plano de gestão da região hidrográfica do tejo - Agência ...
plano de gestão da região hidrográfica do tejo - Agência ... plano de gestão da região hidrográfica do tejo - Agência ...
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO PARTE COMPLEMENTAR B PARTICIPAÇÃO PÚBLICA Relatório Agosto 2012
- Page 3 and 4: PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGR
- Page 5 and 6: APRESENTAÇÃO A presente versão d
- Page 7 and 8: ÍNDICE PARTE COMPLEMENTAR B - PART
- Page 9: Figura 1.36 - Exemplos de introduç
- Page 12 and 13: participação em fases determinant
- Page 14 and 15: 2.2.2. Ocorrência No período de c
- Page 16 and 17: Informação detalhada de apoio ao
- Page 18 and 19: Figura 1.2 - Cartaz. Figura 1.3 - F
- Page 20 and 21: • aferir das ambições e perspec
- Page 22 and 23: ) Reuniões do Conselho de Região
- Page 24 and 25: ARH do Tejo, I.P. Administração d
- Page 26 and 27: exposição de problemas disponibil
- Page 28 and 29: 2.3.2.2.5. Resultados / Conclusões
- Page 30 and 31: • ocupação cultural no que resp
- Page 32 and 33: • comprometimento por parte das C
- Page 34 and 35: 2.3.3.2.1.4.Implementação Da prog
- Page 36 and 37: Figura 1.18 - Acções de divulgaç
- Page 38 and 39: 2. os EVENTOS DE CONSULTA PÚBLICA
- Page 40 and 41: Figura 1.24 - Fotografias das sess
- Page 42 and 43: 1. º Trimestre de Consulta Públic
- Page 44 and 45: Figura 1.26 - Plataforma Electróni
- Page 46 and 47: • Sistema de Autenticação - ass
- Page 48 and 49: Figura 1.32 - WebSIG de participaç
- Page 50 and 51: Figura 1.36 - Exemplos de introduç
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO<br />
HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARTE COMPLEMENTAR B<br />
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA<br />
Relatório<br />
Agosto 2012
PLANO DE GESTÃO DA<br />
REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARTE COMPLEMENTAR B<br />
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA<br />
RELATÓRIO<br />
Este trabalho foi executa<strong>do</strong> na sequência <strong>do</strong> Concurso Público Internacional por Lotes pelas<br />
seguintes empresas:<br />
Projeto financia<strong>do</strong>
APA, I.P. / ARH <strong>do</strong> Tejo<br />
E-mail: arht.geral@apambiente.pt<br />
Telefone: 351 21 843 04 00 / Fax: 351 21 843 04 04<br />
Av. Almirante Gago Coutinho, n.º30<br />
1049-066 Lisboa<br />
www.apambiente.pt
APRESENTAÇÃO<br />
A presente versão <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica (PGRH) <strong>do</strong> Tejo materializa um <strong>do</strong>s principais produtos <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong><br />
planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos promovi<strong>do</strong> pela ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., que teve início em Maio <strong>de</strong> 2010. O trabalho técnico foi<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> para as cinco áreas temáticas contratualiza<strong>da</strong>s: recursos hídricos superficiais interiores, recursos hídricos subterrâneos,<br />
recursos hídricos <strong>do</strong> litoral, análise económica e avaliação ambiental estratégica e participação pública.<br />
O calendário estabeleci<strong>do</strong> para o projecto, integralmente cumpri<strong>do</strong>, teve em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> um novo<br />
instrumento <strong>de</strong> planeamento que se constituísse como um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro <strong>plano</strong> <strong>de</strong> gestão, orienta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> uma actuação mo<strong>de</strong>rna e<br />
proactiva <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., bem como três aspectos essenciais: a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver o contencioso comunitário relativo ao<br />
atraso na publicação <strong>do</strong>s PGRH, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> mínimo necessário para a compilação e organização <strong>de</strong> informação<br />
relevante para <strong>da</strong>r cumprimento ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s e os prazos previstos na legislação para o seu ciclo <strong>de</strong> revisão.<br />
No âmbito <strong>do</strong> projecto concursa<strong>do</strong> pela ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P. <strong>de</strong>staca-se o facto <strong>de</strong>, para além <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH propriamente dito,<br />
estar incluí<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s águas, a realização <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s-piloto, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ferramentas <strong>de</strong> apoio à gestão e a capacitação <strong>do</strong>s técnicos <strong>da</strong> própria instituição.<br />
Importa salientar que o presente PGRH resulta <strong>do</strong> esforço conjunto <strong>da</strong>s várias equipas contrata<strong>da</strong>s em concurso público internacional,<br />
nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> DHV, <strong>da</strong> Hidroprojecto, <strong>do</strong> LNEC, <strong>do</strong> ICCE, <strong>do</strong> IPIMAR e <strong>da</strong> Bio<strong>de</strong>sign, <strong>de</strong> uma equipa interna forma<strong>da</strong> por técnicos<br />
<strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P. e por consultores externos. Só foi possível realizar um trabalho <strong>de</strong> assinalável quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e cumprir os prazos<br />
contratualmente estabeleci<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao extraordinário empenho e eleva<strong>da</strong> competência técnica <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as equipas envolvi<strong>da</strong>s.<br />
Este processo foi também uma experiência pioneira em Portugal <strong>de</strong> planeamento participativo, que, indubitavelmente, é o caminho a<br />
prosseguir no futuro. Realça-se o papel <strong>do</strong>s vários parceiros, nomea<strong>da</strong>mente as Autarquias Locais, as associações profissionais e os<br />
sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, o Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica e, <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral, to<strong>do</strong>s aqueles que a título individual, contribuíram <strong>da</strong>s<br />
mais varia<strong>da</strong>s formas para o processo, tornan<strong>do</strong>-o mais ajusta<strong>do</strong> à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> concreta <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> rio Tejo.<br />
A versão provisória <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo foi objecto <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> consulta pública com a duração <strong>de</strong> seis meses. Durante este<br />
perío<strong>do</strong> verificou-se o envolvimento <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s na gestão <strong>da</strong> água, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> sequência ao trabalho <strong>de</strong> participação anteriormente<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. Concluí<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública foram analisa<strong>do</strong>s e pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contributos, quer os que <strong>de</strong>correram<br />
<strong>da</strong>s sessões realiza<strong>da</strong>s, quer os incluí<strong>do</strong>s nos pareceres recebi<strong>do</strong>s, com vista à sua integração na versão final que agora se apresenta.<br />
Como antes referi<strong>do</strong>, a temática <strong>da</strong> participação pública constituiu uma aposta <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., consubstancia<strong>da</strong> pela introdução<br />
<strong>de</strong> uma abor<strong>da</strong>gem profissional assente numa equipa <strong>de</strong> especialistas vocaciona<strong>da</strong> para pôr em prática as melhores técnicas<br />
disponíveis e orienta<strong>da</strong>s para os diferentes públicos.<br />
A ARH <strong>do</strong> Tejo I.P. encontra-se actualmente em processo <strong>de</strong> fusão/restruturação no âmbito <strong>da</strong> nova Agência Portuguesa <strong>do</strong> Ambiente,<br />
I.P. No entanto, e uma vez que este <strong>plano</strong> foi elabora<strong>do</strong> no quadro institucional anterior foi em geral manti<strong>da</strong> a apresentação gráfica e<br />
referências a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s na versão provisória.<br />
To<strong>do</strong>s queremos um Tejo vivo e vivi<strong>do</strong>… Aju<strong>de</strong>-nos a atingir este objectivo com a sua participação efectiva na implementação <strong>do</strong><br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
O Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Recursos Hídricos Interiores,<br />
(com competências <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s)<br />
Carlos Alberto Coelho Teles Cupeto<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo | i
DOCUMENTOS FINAIS<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO (PGRH Tejo)<br />
Relatório Técnico<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Síntese<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Versão Extensa<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Resumo Não Técnico<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Repositório <strong>de</strong> Mapas<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Fichas <strong>de</strong> Diagnóstico<br />
Partes Complementares<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. Parte Complementar A - Relatório Ambiental<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. Parte Complementar A - Relatório Ambiental - Resumo Não<br />
Técnico<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. Parte Complementar B - Participação Pública - Relatório<br />
ii | PGRH <strong>do</strong> Tejo<br />
www.apambiente.pt
ÍNDICE<br />
PARTE COMPLEMENTAR B – PARTICIPAÇÃO PÚBLICA<br />
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................. 1<br />
2. EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA DO PLANO ............................................................................................................................ 2<br />
2.1. CALENDÁRIO E PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA ........................ 2<br />
2.1.1. Objectivo ................................................................................................................................................................................................ 2<br />
2.1.2. Ocorrência ............................................................................................................................................................................................. 2<br />
2.1.3. Divulgação ............................................................................................................................................................................................. 2<br />
2.1.4. Implementação ...................................................................................................................................................................................... 2<br />
2.1.5. Produtos ................................................................................................................................................................................................ 3<br />
2.2. QUESTÕES SIGNIFICATIVAS PARA A GESTÃO DA ÁGUA .................................................................................................................. 3<br />
2.2.1. Objectivo ................................................................................................................................................................................................ 3<br />
2.2.2. Ocorrência ............................................................................................................................................................................................. 4<br />
2.2.3. Divulgação ............................................................................................................................................................................................. 4<br />
2.2.4. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões ...................................................................................................................................................................... 4<br />
2.2.5. Produtos ................................................................................................................................................................................................ 5<br />
2.3. PROJECTO DO PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO ................................................................................... 6<br />
2.3.1. 1. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano..................................................................................................................................................... 6<br />
2.3.1.1. 1. o Fórum <strong>de</strong> Participação Pública Activa ........................................................................................................................................ 7<br />
2.3.1.2. Seminários Sectoriais ....................................................................................................................................................................... 9<br />
2.3.1.3. Outros Eventos Participativos ......................................................................................................................................................... 11<br />
a) Acção <strong>de</strong> Formação ........................................................................................................................................................................ 11<br />
b) Reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica ............................................................................................................................. 12<br />
2.3.1.4. Integração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 1. os Eventos Participativos no Plano .......................................................................................... 12<br />
2.3.2. 2. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano................................................................................................................................................... 12<br />
2.3.2.1. 2. o Fórum <strong>de</strong> Participação Pública Activa ...................................................................................................................................... 13<br />
2.3.2.2. Sessões <strong>de</strong> Debate ......................................................................................................................................................................... 16<br />
2.3.2.3. Outros Eventos Participativos ......................................................................................................................................................... 19<br />
a) Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica ............................................................................................................................... 19<br />
2.3.2.4. Integração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 2. os Eventos Participativos no Plano .......................................................................................... 19<br />
2.3.3. Consulta Pública <strong>do</strong> Plano .................................................................................................................................................................. 20<br />
2.3.3.1. Estratégia <strong>de</strong> Consulta Pública....................................................................................................................................................... 20<br />
2.3.3.2. 1. os Eventos <strong>de</strong> Consulta Pública ................................................................................................................................................... 22<br />
2.3.3.3. 2. os Eventos <strong>de</strong> Consulta Pública ................................................................................................................................................... 27<br />
2.3.3.4. Avaliação <strong>do</strong>s Contributos <strong>da</strong> Consulta Pública ............................................................................................................................ 31<br />
2.3.4. Plataforma Electrónica <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano................................................................................................................. 33<br />
2.3.4.1. Âmbito e Objectivos ........................................................................................................................................................................ 33<br />
2.3.4.2. Apoio ao Processo <strong>de</strong> Participação Pública .................................................................................................................................. 34<br />
2.3.4.3. Aplicações <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica (SIG) na PP <strong>do</strong> PGRH Tejo ........................................................................ 37<br />
2.3.4.4. Formas <strong>de</strong> Participação Pública e Resulta<strong>do</strong>s .............................................................................................................................. 38<br />
2.3.4.5. Estatísticas <strong>de</strong> Utilização <strong>da</strong> Plataforma Electrónica ..................................................................................................................... 40<br />
2.3.5. Filme – Claro como Água ................................................................................................................................................................... 44<br />
2.3.6. Estu<strong>do</strong>s Piloto <strong>do</strong> Plano ...................................................................................................................................................................... 44<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo | iii
2.3.6.1. Estu<strong>do</strong>-Piloto <strong>da</strong> Sub-bacia <strong>do</strong> Sorraia .......................................................................................................................................... 44<br />
2.3.6.2. Estu<strong>do</strong>-Piloto <strong>da</strong> Sub-bacia <strong>do</strong> Alviela ........................................................................................................................................... 45<br />
3. PROPOSTA PARA O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA PARA AS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO E DE REVISÃO DO<br />
PLANO ................................................................................................................................................................................................ 46<br />
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................................................................... 48<br />
ANEXOS…………………………………………………………………………………………………………………………………………………50<br />
ANEXO I - PONDERAÇÃO DOS PARECERES RECEBIDOS NO ÂMBITO DA CONSULTA PÚBLICA DO PGRH<br />
TEJO………………………………………………………………………………………………………………………………………………..51<br />
ANEXO II - PARECERES RECEBIDOS NO ÂMBITO DA CONSULTA PÚBLICA DO PGRH<br />
TEJO………………………………………………………………………………………………………………………………………………186<br />
FIGURAS<br />
Figura 1.1 – Processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo. ...................................................................................................................... 1<br />
Figura 1.2 - Cartaz ............................................................................................................................................................................................. 8<br />
Figura 1.3 - Folheto ............................................................................................................................................................................................ 8<br />
Figura 1.4 - Convite ............................................................................................................................................................................................ 8<br />
Figura 1.5 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública........................................................................................................................................................ 8<br />
Figura 1.6 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões ................................................................................................................................................................ 9<br />
Figura 1.7 – Visões escolhi<strong>da</strong>s pelos participantes. ......................................................................................................................................... 9<br />
Figura 1.8 - Cartaz ........................................................................................................................................................................................... 14<br />
Figura 1.9 - Folheto .......................................................................................................................................................................................... 14<br />
Figura 1.10 - Convite ........................................................................................................................................................................................ 14<br />
Figura 1.11 – Cartazes “visita ao Plano” ......................................................................................................................................................... 14<br />
Figura 1.12 – Fotografias <strong>da</strong>s sessões ........................................................................................................................................................... 15<br />
Figura 1.13 – Estratégia <strong>de</strong> Participação Pública Activa. ............................................................................................................................... 20<br />
Figura 1.14 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões. ........................................................................................................................................................... 24<br />
Figura 1.15 – Cartaz......................................................................................................................................................................................... 25<br />
Figura 1.16 - Folheto ....................................................................................................................................................................................... 25<br />
Figura 1.17 – Convite. ...................................................................................................................................................................................... 25<br />
Figura 1.18 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública. .................................................................................................................................................. 26<br />
Figura 1.19 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões. ........................................................................................................................................................... 26<br />
Figura 1.20 – Cartaz......................................................................................................................................................................................... 29<br />
Figura 1.21 - Folheto ....................................................................................................................................................................................... 29<br />
Figura 1.22 – Convite. ...................................................................................................................................................................................... 29<br />
Figura 1.23 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública. .................................................................................................................................................. 29<br />
Figura 1.24 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões. ........................................................................................................................................................... 30<br />
Figura 1.25 – Balanço <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo. ....................................................................................................... 32<br />
Figura 1.26 – Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio à PP. ..................................................................................................................................... 34<br />
Figura 1.27 – Arquitectura Técnica <strong>da</strong> Plataforma Electrónica <strong>do</strong> PGRH Tejo ............................................................................................. 35<br />
Figura 1.28 – Exemplos <strong>de</strong> Documentação associa<strong>da</strong> ao PGRH Tejo ......................................................................................................... 36<br />
Figura 1.29 – Exemplo <strong>da</strong> aplicação WebSIG <strong>de</strong> PP ..................................................................................................................................... 36<br />
Figura 1.30 – Exemplo <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> Backoffice .................................................................................................................................... 37<br />
Figura 1.31 – WebSIG <strong>de</strong> exploração <strong>da</strong> informação ..................................................................................................................................... 37<br />
Figura 1.32 – WebSIG <strong>de</strong> participação e registo <strong>de</strong> contributos .................................................................................................................... 38<br />
Figura 1.33 – Exemplo <strong>da</strong> Interface <strong>do</strong> WebSIG ........................................................................................................................................... 38<br />
Figura 1.34 – Consulta Pública Online ............................................................................................................................................................ 39<br />
Figura 1.35 – Exemplo <strong>de</strong> recursos <strong>do</strong> website .............................................................................................................................................. 39<br />
iv | PGRH <strong>do</strong> Tejo<br />
www.apambiente.pt
Figura 1.36 – Exemplos <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> novos elementos espaciais no PPGIS <strong>do</strong> PGRH Tejo, no contexto <strong>da</strong> PP .............................. 40<br />
Figura 1.37 – Visitas por Dia – Elaboração <strong>do</strong> Plano ..................................................................................................................................... 41<br />
Figura 1.38 – Visitas por Dia – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano ............................................................................................................................ 41<br />
Figura 1.39 – Visitas por Secção – Elaboração <strong>do</strong> Plano .............................................................................................................................. 42<br />
Figura 1.40 – Visitas por Secção – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano ..................................................................................................................... 42<br />
Figura 1.41 – Navega<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Internet – Elaboração <strong>do</strong> Plano. ................................................................................................................... 42<br />
Figura 1.42 – Navega<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Internet – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano. .......................................................................................................... 43<br />
Figura 1.43 – Filme – Claro como Água .......................................................................................................................................................... 44<br />
QUADROS<br />
Quadro 1.1 - Locais e <strong>da</strong>tas <strong>da</strong>s Sessões Públicas. ........................................................................................................................................ 2<br />
Quadro 1.2 - Nº <strong>de</strong> Participantes e <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e municípios envolvi<strong>do</strong>s nas sessões públicas. ................................................................ 3<br />
Quadro 1.3 - Locais e <strong>da</strong>tas <strong>da</strong>s Sessões Públicas. ........................................................................................................................................ 4<br />
Quadro 1.4 - Principais Conclusões - Agricultura, Pecuária e Pescas .......................................................................................................... 10<br />
Quadro 1.5 - Principais Conclusões - Turismo e Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Recreativas .................................................................................................... 10<br />
Quadro 1.6 - Principais Conclusões - Energia ................................................................................................................................................ 11<br />
Quadro 1.7- Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura ....................................................................................................... 18<br />
Quadro 1.8 - Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agro-Indústria e Agro-Pecuária ..................................................................... 18<br />
Quadro 1.9 – Visitas totais – Elaboração <strong>do</strong> Plano ........................................................................................................................................ 40<br />
Quadro 1.10 – Visitas totais – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano ............................................................................................................................. 40<br />
Quadro 1.11 – Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que emitiram parecer no âmbito <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo ................................................................. 52<br />
Quadro 1.12 – Pon<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s pareceres recebi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo ........................................................ 56<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo | v
PARTE COMPLEMENTAR B – PARTICIPAÇÃO PÚBLICA<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
O presente <strong>do</strong>cumento constitui a síntese <strong>da</strong> Parte Complementar B – Participação Pública <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong><br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRH Tejo), previsto no Volume II – Relatórios procedimentais complementares <strong>da</strong><br />
estrutura <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> bacia hidrográfica (PGRH), conforme Artigo 2.º <strong>da</strong> Portaria<br />
n.º 1284/2009, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Outubro.<br />
A referi<strong>da</strong> Portaria estabelece ain<strong>da</strong>, no ponto 1 <strong>do</strong> Volume II – Relatórios procedimentais complementares, que “a parte<br />
complementar B <strong>do</strong>s PGRH é um resumo <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> consulta e <strong>de</strong> informação <strong>do</strong> público que tenham si<strong>do</strong><br />
toma<strong>da</strong>s nos termos <strong>do</strong>s Artigos 26.º e 84.º a 88.º <strong>da</strong> Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, bem como <strong>da</strong> pon<strong>de</strong>ração<br />
<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssas medi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s alterações resultantes.”<br />
O processo <strong>de</strong> Participação Pública (PP) relativo ao processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo teve início em Fevereiro <strong>de</strong><br />
2007 e cumpriu os diferentes momentos, conforme evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s na figura seguinte.<br />
PROCESSO DE AAE<br />
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE PLANO<br />
Outubro/2010<br />
PGRH<br />
(versão 1)<br />
Janeiro/2011<br />
PGRH<br />
(versão 2)<br />
Abril/2011<br />
PGRH<br />
(versão 3)<br />
Julho/2011<br />
Publicação PGRH<br />
(versão PP)<br />
Setembro/2012<br />
Publicação PGRH<br />
(versão final)<br />
Início<br />
Publicação<br />
Fevereiro /<br />
Julho 2007<br />
2008<br />
Fevereiro /<br />
Julho 2009<br />
Maio 2010<br />
Novembro/<br />
Dezembro2010<br />
Março / Abril<br />
2011<br />
Agosto 2011 /<br />
Fevereiro 2012 Setembro 2012<br />
Consulta<br />
Pública <strong>do</strong><br />
Calendário e<br />
Programa <strong>de</strong><br />
Trabalhos para<br />
a elaboração<br />
<strong>do</strong>s Planos<br />
Consulta<br />
Pública <strong>da</strong>s<br />
Questões<br />
Significativas <strong>da</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Água<br />
(QSiGA)<br />
1º Eventos<br />
Participativos<br />
<strong>do</strong><br />
Plano<br />
2º Eventos<br />
Participativos<br />
<strong>do</strong><br />
Plano<br />
PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA DO PLANO<br />
Consulta<br />
Pública<br />
Perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> participação<br />
pública activa <strong>do</strong> PGRH<br />
previstos no artigo 85.º <strong>da</strong><br />
Lei <strong>da</strong> Água<br />
Plataforma<br />
Electrónica <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo<br />
Figura 1.1 – Processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Compete à APA, I.P., enquanto Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água, assegurar a nível nacional a gestão <strong>da</strong>s águas e garantir<br />
a prossecução <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> DQA/Lei <strong>da</strong> Água, conforme disposto no n.º 1 <strong>do</strong> Artigo 8.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água. No n.º 2 <strong>do</strong><br />
Artigo 29.º encontra-se estabeleci<strong>do</strong> que o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica, é objecto <strong>de</strong> normas<br />
a aprovar nos termos <strong>do</strong> disposto no n.º 3 <strong>do</strong> Artigo 102.º, <strong>do</strong> mesmo diploma.<br />
A elaboração e execução <strong>do</strong>s PGRH é assim <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água, através <strong>do</strong>s seus<br />
<strong>de</strong>partamentos regionais para a água, as ARH, estan<strong>do</strong> sujeites a parecer <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica (CRH),<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o n.º 2 <strong>do</strong> Artigo 12.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.<br />
A DQA /Lei <strong>da</strong> Água alertam para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serem disponibiliza<strong>do</strong>s ao público to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos relevantes<br />
à elaboração, revisão e actualização <strong>do</strong>s PGRH, em ca<strong>da</strong> região hidrográfica, existin<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>s específicos <strong>de</strong><br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 1
participação em fases <strong>de</strong>terminantes <strong>do</strong> processo, para envio <strong>de</strong> contributos e integração <strong>do</strong>s vários <strong>do</strong>cumentos na<br />
versão final.<br />
Esta i<strong>de</strong>ia parte <strong>da</strong> convicção, presente na Directiva, <strong>de</strong> que as soluções <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r às exigências <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />
contexto local e as <strong>de</strong>cisões “<strong>de</strong>vem ser toma<strong>da</strong>s tão próximo quanto possível <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a água é afecta<strong>da</strong> e<br />
usa<strong>da</strong>”, e a “priori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>da</strong> à acção, no âmbito <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Membro, através <strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s ajusta<strong>do</strong>s às condições regionais e locais”.<br />
2. EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA DO PLANO<br />
2.1. CALENDÁRIO E PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE GESTÃO DA<br />
REGIÃO HIDROGRÁFICA<br />
2.1.1. Objectivo<br />
A elaboração <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento teve por objectivo apoiar e orientar o processo <strong>de</strong> informação e consulta <strong>do</strong> público,<br />
relativo ao Calendário e Programa <strong>de</strong> Trabalhos para Elaboração <strong>do</strong>s PGRH, conforme disposto no Artigo 14.º <strong>da</strong> DQA<br />
e no Artigo 85.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.<br />
2.1.2. Ocorrência<br />
O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> Calendário e Programa <strong>de</strong> Trabalhos para Elaboração <strong>do</strong>s PGRH, <strong>de</strong>correu entre os<br />
meses <strong>de</strong> Fevereiro e Julho <strong>de</strong> 2007.<br />
As sessões públicas <strong>de</strong> apresentação e discussão <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Calendário e Programa <strong>de</strong> Trabalhos, abertas a to<strong>do</strong>s os<br />
interessa<strong>do</strong>s, foram promovi<strong>da</strong>s pelo INAG, ain<strong>da</strong> em fase anterior à criação <strong>da</strong>s ARH e abrangeram as regiões<br />
hidrográficas <strong>do</strong> Continente, em articulação com o Conselho Nacional <strong>da</strong> Água (CNA), com os Conselho <strong>de</strong> Bacia<br />
Hidrográfica (CBH) e com a Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (APRH), e realiza<strong>da</strong>s, no caso <strong>da</strong> região<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, nos locais e <strong>da</strong>tas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no quadro seguinte.<br />
Quadro 1.1- Locais e <strong>da</strong>tas <strong>da</strong>s Sessões Públicas.<br />
Promotores Local Data<br />
Instituto <strong>da</strong> Água / Conselhos <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica (Vouga, Mon<strong>de</strong>go, Lis, Ribeiras <strong>do</strong><br />
Oeste, Tejo)<br />
Tomar 10/04/2007<br />
Instituto <strong>da</strong> Água / Associação Portuguesa <strong>de</strong> Recursos Hídricos Lisboa 27/06/2007<br />
2.1.3. Divulgação<br />
A divulgação <strong>de</strong>ste evento <strong>de</strong> PP foi efectua<strong>da</strong> recorren<strong>do</strong> às seguintes ferramentas: Internet (www.inag.pt), e-mail,<br />
folheto <strong>de</strong> divulgação e anúncio em jornais nacionais.<br />
2.1.4. Implementação<br />
Nesses eventos <strong>de</strong> apresentação e discussão, promovi<strong>da</strong>s pelo INAG, CNA, CBH e APRH, foram forneci<strong>do</strong>s folhetos<br />
informativos, fichas <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong> público presente e inquéritos <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> sessão. A agen<strong>da</strong> incluiu a<br />
apresentação <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong>s PGRH e proposta <strong>de</strong> diploma <strong>de</strong> planeamento, perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>bate/esclarecimentos, apresentação <strong>de</strong> conclusões e encerramento <strong>da</strong> sessão.<br />
2 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
No total <strong>da</strong>s sessões públicas realiza<strong>da</strong>s para as diversas regiões hidrográficas estiveram presentes cerca <strong>de</strong> 280<br />
participantes, ten<strong>do</strong> ocorri<strong>do</strong> em Lisboa a sessão mais participa<strong>da</strong>, com 86 participantes, enquanto que na sessão <strong>de</strong><br />
Tomar estiveram presentes 68 pessoas.<br />
O público presente nessas sessões representou cerca <strong>de</strong> 86 enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e 9 municípios, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a distribuição por<br />
sessão apresenta<strong>da</strong> no quadro seguinte.<br />
Quadro 1.2 - Nº <strong>de</strong> Participantes e <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e municípios envolvi<strong>do</strong>s nas sessões públicas.<br />
Sessão N.º participantes N.º <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s representa<strong>da</strong>s N.º <strong>de</strong> municípios representativos<br />
Lisboa 86 33 5<br />
Tomar 68 53 4<br />
Total 154 86 9<br />
2.1.5. Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>de</strong> apoio ao presente evento <strong>de</strong> PP, encontrava-se disponível no <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>signa<strong>do</strong><br />
“Calendário e Programa <strong>de</strong> Trabalhos para Elaboração <strong>do</strong>s PGRH”.<br />
A avaliação <strong>do</strong> evento participativo encontra-se <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> no <strong>do</strong>cumento “Avaliação <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> PP <strong>do</strong><br />
Calendário e Programa <strong>de</strong> Trabalhos para a Elaboração <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica”.<br />
2.2. QUESTÕES SIGNIFICATIVAS PARA A GESTÃO DA ÁGUA<br />
De acor<strong>do</strong> com o mesmo quadro legal, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> o procedimento <strong>de</strong> consulta pública relativo às QSiGA,<br />
preconiza<strong>do</strong> na alínea b) <strong>do</strong> Artigo 14.º <strong>da</strong> DQA e na alínea b) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> Artigo 85.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.<br />
Conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento “Questões Significativas <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Água – Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo –<br />
Informação <strong>de</strong> suporte” é estabeleci<strong>do</strong> o conceito subjacente: “No âmbito <strong>do</strong>s PGRH, consi<strong>de</strong>ra-se que são QSiGA as<br />
pressões <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> acções antropogénicas sobre as massas <strong>de</strong> água, os impactos resultantes <strong>de</strong>ssas acções e os<br />
aspectos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m normativa, organizacional, socioeconómica, ou outros, que dificultem o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos<br />
<strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.”<br />
2.2.1. Objectivo<br />
No mesmo <strong>do</strong>cumento é referi<strong>do</strong> que, “O objectivo principal <strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong> consulta pública consiste em completar e<br />
melhorar o conjunto <strong>de</strong> questões i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s neste <strong>do</strong>cumento, pelo que se exorta à participação <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as pessoas<br />
singulares ou colectivas, directa ou indirectamente afecta<strong>da</strong>s pela implementação <strong>do</strong>s PGRH, em particular, a<br />
Administração Pública central e local, empresas, instituições <strong>de</strong> natureza científica, associações não-governamentais,<br />
associações locais diversas, quadros técnicos e administrativos e ci<strong>da</strong>dãos individuais. Este procedimento <strong>de</strong><br />
participação pública que surge numa fase ain<strong>da</strong> preparatória <strong>do</strong>s PGRH, constitui uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> única, que não<br />
po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sperdiça<strong>da</strong> nem pela Administração nem pelas partes interessa<strong>da</strong>s, para a concertação <strong>de</strong> posições e<br />
assumpção <strong>de</strong> compromissos pelos principais agentes sobre as questões a serem trata<strong>da</strong>s nos PGRH.”<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 3
2.2.2. Ocorrência<br />
No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública <strong>da</strong>s QSiGA, que <strong>de</strong>correu entre os meses <strong>de</strong> Fevereiro e Julho <strong>de</strong> 2009, tiveram lugar<br />
sessões <strong>de</strong> diferentes âmbitos, promovi<strong>da</strong>s pelo INAG em colaboração com a ARH Tejo, nos locais e <strong>da</strong>tas,<br />
segui<strong>da</strong>mente indica<strong>do</strong>s:<br />
Quadro 1.3 - Locais e <strong>da</strong>tas <strong>da</strong>s Sessões Públicas.<br />
Local Bacia Hidrográfica Data<br />
Abrantes – Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P. Tejo e Ribeiras <strong>do</strong> Oeste 15/04/2009<br />
Alcântara (Espanha) – Sessão conjunta com a Confe<strong>de</strong>racíón Hidrográfica <strong>de</strong>l<br />
Tajo <strong>de</strong> Espanha<br />
Tejo 23/04/2009<br />
Castelo Branco Tejo 14/05/2009<br />
Portalegre – Sessão conjunta com a Confe<strong>de</strong>racíón Hidrográfica <strong>de</strong>l Tajo <strong>de</strong><br />
Espanha<br />
Tejo 26/05/2009<br />
Santarém Tejo 18/06/2009<br />
2.2.3. Divulgação<br />
A divulgação <strong>de</strong>ste evento <strong>de</strong> PP, ocorreu através <strong>do</strong>s seguintes meios:<br />
• disponibilização <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos nos sites <strong>da</strong> ARH Tejo e INAG;<br />
• apresentações públicas nacionais, promovi<strong>da</strong>s pela ARH Tejo e INAG, no primeiro trimestre <strong>de</strong> 2009;<br />
• sessões públicas conjuntas Portugal/ Espanha;<br />
• Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica;<br />
• correio electrónico (e-mail);<br />
• folheto <strong>de</strong> divulgação;<br />
• anúncio em jornais nacionais;<br />
• internet: www.inag.pt e www.arh<strong>tejo</strong>.pt;<br />
• criação <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> e-mail específicos: qsiga-t@arh<strong>tejo</strong>.pt.<br />
O programa e os objectivos <strong>da</strong>s sessões foram divulga<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> e-mail e por ofício dirigi<strong>do</strong> a uma vasta lista <strong>de</strong><br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s diferencia<strong>da</strong>s pela sua relevância para o sector recursos hídricos, quer a nível nacional, quer a nível regional<br />
ou local.<br />
A divulgação <strong>do</strong>s objectivos e <strong>do</strong> calendário foi ain<strong>da</strong> realiza<strong>da</strong> por nota <strong>de</strong> impressa e em jornal diário nacional <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> tiragem, ten<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong> a publicação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sessão em jornais semanários locais.<br />
2.2.4. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões<br />
Depois <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>s sessões públicas relativas às QSiGA, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> processo foram sistematiza<strong>do</strong>s no<br />
<strong>do</strong>cumento “Questões Significativas <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Água – Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica – Resulta<strong>do</strong>s<br />
4 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Preliminares <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> PP”. Os contributos <strong>do</strong>s participantes foram, sempre que possível, a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s numa<br />
lista <strong>de</strong> potenciais QSiGA, conforme se apresenta:<br />
• Impacte <strong>da</strong>s alterações climáticas na avaliação <strong>da</strong>s afluências e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e respectiva garantia;<br />
• Alterações <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> escoamento (<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a alterações hidromorfológicas);<br />
• Escassez <strong>de</strong> água;<br />
• Influência <strong>do</strong>s incêndios florestais e <strong>do</strong> coberto florestal no ciclo <strong>da</strong> água;<br />
• Reabilitação <strong>da</strong>s infra-estruturas hidráulicas na perspectiva <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> água;<br />
• Satisfação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ambientais condicionan<strong>do</strong> usos instala<strong>do</strong>s;<br />
• Conflitos <strong>de</strong> usos – uso hidroeléctrico e usos <strong>de</strong> turismo e lazer;<br />
• Risco <strong>de</strong> não sobrevivência <strong>de</strong> espécies migra<strong>do</strong>ras (<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a alterações hidromorfológicas);<br />
• Redução <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
• Gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> equilíbrios ecológicos e <strong>de</strong> usos;<br />
• Efeito barreira <strong>da</strong>s barragens no transporte <strong>de</strong> sedimentos para jusante;<br />
• Alterações <strong>da</strong> dinâmica sedimentar (assoreamento <strong>do</strong> Rio Tejo no troço a jusante <strong>de</strong> Vala<strong>da</strong>);<br />
• Valorização <strong>do</strong> património natural associa<strong>do</strong> aos recursos hídricos;<br />
• Monitorização <strong>da</strong> radioactivi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
• Monitorização <strong>de</strong> infestantes;<br />
• Desenvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> investigação na área <strong>de</strong> recursos hídricos;<br />
• Divulgação <strong>de</strong> informação actualiza<strong>da</strong> sobre recursos hídricos;<br />
• Avaliação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s implementa<strong>da</strong>s insuficientes.<br />
Na sessão pública conjunta Portugal/Espanha, que <strong>de</strong>correu a 23 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2009, em Alcântara (Espanha), foi<br />
produzi<strong>da</strong> pela Confe<strong>de</strong>ración Hidrográfica <strong>de</strong>l Tajo uma acta, com as conclusões <strong>de</strong>sta sessão, <strong>da</strong> qual se <strong>de</strong>stacam<br />
as segui<strong>da</strong>mente apresenta<strong>da</strong>s:<br />
• “Para os troços fronteiriços <strong>do</strong>s rios Tejo, Erges e Sever, foram propostos objectivos comuns <strong>de</strong> protecção<br />
ambiental e <strong>de</strong>senvolvimento sustentável conforme estabeleci<strong>do</strong> na DQA e no quadro legal <strong>do</strong>s 2 países, bem<br />
como na cooperação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s respectivos programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para manter ou melhorar o<br />
esta<strong>do</strong> químico e ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água transfronteiriças;<br />
• Fomentar o intercâmbio <strong>de</strong> informação e <strong>da</strong><strong>do</strong>s, especialmente nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cheias e secas, bem como a<br />
proposta <strong>de</strong> projectos comuns <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong> interesses para os <strong>do</strong>is países, integra<strong>do</strong>s na Convenção <strong>de</strong><br />
Albufeira sobre a cooperação para a protecção e aproveitamento sustentável <strong>da</strong>s águas <strong>da</strong>s bacias hidrográficas<br />
hispano-portuguesas, assina<strong>do</strong> pelos <strong>do</strong>is países em 1998;<br />
• Em relação ao Parque Natural <strong>do</strong> Tejo Internacional (em ambos os territórios), propuseram projectos <strong>de</strong><br />
protecção adicional <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água e <strong>do</strong>s ecossistemas associa<strong>do</strong>s”.<br />
2.2.5. Produtos<br />
Foi realiza<strong>da</strong> uma avaliação preliminar <strong>do</strong> evento participativo, <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> no <strong>do</strong>cumento “Questões Significativas <strong>da</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Água – Resulta<strong>do</strong>s Preliminares <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Participação Pública”.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 5
Informação <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>de</strong> apoio ao processo <strong>da</strong>s QSiGA, foi disponibiliza<strong>da</strong> nos <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s por “Questões<br />
Significativas <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Água – Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Informação <strong>de</strong> suporte” e “Questões Significativas <strong>da</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Água - Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo” (http://www.apambiente.pt / http://www.apambiente.pt/in<strong>de</strong>x.php?ref=x92).<br />
2.3. PROJECTO DO PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
A abor<strong>da</strong>gem preconiza<strong>da</strong> pelo Working Group <strong>da</strong> Comissão Europeia, que produziu as Linhas Orienta<strong>do</strong>ras<br />
(Gui<strong>de</strong>lines) para os processos <strong>de</strong> participação no âmbito <strong>da</strong> Directiva Quadro Água - DQA (REF, 2007), <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que<br />
os processos participativos alarga<strong>do</strong>s não só <strong>de</strong>vem envolver activamente os participantes, mas também constituir<br />
formas <strong>de</strong> aprendizagem para uma ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia activa e interventiva.<br />
A equipa <strong>da</strong> PP Activa <strong>de</strong>senvolveu para estes eventos uma meto<strong>do</strong>logia estrutura<strong>da</strong>, fasea<strong>da</strong> e interactiva, no senti<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> encorajar e potenciar a geração <strong>de</strong> contributos efectivos por parte <strong>do</strong>s participantes, proporcionan<strong>do</strong> um ambiente <strong>de</strong><br />
trabalho estimulante, apropria<strong>do</strong> ao diálogo informa<strong>do</strong> e alarga<strong>do</strong>.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um <strong>plano</strong> <strong>de</strong>sta natureza exige, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o enquadramento legal, que se envolva<br />
activamente um público bastante alarga<strong>do</strong>, recolhen<strong>do</strong> os seus contributos. Isto permite que os interessa<strong>do</strong>s,<br />
trabalhan<strong>do</strong> em conjunto, expressem interesses e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s senti<strong>da</strong>s, enriquecen<strong>do</strong> o processo com um leque<br />
diversifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e perspectivas <strong>de</strong> quem vive na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. Este projecto po<strong>de</strong>rá constituir uma<br />
base imprescindível para encorajar o <strong>de</strong>senvolvimento e a criação <strong>de</strong> parcerias co-responsáveis na gestão <strong>de</strong> recursos<br />
hídricos <strong>da</strong> sua região, e alargar o espectro na exploração <strong>de</strong> alternativas e na prossecução <strong>de</strong> soluções inova<strong>do</strong>ras.<br />
Ao aproximar o Plano às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s efectivas <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos, contribui-se para um grau mais eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> coresponsabilização,<br />
essencial para uma gestão sustentável <strong>de</strong> recursos hídricos a longo prazo.<br />
A realização <strong>de</strong>stes eventos participativos centrou-se assim nos seguintes objectivos:<br />
• Capacitar os participantes para um futuro comum, através <strong>da</strong> sensibilização e consciencialização face às suas<br />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, visan<strong>do</strong> a sua co-responsabilização e geran<strong>do</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça activos e interventivos;<br />
• Apoiar e informar a equipa técnica responsável pela elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, sobre as sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e as<br />
