Notas 1 LANDOW, George P. Hypertext: the convergence of contemporary critical theory and technology. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1992. p. 117. [“Num ambiente hipertextual, uma falta <strong>de</strong> linearida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>strói a narrativa. De fato, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os leitores sempre – mas particularmente nesse tipo <strong>de</strong> ambiente – fabricam suas próprias estruturas, seqüências e significados, eles têm, surpreen<strong>de</strong>ntemente, poucos problemas para ler uma história ou ler para uma história (...) a leitura <strong>de</strong> ficção hipertextual proporciona algumas das experiências <strong>de</strong>ssa nova oralida<strong>de</strong> que tanto McLuhan quanto Ong já haviam antecipado”.] tradução do autor. 2 [“Os programas <strong>de</strong> ajuda à concepção e à discussão coletivas (...) auxiliam cada intelocutor a se orientar na estrutura lógica da discussão em curso e lhe fornecem uma representação gráfica da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> argumentos. Eles permitem igualmente a ligação efetiva <strong>de</strong> cada argumento com os diversos documentos a que se referem, que o fundam, talvez, e formam, em todo caso, o contexto da discussão. Esse contexto, ao contrário do que se passa em uma conversa, é totalmente explícito e organizado”.] tradução do autor. 3 LÉVY, op. cit., 1993, p. 74, nota 10. [“Com os programas <strong>de</strong> trabalho em grupo, o <strong>de</strong>bate se volta para a construção progressiva <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> argumentativa e documental sempre presente aos olhos da comunida<strong>de</strong>, manejável a qualquer instante. Não se trata mais do ‘cada um em sua vez’, ou do ‘um após o outro’, mas <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> lenta escrita coletiva, <strong>de</strong>sincronizada, <strong>de</strong>sdramatizada, explodida, como que crescendo a partir <strong>de</strong>la mesma, seguindo uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> linhas paralelas e, todavia, sempre disponível, or<strong>de</strong>nada, objetivada na tela. O programa <strong>de</strong> trabalho em grupo inaugura talvez uma nova geometria da comunicação”.] tradução do autor. 4 O que remete à organização rizomática <strong>de</strong> que falam Deleuze e Guattari, sem a objetivação autonomizante que associam a ela; <strong>de</strong> outro lado, isso também envia à noção <strong>de</strong> “vizinhança” da topologia matemática e da álgebra linear. 5 O que lembra o fingimento poético <strong>de</strong> Pessoa: “O poeta é um fingidor. / Finge tão completamente, / Que chega a fingir que é dor / A dor que <strong>de</strong>veras sente”. 6 LÉVY, op. cit., 1993, p. 143, nota 10. [“três pólos do espírito (...): pólo da oralida<strong>de</strong> primária, pólo da escrita, pólo informático-mediático”] tradução do autor. 7 LÉVY, op. cit., 1993, p. 10, nota 10. [“...as categorias usuais da filosofia do conhecimento, tais como o mito, a ciência, a teoria, a interpretação ou a objetivida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m estreitamente do uso histórico, data e situação <strong>de</strong> certas tecnologias intelectuais. Que me entendam bem: a sucessão da oralida<strong>de</strong>, da escrita e da informática, como modos fundamentais da gestão social do conhecimento, não opera por simples substituição, mas, sobretudo, por complexificação e <strong>de</strong>slocamento do centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>”.] tradução do autor. 8 KRISTEVA, Julia. Semeiotike: recherches pour une sémanalyse (extraits). Paris: Editions du Seuil, 1978. p. 217 e ss. [Points]. 9 BARTHES, Roland. Le plaisir du texte. Paris: Editions du Seuil, 1973. p. 22. [Tel Quel]. 10 A rigor, esta última expressão é uma tautologia, já que texto se <strong>de</strong>fine, em qualquer perspectiva, como um certo campo <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s que se recorta num horizonte <strong>de</strong> sentidos. 11 [“...os indivíduos da cultura escrita têm tendência a pensar através <strong>de</strong> categorias, enquanto as pessoas <strong>de</strong> cultura oral apreen<strong>de</strong>m, inicialmente, as situações...”] tradução do autor. 12 Ambos em LÉVY, op. cit., 1993, p. 105, nota 10. [“O homem ‘nu’, como ele é estudado e <strong>de</strong>scrito nos laboratórios <strong>de</strong> psicologia cognitiva, sem suas tecnologias intelectuais nem o auxílio <strong>de</strong> seus semelhantes, recorre espontaneamente a um pensamento <strong>de</strong> tipo oral, centrado em situações e mo<strong>de</strong>los concretos. O ‘pensamento lógico’ correspon<strong>de</strong> a um estrato cultural recente, ligado ao alfabeto e ao tipo <strong>de</strong> aprendizagem (escolar) que correspon<strong>de</strong> a ele”.] tradução do autor. 13 LÉVY, op. cit., 1993, p. 134-135, nota 10. [“...o saber informatizado não visa à conservação idêntica <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> que vive 108
ou que se quer imutável, como no caso da oralida<strong>de</strong> primária. Ele também não visa à verda<strong>de</strong>, como os gêneros canônicos nascidos da escrita, que são a teoria ou a hermenêutica. Ele busca a velocida<strong>de</strong> e a pertinência da execução, e, mais ainda, a rapi<strong>de</strong>z e o proposital da mudança operativa”.] tradução do autor. 14 Um exemplo disso está no trabalho que apresentei, no ano <strong>de</strong> 2000, no congresso da COMPÓS. Disponível em: Acesso em: 29 ago. 2003. 15 Ao contrário do que afirma freqüentemente Pierre Lévy, a exemplo <strong>de</strong> um artigo publicado no suplemento Mais!, do jornal Folha <strong>de</strong> S.Paulo, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998. 16 Um exemplo <strong>de</strong>sse uso literário das variações são os Exercices <strong>de</strong> Style, <strong>de</strong> Raymond Queneau. 109
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