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TUBOS DE PRFV - Sabesp

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<strong>TUBOS</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>PRFV</strong><br />

Conteúdo e Objetivos<br />

PARTE 1<br />

Conceituação de Material Compósito<br />

Processos de Fabricação<br />

Produto e Aplicações<br />

Vantagens e Vocação dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

PARTE 2<br />

Controle de qualidade<br />

Informações de projeto<br />

Instalação<br />

Operação, reparos e manutenção<br />

Experiência


Parte 1<br />

Aspectos Gerais<br />

P<br />

<br />

V<br />

<br />

????


<strong>PRFV</strong> =<br />

Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro<br />

Material Compósito<br />

(ou composto)<br />

? Combinação de Materiais com Características<br />

Mecânicas Diferentes<br />

CONCRETO ARMADO<br />

<strong>PRFV</strong><br />

Aço<br />

TRAÇÃO<br />

Fibra de Vidro<br />

Pedra/Areia<br />

AGREGADO<br />

Sílica<br />

Cimento<br />

AGLOMERANTE<br />

Resina


Fibra de Vidro<br />

Obtida pela fusão de diversos minérios<br />

[Areia (SiO2), Calcita (CaO), Alumina (Al2O3) e Dolomita (MgO)]<br />

Alia custo baixo a excelentes propriedades mecânicas<br />

MATERIA PRIMA VIDRO<br />

ADVANTEX<br />

SILO<br />

FORNO<br />

MATERIA PRIMA<br />

SIZING<br />

Propriedades da Fibra de Vidro<br />

Resistência a<br />

Tração (Mpa)<br />

Módulo em Tração<br />

Densidade<br />

Típica (g/cc)<br />

Tipo de Material<br />

(Gpa)<br />

Módulo Específico<br />

Min Max Min Max<br />

Carbono HS 3500 160 270 1,8 89 150<br />

Carbono M 5300 270 325 1,8 150 181<br />

Carbono HM 3500 325 440 1,8 181 244<br />

Carbono UHM 2000 440 2 220<br />

Aramid LM 3600 60<br />

1,45<br />

Aramid HM 3100 120<br />

1,45<br />

Aramid UHM 3400 180<br />

1,47<br />

41<br />

83<br />

122<br />

Vidro E (Adavantex®) 3100 - 3800 80 81 2,6 31 31<br />

Vidro S2 4600 - 4800 88 91 2,5 35 36<br />

Aluminium Alloy (7020) 400 69<br />

2,7<br />

Titanium 950 110<br />

4,5<br />

Aço Carbono (Grade 55 450 205<br />

7,8<br />

Aço Inox (AS-80) 800 196<br />

7,8<br />

26<br />

24<br />

26<br />

25


Propriedades da Fibra de Vidro<br />

Resistência à<br />

Tração (Mpa)<br />

Módulo em Tração<br />

Densidad<br />

e Típica<br />

(g/cc)<br />

Tipo de Material<br />

(Gpa)<br />

Min Max Min<br />

Carbono HS 3500 160 270 1,8 89<br />

Carbono M 5300 270 325 1,8 150<br />

Módulo E<br />

Aramid LM 3600 60<br />

1,45<br />

Aramid UHM 3400 180<br />

1,47<br />

4<br />

12<br />

Vidro E (Adavantex®) 3100 - 3800 80 81 2,6 31<br />

Vidro S2 4600 - 4800 88 91 2,5 35<br />

Aluminium Alloy (7020) 400 69<br />

2,7<br />

Titanium 950 110<br />

4,5<br />

Aço Carbono (Grade 55) 450 205<br />

7,8<br />

26<br />

Aço Inox (AS-80) 800 196<br />

7,8<br />

25<br />

Aço HS (17/4 H9000) 1241 197<br />

7,8 25<br />

26<br />

24<br />

Histórico<br />

1938 – Início da Fabricação comercial de FV<br />

Década de 40 – Produtos em <strong>PRFV</strong> começam a estar presentes no<br />

mercado<br />

Década de 50 – Os primeiros tubos em <strong>PRFV</strong> são introduzidos no<br />

mercado petrolífero como alternativa aos tubos de aço<br />

Década de 60 – A indiscutível resistência à corrosão do <strong>PRFV</strong> gera<br />

uma grande aceitação na indústria química. Se introduz, então, o <strong>PRFV</strong><br />

nos mercados públicos de água e esgoto<br />

Década de 70 – Com o advento dos grandes diâmetros, os tubos de<br />

<strong>PRFV</strong> passam a ser utilizados em usinas hidrelétricas<br />

Hoje em dia o <strong>PRFV</strong> é utilizado em mais de 40.000 produtos, em<br />

aplicações como indústria náutica, aeronáutica, automotiva, espacial,<br />

construção civil, construção mecânica e etc.


