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Conflito - HIV/AIDS Twinning Center

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Alliança Internacional Americana para Saúde<br />

Centro de Geminagem <strong>HIV</strong>/SIDA<br />

Instituto para<br />

Liderança da<br />

Enfermagem em<br />

Moçambique<br />

“Construir uma formação sólida para o<br />

crescimento professional e desenvolvimento<br />

de enfermeiros em Moçambique”<br />

Maputo, Moçambique ~ 6 a 10 Janeiro de 2011


Tabela de Contéudos<br />

Centro de Geminagem <strong>HIV</strong>/SIDA<br />

American International Health Alliance<br />

Instituto para Liderança<br />

da Enfermagem em Moçambique<br />

SEGUNDA SESSÃO<br />

Maputo, Moçambique<br />

6 a10 Janeiro de 2011<br />

I. Bem Vindo<br />

II.<br />

III.<br />

IV.<br />

Visão Geral e Objectivos<br />

Agenda<br />

Lista de Participantes<br />

V. Tópicos para Futuras Sessões<br />

VI.<br />

Curriculum & Fontes


6 de Janeiro de 2011<br />

Caros Enfermeiros Líderes,<br />

Sejam bem-vindos ao Segundo Encontro do Instituto de Liderança em Enfermagem de<br />

Moçambique! Este programa inovativo é desenhado para fortalecer a vossa habilidade para<br />

elevar a profissão de enfermagem no vosso País através de empoderamento, de modo a<br />

que se tornem fortes advogados e líderes na formação e mentoramento de outros<br />

enfermeiros e influenciar a política e a prática.<br />

A <strong>Twinning</strong> <strong>Center</strong> para o <strong>HIV</strong>/SIDA da AIHA tem o prazer de continuar a sua forte<br />

colaboração com o Ministro da Saúde e a Associação Nacional dos Enfermeiros de<br />

Moçambique (ANEMO), de modo a fortalecer o papel dos enfermeiros e estabelecer a<br />

enfermagem como uma profissão vital independente em Moçambique.<br />

Também somos gratos pelo apoio contínuo e técnico dos especialistas providenciados pela<br />

American Organization of Nurse Executives (AONE), bem como pelo apoio dos profissionais<br />

de enfermagem da América da St. Luke’s Hospital School of Nursing at Moravian College<br />

dos Estados Unidos que, - em parceria coma ANEMO – demonstraram o seu compromisso<br />

em melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem e educação em Moçambique.<br />

Finalmente, gostaríamos de modo profundo, agradecer os doadores do Plano de<br />

Emergência do Presidente para o Alívio de SIDA (PEPFAR) do Governo Americano, o<br />

Departamento Americano de Saúde e Pesquisa em Serviços Humanos e Administração de<br />

Serviços (HRSA) e o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) pelo seu<br />

apoio a este programa.<br />

Baseados no sucesso do primeiro encontro do Instituto de Liderança em Enfermagem de<br />

Moçambique, realizado em Agosto último – e o entusiasmo esmagador e a dedicação que<br />

cada um de vós claramente demonstrou, na altura – estamos com sede de aprender, desde<br />

então, bem como ajudar na procura de soluções aos desafios enfrentados nos vossos<br />

esforços de melhorar a qualidade e a prática de enfermagem.<br />

Este Instituto é altamente participativo na sua natureza, portanto, o nosso sucesso<br />

permanece dependente da participação e do papel a desempenhar por cada um de vós. As<br />

sessões tem sido cuidadosamente organizadas para ajudar a fortalecer a vossa capacidade<br />

de gerir efectivamente as pessoas, resolver conflitos e desenvolver planos de acção<br />

estratégicos. Irão colaborar, também, na planificação para o encontro programado dos<br />

membros da ANEMO, ainda por realizar.<br />

Encorajámo-los a partilhar abertamente o vosso conhecimento, inspirações e experiências<br />

com os vosso colegas e a faculdade enquanto trabalham para ganhar a liderança concreta<br />

e habilidades de gestão que podem ser usadas na prática diária. Bem-vindos!<br />

Sinceramente,<br />

James P. Smith<br />

Director Executivo<br />

American International Health Alliance


Visão Geral e Objectivos<br />

Desde 1992, a AIHA tem trabalhado com sucesso para estabelecer a enfermagem como uma<br />

actividade independente e vital. Através do melhoramento das qualificações e situação dos<br />

enfermeiros, estando assim a melhorar o sistema de saúde providenciado em muitos países em<br />

vias de desenvolvimento por todo o mundo.<br />

Em Africa, assim como em quase todo o mundo, hoje em dia, os enfermeiros constituem o<br />

primeiro ponto de acesso a cuidados de saúde para as populações. O encontro de Liderança<br />

em enfermagem em Moçambique foi desenhado para intensificar e expandir a tarefa dos<br />

enfermeiros, dando acesso a formação contínua básica, oportunidades de treinamento em<br />

técnicas de tratamento clínico, assim como na capacidade de liderança, gestão e advocacia<br />

profissional.<br />

Objectivos de Aprendizagem da Sessão:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Rever o conteúdo do mês de Agosto e discutir como e em que aspecto a aprendizagem está<br />

sendo aplicada nas práticas diárias dos participantes na qualidade de enfermeiros líderes.<br />

Explorar as diferenças entre a liderança transformacional, a liderança transaccional e<br />

inquérito apreciativo.<br />

Desenvolver e compreender o uso do “círculo” do diálogo.<br />

Observar e discutir os princípios da “Aprendizagem da Acção” enquanto meios para a<br />

resolução de problemas.<br />

Auto-administrar o instrumento de avaliação de Thomas-Killman e pôr em prática as<br />

abordagens diferenciadas para gerir conflitos.<br />

Criar um orçamento e plano operacional para o programa educacional da ANEMO a ser<br />

oferecido em Agosto de 2011.<br />

Participar na sessão de planificação estratégica para a ANEMO.<br />

Criar uma estrutura para apresentar um discurso para uma audiência.<br />

Explorar as implicações da liderança situacional.<br />

Identificar o conteúdo adicional que é ideal para a sessão final de Agosto.<br />

Contactos Chaves:<br />

Lidia Monjane, ANEMO<br />

Tel. +258 21 324642<br />

Cell +258 82 8992700<br />

E-mail lmonjane@yahoo.ca<br />

Sandra Guiamba, AIHA<br />

Tel. +258 21 490433<br />

Cell +258 84 3081205<br />

Fax +258 21 490427<br />

E-mail sguiamba@aiha.org.mz<br />

E-mail sguiambak@gmail.com<br />

Jose de Bruno Gomes, AIHA<br />

Tel. +258 21 490433<br />

Cell +258 84 3509393<br />

Cell +258 82 6519393<br />

Fax +258 21 490427<br />

E-mail josedebruno@yahoo.com.br


Agenda<br />

Instituto para Liderança da Enfermagem em Moçambique<br />

Quarta-feira 5 de Janeiro<br />

Segunda Sessão<br />

Maputo, Moçambique<br />

6 a 10 Janeiro de 2010<br />

Terá lugar uma recepção pre-workshop em tempo e lugar a ser determinado. Introduções iniciais<br />

serão apresentadas e instruções sobre a logistica do transporte serão facultadas.<br />

Quinta-feira 6 de Janeiro<br />

Primeiro Dia<br />

08:30-10:00 Check-in de cada membro do Instituto - Pamela Thompson, Mary<br />

“O que aconteceu desde Agosto?” Theresa (MT) Meadows, and<br />

David Marshall (Equipa<br />

AONE )<br />

10:00-10:15 INTERVALO<br />

10:15-11:00 Revisão do que foi aprendido em Agosto - Equipa AONE<br />

11:00-12:00 Estudos de caso de liderança - Pamela Thompson and<br />

transformacional, liderança transaccional David Marshall<br />

e inquérito apreciativo<br />

12:00-13:00 ALMOÇO<br />

13:00-14:00 Revisão do “Círculo” enquanto forma - Pamela Thompson<br />

de diálogo<br />

14:00-16:00 Demonstração de Aprendizagem Activa - Equipa AONE<br />

enquanto método de resolução de problemas<br />

16:00-16:15 Avaliação<br />

Sexta-feira 7 de Janeiro<br />

Segundo Dia<br />

08:30-12:00 Resolução de <strong>Conflito</strong>s e Negociação, - MT Meadows and<br />

Ferramenta de Avaliação de<br />

David Marshall<br />

Thomas-Killman, dramatização com<br />

casos específicos de Moçambique,<br />

Jogos de aprendizagem experiencial


12:00-13:00 ALMOÇO<br />

13:00 - 14:00 Como planear um encontro pedagógico - Pamela Thompson<br />

da associação<br />

14:00 - 16:00 Planeamento contínuo para o encontro - Pamela Thompson<br />

ANEMO em Agosto utilizando os modelos<br />

discutidos de manhã<br />

16:00 - 16:15 Avaliação<br />

Sabádo 8 de Janeiro<br />

Terceiro Dia<br />

08:30 - 12:00 Planeamento Estratégico de Associação, - Pamela Thompson,<br />

Iniciativas operacionais para executar o<br />

facilitadora.<br />

plano estratégico<br />

Participação da<br />

AONE e da US<br />

Partners<br />

12:00 - 13:00 ALMOÇO<br />

13:00 - 16:00 Como motivar e atrair membros, Como - US Partners<br />

criar estabilidade para a ENEMO, Trabalho<br />

contínuo para planear os encontros de Agosto<br />

da ANEMO<br />

16:00 - 16:15 Avaliação<br />

Domingo 9 de Janeiro<br />

Dia de descanso!


Segunda-feira 10 de Janeiro<br />

Quarto Dia<br />

08:30 - 09:30 Competências para apresentações bem - US Partners<br />

sucedidas<br />

09:30 - 11:00 Preparar um Discurso Eficaz, - US Partners<br />

Exercício para delinear um discurso<br />

11:00 - 12:00 Pequeno trabalho de grupo sobre o - Equipa AONE e<br />

planeamento do encontro de Agosto<br />

US Partners<br />

12:00 - 13:00 ALMOÇO<br />

13:00 - 13:30 Continuação do pequeno trabalho de grupo, - Equipa AONE e<br />

se necessário<br />

US Partners<br />

13:30 - 15:00 Liderança Situacional, Estudos de caso - David Marshall<br />

sobre Liderança Situacional<br />

15:00 - 16:00 Círculo de Encerramento e Avaliação - Equipa AONE e<br />

US Partners


Lista de Participantes<br />

NAME CV PROVINCE<br />

Hermínia Azarias Cossa Graduate Nurse (Licenciado) Maputo<br />

Caetano Anastancio Hamela Graduate Nurse (Licenciado) Maputo<br />

Safira Cuna Graduate Nurse (Education) Maputo<br />

Maria Olga Matavele Graduate Nurse (Master) Maputo<br />

Termina Cuinica Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Maputo<br />

Felizarda Dgedge Graduate Nurse (Licenciado) Maputo<br />

Ana Nhantumbo Economist Maputo<br />

Alcina Bombo Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Maputo<br />

Marques João Mussulimade Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Maputo<br />

Pascoal Mite Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Maputo<br />

Cristovão Saiete Graduate Nurse (Licenciado) Gaza<br />

Dora Adelina Artur Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Gaza<br />

Armando Tomás Penicela Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Sofala<br />

Zeferina Simião Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Sofala<br />

Marcela Helena Alexandre Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Manica<br />

Brígida da Conceição Domingos Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Manica<br />

Abdul Latifo Assane Graduate Nurse (Licenciado) Zambézia<br />

Luisa de Araújo Lobo Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Zambézia<br />

Maria Acácia Lourenço PhD Nursing/Obstetrics Zambézia<br />

Miguel Manuel Sande Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Tete<br />

Paula Bernardo Coimbra Graduate Nurse (Licenciado) Tete<br />

Langton Fernando Graduate Nurse (Licenciado) Nampula<br />

José Lourenço Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Nampula<br />

Justino Daniel Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Niassa<br />

Judite Rona Baloi Nacer Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Niassa<br />

Isaura Matsimbe Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Hospital Central<br />

Delfina Moçambique Graduate Nurse (Licenciado) Hospital Central<br />

Lagrima Xilundzo Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Hospital Central<br />

Amelia Rossana Bbu Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Chamanculo<br />

Pedro Murroto Camela Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Cabo Delgado<br />

Lucia Augusto David Medium Level (Enfrª GeraL, Medium) Cabo Delgado


Facilitadores, Convidados e Membros da AIHA<br />

NAME CV AFFILIATION<br />

Pamela Austin Thompson,<br />

MS,RN,CENP,FAAN<br />

CEO, AONE<br />

Senior VP for Nursing, American Hospital<br />

Association (AHA)<br />

AONE<br />

David R. Marshall,<br />

JD, MSN, RN, NEA-BC, CENP<br />

AONE Board of Directors, Region 7<br />

Chief Nursing and Patient Care Services<br />

Officer, UTMB Health System<br />

Interim Chief Operating Officer, UTMB<br />

Hospitals<br />

AONE<br />

Mary Theresa Meadows,<br />

RN, MS, MBA<br />

AONE Director, Professional Practice<br />

AONE<br />

Lorraine M. Hoffman, PhD Associate Professor St. Luke’s School of<br />

Nursing at Moravian<br />

College<br />

Kerry A. Cheever, PhD Professor and Chairperson St. Luke’s School of<br />

Nursing at Moravian<br />

College<br />

Nyangi Philemon Ngomu,<br />

MSc, RN, AHMP<br />

Executive Director<br />

Southern African<br />

Network of Nurses and<br />

Midwives<br />

Mrs. Happy Masenga Nursing Officer Tanzania Nurses and<br />

Midwives Council<br />

Mr. Ndementria Vermand Nursing Officer Tanzania Ministry of<br />

Health and Social<br />

Welfare, Nursing<br />

Training Unite<br />

Mrs. Asteria Ndomba Assistant Lecturer Muhimbili University<br />

College of Health<br />

Sciences, AIHA<br />

<strong>Twinning</strong> <strong>Center</strong><br />

Tanzania Nursing<br />

Initiative<br />

Jose de Bruno Gomes Administrative and Financial Assistant AIHA<br />

Sandra Guiamba, MA, MPH Country Representative, Mozambique AIHA<br />

Martha (Max) Visagie Administrative and Financial Officer AIHA<br />

Susan Becker, PhD, MPH, MSW Public Health Analyst HRSA <strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong><br />

Bureau (HAB), Global<br />

<strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> Program


Tópicos para Futuras Sessões<br />

TERCEIRA SESSÃO<br />

AGOSTO DE 2011<br />

Programa de Liderança em Moçambique (2 dias)<br />

Apresentado pela Associação Nacional dos Enfermeiros de Moçambique com<br />

assistência de Parceiros dos EUA<br />

Informação sobre a reunião educacional e planejamento para os próximos passos (1 dia)<br />

Apresentação de conteúdos identificados na Sessão de Janeiro (1-2 dias)


