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CAPÍTULO 5: PROTECÇÃO DA CRIANÇA<br />

Figura 5.8: Razões para não registar os nascimentos, 2008<br />

Não é<br />

importante<br />

6%<br />

É complicado<br />

25%<br />

Fonte: MICS 2008.<br />

Outras<br />

17%<br />

Custo<br />

20%<br />

Distância<br />

23%<br />

produzidos e difundidos em línguas locais<br />

proporcionam fortes canais de comunicação<br />

aos activistas locais, os quais não só<br />

divulgam informações básicas sobre o<br />

registo de nascimento, como também<br />

ajudam as famílias a superar algumas das<br />

barreiras socioculturais para registarem<br />

os recém-nascidos em tempo oportuno.<br />

Em algumas comunidades, por exemplo,<br />

práticas tradicionais na escolha do nome<br />

podem estender-se para além do prazo de<br />

120 dias durante o qual os nascimentos<br />

podem ser registados gratuitamente. O<br />

impedimento cultural de as mães registarem<br />

uma criança sem a presença do pai é outro<br />

desafio, especialmente nos casos em que o<br />

pai fica ausente de casa por longos períodos,<br />

devido, por exemplo, a trabalho migratório.<br />

As actividades da campanha de registo<br />

de nascimento vêm dar um impulso<br />

fundamental à introdução de serviços<br />

de registo de nascimento de rotina que<br />

aproximam o registo das comunidades e<br />

evitam um futuro acumular de registos,<br />

criando uma cultura de registo (precoce)<br />

das crianças. Soluções de longo prazo,<br />

sustentáveis e de rotina, estão a ser<br />

desenvolvidas com a participação dos<br />

Ministérios da Saúde, da Educação, da<br />

Administração Estatal e da Mulher e da<br />

Acção Social. Será importante uma estreita<br />

cooperação com estes organismos do Estado<br />

para estabelecer um sistema eficaz, eficiente<br />

e sustentável, centrado especificamente<br />

no registo de nascimento. Para curto<br />

a médio prazo, até que os ministérios<br />

acima mencionados tenham capacidade<br />

institucional para conduzir o processo de<br />

registo, estão a ser oferecidos por agentes<br />

de serviços de registo alternativos que ligam<br />

as comunidades e o Governo e facilitam o<br />

estabelecimento de uma cultura de registo<br />

precoce da criança.<br />

Figura 5.9: Percentagem de crianças com menos de cinco anos com registo de nascimento, por província, 2008<br />

50%<br />

45%<br />

40%<br />

35%<br />

30%<br />

25%<br />

20%<br />

28%<br />

34%<br />

24%<br />

34%<br />

36%<br />

40%<br />

45% 46% 47%<br />

15%<br />

10%<br />

5%<br />

15%<br />

11%<br />

0%<br />

Niassa<br />

Cabo<br />

Delgado<br />

Nampula<br />

Zambézia<br />

Tete Manica Sofala Inhambane<br />

Gaza<br />

Maputo<br />

Província<br />

Maputo<br />

Cidade<br />

Fonte: MICS 2008.<br />

159

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