Aplicação de Materiais Compósitos<br />

Aplicação de Materiais Compósitos


Aplicação de Materiais Compósitos<br />

Aplicação de Materiais Compósitos


Aplicação de Materiais Compósitos<br />

Aplicação de Materiais Compósitos


Processos de Fabricação<br />

Denominações distintas geram confusão:<br />

•RPVC (PVC reforçado)<br />

• Tubos com liner termoplástico de PVC<br />

•C-<strong>PRFV</strong> (centrifugado)<br />

• Tubos com liner de resina pura e fio picado<br />

•<strong>PRFV</strong><br />

• Tubos com liner reforçado com FV<br />

• Filamento contínuo<br />

• Filamento helicoidal<br />

Todos são <strong>PRFV</strong><br />

Processo Centrifugado (C-Tech)


Processo de Filamento Contínuo (Flowtite, Drostholm)<br />

Filamento Helicoidal Descontínuo (Sarplast, RPVC)<br />

1 – Fibras de vidro<br />

2 – Resina<br />

3 – Liner<br />

4 – Sistema de rotação<br />

5 - Filamento<br />

Este processo consiste em enrolar fios de vidro[1] embebidos em resina catalisada<br />

contida na banheira [2] sobre o liner[3].


Filamento Helicoidal Descontínuo (Sarplast, RPVC)<br />

Este processo consiste na deposição de fios contínuos de roving<br />

sobre uma superfície cilíndricas.<br />

O uso de filamentos contínuos gera uma estrutura de alta<br />

resistência aos esforços axiais.<br />

çã<br />

<br />

<br />

Produto


Produto - Tubos com até 15m de comprimento<br />

Liner e Barreira Química - PVC<br />

Estrutura<br />

50 à 70% Vidro<br />

30 à 50% resina<br />

Resina parafinada+inibidor UV.<br />

a<br />

Juntas<br />

Ponta – Ponta com Luva


Juntas<br />

Ponta – Bolsa com Anel<br />

Deflexão Angular nas Juntas


Acessórios - Conexões<br />

Curvas e Reduções


Tês - Flanges<br />

Poços de Visita


Aplicações<br />

Aplicações<br />

Água potável<br />

Água bruta<br />

Esgoto sanitário<br />

Irrigação<br />

Usinas hidrelétricas<br />

Emissários submarinos<br />

Reabilitação de redes<br />

Circuitos de refrigeração de termelétricas<br />

Aplicações industriais


Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Grande Vida Útil<br />

( > 50 anos)<br />

Tubo inerte à corrosão<br />

Não há a necessidade de<br />

pintura, revestimento ou<br />

proteção catódica


Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Baixo Peso<br />

Menor custo para transporte<br />

Não há necessidade de equipamentos<br />

especiais para manipulação<br />

Facilidade de manuseio em obra<br />

Maior rendimento na instalação<br />

BAIXO CUSTO <strong>DE</strong> INSTALAÇÃO<br />

Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Intercambiabilidade<br />

Tubo <strong>DE</strong>FoFo, segue<br />

a norma ISO 2531 em<br />

toda sua extensão<br />

Perfeito acoplamento<br />

com todos os<br />

materiais que<br />

atendam a essa<br />

norma (tubos de ferro<br />

dúctil, PVC <strong>DE</strong>FoFo e<br />

outros)


Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Intercambiabilidade<br />

Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Superfície Interior Lisa<br />

Ausência de incrustações<br />

Baixa perda por atrito<br />

Menor custo de bombeamento<br />

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA !


Vantagens dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Custos Menores<br />

Menor Custo de Aquisição<br />

• Exemplo CR 007 CAERN de 21.09.2007<br />

• 14km Tubos DN 500 – 700 para adutora do Jiqui<br />

• <strong>PRFV</strong>: R$ 4.559 mil FºFº: R$ 7.649 mil (+ 68%)<br />

Preços RP <strong>Sabesp</strong><br />

• Preço médio FºFº 22 % superior ao <strong>PRFV</strong> para água<br />

• e 40 % para esgoto<br />

O aumento de concorrência reduz o nível geral de preços<br />

MAIS OBRAS COM OS MESMOS RECURSOS<br />

Vocação dos Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Diâmetro (mm)<br />