Curriculum & Fontes<br />

1. Circulação Peer Spirit para Liderança em Enfermagem<br />

2. Modos de <strong>Conflito</strong> TKI<br />

3. Resolução de <strong>Conflito</strong>s<br />

4. Gerir as Pessoas<br />

5. Gerir Pessoas<br />

6. Planear um Encontro Pedagógico da Associação<br />

7. Registo do Orçamento do Encontro Pedagógico<br />

8. Registo do Orçamento da AONE 2011<br />

9. Planeamento Estratégico de Associação:<br />

Como ser uma GRANDE Associação<br />

10. Parceiros em Enfermagem<br />

11. Desenvolvimento de Competências para Apresentações<br />

Bem Sucedidas<br />

12. "Liderança Situacional" - Interligando sua liderança às necessidades<br />

de sua equipe


Circulação PeerSpirit<br />

para Liderança em Enfermagem<br />

Um Modelo para Conversação<br />

e Liderança Compartilhada<br />

no Local de Trabalho<br />

por<br />

Pamela Austin Thompson<br />

e Christina Baldwin


As idéias contidas neste livreto originam-se de duas fontes:<br />

Calling the Circle, the First and Future Culture<br />

por Christina Baldwin (Bantam 1998) e da<br />

experiência de ensino de Christina Baldwin, Ann Linnea,<br />

Pamela Thompson e outros colegas da PeerSpirit, Inc.,<br />

AONE e do Centro para Liderança em Enfermagem<br />

© 2005, Pamela Austin Thompson & Christina Baldwin


Co-publicado por:<br />

(PeerSpirit, Inc. Construindo comunidades de reflexão e propósito)<br />

E<br />

(AONE – A organização americana de enfermeiras executivas)<br />

Pedidos / Telefone e Fax: 360-331-3580<br />

e-mail cbaldwin@peerspirit.com<br />

Acesse nossos sites:<br />

www.aone.org e www.peerspirit.com<br />

Impresso em Papel Reciclado


Circulação PeerSpirit<br />

para Liderança em Enfermagem<br />

Um Modelo para Conversação<br />

e Liderança Compartilhada<br />

no Local de Trabalho<br />

por<br />

Pamela Austin Thompson<br />

e Christina Baldwin


“Nós carregamos convites e<br />

inovação nas vidas uns dos outros<br />

através dos ventos da história.<br />

Para que este convite esteja vivo<br />

em nossas organizações, nós<br />

precisamos desenvolver uma<br />

maneira de receber as histórias<br />

uns dos outros. Bem-vindo ao<br />

processo circular.”<br />

- Christina Baldwin


Um Olhar sobre a Realidade<br />

São 2:30 da tarde no B-2: os turnos estão prestes a mudar. Há um código no<br />

quarto 217, e dois novos pacientes vindos do departamento de emergências. Um<br />

paciente com o seu andar de pós-operatório está caminhando cautelosamente pelo<br />

corredor se apoiando no suporte para soro e no braço da sua mulher quando ela cai e<br />

o puxa para baixo. Enquanto isso, um enfermeiro recém graduado está prestes a<br />

pendurar o medicamento intravenoso errado e outra enfermeira que está passando<br />

percebe o problema mas ela está indo ajudar o paciente que caiu e não interfere. Ela<br />

não interfere porque todos os membros da equipe da unidade estão dispersos naquele<br />

momento e concentrados no que eles estão fazendo. Ela não interfere porque ela não<br />

sabe o que dizer para a sua colega para que não fosse compreendida da maneira<br />

errada. Ela não tem certeza de que está realmente percebendo um erro ou apenas<br />

fazendo suposições e está muito ocupada para perguntar. Ela não quer questionar uma<br />

enfermeira na frente o paciente, e ela precisa chegar ao paciente caído e à mulher dele.<br />

Entre a ciência, a tecnologia, o treinamento e conjuntos de habilidades desta<br />

cena, o componente principal que está faltando é nitidamente a comunicação:<br />

comunicação clara com pacientes e famílias; comunicação clara com a equipe. E antes e<br />

depois deste momento há necessidade de comunicação clara com enfermeiras chefe e<br />

enfermeiras executivas que irá suportar a melhora da qualidade do cuidado dos<br />

funcionários do andar B-2.<br />

Os nossos locais de trabalho se tornaram os palcos para o drama do sistema de<br />

saúde atual. Nós desempenhamos os nossos papéis e às vezes nos perguntamos por que<br />

nós não podemos mudar a história para que ela tenha um final melhor, ou mesmo<br />

* Com o reconhecimento dos vários enfermeiros homens e médicas mulheres que ocupam seus lugares e<br />

às mulheres corajosas e homens sensíveis da assistência médica que rompem todos os estereótipos, por<br />

questão de simplicidade, neste livreto nós nos referimos a enfermeiras como "ela" e a funcionários do<br />

hospital e médicos como "ele". Obrigada por ler este livreto com uma visão de gênero global.<br />

Um melhor diálogo sobre o que realmente está acontecendo durante os nossos dias. Nós<br />

trabalhamos em um sistema de saúde que parece estar lentamente, ou às vezes<br />

rapidamente, se deteriorando devido a recursos financeiros reduzidos, incentivos<br />

financeiros perversos, uma escassez crescente de mão-de-obra e uma capacidade de<br />

energia reduzida naqueles que restam. Repetidas vezes, o que salva o sistema do<br />

colapso é a energia e a tenacidade dos profissionais da saúde que estão firmemente<br />

comprometidos com os pacientes e com as famílias, comprometidos a oferecer o melhor<br />

cuidado que eles podem. No centro deste drama estão os pacientes e suas famílias. Estas<br />

são as pessoas que se apresentam aos nossos hospitais buscando o cuidado e a<br />

segurança que nós sempre oferecemos, esperando que nós iremos continuar a<br />

proporcionar o cuidado de alta qualidade e segurança que eles requerem. E não importa<br />

quais condições prevaleçam nos bastidores, nós parecemos encontrar maneiras de<br />

continuar atendendo a essa expectativa. (1)(2)


Quando são 2:30 da tarde e o oferecimento de serviços e cuidados está no auge, a<br />

comunicação é crucial, mas este não é o momento para praticar a melhoria das nossas<br />

habilidades de comunicação. Quando a comunicação é levada a sério e as suas<br />

habilidades são praticadas em momentos não decisivos, os funcionários agem muito<br />

diferentemente uns com os outros em momentos de crise. Uma prática de comunicação<br />

significativa, uma "cultura de conversação", cria um senso generalizado de coesão;<br />

assim quando a comunicação precisa ser curta e rápida, as pessoas se conhecem bem<br />

para preencher as lacunas, para trabalhar sem ficar ofendidas, para assumir a boa<br />

intenção uns dos outros mesmo em intervenções no cuidado dos pacientes, sabendo que<br />

eles terão uma oportunidade para conversar sobre o ocorrido mais tarde. Enfermeiras<br />

encarregadas sabem que elas irão receber um relatório completo, uma descrição clara<br />

dos seus turnos, e enfermeiras chefe sabem que a nitidez será passada adiante para que<br />

elas possam se comunicar claramente com funcionários administrativos, médicos ou<br />

enfermeiras. E enfermeiras diretoras conhecem o suficiente sobre o ambiente prático das<br />

unidades para que elas possam representar os interesses da enfermagem e defendê-los<br />

eficazmente frente à enfermeira executiva, que por sua vez representará frente ao alto<br />

executivo.<br />

Definindo uma Cultura de Conversação<br />

Todos nós falamos. Todos nós pensamos que estamos nos comunicando. Então o<br />

que é uma “cultura de conversação”? Uma cultura de conversação é uma prática<br />

estruturada de falar, escutar e questionar que é considerada uma competência<br />

fundamental dentro de uma organização e é praticada por cada membro de dita<br />

organização. Uma cultura de conversação se origina da percepção de, que sem<br />

comunicação nítida, tudo o mais que uma organização está tentando realizar é colocado<br />

em perigo ou dificultado. Em ambientes de assistência médica, onde cada ação no final<br />

de tudo influencia o cuidado com o paciente, um componente essencial são as práticas<br />

de comunicação que constroem um sistema de apoio sólido para todos os provedores de<br />

cuidados e receptores desses cuidados. Quando práticas respeitosas de conversação,<br />

diálogo, consulta, inquirição e relatos pessoais são integradas ao ambiente de trabalho,<br />

as pessoas se tornam mais capacitadas. Elas se tornam participantes ativas em assegurar<br />

a qualidade das suas vidas de trabalho e passam a controlar as suas competências para<br />

realizar os seus trabalhos.<br />

Uma cultura de conversação difunde comunicação crítica dentro de uma<br />

organização. Ela permite a passagem eficaz e autêntica de informações e relatos para<br />

que o sistema organizacional permaneça se informando – e se informando corretamente.<br />

Líderes com boas habilidades de comunicação são apoiados, e para os líderes que<br />

necessitam de desenvolvimento nesta área, são oferecidos treinamentos constantes. Já<br />

existe uma cultura de comunicação dentro de cada organização. A questão é se, É uma<br />

cultura que sustenta melhores práticas, ou ela desgasta o apoio através de silos de<br />

informação e dependência das personalidades das pessoas que estão em cargos chave?<br />

Na assistência médica, assim como na sociedade, a velocidade das mudanças, o<br />

ritmo e intensidade da carga de trabalho e o deslocamento tecnológico da interação<br />

pessoal podem levar à deterioração da comunicação. Este representa um dos principais<br />

desafios enfrentados pela liderança da enfermagem hoje:


São 2:45, a enfermeira do B-2 retorna à unidade após a reunião de<br />

coordenação de hospitalização. Há dois pacientes esperando ser transferidos do<br />

departamento de emergências, o paciente que recebeu alta do quarto 210 ainda não<br />

saiu. A enfermeira gerente não tem leitos disponíveis. A secretária informa a ela que<br />

uma enfermeira das 3-11:00 ligou avisando que estava doente. O médico do paciente<br />

que caiu chamou a enfermeira do paciente e está exigindo uma explicação, "O que<br />

aconteceu"? A enfermeira administrativa não intervém na conversa porque ela não tem<br />

tempo. Ela precisa resolver o problema imediato de onde acomodar os novos pacientes.<br />

Ela não interfere porque ela tem que encontrar uma substituta para a enfermeira que<br />

está doente. Ela não interfere porque o médico sempre grita com ela quando ela se<br />

manifesta em favor das suas funcionárias. Ela não interfere porque ela pensa que<br />

apenas ela mesma pode resolver este problema de alocação de funcionários.<br />

Mudando a Perspectiva e a Conversação que a Acompanha<br />

Às 3:00 horas, a enfermeira executiva está saindo da reunião de orçamento. Ela<br />

não foi capaz de convencer os seus colegas de que ela precisa aumentar o número de<br />

funcionários do andar B-2. Os seus números orçamentários não contaram o relato de<br />

como os funcionários se sentem no ambiente de trabalho. O CMO a está repreendendo<br />

devido à qualidade inconsistente do cuidado da enfermagem oferecido no B-2. O CFO<br />

está adicionando que o reembolso insatisfatório desta unidade está fazendo com que<br />

ela seja não-lucrativa para operação. O CEO se envolve para levantar a questão de<br />

apenas fechar toda a unidade. A enfermeira executiva não interfere na discussão<br />

porque pensa que o CMO começará a criticar todas as suas unidades se ela questionar<br />

a afirmação dele. Ela não intervém quando o CFO fala porque sabe que ele não<br />

entende o que é necessário para oferecer bom cuidado. Ela não intervém porque o CEO<br />

é novo e ele não parece respeitar a sua opinião. Ela não intervém porque ela não sabe<br />

como se posicionar nesta conversa e ela se sente como se estivesse cruzando um campo<br />

minado.<br />

Imagine um triângulo. A enfermeira chefe neste sistema<br />

está no topo do triângulo. Ela trabalhou duro para chegar<br />

ali, ela é uma pessoa para ser respeitada, ela é que tem a<br />

responsabilidade final, ela é a pessoa que tem um<br />

escritório e uma perspectiva. Ela está no topo da sua<br />

carreira. A equipe de enfermeiras está na base do<br />

triângulo, e as interações entre enfermeiras e pacientes<br />

acontecem ao longo da própria linha da base deste<br />

triângulo. Todos os cargos de apoio – enfermeiras<br />

encarregadas, enfermeiras executivas e diretores<br />

preenchem o triângulo de liderança entre o escritório<br />

executivo e a unidade de tratamento de pacientes. Esta é a<br />

hierarquia tradicional de liderança no serviço de cuidados<br />

de saúde. Não é por acaso que é tão pesado ser um paciente.<br />

Diagrama A<br />

Enfermeira executiva<br />

Gerentes de enfermagem<br />

Equipe de enfermeiras<br />

Paciente<br />

Agora vire o triângulo de cabeça para baixo. O triângulo investido posiciona a liderança<br />

na base, segurando uma estrutura que culmina no cuidado ao paciente. Imagine que o<br />

triângulo é um cone tridimensional com profundidade e volume. Todo o sistema é então


projetado para suportar o oferecimento de cuidados de saúde e isso modifica a imagem e<br />

a função da liderança e educação por todo o modelo.<br />

Paciente<br />

Enfermeiras da equipe<br />

Gerentes de enfermagem<br />

Executivas de enfermagem<br />

A enfermeira executiva, com todas as suas<br />

habilidades e educação, está na base do cone<br />

olhando para o sistema avaliando como cada<br />

nível de hierarquia e educação pode suportar<br />

a equipe de enfermeiras e médicos em seus<br />

trabalhos com os pacientes. Ela ainda tem o<br />

escritório e a perspectiva, mas ela percebe o<br />

seu trabalho como fundamental, vê o seu<br />

trabalho como fonte de boa função e<br />

comunicação nítida. Ela possuiu a amplitude<br />

e intensidade da liderança para trabalhar em<br />

cada nível para prevenir que o cone caia.<br />

Acima de sua visão e liderança estão os<br />

papéis de liderança de enfermeira<br />

encarregada, enfermeira administrativa e<br />

enfermeira diretora, as quais suportam o<br />

corpo de provedores de cuidados que está<br />

suportando o paciente em seu leito. O<br />

paciente está relaxado sob esse suporte. (3)<br />

Para que os provedores de cuidados possam relaxar, desde a enfermeira<br />

executiva até a equipe de enfermeiras, mais alguma coisa precisa suportar o cone. Há<br />

muitos elementos que funcionam para fortalecer ou reduzir as habilidades das pessoas<br />

que estão nesta estrutura para realizar os seus trabalhos com satisfação e eficiência;<br />

neste livreto nós consideraremos o impacto estabilizador de uma cultura de<br />

comunicação e conversação. Comunicação nítida é essencial para a habilidade do líder<br />

em manter balanço e conexão entre as áreas que estão sob a sua responsabilidade.<br />