preocupações <strong>de</strong>stes grupos alarga<strong>do</strong>s, com contributos que possam ser úteis às suas componentes.<br />
2.3.1. 1. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano<br />
Já na fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> PGRH Tejo, que tiveram início em Maio <strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>correram os 1. os<br />
Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano, estrutura<strong>do</strong>s como se apresenta em segui<strong>da</strong>.<br />
6 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
1. os EVENTOS PARTICIPATIVOS<br />
1º Fórum <strong>de</strong> Participação Pública<br />
Activa<br />
Seminários Sectoriais<br />
Outros Eventos<br />
Participativos<br />
CASTELO BRANCO<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Educação<br />
<strong>do</strong> Instituto Politécnico<br />
23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010<br />
(18h - 21h)<br />
ALMEIRIM<br />
Complexo Desportivo <strong>do</strong>s<br />
Bombeiros Voluntários<br />
25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010<br />
(18h – 21h)<br />
Agricultura, Pecuária e<br />
Pescas<br />
30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010<br />
Indústria<br />
30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010<br />
Turismo e Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recreativas<br />
2 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010<br />
Energia<br />
2 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010<br />
Acção <strong>de</strong> Formação<br />
8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />
2010<br />
5ª Reunião <strong>do</strong><br />
Conselho <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica<br />
28 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />
2010<br />
6ª Reunião <strong>do</strong><br />
Conselho <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica<br />
14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong><br />
2010<br />
2.3.1.1. 1. o Fórum <strong>de</strong> Participação Pública Activa<br />
2.3.1.1.1. Objectivo<br />
O 1.º Fórum <strong>de</strong> PP Activa intitula<strong>do</strong> “Convergin<strong>do</strong> para uma Visão Comum – Tejo 2030”, teve como objectivo a<br />
“Construção <strong>de</strong> uma Visão: Tejo 2030!”, num espaço aberto ao <strong>de</strong>bate, on<strong>de</strong> foram envolvi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s<br />
em participar e em colaborar, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> recolhi<strong>do</strong>s os respectivos contributos.<br />
2.3.1.1.2. Ocorrência<br />
As sessões <strong>de</strong>ste 1.º Fórum <strong>de</strong>correram nos dias 23 <strong>de</strong> Novembro em Castelo Branco (Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong><br />
Instituto Politécnico) e 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 em Almeirim (Salão <strong>do</strong>s Bombeiros Voluntários).<br />
2.3.1.1.3. Divulgação<br />
Nesta fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> Plano, foi possível actualizar a lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave<br />
para o PGRH Tejo, ten<strong>do</strong> em conta o universo <strong>do</strong>s temas em discussão e a importância e abrangência <strong>do</strong> processo.<br />
Assim, para além <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s representa<strong>da</strong>s no CRH, foram referencia<strong>do</strong>s agentes económicos e outros agentes<br />
potencialmente interessa<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> nestes, nomea<strong>da</strong>mente, os meios <strong>de</strong> comunicação regional e local, a<br />
administração autárquica e as distintas organizações <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil.<br />
O mix <strong>de</strong> Comunicação para o 1º Fórum <strong>de</strong> PP Activa traduziu-se na apresentação <strong>do</strong> Filme “Claro como a Água” (<br />
http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/web/guest), na dinamização <strong>da</strong> Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio ao Processo <strong>de</strong><br />
PP online (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/), na distribuição <strong>de</strong> cartazes e folhetos nas áreas <strong>de</strong> influência <strong>da</strong>s sessões<br />
(Castelo Branco e Almeirim), no envio <strong>de</strong> convites e folhetos a stakehol<strong>de</strong>rs e em acções <strong>de</strong> relações públicas (jornais e<br />
rádios locais), como ilustram as imagens seguintes.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 7
Figura 1.2 – Cartaz. Figura 1.3 – Folheto. Figura 1.4 – Convite.<br />
Figura 1.5 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública.<br />
Nestas acções <strong>de</strong> divulgação foram distribuí<strong>do</strong>s e afixa<strong>do</strong>s cartazes e folhetos em locais públicos, como juntas <strong>de</strong><br />
freguesia, bibliotecas e em locais on<strong>de</strong> a presença <strong>do</strong> público é frequente, como farmácias, cafés, restaurantes, entre<br />
outros.<br />
2.3.1.1.4. Implementação<br />
Na implementação <strong>da</strong>s 2 Sessões <strong>do</strong> 1º Fórum <strong>de</strong> PP Activa, foi a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o programa <strong>de</strong> trabalhos constante <strong>do</strong><br />
“Relatório <strong>do</strong> 1.º Fórum <strong>de</strong> PP Activa”.<br />
Na programação <strong>de</strong>stas sessões <strong>do</strong> 1.º Fórum, i<strong>de</strong>ntificam-se três partes distintas:<br />
• a primeira parte, contou com uma sessão <strong>de</strong> boas vin<strong>da</strong>s, apresentação <strong>da</strong> estrutura <strong>do</strong> PGRH TEJO e <strong>da</strong>s<br />
equipas técnicas responsáveis; i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s vários instrumentos disponíveis para o público ace<strong>de</strong>r à<br />
informação, permitin<strong>do</strong> o envolvimento e a participação a vários níveis; foi também feita uma breve nota<br />
introdutória à meto<strong>do</strong>logia e aos trabalhos previstos ocorrerem, na sessão pública;<br />
• na segun<strong>da</strong> parte, os participantes foram organiza<strong>do</strong>s em grupos <strong>de</strong> trabalho conjunto, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> factores<br />
relevantes, forças emergentes e <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça, o que lhes permitiu <strong>de</strong>senvolver uma macro-cenarização,<br />
i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> estratégias que convergiram numa visão conjunta para o Tejo. Isto permitiu recolher o input<br />
directo <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s e intervenções <strong>de</strong>sejáveis, por parte <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s;<br />
• na terceira parte – sessão plenária final – foi feita uma apresentação <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s,<br />
permitin<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s tomarem conhecimento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>batê-los.<br />
As Sessões <strong>de</strong> Castelo Branco e Almeirim contaram com um total <strong>de</strong> 48 participantes.<br />
8 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Figura 1.6 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões.<br />
2.3.1.1.5. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões<br />
Apresenta-se segui<strong>da</strong>mente uma síntese <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s sessões <strong>de</strong> Castelo-Branco e Almeirim e as visões<br />
escolhi<strong>da</strong>s pelos participantes para a região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
7/ TEJO<br />
TURÍSTICO<br />
Promoção <strong>do</strong> sector<br />
turístico…<br />
3 /AGRO TEJO<br />
Dinamização e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
agrícola e pecuário<br />
<strong>da</strong> Bacia.<br />
17 / ECO TEJO<br />
Preservação <strong>do</strong><br />
património natural<br />
TEJO 2030<br />
4 / OUTRO TEJO<br />
5 / TEJO<br />
ECONÓMICO<br />
Intensificação <strong>da</strong>s<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
económicas<br />
0 / ELECTRO<br />
TEJO<br />
Desenvolvimento<br />
<strong>de</strong> um cluster<br />
energético<br />
Figura 1.7 – Visões escolhi<strong>da</strong>s pelos participantes.<br />
2.3.1.1.6. Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> relativa às sessões <strong>do</strong> 1.º Fórum <strong>de</strong> PP, encontra-se disponível no <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>signa<strong>do</strong><br />
“Relatório <strong>do</strong> 1.º Fórum <strong>de</strong> PP” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.1.2. Seminários Sectoriais<br />
2.3.1.2.1. Objectivo<br />
Os Seminários Sectoriais <strong>de</strong>correram em simultâneo para o PGRH Tejo e para o Plano <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas <strong>da</strong>s<br />
Ribeiras <strong>do</strong> Oeste (PBH Ribeiras <strong>do</strong> Oeste), e tiveram como principais objectivos:<br />
• i<strong>de</strong>ntificar e analisar jogos <strong>de</strong> alianças e conflitos existentes entre os diversos actores;<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 9
• aferir <strong>da</strong>s ambições e perspectivas <strong>do</strong>s actores <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sector (agricultura/pecuária, pescas/indústria/turismo e<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s recreativas/energia);<br />
• i<strong>de</strong>ntificar projectos existentes;<br />
• qualificar a soli<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s projectos, ambições, perspectivas e jogos <strong>de</strong> alianças e conflitos.<br />
2.3.1.2.2. Ocorrência<br />
Os Seminários Sectoriais realizaram-se nos dias 30 <strong>de</strong> Novembro e 2 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010, nas instalações <strong>da</strong> DHV,<br />
em Alfragi<strong>de</strong>.<br />
2.3.1.2.3. Divulgação<br />
No que respeita à divulgação, foram envia<strong>do</strong>s ofícios e convites aos stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s telefonemas,<br />
com vista à confirmação <strong>de</strong> presenças.<br />
Ten<strong>do</strong> por base a lista actualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo, foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os grupos e<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes, no âmbito <strong>do</strong>s temas em <strong>de</strong>bate, para os quais foram envia<strong>do</strong>s por e-mail, convites<br />
e efectua<strong>da</strong>s acções <strong>de</strong> telemarketing, para confirmação <strong>de</strong> presenças.<br />
2.3.1.2.4. Implementação<br />
Ca<strong>da</strong> seminário foi organiza<strong>do</strong> em três momentos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, apresentação <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong>s Planos,<br />
apresentação <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong>s Seminários e análise <strong>do</strong> sector (1.ª versão <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Planos).<br />
Estes seminários contaram com a presença <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s e <strong>de</strong> especialistas que integravam as equipas <strong>do</strong> Plano, e <strong>de</strong><br />
36 participantes representantes <strong>do</strong>s sectores agricultura, pecuária e pescas, <strong>do</strong> sector <strong>do</strong> turismo e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
recreativas e <strong>do</strong> sector <strong>da</strong> energia.<br />
2.3.1.2.5. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões<br />
Nos quadros seguintes apresentam-se as principais conclusões <strong>do</strong>s Seminários Sectoriais sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> referir que estes<br />
Seminários <strong>de</strong>correram em simultâneo para o PGRH <strong>do</strong> Tejo e para o PBH Ribeiras <strong>do</strong> Oeste.<br />
Quadro 1.4- Principais Conclusões - Agricultura, Pecuária e Pescas.<br />
Principais Conclusões - Agricultura, Pecuária e Pescas<br />
A eficiência <strong>da</strong> rega é ca<strong>da</strong> vez maior, resultan<strong>do</strong> num acréscimo <strong>de</strong> rendimentos <strong>do</strong> agricultor que produz ca<strong>da</strong> vez mais com<br />
menos água.<br />
A agricultura está em <strong>de</strong>clínio, concluin<strong>do</strong>-se que os regadios individuais têm tendência a diminuir, já que não têm existi<strong>do</strong><br />
investimentos no sector e o preço <strong>do</strong>s produtos agrícolas no produtor estão muito reduzi<strong>do</strong>s, a níveis <strong>de</strong> há uma déca<strong>da</strong> atrás.<br />
Outro constrangimento regista<strong>do</strong> pren<strong>de</strong>-se com a i<strong>da</strong><strong>de</strong> avança<strong>da</strong> <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s agricultores, não existin<strong>do</strong> uma distribuição etária<br />
equilibra<strong>da</strong> que assegure os níveis <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> sector<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que, nos próximos anos, a área rega<strong>da</strong> na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo continuará a diminuir, embora a um ritmo<br />
inferior ao regista<strong>do</strong> entre 1989 e 1999 (-42%).<br />
A aplicação <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> recursos hídricos po<strong>de</strong>rá vir a condicionar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> regadio.<br />
Quadro 1.5- Principais Conclusões - Turismo e Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Recreativas.<br />
Principais Conclusões – Turismo e Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Recreativas<br />
O futuro <strong>do</strong> turismo na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> que ocorrer na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa e na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> que esta<br />
10 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
apresentar para continuar a afirmar-se como <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> city-break preferencial <strong>do</strong>s europeus, já que foi <strong>do</strong>s poucos <strong>de</strong>stinos não<br />
afecta<strong>do</strong>s pela crise económica.<br />
No resto <strong>da</strong> região hidrográfica a procura será, na sua maioria, interna.<br />
O ritmo <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> novas ofertas turísticas no merca<strong>do</strong>, sejam empreendimentos, campos <strong>de</strong> golfe ou outros, tem vin<strong>do</strong> a<br />
<strong>de</strong>rrapar no tempo, sen<strong>do</strong> o crescimento <strong>da</strong> oferta inferior ao anteriormente projecta<strong>do</strong>.<br />
No que toca ao <strong>de</strong>sporto náutico consi<strong>de</strong>ra-se que têm si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s investimentos sem que sejam assegura<strong>do</strong>s os meios e<br />
recursos necessários à sua exploração, fican<strong>do</strong> estas infra-estruturas, após construção, muitas vezes ao aban<strong>do</strong>no.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que as autarquias e as opera<strong>do</strong>ras marítimo-turísticas têm um papel muito importante na dinamização <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong><br />
<strong>plano</strong> <strong>de</strong> água para os <strong>de</strong>sportos náuticos, sejam a canoagem, o remo, o mergulho, ou mesmo os passeios.<br />
O Tejo apresenta igualmente um enorme potencial para a pesca <strong>de</strong>sportiva e para a procura interna associa<strong>da</strong> à mesma.<br />
Quadro 1.6- Principais Conclusões – Energia.<br />
Principais Conclusões – Energia<br />
A região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo tem um potencial hidroeléctrico limita<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> as zonas que apresentam melhores condições<br />
encontram-se já em exploração. Os locais ain<strong>da</strong> disponíveis não permitem a obtenção <strong>de</strong> retorno financeiro que justifique o<br />
investimento<br />
Os concursos lança<strong>do</strong>s pela ARH Tejo, I.P. para a concessão <strong>de</strong> mini-hídricas ficaram aquém <strong>do</strong> <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> alguns <strong>de</strong>les<br />
fica<strong>do</strong> sem efeito;<br />
Existem diversos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> licenciamento <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia, associa<strong>do</strong>s a antigas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais<br />
<strong>de</strong>sactiva<strong>da</strong>s e que, aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu funcionamento, possuíam meios <strong>de</strong> produção eléctrica próprios, nomea<strong>da</strong>mente nas<br />
zonas <strong>de</strong> Tomar, Alcobaça e Serra <strong>da</strong> Estrela;<br />
Não se prevê o reforço <strong>de</strong> potência em nenhum <strong>do</strong>s aproveitamentos existentes, estan<strong>do</strong> apenas em projecto a construção <strong>de</strong> um<br />
novo empreendimento, no Alvito<br />
Não está prevista a construção <strong>de</strong> nenhuma central termoeléctrica para esta região, nem a expansão <strong>da</strong>s existentes<br />
Não se consi<strong>de</strong>ra que a energia <strong>da</strong>s on<strong>da</strong>s possa ser, no médio prazo, uma fonte alternativa <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia, já que a<br />
mesma é ain<strong>da</strong> experimental.<br />
2.3.1.2.6. Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> relativa aos Seminários Sectoriais, encontra-se presente no <strong>do</strong>cumento “Resumo <strong>do</strong>s<br />
Seminários Sectoriais” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.1.3. Outros Eventos Participativos<br />
a) Acção <strong>de</strong> Formação<br />
A acção <strong>de</strong> formação, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> aos técnicos <strong>da</strong> ARH Tejo e à equipa <strong>de</strong> consultores especializa<strong>do</strong>s, visou a criação <strong>de</strong><br />
competências técnicas que permitam a estruturação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> interacção <strong>de</strong> apoio à PP Activa mais alarga<strong>da</strong>, e<br />
<strong>de</strong>correu no dia 8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010, com a duração <strong>de</strong> 8 horas.<br />
A acção <strong>de</strong> formação teve como objectivos gerar competências em:<br />
• operacionalização <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> equipas multidisciplinares e intra/inter-institucionais;<br />
• utilização <strong>de</strong> ferramentas para a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> grupos diversifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs com interesses distintos,<br />
visan<strong>do</strong> a concertação <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> acção;<br />
• exploração <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> negociação na resolução <strong>de</strong> problemas complexos, encorajan<strong>do</strong> soluções<br />
colaborativas.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 11
) Reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica<br />
O Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (CRH), conforme o Artigo 12.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água, constitui o órgão consultivo<br />
<strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., no qual “…estão representa<strong>do</strong>s os ministérios, outros organismos <strong>da</strong> Administração Pública e os<br />
municípios directamente interessa<strong>do</strong>s e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s representativas <strong>do</strong>s principais utiliza<strong>do</strong>res relaciona<strong>do</strong>s com o uso<br />
consumptivo e não consumptivo <strong>da</strong> água na bacia hidrográfica respectiva, bem como as organizações técnicas,<br />
científicas e não governamentais representativas <strong>do</strong>s usos <strong>da</strong> água na bacia hidrográfica.”.<br />
De entre as várias atribuições, competia ao CRH, “Apreciar e acompanhar a elaboração <strong>do</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> bacia<br />
hidrográfica e os <strong>plano</strong>s específicos <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>s águas, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> emitir parecer antes <strong>da</strong> respectiva aprovação”.<br />
Durante o perío<strong>do</strong> em que <strong>de</strong>correram os 1. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano, ocorreram a 5.ª e 6.ª reunião <strong>do</strong> CRH<br />
(http://www.apambiente.pt / http://www.apambiente.pt/in<strong>de</strong>x.php?ref=16&subref=7&sub2ref=757), em que foi presta<strong>da</strong> informação<br />
aos conselheiros sobre o an<strong>da</strong>mento <strong>do</strong>s trabalhos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s Partes Complementares A e B,<br />
respectivamente Avaliação Ambiental Estratégica e PP.<br />
2.3.1.4. Integração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 1. os Eventos Participativos no Plano<br />
No que se refere à integração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 1. os Eventos Participativos (1.º Fórum <strong>de</strong> PP Activa e Seminários<br />
Sectoriais), verificou-se que estes <strong>de</strong>sempenharam um papel relevante na construção <strong>do</strong>s cenários prospectivos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s diversos sectores económicos com impacte nos recursos hídricos, embora com graus <strong>de</strong><br />
relevância distintos.<br />
As sessões <strong>do</strong> 1.º Fórum, abertas ao público em geral, permitiram perceber quais as preocupações e aspirações<br />
associa<strong>da</strong>s ao Tejo e aos recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica, manifesta<strong>da</strong>s pelos participantes, na selecção <strong>da</strong>s<br />
visões para o Tejo <strong>do</strong> futuro.<br />
Por seu la<strong>do</strong>, os Seminários Sectoriais permitiram caracterizar e i<strong>de</strong>ntificar as tendências mais recentes <strong>do</strong>s sectores,<br />
obter informação relevante adicional para a construção <strong>do</strong>s cenários, ten<strong>do</strong> permiti<strong>do</strong> assim balizá-los e, nalguns casos,<br />
contribuir para a construção <strong>de</strong> tendências <strong>de</strong> crescimento <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
2.3.2. 2. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano<br />
Numa fase posterior <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> Plano, foram realiza<strong>do</strong>s os 2. os Eventos Participativos <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo, estrutura<strong>do</strong>s como se apresenta nos pontos subsequentes.<br />
12 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
2. os EVENTOS PARTICIPATIVOS<br />
2º Fórum <strong>de</strong> Participação Pública<br />
Activa<br />
Sessões <strong>de</strong> Debate<br />
Outros Eventos Participativos<br />
ODIVELAS<br />
Auditório Municipal <strong>de</strong><br />
Odivelas<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011<br />
(16h - 19h)<br />
CORUCHE<br />
Observatório <strong>do</strong> Sobreiro e <strong>da</strong><br />
Cortiça<br />
17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011<br />
(16h – 19h)<br />
Agricultura<br />
5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2011<br />
Agro-Industria e Agro-<br />
Pecuária<br />
5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2011<br />
7ª Reunião <strong>do</strong><br />
Conselho <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica<br />
31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011<br />
2.3.2.1. 2. o Fórum <strong>de</strong> Participação Pública Activa<br />
2.3.2.1.1. Objectivo<br />
O 2.º Fórum <strong>de</strong> PP Activa teve como objectivos a “i<strong>de</strong>ntificação e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s tendências <strong>do</strong>s sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
nas sub-bacias hidrográficas <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo” e a “i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> problemas e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s”,<br />
num espaço aberto ao <strong>de</strong>bate, on<strong>de</strong> foram envolvi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s em participar e em colaborar, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
recolhi<strong>do</strong>s os respectivos contributos.<br />
2.3.2.1.2. Ocorrência<br />
As sessões <strong>do</strong> 2.º Fórum <strong>de</strong>correram nos dias 15 <strong>de</strong> Março, em Odivelas (Auditório Municipal) e 17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011,<br />
em Coruche (Observatório <strong>do</strong> Sobreiro e <strong>da</strong> Cortiça).<br />
2.3.2.1.3. Divulgação<br />
O mix <strong>de</strong> Comunicação <strong>do</strong> 2º Fórum <strong>de</strong> Participação, no âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, traduziu-se na dinamização <strong>da</strong><br />
Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio ao Processo <strong>de</strong> PP online, na distribuição <strong>de</strong> cartazes e folhetos nas áreas <strong>de</strong><br />
influência <strong>da</strong>s Sessões (Odivelas e Coruche), no envio <strong>de</strong> convites e folhetos a stakehol<strong>de</strong>rs e em acções <strong>de</strong> relações<br />
públicas (jornais e rádios locais).<br />
Foi ti<strong>da</strong> em conta a lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo, a qual foi sen<strong>do</strong> actualiza<strong>da</strong>, integran<strong>do</strong><br />
participações e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que foram vin<strong>do</strong> a manifestar interesse no processo, no âmbito <strong>do</strong>s temas em <strong>de</strong>bate, ten<strong>do</strong><br />
si<strong>do</strong> envia<strong>do</strong>s convites por e-mail e efectua<strong>da</strong>s acções <strong>de</strong> telemarketing, para confirmação <strong>de</strong> presenças.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 13
ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P.<br />
Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, I.P.<br />
Rua Braamcamp, 7 1250-048 Lisboa PORTUGAL<br />
tel: 211 554 800/801 fax: 211 554 809<br />
e-mail: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
www.arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
CONVITE<br />
Exmo.(a) Sr.(a):<br />
Nos próximos dias 15 e 17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011, terá lugar o 2º Fórum <strong>de</strong> Participação Pública<br />
no âmbito <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT), que se encontra<br />
em elaboração e cuja fase <strong>de</strong> Discussão Pública <strong>do</strong> Plano, está prevista ocorrer <strong>de</strong> Julho a<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2011.<br />
O processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRHT está a ser objecto <strong>de</strong> uma cui<strong>da</strong><strong>da</strong> planificação,<br />
promoven<strong>do</strong> o envolvimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, para que nenhuma pergunta fique sem resposta e<br />
nenhuma <strong>de</strong>cisão seja toma<strong>da</strong> sem a participação <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s.<br />
Vimos por este meio convidá-lo(a) a estar presente no 2º Fórum <strong>de</strong> Participação Pública.<br />
O objectivo é que to<strong>do</strong>s, cuja vi<strong>da</strong> e futuro <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong>sta<br />
Região Hidrográfica, possam participar nas toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />
Participe! Traga-nos as suas questões e contribua para as soluções...claras como a água. A<br />
entra<strong>da</strong> é gratuita e não precisa <strong>de</strong> inscrição prévia.<br />
Contamos com a sua presença no dia e local, à sua escolha:<br />
• 15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011, às 16:00 h, no Auditório Municipal <strong>de</strong> Odivelas;<br />
• 17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011, às 16:00 h, no Observatório <strong>do</strong> Sobreiro e <strong>da</strong> Cortiça, em<br />
Coruche.<br />
Para mais informações, consulte www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Com os nossos melhores cumprimentos,<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
Figura 1.8 – Cartaz. Figura 1.9 – Folheto. Figura 1.10 – Convite.<br />
Nestas acções <strong>de</strong> divulgação foram distribuí<strong>do</strong>s e afixa<strong>do</strong>s cartazes e folhetos em locais públicos, como juntas <strong>de</strong><br />
freguesia, bibliotecas e em locais on<strong>de</strong> a presença <strong>da</strong> população é mais frequente, como farmácias, cafés, restaurantes.<br />
2.3.2.1.4. Implementação<br />
No programa <strong>da</strong>s sessões, estas foram estrutura<strong>da</strong>s em cinco partes distintas:<br />
• A primeira parte contou com um “percurso” pelos trabalhos já realiza<strong>do</strong>s – apoia<strong>do</strong> num conjunto <strong>de</strong> cartazes –<br />
que permitiram aos participantes uma “Visita ao Plano”, inteiran<strong>do</strong>-os <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> até à <strong>da</strong>ta e<br />
respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às questões que foram sen<strong>do</strong> coloca<strong>da</strong>s;<br />
. Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>1: On<strong>de</strong> Estamos ? – Estações <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
Figura 1.11 – Cartazes “Visita ao Plano”.<br />
• Na segun<strong>da</strong> parte os participantes foram organiza<strong>do</strong>s em grupos, por sub-bacias i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s na região<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a área com que se i<strong>de</strong>ntificavam preferencialmente. Após uma breve nota<br />
introdutória à meto<strong>do</strong>logia e aos trabalhos previstos para a sessão, os participantes vali<strong>da</strong>ram, para as subbacias<br />
escolhi<strong>da</strong>s, cenários para as diversas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s analisa<strong>da</strong>s - agricultura, pecuária, indústria, golfe,<br />
piscicultura e aquacultura, recreio e lazer - consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s prováveis para os anos 2015, 2021 e 2027. Os<br />
participantes justificaram a sua escolha e expressaram a sua sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> quanto às tendências <strong>de</strong> evolução,<br />
i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> qual seria a proveniência <strong>da</strong> água, para ca<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
14 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
• Na terceira parte, foram apresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma sucinta as fases <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano, centran<strong>do</strong>-se nos<br />
temas, Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Massas <strong>de</strong> Água, Objectivos Ambientais, Diagnóstico/ I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Problemas/QSiGA,e,<br />
Questões relativas às Pressões/Possíveis Causas/Estabelecimento <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s;<br />
• Na quarta parte, os participantes <strong>de</strong>ram continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao trabalho em grupo, escolhen<strong>do</strong> problemas <strong>de</strong> uma lista<br />
pré-<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> e i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> medi<strong>da</strong>s para a sua resolução, o que permitiu recolher o input directo <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s,<br />
através <strong>da</strong>s intervenções propostas, por parte <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s;<br />
• Na quinta parte – Sessão plenária final – houve uma apresentação <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, por um<br />
<strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo, permitin<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os participantes tomarem conhecimento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e<br />
<strong>de</strong>batê-los.<br />
As Sessões <strong>de</strong> Odivelas e Coruche contaram com um total <strong>de</strong> 51 participantes.<br />
Figura 1.12 – Fotografias <strong>da</strong>s sessões.<br />
2.3.2.1.5. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões<br />
Apresentam-se segui<strong>da</strong>mente os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> duas <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s nas sessões <strong>de</strong> Odivelas e <strong>de</strong><br />
Coruche, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, Vali<strong>da</strong>ção Interactiva <strong>de</strong> Cenários e Problemas e Medi<strong>da</strong>s.<br />
a) Activi<strong>da</strong><strong>de</strong> 2: Vali<strong>da</strong>ção Interactiva <strong>de</strong> Cenários<br />
A activi<strong>da</strong><strong>de</strong> teve como objectivo auscultar a sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s participantes quanto à evolução ten<strong>de</strong>ncial por sector <strong>de</strong><br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, visan<strong>do</strong> uma posterior aferição <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pela componente <strong>da</strong> análise económica, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
aos contributos <strong>do</strong>s participantes.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> constituíram uma contribuição valiosa para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> Plano,<br />
bem como <strong>da</strong> sua implementação, <strong>da</strong><strong>do</strong> que permitiram i<strong>de</strong>ntificar áreas menos consensuais entre a formulação técnica<br />
<strong>da</strong> evolução futura (cenário base) e as <strong>do</strong>s participantes, permitin<strong>do</strong> aferir tendências.<br />
Neste senti<strong>do</strong> foi solicita<strong>do</strong> aos participantes no Fórum que vali<strong>da</strong>ssem e trabalhassem as tendências para as subbacias<br />
por eles selecciona<strong>da</strong>s, ten<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> disponíveis fichas <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, na Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio ao<br />
processo <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> Plano (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt), permitin<strong>do</strong> recolher contributos <strong>de</strong> um público alarga<strong>do</strong>.<br />
b) Activi<strong>da</strong><strong>de</strong> 3: Problemas e Medi<strong>da</strong>s<br />
Os grupos foram entretanto convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s a seleccionar alguns <strong>do</strong>s problemas, i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong>s componentes<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos superficiais e <strong>do</strong>s recursos hídricos subterrâneos, e a propor medi<strong>da</strong>s que, na sua perspectiva,<br />
fossem as mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para a resolução <strong>do</strong>s mesmos. Para este efeito, tiveram <strong>de</strong> seleccionar e recolher <strong>da</strong><br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 15
exposição <strong>de</strong> problemas disponibiliza<strong>do</strong>s, aqueles que preferissem trabalhar, proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao preenchimento <strong>de</strong> uma<br />
ficha <strong>de</strong> trabalho, para o problema escolhi<strong>do</strong>. Esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi, após a realização <strong>do</strong> 2.º Fórum, disponibiliza<strong>da</strong> na<br />
Plataforma Electrónica (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt), para possibilitar a contribuição <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os potenciais interessa<strong>do</strong>s,<br />
mediante posterior preenchimento.<br />
Os problemas apresenta<strong>do</strong>s, para selecção pelos participantes, foram os seguintes:<br />
• Agricultura – fraca aplicação <strong>da</strong>s Boas Práticas na agricultura (ex: excesso <strong>de</strong> químicos);<br />
• Aproveitamentos hidráulicos – não satisfação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ambientais para a manutenção <strong>do</strong> ecossistema e <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para jusante;<br />
• Cheias em zonas urbanas – gran<strong>de</strong>s áreas impermeabiliza<strong>da</strong>s;<br />
• Espalhamento no solo <strong>de</strong> efluentes pecuários – ausência <strong>de</strong> licenciamento e controlo;<br />
• Fossas sépticas – <strong>de</strong>ficiente localização e caracterização;<br />
• Furos – falta <strong>de</strong> licenciamento;<br />
• Lagares e mata<strong>do</strong>uros – tratamento <strong>de</strong> efluentes não a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>;<br />
• Lixeiras sela<strong>da</strong>s – controlo insuficiente;<br />
• Minas activas e aban<strong>do</strong>na<strong>da</strong>s – controlo insuficiente;<br />
• Monitorização <strong>do</strong>s recursos hídricos – re<strong>de</strong> actual <strong>de</strong> pontos ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>;<br />
• Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água – <strong>de</strong>scarga directa <strong>de</strong> águas residuais urbanas sem tratamento;<br />
• Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água – insuficiente tratamento <strong>de</strong> efluentes gera<strong>do</strong>s pela população e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas;<br />
• Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água – per<strong>da</strong>s eleva<strong>da</strong>s nos sistemas e usos instala<strong>do</strong>s;<br />
• Suiniculturas e aviários – tratamento <strong>de</strong> efluentes não a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>;<br />
• Valorização <strong>do</strong> Rio e <strong>da</strong>s margens – falta <strong>de</strong> equipamentos e <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> usufruto e lazer.<br />
Esta fase <strong>de</strong> trabalhos permitiu aos participantes contribuírem com propostas para <strong>da</strong>r resposta aos <strong>de</strong>safios que se<br />
colocam, nas sub-bacias <strong>da</strong> região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
As partes tiveram ain<strong>da</strong> a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar no mapa disponibiliza<strong>do</strong> para o efeito, os locais <strong>de</strong> ocorrência <strong>do</strong>s<br />
problemas, mediante localização geográfica <strong>do</strong>s mesmos, ten<strong>do</strong> estes registo si<strong>do</strong> posteriormente digitaliza<strong>do</strong>s.<br />
2.3.2.1.6. Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> relativa às sessões <strong>de</strong> Odivelas e <strong>de</strong> Coruche, encontram-se presentes no <strong>do</strong>cumento<br />
<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por “Relatório <strong>do</strong> 2.º Fórum <strong>de</strong> PP” (http://www.arh<strong>tejo</strong>.pt | http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.2.2. Sessões <strong>de</strong> Debate<br />
As Sessões <strong>de</strong> Debate sobre as temáticas Agricultura, Agro-Pecuária e Agro-Indústria, <strong>de</strong>correram em simultâneo para<br />
o PGRH Tejo e para o PBH Ribeiras <strong>do</strong> Oeste.<br />
16 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
2.3.2.2.1. Objectivo<br />
A realização <strong>de</strong>stas Sessões, nesta fase <strong>do</strong> trabalho, visaram a recolha <strong>de</strong> informação específica sobre ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas em análise, <strong>de</strong> forma a perceber como é que a mesma se po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver no futuro e que<br />
impacte terá esse <strong>de</strong>senvolvimento, nos usos e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água a ela associa<strong>do</strong>s e ain<strong>da</strong> no meio hídrico.<br />
As Sessões <strong>de</strong> Debate tiveram por objectivos a “Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> caracterização, <strong>do</strong> diagnóstico <strong>da</strong> região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo e <strong>da</strong>s bacias hidrográficas <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste”, a “Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> tendências <strong>de</strong> evolução futura <strong>do</strong>s<br />
sectores, em análise, ten<strong>do</strong> por base informação produzi<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> Plano” e a “Análise <strong>da</strong> relação <strong>do</strong>s sectores<br />
com o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos ambientais e medi<strong>da</strong>s correctivas a implementar”.<br />
As Sessões ocorreram num espaço <strong>de</strong> discussão e confronto <strong>de</strong> opiniões como contributo para as opções <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento que vieram a ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, bem como a mobilização <strong>do</strong>s agentes para o processo <strong>de</strong> implementação<br />
<strong>do</strong>s Planos, atribuin<strong>do</strong>-lhes a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanharem e vali<strong>da</strong>rem as opções <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
estabeleci<strong>da</strong>s.<br />
Nestas Sessões estiveram presentes representantes <strong>de</strong> grupos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes no âmbito <strong>do</strong>s<br />
temas em <strong>de</strong>bate e proce<strong>de</strong>u-se à sua localização na área <strong>de</strong> abrangência <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s Planos.<br />
2.3.2.2.2. Ocorrência<br />
Estas Sessões <strong>de</strong>correram no Centro Nacional <strong>de</strong> Exposições e Merca<strong>do</strong>s Agrícolas (CNEMA) em Santarém, no<br />
perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> manhã (Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura), e no perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> tar<strong>de</strong> (Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agro-Indústria e<br />
Agro-Pecuária).<br />
2.3.2.2.3. Divulgação<br />
A divulgação <strong>de</strong>stas Sessões <strong>de</strong> Debate teve início nas sessões <strong>do</strong> 2º Fórum <strong>de</strong> PP Activa que <strong>de</strong>correram em Odivelas<br />
e Coruche e na 7ª Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
Ten<strong>do</strong> por base a lista actualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo, foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os grupos e<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes, no âmbito <strong>do</strong>s temas em <strong>de</strong>bate, resultan<strong>do</strong> em cerca <strong>de</strong> 150 stakehol<strong>de</strong>rs/actoreschave,<br />
para os quais foram envia<strong>do</strong>s convites por e-mail e efectua<strong>da</strong>s acções <strong>de</strong> telemarketing, para confirmação <strong>de</strong><br />
presenças.<br />
2.3.2.2.4. Implementação<br />
Os programas <strong>da</strong>s Sessões foram estrutura<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is momentos distintos:<br />
• Um primeiro momento <strong>de</strong> carácter informativo, on<strong>de</strong> para além <strong>da</strong> sessão <strong>de</strong> abertura, foram feitas apresentações<br />
pelas equipas <strong>do</strong>s Planos, com o intuito <strong>de</strong> enquadrar to<strong>do</strong>s os presentes nas temáticas em <strong>de</strong>bate;<br />
• No segun<strong>do</strong> momento, <strong>de</strong> carácter interactivo, os participantes tiveram oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> colocar aos representantes<br />
<strong>da</strong>s equipas, os seus comentários, dúvi<strong>da</strong>s e sugestões <strong>de</strong> melhoria aos temas em <strong>de</strong>bate. Foi ain<strong>da</strong> solicita<strong>do</strong> aos<br />
participantes que preenchessem uma ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> sessão, a qual permitiu <strong>de</strong>stacar as principais questões<br />
sobre os temas em análise, i<strong>de</strong>ntificar outras questões que <strong>de</strong>veriam estar reflecti<strong>da</strong>s nos Planos e ain<strong>da</strong>, avaliar a<br />
Sessão <strong>de</strong> Debate.<br />
As Sessões <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura, Agro-Indústria e Agro-Pecuária contaram com um total <strong>de</strong> 63 participantes.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 17
2.3.2.2.5. Resulta<strong>do</strong>s / Conclusões<br />
Apresentam-se segui<strong>da</strong>mente os principais resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s duas Sessões <strong>de</strong> Debate.<br />
a) Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura<br />
Quadro 1.7- Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura.<br />
Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agricultura<br />
Desactualização <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> base, que po<strong>de</strong>rá conduzir a uma situação <strong>de</strong> referência erra<strong>da</strong> e consequentemente ao<br />
estabelecimento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. Neste senti<strong>do</strong> foi proposta a utilização <strong>de</strong> outras fontes <strong>de</strong> informação, para além <strong>da</strong>s<br />
utiliza<strong>da</strong>s, o relatório AGRO GES ou ain<strong>da</strong> através <strong>de</strong> uma parceria/cooperação entre o IFAP e a ARH <strong>do</strong> Tejo.<br />
A região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo não apresenta problemas ao nível <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água para rega, e o consumo <strong>de</strong> água para rega<br />
tem tendência a diminuir. A região hidrográfica <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste, por sua vez, apresenta problemas ao nível <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
água para rega e a tendência <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> água para este fim é <strong>de</strong> aumento, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao crescimento <strong>da</strong> horticultura.<br />
Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação entre as equipas técnicas <strong>do</strong> Plano e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes <strong>do</strong> sector agrícola, nomea<strong>da</strong>mente as<br />
Associações <strong>de</strong> Regantes e Beneficiários,<br />
O investimento nos regadios colectivos é maioritariamente <strong>de</strong> carácter público, pelo que, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à situação económica actual, não<br />
são espectáveis gran<strong>de</strong>s investimentos.<br />
O sector agrícola não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> exclusivamente como fonte polui<strong>do</strong>ra, uma vez que este <strong>de</strong>sempenha muitas vezes um<br />
papel importante na manutenção <strong>do</strong> bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
A existência <strong>de</strong> muitos condicionalismos à aplicação <strong>da</strong>s lamas provenientes <strong>da</strong>s ETAR, constitui um constrangimento à<br />
implementação <strong>de</strong>sta prática.<br />
O Código <strong>de</strong> Boas Práticas Agrícolas constitui uma óptima ferramenta para a prevenção <strong>da</strong> contaminação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água por<br />
nitratos. No entanto, algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s expressas neste <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>verão ser alvo <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> forma a serem exequíveis e<br />
aplicáveis na prática. Estas <strong>de</strong>verão reflectir uma perspectiva <strong>de</strong> melhoria contínua.<br />
A meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> para o cálculo <strong>do</strong> balanço <strong>de</strong> azoto <strong>da</strong>s explorações po<strong>de</strong>rá estar ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>. Como tal, foi proposto que neste<br />
cálculo se consi<strong>de</strong>re as explorações como um to<strong>do</strong>.<br />
Ao nível <strong>da</strong> monitorização, foi proposta a utilização <strong>de</strong> isótopos <strong>de</strong> azoto que permitem i<strong>de</strong>ntificar a origem <strong>da</strong> contaminação difusa <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água subterrâneas. Esta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>verá ser suporta<strong>da</strong> por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, eficiente e fiável.<br />
A utilização <strong>de</strong> pestici<strong>da</strong>s e consequente contaminação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água subterrâneas não constitui actualmente um problema,<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> a legislação em vigor e evolução <strong>do</strong>s mesmos.<br />
A importância <strong>da</strong>s sessões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate ou <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>ste tipo, para troca <strong>de</strong> informação e conhecimentos entre as equipas técnicas<br />
<strong>do</strong> Plano e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s/organizações agrícolas ou outras partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
b) Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agro-Indústria e Agro-Pecuária<br />
Quadro 1.8 - Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Debate <strong>de</strong> Agro-Indústria e Agro-Pecuária.<br />
Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Agro-Indústria e Agro-Pecuária<br />
“Facilitação” <strong>da</strong> legislação para a valorização <strong>do</strong>s estrumes e efluentes provenientes <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> ga<strong>do</strong>.<br />
O valor médio diário <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água <strong>do</strong>s bovinos é <strong>de</strong> 75 l/dia, para os bovinos leiteiros, e <strong>de</strong> 40 l/dia para os restantes.<br />
Este valor é 8 l/dia no caso <strong>do</strong>s suínos, e <strong>de</strong> 8 l/dia para o caso <strong>do</strong>s ovinos e caprinos. Estes valores são directamente proporcionais à<br />
temperatura.<br />
18 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Principais Conclusões - Sessão <strong>de</strong> Agro-Indústria e Agro-Pecuária<br />
A captação <strong>de</strong> água para abastecimento <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> é maioritariamente superficial. A captação <strong>de</strong> águas subterrâneas para este propósito<br />
não é muito utiliza<strong>da</strong>, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos volumes necessários, tornan<strong>do</strong> esta solução pouco atractiva <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista económico.<br />
A distribuição <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> pelo terreno, não constitui um problema, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à fraca concentração <strong>do</strong> número <strong>de</strong> cabeças <strong>de</strong> ga<strong>do</strong><br />
existente por hectare.<br />
Inexistência <strong>de</strong> um levantamento exaustivo <strong>da</strong>s explorações <strong>de</strong> ga<strong>do</strong> existentes.<br />
As pequenas instalações <strong>de</strong> ga<strong>do</strong> constituem um problema muito grave, ao nível <strong>da</strong>s <strong>de</strong>scargas ilegais. Ain<strong>da</strong> que o volume<br />
<strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>, por estas instalações, seja pequeno existem inúmeras instalações <strong>de</strong> pequena dimensão a fazerem <strong>de</strong>scargas ilegais.<br />
Como medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> combate às explorações ilegais <strong>de</strong> ga<strong>do</strong> foram propostas:<br />
• licenciamento <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> água a partir <strong>de</strong> 5 cavalos, em regiões <strong>de</strong> pequena proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
• cruzamento <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong>s várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s existentes: direcção geral <strong>de</strong> veterinária, mata<strong>do</strong>uros, SIRCA, SIRA, direcção geral ou<br />
regional <strong>de</strong> agricultura e REAP, entre outros. Estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão estar homogeneiza<strong>do</strong>s e uniformiza<strong>do</strong>s entre os vários<br />
organismos que os produzem;<br />
• criação <strong>de</strong> uma ETAR que recolhesse os efluentes <strong>da</strong>s pequenas instalações.<br />
A importância <strong>da</strong>s sessões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate ou <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>ste tipo, para troca <strong>de</strong> informação e conhecimentos entre as equipas técnicas<br />
<strong>do</strong> Plano e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s/organizações agro-pecuárias e agro-industriais, ou outras partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
2.3.2.2.6. Produtos<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s duas Sessões <strong>de</strong> Debate e outra informação complementar, encontram-se presentes no “Relatório<br />
<strong>da</strong>s Sessões <strong>de</strong> Debate Agricultura, Agro-Indústria e Agro-Pecuária” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.2.3. Outros Eventos Participativos<br />
a) Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica<br />
Durante o perío<strong>do</strong> em que <strong>de</strong>correram os 2. os Eventos Participativos <strong>do</strong> Plano, realizou-se a 7.ª reunião <strong>do</strong> CRH dia 31<br />
<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011 em Mora (http://www.apambiente.pt / http://www.apambiente.pt/in<strong>de</strong>x.php?ref=16&subref=7&sub2ref=757).<br />
2.3.2.4. Integração <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 2. os Eventos Participativos no Plano<br />
A integração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s 2. os Eventos Participativos no Plano, efectuou-se a <strong>do</strong>is níveis distintos:<br />
• contributos recolhi<strong>do</strong>s nas Sessões <strong>do</strong> 2º Fórum <strong>de</strong> PP Activa, no que se refere à i<strong>de</strong>ntificação e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />
tendências <strong>do</strong>s sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, nas sub-bacias hidrográficas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo,<br />
foram ti<strong>do</strong>s em conta na aferição <strong>do</strong>s cenários prospectivos <strong>do</strong> Plano e no que respeita aos problemas e<br />
medi<strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s e integra<strong>do</strong>s, aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s,<br />
pela equipa <strong>do</strong> PGRH Tejo;<br />
• contributos recolhi<strong>do</strong>s nas Sessões <strong>de</strong> Debate relativos às temáticas Agricultura, Agro-Pecuária e Agro-<br />
Indústria, foram ti<strong>do</strong>s em conta pela equipa <strong>do</strong> PGRH Tejo, suporta<strong>do</strong>s por informação actualiza<strong>da</strong>,<br />
disponibiliza<strong>da</strong> pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, posteriormente à realização <strong>da</strong>s Sessões <strong>de</strong> Debate.<br />
Esta informação atualiza<strong>da</strong>, contribuiu para aferir conteú<strong>do</strong>s no Plano, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
• áreas e consumos <strong>de</strong> água nos principais aproveitamentos hidroagrícolas;<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 19
• ocupação cultural no que respeita às principais culturas rega<strong>da</strong>s, na área abrangi<strong>da</strong> pela região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo;<br />
• volumes totais <strong>de</strong> água necessários para rega, a partir <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s totais <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s respectivas<br />
áreas rega<strong>da</strong>s, para to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> regadios consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s;<br />
• necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água para a pecuária.<br />