300<br />

600<br />

1000<br />

1500<br />

2000<br />

>2000<br />

1<br />

CA<br />

P<br />

r<br />

e<br />

s<br />

s<br />

ã<br />

o<br />

6<br />

10<br />

16<br />

PVC/PEAD<br />

<strong>PRFV</strong><br />

(bar)<br />

20<br />

><br />

20<br />

FºFº<br />

AÇO<br />

Faixa de alta competitividade do <strong>PRFV</strong>


Mundo 180.000 km instalados<br />

desde 1961<br />

Brasil 2.800 km instalados<br />

desde 1996<br />

Tubos de <strong>PRFV</strong> fornecidos no Brasil desde 1996<br />

DN<br />

= 250<br />

300 – 500<br />

600 – 900<br />

1.000 – 1.200<br />

> 1.200<br />

Km<br />

instalados<br />

1000<br />

1300<br />

420<br />

40<br />

10


Razões para o pouco uso do <strong>PRFV</strong> no Brasil<br />

• Insucessos no passado<br />

•Tubos<br />

•Outras aplicações de FV<br />

• Segmento de Saneamento conservador<br />

•Falta de Cases de Sucesso<br />

•Ausência de Normas<br />

• Campanhas contrárias<br />

Parte 2<br />

Aspectos Técnicos


Comentários Iniciais<br />

A longevidade e o bom desempenho de uma obra linear de<br />

saneamento dependem de:<br />

• Qualidade na fabricação<br />

• Projeto bem elaborado<br />

• Assentamento adequado<br />

Para todo e qualquer tipo de material existente no<br />

mercado<br />

Normatização – Qualificação –<br />

Controle de Qualidade


Normas<br />

Os tubos são fabricados em conformidade com as normas<br />

internacionais: ISO, AWWA e ASTM<br />

A Norma Brasileira está em processo de conclusão e homologação<br />

(Jan/08)<br />

Normas utilizadas:<br />

AWWA C950 - 1981<br />

DIN 16869 - 1986<br />

ISO 10639.3 - 2004<br />

ISO 10467.3 - 2004<br />

Qualificação<br />

Para a homologação de tubos de <strong>PRFV</strong> são<br />

necessários os seguintes ensaios:<br />

HDB, Sb e Sc – Ensaios de 10.000 horas<br />

Luvas – Ensaios em condições desfavoráveis


HDB – Hydrostatic Desing Basis<br />

Teste utilizado para se determinar:<br />

1. Classe de pressão do tubo (PN)<br />

2. Resistência do tubo a longo prazo<br />

Teste de HDB<br />

Normas ASTM D2992 (Procedimento B) e/ou<br />

ISO 10928 (Método A)<br />

Várias amostras submetidas a vários níveis<br />

diferentes de pressão<br />

Duração de 10.000 horas<br />

Resultados analisados em gráfico Estiramento (ou<br />

Pressão) x Tempo de Falha e extrapolados a 438.000<br />

horas (ou 50 anos)<br />

Obtenção do alongamento / pressão de ruptura a<br />

longo prazo


HDB – Resultado em Termos de Alongamento<br />

HDB – Resultado em Termos de Pressão<br />

ASTM D2992-96<br />

0.8<br />

1,0<br />

HDB<br />

C- tec<br />

DN400, PN10, SN10000<br />

0.6<br />

Pressure (Bar/100)<br />

0.4<br />

0.2<br />

0,39898995<br />

Regression line<br />

0,180523362<br />

Failed samples<br />

0,1<br />

.1<br />

G-Tec - runnin<br />

0 1 10 100 1000 10000 100000 1000000<br />

Time (hours)<br />

50 years


HDB – Resultado em termos práticos<br />

HDB - DN 400 PN 10 SN 5000<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Pressão (bar)<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