Comunicação nítida é essencial para a habilidade do gerente de criar ambientes de<br />

excelência para as unidades de cuidados aos pacientes. E comunicação nítida que ocorre<br />

na equipe e com pacientes e famílias é essencial para a provisão de cuidados de saúde<br />

ao lado da cama do doente. Esta compreensão – o serviço de saúde como um sistema e a<br />

comunicação e conversação como cultura – é o que faz com que as duas autoras deste<br />

livreto colaborem. Agora, coloque o triângulo dentro de um círculo.<br />

Todos nós falamos. Todos nós pensamos que estamos nos comunicando. Para<br />

realmente dizer o que está em nossas mentes, para ser capaz de ouvirmos uns aos outros<br />

sem julgamentos ou suposições e para sustentar o diálogo, a nossa comunicação precisa<br />

de estrutura. Cada conversa possuiu uma estrutura: um médico repreendendo uma<br />

enfermeira está exercendo uma estrutura de conversação baseada em visível falta de<br />

autoridade e titularidade. Estes não são dois seres humanos conversando; eles são dois<br />

papéis dentro do sistema que estão falando. Uma cultura de comunicação atrai a<br />

estrutura de conversação, a torna óbvia e consensual. A comunicação passa a ser<br />

baseada em processos formais de grupo onde as pessoas praticam a mudança na autopercepção<br />

e função dentro do sistema, e mostram essa mudança em seus encontros uns<br />

com os outros; isso se incorpora ao ambiente de trabalho do hospital. O médico está<br />

mais propenso a perceber a enfermeira como colega se ele esteve presente em conversas<br />

estruturadas onde as contribuições das enfermeiras tiveram impacto sobre o seu


pensamento, e a enfermeira está mais propensa a manter o seu senso de competência e<br />

fornecer um relatório prestativo da situação se ela esteve presente em conversas<br />

estruturadas onde ela tenha experimentado o respeito pela hierarquia.<br />

A genialidade do modelo do Diagrama C é que ele altera a perspectiva e<br />

comunica essa mudança eficazmente em todo o sistema. Isso começa ao instituir<br />

conversas que geram diferentes questões:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Onde eu estou dentro deste triângulo de assistência médica?<br />

Como a minha posição me dá poderes para cumprir a missão, visão e valores da<br />

organização?<br />

Como a minha posição no triângulo satisfaz o fornecimento de cuidados ao<br />

paciente?<br />

Qual o impacto da mudança nas conversas que eu estou disposta a ter, e com<br />

quem eu vou tê-las?<br />

Como a mudança do triângulo muda as minhas percepções sobre mim mesmo,<br />

minha função, o valor da minha contribuição e a coragem para ter conversas<br />

difíceis e necessárias?<br />

Benefícios da Mudança da Forma Com Que nos Comunicamos<br />

Há quatro benefícios distintos e quantificáveis para a mudança da cultura de<br />

comunicação em ambientes de saúde.<br />

1. A boa comunicação aumenta a qualidade do processo de tomada de<br />

decisões. A enfermeira chefe não precisa resolver os problemas de alocação de<br />

funcionários sozinha. Ela pode convidar os funcionários a criar soluções junto com<br />

ela.<br />

2. A boa comunicação encoraja a diversidade de opiniões. A enfermeira<br />

executiva pode levantar opiniões relacionadas à avaliação da eficácia das unidades<br />

de tratamento de pacientes e organizar conversas que levem a uma avaliação mais<br />

balanceada de todas as variáveis ao convidar uma variedade completa de atores para<br />

o diálogo.<br />

3. Conversas difíceis ocorrem em um ambiente “seguro”. O crescimento da<br />

confiança pessoal nas relações de trabalho requer comunicação deliberada e<br />

intencional. Com padrões implícitos de conduta verbal, as intervenções e correções<br />

necessárias podem acontecer, seja questionar o comportamento de um colega ou<br />

falar corajosamente para cima/baixo da hierarquia de cuidados de saúde.<br />

4. Práticas colaborativas prosperam por todo o ambiente. Esses ambientes<br />

necessitam de foco, treinamento e estrutura para sustentar comportamentos de<br />

aprendizagem e reforçar resultados eficazes.<br />

Experiências com Conversas que Constroem Cultura


“A maneira mais simples para começar a encontrar uns aos outros novamente é<br />

começar a falar sobre com o que nos preocupamos. Se nós pudéssemos parar de<br />

ignorar uns aos outros, parar de participar de fofocas repletas de medo, o que nós<br />

poderíamos encontrar?<br />

A conversa, no entanto, leva tempo. Nós precisamos de tempo para sentar<br />

juntos, para ouvir, para nos preocuparmos e sonharmos juntos. Enquanto esta era de<br />

tumulto nos separa, nós devemos exigir tempo juntos. De outra maneira, não<br />

conseguiremos para a fragmentação.<br />

Eu espero que nós possamos exigir a conversa como a nossa rota de retorno<br />

uns para os outros, e como o caminho a seguir para um futuro promissor. Apenas<br />

imaginação, coragem e fé são necessárias. Estas são qualidades que todos possuem.<br />

Agora é o tempo de exercitá-las ao máximo.”<br />

- Margaret Wheatley, Turning to One Another (4)<br />

E como nós fazemos surgir essa conversa em nossos locais de trabalho de hoje?<br />

Como nós podemos criar e manter um espaço para conversa em um ambiente que tem<br />

muito pouco espaço livre? Um método comprovado é a prática do círculo, ou<br />

administração de conselho, como descrito por Christina Baldwin em Calling the Circle<br />

(Convocando o Círculo)(5). Baldwin descreve uma prática que é exatamente a estrutura<br />

de que o serviço de saúde necessita.<br />

“Um círculo não é apenas uma reunião onde as cadeiras estão organizadas de<br />

forma diferente. Um círculo é uma maneira de fazer as coisas diferentes de como já<br />

estávamos acostumados a fazer. O círculo é um retorno a nossa forma original de<br />

comunidade bem como um impulso para a criação de uma nova forma de<br />

comunidade” (5).<br />

“Conselho” é uma prática que apóia e suporta a conversação. Ela cria o suporte<br />

onde o trabalho que nós precisamos fazer pode ocorrer.<br />

Como uma pessoa “convoca o círculo”? Segue uma descrição da metodologia<br />

desenvolvida e praticada por Christina Baldwin e os seus colegas da PeerSpirit. Essas<br />

técnicas e processos foram retiradas do seu livro Calling the Circle (5) e PeerSpirit<br />

Council Management in Business, Corporations, and Organization de autoria de<br />

Baldwin e Ann Linnea, no qual o círculo é chamado de um "PeerSpirit Council" (6).<br />

Para fins desta descrição, imagine que você é uma enfermeira líder e que você<br />

pode melhorar o ambiente de trabalho da sua unidade. Você pode perceber que os<br />

relacionamentos não são como poderiam ser, que os funcionários não estão trabalhando<br />

com todo o seu potencial, e você percebe que o cuidado com os pacientes pode ser<br />

melhor. Você sabe disso, mas por onde você começa? Isso é algo que você precisa fazer<br />

sozinho? Não, você não pode mudar o ambiente de trabalho a menos que você e os<br />

funcionários façam isso juntos, como uma equipe. Então, por onde você pode começar?<br />

Você começa com uma conversa entre os funcionários e a gerência. Você<br />

pergunta: O que precisa mudar? O que deveria permanecer igual? Como que nós<br />

realmente queremos que o futuro seja? Como nós queremos tratar uns aos outros? Onde<br />

estão os problemas reais? Quais são as soluções imaginadas? As respostas para todas<br />

essas perguntas devem vir da conversa. Você não pode realizar uma mudança eficaz a<br />

menos que você envolva todos os participantes no problema para que eles possam<br />

participar da solução.


Intenção<br />

Círculo de<br />

Configuração<br />

A Convocação<br />

A mudança cultural começa com a convocação para conversar uns com os<br />

outros. Você precisa que os funcionários sentem junto com você e iniciem este diálogo.<br />

Você não pode supor que os outros estão pensando as mesmas coisas que você sobre o<br />

futuro. Você cria um ambiente de trabalho e comunidade de colegas onde os problemas<br />

serão resolvidos conjuntamente. Você claramente afirma a intenção deste primeiro<br />

passo: “Nós vamos nos reunir para conversar sobre o que precisa ser melhorado para<br />

criar um ambiente de trabalho melhor e como nós podemos criar e manter essas<br />

melhoras.”<br />

A preparação para esta convocação, e a expressão da intenção, é<br />

muito importante. Demore o tempo que precisar; seja transparente;<br />

trabalhe com um pequeno comitê para presidir este primeiro<br />

evento. A sua preparação valerá a pena quando as pessoas<br />

souberem o que será tratado na reunião e vierem preparadas para<br />

contribuir.<br />

A seguir você obterá uma descrição de como organizar um conselho / reunião de<br />

círculo. Você pode usar esta estrutura e metodologia para realizar uma reunião que<br />

resultará em liderança compartilhada entre a gerência e os funcionários. Este novo<br />

relacionamento pode resultar em uma verdadeira equipe de liderança.<br />

O Início<br />

O círculo PeerSpirit será um tipo diferente de reunião. O círculo não é uma<br />

reunião típica de funcionários do antigo regime, então você deverá fazer alguns ajustes<br />

na rotina usual. As cadeiras para a reunião devem estar dispostas o mais próximo<br />

possível a um círculo. Isso pode ser obtido com cadeiras ao redor de uma mesa de<br />

conferências, cadeiras dispostas ao redor de uma mesa de café pequena ou cadeiras<br />

dispostas em círculo sem mesa. O importante é que todos possam se ver e que todos<br />

estejam na borda do círculo. Não irá funcionar se algumas pessoas sentarem na mesa e<br />

outras sentarem atrás delas.<br />

Quando os funcionários chegarem e começarem a se sentar, é importante que um<br />

espaço silencioso seja criado. Beepers e telefones devem ser desligados. Os<br />

funcionários devem estar preparados para prestar total atenção à reunião, para que a<br />

realização de múltiplas tarefas seja desencorajada. Por exemplo, os funcionários não<br />

podem tentar completar gráficos enquanto estão participando desta conversa. Isso pode<br />

ser difícil para aqueles que sentem que não têm tempo suficiente para completar os seus<br />

trabalhos a menos que eles usem o tempo da reunião, mas você quer que os funcionários<br />

concentrem sua total atenção na conversa.<br />

O centro do círculo requer séria atenção pois serve como ponto<br />

focal entre os membros do grupo. Posicionar um objeto<br />

significativo no centro pode ajudar. O que é coloca ali simboliza a<br />

associação e/ou a intenção do grupo.<br />

Pode ser a missão ou valores do hospital, um mascote ou símbolo da unidade, ou algum<br />

objeto que serve como ponto focal para reflexão. “Um lugar onde os olhos das pessoas<br />

podem descansar e eles são lembrados de suas intenções mais elevadas, lembrados de<br />

sua lealdade, lembrados de valores espirituais ou éticos que eles trazem para os seus<br />

trabalhos” (6) Para a primeira reunião, é útil se o líder colocar algo no centro que os


participantes perceberão como convidativo e confortável. A disposição das cadeiras e<br />

um centro visível mostra aos grupos que esta reunião terá uma diferença qualitativa.<br />

Ponto<br />

de<br />

início<br />

Entrada<br />

Começando Intencionalmente<br />

A reunião começa em um ponto de partida. Isso pode ser um<br />

comentário de um livro preferido, ou apenas um momento de<br />

silêncio enquanto os presentes reúnem os seus pensamentos. Nas<br />

primeiras reuniões, será útil fazer com que o grupo se concentre no<br />

seu tempo imediato juntos.<br />

O próximo passo é a apresentação, onde todos têm uma<br />

oportunidade para manifestar a sua presença. A apresentação não é<br />

apenas responder a uma lista de chamada. Ela convida cada pessoa<br />

a dizer o que ela tem para contribuir. Muito freqüentemente, nós<br />

corremos para a agenda de uma reunião e nunca disponibilizamos<br />

tempo para deixar cada pessoa falar sobre a complexidade de<br />

deixar as coisas de lado e dar atenção umas às outras. As<br />

apresentações tiram a distração do caminho para que todos possam<br />

se concentrar na reunião.<br />

O processo de deixar cada pessoa falar após a outra também serve para<br />

comprometer cada pessoa com o grupo e com o trabalho em questão. Ajuda se o líder<br />

for o primeiro a se apresentar, a apresentar um modelo do que é pretendido. A<br />

“apresentação” é um breve comentário da mente e do coração com um reconhecimento<br />

verbal de estar “na” conversa.<br />

“Eu estou um pouco preocupada com uma conversa difícil que eu acabei de ter com o<br />

marido de uma paciente. Vou demorar um pouco para eu me concentrar novamente,<br />

mas eu irei, e estarei nesta conversa.”<br />

“Eu estou contente que vamos ter esta conversa agora e que eu estou presente.”<br />

“Eu não tenho certeza de que estou otimista que vamos resolver esses problemas, mas<br />

eu estou disposto a tentar. Eu estou aqui.”<br />

Após cada pessoa se apresentar, todos têm um senso muito melhor do nível de<br />

energia, interesse e dedicação que está presente no grupo. Mesmo a resistência, uma vez<br />

manifestada, é muito mais fácil para que as pessoas lidem porque ela é mantida aberta e<br />

se torna um aspecto de diversidade. Este passo sozinho pode trazer clareza para o grupo<br />

e uma conexão pessoal que é geralmente negligenciada quando nós nos unimos para<br />

uma reunião. A apresentação também serve para desacelerar o ritmo e repor energia<br />

para as pessoas reunidas.<br />

Estrutura Básica<br />

A estrutura básica em um conselho PeerSpirit/círculo acredita que cada participante é<br />

responsável por contribuição pessoal e que há uma responsabilidade compartilhada para<br />

o processo de grupo bem sucedido. Essa estrutura inclui os Acordos, as Três Práticas e<br />

os Três Princípios do PeerSpirit que servem como base para a conversa. Esta estrutura<br />

estabelece um contrato social entre os participantes baseado em respeito mútuo e um<br />

comprometimento com a verdadeira comunicação.<br />

Um exemplo dos Acordos que podem ser usados ou modificados inclui:


1. O que é dito no círculo permanece no círculo. Se os<br />

funcionários devem ser abertos e honestos, deve haver<br />

Acordos<br />

um senso de fronteira dentro da qual eles<br />

compartilham os seus pensamentos e observações.<br />

Este acordo também assegura que a discussão está<br />

confinada ao círculo e que não será continuada mais tarde nos vestiários e<br />

corredores. Esta não é uma percepção fácil e deverá ser discutida antes que os<br />

funcionários sintam confiança suficiente para trazer problemas de longo prazo<br />

para resolução na reunião.<br />

2. Nós ouvimos uns aos outros com discernimento. Este acordo requer que cada<br />

pessoa suspenda o julgamento e mantenha uma mente aberta. Ele convida todos<br />

a considerar e discutir todas as idéias antes de decidir se as idéias são certas ou<br />

erradas, ou se elas irão ou não funcionar. A habilidade de manter o julgamento<br />

antecipado afastado fornece um caminho para criatividade e verdadeiro<br />

pensamento inovador. Recepcionar opiniões diversas e explorar alternativas<br />

enriquece a conversa e mantém a porta aberta para a criatividade.<br />

3. Nós pedimos ajuda e oferecemos a ajuda que pudermos. Este acordo encoraja<br />

cada pessoa a ser responsável por afirmar necessidades pessoais, em vez de<br />

supor que elas serão conhecidas e entendidas pelos outros. Isso parece simples,<br />

mas muito freqüentemente os processos de grupo se deterioram porque os<br />

membros não foram claros sobre o que eles queriam, ou fizeram suposições, ou<br />

atribuíram significado sem pedir esclarecimento.<br />

“Eu preciso que todos vocês me deixem concluir a minha idéia antes de dizerem por que<br />

ela não pode funcionar. Vocês não estão me dando espaço suficiente para explicar."<br />

