22.11.2014 Views

visualizar resumo expandido - PUC-Campinas

visualizar resumo expandido - PUC-Campinas

visualizar resumo expandido - PUC-Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REGENERADORA DE IMPLANTES IN-<br />

TRAÓSSEO DE GUTA-PERCHA REVESTIDO POR MICRODILUI-<br />

ÇÃO DINAMIZADA DE Arnica montana<br />

Thais Batista Fernandes<br />

Faculdade de Ciências Farmacêuticas<br />

Centro de Ciências da Vida<br />

thais.bf@puccampinas.edu.br<br />

Pedro Paulo Barros<br />

Grupo de Pesquisa ou Programa do Orientador<br />

Centro de Ciências da Vida<br />

barrospp@puc-campinas.edu.br<br />

Resumo: Este trabalho avaliou in vivo, a resposta<br />

tecidual óssea após realização de implante, em falha<br />

óssea tibial, de um tipo de material biocompatível, o<br />

guta-percha, revestido com solução microdiluida e<br />

dinamizada de Arnica Montana. Foram utilizados 16<br />

ratos albinos da linhagem Wistar divididos em 4 grupos.<br />

Os corpos de prova do material, cones de gutapercha<br />

revestidos com microdiluição dinamizada de<br />

Arnica montana, permaneceram implantados por 24<br />

horas, 1 semana, 2 semanas e 4 semanas em falha<br />

óssea na tíbia da pata esquerda traseira e no tecido<br />

subcutâneo da região dorsal. Lâminas histológicas<br />

dos espécimes do tecido ósseo e subcutâneo, contendo<br />

os corpos de prova do material, foram coradas<br />

em Hematoxilina-Eosina, fotografados e analisadas<br />

histomorfometricamente. A resposta tecidual foi analisada<br />

levando-se em consideração a presença e<br />

intensidade de inflamação e de componentes do infiltrado<br />

celular inflamatório, fibrócitos e fibroblastos,<br />

associadas ao processo cicatricial e de regeneração<br />

óssea. Conclusão: O material implantado não interferiu<br />

significativamente no processo de ossificação da<br />

falha óssea. Os resultados obtidos mostram que a<br />

microdiluição dinamizada de Arnica montana não<br />

desencadeou processo inflamatório, não havendo<br />

alterações no perfil normal de cicatrização, sugerindo<br />

que o material também não interfira neste processo<br />

regenerativo.<br />

Palavras-chave: Homeopatia, Implantes, Arnica<br />

montana, ratos.<br />

Área do Conhecimento: Saúde (400.00.00-1) - Materiais<br />

Odontológicos (4.02.09.00-8).<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Em fraturas de ossos compactos, onde há perda<br />

