2012 formulário de referência - Relações com Investidores - Banco ...
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ITEM 4 – FATORES DE RISCO<br />
4.1. Descrever fatores <strong>de</strong> risco que possam influenciar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento, em especial, aqueles<br />
relacionados:<br />
Nota: os riscos <strong>de</strong>scritos neste item 4.1 não são todos os riscos relacionados a um investimento em<br />
nossos valores mobiliários. Os riscos a seguir <strong>de</strong>scritos são os riscos que consi<strong>de</strong>ramos relevantes nesta data.<br />
É possível que haja riscos adicionais que atualmente consi<strong>de</strong>ramos irrelevantes ou sobre os quais não temos<br />
conhecimento, e qualquer um <strong>de</strong>sses riscos po<strong>de</strong>ria ter efeitos semelhantes àqueles <strong>de</strong>scritos abaixo.<br />
Dessa forma, nossos investidores e potenciais investidores <strong>de</strong>vem ler cuidadosamente este <strong>formulário</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>referência</strong> em sua totalida<strong>de</strong>. Nossos negócios, os resultados <strong>de</strong> nossas operações, nossa situação<br />
financeira e perspectivas po<strong>de</strong>riam ser afetados negativamente se qualquer um <strong>de</strong>sses riscos se materializar e,<br />
em tal hipótese, os preços <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> nossos valores mobiliários po<strong>de</strong>riam cair, e nossos investidores<br />
po<strong>de</strong>riam per<strong>de</strong>r todo ou parte <strong>de</strong> seu investimento.<br />
a) ao emissor<br />
Estamos expostos aos efeitos das turbulências e volatilida<strong>de</strong>s nos mercados financeiros<br />
globais e na economia dos países em que temos negócios, especialmente o Brasil.<br />
A partir do final <strong>de</strong> 2007, gran<strong>de</strong>s instituições financeiras, inclusive alguns dos maiores bancos<br />
<strong>com</strong>erciais, bancos <strong>de</strong> investimentos e seguradoras globais passaram por dificulda<strong>de</strong>s significativas,<br />
especialmente falta <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong>preciação dos ativos financeiros. Mais recentemente, problemas fiscais na<br />
Europa, tais <strong>com</strong>o os altos níveis <strong>de</strong> endividamento, redução no crescimento e risco <strong>de</strong> inadimplência<br />
soberana, principalmente da Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e Portugal, aumentaram a volatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mercados financeiros globais, que já eram relativamente frágeis. Simultaneamente, os EUA vêm enfrentando<br />
dificulda<strong>de</strong>s fiscais que levaram ao rebaixamento da classificação dos seus títulos soberanos <strong>de</strong> longo prazo<br />
pela Standard &Poor’s, em 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2011. Estas dificulda<strong>de</strong>s reduziram a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> várias<br />
instituições financeiras globais importantes <strong>de</strong> participarem mais intensamente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> empréstimo e<br />
causaram prejuízos. Além disso, o rebaixamento da classificação dos títulos <strong>de</strong> crédito e dívida e as dúvidas<br />
sobre a solvência <strong>de</strong> certas instituições financeiras e do setor <strong>de</strong> serviços financeiros em geral causaram<br />
problemas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z no mercado <strong>com</strong>o um todo e po<strong>de</strong>riam levar a perdas, inadimplências ou falências <strong>de</strong><br />
outras instituições.<br />
Estamos expostos a turbulências e volatilida<strong>de</strong> dos mercados financeiros globais, em virtu<strong>de</strong> dos seus<br />
efeitos sobre o ambiente econômico e financeiro dos países em que operamos, especialmente o Brasil, tais<br />
<strong>com</strong>o o <strong>de</strong>saquecimento da economia, o aumento na taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, a redução no po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong><br />
consumidores e a falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito. Emprestamos, principalmente, a tomadores brasileiros, e<br />
os efeitos econômicos citados po<strong>de</strong>m prejudicar significativamente nossos clientes e aumentar as operações<br />
<strong>de</strong> crédito em atraso ou inadimplidas e, <strong>com</strong>o resultado, aumentar o risco associado à nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
crédito e nos obrigar a fazer revisões correspon<strong>de</strong>ntes nos nossos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong> reserva<br />
para não pagamento <strong>de</strong> empréstimos. Por exemplo, em 2009, tivemos um aumento do índice <strong>de</strong> inadimplência<br />
em empréstimos <strong>com</strong> atraso acima <strong>de</strong> 90 dias, que passou <strong>de</strong> 3,6% do total <strong>de</strong> empréstimos, em 31 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, para 5,6%, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, nosso índice <strong>de</strong><br />
inadimplência em empréstimos <strong>com</strong> atraso superior a 90 dias representava 4,8% do total <strong>de</strong> nossa carteira <strong>de</strong><br />
crédito.<br />
A crise financeira global teve consequências significativas para o Brasil e aos outros países em que<br />
operamos, incluindo volatilida<strong>de</strong> no valor das ações, em juros e no mercado <strong>de</strong> crédito, uma <strong>de</strong>saceleração<br />
econômica geral, e taxas <strong>de</strong> câmbio voláteis que po<strong>de</strong>m, direta ou indiretamente, afetar <strong>de</strong> forma material e<br />
adversa o preço <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> títulos brasileiros e terem um efeito adverso relevante em nossos negócios,<br />
nossa situação financeira e nos resultados <strong>de</strong> nossas operações. Além disso, falhas institucionais e as<br />
turbulências do mercado financeiro no Brasil e em outros países em que operamos po<strong>de</strong>riam restringir o nosso<br />
acesso ao mercado <strong>de</strong> títulos e dívidas.<br />
A continuida<strong>de</strong> ou a piora da turbulência ou da volatilida<strong>de</strong> nos mercados financeiros globais po<strong>de</strong>riam<br />
levar a outros efeitos negativos no ambiente econômico e financeiro brasileiro e nos outros países em que<br />
atuamos, o que po<strong>de</strong>ria ter um efeito material adverso sobre nós.