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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL<br />
Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente<br />
VERSÃO PRELIMINAR SETEMBRO DE 2009<br />
<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Revitalização <strong>dos</strong><br />
<strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong>
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Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente<br />
VERSÃO PRELIMINAR SETEMBRO DE 2009<br />
SUMÁRIO<br />
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3<br />
2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................3<br />
3. MARCO LEGAL DO PROGRAMA ...........................................................................................4<br />
4. PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DOS SETORES CENTRAIS DE BRASÍLIA ...................4<br />
4.1. Setor <strong>de</strong> atuação - Setor Comercial Sul .....................................................................................7<br />
4.2. Setor <strong>de</strong> atuação - <strong>Setores</strong> Comercial, Hoteleiro, Médico-Hospitalar e Rádio e Televisão<br />
Norte (Anexo 1) ...............................................................................................................................10<br />
4.3. Setor <strong>de</strong> atuação -Praças <strong>de</strong> articulação entre os <strong>Setores</strong> Comercial e Setor <strong>de</strong> Rádio e<br />
TV, norte e sul .................................................................................................................................10<br />
4.4. Articulação norte-sul: Passeio Central e a Ligação N2/S2 .......................................................13<br />
4.5. Setor <strong>de</strong> atuação - <strong>Setores</strong> <strong>de</strong> Autarquias e Bancário Norte e Sul ..........................................18<br />
5. AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS.....................................................................................23<br />
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................24<br />
7. EQUIPE TÉCNICA SEDUMA..................................................................................................24<br />
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Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente<br />
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1. INTRODUÇÃO<br />
O <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Revitalização <strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong> <strong>de</strong> Brasília aten<strong>de</strong> às<br />
<strong>de</strong>finições da Lei Complementar 803, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 – Plano Diretor <strong>de</strong><br />
Or<strong>de</strong>namento Territorial, que cria a estratégia <strong>de</strong> revitalização <strong>de</strong> conjunto urbanos,<br />
voltada à preservação do patrimônio cultural e ao fomento <strong>de</strong> investimentos para a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sítios urbanos <strong>de</strong> interesse patrimonial, com vistas à a<strong>de</strong>quação<br />
da dinâmica urbana à estrutura físico-espacial do objeto <strong>de</strong> preservação, com ênfase<br />
no combate às causas da <strong>de</strong>gradação crônica do patrimônio ambiental urbano.<br />
2. JUSTIFICATIVA<br />
Os setores centrais do Plano Piloto estão inseri<strong>dos</strong> no perímetro <strong>de</strong> proteção<br />
do Conjunto Urbanístico <strong>de</strong> Brasília, tombado como Patrimônio Histórico Nacional e<br />
reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanida<strong>de</strong> pela Organização das Nações<br />
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).<br />
Integram os setores centrais a Plataforma Rodoviária, os <strong>Setores</strong> Bancários,<br />
<strong>de</strong> Autarquias, Comerciais, <strong>de</strong> Diversões, Hoteleiros, Médicos-Hospitalares e <strong>de</strong> Rádio<br />
e Televisão, localiza<strong>dos</strong> na parte sul e norte do Plano Piloto.<br />
Esses setores fazem parte da <strong>de</strong>nominada escala gregária, que se<br />
caracteriza por espaços mais <strong>de</strong>nsamente utiliza<strong>dos</strong>, propícios ao encontro, nos quais<br />
são permiti<strong>dos</strong> usos diversifica<strong>dos</strong> e on<strong>de</strong> foi prevista a verticalização da paisagem.<br />
A área central do Plano Piloto <strong>de</strong>sempenha importante papel na concentração<br />
<strong>dos</strong> empregos do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, sendo se<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresas privadas e órgãos<br />
públicos. De acordo com a Pesquisa <strong>de</strong> Emprego e Desemprego (PEDDF), o ramo <strong>de</strong><br />