substancial de tecido ósseo, a reconstituição da peça<br />

óssea, pode ser realizada com diferentes materiais<br />

para enxerto, autógenos ou não, com o intuito de<br />

recuperar o osso perdido e tornar possível sua reabilitação.<br />

Nestes casos, o enxerto ósseo é fixado na<br />

sua nova posição e somente as células osteogênicas<br />

do periósteo, endósteo e osteócitos próximos às superfícies<br />

banhadas pelo líquido tissular, possuem<br />

condições favoráveis de sobrevivência [1]. A aquisição<br />

de enxerto ósseo autógeno traz riscos ao paciente,<br />

incluindo incisão cirúrgica adicional, aumento<br />

da morbidade pós-operatória, debilitação do local<br />

doador e quantidade disponível insatisfatória de enxerto<br />

autógeno, como nas crianças e adultos submetidos<br />

a procedimentos operatórios anteriores [2,3].<br />

Para manter ou auxiliar a capacidade regenerativa<br />

inerente, de forma relativamente inalterada, utilizamse<br />

substitutos ósseos [4] osteoindutores e osteocondutores.<br />

Uma das vantagens desses substitutos ósseos<br />

é não produzir trauma adicional ao paciente ou<br />

qualquer outro tipo de risco conforme citado. O material<br />

osteoindutor estimula as células indiferenciadas<br />

da ferida a se converterem fenotipicamente em células<br />

osteoprogenitoras, e conseqüentemente osteoblastos,<br />

responsáveis pela neoformação óssea [5].<br />

Os osteocondutores não têm capacidade de induzir a<br />

citodiferenciação de osteoblastos, mas podem preencher<br />

a falha, orientando as novas células originadas<br />

por proliferação de células osteoprogenitoras<br />

[5,6].<br />

Assim, atualmente, a regeneração tecidual guiada<br />

(RTG) tem apresentado bons resultados, especificamente<br />

a regeneração óssea guiada (ROG), que foi<br />

uma seqüência lógica e natural dos princípios criados<br />

para a RTG. O princípio da ROG baseia-se na<br />

função desempenhada pelo periósteo no organismo,<br />

ou seja, isolar o tecido ósseo do tecido adjacente,<br />

criando desta forma condições ideais para a neoformação<br />

óssea [7]. Este autor, estudando a capacidade<br />

osteogênica do periósteo em ratos adultos, observou<br />

que se houvesse deslocamento ou fosse excisionado,<br />

perderia esta característica. Em 1971 foi<br />

realizado novo estudo pelo mesmo autor em ratos<br />

jovens, sendo verificado que o deslocamento do periósteo<br />

não levava à perda da capacidade osteogêni-


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

ca, o que foi explicado pela melhor atividade osteoblástica<br />

dos animais jovens.<br />

Devido às diferenças de velocidade de divisão e diferenciação<br />

celulares dos diferentes tecidos, o tecido<br />

conjuntivo frouxo e o tecido epitelial competem com<br />

vantagem com o tecido ósseo ou outros, como o ligamento<br />

periodontal, por exemplo, e impedem a regeneração<br />

desses últimos [8,9,10,11,12] e assim a<br />

ROG favorece significativamente a neoformação óssea<br />

na consolidação de falhas e fraturas. Evidentemente,<br />

o processo de ossificação depende também<br />

da ocorrência de mineralização efetiva, e para esta<br />

existem requisitos básicos, como uma concentração<br />

adequada de íons cálcio e fosfato, presença de matriz<br />

a ser calcificada, agentes de nucleação e controle<br />

de agentes reguladores (promotores e inibidores).<br />

Adicionalmente, a formação óssea depende de dois<br />

pré requisitos indispensáveis: suporte sangüíneo<br />

amplo e suporte mecânico [13] sendo que o segundo<br />

pode ser dado pelos diversos materiais utilizados na<br />

ROG.<br />

Os biomateriais inorgânicos são compostos alternativos<br />

ao uso de enxertos ósseos autógenos por serem<br />

produzidos com propriedades potencialmente semelhantes<br />

às do tecido receptor e quando usados em<br />

defeitos de ossos longos constituem-se um obstáculo<br />

à invasão do tecido mole vizinho, permitindo crescimento<br />

de tecido ósseo diretamente sobre suas trabéculas<br />

porosas e acelulares [14,15]. Estes representam<br />

uma boa alternativa para utilização na ROG.<br />

DAHLIN et al. [16] inseriram implantes na tíbia de<br />

coelhos, e testaram a técnica da ROG, para gerar<br />

osso em torno de implantes de titânio, em que isolando-se<br />

o defeito ósseo dos tecidos moles adjacentes,<br />

ocorria uma formação completa e seletiva de<br />

osso. As áreas dos implantes cobertas pela membrana<br />

mostraram um crescimento de osso novo significante,<br />

indicando que a técnica da membrana seria<br />

um método cirúrgico reconstrutivo que poderia ser<br />

aplicado para criar osso em volta das roscas expostas<br />

dos implantes de titânio, em situação clínica.<br />

Os materiais (barreiras físicas) utilizados para ROG<br />

apresentam características diferentes de absorção,<br />

ou seja, podem ser não-absorvíveis e absorvíveis.<br />

As primeiras membranas não-absorvíveis comerciais<br />

aprovadas para uso clínico foram feitas de politetrafluoroetileno<br />

<strong>expandido</strong> (e-PTFE) e teflon poroso<br />

[17,18,19]. Outras membranas não-absorvíveis também<br />

foram estudadas, como membranas de politetrafluoroetileno<br />

