26.11.2014 Views

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 124<br />

pancadas que param ou continuam, com eles. O vigário da paróquia<br />

foi assim acompanhado e nada conseguiu ver.<br />

Segunda-feira, 3 <strong>de</strong> janeiro – À noite, fiquei só, na sala <strong>de</strong><br />

visitas. A luz estava acesa e ouvi seis pancadas bem nítidas no<br />

consolo, que se achava dois metros distante. Voltei-me e nada<br />

vi.<br />

Noite <strong>de</strong> segunda para terça-feira 4 <strong>de</strong> janeiro – Às 3 horas<br />

doze pancadas, duas a duas, foram dadas na porta da Senhora<br />

X. A janela mais próxima estremecia a cada golpe. O quarto<br />

está iluminado, nós estamos alertados, bem senhores <strong>de</strong> nós.<br />

Nada vimos. Cinco minutos após, ouvimos uma galopada, algo<br />

como porrete caminhando aos saltos no corredor do 1°, e logo<br />

a seguir no do 2º andar. Finalmente, pancadas leves e surdas.<br />

O Dr. L., que aqui pernoitou, ouviu perfeitamente o estrupido<br />

no corredor e nada mais. O Senhor Cura <strong>de</strong> B, <strong>de</strong>itou-se no<br />

quarto vermelho e passou gran<strong>de</strong> parte da noite ouvindo uma<br />

série <strong>de</strong> rumores pouco violentos, mas assaz estranhos, no corredor,<br />

tanto que nem aí <strong>de</strong>itou. Está convicto <strong>de</strong> que tudo só<br />

po<strong>de</strong> ser sobrenatural.<br />

Quarta-feira, 5 <strong>de</strong> janeiro – O rev. fra<strong>de</strong> H. L. aqui veio<br />

mandado pelo Senhor Bispo, para observar os fatos e auxiliarnos.<br />

À tar<strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong> 5 horas, isto é, pouco antes <strong>de</strong> sua chegada,<br />

estando a Senhora X. com o filho na sala <strong>de</strong> visitas, ouviram<br />

o barulho da porta empurrada com violência, ao mesmo<br />

tempo em que a maçaneta aí movia com rapi<strong>de</strong>z. Maurício estava<br />

aterrado e a senhora pôs-se a cantar alto para impedi-lo <strong>de</strong><br />

ouvir.<br />

Estada do Rev. H. L. – A partir do momento em que aqui<br />

chegou, a calma entrou a reinar <strong>de</strong> maneira absoluta. Nada, absolutamente,<br />

ocorreu nem <strong>de</strong> dia nem <strong>de</strong> noite. No dia 15, celebrou<br />

um ofício religioso. A partir <strong>de</strong>sse dia, ouvimos alguns<br />

ruídos isolados e extraordinários, noturnos e sempre em locais

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!