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Teoria dos Jogos - IAG - A Escola de Negócios da PUC-Rio

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Leilão <strong>de</strong> Telecomunicações (FCC)<br />

Um caso famoso foi o leilão <strong>de</strong> um espectro <strong>de</strong> telecom.<br />

<strong>da</strong> FCC (US Fe<strong>de</strong>ral Communication Commision) em<br />

1994/1995 que gerou uma receita <strong>de</strong> 7,7 bilhões <strong>de</strong> US$.<br />

Licenças para oferecer uma gama <strong>de</strong> serviços wireless tais<br />

como serviços p/ celulares, pagers, transmissão <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong>, etc.<br />

O leilão foi <strong>de</strong>senhado por três especialistas em teoria<br />

<strong>dos</strong> jogos (Milgrom, Wilson e McAfee) para ven<strong>da</strong><br />

simultânea <strong>de</strong> várias licenças em várias áreas <strong>dos</strong> EUA.<br />

O formato foi <strong>de</strong> preços abertos ascen<strong>de</strong>ntes, mas p/ múltiplas<br />

licenças. Ca<strong>da</strong> participante podia <strong>da</strong>r lances nas áreas que<br />

quisessem, a ca<strong>da</strong> ro<strong>da</strong><strong>da</strong>. O leilão só terminava quando em<br />

uma ro<strong>da</strong><strong>da</strong> nenhuma área recebesse novos bids.<br />

Houveram 112 ro<strong>da</strong><strong>da</strong>s que levaram 4 meses. Resultado foi<br />

consi<strong>de</strong>rado um sucesso pelo governo.<br />

Esse formato previne o “winner´s curse” (que ocorreria se<br />

fosse leilão selado), que po<strong>de</strong>ria levar as firmas a <strong>da</strong>r lances<br />

muito conservadores, e <strong>da</strong>va flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> às firmas que<br />

queriam uma combinação <strong>de</strong> licenças p/ serem mais agressivas.<br />

Estratégias do Comprador: Winner’s Curse<br />

Maldição do vencedor (“winners’ curse”): firmas pagam<br />

mais do que vale o bem. Uma firma só ganha o leilão se<br />

sua avaliação for a mais alta <strong>de</strong>ntre to<strong>da</strong>s as jogadoras.<br />

Assim, mesmo que em média as suas avaliações (e seus lances)<br />

não superestimem os valores <strong>dos</strong> ativos, as firmas só ganham<br />

quando as suas avaliações são as mais otimistas do leilão.<br />

Condicional a ser o vencedor, paga-se mais que a avaliação<br />

média (ou melhor, do bid médio) <strong>dos</strong> participantes do leilão.<br />

Capen & Clapp & Campbell, 1971: isso ocorreu em leilões <strong>de</strong><br />

áreas exploratórias no Golfo do México americano nos anos 60.<br />

Com o tempo, as firmas apren<strong>de</strong>m a se comportar <strong>de</strong> forma<br />

estratégica, antecipando o “winner’s curse” e <strong>da</strong>ndo lances<br />

mais conservadores. Em equilíbrio esse problema é <strong>de</strong>scartado.<br />

De novo, a firma no leilão <strong>de</strong> 1º lance tem <strong>de</strong> raciocinar qual o<br />

lance ótimo, <strong>da</strong>do que ela tem a maior valoração do leilão.<br />

“Dinheiro <strong>de</strong>ixado sobre a mesa” no leilão <strong>de</strong> 1º lance:<br />

diferença entre o lance vencedor e o lance do 2º colocado.<br />

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