“A Susan pediu para nós esperarmos para comentar. Eu posso fazer isso.”<br />

4. Quando o grupo está confuso sobre como proceder, ou se<br />

precisa de uma pausa no processo de grupo, nós iremos parar a<br />

Guardião conversa. Fazer uma pausa e uma auto-reflexão. Quando a<br />

discussão sai da linha ou se torna perdida em uma tangente,<br />

alguém deve fazer com que o grupo se concentre novamente.<br />

Ou, quando há diferenças de opinião e a conversa se torna uma discussão, o<br />

grupo deve parar e se concentrar novamente. A pessoa que geralmente<br />

estabelece uma pausa é o guardião.<br />

O guardião é um membro do grupo que se voluntária para tomar conta do processo de<br />

grupo. Além de ser um participante, o guardião também observa como o grupo está<br />

funcionando como um todo e como indivíduos. O guardião tem a permissão do grupo<br />

para solicitar uma pausa se ele/ela percebe que algo não está certo ou que uma<br />

importante afirmação não foi ouvida. Quando o guardião faz isso, o grupo concorda em<br />

manter silêncio. Após alguns segundos de silêncio, o guardião explica por que motivo<br />

ele/ela solicitou silêncio. Esta pausa na conversa e o pedido deliberado para que os<br />

membros se concentrem novamente poderá ser tudo de que a reunião precisa para<br />

continuar.<br />

Por exemplo, considere que uma conversa está indo rápido demais e que uma<br />

pessoa faça um comentário muito criterioso, mas a próxima pessoa a falar não<br />

reconhece este discernimento. O guardião poderá pedir silêncio e dizer,


“Eu pedi silêncio porque a Susan acabou de dizer algo que foi muito importante,<br />

mas eu não tenho certeza de que nós a ouvimos. Susan, você poderia repetir o que você<br />

disse para que nós possamos realmente ouvir?"<br />

O papel de guardião poderá ser alternado a cada reunião para que cada membro<br />

do grupo tenha oportunidade de tomar conta do processo.<br />

Além dos Acordos, há Três Práticas para um conselho. Elas são:<br />

1. Ouvir com atenção, o que significa se concentrar no que está sendo dito por<br />

outra pessoa sem interromper, e não planejar o que você irá responder enquanto<br />

elas falam. Quando isso é praticado, o ritmo da conversa é desacelerado.<br />

Três Práticas do Conselho<br />

Ouvir com<br />

Atenção<br />

Falar com<br />

Intenção<br />

Contribuir para<br />

o bem-estar<br />

do grupo<br />

2. Falar com Intenção, o que significa contribuir com informações, pensamentos e<br />

relatos que são relevantes e significativos para a conversa que está acontecendo<br />

no momento.<br />

3. Contribuir para o bem-estar do grupo, o que significa considerar o impacto das<br />

suas palavras e ações sobre as outras pessoas do grupo. Mesmo tópicos difíceis<br />

podem ser levantados com prática em falar sem culpa ou julgamento, buscando<br />

soluções e possibilidades criativas.<br />

Essas estruturas ativam os Três Princípios:<br />

1. A liderança é alternada. Cada pessoa ajuda o círculo a funcionar ao assumir<br />

aumentos de liderança. Nos círculos PeerSpirit, a liderança é alternada a cada<br />

momento e a cada tarefa. Girar a liderança cria a confiança de que as fontes para<br />

realizar o objetivo do círculo existem dentro do próprio grupo.<br />

2. A responsabilidade é compartilhada. Cada pessoa presta atenção no que precisa<br />

ser feito ou dito a seguir e está disposta a fazer a sua parte.


Os Três Princípios do Conselho<br />

A liderança<br />

é alternada<br />

A responsabilidade<br />

é Compartilhada<br />

A Confiança<br />

está no Espírito<br />

Nos círculos PeerSpirit a responsabilidade também é alternada a cada momento e a cada<br />

tarefa. A responsabilidade compartilhada é baseada na confiança que alguém irá se<br />

oferecer para fornecer aquilo de que o círculo precisa.<br />

3. A confiança está no espírito do grupo. O objetivo mais elevado, a intenção<br />

articulada, fornece um foco segundo o qual todos os membros podem se<br />

considerar responsáveis. Quando o centro representa este objetivo, ele lembra às<br />

pessoas a ativarem toda a estrutura de conversação apresentada aqui em prol das<br />

suas conversas particulares.<br />

Esta infra-estrutura de conversação pode parecer complicada no início, mas não é nem<br />

um pouco mais complicada que a estrutura de conversação já sendo seguida: é apenas<br />

evidenciada. Um médico gritando para uma enfermeira do andar está seguindo uma<br />

estrutura de conversação. Uma enfermeira chefe que não diz para ninguém quais são as<br />

suas preocupações, ou que permite que os outros participem de um processo de<br />

colaboração, está seguindo uma estrutura de conversação. Se nós as separássemos e<br />

relatássemos, elas ocupariam muito mais espaço do que o espaço que é dedicado aqui<br />

para aclarar os princípios, práticas e suposições no trabalho.<br />

O círculo PeerSpirit é como o esqueleto dentro dos nossos corpos. A estrutura é<br />

forte e flexível. Os ossos permitem que a gente se mova de muitas formas e impede que<br />

a gente se movimente de algumas maneiras. Nós nem mesmo pensamos sobre os nossos<br />

ossos: e quando um círculo está funcionando bem, nós igualmente não nos preocupamos<br />

com os ossos do conselho. Ainda que nós precisemos dos ossos, literalmente e<br />

metaforicamente. Um breve estudo sobre a estrutura da conversa irá permitir que nós<br />

nos comuniquemos com o mesmo nível de competência que um breve estudo sobre<br />

ergonomia permite que nós levantemos pacientes ou movamos leitos.


Os Componentes do Círculo<br />

Preparação Pessoal<br />

Ponto de partida<br />

Término<br />

Estabelecendo<br />

o Centro<br />

Guardião<br />

Acordos<br />

Três Práticas<br />

Três Princípios<br />

Intenção<br />

Apresentação<br />

O Papel do Líder<br />

Inicialmente, o líder formal de um grupo, tal como a enfermeira chefe, poderá<br />

ser a pessoa que reúne um círculo, assim como no exemplo acima. Mas, a medida que o<br />

grupo se desenvolve e começa a funcionar como uma equipe de colegas, o papel de<br />

“líder” muda. O líder se torna um facilitador. As preparações para a reunião, tais como<br />

estabelecimento da agenda, preparação da sala, minutas, e designação do guardião se<br />

transformam em responsabilidades compartilhadas. E o trabalho real do grupo é<br />

distribuído entre funcionários que podem ser designados para apresentar itens<br />

específicos da agenda e inspecionar para que seus itens sejam finalizados. Quando o<br />

trabalho do grupo é compartilhado, os resultados também podem ser compartilhados.<br />

Este é o processo que cria a liderança compartilhada que é fundamental para modelos de<br />

"gestão compartilhada".<br />

Os atributos do líder inicial do grupo são fundamentais. O círculo requer que<br />

este líder abandone o controle hierárquico enquanto o processo se desenvolve para o<br />

controle compartilhado. Isso significa que a enfermeira chefe pode reunir o círculo<br />

inicialmente, mas quando o grupo se desenvolve ela deve estar disposta a deixar os<br />

outros ajudarem a tomar as decisões. O líder deve ser aberto e honesto. Também há<br />

necessidade de paciência e tolerância se a diversidade de opinião será convocada e<br />

estimulada. Um senso de abertura e honestidade ajudará os outros a se aventurarem no<br />

diálogo de uma forma mais significativa. E o líder deve ser hábil em interpretar e<br />

administrar a dinâmica de grupo. Isso é especialmente importante, porque o líder é


esponsável por assegurar o senso de segurança para todos os membros. Por fim, o<br />

atributo mais importante do líder é a sua disposição em compartilhar o poder e controle<br />

do seu papel formal com os funcionários.<br />

É este papel compartilhado de liderança que apresenta a maior promessa para a<br />

criação de ambientes de trabalho melhorados. Em modelos de gestão compartilhada,<br />

isto é um valor fundamental que facilita uma tomada de decisões compartilhada que é a<br />

marca da gestão compartilhada. A estrutura e práticas do círculo oferecem um<br />

laboratório de aprendizagem para o desenvolvimento de comportamentos de liderança.<br />

Todos os participantes de um círculo se comprometem com a responsabilidade<br />

compartilhada do processo de grupo. O círculo se torna o local onde cada pessoa pode<br />

desenvolver as suas habilidades individuais de liderança.<br />

Concluindo a Reunião<br />

Cada reunião do círculo chega a um final formal através de um simples<br />

Retirada processo de término. Assim como cada membro se apresentou, há um<br />

momento para refletir enquanto a reunião termina, “O que é dito no<br />

círculo permanece no círculo." Cada pessoa formalmente sai do nível de<br />

atenção e intenção; assim como eles “entraram” eles “saem”.<br />

“Eu sei o que preciso fazer para a próxima reunião. Estou fora”.<br />

“Eu penso que nós lidamos com um assunto difícil hoje e eu ainda preciso pensar sobre<br />

isso. Estou fora”.<br />

“Obrigado por me dar tempo para esclarecer a minha confusão. Estou fora”<br />

“Antes de nós irmos, eu quero que a gente decida como informar àqueles que não<br />

compareceram ao conselho de hoje sobre as decisões que nós fizemos.”<br />

Essas são geralmente palavras simples, mas é um fechamento que raramente<br />

acontece na maioria das reuniões. Muito freqüentemente nós saímos correndo e<br />

deixamos pensamentos e sentimentos não expressados e não ouvidos. Geralmente, eles<br />

surgem em outro lugar em outras conversas e outros ambientes.<br />

Quais são os Benefícios do Círculo?<br />

Há vários benefícios chave para o uso do método do círculo como instrumento<br />

para encorajar as conversas nos locais de trabalho.<br />

1. O Círculo Encoraja a Diversidade de Opiniões – As práticas de ouvir e falar com<br />

intenção estimula a expressão de opiniões diversas. Essas diferentes vozes<br />

trazem maior criatividade para as deliberações e ensinam a tolerância de idéias<br />

que são diferentes das nossas. Ouvir com discernimento, não julgamento, cria<br />

um espaço para explorar idéias e sugestões com grande profundidade. Desafiar o<br />

modo de pensar que “isso nunca vai funcionar” é essencial para a inovação e<br />

para o projeto futuro dos nossos ambientes de trabalho.<br />

2. O Círculo Cria “Lugares Seguros” para Conversas Difíceis – Um círculo bem<br />

facilitado é um ambiente seguro. Cada participante assume a responsabilidade<br />

por seu comportamento e o seu impacto sobre os outros. O guardião<br />

supervisiona o processo e intervém conforme seja necessário. A alternância do


papel de guardião faz com que todos tenham a oportunidade de monitorar e<br />

manter o espaço seguro. Pedir aquilo de que você necessita estimula cada pessoa<br />

a buscar suporte para situações potencialmente difíceis. Manter o que é dito<br />

dentro do círculo cria uma disciplina para trabalhar em soluções como um<br />

grupo. Quando o papel de liderança para facilitar o grupo é alternado, os<br />

indivíduos têm a oportunidade de praticar o que é necessário para criar esses<br />

ambientes seguros.<br />

3. O Círculo desenvolve Habilidades para Comunicação Respeitosa – Os Acordos<br />

e as Práticas dão estrutura para o diálogo, dirigido para o respeito. Quanto mais<br />

os membros se comprometem com o diálogo respeitoso, maior será o potencial<br />

para entendimento. Isto forma a base para um trabalho colaborativo. O trabalho<br />

colaborativo é melhor quando há respeito, confiança e boa comunicação.<br />

4. O Círculo Aumenta a Qualidade da Tomada de Decisões – Envolver<br />

funcionários e acionistas na tomada de decisões no final das contas resulta em<br />

melhores decisões. Criar um espaço onde uma discussão honesta pode ocorrer<br />

entre todas as partes é essencial para obter boas decisões. A propriedade das<br />

decisões pode ser compartilhada e suportada.<br />

5. O círculo é um formato que tem funcionado por muito tempo – O Círculo tem<br />

sido usado desde tempos remotos como estrutura para tomada de decisões em<br />

comunidades. Assim como ele serviu aos nossos ancestrais, poderá também se<br />

provar útil em nossos ambientes de trabalho atuais. Aparenta ser uma nova<br />

maneira de fazer o nosso trabalho, mas talvez nós estejamos realmente<br />

completando um círculo em nosso desejo de nos comunicarmos uns com os<br />

outros de maneiras mais significativas.<br />

“A comunicação do círculo proporciona ela mesma a emergência, a vida. As nossas<br />

velhas formas de saber, ser, e liderar estão limitadas e caducas. A comunicação do<br />

círculo oferece maneiras novas, ou talvez apenas diferentes. A prática do círculo é<br />

uma forma de comunicação que permite a integração de liderança compartilhada<br />

através da singularidade da perspectiva individual enquanto gera o espírito de<br />

comunidade. Que nós tenhamos a coragem de tentar formas novas ou apenas<br />

diferentes. Que nós tenhamos humildade em nossos sucessos e resiliência em nossos<br />

fracassos, mas acima de tudo, sejamos corajosos” (7).<br />

Para Concluir<br />

Enquanto nós buscamos formas para criar ambientes de trabalho saudáveis, nós<br />

devemos considerar a disciplina do círculo. Ele oferece um método para reunir as<br />

pessoas em uma mesa comum, para participar de conversas que irão redefinir os nossos<br />

locais de trabalho. Nós não podemos olhar para além de nós mesmos por produtos e<br />

mágica que irá nós transformar. Assim como em qualquer sistema complexo, nós<br />

devemos buscar as respostas mais simples, nós devemos olhar para dentro. Cada<br />

unidade de cuidados aos pacientes e departamento de enfermagem é capaz de definir do<br />

que eles necessitam para criar o ambiente ideal. O que é necessário é a habilidade de<br />

sentar juntos e descobrir. Nós precisamos de relacionamentos respeitosos e uma<br />

estrutura para que possamos participar da resolução de problemas criativa. Por fim, não<br />

é o círculo que nós buscamos, e sim a conversa.<br />

São 2:30 e a enfermeira da equipe vê o enfermeiro recém graduado... Enquanto<br />

ela passa apressada, ela calmamente coloca a sua mão no ombro dele e diz em voz


aixa, “João, eu acho que você deveria verificar aquela sonda." Ele sabe que esta<br />

mulher é uma colega e não se sente ofendido.<br />

São 2:45 e a enfermeira gerente vira para uma das suas colegas e pede para<br />

que ela inicie a lista de ligações de emergência, recentemente criada pelo comitê de<br />

horários. Ela se dirige à enfermeira e ao médico e os convida a entrar em seu escritório<br />

para continuar a discussão e saber o que aconteceu.<br />

São 3:00 e a CNO decide convidar os Vice-Presidentes para realizar rondas<br />

junto com ela durante a próxima semana para que ela possa lhes apresentar aos<br />

funcionários que se beneficiam das decisões deles.<br />

Que horas são no seu dia? E como você quer usar o seu tempo?<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

