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17 e) A seus fornecedores Não estamos expostos a riscos relacionados a nossos fornecedores, que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários de maneira relevante. f) A seus clientes Alterações no perfil de nossos negócios podem afetar negativamente nossa carteira de crédito. Em 31 de dezembro de 2012, nossa carteira de crédito e financiamento era de R$ 366.285 milhões, comparados a R$ 345.483 milhões, em 31 de dezembro de 2011. Nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa era de R$ 27.745 milhões, representando 7,6% de nossa carteira de crédito total, em 31de dezembro de 2012, em comparação a R$ 25.772 milhões, representando 7,5% de nossa carteira de crédito total, em 31 de dezembro de 2011. A qualidade de nossa carteira de crédito está sujeita a alterações no perfil de nossos negócios, as quais resultam de crescimento orgânico ou de fusões e aquisições que realizamos e depende da situação econômica nacional e, em menor grau, da internacional. Por exemplo, no decorrer de 2012, os bancos brasileiros enfrentaram um aumento nas operações de crédito anormal nos negócios de crédito ao consumidor, principalmente no setor de automóveis. Alterações negativas que afetem qualquer um dos setores aos quais temos exposição de crédito significativa, eventos políticos, dentro e fora do Brasil, ou variabilidade na atividade econômica podem ter um impacto material negativo em nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais. Adicionalmente, nossa experiência histórica de perdas de crédito pode não ser indicativa das nossas futuras perdas de crédito. Nossa estratégia inclui esforços para expandir significativamente a nossa carteira de crédito, bem como aumentar o número de clientes, principalmente pessoas físicas e pequenas e médias empresas de mercado que atendemos. Determinados produtos financeiros que oferecemos a pessoas físicas e outros clientes geralmente se caracterizam por margens mais elevadas, bem como por maiores riscos de inadimplência. Eventual aumento da nossa carteira de crédito, bem como um direcionamento para produtos de maiores margens e maiores riscos, podem resultar em taxas de inadimplência maiores, o que poderia ter um efeito adverso relevante em nossos negócios, situação financeira e resultados de nossas operações. Podemos incorrer em perdas associadas a riscos das exposições de contrapartes. Estamos sujeitos à possibilidade de que uma contraparte não honre suas obrigações contratuais. Estas contrapartes podem não cumprir com suas obrigações devido à falência, à falta de liquidez, falha operacional ou por outros motivos. Esse risco pode surgir, por exemplo, ao contratarmos resseguro, ou ao conceder linhas de crédito ou celebrar outros contratos de crédito nos quais as contrapartes têm a obrigação de nos fazer pagamentos; executar operações no mercado de câmbio ou de outros ativos que venham a não ser liquidados no momento requerido devido a não entrega pela contraparte ou à falha de sistemas de compensação pelos agentes de câmbio, de câmaras de compensação ou de outros intermediários financeiros. Além disso, rotineiramente transacionamos com contrapartes na indústria de serviços financeiros, incluindo corretores e distribuidores, bancos comerciais, bancos de investimento, fundos mútuos e de hedge, entre outros clientes institucionais. Podemos incorrer em prejuízos caso uma contraparte deixe de honrar suas obrigações contratuais. g) Aos setores da economia nos quais o emissor atue Riscos relativos ao Brasil O governo brasileiro exerceu, e continua a exercer, influência sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem afetar adversamente nossos negócios, situação financeira e os resultados de nossas operações e, consequentemente, o preço de Mercado de nossas ações preferenciais. O governo brasileiro intervém periodicamente na economia brasileira e realiza mudanças em suas políticas e regulamentações. As medidas tomadas pelo governo brasileiro já envolveram, no passado, entre outras, alterações nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controle de preços, controles de limite de capital e restrições a determinadas importações e, antes da implantação do atual regime de câmbio flutuante, desvalorizações da moeda. Os nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados de nossas
18 operações podem ser material e negativamente afetados por mudanças na política ou nas regulamentações que envolvem ou afetam certos fatores, tais como: Taxas de juros; Exigências de reservas; Exigências de capital; Liquidez dos mercados de capitais, financeiro e de crédito; Crescimento de economia, inflação e volatilidade cambial; Políticas fiscais e regulatórias; Restrições sobre as remessas para o exterior e outros controles cambiais; Aumentos nas taxas de desemprego, reduções nos salários e níveis de renda e outros fatores que influenciam a capacidade de nossos clientes de cumprirem suas obrigações conosco; e Outros desdobramentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no exterior que afetem o Brasil. Como um banco no Brasil, a maioria de nossas receitas, despesas, ativos e passivos está diretamente atrelada às taxas de juros. Portanto, nossos negócios, resultados de nossas operações e situação financeira são significativamente afetados pela inflação, flutuações nas taxas de juros e de políticas monetárias governamentais relacionadas, que podem ter um efeito adverso