2.3.3. Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
2.3.3.1. Estratégia <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
O perío<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> na Lei <strong>da</strong> Água para Consulta Pública <strong>do</strong> Plano, com uma duração mínima <strong>de</strong> 6 meses, ocorreu<br />
entre os meses <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2011 a Fevereiro <strong>de</strong> 2012 e encontra-se evidência<strong>do</strong> na figura 1.13 - Estratégia <strong>de</strong> PP<br />
Activa <strong>do</strong> PGRH Tejo, segui<strong>da</strong>mente apresenta<strong>da</strong>.<br />
Durante este perío<strong>do</strong>, os <strong>do</strong>cumentos que constituíam o projeto <strong>do</strong> PGRH Tejo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente o Relatório Técnico, a<br />
Avaliação Ambiental Estratégica e a PP, foram disponibiliza<strong>do</strong>s na Plataforma Electrónica <strong>do</strong> Plano<br />
(www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt), nos sites <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, <strong>do</strong> INAG, <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Agricultura, <strong>do</strong> Mar, <strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong><br />
Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e no Portal <strong>do</strong> Ci<strong>da</strong>dão, bem como, em formato papel, na Se<strong>de</strong> <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo e<br />
Delegações Sub-Regionais <strong>de</strong> Santarém e Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha.<br />
1. o Fórum <strong>de</strong><br />
Participação Pública<br />
2 sessões<br />
Seminários Sectoriais<br />
indústria<br />
energia<br />
agricultura, pecuária e pescas<br />
1. os Eventos<br />
Participativos<br />
CRH<br />
outros eventos<br />
consulta às ERAE<br />
acção <strong>de</strong> formação<br />
turismo e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s recreativas<br />
2. o Fórum <strong>de</strong><br />
agro-pecuária<br />
Participação Pública 2 sessões Sessões <strong>de</strong> Debate agricultura<br />
agro-indústria<br />
outros eventos<br />
CRH<br />
consulta às ERAE<br />
2. os Eventos<br />
Participativos<br />
sessão-<strong>de</strong>bate ONG<br />
reuniões com actores-chave<br />
1. as sessões <strong>de</strong> Consulta Pública outros eventos consulta às ERAE<br />
Plataforma Electrónica<br />
1. os Eventos <strong>de</strong><br />
Consulta Pública<br />
Consulta<br />
Pública<br />
2. os Eventos <strong>de</strong><br />
Consulta Pública<br />
Estu<strong>do</strong>s Piloto<br />
2. as sessões<br />
<strong>de</strong> Consulta<br />
Pública<br />
22 meses<br />
6 meses<br />
Figura 1.13 – Estratégia <strong>de</strong> Participação Pública Activa.<br />
Para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, foram estabeleci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is grupos <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong> PP que integraram a<br />
Sessão-<strong>de</strong>bate com as Organizações Não Governamentais (ONG) e as sessões <strong>de</strong> Consulta Pública alarga<strong>da</strong>s aos<br />
stakehol<strong>de</strong>rs e à população em geral, bem como outros eventos participativos que incluíram reuniões com actoreschave,<br />
seminários, sessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate e a consulta às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
20 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Os eventos participativos promovi<strong>do</strong>s para um público mais alarga<strong>do</strong> e as reuniões com actores-chave, tiveram o<br />
objectivo <strong>de</strong> apresentar o projecto <strong>de</strong> Plano, discutir a promoção e a exequibili<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica e/ou financeira <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
propostas, crian<strong>do</strong> um espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate para esclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s e recolha <strong>de</strong> contributos.<br />
No final <strong>do</strong> primeiro trimestre <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, e ten<strong>do</strong> ocorri<strong>do</strong> os primeiros eventos participativos, foi<br />
efectua<strong>da</strong> uma avaliação intercalar. A equipa responsável pela componente <strong>de</strong> PP conjuntamente com a ARH Tejo,<br />
sistematizaram e analisaram os resulta<strong>do</strong>s, os níveis <strong>de</strong> participação e os potenciais contributos recebi<strong>do</strong>s, introduzin<strong>do</strong><br />
as a<strong>da</strong>ptações necessárias na estratégia <strong>de</strong> PP para os eventos que se seguiram, assim como à meto<strong>do</strong>logia a utilizar<br />
durante o perío<strong>do</strong> formal <strong>do</strong> processo, envolven<strong>do</strong> novas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e suprimin<strong>do</strong> algumas <strong>da</strong>s fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s<br />
no processo.<br />
Foi assim efectua<strong>do</strong> um balanço intercalar <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública que contemplou a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> pontos<br />
fracos e pontos fortes, segui<strong>da</strong>mente sistematiza<strong>do</strong>s:<br />
a) Pontos fortes<br />
• recurso a meto<strong>do</strong>logias interactivas;<br />
• diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante as sessões;<br />
• ambiente <strong>de</strong> trabalho estimulante;<br />
• <strong>de</strong>bates interventivos e participa<strong>do</strong>s;<br />
• participações e contributos efectivos para o PGRH Tejo;<br />
• participantes consi<strong>de</strong>raram-se esclareci<strong>do</strong>s, respeita<strong>do</strong>s nas suas opiniões e motiva<strong>do</strong>s a participar noutros<br />
eventos <strong>de</strong> natureza similar;<br />
• capacitação <strong>de</strong> participantes, enquanto agentes dissemina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> informação relativa à consulta, aos<br />
conteú<strong>do</strong>s e à divulgação <strong>do</strong> Plano.<br />
b) Pontos fracos<br />
• reduzi<strong>do</strong> número <strong>de</strong> participantes nas sessões;<br />
• mix <strong>de</strong> comunicação pouco eficaz, na dinamização <strong>do</strong> público em geral;<br />
• reduzi<strong>do</strong> nº <strong>de</strong> notícias publica<strong>da</strong>s nos meios <strong>de</strong> comunicação local e regional, relativas à consulta pública<br />
<strong>do</strong> PGRH Tejo e aos eventos participativos;<br />
• carácter muito técnico e abrangente <strong>do</strong> Plano;<br />
• falta <strong>de</strong> interesse/ conhecimento relativo à temática <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos;<br />
• <strong>de</strong>smotivação face às iniciativas <strong>de</strong> PP.<br />
Após a efectivação <strong>do</strong> balanço <strong>do</strong>s primeiros eventos <strong>de</strong> Consulta Pública, foram propostos os <strong>de</strong>correntes ajustes à<br />
estratégia para os segun<strong>do</strong>s eventos participativos e os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> PP activa, a implementar nos estu<strong>do</strong>s piloto. Após a<br />
<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s <strong>da</strong>tas e locais on<strong>de</strong> iriam ocorrer os eventos participativos, foram implementa<strong>do</strong>s os seguintes ajustes na<br />
sua preparação, divulgação e realização, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />
a) <strong>de</strong>slocações <strong>de</strong> representantes <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> PP, com vista ao reconhecimento prévio <strong>do</strong>s locais;<br />
b) promoção <strong>de</strong> reuniões com representantes <strong>da</strong>s Câmaras Municipais e outros actores chave, i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s como<br />
dinamiza<strong>do</strong>res locais, com os objectivos principais <strong>de</strong>:<br />
• seleccionar o local que reunisse as condições necessárias à realização <strong>do</strong> evento;<br />
• seleccionar conjuntamente os actores chave locais, <strong>de</strong> entre os stakehol<strong>de</strong>rs que integram a lista prepara<strong>da</strong><br />
pela equipa <strong>de</strong> PP, actualizan<strong>do</strong>-a;<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 21
• comprometimento por parte <strong>da</strong>s Câmaras Municipais, na cedência <strong>do</strong> espaço e na colaboração enquanto<br />
motores <strong>de</strong> envolvimento e dinamização <strong>do</strong>s outros actores chave i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s;<br />
c) envolvimento activo <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s pólos regionais <strong>da</strong> ARH Tejo, ten<strong>do</strong> em vista o reforço <strong>da</strong>s acções<br />
<strong>de</strong> divulgação <strong>do</strong> Plano e <strong>do</strong> envolvimento <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s nos eventos a promover;<br />
d) revisão ao mix <strong>de</strong> comunicação<br />
• alteração <strong>do</strong> remetente <strong>do</strong> e-mail para PGRH TEJO – ARH TEJO, que permitiu um melhor reconhecimento<br />
<strong>da</strong> proveniência <strong>do</strong> convite recepciona<strong>do</strong>, por parte <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs;<br />
• envio <strong>de</strong> 2 e-mail convite por stakehol<strong>de</strong>r, com uma antecedência <strong>de</strong> respectivamente 2 e 1 semanas, em<br />
relação à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sessão;<br />
• divulgação com recurso a re<strong>de</strong>s sociais;<br />
• realização <strong>de</strong> telefonemas para os actores chave previamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, com 2 ou 3 dias <strong>de</strong><br />
antecedência relativamente à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sessão, com o objectivo <strong>de</strong> incentivar a sua participação e <strong>de</strong> prestar<br />
to<strong>do</strong>s os esclarecimentos necessários;<br />
e) estabilização <strong>do</strong> horário <strong>da</strong>s sessões (horário laboral - 14h30 às 18h00), <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são <strong>do</strong>s<br />
participantes, ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> Plano, face ao leque <strong>de</strong> horários experimenta<strong>do</strong>s;<br />
f) manutenção <strong>da</strong> meto<strong>do</strong>logia geral <strong>da</strong>s sessões e <strong>da</strong>s respectivas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong> apresentação <strong>do</strong>s<br />
principais conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Plano, recolha <strong>de</strong> questões por área temática, discussão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas no<br />
programa, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> novas medi<strong>da</strong>s, análise custo eficácia;<br />
g) aferição <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s na apresentação <strong>do</strong> Plano, incidin<strong>do</strong> numa diminuição <strong>do</strong> tempo <strong>da</strong> apresentação <strong>do</strong>s<br />
conteú<strong>do</strong>s e na produção <strong>de</strong> novos painéis por área temática, que evi<strong>de</strong>nciassem os problemas e medi<strong>da</strong>s<br />
mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s à área geográfica / sub-bacias envolventes aos locais <strong>da</strong>s sessões.<br />
Ain<strong>da</strong> durante a Consulta Pública, as Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s Ambientais Especificas (ERAE), outras<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s interessa<strong>da</strong>s na gestão <strong>da</strong> água, os principais utiliza<strong>do</strong>res <strong>de</strong> recursos hídricos e as organizações técnicas,<br />
científicas e não governamentais representativas <strong>do</strong>s usos <strong>da</strong> água na região hidrográfica, que na sua maioria<br />
integravam o CRH Tejo, foram ausculta<strong>da</strong>s sobre os <strong>do</strong>cumentos <strong>da</strong> AAE <strong>do</strong> PGRH Tejo, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>rem os seus<br />
contributos durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong>s 6 meses. As mesmas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s pronunciaram-se ain<strong>da</strong> sobre os <strong>do</strong>cumentos que<br />
constituiam o Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Concluí<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, foi efectua<strong>do</strong> o balanço <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o processo e os contributos resultantes foram<br />
analisa<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> serem integra<strong>do</strong>s na proposta <strong>de</strong> Plano, a submeter à aprovação.<br />
2.3.3.2. 1. os Eventos <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
No primeiro perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, entre os meses <strong>de</strong> Agosto a Novembro <strong>de</strong> 2011, <strong>de</strong>correram os primeiros<br />
eventos participativos, segui<strong>da</strong>mente apresenta<strong>do</strong>s.<br />
22 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
1. os EVENTOS DE CONSULTA PÚBLICA<br />
Sessões-Debate<br />
1 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
Outros Eventos Participativos<br />
LISBOA<br />
Se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Liga para a Protecção<br />
<strong>da</strong> Natureza<br />
20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011<br />
(18h - 21h)<br />
OURÉM<br />
Cine-Teatro <strong>de</strong> Ourém<br />
09 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
(14h30 - 18h00 | 18h30-20h40)<br />
PONTE DE SOR<br />
Centro <strong>de</strong> Artes e Cultura<br />
10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
(14h30 - 18h00 | 18h30-20h40)<br />
Sessão <strong>de</strong> Debate<br />
Movimento ProTejo<br />
"Vogar Contra a<br />
In<strong>de</strong>ferença"<br />
24 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011<br />
Reunião Sectorial com<br />
BCSD Portugal<br />
16 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
Seminário APRH - " As<br />
Águas Subterrâneas nos<br />
Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Bacia<br />
Hidrográfica"<br />
18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
Sessão <strong>de</strong> Debate<br />
Movimento ProTejo<br />
"Alegações ao Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Bacia<br />
Hidrográfica"<br />
20 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
Reunião <strong>do</strong> Conselho<br />
Consultivo <strong>do</strong> Ambiente e<br />
<strong>da</strong> Água <strong>da</strong> CAP<br />
30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
2.3.3.2.1. Sessão-Debate <strong>de</strong> Participação Pública com as Organizações Não Governamentais (ONG)<br />
2.3.3.2.1.1.Objectivo<br />
A Sessão-<strong>de</strong>bate com as ONG teve como objectivo envolver activamente os representantes <strong>da</strong>s organizações com<br />
intervenção na área <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> Plano, num espaço on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>ssem participar, expressar as suas opiniões e<br />
discuti-las, antes <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>s restantes Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública.<br />
Esta Sessão-<strong>de</strong>bate visou ain<strong>da</strong> perceber e discutir a posição <strong>da</strong>s ONG relativamente à proposta <strong>do</strong> PGRH Tejo,<br />
sensibilizan<strong>do</strong>-as para as disposições presentes no Plano, por forma a funcionarem como agentes multiplica<strong>do</strong>res na<br />
sua comunicação e divulgação.<br />
2.3.3.2.1.2.Ocorrência<br />
A sessão <strong>de</strong>correu no dia 20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011, em Lisboa, na Se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza.<br />
2.3.3.2.1.3.Divulgação<br />
A divulgação <strong>de</strong>sta Sessão-<strong>de</strong>bate, <strong>de</strong>correu em três momentos e teve por base a lista actualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo, na qual foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s as ONG <strong>de</strong> Ambiente e similares com<br />
relevância para a temática em questão, resultan<strong>do</strong> em cerca <strong>de</strong> 74 stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave, para os quais foram<br />
envia<strong>do</strong>s convites por carta e e-mail.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 23
2.3.3.2.1.4.Implementação<br />
Da programação <strong>de</strong>sta Sessão-<strong>de</strong>bate, i<strong>de</strong>ntificam-se três activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s distintas:<br />
• a primeira activi<strong>da</strong><strong>de</strong> - “Viagem ao Plano” - contou com a recepção e boas vin<strong>da</strong>s aos participantes,<br />
apresentação sucinta <strong>do</strong> PGRH TEJO por área temática e convite à consulta <strong>do</strong> mesmo na Plataforma<br />
electrónica <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt); estabelecimento <strong>de</strong> perguntas pelos participantes em fichas<br />
por área temática, distribuí<strong>da</strong>s e preenchi<strong>da</strong>s durante a fase <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong> Plano; breve apresentação <strong>do</strong><br />
processo <strong>de</strong> Avaliação Ambiental Estratégica <strong>do</strong> PGRH Tejo;<br />
• na segun<strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> - “O Plano em Debate…que medi<strong>da</strong>s?” - os participantes foram organiza<strong>do</strong>s em grupos,<br />
e seleccionaram as duas áreas temáticas que iriam trabalhar em conjunto, analisan<strong>do</strong> as medi<strong>da</strong>s propostas<br />
pelo Plano e i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> novas medi<strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes. Ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> trabalho avaliou e<br />
seleccionou três medi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> entre as medi<strong>da</strong>s presentes no Plano e as medi<strong>da</strong>s propostas, que<br />
apresentassem o melhor rácio custo/eficácia. No final, o representante <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo, revelou aos restantes<br />
participantes as novas medi<strong>da</strong>s propostas pelo grupo e as selecciona<strong>da</strong>s como as medi<strong>da</strong>s com o melhor rácio<br />
custo/eficácia, em ca<strong>da</strong> área temática. Enquanto esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>corria, representantes <strong>da</strong> equipa <strong>do</strong> Plano<br />
seleccionou e respon<strong>de</strong>u a quatro questões relevantes, <strong>de</strong> entre as perguntas coloca<strong>da</strong>s pelos participantes na<br />
primeira activi<strong>da</strong><strong>de</strong> (as restantes questões serão posteriormente respondi<strong>da</strong>s na Plataforma), seguin<strong>do</strong>-se um<br />
perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate.<br />
• na terceira activi<strong>da</strong><strong>de</strong> – “…mas o Plano Continua – O que acontece em segui<strong>da</strong>?” – a representante <strong>da</strong> ARH<br />
<strong>do</strong> Tejo, I.P., explicou o faseamento previsto para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, assim como a<br />
subsequente fase <strong>de</strong> Promoção e Acompanhamento.<br />
A Sessão-<strong>de</strong>bate contou com a presença <strong>de</strong> 9 organizações <strong>da</strong>s 74 ONG convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />
Figura 1.14 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões.<br />
2.3.3.2.1.5.Resulta<strong>do</strong>s/Conclusões<br />
Esta sessão permitiu a recolha <strong>de</strong> contributos <strong>do</strong>s participantes na discussão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas pelo PGRH Tejo,<br />
que foram integra<strong>do</strong>s na versão final <strong>do</strong> Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo e na versão final <strong>do</strong> Relatório Ambiental.<br />
24 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
2.3.3.2.1.6.Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> relativa à Sessão-<strong>de</strong>bate com as ONG, encontra-se disponível no <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> “<br />
Relatório <strong>da</strong> Sessão-<strong>de</strong>bate com as Organizações Não Governamentais” em<br />
(http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.3.2.2. 1. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
2.3.3.2.2.1.Objectivo<br />
As 1. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública tiveram como objectivo informar to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s sobre o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>da</strong>s diferentes componentes <strong>do</strong> Plano e obter os seus contributos na discussão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas pelo PGRH<br />
Tejo, para <strong>da</strong>rem resposta aos problemas diagnostica<strong>do</strong>s nas 7 áreas temáticas.<br />
2.3.3.2.2.2.Ocorrência<br />
Estas sessões <strong>de</strong>correram nos dias 09 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 em Ourém (Cine-Teatro) e 10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011, em<br />
Ponte <strong>de</strong> Sor (Centro <strong>de</strong> Artes e Cultura).<br />
2.3.3.2.2.3.Divulgação<br />
Ten<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a lista actualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo foram seleciona<strong>do</strong>s, em<br />
conjunto com os representantes <strong>da</strong>s Câmaras Municipais, os stakehol<strong>de</strong>rs locais <strong>de</strong> entre a lista <strong>de</strong> base, para os quais<br />
foram efectua<strong>do</strong>s contactos diretos.<br />
O mix <strong>de</strong> Comunicação para as 1 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública traduziu-se na dinamização <strong>da</strong> Plataforma Electrónica<br />
<strong>de</strong> apoio ao Processo <strong>de</strong> PP online, na distribuição <strong>de</strong> cartazes e folhetos nas áreas <strong>de</strong> influência <strong>da</strong>s sessões (Ourém<br />
e Ponte <strong>de</strong> Sor), no envio <strong>de</strong> convites e folhetos aos stakehol<strong>de</strong>rs, em acções <strong>de</strong> telemarketing para confirmação <strong>de</strong><br />
presenças e em acções <strong>de</strong> relações públicas (divulgação em jornais e rádios locais), como ilustram as imagens<br />
seguintes.<br />
Figura 1.15 – Cartaz. Figura 1.16 - Folheto. Figura 1.17 – Convite.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 25
Figura 1.18 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública.<br />
2.3.3.2.2.4.Implementação<br />
As activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante as 1 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, cumpriram um faseamento semelhante ao<br />
anteriormente <strong>de</strong>scrito para a Sessão-<strong>de</strong>bate com as ONG.<br />
As sessões <strong>de</strong> Ourém e <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Sôr contaram com um total <strong>de</strong> 36 participantes.<br />
Figura 1.19 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões.<br />
2.3.3.2.2.5.Resulta<strong>do</strong>s/Conclusões<br />
Estas sessões permitiram a recolha <strong>de</strong> contributos <strong>do</strong>s participantes na discussão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas pelo PGRH<br />
Tejo, para <strong>da</strong>r resposta aos problemas diagnostica<strong>do</strong>s nas 7 áreas temáticas, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente: 1) Quadro Institucional<br />
e Normativo; 2) Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água, 3) Gestão <strong>de</strong> Riscos e Valorização <strong>do</strong> Domínio Hídrico, 4) Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água, 5)<br />
Monitorização, Investigação e Conhecimento, 6) Comunicação e Governança, e 7) Quadro Económico e Financeiro, que<br />
serão integra<strong>do</strong>s aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> elaboração <strong>da</strong> versão final <strong>do</strong> Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo e na versão final <strong>do</strong><br />
Relatório Ambiental.<br />
2.3.3.2.2.6.Produtos<br />
Informação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> relativa às 1 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, encontra-se disponível nos <strong>do</strong>cumentos:<br />
• “ Relatório <strong>da</strong> Sessão <strong>de</strong> Consulta Pública - Ourém” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1);<br />
• “ Relatório <strong>da</strong> Sessão <strong>de</strong> Consulta Pública – Ponte <strong>de</strong> Sôr” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
26 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
2.3.3.2.3. Outros Eventos Participativos<br />
Para além <strong>do</strong>s eventos <strong>de</strong> PP previstos na estratégia <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, ocorreram outros eventos<br />
participativos promovi<strong>do</strong>s por outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s / organismos interessa<strong>do</strong>s na gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo e preocupa<strong>do</strong>s com os efeitos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> Plano.<br />
Os <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s Outros Eventos Participativos, contaram com a presença <strong>de</strong> representantes <strong>da</strong> equipa <strong>do</strong> Plano, <strong>da</strong><br />
equipa <strong>de</strong> PP e <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, que se disponibilizaram para apresentar os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Plano, esclarecer dúvi<strong>da</strong>s e<br />
recolher contributos <strong>do</strong>s intervenientes. Estes eventos também permitiram à equipa <strong>de</strong> PP, avaliar em que medi<strong>da</strong> os<br />
participantes se encontravam dispostos ao envolvimento e ao comprometimento, na futura implementação <strong>do</strong> Plano.<br />
Os Outros Eventos <strong>de</strong> PP, integraram as seguintes sessões:<br />
• Sessão <strong>de</strong> Debate "Vogar Contra a Indiferença", promovi<strong>da</strong> pelo Pro Tejo – Movimento pelo Tejo, a 24 <strong>de</strong><br />
Setembro <strong>de</strong> 2011;<br />
• Reunião Sectorial com Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, a 16 <strong>de</strong> Novembro<br />
<strong>de</strong> 2011;<br />
• Seminário Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos Hídricos - "As Águas Subterrâneas nos Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong><br />
Bacia Hidrográfica", a 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011;<br />
• Sessão <strong>de</strong> Debate "Alegações ao Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo", promovi<strong>da</strong> pelo Pro Tejo –<br />
Movimento pelo Tejo, a 20 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011;<br />
• Reunião <strong>do</strong> Conselho Consultivo <strong>do</strong> Ambiente e <strong>da</strong> Água <strong>da</strong> Confe<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s Agricultores <strong>de</strong> Portugal, a 30<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011.<br />
A informação relaciona<strong>da</strong> com estes eventos, foi sen<strong>do</strong>,disponibiliza<strong>da</strong> na Plataforma Electrónica, <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> à PP <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo.<br />
2.3.3.3. 2. os Eventos <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
No segun<strong>do</strong> trimestre <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, que <strong>de</strong>correu entre os meses <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2011 a Fevereiro<br />
<strong>de</strong> 2012, tiveram lugar os segun<strong>do</strong>s eventos participativos apresenta<strong>do</strong>s segui<strong>da</strong>mente.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 27
2. os EVENTOS DE CONSULTA PÚBLICA<br />
2. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
Outros Eventos Participativos<br />
TOMAR<br />
Complexo Desportivo Municipal (Piscinas)<br />
13 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
(14h30 - 18h00)<br />
SESSÕES DE TRABALHO COM A<br />
PARTICIPAÇÃO DO PROFESSOR EDMILSON<br />
TEIXEIRA<br />
09 a 13 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2012<br />
VILA FRANCA DE XIRA<br />
Palácio <strong>do</strong> Sobralinho<br />
14 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
(14h30 - 18h00)<br />
COMUNICAÇÕES - 11.º CONGRESSO DA<br />
ÁGUA. VALORIZAR A ÁGUA NUM<br />
CONTEXTO DE CRISE<br />
06 a 08 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
2.3.3.3.1. 2. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
2.3.3.3.1.1.Objectivo<br />
As 2. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública tiveram o mesmo objectivo <strong>da</strong>s 1. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, ou seja <strong>de</strong><br />
informar to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s diferentes componentes <strong>do</strong> Plano e obter os seus<br />
contributos na discussão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas pelo PGRH Tejo, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> resposta aos problemas diagnostica<strong>do</strong>s nas 7<br />
áreas temáticas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s no Plano.<br />
Estas sessões sofreram alguns ajustes/alterações na sua preparação, divulgação e organização, <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> análise<br />
<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nas 1. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública.<br />
2.3.3.3.1.2.Ocorrência<br />
As 2. as sessões <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>de</strong>correram nos dias 13 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012 em Tomar (Complexo Desportivo<br />
Municipal - Piscinas) e 14 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012 em Vila Franca <strong>de</strong> Xira (Palácio <strong>do</strong> Sobralinho).<br />
2.3.3.3.1.3.Divulgação<br />
Ten<strong>do</strong> por base a lista actualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave para o PGRH Tejo no momento <strong>do</strong>s 1. os Eventos<br />
Participativos foram seleciona<strong>do</strong>s, em conjunto com os representantes <strong>da</strong>s Câmaras Municipais, outros stakehol<strong>de</strong>rs<br />
locais, para além <strong>da</strong> lista <strong>de</strong> base, para os quais foram efectua<strong>do</strong>s contactos directos.<br />
O mix <strong>de</strong> Comunicação para as 2 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública também foi revisto, ten<strong>do</strong> contempla<strong>do</strong>: a dinamização<br />
<strong>da</strong> Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio ao Processo <strong>de</strong> PP online (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/). A distribuição <strong>de</strong> cartazes e<br />
folhetos nas áreas <strong>de</strong> influência <strong>da</strong>s sessões (Tomar e Vila Franca <strong>de</strong> Xira); o envio <strong>de</strong> convites e folhetos a<br />
stakehol<strong>de</strong>rs (por e-mail e carta, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> envia<strong>do</strong>s 2 convites/stakehol<strong>de</strong>r com, respetivamente, 2 e 1 semanas <strong>de</strong><br />
antecedência em relação à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sessão); a alteração <strong>do</strong> remetente <strong>de</strong> e-mail para PGRH TEJO - ARH TEJO por<br />
forma a facilitar o reconhecimento <strong>da</strong> sua proveniência por parte <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs; o recurso a re<strong>de</strong>s sociais; a<br />
realização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> telemarketing a actores chave previamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s com 2 ou 3 dias <strong>de</strong> antecedência<br />
relativamente à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sessão e as acções <strong>de</strong> relações públicas.<br />
28 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Figura 1.20 – Cartaz. Figura 1.21 - Folheto. Figura 1.22 – Convite.<br />
Figura 1.23 - Acções <strong>de</strong> divulgação pública.<br />
2.3.3.3.1.4.Implementação<br />
Na implementação <strong>de</strong>stas 2. as sessões foi a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o horário <strong>da</strong>s 14h30 às 18h00, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> maior a<strong>de</strong>são<br />
manifesta<strong>da</strong> pelos participantes, ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> Plano.<br />
As activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante as 2. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, cumpriram um faseamento e uma<br />
meto<strong>do</strong>logia semelhantes aos estabeleci<strong>do</strong>s para as 1. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong> um esforço<br />
para aferir os conteú<strong>do</strong>s <strong>da</strong> apresentação <strong>do</strong> Plano, reduzin<strong>do</strong> os tempos <strong>de</strong> apresentação e produzin<strong>do</strong> novos painéis<br />
por área temática, on<strong>de</strong> se encontravam evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s os problemas e as medi<strong>da</strong>s mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s às sub-bacias,<br />
envolventes aos locais on<strong>de</strong> ocorreram as sessões.<br />
As Sessões <strong>de</strong> Tomar e Vila Franca <strong>de</strong> Xira contaram com um total <strong>de</strong> 53 participantes.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 29
Figura 1.24 - Fotografias <strong>da</strong>s sessões.<br />
2.3.3.3.1.5.Resulta<strong>do</strong>s/Conclusões<br />
Estas sessões, à semelhança <strong>da</strong>s anteriores, permitiram a recolha <strong>de</strong> contributos <strong>do</strong>s participantes na discussão <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s propostas pelo PGRH Tejo, que foram integra<strong>do</strong>s na versão final <strong>do</strong> Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo e na<br />
versão final <strong>do</strong> Relatório Ambiental.<br />
2.3.3.3.1.6.Produtos<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s 2. as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública, encontram-se disponíveis na Plataforma Electrónica <strong>do</strong> Plano, nos<br />
<strong>do</strong>cumentos:<br />
• “ Relatório <strong>da</strong> Sessão <strong>de</strong> Consulta Pública - Tomar” (http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1);<br />
• “ Relatório <strong>da</strong> Sessão <strong>de</strong> Consulta Pública – Vila Franca <strong>de</strong> Xira”<br />
(http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/resulta<strong>do</strong>s1).<br />
2.3.3.3.2. Outros Eventos Participativos<br />
À semelhança <strong>do</strong> que se verificou nos 1. os Eventos <strong>de</strong> Consulta Pública, também durante nos 2. os Eventos ocorreram<br />
outros eventos participativos promovi<strong>do</strong>s por outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
• Sessões <strong>de</strong> Trabalho com a participação <strong>do</strong> Prof. Edmilson Teixeira, <strong>de</strong> 9 a 13 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2012;<br />
Estas sessões promovi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> PP <strong>do</strong> PGRH Tejo e <strong>do</strong> PBH Ribeiras <strong>do</strong> Oeste, que contaram com a<br />
presença <strong>do</strong> especialista em matéria <strong>de</strong> gestão participativa <strong>de</strong> recursos hídricos permitiram efectuar o balanço<br />
e a análise <strong>da</strong>s meto<strong>do</strong>logias e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s acções <strong>de</strong> PP <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s, bem como <strong>do</strong>s sistemas<br />
informáticos <strong>de</strong> apoio ao processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong>s Planos, e ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s meto<strong>do</strong>logias a a<strong>do</strong>ptar no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Piloto. Nesta semana tiveram ain<strong>da</strong> lugar duas Sessões <strong>de</strong> Debate <strong>do</strong> Programa<br />
<strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo, com stakehol<strong>de</strong>rs representantes <strong>do</strong>s sectores <strong>da</strong> Agricultura e <strong>da</strong> Indústria e com<br />
a presença <strong>de</strong> representantes <strong>da</strong>s equipas <strong>do</strong>s Planos e <strong>da</strong> ARH Tejo.<br />
• participação em sessões técnicas integra<strong>da</strong>s no 11.º Congresso <strong>da</strong> Água – Valorizar a Água num contexto <strong>de</strong><br />
crise, que <strong>de</strong>correram <strong>de</strong> 8 a 6 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012.<br />
30 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
2.3.3.4. Avaliação <strong>do</strong>s Contributos <strong>da</strong> Consulta Pública<br />
Ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> concluí<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, foi efectua<strong>da</strong> a análise e a sistematização <strong>do</strong>s<br />
contributos resultantes <strong>da</strong> consulta às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s (pareceres) e <strong>do</strong>s eventos participativos promovi<strong>do</strong>s (questões e<br />
medi<strong>da</strong>s propostas pelos participantes), indican<strong>do</strong> a forma como foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Foi ain<strong>da</strong> realiza<strong>do</strong> o balanço <strong>da</strong>s acções previstas para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, na estratégia <strong>de</strong>linea<strong>da</strong> pela<br />
equipa responsável pela componente <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
2.3.3.4.1. Contributos <strong>da</strong>s Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Os contributos <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que na sua maioria integravam o CRH Tejo, foram sistematiza<strong>do</strong>s no quadro 1.12 que se<br />
apresenta no Anexo I, on<strong>de</strong> são apresenta<strong>do</strong>s os excertos/sínteses <strong>do</strong>s pareceres emiti<strong>do</strong>s por ca<strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> e para os<br />
quais se indica<strong>da</strong> a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo, refletin<strong>do</strong> assim a forma como<br />
foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração.<br />
2.3.3.4.2. Contributos <strong>do</strong>s Eventos Participativos<br />
Os contributos resultantes <strong>do</strong>s eventos participativos, promovi<strong>do</strong>s durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente as questões coloca<strong>da</strong>s e as medi<strong>da</strong>s propostas pelos participantes, foram sistematiza<strong>da</strong>s, avalia<strong>da</strong>s e<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo. Esta informação encontra-se disponível na Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio<br />
à PP (www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt) e no site <strong>da</strong> APA, I.P. (www.apambiente.pt).<br />
2.3.3.4.3. Balanço <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às acções previstas na estratégia <strong>de</strong>linea<strong>da</strong> pela equipa responsável pela componente <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, foi efectua<strong>do</strong> um balanço <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública, aos 3 primeiros meses e no final <strong>do</strong>s 6 meses <strong>de</strong><br />
duração, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos seguintes temas <strong>de</strong> análise: os eventos, os stakehol<strong>de</strong>rs, os convites, a divulgação, os<br />
participantes, os contributos, a plataforma, os produtos e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> balanço efectua<strong>do</strong>, apresentam-se na Figura 1.25.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 31
1. º Trimestre <strong>de</strong><br />
Consulta Pública<br />
(Agosto 2011|Novembro 2011)<br />
2. º Trimestre <strong>de</strong><br />
Consulta Pública<br />
(Dezembro 2011|Fevereiro2012)<br />
Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
Consulta<br />
Pública<br />
N.º <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> consulta pública 3 2 5<br />
Eventos<br />
Stakehol<strong>de</strong>rs<br />
Convites<br />
N.º <strong>de</strong> outros eventos <strong>de</strong> consulta pública 5 2 7<br />
N.º <strong>de</strong> locais on<strong>de</strong> <strong>de</strong>correram os eventos<br />
participativos<br />
8 4 12<br />
N.º <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs 2.350 2.385 2.385<br />
N.º <strong>de</strong> convites envia<strong>do</strong>s por carta 350 257 607<br />
N.º <strong>de</strong> convites envia<strong>do</strong>s por e-mail 2.350 4.182 6.532<br />
Divulgação<br />
N.º <strong>de</strong> cartazes <strong>de</strong> divulgação afixa<strong>do</strong>s 280 303 583<br />
Nº <strong>de</strong> folhetos <strong>de</strong> divulgação distribuí<strong>do</strong>s 2.000 1.570 3.570<br />
Nº <strong>de</strong> telefonemas <strong>de</strong> confirmação <strong>de</strong> presenças<br />
efectua<strong>do</strong>s<br />
300 --- 300<br />
N.º total <strong>de</strong> participantes 44 53 97<br />
Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participantes por<br />
tipologia<br />
. Ci<strong>da</strong>dão 3% 2% 2%<br />
. Empresário 0% 8% 4%<br />
Participantes<br />
. ONG 20% 4% 11%<br />
. Político 31% 24% 28%<br />
. Técnico 46% 62% 55%<br />
De entre os participantes nas sessões<br />
. gostaram <strong>da</strong>s sessões 100% 100% 100%<br />
. consi<strong>de</strong>raram que as suas i<strong>de</strong>ias foram<br />
respeita<strong>da</strong>s<br />
95% 78% 87%<br />
. gostariam <strong>de</strong> voltar a participar 90% 90% 94%<br />
Contributos<br />
Plataforma<br />
Total <strong>de</strong> questões coloca<strong>da</strong>s pelos<br />
participantes<br />
N.º <strong>de</strong> novas medi<strong>da</strong>s propostas pelos<br />
participantes durante as sessões<br />
Total <strong>de</strong> visitas na Plataforma Electrónica<br />
(www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt)<br />
Secções <strong>da</strong> Plataforma Electrónica mais<br />
visita<strong>da</strong>s<br />
192 223 415<br />
67 71 138<br />
1.654 1.324 2.978<br />
. \\home 1.592 1.650 3.242<br />
. \\notícias 448 426 874<br />
. \\consulta pública 433 867 1.300<br />
Produtos<br />
Nº <strong>de</strong> relatórios produzi<strong>do</strong>s referentes às<br />
sessões <strong>de</strong> Consulta Pública<br />
3 2 5<br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
N.º <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consulta<strong>da</strong>s sobre o Relatório<br />
Ambiental <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
N.º <strong>de</strong> pareceres recebi<strong>do</strong>s sobre o Relatório<br />
Ambiental <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
N.º <strong>de</strong> pareceres recebi<strong>do</strong>s sobre o Relatório<br />
Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
130 --- 130<br />
43 2 45<br />
--- 41 41<br />
Figura 1.25 – Balanço <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
32 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
No balanço final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os principais pontos fortes e pontos<br />
fracos, a ter em consi<strong>de</strong>ração nos futuros processos <strong>de</strong> PP, aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> implementação e <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> Plano:<br />
a) Pontos fortes<br />
• criação <strong>de</strong> uma processo participativo continuo e sóli<strong>do</strong>;<br />
• recurso a meto<strong>do</strong>logias interactivas e dinâmicas;<br />
• diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante as sessões,<br />
• trabalho directo <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> PP com a equipa <strong>do</strong> Plano;<br />
• ambiente <strong>de</strong> trabalho estimulante com <strong>de</strong>bates interventivos e participa<strong>do</strong>s;<br />
• participações e contributos efectivos para o Plano;<br />
• participantes esclareci<strong>do</strong>s, respeita<strong>do</strong>s nas suas opiniões, envolvi<strong>do</strong>s no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e motiva<strong>do</strong>s<br />
a participar noutros eventos <strong>de</strong> natureza similar;<br />
• capacitação <strong>de</strong> participantes, enquanto agentes dissemina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> informação;<br />
• envolvimento activo <strong>do</strong>s municípios on<strong>de</strong> ocorreram as sessões, assim como <strong>do</strong>s envolventes.<br />
b) Pontos fracos<br />
• <strong>de</strong>smotivação generaliza<strong>da</strong> <strong>da</strong> população face às iniciativas <strong>de</strong> PP, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> fraca “cultura”<br />
participativa;<br />
• carácter muito técnico e abrangente <strong>do</strong> Plano;<br />
• falta <strong>de</strong> interesse / <strong>de</strong>sconhecimento <strong>da</strong> temática referente à gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
2.3.4. Plataforma Electrónica <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano<br />
2.3.4.1. Âmbito e Objectivos<br />
No âmbito <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, integra<strong>da</strong> na governância colaborativa e com o propósito <strong>de</strong> promover novas<br />
formas e processos <strong>de</strong> interacção e PP, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> a Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio à PP <strong>do</strong> Plano<br />
(www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt), que assenta numa solução informática <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s em re<strong>de</strong>, utilizan<strong>do</strong> tecnologias<br />
compatíveis com a Internet, constituin<strong>do</strong> o canal privilegia<strong>do</strong> para promoção e acompanhamento <strong>do</strong> Plano.<br />
A Plataforma Electrónica <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> PGRH Tejo, que se encontra online <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010, tem como<br />
objectivos:<br />
• gestão / disponibilização <strong>da</strong> informação – gerir e disponibilizar a informação <strong>de</strong> caracter técnica compila<strong>da</strong> no<br />
âmbito <strong>do</strong> Plano;<br />
• participação <strong>do</strong> público – integrar um conjunto <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com as duas componentes <strong>do</strong><br />
processo <strong>de</strong> PP:<br />
• Consulta Pública, divulgan<strong>do</strong> informação ao público e às partes interessa<strong>da</strong>s ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o<br />
processo e recolher comentários, observações e contributos, auscultan<strong>do</strong> os interessa<strong>do</strong>s;<br />
• Envolvimento Activo <strong>de</strong> Stakehol<strong>de</strong>rs/actores-chave, disponibilizan<strong>do</strong> funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que favoreçam<br />
e promovam a participação activa <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 33
Figura 1.26 – Plataforma Electrónica <strong>de</strong> apoio à PP.<br />
A plataforma consistiu em websites <strong>de</strong> Internet com funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s adicionais, fornecen<strong>do</strong> informação contextual<br />
referente ao Plano como a sua <strong>de</strong>finição e enquadramento, áreas abrangi<strong>da</strong>s, contactos, objectivos, etc.<br />
Além <strong>de</strong>stas funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s típicas, os ci<strong>da</strong>dãos pu<strong>de</strong>ram, em tempo real, subscrever notícias sobre a evolução <strong>do</strong>s<br />
Planos e <strong>do</strong>s eventos relaciona<strong>do</strong>s com estes, submeter questões e dúvi<strong>da</strong>s e visualizar as últimas versões disponíveis<br />
<strong>do</strong>s Planos.<br />
Foi igualmente implementa<strong>do</strong> um módulo <strong>de</strong> visualização e disponibilização <strong>de</strong> informação geográfica através <strong>de</strong> uma<br />
aplicação webSIG incorpora<strong>da</strong> na própria plataforma (PPGIS). De um mo<strong>do</strong> global, preten<strong>de</strong>u-se com este Website <strong>de</strong><br />
PP integrar funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong> informação e centralização <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> contributos e pedi<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> esclarecimento sobre o Plano preten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, simultaneamente, promover e envolver a população em processos<br />
participativos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, relaciona<strong>do</strong>s com a gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos, fomentan<strong>do</strong> o diálogo entre ci<strong>da</strong>dãos e<br />
administração com vista ao <strong>de</strong>bate <strong>do</strong>s problemas e à procura <strong>de</strong> soluções.<br />
Ao longo <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, preten<strong>de</strong>u-se o envolvimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as pessoas, organiza<strong>da</strong>s ou não,<br />
respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a título individual ou institucional, com interesse ou influência sobre o planeamento e a gestão <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo e que <strong>de</strong>sejassem participar no seu processo <strong>de</strong> elaboração.<br />
Neste senti<strong>do</strong> foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s 3 grupos <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Plataforma Electrónica PGRH Tejo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente,<br />
ci<strong>da</strong>dãos, stakehol<strong>de</strong>rs/actores chave e o grupo técnico <strong>de</strong> acompanhamento.<br />
2.3.4.2. Apoio ao Processo <strong>de</strong> Participação Pública<br />
No <strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>da</strong> Plataforma Electrónica, foram respeita<strong>do</strong>s os seguintes requisitos gerais, com<br />
o intuito <strong>de</strong> garantir a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />
• Segurança <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
• Fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e robustez;<br />
• Facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização;<br />
• A<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, modulari<strong>da</strong><strong>de</strong> e expansibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
34 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Durante a evolução <strong>do</strong>s trabalhos, foram ain<strong>da</strong> executa<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> preparação, carregamento e<br />
actualização <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s que constam na Plataforma, após vali<strong>da</strong>ção pela ARH Tejo, bem como <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />
conteú<strong>do</strong>s actualiza<strong>do</strong>s e sujeitos a Consulta Pública.<br />
A Plataforma Electrónica foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> com recurso à solução Liferay, um Content Management System (CMS), open<br />
source especializa<strong>do</strong> na criação <strong>de</strong> portais para empresas, nomea<strong>da</strong>mente intranets empresariais. A escolha <strong>de</strong>ste<br />
sistema pren<strong>de</strong>u-se com a utilização <strong>do</strong> Liferay pela infra-estrutura <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação <strong>da</strong> ARH Tejo e com a<br />
solicitação em utilizar este CMS no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> plataforma. Conjuntamente com o sistema informático Liferay,<br />
to<strong>da</strong> a <strong>do</strong>cumentação e informação é armazena<strong>da</strong> e distribuí<strong>da</strong> através <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s MySQL, um Sistema <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Base <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s (SGDB) open source, reconheci<strong>do</strong> pela sua funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> e estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Figura 1.27 – Arquitectura Técnica <strong>da</strong> Plataforma Electrónica <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Por forma a apoiar o processo <strong>de</strong> PP, a Plataforma Electrónica assentou nas seguintes componentes funcionais:<br />
• Base <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Geral – suporta as diversas componentes e constitui o repositório <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Plataforma;<br />
• Base <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Conteú<strong>do</strong>s – gere o repositório <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Plataforma <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> à promoção, controlo e<br />
acompanhamento <strong>do</strong> Plano;<br />
• Base <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Geográfica – suporta a interface SIG <strong>de</strong> acesso à informação, a disponibilizar no Portal Web <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo;<br />
• Sistema <strong>de</strong> Informação Geográfica – suporta<strong>do</strong> numa base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s geográfica e integra<strong>do</strong> no Portal Web <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo, assegura a disponibilização <strong>de</strong> funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s SIG para visualização e acesso à informação<br />
associa<strong>da</strong> ao PGRH Tejo;<br />
• Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Divulgação Pública – suporta<strong>do</strong> numa base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s geral que assegura as operações<br />
relaciona<strong>da</strong>s com os requisitos <strong>de</strong> divulgação pública promovi<strong>do</strong>s pela Plataforma;<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 35
• Sistema <strong>de</strong> Autenticação – assegura a gestão <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res e o controlo <strong>de</strong> acessos às diversas componentes <strong>da</strong><br />
Plataforma;<br />
• Portal <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Conteú<strong>do</strong>s – suporta<strong>do</strong> numa base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s que permite gerir a publicação <strong>de</strong><br />
informação na Plataforma;<br />
• Portal Colaborativo –integra um conjunto <strong>de</strong> ferramentas colaborativas, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao envolvimento <strong>da</strong>s partes<br />
interessa<strong>da</strong>s e à Participação Activa <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s fases <strong>do</strong> processo;<br />
• Portal Web <strong>do</strong> PGRH Tejo – Site Web associa<strong>do</strong> ao sítio electrónico <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à disponibilização<br />
alarga<strong>da</strong> <strong>da</strong> informação relaciona<strong>da</strong> com os procedimentos <strong>de</strong> PP <strong>do</strong> Plano.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, a Plataforma Electrónica <strong>de</strong> PP, possui diversas funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que procuram fomentar processos<br />
participativos, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
• Documentar, sistematizar e apresentar <strong>da</strong><strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> projecto, promoven<strong>do</strong> a sua divulgação<br />
alarga<strong>da</strong>, ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> execução;<br />
Figura 1.28 – Exemplos <strong>de</strong> Documentação associa<strong>da</strong> ao PGRH Tejo.<br />
• Interacção com o PPGIS PGRH Tejo. Este PPGIS tem ferramentas básicas <strong>de</strong> navegação, visualização, análise e<br />
