14.11.2014 Views

2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

138<br />

<strong>Banco</strong> BPI – efetuamos a venda da totalida<strong>de</strong> da nossa participação ao Grupo La Caixa, maior<br />

acionista do BPI. A venda foi autorizada pelo <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Portugal em abril <strong>de</strong> <strong>2012</strong>. A associação entre o Itaú<br />

Unibanco e o BPI foi especialmente relevante para o Conglomerado Itaú Unibanco construir, a partir <strong>de</strong><br />

Portugal, a base necessária para o lançamento da operação europeia <strong>de</strong>dicada ao segmento Itaú BBA (banco<br />

<strong>de</strong> atacado e <strong>de</strong> investimentos), <strong>com</strong> foco no apoio à ativida<strong>de</strong> internacional <strong>de</strong> empresas europeias e latinoamericanas,<br />

que hoje está consolidada e conta <strong>com</strong> representantes em Londres, Lisboa, Madrid, Frankfurt e<br />

Paris.<br />

Orbitall – realizamos a venda <strong>de</strong>ssa processadora <strong>de</strong> cartões para o Grupo Stefanini, concluída em<br />

maio <strong>de</strong> <strong>2012</strong>. A unificação dos processos <strong>de</strong>correntes da associação entre Itaú e Unibanco viabilizou a<br />

realização da operação, uma vez que ganhamos escala suficiente para processar somente nossos próprios<br />

cartões <strong>com</strong> <strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos e eficiência. A prestação <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> serviço para outras instituições<br />

financeiras não está relacionado à ativida<strong>de</strong> principal do conglomerado Itaú Unibanco e foi o motivador da<br />

venda.<br />

2011<br />

O ano <strong>de</strong> 2011 foi marcado por elevada volatilida<strong>de</strong> no cenário internacional, particularmente a partir <strong>de</strong><br />

agosto. A perspectiva <strong>de</strong> crescimento das economias <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong>teriorou-se, influenciada ainda pela<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s ajustes fiscais nos próximos trimestres, em especial pela economia europeia. A<br />

contenção no crédito privado nos mercados internacionais, reflexo da crise também <strong>de</strong>ve ser um fator <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>ração no crescimento. O <strong>Banco</strong> Central Europeu proveu liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> três anos para um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

instituições financeiras em <strong>de</strong>zembro, contribuindo para algum alívio, pelo menos no curto prazo, nas<br />

condições financeiras da região. Nos Estados Unidos, o crescimento acima do esperado no segundo semestre<br />

<strong>de</strong> 2011 foi a surpresa positiva. A China <strong>de</strong>ve apresentar <strong>de</strong>saceleração mo<strong>de</strong>rada ao longo dos próximos<br />

trimestres, mas a posição externa do país continua sólida, a dívida das famílias é baixa, e o consumo mantém<br />

potencial <strong>de</strong> crescimento.<br />

No cenário doméstico, consolidou-se a tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração da ativida<strong>de</strong> econômica. Esse<br />

arrefecimento é consequência do aperto fiscal e monetário realizado entre o final <strong>de</strong> 2010 e meados <strong>de</strong> 2011,<br />

mas também reflete a recente <strong>de</strong>terioração do cenário econômico global. As expectativas dos consumidores e<br />

empresários permaneceram em níveis inferiores àqueles verificados no passado recente. O Produto Interno<br />

Bruto (PIB) do 4T11 registrou um pequeno crescimento em torno <strong>de</strong> 0,2%, apresentando uma leve recuperação<br />

em relação à estabilida<strong>de</strong> observada no trimestre anterior. Com isso o crescimento anual do PIB em 2011 foi<br />

<strong>de</strong> 2,7%.<br />

A inflação medida pelo IPCA encerrou o ano <strong>de</strong> 2011 em 6,5%. O arrefecimento da ativida<strong>de</strong><br />

econômica, a menor pressão dos preços das <strong>com</strong>modities e a diminuição dos reajustes <strong>de</strong> itens administrados<br />

contribuem para a perspectiva <strong>de</strong> redução da inflação ao longo <strong>de</strong> <strong>2012</strong>.<br />

Nesse contexto, <strong>com</strong> a elevação das incertezas sobre o cenário externo e o possível impacto sobre a<br />

ativida<strong>de</strong> doméstica, o <strong>Banco</strong> Central do Brasil iniciou um processo <strong>de</strong> redução da taxa Selic em agosto <strong>de</strong><br />

2011. A taxa básica <strong>de</strong> juros encerrou 2011 em 11,0% ao ano, ante os 12,5% antes do ciclo <strong>de</strong> redução. Além<br />

do afrouxamento da política monetária, o governo tem utilizado outros instrumentos para estimular a economia,<br />

incluindo a redução <strong>de</strong> IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os segmentos <strong>de</strong> eletrodomésticos e<br />

a diminuição das alíquotas <strong>de</strong> requerimentos <strong>de</strong> capital e IOF para <strong>de</strong>terminadas operações <strong>de</strong> crédito.<br />

O mercado <strong>de</strong> crédito mostrou redução no crescimento ao longo <strong>de</strong> 2011. No ano <strong>de</strong> 2011, as novas<br />

concessões <strong>de</strong> crédito para pessoas físicas elevaram-se, em termos reais, 4,4% em relação ao mesmo período<br />

<strong>de</strong> 2010 (após crescimento <strong>de</strong> 15,4% em 2010 frente a 2009). No segmento <strong>de</strong> pessoas jurídicas, as<br />

concessões em 2011 cresceram 1,4% ante 2010, ano em que a expansão foi <strong>de</strong> 2,5% em relação a 2009. O<br />

total <strong>de</strong> crédito <strong>com</strong>o percentual do PIB atingiu 49,1% em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 ante 45,2% em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2010. A inadimplência acima <strong>de</strong> 90 dias subiu para 5,5% em <strong>de</strong>zembro, ante 4,5% no fechamento <strong>de</strong> 2010,<br />

influenciada pela elevação das taxas <strong>de</strong> juros dos empréstimos e pelo menor crescimento econômico.<br />

O lucro liquido do exercício foi <strong>de</strong> R$14.621 milhões, <strong>com</strong> retorno anualizado sobre o patrimônio liquido<br />

médio <strong>de</strong> 22,3%, em <strong>com</strong>paração a 24,1% em 2010. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, o ativo consolidado<br />

totalizou R$851.332 milhões e o patrimônio liquido total foi <strong>de</strong> R$71.347 milhões. Na mesma data, nosso índice<br />

<strong>de</strong> solvência em base integralmente era <strong>de</strong> 16,4%.<br />

O saldo das transações <strong>de</strong> créditos, inclusive avais e fianças, era <strong>de</strong> R$397.012 milhões em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, um aumento <strong>de</strong> 19,1% se <strong>com</strong>parado a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!