serviços agrega 58,23% <strong>dos</strong> trabalhadores, seguido pela administração pública<br />
(16,43%) e pelo comércio (15,23%). A Região Administrativa <strong>de</strong> Brasília, segundo a<br />
mais recente pesquisa RAIS (Relatório Anual <strong>de</strong> Informações Sociais) do Ministério do<br />
Trabalho <strong>de</strong> 2005 concentra 67,81% <strong>dos</strong> empregos do DF e 33,11% <strong>dos</strong><br />
estabelecimentos formais.<br />
Por um lado, o fluxo <strong>de</strong> pessoas bens e serviços durante os dias úteis da<br />
semana nos setores centrais reflete a vitalida<strong>de</strong> das áreas on<strong>de</strong>, entretanto, a<br />
mobilida<strong>de</strong> encontra-se bastante prejudicada. Para os pe<strong>de</strong>stres, o espaço livre<br />
público carece da manutenção e implantação <strong>de</strong> calçadas a<strong>de</strong>quadas à circulação <strong>dos</strong><br />
diferentes tipos <strong>de</strong> freqüentadores <strong>de</strong>ssas áreas. Além disso, a arborização e a<br />
iluminação pública são insuficientes para garantir a<strong>de</strong>quada qualida<strong>de</strong> ambiental<br />
urbana. A atração <strong>de</strong> enorme quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> veículos para esta área implica a<br />
presença <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s bolsões <strong>de</strong> estacionamento e a utilização <strong>de</strong> áreas improvisadas,<br />
promovendo a <strong>de</strong>gradação progressiva do espaço livre público e a obstrução<br />
sistemática do sistema viário <strong>de</strong> acesso aos setores e às edificações, para os<br />
pe<strong>de</strong>stres e para os veículos <strong>de</strong> serviços públicos (bombeiros, ambulâncias, veículos<br />
<strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infraestrutura), implicando situações <strong>de</strong> perigo e<br />
insegurança a muitas áreas.<br />
Por outro lado, os setores centrais caracterizam-se pelo esvaziamento à noite<br />
e nos finais <strong>de</strong> semana, como resultado da setorização <strong>de</strong> funções e da proibição do<br />
uso resi<strong>de</strong>ncial nas normas <strong>de</strong> uso do solo <strong>dos</strong> setores. Como conseqüência, a<br />
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prostituição, o comércio <strong>de</strong> drogras ilícitas transformam estes espaços em ambiente<br />
marginalizado e evitado pela população (SEDUMA. Projeto básico do Plano <strong>de</strong><br />
Reabilitação da Área Central <strong>de</strong> Brasília – Setor Comercial Sul. Brasília:<br />
SEDUMA/DIPLU/GEAPU, agosto <strong>de</strong> 2009).<br />
Diante <strong>de</strong>sta dupla realida<strong>de</strong> – gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> pessoas e situações<br />
ina<strong>de</strong>quadas à circulação e ao estar – a intervenção nestas áreas, seja <strong>de</strong> caráter<br />
físico (reabilitação urbana), seja no uso e conteúdo <strong>dos</strong> espaços construí<strong>dos</strong><br />
(revitalização urbana), torna-se fundamental para aten<strong>de</strong>r aos compromissos<br />
governamentais com a preservação e valorização do Conjunto Urbanístico <strong>de</strong> Brasília.<br />
3. MARCO LEGAL DO PROGRAMA<br />
De acordo com o art.110 do PDOT, a revitalização <strong>de</strong>verá ser promovida por<br />
meio <strong>de</strong> intervenções nas Áreas <strong>de</strong> Revitalização indicadas no Anexo II, Mapa 3 e<br />
Tabela 3D da Lei Complementar, entre as quais encontra-se a Área <strong>de</strong> Revitalização<br />
<strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong>, compreen<strong>de</strong>ndo os setores Comercial, Bancário, <strong>de</strong> Autarquias,<br />
Hoteleiro, incluindo a Quadra 901 do Setor <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>s Áreas Norte, <strong>de</strong> Diversões, <strong>de</strong><br />
Rádio e Televisão Sul e Norte e <strong>de</strong> Recreação Pública Norte, na Região Administrativa<br />
do Plano Piloto.<br />
O PDOT <strong>de</strong>fine que as Áreas <strong>de</strong> Revitalização comportam ações <strong>de</strong>:<br />
I – revitalização, regularização e renovação <strong>de</strong> edifícios;<br />
II – intervenções e melhorias na circulação <strong>de</strong> veículos e pe<strong>de</strong>stres;<br />
III – recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, por meio <strong>de</strong> intervenções integradas<br />
no espaço público e privado;<br />
IV – incentivo às ativida<strong>de</strong>s tradicionais das áreas;<br />
V – introdução <strong>de</strong> novas ativida<strong>de</strong>s compatíveis com as tradicionais da área;<br />
VI – estímulo à permanência da população resi<strong>de</strong>nte, no caso <strong>de</strong> áreas<br />
