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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 155<br />

la e o repôs no lugar. (O novo bispo <strong>de</strong> Mônaco dali o retirou<br />

mais tar<strong>de</strong>, substituindo-o pelo seu). Naquele mesmo dia tiveram<br />

a notícia da morte do bispo <strong>de</strong> Nimes. Monsenhor Beguinot<br />

tinha visitado muitas vezes o seu amigo e colega <strong>de</strong> Curei,<br />

e as suas relações eram tão íntimas que o levaram a constituílo<br />

seu her<strong>de</strong>iro universal.”<br />

Esses fatos me foram informados pessoalmente por Monsenhor<br />

Perruchot e pelo Aba<strong>de</strong> Foccart, aos quais me cumpre agra<strong>de</strong>cer.<br />

(Esse aba<strong>de</strong> é irmão do sábio viajante naturalista a quem <strong>de</strong>vemos<br />

um estudo pitoresco do Lago <strong>Flammarion</strong>, na ilha <strong>de</strong> Guadalupe).<br />

É lícito perguntar como po<strong>de</strong> a alma, no momento da morte, produzir<br />

aci<strong>de</strong>ntes físicos que tais. Seja qual for a explicação, o que<br />

verificamos é que havia aqui um nexo <strong>de</strong> simpatia entre os dois<br />

bispos. A distância <strong>de</strong> Nimes a Mônaco é <strong>de</strong> 233 quilômetros, mas<br />

nós sabemos também que em telepatia não se conta espaço, po<strong>de</strong>ndo<br />

o Espírito do morto estar em Mônaco como em Nimes. Notarei,<br />

<strong>de</strong> passagem, que a minha coletânea <strong>de</strong> observações documentadas<br />

contém várias cartas <strong>de</strong>sse gênero. Esta que se segue, indicando um<br />

quadro caído logo após o falecimento, consta da carta que transcrevo<br />

textualmente:<br />

“Merignac (Giron<strong>de</strong>) 10 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1922.<br />

Venerando Senhor e Mestre.<br />

Tomo a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> vos comunicar o seguinte fato, ocorrido<br />

inopinadamente em minha casa, no dia 5 <strong>de</strong> outubro próximo<br />

passado.<br />

A Senhora Lafargue, médium curadora, resi<strong>de</strong>nte em Bordéus,<br />

na rua <strong>de</strong> Lescure, faleceu no dia 4 <strong>de</strong> outubro às 11 da<br />

noite. No dia seguinte pela manhã, entre 9 e 10 horas, uma<br />

pessoa das suas relações veio prevenir-me do sucedido. Eu estava<br />

ausente, porém. Minha mulher recebeu a mensageira e levou-a,<br />

por minutos, ao nosso quarto, on<strong>de</strong> lhe mostrou, <strong>de</strong> lon-

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