(PTFE) [20], silicone (Biobrane®)<br />

[21] e celulose [22]. Estudos indicam um melhor preenchimento<br />

dos defeitos obtidos com o uso de uma<br />

membrana não-absorvível [20]. Devido as suas boas<br />

características e aplicabilidade, membranas absorvíveis<br />

com características similares às não-absorvíveis<br />

foram então desenvolvidas: membranas de colágeno<br />

[23,24], ácido poliláctico (Guidor®) [25], poliglactina<br />

910 (Vicryl®) [26] e ácido poliláctico glicólico<br />

(PLGA®) [27]. Elas são conhecidas clinicamente,<br />

sobretudo devido ao fato de que uma segunda intervenção<br />

cirúrgica seja desnecessária, pois se espera<br />

que sejam completamente reabsorvidas em 12 meses<br />

[28].<br />

No caso específico de membranas não absorvíveis<br />

como o Politetrafluoretileno Expandido (e-PTFE), sua<br />

estrutura não permite a penetração de células sendo<br />

um fator importante para o seu sucesso como barreira<br />

física [13] Inúmeros estudos experimentais em<br />

animais demonstraram que o material da membrana<br />

é bioinerte e permite a integração tecidual sem complicação,<br />

uma vez que se pode obter a cicatrização<br />

submersa sem o contato direto à cavidade oral. Para<br />

indicações periodontais o uso de membranas absorvíveis<br />

pode ter a vantagem de se evitar um segundo<br />

procedimento cirúrgico para a sua remoção. Entretanto,<br />

o uso de membranas absorvíveis para indicações<br />

implantares não oferece esta vantagem, uma<br />

vez que os sítios cirúrgicos precisam ser reabertos<br />

de qualquer forma, tanto para a conexão do abutment<br />

(abordagem simultânea) quanto para colocação<br />

do implante [13].<br />

Além destes, outros materiais não tão convencionais<br />

foram testados para utilização na regeneração óssea<br />

guiada ou simplesmente com o objetivo de verificar<br />

biocompatilidade e emprego como implante ósseo.<br />

SASSIOTO e colaboradores [29] realizaram estudo<br />

do reparo ósseo com matriz óssea bovina desvitalizada<br />

e calcitonina em ratos verificando que uso de<br />

calcitonina em defeitos preenchidos com matriz óssea<br />

bovina desvitalizada estimula a neoformação<br />

óssea com 7 e 14 dias de pós-operatório.<br />

CIANI e colaboradores [30] desenvolveram estudo<br />

utilizando mistura de proteínas morfogenéticas ósseas,<br />

hidroxiapatita, osso inorgânico e colágeno, envolta<br />

por membrana de pericárdio, no preenchimento<br />

de defeito ósseo segmentar em coelhos e verificaram,<br />

ao contrário do esperado, que a regeneração<br />

óssea foi inibida nos defeitos segmentares tratados<br />

com este biomaterial.<br />

OLIVEIRA e colaboradores [31] estudando a biocompatibilidade<br />

e uso da membrana fibrosa da casca<br />

de ovo na regeneração óssea guiada, verificaram<br />

que este material é biocompatível devido a ausência<br />

de infiltrado linfoplasmocitário nos tecidos, funcionando<br />

também como barreira, permitindo a produção<br />

de osso, com utilidade na ROG.<br />

Polímeros e materiais odontológicos foram testados<br />

como implantes ósseos, sendo que o sistema polica-


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

prolactona/NAFION®, proporção 70/30, demonstrou<br />

ser uma estrutura de suporte temporário e na proporção<br />

90/10 não favoreceu a migração e o crescimento<br />

celular [32] Implantes ósseos de Mineral Trioxide<br />

Aggregate [33] e subcutâneos de cones de Guta-percha<br />

e Resilon [34] se mostraram biocompatíveis<br />

nestes tecidos, sugerindo potencial utilização na<br />

ROG, porém há necessidade de realização de testes<br />

complementares.<br />

Em meados do século XIX, segundo SOLER &<br />

SHOCRON [35], Bowmann, em 1867, introduziu na<br />

Endodontia a guta-percha, uma substância vegetal<br />

extraída sob a forma de látex de árvores da família<br />

das sapotáceas (Mimusops balata e Mimusops hiberi),<br />

a qual tem sido aceita como o melhor material<br />

para a obturação do sistema de canais radiculares.<br />

Este material encontra-se disponível para o uso o-<br />

dontológico em associação a outros componentes<br />

numa proporção aproximada de 20% de gutapercha,<br />

60 a 75% de óxido de zinco e os demais e-<br />

lementos em proporções menores (1,5 a 15% aproximadamente).<br />

A guta-percha apresenta-se sob duas<br />

formas cristalinas distintas: α (alfa-cristalina) e β (beta-cristalina)<br />

[36]. A guta-percha na forma alfacristalina<br />

é quebradiça à temperatura ambiente, tornando-se,<br />

quando aquecida, pegajosa, aderente e<br />

com maior escoamento. Sua temperatura de fusão é<br />

de 65°C. Já a forma beta-cristalina, disponível comercialmente,<br />

na maioria dos casos, é estável e flexível<br />

à temperatura ambiente. Quando aquecida, não<br />

passa a apresentar adesividade e tem menor escoamento<br />

do que a forma alfa. Sua temperatura de<br />

fusão é de 56°C [37,38].<br />

O uso de plantas com finalidade medicinal para fins<br />

curativos e paliativos, data do período Paleolítico<br />

[39]. O consumo de plantas medicinais in natura ou<br />

devidamente preparadas vem apresentando um<br />

