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2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

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174<br />

O total do nosso imposto <strong>de</strong> renda é <strong>com</strong>posto <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda corrente e imposto diferido.<br />

Algumas receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidos em nossa <strong>de</strong>monstração do resultado, mas não afetam nossa<br />

base tributável, e, por outro lado, certos valores são receitas tributáveis ou <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>dutíveis na<br />

<strong>de</strong>terminação da nossa tributação sobre o lucro, mas não afetam nossa <strong>de</strong>monstração do resultado. Esses<br />

itens são conhecidos <strong>com</strong>o “diferenças permanentes”. De acordo <strong>com</strong> a legislação tributária brasileira, os<br />

ganhos e as perdas cambiais sobre nossos investimentos em controladas no exterior não são tributáveis se<br />

representam um ganho, ou não são <strong>de</strong>dutíveis, se representam perda, elas constituem uma diferença<br />

permanente. A partir <strong>de</strong> uma perspectiva econômica, nós protegemos nossos investimentos em controladas no<br />

exterior usando passivos ou instrumentos <strong>de</strong>rivativos expressos em moedas estrangeiras. Os ganhos ou<br />

perdas sobre instrumentos <strong>de</strong>rivativos e os ganhos e perdas cambiais sobre passivos expressos em moedas<br />

estrangeiras são tributáveis ou <strong>de</strong>dutíveis <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a legislação tributária brasileira. No exercício findo<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, a <strong>de</strong>preciação do real frente às moedas estrangeiras <strong>com</strong> as quais nossas<br />

controladas operam geraram perdas que não são <strong>de</strong>dutíveis segundo a legislação tributária do Brasil. A<br />

<strong>de</strong>preciação do real gerou ganhos tributáveis <strong>com</strong> instrumentos <strong>de</strong>rivativos utilizados <strong>com</strong>o hedge econômico e<br />

ganhos cambiais tributáveis sobre passivos utilizados <strong>com</strong>o hedge econômico.<br />

Participação nos Lucros<br />

A participação nos lucros dos membros da nossa administração diminuiu 26,4%, <strong>de</strong> R$261 milhões no<br />

exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 para R$192 milhões em 2011, uma redução <strong>de</strong> R$69 milhões.<br />

Participação minoritária nas subsidiárias<br />

Os resultados da participação minoritária nas subsidiárias diminuíram <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> R$866<br />

milhões no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 para uma <strong>de</strong>spesa R$777milhões em 2011, uma<br />

redução <strong>de</strong> R$89 milhões, principalmente <strong>com</strong>o resultado dos ganhos menores <strong>com</strong> nossa participação<br />

minoritária na Re<strong>de</strong>card S.A. Para informações adicionais, consulte a Nota 16(e) às <strong>de</strong>monstrações contábeis<br />

consolidadas anuais.<br />

10.2 - Os diretores <strong>de</strong>vem <strong>com</strong>entar sobre:<br />

b) Variações das receitas atribuíveis a modificações <strong>de</strong> preços, taxas <strong>de</strong> câmbio, inflação, alterações <strong>de</strong><br />

volumes e introdução <strong>de</strong> novos produtos e serviços<br />

c) Impacto da inflação, da variação <strong>de</strong> preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa <strong>de</strong><br />

juros no resultado operacional e no resultado financeiro<br />

Não houve variações significativas no resultado atribuíveis a modificação <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> nossos<br />

principais insumos e produtos, taxas <strong>de</strong> câmbio e inflação para os períodos consi<strong>de</strong>rados (<strong>2012</strong>, 2011 e 2010).<br />

O risco <strong>de</strong> mercado é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas resultantes da flutuação nos valores <strong>de</strong><br />

mercado <strong>de</strong> posições <strong>de</strong>tidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à<br />

variação cambial, das taxas <strong>de</strong> juros, dos preços <strong>de</strong> ações, dos índices <strong>de</strong> preços e dos preços <strong>de</strong> mercadorias<br />

(<strong>com</strong>modities), entre outros índices sobre estes fatores <strong>de</strong> risco.<br />

O gap estrutural, <strong>com</strong>posto por operações <strong>com</strong>erciais e os respectivos instrumentos financeiros<br />

associados, tem se mantido, historicamente, estável e <strong>com</strong> pequenas oscilações por ser <strong>com</strong>posto<br />

principalmente pelos ativos e passivos <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> varejo e <strong>de</strong>rivativos usados <strong>com</strong>o hedge contra<br />

o risco <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>ssas operações.<br />

O ValueatRisk (VaR) do consolidado manteve-se em patamares maiores ao longo do ano <strong>de</strong> <strong>2012</strong> na<br />

<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> o período anterior, o que po<strong>de</strong> ser verificado no VaR Global Médio. No período, mantivemos<br />

nossa gestão conservadora e carteira diversificada, operando <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> limites reduzidos em relação ao capital<br />

do banco.<br />

Adicionalmente, adotamos uma estratégia <strong>de</strong> gestão do risco cambial do capital investido no exterior<br />

que tem <strong>com</strong>o objetivo não permitir impactos no resultado <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> variação cambial. Para que o<br />

resultado não fique exposto à variação cambial, é necessário constituir uma posição passiva em volume<br />

superior ao saldo do ativo protegido, o <strong>de</strong>nominador overhedge.<br />

Nossa estratégia <strong>de</strong> hedge consi<strong>de</strong>ra ainda todos os efeitos fiscais inci<strong>de</strong>ntes: quer os relativos a não<br />

tributação ou <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong> da variação cambial em momentos <strong>de</strong> apreciação ou <strong>de</strong>preciação,<br />

respectivamente, do real ante as moedas estrangeiras, quer os <strong>de</strong>correntes dos instrumentos financeiros<br />

<strong>de</strong>rivativos utilizados.

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