resi<strong>de</strong>nciais;<br />
VII – incentivo à parceria entre o Governo, a comunida<strong>de</strong> e a iniciativa privada<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento urbano;<br />
VIII – incentivos fiscais e tributários.<br />
Especificamente para os <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong> <strong>de</strong> Brasília, o Documento Técnico<br />
do PDOT (SEDUMA, 2009) aponta os problemas da <strong>de</strong>gradação crescente do espaço<br />
livre público, da não consolidação do projeto urbanístico <strong>de</strong> alguns setores e da<br />
saturação <strong>de</strong> veículos e áreas <strong>de</strong> estacionamento, distanciando este espaço do<br />
preconizado no Plano Piloto como área <strong>de</strong> materialização da escala gregária. O PDOT<br />
orienta a estratégia <strong>de</strong> revitalização nesta área à intervenção sobre o espaço livre<br />
público, bem como a realização <strong>de</strong> melhorias no mobiliário urbano e pavimentação;<br />
elaboração <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> sinalização urbana; revisão da áreas <strong>de</strong> estacionamento em<br />
superfície e no subsolo; revitalização ou renovação das edificações <strong>de</strong>gradadas.<br />
4. PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DOS SETORES CENTRAIS DE BRASÍLIA<br />
O <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> revitalização <strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong> <strong>de</strong> Brasília preten<strong>de</strong><br />
sistematizar a intervenção sobre diferentes áreas urbanas, com características e<br />
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problemas comuns. Nos últimos anos, os setores centrais têm sido objeto <strong>de</strong><br />
intervenções pontuais e setoriais, por vezes <strong>de</strong>sarticuladas, sem um planejamento<br />
maior que agregue as ações relacionadas aos diversos temas envolvi<strong>dos</strong>: transporte,<br />
circulação, planejamento urbano e obras.<br />
O <strong>Programa</strong> compreen<strong>de</strong> cinco setores <strong>de</strong> atuação:<br />
1. Setor Comercial Sul;<br />
2. <strong>Setores</strong> Comercial, Hoteleiro, Médico-Hospitalar e Rádio e Televisão Norte;<br />
3. Praças <strong>de</strong> articulação entre os <strong>Setores</strong> Comercial e Setor <strong>de</strong> Rádio e TV,<br />
norte e sul;<br />
4. Articulação norte-sul, para pe<strong>de</strong>stres e veículos;<br />
5. <strong>Setores</strong> <strong>de</strong> Autarquias e Bancário Norte e Sul.<br />
Fig. 1 – <strong>Setores</strong> <strong>de</strong> atuação do programa<br />
O <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> revitalização <strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong> <strong>de</strong> Brasília abarca um<br />
conjunto <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> intervenção, programação <strong>de</strong> obras, revisão <strong>de</strong> normas,<br />
intervenções viárias e criação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s imobiliárias, agregando as ações em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Apresenta 4 linhas <strong>de</strong> atuação:<br />
1. Intervenções sobre o espaço público:<br />
• Recuperação ou implantação <strong>de</strong> calçadas, com implantação <strong>de</strong> rota<br />
acessível com auxílio <strong>de</strong> piso podotátil;<br />
• Plantio <strong>de</strong> espécies arbóreas e recuperação da cobertura gramínea;<br />
• Remanejamento e a<strong>de</strong>quação da iluminação urbana;<br />
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• Implantação <strong>de</strong> mobiliário urbano conforme locações previstas no projeto;<br />
• Plantio <strong>de</strong> espécies arbóreas nos estacionamentos e substituição do piso<br />
por blocos <strong>de</strong> concreto intertrava<strong>dos</strong> vaza<strong>dos</strong>, on<strong>de</strong> for possível;<br />
• Intervenções viárias <strong>de</strong>stinadas a melhorar a orientação espacial, a<br />
reduzir conflitos <strong>de</strong> tráfego;<br />
• Implantação do sistema viário projetado;<br />
• Implantação <strong>de</strong> passarelas <strong>de</strong> conexão entre edificações.<br />
2. Aplicação <strong>dos</strong> instrumentos <strong>de</strong> jurídicos, financeiros e tributários<br />
• Aplicação <strong>dos</strong> instrumentos volta<strong>dos</strong> à indução da ocupação urbana em<br />
áreas já dotadas <strong>de</strong> infraestrutura e equipamentos, on<strong>de</strong> alguns imóveis<br />
são manti<strong>dos</strong> vazios, estão subutiliza<strong>dos</strong> como áreas <strong>de</strong> estacionamento,<br />
<strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> veículos ou estão edifica<strong>dos</strong> abaixo <strong>de</strong> 20% do permitido pela<br />
