2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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10.5. Os diretores <strong>de</strong>vem indicar e <strong>com</strong>entar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor,<br />
explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e<br />
relevantes para a <strong>de</strong>scrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos<br />
ou <strong>com</strong>plexos, tais <strong>com</strong>o: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos<br />
<strong>de</strong> longa duração, vida útil <strong>de</strong> ativos não-circulantes, planos <strong>de</strong> pensão, ajustes <strong>de</strong> conversão em<br />
moeda estrangeira, custos <strong>de</strong> recuperação ambiental, critérios para teste <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos e<br />
instrumentos financeiros<br />
Geral<br />
Nossas principais políticas contábeis estão <strong>de</strong>scritas na Nota 4 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />
consolidadas elaboradas <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil referentes às datas base e<br />
aos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, 2011 e 2010. A elaboração <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />
envolve certas premissas <strong>de</strong>rivadas das experiência histórica e <strong>de</strong> vários outros fatores que consi<strong>de</strong>ramos<br />
razoáveis e relevantes. Embora analisemos essas estimativas e premissas no curso normal dos negócios, a<br />
apresentação <strong>de</strong> nossa situação financeira e resultados operacionais muitas vezes exigem que nossa<br />
administração faça julgamentos sobre assuntos que são incertos por natureza. A discussão a seguir <strong>de</strong>screve<br />
as áreas que requerem mais julgamento ou envolvem um grau mais elevado <strong>de</strong> <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> na aplicação das<br />
políticas contábeis que afetam, no momento, nossa situação financeira e resultado operacional.<br />
Uso <strong>de</strong> Estimativas e Premissas<br />
A preparação das <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil<br />
exige que a Administração realize estimativas e utilize premissas que afetam os saldos <strong>de</strong> ativos e passivos e<br />
passivos contingentes divulgados na data das <strong>de</strong>monstrações contábeis, bem <strong>com</strong>o os montantes divulgados<br />
<strong>de</strong> receitas, <strong>de</strong>spesas, ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subseqüentes, pois<br />
os resultados efetivos po<strong>de</strong>m ser diferentes daqueles apurados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> tais estimativas e premissas.<br />
As estimativas e premissas são utilizadas, por exemplo, para cálculo das provisões para crédito <strong>de</strong> liquidação<br />
duvidosa, para a seleção da vida útil <strong>de</strong> certos ativos, para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> se um ativo específico ou um<br />
grupo <strong>de</strong> ativos sofreu redução no seu valor recuperável, para <strong>de</strong>terminação da expectativa <strong>de</strong> realização dos<br />
créditos tributários, para a <strong>de</strong>terminação do valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> certos instrumentos financeiros, para a<br />
classificação e cálculo <strong>de</strong> passivos contingentes e para a <strong>de</strong>terminação do valor das provisões técnicas <strong>de</strong><br />
seguros, previdência privada e capitalização.<br />
Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis<br />
adotadas no Brasil e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformida<strong>de</strong> <strong>com</strong> as normas<br />
aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua, consi<strong>de</strong>rando a experiência<br />
passada e outros fatores.<br />
Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa<br />
A provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa representa nossa estimativa <strong>de</strong> perdas prováveis em<br />
nossa carteira <strong>de</strong> crédito e arrendamento mercantil ao final <strong>de</strong> cada período apresentado. A provisão para<br />
créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa é calculada levando em consi<strong>de</strong>ração a classificação dos créditos <strong>de</strong> liquidação<br />
duvidosa em um dos noves diferentes níveis <strong>de</strong> risco (<strong>de</strong> AA a H).. A classificação dos níveis <strong>de</strong> risco é um<br />
julgamento que consi<strong>de</strong>ra a situação política e econômica, as tendências na qualida<strong>de</strong> do crédito, a experiência<br />
passada e os riscos globais e específicos da carteira, bem <strong>com</strong>o as diretrizes do <strong>Banco</strong> Central e da CMN. As<br />
regras do CMN especificam um provisão mínima para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa e outros tipos <strong>de</strong> crédito<br />
em cada categoria da classificação que vai <strong>de</strong> zero por cento (no caso <strong>de</strong> um crédito que não esteja em atraso)<br />
a 100% (em caso <strong>de</strong> qualquer crédito que esteja <strong>com</strong> mais <strong>de</strong> 180 dias <strong>de</strong> atraso). Além <strong>de</strong> reconhecer as<br />
provisões para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as exigências mínimas do CMN, também<br />
reconhecemos uma provisão que i<strong>de</strong>ntificamos <strong>com</strong>o “<strong>com</strong>plementar”, que representa a nossa estimativa da<br />
provisão em uma <strong>de</strong>terminada data <strong>com</strong> base em nossa experiência <strong>de</strong> perda, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> informações<br />
históricas, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, é mensurado <strong>com</strong> a utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los empregados na<br />
gestão do risco <strong>de</strong> crédito, fundamentados no Acordo da Basiléia II. No início <strong>de</strong> 2010, incluímos na "provisão<br />
<strong>com</strong>plementar" provisões anticíclicas. A partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, aprimoramos os critérios <strong>de</strong><br />
apuração da provisão para créditos, segundo o Acordo da Basiléia II, on<strong>de</strong> os efeitos anticíclicos passaram a<br />
ser tratados na Base do Capital.<br />
As metodologias para calcular a provisão <strong>com</strong>plementar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> vários critérios, inclusive<br />
aqueles utilizados para segmentar a nossa carteira <strong>de</strong> empréstimo, o período utilizado para mensurar nossas<br />
perdas históricas, o método específico utilizado para medir essas perdas históricas, o impacto <strong>de</strong> nossos