2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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po<strong>de</strong>m realizar seus negócios em outra instituição. Isto po<strong>de</strong>ria prejudicar a nossa reputação, bem <strong>com</strong>o as<br />
nossas receitas e lucros.<br />
Nossos resultados operacionais e nossa posição financeira <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar<br />
as perdas associadas aos riscos aos quais estamos expostos e à nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incluir esses riscos nas<br />
políticas <strong>de</strong> preços que adotamos. Estimamos a nossa provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa <strong>de</strong> acordo<br />
<strong>com</strong> os princípios <strong>de</strong> IFRS. O cálculo envolve ainda julgamento significativo por parte <strong>de</strong> nossos<br />
administradores. Este julgamento po<strong>de</strong> se provar incorreto ou ser modificado no futuro, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das<br />
informações que forem disponibilizadas. Estes fatores po<strong>de</strong>m afetar negativamente nosso lucro operacional e,<br />
consequentemente, a posição financeira e o resultado das operações.<br />
Além disso, nossos negócios <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processar um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> transações<br />
<strong>de</strong> forma segura, eficiente e precisa. Perdas po<strong>de</strong>m resultar <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>spreparadas, sistemas e<br />
procedimentos <strong>de</strong> controles internos ina<strong>de</strong>quados ou falhos, falhas <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação ou <strong>de</strong> eventos<br />
externos que interrompam as operações normais do negócio. Também enfrentamos o risco <strong>de</strong> que a estrutura<br />
<strong>de</strong> nossos controles e procedimentos para mitigação <strong>de</strong> risco operacional se revele insuficiente ou que seja<br />
contornada.<br />
b) A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo <strong>de</strong> controle<br />
O acionista controlador tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> direcionar nossos negócios.<br />
Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, a IUPAR, nossa acionista controladora, <strong>de</strong>tinha, <strong>de</strong> maneira direta, 51%<br />
das nossas ações ordinárias e 25,5% do nosso capital total. Consulte o item 8.2. Dessa forma, a IUPAR tem o<br />
po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nos controlar, inclusive o <strong>de</strong> eleger e <strong>de</strong>stituir nossos conselheiros e diretores e <strong>de</strong>terminar o<br />
resultado <strong>de</strong> qualquer ato que exija a aprovação dos acionistas, entre eles as transações <strong>com</strong> partes<br />
relacionadas, as reorganizações societárias,bem <strong>com</strong>o a data e o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos. Além disso, a<br />
IUPAR é controlada <strong>com</strong>partilhadamente pela Itaúsa, que é controlada pela família Egydio <strong>de</strong> Souza Aranha e<br />
pelos antigos acionistas controladores do Unibanco, a família Moreira Salles. Os interesses da IUPAR, da<br />
Itaúsa e das famílias Egydio <strong>de</strong> Souza Aranha e Moreira Salles po<strong>de</strong>m ser diferentes dos seus interesses <strong>com</strong>o<br />
<strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações preferenciais.<br />
Nossos acionistas não têm a proteção que teriam, caso a maioria dos membros do conselho <strong>de</strong><br />
administração fossem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />
Conforme <strong>de</strong>scrito no 8.2, a IUPAR é nossa acionista controladora e, consequentemente, tem po<strong>de</strong>res<br />
para nos controlar, inclusive o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nomear e <strong>de</strong>stituir nossos conselheiros e diretores. Nosso conselho <strong>de</strong><br />
administração é formado atualmente por 12 membros, dos quais apenas quatro são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong> acordo<br />
<strong>com</strong> a nossa política <strong>de</strong> governança corporativa. Um número significativo <strong>de</strong> nossos conselheiros participa do<br />
processo <strong>de</strong>cisório <strong>de</strong> assuntos nos quais eles têm mais interesses do que teriam os conselheiros<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Como resultado, os interesses <strong>de</strong>sses conselheiros po<strong>de</strong>m, às vezes, não coincidir <strong>com</strong> os dos<br />
nossos acionistas minoritários. Além disso, alguns <strong>de</strong> nossos conselheiros são afiliados da IUPAR e po<strong>de</strong>m<br />
surgir circunstâncias nas quais haja conflitos entre os interesses da IUPAR e seus afiliados <strong>com</strong> os dos nossos<br />
outros acionistas. Quando existirem estes ou outros conflitos <strong>de</strong> interesses, nossos acionistas minoritários<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão do exercício, por parte <strong>de</strong> nossos conselheiros, <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>veres fiduciários <strong>com</strong>o membros <strong>de</strong><br />
conselho <strong>de</strong> administração.<br />
c) A seus acionistas<br />
A relativa volatilida<strong>de</strong> e ausência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z dos mercados brasileiros <strong>de</strong> títulos e valores<br />
mobiliários po<strong>de</strong>m limitar, <strong>de</strong> forma significativa, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos investidores ven<strong>de</strong>rem as<br />
ações preferenciais, inclusive aquelas representadas pelos ADSs, pelo preço e na época em que<br />
<strong>de</strong>sejarem.<br />
O investimento em títulos negociados em mercados emergentes envolve, <strong>com</strong> frequência, um risco<br />
maior que o investimento em títulos <strong>de</strong> emissores nos EUA ou em outros países, sendo que esses<br />
investimentos são geralmente consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> natureza mais especulativa. O mercado brasileiro <strong>de</strong> títulos e<br />
valores mobiliários é significativamente menor, menos líquido, mais concentrado e po<strong>de</strong> ser mais volátil do que<br />
os principais mercados nos EUA ou em outros países. Existe também uma maior concentração no mercado