crescimento considerável em diversos países. Essa<br />

tendência pode ser explicada por diferentes fatores,<br />

destacando-se entre eles o custo elevado e os efeitos<br />

indesejáveis dos fármacos sintéticos, preferência<br />

dos consumidores por “produtos naturais”, a certificação<br />

científica das propriedades farmacológicas de<br />

espécies vegetais, o desenvolvimento de novos métodos<br />

analíticos realizados para um controle de qualidade,<br />

o desenvolvimento de novas formas de preparação<br />

e administração de produtos fitoterápicos,<br />

um melhor conhecimento químico, farmacológico e<br />

clínico das drogas vegetais e seus derivados [40].<br />

Nesse sentido, existem fitoterápicos, como a Arnica<br />

Montana, muito utilizados para fins curativos, e neste<br />

caso em específico, a arnica se mostra bastante efetiva<br />

no tratamento de traumatismos músculoesqueléticos<br />

devido a suas propriedades cicatrizante,<br />

antiinflamatória e regeneradora.<br />

A Arnica Montana, pertence à família das Asteraceas,<br />

sendo nativa das regiões montanhosas da Europa<br />

central, como Alpes e Pireneus, além do sul da<br />

Scandinávia se estende através dos estados da União<br />

Soviética até a região da Sibéria [41]. É uma planta<br />

vivaz pelos seus rizomas horizontais, de caules<br />

herbáceos anuais, erectos, simples, com folhas basilares,<br />

sésseis, em roseta e caulinares pouco numerosas,<br />

mais lanceoladas e menores, peludogrânulosas<br />

e flores em capítulos solitaries [42]. Na<br />

terapêutica utilizam-se os rizomas e principalmente<br />

os capítulos florais, constituindo a droga vegetal<br />

quando secos, e esta se encontra inscrita em Farmacopéias<br />

de vários países, inclusive nas três primeiras<br />

edições da Farmacopéia Brasileira (Farmacopéia,<br />

1926; 1959; 1977).<br />

A arnica apresenta extratos com propriedades na<br />

absorção de edemas, e cicatrização de feridas, propriedades<br />

analgésicas e antinflamatória [43]. É utilizada<br />

topicamente em contusões, inflamações [44],<br />

ferimentos e hemorragias subcutâneas [45].<br />

Os principais constituintes e substâncias ativas da<br />

arnica são a inulina, taninos, resinas, ceras, mistura<br />

de diversos ácidos como linoléicos, linolênico, mirístico<br />

e palmítico, hidrocarbonetos parafínicos, ácidos<br />

orgânicos (fórmico, angélico, málico, caféico e gálhico),<br />

arnicina, arnidiol e sitosterina. Além desses foram<br />

identificados por cromatografia isoquercitrina,<br />

quercetol-3 glucogalacturônido, astragalina e eugenina.<br />

O óleo essencial contém ésteres metílicos dos<br />

ácidos fórmico, butírico valeriânico, láurico, palmítico,<br />

acético e isobutírico e a dimetil-timo-hidroquinona.<br />

Na flor foram também encontrados arnicina, arnisterina,<br />

arnicaína (alcalóide), fitosterina, ácidos málico e<br />

tânico [42,41].<br />

TESKE E TRENTINE [46] afirmam que vários compostos<br />

de Arnica montana apresentam atividade biológica:<br />

os triterpenos são espasmolíticos e musculatura<br />

lisa, sobretudo dos vasos que atuam na limitação<br />

da resposta inflamatória tecidual. Os flavonóides<br />

potencializam a ação dos terpenos, estabilizando a<br />

membrana celular. As propriedades antiinflamatória<br />

e analgésica da arnica se explicam pela diminuição<br />

da atividade enzimática no processo inflamatório. O<br />

fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por<br />

traumatismos, diminui a formação de exsudato e incrementa<br />

a reabsorção e a ação de células responsáveis<br />

pela destruição de fragmentos biológicos.<br />

Além do grande emprego na Arnica Montana na fitoterapia,<br />

que faz parte da concepção alopática, este<br />

vegetal apresenta importante utilização na homeopatia,<br />

sendo considerada um policresto (do grego,


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

polys = muitos e khéstos = benéfico; e do latim polychrestus<br />

= que tem muitas aplicações). Apesar de<br />

sua ampla aplicação homeopática nos vários sistemas<br />

orgânicos, assim como na fitoterapia, a arnica é<br />

indicada especialmente para o tratamento para<br />

traumatismos, fraturas, dores e hemorragias [47].<br />

ALECU e colaboradores [48] realizaram estudo visando<br />

verificar o efeito do medicamento homeopático<br />

Arnica montana 7CH no traumatismo mecânico<br />

em camundongos e verificaram que a Arnica montana<br />

7CH, administrado por sonda imediatamente depois<br />

da produção de traumatismo, apresentou efeito<br />

estatisticamente significativo na redução do edema<br />

traumático, assim como do tempo necessário para a<br />

recuperação funcional do membro afetado em animais<br />

de experimentação.<br />

Estes mesmo autores [49] verificaram que o medicamento<br />

homeopático de Arnica montana 7 CH e 30<br />

CH apresentaram efeito estatisticamente significativo<br />

no tempo de cicatrização de incisão cirúrgica em ratos.<br />

Existem ainda relatos de avaliação clínica com arnica<br />

(em medicamento homeopático) em inflamações<br />

de origem odontológica. A arnica foi utilizada em pacientes<br />

submetidos à remoção cirúrgica de terceiros<br />