edição espacial, que permite aos utiliza<strong>do</strong>res explorar as informações produzi<strong>da</strong>s durante as diversas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
Figura 1.29 – Exemplo <strong>da</strong> aplicação WebSIG <strong>de</strong> PP.<br />
• Disponibilizar, em áreas <strong>de</strong> acesso restrito, um conjunto <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s e funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> BackOffice que<br />
permitirão aos membros <strong>do</strong> projeto, efectuar a gestão <strong>do</strong> Portal.<br />
36 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Figura 1.30 – Exemplo <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> Backoffice.<br />
2.3.4.3. Aplicações <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica (SIG) na PP <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
As aplicações WebSIG (PPSIG) revelam-se actualmente como uma componente fulcral <strong>do</strong> e-government. Segun<strong>do</strong><br />
Peng (2001), um PPSIG oferece um ambiente único com condições essenciais que facilitam a PP em processos <strong>de</strong><br />
planeamento e toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ten<strong>do</strong> como propósito melhorar a PP e contribuir para um maior envolvimento <strong>do</strong>s<br />
ci<strong>da</strong>dãos nos processos <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, através <strong>do</strong> acesso aos <strong>da</strong><strong>do</strong>s, ferramentas dinâmicas <strong>de</strong> análise, fóruns<br />
<strong>de</strong> discussão, entre outros.<br />
Neste contexto, e para além <strong>da</strong>s ferramentas já referi<strong>da</strong>s, existentes na Plataforma Electrónica <strong>do</strong> PGRH Tejo, foram<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s duas aplicações WebSIG <strong>de</strong> PP (PPSIG) distintas:<br />
• Uma <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> exclusivamente à consulta e exploração <strong>de</strong> diversa informação espacial relaciona<strong>da</strong> com a<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, utilização e esta<strong>do</strong> ambiental <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica em questão;<br />
Figura 1.31 – WebSIG <strong>de</strong> exploração <strong>da</strong> informação.<br />
• Outra <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à colaboração e participação <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos e stakehol<strong>de</strong>rs, no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH<br />
através <strong>da</strong> disponibilização <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> edição espacial e alfanumérica que permitem o registo <strong>de</strong> diversos<br />
contributos por área temática (nomea<strong>da</strong>mente, vali<strong>da</strong>ção interactiva <strong>de</strong> cenários, problemas e medi<strong>da</strong>s, recursos<br />
hídricos superficiais, subterrâneos e costeiros e avaliação económica e ambiental).<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 37
Figura 1.32 – WebSIG <strong>de</strong> participação e registo <strong>de</strong> contributos.<br />
O WebSIG <strong>de</strong> suporte ao PGRH Tejo possui uma tabela <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s com estrutura em árvore, em que será<br />
disponibiliza<strong>da</strong> diversas layers <strong>de</strong> informação geográfica produzi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, as quais po<strong>de</strong>rão ser<br />
visualiza<strong>da</strong>s em simultâneo ou alterna<strong>da</strong>mente.<br />
Este WebSIG possui um módulo <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s meta<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> layer <strong>de</strong> informação geográfica. O utiliza<strong>do</strong>r<br />
tem ain<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> visualizar a informação alfanumérica, em tabela, associa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s layers visíveis.<br />
Além <strong>de</strong> funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> navegação, visualização e análise espacial, o WebSIG possui ferramentas <strong>de</strong><br />
edição, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho, que possibilitam a criação <strong>de</strong> várias features/elementos espaciais, com o tipo <strong>de</strong> geometria <strong>de</strong><br />
área, linha ou ponto, por parte <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r.<br />
Com o <strong>de</strong>curso e finalização <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo, o WebSIG foi actualiza<strong>do</strong> com as layers<br />
correspon<strong>de</strong>ntes às peças finais <strong>do</strong> Plano e contributos.<br />
Figura 1.33 – Exemplo <strong>da</strong> Interface <strong>do</strong> WebSIG.<br />
2.3.4.4. Formas <strong>de</strong> Participação Pública e Resulta<strong>do</strong>s<br />
Ao longo <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo e respectiva Consulta Pública, os ci<strong>da</strong>dãos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s interessa<strong>da</strong>s em<br />
contribuir para o processo participativo, pu<strong>de</strong>ram colaborar <strong>de</strong> diversas formas, quer através <strong>da</strong>s aplicações acima<br />
referi<strong>da</strong>s, quer através <strong>do</strong>s Eventos Participativos, <strong>do</strong>s quais foram produzi<strong>do</strong>s relatórios <strong>de</strong> transcrição integral <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s, disponibiliza<strong>do</strong>s na Plataforma Electrónica.<br />
38 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
A criação <strong>da</strong> Plataforma Electrónica e o apoio <strong>da</strong>s tecnologias <strong>de</strong> informação fizeram a diferença, na medi<strong>da</strong> em que<br />
contribuíram para o envolvimento mais intenso <strong>do</strong>s participantes e permitiram recolher contributos mais alarga<strong>do</strong>s, sem<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> encontro presencial, uma vez que a Plataforma estava disponível a to<strong>do</strong>s, em contínuo.<br />
No que se refere às formas <strong>de</strong> participação através <strong>da</strong> Plataforma Electrónica <strong>do</strong> PGRH Tejo, foram disponibiliza<strong>da</strong>s<br />
diversas funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que permitiram o envolvimento e participação ao alcance <strong>de</strong> qualquer ci<strong>da</strong>dão interessa<strong>do</strong>,<br />
nomea<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong>:<br />
• Envio <strong>de</strong> comentários, questões e sugestões através <strong>da</strong> Plataforma.<br />
Figura 1.34 – Consulta Pública Online.<br />
• Consulta e visualização <strong>de</strong> informação sobre o Plano, quer textual, multimédia, interactiva, alfanumérica ou<br />
geográfica.<br />
Figura 1.35 – Exemplo <strong>de</strong> recursos <strong>do</strong> website.<br />
• Através <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> ferramentas avança<strong>da</strong>s <strong>de</strong> edição espacial, no PPGIS <strong>do</strong> PGRH Tejo, que permitem a<br />
participação <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos (quer à distância, quer nas sessões <strong>de</strong> participação pública), permitin<strong>do</strong> o registo e<br />
introdução <strong>de</strong> novos elementos espaciais e alfanuméricos, relaciona<strong>do</strong>s com as temáticas <strong>do</strong> Plano.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 39
Figura 1.36 – Exemplos <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> novos elementos espaciais no PPGIS <strong>do</strong> PGRH Tejo, no contexto <strong>da</strong> PP.<br />
2.3.4.5. Estatísticas <strong>de</strong> Utilização <strong>da</strong> Plataforma Electrónica<br />
No que se refere à utilização <strong>da</strong> Plataforma, esta revelou-se bastante positiva e bem aceite por parte <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos,<br />
conforme se po<strong>de</strong> verificar pelas estatísticas <strong>de</strong> utilização <strong>da</strong> Plataforma segui<strong>da</strong>mente apresenta<strong>da</strong>s, que consi<strong>de</strong>raram<br />
<strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s distintos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH Tejo:<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo (21 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2011 a 21 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2011), que integra os 1. os e os 2. os<br />
Eventos Participativos;<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo (22 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2011 a 22 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012).<br />
2.3.4.5.1. Visitas à Plataforma<br />
2.3.4.5.1.1.Visitas Totais<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
Quadro 1.9 – Visitas totais – Elaboração <strong>do</strong> Plano.<br />
Visitas Totais – Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
Visitas à Plataforma 2.378<br />
Novos visitantes 1.240<br />
Visitas a Páginas 12.183<br />
Média <strong>de</strong> Páginas vistas por visita 5,12<br />
Média <strong>de</strong> tempo a visitar Plataforma 00:05:36<br />
Percentagem <strong>de</strong> visitantes novos 51,39%<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Quadro 1.10 – Visitas totais – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano.<br />
Visitas Totais – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Visitas à Plataforma 2.978<br />
Novos visitantes 1.722<br />
Visitas a Páginas 10.476<br />
40 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Visitas Totais – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Média <strong>de</strong> Páginas vistas por visita 3,52<br />
Média <strong>de</strong> tempo a visitar Plataforma 00:04:46<br />
Percentagem <strong>de</strong> visitantes novos 54,25%<br />
2.3.4.5.1.2.Visitas Diárias<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
Figura 1.37 – Visitas por Dia – Elaboração <strong>do</strong> Plano.<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Figura 1.38 – Visitas por Dia – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 41
2.3.4.5.1.3.Visitas por Secção<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Figura 1.39 – Visitas por Secção – Elaboração <strong>do</strong> Plano.<br />
2.3.4.5.1.4.Navega<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Internet (Browsers) utiliza<strong>do</strong>s<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
Figura 1.40 – Visitas por Secção – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano.<br />
Figura 1.41 – Navega<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Internet – Elaboração <strong>do</strong> Plano.<br />
42 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Figura 1.42 – Navega<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Internet – Consulta Pública <strong>do</strong> Plano.<br />
2.3.4.5.1.5.Visitas ao Filme “Claro como a Água”<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
O filme “Claro como a Água” foi visualiza<strong>do</strong> 172 vezes.<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
O filme “Claro como a Água” foi visualiza<strong>do</strong> 57 vezes.<br />
2.3.4.5.2. Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Informação<br />
Na Homepage <strong>da</strong> Plataforma, existia um espaço próprio para os visitantes <strong>de</strong>ixarem o seu contacto, <strong>de</strong> forma a<br />
receberem informação adicional sobre o PGRH Tejo.<br />
2.3.4.5.2.1.N.º <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> e-mail inseri<strong>do</strong>s na Plataforma para receber informações sobre os Planos<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
Des<strong>de</strong> o lançamento <strong>da</strong> plataforma e durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano, foram adiciona<strong>do</strong>s 42 e-mails.<br />
b) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> Plano, foram adiciona<strong>do</strong>s 21 e-mails.<br />
2.3.4.5.3. Acções <strong>de</strong> Divulgação<br />
2.3.4.5.3.1. E-mails Envia<strong>do</strong>s<br />
a) Elaboração <strong>do</strong> Plano<br />
No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo foram envia<strong>do</strong>s 6.202 e-mails, <strong>do</strong>s quais foram <strong>de</strong>volvi<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 17%.<br />
O envio <strong>do</strong>s e-mails, durante a elaboração <strong>do</strong> Plano, teve a seguinte cadência:<br />
• 1º Fórum <strong>de</strong> PP – 1800 e-mails;<br />
• 2º Fórum <strong>de</strong> PP – 2126 e-mails;<br />
• Sessão <strong>de</strong> Debate - 150 e-mails;<br />
• Início <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública - 2126 e-mails.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 43
) Consulta Pública <strong>do</strong> Plano<br />
No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo foram envia<strong>do</strong>s 6532 e-mails, <strong>do</strong>s quais foram <strong>de</strong>volvi<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 9%.<br />
O envio <strong>do</strong>s e-mails durante perío<strong>do</strong> Consulta Pública, teve a seguinte cadência:<br />
• Sessão-Debate - 78 e-mails;<br />
• 1 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública – 2272 e-mails;<br />
• 2 as Sessões <strong>de</strong> Consulta Pública – 4182 e-mails (2091 e-mails envia<strong>do</strong>s 2 vezes, com uma semana <strong>de</strong><br />
intervalo, para reforçar o convite).<br />
2.3.5. Filme – Claro como Água<br />
Por forma a divulgar o Plano e encorajar a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, foi realiza<strong>do</strong> o Filme “Claro como a Água”, com uma<br />
mensagem <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ARH Tejo, e informação sobre a região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
(http://www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt/liferay/home).<br />
Figura 1.43 – Filme – Claro como Água.<br />
2.3.6. Estu<strong>do</strong>s Piloto <strong>do</strong> Plano<br />
Os estu<strong>do</strong>s piloto no âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, constituem mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão que integram acções, iniciativas e<br />
ferramentas a aplicar em bacias hidrográficas <strong>de</strong> dimensão reduzi<strong>da</strong>, com o objectivo <strong>de</strong> testar meto<strong>do</strong>logias e melhorar<br />
conhecimentos.<br />
A componente <strong>de</strong> PP, aplica<strong>da</strong> aos estu<strong>do</strong>s-piloto, passou por <strong>de</strong>senvolver e experimentar mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> participação<br />
activa que, posteriormente, possam ser replica<strong>do</strong>s noutros contextos e que permitam uma maior aproximação aos<br />
stakehol<strong>de</strong>rs, como forma <strong>de</strong> conseguir o seu envolvimento, a sua colaboração e os seus contributos.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, foram selecciona<strong>da</strong>s 2 medi<strong>da</strong>s propostas no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo e testa<strong>da</strong>s técnicas<br />
<strong>de</strong> PP, nas sub-bacias <strong>do</strong> Alviela e <strong>do</strong> Sorraia, com vista à geração <strong>de</strong> uma governância participativa, mediante<br />
capacitação <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça e estabelecimento <strong>de</strong> uma corresponsabilização transversal.<br />
Para ca<strong>da</strong> estu<strong>do</strong>-piloto foram previstas 2 reuniões (Outubro e Novembro <strong>de</strong> 2012), <strong>da</strong>s quais resultaram a produção <strong>de</strong><br />
um relatório conten<strong>do</strong> os projectos <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, respectivas meto<strong>do</strong>logias e resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s reuniões.<br />
2.3.6.1. Estu<strong>do</strong>-Piloto <strong>da</strong> Sub-bacia <strong>do</strong> Sorraia<br />
Na sub-bacia <strong>do</strong> Sorraia, foram aplica<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> PP por forma a permitir o início <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> -<br />
SUP_SUB_P446_AT2 – Valorização Ambiental <strong>do</strong>s Espaços Florestais, com os seguintes conteú<strong>do</strong>s:<br />
44 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
• Mensagem – Florestais pela Água<br />
• Tema - Boas Práticas na produção florestal para garantir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água<br />
• Questão-Chave - Criação <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça na co-gestão <strong>da</strong> água, através <strong>da</strong> capacitação,<br />
mobilização e envolvimento <strong>de</strong> especialistas na produção florestal que utilizam agro-químicos<br />
• Objectivos:<br />
• Capacitação <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça para uma melhor gestão <strong>da</strong> água:<br />
• Capacitar stakehol<strong>de</strong>rs florestais para a transversali<strong>da</strong><strong>de</strong>, através <strong>da</strong> consciencialização<br />
<strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s face à gestão <strong>da</strong> água<br />
• Envolvê-los e co-responsabilizá-los para uma boa gestão <strong>da</strong> água<br />
• Desenvolver um Manual <strong>de</strong> boas práticas para a aplicação <strong>de</strong> agro-químicos na produção<br />
florestal:<br />
• I<strong>de</strong>ntificação/prioritização <strong>da</strong>s questões chave inerentes à aplicação <strong>de</strong> agro-químicos no<br />
que concerne a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água<br />
• Geração <strong>do</strong>s princípios orienta<strong>do</strong>res para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Boas Práticas, na aplicação <strong>de</strong><br />
agroquímicos na produção florestal, ten<strong>do</strong> em vista a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s águas superficiais e<br />
subterrâneas<br />
• Desenvolver re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> confiança que potenciem mecanismos <strong>de</strong> diálogo operacional no tempo:<br />
• Integrar na agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> reuniões programa<strong>da</strong>s (ex. reuniões anuais, reuniões <strong>de</strong> grupos<br />
<strong>de</strong> trabalho, etc), espaços <strong>de</strong> interacção e <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> informação/conhecimento;<br />
• Definir procedimentos para calen<strong>da</strong>rização <strong>de</strong> iniciativas regulares (nomea<strong>da</strong>mente para<br />
testar medi<strong>da</strong>s com empresas especificas).<br />
• Localização – Coruche<br />
• Público-Alvo - ICNF, empresas <strong>do</strong> sector industrial, produtoras <strong>de</strong> pasta <strong>de</strong> papel, que integram o BCSD<br />
Portugal (Celbi e Grupo Portucel Soporcel), Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino Superior, CAP – Agricultores <strong>de</strong><br />
Portugal, a Associação <strong>de</strong> Produtores Florestais <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Coruche e Limítrofes (APFC), União <strong>da</strong><br />
Floresta Mediterrânica (UNAC) e os municípios (Coruche, Benavente, Salvaterra <strong>de</strong> Magos, Almeirim,<br />
Chamusca, Ponte <strong>de</strong> Sor, Mora e Montemor-o-Novo).<br />
2.3.6.2. Estu<strong>do</strong>-Piloto <strong>da</strong> Sub-bacia <strong>do</strong> Alviela<br />
Na sub-bacia <strong>do</strong> Alviela, foram aplica<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> PP por forma a permitir o início <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> -<br />
SUP_ P434_AT7 – Análise <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> um <strong>plano</strong> para restabelecimento <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
cursos <strong>de</strong> água para a fauna piscícola, com os seguintes conteú<strong>do</strong>s:<br />
• Mensagem - Água pela Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>!<br />
• Tema - Geração <strong>de</strong> Governância Participativa e Colaborativa<br />
• Questão-Chave - Capacitação <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs para a geração <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça a partir <strong>de</strong><br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s relevantes nesta temática, visan<strong>do</strong> alertá-los, co-responsabilizá-los e torná-los interventivos,<br />
potencian<strong>do</strong> as articulações e os recursos<br />
• Objectivos:<br />
• Capacitação <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça ten<strong>do</strong> em vista aumentar a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s habitats<br />
associa<strong>do</strong>s aos ecossistemas hídricos, promoven<strong>do</strong> a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />
• Mobilização / envolvimento <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s relevantes nesta área;<br />
• Informação / formação na observação / i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> situações que conduzam à<br />
<strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> e à fragmentação ecológica;<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 45
• Operacionalização <strong>da</strong>s acções:<br />
• Implementação <strong>de</strong> governância colaborativa (articulação entre enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s / parcerias);<br />
• Criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s operativas <strong>de</strong> intervenção (ci<strong>da</strong>dão certifica<strong>do</strong>s e briga<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
intervenção pela biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>).<br />
• Localização – Alcanena<br />
• Público-Alvo - ICNF, IGAMAOT, municípios (Alcanena, Alcobaça, Batalha, Golegã, Leiria, Ourém, Porto<br />
<strong>de</strong> Mós, Santarém e Torres Novas), SEPNA, titulares <strong>de</strong> aproveitamentos hidráulicos e outras infraestruturas<br />
transversais, Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino Superior, ONG´s e associações locais.<br />
3. PROPOSTA PARA O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA PARA AS FASES DE<br />
IMPLEMENTAÇÃO E DE REVISÃO DO PLANO<br />
Fin<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, e após a avaliação <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública, verificou-se que a<br />
estratégia <strong>de</strong> PP Activa <strong>de</strong>linea<strong>da</strong>, permitiu aferir e ajustar uma meto<strong>do</strong>logia abrangente e replicável noutros contextos<br />
para este tipo <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s, usufruin<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma abertura ao pioneirismo <strong>da</strong> ARH Tejo.<br />
Relembran<strong>do</strong> que o objectivo primordial <strong>do</strong> Plano é ser um instrumento prático e aplicável, coloca-se o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> como<br />
fazê-lo nos tempos que correm, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às limitações económicas conjunturais.<br />
Neste contexto, é <strong>de</strong> importância primordial propôr acções <strong>de</strong> base interactiva para um melhor funcionamento e<br />
articulação <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs nas fases <strong>de</strong> implementação e <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> Plano (<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 3 anos), preven<strong>do</strong><br />
meto<strong>do</strong>logias que possam ser postas em prática, no futuro, pela ARH Tejo.<br />
Um <strong>do</strong>s aspectos cruciais será garantir, após a publicação <strong>do</strong> Plano, não só a sua divulgação, como também a<br />
sensibilização <strong>do</strong>s <strong>de</strong>stinatários/população em geral e a geração <strong>de</strong> compromissos com as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, nas<br />
medi<strong>da</strong>s a implementar.<br />
A implementação <strong>do</strong> PGRH Tejo, terá uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> ser bem sucedi<strong>da</strong>, se for conduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma<br />
efectivamente participa<strong>da</strong> com o envolvimento <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs, por forma a que to<strong>do</strong>s se revejam e a<strong>do</strong>ptem o Plano,<br />
tornan<strong>do</strong>-se agentes activos e interventivos, enquanto parte integrante <strong>da</strong> acção. Resultará assim, uma governância<br />
colaborativa, sustentável e <strong>de</strong> sucesso a médio e longo prazo, prolongan<strong>do</strong>-se para além <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, incluin<strong>do</strong> a sua Revisão.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>verão ser a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s as seguintes acções <strong>de</strong> PP Activa, para as fases <strong>de</strong> Implementação e Revisão <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo:<br />
a. Promover as medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo a serem implementa<strong>da</strong>s, fomentan<strong>do</strong> o seu cumprimento pelas<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, através <strong>de</strong>:<br />
• reuniões alarga<strong>da</strong>s e/ou sectoriais (multi-enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s) com estruturação e facilitação profissional;<br />
• avaliação participa<strong>da</strong> e contínua <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s (até 2013);<br />
• revisão participa<strong>da</strong> <strong>da</strong> Caracterização <strong>da</strong> Região Hidrográfica (2013);<br />
• revisão participa<strong>da</strong> <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH e respectiva AAE (2014).<br />
b. Divulgar a informação relevante sobre a implementação <strong>do</strong> PGRH Tejo, mediante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>:<br />
• iniciativas e acções criativas e envolventes, directamente dirigi<strong>da</strong>s às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil, visan<strong>do</strong><br />
para além <strong>da</strong> divulgação uma acção educativa para uma ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia responsável. Pelo que se recomen<strong>da</strong><br />
ultrapassar o conceito <strong>de</strong> reunir em espaços institucionais e recorrer, numa atitu<strong>de</strong> pioneira, a espaços <strong>de</strong> usos<br />
colectivo (nomea<strong>da</strong>mente, feiras, assembleias municipais, reuniões <strong>de</strong> câmara, festas <strong>do</strong>s municípios) in<strong>do</strong> ao<br />
encontro <strong>do</strong> ci<strong>da</strong>dão comum e promoven<strong>do</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s interactivas.<br />
46 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
c. Assegurar o envolvimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s na gestão <strong>da</strong> água mediante a:<br />
• promoção e disponibilização <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> interacção conducentes a uma participação activa alarga<strong>da</strong>,<br />
através <strong>de</strong> uma sequência estratégica <strong>de</strong> eventos participativos <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong> participação, basea<strong>da</strong><br />
na representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s;<br />
• promoção e apoio a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> práticas operacionais dinâmicas e promotoras <strong>de</strong> aprendizagem activa.<br />
d. Fomentar a criação <strong>de</strong> sinergias e vonta<strong>de</strong>s que permitam uma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> Plano, através<br />
<strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logias interactivas <strong>de</strong> geração colaborativa <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s nos eventos participativos<br />
anteriormente referi<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong>:<br />
• criar o sentimento <strong>de</strong> pertença e i<strong>de</strong>ntificação com os conteú<strong>do</strong>s e as medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Plano;<br />
• fomentar a co-responsabilização e o empowerment não só nas partes interessa<strong>da</strong>s, como nos actores-chave<br />
no que se refere à temática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> água;<br />
• consciencializar os actores-chave para o papel a <strong>de</strong>sempenhar na implementação <strong>do</strong> Plano;<br />
• construir colaborativamente soluções conjuntas para vencer <strong>de</strong>safios na implementação <strong>do</strong> Plano;<br />
• contribuir para reduzir eventuais conflitos inerentes à implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, no âmbito <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos.<br />
e. Documentar as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Participação Publica <strong>do</strong>s efeitos, sucessos e <strong>de</strong>safios através <strong>da</strong>:<br />
• elaboração <strong>de</strong> relatórios e publicações e sua disponibilização em Plataforma <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> à<br />
implementação/seguimento <strong>do</strong> Plano;<br />
• realização <strong>de</strong> contributos para as publicações sobre a evolução <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> Plano e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
atingi<strong>do</strong>s, com uma periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> anual, conforme previsto no Calendário para o acompanhamento <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo (divulgação anual <strong>de</strong> informação).<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 47
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
• Aberley, D., & Sieber, R. (2003). Public Participation GIS (PPGIS) guiding principles. In: The 2nd URISA PPGIS<br />
conference. Portland, Oregon.<br />
• Berger, Peter L.; Luckmann, Thomas (1967) The social construction of reality. A treatise in the sociology of<br />
knowledge. Double<strong>da</strong>y Press, USA.<br />
• Cin<strong>de</strong>rby, S. (2000). Participatory Geographic Information Systems (GIS): The future of environmental GIS ?<br />
Environment.<br />
• Forester, John (1999). The Deliberative Practitioner. Encouraging Participatory Planning Processes. State<br />
University of New York Press, Albany, New York, USA. 18 Lia T. Vasconcelos, I<strong>da</strong>lina Baptista, Teresa Innes.<br />
• Gruber, Judith (1994) Coordinating Growth Management through Consensus Building: Incentives and Generation of<br />
Social, Intellectual and Political Capital. Working paper 617. April 1994. Institute of Urban and regional<br />
Development, University of California at Berkeley.<br />
• Judith (2000) Collaborative Dialogue as a Policy Making Strategy. In Theory, Policy and Society, eds. Maarten<br />
Hajer and Hendrik Wagenaar (2000).<br />
• Innes, Judith; Gruber, Judith; Neuman, Michael; Thompson, Robert (1994) Coordinating Growth and Environmental<br />
Management through Consensus Building. Policy Research Program Report, California Policy Seminar, University<br />
of California, USA.<br />
• Innes, Judith (1990) Knowledge and Public Policy. The search for meaningful indicators. 2nd expan<strong>de</strong>d edition,<br />
TransactionPublishers, USA.<br />
• Innes, Judith (1987) The Construction of Information in Planning. Paper presented in the International Congress on<br />
Planning and Design Theory, Boston, Massachussets, Aug. 17-20.<br />
• Longley, P; Goodchild, M.F.; Maguire, D. M.; Rind; D.W. (2011) Geographic Information Systems and Science,<br />
John Wiley & Sons Ltd, 3rd Ed., Chichester<br />
• Painho, Marco; Oliveira, Tiago et al. (2011); Collaborative governance of marine protected areas and Public<br />
Participation Geographic Information Systems (PPGIS) in MARGov; 10th International Symposium on GIS and<br />
Computer Mapping for Coastal Management "CoastGIS 2011"; Oosten<strong>de</strong>, Belgium.<br />
• Painho, Marco et al. (2010). An assessment of Public Participation GIS and Web 2.0 technologies in urban planning<br />
practice in Canela, Brazil. Cities 27 (2010) 172-181.<br />
• Peng, Z. R. (2001). Internet GIS for Public Participation. Environment and Planning B: Planning and Design, 28,<br />
889-905.<br />
• Sieber, R. (2006). Public Participation Geographic Information Systems: A Literature Review and Framework.<br />
Annals of the Association of American Geographers, 96(3), 491-507.<br />
• Vasconcelos L. T.; Caser U.; A<strong>de</strong>lino A.; Martins, C.; Painho M.; Pio S.; Lacer<strong>da</strong> M.. (2011) PP Activa no Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. 11º Congresso <strong>da</strong> Água, Porto, 2011.<br />
• Barraqué, B. (1995) As políticas <strong>da</strong> água na Europa. Instituto Piaget: Lisboa. 374 p.<br />
• Barreira, A. (2002) “La participación publica en la Directiva Marco <strong>de</strong>l Água: implicaciones para la Península<br />
Ibérica”. In: III Congresso Ibérico sobre Gestión e Planificación <strong>de</strong> Águas. Disponível no en<strong>de</strong>reço eletrônico<br />
(http://www.us.es/ciberico/archivos_html/pagiprincipalportu.htm) em novembro <strong>de</strong> 2004.<br />
• Bourdin, J. (1998) Les finances <strong>de</strong>s services publics <strong>de</strong> l’eau et <strong>de</strong> l’assainissement. Collection COLLECTIVITES<br />
TERRITORIALES. Ed. Economica, Paris. 162 p.<br />
• CBRM (2005). Bassin du Rhône et <strong>de</strong>s cours d’eau côtiers méditerranéens: caractérisation du district et registre<br />
<strong>de</strong>s zones protegées. 330 p.<br />
48 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
• CBRM (2006) Bilan Consultation sur l’eau et les milieux aquatics. 52 p.<br />
• FU, P. & SUN, J. (2010). Web Gis: Principles and Applications. Esri Press, Redlands, California, 221-249.<br />
• Iberaqua (2003) Matos, R., Sereno, A., Carvalheiro, G, Marques, M.J., Chainho, P., Barreira, A., Fabra, A. Ligüerre,<br />
J., Mirón, I. & Mo<strong>do</strong>lell, G. A Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água e a Convenção Luso-Espanhola: repercussões para as<br />
bacias ibéricas. Euronatura/IIDMA (eds.), Vol. I, 46p.<br />
• Medd (2004) « 16 décembre 1964 – 16 décembre 2004 : 40 ans <strong>de</strong> politique <strong>de</strong> l’eau ». Dossier <strong>de</strong> presse. Paris.<br />
• Peng, Z. R. (2001). Internet GIS for Public Participation. Environment and Planning B: Planning and Design, 28,<br />
889-905.<br />
• Vasconcelos, L., “Fóruns para a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>”, 10º Encontro Nacional <strong>de</strong> Ecologia/ 2º Congresso Ibérico <strong>de</strong><br />
Ecologia, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, 18 a 21 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2006.<br />
• WWF & EEB (2006) EU Water Policy: Making economics work for the environment. Survey of the economic<br />
elements of the Article 5 report of the EU Water Framework Directive. World Wi<strong>de</strong> Fund for Nature and European<br />
Environmental Bureau, 65p.<br />
• WWF & EEB (2005) EU Water Policy: Making the Water Framework Directive work. The quality of national<br />
transposition and implementation of the Water Framework Directive at the end of 2004.World Wi<strong>de</strong> Fund for Nature<br />
and European Environmental Bureau, 65p.<br />
• Vasconcelos L. T. (2004) Gestão participa<strong>da</strong> <strong>da</strong> água – uma experiência para promover a integração <strong>da</strong><br />
informação, in Proceedings IV CONGRESO IBÉRICO DE GESTIÓN Y PLANIFICACIÓN DEL AGUA, Ciencia,<br />
técnica y ciu<strong>da</strong><strong>da</strong>nía, claves para una gestión sostenible <strong>de</strong>l agua, Turtosa, Espanha, Dec. 8-12, 2004.<br />
• Vasconcelos, L.; Marques M. J., Martinho G. (2005) Public Participation in waste Management – overcoming<br />
ingrained myths, in X International Waste Management and Landfill Symposium, Sardinia, ITALY.<br />
• Vasconcelos, L. (2007) Participatory governance in complex projects, pp. 114-124, in Reservoir and River Basin<br />
Management. M. Sobral & G. Gunkel (Eds.) Technical University of Berlin, Germany.<br />
• Veiga, Bruno; G. A. <strong>da</strong> Paula CHAINHO; e Lia T. VASCONCELOS, A Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água enquanto<br />
elemento potencia<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> PP: casos <strong>de</strong> Portugal e França, 5º Congresso Luso-Moçambicano <strong>de</strong><br />
Engenharia, Maputo, 2-4 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2008<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 49
ANEXOS<br />
50 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
ANEXO I – PONDERAÇÃO DOS PARECERES RECEBIDOS NO ÂMBITO DA CONSULTA<br />
PÚBLICA DO PGRH TEJO<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 51
Quadro 1.11 – Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s 1 que emitiram parecer no âmbito <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recepção <strong>de</strong><br />
pareceres<br />
Agência Portuguesa <strong>do</strong> Ambiente<br />
Instituto <strong>da</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza e <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, I.P.<br />
Instituto <strong>da</strong> Água, I.P.<br />
Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Norte, I.P.<br />
Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Centro, I.P.<br />
Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, I.P.<br />
1. Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional <strong>do</strong> Centro √<br />
2. Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional <strong>de</strong> Lisboa e Vale <strong>do</strong> Tejo √<br />
Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong><br />
Administração Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Centro<br />
Administração Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale <strong>do</strong> Tejo<br />
Administração Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong><br />
3.Câmara Municipal <strong>de</strong> Abrantes<br />
√<br />
15. Câmara Municipal <strong>de</strong> Proença-a-<br />
Nova<br />
√<br />
4. Câmara Municipal <strong>de</strong> Alenquer √<br />
16. Câmara Municipal <strong>de</strong> Salvaterra <strong>de</strong><br />
Magos<br />
√<br />
5. Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> √ 17. Câmara Municipal <strong>de</strong> Sesimbra √<br />
6. Câmara Municipal <strong>do</strong> Barreiro √ 18. Câmara Municipal <strong>de</strong> Setúbal √<br />
7. Câmara Municipal <strong>da</strong> Batalha √ 19. Câmara Municipal <strong>de</strong> Sintra √<br />
Municípios que integram a área <strong>do</strong> Plano<br />
8. Câmara Municipal <strong>da</strong> Chamusca √<br />
20. Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong><br />
Xira<br />
9. Câmara Municipal <strong>de</strong> Coruche √ Câmara Municipal <strong>de</strong> Alcanena<br />
10. Câmara Municipal <strong>da</strong> Covilhã<br />
(ICOVI, Infra-estruturas e Concessões<br />
<strong>da</strong> Covilhã, EEM)<br />
√<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Alcobaça<br />
11. Câmara Municipal <strong>de</strong> Lisboa √ Câmara Municipal <strong>de</strong> Alcochete<br />
12. Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita √ Câmara Municipal <strong>de</strong> Almeirim<br />
13. Câmara Municipal <strong>de</strong> Montemor-o-<br />
Novo<br />
√<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Alpiarça<br />
√<br />
1 Correspon<strong>de</strong>m às que integram o Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo e outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s a emitir parecer<br />
52 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recepção <strong>de</strong><br />
pareceres<br />
14. Câmara Municipal <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong><br />
Sor<br />
√<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Alter <strong>do</strong> Chão<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Alvaiázere<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Leiria<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Ama<strong>do</strong>ra<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Mação<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Ansião<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Mafra<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Arraiolos<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Manteigas<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Arronches<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Marvão<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Arru<strong>da</strong> <strong>do</strong>s<br />
Vinhos<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Montijo<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Avis<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Mora<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Azambuja<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Nisa<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Belmonte<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Odivelas<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Benavente<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Borba<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Oleiros<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Ca<strong>da</strong>val<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Ourém<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Cartaxo<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Palmela<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Cascais<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Pampilhosa <strong>da</strong><br />
Serra<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Castanheira <strong>de</strong><br />
Pêra<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong><br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Castelo Branco<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Penamacor<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong><br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Penela<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Constância<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Pombal<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Crato<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Portalegre<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Elvas<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Entroncamento<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong><br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Estremoz<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Rio Maior<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Évora<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Sabugal<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Ferreira <strong>do</strong><br />
Zêzere<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Santarém<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Figueiró <strong>do</strong>s<br />
Vinhos<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Sar<strong>do</strong>al<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Fronteira<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Seixal<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 53
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recepção <strong>de</strong><br />
pareceres<br />
Câmara Municipal <strong>do</strong> Fundão<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Gavião<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Góis<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Golegã<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> I<strong>da</strong>nha-a-Nova<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Monforte<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Sertã<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Sobral <strong>de</strong> Monte<br />
Agraço<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Sousel<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Tomar<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Torres Novas<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>s Novas<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila <strong>de</strong> Rei<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila Nova<br />
Barquinha<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila Velha <strong>de</strong><br />
Ródão<br />
21. Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Água e Resíduos - ERSAR √<br />
Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologia<br />
Direcção Geral <strong>da</strong> Agricultura e Desenvolvimento Rural<br />
22. Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Florestal Nacional √<br />
Direcção Geral <strong>da</strong>s Pescas e Aquicultura<br />
23. Direcção Geral <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas √<br />
Departamento Marítimo <strong>do</strong> Centro<br />
Instituto Portuário <strong>de</strong> Transporte s Marítimos<br />
24. Turismo <strong>de</strong> Portugal, I.P. √<br />
25. Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Protecção Civil √<br />
26. Administração <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong> Lisboa √<br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras Multimunicipais<br />
27. (Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal SGPS, S.A.)<br />
28.(EPAL - Empresa Portuguesa <strong>de</strong> Águas Livres, S.A..)<br />
√<br />
√<br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras <strong>de</strong> Capital Maioritariamente Priva<strong>do</strong><br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras Municipais<br />
Associações Industriais<br />
29. Associação <strong>de</strong> Agricultores – Confe<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s Agricultores <strong>de</strong> Portugal - CAP √<br />
Associações <strong>de</strong> Regantes<br />
30. (Associação <strong>de</strong> Beneficiários <strong>da</strong> Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira)<br />
√<br />
54 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recepção <strong>de</strong><br />
pareceres<br />
Associações <strong>de</strong> Pesca e Aquicultura<br />
Associações <strong>de</strong> Recreio Náutico<br />
Associações <strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Turísticas<br />
Indústria <strong>do</strong> sector Agro-Industrial ou Agro-Pecuário<br />
Produtores <strong>de</strong> Energia Hidroeléctrica<br />
31. (Associação Portuguesa <strong>de</strong> Energias Renováveis - APREN)<br />
32. (ENERLUSA, L<strong>da</strong>.)<br />
√<br />
√<br />
Or<strong>de</strong>ns Profissionais na Área <strong>de</strong> Ambiente e Recursos Hídricos<br />
Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior, Investigação, Desenvolvimento e Inovação<br />
Associações Científicas e Técnicas na Área <strong>de</strong> Ambiente e Recursos Hídricos<br />
Organizações Não Governamentais <strong>de</strong> Ambiente e Recursos Hídricos<br />
33. (Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza - LPN)<br />
34. (proTEJO, Movimento Pelo Tejo)<br />
35. (QUERCUS - Associação Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza)<br />
√<br />
√<br />
√<br />
Individuali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que integram o CRH Tejo<br />
36. Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong>de</strong> Regantes <strong>de</strong> Portugal -FENAREG √<br />
Associação Portuguesa <strong>de</strong> Distribuição e Drenagem <strong>de</strong> Águas<br />
37. EDP – Gestão <strong>da</strong> Produção <strong>de</strong> Energia, S.A. √<br />
Programa POLIS<br />
Serviço <strong>de</strong> Protecção <strong>da</strong> Natureza e <strong>do</strong> Ambiente – SEPNA/GNR<br />
38. Iberdrola √<br />
39. Conselho Empresarial pelo Desenvolvimento Sustentável - BCSD PORTUGAL √<br />
40. Tejo Energia - Produção e Distribuição <strong>de</strong> Energia Eléctrica, S.A.<br />
41. Câmara Municipal <strong>de</strong> Loures √<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 55
Quadro 1.12 – Pon<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s pareceres recebi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Consulta Pública <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
1 Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional <strong>do</strong> Centro<br />
1.1 Aponta que “...a MA <strong>do</strong> Maciço Calcário Estremenho, incluí<strong>do</strong> na RH4 e na área <strong>de</strong><br />
intervenção <strong>de</strong>sta CCDR (inclui a maioria <strong>da</strong>s freguesias <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós) ser, face à<br />
sua natureza geológica, uma área <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à<br />
poluição.”<br />
1.2 Consi<strong>de</strong>ra que no âmbito <strong>da</strong> Análise Integra<strong>da</strong> por FCD “…Não foram, no entanto,<br />
encontra<strong>da</strong>s referências à <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s zonas adjacentes ao rio Zêzere (Portaria<br />
n.º 1053/93, <strong>de</strong> 19/10), aspecto importante ao nível <strong>da</strong> análise <strong>do</strong>s FCD<br />
"Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território" e "Vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e Riscos" pois a figura jurídica <strong>da</strong><br />
zona adjacente tem por objectivo primordial or<strong>de</strong>nar as utilizações ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s<br />
áreas contíguas aos cursos <strong>de</strong> água que, pela sua natureza, impliquem alterações<br />
<strong>da</strong>s características naturais <strong>do</strong> solo, aumentan<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> cheia.”<br />
1.3 Sugere no FCD Recursos Hídricos,<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Relativamente a esta observação, refira-se que a natureza cársica e a eleva<strong>da</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta MA foram aspetos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo consagra o cumprimento <strong>da</strong> legislação em vigor,<br />
integran<strong>do</strong> medi<strong>da</strong>s específicas que dão resposta à questão, como por exemplo:<br />
SUP_P360_AT3, SUP_E54_AT3, SUP_P499_AT3.<br />
1.3.1 "…a introdução <strong>de</strong> um indica<strong>do</strong>r específico para a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> industrial com eleva<strong>do</strong>s<br />
consumos <strong>de</strong> água;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s no Plano.<br />
No que respeita à versão Final <strong>do</strong> Relatório Ambiental, consi<strong>de</strong>ra-se que no FCD Recursos<br />
Hídricos já existem indica<strong>do</strong>res que contemplam ca<strong>da</strong> sector <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tais como:<br />
Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas por sector <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> (m3) /Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas totais (m3),<br />
expressa em % e Por sector, quociente entre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas e as disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
hídricas anuais, por sub-bacia hidrográfica, expresso em %.<br />
1.3.2 “ … que as medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento contemplem o aumento <strong>da</strong><br />
conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> forma a aumentar a redundância<br />
<strong>do</strong>s sistemas.”<br />
1.4 Solicita no FCD Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Socioeconómica,<br />
1.4.1 “ … a inclusão <strong>de</strong> um objectivo <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que permita garantir o maior<br />
número <strong>de</strong> população possível servi<strong>do</strong> por sistemas colectivos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água que po<strong>de</strong>rá ter como indica<strong>do</strong>r o grau <strong>de</strong> disponibilização <strong>da</strong> água para<br />
abastecimento público e <strong>da</strong> tipologia <strong>de</strong> captação (captação colectiva e captação<br />
individual).”<br />
1.4.2 “…que seja referi<strong>da</strong> a importância <strong>da</strong> Reutilização <strong>de</strong> Água, com ou sem tratamento<br />
prévio (ex. proveniente <strong>de</strong> duches <strong>de</strong> passagem em piscinas) por exemplo para rega<br />
<strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s no Plano.<br />
A sugestão referente às medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento, não será consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> na<br />
versão final <strong>do</strong> Relatório Ambiental.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os objectivos específicos relaciona<strong>do</strong>s com o acesso aos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
encontram-se i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no PGRH Tejo através <strong>da</strong> referência à implementação <strong>do</strong><br />
PEAASAR 2007-2013.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A reutilização <strong>de</strong> água encontra-se incluí<strong>da</strong> no PGRH Tejo através <strong>da</strong> referência à<br />
implementação <strong>do</strong> Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água (PNUEA) que aponta os<br />
diferentes mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> optimização <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> água.<br />
56 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
1.5 Afirma que “...o PGBH Tejo, <strong>de</strong>ve indicar quais as formas <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s<br />
especiais e <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território preexistentes<br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s pela sua aprovação, para efeitos <strong>do</strong> disposto no n.º1 <strong>do</strong> art.º 25 <strong>do</strong><br />
RJIGT.”<br />
2 Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional <strong>de</strong> Lisboa e Vale <strong>do</strong> Tejo<br />
2.1 Na “…Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> com o Código SUP_E123_AT3 afecta à Área Temática AT3 –<br />
Gestão <strong>do</strong>s riscos e valorização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico – Massas <strong>de</strong> Água Superficiais -<br />
Caracterização e Valorização <strong>da</strong> Baía <strong>do</strong> Seixal."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2- Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º”<br />
A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território<br />
é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro, pelo que se incluirá uma<br />
referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH a clarificar esta questão.<br />
2.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "…esta medi<strong>da</strong> contribuirá para a implementação <strong>da</strong> Estrutura<br />
Ecológica Regional com a qual se preten<strong>de</strong>, nomea<strong>da</strong>mente, promover a valorização<br />
<strong>da</strong>s áreas estuarinas."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
2.2 Na "Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> com o Código SUP_E394_AT2 afecta à Área Temática AT2-<br />
Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água."<br />
2.2.1 Releva "...a importância <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> Reserva<br />
Ecológica Nacional, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> realçar que o projecto <strong>de</strong> Orientações Estratégicas<br />
<strong>de</strong>termina que as áreas <strong>de</strong> protecção e recarga <strong>de</strong> aquíferos que vieram a ser<br />
integra<strong>da</strong>s na REN em resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à<br />
poluição, <strong>de</strong>vem ser altera<strong>da</strong>s na sequência <strong>de</strong> um conhecimento mais rigoroso<br />
resultante <strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>de</strong> escoamento subterrâneo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Esclarece-se que, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o n.º 2 <strong>do</strong> artigo 7.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 166/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />
agosto, as orientações estratégicas <strong>de</strong>vem ter em consi<strong>de</strong>ração o disposto nos Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica.<br />
2.3 Na "Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> com o Código SUP_SUB_E96 e E97_AT4 afecta à Área<br />
Temática AT4 – Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água"<br />
2.3.1 Refere que "…a selecção <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r afecto à medi<strong>da</strong> E96 – Área <strong>de</strong> passivo<br />
ambiental que se prevê recuperar com as acções previstas (%) – não está totalmente<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os objectivos <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>."<br />