norma. A aplicação do Parcelamento, Edificação ou Utilização<br />
Compulsórios, do IPTU Progressivo no Tempo e da Desapropriação com<br />
pagamento <strong>de</strong> títulos pressionam os empreen<strong>de</strong>dores a dispor no<br />
mercado suas proprieda<strong>de</strong>s.<br />
3. Revisão da legislação <strong>de</strong> uso e ocupação do solo, buscando uma<br />
atualização das normas às dinâmicas verificadas atualmente nos setores<br />
centrais, voltada á induzir novas dinâmicas nos horários <strong>de</strong> maior<br />
esvaziamento e abandono <strong>dos</strong> setores.<br />
4. <strong>Programa</strong>s sociais volta<strong>dos</strong> à inclusão social da população <strong>de</strong> baixa renda<br />
que trabalhe na região do programa, por meio da melhoria das condições <strong>de</strong><br />
acesso ao trabalho e aos serviços públicos existentes.<br />
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4.1. Setor <strong>de</strong> atuação - Setor Comercial Sul<br />
Compreen<strong>de</strong> as ações elencadas no Projeto <strong>de</strong> revitalização do Setor<br />
Comercial Sul e Plano <strong>de</strong> Reabilitação da Área Central <strong>de</strong> Brasília, que propõe um<br />
conjunto <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> âmbito social e <strong>de</strong> intervenções físicas, <strong>de</strong> forma a<br />
instrumentalizar o Governo do Distrito Fe<strong>de</strong>ral no processo <strong>de</strong> qualificação e<br />
valorização urbana da área central <strong>de</strong> Brasília.<br />
O Projeto <strong>de</strong> revitalização do Setor Comercial Sul abrange o SCS e o SRTV,<br />
criando um percurso acessível no sentido leste-oeste. Abrange algumas das ações já<br />
em <strong>de</strong>senvolvimento tais como a via fácil, via central e o projeto Brasília Cartão Postal,<br />
que compreen<strong>de</strong> a recuperação e implantação da pavimentação, da arborização, da<br />
iluminação pública e o estabelecimento <strong>de</strong> ciclovias na área, <strong>de</strong> modo a garantir<br />
plenas condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>.<br />
Já o Plano <strong>de</strong> Reabilitação da Área Central <strong>de</strong> Brasília abarca o Setor<br />
Comercial Sul-SCS, setores A e B, envolvendo as quadras 1 a 9. É composto por<br />
diferentes etapas <strong>de</strong> atuação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> (1) levantamento <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> socioeconômicos, da<br />
legislação, <strong>de</strong> planos, projetos e obras na área; (2) trabalho social, voltado à<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>dos</strong> atores sociais, do perfil organizacional da comunida<strong>de</strong> envolvida com<br />
a área; (3) sistematização <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> e informações técnicas relacionadas com as<br />
potencialida<strong>de</strong>s físico-ambientais, mapeamento do espaço urbano, avaliação da infraestrutura<br />
urbana, estudo <strong>de</strong> potencial para parcerias público-privadas; (4) proposições<br />
<strong>de</strong> intervenção, compatíveis com as diretrizes do PDOT/2009 e <strong>de</strong>stinadas à<br />
valorização do patrimônio ambiental urbano.<br />
Fig. 2- Proposta <strong>de</strong> intervenção na Praças <strong>dos</strong> Artistas - SCS<br />
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Fig. 4 –Proposta para Praça <strong>dos</strong> Artistas<br />
Fig. 3 – Proposta para a Qd. 05<br />
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Fig. 5 - Proposta <strong>de</strong> Intervenção sobre o SCS<br />
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4.2. Setor <strong>de</strong> atuação - <strong>Setores</strong> Comercial, Hoteleiro, Médico-Hospitalar e Rádio e<br />
Televisão Norte (Anexo 1)<br />
A Proposta <strong>de</strong> Intervenção no Setor <strong>de</strong> atuação - <strong>Setores</strong> Comercial,<br />
Hoteleiro, Médico-Hospitalar e Rádio e Televisão Norte tem como objetivo reforçar o<br />
caráter gregário <strong>de</strong>sses setores, por meio:<br />
• da estruturação e valorização <strong>dos</strong> caminhos <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres, promovendo<br />
tratamento paisagístico a<strong>de</strong>quado e introduzindo atrativos ao longo <strong>dos</strong><br />
percursos;<br />
• da melhoria as condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> aos setores centrais norte;<br />
• da articulação <strong>dos</strong> espaços <strong>de</strong> uso público entre os diversos setores<br />
centrais norte, bem como com o Setor <strong>de</strong> Recreação Pública Norte;<br />
• do incentivo <strong>dos</strong> usos tradicionais <strong>dos</strong> setores;<br />
• da promoção a introdução <strong>de</strong> novas ativida<strong>de</strong>s compatíveis com as<br />
