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Sumário<br />
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5. Avaliação<br />
Quando simuladores são aplicad<strong>os</strong> a ambientes de ensino se torna fundamental estabelecer<br />
uma forma de avaliação d<strong>os</strong> educand<strong>os</strong> submetid<strong>os</strong> a estes ambientes. No caso específico de<br />
simulação de cas<strong>os</strong> clínic<strong>os</strong> para a área da saúde, todo o trajeto percorrido pelo aluno durante<br />
a resolução do problema prop<strong>os</strong>to deve ser considerado no momento de estabelecimento de<br />
um resultado, não ficando esta avaliação restrita somente ao resultado final encontrado.<br />
Segundo SEIXAS; FLORES et. al. (2004), o ideal seria trabalharm<strong>os</strong> avaliando todas as hipóteses<br />
p<strong>os</strong>síveis da construção do conhecimento, garantindo ao fim a <strong>com</strong>preensão por parte do<br />
educando do resultado encontrado. Evitando assim, que o aluno faça sem <strong>com</strong>preender e<br />
estimulando-o a refletir sobre o que fazer.<br />
Para suprir esta lacuna, entre o processo de construção do conhecimento e a chegada ao<br />
resultado final, utilizam<strong>os</strong> um motor de inferência para análise das decisões tomadas pelo<br />
aluno durante o processo de aprendizagem. Atribuindo assim valores mensuráveis quanto<br />
ao custo e a efetividade das escolhas e avaliando o tempo transcorrido até o diagnóstico; assim<br />
<strong>com</strong>o o custo em exames <strong>com</strong>plementares realizad<strong>os</strong> questão relevante a medicina de família e<br />
<strong>com</strong>unidade.<br />
Para construção deste motor de inferência dividim<strong>os</strong> o processo de avaliação, assim <strong>com</strong>o o<br />
jogo, em três grandes etapas a saber:<br />
• Investigação e construção da hipótese diagn<strong>os</strong>tica<br />
• Seleção do diagn<strong>os</strong>tico presuntivo para o caso<br />
• Desfecho ou conduta terapêutica<br />
Na primeira fase o aluno investiga <strong>os</strong> pacientes participantes do caso através da observação<br />
de sinais, sintomas, exames físic<strong>os</strong> e <strong>com</strong>plementares. Nesta busca, o simulador utiliza-se das<br />
informações de tempo, custo e influência no diagn<strong>os</strong>tico d<strong>os</strong> nod<strong>os</strong> modelad<strong>os</strong> na rede<br />
bayesiana para avaliar, além do diagn<strong>os</strong>tico encontrado, também o caminho percorrido pelo<br />
aluno.<br />
Nesta primeira fase, investigativa, alguns pont<strong>os</strong> fundamentais são considerad<strong>os</strong> para obtenção<br />
do calculo de desempenho do estudante. Ao diagn<strong>os</strong>tico presuntivo selecionado é atribuído<br />
um peso, sendo este influenciado pela <strong>com</strong>plexidade de identificação do diagn<strong>os</strong>tico, ou seja,<br />
existe uma tolerância para cas<strong>os</strong> clínic<strong>os</strong> que p<strong>os</strong>sibilitam mais de um diagn<strong>os</strong>tico plausível.<br />
O tempo e o custo despendid<strong>os</strong> na busca de solução do caso são <strong>com</strong>parad<strong>os</strong> <strong>com</strong> o diagrama<br />
modelado pelo agente de domínio, desvi<strong>os</strong> para baixo distanciando-se do esperado indicam um<br />
<strong>com</strong>portamento lotérico em que o discente pode ter chegado a uma conclusão baseada em<br />
poucas evidencias e portanto acarreta em uma redução de sua pontuação. Por outro lado,<br />
uma utilização demasiada do tempo e do custo também é penalizada pois indica indecisão e<br />
desconhecimento do aprendiz submetido a simulação.<br />
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