relevante sobre o crescimento da economia brasileira e sobre o nosso, incluindo nossa carteira de crédito, nosso custo de captação e nossa receita de operações de crédito. Adicionalmente, mudanças no governo brasileiro podem resultar em mudanças nas políticas governamentais, as quais podem nos afetar. A incerteza sobre a implantação de mudanças nas políticas ou regulamentações pelo governo brasileiro, no futuro, pode contribuir para aumentar a volatilidade nos mercados de valores mobiliários brasileiros e em títulos de emissores brasileiros, que, por sua vez, podem ter efeito relevante adverso sobre nós, e, consequentemente, sobre o valor de mercado das nossas ações preferenciais. A inflação e a oscilação nas taxas de juros podem ter um efeito adverso relevante em nossos negócios, situação financeira e resultados de nossas operações. A inflação e as oscilações nas taxas de juros geraram, no passado, efeitos adversos na economia brasileira. Embora o governo brasileiro tenha conseguido manter a inflação em níveis próximos à meta, desde a introdução de metas de inflação em 1999, não podemos assegurar que tais níveis continuem sendo mantidos. A inflação, em especial seus aumentos repentinos, normalmente causa perda de poder aquisitivo. Além disso, períodos prolongados de alta inflação provocam distorções na alocação de recursos. De 2006 a 2012, a média anual de inflação foi 5,2%. A inflação esperada para 2013, conforme o Banco Central é de 5,48%. As medidas para combater as taxas de inflação historicamente elevadas incluem uma política monetária rígida, com altas taxas de juros, resultando em restrições de crédito e liquidez de curto prazo. Entre 2006 e 2012, a taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central, que é a taxa de juros adotada como referência para remunerar os detentores de títulos e valores mobiliários emitidos pelo governo brasileiro e negociados através do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, ou taxa SELIC, variou entre 17,65% ao ano e 7,14% ao ano. Expectativas de mercado sobre possíveis ações futuras do governo na economia, ou sua intervenção no mercado de câmbio e os efeitos do desaquecimento dos mercados financeiros globais geraram e podem continuar a gerar oscilações nas taxas de juros. Adicionalmente, se o Brasil registrar oscilações nas taxas de inflação no futuro, nossos custos e margens líquidas podem ser afetados de forma material e adversa, e as medidas governamentais para combater a inflação podem incluir uma política monetária restritiva com taxas de juros elevadas, que podem prejudicar nossos negócios. Aumentos na taxa SELIC podem nos afetar de forma material e adversa, reduzindo a demanda por crédito, aumentando os custos de nossas reservas e aumentando o risco de inadimplência de clientes. De forma inversa, reduções na taxa SELIC também podem nos afetar de forma material e adversa, reduzindo ganhos advindos de ativos remunerados por juros, assim como nossas margens. A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar negativamente a economia brasileira, o nosso negócio, a nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. A moeda brasileira flutua em relação ao dólar dos EUA e a outras moedas estrangeiras. No passado, o governo brasileiro implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série de regimes de taxa de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas e minidesvalorizações periódicas, durante as quais a frequência dos ajustes variava de diária a mensal, sistemas de taxa de câmbio flutuante e taxa dupla de câmbio vinculadas a controles de câmbio. Desde 1999, o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante, por meio do qual o Banco Central faz intervenções na compra ou venda de moedas estrangeiras. De tempos em tempos, a taxa
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operações po<strong>de</strong>m ser material e negativamente afetados por mudanças na política ou nas regulamentações<br />
que envolvem ou afetam certos fatores, tais <strong>com</strong>o:<br />
Taxas <strong>de</strong> juros;<br />
Exigências <strong>de</strong> reservas;<br />
Exigências <strong>de</strong> capital;<br />
Liqui<strong>de</strong>z dos mercados <strong>de</strong> capitais, financeiro e <strong>de</strong> crédito;<br />
Crescimento <strong>de</strong> economia, inflação e volatilida<strong>de</strong> cambial;<br />
Políticas fiscais e regulatórias;<br />
Restrições sobre as remessas para o exterior e outros controles cambiais;<br />
Aumentos nas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, reduções nos salários e níveis <strong>de</strong> renda e outros fatores que<br />
influenciam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos clientes <strong>de</strong> cumprirem suas obrigações conosco; e<br />
Outros <strong>de</strong>sdobramentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no exterior que<br />
afetem o Brasil.<br />
Como um banco no Brasil, a maioria <strong>de</strong> nossas receitas, <strong>de</strong>spesas, ativos e passivos está diretamente<br />
atrelada às taxas <strong>de</strong> juros. Portanto, nossos negócios, resultados <strong>de</strong> nossas operações e situação financeira<br />
são significativamente afetados pela inflação, flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong> políticas monetárias<br />
governamentais relacionadas, que po<strong>de</strong>m ter um efeito adverso relevante sobre o crescimento da economia<br />
