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fbio luiz de menezes montenegro - Sociedade Brasileira de Cirurgia ...

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RESUMO<br />

MONTENEGRO, F. L. M. Paratireoi<strong>de</strong>ctomia total com ou sem autotransplante no<br />

tratamento do hiperparatireoidismo secundário. São Paulo, 2000. 167p. Tese<br />

(Doutorado) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A progressão do hiperparatireoidismo secundário no doente com insuficiência renal<br />

crônica é acompanhada <strong>de</strong> complicações. Após tentativa <strong>de</strong> tratamento clínico, po<strong>de</strong><br />

ser necessária paratireoi<strong>de</strong>ctomia. O tipo <strong>de</strong> operação é assunto controverso. A<br />

paratireoi<strong>de</strong>ctomia total sem autotransplante po<strong>de</strong>ria representar uma opção com<br />

menor risco <strong>de</strong> recidiva, mas discutem-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reposição <strong>de</strong> cálcio e <strong>de</strong><br />

análogos da vitamina D, bem como a evolução do osso. O presente estudo teve por<br />

objetivo esclarecer se a evolução dos pacientes submetidos a paratireoi<strong>de</strong>ctomia total<br />

sem autotransplante é diferente da evolução após paratireoi<strong>de</strong>ctomia total com<br />

autotransplante imediato. Quarenta doentes com hiperparatireoidismo secundário à<br />

insuficiência renal foram submetidos a uma primeira operação cervical, entre 1994 e<br />

1998. Constituíram-se dois grupos, conforme o tipo <strong>de</strong> operação realizada. Em 28<br />

casos foi realizada paratireoi<strong>de</strong>ctomia total com autotransplante imediato e em 12 casos<br />

foi empregada a técnica <strong>de</strong> paratireoi<strong>de</strong>ctomia total sem autotransplante. Em cada<br />

grupo analisaram-se os níveis <strong>de</strong> cálcio, fósforo e fosfatase alcalina no pré-operatório;<br />

entre 15 e 30 dias <strong>de</strong>pois da operação e após três, seis, 12, 18 e 24 meses.<br />

Determinaram-se os níveis <strong>de</strong> paratormônio no pré-operatório e no pós-operatório,<br />

envolvendo a medida sistêmica e do autotransplante, quando presente. Foram<br />

analisados os consumos <strong>de</strong> calcitriol, <strong>de</strong> cálcio oral e endovenoso no período <strong>de</strong><br />

internação e o tempo <strong>de</strong> permanência hospitalar. No acompanhamento ambulatorial<br />

foram pesquisados os consumos <strong>de</strong> cálcio e calcitriol e os sintomas apresentados,<br />

entre três e 24 meses. Nos casos com biópsia óssea, o achado foi relacionado ao tipo<br />

<strong>de</strong> operação realizada e ao nível <strong>de</strong> paratormônio dosado. Não houve diferença entre<br />

os dois grupos quanto ao tempo <strong>de</strong> permanência hospitalar, ao consumo <strong>de</strong> calcitriol,<br />

ao consumo <strong>de</strong> cálcio endovenoso e ao <strong>de</strong> cálcio oral, assim como nos consumos<br />

médios durante 24 meses. Nos dois grupos ocorreu elevação transitória nos níveis da<br />

fosfatase alcalina, com redução até a normalização, ao redor <strong>de</strong> 12 meses. Houve<br />

redução dos valores da calcemia, da fosfatemia e do produto do cálcio pelo fósforo,<br />

sem diferença significativa entre os grupos. Em média, a concentração sistêmica do<br />

paratormônio reduziu-se a 84,4 pg/ml após paratireoi<strong>de</strong>ctomia com autotransplante<br />

imediato e a 1,0 pg/ml sem autotransplante, diferença essa significativa. Após 12<br />

meses, cerca <strong>de</strong> 80% dos casos <strong>de</strong> cada grupo estavam sem sintomas. Não houve<br />

diferença quanto à ocorrência <strong>de</strong> fratura. Observou-se maior proporção <strong>de</strong> intoxicação<br />

por alumínio após paratireoi<strong>de</strong>ctomia sem autotransplante e em doentes com<br />

paratormônio não <strong>de</strong>tectável, mas sem diferença significativa. Encontrou-se maior<br />

tendência ao achado <strong>de</strong> doença óssea adinâmica nos doentes sem autotransplante<br />

imediato. Os doentes com paratormônio não <strong>de</strong>tectável apresentaram todos doença<br />

óssea adinâmica, que foi notada em um <strong>de</strong> seis casos com níveis <strong>de</strong>tectáveis do

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