tradicionais, que atendam às necessida<strong>de</strong>s contemporâneas, reforçando a<br />
diversificação <strong>de</strong> usos;<br />
• da reavaliação do sistema viário e a circulação <strong>de</strong> veículos no sentido <strong>de</strong><br />
solucionar conflitos e retenções, bem como disciplinar as áreas <strong>de</strong><br />
estacionamento;<br />
• do incentivo à construção <strong>de</strong> estacionamentos subterrâneos;<br />
• da implementação <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> melhoria urbana nos setores objeto <strong>de</strong><br />
intervenção;<br />
• do melhor aproveitamento <strong>dos</strong> imóveis, em particular <strong>dos</strong> não construí<strong>dos</strong><br />
ou subutiliza<strong>dos</strong>.<br />
4.3. Setor <strong>de</strong> atuação -Praças <strong>de</strong> articulação entre os <strong>Setores</strong> Comercial e Setor <strong>de</strong><br />
Rádio e TV, norte e sul<br />
A implantação do traçado do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT – na Avenida<br />
W3 exigiu um estudo <strong>de</strong>talhado para eliminar as interferências com o sistema viário,<br />
na extremida<strong>de</strong> sul da via W3 e na região central, junto aos <strong>Setores</strong> Comercial Sul e<br />
Norte, <strong>de</strong> modo a suprimir o conflito do intenso fluxo <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres e veículos.<br />
Fig. 6 - Situação atual da circulação em frente ao Pátio Brasil<br />
Shopping<br />
Nos <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong>, foram previstas duas obras <strong>de</strong> arte, uma no Setor<br />
Comercial Sul e outra no Norte, cada uma <strong>de</strong>las contemplando <strong>de</strong> um túnel que<br />
abrigará as duas pistas da Via W3 e, também, as vias do novo sistema, além das<br />
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estações Comercial Sul e Norte, também do VLT. O mergulho das pistas e do canteiro<br />
central, que abrigará as vias e as estações, propiciará a implantação <strong>de</strong> duas praças<br />
sobre esses túneis, que <strong>de</strong>vidamente urbanizadas, servirão para dar uma nova feição<br />
à região, melhorando não apenas o aspecto visual, mas também a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
da população que por lá transita.<br />
A primeira praça está localizada em frente ao Pátio Brasil Shopping e a<br />
segunda em frente ao Brasília Shopping. Neste Trecho, a via W3 <strong>de</strong>verá passar sob<br />
as praças, através <strong>de</strong> um túnel, on<strong>de</strong> serão implantadas as estações do sistema Metrô<br />
Leve.<br />
Fig. 7 – Praça <strong>de</strong> ligação Setor <strong>de</strong> Rádio e TV Sul – Setor Comercial Sul<br />
Fig. 8 - Túnel sob as praças com as estações subterrâneas<br />
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Na Asa Sul estará localizada a Estação Comercial Sul, com fluxo regular <strong>de</strong><br />
embarque e <strong>de</strong>sembarque e, na Asa Norte, a Estação Comercial Norte, com<br />
características construtivas semelhantes às da Estação Comercial Sul - porém com<br />
características operacionais próprias, já que funcionará temporariamente como<br />
estação Terminal, até a construção do trecho 03 do sistema Metrô Leve.<br />
As estações inseridas no túnel compartilharão o ambiente com o fluxo da via<br />
W3, o que fará com que seja necessária a sua vedação e a sua climatização.<br />
Nas praças foram previstas coberturas, garantindo abrigo para os acessos ao<br />
sistema Metrô Leve e aos pontos <strong>de</strong> ônibus, que se darão <strong>de</strong> forma plenamente<br />
acessível, através <strong>de</strong> escadas rolantes, fixas e elevadores.<br />
Fig. 10 - Vista da praça <strong>de</strong> ligação Setor <strong>de</strong> Rádio<br />
e TV Sul – Setor Comercial Sul<br />
Fig. 9 - Vista da praça <strong>de</strong> ligação Setor <strong>de</strong> Rádio e TV<br />
Sul – Setor Comercial Sul<br />
Fig. 11 - Praça <strong>de</strong> ligação Setor <strong>de</strong> Rádio e TV Sul – Setor Comercial Sul<br />
A intervenção encontra-se em <strong>de</strong>senvolvimento como parte do projeto<br />
executivo <strong>de</strong> implantação do VLT.<br />
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4.4. Articulação norte-sul: Passeio Central e a Ligação N2/S2<br />
4.4.1. Passeio Central<br />
A proposta do Passeio Central foi <strong>de</strong>senvolvida no âmbito do Contrato<br />
02/2007, firmado entre a Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e o<br />
Instituto Jaime Lerner, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento urbano para o Distrito Fe<strong>de</strong>ral.<br />
O Passeio Central interliga os <strong>Setores</strong> Hoteleiros Norte e Sul cria uma<br />
