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Teoria dos Jogos - IAG - A Escola de Negócios da PUC-Rio

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O Que É a <strong>Teoria</strong> <strong>dos</strong> <strong>Jogos</strong>?<br />

A teoria <strong>dos</strong> jogos mo<strong>de</strong>la <strong>de</strong>cisões inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

entre agentes que se interagem (conflito ou cooperação).<br />

Os agentes po<strong>de</strong>m ser firmas, instituições, coalizões <strong>de</strong><br />

firmas ou pessoas, países, pessoas, animais irracionais, etc.<br />

O escopo <strong>de</strong> teoria <strong>dos</strong> jogos é bem amplo, sendo usado<br />

em vários ramos <strong>da</strong>s ciências sociais, como economia,<br />

mas também ciências biológicas (conflito <strong>de</strong> animais).<br />

Tem livros só com foco em biologia, em direito, finanças, etc.<br />

Sendo nosso foco em economia/finanças, vamos discutir<br />

a interação estratégica racional entre firmas ou pessoas.<br />

Não basta pensar qual a melhor <strong>de</strong>cisão para você, é necessário<br />

consi<strong>de</strong>rar o que os outros agentes po<strong>de</strong>m fazer e também que<br />

eles estão antecipando o que você po<strong>de</strong> fazer otimamente.<br />

É necessário “calçar os sapatos do outro jogador”, i. é, se colocar no<br />

lugar do outro, ver suas alternativas e ver o que ele sabe sobre você.<br />

Nossa ênfase será mais normativa, i. é, como o jogo <strong>de</strong>ve ser jogado.<br />

Mercado em Competição Perfeita<br />

Num mercado em competição perfeita to<strong>da</strong>s as firmas<br />

são (ou se comportam como) tomadoras <strong>de</strong> preço e<br />

produzem um mesmo bem homogêneo (commodity).<br />

As firmas não “exergam” uma curva <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> para<br />

maximizar o lucro ajustando quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong>m produzir<br />

qualquer quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> que o preço será o mesmo.<br />

Para a firma a curva <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> (q x P) é uma reta horizontal e a<br />

elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> (η) é infinito. O mercado tudo absorve.<br />

As firmas não po<strong>de</strong>m ajustar preços para maximizar o lucro, pois<br />

a firma na<strong>da</strong> ven<strong>de</strong>ria com um preço maior e um preço menor<br />

seria sub-ótimo, já que reduziria seu lucro (ou geraria prejuízo).<br />

Já a indústria “enxerga” uma curva <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong> Q(P) ou gráfico Q x P.<br />

É + usa<strong>da</strong> a função <strong>de</strong>man<strong>da</strong> inversa P(Q).<br />

O preço <strong>de</strong> equilíbrio num certo instante t<br />

é <strong>da</strong>do pela interseção <strong>da</strong>s curvas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong> x suprimento <strong>da</strong> indústria:<br />

P<br />

P E<br />

Equilíbrio S<br />

E<br />

D<br />

Q E<br />

Q<br />

2

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