2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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A Comissão Superior das Unida<strong>de</strong>s Externas (“CSEXT”) tem por objetivo supervisionar os negócios no<br />
exterior e é a alçada máxima para aprovação <strong>de</strong> produtos, operações, serviços e processos nos mercados em<br />
que o Itaú Unibanco Holding atua fora do Brasil.<br />
Como parte <strong>de</strong> nossas ferramentas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco, o Itaú Unibanco Holding administra sistemas<br />
proprietários <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco que estão <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> os regulamentos e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> capital do<br />
<strong>Banco</strong> Central. Esses mo<strong>de</strong>los baseiam-se nos seguintes elementos:<br />
• análises econômicas, financeiras e estatísticas, que possibilitam avaliar os efeitos <strong>de</strong><br />
acontecimentos negativos sobre nossa liqui<strong>de</strong>z, o crédito e a posição <strong>de</strong> mercado da instituição;<br />
• métricas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado, <strong>com</strong>o o VaR, perdas em cenários <strong>de</strong> estresse, alertas <strong>de</strong> stop loss e<br />
concentração;<br />
• ferramentas <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito, que envolvam avaliação <strong>de</strong> crédito a clientes, <strong>com</strong><br />
base em mo<strong>de</strong>los estatísticos e <strong>de</strong> <strong>com</strong>portamento, para carteiras <strong>de</strong> varejo, e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
classificação proprietários para clientes corporativos. Adotamos também mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />
carteira para quantificar e alocar capital econômico, que é o capital estimado pelo Itaú Unibanco<br />
Holding <strong>com</strong>o suficiente para cobrir os riscos incorridos;<br />
• riscos operacionais, muitos dos quais foram avaliados por meio <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> dados e mo<strong>de</strong>los<br />
estatísticos internos, que monitoram a frequência e a serieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> eventos internos <strong>de</strong> perda para<br />
quantificar os riscos e alocar o capital econômico. O Itaú Unibanco Holding está em processo <strong>de</strong><br />
ampliar as abordagens estatísticas e baseadas em cenários para cobrir todos os riscos<br />
operacionais relevantes; e<br />
• simulações <strong>de</strong> alternativas para proteção <strong>de</strong>vido a perdas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e planos <strong>de</strong> contingência<br />
para situações <strong>de</strong> crise em diferentes cenários.<br />
O Itaú Unibanco Holding possui processos para calcular o patrimônio <strong>de</strong> <strong>referência</strong>, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a<br />
Resolução nº. 3.490 do CMN. O patrimônio <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para cobertura <strong>de</strong> riscos leva em conta a soma das<br />
seguintes parcelas:<br />
• PEPR: parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mais exposições ativas<br />
não incluídas nas <strong>de</strong>mais parcelas;<br />
• PCAM: parcela regulatória exigida para cobertura do risco das exposições em ouro, em moeda<br />
estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial;<br />
• PJUR: parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação <strong>de</strong><br />
taxas <strong>de</strong> juros;<br />
• PCOM: parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação do<br />
preço <strong>de</strong> mercadorias (<strong>com</strong>modities);<br />
• PACS: parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> mercado das operações sujeitas à<br />
variação do preço <strong>de</strong> ações; e<br />
• POPR: parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional.<br />
Aten<strong>de</strong>ndo à Resolução nº 3.988 do Conselho Monetário Nacional (CMN), o Itaú Unibanco implantou<br />
sua estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital e está preparando o primeiro relatório do processo interno <strong>de</strong><br />
avaliação da a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> capital (ICAAP), que será submetido ao BACEN em setembro <strong>de</strong> 2013, na<br />
database <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2013.<br />
O processo <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> capital apóia o Itaú Unibanco Holding por meio <strong>de</strong> um processo contínuo,<br />
envolvendo:<br />
• Monitoramento <strong>de</strong> nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital em cenários normais e <strong>de</strong> estresse,<br />
consi<strong>de</strong>rando as exigências regulatórias e as orientações <strong>de</strong> nosso conselho;<br />
• Planejamento das metas e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital, levando em consi<strong>de</strong>ração os objetivos<br />
estratégicos do Itaú Unibanco Holding; e