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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 132<br />

sala, as melodias que acabara <strong>de</strong> tocar, e isso por longo tempo.<br />

Dias <strong>de</strong>pois, ausenta-se o Senhor X. por espaço <strong>de</strong> três dias. A<br />

esposa costumava <strong>de</strong>ixar acesas em seu quarto uma lâmpada e<br />

duas velas. Como temesse sobretudo as aparições, mandou colocar<br />

um ferrolho na porta do gabinete <strong>de</strong> vestir, dizendo: “assim,<br />

não terei que vigiar senão a porta <strong>de</strong> entrada...” À meianoite<br />

ouvimos formidável estrondo, todos acordaram e a Senhora<br />

X. ouviu a queda em seu quarto como que <strong>de</strong> um fardo<br />

<strong>de</strong> fazendas, ao mesmo tempo em que a lâmpada e as velas se<br />

apagavam. A seguir, pareceu-lhe que corriam o ferrolho, o que<br />

<strong>de</strong> fato se verificou. No dia seguinte, a Sra, X. ouviu ressonar a<br />

nota <strong>de</strong> pequeno órgão que tinha em seu quarto, e isso por longo<br />

tempo. Ainda no dia em que o Senhor X. regressou, ouvi<br />

eu, por volta das 2:30, muitas árias misteriosamente executadas,<br />

estando ausente a Senhora X., que só voltou às 6 horas.<br />

Comuniquei-lhe o sucedido e a resposta foi: “tenho aqui no<br />

bolso a chave”. Era verda<strong>de</strong>, o órgão estava realmente fechado!<br />

Outra feita, em meu quarto, uma cômoda pesada e sobrecarregada<br />

<strong>de</strong> livros ergueu-se a meio metro <strong>de</strong> altura, assim se<br />

conservando por algum tempo. Advertido pelo meu jovem aluno,<br />

agarrei-me inutilmente ao móvel, até que ele baixou por si<br />

mesmo ao seu lugar. Passou-se isto às 3 da tar<strong>de</strong>, mais ou menos.<br />

Outra noite foram as janelas do quarto que se abriram e se<br />

fecharam, automaticamente, posto que não ventasse.<br />

X... Vigário <strong>de</strong> B...”<br />

“Uma só coisa nos cumpre acrescentar aqui: é que os signatários<br />

<strong>de</strong>ssas cartas são sacerdotes <strong>de</strong> cuja honorabilida<strong>de</strong> e<br />

boa fé não se po<strong>de</strong>ria duvidar.<br />

G. Morice.”

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