2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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Operações <strong>de</strong> crédito renegociadas<br />
(Em milhões <strong>de</strong> R$, exceto porcentagens)<br />
Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />
<strong>2012</strong> 2011<br />
Operações <strong>de</strong> crédito renegociadas (1) 14.519 11.844<br />
Provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa 7.297 5.333<br />
Provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa /<br />
operações <strong>de</strong> crédito renegociadas 50,3% 45,0%<br />
(1)<br />
Inclui consolidação e diferimento <strong>de</strong> dívida, bem <strong>com</strong>o qualquer outro acordo que altere o prazo ou<br />
condições do contrato, <strong>de</strong> operações originalmente em atraso.<br />
Incluímos em operações <strong>de</strong> crédito renegociadas tanto os créditos cujos prazos contratuais originais<br />
foram aditados (acordos) quanto novas operações <strong>de</strong> crédito celebradas para liquidar contratos ou transações<br />
<strong>com</strong> o mesmo cliente (operações <strong>de</strong> créditos reestruturadas), que originalmente estavam vencidos.<br />
Aditamentos e operações <strong>de</strong> crédito reestruturadas geralmente refletem modificações nos termos contratuais,<br />
nas taxas ou condições <strong>de</strong> pagamento.<br />
Após o aditamento ou reestruturação, o antigo crédito vencido não é mais consi<strong>de</strong>rado vencido. O fato<br />
<strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong> crédito ou arrendamento mercantil ter sido renegociada é também levado em<br />
consi<strong>de</strong>ração quando da <strong>de</strong>terminação da provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa após a renegociação.<br />
O <strong>de</strong>sempenho passado e o histórico <strong>de</strong> pagamento do cliente e da transação, inclusive a probabilida<strong>de</strong><strong>de</strong><br />
nova inadimplência ocorrer nas operações renegociadas, são levados em consi<strong>de</strong>ração por nossos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
risco, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência. Esta probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência é sempre<br />
mais alta do que a probabilida<strong>de</strong> atribuída a operações similares on<strong>de</strong> nunca ocorreu renegociação. Outro fator<br />
consi<strong>de</strong>rado na <strong>de</strong>terminação do nível a<strong>de</strong>quado da provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa é a garantia<br />
adicional a ser fornecida pelo <strong>de</strong>vedor. Os níveis da provisão resultantes são <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> o perfil <strong>de</strong> risco<br />
<strong>de</strong> cada operação.<br />
Nossa carteira <strong>de</strong> créditos renegociados cresceu, chegando a 4,0% da nossa carteira <strong>de</strong> crédito total<br />
em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, em <strong>com</strong>paração a 3,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011. No final <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, o índice<br />
<strong>de</strong> provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa em relação à carteira <strong>de</strong> créditos renegociados era <strong>de</strong> 50,3%<br />
em <strong>com</strong>paração a 45,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011. Este índice subiu em <strong>2012</strong> principalmente <strong>de</strong>vido ao<br />
aumento do índice <strong>de</strong> créditos renegociados <strong>com</strong> nova inadimplência em relação ao total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong><br />
crédito renegociadas, que foi <strong>de</strong> 29,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, em <strong>com</strong>paração a 35,4% em 31 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>.<br />
Em <strong>2012</strong>, a economia brasileira experimentou um aumento nos níveis <strong>de</strong> inadimplência <strong>de</strong> pessoas<br />
físicas, principalmente nas carteiras <strong>de</strong> crédito para financiamento <strong>de</strong> veículos e crédito pessoal. Como um dos<br />
maiores bancos no Brasil, nossa carteira <strong>de</strong> crédito também foi afetada por esse aumento. A fim <strong>de</strong> melhorar a<br />
recuperação das operações <strong>de</strong> crédito vencidas, inclusive <strong>de</strong> créditos já baixados <strong>com</strong>o perda, e para reduzir<br />
perdas, aprimoramos nossas iniciativas <strong>de</strong> cobrança e recuperação. Exigimos, contudo, que pelo menos uma<br />
parcela seja paga antes <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a renegociação <strong>com</strong>o válida e tratada <strong>com</strong>o um acordo renegociado.