passagem para pe<strong>de</strong>stres sob o Eixo Monumental. Tanto no Setor Hoteleiro Sul como<br />
no Setor Hoteleiro Norte, o Passeio Central interliga as praças situadas junto à W3 e<br />
os shoppings com a galeria subterrânea proposta sob o Eixo Monumental.<br />
Fig. 12 - Ligação subterrânea entre os <strong>Setores</strong> Hoteleiros Sul e Norte, fonte JLAA.<br />
Nos trechos do caminho situa<strong>dos</strong> nos setores hoteleiros propõe-se o<br />
alargamento das calçadas existentes e a manutenção das características que<br />
conferem i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ao Passeio Central, <strong>de</strong> forma a permitir a fácil i<strong>de</strong>ntificação, pelos<br />
usuários, do itinerário proposto.<br />
Na proposta <strong>de</strong> Lerner e associa<strong>dos</strong>, é proposta galeria sob o Eixo<br />
Monumental, com áreas comerciais, ativida<strong>de</strong>s culturais. É proposta uma gran<strong>de</strong> praça<br />
central a partir da qual se terá acesso à fonte <strong>de</strong> água e à Torre <strong>de</strong> Televisão.<br />
Fig. 13 - Interior da galeria subterrânea, fonte JLAA.<br />
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Fig. 14 - Praça central, fonte JLAA.<br />
Entretanto, diante da <strong>de</strong>cisão pela relocação <strong>dos</strong> feirantes da Torre <strong>de</strong> TV,<br />
criando uma praça <strong>de</strong> convivência atrás da Torre, e da <strong>de</strong>cisão por não se instalar a<br />
estação do VLT que daria acesso à praça proposta por Lerner e associa<strong>dos</strong>, optou-se<br />
por nova formatação do Passeio Central, em superfície, associado com a relocação<br />
<strong>dos</strong> semáforos.<br />
Na proposta a ser implantada, propõe-se um passeio contínuo que cruza o<br />
Eixo Monumental e une as quadras 04 <strong>dos</strong> setores hoteleiros sul e norte, ressaltando<br />
o eixo visual existente entre os dois setores como elemento <strong>de</strong> orientação para os<br />
usuários.<br />
Fig. 15 – Proposta do Passeio Central em superfície<br />
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Fig. 16 – Proposta do Passeio Central em superfície<br />
O Setor Hoteleiro Sul, ao longo do trecho da intervenção, apresenta áreas <strong>de</strong><br />
bolsões <strong>de</strong> estacionamentos públicos e priva<strong>dos</strong>, que inva<strong>de</strong>m área pública ou<br />
ocupam os lotes ainda <strong>de</strong>socupa<strong>dos</strong> do Setor. Sendo assim, propõe-se a alteração da<br />
via <strong>de</strong> acesso a quadra 04 do Setor Hoteleiro Sul <strong>de</strong> mão dupla para mão única, assim<br />
como a criação <strong>de</strong> uma via interna a quadra para a acesso as edificações,<br />
reor<strong>de</strong>nando o fluxo <strong>de</strong> veículos e pe<strong>de</strong>stres no setor, além <strong>de</strong> possibilitar calçadas<br />
mais generosas e contínuas.<br />
Fig. 17 - Proposta <strong>de</strong> alteração viária no SHS<br />
No trecho do Eixo Monumental, com cerca <strong>de</strong> 300 metros <strong>de</strong> comprimento, a<br />
intervenção propõe a implantação <strong>de</strong> um passeio <strong>de</strong> 6 m <strong>de</strong> largura, para superar a<br />
falta <strong>de</strong> sinalização para os pontos <strong>de</strong> travessia e melhorar as condições <strong>de</strong><br />
acessibilida<strong>de</strong>.<br />
Fig. 18 - Passeio atravessando o canteiro do Eixo Monumental<br />
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No Setor Hoteleiro Norte, a proposta será a recuperação e ampliação das<br />
calçadas existentes.<br />
4.4.2. Ligação norte-sul (N2/S2)<br />
A ligação N2/S2 busca aumentar a capilarida<strong>de</strong> viária no sentido norte-sul, <strong>de</strong><br />
modo a reduzir a pressão do fluxo <strong>de</strong> veículos ao longo do Eixo Monumental, que<br />
necessitam utilizar os retornos existentes para realizar esta travessia.<br />
É proposta uma via <strong>de</strong> ligação com início no Setor Hoteleiro Sul e fim no<br />
Setor Hoteleiro Norte, atravessando o Eixo Monumental em <strong>de</strong>snível. Este trecho será<br />
recoberto, mantendo a continuida<strong>de</strong> do gramado do Eixo Monumental. Busca-se, com<br />
isso, evitar obstáculos à circulação <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres na área, especialmente em função <strong>de</strong><br />
sua proximida<strong>de</strong> com a Torre <strong>de</strong> TV, local <strong>de</strong> afluxo turístico, e sua feira, muito<br />
freqüentada pelos habitantes da cida<strong>de</strong>.<br />
Fig. 19 - Ligação N2-S2<br />
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Fig. 20- Corte transversal – ligação subterrânea N2/S2<br />
Esta ligação está integrada à Proposta <strong>de</strong> Revitalização da Torre <strong>de</strong> TV, que<br />