molares inferiores, iniciando o tratamento três dias<br />

antes da cirurgia. Não houve edema em 90% dos<br />

pacientes, devido à redução da permeabilidade capilar<br />

resultando em diminuição do sangramento durante<br />

a cirurgia [50]<br />

A efetividade da homeopatia no processo reparação<br />

ósseo já foi verificada anteriormente em experimento<br />

realizado por ALMEIDA e colaboradores [51] em estudo<br />

de reparação óssea em mandíbula de ratos<br />

sem barreira mecânica, utilizando-se o medicamento<br />

Plumbum metallicum 30 CH. Os resultados do trabalho<br />

mostraram que esse medicamento favoreceu a<br />

reparação dos defeitos ósseos.<br />

2. OBJETIVO<br />

Avaliar in vivo a atividade regeneradora do tecido<br />

ósseo após realização de implante, em falha óssea<br />

tibial, de um tipo de material biocompatível, o gutapercha,<br />

revestido com solução microdiluida e dinamizada<br />

de Arnica montana.<br />

3. METODOLOGIA<br />

3.1 Processo de revestimento da microdiluição<br />

dinamizada nos cones de guta-percha<br />

Em um vidro de relógio com 12 cm de diâmetro, adicionou-se<br />

10 mL da microdiluição dinamizada de<br />

Arnica montana, juntamente com 10 cones de gutapercha,<br />

deixando em repouso por 15 minutos, em<br />

temperatura ambiente.<br />

3.2 Implantes<br />

Foram utilizados 16 ratos albinos da linhagem Wistar<br />

divididos em 4 grupos de acordo com o tempo de<br />

permanência do material implantado: 24 horas, 1, 2 e<br />

4 semanas.<br />

Após pesagem dos animais, estes foram submetidos<br />

à anestesia geral por solução de Cloridrato de Xylasina<br />

(Virbaxyl ® 2%) + Ketamina (Francotar ® ), administrado<br />

por via intramuscular na dose de 1,5 mL/Kg<br />

de peso corporal. Posteriormente, os animais foram<br />

colocados em placa de contenção e tiveram as patas<br />

traseiras e a região dorsal tricotomizadas.<br />

Após tricotomização e assepsia, fez-se uma incisão<br />

na pele, de aproximadamente 1,0 cm com uma tesoura<br />

de ponta fina, paralelamente ao longo do eixo<br />

da tíbia. Com o auxílio de um bisturi, seccionou-se o<br />

tecido muscular até a exposição do periósteo, que<br />

em seguida foi rebatido cuidadosamente até a exposição<br />

do tecido ósseo. Com o uso de um minimotor<br />

de baixa rotação e uma broca com 2,0 mm de diâmetro,<br />

foi feito um orifício (falha óssea) no terço superior<br />

da tíbia de modo a permitir a introdução do<br />

corpo de prova. Realizou-se este procedimento nas<br />

duas tíbias das patas traseiras de cada animal. Na<br />

tíbia da pata traseira esquerda, implantou-se o corpo<br />

de prova, cone de Guta-percha revestido de microdiluição<br />

dinamizada de Arnica montana (tratado) e a<br />

tíbia da pata traseira direita recebeu somente o implante<br />

do cone de Guta-percha que foi utilizado como<br />

controle do processo de consolidação da falha óssea.<br />

Posteriormente, o tecido muscular e a pele foram<br />

suturados e sobre os cortes aplicou-se solução a-<br />

quosa PVPI (poli vinil pirrolidona iodada) anti-séptica.<br />

Durante as primeiras 48 horas pós-cirurgia, administrou-se<br />

a dose de 750 mg/Kg de peso corporal de<br />

Dipirona sódica em solução 500 mg/mL do laboratório<br />

Aventis por via intramuscular.<br />

3.3 Obtenção de espécimes do tecido ósseo<br />

Os animais foram eutanasiados, de acordo com os<br />

tempos de permanência, por aprofundamento da<br />

anestesia de solução de Cloridrato de Xylasina (Virbaxyl<br />

® 2%) + Ketamina (Francotar ® ),<br />

Foram removidos espécimes do tecido ósseo das<br />

duas tíbias. Em seguida, foram fixados por imersão<br />

em solução de formol tamponado a 10% por 48 horas<br />

e após esse período promoveu-se a redução do<br />

tamanho dos espécimes para processamento histológico.


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

3.4 Preparação e triagem de lâminas histológicas<br />

Os espécimes do tecido ósseo foram descalcificados<br />

em solução saturada de EDTA com agitação contínua<br />

durante 30 dias. Após este período, os espécimes<br />

foram submetidos ao processamento histológico.<br />

Cortes de sete micrometros de espessura foram<br />

corados com hematoxilina-eosina para a obtenção<br />

de lâminas histológicas, posteriormente fotografadas<br />

para análise morfométrica e semiquantitativa.<br />

3.5 Análise Morfométrica do tecido ósseo<br />

Após captura das imagens, foi realizada determinação<br />

quantitativa por meio do software TPS Dig versão<br />

1.38a, da espessura da capsula de tecido ósseo<br />

encontrada ao redor dos implantes introduzidos na<br />

tíbia.<br />

Para análise dos resultados referentes aos implantes,<br />

foram realizadas três avaliações, em regiões<br />

eqüidistantes, ao longo cápsula do tecido ósseo formada<br />

ao redor do implante.<br />

3.6 Análise semiquantitativa do tecido ósseo<br />

As lâminas dos tecidos foram submetidas à análise<br />

microscópica, sendo verificada a presença de infiltrado<br />

inflamatório, fibrócitos, fibroblastos e osteogênese.<br />

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Atualmente, existem quatro métodos clássicos para<br />

