Sexualidade e desenvolvimento: a polÃtica brasileira de ... - Abia
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68 • <strong>Sexualida<strong>de</strong></strong> e <strong><strong>de</strong>senvolvimento</strong>: a política <strong>brasileira</strong> <strong>de</strong> resposta ao HIV/AIDS entre profissionais do sexo<br />
continuação<br />
Na Praça Mauá Nas termas Totais e tendências gerais<br />
Uso <strong>de</strong> camisinha<br />
Sempre 5 mulheres<br />
Nem sempre 2 mulheres<br />
Acesso a camisinhas<br />
4 mulheres recebem camisinhas<br />
via projeto <strong>de</strong> prevenção da ONG<br />
DAVIDA.<br />
3 mulheres dizem que os cliente<br />
pagam as camisinhas.<br />
(1 US$ por camisinha, nos bares da<br />
área)<br />
On<strong>de</strong> obtiveram informações<br />
sobre prevenção do HIV<br />
Médicos privados<br />
Projeto prevenção<br />
DAVIDA<br />
4 mulheres<br />
1 mulher<br />
Num serviço público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
não especializado 1 mulher<br />
Hospital São Francisco<br />
1 mulher<br />
Experiência <strong>de</strong> discriminação na<br />
socieda<strong>de</strong><br />
5 mulheres <strong>de</strong>clararam ter sido<br />
discriminadas por serem prostitutas.<br />
Uma disse não saber e outra<br />
informou nunca ter sido<br />
discriminada.<br />
Discriminação em serviços <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong><br />
1 mulher diz ter sido discriminada<br />
por um médico.<br />
6 dizem nunca ter sido discriminadas,<br />
mas também nunca informam que<br />
são prostitutas.<br />
1 mulher diz que sempre informa ao<br />
médico sobre sua profissão.<br />
Uso <strong>de</strong> camisinha<br />
Todas as 11 entrevistadas alegam<br />
usar camisinha sempre, mas é preciso<br />
consi<strong>de</strong>rar que a gerente participou<br />
da conversa.<br />
Uso <strong>de</strong> camisinha<br />
A terma dá as camisinhas 7 mulheres<br />
A terma dá e as profissionais<br />
compram<br />
3 mulheres<br />
A profissional compra<br />
1 mulher<br />
On<strong>de</strong> obtiveram informações<br />
sobre prevenção do HIV<br />
A maioria nunca recebeu informação<br />
sistemática sobre HIV/AIDS. Uma<br />
disse ter conversado com o médico<br />
do laboratório on<strong>de</strong> fez o teste.<br />
Outra mencionou sua mãe e um<br />
médico privado.<br />
Experiência <strong>de</strong> discriminação da<br />
socieda<strong>de</strong><br />
3 mulheres dizem ter sido<br />
discriminadas por causa da profissão.<br />
8 mulheres dizem que não sofrem<br />
discriminação porque ninguém sabe<br />
que elas são profissionais do sexo.<br />
Discriminação em serviços <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong><br />
Nenhuma das 11 mulheres informou<br />
ter sido discriminada. Todas elas<br />
só informam sobre a profissão aos<br />
médicos da clínica contratada pela<br />
sauna.<br />
O acesso combina<br />
camisinhas distribuídas pelo<br />
SUS através <strong>de</strong> ONGs e<br />
mercado.<br />
A informação é obtida <strong>de</strong><br />
fontes muito diversas, mas,<br />
em geral, predominam<br />
serviços privados. As<br />
mulheres que trabalham<br />
na terma são testadas<br />
periodicamente, mas não<br />
recebem informação<br />
qualificada sobre DSTs e<br />
HIV/AIDS.<br />
A discriminação aberta<br />
parece ser mais frequente<br />
no caso das profissionais<br />
que trabalham nas ruas. As<br />
mulheres que trabalham<br />
nas termas estão mais<br />
protegidas, inclusive porque<br />
po<strong>de</strong>m não dizer em que<br />
trabalham.<br />
Embora a maioria das<br />
mulheres informe não ser<br />
discriminada, ora prevalece<br />
a regra do silêncio, ora são<br />
atendidas por profissionais<br />
que sabem que elas são<br />
prostitutas.