compreen<strong>de</strong> a transferência da feira – liberando a plataforma sob a Torre que passa a<br />
funcionar como um mirante com vista para o anfiteatro e para a Esplanada <strong>dos</strong><br />
Ministérios – a recuperação e implantação <strong>de</strong> calçadas e a instalação <strong>de</strong> fonte<br />
luminosa no anfiteatro. Na proposta, a feira passa a ocupar nova área, com<br />
infraestrutura a<strong>de</strong>quada e tratamento paisagístico. Sobre a passagem subterrânea da<br />
ligação N2-S2, instala-se área <strong>de</strong> estacionamento, que aten<strong>de</strong>rá ao Complexo Funarte<br />
e à feira.<br />
Fig. 21- Proposta da Feira da Torre <strong>de</strong> TV<br />
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4.5. Setor <strong>de</strong> atuação - <strong>Setores</strong> <strong>de</strong> Autarquias e Bancário Norte e Sul<br />
A gran<strong>de</strong> problemática verificada nos <strong>Setores</strong> bancário Norte e Sul diz<br />
respeito às numerosas <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s entre os edifícios.<br />
O projeto urbanístico <strong>de</strong>sses <strong>Setores</strong> previa a separação do fluxo motorizado<br />
do fluxo <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres, <strong>de</strong>ixando o sistema viário em subsolo e criando uma esplanada<br />
<strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres no nível térreo, que correspon<strong>de</strong> ao nível do sistema viário <strong>de</strong> acesso ao<br />
<strong>Setores</strong> Bancários. O projeto urbanístico cria lotes com maior dimensão no subsolo e,<br />
a partir do térreo, menor dimensão e maior altura, configurando torres.<br />
Esta solução urbanística não foi implementada até o presente, por requerer a<br />
construção <strong>de</strong> todas as edificações previstas. Sendo assim, constatam-se inúmeros<br />
obstáculos e gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para a circulação <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres.<br />
Além disso, as construções “em subsolo” ocupam quase a totalida<strong>de</strong> do lote,<br />
mas não são geminadas. Em geral, foi feita a opção por criar os acessos motoriza<strong>dos</strong><br />
e garagens nas divisas entre lotes (fig. 19), criando falhas entre as bases do nível<br />
térreo.<br />
Fig. 22- Acessos motoriza<strong>dos</strong> na divisa<br />
do lote<br />
Fig. 23 – Falhas nas bases do nível térreo<br />
A implantação da esplanada enfrenta gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> construtiva<br />
relacionada com a união entre as bases, já que as edificações não foram construídas<br />
simultaneamente, gerando a <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> do térreo.<br />
Além disso, muitas edificações atribuem usos aos pavimentos em subsolo<br />
que requerem boas condições <strong>de</strong> ventilação e iluminação. O recobrimento do térreo<br />
conflitará com as exigências <strong>de</strong> segurança e salubrida<strong>de</strong>.<br />
Assim, a proposta <strong>de</strong> intervenção nos <strong>Setores</strong> Bancários Norte e Sul parte,<br />
portanto, da criação <strong>de</strong> elementos provisórios <strong>de</strong> articulação entre os edifícios<br />
construí<strong>dos</strong> – passarelas – associada à aplicação do instrumento <strong>de</strong> edificação<br />
compulsória e IPTU progressivo no tempo, <strong>de</strong> modo a induzir a construção nos lotes<br />
<strong>de</strong>socupa<strong>dos</strong>.<br />
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São propostas passarelas como elementos <strong>de</strong> articulação. Sua localização<br />
respon<strong>de</strong> a linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo, consi<strong>de</strong>rando a futura ligação com estação do metrô. As<br />
passarelas propostas procuram orientar o fluxo <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres e garantir melhor acesso<br />
aos estacionamentos existentes. As passarelas instaladas, além <strong>de</strong> estreitas, não<br />
apresentam os requisitos <strong>de</strong> segurança necessários (fig. 20) Devem apresentar uma<br />
largura mínima <strong>de</strong> 4 m, com proteção lateral, e <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r aos requisitos <strong>de</strong><br />
acessibilida<strong>de</strong>. A seqüência <strong>de</strong> passarelas garantirá a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percurso no<br />
setor, em diferentes direções.<br />
Fig. 24- Elementos <strong>de</strong> articulação propostos e falhas a serem recobertas<br />
Fig. 25 – Proposta <strong>de</strong> alteração do sistema viário<br />
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Fig. 26 – Área <strong>de</strong> intervenção no SBN - antes<br />