a avaliação de biocompatibilidade dos materiais: avaliação<br />

de citotoxicidade, implantes subcutâneos, implantes<br />

intraósseos, e avaliação in vivo da reação<br />

tecidual perirradicular em animais.<br />

Em cada tempo de permanência dos materiais implantados<br />

foram feitas avaliações histológicas. A resposta<br />

tecidual foi analisada levando-se em consideração<br />

a presença e intensidade de inflamação e de<br />

componentes do infiltrado celular e de células associadas<br />

ao processo cicatricial e de regeneração óssea.<br />

4.1 Implantes com microdiluição dinamizada de<br />

Arnica montana em falha óssea<br />

Os animais que constituíam o grupo 24 horas (24 h)<br />

apresentaram presença intensa de infiltrado inflamatório<br />

predominantemente polimorfonucleado; ausência<br />

de fibroblastos/ fibrócitos; e hemorragia intensa.<br />

No grupo 1 semana (1 s), foi observada presença<br />

moderada de infiltrado inflamatório, predominantemente<br />

polimorfonuclear, com presença de poucos<br />

plasmócitos; ausência de fibroblastos; e ausência de<br />

hemorragia. Nos animais do grupo 2 semanas (2 s),<br />

verificou-se discreta presença de infiltrado inflamatório;<br />

presença intensa de fibroblastos; e ausência de<br />

hemorragia. Por fim, no grupo 4 semanas (4 s), foi<br />

notada ausência de infiltrado inflamatório; presença<br />

intensa de fibroblastos; presença moderada de fibrócitos;<br />

e ausência de hemorragia (tabela 1).<br />

Nos tecidos que receberam o implante do cone de<br />

guta-percha revestido da microdiluição, foi observado<br />

na região da falha óssea proliferação osteoblástica e<br />

formação de osso primário nos mesmos padrões e<br />

proporções daqueles observados nas falhas ósseas<br />

controle, seja em 24 horas, uma, duas ou quatro<br />

semanas pós-implante. Na região do periósteo, não<br />

se evidenciou nenhum tipo de infiltrado celular que<br />

pudesse indicar processo inflamatório decorrente do<br />

revestimento do implante com o material homeopático.<br />

A osteogênese foi verificada a partir do grupo 1,<br />

sem progressão significativa (figuras 1 e 2).<br />

Tabela 1: Resultados da análise semiquantitativa comparativa<br />

da celularidade óssea após implante de cones<br />

de guta-percha com e sem revestimento de microdiluição<br />

dinamizada de Arnica montana.<br />

Grupo<br />

Infiltrado<br />

Osteogênese<br />

Inflamatório<br />

Tratado Controle Tratado Controle<br />

24 h ++++ ++++ - -<br />

1 s ++ ++ ++ ++<br />

2 s + + ++ ++<br />

4 s - - ++++ +++<br />

Não há diferença significativa entre os grupos.


