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Coletânea da Avifauna da Região Sul do Estado do Paraná (Brasil)

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Cypseloides sp. Registro para "Palmeiral" (RK) não permite opinião sobre a espécie a<br />

ser considera<strong>da</strong>, inclusive porque ambas as espécies confirma<strong>da</strong>s para o <strong>Paraná</strong><br />

(Scherer-Neto & Straube, 1995) foram constata<strong>da</strong>s na área de estu<strong>do</strong>.<br />

Rampho<strong>do</strong>n naevius (Dumont, ,1818). O exemplar único <strong>da</strong> espécie atribuí<strong>do</strong> a uma<br />

coleta de Arkady Fiedler em "Cândi<strong>do</strong> de Abreu" (Hinkelmann & Fiebig, 2001) merece<br />

reavaliação, poden<strong>do</strong> se tratar de erro de rotulagem. A espécie é, na maior parte de sua<br />

distribuição, privativa <strong>da</strong>s terras baixas <strong>da</strong> Planície Litorâneas, situação que se repete<br />

niti<strong>da</strong>mente no <strong>Paraná</strong>, onde é bastante comum.<br />

Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839). As anotações de campo sobre essa<br />

espécie na área de estu<strong>do</strong> ("Fazen<strong>da</strong> Iguaçu", apud Straube, 1988) não foram suficientes<br />

para confirmá-la para a avifauna aqui analisa<strong>da</strong> (FCS).<br />

Geositta cunicularia (Vieillot, 1816). Cita<strong>da</strong> para a região <strong>do</strong> planalto de Santa<br />

Catarina, nos "campos de Água-Doce" (Rosário, 1996), merece confirmação por<br />

questões óbvias, alusivas à sua distribuição geográfica e também quanto ao hábitat<br />

ocupa<strong>do</strong> (EC).<br />

Hemitriccus orbitatus (Wied, 1831). Embora Sztolcman (1926) tenha identifica<strong>do</strong> -<br />

provisoriamente - os espécimes provenientes de "Banha<strong>do</strong>", "Cará Pinta<strong>da</strong>" e<br />

"Vermelho" como Euscarthmus orbitatus Wied, que corresponderiam modernamente ao<br />

Hemitriccus orbitatus, a questão merece reavaliação. Isso se deve à impossibili<strong>da</strong>de de<br />

identificação, com uso apenas <strong>da</strong>s informações ofereci<strong>da</strong>s por Sztolcman (1926), tal<br />

como suspeita<strong>do</strong> por Pinto (1944) ao cogitar a possibili<strong>da</strong>de de se tratar de um<br />

H.margaritaceiventer. Bem <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, o que corresponderia a H.orbitatus são os<br />

exemplares atribuí<strong>do</strong>s por Sztolcman (1926) a Euscarthmus striacicollis (sic)<br />

griseostriatus, fican<strong>do</strong> dessa forma evidente que se tratam de táxons diferentes.<br />

Elaenia sp. Por motivos óbvios, deve permanecer pendente qualquer posição sobre a<br />

identificação específica <strong>do</strong> registro obti<strong>do</strong> em "Rio Azul-Mallet" (Pichorim & Bóçon,<br />

1996), bem como <strong>do</strong>s espécimes coleciona<strong>do</strong>s em "Reserva" e "Ribeirão Estreito"<br />

(MHNCI).<br />

Myiarchus tyrannulus (Müller, 1776). Cita<strong>da</strong> como coleta<strong>da</strong> nas fazen<strong>da</strong>s Firmiano<br />

(exemplar dessa locali<strong>da</strong>de indica<strong>do</strong> como pertencente a um novo táxon: M.t.czakii) e<br />

Concórdia (M.t.bahiae) (Sztolcman, 1926). a identi<strong>da</strong>de de tais espécimes merecem<br />

confirmação mediante reanálise <strong>do</strong>s exemplares deposita<strong>do</strong>s no Museu de Varsóvia,<br />

uma vez que nem mesmo Lanyon (1978:512) julgou-se apto a identificá-los, ain<strong>da</strong> que<br />

tenha sinonimiza<strong>do</strong> (com dúvi<strong>da</strong>s) o M.t.czakii em M.s.swainsoni.<br />

Myiarchus sp. Registros para "Rio Azul-Mallet" (Pichorim & Bóçon, 1996) devem<br />

permanecer pendentes.<br />

Thraupis cyanoptera (Vieillot, 1817) É cita<strong>da</strong> para as adjacências <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa<br />

Catarina (Rosário, 1996), mas a presença desta espécie na região merece confirmação,<br />

haja vista que to<strong>do</strong>s os registros que pudemos compilar estão concentra<strong>do</strong>s na zona <strong>da</strong><br />

Serra <strong>do</strong> Mar e planície litorânea, ao menos no sul <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (vide Ridgely & Tu<strong>do</strong>r,

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