Fig. 27 – Área <strong>de</strong> intervenção no SBN - proposta<br />
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Fig. 28 - Calçadas a serem construídas<br />
Outra proposta diz respeito ao recobrimentos das “falhas” com materiais<br />
vaza<strong>dos</strong>, que garantam, porém, condições <strong>de</strong> segurança.<br />
Fig. 29 – Falha e passarela atual<br />
Fig. 30 - Aumento da passarela proposto<br />
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Além disso, propõe-se a revisão do sistema viário nos <strong>Setores</strong> mediante<br />
fechamento <strong>de</strong> acessos existentes e nova orientação do fluxo motorizado (fig. 22).<br />
Também se propõe a intervenção sobre estacionamentos existentes, que integram o<br />
projeto <strong>de</strong> urbanismo e que hoje encontram-se organiza<strong>dos</strong> <strong>de</strong> modo improvisado,<br />
assim como a supressão <strong>de</strong> áreas irregularmente <strong>de</strong>stinadas a estacionamentos.<br />
Fig. 31 – Sistema viário <strong>de</strong> acesso ao SBN pelo Eixo Leste - atual<br />
Fig. 32 – Sistema viário <strong>de</strong> acesso ao SBN pelo Eixo Leste - proposta<br />
No Setor Bancário Norte, a aparente falta <strong>de</strong> estacionamentos no Setor diz<br />
respeito, também, às dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> estacionamentos no nível do terceiro<br />
subsolo e o acesso às edificações, muitas vezes restritas ao nível térreo ou a locais<br />
apenas acessíveis ao nível térreo. Como exemplo, os estacionamentos no acesso do<br />
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SBN a partir do Eixo Leste encontram-se bastante sobrecarrega<strong>dos</strong>, enquanto o<br />
estacionamento público previsto no projeto <strong>de</strong> urbanismo, acessível a partir da via N3,<br />
encontra-se pouco utilizado ou é utilizado in<strong>de</strong>vidamente.<br />
5. AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS<br />
• Contratação <strong>de</strong> serviços técnicos para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projeto executivo <strong>de</strong><br />
urbanização <strong>de</strong> iIntervenções viárias, pavimentação, arborização, iluminação,<br />
sinalização, mobiliário e <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> projetos complementares da<br />
intervenções propostas, compreen<strong>de</strong>ndo levantamento geotécnico, projeto <strong>de</strong><br />
pavimentação, projeto <strong>de</strong> drenagem pluvial, projeto <strong>de</strong> sinalização, projeto <strong>de</strong><br />
paisagismo, elaboração <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos e orçamento das intervenções.<br />
• Contratação <strong>de</strong> serviços técnicos <strong>de</strong> profissionais especializa<strong>dos</strong> para execução<br />
<strong>de</strong> obras: Intervenções viárias, <strong>de</strong> pavimentação, arborização, iluminação,<br />
sinalização, mobiliário urbano, <strong>de</strong>talhadas nos projetos executivos <strong>de</strong> urbanização<br />
constantes do item 5.1.<br />
• Elaboração <strong>de</strong> legislação: elaboração <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong> Lei complementar que<br />
estabelece o <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Revitalização <strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> <strong>Centrais</strong> Norte, indicando as<br />
áreas <strong>de</strong> aplicação <strong>dos</strong> instrumentos do parcelamento, edificação e utilização<br />
compulsória, e IPTU progressivo no tempo para os lotes vazios ou subutiliza<strong>dos</strong>.<br />
Fig. 33 – Mapa <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong>socupa<strong>dos</strong> ou subutiliza<strong>dos</strong><br />
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6. REFERÊNCIAS<br />
COSTA, Lúcio. Relatório do Plano Piloto. Brasília, cida<strong>de</strong> que inventei. Brasília:<br />
ArPDF: Co<strong>de</strong>plan: DePHA, 1991.<br />
------. Brasília Revisitada. Brasília: GDF, 1987. Mimeografado.<br />
SEDUMA. Documento Técnico do PDOT. Brasília: SEDUMA, 2009, em:<br />
<br />
SEDUMA. Projeto básico do Plano <strong>de</strong> Reabilitação da Área Central <strong>de</strong> Brasília – Setor<br />
Comercial Sul. Brasília: SEDUMA/DIPLU/GEAPU, agosto <strong>de</strong> 2009.<br />
TERRACAP. Subsídios à revitalização <strong>dos</strong> <strong>Setores</strong> Comercial, Hoteiro, Médico-<br />
Hospitalar e Rádio e Televisão Norte. Brasília, mimeo, 2009.<br />
7. EQUIPE TÉCNICA SEDUMA<br />
GT Projetos Estratégicos:<br />
Anamaria <strong>de</strong> Aragão<br />
Clécio Rezen<strong>de</strong><br />
Alice <strong>de</strong> Carvalho Vasconcelos<br />
Paula An<strong>de</strong>rson <strong>de</strong> Matos<br />
Vicente Correia Lima Neto<br />
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