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

Figura 2: Resultados da análise morfométrica comparativa<br />

da espessura da cápsula do tecido ósseo após<br />

implante de cones de guta-percha com e sem revestimento<br />

de microdiluição dinamizada de Arnica montana.<br />

Não há diferença significativa (p


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

[10] BOYNE, P.J. Restoration of osseous defects in<br />

maxillofacial casualities. J Am Dent. Assoc.<br />

78(4): 767-76, 1969.<br />

[11] NYMAN, S.; KARRING, T.; BERGENHOLTZ, G.<br />

Bone regeneration in alveolar bone dehiscences<br />

produced by jiggling forces. J. Periodontal Res.<br />

17 (3): 316-22, 1982.<br />

[12] LANG, N.P; MOMBELLI, A.; TONETTI, M.S.; et<br />

al. Clinical trials on therapies for peri-implant infections.<br />

Ann. Periodontol. 2(1): 343-56, 1997.<br />

[13] BUSER, D. Guided bone regeneration in implant<br />

dentistry. Chicago: Quintessence Books, 1994.<br />

265p.<br />

[14] BRAGA, F.J.C.; SILVA, G.M.; KÖNIG Jr, B. Obtenção<br />

de Matriz mineral de osso bovino e a<br />

comprovação de sua biocompatibilidade. Rev.<br />

Brás. Cir. Protese Implant. 6(4): 43-9, 1999.<br />

[15] SERVICE, R.F. Tissue engineers build new<br />

bone. Science 289: 1498-500, 2000.<br />

[16] DAHLIN, C.; SENNERBY, L.; LEKHOLM, U. et<br />

al. Generation of new bone around titanium implants<br />

using a membrane technique: an experimental<br />

study in rabbits. Int. J. Oral Maxillofac.<br />

Implants 4(1):19-25, 1989.<br />

[17] SIGURDSSON, T. J.; HARDWICK, R.; BOGLE,<br />

G. C.WIKESJÖ U. Periodontal repair in dogs:<br />

space provision by reinforced e-PTFE membranes<br />

enhances bone and cementum regeneration<br />

in large supra-alveolar defects. Journal<br />

Periodontology 65: 350-6, 1994.<br />

[18] SIMION, M.; DAHLIN, C.; BLAIR, K.; SCHENK,<br />

R. Effect of different microstructures of e-PTFE<br />

membranes on bone regeneration and soft tissue<br />

response: a histologic study in canine mandible.<br />

Clinical Oral Implants Research 10(2) 73-<br />

84, 1999.<br />

[19] SCHOU, S.; HOLMSTRUP, P.; JORGESNSE,<br />

T.; SKOVGAARD, L. T.; STOLTZE, K.;<br />

HJORTING-HANSEN, E.; WENZEL, A. Anorganic<br />

porous bovine-derived bone mineral (Bio-<br />

Oss®) and e-PTFE membrane in the treatment<br />

of periimplantis in cynomolgus monkey. Clinical<br />

Oral Implants Research 14(5): 535-47, 2003.<br />

[20] WALTERS, S. P.; GREENWELL, H.; HILL, M;<br />

DRISKO, C.; PICKMAN, K.; SCHEETZ, J. P.<br />

Comparison of porous and non-porous Teflon<br />

membranes plus a xenograft in the treatment of<br />

vertical osseous defects: a clinical reentry study.<br />

Journal of Periodontology 74: 1161-8, 2003.<br />

[21] WARRER, K.; KARRING, T. Guided tissue regeneration<br />

combined with osseous graft in suprabony<br />

periodontal lesions. Journal of Clinical<br />

Periodontology 19(6): 373-80, 1992.<br />

[22] NOVAES JUNIOR., A. B.; NOVAES, A. B. Bone<br />

formation over a TiAl6V4 (IMZ) implant placed<br />

into an extraction socket in association with<br />

membrane therapy (Gengiflex). Clinical Oral Implant<br />

Research 4: 106-10, 1993.<br />

[23] OH, T.; MERAW, S. J.; LEE, E.; GIANNOBILE,<br />

W. V.; WANG, H. L. Comparative analyses of<br />

implant dehiscence defects. Clinical Oral Implant<br />

Research14(1): 80-90, 2003.<br />

[24] STAVROPOULOS, F.; DAHLIN, C. L; RUSKIN,<br />

J. D.; JOHANSSON, C. A. comparative study of<br />

barrier membranes as graft protectors in the<br />

treatment of localized bone defects: an experimental<br />

study in a canine model. Clinical Oral<br />

Implants Research 15(4): 435-42, 2004.<br />

[25] CURY, P. R.; FURUSE, C.; MARTINS, M. T.;<br />

SALLUM, E. A; ARAUJO, N. S. Root resorption<br />

and ankylosis associated with guided tissue regeneration.<br />

Journal of the American Dental Association<br />

136(3): 337-41, 2005.<br />

[26] LU, S. Guided bone regeneration using an absorbable<br />

membrane combined with a one-stage<br />

implant into a recent extraction site: a case report.<br />

Quintessence International 34: 253-7,<br />

2003.<br />

[27] SONG, W. S.; KIM, C. S.; CHOI, S. H.; JHON,<br />

G. J.; KIM, H. Y.; CHO, K. S.; KIM, C. K.; CHAI,<br />

J. C. The effects of a bioabsorbable barrier<br />

membrane containing safflower seed extracts on<br />

periodontal healing of 1-wall intrabony defects in<br />

beagle dogs. Journal of Periodontology 76(1):<br />

22-33, 2005.<br />

[28] GOTTLOW, J.; LAURELL, L.; LUNDGREN, D.<br />

MATHISEN, T.; NYMAN, S.; RYLANDER, H.<br />

Periodontal tissue response to a new bioresorbable<br />

guided tissue regeneration device: a longitudinal<br />

study in monkeys. International Journal<br />

of Periodontics and Restorative Dentistry 14:<br />

436-49, 1994.<br />

[29] SASSIOTO, M.C.P.; INOUYE, C.M.; AYDOS,<br />

R.D.; FIGUEIREDO, A.S.; PONTES, E.R.J.C.;<br />