2.4 Na "Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> com o Código SUP_E225_AT3 afecta à área Temática AT3 –<br />
Gestão <strong>de</strong> riscos e valorização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico."<br />
O indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> acompanhamento previsto será substituí<strong>do</strong> por: Cumprimento <strong>do</strong> cronograma<br />
físico <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> - execução programa<strong>da</strong>/execução real (%), ou seja, % <strong>do</strong><br />
montante investi<strong>do</strong> face ao investimento total, pelo que o conteú<strong>do</strong> <strong>da</strong> ficha <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> será<br />
altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 57
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
2.4.1 Enten<strong>de</strong> que "...o indica<strong>do</strong>r selecciona<strong>do</strong> – Recolha e condução a <strong>de</strong>pósito/<strong>de</strong>stino<br />
final apropria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s resíduos/efluentes produzi<strong>do</strong>s (%) - <strong>de</strong>verá ser revisto, pois<br />
<strong>de</strong>corre <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> lei que to<strong>do</strong>s os resíduos <strong>de</strong>vem ter <strong>de</strong>stino a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> pelo<br />
que não se po<strong>de</strong>rá equacionar outra solução que não seja o encaminhamento <strong>do</strong>s<br />
resíduos junto <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>res autoriza<strong>do</strong>s.”<br />
2.5 Consi<strong>de</strong>ra ain<strong>da</strong> FCD Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território,<br />
2.5.1 “…- Medi<strong>da</strong> 4 - parece-nos <strong>da</strong> maior relevância, sen<strong>do</strong> mesmo <strong>de</strong> realçar a<br />
importância <strong>de</strong> incorporar nos processos <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong>s PDM os critérios <strong>de</strong><br />
afectação <strong>do</strong>s usos <strong>do</strong> solo.<br />
Note-se por exemplo que uma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s previstas para a fase <strong>de</strong> implementação<br />
<strong>do</strong> Plano é a Monitorização <strong>do</strong> aumento <strong>da</strong>s áreas impermeabiliza<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> esta<br />
uma preocupação inerente á gestão <strong>do</strong> recursos hídricos e respectivos territórios <strong>de</strong><br />
influência, seria <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a utili<strong>da</strong><strong>de</strong> que este Plano pu<strong>de</strong>sse <strong>da</strong>r o seu contributo<br />
nesta matéria especifica para a elaboração <strong>do</strong>s novos PDM.<br />
Não obstante a relevância <strong>da</strong> monitorização, a revisão <strong>do</strong>s Planos Directores<br />
Municipais po<strong>de</strong>rá constituir uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, atento o carácter operativo e a escala<br />
<strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong>stes <strong>plano</strong>s, para estabelecer as medi<strong>da</strong>s ti<strong>da</strong>s por convenientes.<br />
Desta forma, consi<strong>de</strong>ra-se que o PGRH po<strong>de</strong>rá reforçar a importância <strong>da</strong><br />
concretização <strong>da</strong> ERPVA prevista nos Planos Regionais <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong><br />
Território, particularmente no que se refere as estruturas associa<strong>da</strong>s aos cursos <strong>de</strong><br />
água, ao litoral e as paisagens notáveis on<strong>de</strong> os recursos hídricos têm um papel<br />
central.”<br />
3 Câmara Municipal <strong>de</strong> Abrantes<br />
3.1 Consi<strong>de</strong>ra na "…Área Temática 5: Monitorização, investigação e conhecimento"<br />
3.1.1 "…fun<strong>da</strong>mental a existência <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>rna infra-estrutura <strong>de</strong> recolha e<br />
comunicação <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> a integração em re<strong>de</strong>, e capaz <strong>de</strong> proporcionar uma<br />
visão integra<strong>da</strong> em tempo útil. Nesse senti<strong>do</strong>, sugerimos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
protocolos <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> informação existente e/ou a promover, com a criação e<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> informação."<br />
3.1.2 "No âmbito <strong>da</strong> monitorização..." sugere ain<strong>da</strong> "…a criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong><br />
informação, agregan<strong>do</strong> diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e agentes relevantes na gestão <strong>da</strong> Bacia<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. A título <strong>de</strong> exemplo,..." enumera "...algumas áreas on<strong>de</strong> a<br />
existência <strong>da</strong> plataforma <strong>de</strong> informação se tornará relevante:"<br />
O indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> acompanhamento previsto será substituí<strong>do</strong> por: Acções <strong>de</strong> limpeza <strong>da</strong>s<br />
passagens hidráulicas (N.º); Área impermeabiliza<strong>da</strong> (km2). Acções <strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong>s<br />
talu<strong>de</strong>s (N.º). % <strong>do</strong> montante gasto face ao investimento total.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2- Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º”<br />
A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território<br />
é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro, pelo que se incluirá uma<br />
referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH a clarificar esta questão.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativas a abastecimento e tratamento<br />
<strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração, como seja, o SNIRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s ao abastecimento <strong>de</strong> águas<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração,<br />
como seja, o SNIRH.<br />
58 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
3.1.2.1 "Exploração <strong>de</strong> Inertes - Articular a exploração, entre outros aspectos, no âmbito <strong>de</strong><br />
uma eventual navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, mesmo que reduzi<strong>da</strong>;"<br />
3.1.2.2 "Captações - Partilha <strong>de</strong> informação quantitativa e qualitativa, proporcionan<strong>do</strong> uma<br />
visão geral e integra<strong>da</strong>, em tempo útil;"<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
A Medi<strong>da</strong> SUP_E295_AT3 "Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes" tem por objectivo a<br />
elaboração <strong>de</strong>stes <strong>plano</strong>s incluín<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água em causa.<br />
Cabe referir que para os troços objecto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> o potencial <strong>de</strong> navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não é<br />
significativo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s aos níveis <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano ou outras já em exploração, como seja, o SNIRH.<br />
Acresce que a informação associa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão – a massa <strong>de</strong> água, ou seja,<br />
caracterização <strong>da</strong>s respectivas pressões, objectivos ambientais e medi<strong>da</strong>s estará disponível<br />
na respectiva ficha <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água, a qual <strong>de</strong>verá manter-se actualiza<strong>da</strong>.<br />
3.1.2.3 "Zonas <strong>de</strong> poluição - Inventariação, com informação associa<strong>da</strong> relativa às diversas<br />
componentes com implicação no <strong>do</strong>mínio hídrico, zonas industriais, pecuárias,<br />
lagares, aterros sanitários, lixeiras. Associan<strong>do</strong> informação qualitativa, quantitativa e<br />
objectivos a atingir, no âmbito <strong>da</strong> minimização <strong>do</strong>s respectivos impactes;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s aos níveis <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano ou outras já em exploração, como seja, o SNIRH.<br />
Acresce que a informação associa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão – a massa <strong>de</strong> água, ou seja,<br />
caracterização <strong>da</strong>s respectivas pressões, objectivos ambientais e medi<strong>da</strong>s estará disponível<br />
na respectiva ficha <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água, a qual <strong>de</strong>verá manter-se actualiza<strong>da</strong>.<br />
3.1.2.4 "Infra estruturas - Exemplo: ETAR´s. Desenvolvimento <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> colaboração<br />
com as autarquias, visan<strong>do</strong> a a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> uma visão global, em tempo útil, sobre o<br />
respectivo funcionamento qualitativo e quantitativo e objectivos a alcançar;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s ao abastecimento <strong>de</strong> águas<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração,<br />
como seja, o SNIRH.<br />
Acresce que a informação associa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão – a massa <strong>de</strong> água, ou seja,<br />
caracterização <strong>da</strong>s respectivas pressões, objectivos ambientais e medi<strong>da</strong>s estará disponível<br />
na respectiva ficha <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água, a qual <strong>de</strong>verá manter-se actualiza<strong>da</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 59
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
3.1.2.5 "Monitorização <strong>de</strong> Espécies - Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> estímulo <strong>da</strong>s espécies endógenas e<br />
medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong>s espécies invasoras, associan<strong>do</strong> as diversas organizações."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A monitorização <strong>da</strong>s espécies aquáticas, endógenas e exóticas, é efetua<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong><br />
monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, sen<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s a disponibilizar no SNIRH.<br />
As medi<strong>da</strong>s proposta no PGRH, tais como dispositivos <strong>de</strong> transposição <strong>da</strong> ictiofauna e os<br />
regimes <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológico criam condições para a recuperação <strong>da</strong>s espécies piscícolas<br />
autóctones.<br />
4 Câmara Municipal <strong>de</strong> Alenquer<br />
4.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…No Factor Critico <strong>de</strong> Decisão “Or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> Território” ...Em<br />
termos <strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> PGRH Tejo, no Factor<br />
Critico <strong>de</strong> Decisão “Or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> Território”, Critério ‘Gestão Territorial”, <strong>de</strong>verá<br />
ser efectua<strong>da</strong> uma articulação com a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s Parâmetros <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong><br />
águas subterrâneas <strong>de</strong> Alenquer, publica<strong>da</strong>s pelas Portarias n.º 1187/2010, <strong>de</strong> 17<br />
Novembro e n°118/2011, <strong>de</strong> 28 Marco.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
5 Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong><br />
5.1 Consi<strong>de</strong>ra que “… seria oportuno que a AAE apresentasse a correspondência<br />
existente entre o vasto número <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s propostas e os objectivos ambientais<br />
para os quais irão contribuir, permitin<strong>do</strong> assim conhecer a sua importância e<br />
abrangência.”<br />
5.2 Sugere “…a inclusão <strong>de</strong> um quadro ou tabela que relacione as medi<strong>da</strong>s propostas,<br />
com os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na DQA e as Questões Estratégicas, por<br />
forma a melhor enten<strong>de</strong>r-se a conexão entre os conteú<strong>do</strong>s <strong>da</strong> AAE e a proposta <strong>de</strong><br />
Plano apresenta<strong>da</strong>.”<br />
5.3 Consi<strong>de</strong>ra que “…para o Tema Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água o indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> - Massas<br />
<strong>de</strong> água subterrâneas com tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos (%), não<br />
foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> qualquer medi<strong>da</strong> específica, pelo que se impunha em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> AAE<br />
sublinhar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> em acompanhar-se e monitorizar este parâmetro.”<br />
A equipa <strong>de</strong> AAE sugere que a equipa <strong>do</strong> PRGH Tejo avalie a integração <strong>da</strong><br />
sugestão <strong>de</strong> acompanhar a monitorização <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r.<br />
5.4 Propõe que no capítulo “…Avaliação Estratégica <strong>do</strong> Projecto <strong>de</strong> Plano, na Análise<br />
<strong>do</strong>s cenários Prospectivos….” para além <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s “…sejam<br />
valoriza<strong>do</strong>s: outros tipos <strong>de</strong> Turismo ca<strong>da</strong> vez mais emergentes, como o turismo<br />
natureza; a pesca e os serviços ecológicos e ambientais presentes no território.”<br />
Para <strong>da</strong>r resposta a esta sugestão a equipa <strong>de</strong> AAE solicita que a equipa <strong>do</strong> PRGH<br />
Tejo avalie a incorporação <strong>do</strong>s outros tipos <strong>de</strong> Turismo referi<strong>do</strong>s .<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O PGRH e o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH apontam contributo <strong>da</strong>s implementação <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s para manutenção ou melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, as, pressões mitiga<strong>da</strong>s, e o objectivo e<br />
impacte <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH. As fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s incluem a<br />
informação solicita<strong>da</strong>, nomea<strong>da</strong>mente: o objectivo <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> e o impacte <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
para alcançar o objectivo ambiental "Bom esta<strong>do</strong>".<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH inclui uma medi<strong>da</strong> específica para este indica<strong>do</strong>r –<br />
SUB_P373_AT2 (Substituição <strong>da</strong> comunicação prévia <strong>de</strong> início <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> águas<br />
subterrâneas pela autorização).<br />
O acompanhamento <strong>da</strong> evolução <strong>do</strong>s níveis piezométricos é feito a partir <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Nos cenários construí<strong>do</strong>s para o Turismo, foi ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a evolução <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />
tipos <strong>de</strong> turismo. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s são apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma agrega<strong>da</strong>, uma vez que, per<strong>de</strong>riam<br />
expressão se fossem trata<strong>do</strong>s para ca<strong>da</strong> sub sector <strong>do</strong> turismo.<br />
60 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.5 Consi<strong>de</strong>ra que no “…capítulo Avaliação por FCD, a existência <strong>de</strong> tabela ou quadro<br />
que permitisse compreen<strong>de</strong>r melhor a correlação entre os objectivos ambientais … e<br />
as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>scritas no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRHT, permitin<strong>do</strong> assim a<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> contributo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma para a avaliação efectua<strong>da</strong> no âmbito <strong>de</strong><br />
ca<strong>da</strong> FCD.”<br />
5.6 Enten<strong>de</strong> que “…Não são explica<strong>do</strong>s os critérios para <strong>de</strong>finir as medi<strong>da</strong>s propostas<br />
pelo Plano, nem como estas se articulam. As medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>viam ser coerentes entre si<br />
e suporta<strong>da</strong>s por uma i<strong>de</strong>ia integra<strong>do</strong>ra, que não se consegue i<strong>de</strong>ntificar na análise<br />
<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s integram a informação visa<strong>da</strong>, nomea<strong>da</strong>mente, o objectivo <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> e<br />
o impacte <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> para alcançar o objectivo ambiental "Bom esta<strong>do</strong>".<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os critérios que estiveram na base <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas tiveram em conta a caracterização<br />
<strong>da</strong> região hidrográfica, os estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana sobre o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s águas,<br />
a análise económica <strong>da</strong>s utilizações <strong>da</strong> água e os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />
Desta forma o fio condutor <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo teve em consi<strong>de</strong>ração a<br />
diferente tipologia <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, e contempla medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> base (medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s para <strong>da</strong>r<br />
cumprimento à legislação comunitária nomea<strong>da</strong>mente obrigações <strong>de</strong> outras normas<br />
comunitárias, ex: directiva <strong>da</strong>s águas balneares, aves, nitratos...), medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> base DQA<br />
(cumprimento <strong>do</strong>s objectivos ambientais), medi<strong>da</strong>s suplementares (medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s além<br />
<strong>da</strong>s básicas para alcançar os objectivos ambientais), medi<strong>da</strong>s adicionais (medi<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s a<br />
massas <strong>de</strong> água em que não é provável que sejam alcança<strong>do</strong>s os objectivos ambientais),<br />
medi<strong>da</strong>s complementares (medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> sistemática protecção e valorização <strong>de</strong> recursos<br />
hídricos ou seja são medi<strong>da</strong>s conservativas ex:reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água).<br />
5.7 Consi<strong>de</strong>ra “…Da extensa lista apresenta<strong>da</strong>, transparece um esforço <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong><br />
projectos e iniciativas que estão presentemente em <strong>de</strong>senvolvimento ou são<br />
propostas em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros Planos, mas não se i<strong>de</strong>ntifica qual o fio condutor nem<br />
como se encaixam numa visão global <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para a Região Hidrográfica<br />
<strong>do</strong> Tejo. ...”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os critérios que estiveram na base <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas tiveram em conta a caracterização<br />
<strong>da</strong> região hidrográfica, os estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana sobre o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s águas,<br />
a análise económica <strong>da</strong>s utilizações <strong>da</strong> água e os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s. Desta forma<br />
o fio condutor <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s teve em consi<strong>de</strong>ração a diferente tipologia <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s, e assenta em medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> base (medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s para <strong>da</strong>r cumprimento à<br />
legislação comunitária nomea<strong>da</strong>mente obrigações <strong>de</strong> outras normas comunitárias ex: directiva<br />
<strong>da</strong>s águas balneares, aves, nitratos...), medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> base DQA (cumprimento <strong>do</strong>s objectivos<br />
ambientais), medi<strong>da</strong>s suplementares (medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s além <strong>da</strong>s básicas para alcançar os<br />
objectivos ambientais), medi<strong>da</strong>s adicionais (medi<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s a massas <strong>de</strong> água em que não<br />
é provável que sejam alcança<strong>do</strong>s os objectivos ambientais), medi<strong>da</strong>s complementares<br />
(medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> sistemática protecção e valorização <strong>de</strong> recursos hídricos ou seja são medi<strong>da</strong>s<br />
conservativas ex: reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água).<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 61
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.8 Consi<strong>de</strong>ra que no “…sub-capítulo FCD Recursos Hídricos é apresenta<strong>do</strong> o resumo<br />
<strong>do</strong> balanço <strong>do</strong>s recursos hídricos superficiais, não sen<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s valores para<br />
os recursos hídricos subterrâneos. No ponto Águas Subterrâneas <strong>do</strong> Relatório<br />
Ambiental apenas é apresenta<strong>da</strong> a distribuição percentual <strong>do</strong> número <strong>de</strong> captações<br />
subterrâneas e a distribuição percentual <strong>do</strong> volume anual <strong>de</strong> água subterrânea, não<br />
sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> captações existentes. Além disso, a inclusão <strong>da</strong><br />
caracterização <strong>da</strong> sua distribuição na área territorial <strong>do</strong> PGRHT permitiria conhecer a<br />
incidência espacial em ca<strong>da</strong> sub-bacia.”<br />
Ao nível <strong>da</strong>s Ameaças propõe que “…algumas <strong>de</strong>stas sejam <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s neste<br />
sub-capítulo <strong>do</strong> RA, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong> uma análise <strong>da</strong> tendência para a<br />
<strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> em algumas <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
subterrâneas existentes na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano, nomea<strong>da</strong>mente na Bacia <strong>do</strong><br />
Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A informação relativa aos recursos hídricos subterrâneos i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> como estan<strong>do</strong> em falta<br />
está disponível no Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH.<br />
5.9 Refere relativamente “… à <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> máxima infiltração <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s<br />
prevista na REN <strong>de</strong>ve referir que os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN estão<br />
presentemente em revisão. Sobre esta questão, consi<strong>de</strong>ra-se que a articulação <strong>de</strong>ve<br />
ocorrer em primeiro lugar entre o processo <strong>de</strong> harmonização e revisão <strong>do</strong>s critérios<br />
<strong>da</strong> REN e o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> PGRHT, e não directamente entre este<br />
e os PDM em fase <strong>de</strong> revisão conforme é proposto.”<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o contributo, o texto <strong>do</strong> PGRH será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Na pág. 109 <strong>da</strong> Síntese e na pág. 230 <strong>da</strong> Versão Extensa, substituir “Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a fase<br />
actual <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong>s Planos Directores Municipais” por “Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong><br />
REN municipal é obrigatória”<br />
5.10 Propõe no “…sub capítulo FCD Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Socioeconómica, … o<br />
aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> análise efectua<strong>da</strong> sobre a importância económica <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
piscatória e <strong>da</strong> apanha <strong>de</strong> bivalves, que no concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> tem particular<br />
relevância na zona <strong>da</strong> Trafaria.”<br />
Para <strong>da</strong>r resposta a esta sugestão a equipa <strong>de</strong> AAE solicita que a equipa <strong>do</strong> PRGH<br />
Tejo avalie a integração <strong>da</strong> análise <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> piscatória referi<strong>da</strong>.<br />
5.11 Consi<strong>de</strong>ra que no sub capítulo FCD Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza,<br />
on<strong>de</strong> é feita a referência “…Persistem ain<strong>da</strong> na região activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita e<br />
captura <strong>de</strong> espécies vegetais e animais ameaça<strong>da</strong>s, assim como <strong>de</strong> pesca ilegal….”<br />
se <strong>de</strong>veria “…<strong>de</strong>senvolver esta questão no RA, que <strong>de</strong>veria apontar algumas<br />
recomen<strong>da</strong>ções e acções para a implementação <strong>do</strong> PGRHT e, estan<strong>do</strong> também em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento pela ARH Tejo o POE Tejo, para o regulamento <strong>de</strong>ste <strong>plano</strong>….”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>sagregação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> piscatória encontra-se referi<strong>da</strong> no <strong>do</strong>cumento orienta<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
INAG para a elaboração <strong>do</strong>s PGRH. Contu<strong>do</strong>, a informação estatística disponivel para a sua<br />
análise revela-se insuficiente para a obtenção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s satisfatórios. Em muitos casos, a<br />
informação que consta no INE para activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s muito especificas não está disponível por<br />
motivos <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong>, pelo que, a inclusão <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> apenas fará senti<strong>do</strong> se for<br />
possível dispor <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s para a região hidrográfica.<br />
Este aspecto <strong>de</strong>verá ser ti<strong>do</strong> em conta na fase seguinte, no âmbito <strong>do</strong> novo ciclo <strong>de</strong><br />
planeamento, relativo á actualização <strong>da</strong> caracterização <strong>do</strong>s usos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Foi inclui<strong>da</strong> para o FCD Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza, uma<br />
medi<strong>da</strong>/recomen<strong>da</strong>ção para seguimento sobre esta temática, na versão final <strong>do</strong> Relatório<br />
Ambiental.<br />
62 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.12 Enten<strong>de</strong> que “… As lacunas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s na AAE relativamente ao tema<br />
Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza, nomea<strong>da</strong>mente na preservação <strong>da</strong>s<br />
espécies e habitats e no reforço e manutenção <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica na área<br />
abrangi<strong>da</strong> pelo Plano, <strong>de</strong>vem ser colmata<strong>da</strong>s. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, as medi<strong>da</strong>s previstas na<br />
proposta <strong>de</strong> Plano não expressam uma abor<strong>da</strong>gem mais geral e concerta<strong>da</strong>,<br />
referin<strong>do</strong>-se apenas intervenções pontuais e circunscritas.”<br />
5.13 Consi<strong>de</strong>ra que no que se refere “…à Erosão Costeira o RA limita-se a sintetizar<br />
alguma informação já existente e não propõe nem concretiza medi<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s a<br />
um <strong>do</strong>cumento com esta abrangência espacial.<br />
A importância <strong>do</strong> papel <strong>do</strong> cordão dunar na dinâmica litoral que afecta a Bacia <strong>do</strong><br />
Estuário e a Bacia <strong>da</strong> Água Costeira <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente na zona entre a Cova<br />
<strong>do</strong> Vapor e Praia <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong> Caparica, não é <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>. Por essa<br />
razão, este tema <strong>de</strong>veria estar também associa<strong>do</strong> à Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação<br />
<strong>da</strong> Natureza, uma vez que a protecção <strong>do</strong>s ecossistemas dunares e a potenciação <strong>do</strong><br />
seu <strong>de</strong>senvolvimento é um mecanismo <strong>de</strong> promoção <strong>da</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong>s zonas costeira<br />
contra o galgamento oceânico e a erosão litoral.”<br />
Para <strong>da</strong>r resposta a esta sugestão a equipa <strong>de</strong> AAE solicita que a equipa <strong>do</strong> PRGH<br />
Tejo avalie a importância <strong>do</strong> papel <strong>do</strong> cordão dunar na dinâmica litoral.<br />
5.14 Consi<strong>de</strong>ra que “…A indicação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo, como por exemplo, “ monitorizar a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a prevenir e mitigar os impactes <strong>da</strong> erosão costeira, enquadra<strong>da</strong>s pela<br />
estratégia para a protecção e valorização <strong>do</strong> litoral, suporta<strong>da</strong>s pelos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />
sistema <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> litoral”. é vaga, não especifican<strong>do</strong> qual o contributo para<br />
a concretização <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água nem <strong>da</strong> Estratégia Nacional para a<br />
Gestão Integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Zona Costeira.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O tema está verti<strong>do</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo, nomea<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> base Directiva Habitats e ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s específicas, como por exemplo as<br />
medi<strong>da</strong>s SUP_SUB_P2_AT4, SUP_P434_AT7, SUP_P441_AT3, SUP_E280_AT5<br />
O tema Erosão Costeira foi analisa<strong>do</strong> no PGRH Tejo, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as zonas com um eleva<strong>do</strong><br />
grau <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à erosão costeira.<br />
Esta questão será trata<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> POOC Sintra-Sa<strong>do</strong>, cuja <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
revisão foi toma<strong>da</strong> através <strong>do</strong> Despacho n.º 9166/2011 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho, publica<strong>da</strong> no Diário <strong>da</strong><br />
República, 2ª Série.<br />
Será feita uma referência a esta situação no PGRH Tejo - 1.9.5 Erosão Costeira, pelo que os<br />
conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O tema Erosão Costeira foi analisa<strong>do</strong> no PGRH Tejo, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as zonas com um eleva<strong>do</strong><br />
grau <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à erosão costeira. Esta questão será trata<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong><br />
POOC Sintra-Sa<strong>do</strong>, cuja <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> revisão foi toma<strong>da</strong> através <strong>do</strong> Despacho n.º 9166/2011 <strong>de</strong><br />
20 <strong>de</strong> Julho, publica<strong>da</strong> no Diário <strong>da</strong> República, 2ª Série. Enten<strong>de</strong>-se que os POOC se<br />
enquadram na Estratégia Nacional para a Gestão Integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Zona Costeira (ENGIZC) <strong>da</strong><strong>do</strong><br />
estabelecerem opções estratégicas para a protecção <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> biofísica <strong>da</strong> orla costeira.<br />
Será feita uma referência a esta situação no PGRH Tejo - 1.9.5 Erosão Costeira, pelo que os<br />
conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Importa referir ain<strong>da</strong> que o Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s contempla uma medi<strong>da</strong> (SUP_E292_AT5 - Criação e Implementação <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong><br />
Monitorização <strong>do</strong> Litoral) que abrange estes aspectos.<br />
5.15 No que concerne às "Questões Processuais e Meto<strong>do</strong>lógicas"<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 63
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.15.1 "Segun<strong>do</strong> a Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (ARH Tejo), a elaboração<br />
<strong>do</strong> PGRH Tejo foi acompanha<strong>da</strong> por um processo <strong>de</strong> participação pública que<br />
envolveu vários momentos <strong>de</strong> interacção com o público e <strong>de</strong>mais interessa<strong>do</strong>s.<br />
"... Sen<strong>do</strong> os Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> (SMAS <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>) a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> que no concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> tem por missão, responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
competência:"<br />
"Garantir com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> o serviço público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,<br />
drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais no Concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, contribuin<strong>do</strong><br />
para a preservação ambiental e para a realização <strong>da</strong>s políticas municipais."<br />
"não é aceitável que não conste <strong>da</strong> lista <strong>de</strong> skatehol<strong>de</strong>rs apresenta na Plataforma<br />
Colaborativa <strong>do</strong> Plano, tanto mais que supracita<strong>da</strong> lista constam no Grupo D1<br />
(Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Interessa<strong>da</strong>s: Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas) outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com<br />
intervenção e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s idênticas no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> ciclo urbano <strong>de</strong><br />
água.<br />
5.15.2 Questiona "...a meto<strong>do</strong>logia e os critérios <strong>de</strong> selecção <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
envolvi<strong>da</strong>s no referi<strong>do</strong> processo, que se revelaram penaliza<strong>do</strong>ras para o concelho <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>, quer no diagnóstico que no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s. ... A opção não<br />
fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> <strong>de</strong> não incluir to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água, cuja<br />
intervenção é essencial para a salvaguar<strong>da</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental <strong>da</strong> bacia<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, como foi o caso <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, resulta numa proposta <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
para este concelho pouco entrosa<strong>da</strong>s com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local e nem sempre<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s aos <strong>de</strong>safios que <strong>de</strong>correm <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> diagnóstico."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH.<br />
Ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano ( fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano e fase<br />
<strong>de</strong> Consulta Pública), foram sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s actualizações em contínuo à lista <strong>de</strong><br />
stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> em vista a divulgação, o envolvimento e a participação <strong>do</strong> maior número<br />
<strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s nesta temática. Regista-se a ausência, por lapso, <strong>do</strong> SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no<br />
Grupo D1 - Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Interessa<strong>da</strong>s:Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas.<br />
Esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong> será integra<strong>da</strong> na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, na Síntese Final <strong>da</strong> Parte<br />
Complementar B - Participação Pública, ten<strong>do</strong> em vista o seu envolvimento nas fases <strong>de</strong><br />
implementação e revisão <strong>do</strong> Plano.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH.<br />
A não inclusão na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
água ocorreu por lapso.<br />
No entanto, a divulgação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH, incluin<strong>do</strong> o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s,<br />
abrangen<strong>do</strong> um leque muito alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, através <strong>de</strong> páginas internet e <strong>da</strong><br />
plataforma <strong>de</strong>dica<strong>da</strong>, permitiu seu envolvimento no processo.<br />
5.15.3 Consi<strong>de</strong>ra que "... A Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P346_AT5 - Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
água para abastecimento público, <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar que já está em curso no<br />
Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, pois que os SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> têm vin<strong>do</strong> a efectuar nos últimos<br />
anos investimentos financeiros avulta<strong>do</strong>s num sistema <strong>de</strong> telegestão, que permite<br />
controlar on-line to<strong>da</strong>s as variáveis relativas à exploração <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> captação,<br />
reservatórios e estações elevatórias <strong>de</strong> água."<br />
5.15.4 Refere que "Esta abor<strong>da</strong>gem ... claramente contraditória com os objectivos <strong>da</strong> ARH<br />
Tejo para este Plano que constam <strong>do</strong> texto <strong>de</strong> "Apresentação", <strong>do</strong>s vários tomos <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo analisa<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong> é revela<strong>da</strong> a importância <strong>do</strong> envolvimento e <strong>da</strong><br />
participação <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s no processo:"<br />
"Este processo foi também uma experiência pioneira em Portugal <strong>de</strong><br />
planeamento participativo, que, indubitavelmente, é o caminho a prosseguir no<br />
futuro. Realça-se o papel <strong>do</strong>s vários parceiros, nomea<strong>da</strong>mente as Autarquias Locais,<br />
as associações profissionais e os sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, to<strong>do</strong> o Conselho <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica e, <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral, to<strong>do</strong>s aqueles que a título individual, contribuíram<br />
<strong>da</strong>s mais varia<strong>da</strong>s formas para o processo, tornan<strong>do</strong>-o mais ajusta<strong>do</strong> à reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
concreta <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Rio Tejo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s. Consi<strong>de</strong>ra-se que os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
monitorização <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> telegestão <strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> constituirão informação <strong>de</strong> base<br />
à medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P346_AT5 - Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para<br />
abastecimento público.<br />
Ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano ( fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano e fase<br />
<strong>de</strong> Consulta Pública), foram sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s actualizações em contínuo à lista <strong>de</strong><br />
stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> em vista a divulgação, o envolvimento e a participação <strong>do</strong> maior número<br />
<strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s nesta temática.<br />
Regista-se a ausência, por lapso, <strong>do</strong> SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no Grupo D1 - Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Interessa<strong>da</strong>s:Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas.<br />
Esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong> será integra<strong>da</strong> na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, na Síntese Final <strong>da</strong> Parte<br />
Complementar B - Participação Pública, ten<strong>do</strong> em vista o seu envolvimento nas fases <strong>de</strong><br />
implementação e revisão <strong>do</strong> Plano.<br />
64 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.15.5 Consi<strong>de</strong>ra " ... que o envolvimento e a participação <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras e <strong>do</strong>s<br />
municípios na elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo <strong>de</strong>veriam ter i<strong>do</strong> muito além <strong>do</strong>s fóruns<br />
públicos <strong>de</strong> participação, com a promoção <strong>de</strong> discussões na especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> através <strong>de</strong><br />
reuniões técnicas temáticas, para que a equipa técnica <strong>do</strong> Plano assim se inteirasse<br />
<strong>do</strong>s projectos em curso ou previstos para to<strong>do</strong>s os concelhos abrangi<strong>do</strong>s por esta<br />
Região Hidrográfica (RH5)."<br />
Ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano ( fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano e fase<br />
<strong>de</strong> Consulta Pública), foram sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s actualizações em contínuo à lista <strong>de</strong><br />
stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> em vista a divulgação, o envolvimento e a participação <strong>do</strong> maior número<br />
<strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s nesta temática.<br />
Regista-se a ausência, por lapso, <strong>do</strong> SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no Grupo D1 - Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Interessa<strong>da</strong>s:Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas.<br />
5.16 Da "Análise <strong>do</strong>cumental"<br />
5.16.1 No que se refere à "Síntese para Consulta Pública (Versão Extensa), Repositório <strong>de</strong><br />
mapas, Fichas <strong>de</strong> Diagnóstico"<br />
5.16.1.1 Na "Parte 2 - Caracterização e Diagnóstico"<br />
5.16.1.1.1 Refere que "No capítulo 1 "Características Gerais <strong>de</strong> Região Hidrográfica", o<br />
"Equadramento Geográfico e Administrativo", não inclui uma imagem que<br />
conjuga os limites administrativos <strong>do</strong>s concelhos com os limites <strong>da</strong>s sub-bacias <strong>da</strong><br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. A inclusão <strong>do</strong>s limites concelhios nos mapas elabora<strong>do</strong>s<br />
teria facilita<strong>do</strong> a análise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH Tejo e possibilita<strong>do</strong> uma melhor<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s questões e problemas observa<strong>do</strong>s."<br />
5.16.1.1.2 "No que respeita à "Delimitação <strong>do</strong> Domínio Hídrico", o texto refere que a<br />
<strong>de</strong>marcação <strong>da</strong> Linha <strong>de</strong> Preia-Mar <strong>de</strong> Águas Vivas Equinociais está a ser efectua<strong>da</strong><br />
no âmbito <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo (POETejo),<br />
com base em cartografia à escala 1/2000, ortofotomapas e critérios biológicos. Uma<br />
vez que não é apresenta<strong>da</strong> a geometria <strong>de</strong>sta linha, não é possível analisar tal limite,<br />
nem compará-lo com a informação que os Municípios já possuam sobre este tema,<br />
como é o caso <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A escala <strong>de</strong> impressão <strong>de</strong> mapas <strong>do</strong> Repositório <strong>de</strong> Mapas condiciona a inclusão <strong>de</strong><br />
informação sobreposta.<br />
No entanto, essa informação po<strong>de</strong> ser consulta<strong>da</strong> (sobrepon<strong>do</strong> temas selecciona<strong>do</strong>s) no mapa<br />
interactivo disponível na plataforma <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> à consulta pública <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A geometria <strong>da</strong> linha <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> POE Tejo configura um <strong>de</strong>talhe para<br />
além <strong>do</strong> âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo. No entanto, o trabalho elabora<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> POE Tejo<br />
po<strong>de</strong>rá ser consulta<strong>da</strong> na ARH Tejo..<br />
5.16.1.1.3 Consi<strong>de</strong>ra que "A caracterização geológica e geomorfológica apresenta<strong>da</strong> no<br />
capítulo 1.4 "Geologia e Geomorfologia" carece <strong>de</strong> algum aprofun<strong>da</strong>mento, pois<br />
apresenta lacunas. Exemplo disso, é a omissão <strong>de</strong> qualquer referência à Arriba<br />
Fóssil <strong>da</strong> Costa <strong>da</strong> Caparica, estrutura geomorfológica integra<strong>da</strong> na Paisagem<br />
Protegi<strong>da</strong> com o mesmo nome. Sublinha-se ain<strong>da</strong> a omissão neste capítulo <strong>de</strong><br />
referência ao interesse científico e valor ambiental <strong>do</strong>s afloramentos <strong>da</strong> série<br />
Miocénica que ocorrem nas arribas <strong>da</strong> margem esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> gargalo <strong>do</strong> Tejo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O capítulo 1.4 <strong>da</strong> Parte 2 <strong>do</strong> PGRH preten<strong>de</strong> enquadrar a região hidrográfica <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista<br />
geológico e geomorfológico, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfo-estruturais sobre as quais se<br />
<strong>de</strong>senvolve e às suas principais características geomorfológicas.<br />
A introdução neste capítulo <strong>do</strong>s aspetos menciona<strong>do</strong>s no âmbito <strong>de</strong>ste parecer implicaria uma<br />
análise e caracterização a uma escala muito mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>do</strong> que aquela que constitui o<br />
objetivo <strong>de</strong>ste Plano.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 65
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.4 Enten<strong>de</strong> que "O <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> "Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território", que integra o capítulo 1.6<br />
"Solos e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território", <strong>de</strong>ve mencionar o Projecto <strong>do</strong> Arco<br />
Ribeirinho Sul <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua relevância e abrangência territorial. Além disso, questionase<br />
a opção em omitir os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> âmbito municipal em vigor na<br />
lista apresenta<strong>da</strong> na pág. 50, nomea<strong>da</strong>mente PDMs, PUs e PPs. Por exemplo, o<br />
Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente, publica<strong>do</strong> no nº 218 <strong>do</strong> Dário <strong>da</strong><br />
República, 2ª série, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2209, através <strong>do</strong> Edital nº 1098/2009,<br />
pelo seu impacto na recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> na indústria naval na<br />
margem esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> Tejo, <strong>de</strong>ve obrigatoriamente ser menciona<strong>do</strong>, a par <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />
outros."<br />
Os projectos ou as propostas <strong>de</strong> Plano que não consubstanciem um IGT (caso <strong>do</strong> Projecto<br />
Arco Ribeirinho Sul) não foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na análise efectua<strong>da</strong>.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, relativamente aos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> âmbito municipal, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente os PDM,<br />
foram analisa<strong>do</strong>s nos relatórios <strong>de</strong> base, embora a informação não tenha si<strong>do</strong> integra<strong>da</strong> nos<br />
relatórios em consulta pública.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência no relatório que explicite a análise efectua<strong>da</strong> aos IGT <strong>de</strong> âmbito<br />
municipal, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
5.16.1.1.5 Refere que "Ain<strong>da</strong> neste capítulo, <strong>de</strong>veria ser mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> a relação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo com a <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> Reserva Ecológica Nacional REN, cujos critérios <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>marcação se encontram ain<strong>da</strong> em fase <strong>de</strong> revisão. Esta questão é tanto mais<br />
relevante por quanto o Plano propõe a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> áreas <strong>do</strong> território que<br />
constituem zonas <strong>de</strong> infiltração máxima para a recarga <strong>de</strong> aquíferos para captação<br />
<strong>de</strong> água para abastecimento público <strong>de</strong> consumo humano (ver Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s).<br />
Desconhece-se pois, se os critérios aqui propostos estão harmoniza<strong>do</strong>s com os que<br />
serão publica<strong>do</strong>s pela REN."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
5.16.1.1.6 Enten<strong>de</strong> que "Carece também <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentação a frase,<br />
"cumpre referir o possível aumento <strong>da</strong>s áreas artificializa<strong>da</strong>s face às actualmente<br />
existentes, em particular nas sub-bacias <strong>do</strong> Estuário e <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Lisboa, on<strong>de</strong> se<br />
verificam valores superiores aos previstos no PMOT."<br />
aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que é afirma<strong>do</strong> que os valores previstos nos PMOT foram<br />
ultrapassa<strong>do</strong>s, sem especificar nem explicar as situações i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, situação que<br />
não é vali<strong>da</strong> para Alma<strong>da</strong>."<br />
5.16.1.1.7 Consi<strong>de</strong>ra que "No subcapítulo 1.7 "Usos e Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Água", os "Usos<br />
consumptivos" apresentam a evolução <strong>da</strong>s capitações <strong>do</strong>s concelhos inseri<strong>do</strong>s total<br />
ou parcialmente na RH5. No que respeita ao concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, questiona-se qual<br />
a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> na <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s valores apresenta<strong>do</strong>s para a capitação<br />
total anual, uma vez que o <strong>do</strong>cumento não é explicito em relação a esta matéria.<br />
Embora seja indica<strong>do</strong> no quadro 2.20 que a fonte <strong>de</strong> informação inicial é a base <strong>de</strong><br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s INSAAR 2009 ( Inventário Nacional <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e<br />
<strong>de</strong> Residuais), estranham-se os valores apresenta<strong>do</strong>s, sugerin<strong>do</strong>-se uma clarificação<br />
<strong>do</strong>s cálculos efectua<strong>do</strong>s."<br />
A frase em causa respeita a uma análise comparativa ao nível <strong>da</strong>s sub-bacias entre a<br />
informação CorineLandCover 2006 e os valores <strong>da</strong>s áreas <strong>do</strong>s PMOT constantes nos anuários<br />
estatísticos <strong>do</strong> INE.<br />
Esclarece-se ain<strong>da</strong> que a análise não foi efectua<strong>da</strong> ao nível concelhio. Esta análise está<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> nos relatórios <strong>de</strong> base.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência à meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong>, pelo que o relatório será altera<strong>do</strong> em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> encontra-se <strong>de</strong>scrita <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Síntese Versão Extensa.<br />
No entanto, essa <strong>de</strong>scrição será completa<strong>da</strong> com a referência aos aspectos aponta<strong>do</strong>s, pelo<br />
que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
5.16.1.1.7.1 Refere que "... a indicação <strong>da</strong>s diferentes necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água totais apenas por<br />
bacia não facilita a análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, uma vez que impossibilita a diferenciação<br />
entre a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local e a regional, principalmente em bacias que agregam<br />
concelhos pre<strong>do</strong>minantemente urbanos e rurais. A apresentação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s por<br />
concelho também teria facilita<strong>do</strong> a leitura <strong>da</strong> informação."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> análise a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> na elaboração <strong>do</strong>s PGRH é a massa <strong>de</strong> água e, para alguns<br />
<strong>do</strong>s temas em análise, a sub-bacia, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> outra <strong>de</strong>sagregração.<br />
66 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.8 Propõe "Nos "Usos não consumptivos", apesar <strong>de</strong> não se enquadrarem na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> zonas balneares, ...que seja também efectua<strong>da</strong> a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s<br />
restantes praias existentes ao longo <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> Tejo."<br />
5.16.1.1.9 Sugere "No que respeita à "Aquicultura e Pesca", ...a inclusão e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>da</strong>s questões associa<strong>da</strong>s à pesca profissional, pois o ênfase é <strong>da</strong><strong>do</strong> à aquicultura e à<br />
pesca <strong>de</strong>sportiva. A esse propósito, chama-se à atenção que na bacia "Água<br />
Costeira <strong>do</strong> Tejo", a Trafaria é o porto <strong>de</strong> pesca com maior importância na zona <strong>da</strong><br />
Foz <strong>do</strong> Tejo."<br />
5.16.1.1.10 Consi<strong>de</strong>ra que "Nos "Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento e Tratamento" <strong>do</strong> subcapítulo<br />
1.8 "Abastecimento e Tratamento", no que respeita à "Drenagem e tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais urbanas" falta uma referência ao sistema <strong>de</strong> drenagem e<br />
tratamento <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, pois serve mais <strong>de</strong> 100.000 habitantes."<br />
5.16.1.1.11 Enten<strong>de</strong> que "Relativamente à "Drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
urbanas" contesta-se ain<strong>da</strong> a forma <strong>de</strong> representação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>scargas não trata<strong>da</strong>s<br />