1. Thompson, Pamela. AONE Nursing Workforce Model Toolkit. Chicago:<br />

AONE, 2001.<br />

2. McKim, Suzanne. “Healthy Work Environments.”NurseLeader, July/August,<br />

2003, Vol. I, Issue 4, pgs. 15-21.<br />

3. Clark, K.H., Cronenwett, L.R., Thompson, P.A., & Reeves, S.A. “Turning the<br />

Organization Upside Down: Creating a Culture for Innovation and Creativity.”<br />

Nursing Administration Quarterly, 16:1, Fall, 1991, p. 7-14.<br />

4. Wheatley, Margaret. Turning to One Another. San Francisco: Berrett-Koehler<br />

Publishers, Inc., 2002.<br />

5. Baldwin, Christina. Calling the Circle. New York: Bantam Books, 1998.<br />

6. Baldwin, Christina and Linnea, Ann. PeerSpirit Council Management in<br />

Business Corporations and Organizations. Langley, Washington: Peer-Spirit,<br />

Inc. 1999.<br />

7. Michaels, Cathleen. “Circle Communication: An Old Form of Communication<br />

Useful for 21 st Century Leadership”. Nursing Administration Quarterly, Fall<br />

2002, pgs. 1-10.<br />

Uso Geral e Respeito dos Direitos Autorais<br />

O círculo é um renascimento crescente e há muitas semelhanças na forma com<br />

que as pessoas estão trazendo o círculo de volta para a cultura. "Convocando o círculo"<br />

é tanto o título de um livro como uma frase genérica para descrever a ação de<br />

convocação. Será um grande sucesso para o círculo, se a frase “convocando o círculo”,<br />

fazer parte do uso e compreensão comum. Por favor sinta-se livre para usar essa frase.<br />

Se você combinar a frase “convocando o círculo” com a idéia de que o círculo é a<br />

“cultura inicial e futura", por favor referencie o livro da Christina como fonte da<br />

conexão.<br />

Dentro da linguagem genérica que nós usamos para reintroduzir o círculo, nós<br />

consideramos que o círculo PeerSpirit oferece contribuições específicas que nós<br />

esperamos, por questão de cortesia, que sejam referenciadas e creditadas.


Essas contribuições incluem:<br />

- os três princípios do círculo e as práticas do conselho,<br />

- as palavras PeerSpirit ou peer spirit, na medida em que elas se referem ao<br />

contexto e a condução do funcionamento do círculo sob os três princípios e<br />

práticas,<br />

- Os acordos do círculo, quando eles forem usados literalmente,<br />

- O uso e prática de um guardião alternado.<br />

No círculo, nós trabalhamos voltados para um cultura mais humana e<br />

interpessoal. Nós pedimos simplesmente reconhecimento quando você se referir a este<br />

ou a qualquer círculo quando você usar informações apresentadas no livro completo, ou<br />

neste livreto. Reconhecimento e referência escrita ou verbal devera ser: “Esses<br />

conceitos apareceram primeiro no livro, “Calling the Circle, the First and Future<br />

Culture, por Christina Balwin, publicado pela Bantam, 1998.”<br />

A seção sobre Uso Justo da lei atual de direitos autorais dos Estados Unidos diz<br />

que o uso de um total de 300 palavras de um trabalho publicado protegido por direito de<br />

propriedade é considerado uso justo e poderá ser citado sem solicitação de permissão.<br />

Citações com mais de 300 palavras requerem permissão, a qual poderá ser solicitada<br />

diretamente ao editor pois este é o detentor dos direitos de autor.<br />

A palavra PeerSpirit foi concebida por Christina Baldwin. Nós a<br />

oferecemos como um presente para a cultura, com esperanças de ela venha a<br />

representar um padrão de conduta através do qual as pessoas possam confiar que<br />

certas diretrizes e princípios são compreendidos e aplicados dentro do círculo. Nós<br />

esperamos que a palavra “PeerSpirit” se torne tão comum quanto a frase "Grupo de<br />

Doze Passos" (no original em inglês, “Twelve Step Group”). Há muitas variedades de<br />

grupos de Doze Passos, mas em qualquer lugar do mundo, uma pessoa que busque um<br />

certo tipo de círculo poderá entrar em uma Reunião de Doze Passos e encontrar uma<br />

estrutura familiar no trabalho. Que PeerSpirit se torne assim comum e usado assim<br />

amplamente.<br />

As pessoas que designam um círculo que denominam como "um círculo<br />

PeerSpirit” estão fortemente incentivadas a obedecer as diretrizes da PeerSpirit,<br />

enquanto adaptam essas estruturas para se ajustarem às necessidades das suas citações.<br />

As pessoas que atendem a um chamado para participar de “um círculo<br />

PeerSpirit” são fortemente incentivadas a prestar atenção à estrutura do grupo e verificar<br />

se o grupo está agindo de acordo com os acordos e princípios apresentados neste livro.<br />

A palavra, PeerSpirit, é uma marca registrada protegida pelo estado de<br />

Washington como o nome comercial de seminários apresentados por Christina Baldwin,<br />

Ann Linnea e seus sócios.<br />

Pamela Thomson, MS, RN, FANN, é a Diretora-Executiva da Organização Americana<br />

de Enfermeiras Executivas. Ela é a responsável pelas operações administrativas gerais<br />

da AONE, que representa quase 5000 enfermeiras em cargos executivos e de liderança.<br />

A AONE tem escritórios em Washington, DC e Chicago, Illinois.<br />

Antes de entrar na AONE, Pam era Vice-Presidente do Hospital Infantil, Obstetrícia,<br />

Serviços Psiquiátricos e Planejamento Estratégico no Centro Médico Darmouth-<br />

Hitchcock em Lebanon, New Hampshire.


Por muito tempo ela esteve envolvida em trabalho de associação estadual e nacional.<br />

Ela foi presidente da Organização de Enfermeiras Executivas de New Hampshire. Ela<br />

foi a primeira enfermeira a ser eleita presidente do Conselho Administrativo da<br />

Associação Hospitalar de New Hampshire. Ela atuou como membro do conselho<br />

administrativo da AONE. Ela participa do conselho da Fundação Nacional de Segurança<br />

do Paciente e é membro da Academia Americana de Enfermagem.<br />

A sua paixão pessoal é o seu trabalho internacional com colegas da Europa Central e<br />

Leste Europeu e a antiga União Soviética.<br />

Ela vive em Manassas, Virginia, com o seu marido, Bob, e os seus 2 filhos, Garrett e<br />

Durete.<br />

Christina Baldwin, M.S. Psicologia Educacional, trabalhou em uma variedade de<br />

ambientes de saúde desde 1995, desde a administração do hospital a pequenos grupos<br />

de funcionários para prática e liderança de enfermagem. Treinada em uma gama de<br />

modalidades de facilitação, ela tem como habilidade central uma metodologia original<br />

de processo de grupo baseada na prática do círculo. Através da sua empresa<br />

educacional, PeerSpirit, Inc., ela e a co-fundadora Ann Linnea, e os seus colegas de<br />

ensino se especializam na comunicação como melhoria fundamental da cultura<br />

organizacional.<br />

Por trinta anos, Christina esteve fascinada com as formas com que a narrativa molda a<br />

vida. Os seus livros são uma exploração da crença do poder da linguagem desde os dois<br />

clássicos no campo da escrita de relatórios a sua articulação do processo do círculo em<br />

Calling the Circle, the First and Future Culture (Bantam 1998) e mais recentemente<br />

Storycatcher, Making Sense of our Lives throught the Power and Practice of Story (new<br />

World Library 2005).<br />

Baldwin vive em uma ilha perto de Seattle, WA, de onde ela viaja frequentemente para<br />

palestrar, ensinar, e chamar as pessoas para conversas verdadeiras, objetivas e para o<br />

ativismo.<br />

Este livreto é uma colaboração entre o trabalho e a visão de uma rede de liderança<br />

nacional, a Organização Americana de Enfermeiras Chefe e a PeerSpirit, Inc., Uma<br />

pequena empresa educacional que trabalha para “construir comunidades de reflexão,<br />

aventura e propósito”. Para mais informações sobre essa colaboração, acesse o nosso<br />

site ou nos ligue. Nos informe se você está achando este trabalho apoiador, onde ele é<br />

desafiador, e como nós podemos ajudar.<br />

www.aone.org<br />

202/626-2240<br />

www.peerspirit.com<br />

360/331-3580


Modos de <strong>Conflito</strong> TKI


Perceber os Modos de <strong>Conflito</strong><br />

Firme eza<br />

Dois aspectos básicos de todos<br />

os modos de lidar com<br />

conflitos<br />

Cooperação<br />

O seu<br />

<strong>Conflito</strong><br />

Modo da<br />

= Compe- + Situação<br />

tência


Os Cinco Modos de Lidar com <strong>Conflito</strong>s


“É assim que vai<br />

ser.”<br />

Competir<br />

• Tomar acções rápidas<br />

• Tomar decisões pouco<br />

populares<br />

• Enfrentar questões<br />

vitais<br />

• Proteger‐se


BENEFÍCIOS<br />

– Manter a sua<br />

posição iã<br />

– Possibilidade de<br />

um “vitória” rápida<br />

Competir<br />

CUSTOS<br />

– Relações de trabalho<br />

tensas<br />

– Decisões sub‐óptimas<br />

– Iniciativa e motivação<br />

– Auto‐defesa<br />

reduzidas<br />

– Teste de hipóteses – Possível agravamento<br />

e paralisação completa


Modo de COMPETIÇÃO = Competência + Situação<br />

Competência<br />

– Ser persuasivo<br />

– Lutar de forma justa<br />

– Utilizar avisos em vez de<br />

ameaças<br />

– Impor uma decisão<br />

– Utilizar limitações de<br />

privilégios para impor<br />

normas<br />

Situação<br />

– Utilizar<br />

separadamente<br />

– Competir em<br />

questões vitais<br />

onde a<br />

colaboração não é<br />

exequível


Acomodação<br />

“O prazer é meu”<br />

• Mostrar ser razoável<br />

• Desenvolver desempenho<br />

• Criar boa vontade<br />

• Manter a “paz”<br />

• Recuo<br />

• Manter a perspectiva


Acomodação<br />

BENEFÍCIOS<br />

– Ajudar alguém<br />

– Restabelecer a<br />

harmonia<br />

– Construir relações<br />

– Escolher um final<br />

rápido<br />

CUSTOS<br />

– Preocupações<br />

sacrificadas<br />

– Perda de respeito<br />

– Perda de<br />

motivação


Modo de ACOMODAÇÃO = Competência + Situação<br />

Competência<br />

– Ceder<br />

graciosamente<br />

– Plantar sementes<br />

focando‐se no<br />

longo prazo<br />

– Satisfazer uma<br />

queixa<br />

Situação<br />

– Render‐se a uma<br />

posição melhor<br />

– Ceder quando se<br />

encontra dominado<br />

ou a perder<br />

– Fazer um pequeno<br />

sacrifício quando é<br />

importante para os<br />

outros<br />

– Esquecer<br />

ressentimentos


Evitar<br />

“Penso nisso amanhã”<br />

• Esquecer questões sem<br />

importância<br />

• Reduzir as tensões<br />

• Ganhar tempo<br />

• Conhecer as suas limitações<br />

• Permitir a responsabilidade a<br />

outros<br />

• Reconhecer questões como<br />

sintomas


Evitar<br />

BENEFÍCIOS<br />

– Reduzir o stress<br />

– Ganhar tempo<br />

– Travar fora de<br />

perigo<br />

– Construir<br />

condições<br />

favoráveis<br />

CUSTOS<br />

– Recusar<br />

relações de<br />

trabalho<br />

– Ressentimentos<br />

– Atrasos<br />

– Comunicação e<br />

tomada de<br />

decisões<br />

degradadas


Modo EVITAR = Competência + Situação<br />

Competência<br />

– Decidir o que é<br />

importante<br />

– Eitarsem Evitar ser<br />

evasivo<br />

– Quebrar o ciclo de<br />

raiva<br />

Situação<br />

– Tentar não evitar as<br />

pessoas<br />

– Eitarconflitos<br />

Evitar emocionais<br />

– Evitar questões em que<br />

pouco pode ganhar<br />

– Saber quando adiar uma<br />

questão


Compromisso<br />

“Vamos fazer um acordo”<br />

• Resolver questões de<br />

importância moderada<br />

• Alcançar uma resolução de<br />

igual poder e forte<br />

compromisso<br />

• Criar soluções temporárias<br />

•Lidar com constrangimentos<br />

de tempo<br />

•Recuar<br />

competindo/colaborando


Compromisso<br />

BENEFÍCIOS<br />

– Pragmatismo<br />

– Velocidade e<br />

conveniência<br />

– Justiça<br />

– Manter relações<br />

CUSTOS<br />

– Preocupações<br />

parcialmente<br />

sacrificadas<br />

– Soluções sub‐<br />

óptimas<br />

– Entendimentos<br />

superficiais


Modo de COMPROMISSO = Competência + Situação<br />

Competência Situação<br />

– Afastar‐se da – Tente não comprometer‐se<br />

competição: em questões vitais<br />

realizar<br />

– Faça‐o à vez, comportando<br />

concessões baixo custo<br />

parciais<br />

– Estabeleça compromissos em<br />

– Focar‐se na questões importantes<br />

justiça:<br />

quando a competição e a<br />

“compromisso de colaboração não são práticos<br />

princípios”


Colaborar<br />

“Duas cabeças pensam melhor<br />

que uma”<br />

• Soluções integradas<br />

• Aprendizagem<br />

• Fusão de perspectivas<br />

p<br />

• Ganhar compromisso<br />

• Melhorar relações


Colaborar<br />

BENEFÍCIOS<br />

– Decisões de alta<br />

qualidade<br />

– Aprendizagem e<br />

comunicação<br />

– Fortalecimento de<br />

relações<br />

CUSTOS<br />

– Requer tempo e<br />

energia<br />

– Exigências<br />

psicológicas<br />

– Possibilidade de<br />

ofensas<br />

– Vulnerabilidade e<br />

risco


Modo de COLABORAÇÃO = Competência + Situação<br />

Competência<br />

– Definir o tom<br />

apropriado<br />

– Identificar as<br />

preocupações de<br />

ambas as pessoas<br />

– Reconhecer o conflito<br />

enquanto soluções de<br />

Brainstorm<br />

– Flexibilidade sólida<br />

– Colaborar em grupos<br />

– Problema mútuo<br />

Situação<br />

– Existem condições que<br />

permitem a colaboração<br />

• Tempo<br />

•Competências<br />

interpessoais<br />

•Confiança<br />

•Abertura a novas<br />

ideias<br />

– Tente colaborar em<br />

questões importantes


Firmeza<br />

Cooperação


Resolução de <strong>Conflito</strong>s


Resolução de conflitos<br />

• Começa com:<br />

– Consciência do seu próprio estilo de conflito<br />

– Reconhecimento dos estilos de conflito dos<br />

outros<br />

– Avaliação de situações de conflito<br />

– Prática utilizando diferentes modos de conflito


Resolução de <strong>Conflito</strong>s<br />

• Respostas de Escape<br />

– Evitar, Acomodar‐se<br />

• Respostas Altamente Assertivas<br />

– Competir<br />

• Respostas de Pacificação<br />

– Compromisso, Colaboração


Resolução de <strong>Conflito</strong>s e Negociação<br />

Negociação:<br />

A comunicação de avanço e recuo desenhada para<br />

alcançar um entendimento quando você e o outro<br />

lado têm alguns interesses partilhados e outros que<br />

se opõem.