TAKITA, L.C. Estudo do reparo ósseo com ma-


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

triz óssea bovina desvitalizada e calcitonina em<br />

ratos. Acta Cir. Bras. 19(5): 495-503, 2004.<br />

[30] CIANI, R.B.; RAHAL, S.C.; VOLPI, R.S.; TAGA,<br />

R.; GRANJEIRO, J.M.; CESTARI; T.M.;<br />

MAMPRIM, M.J. Mistura de proteínas morfogenéticas<br />

ósseas, hidroxiapatita, osso inorgânico e<br />

colágeno envolta por membrana de pericárdio<br />

no preenchimento de defeito ósseo segmentar<br />

em coelhos. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. 58(1):<br />

59-67, 2006.<br />

[31] OLIVEIRA, M.Q.; SANTANA, E.J.B.;<br />

SADIGURSKY, M. Biocompatibilidade e uso da<br />

membrana fibrosa da casca de ovo na regeneração<br />

óssea guiada. Rev. Cienc. Méd. Biol. 7(3):<br />

228-40, 2008.<br />

[32] BARROS, P.P.; CASSU, S.N.; ZOPPI, R.A.;<br />

REIS, N.S.; DOTTO, P.L.; MARÃO, R.E.;<br />

CAPARROZ, P.G. Implantes de blendas de Policaprolactona<br />

e Nafion® em tíbia de ratos. Rev.<br />

Ciênc. Méd. 15(2):123-130, 2006.<br />

[33] BARROS, P.P; CUNHA, R.S.; SILVA, G.H.;<br />

CASSU, S.N.; BUENO, C.E.S. Comparative<br />

study of mineral trioxide aggregate implanted in<br />

rat tibial bone defect Rev. Ciênc. Méd. 17(1):5-<br />

11, 2008.<br />

[34] CUNHA, R.S.; BARROS, P.P.; SILVA, G.H.;<br />

BUENO, C.E.S., IRENO, A.B.; QUINALIA, M.B.<br />

Implante de cone de guta-percha e resilon em<br />

subcutâneo de ratos. Braz. Oral Res. 22(Suppl.<br />

1): 303, 2008.<br />

[35] SOLER RM, SHOCRON ML. Endodoncia. Rosario:<br />

Editorial La Médica, 1957. 305 p.<br />

[36] FRIEDMAN CE, SANDRIK JL, HEUER MA et al.<br />

Composition and physical properties of guttapercha<br />

endodontic filling materials. J Endod<br />

1977; 3(8): 304-8.<br />

[37] GOODMAN A, SCHILDER H, ALDRICH W. The<br />

thermomechanical properties of gutta-percha.<br />

Part II. The history and molecular chemistry of<br />

gutta-percha. Oral Surg Oral Med Oral Pathol<br />

1974 June; 37(6): 954-61.<br />

[38] LOPES HP, SIQUEIRA JÚNIOR JF. Endodontia:<br />

biologia e técnica. Rio de Janeiro: Medsi;<br />

1999. Cap. 20. p. 427-50.<br />

[39] SOUZA DIAS, J.P. A Farmácia e a História. Gabinete<br />

de Estudos Históricos e Sociais da Faculdade<br />

de Farmácia da Universidade de Lisboa.<br />

2003. Disponível em: <<br />

http://www.ff.ul.pt.2003><br />

[40] NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.;<br />

PHILLIPSON, J.D. Plantas medicinais: guia para<br />

profissional de saúde. São Paulo: Premier,<br />

1996. 296p.<br />

[41] ZELANTE, P.M.; NARDY, R.O. Arnica e o processo<br />

inflamatório – Miasmas na Cavidade Bucal.<br />

Itapira: LR Cópias e Papelaria, 2001.p.39-<br />

48.<br />

[42] COSTA, A.F. Farmacognosia.5.ed. Vol. I. Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. p.752-<br />

755.<br />

[43] MIRANDA, L.T.G.S. Uso da tintura de arnica em<br />

feridas cutâneas abertas em ratos. Dissertação<br />

(Mestrado em Medicina), Universidade Federal<br />

de São Paulo, São Paulo, 2001.<br />

[44] CARVALHO, A.C.; BONAMIN, L. V. Efeitos da<br />

administração da Arnica Montana (tintura–mãe<br />

e preparações dinamizadas 6CH) na atividade<br />

de diferentes agentes flogísticos em ratos.Pesquisa<br />

Homeopática 16: 31-43, 2001.<br />

[45] ROCHA, A. Q. Obtenção e avaliação das atividades<br />

analgésica e antiinflamatória do extrato<br />

hidroalcoólico bruto da arnica brasileira (Solidago<br />

microglossa, DC), 2006. 71p. Dissertação<br />

(Mestrado em Promoção da saúde)- Universidade<br />

de Franca, São Paulo.<br />

[46] TESKE, M.; TRENTINI, A.M.M. Herbarium –<br />

Compêndio de Fitoterapia. Edição Herbarium<br />

Laboratório Botânico. Curitiba, 1994. p.268.<br />

[47] PORRIER, J.; VANNIER, L. Tratado de Matéria<br />

Médica Homeopática. São Paulo: Andrei,1987.<br />

448p.<br />

[48] ALECU, A.; ALECU, M.; COJOCARU, A.;<br />

BREZEANU, R. Efeito do medicamento homeopático<br />

Arnica montana 7CH no traumatismo<br />

mecânico em camundongos Cultura Homeopática<br />

20: 16-18, 2007.<br />

[49] ALECU, A.; ALECU, M.; MĂRCUS, G.;<br />

BREZEANU, R.; COJOCARU, A. Efeito dos<br />

medicamentos homeopáticos Arnica montana e<br />

Staphisagria no tempo de cicatrização de incisões<br />

cirúrgicas. Cultura Homeopática 20: 19-21,<br />

2007.<br />

[50] MACÊDO, S.B. et al. Anti-inflammatory activity<br />

of Arnica Montana 6cH: preclinical studyin<br />

animals. Homeopathy 93: 84–87, 2004.


Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178<br />

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420<br />

25 e 26 de setembro de 2012<br />

[51] ALMEIDA, J.D.; ARISAWA, E.A.L.; LIMA, A.P.;<br />

ROCHA, R.F.; CARVALHO, Y.R. Estudo do e-<br />

feito do plumbum metallicum 30ch na reparação<br />

óssea em mandíbula de ratos sem barreira mecânica.<br />

Cienc. Odontol. Bras. 9 (1): 69-76,<br />

2006.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!