brasileira e sobre o nosso, incluindo nossa carteira <strong>de</strong> crédito, nosso custo <strong>de</strong> captação e nossa receita <strong>de</strong><br />
operações <strong>de</strong> crédito.<br />
Adicionalmente, mudanças no governo brasileiro po<strong>de</strong>m resultar em mudanças nas políticas<br />
governamentais, as quais po<strong>de</strong>m nos afetar. A incerteza sobre a implantação <strong>de</strong> mudanças nas políticas ou<br />
regulamentações pelo governo brasileiro, no futuro, po<strong>de</strong> contribuir para aumentar a volatilida<strong>de</strong> nos mercados<br />
<strong>de</strong> valores mobiliários brasileiros e em títulos <strong>de</strong> emissores brasileiros, que, por sua vez, po<strong>de</strong>m ter efeito<br />
relevante adverso sobre nós, e, consequentemente, sobre o valor <strong>de</strong> mercado das nossas ações preferenciais.<br />
A inflação e a oscilação nas taxas <strong>de</strong> juros po<strong>de</strong>m ter um efeito adverso relevante em nossos<br />
negócios, situação financeira e resultados <strong>de</strong> nossas operações.<br />
A inflação e as oscilações nas taxas <strong>de</strong> juros geraram, no passado, efeitos adversos na economia<br />
brasileira. Embora o governo brasileiro tenha conseguido manter a inflação em níveis próximos à meta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
a introdução <strong>de</strong> metas <strong>de</strong> inflação em 1999, não po<strong>de</strong>mos assegurar que tais níveis continuem sendo<br />
mantidos. A inflação, em especial seus aumentos repentinos, normalmente causa perda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo.<br />
Além disso, períodos prolongados <strong>de</strong> alta inflação provocam distorções na alocação <strong>de</strong> recursos. De 2006 a<br />
<strong>2012</strong>, a média anual <strong>de</strong> inflação foi 5,2%. A inflação esperada para 2013, conforme o <strong>Banco</strong> Central é <strong>de</strong><br />
5,48%.<br />
As medidas para <strong>com</strong>bater as taxas <strong>de</strong> inflação historicamente elevadas incluem uma política<br />
monetária rígida, <strong>com</strong> altas taxas <strong>de</strong> juros, resultando em restrições <strong>de</strong> crédito e liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> curto prazo. Entre<br />
2006 e <strong>2012</strong>, a taxa básica <strong>de</strong> juros estabelecida pelo <strong>Banco</strong> Central, que é a taxa <strong>de</strong> juros adotada <strong>com</strong>o<br />
<strong>referência</strong> para remunerar os <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários emitidos pelo governo brasileiro e<br />
negociados através do Sistema Especial <strong>de</strong> Liquidação e Custódia, ou taxa SELIC, variou entre 17,65% ao ano<br />
e 7,14% ao ano. Expectativas <strong>de</strong> mercado sobre possíveis ações futuras do governo na economia, ou sua<br />
intervenção no mercado <strong>de</strong> câmbio e os efeitos do <strong>de</strong>saquecimento dos mercados financeiros globais geraram<br />
e po<strong>de</strong>m continuar a gerar oscilações nas taxas <strong>de</strong> juros. Adicionalmente, se o Brasil registrar oscilações nas<br />
taxas <strong>de</strong> inflação no futuro, nossos custos e margens líquidas po<strong>de</strong>m ser afetados <strong>de</strong> forma material e adversa,<br />
e as medidas governamentais para <strong>com</strong>bater a inflação po<strong>de</strong>m incluir uma política monetária restritiva <strong>com</strong><br />
taxas <strong>de</strong> juros elevadas, que po<strong>de</strong>m prejudicar nossos negócios. Aumentos na taxa SELIC po<strong>de</strong>m nos afetar<br />
<strong>de</strong> forma material e adversa, reduzindo a <strong>de</strong>manda por crédito, aumentando os custos <strong>de</strong> nossas reservas e<br />
aumentando o risco <strong>de</strong> inadimplência <strong>de</strong> clientes. De forma inversa, reduções na taxa SELIC também po<strong>de</strong>m<br />
nos afetar <strong>de</strong> forma material e adversa, reduzindo ganhos advindos <strong>de</strong> ativos remunerados por juros, assim<br />
<strong>com</strong>o nossas margens.<br />
A instabilida<strong>de</strong> na taxa <strong>de</strong> câmbio po<strong>de</strong> afetar negativamente a economia brasileira, o nosso<br />
negócio, a nossa situação financeira e os resultados <strong>de</strong> nossas operações.<br />
A moeda brasileira flutua em relação ao dólar dos EUA e a outras moedas estrangeiras. No passado, o<br />
governo brasileiro implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série <strong>de</strong> regimes <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong><br />
câmbio, incluindo <strong>de</strong>svalorizações repentinas e mini<strong>de</strong>svalorizações periódicas, durante as quais a frequência<br />
dos ajustes variava <strong>de</strong> diária a mensal, sistemas <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> câmbio flutuante e taxa dupla <strong>de</strong> câmbio<br />
vinculadas a controles <strong>de</strong> câmbio. Des<strong>de</strong> 1999, o Brasil adota o sistema <strong>de</strong> câmbio flutuante, por meio do qual<br />
o <strong>Banco</strong> Central faz intervenções na <strong>com</strong>pra ou venda <strong>de</strong> moedas estrangeiras. De tempos em tempos, a taxa