E/OU<br />

Um processo de informação, temporização, poder e<br />

pressão para manter um compromisso para alterar<br />

o comportamento.


Dicionário de Negociação<br />

• questão –um assunto de discussão ou negociação;<br />

o problema a resolver; o quê<br />

• interesse –a preocupação, necessidade ou desejo<br />

de uma parte por detrás dtá de uma questão: o porquê<br />

da questão ter sido levantada (interesses mútuos<br />

ou separados)<br />

• posição –a solução para uma questão proposta por<br />

uma das partes; o como


Dicionário de Negociação<br />

• opção – uma solução potencial, muitas vezes<br />

parcial, que vai de encontro a um ou mais<br />

interesses<br />

• padrão – acordada segundo qualidades de uma<br />

p g q<br />

solução aceitável


Posição<br />

• Foca‐se numa solução<br />

em particular<br />

• Faz um pedido<br />

• Estabelece uma linha<br />

• Define a confrontação<br />

antes de o problema<br />

estar claramente<br />

definido<br />

Diferenças‐chave<br />

Entre Posições e Interesses<br />

Interesse<br />

• Foca‐se no problema<br />

• Articula uma de várias<br />

necessidades<br />

• Não faz avaliações<br />

• Estabelece um clima para<br />

discussão


Aproximações à Posição Baseada na<br />

Negociação<br />

Posição<br />

• Foca‐se numa solução em<br />

particular<br />

• Faz um pedido<br />

• Estabelece uma linha<br />

• Define a confrontação<br />

antes de o problema estar<br />

claramente definido<br />

Resultado<br />

• GANHAR –PERDER<br />

• PERDER –PERDER<br />

– Sem resolução


Aproximação à Negociação Baseada<br />

no Interesse<br />

Interesse<br />

• Foca‐se no problema<br />

• Articula uma de várias<br />

necessidades<br />

• Não faz avaliações<br />

• Estabelece um clima para<br />

discussão<br />

Resultado<br />

• GANHAR – GANHAR


GANHAR ‐ GANHAR<br />

Negociação baseada no interesse<br />

↨<br />

Colaboração<br />

Um processo de resolução de problemas conduzido<br />

com base em princípios, que cria soluções efectivas<br />

melhorando a relação.


Por Outras Palavras….<br />

• Soluções criativas que beneficiam a<br />

unidade/departamento/organização /<br />

como um todo<br />

• Soluções duráveis que todos estão motivados para<br />

apoiar<br />

• Uma relação melhorada entre as partes


Hábitos e Competências de Colaboradores<br />

Altamente Eficazes<br />

• Fazer o trabalho de casa<br />

• Definir o tom certo<br />

• Identificar preocupações<br />

• Considerar o conflito um interesse mútuo<br />

• Construir relações sempre que possível<br />

• Procurar soluções em grupo<br />

(continua)


Hábitos e Competências de<br />

Colaboradores Altamente Eficazes<br />

• Acentuar o positivo<br />

• Flexibilidade estável<br />

• Colaborar em grupo<br />

• Evitar cedências rápidas<br />

• Manter a compostura<br />

• Tenacidade


Gerir as Pessoas


<strong>Conflito</strong><br />

“Pontos de vista, forças, questões e<br />

problemas opostos que confrontam<br />

indivíduos, grupos e instituições,<br />

tendo sido gerados a partir de uma<br />

variedade de forças internas e<br />

externas.” Leininger (1974)<br />

“A condição na qual as preocupações<br />

das pessoas, as coisas com que<br />

realmente se interessam, parecem ser<br />

incompatíveis.” Thomas (2002)


Definições de <strong>Conflito</strong> – Elementos<br />

Comuns<br />

– Alguma forma de interacção<br />

– Alguma interdependência das partes<br />

com um interesse partilhado<br />

mutuamente<br />

t<br />

– As perspectivas sobre o problema são<br />

incompatíveis


Onde encontramos conflito?<br />

• Inerente tanto na vida pessoal como<br />

profissional<br />

• Inevitável – parte natural da existência<br />

humana<br />

• Os gestores gastam em média 30% do<br />

seu tempo a lidarem com o conflito<br />

• O conflito é o aspecto menos agradável<br />

do papel de um gestor


Situações que provocam<br />

conflito<br />

• Problema superficial que chama a<br />

atenção para questões críticas<br />

• Aumento de expectativas<br />

• Questões com conotação moral que<br />

justificam acção


Tipos de <strong>Conflito</strong><br />

• <strong>Conflito</strong> existente dentro do indivíduo<br />

Intrapessoal<br />

• <strong>Conflito</strong> entre dois ou mais indivíduos<br />

Interpessoal<br />

• <strong>Conflito</strong> dentro de um grupo<br />

Intragrupal<br />

• <strong>Conflito</strong> entre dois ou mais grupos<br />

Intergrupal<br />

• <strong>Conflito</strong> entre duas ou mais entidades<br />

Interorganizacional


<strong>Conflito</strong>: Positivo/Funcional<br />

• Age como um estímulo para a<br />

mudança<br />

• Pode levar a:<br />

– Resolução criativa de problemas<br />

– Aumento da motivação<br />

– Trabalho de alta qualidade<br />

– Satisfação pessoal<br />

– Entendimento mútuo<br />

– Envolvimento e compra


<strong>Conflito</strong>:<br />

Negativo/Disfuncional<br />

• Desvia os esforços dos objectivos<br />

• Pode resultar em:<br />

– Indignação do funcionário<br />

– Tensão<br />

– Ansiedade<br />

– Trabalho de baixa qual.<br />

– Stress pessoal<br />

– Rotatividade excessiva<br />

– Moral em baixo<br />

Leading to<br />

Undesired<br />

Patient<br />

Outcomes


O <strong>Conflito</strong> e Serviços de Saúde<br />

• Os serviços de saúde são um dos<br />

maiores ambientes de conflito<br />

– Alto stress<br />

– Altas emoções<br />

– Recursos escassos<br />

– Competição<br />

– Regulamentos excessivos<br />

– Questões de diversidade e cultura<br />

– Vários pedidos de partes<br />

interessadas


Gerir Pessoas


AHA1<br />

Porquê Focar‐se em Relações<br />

Enfermeiro/Médico?<br />

• A investigação suporta que as<br />

excelentes relações de trabalho criam<br />

um ambiente de prática produtivo,<br />

seguro e satisfatório.<br />

–Factor F t de intimidação id das taxas de<br />

erro de medicação<br />

–O comportamento grosseiro na<br />

sociedade não dve ser tolerado


Slide 2<br />

AHA1 I think you mean "incivility" ?<br />

I might suggest that the two bullet pointed items be removed and some statement/conclusion from the research or the J & J grant be<br />

inserted. I would speak the two bullet points....<br />

AHA, 5/30/2007


AHA2<br />

O Valor da Criação deste Tipo de<br />

Ambiente<br />

• Os Melhores Resultados Possíveis dos<br />

Tratamentos<br />

• Segurança do Paciente<br />

• Reteção dos Membros Bons<br />

• Satisfação do Paciente<br />

• Satisfação no Trabalho por parte do<br />

Enfermeiro/Médico<br />

• Eficiência


Slide 3<br />

AHA2<br />

This is a really good slide. The only thing I would change would be to move the first bullet to the end...it seems to summarize the rest<br />

of the bullets nicely..<br />

AHA, 5/30/2007


Conhece Algum Funcionário Assim?


Tipos de Funcionários → <strong>Conflito</strong><br />

• Demasiadamente sensíveis,<br />

temperamentais e negativos<br />

• Agitados e desgastados<br />

• “Vítimas”<br />

• Exibicionistas e afins<br />

• Abusadores de álcool e substâncias<br />

• Insubordinado


Comportamento Negativo<br />

• Movido emocionalmente<br />

• Contraprodutivo<br />

• Consequência da insatisfação no local de trabalho<br />

– Pressão para ser mais eficiente<br />

– O novo trabalho encontra‐se fora das áreas que<br />

tradicionalmente os enfermeiros acham<br />

gratificantes<br />

– Valores, cultura e percepções distintos


Conversa/Feedback sobre o<br />

Comportamento<br />

• Temporize o feedback de forma apropriada e<br />

privada, assim que possível após o incidente. Seja<br />

específico.<br />

• Nunca dê feedback quando se encontra irritado.<br />

• Coloque a ênfase no quê e não no quem. Foque‐se<br />

na acção.<br />

• Comece por constatar o problema e em seguida<br />

pergunte à pessoa qual a sua percepção sobre o que<br />

aconteceu.


Conversa/Feedback sobre o<br />

Comportamento<br />

• Oiça. Faça perguntas. Responda aos comentários,<br />

mas não deixe a entrevista deteriorar‐se num<br />

confronto.<br />

• Encoraje o funcionário a fazer sugestões sobre<br />

como resolver o problema<br />

• Faça críticas construtivas com expectativas<br />

específicas – comece documentação apropriada<br />

• Reconheça qualquer direito que o funcionário possa<br />

ter.


Conversa/Feedback sobre o<br />

Comportamento<br />

• Torne‐o o seguro<br />

– Objectivo mútuo<br />

• Os outros acreditam que se interessa pelos<br />

seus objectivos na conversa?<br />

• Confiam nos seus motivos?<br />

– Respeito mútuo<br />

• Os outros acreditam que os respeita?


Potencial para Comportamento<br />

Negativo: Confronto Geracional<br />

• Quatro gerações distintas e separadas a<br />

trabalharem juntas<br />

– Tradicionalistas 1922‐1943<br />

– Boomers (Nascidos duranteo bb baby‐boom) b )1943‐<br />

1964<br />

– Geração X 1965‐1981<br />

1981<br />

– Millennials (Milenários) 1982‐2000


Potencial para Comportamento Negativo:<br />

Confronto Geracional<br />

• Cada geração difere em:<br />

−Ética de trabalho<br />

−Visões da natureza do trabalho<br />

−Estilos de trabalho distintos<br />

−Formas preferencias de serem geridos<br />

−Visões únicas sobre questões de qualidade e<br />

segurançano trabalho


Tradicionalistas<br />

rt<br />

Boomers Geração X Millennials<br />

Lealdade<br />

Viver para<br />

Propensão para<br />

Desenvolvimento num<br />

Disciplina<br />

Trabalho em equipa<br />

trabalhar<br />

Fontes externas<br />

por reconhecimento<br />

resultados e não<br />

processos<br />

Afinidade com a<br />

equilíbrio entre<br />

trabalho e casa<br />

Fortes relações com<br />

Recompensas pelo trabalho<br />

árduo<br />

Respeito pela autoridade<br />

merecedor<br />

Trabalho equiparado<br />

com desempenho<br />

informação<br />

Familiaridade com a<br />

ambiguidade e a<br />

mudança<br />

os colegas<br />

Aproximação<br />

colaborativa ao<br />

trabalho em equipa<br />

Direitos segundo a<br />

antiguidade<br />

Liderança - hierárquica<br />

i<br />

Diversidade -<br />

normalmente não<br />

experimentada ou<br />

compreendida<br />

Competitivos<br />

Pouca familiaridade<br />

com gratificações<br />

retardadas<br />

d<br />

Liderança -<br />

consenso e<br />

participação<br />

p Diversidade -<br />

normalmente<br />

experimentada, nem<br />

sempre<br />

compreendida<br />

Menos receptivos a<br />

realizarem<br />

sacrifícios<br />

excessivos pelo<br />

trabalho<br />

”Equipas” - grupos<br />

assíncronos de<br />

indivíduos que se<br />

juntam<br />

periodicamente<br />

Liderança –<br />

competente,<br />

partilhada<br />

Procura de<br />

supervisão,<br />

orientação e<br />

estrutura<br />

t<br />

Abraçam a mudança<br />

Liderança -<br />

competente,<br />

partilhada<br />

Diversidade - tolerante e extremamente<br />

aceitável


Tradicionalistas<br />

Realistas-Jogadores de equipa-Práticos-<br />

Orientados externamente<br />

Boomers<br />

Idealistas-Optimistas-Egocêntricos-Auto-<br />

orientados<br />

Geração X<br />

Realistas-Cínicos-Confiantes-Empreendedores<br />

Confiantes Millennials<br />

Nececidade de aprovação social<br />

Auto-consideração – ansiedade e depressão<br />

Locus de controlo externo - As mulheres são<br />

mais assertivas


O que torna a sua geração única?<br />

Tradicionalista<br />

s<br />

Boomers Geração X Millennials<br />

1ª Guerra<br />

Mundial e<br />

Depressão 14%<br />

Ética de<br />

trabalho 17%<br />

Respeitadores<br />

Utilização de<br />

tecnologia<br />

12%<br />

Utilização<br />

da<br />

tecnologia<br />

Mais<br />

inteligentes<br />

13%<br />

14%<br />

Valores/Moral<br />

8%<br />

Ética de<br />

trabalho11%<br />

Conservadores<br />

24%<br />

Música/Cul<br />

tura pop<br />

Honestos 12%<br />

Ética de<br />

trabalho 10%<br />

Baby boomers<br />

6%<br />

Mais<br />

/<br />

tradicionais<br />

7%<br />

11%<br />

Liberais/<br />

tolerantes<br />

Valores/Moral<br />

10%<br />

inteligentes 5% Mais<br />

inteligentes<br />

6%<br />

7%<br />

Mais<br />

inteligência<br />

Respeitadores 6%<br />

The Millennials: Confident. Connected . Open to Change. 5%<br />

Vestuário<br />

Pew Research, 2010. 5%


Questões Geracionais<br />

Tradicionalistas/ Geração X e Millennials<br />

Boomers<br />

• Forças<br />

• Forças<br />

– Orientação para os – Menos preconceitos<br />

resultados<br />

e mais visionários ii ái<br />

– Mudam mas<br />

– Receptivos a longo termo<br />

precisam de uma<br />

– Banco de experiências de base racional<br />

vida e clínicas<br />

– Conhecem e estão<br />

receptivos à<br />

tecnologia


Potencial para Confronto Geracional<br />

Tradicionalistas/<br />

Boomers<br />

• Mais difícil de gerir os<br />

requisitos físicos,<br />

menos energia<br />

• “Os mais jovens”<br />

pensam primeiro i em si<br />

‐ ”Os mais velhos”<br />

pensam primeiro nas<br />

necessidades da<br />

unidade<br />

Geração X e Millennials<br />

• Mais capacidade física,<br />

mais energia<br />

• Ética de trabalho diferente<br />

• Não recebe bem os<br />

conselhos dos enfermeiros<br />

mais velhos (Apenas<br />

Geração X)


Resolução de <strong>Conflito</strong>s: Questões<br />

Geracionais<br />

• Ser proactivo<br />

• Resolver as diferenças através do modo de conflito<br />

apropriado<br />

• Conversação/feedback por comportamento<br />

negativo<br />

• Foco na colaboração lb intergrupal


Lembre‐se…..<br />

• O comportamento é uma escolha<br />

• O comportamento acarreta recompensas ou<br />

consequências<br />

• Pode alterar com maior facilidade o<br />

Pode alterar com maior facilidade o<br />

comportamento que a atitude


Planear um Encontro<br />

Pedagógico da Associação<br />

Moçambique<br />

Instituto de Liderança em Enfermagem<br />

Janeiro de 2011


Essencial<br />

1. Um Comité de Planeamento para orientar e<br />

organizar o encontro<br />

2. Conteúdo: assuntos a abordar e capacidade<br />

para apresentar<br />

3. Logística : onde, quando, alojamento e<br />

transporte<br />

4. Materiais de suporte: agendas, folhetos<br />

5. Orçamento: Planos financeiros para o<br />

encontro


Comité de Planeamento<br />

1. Quem forma o Comité de Planeamento?<br />

2. Quais as funções do Comité de<br />

Planeamento?<br />

3. Quais as responsabilidades do Comité de<br />

Planeamento? Iáh Irá haver subcomités?<br />

4. Com que frequência o Comité de<br />

Planeamento vai reunir‐se e como vão<br />

comunicar entre as reuniões?


