2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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para nos proteger contra uma diminuição no valor do real e nas taxas <strong>de</strong> juros e o valor do real aumentar ou as<br />
taxas <strong>de</strong> juros aumentarem, po<strong>de</strong>mos incorrer em perdas financeiras. Não temos condições <strong>de</strong> estimar o<br />
montante <strong>de</strong> ganhos ou perdas realizados ou não realizados, para qualquer período futuro, e as variações <strong>de</strong><br />
um período para o outro não possuem valor analítico prático que nos aju<strong>de</strong> a fazer tal estimativa. Tais perdas<br />
po<strong>de</strong>riam afetar adversa e materialmente nossos resultados operacionais e situação financeira. Ganhos e<br />
perdas em nossa carteira <strong>de</strong> investimentos po<strong>de</strong>m não mais contribuir para a receita líquida, em níveis<br />
coerentes <strong>com</strong> os períodos mais recentes, ou não contribuir <strong>de</strong> forma alguma e po<strong>de</strong>mos não realizar as<br />
valorizações ou <strong>de</strong>svalorizações, atualmente existentes em nosso portfólio <strong>de</strong> investimentos consolidado ou em<br />
qualquer dos ativos <strong>de</strong>sse portfólio.<br />
Exposição à dívida do governo fe<strong>de</strong>ral brasileiro po<strong>de</strong> vir a nos afetar negativamente.<br />
Como muitos outros bancos brasileiros, investimos em títulos <strong>de</strong> dívida do governo brasileiro. Em 31 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, aproximadamente 13,09% <strong>de</strong> todos os nossos ativos e 48,09% da nossa carteira <strong>de</strong> títulos<br />
eram <strong>com</strong>postos por títulos <strong>de</strong> dívida emitidos pelo governo brasileiro. Qualquer falha por parte do governo<br />
brasileiro em efetuar pagamentos pontuais nos termos <strong>de</strong>sses títulos, ou uma redução significativa no valor <strong>de</strong><br />
mercado <strong>de</strong>sses títulos, terá um efeito adverso relevante para nós.<br />
Se as nossas expectativas na precificação estiverem incorretas ou nossas reservas para<br />
pagamento <strong>de</strong> sinistros e reclamações <strong>de</strong> segurados forem ina<strong>de</strong>quadas, a rentabilida<strong>de</strong> dos nossos<br />
produtos securitários e <strong>de</strong> previdência ou nossos resultados operacionais e condições financeiras<br />
po<strong>de</strong>m ser adversamente afetados <strong>de</strong> modo relevante.<br />
Nossa <strong>com</strong>panhia <strong>de</strong> seguros e nossas empresas que ofertam produtos <strong>de</strong> previdência <strong>de</strong>finem os<br />
preços e estabelecem cálculos para vários dos nossos produtos securitários e <strong>de</strong> previdência <strong>com</strong> base em<br />
estimativas atuariais ou estatísticas. A precificação dos nossos produtos securitários e <strong>de</strong> previdência e a<br />
formação das nossas reservas para pagar os sinistros e reclamações são especificamente baseadas em<br />
mo<strong>de</strong>los que incluem várias premissas e projeções que são inerentemente incertas e que envolvem uma série<br />
<strong>de</strong> juízos <strong>de</strong> valor, inclusive quanto ao nível e/ou tempo <strong>de</strong> recebimento ou pagamento <strong>de</strong> prêmios,<br />
contribuições, benefícios, reclamações, <strong>de</strong>spesas, juros, resultados <strong>de</strong> investimentos, taxas <strong>de</strong> juros,<br />
aposentadoria, mortalida<strong>de</strong>, morbida<strong>de</strong> e persistência. Embora se revise anualmente os preços dos nossos<br />
produtos securitários e <strong>de</strong> previdência e a a<strong>de</strong>quação das reservas, nós não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>terminar <strong>com</strong> precisão<br />
os montantes que efetivamente teremos que pagar, ou o momento <strong>de</strong> pagamento dos atuais benefícios,<br />
sinistros e <strong>de</strong>spesas, ou se os nossos ativos que suportam nossas responsabilida<strong>de</strong>s, somados a prêmios<br />
futuros e contribuições, serão suficientes para o pagamento dos benefícios e sinistros. Dessa forma, a<br />
ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios significativos nas premissas utilizadas para precificação po<strong>de</strong>ria ter um efeito adverso na<br />
rentabilida<strong>de</strong> dos nossos produtos <strong>de</strong> seguros e <strong>de</strong> previdência. Adicionalmente, se nós concluíssemos que<br />
nossas reservas e os prêmios futuros são insuficientes para cobrir futuros sinistros <strong>de</strong> apólices e reclamações,<br />
nós teríamos que elevar nossas reservas e registrar tais efeitos em nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis no<br />
período em que a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> reservas é feito, o que po<strong>de</strong> ter um efeito material adverso em<br />
nossos negócios, nossa situação financeira e nos resultados <strong>de</strong> nossas operações.<br />
As nossas políticas, procedimentos e métodos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> mercado, crédito e<br />
operacional po<strong>de</strong>m não ser totalmente eficazes para atenuar a nossa exposição a riscos não<br />
i<strong>de</strong>ntificados ou imprevistos e nossas perdas po<strong>de</strong>m ultrapassar nossas provisões e resultados<br />
esperados.<br />
Nossos métodos, procedimentos e políticas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong> crédito e<br />
operacional, inclusive nossas ferramentas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los estatísticos, tais <strong>com</strong>o o valueatrisk, ou VaR, o teste <strong>de</strong><br />
estresse e as análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m não ser totalmente eficazes na mitigação da nossa exposição a<br />
risco em todos os ambientes do mercado econômico ou contra todos os tipos <strong>de</strong> riscos, inclusive os que não<br />
conseguimos i<strong>de</strong>ntificar ou prever. Alguns <strong>de</strong> nossos instrumentos e medições quantitativos para o<br />
gerenciamento <strong>de</strong> risco são baseados em nossas observações do <strong>com</strong>portamento histórico do mercado. Além<br />
disso, <strong>de</strong>vido a limitações na disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações no Brasil, para avaliar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter<br />
crédito <strong>de</strong> um cliente confiamos, principalmente, nas informações disponíveis em nossos próprios bancos <strong>de</strong><br />
dados, em <strong>de</strong>terminadas informações públicas sobre crédito ao consumidor e outras fontes. Nós aplicamos<br />
ferramentas estatísticas, entre outras, a estas observações para quantificar o nosso risco <strong>de</strong> exposição. Estas<br />
ferramentas e medições quantitativas po<strong>de</strong>m não prever todo tipo <strong>de</strong> exposições <strong>de</strong> risco futuro. Estas<br />
exposições ao risco po<strong>de</strong>riam, por exemplo, ser <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> fatores que não prevemos ou avaliamos<br />
corretamente em nossos mo<strong>de</strong>los estatísticos. Isto limitaria nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> administrar nossos riscos.<br />
Nossas perdas, portanto, po<strong>de</strong>riam ser significativamente maiores do que as indicadas pela análise histórica.<br />
Além disso, nossa mo<strong>de</strong>lagem quantitativa não leva em consi<strong>de</strong>ração todos os riscos. Nossa abordagem<br />
qualitativa para a gestão <strong>de</strong>stes riscos po<strong>de</strong> se revelar insuficiente, expondo-nos a perdas inesperadas<br />
relevantes. Se os clientes existentes ou potenciais acreditarem que a nossa gestão <strong>de</strong> risco é ina<strong>de</strong>quada,