26.11.2014 Views

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 120<br />

pernas para o ar, sobre duas poltronas. Visito outros quartos e<br />

no azul encontro uma ca<strong>de</strong>ira em cima do velador.<br />

Sexta-feira, 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro – Ao meio-dia, todos os servos<br />

estavam à mesa e encontramos a cama do Senhor Aba<strong>de</strong> tombada<br />

<strong>de</strong> lado, com o lavador por baixo. Às 6 da tar<strong>de</strong> tornamos<br />

a abrir a porta por nós fechada à chave e encontramos a mesa<br />

em cima da cama.<br />

Sábado, 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro – Ao meio dia, enquanto os criados<br />

almoçavam, ouvem-se pancadas no quarto do Senhor Aba<strong>de</strong>,<br />

cuja porta está fechada à chave. Demos lá uma batida e encontramos<br />

uma poltrona em cima da escrivaninha <strong>de</strong> Maurício.<br />

Ao cair da noite, lá voltamos e encontramos o canapé virado,<br />

o <strong>de</strong>spertador sobre o relógio <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> e uma ca<strong>de</strong>ira em<br />

cima da mesa. À noite, pelas 9 horas, ouve-se varrer o corredor<br />

do 2° andar. Lá acorremos e encontramos a vassoura fora do<br />

lugar.<br />

Domingo, 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro – Em regressando da missa do<br />

galo, subimos com o Senhor Aba<strong>de</strong> até ao seu quarto, que ficara<br />

trancado à chave. <strong>As</strong> almofadas do canapé tinham <strong>de</strong>saparecido<br />

e fomos encontrá-las aprumadas juntas, no parapeito da<br />

janela do gabinete. Essa janela eu a interceptara, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quando<br />

notei que se abria <strong>de</strong> si mesma, pregando-lhe um sarrafo pelo<br />

lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro. O sarrafo foi arrancado sem vestígio <strong>de</strong> emprego<br />

<strong>de</strong> qualquer ferramenta, e estava junto das almofadas. À 1<br />

hora da madrugada, repetidas pancadas se ouviram por toda a<br />

casa. A Senhora X. encetou uma pesquisa e encontrou aberto o<br />

quarto do Senhor Aba<strong>de</strong>, cuja porta ficara trancada à chave.<br />

Minutos <strong>de</strong>pois, o sofá da sala <strong>de</strong> visitas <strong>de</strong>u dois saltos violentos.<br />

Em cima, novos ruídos, nova pesquisa: a porta do Senhor<br />

Aba<strong>de</strong>, pouco antes fechada à chave, tornara a abrir-se.<br />

Às 5 horas, <strong>de</strong>pois da Ave-Maria, encontramos um castiçal em<br />

cima da lâmpada do Senhor Aba<strong>de</strong>, e a garrafa d'água sobre o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!