no Mapa 33. A indicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga não trata<strong>da</strong> no Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> diz<br />
respeito a uma população <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1.400 hab, pelo que se questiona a equi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong> informação relativamente a outras áreas geográficas. Esta questão é tanto mais<br />
pertinente porquanto no Mapa 33 estão representa<strong>do</strong>s 8 pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga directa<br />
(não trata<strong>da</strong>) na bacia <strong>do</strong> Estuário, mas no Quadro 2.119 refere-se terem si<strong>do</strong><br />
inventaria<strong>do</strong>s 16 pontos <strong>de</strong> rejeição <strong>de</strong> efluentes não trata<strong>do</strong>s e no Quadro 2.120<br />
apresenta-se a carga quantifica<strong>da</strong> em apenas 7 pontos <strong>de</strong> rejeição."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
De acor<strong>do</strong> com o nº 4 <strong>do</strong> Decreto-Lei nº135/2009, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> junho, com a re<strong>da</strong>ção que lhe foi<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei nº113/2012, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> maio, as águas balneares são i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s<br />
anualmente pela APA, IP até 30 <strong>de</strong> novembro <strong>do</strong> ano prece<strong>de</strong>nte ao <strong>da</strong> época balnear em<br />
causa, com a colaboração <strong>da</strong>s autarquias locais.<br />
A APA, IP tem vin<strong>do</strong> a realizar a monitorização <strong>da</strong>s praias nas margens <strong>do</strong> Tejo que, em<br />
resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> melhoria <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> tratamento, apresentam melhorias significativas <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> vir a proce<strong>de</strong>r à sua i<strong>de</strong>ntificação.<br />
A i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> pesca profissional resultou <strong>da</strong> interpretação <strong>da</strong> informação <strong>de</strong><br />
base, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> forneci<strong>da</strong> pela AFN.<br />
No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver as questões relativas à pesca profissional, será incluí<strong>da</strong> uma<br />
referência aos gran<strong>de</strong>s portos <strong>de</strong> pesca existentes na RH5, menciona<strong>do</strong>s no relatório <strong>do</strong> INE<br />
(disponível no site <strong>de</strong>sta enti<strong>da</strong><strong>de</strong>) relativo à estatística <strong>da</strong>s pescas (2010 - edição <strong>de</strong> 2011),<br />
pelo que o relatório será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> este lapso, não só para o concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> mas também para outros<br />
municípios, pelo que o conteú<strong>do</strong> será corrigi<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluin<strong>do</strong> nesta frase a<br />
referência aos municípios <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, Oeiras e Vila Franca <strong>de</strong> Xira e retiran<strong>do</strong> a referência a<br />
Setúbal.<br />
A partir <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> base (INSAAR 2009) foram inventaria<strong>do</strong>s 16 pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga directa<br />
na sub-bacia Estuário, <strong>do</strong>s quais apenas 7 apresentavam <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> população e coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s,<br />
permitin<strong>do</strong> calcular as cargas associa<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>finir a sua localização. O outro ponto referi<strong>do</strong><br />
(que prefaz os 8 pontos representa<strong>do</strong>s no mapa) apenas apresentava coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s, pelo que<br />
não foi possível quantificar a carga associa<strong>da</strong> a esta <strong>de</strong>scarga.<br />
Assim, será incluí<strong>da</strong> a justificação <strong>de</strong>scrita, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> clarificar este aspecto, pelo que o<br />
conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
5.16.1.1.12 Consi<strong>de</strong>ra que "No subcapítulo 1.9.2 <strong>de</strong>via mencionar-se que o tema "Cheias" está<br />
também a ser trata<strong>do</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário<br />
<strong>do</strong> Tejo (POETejo). No POETejo, as questões relaciona<strong>da</strong>s com as cheias estão em<br />
fase <strong>de</strong> finalização quanto á caracterização, cenarização e construção <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong><br />
risco. O PGRH Tejo também na<strong>da</strong> refere quanto às cotas <strong>de</strong> cheias face a diferentes<br />
cenários, facto <strong>de</strong>ve ser adiciona<strong>do</strong>, uma vez que um <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água<br />
assumi<strong>do</strong>s pelo PGRH Tejo (pág 2) é<br />
"e)mitigar os efeitos <strong>da</strong>s inun<strong>da</strong>ções e <strong>da</strong>s secas."<br />
5.16.1.1.12.1 Consi<strong>de</strong>ra "Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à importância <strong>do</strong> PGRH Tejo e <strong>do</strong> POETejo, e uma vez que a<br />
ARH Tejo é a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> promotora <strong>de</strong> ambos, ...que o tratamento <strong>da</strong><strong>do</strong> ao tema<br />
"Cheias" e às zonas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção, <strong>de</strong>ve ser semelhante nos <strong>do</strong>is estu<strong>do</strong>s,<br />
para a zona <strong>do</strong> estuário <strong>do</strong> Tejo."<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o presente parecer, será incluí<strong>da</strong> no texto <strong>do</strong> PGRH uma referência ao<br />
trabalho que está a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no POE Tejo no âmbito <strong>da</strong>s cheias.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o presente parecer, será incluí<strong>da</strong> no texto <strong>do</strong> PGRH uma referência ao<br />
trabalho que está a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no POE Tejo no âmbito <strong>da</strong>s cheias.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 67
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.13 Sugere "Quanto ao subcapítulo 1.9.3 "Secas", ...a apresentação <strong>da</strong> distribuição<br />
espacial <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> seca, tal como é afirma<strong>do</strong> nas páginas 125 e 126, assim como o<br />
aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> análise realiza<strong>da</strong> às consequências <strong>de</strong>sses riscos na área <strong>da</strong><br />
bacia hidrográfica, tanto em relação às activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s socioeconómicas como às<br />
funções ambientais."<br />
5.16.1.1.14 Propõe "No que se refere ao subcapítulo 1.9.5 "Erosão costeira", ...que esta<br />
temática seja mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>, especialmente no que se refere às estruturas <strong>de</strong><br />
protecção litoral a sua influência nos processos erosivos. Além disso, propõe-se a<br />
<strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> cordão dunar para mitigação <strong>de</strong> fenómenos <strong>de</strong><br />
galgamento oceânico, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos episódios que já se registaram em algumas<br />
praias <strong>da</strong> frente atlântica <strong>da</strong> Costa <strong>da</strong> Caparica. Nesse âmbito, seria igualmente<br />
importante <strong>de</strong>screver o grau <strong>de</strong> execução e os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> alimentação artificial <strong>de</strong> areias nas Praias <strong>da</strong> Costa <strong>da</strong> Caparica e S.<br />
João <strong>da</strong> Caparica, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> pelo INAG, intervenção que contribui para a <strong>de</strong>fesa<br />
<strong>de</strong>stes territórios, a par <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> cordão dunar."<br />
Em complemento <strong>do</strong> texto apresenta<strong>do</strong> no capítulo 1.9.3 será incluí<strong>do</strong> uma figura com a<br />
distribuição espacial <strong>da</strong> severi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> seca na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, para a “seca 2005”,<br />
pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O tema Erosão Costeira foi analisa<strong>do</strong> no PGRH Tejo, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as zonas com um eleva<strong>do</strong><br />
grau <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à erosão costeira.<br />
Esta questão será trata<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> POOC Sintra-Sa<strong>do</strong>, cuja <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
revisão foi toma<strong>da</strong> através <strong>do</strong> Despacho n.º 9166/2011 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho, publica<strong>da</strong> no Diário <strong>da</strong><br />
República, 2ª Série.<br />
Será feita uma referência a esta situação no PGRH Tejo - 1.9.5 Erosão Costeira, pelo que os<br />
conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
5.16.1.1.15 Sugere "Relativamente ao subcapítulo 1.9.6 "Movimentos <strong>de</strong> massa", ...que a<br />
frente ribeirinha <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> seja incluí<strong>da</strong> nas zonas on<strong>de</strong> existe instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vertentes. Neste território <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> existe um histórico <strong>de</strong> movimentos<br />
<strong>de</strong> massa que não <strong>de</strong>ve ser omiti<strong>do</strong>, uma vez que alguns episódios atingiram<br />
pessoas e bens."<br />
5.16.1.1.16 Refere que "A caracterização efectua<strong>da</strong> no capítulo 1.9.9 "Riscos <strong>de</strong> poluição<br />
ambiental", inci<strong>de</strong> principalmente sobre as meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong><br />
vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à poluição <strong>de</strong> águas <strong>de</strong> superfície e águas subterrâneas. No entanto,<br />
apenas são apresenta<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s para as águas superficiais <strong>da</strong> RH5. A<br />
apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s relativamente às águas subterrâneas <strong>de</strong>veria ser<br />
também inclui<strong>da</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a sua importância para o abastecimento às<br />
populações <strong>da</strong> área abrangi<strong>da</strong> pelo PGRH Tejo."<br />
5.16.1.1.16.1 "Questiona-se qual o fun<strong>da</strong>mento para a afirmação "Por vezes sobre-exploração<br />
origina contu<strong>do</strong> fluxos ascen<strong>de</strong>ntes, como ocorre na região <strong>da</strong> Margueira (Alma<strong>da</strong>)"<br />
inclui<strong>da</strong> na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s "Massas <strong>de</strong> água Subterrânea" <strong>do</strong> capítulo<br />
"Caracterização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água" (pág. 164). Não há actualmente sobreexploração<br />
conheci<strong>da</strong> na zona <strong>da</strong> Margueira, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a situação evoca<strong>da</strong> ser<br />
resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> funcionamento <strong>da</strong>s antigas instalações <strong>da</strong> Lisnave, <strong>de</strong>sactiva<strong>da</strong>s no final<br />
<strong>de</strong> 1999."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A informação <strong>de</strong> base consulta<strong>da</strong> (PROTAML) não refere o município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> como uma<br />
área com especial relevância no risco <strong>de</strong> instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vertentes, face à escala <strong>do</strong>s<br />
elementos <strong>de</strong> base utiliza<strong>do</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No capítulo 1.9.9 é apresenta<strong>da</strong> a meto<strong>do</strong>logia proposta pelo Lote 2 para a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong><br />
risco <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal associa<strong>do</strong> às águas subterrâneas.<br />
Nesta fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH não foi possível incluir os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> meto<strong>do</strong>logia<br />
apresenta<strong>da</strong>.<br />
O novo ciclo <strong>de</strong> planeamento permitirá avaliar resulta<strong>do</strong>s com base numa caracterização<br />
actualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pressões.<br />
A informação mais recente sobre a zona <strong>da</strong> Margueira era <strong>de</strong> <strong>da</strong>ta imediatamente anterior à<br />
<strong>de</strong>sativação <strong>da</strong> Lisnave, pelo que se consi<strong>de</strong>ra pertinente incluir a indicação <strong>de</strong> que a<br />
<strong>de</strong>sativação <strong>da</strong>s instalações <strong>da</strong> Lisnave po<strong>de</strong>rá ter leva<strong>do</strong> a uma alteração no funcionamento<br />
<strong>do</strong> aquífero nesta área. O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
68 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.17 Consi<strong>de</strong>ra que "Na "Avalição <strong>da</strong>s Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s", é referi<strong>do</strong> que a evolução <strong>do</strong>s<br />
níveis piezométricos <strong>de</strong> diversas massas <strong>de</strong> água subterrânea, como por exemplo na<br />
Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>, necessita <strong>de</strong> ser melhor estu<strong>da</strong><strong>da</strong>. De facto,<br />
a realização <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s à verificação <strong>da</strong> tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s nívesi<br />
piezométricos é matéria fun<strong>da</strong>mental para a caracterização <strong>do</strong> aquífero e a sua<br />
gestão, pelo que a sua realização <strong>de</strong>ve ser assegura<strong>da</strong> pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> competente,<br />
isto é a ARH Tejo. Estranha-se assim que na<strong>da</strong> seja referi<strong>do</strong> relativamente às<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s em causa, e que <strong>de</strong>vem ser estabeleci<strong>da</strong>s em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong><br />
Gestão."<br />
5.16.1.1.18 Sugere "No subcapítulo 2.3.1.4 "Pressões morfológicas e hidromorfológicas",... a<br />
apresentação <strong>de</strong> uma caracterização mais aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
regularização <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água. A sistematização <strong>do</strong>s problemas mais relevantes e<br />
a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>sses locais na RH5, irá contribuir para um diagnóstico mais<br />
<strong>de</strong>talha<strong>do</strong> e para uma proposta <strong>de</strong> intervenção para ultrapassar os problemas<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s mais consentânea com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A título <strong>de</strong> exemplo, chama-se<br />
atenção para um <strong>do</strong>s efluentes <strong>da</strong> Ribeira <strong>da</strong> Foz <strong>do</strong> Rego (concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>),<br />
cujo esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> erosão e <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção necessita urgente <strong>de</strong> intervenção, como é <strong>do</strong><br />
conhecimento <strong>da</strong> ARH Tejo e <strong>do</strong> ICNB."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Não está prevista a realização <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> sobre a evolução <strong>do</strong>s níveis piezométricos nesta<br />
MA.<br />
No entanto, a otimização <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo constitui uma<br />
medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste Plano, sen<strong>do</strong> essa monitorização a principal forma <strong>de</strong> avaliar a tendência <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sci<strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe subjacente à elaboração <strong>do</strong> PGRH, à escala <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, não<br />
contempla uma caracterização e diagnóstico compatível com o exemplo incluí<strong>do</strong> neste<br />
contributo.<br />
5.16.1.1.19 Enten<strong>de</strong> que "A <strong>de</strong>scrição apresenta<strong>da</strong> no subcapítulo 2.3.1.3 "Carga Poluente não<br />
quantificável - Poluição tópica e difusa" necessita <strong>de</strong> ser complementa<strong>da</strong> com<br />
informação sobre as áreas com passivo ambiental relevante, nomea<strong>da</strong>mente locais<br />
on<strong>de</strong> estiveram instala<strong>da</strong>s as industrias naval e química nos concelhos <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>,<br />
Seixal e Barreiro. É também <strong>de</strong> referir que a requalificação <strong>de</strong>stes territórios está<br />
prevista no contexto <strong>do</strong> projecto <strong>do</strong> Arco Ribeirinho Sul, estan<strong>do</strong> a recuperação <strong>da</strong><br />
zona <strong>da</strong> Margueira já aprova<strong>da</strong> com a publicação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong> Nascente - Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água (PUAN)."<br />
5.16.1.1.20 Propõe "No que se refere à "Poluição tópica" <strong>da</strong>s "Águas Subterrâneas" <strong>de</strong>scrita<br />
no subcapítulo 2.3.2.1, ...que as situações <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s sejam melhor <strong>de</strong>scritas, <strong>de</strong><br />
forma a compreen<strong>de</strong>r-se qual o tipo <strong>de</strong> poluição que po<strong>de</strong> vir a ocorrer. Por exemplo<br />
uma <strong>da</strong>s situações assinala<strong>da</strong>s no Mapa 52 "Lixeira e industrias extractivas"<br />
correspon<strong>de</strong> à indústria <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> areia que ocorre na zona <strong>de</strong> Vale Milhaços,<br />
concelho <strong>do</strong> Seixal, activi<strong>da</strong><strong>de</strong> que po<strong>de</strong>rá vir a comprometer algumas captações <strong>de</strong><br />
abastecimento público com origem na massa <strong>de</strong> água subterrânea Bacia <strong>do</strong> Tejo-<br />
Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> às captações e à profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> a<br />
que é efectua<strong>da</strong> a extracção <strong>do</strong> material inerte."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No Relatório Técnico realiza<strong>do</strong> pelo LNEC para o tema ”águas subterrâneas” (cf. Lobo Ferreira<br />
et al., 2011) no âmbito <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s pressões foram referencia<strong>da</strong>s como "zonas com passivo<br />
ambiental em consequência <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (...) <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, geograficamente limita<strong>da</strong>s que<br />
necessitam ser resolvi<strong>da</strong>s" os terrenos <strong>da</strong> antiga Si<strong>de</strong>rurgia Nacional e <strong>da</strong> antiga zona<br />
industrial <strong>do</strong> Barreiro.<br />
No Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s são referi<strong>do</strong>s especificamente os terrenos <strong>da</strong> Si<strong>de</strong>rurgia, <strong>da</strong> zona<br />
industrial <strong>do</strong> Barreiro e ain<strong>da</strong> os <strong>da</strong> SPEL, com a indicação <strong>do</strong>s poluentes associa<strong>do</strong>s e<br />
medi<strong>da</strong>s propostas para a resolução <strong>de</strong>stes passivos ambientais.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Este capítulo tinha por objectivo apresentar a sintese <strong>da</strong>s pressões existentes sobre as<br />
massas <strong>de</strong> água subterrâneas, pelo que foram apenas indica<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> pressões e as<br />
cargas poluentes associa<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 69
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.21 Sugere "...a inclusão no subcapítulo 2.3.1.6 "Pressões Biológicas" <strong>de</strong> um<br />
diagnóstico que constitua um ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> para medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> inventariação,<br />
monitorização e minimização <strong>da</strong> introdução <strong>de</strong> espécies exóticas. No estuário <strong>do</strong><br />
Tejo, a crescente distribuição <strong>da</strong> amêijoa-japonesa (Venerupis japonica), por<br />
exemplo, encontra-se ain<strong>da</strong> pouco estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, sen<strong>do</strong> relevante avaliar o real impacto<br />
<strong>da</strong> introdução <strong>de</strong>sta exótica nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s autóctones, bem como a magnitu<strong>de</strong> e<br />
efeitos <strong>da</strong> sua exploração comercial. Assim, é apenas abor<strong>da</strong><strong>do</strong> no Plano o problema<br />
<strong>da</strong>s exóticas vegetais nas águas interiores, o que se consi<strong>de</strong>ra manifestamente<br />
insuficiente."<br />
5.16.1.1.22 Consi<strong>de</strong>ra que "No mapa 55 <strong>do</strong> subcapítulo 2.3.2.3 <strong>de</strong>ve ser altera<strong>da</strong> a classificação<br />
<strong>da</strong> captação i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> na zona <strong>da</strong> Margueira em Alma<strong>da</strong> nas "Captações <strong>de</strong><br />
Água" associa<strong>da</strong>s às massas <strong>de</strong> água subterrânea, uma vez que o encerramento<br />
<strong>da</strong>s instalações <strong>da</strong> Lisnave ocorreu no final <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 1999."<br />
5.16.1.1.23 Enten<strong>de</strong> que "Relativamente ao tema "Zonas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s para a captação <strong>de</strong> água<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao consumo humano" para as águas subterrâneas, incluin<strong>do</strong> no capítulo<br />
2.4 "Zonas Protegi<strong>da</strong>s e áreas classifica<strong>da</strong>s", sublinha-se que não é possível<br />
estabelecer os perímetros <strong>de</strong> protecção às captações para abastecimento público,<br />
nomea<strong>da</strong>mente os perímetros <strong>de</strong> protecção alrga<strong>da</strong> conforme previsto na Lei n.º<br />
58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a sua <strong>de</strong>limitação aten<strong>de</strong>r à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local e<br />
regional."<br />
5.16.1.1.23.1 Refere que "Tal situação implica que não <strong>de</strong>ve ocorrer uma imposição rígi<strong>da</strong> na<br />
aplicação <strong>do</strong>s critérios estabeleci<strong>do</strong>s para as Zonas <strong>de</strong> Protecção Alarga<strong>da</strong>,<br />
uma vez que não se po<strong>de</strong> eliminar ou retirar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s já existentes,<br />
como por exemplo autoestra<strong>da</strong>s. Nestas situações consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>vem ser<br />
estabeleci<strong>da</strong>s condicionantes e <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> prevenção que abranjam as<br />
diferentes fontes <strong>de</strong> poluição existentes neste tipo <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> protecção."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões biológicas, está prevista no âmbito <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 “Estu<strong>do</strong> Complementar para avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões”<br />
O levantamento <strong>da</strong>s pressões que originou o mapa 55 baseou-se na informação disponível,<br />
estan<strong>do</strong> as fontes <strong>de</strong> informação i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no capítulo 2.3.2.3.<br />
A questão i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> po<strong>de</strong>rá ser corrigi<strong>da</strong>, após clarificação <strong>de</strong> quais as captações que não<br />
se encontram atualmente em funcionamento, <strong>da</strong><strong>do</strong> que, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o inventário realiza<strong>do</strong>,<br />
existe mais <strong>do</strong> que uma captação neste local (Margueira).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As observações efectua<strong>da</strong>s estão relaciona<strong>da</strong>s com o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s perímetros<br />
<strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s captações <strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, que se encontra em curso.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As observações efectua<strong>da</strong>s estão relaciona<strong>da</strong>s com o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s perímetros<br />
<strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s captações <strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, que se encontra em curso.<br />
5.16.1.1.23.2 Consi<strong>de</strong>ra "No que se refere às "Zonas <strong>de</strong> Infiltração Máxima",... que a inclusão <strong>de</strong><br />
um mapa com a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação em<br />
vigor, constituiria um contributo relevante para o <strong>do</strong>cumento que assim permitiria uma<br />
análise <strong>da</strong> sua distribuição espacial na RH5. Além disso, importa sublinhar<br />
novamente que os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN estão a ser uniformiza<strong>do</strong>s, não<br />
existin<strong>do</strong> à <strong>da</strong>ta uma versão final <strong>do</strong>s mesmos. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as zonas <strong>de</strong><br />
máxima infiltração são peças <strong>da</strong> REN, é fun<strong>da</strong>mental salientar a compatibilização <strong>de</strong><br />
meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> cálculo e critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Relativamente a esta questão, esclarece-se que oPGRH tinha por objectivo disponibilizar<br />
meto<strong>do</strong>logias, no âmbito <strong>da</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN, às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem promover a<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong>stas áreas.<br />
70 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.24 Consi<strong>de</strong>ra "Em relação ao subcapítulo 3.1.3 "Avaliação <strong>da</strong> representativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>quabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização" ... necessário melhorar a re<strong>de</strong><br />
existente para avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e químico. Apesar <strong>do</strong> texto referir,<br />
"As medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> nível <strong>da</strong> água nas estações <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> quantitativo são realiza<strong>da</strong>s mensalmente, encontran<strong>do</strong>-se instala<strong>da</strong>s son<strong>da</strong>s<br />
automáticas programa<strong>da</strong>s para medição diária <strong>de</strong> alguns locais. Esta perioci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
revela-se suficiente para realizar a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA."<br />
a realização <strong>de</strong>stas medições em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s locais, cuja localização não é<br />
revela<strong>da</strong>, po<strong>de</strong> não ser suficiente, uma vez que o Índice <strong>de</strong> Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
maioria <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água se encontra abaixo <strong>do</strong> valor recomen<strong>da</strong><strong>do</strong> (80%).<br />
Além disso, se aten<strong>de</strong>rmos às lacunas <strong>de</strong> informação existentes e assumi<strong>da</strong>s pela<br />
equipa técnica no <strong>do</strong>cumento em análise, consi<strong>de</strong>ra-se que a melhoria <strong>da</strong> re<strong>de</strong><br />
existente e a realização <strong>de</strong> mais estu<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rá vir a ser um importante contributo<br />
para o aprofun<strong>da</strong>mento <strong>do</strong> conhecimento sobre a tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> em<br />
alguns locais, como acontece na massa <strong>de</strong> água Bacia <strong>do</strong> Baixo Tejo - Margem<br />
Esquer<strong>da</strong>."<br />
5.16.1.1.25 "No que se refere ao "Esta<strong>do</strong> Ecológico" <strong>da</strong>s "Águas <strong>de</strong> Transição" <strong>de</strong>scrito no<br />
capítulo 4.1.1.1, discor<strong>da</strong>-se <strong>da</strong> afirmação,<br />
"os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização para os invertebra<strong>do</strong>s bentónicos indicavam<br />
que a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> natural se sobrepunha à variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> induzi<strong>da</strong> pelas pressões,<br />
excepto em áreas confina<strong>da</strong>s com condições extremas <strong>de</strong> contaminação, sen<strong>do</strong> a<br />
relação entre as pressões antropogénicas e os índices <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica <strong>de</strong><br />
eleva<strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A escala <strong>de</strong> classificação <strong>da</strong>s espécies consoante a sua<br />
resposta ao stress é a mesma para ambas as situações. Em consequência,<br />
consi<strong>de</strong>rou-se não ser possível proce<strong>de</strong>r à avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> para as MA <strong>de</strong><br />
transição, sem a obtenção <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s adicionais para <strong>de</strong>terminar se o elemento<br />
biológico <strong>do</strong>s invertebra<strong>do</strong>s bentónicos respon<strong>de</strong> claramente a pressões ou exibe<br />
principalmente uma eleva<strong>da</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> natural."<br />
Se por um la<strong>do</strong> esta premissa não foi claramente <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>, parece não existir<br />
coerência com a meto<strong>do</strong>logia empregue para a ictiofauna, já que o emprego <strong>de</strong> um<br />
índice suporta<strong>do</strong> na riqueza específica po<strong>de</strong> enfermar exactamente <strong>do</strong> mesmo<br />
condicionalismo, saben<strong>do</strong>-se que as flutuações <strong>de</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> maiores<br />
ou menores precipitações po<strong>de</strong>m influenciar a ocorrência <strong>de</strong> diferentes espécies<br />
piscícolas nos ecossistemas <strong>de</strong> transição."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong> existente para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e químico<br />
foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5 - Optimização<br />
<strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s zonas<br />
protegi<strong>da</strong>s, que visa a otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s zonas protegi<strong>da</strong>s.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar os sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong><br />
categoria águas <strong>de</strong> transição foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH estan<strong>do</strong> contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P361_AT1 “Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial<br />
ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água superficiais”. Por outro la<strong>do</strong> acresce que a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 “Estu<strong>do</strong> Complementar para avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões” permitirá<br />
melhorar o conhecimento sobre a relação entre as pressões antropogénicas e os índices <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica<br />
5.16.1.1.26 "No contexto <strong>da</strong> "Avaliação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>" <strong>da</strong>s "Águas Subterrâneas", <strong>de</strong>scrita no<br />
subcapítulo 4.2.2, importa salientar que, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s lacunas <strong>de</strong><br />
informação, será necessário que a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização seja completa<strong>da</strong> através <strong>da</strong><br />
execução <strong>de</strong> novos piezómetros, permitin<strong>do</strong> uma melhor compreensão <strong>de</strong><br />
funcionamento <strong>do</strong> aquífero, nomea<strong>da</strong>mente nas zonas abrangi<strong>da</strong>s pelos municípios<br />
<strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, Seixal e Sesimbra. A instalação e monitorização <strong>de</strong>vem ser assegura<strong>da</strong>s<br />
pela ARH Tejo, no exercício <strong>da</strong>s suas competências."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às lacunas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no Plano, foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5,<br />
que visa a otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong><br />
água e <strong>da</strong>s zonas protegi<strong>da</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 71
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.27 Discor<strong>da</strong> "No que respeita à análise <strong>da</strong>s "Tendências crescentes significativas e<br />
persistentes na concentração <strong>de</strong> poluentes" apresenta<strong>da</strong> no subcapítulo 4.2.2.3,<br />
...<strong>da</strong> análise apresenta<strong>da</strong> para o ião cloreto (CI), uma vez que na massa <strong>de</strong> água<br />
Bacia Baixo Tejo - Margem Esquer<strong>da</strong> se tem verifica<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong>s últimos 20 anos<br />
o avanço <strong>da</strong> cunha salina. Este avanço foi observa<strong>do</strong> inicialmente na zona <strong>da</strong><br />
Margueira, estan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>senvolver-se para Nascente, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> já <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong> na<br />
Quinta <strong>da</strong> Bomba.<br />
No caso <strong>da</strong>s captações <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, esta tendência tem si<strong>do</strong> contraria<strong>da</strong>, através <strong>de</strong><br />
uma gestão rigorosa <strong>da</strong>s captações, nomea<strong>da</strong>mente no controlo aperta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s cotas<br />
<strong>de</strong> captação.<br />
A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>stas situações é fun<strong>da</strong>mental, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> PGRH Tejo ser<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s estratégias para o seu controlo, nomea<strong>da</strong>mente a monitorização<br />
sistemática <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> exploração, a selagem <strong>de</strong> furos cuja exploração terminou e<br />
ain<strong>da</strong> a progressiva eliminação <strong>de</strong> furos que permitiam a ligação a diferentes<br />
aquíferos, evitan<strong>do</strong> assim a possível contaminação <strong>de</strong> diferentes massas <strong>de</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A análise <strong>da</strong>s tendências crescentes significativas e persistentes na concentração <strong>de</strong><br />
poluentes foi efetua<strong>da</strong> com base nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> monitorização disponíveis e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
meto<strong>do</strong>logia apresenta<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> obti<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s no Quadro 2.187.<br />
Salienta-se ain<strong>da</strong> que os resulta<strong>do</strong>s dizem respeito à totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água.<br />
No subcapítulo 4.2.2.3 <strong>do</strong> PGRH, Versão Extensa, não há referência a avanços <strong>de</strong> cunha<br />
salina nem é referi<strong>do</strong> o local <strong>da</strong> Margueira.<br />
O Quadro 2.187 – Análise <strong>de</strong> tendências <strong>da</strong>s MA subterrâneas <strong>da</strong> RH5 indica que os cloretos,<br />
por exemplo, não têm qualquer tendência significativa <strong>de</strong> subi<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> (pg. 294).<br />
Na análise <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e qualitativo, o teste <strong>da</strong> intrusão salina é indica<strong>do</strong> com o<br />
resulta<strong>do</strong> "Bom", ou seja, sem intrusão salina significativa (cf. Quadro 2.181 e Quadro 2.184).<br />
O problema <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> associa<strong>do</strong> a esta massa <strong>de</strong> águas subterrâneas (Mapa 75) é o <strong>de</strong><br />
subi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s nitratos, como se assinala no Mapa 76. O azoto amoniacal foi também um<br />
parâmetro que foi excedi<strong>do</strong> (cf. Lobo Ferreira et al., 2011; Relatório Técnico LNEC).<br />
5.16.1.1.28 Consi<strong>de</strong>ra "No capítulo 5 "Diagnóstico", ...que a <strong>de</strong>signação <strong>da</strong> área temática<br />
"Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água" não reflecte o universo <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res que lhe está associa<strong>do</strong>,<br />
uma vez que estão aqui incluí<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sobre os usos <strong>do</strong> solo e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
existentes."<br />
5.16.1.1.29 Enten<strong>de</strong> "Quanto ao quadro 2.192, "Diagnóstico para Área temática 1 - Quadro<br />
Institucional e normativo", carece <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentação a afirmação,<br />
"Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis pelos serviços <strong>de</strong> água: Apesar <strong>da</strong>s alterações<br />
significativas n panorama <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água, continua a observar-se a existência<br />
<strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com estruturas e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão que condicionam uma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong><br />
gestão <strong>do</strong> recurso água."<br />
Questionan<strong>do</strong>-se qual o seu alcance e justificação, particularmente no que se refere<br />
às características <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão e a sua a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> recurso água.<br />
Trata-se efectivamente <strong>de</strong> um comentário opinativo e pouco fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para a Área Temática 4 - Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água enquadram-se na<br />
referi<strong>da</strong> temática, uma vez que to<strong>do</strong>s estão relaciona<strong>do</strong>s com a caracterização <strong>da</strong>s forças<br />
motrizes, <strong>da</strong>s pressões nas massas <strong>de</strong> água, bem como <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s mesmas.<br />
A terminologia a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento anterior à elaboração <strong>do</strong> PGRH, no âmbito <strong>do</strong><br />
presente processo <strong>de</strong> planeamento.<br />
No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> clarificar este aspecto, a afirmação será revista.<br />
72 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.30 "Relativamente à afirmação inclui<strong>da</strong> no quadro 2.193 "Diagnóstico para Área<br />
temática 2 - Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água",<br />
"Em termos <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo estas <strong>de</strong>sci<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>riam ser<br />
suficientes para classificar as MA em esta<strong>do</strong> medíocre. Contu<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se que o<br />
comprimento <strong>da</strong>s séries e a irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> medição <strong>do</strong>s níveis não<br />
permite com segurança confirmar uma tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong>, razão porque se opta<br />
por consi<strong>de</strong>rar também o balanço hídrico subterrâneo para aferir o esta<strong>do</strong><br />
quantitativo <strong>da</strong>s MA subterrâneas."<br />
questiona-se por que razão, durante a elaboração <strong>do</strong> Plano, e face às lacunas<br />
<strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s não foram efectua<strong>do</strong>s esforços para a recolha <strong>de</strong> informação adicional,<br />
nomea<strong>da</strong>mente em relação às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras que possuem um histórico<br />
relevante.<br />
Esta ausência <strong>de</strong> articulação com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, como os SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>,<br />
ocorreu não só em relação a esta questão, como em relação a outras situações,<br />
como já referi<strong>do</strong> anteriormente."<br />
5.16.1.1.31 "No quadro 2.196 "Diagnóstico para a Área temática 5 - Monitorização,<br />
investigação e conhecimento" concor<strong>da</strong>-se com a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e qualitativo, nomea<strong>da</strong>mente em relação ao<br />
número <strong>de</strong> estações. To<strong>da</strong>via, reforça-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> execução <strong>de</strong> novos<br />
piezómetros ser assumi<strong>da</strong> pela ARHTejo, <strong>de</strong> forma a compreen<strong>de</strong>r-se melhor o<br />
funcionamento <strong>do</strong> aquífero, nomea<strong>da</strong>mente na área abrangi<strong>da</strong> pelos municípios <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>, Seixal e Sesimbra."<br />
5.16.1.1.32 "No quadro 2.197 "Diagnóstico para Área temática 5 - Monitorização, investigação e<br />
conhecimento" discor<strong>da</strong>-se <strong>da</strong> observação,<br />
"Envolvimento <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s: Embora a ARH Tejo tenha promovi<strong>do</strong> uma<br />
participação eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong> diversos interessa<strong>do</strong>s na sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, não só por via <strong>do</strong><br />
CRH (Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica), mas também, pela dinamização <strong>de</strong> outros<br />
fóruns, a disponibli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos para participarem <strong>de</strong> forma activa é ain<strong>da</strong><br />
fraca"<br />
Teria si<strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável que a ARH Tejo tivesse promovi<strong>do</strong> uma participação efectiva <strong>de</strong><br />
alguns interessa<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a<br />
quem está atribuí<strong>da</strong> a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> água, que<br />
não se <strong>de</strong>veria ter resumi<strong>do</strong> a fóruns <strong>de</strong> participação, mas também através <strong>de</strong> um<br />
diálogo especializa<strong>do</strong> e <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> reuniões técnicas.<br />
Esta estratégia <strong>de</strong> envolvimento <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, associa<strong>da</strong> à não inclusão <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água existentes na RH5, po<strong>de</strong>rá ter contribui<strong>do</strong><br />
para a fraca participação aqui menciona<strong>da</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O diagnóstico tanto <strong>da</strong> Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> como <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água foi basea<strong>do</strong> na informação<br />
<strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização existentes.<br />
Na posterior revisão <strong>do</strong> PGRH, este diagnóstico po<strong>de</strong> naturalmente ser melhora<strong>do</strong>,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, com a disponibilização <strong>da</strong> informação a solicitar aos SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>,<br />
relativa a coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s piezómetros e respetivos registos <strong>de</strong> níveis piezométricos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Tal como referi<strong>do</strong> anteriormente, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as lacunas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no Plano, foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong><br />
a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5, que visa a otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s zonas protegi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH.<br />
A não inclusão na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
água ocorreu por lapso.<br />
No entanto, a divulgação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH, incluin<strong>do</strong> o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s,<br />
abrangen<strong>do</strong> um leque muito alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, através <strong>de</strong> páginas internet e <strong>da</strong><br />
plataforma <strong>de</strong>dica<strong>da</strong>, permitiu seu envolvimento no processo.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 73
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.1.33 Consi<strong>de</strong>ra "No quadro 2.198 "Diagnóstico para Área temática 7 - Quadro<br />
económico e financeiro" ...que <strong>de</strong>ve ser clarifica<strong>da</strong> a estratégia <strong>da</strong> ARH Tejo<br />
relativamente à aplicação <strong>da</strong> TRH (Taxa <strong>de</strong> Recursos Hídricos) e aos investimentos<br />
que esta <strong>de</strong>ve gerar face aos objectivos propostos."<br />
5.16.1.2 Quanto à "Parte 3 - Análise Económica <strong>da</strong>s Utilizações"<br />
5.16.1.2.1 "No que respeita ao subcapítulo 2.1 "Tarifários Aplicáveis" questiona-se como foi<br />
trata<strong>do</strong> o tarifário <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no contexto <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano, uma<br />
vez que apenas são referi<strong>do</strong>s os sistemas em alta e os sistemas em baixa, na<strong>da</strong><br />
sen<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> relativamente aos sistemas verticaliza<strong>do</strong>s, que conjugam ambas as<br />
vertentes."<br />
5.16.1.3 No que se refere à "Parte 4 - Cenários Prospectivos"<br />
5.16.1.3.1 "Relativamente ao subcapítulo "Políticas públicas nacionais e internacionais",<br />
que i<strong>de</strong>ntifica o conjunto <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos utiliza<strong>do</strong>s como base na cenarização<br />
efectua<strong>da</strong> que estão omissos alguns <strong>do</strong>cumentos importantes, como a Estratégia<br />
Nacional <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação às Alterações Climáticas ou o Projecto <strong>do</strong> Arco Ribeirinho<br />
Sul."<br />
5.16.1.3.2 Consi<strong>de</strong>ra que "Também este projecto regional não está referencia<strong>do</strong> no subcapítulo<br />
<strong>de</strong>dica<strong>do</strong> aos "Principais investimentos estruturantes", sen<strong>do</strong> igualmente <strong>de</strong> assinalar<br />
a omissão <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente, cujo regulamento foi já<br />
publica<strong>do</strong>. Questiona-se esta <strong>de</strong>scriminação, tanto mais que no texto são<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s projectos como "Novo Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong> Trafaria", intenção<br />
contesta<strong>da</strong> pelos órgãos municipais competentes e cuja execução não está indica<strong>da</strong><br />
no Plano Regional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território <strong>da</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa em<br />
vigor."<br />
5.16.1.4 Quanto à "Parte 5 - Objectivos"<br />
5.16.1.4.1 Enten<strong>de</strong> que "É difícil estabelecer a ligação entre os objectivos, os cenários e as<br />
medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s, pois a or<strong>de</strong>m pela qual a informação é apresenta<strong>da</strong> na<br />
estrutura <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento subverte a lógica <strong>de</strong> planeamento, uma vez que a<br />
cenarização é apresenta<strong>da</strong> em primeiro lugar. Consi<strong>de</strong>ra-se que a apresentação <strong>do</strong>s<br />
objectivos na Parte 5 está <strong>de</strong>sloca<strong>da</strong>, não contribuin<strong>do</strong> para uma interpretação clara<br />
como <strong>de</strong>vem os cenários <strong>de</strong>senvolver-se face aos objectivos traça<strong>do</strong>s, <strong>da</strong><strong>do</strong> que<br />
estes são indica<strong>do</strong>s à posteriori."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A questão coloca<strong>da</strong> transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>do</strong> PGRH, no qual é preconiza<strong>do</strong> o cumprimento <strong>da</strong><br />
legislação em vigor, nomea<strong>da</strong>mente <strong>do</strong> REF.<br />
No que respeita aos investimentos gera<strong>do</strong>s, a sua partilha está estabeleci<strong>da</strong> na legislação,<br />
sen<strong>do</strong> que a afectação <strong>da</strong> componente que cabe à ARH se integra no Plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
anual <strong>da</strong> ARH, o qual tem si<strong>do</strong> objecto <strong>de</strong> parecer <strong>do</strong> CRH e apresenta<strong>do</strong> à consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong><br />
Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água e <strong>da</strong> tutela.<br />
Os tarifários foram <strong>de</strong>sagrega<strong>do</strong>s entre sistemas em "alta" e "baixa". Contu<strong>do</strong>, no capitulo<br />
referente aos sistemas em "baixa" estão incluí<strong>do</strong>s os sistemas verticaliza<strong>do</strong>s cujo o encargo é<br />
aplica<strong>do</strong> ao utiliza<strong>do</strong>r final. Deste mo<strong>do</strong>, foram utiliza<strong>do</strong>s os encargos médios calcula<strong>do</strong>s pela<br />
ERSAR para diferentes escalões <strong>de</strong> consumo.<br />
Será incluí<strong>da</strong> no texto uma referência a esta questão, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> sua clarificação.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Em relação às alterações climáticas, foi analisa<strong>do</strong> o Programa Nacional para as Alterações<br />
Climáticas (PNAC) (capítulo 1.4), consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se que não acrescenta uma valia significativa<br />
à análise em presença.<br />
No que se refere ao Projecto <strong>do</strong> Arco Ribeirinho Sul, o mesmo não é enquadrável como uma<br />
Política Pública Nacional e Internacional, pelo que não foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> neste âmbito.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O possível impacto <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente, encontra-se contempla<strong>do</strong><br />
na capítulo 1.6.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Tal como referi<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>cumentos em consulta pública, nomea<strong>da</strong>mente na meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong><br />
elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, a organização e conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ste tiveram por base a Portaria n.º<br />
1284/2009, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Outubro que estabelece o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> bacia<br />
hidrográfica.<br />
74 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.5 Na "Parte 6 - Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s"<br />
5.16.1.5.1 Refere que "Apesar <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentação apresenta<strong>da</strong> no capítulo "Enquadramento"<br />
para tipificação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, questiona-se a imparciali<strong>da</strong><strong>de</strong> no tratamento <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s<br />
e projectos <strong>da</strong>s diferentes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s intervenientes na RHT, observa<strong>da</strong> no<br />
<strong>do</strong>cumento em análise.<br />
No caso <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> vários são os projectos que não estão i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s,<br />
que têm ou irão ter importância para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água nas bacias <strong>do</strong> Estuário e<br />
Águas Costeiras <strong>do</strong> Tejo, situação que <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> interacção <strong>da</strong> equipa <strong>do</strong><br />
Plano com os SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, na sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora <strong>do</strong> serviço<br />
público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais no<br />
Concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>."<br />
5.16.1.5.2 Propõe "Não ten<strong>do</strong> existi<strong>do</strong> esta interacção, o Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> ... assim a<br />
inclusão <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s adicionais. Estas medi<strong>da</strong>s integram <strong>plano</strong>s e<br />
projectos <strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> que estão em curso ou em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a sua concretização contar com a participação <strong>da</strong> ARH Tejo:"<br />
5.3.1.5.2.1 "Construção <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>de</strong> Porto Brandão"<br />
"A povoação <strong>de</strong> Porto Brandão localiza-se junto à fronteira Norte <strong>do</strong> concelho,<br />
confina<strong>da</strong> entre o Rio Tejo e a falésia. Trata-se <strong>de</strong> uma locali<strong>da</strong><strong>de</strong> relativamente<br />
pequena, com uma população <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 1800 habitantes. As limitações<br />
espaciais <strong>da</strong> povoação <strong>de</strong> Porto Brandão reduzem as opções possíveis <strong>de</strong> drenagem<br />
e tratamento <strong>do</strong>s efluentes <strong>do</strong>mésticos, uma vez que o reduzi<strong>do</strong> espaço disponível<br />
torna muito difícil a construção <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> tratamento local à superfície,<br />
mesmo <strong>de</strong> pequenas dimensões. A resolução <strong>de</strong>sta questão inclui o estu<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
seguintes soluções: a bombagem e transporte ao longo <strong>da</strong> costa através <strong>de</strong> um<br />
sistema <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas residuais convencional ou por um sistema sob vácuo<br />
que afluísse à ETAR <strong>do</strong> Portinho."<br />
Neste âmbito, serão incluí<strong>da</strong>s no PGRH Tejo as medi<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos<br />
necessários para o efeito.<br />
Neste âmbito, serão incluí<strong>da</strong>s no PGRH Tejo as medi<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos<br />
necessários para o efeito.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> referi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 75
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.5.2.2 "Construção <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>da</strong> Banática"<br />
"A povoação <strong>da</strong> Banática localiza-se junto à fronteira norte <strong>do</strong> concelho, confina<strong>da</strong><br />
entre o Rio Tejo e a falésia. Trata-se <strong>de</strong> uma locali<strong>da</strong><strong>de</strong> muito pequena com uma<br />
população <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 600 habitantes sen<strong>do</strong> previsto que, no ano horizonte <strong>de</strong><br />
projecto, a população ascen<strong>da</strong> aos 1000 habitantes.<br />
