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2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

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181<br />

10.5. Os diretores <strong>de</strong>vem indicar e <strong>com</strong>entar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor,<br />

explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e<br />

relevantes para a <strong>de</strong>scrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos<br />

ou <strong>com</strong>plexos, tais <strong>com</strong>o: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos<br />

<strong>de</strong> longa duração, vida útil <strong>de</strong> ativos não-circulantes, planos <strong>de</strong> pensão, ajustes <strong>de</strong> conversão em<br />

moeda estrangeira, custos <strong>de</strong> recuperação ambiental, critérios para teste <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos e<br />

instrumentos financeiros<br />

Geral<br />

Nossas principais políticas contábeis estão <strong>de</strong>scritas na Nota 4 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

consolidadas elaboradas <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil referentes às datas base e<br />

aos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, 2011 e 2010. A elaboração <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

envolve certas premissas <strong>de</strong>rivadas das experiência histórica e <strong>de</strong> vários outros fatores que consi<strong>de</strong>ramos<br />

razoáveis e relevantes. Embora analisemos essas estimativas e premissas no curso normal dos negócios, a<br />

apresentação <strong>de</strong> nossa situação financeira e resultados operacionais muitas vezes exigem que nossa<br />

administração faça julgamentos sobre assuntos que são incertos por natureza. A discussão a seguir <strong>de</strong>screve<br />

as áreas que requerem mais julgamento ou envolvem um grau mais elevado <strong>de</strong> <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> na aplicação das<br />

políticas contábeis que afetam, no momento, nossa situação financeira e resultado operacional.<br />

Uso <strong>de</strong> Estimativas e Premissas<br />

A preparação das <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil<br />

exige que a Administração realize estimativas e utilize premissas que afetam os saldos <strong>de</strong> ativos e passivos e<br />

passivos contingentes divulgados na data das <strong>de</strong>monstrações contábeis, bem <strong>com</strong>o os montantes divulgados<br />

<strong>de</strong> receitas, <strong>de</strong>spesas, ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subseqüentes, pois<br />

os resultados efetivos po<strong>de</strong>m ser diferentes daqueles apurados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> tais estimativas e premissas.<br />

As estimativas e premissas são utilizadas, por exemplo, para cálculo das provisões para crédito <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa, para a seleção da vida útil <strong>de</strong> certos ativos, para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> se um ativo específico ou um<br />

grupo <strong>de</strong> ativos sofreu redução no seu valor recuperável, para <strong>de</strong>terminação da expectativa <strong>de</strong> realização dos<br />

créditos tributários, para a <strong>de</strong>terminação do valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> certos instrumentos financeiros, para a<br />

classificação e cálculo <strong>de</strong> passivos contingentes e para a <strong>de</strong>terminação do valor das provisões técnicas <strong>de</strong><br />

seguros, previdência privada e capitalização.<br />

Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformida<strong>de</strong> <strong>com</strong> as normas<br />

aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua, consi<strong>de</strong>rando a experiência<br />

passada e outros fatores.<br />

Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa<br />

A provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa representa nossa estimativa <strong>de</strong> perdas prováveis em<br />

nossa carteira <strong>de</strong> crédito e arrendamento mercantil ao final <strong>de</strong> cada período apresentado. A provisão para<br />

créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa é calculada levando em consi<strong>de</strong>ração a classificação dos créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa em um dos noves diferentes níveis <strong>de</strong> risco (<strong>de</strong> AA a H).. A classificação dos níveis <strong>de</strong> risco é um<br />

julgamento que consi<strong>de</strong>ra a situação política e econômica, as tendências na qualida<strong>de</strong> do crédito, a experiência<br />

passada e os riscos globais e específicos da carteira, bem <strong>com</strong>o as diretrizes do <strong>Banco</strong> Central e da CMN. As<br />

regras do CMN especificam um provisão mínima para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa e outros tipos <strong>de</strong> crédito<br />

em cada categoria da classificação que vai <strong>de</strong> zero por cento (no caso <strong>de</strong> um crédito que não esteja em atraso)<br />

a 100% (em caso <strong>de</strong> qualquer crédito que esteja <strong>com</strong> mais <strong>de</strong> 180 dias <strong>de</strong> atraso). Além <strong>de</strong> reconhecer as<br />

provisões para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as exigências mínimas do CMN, também<br />

reconhecemos uma provisão que i<strong>de</strong>ntificamos <strong>com</strong>o “<strong>com</strong>plementar”, que representa a nossa estimativa da<br />

provisão em uma <strong>de</strong>terminada data <strong>com</strong> base em nossa experiência <strong>de</strong> perda, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> informações<br />

históricas, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, é mensurado <strong>com</strong> a utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los empregados na<br />

gestão do risco <strong>de</strong> crédito, fundamentados no Acordo da Basiléia II. No início <strong>de</strong> 2010, incluímos na "provisão<br />

<strong>com</strong>plementar" provisões anticíclicas. A partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, aprimoramos os critérios <strong>de</strong><br />

apuração da provisão para créditos, segundo o Acordo da Basiléia II, on<strong>de</strong> os efeitos anticíclicos passaram a<br />

ser tratados na Base do Capital.<br />

As metodologias para calcular a provisão <strong>com</strong>plementar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> vários critérios, inclusive<br />

aqueles utilizados para segmentar a nossa carteira <strong>de</strong> empréstimo, o período utilizado para mensurar nossas<br />

perdas históricas, o método específico utilizado para medir essas perdas históricas, o impacto <strong>de</strong> nossos

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