Coletânea da Avifauna da Região Sul do Estado do Paraná (Brasil)

Megascops sanctaecatarinae (Salvin, 1897) 6
corujinha
Vermelho (Sztolcman, 1926); Ribeirão Estreito (MHNCI; MUHS); UHE-Segredo (FCS, BLR)
Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, 1901)
Parque Municipal das Araucárias (Belin et al., 2003); Rio da Divisa (MHNCI); UHE-Segredo (FCS,
BLR); Palmeiral (RK); Estância Hidromineral Santa Clara (EC).
Strix hylophila Temminck, 1825
coruja
Vera Guarani (Chrostowski, 1912); Cará Pintada, Vermelho (Sztolcman, 1926); Fazenda Iguaçu
(Straube, 1988); Rio Azul-Mallet (Pichorim & Bóçon, 1996); Palmeiral (RK); Estância Hidromineral
Santa Clara (EC); Fazenda São Pedro (DK). É citada para as adjacências do Estado de Santa Catarina
(Rosário, 1996).
Strix virgata (Cassin, 1849)
Rio Bonito/BR-466 (EC).
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) 7
caburezinho
Cândido de Abreu (Hinkelmann & Fiebig, 2001); Solais (Straube, 1988; MHNCI); UHE-Segredo (FCS,
BLR); Foz do Rio Jordão (FCS).
Athene cunicularia (Molina, 1782)
coruja-do-campo
Guarapuava (Jaczewski, 1925); Invernadinha (Sztolcman, 1926); Fazenda Iguaçu, Solais (Straube, 1988);
Rio Azul-Mallet (Pichorim & Bóçon, 1996); Palmeiral (MHNCI); Covó (MUHS); UHE-Segredo (FCS,
BLR); Foz do Rio Jordão (FCS); Palmeiral (RK) ; Faxinal do Céu, Arredores de Palmas, Estância
Hidromineral Santa Clara (EC) ; Fazenda São Pedro (DK). É citada para as adjacências do Estado de
Santa Catarina (Rosário, 1996).
Rhinoptynx clamator (Vieillot, 1808)
coruja-de-orelha
Vera Guarani (Chrostowski, 1912); Rio Azul-Mallet (Pichorim & Bóçon, 1996).
Asio stygius (Wagler, 1832)
Rio Azul-Mallet (Pichorim & Bóçon, 1996).
6 Em nossa opinião permanece a dúvida sobre a validade dessa espécie, cuja revisão recente baseia-se em
caracteres vocais e, aparentemente, em análises morfológicas ainda insuficientes frente ao enorme
polimorfismo envolvido.
7
Embora perfeitamente distinguíveis pela vocalização, as duas espécies meridionais do gênero
Glaucidium são separadas morfologicamente apenas por discretas diferenças no colorido da cauda (Sick,
1997) o que torna-se praticamente impossível em vários exemplares do morfo ferrugíneo, nos quais essas
barras são muitas vezes indistinguíveis. Os registros de G.ferox para a área de estudo (Sztolcman, 1926)
referem-se muito provavelmente a G.brasilianum que é comum localmente, ao contrário de
G.minutissimum,conhecida em poucas localidades no Estado do Paraná (Scherer-Neto & Straube, 1995).
A questão, contudo, deve ser mantida como duvidosa até uma reanálise dos exemplares obtidos. O
mesmo não se aplica aos registros posteriores, baseados em características definitivas. Localidades
provisoriamente desconsideradas: Glaucidium brasilianum: Vera Guarani (Chrostowski, 1912); Rio
Jordão, Vermelho, Cândido de Abreu (Sztolcman, 1926); Glaucidium ferox: Rio Claro, Fazenda Ferreira,
Fazenda Durski, Cará Pintada, Cândido de Abreu (Sztolcman, 1926).