Conteúdo<br />

1. Quais os objectivos gerais do encontro? O<br />

que pretendem alcançar? Como vão medir o<br />

sucesso?<br />

2. Que conteúdo querem abordar? Quem vai<br />

apresentar o conteúdo?<br />

3. Qual é a agenda? De quantos dias irão<br />

precisar? Quanto tempo se vão reunir por<br />

dia?


Logística<br />

1. Quantas pessoas esperam que assistam?<br />

2. Em que cidade se realizará o encontro?<br />

Quais os custos de lá chegar?<br />

3. Que local irá receber o encontro? Qual será o<br />

custo desse local? Como vão os participantes<br />

pagar os seus quartos?<br />

4. Registo: Como vão os participantes efectuar<br />

o registo? Planeia cobrar uma taxa de<br />

registo?


Materiais de Suporte<br />

1. Materiais colaterais: brochuras e materiais<br />

de registo, materiais de marketing, agenda<br />

no local e folhetos<br />

2. Avaliações: formulário para preencher e<br />

conferir<br />

3. Actividades adicionais que necessitam de<br />

materiais: ii vai realizar jogos e se sim, vai<br />

precisar de materiais para isso


Orçamento<br />

1. Qual o custo projectado do encontro? Vão<br />

precisar de um orçamento detalhado.<br />

2. Que receitas devem ser alcançadas face às<br />

despesas? Para cobrir as despesas? Para tirar<br />

lucro?<br />

3. De onde virão as receitas? Taxas de registo,<br />

patrocinadores, cobrança de refeições? fiõ 4. Quem vai gerir o orçamento e o dinheiro?


REGISTO DO ORÇAMENTO DO ENCONTRO PEDAGÓGICO<br />

ITEM DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO REAL VARIÂNCIA<br />

RECEITAS<br />

Receitas de Registo<br />

Patrocínio<br />

Publicidade<br />

Receitas Variadas<br />

DESPESAS<br />

Viagens do Pessoal<br />

Viagens que não do Pessoal<br />

Ajuda Temporária<br />

Consultores<br />

Impressão<br />

Fornecimentos de Papel<br />

Ilustrações e Fotos<br />

Marketing ‐ Publicidade<br />

Marketing ‐ Promoções<br />

Custos de Envio<br />

Aluguer de Equipamento<br />

Compra de Equipamento<br />

Telefone/Comunicações<br />

Escritório e Outros Materiais<br />

Livros<br />

Ferramentas/Folhetos de Teste/Auto‐avaliação<br />

Entretenimento<br />

Sinais/Decoração<br />

Despesas do Local de Reuniões<br />

Comida e Bebidas<br />

Honorários para Oradores<br />

Despesas Audiovisuais<br />

Despesas de Tradução/Interpretação<br />

Despesas da Comissão de Organização<br />

Despesas Variadas<br />

TOTAIS<br />

MARGEM


REGISTO DO ORÇAMENTO DA AONE 2011<br />

Número da Empresa: 40<br />

ENCONTRO ANUAL - Força Financeira da AHA (2C)<br />

69521 3260 Vendas da Publicação de Livros $50,000 $30,000 $40,000<br />

69521 3310 Receitas do Programa Pedagógico $7,500 $7,500 $8,500<br />

69521 3330 Subscrição de Valores e Patrocínios $253,000 $210,000 $187,000<br />

69651 3340 Descontos de Hotel $31,600 $20,000<br />

69651 3290 Vendas de Dados (Sessões On-line) $0 $38,380 $0<br />

69521 3420 Taxas de Registo $1,270,000 $866,995 $995,000<br />

69521 3510 Receitas de Exposições de Vendas $1,180,000 $797,000 $970,000<br />

69521 3710 Receitas de Royalties $0 $0 $0<br />

69521 3730 Receitas Variadas $28,750 $17,000 $24,125<br />

69521 3750 Receitas de Etiquetas de Envio $18,000 $18,000 $18,000<br />

69521 3760 Receitas de Publicidade $48,000 $24,000 $42,750<br />

69521 4191 Ajuda Temporária -$9,500 -$5,000 -$5,000<br />

69521 5010 Viagens que não do Pessoal -$43,020 -$60,425 -$63,305<br />

69521 5030 Viagens do Pessoal -$45,045 -$20,870 -$24,525<br />

69521 5035 Visitas aos Locais -$8,075 -$7,375<br />

69521 5040 Viagens dos Quadros -$36,040 -$36,545 -$33,995<br />

69521 5710 Consultadoria -$355,050 -$184,850 -$220,850<br />

69521 5735 Pesquisa/ Serviços de Tabulação de D -$8,000 -$5,000 $0<br />

69521 6010 Serviços Externos de Impressão $0 $0 $0<br />

69521 6030 Impressões e outras Operações em P -$18,000 -$11,400 -$12,500<br />

69521 6040 Vendas/Reimpressões (CD-Roms) -$20,000 -$25,000 $0<br />

69521 6090 Ilustrações e Fotos -$14,500 -$9,450 -$18,200<br />

69521 6095 Fastcopy da AHA -$14,000 -$500 -$4,000<br />

69521 6125 Marketing - Brindes -$350 -$350<br />

69521 6145 Marketing - Publicidade -$1,000 -$1,000 -$1,000<br />

69521 6160 Marketing - Promoções (sacos e fitas) -$41,000 -$31,500 -$6,500<br />

69521 6510 Correio Expresso (entrega no dia segu -$10,000 -$5,000 -$1,000<br />

69521 6520 Empresa Postal Externa (Caldwell) $0 -$13,250 -$2,300<br />

69521 6560 Serviços de Correio no Quarto (franqu -$500 -$500 -$500<br />

69521 7010 Aluguer de Equipamento -$30,000 -$30,000<br />

69521 7025 Aluguer de Lista de Endereços -$2,000 -$2,000 -$5,000<br />

69521 7220 Rede de Telefone e Comunicações -$20,000 -$22,000 -$22,000<br />

69521 7410 Escritório e Outros Materiais -$5,000 -$1,000 -$200<br />

69521 7430 Livros e Publicações Periódicas -$40,000 -$18,000 -$25,000<br />

69521 8210 Pacote de Expositores -$44,000 -$54,000 -$99,000<br />

69521 8211 Animação de Eventos -$30,000 -$25,000 -$23,000<br />

69521 8215 Decoração de Eventos -$55,000 -$55,000 -$48,000<br />

69521 8216 Segurança de Eventos -$10,000 -$13,000 -$15,000<br />

69521 8220 Despesas de Outras Reuniões e Conv -$19,000 -$15,000 -$15,000<br />

69521 8230 Funções -$300,000 -$215,000 -$200,000<br />

69521 8235 Honorários -$100,000 -$78,000 -$104,000<br />

69521 8240 Serviços de Registo -$49,000 -$49,000 -$49,000<br />

69521 8250 Materiais Audiovisuais -$114,000 -$117,200 -$164,000<br />

69521 8865 Seguro -$1,000 -$1,000 -$1,000<br />

69521 8888 Taxa de Processamento de Bilhete de -$950 -$950<br />

69521 8890 Outras Despesas -$31,260 -$18,000 -$16,000<br />

69521 8895 Jantar do Presidente $0 -$17,000 -$24,125<br />

$1,388,385 $890,610 $1,093,650


Planeamento Estratégico de<br />

Associação:<br />

Como ser uma GRANDE Associação<br />

Moçambique<br />

Instituto de Liderança em Enfermagem<br />

Janeiro de 2011


Como ser uma “Grande” Associação<br />

Questões sobre as quais deveria pensar ‐ O seu “ouriçocacheiro”<br />

1. Qual é a sua verdadeira paixão?<br />

2. Em que é que consegue ser melhor do mundo?<br />

3. Onde vai buscar os recursos para fazer o seu<br />

trabalho?<br />

Jim Collins


Um Processo para o Planeamento<br />

1. Onde pretende estar daqui a 3‐5 anos?<br />

2. Onde se encontra neste momento?<br />

3. O que tem de fazer para chegar a nº.1?


Como Planeamos Hoje?<br />

1. Brainstorm nº.1 n.1 – Onde pretende estar daqui<br />

a 3‐5 anos<br />

2. Organize as suas ideias por prioridade para<br />

obter as 3 principais ideias para o futuro<br />

3. Faça um brainstorm sobre as 3 principais<br />

ideias de modo a identificar as tarefas<br />

necessárias para alcançar as mesmas<br />

4. Identifique o que tem de Parar, Iniciar ou<br />

Alterar para alcançar as 3 principais ideias


Quais as oportunidades e Ameaças<br />

1. Quais as possíveis oportunidades que podem<br />

ajudá‐lo a alcançar os seus objectivos?<br />

2. Quais as possíveis ameaças que podem ser<br />

p ç q p<br />

barreiras para o alcance dos seus objectivos?


Conclusões<br />

1. Qual a sua verdadeira paixão e esta faz parte<br />

dos seus objectivos?<br />

2. Em que é que consegue ser o melhor do<br />

mundo e este plano ajuda‐o a atingi‐lo?<br />

i 3. Onde irá buscar os recursos para fazer o seu<br />

trabalho?


Lori Hoffman, Ph.D., R.N.<br />

Kerry Cheever, Ph.D., R.N.<br />

*Michele August-Brady, Ph.D., R.N.<br />

*Maria Schantz, Ph.D., R.N.<br />

Professores Associados de Enfermagem<br />

Professores Associados de Enfermagem<br />

St. Luke’s School of Nursing at Moravian College<br />

Bethlehem, PA, USA


• Destacar os objectivos e actividades da<br />

parceiria entre os membres da ANEMO e do<br />

programa de enfermagem de St. Luke’s-<br />

Moravian College so far.<br />

• Delinear futuras actividades profissionais e<br />

planejar a parceiria that will help to strengthen<br />

ANEMO.


• Aliança Americana de Saúde<br />

International (A.I.H.A.), 2008<br />

• St. Luke’s Hospital e Moravian<br />

College: Parceirias<br />

• Educação a nível de bachilerato e<br />

mestrado<br />

• Perspectiva global<br />

• Professora international com fluencia<br />

em português<br />

ê


Bethlehem,<br />

Pennsylvania<br />

Maputo,<br />

Mozambique


• Parceiros Norte Americanos visitam Moçambique<br />

• Avalição das necessidades da ANEMO


ST. LUKE’S HOSPITAL<br />

AND HEALTH CENTER<br />

MORAVIAN COLLEGE


• Reuniões da ANEMO<br />

• Tres Reuniões Provinciais , 2009-2010<br />

• Assembléia Geral, abril, 2010<br />

• Eventos para os membros da ANEMO<br />

• Dia dos Enfermeiros, maio 2009<br />

• 20 th Aniversario da ANEMO, dezembro 2009<br />

• Jornadas Científicas, dezembro 2009


• Recursos para o escritorio da ANEMO<br />

• Adição de pessoal<br />

• Lista de membros (banco de dados)<br />

• Avaliação do orçamento<br />

• Recursos tecnológicos, i.e. laptop, impressora, e<br />

“data show”<br />

• Cadeiras para as reuniôes<br />

• Comunição<br />

• Boletim e website da ANEMO<br />

• Criação do logo da ANEMO


• Aumentar a visibilidade da ANEMO em<br />

Moçambique<br />

• Conduct a Community Health Fair<br />

• Maintain ANEMO’s website<br />

• Continue to distribute ANEMO Newsletter<br />

• Consider ANEMO Logo possibilities<br />

• Improve ANEMO Signage (Banner, Office)<br />

• Publicize ANEMO events<br />

• What next?


• Reforçar as relações e laços entre ANEMO e<br />

todos aquêles interresados n’um sistema de<br />

saúde robusto.<br />

• Conduct regional meetings (Xai-Xai, X i Quelimane,<br />

Pemba)<br />

• Conduct quarterly meeting in Maputo<br />

• Develop grant requests for Rotary International<br />

• Conduct Leadership Institute through AONE<br />

• Identify possibilities for intra-Africa i professional<br />

relationship-building (for example, South Africa<br />

nurses, APCA)<br />

• Conduct 2 nd Jornadas Scientificas


• Desenvolver criterios para associar-se se à<br />

ANEMO, incluindo recrutamento e retenção<br />

• Develop ANEMO membership database<br />

• Translate professional materials from U.S. and<br />

other organizations into Portuguese<br />

• Explore possible incentives for membership


• Redefinir o plano de trabalho da ANEMO<br />

• Continue to develop ANEMO’s plan for<br />

Continue to develop ANEMO s plan for<br />

sustainability considering fundraising,<br />

expenditures, and sources of revenue.


Desenvolvimento de<br />

Competências para<br />

Apresentações Bem<br />

Sucedidas<br />

Kerry H. Cheever, PhD, RN


Plateia<br />

Quantos de vocês se sentem assim<br />

quando lhes pedem para fazer uma<br />

apresentação?


Plateia<br />

Quantos de vocês se sentem assim<br />

quando lhes pedem para fazer uma<br />

apresentação?


