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2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

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ao Yuan e a outras moedas. O governo brasileiro po<strong>de</strong>ria optar por adotar medidas adicionais<br />

macropru<strong>de</strong>nciais para evitar o aumento excessivo do ativo.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, o Conselho Monetário Nacional adotou medidas que visam a conter o<br />

crescimento do crédito: elevação do adicional <strong>de</strong> <strong>com</strong>pulsórios e elevação do requerimento <strong>de</strong> capital. Os<br />

<strong>de</strong>pósitos <strong>com</strong>pulsórios do sistema bancário no <strong>Banco</strong> Central aumentaram em R$ 81,8 bilhões. Essas<br />

medidas vêm mo<strong>de</strong>rando o crescimento dos empréstimos. Indicações preliminares, <strong>com</strong> os dados do mês <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro, mostraram uma média das concessões <strong>de</strong> empréstimos para a pessoa física caindo 10,5%, em<br />

termos reais e <strong>de</strong>ssazonalizados. Ainda que o impacto tenha sido menor nas concessões para a pessoa<br />

jurídica, as quais apresentaram queda <strong>de</strong> 6,6%, outras variáveis <strong>com</strong>o os juros cobrados nos empréstimos à<br />

pessoa física parecem ter se elevado. Não obstante, o crédito total concedido pelo sistema bancário aumentou<br />

sua importância no ano <strong>de</strong> 45% do PIB para 47%.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, nosso lucro líquido consolidado foi <strong>de</strong> R$ 13.323 milhões. Em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, nosso patrimônio líquido totalizou R$ 60.879 milhões. O retorno anualizado sobre o<br />

patrimônio líquido médio foi <strong>de</strong> R$ 24,1% em 2010. Na mesma data, nosso índice <strong>de</strong> solvência em base<br />

integralmente consolidada era <strong>de</strong> 15,4%, uma redução <strong>de</strong> 130 pontos base em <strong>com</strong>paração a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2009, principalmente <strong>de</strong>vido a (i) mudanças nas regras <strong>de</strong> exigência <strong>de</strong> capital, que excluíram as provisões<br />

adicionais para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa do cálculo <strong>de</strong> capital do Nível 1, e (ii) expansão do crédito. Para<br />

mais <strong>de</strong>talhes sobre o cálculo <strong>de</strong> nosso capital regulamentar, consulte a Nota 3 às <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.<br />

Em 2010, nosso principal <strong>de</strong>safio foi a finalização da integração das agências do Unibanco e dos<br />

postos <strong>de</strong> serviço em todo o Brasil. Com a finalização da integração, somos capazes <strong>de</strong> aprimorar nossos<br />

processos e, <strong>de</strong>ssa forma, aumentar o volume <strong>de</strong> serviços e a nossa base <strong>de</strong> clientes, ao mesmo tempo em<br />

que mantemos a qualida<strong>de</strong> dos serviços.<br />

Destacamos a melhora na qualida<strong>de</strong> dos ativos <strong>com</strong>o a principal mudança em nossa situação<br />

financeira referente ao exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. As nossas operações foram positivamente<br />

afetadas pela redução em empréstimos inadimplidos, principalmente <strong>de</strong>vido a uma melhora na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

nossa carteira <strong>de</strong> pessoas físicas e jurídicas, e um avanço em nossa recuperação <strong>de</strong> empréstimos<br />

anteriormente baixados <strong>com</strong>o perdas. Os níveis reduzidos <strong>de</strong> inadimplência estão associados ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da economia brasileira, bem <strong>com</strong>o às políticas conservadoras <strong>de</strong> crédito que adotamos a<br />

partir <strong>de</strong> 2009.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, o saldo <strong>de</strong> transações <strong>de</strong> crédito, inclusive avais e fianças, era <strong>de</strong><br />

R$333.427 milhões, um aumento <strong>de</strong> 19,8% se <strong>com</strong>parado a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009. O crédito a pessoas<br />

físicas aumentou 16,3%, enquanto o crédito a pessoas jurídicas aumentou 21,9% se <strong>com</strong>parado a 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009. Em 2010, mantivemos nossa estratégia <strong>de</strong> aumentar o volume <strong>de</strong> empréstimo em cartão<br />

<strong>de</strong> crédito, financiamento <strong>de</strong> veículos, crédito imobiliário e crédito para micro, pequenas e médias empresas,<br />

sendo que a carteira <strong>de</strong> crédito para pessoas jurídicas aumentou a uma taxa maior do que para outros<br />

segmentos.<br />

Nossos resultados operacionais referentes ao exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010,<br />

<strong>com</strong>parados aos do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, refletiram um impacto significativo da<br />

variação cambial. A taxa <strong>de</strong> câmbio entre o dólar dos EUA e o real variou significativamente. No exercício findo<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 o real valorizou-se 4,3% em relação ao dólar dos EUA, enquanto no exercício<br />

findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009 o real valorizou-se 25,5% em relação ao dólar dos EUA. A redução da<br />

receita das operações financeiras antes <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> crédito, <strong>de</strong>vido principalmente a ganhos menores <strong>de</strong><br />

instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos usados para proteger nossos investimentos em controladas no exterior,<br />

resultou em uma diminuição <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas relacionadas a imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social.

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