A Banática possui algum espaço disponível, mas muito limita<strong>do</strong>, para a construção<br />
<strong>de</strong> uma pequena estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais - a oeste <strong>da</strong> povoação<br />
existe uma área que po<strong>de</strong>ria ser aproveita<strong>da</strong> para a construção <strong>de</strong> uma pequena<br />
ETAR que irá não só servir a população <strong>da</strong> Banática como também a povoação <strong>da</strong><br />
Fomega, situa<strong>da</strong> imediatamente a montante.<br />
Outra solução a estu<strong>da</strong>r, po<strong>de</strong>rá ser a bombagem <strong>do</strong>s efluentes para montante, para<br />
a zona <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Fomento Habitação, numa extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 km, e fazer a<br />
ligação ao sistema existente (colector gg), afluente à ETAR <strong>da</strong> Mutela. Como<br />
alternativa, surge ain<strong>da</strong> o transporte (convencional sob vácuo) <strong>do</strong> efluente ao longo<br />
<strong>da</strong> margem, junto ao rio, sob a falésia, até Porto Brandão e, posteriormente, até à<br />
ETAR <strong>do</strong> Portinho <strong>da</strong> Costa. A bombagem <strong>do</strong>s efluentes para montante obrigaria à<br />
implantação <strong>de</strong> estações elevatórias, <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> altura <strong>de</strong> elevação, <strong>de</strong> forma a fazer<br />
a ligação ao sistema <strong>de</strong> drenagem <strong>da</strong> Mutela."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> referi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
5.16.1.5.2.3 "Avaliação <strong>do</strong>s efeitos cumulativos <strong>da</strong>s diferentes drenagens efectua<strong>da</strong>s no<br />
Tejo"<br />
"Sugere-se como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> diagnóstico <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental <strong>do</strong> meio estuarino,<br />
um trabalho <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s efeitos cumulativos <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as dragagens <strong>de</strong><br />
regularização <strong>de</strong> canais para promoção <strong>de</strong> navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>posição <strong>de</strong> draga<strong>do</strong>s. Esta proposta justifica-se pelo facto <strong>da</strong>s análises que têm<br />
vin<strong>do</strong> a ser elabora<strong>da</strong>s (<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> AIA) serem sempre parciais,<br />
não permitin<strong>do</strong> uma abor<strong>da</strong>gem integra<strong>da</strong> <strong>do</strong>s impactes cumulativos <strong>de</strong>stes trabalhos<br />
em diferentes localizações, que po<strong>de</strong>m registar frequências e interacções<br />
incompatíveis com a recuperação <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s biológicas estabeleci<strong>da</strong>s."<br />
5.16.1.5.2.4 "Recuperação <strong>do</strong> Passivo Ambiental <strong>da</strong> Lisnave através <strong>da</strong> concretização <strong>do</strong><br />
Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente"<br />
"Deve incluir-se o Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente no Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s, pois este <strong>plano</strong>, à semelhança <strong>do</strong>s Planos associa<strong>do</strong>s à Quimiparque e ao<br />
Parque Empresarial <strong>do</strong> Barreiro aí referi<strong>do</strong>s, visa recuperar o passivo ambiental<br />
<strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> pela indústria <strong>de</strong> construção e reparação naval que operou na zona <strong>da</strong><br />
Margueira.<br />
Sublinha-se que o Plano está aprova<strong>do</strong> e publica<strong>do</strong>, comtemplan<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s, como por exemplo:<br />
●Elaboração <strong>de</strong> um Estu<strong>do</strong> Detalha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong>s Solos na zona <strong>do</strong><br />
antigo estaleiro <strong>da</strong> Lisnave<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>. A medi<strong>da</strong> SUP_P270_AT5 “Implementação<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>” correspon<strong>de</strong> ao solicita<strong>do</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> referi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
76 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
●Elaboração <strong>de</strong> um Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Avaliação <strong>da</strong> Contaminação nas zonas<br />
industriais exteriores ao antigo estaleiro <strong>da</strong> Lisnave<br />
●Elaboração <strong>do</strong> Projecto <strong>de</strong> Remediação/Projecto <strong>do</strong> Eco-Parque"<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.1.5.2.5 "Plano Municipal <strong>de</strong> Emergência <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>"<br />
"Questiona-se as razões por que foram incluí<strong>do</strong>s nas medi<strong>da</strong>s somente os Planos<br />
Municipais <strong>de</strong> Emergência (PEM) <strong>de</strong> alguns municípios (Seixal, Cascais e Torres<br />
Novas) e não <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os municípios abrangi<strong>do</strong>s pelo PGRH Tejo. Esta dispari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ve ser clarifica<strong>da</strong>. No caso <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, o Plano Municipal <strong>de</strong><br />
Emergência, que está em fase <strong>de</strong> revisão, também contempla a avaliação <strong>do</strong>s riscos<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m tecnológica e <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m natural, tais como riscos <strong>de</strong> cheia e <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ções,<br />
além <strong>de</strong> outros fenómenos naturais. Sugere-se assim a reformulação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s relativamente a esta questão, <strong>de</strong> forma a acomo<strong>da</strong>r to<strong>do</strong>s os PEM em vigor<br />
ou em revisão, uma vez que aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à actual lista <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, parece que apenas<br />
queles concelhos atrás menciona<strong>do</strong>s dispõem <strong>de</strong> Planos Municipais <strong>de</strong> Emergência."<br />
5.16.1.5.3 "No capítulo "Investimento Total", não é possível concor<strong>da</strong>r com os comentários,<br />
"A maior parte <strong>do</strong> esforço financeiro necessário para implementar o programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s, cerca <strong>de</strong> 90% será <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que não a<br />
ARH Tejo, como por exemplo Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras, Municípios, entre outras.<br />
Esta distribuição justifica-se na medi<strong>da</strong> em que, são estas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis<br />
pela construção <strong>de</strong> infraestruturas, as quais têm associa<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s superiores<br />
<strong>de</strong> recursos financeiros. Nota-se, cerca <strong>de</strong> 87% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> investimento <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s propostas correspon<strong>de</strong>m ao cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong> PEAASAR II<br />
(aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> recolha e tratamento <strong>de</strong> águas<br />
residuais para níveis próximos <strong>do</strong>s 90%)."<br />
Esta imputação <strong>de</strong> encargos financeiros <strong>de</strong>veria ter si<strong>do</strong> discuti<strong>da</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
elaboração <strong>do</strong> Plano e não apresenta<strong>da</strong> como um facto consuma<strong>do</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
consulta pública. Além disso, se aten<strong>de</strong>rmos à falta <strong>de</strong> interacção com algumas<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> água, como foi o caso <strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>, questiona-se como a ARH Tejo po<strong>de</strong> assumir em nome <strong>de</strong>stas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a<br />
existência <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras para concretizar o programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>."<br />
5.16.1.5.4 Refere que "A lista <strong>de</strong> "Indica<strong>do</strong>res" é vasta, constatan<strong>do</strong>-se que existem<br />
indica<strong>do</strong>res diferentes, propostos a nível <strong>do</strong> PGRH Tejo e a nível <strong>do</strong> RA <strong>da</strong> AAE, que<br />
avaliam matérias idênticas. A uniformização <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res nos <strong>do</strong>cumentos atrás<br />
referi<strong>do</strong>s contribuiria para diminuir a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s e potenciar a obtenção <strong>de</strong><br />
elementos <strong>da</strong>s fontes <strong>de</strong> informação.<br />
Alerta-se para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustar algumas perioci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma a facilitar a<br />
obtenção <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s que permitam a monitorização regular <strong>do</strong> Plano."<br />
5.16.2 Nas "Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s"<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> referi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s será reformula<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> acautelar as preocupações verti<strong>da</strong>s<br />
no parecer, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo município .<br />
Na fase <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> <strong>plano</strong>, em resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s contributos <strong>de</strong> participação pública, irá<br />
proce<strong>de</strong>r-se a ajustes nos indica<strong>do</strong>res.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 77
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.2.1 Enten<strong>de</strong> que "Da análise <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento "Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s" várias são as<br />
questões que se levantam, nomea<strong>da</strong>mente em relação à informação inclui<strong>da</strong> nas<br />
medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Programa <strong>do</strong> PGRH Tejo. Além disso, questiona-se qual a justificação<br />
para que os SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> sejam referi<strong>do</strong>s numa medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento,<br />
quan<strong>do</strong> nos restantes <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> Plano e na lista <strong>de</strong> skatehol<strong>de</strong>rs não é<br />
efectua<strong>da</strong> qualquer referência a esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora.<br />
5.16.2.2 "No que respeita às medi<strong>da</strong>s propostas e à informação apresenta<strong>da</strong> nas fichas,<br />
<strong>de</strong>stacam-se as seguintes questões:"<br />
5.16.2.2.1 "Medi<strong>da</strong> SUP_P30_AT4"<br />
"Estu<strong>do</strong> para a implementação <strong>de</strong> sistemas separativos ou pseu<strong>do</strong>separativos<br />
nas áreas urbanas com sistemas pre<strong>do</strong>minantemente unitários"<br />
"Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se o valor <strong>de</strong> investimento envolvi<strong>do</strong>, questiona-se se esta medi<strong>da</strong><br />
contempla os estu<strong>do</strong>s e trabalhos que estão a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pelos SMAS <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong> sobre esta matéria."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH. Ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong><br />
Participação Pública <strong>do</strong> Plano ( fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano e fase <strong>de</strong> Consulta Pública),<br />
foram sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s actualizações em contínuo à lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> em vista a<br />
divulgação, o envolvimento e a participação <strong>do</strong> maior número <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s nesta temática.<br />
Regista-se a ausência, por lapso, <strong>do</strong> SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no Grupo D1 - Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Interessa<strong>da</strong>s: Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas.<br />
Esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong> será integra<strong>da</strong> na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, na Síntese Final <strong>da</strong> Parte<br />
Complementar B - Participação Pública, ten<strong>do</strong> em vista o seu envolvimento nas fases <strong>de</strong><br />
implementação e revisão <strong>do</strong> Plano.<br />
A medi<strong>da</strong> em questão será elimina<strong>da</strong>, no entanto os projectos indica<strong>do</strong>s pela Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> serão inscritos em novas medi<strong>da</strong>s.<br />
5.16.2.2.2 "Medi<strong>da</strong> SUP_E133_AT4"<br />
"Reformulação <strong>do</strong> Tratamento <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Bomba em Corroios"<br />
"Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s nesta ficha apresentam lacunas e incorrecções, pelo que <strong>de</strong>vem<br />
ser reformula<strong>do</strong>s os seguintes <strong>da</strong><strong>do</strong>s:<br />
●Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s - Investimento: SMAS e SIMARSUL<br />
●Fonte <strong>de</strong> Financiamento previsto: FEDER, Orçamento Municipal e<br />
SIMARSUL<br />
●Comparticipação: 66%<br />
●Investimento Total(€): 11 542 500€<br />
●Dta <strong>de</strong> Início: 2011<br />
●Data fim: 2014"<br />
5.16.2.2.3 "Medi<strong>da</strong> SUP_E103_AT5"<br />
"BioMonit Tejo: Monitorização Ecológica <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo na Frente<br />
Ribeirinha Sul"<br />
"As <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> início e <strong>do</strong> fim <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong>vem ser corrigi<strong>da</strong>s, por 2009 e 2012<br />
respectivamente."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
78 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.2.2.4 "Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2"<br />
"Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água"<br />
"Nesta ficha <strong>de</strong>vem constar as Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Água como<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s no investimento.<br />
O valor atribuí<strong>do</strong> ao investimento <strong>de</strong>ve ser revisto. No âmbito <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong><br />
Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água, os SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> têm em curso<br />
projectos como a Telegestão, Telemetria <strong>do</strong>s Conta<strong>do</strong>res e Renovação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
abastecimento, que <strong>de</strong>vem ser integra<strong>do</strong>s nesta medi<strong>da</strong> e cujos investimentos são<br />
muito superiores aos valores indica<strong>do</strong>s."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Serão incluí<strong>da</strong>s no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo as acções referi<strong>da</strong>s pelo SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>. Quanto à medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2<br />
esta foi altera<strong>da</strong> para “Balanço e reprogramação <strong>do</strong> Programa Nacional para o Uso Eficiente<br />
<strong>da</strong> Água (PNUEA)”.<br />
5.16.2.2.5 "Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_E376_AT4"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
"Delimitação e publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> protecção <strong>da</strong>s captações <strong>de</strong> água<br />
superfícias e subterrâneas para abastecimento público"<br />
"A <strong>de</strong>limitação e publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>da</strong>s captações <strong>de</strong> águas subterrâneas <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com a Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, nem sempre é viável,<br />
nomea<strong>da</strong>mente no que respeita aos perímetros <strong>de</strong> protecção alarga<strong>da</strong>, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e infraestruturas já existentes. A sua concretização tem que também<br />
aten<strong>de</strong>r à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local e regional, e suportar-se em informação técnica <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> e<br />
precisa. No caso <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água "Bacia <strong>do</strong> Baixo Tejo - Margem Esquer<strong>da</strong>", a<br />
mo<strong>de</strong>lação <strong>do</strong> aquífero é mais conservativa na zona abrangi<strong>da</strong> pelos concelhos <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>, Seixal e Barreiro, uma vez que a informação <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> sobre o<br />
comportamento <strong>do</strong> aquífero neste local apresenta lacunas.<br />
O estu<strong>do</strong> mais <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta parte <strong>do</strong> aquífero é pois fun<strong>da</strong>mental para o<br />
cumprimento <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se que <strong>de</strong>ve ser a ARH Tejo a assumir o<br />
investimento <strong>da</strong> instalação <strong>do</strong>s piezómetros e sua monitorização, e não as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras. A concretização <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> envolve custos que <strong>de</strong>vem ser contempla<strong>do</strong>s<br />
em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo, questionan<strong>do</strong>-se por que razão na<br />
informação é efectua<strong>da</strong> a afirmação "Não Aplicável"."<br />
Tal como refere o Decreto-Lei n.º 382/99, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> setembro, a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong><br />
proteção obe<strong>de</strong>ce a critérios geológicos, hidrogeológicos e económicos, sen<strong>do</strong> a proposta <strong>de</strong><br />
restrições e condicionantes elabora<strong>da</strong> aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e infraestruturas já existentes<br />
nas zonas <strong>de</strong> proteção.<br />
Relativamente às captações <strong>de</strong> água subterrânea para abastecimento público localiza<strong>da</strong>s nos<br />
concelhos <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, Seixal e Barreiro, esclarece-se que to<strong>da</strong>s apresentam perímetros <strong>de</strong><br />
proteção, encontran<strong>do</strong>-se publica<strong>do</strong>s em Diário <strong>da</strong> República os respeitantes às captações <strong>da</strong><br />
CM <strong>do</strong> Barreiro. Quanto às captações pertencentes aos SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> e à CM <strong>do</strong> Seixal,<br />
foram entregues à ARH os respetivos estu<strong>do</strong>s e propostas, que se encontram atualmente em<br />
revisão.<br />
No que respeita à instalação <strong>de</strong> piezómetros, está prevista a otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, através <strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P427_AT5.<br />
No que respeita ao investimento associa<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se que a avaliação prevista respeita<br />
essencialmente a trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em gabinete, pelo que o investimento se insere no<br />
orçamento corrente <strong>da</strong> ARH.<br />
5.16.2.2.6 "Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_E377_AT4"<br />
"Aplicação <strong>da</strong>s portarias relativas aos perímetros <strong>de</strong> protecção <strong>da</strong>s captações<br />
para abastecimento público"<br />
"Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao que foi referi<strong>do</strong> para a medi<strong>da</strong> anterior, questionam-se os valores<br />
apresenta<strong>do</strong>s para o Investimento Total e as fontes <strong>de</strong> informação utiliza<strong>da</strong>s no seu<br />
cálculo."<br />
Relativamente ao investimento apresenta<strong>do</strong> em fase <strong>de</strong> consulta pública este constitui um<br />
lapso. Uma vez que não se conhecem in<strong>de</strong>minizações <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>s<br />
condicionantes <strong>da</strong>s Portarias o montante <strong>de</strong> investimento é uma informação não disponível.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 79
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.2.2.7 "Medi<strong>da</strong> SUP_P450_AT4"<br />
"Definir limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga para as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais liga<strong>da</strong>s aos colectores<br />
municipais"<br />
"Da análise <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>, constata-se a existência <strong>de</strong> uma contradição, uma vez que<br />
a <strong>de</strong>scrição refere explicitamente que a,<br />
"Elaboração <strong>do</strong>s regulamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> águas residuais indutriais no<br />
sistema <strong>de</strong> drenagem público, pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>da</strong> água."<br />
mas na i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s no investimento e na monitorização é<br />
menciona<strong>da</strong> apenas a ARH Tejo, não existin<strong>do</strong> qualquer referência às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras <strong>da</strong> água. Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>sajusta<strong>da</strong> a indicação <strong>de</strong> "Não Aplicável" ao<br />
investimento envolvi<strong>do</strong>, uma vez que a concretização <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> terá sem dúvi<strong>da</strong><br />
custos associa<strong>do</strong>s."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se então a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora como<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela medi<strong>da</strong>.<br />
5.16.2.2.8 "Medi<strong>da</strong> SUB_P410_AT4"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
"Estabelecimento <strong>de</strong> condicionantes à construção <strong>de</strong> novas captações <strong>de</strong> água<br />
subterrânea"<br />
"O estabelecimento <strong>de</strong> condicionantes à construção <strong>de</strong> novas captações<br />
subterrâneas na área subjacente à massa <strong>de</strong> água Bacia Tejo- Sa<strong>do</strong>/Margem<br />
Esquer<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aprofun<strong>da</strong>r o conhecimento sobre o<br />
aquífero em questão, nomea<strong>da</strong>mente na zona abrangi<strong>da</strong> pelos concelhos <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>,<br />
Seixal e Barreiro, conforme já foi referi<strong>do</strong> anteriormente. A colmatação <strong>de</strong> lacunas <strong>de</strong><br />
informação, facto que foi assumi<strong>do</strong> no presente estu<strong>do</strong>, nomea<strong>da</strong>mente em relação à<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aprofun<strong>da</strong>r os estu<strong>do</strong>s sobre a tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis<br />
piezométricos, <strong>de</strong>ve contemplar a instalação <strong>do</strong>s piezómetros e sua monitorização,<br />
<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> estes elementos ser incluí<strong>do</strong>s nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre o Investimento Financeiro."<br />
5.16.2.2.9 "Medi<strong>da</strong> SUP_P430_AT5"<br />
"Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s alterações climáticas no cumprimento <strong>do</strong>s objectivos<br />
ambientais"<br />
"Sugere-se que esta medi<strong>da</strong> seja melhor <strong>de</strong>scrita em relação á i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> áreas<br />
críticas, nomea<strong>da</strong>mente no que respeita à meto<strong>do</strong>logia e á tipificação <strong>do</strong>s impactes.<br />
Além disso, consi<strong>de</strong>ra-se que esta é uma questão transversal, pelo que <strong>de</strong>ve<br />
envolver um conjunto alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e não apenas a ARH Tejo. Questiona-se<br />
ain<strong>da</strong> o valor indica<strong>do</strong> para a realização <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong>, que se consi<strong>de</strong>ra claramente<br />
insuficiente."<br />
Esta medi<strong>da</strong> não está relaciona<strong>da</strong> com a existência <strong>de</strong> lacunas <strong>de</strong> conhecimento sobre a<br />
massa <strong>de</strong> água Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>.<br />
Preten<strong>de</strong> estabelecer condicionantes ao nível <strong>da</strong>s características <strong>da</strong>s captações a executar na<br />
massa <strong>de</strong> água Aluviões <strong>do</strong> Tejo e na área <strong>da</strong> Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong><br />
subjacente à primeira.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o presente parecer a medi<strong>da</strong> em questão será revista, pelo que o conteú<strong>do</strong><br />
será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
80 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.2.2.10 "Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P346_AT5"<br />
"Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento público"<br />
"A concretização <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> está já em curso no concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>. De facto, os<br />
SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> têm vin<strong>do</strong> a efectuar nos últimos anos um investimento financeiro<br />
relevante na área <strong>da</strong> telegestão, projecto que permite controlar online to<strong>da</strong>s as<br />
variáveis relativas à exploração <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> captação, reservatórios, estações<br />
elevatórias <strong>de</strong> água e reservatórios integra<strong>do</strong>s.<br />
É <strong>de</strong> referir que <strong>de</strong>corre no concelho a execução <strong>da</strong> fase 3 <strong>de</strong>ste Sistema, que<br />
contempla a monitorização em tempo real através <strong>da</strong> colocação <strong>de</strong> analisa<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, em to<strong>da</strong>s as saí<strong>da</strong>s para a re<strong>de</strong> distribui<strong>do</strong>ra, e <strong>de</strong> medi<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />
cau<strong>da</strong>l, que contribuem para <strong>de</strong>tectar roturas na re<strong>de</strong> distribui<strong>do</strong>ra e minimizar as<br />
per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água. Questiona-se assim o montante <strong>de</strong> investimento apresenta<strong>do</strong> na<br />
ficha, já reflecte os valores <strong>do</strong> projecto que está a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em Alma<strong>da</strong> e<br />
outros <strong>de</strong> iniciativa <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s."<br />
5.16.2.2.11 "Medi<strong>da</strong> SUP_P37_AT2"<br />
"Desenvolvimento <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s zonas potencias para a<br />
utilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas e <strong>de</strong> águas pluviais"<br />
"Em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico não se evi<strong>de</strong>nciaram problemas relaciona<strong>do</strong>s com a<br />
escassez <strong>de</strong> água ao longo <strong>do</strong> horizonte temporal <strong>do</strong> Plano, pelo que esta medi<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>veria ser suporta<strong>da</strong> pela análise efectua<strong>da</strong> durante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo. Da<strong>da</strong> a ausência <strong>de</strong> referência á reutilização <strong>de</strong> Águas Residuais Urbanas<br />
Trata<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong> Plano, esta medi<strong>da</strong> surge <strong>de</strong> forma extemporânea e pouco<br />
fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>. Discor<strong>da</strong>-se <strong>da</strong> posição assumi<strong>da</strong> relativamente ao investimento<br />
financeiro, como "Não Aplicável", pois a reutilização <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s tem custos<br />
envolvi<strong>do</strong>s que estão a ser imputa<strong>do</strong>s às Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água.<br />
Também se consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>sajusta<strong>da</strong> a calen<strong>da</strong>rização proposta (2013-2014),<br />
propon<strong>do</strong>-se a sua revisão em função <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s existentes e <strong>do</strong>s recursos<br />
financeiros actualmente disponíveis"<br />
5.16.2.2.12 "Medi<strong>da</strong> SUP_E65_AT3"<br />
"Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água"<br />
"A concretização <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>veria ser suporta<strong>da</strong> no levantamento <strong>da</strong>s situações<br />
mais problemáticas existentes em ca<strong>da</strong> bacia. Esta informação não consta <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, não sen<strong>do</strong> por isso claro quais os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que irão servir <strong>de</strong> base à constituição<br />
<strong>de</strong>ssas parcerias.<br />
No que respeita às Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Envolvi<strong>da</strong>s e uma vez que se falam <strong>de</strong> parcerias,<br />
consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>viam ser menciona<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s na <strong>de</strong>scrição<br />
<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> e não apenas a ARH Tejo."<br />
Face ao exposto, será altera<strong>da</strong> a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P346_AT5, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
incluir as acções já concretiza<strong>da</strong>s pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o presente parecer, irá proce<strong>de</strong>r-se à estimativa <strong>do</strong>s custos associa<strong>do</strong>s à<br />
medi<strong>da</strong> SUP_P37_AT2, bem como rectificar-se a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong> no<br />
investimento/operação.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, neste senti<strong>do</strong> serão i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, para além<br />
<strong>da</strong> ARH Tejo, as autarquias e as associações <strong>de</strong> regantes como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s no<br />
investimento/operação.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 81
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.16.2.2.13 "Medi<strong>da</strong> SUP_E279_AT3"<br />
"Reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água"<br />
"Esta medi<strong>da</strong> está associa<strong>da</strong> á medi<strong>da</strong> anterior Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong><br />
reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água, sublinhan<strong>do</strong>-se que mais uma vez é efectua<strong>da</strong><br />
qualquer referência aos "parceiros" que serão envolvi<strong>do</strong>s no processo.<br />
A concretização <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> não é suporta<strong>da</strong> pela caracterização <strong>do</strong> PGRH Tejo,<br />
per<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>sta forma uma excelente oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para realizar um trabalho<br />
preparatório para a execução <strong>de</strong> diagnóstico <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s cursos<br />
<strong>de</strong> água, nomea<strong>da</strong>mente no que se refere a :<br />
●Levantamento <strong>da</strong>s situações já i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s on<strong>de</strong> ocorre erosão <strong>da</strong>s linhas<br />
<strong>de</strong> água que necessitam recuperação;<br />
●Potenciação <strong>da</strong> resolução <strong>de</strong> estrangulamentos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s na Re<strong>de</strong><br />
Ecológica Metropolitana <strong>do</strong> PROTAML;<br />
●Promoção <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s bacias.<br />
Em suma, o diagnóstico <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s rios, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s<br />
causas <strong>da</strong> sua <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção, assim como a promoção <strong>da</strong> elaboração e execução <strong>de</strong><br />
projectos para a reabilitação e requalificação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água, são acções que irão<br />
implicar o envolvimento <strong>de</strong> diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, como os municípios e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras. Impõe-se assim uma clarificação <strong>do</strong> papel <strong>do</strong>s actores-chave no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s diversas fazes <strong>do</strong> processo, ao invés <strong>de</strong> nas "Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Envolvi<strong>da</strong>s" ser apenas menciona<strong>da</strong> a ARH Tejo.<br />
Ain<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água, é <strong>de</strong> referir que o município <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong> está a <strong>de</strong>senvolver o "Plano <strong>de</strong> Acção Local para a Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>" que<br />
preten<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar quais as melhores soluções, a partir <strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong><br />
condicionantes à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica, para a conservação e restauração <strong>de</strong> áreas<br />
com interesse ecológico."<br />
5.16.2.2.14 "Medi<strong>da</strong> SUB_E394_AT2"<br />
"Delimitação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> infiltração máxima"<br />
"Recor<strong>da</strong>-se uma vez mais, que na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> infiltração máxima <strong>de</strong>ve<br />
Analisar informação relativa ao investimento.<br />
ser prevista a articulação entre a ARH Tejo, responsável pelo PGRH Tejo e a<br />
Comissão Nacional <strong>da</strong> REN, responsável pela uniformização e publicação <strong>do</strong>s<br />
critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN. Nesse contexto, consi<strong>de</strong>ra-se que esta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve<br />
ter em atenção a esta condicionante, não envolven<strong>do</strong> a sua concretização<br />
seguramente só os municípios e a ARH Tejo.<br />
Discor<strong>da</strong>-se <strong>da</strong> opção relativamente ao investimento financeiro, que o categoriza<br />
como "Não Aplicável", uma vez que a realização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s e trabalhos para a<br />
fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> infiltração máxima terá custos associa<strong>do</strong>s."<br />
5.17 Apresenta enquanto "Conclusões"<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o presente parecer, irá incluir-se os Municípios e as Associações <strong>de</strong><br />
Regantes como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong>s no investimento/operação.<br />
Esclarece-se que <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o n.º 2 <strong>do</strong> artigo 7.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 166/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />
agosto, as orientações estratégicas <strong>de</strong>vem ter em consi<strong>de</strong>ração o disposto nos Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica.<br />
No que respeita ao investimento associa<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se que a avaliação prevista respeita<br />
essencialmente a trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em gabinete, pelo que o investimento se insere no<br />
orçamento corrente <strong>da</strong> ARH.<br />
82 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.17.1 "Na análise <strong>do</strong> PGRH Tejo foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s algumas questões meto<strong>do</strong>lógicas e<br />
processuais que em fase <strong>de</strong> Consulta Pública importa colocar, nomea<strong>da</strong>mente o não<br />
envolvimento <strong>de</strong> algumas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong> ciclo urbano <strong>da</strong> água no<br />
processo <strong>de</strong> interacção com a equipa técnica e ARH Tejo, como foi o caso <strong>do</strong>s<br />
SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>."<br />
5.17.2 Consi<strong>de</strong>ra "Neste contexto, ...que a estratégia <strong>de</strong> participação <strong>de</strong>veria ter incluí<strong>do</strong> a<br />
realização <strong>de</strong> reuniões técnicas, on<strong>de</strong> a discussão na especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> permitisse<br />
conhecer os projectos em curso ou previstos para o concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> e<br />
outros para a Região Hidrográfica, porventura omissos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH.<br />
Ao longo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Participação Pública <strong>do</strong> Plano ( fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano e fase<br />
<strong>de</strong> Consulta Pública), foram sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s actualizações em contínuo à lista <strong>de</strong><br />
stakehol<strong>de</strong>rs, ten<strong>do</strong> em vista a divulgação, o envolvimento e a participação <strong>do</strong> maior número<br />
<strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s nesta temática. Regista-se a ausência, por lapso, <strong>do</strong> SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> no<br />
Grupo D1 - Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Interessa<strong>da</strong>s:Serviços Urbanos <strong>de</strong> Águas.<br />
Esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong> será integra<strong>da</strong> na lista <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, na Síntese Final <strong>da</strong> Parte<br />
Complementar B - Participação Pública, ten<strong>do</strong> em vista o seu envolvimento nas fases <strong>de</strong><br />
implementação e revisão <strong>do</strong> Plano.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A estratégia <strong>de</strong> Participação <strong>do</strong> Plano incluiu a realização, para além <strong>da</strong>s reuniões plenárias<br />
<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Região Hidrográfica e <strong>da</strong>s sessões <strong>de</strong> Participação Pública dirigi<strong>da</strong>s a um<br />
público alvo alarga<strong>do</strong>, reuniões técnicas com diferentes sectores i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s como<br />
relevantes, nomea<strong>da</strong>mente, Agricultura, Pecuária e Pescas, Indústria, Turismo e Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Recreativas e Energia.<br />
A ARH Tejo sempre se mostrou disponível para reunir com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que se mostraram<br />
interessa<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>bater a proposta <strong>de</strong> Plano e respectivo Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, ten<strong>do</strong><br />
nesse senti<strong>do</strong>, realiza<strong>do</strong> diversas reuniões sectoriais.<br />
5.17.3 Enten<strong>de</strong> que "A articulação estre estas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s teria permiti<strong>do</strong> <strong>de</strong>finir medi<strong>da</strong>s e<br />
indica<strong>do</strong>res a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s às reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, o que seguramente contribuiria para a<br />
concretização realista e efectiva <strong>de</strong>ste Plano."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
5.17.4 Refere que "Os <strong>do</strong>cumentos analisa<strong>do</strong>s não incluem qualquer referência ao Projecto<br />
<strong>do</strong> Arco Ribeirinho Sul e ao Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> Nascente, entre<br />
outros instrumentos <strong>de</strong> gestão e planeamento já <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, que pela sua<br />
dimensão, características e impactos na Bacia <strong>do</strong> Estuário não po<strong>de</strong>m ser ignora<strong>do</strong>s.<br />
Ao invés, são referi<strong>do</strong>s vários investimentos previstos para A RH5, como por<br />
exemplo, o Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong> Trafaria, que não tem qualquer suporte<br />
formal n o PROT-AML nem no PDM <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> em vigor."<br />
No seguimento <strong>da</strong> informação forneci<strong>da</strong> pela Camara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> será incluí<strong>da</strong> no<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRHT Tejo a medi<strong>da</strong> relativa ao Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong><br />
Nascente.<br />
5.17.5 Consi<strong>de</strong>ra que "São vários os temas que necessitam maior <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
<strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se os relaciona<strong>do</strong>s com as Alterações Climáticas, a Seca, a Erosão<br />
Costeira, a evolução <strong>da</strong> Cunha Salina, a avaliação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Águas<br />
Subterrâneas ecom o Risco <strong>de</strong> Poluição Aci<strong>de</strong>ntal para as Águas Subterrâneas."<br />
Ten<strong>do</strong> em conta diversos condicionalismos no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s temas no âmbito <strong>do</strong><br />
PGRH, foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s que visam tratar mais aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>mente estas temáticas,<br />
como por exemplo as medi<strong>da</strong>s SUP_P430_AT5 e SUP_SUB_P440_AT3 entre outras.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 83
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
5.17.6 Salienta "...ain<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> colmatar as lacunas <strong>de</strong> informação existentes<br />
e assumi<strong>da</strong>s pela equipa técnica responsável pela elaboração <strong>do</strong> Plano,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no que respeita à mo<strong>de</strong>lação <strong>do</strong> aquífero e confirmação <strong>da</strong><br />
tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos <strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água como a<br />
Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>. Esta caracterização é fun<strong>da</strong>mental para a<br />
gestão <strong>do</strong> aquífero, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a sua realização ser assumi<strong>da</strong> pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
competente, isto é a ARH Tejo. Face a estas lacunas <strong>de</strong> informação, a aplicação <strong>da</strong><br />
Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, para <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s Zonas <strong>de</strong> protecção<br />
alarga<strong>da</strong>, torna-se conservativa e dificilmente exequível."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Constitui um objetivo <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo construir mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão para ca<strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água,<br />
incluin<strong>do</strong> a Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>.<br />
5.17.7 Recomen<strong>da</strong> "Em complemento ao referi<strong>do</strong> nos comentários à "Parte 2 -<br />
Caracterização e Diagnóstico", ... a concretização pelo INAG/MAMAOT <strong>do</strong> Programa<br />
<strong>de</strong> alimentação artificial <strong>de</strong> areias nas Praias <strong>da</strong> Costa <strong>da</strong> Caparica e S. João <strong>da</strong><br />
Caparica, inicia<strong>do</strong> em 2007 e ain<strong>da</strong> não concluí<strong>do</strong>, intervenção necessária à <strong>de</strong>fesa<br />
<strong>de</strong>stes territórios costeiros, a par <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> cordão dunar."<br />
5.17.8 Concor<strong>da</strong> "... com a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
quantitativo e qualitativo, nomea<strong>da</strong>mente em relação ao número <strong>de</strong> estações. Neste<br />
contexto, consi<strong>de</strong>ra-se fun<strong>da</strong>mental a execução <strong>de</strong> novos piezómetros pela ARH<br />
Tejo, <strong>de</strong> forma a melhor compreen<strong>de</strong>r-se a funcionamento <strong>do</strong> aquífero em<br />
alguns locais."<br />
5.17.9 Sugere "...a adição <strong>de</strong> algumas medi<strong>da</strong>s ao Programa apresenta<strong>do</strong>. Estas<br />
medi<strong>da</strong>s integram também Planos e projectos <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> que estão em<br />
curso ou em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, cuja concretização irá contribuir para atingir e<br />
manter os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na legislação em vigor para a RH5."<br />
5.17.10 Consi<strong>de</strong>ra "... que os <strong>do</strong>cumentos disponibiliza<strong>do</strong>s na Plataforma Colaborativa<br />
par Consulta Pública <strong>de</strong>vem ser melhora<strong>do</strong>s e reformula<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo<br />
integran<strong>do</strong> os contributos <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> na construção <strong>da</strong> versão final<br />
<strong>do</strong> PGRH Tejo, enquanto instrumento enquadra<strong>do</strong>r <strong>do</strong> futuro <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong><br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo."<br />
6 Câmara Municipal <strong>do</strong> Barreiro<br />
6.1 Afirma que “...a autarquia está neste momento a <strong>de</strong>senvolver esforços para a criação<br />
<strong>de</strong> uma Reserva Natural Local <strong>do</strong> Sapal <strong>do</strong> rio Coina e Mata Nacional <strong>da</strong> Macha<strong>da</strong>. A<br />
criação <strong>da</strong> reserva natural tem como principais objectivos a conservação, eficiência<br />
<strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos e uso público. Acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> a classificação permite<br />
concentrar nas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s administrativas a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela manutenção <strong>do</strong><br />
património existente em boas condições, ou seja, sem <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção e salvaguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica existente.”<br />
Para <strong>da</strong>r resposta a esta sugestão a ARH Tejo solicita que a equipa <strong>do</strong> PRGH Tejo<br />
avalie a sua integração como medi<strong>da</strong>.<br />
Foi celebra<strong>do</strong> um protocolo <strong>de</strong> colaboração entre a APL e a APA, I.P., a 14 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012,<br />
com vista à alimentação artificial com 1 000 000m3 <strong>da</strong>s praias <strong>da</strong> Caparica com areia draga<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong> Canal <strong>da</strong> Barra Sul, pelo que será feita uma referência no texto.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Com a otimização <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização que se encontra atualmente em funcionamento<br />
preten<strong>de</strong>-se colmatar as lacunas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, melhoran<strong>do</strong> a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
Com a análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização efetua<strong>da</strong>, será i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> a eventual<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> novos piezómetros.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Serão incluí<strong>da</strong>s no PGRH Tejo as medi<strong>da</strong>s<br />
referi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informação disponibiliza<strong>da</strong> pelo Município, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s<br />
to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
OS contributos são analisa<strong>do</strong>s acaso a caso com vista à sua eventual integração na versão<br />
final <strong>do</strong> PGRH a sujeitar á aprovação <strong>da</strong> tutela.<br />
Esta ARH tem vin<strong>do</strong> a acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta proposta, garantin<strong>do</strong> a<br />
articulação <strong>de</strong>ste Projecto com o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH.<br />
84 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
7 Câmara Municipal <strong>da</strong> Batalha<br />
7.1 No que se refere “…às acções que envolvem os municípios e que visam assegurar o<br />
cumprimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento…” sugere:<br />
7.1.1 "Deve existir uma articulação entre este Plano e as orientações estratégicas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> Reserva Ecológica Nacional ao nível municipal;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
De acor<strong>do</strong> com o n.º 2 <strong>do</strong> artigo 7.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 166/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> agosto, as<br />
orientações estratégicas <strong>de</strong>vem ter em consi<strong>de</strong>ração o disposto nos Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong><br />
Bacia Hidrográfica.<br />
7.1.2 "…(no) acompanhamento <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong><br />
território <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente salvaguar<strong>da</strong><strong>do</strong>s os interesses económicos,<br />
ambientais e sociais;"<br />
7.1.3 "Ten<strong>do</strong> em conta que o concelho <strong>da</strong> Batalha é abrangi<strong>do</strong> pelo Plano <strong>da</strong> Bacia<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Rio Lis <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente garanti<strong>da</strong> a articulação entre estes<br />
<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> natureza sectorial;"<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2-Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º”.<br />
Essa articulação tem subjacente os <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> referência, nomea<strong>da</strong>mente, a DQA e<br />
respectivos guias <strong>de</strong> implementação, sen<strong>do</strong> certo que os mesmos preconizam a gestão <strong>de</strong><br />
recursos hídricos por região hidrográfica e por massa <strong>de</strong> água. Será feita uma breve<br />
referência a este processo no PGRH Tejo, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
7.1.4 " …"geração <strong>de</strong> Investimento e emprego" <strong>de</strong>vem ser incentiva<strong>da</strong>s as iniciativas<br />
municipais <strong>de</strong> programação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> localização empresarial sem prejuízo <strong>da</strong><br />
protecção <strong>do</strong>s recursos naturais/hídricos…."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
7.1.5 "…<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> diálogo entre a administração nacional,<br />
regional e local para a prossecução e monitorização <strong>do</strong> PBH Tejo, propõe-se que<br />
nesta plataforma possam ser centraliza<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as questões ambientais<br />
relaciona<strong>da</strong>s com os recursos hídricos <strong>de</strong> forma a garantir uma maior<br />
operacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, tramitação e gestão <strong>da</strong> temática ambiental, na área <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos, entre os vários órgãos <strong>da</strong> administração pública.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
No âmbito <strong>da</strong> monitorização a articulação com Espanha está prevista, nomea<strong>da</strong>mente, para as<br />
massas <strong>de</strong> água fronteiriças.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 85
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
7.2 Alerta “Sobre o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo…para a indicação<br />
que "<strong>de</strong>verão ser utiliza<strong>da</strong>s preferencialmente as meto<strong>do</strong>logias índice <strong>de</strong> Facili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> infiltração, <strong>de</strong>scrita por Oliveira et al. (2002), e índice <strong>de</strong> infiltração efectiva,<br />
<strong>de</strong>scrita em CCDR-LVT (2009) e CCDR-LVT (2010)" como a meto<strong>do</strong>logia que <strong>de</strong>verá<br />
ser utiliza<strong>da</strong> preferencialmente. … ten<strong>do</strong> em conta que não se encontram ain<strong>da</strong><br />
aprova<strong>da</strong>s as orientações estratégicas <strong>da</strong> Reserva Ecológica Nacional propomos que<br />
seja também consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a meto<strong>do</strong>logia proposta por Pena (2008) e nas<br />
recomen<strong>da</strong>ções técnicas <strong>da</strong> CCDR-LVT <strong>de</strong> 25/1/2010, pelo que já foi aplica<strong>da</strong> no<br />
estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caracterização hidrogeológlca e <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s áreas estratégicas <strong>de</strong><br />
protecção e recarga <strong>de</strong> aquíferos no âmbito <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> PDM, para o concelho <strong>da</strong><br />
Batalha."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Tal como é referi<strong>do</strong> no Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH, <strong>de</strong>verão ser utiliza<strong>da</strong>s preferencialmente<br />
as meto<strong>do</strong>logias indica<strong>da</strong>s, não sen<strong>do</strong> excluí<strong>da</strong> a eventual aplicação <strong>de</strong> uma meto<strong>do</strong>logia<br />
diferente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>monstre a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>stas áreas estratégicas <strong>de</strong><br />
protecção e recarga <strong>de</strong> aquíferos.<br />
8 Câmara Municipal <strong>da</strong> Chamusca<br />
8.1 Refere que “…o PDM <strong>de</strong> Chamusca, a semelhança <strong>de</strong> outros PDM's <strong>do</strong> país,<br />
encontra-se em revisão sen<strong>do</strong> importante que existisse uma articulação <strong>do</strong> PGRH<br />
com o PDM, nomea<strong>da</strong>mente com a <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s condicionantes relativas ao<br />
<strong>do</strong>mínio hídrico e a Reserva Ecológica Nacional, como é exemplo as zonas<br />
ameaça<strong>da</strong> pelas cheias (ZAC) ou as áreas <strong>de</strong> protecção e recarga <strong>do</strong>s aquíferos."<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2-Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º” A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo nos<br />
instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
Fevereiro, pelo que se incluirá uma referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH a clarificar esta<br />
questão.<br />
9 Câmara Municipal <strong>de</strong> Coruche<br />
9.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…em termos <strong>de</strong> diagnóstico e no que se refere à sub-bacia <strong>do</strong> rio<br />
Sorraia referi<strong>do</strong> que o nível <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong>s águas residuais está 11% abaixo <strong>do</strong><br />
nível <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> no PEAASAR. Da<strong>da</strong> a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> traduzi<strong>da</strong> neste indica<strong>do</strong>r<br />