Estar preparado para<br />

apresentar vai dar-lhe<br />

confiança!<br />

• Conheça o objectivo da sua<br />

apresentação<br />

• Conheça o seu próprio estilo de<br />

comunicação<br />

• Conheça o seu público<br />

• Respeite os limites it de tempo


Qual é o objectivo da<br />

sua apresentação?<br />

• Seis objectivos primários das<br />

apresentações:<br />

• Informar<br />

• Instruir<br />

• Estimular<br />

• Explorar<br />

• Persuadir<br />

• Enterter


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• Prepare um plano a seguir:<br />

• Introdução<br />

• Razões<br />

• Contra-argumentação<br />

argumentação<br />

• Conclusão


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• Introdução:<br />

• Do que é que vai falar?<br />

• Descreva a sua posição sobre a<br />

questão


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• Razões<br />

• Por que deve mais alguém<br />

comcordar com a sua posição?<br />

• Por que é que o seu raciocínio é<br />

válido?<br />

• Utilize tanto factos como opiniões<br />

• Dê todas as razões sólidas que<br />

conseguir para suportar a sua<br />

posição


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• Contra-argumento<br />

• Reconheça o “outro lado” e depois<br />

acalme-o ou refute-o:<br />

• “Apercebi-me de que alguns de vocês<br />

podem… mas acredito que…”<br />

• “Estou consciente de que… mas<br />

aconselho-os a… ”<br />

• “Compreendo que podem sentir o<br />

contrário… mas…”


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• Conclusão:<br />

• Reafirme a sua posição original<br />

sobre a questão em causa<br />

• Peça ao seu público uma acção<br />

específica<br />

• Acabe com:<br />

• “Aconselho-os vivamente a…”<br />

• “Estes factos demonstram que…”


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• A Fórmula de Harvard: PREPY<br />

• P = Ponto de vista<br />

• R = Razões<br />

• E = Exemplos/Provas<br />

• P = Ponto de vista (Reafirmação)<br />

• Y = YOU (Você)


Apresentações<br />

Persuasivas<br />

• A Fórmula de Harvard: PREPY<br />

• P = Ponto de vista<br />

• “Fumar prejudica a saúde”<br />

• R = Razões<br />

• “Fumar causa cancro”<br />

• E = Exemplos/Provas<br />

• “50 000 americanos morrem todos os anos<br />

víctimas de cancro”<br />

• P = Ponto de vista (Reafirmação)<br />

• “Se quer viver uma vida longa e súdável, páre de<br />

fumar”<br />

• Y = YOU (Você)<br />

• “Passe já à acção e páre de fumar”


Estar preparado para<br />

apresentar vai dar-lhe<br />

confiança!<br />

• Conheça o objectivo da sua<br />

apresentação<br />

• Conheça o seu próprio<br />

estilo de comunicação<br />

• Conheça o seu público<br />

• Respeite os limites de tempo


Qual é o seu estilo de<br />

comunicação?<br />

• Quais são as suas preferências<br />

gerais:<br />

• É formal?<br />

• Gosta de caminhar enquanto fala?<br />

• Prefere ficar de pé num pódio?<br />

• Como gosta de interagir em<br />

grupos? Como pode isso traduzirse<br />

na interacção com um público?


Qual é o seu estilo de<br />

comunicação?<br />

• Tem experiência na realização de<br />

apresentações?<br />

• A ideia de realizar uma apresentação<br />

causa-lhe ansiedade?<br />

• Sente o coração acelerar?<br />

• Tem medo de esquecer-se de pontos<br />

importantes?<br />

• Tem medo de não ser compreendido?


Qual é o seu estilo de<br />

comunicação?<br />

• Se é inexperiente,<br />

• E - Ou<br />

• Se sente ansiedade, siga as<br />

seguintes dicas…


Dicas de Apresentação:<br />

• Pratique, pratique, pratique!<br />

• Respire deliberadamente<br />

• Não fale rápido demais<br />

• Não leia um discurso preparado –<br />

soe “natural”<br />

• Memorize as primeiras e últimas<br />

frases<br />

• Vista-se de forma apropriada<br />

• Chegue mais cedo


Estar preparado para<br />

apresentar vai dar-lhe<br />

confiança!<br />

• Conheça o objectivo da sua<br />

apresentação<br />

• Conheça o seu próprio estili de<br />

comunicação<br />

• Conheça o seu público<br />

• Respeite os limites de tempo


Conheça o seu Público<br />

• Dimensão<br />

• Conjunto de pessoas<br />

• Se o objectivo da sua<br />

apresentação for persuadir,<br />

qual é a posição do público<br />

sobre a questão?


O que é que as plateias<br />

ouvem?<br />

Qual a duração da sua atenção?


As afirmações iniciais são<br />

críticas para o sucesso de<br />

uma apresentação!<br />

• Deve agarrar a atenção do público<br />

• Deve despertar o interesse e levar<br />

ao tema ou pontos<br />

• As boas aberturas podem incluir:<br />

• Pergunta surpreendente<br />

• Afirmação de desafio<br />

• Curta citação<br />

• Generalização surpreendente<br />

• História pessoal


Uma abertura fraca pode<br />

destruir a sua<br />

apresentação<br />

• Exemplos de aberturas fracas:<br />

• Citação demasiado longa<br />

• Uma introdução pensada em si<br />

próprio<br />

p<br />

• Um pedido de desculpas<br />

• Uma piada não relacionada ada com o<br />

objectivo da apresentação<br />

• Uma introdução ao seu objectivo


Uma afirmação de<br />

encerramento sólida<br />

também é crucial para o<br />

sucesso de uma<br />

apresentação<br />

• Deve estar relacionada com a<br />

abertura<br />

• Um bom encerramento pode<br />

incluir:<br />

• Uma chamada ou apelo à acção<br />

• Uma citação curta apropriada<br />

• Um desafio pessoal


Uma afirmação de<br />

encerramento fraca pode<br />

fazer a sua apresentação<br />

cair redonda<br />

• Exemplos de encerramentos<br />

fracos:<br />

• Uma afirmação trivial<br />

• Um pedido de desculpas<br />

• Uma pedido de perguntas<br />

• Uma banalidade


Como manter o púplico<br />

p<br />

interessado?<br />

• Utilização sensata e deliberada<br />

de suportes visuais<br />

• Folhetos<br />

• Slides<br />

• Posteres


Como manter o público<br />

interessado?<br />

• Apresentação praticada pelo<br />

orador<br />

• Linguagem corporal<br />

• Tom de voz


Linguagem corporal<br />

• Contribui em 55% para o<br />

impacto da mensagem<br />

• Componentes-chave:<br />

• Contavto visual<br />

• Expressão facial<br />

• Gestos


Tom de Voz<br />

• Contribui em 38% para o<br />

impacto das mensagens<br />

• As palavras apenas contribuem em<br />

7% para o impacto da mensagem!<br />

• Volume do discurso<br />

• Velocidade do discurso<br />

• Deve transmitir vida, cor e<br />

melodia


Estar preparado para<br />

apresentar vai dar-lhe<br />

confiança!<br />

• Conheça o objectivo da<br />

apresentação<br />

• Conheça o seu próprio estilo de<br />

comunicação<br />

• Conheça o seu público<br />

• Respeite os limites it de<br />

tempo


Respeite os limites de<br />

tempo<br />

• Pratique, pratique, pratique!<br />

• Estabeleça um ritmo<br />

• Dê tempo para que alguém o<br />

apresente<br />

• Dê tempo para perguntas<br />

• Regras práticas<br />

• Não ultrapasse o tempo<br />

• Prepare-se para acabar uns minutos<br />

mais cedo


Acabe de forma<br />

atenciosa<br />

• Agradeça ao seu público


Obrigado!


Exercise<br />

• Build support for ANEMO<br />

• Prepare a persuasive<br />

presentation<br />

• Outline key components of what<br />

you will present to your peers


"LIDERANÇA SITUACIONAL"<br />

Interligando sua liderança<br />

às necessidades de sua<br />

equipe<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


(Forte)<br />

C<br />

O<br />

N<br />

D<br />

U<br />

T<br />

A<br />

D<br />

E<br />

S<br />

U<br />

P<br />

O<br />

R<br />

T<br />

E<br />

(Fraco)<br />

Quatro estilos de liderança<br />

Conduta de<br />

muito apoio<br />

e pouca direção<br />

Suporte<br />

S4<br />

Delegar<br />

FORTE<br />

D4<br />

S3<br />

Conduta de<br />

pouco suporte<br />

S2<br />

Conduta de muita<br />

direção<br />

e pouca direção e pouco apoio<br />

CONDUTA DE DIREÇÃO<br />

D3<br />

MODERADO<br />

D2<br />

Conduta de muita<br />

direção e<br />

muito suporte<br />

Orientação<br />

S1<br />

Direção<br />

FRACO<br />

D1<br />

(Forte<br />

)<br />

DESENVOLVIDO<br />

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO(S) SEGUIDOR(ES)<br />

*Adaptado de Hersey e Blanchard, Gestão do comportamento organizacional, 1988.<br />

DESENVOLVENDO-SE


Comportamentos de<br />

liderança<br />

• S1: Direção<br />

– O líder define as funções e tarefas da<br />

equipe<br />

– O líder toma as decisões<br />

– A comunicação é de uma via só<br />

• S2: Orientação<br />

– O líder procura idéias e sugestões na<br />

equipe para definir funções e tarefas<br />

– O líder ainda tomas as decisões<br />

– A comunicação é mais bi-direcional<br />

Determinando o futuro do sistema de saúde<br />

através da liderança de enfermagem inovadora.


Comportamentos de liderança<br />

• S3: Suporte<br />

– As decisões concernentes aos processos e<br />

tarefas do dia a dia feitas pela equipe<br />

– O líder facilita as decisões que são<br />

tomadas pela equipe<br />

• S4: Delegar<br />

– O líder é envolvido na solução de<br />

problemas e decisões mas as decisões<br />

são tomadas pela equipe<br />

– A equipe decide quando e como envolver<br />

o líder<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


(Forte)<br />

C<br />

O<br />

N<br />

D<br />

U<br />

T<br />

A<br />

D<br />

E<br />

S<br />

U<br />

P<br />

O<br />

R<br />

T<br />

E<br />

(Fraco)<br />

Quatro estilos de liderança<br />

Conduta de<br />

muito apoio<br />

e pouca direção<br />

Suporte<br />

S4<br />

Delegar<br />

FORTE<br />

D4<br />

S3<br />

Conduta de<br />

pouco suporte<br />

S2<br />

Conduta de muita<br />

direção<br />

e pouca direção e pouco apoio<br />

CONDUTA DE DIREÇÃO<br />

D3<br />

MODERADO<br />

D2<br />

Conduta de muita<br />

direção e<br />

muito suporte<br />

Orientação<br />

S1<br />

Direção<br />

FRACO<br />

D1<br />

(Forte<br />

)<br />

DESENVOLVIDO<br />

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO(S) SEGUIDOR(ES)<br />

*Adaptado de Hersey e Blanchard, Gestão do comportamento organizacional, 1988.<br />

DESENVOLVENDO-SE


Níveis de desenvolvimento<br />

D1: Baixa competência, baixo<br />

comprometimento<br />

– Geralmente falta à equipe<br />

habilidades específicas para o<br />

trabalho<br />

– Falta confiança e talvez<br />

motivação<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


Níveis de desenvolvimento<br />

D2: Pouca competência, baixo<br />

comprometimento<br />

– A equipe tem algumas<br />

habilidades<br />

– Ainda precisa de ajuda<br />

– A tarefa ou situação pode ser<br />

nova<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


Níveis de desenvolvimento<br />

D3: Competência alta,<br />

comprometimento variável<br />

– A equipe é experiente e capaz<br />

– Falta confiança e talvez<br />

motivação<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


Níveis de desenvolvimento<br />

D4: Competência alta,<br />

comprometimento alto<br />

– A equipe é experiente no trabalho<br />

– Confortável com as capacidades<br />

– Pode ser mais habilidosa que o<br />

líder<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


Dirigindo comportamentos<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


(Forte)<br />

C<br />

O<br />

N<br />

D<br />

U<br />

T<br />

A<br />

D<br />

E<br />

S<br />

U<br />

P<br />

O<br />

R<br />

T<br />

E<br />

(Fraco)<br />

Quatro estilos de liderança<br />

Conduta de<br />

muito apoio<br />

e pouca direção<br />

Suporte<br />

S4<br />

Delegar<br />

FORTE<br />

D4<br />

S3<br />

Conduta de<br />

pouco suporte<br />

S2<br />

Conduta de muita<br />

direção<br />

e pouca direção e pouco apoio<br />

CONDUTA DE DIREÇÃO<br />

D3<br />

MODERADO<br />

D2<br />

Conduta de muita<br />

direção e<br />

muito suporte<br />

Orientação<br />

S1<br />

Direção<br />

FRACO<br />

D1<br />

(Forte<br />

)<br />

DESENVOLVIDO<br />

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO(S) SEGUIDOR(ES)<br />

*Adaptado de Hersey e Blanchard, Gestão do comportamento organizacional, 1988.<br />

DESENVOLVENDO-SE


Comportamentos de suporte<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


(Forte)<br />

C<br />

O<br />

N<br />

D<br />

U<br />

T<br />

A<br />

D<br />

E<br />

S<br />

U<br />

P<br />

O<br />

R<br />

T<br />

E<br />

(Fraco)<br />

Quatro estilos de liderança<br />

Conduta de<br />

muito apoio<br />

e pouca direção<br />

Suporte<br />

S4<br />

Delegar<br />

FORTE<br />

D4<br />

S3<br />

Conduta de<br />

pouco suporte<br />

S2<br />

Conduta de muita<br />

direção<br />

e pouca direção e pouco apoio<br />

CONDUTA DE DIREÇÃO<br />

D3<br />

MODERADO<br />

D2<br />

Conduta de muita<br />

direção e<br />

muito suporte<br />

Orientação<br />

S1<br />

Direção<br />

FRACO<br />

D1<br />

(Forte<br />

)<br />

DESENVOLVIDO<br />

DESENVOLVENDO-SE<br />

.<br />

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO(S) SEGUIDOR(ES)<br />

*Adaptado de Hersey e Blanchard, Gestão do comportamento organizacional, 1988.


Pontos de reflexão<br />

• É o líder que deve adaptar o estilo à<br />

equipe<br />

• Equipes diferentes precisam de estilos<br />

diferentes em momentos diferentes<br />

• As necessidades da equipe podem variar<br />

com a experiência na tarefa ou outros<br />

fatores ambientais<br />

• A maioria das equipes estará nos estágios<br />

D2 e D3<br />

• A autoridade é posicional (depende do<br />

cargo), o poder é pessoal<br />

Determinando o futuro do sistema de<br />

saúde<br />

através da liderança de enfermagem


Notas


Notas


O encontro de Liderança em Emfermagem em Moçambique é financiado pelo povo Americano<br />

através do Programa de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para Alivio do SIDA<br />

(PEPFAR) e a Aliança Internacional Americana para Saúde (AIAS) do<br />

Centro de Geminagem programa de <strong>HIV</strong>/SIDA.<br />

American International Health Alliance<br />

Os conteúdos programáticos da Liderança em Enfermagem foram traçados conjuntamente<br />

pela AIAS, parceiros do Centro de Geminagem da Associação dos Enfermeiros de<br />

Moçambique (ANEMO) e a Escola de Enfermagem de St. Luke’s no Colégio Moravian e a<br />

Organização Executiva AMERICANA de Enfermeiros (AONE).

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