HDB<br />

Pw<br />

Pw + Ps<br />

PHC<br />

THF<br />

Reta<br />

10<br />

5<br />

0<br />

1 10 100 1000 10000 100000 1000000<br />

Tempo (h)<br />

Sb (Strain Basis ) e Sc (Strain Corrosion)<br />

Testes equivalentes (vide AWWA C950) e utilizados para<br />

se determinar:<br />

1. A ovalização limite do tubo<br />

2. O efeito das cargas combinadas, ou seja, alongamento<br />

por pressão e ovalização ocorrendo simultaneamente


Teste de Sb<br />

Normas ASTM D5365 (Procedimento B)<br />

Várias amostras submetidas a vários níveis<br />

diferentes de deflexão em ambiente aquoso<br />

Duração de 10.000 horas<br />

Resultados analisados em gráfico Estiramento<br />

x Tempo de Falha e extrapolados a 1.000.000 de<br />

horas (ou 50 anos)<br />

Obtenção do alongamento / deflexão máxima a<br />

longo prazo<br />

Teste de Sc<br />

Normas ASTM D3681 (Procedimento B) e/ou<br />

ISO 10928 (Método A)<br />

Várias amostras submetidas a vários níveis<br />

diferentes de deflexão em ambiente<br />

quimicamente agressivo (solução de ácido<br />

sulfúrico a 5% em peso)<br />

Duração de 10.000 horas<br />

Resultados analisados em gráfico Estiramento<br />

x Tempo de Falha e extrapolados a 438.000 horas<br />

(ou 50 anos)<br />

Obtenção do alongamento / deflexão máxima a<br />

longo prazo


Sb – Resultado em Termos de Alongamento<br />

Sc – Resultado em Termos de Deflexão


Ensaio de Qualificação da Luva<br />

Deflexão angular em<br />

função do DN<br />

Desacoplamento de<br />

0,3% do comprimento<br />

Desalinhamento ou<br />

carregamento<br />

diferencial<br />

Ensaio de Qualificação da Luva<br />

Metodologia:<br />

2 PN por 24 h<br />

0 a 1,5 PN em 10 ciclos<br />

0,8 bar de vácuo<br />

Conclusão: não ocorrem<br />

vazamentos ou outro tipo<br />

de falha


Controle de Qualidade<br />

Ensaios<br />

Não-Destrutivos<br />

Dimensionais:<br />

Espessura da parede<br />

Comprimento<br />

Diâmetro<br />

Inspeção visual<br />

Dureza Barcol<br />

Sensibilidade à acetona<br />

Controle de Qualidade<br />

Ensaios<br />

Não-Destrutivos<br />

Teste Hidrostático


Controle de Qualidade<br />

Ensaios Destrutivos<br />

Ruptura por Pressão<br />

Tração Axial<br />

Tração Circunferencial<br />

Prova de Composição<br />

Rigidez


Projeto com Tubos de <strong>PRFV</strong><br />

Como Projetar Tubulações em <strong>PRFV</strong><br />

1. Determinação do Diâmetro Nominal (DN):<br />

Diâmetros disponíveis:<br />

50 a 3.000 mm<br />

Obs: analisar a possibilidade de se<br />

projetar com 2 ou mais diâmetros


Como Projetar Tubulações em <strong>PRFV</strong><br />

1. Determinação do Diâmetro Nominal (DN):<br />

Informações Necessárias:<br />

1. Vazão<br />

2. Velocidade Máxima de Escoamento<br />

• Água tratada: 4 m/s<br />

• Água bruta: 3 m/s<br />

• Esgoto: 3 m/s<br />

Como Projetar Tubulações em <strong>PRFV</strong><br />

2. Determinação da Pressão Nominal (PN)<br />

Informações Necessárias:<br />

1. Desnível geométrico<br />

2. Perda de carga<br />

3. Cálculo dos transientes<br />

Classes de pressão disponíveis:<br />

1 a 32 bar


Como Projetar Tubulações em <strong>PRFV</strong><br />

2.2. Transientes Hidráulicos<br />

A celeridade de onda é calculada através da seguinte expressão:<br />

a<br />

=<br />

g / γ<br />

1 1 d<br />

+<br />

E E δ w p<br />

Onde:<br />

E w<br />

é o módulo de elasticidade da água, que varia em função da<br />

pressão e da temperatura. E w<br />

= 2.06 GPa é um valor comumente<br />

assumido.<br />

E p<br />

é o módulo de elasticidade circunferencial do tubo.<br />

δ é o diâmetro do tubo e d é a espessura da parede do tubo.<br />

γ é o peso específico da água.<br />

Como Projetar Tubulações em <strong>PRFV</strong><br />

2.2. Transientes Hidráulicos<br />

Valores típicos de celeridade de onda de diversos materiais:<br />

Ferro Fundido<br />

1420 m/s<br />

Ferro Dúctil, K9 1050 “<br />

Aço - PN16 970 “<br />

C-Tech, DN 600, PN 16, SN 5000 480 “<br />

Flowtite, DN 600, PN 10, SN 5000 410 “<br />

PVC - PN10 360 “<br />

PE 50 - PN10 250 “<br />

O golpe de aríete esperado para tubos C-Tech e Flowtite é da ordem de 50%<br />

do golpe em tubos de ferro dúctil em condições similares.<br />

Tubos de <strong>PRFV</strong> devem suportar até 40% da sobrepressão transiente. O<br />

golpe de aríete pode ultrapassar a PN do tubo em até 40%.

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