enten<strong>de</strong>mos interpolar se foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, entre muitos, os contributos <strong>da</strong> ETAR<br />
<strong>da</strong> Erra (meio receptor ribeira <strong>da</strong> Erra afluente <strong>do</strong> rio Sorraia), ETAR <strong>de</strong> Coruche e<br />
ETAR <strong>do</strong> Couço, estas últimas ten<strong>do</strong> como meio receptor o próprio Sorraia. Bem<br />
como, o fim <strong>de</strong> exploração <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Azervadinha com <strong>de</strong>scarga numa vala<br />
afluente <strong>do</strong> Sorraia."<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s enquanto <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> caracterização no âmbito <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong><br />
PGRH (INSAAR 2009 - <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2008) não incluem as referi<strong>da</strong>s intervenções. No entanto, e<br />
pese embora não se alterem os cálculos/indica<strong>do</strong>res subjacentes, será incluí<strong>da</strong> uma referência<br />
a este aspecto no <strong>do</strong>cumento.<br />
86 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
9.2 Enten<strong>de</strong> que "...<strong>de</strong> forma a assegurar a redução gradual <strong>da</strong> poluição <strong>da</strong>s águas<br />
subterrâneas e a promoção <strong>de</strong> um consumo sustentável <strong>da</strong> água em to<strong>do</strong>s os<br />
sectores, em especial no agrícola, enten<strong>do</strong> que no PGRH Tejo e no que respeita à<br />
sub-bacia <strong>do</strong> rio Sorraia <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> no diagnóstico uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> que se<br />
traduz na utilização <strong>de</strong> furos (águas subterrâneas) para rega <strong>de</strong> campos agrícolas.<br />
Esta situação não se coaduna com os objectivos <strong>de</strong> consumo sustentável <strong>de</strong> águas<br />
subterrâneas, quan<strong>do</strong> a área em causa se enquadra na obra <strong>de</strong> rega <strong>do</strong> vale <strong>do</strong><br />
Sorraia e por outro la<strong>do</strong> existe um rio com disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> hídrica em gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong><br />
ano, conforme o diagnóstico apresenta<strong>do</strong> no PGRH Tejo. A utilização <strong>da</strong>s águas<br />
subterrâneas com to<strong>do</strong>s os impactes resultantes no perfil <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos apresenta já consequências muito directas expostas pela empresa<br />
intermunicipal Aguas <strong>do</strong> Riba<strong>tejo</strong> que para execução <strong>de</strong> furos para captação <strong>de</strong> água<br />
para consumo humano são necessárias, por razões <strong>de</strong> segurança, profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
ca<strong>da</strong> vez maiores;"<br />
De acor<strong>do</strong> com a caracterização efectua<strong>da</strong> foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sci<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s níveis<br />
piezométricos em algumas massas <strong>de</strong> água subterrânea, pelo que está incluí<strong>da</strong> no Programa<br />
<strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s a medi<strong>da</strong> SUB_P373_AT2 Substituição <strong>da</strong> comunicação prévia <strong>de</strong> início <strong>de</strong><br />
utilização <strong>de</strong> águas subterrâneas pela autorização.<br />
Esta medi<strong>da</strong> permitirá dispor <strong>de</strong> um maior conhecimento e controlo <strong>da</strong>s utilizações.<br />
Esta medi<strong>da</strong> vem complementar a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P424_AT1 que visa a regularização<br />
excepcional <strong>do</strong>s utilizações <strong>do</strong>s recursos hídricos ao abrigo <strong>do</strong> DL n.º 226-A/2007 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />
Maio.<br />
9.3 Salienta "...Ten<strong>do</strong> em conta os objectivos <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> PGRH Tejo no que<br />
se refere à utilização <strong>de</strong> a água residual importa referir a existência <strong>de</strong> estu<strong>do</strong><br />
realiza<strong>do</strong> pela Associação <strong>de</strong> Regentes e Beneficiários <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Sorraia no que se<br />
refere à "Reutilização <strong>de</strong> Efluentes Trata<strong>do</strong>s Provenientes <strong>de</strong> ETAR/ETARI no<br />
Perímetro <strong>de</strong> Rega <strong>de</strong> uma Bacia Hidrográfica - Caso <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> Obra <strong>de</strong> rega <strong>do</strong><br />
Vale <strong>do</strong> Sorraia"<br />
10 Câmara Municipal <strong>da</strong> Covilhã<br />
(ICOVI, Infra-estruturas e Concessões <strong>da</strong> Covilhã, EEM)<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> uma acção na medi<strong>da</strong><br />
SUP_P37_AT2 “Desenvolvimento <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s zonas potenciais para<br />
a reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> águas pluviais” que contemple a<br />
análise <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> referi<strong>do</strong>.<br />
10.1 Informa relativamente à “…futura barragem <strong>da</strong> Ribeira <strong>de</strong> Cortes e o projecto global<br />
a ela associa<strong>do</strong>…” “…infra-estruturas recentemente aprova<strong>da</strong>s pelo INAG…”<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> SUB_E481_AT2 “Projecto <strong>de</strong> abastecimento em alta ao concelho <strong>da</strong> Covilhã”,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pela ICOVI.<br />
10.2 Apresenta “...uma breve <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> Projecto <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água em Alta ao<br />
Concelho <strong>da</strong> Covilhã, on<strong>de</strong> está incluí<strong>da</strong> a construção <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Barragem, projecto<br />
esse que será <strong>de</strong>terminante para a garantia <strong>de</strong> um abastecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> à população <strong>do</strong> Concelho <strong>da</strong> Covilhã, e para, caso assim se<br />
justifique, alargar o abastecimento a concelhos limítrofes em situações <strong>de</strong> escassez<br />
<strong>do</strong> recurso hídrico ou <strong>de</strong> avarias.”<br />
10.3 Preten<strong>de</strong> “...contribuir para o acréscimo <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong> população <strong>do</strong><br />
concelho <strong>da</strong> Covilhã, <strong>de</strong> 63.108 habitantes (2010), em mais 6,17% uma vez que,<br />
aumenta <strong>do</strong>s actuais 93.33% para 99,5% <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong> população.”<br />
Preten<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> “...contribuir para a eco-eficiência energética, já que eliminará a<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> água, porque o sistema será totalmente gravítico.”<br />
10.4 Da análise <strong>da</strong> “Síntese para Consulta Pública – versão extensa” refere:<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> SUB_E481_AT2 “Projecto <strong>de</strong> abastecimento em alta ao concelho <strong>da</strong> Covilhã”,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pela ICOVI.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> SUB_E481_AT2 “Projecto <strong>de</strong> abastecimento em alta ao concelho <strong>da</strong> Covilhã”,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pela ICOVI.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 87
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
10.4.1 "Quadro 2.49 – Locais com pequeno potencial hidroeléctrico ... apresenta algumas<br />
incorrecções nas <strong>de</strong>nominações"<br />
10.4.1.1 "Quadro corrigi<strong>do</strong>" O Quadro 2.49 será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
10.4.2 "Quadro 2.50 – Locais com micro potencial hidroeléctrico"<br />
10.4.2.1 "Quadro corrigi<strong>do</strong>" O Quadro 2.50 será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
10.5 Informa <strong>de</strong> "…um levantamento <strong>do</strong>s possíveis aproveitamentos hídricos (micro<br />
hídricas):<br />
• Ribeira Vila <strong>do</strong> Carvalho (Central Mini-hídrica a fio <strong>de</strong> água) Potência Instala<strong>da</strong><br />
(estimativa) = 0,05747 MW<br />
• Ribeira <strong>da</strong> Goldra (Central Mini-hídrica a fio <strong>de</strong> água) Potência Instala<strong>da</strong> (estimativa)<br />
= 0,05187 MW<br />
• Ribeira <strong>da</strong>s Cortes 1 – Alto <strong>do</strong> Piçarinho (Central Mini-hídrica a fio <strong>de</strong> água)<br />
Potência Instala<strong>da</strong> (estimativa) = 0,65087 MW<br />
• Ribeira <strong>da</strong>s Cortes 2 – Malha<strong>da</strong> <strong>da</strong> Lana (Central Mini-hídrica a fio <strong>de</strong> água)<br />
Potência Instala<strong>da</strong> (estimativa) = 0,56492 MW<br />
• Ribeira <strong>de</strong> Porsim (Açu<strong>de</strong>) Potência Instala<strong>da</strong> (estimativa) = 0,04573 MW<br />
• Ribeira <strong>de</strong> Paúl (Açu<strong>de</strong>s) Potência Instala<strong>da</strong> (estimativa) = 0,0824210 MW"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A informação disponibiliza<strong>da</strong> relativa a micro-hídricas será incluí<strong>da</strong> na base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
associa<strong>da</strong> ao PGRH Tejo<br />
10.6 Refere que "Página 315 (<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento) – 2.1.1 – Sistemas Urbanos em alta: A EG<br />
ICOVI, presta apenas serviço em “alta”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2009, não consta na lista <strong>de</strong><br />
EG’s."<br />
A empresa ICOVI será incluí<strong>da</strong> na apresentação <strong>do</strong>s tarifários <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços em "alta" (tarifas <strong>de</strong> 2010), pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
11 Câmara Municipal <strong>de</strong> Lisboa<br />
11.1 Afirma “…ser essencial o Plano <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Massas <strong>de</strong> Água<br />
e biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> estabeleci<strong>do</strong> no âmbito <strong>de</strong>ste Plano, para a correcta gestão <strong>do</strong><br />
ecossistema estuarino.”<br />
11.2 Ressalta “…que as <strong>de</strong>scargas <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Lisboa para o meio hídrico, são<br />
resultantes <strong>do</strong> tratamento em Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuais, pelo que<br />
as medi<strong>da</strong>s previstas não vêm alterar o actual sistema <strong>de</strong> Gestão e tratamento <strong>da</strong>s<br />
águas residuais.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
12 Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita<br />
12.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong>ve ter em conta as estratégias locais<br />
existentes, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> concelho:"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH Tejo não configura qualquer obstáculo às orientações estratégicas locais indica<strong>da</strong>s.<br />
88 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
12.1.1 "A valorização <strong>da</strong> extensa frente ribeirinha como elemento estruturante para a<br />
requalificação <strong>do</strong> território, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aos projectos a <strong>de</strong>correr;"<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH Tejo não configura qualquer obstáculo às orientações estratégicas locais indica<strong>da</strong>s.<br />
12.1.2 "A manutenção <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> espaço rural, como suporte <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
agrícolas e pecuárias, fomentan<strong>do</strong> o seu dinamismo económico, nomea<strong>da</strong>mente<br />
através <strong>da</strong> instalação <strong>da</strong> pecuária leiteira que apresenta uma dimensão significativa<br />
no concelho, aplican<strong>do</strong>-se as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> saneamento e protecção<br />
ambiental e restringin<strong>do</strong>-se a instalação <strong>de</strong> novas suiniculturas;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH Tejo não configura qualquer obstáculo às orientações estratégicas locais indica<strong>da</strong>s,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que assegura<strong>do</strong> o cumprimento <strong>da</strong> legislação e a protecção ambiental conforme é<br />
indica<strong>do</strong>.<br />
12.1.3 "O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma nova centrali<strong>da</strong><strong>de</strong> urbana, na estrutura metropolitana,<br />
valorizan<strong>do</strong> os seus recursos e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, através <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção e valorização<br />
<strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s liga<strong>da</strong>s aos recursos naturais (agricultura, pecuária, aquacultura,<br />
turismo/lazer), tornan<strong>do</strong>-o atractivo para a instalação <strong>de</strong> novos equipamentos,<br />
empresas e resi<strong>de</strong>ntes.”<br />
12.2 Enten<strong>de</strong> que “…Das diversas medi<strong>da</strong>s previstas no Plano (vi<strong>de</strong> link para ficha <strong>da</strong>s<br />
Medi<strong>da</strong>s na pág. 202 Parte 6 <strong>do</strong> PGRHT, Síntese para Consulta Pública), apenas<br />
uma refere especificamente o concelho <strong>da</strong> Moita, a construção e funcionamento <strong>da</strong><br />
ETAR Barreiro/Moita. No entanto, outras medi<strong>da</strong>s referem especificamente o papel<br />
<strong>do</strong>s municípios, por exemplo, a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2 (pág. 163 e 164 <strong>de</strong><br />
“Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s”) referente à promoção <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> água com relevo nos<br />
sectores urbano, agrícola e industrial, contribuin<strong>do</strong> para a minimização <strong>do</strong>s efeitos <strong>de</strong><br />
escassez hídrica e para a melhoria <strong>da</strong>s condições ambientais nos meios hídricos.<br />
Apesar <strong>de</strong> não ser estipula<strong>da</strong> uma meta quantitativa <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>, os indica<strong>do</strong>res são a<br />
redução <strong>do</strong>s consumos <strong>de</strong> água na rega, industria e sector urbano (% ou Volume) e o<br />
montante gasto face ao investimento total (%).”<br />
12.3 Refere que “…A medi<strong>da</strong> SUB_E375_AT4 - Aplicação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Acção <strong>da</strong><br />
Zona Vulnerável <strong>do</strong> Tejo (Portaria n.º 83/2010, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Fevereiro) resulta <strong>do</strong><br />
acompanhamento <strong>da</strong> Directiva <strong>do</strong>s nitratos <strong>de</strong> origem agrícola e traduz-se na<br />
aplicação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> acção específico, já <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para a Zona Vulnerável<br />
<strong>do</strong> Tejo pelo Ministério <strong>da</strong> Agricultura e <strong>do</strong> Ambiente (Portaria n.º 83/2010, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />
Fevereiro)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH Tejo não configura qualquer obstáculo às orientações estratégicas locais indica<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
12.4 Refere" Uma vez que actualmente o concelho <strong>da</strong> Moita está incluí<strong>do</strong> nessa zona era<br />
importante haver um seguimento <strong>de</strong>ste programa. Apesar <strong>de</strong> a medi<strong>da</strong> remeter para<br />
o programa, seria importante garantir a participação <strong>do</strong>s municípios num âmbito mais<br />
alarga<strong>do</strong>, por exemplo na promoção activa <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Boas Práticas Agrícolas<br />
para a Protecção <strong>da</strong>s Águas Contra a Poluição com Nitratos <strong>de</strong> Origem Agrícola<br />
(CBPA), aliás um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos nacionais <strong>de</strong> referência para a elaboração <strong>do</strong><br />
presente Plano.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Acção para a Zona Vulnerável, no âmbito <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> Directiva<br />
Nitratos, possui um âmbito bastante específico, estan<strong>do</strong> o promotor <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> - sector<br />
Agrícultura.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 89
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
12.5 Consi<strong>de</strong>ra que “…Algumas medi<strong>da</strong>s elenca<strong>da</strong>s não referem os municípios, como a<br />
Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P25_AT1 (págs. 163 e 164), referente a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com risco <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes por poluição on<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>ver vir menciona<strong>da</strong> a existência <strong>de</strong> um<br />
estaleiro <strong>de</strong> <strong>de</strong>smantelamento <strong>de</strong> navios na área <strong>do</strong> concelho, nomea<strong>da</strong>mente no<br />
Cais Novo <strong>de</strong> Alhos Vedros.”<br />
12.6 Enten<strong>de</strong> que “…É conheci<strong>da</strong> a emissão <strong>de</strong> diversos efluentes <strong>de</strong> origem industrial e<br />
agrícola na zona ribeirinha <strong>do</strong> concelho, que embora possam não ter um carácter<br />
permanente, ocasionam contaminação pontual <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> e po<strong>de</strong>m por<br />
em causa o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sustentáveis, como a apanha <strong>de</strong><br />
marisco, ou o uso balnear. No entanto estas fontes não estão i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s (vi<strong>de</strong><br />
mapa 46 no link na pág. 81 <strong>da</strong> Síntese para Consulta Pública - I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fontes<br />
<strong>de</strong> poluição nas MA).”<br />
12.7 Releva que: "A razão para que em nenhum momento esta ligação tenha si<strong>do</strong><br />
equaciona<strong>da</strong> pren<strong>de</strong>-se particularmente com a expectativa cria<strong>da</strong> em torno <strong>da</strong><br />
Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) (...) Outro motivo é o que diz respeito à salvaguar<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>s ecossistemas natu<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Na implementação e acompanhamento <strong>do</strong> REAI estão implícitas as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ras<br />
<strong>do</strong>s estabelecimentos <strong>do</strong> Tipo 1, 2 e 3, on<strong>de</strong> se integram as Câmaras Municipais.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, as pressões instala<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão integrar to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que interferem<br />
com os recursos hídricos, pelo se irá analisar as características <strong>do</strong> funcionamento <strong>da</strong><br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong> referi<strong>da</strong>.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s enquanto <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> caracterização no âmbito <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong><br />
PGRH (base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> ARH Tejo) não incluem as referi<strong>da</strong>s intervenções.<br />
No entanto, será incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto nos <strong>do</strong>cumentos.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
12.8 Em relação a: "Principais impactes ambientais na bacia Moita-Sarilhos:" O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
12.8.1 a) "Interferência <strong>de</strong> uma forma extremamente invasiva no frágil equilíbrio ecológico<br />
existente, na biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e na avifauna, num espaço natural <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong><br />
sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica (ver figura 5);"<br />
12.8.2 b) "Libertação <strong>de</strong> químicos altamente contaminantes, que resultam <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />
antigas indústrias <strong>da</strong> CUF <strong>de</strong>sactiva<strong>da</strong>s, e que se encontram <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s nas<br />
cama<strong>da</strong>s superficiais <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> bacia;"<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
90 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
12.8.3 c) "Eliminação <strong>da</strong> navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água, uma vez que são intersepta<strong>do</strong>s<br />
três <strong>do</strong>s canais navegáveis existentes e cria<strong>do</strong> um efeito <strong>de</strong> barreira à passagem <strong>de</strong><br />
embarcações à vela ou <strong>de</strong> maior cala<strong>do</strong> (ver figura 6), sen<strong>do</strong> insuficiente o único vão<br />
que é proposto com cerca <strong>de</strong> 150m;"<br />
12.8.4 d) "Aumento em larga escala <strong>do</strong>s fenómenos <strong>de</strong> assoreamento <strong>da</strong>s margens, ao<br />
serem atravessa<strong>do</strong>s por aterros e fun<strong>da</strong>ções três canais essenciais à manutenção<br />
<strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s navegáveis e à limpeza <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> bacia, numa zona on<strong>de</strong> pre<strong>do</strong>minam<br />
as baixas valoci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s correntes <strong>de</strong> maré (ver figuras 7, 8 e 9);"<br />
12.8.5 e) "Diminuição ou mesmo eliminação <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong>pura<strong>do</strong>r e <strong>de</strong> renovação <strong>da</strong>s águas<br />
que actualmente é efectua<strong>do</strong> pela bacia, ao ser cria<strong>do</strong> um obstáculo físico à sua livre<br />
passagem num sistema já <strong>de</strong> si caracteriza<strong>do</strong> por velocia<strong>de</strong>s reduzi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> varrimento<br />
<strong>da</strong>s marés, num momento histórico em que seria potencia<strong>da</strong> a valorização <strong>da</strong>s águas<br />
<strong>do</strong> estuário e <strong>da</strong>s suas margens com a entra<strong>da</strong> em funcionamento <strong>da</strong> nova ETAR<br />
Barreiro-Moita, inaugura<strong>da</strong> em Abril <strong>de</strong> 2011."<br />
13 Câmara Municipal <strong>de</strong> Montemor-o-Novo<br />
13.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…<strong>de</strong>verá ser <strong>da</strong><strong>da</strong> maior relevância aos seguintes aspectos:<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong>s impactes <strong>do</strong> Projeto <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) é efetua<strong>da</strong> em se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Procedimento <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impactes Ambiental, a realizar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Decreto-Lei<br />
n.º 69/2000 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 197/2005 <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Novembro.<br />
13.1.1 "Proteger as águas e controlar poluição, a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> necessário, infraestruturas<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s à <strong>de</strong>spoluição <strong>do</strong>s recursos hídricos;"<br />
13.1.2 " Implementar medi<strong>da</strong>s com vista a melhoria progressiva e efectiva <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
água;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
13.1.3 "Gerir a procura <strong>do</strong> abastecimento <strong>de</strong> água as populações e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas,<br />
direcciona<strong>do</strong> a gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos para a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
minimização <strong>do</strong>s gastos <strong>do</strong>s diferentes utiliza<strong>do</strong>res e incentivar a implementação <strong>de</strong><br />
sistemas que recorram a reutilização <strong>de</strong> água para fins menos nobres."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação se insere no<br />
preconiza<strong>do</strong> no Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água.<br />
13.1.4 "Aplicar medi<strong>da</strong>s para a atenuação e gestão <strong>de</strong> riscos, em particular os <strong>de</strong>correntes<br />
<strong>da</strong>s alterações climáticas e <strong>de</strong> eventos externos."<br />
13.1.5 "Promover a recuperação e conservação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água, com o objectivo <strong>de</strong><br />
manter a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos hídricos e promoção <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>; "<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> certo que estão previstas medi<strong>da</strong>s para<br />
aprofun<strong>da</strong>mento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> sobre alguns temas, como é o caso <strong>da</strong>s alterações climáticas.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
13.1.6 "Promover a articulação <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> território com o or<strong>de</strong>namento hídrico; " O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 91
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
13.1.7 "Promover a constituição <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> integra<strong>da</strong> (com Espanha) <strong>de</strong> monitorização<br />
<strong>do</strong>s meios hídricos existentes na bacia hidrográfica <strong>do</strong> Tejo; "<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
No âmbito <strong>da</strong> monitorização a articulação com Espanha está prevista, nomea<strong>da</strong>mente, para as<br />
massas <strong>de</strong> água fronteiriças.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação<br />
13.1.8 "Reforçar o trabalho que tem vin<strong>do</strong> a ser realiza<strong>do</strong> no que respeita a cooperação<br />
internacional e transfronteiriça direccionan<strong>do</strong> esforços para a aplicação, no terreno,<br />
<strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> actuação e protecção <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água; "<br />
13.1.9 "Acautelar as competências <strong>da</strong>s Câmaras Municipais no que respeita a<br />
gestão/fiscalização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, ten<strong>do</strong> presente o contexto actual, para o<br />
qual se prevêem algumas mu<strong>da</strong>nças.”<br />
14 Câmara Municipal <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Sor<br />
14.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…Das medi<strong>da</strong>s suplementares para as massas <strong>de</strong> água superficiais<br />
e subterrâneas…relativamente às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis pelo<br />
investimento/operação…po<strong>de</strong>rá estar envolvi<strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Sor como<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água…<br />
14.1.1 "MASSA DE ÁGUA SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA"<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica qualquer alteração, elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s tem<br />
presente a articulação nos <strong>do</strong>mínios <strong>da</strong> gestão e <strong>da</strong> fiscalização <strong>do</strong>s recursos hídricos, já<br />
concretiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> protocolos com o SEPNA/GNR e com algumas Autarquias.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s tem presente o envolvimento que é inerente à afectação <strong>de</strong> competências,<br />
nomea<strong>da</strong>mente, no caso <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> abastecimento e <strong>de</strong> saneamento.<br />
14.1.1.1 "Área Temática 4 – apoio à implementação <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> água para<br />
consumo humano;"<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s tem presente a afectação <strong>de</strong> competências, nomea<strong>da</strong>mente, no caso <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> segurança.<br />
14.1.1.2 "Área Temática 5 – reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento público;" O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s tem presente a afectação <strong>de</strong> competências, nomea<strong>da</strong>mente, no caso <strong>da</strong><br />
monitorização relativa ao abastecimento público.<br />
14.1.2 MASSA DE ÁGUA SUPERFICIAL<br />
14.1.2.1 "Área Temática 2 – <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s zonas<br />
potenciais para a reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> águas<br />
pluviais;"<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a afirmação se insere nas medi<strong>da</strong>s<br />
preconiza<strong>da</strong>s no Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água, cuja implementação se<br />
prevê no presente Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
14.1.2.2 "Área Temática 5 – integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na<br />
RH5;…”<br />
Da<strong>do</strong> que o Município é uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora, este será envolvi<strong>do</strong> na implementação <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s cujas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s sejam enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras.<br />
14.2 Refere que “…Das medi<strong>da</strong>s complementares para as massas <strong>de</strong> água superficiais e<br />
subterrâneas…relativamente às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis pelo<br />
investimento/operação…po<strong>de</strong>rá estar envolvi<strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Sor:"<br />
Da<strong>do</strong> que o Município é uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora, este será envolvi<strong>do</strong> na implementação <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s cujas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s sejam enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras.<br />
92 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
14.2.1 "MASSA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA"<br />
14.2.1.1 "Área Temática 2 – <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> infiltração máxima;” O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
15 Câmara Municipal <strong>de</strong> Proença-a-Nova<br />
15.1 Alerta “…para a referência ao aproveitamento hidroeléctrico referi<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong> em<br />
Proença-a-Nova, informação que po<strong>de</strong>rá estar <strong>de</strong>sactualiza<strong>da</strong>. De facto, inicialmente<br />
esta situação estava prevista, mas foi altera<strong>da</strong>, estan<strong>do</strong> agora previsto que o paredão<br />
<strong>da</strong> barragem <strong>do</strong> Alvito venha a ser construí<strong>do</strong> a montante <strong>da</strong> ribeira e não a jusante,<br />
não ocupan<strong>do</strong> a área <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Proença-a-Nova.”<br />
16 Câmara Municipal <strong>de</strong> Salvaterra <strong>de</strong> Magos<br />
16.1 Sugere que o Plano contemple “O Plano <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong> Barragem <strong>de</strong> Magos (a<br />
montante <strong>da</strong> Ribeira <strong>de</strong> Magos), bem como fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para <strong>de</strong>tecção <strong>do</strong>s<br />
polui<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ssa massa <strong>de</strong> água e intensificação <strong>da</strong>s acções <strong>de</strong> fiscalização;"<br />
16.2 Refere "Nos últimos 10 anos tem aumenta<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente a agricultura<br />
intensiva no concelho <strong>de</strong> Salvaterra <strong>de</strong> Magos, com a consequente <strong>de</strong>sflorestação e<br />
montagem <strong>de</strong> pivôs, com aumento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água. As linhas<br />
<strong>de</strong> água no interior e zonas envolventes <strong>do</strong>s pivôs são altera<strong>da</strong>s e emanilha<strong>da</strong>s.<br />
Consequências no inverno – inun<strong>da</strong>ções e no verão – Abaixamento <strong>do</strong>s níveis<br />
freáticos. Além disso, aumentam as cargas poluentes" nas linhas <strong>de</strong> água,<br />
resultantes <strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> herbici<strong>da</strong>s e pestici<strong>da</strong>s. Deveriam ser previstas fichas <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s para este problema;"<br />
16.3 Sugere que "...Deveriam ser regulamenta<strong>da</strong>s as regas através <strong>do</strong>s pivôs,<br />
principalmente nos anos <strong>de</strong> secas, ten<strong>do</strong>-se especial atenção no abaixamento <strong>do</strong>s<br />
lençóis freáticos e furos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água pública. No ano <strong>de</strong> 2005,<br />
verificaram-se alguns problemas nos furos municipais, com diminuição <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is e<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rebaixar as bombas;"<br />
16.4 Refere que "A margem esquer<strong>da</strong> a jusante <strong>da</strong> ponte D. Amélia, em Muge, per<strong>de</strong>u nos<br />
últimos anos a vegetação, apareceram fen<strong>da</strong>s e o Rio Tejo alargou nessa zona, o<br />
que levou a EPAL, há 3 ou 4 anos, a efectuar uma correcção <strong>do</strong> leito <strong>do</strong> rio<br />
principalmente no verão, com estacas, para melhorar a captação <strong>de</strong> Vala<strong>da</strong>. Seria<br />
conveniente, continuar a acompanhar esta situação, com uma ficha <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>, pois<br />
em caso <strong>de</strong> cheias, a água entrará por essa zona, com graves prejuízos para o<br />
município;"<br />
Da<strong>do</strong> que o Município é uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora, este será envolvi<strong>do</strong> na aplicação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
cujas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s sejam enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras.<br />
De acor<strong>do</strong> com a Declaração <strong>de</strong> Impacte Ambiental (DIA) <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroelétrico <strong>do</strong><br />
Alvito, a barragem localiza-se a a montante <strong>da</strong> confluência, e portanto localiza<strong>do</strong> fora <strong>do</strong><br />
concelho, pelo que o <strong>do</strong>cumento será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong><br />
Albufeira <strong>de</strong> Magos foi analisa<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, verifican<strong>do</strong>-se que não existem<br />
incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre ambos.<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que as medi<strong>da</strong>s previstas<br />
SUP_SUB_P2_AT4 e SUB_E375_AT4 respon<strong>de</strong>m ao solicita<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
instala<strong>da</strong>s não po<strong>de</strong>m por em causa o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong> protecção ambiental<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Relativamente à tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos foi proposta a medi<strong>da</strong><br />
SUB_P373_AT2, que <strong>de</strong>fine a obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> um título <strong>de</strong> utilização para<br />
to<strong>da</strong>s as novas captações <strong>de</strong> água subterrânea. O concelho <strong>de</strong> Salvaterra <strong>de</strong> Magos está<br />
incluí<strong>do</strong> em duas massas <strong>de</strong> água subterrâneas abrangi<strong>da</strong>s por esta medi<strong>da</strong> – Aluviões <strong>do</strong><br />
Tejo e Bacia <strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>.<br />
A questão reporta<strong>da</strong> terá a ver com a erosão <strong>da</strong> margem <strong>do</strong> Tejo, a montante <strong>do</strong> esporão <strong>de</strong><br />
Vala<strong>da</strong>, a qual se encontra <strong>de</strong>sprotegi<strong>da</strong> por falta <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> tradicional galeria ripícola<br />
em maracha <strong>de</strong> salgueiro.<br />
A situação está i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> e foi apresenta<strong>da</strong> candi<strong>da</strong>tura ao FPRH - Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Proteção, a<br />
qual engloba duas situações semelhantes - Montalvo em Constância e Mouchão <strong>do</strong><br />
Escaroupim em Salvaterra <strong>de</strong> Magos, com um valor global <strong>de</strong> 900.000 euros.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 93
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
16.5 Salienta ain<strong>da</strong> "….que não existe referência específica aos mouchões e à sua<br />
importância, nem fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para os diques, nem para as extracções <strong>de</strong><br />
areia;”<br />
17 Câmara Municipal <strong>de</strong> Sesimbra<br />
17.1 Elenca “…algumas preocupações relaciona<strong>da</strong>s com a gestão <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong><br />
Sesimbra ao nível hidrográfico e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as três bacias i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no <strong>plano</strong><br />
em análise: Aguas Costeiras <strong>do</strong> Tejo, Ribeiras <strong>do</strong> Sul e Estuário" que se apresentam<br />
segui<strong>da</strong>mente:<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência aos mouchões na caracterização (territorial e institucional) <strong>da</strong><br />
região hidrográfica.<br />
Relativamente aos diques está incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s a seguinte medi<strong>da</strong>:<br />
SUP_E312_AT3.<br />
Quanto à extracção <strong>de</strong> inertes, existe a medi<strong>da</strong>: SUP_E295_AT3.<br />
17.1.1 "…o impacto <strong>da</strong> transformação <strong>do</strong> solo…será mais forte, falan<strong>do</strong> <strong>da</strong>s bacias<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, na bacia "Ribeiras <strong>do</strong> Sul", <strong>da</strong><strong>do</strong> ser alimenta<strong>da</strong> pelas áreas on<strong>de</strong> se<br />
verifica alguma ocupação urbana (na zona <strong>de</strong> Santana e aglomera<strong>do</strong>s<br />
envolventes)…"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
17.1.2 "…ao nível <strong>do</strong> espaço rural algumas transformações po<strong>de</strong>m ocorrer num futuro<br />
próximo merecen<strong>do</strong> alguma reflexa. Refere-se entre outras algumas ocupações<br />
construí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> carácter turístico ou turístico I resi<strong>de</strong>ncial, a ocupação habitacional em<br />
baixa <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> mas que ain<strong>da</strong> assim implica alguma transformação <strong>do</strong> solo,<br />
também com impacto na re<strong>de</strong> hidrográfica, e por último o próprio regresso activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
agrícola que se tem vin<strong>do</strong> a registar nos últimos tempos…"<br />
17.1.3 "Estas três tendências indiciam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reflectir ao nível <strong>do</strong> seu impacto<br />
nomea<strong>da</strong>mente na bacia "Aguas Costeiras <strong>do</strong> Tejo" e, enten<strong>da</strong>-se, não correspon<strong>de</strong><br />
a um juízo <strong>de</strong> valor sobre as mesmas.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s instala<strong>da</strong>s não<br />
po<strong>de</strong>m por em causa o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong> protecção ambiental <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos e <strong>da</strong> re<strong>de</strong> hidrográfica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> se for o caso, ser previstas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização<br />
<strong>de</strong> eventuais impactos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s instala<strong>da</strong>s não<br />
po<strong>de</strong>m por em causa o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong> protecção ambiental <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos e <strong>da</strong> re<strong>de</strong> hidrográfica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> se for o caso, ser previstas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização<br />
<strong>de</strong> eventuais impactos.<br />
17.2 Sugere que “… em assuntos como a gestão hidrográfica que a alteração <strong>do</strong><br />
PROTAML po<strong>de</strong>rá <strong>da</strong>r contributos váli<strong>do</strong>s para o Plano agora em análise.”<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que, no âmbito <strong>da</strong> compatibilização<br />
necessária entre o PGRH Tejo e o PROTAML, foram analisa<strong>da</strong>s as disposições verti<strong>da</strong>s nos<br />
capítulos "Visão para a região", "Mo<strong>de</strong>lo territorial", "Sistemas estruturantes" e "Normas<br />
orienta<strong>do</strong>ras" e consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s no PGRH Tejo.<br />
18 Câmara Municipal <strong>de</strong> Setúbal<br />
94 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
18.1 Afirma que “…subsiste a problemática <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> governância inequívoca que<br />
permita estabelecer as competências e as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s pela implementação<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e acções preconiza<strong>da</strong>s no Plano e o seu respectivo financiamento.<br />
Permanece ain<strong>da</strong> muito pouco claro o programa <strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e<br />
acções a implementar, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a Câmara Municipal que o investimento <strong>de</strong>ve<br />
ser suporta<strong>do</strong> na íntegra pelo Esta<strong>do</strong> e pelos gran<strong>de</strong>s consumi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser<br />
realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> rigoroso <strong>de</strong> caracteriza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s principais gran<strong>de</strong>s utiliza<strong>do</strong>res I<br />
consumi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s aquíferos <strong>de</strong> uso diferente <strong>do</strong> abastecimento para consumo<br />
humano."<br />
18.2 Recomen<strong>da</strong> que “…a alternativa 2 (Visão Tejo Turístico) e a alternativa 1 (Visão Eco<br />
Tejo) sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> estabelecimento <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Protecção e<br />
Valorização <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>do</strong> PGRH que vier a ser aprova<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em vista<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento económico e ambiental sustentável <strong>da</strong> região.”<br />
18.3 A C.M. Setúbal consi<strong>de</strong>ra que "... apesar <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5) ter termina<strong>do</strong> no final <strong>de</strong> Fevereiro<br />
<strong>de</strong>ste ano, consi<strong>de</strong>ra-se que as questões relaciona<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>da</strong>s<br />
captações para abastecimento público <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Setúbal <strong>de</strong>veriam estar<br />
refleti<strong>da</strong>s neste Plano...(PGRH Tejo)"<br />
18.4 “No âmbito <strong>da</strong> Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) <strong>da</strong> Revisão <strong>do</strong> Plano Diretor<br />
Municipal <strong>de</strong> Setúbal (RPDMS),”...”foi elabora<strong>da</strong> uma Nota Técnica sobre as Águas<br />
Subterrâneas”...on<strong>de</strong> se “salientava a ocorrência <strong>de</strong> inconformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para os<br />
parâmetros Fenóis e Hidrocarbonetos dissolvi<strong>do</strong>s ou emulsiona<strong>do</strong>s (HDE) –<br />
parâmetros com valores acima <strong>do</strong> valor máximo admissível (VMA) estabeleci<strong>do</strong> no<br />
DL n.º 236/98”<br />
18.5 Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as questões relaciona<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>da</strong>s<br />
captações para abastecimento público <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Setúbal coloca<strong>da</strong>s para<br />
o PGBH <strong>da</strong> RH6 <strong>de</strong>veriam estar refleti<strong>da</strong>s no PGRH Tejo) <strong>de</strong>staca-se que<br />
“Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à extrema relevância <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>da</strong> Nota Técnica... esta Câmara<br />
Municipal solicita a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> análise e pon<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> problemática apresenta<strong>da</strong> em<br />
se<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano... esperan<strong>do</strong> que as questões elenca<strong>da</strong>s sejam verti<strong>da</strong>s<br />
para a proposta <strong>de</strong> Plano.”<br />
19 Câmara Municipal <strong>de</strong> Sintra<br />
19.1 Da consulta <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong> PGRH Tejo - Síntese para Consulta Pública - Versão<br />
Extensa verifica que"...para o concelho <strong>de</strong> Sintra existe uma <strong>de</strong>ficiente caracterização<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos..." <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s procurou <strong>de</strong>finir, em ca<strong>da</strong> ficha <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>, a afectação <strong>de</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s em função <strong>da</strong> competência <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A proposta <strong>de</strong> financiamento foi<br />
enquadra<strong>da</strong> nos instrumentos <strong>de</strong> financiamento disponíveis e ajustáveis ao objectivo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
A situação <strong>de</strong>scrita tem si<strong>do</strong> acompanha<strong>da</strong> pela ARH Tejo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2010. No âmbito <strong>de</strong>sse<br />
acompanhamento e no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> verificar que continuam a não existir indícios <strong>de</strong><br />
contaminação, foi solicita<strong>da</strong> à empresa Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> a entrega periódica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s<br />
análises efetua<strong>da</strong>s à água capta<strong>da</strong> (água bruta).<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à situação <strong>de</strong>scrita, enten<strong>de</strong>-se que os comentários não implicam qualquer<br />
alteração.<br />
A situação <strong>de</strong>scrita tem si<strong>do</strong> acompanha<strong>da</strong> pela ARH Tejo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2010. No âmbito <strong>de</strong>sse<br />
acompanhamento e no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> verificar que continuam a não existir indícios <strong>de</strong><br />
contaminação, foi solicita<strong>da</strong> à empresa Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> a entrega periódica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s<br />
análises efetua<strong>da</strong>s à água capta<strong>da</strong> (água bruta).<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à situação <strong>de</strong>scrita, enten<strong>de</strong>-se que os comentários não implicam qualquer<br />
alteração.<br />
A situação <strong>de</strong>scrita tem si<strong>do</strong> acompanha<strong>da</strong> pela ARH Tejo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2010. No âmbito <strong>de</strong>sse<br />
acompanhamento e no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> verificar que continuam a não existir indícios <strong>de</strong><br />
contaminação, foi solicita<strong>da</strong> à empresa Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> a entrega periódica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s<br />
análises efetua<strong>da</strong>s à água capta<strong>da</strong> (água bruta).<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à situação <strong>de</strong>scrita, enten<strong>de</strong>-se que os comentários não implicam qualquer<br />
alteração.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 95
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
19.1.1 No que respeita aos recursos hídricos superficiais "Não encontramos qualquer<br />
referência à Ribeira <strong>da</strong> Laje e à Ribeira <strong>de</strong> Manique no PGRHT. A Ribeira <strong>da</strong> Laje<br />
tem a sua zona adjacente publica<strong>da</strong>, pelo que constitui uma linha <strong>de</strong> água<br />
relativamente importante.A Ribeira <strong>de</strong> Barcarena também foi alvo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s por<br />
parte <strong>do</strong> INAG para <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> zona inundável."<br />
19.1.2 No que respeita aos recursos hídricos suterrâneos consi<strong>de</strong>ram que " O aquífero <strong>de</strong><br />
Pizões-Atrozela, pela sua classificação <strong>de</strong> "aquífero", está relativamente bem<br />
<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>.O mesmo não acontece com a massa <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Lobos."<br />
19.2 Da análise <strong>da</strong>s Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo referem que "...não se conhece<br />
qualquer medi<strong>da</strong> a aplicar ao concelho <strong>de</strong> Sintra..." no entanto fazem as seguintes<br />
consi<strong>de</strong>rações:<br />
19.2.1 Na Ficha <strong>de</strong> Diagnóstico <strong>do</strong> "...aquífero <strong>de</strong> Pizões-Atrozela...i<strong>de</strong>ntifica as fontes <strong>de</strong><br />
poluição responsáveis pela medíocre quali<strong>da</strong><strong>de</strong> química. Como se trata <strong>de</strong> um<br />
aquífero que possui um bom esta<strong>do</strong> quantitativo e face às previsões (cenários) mais<br />
catastrofitas <strong>da</strong> escassez em água, é <strong>do</strong> mais eleva<strong>do</strong> interesse tomar medi<strong>da</strong>s para<br />
o saneamento <strong>da</strong>s fontes poluentes, com a consequente recuperação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
química que possa tornar este recurso num bem precioso para a população <strong>do</strong>s<br />
concelhos <strong>de</strong> Sintra e <strong>de</strong> Cascais."<br />
19.3 Quanto ao Acompanhamento <strong>da</strong> Implementação <strong>do</strong> Plano, referem que este "... será<br />
realiza<strong>do</strong> a vários níveis <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> administração central/local...as<br />
autarquias têm to<strong>do</strong> o interesse em ver reforça<strong>do</strong> o seu contributo ao Plano, <strong>de</strong> uma<br />
forma activa e dinâmica pois possuem as competências para tal."<br />
20 Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira<br />
20.1 Sugere enquanto "Contributo para a Revisão <strong>da</strong> Versão Provisória <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong><br />
Tejo",<br />
20.1.1 No "Relatório Síntese para Consulta Pública - Versão Extensa - Julho 2011" salienta,<br />
O comentário não implica qualquer alteração, <strong>da</strong><strong>do</strong> que esta informação <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>talhe se<br />
encontra na ficha <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água, estan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> estabeleci<strong>do</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s o<br />
cumprimento <strong>da</strong> legislação em vigor.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Os Arenitos <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Lobos não são classifica<strong>do</strong>s como uma massa <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> pelo INAG para a <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água subterrânea.<br />
Constituem no entanto uma formação aquífera integra<strong>da</strong> na Orla Oci<strong>de</strong>ntal Indiferencia<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
Bacia <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste, que é i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PBH <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste por se localizar<br />
nessa bacia hidrográfica.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A monitorização <strong>de</strong>sta massa <strong>de</strong> água vai permitir avaliar a evolução <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> massa<br />
<strong>de</strong> água subterrânea.<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
20.1.1.1 "Pág. 50 - No quadro 2.19 não estão i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os PMOT na área <strong>da</strong> RH5;" Os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> âmbito municipal, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente os PDM, foram analisa<strong>do</strong>s nos relatórios <strong>de</strong><br />
base, embora a informação não tenha si<strong>do</strong> integra<strong>da</strong> nos relatórios em consulta pública.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência no relatório que explicite a análise efectua<strong>da</strong> aos IGT <strong>de</strong> âmbito<br />
municipal, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
20.1.1.2 "Pág. 227 - No Quadro 2.151, e no que diz respeito a Vila Franca <strong>de</strong> Xira, <strong>de</strong>verá ser<br />
acrescenta<strong>do</strong> na coluna "Alterações" a Declaração Retificação nº 13/2010 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
96 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Abril;"<br />
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
20.1.1.3 "A numeração <strong>do</strong>s quadros no texto difere <strong>da</strong> numeração mo índice <strong>de</strong> quadros, pelo<br />
que este índice <strong>de</strong>verá ser revisto (por exemplo o quadro 2.151 no texto, está<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> como 2.150 no índice)."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
20.2 Enuncia "Outras Consi<strong>de</strong>rações"<br />
20.2.1 Enten<strong>de</strong> que "De acor<strong>do</strong> com a Lei <strong>da</strong> Água, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional <strong>da</strong> água <strong>de</strong>ve<br />
diligenciar no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> elaboração <strong>de</strong> um Plano conjunto entre a autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
nacional <strong>da</strong> água e a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> administrativa competente <strong>do</strong> Reino <strong>de</strong> Espanha. Do<br />
<strong>plano</strong> agora em apreço, não se conclui se houve pontos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e/ou<br />
articulação entre <strong>do</strong>is <strong>plano</strong>s e em que pontos." consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> "...que <strong>de</strong>veriam ser<br />
envia<strong>do</strong>s esforços para a existência <strong>de</strong> um Plano único <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Bacia<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Rio Tejo."<br />
20.2.2 Refere que "No que diz respeito à política <strong>de</strong> transvases em Espanha,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente um segun<strong>do</strong> transvase no Rio Tejo, este irá acentuar a redução <strong>de</strong><br />
cau<strong>da</strong>is e diminuir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong>ste rio. Da leitura <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, não se<br />
consi<strong>de</strong>ra certifica<strong>do</strong> em que medi<strong>da</strong> o <strong>plano</strong> po<strong>de</strong>rá garantir que sejam assegura<strong>do</strong>s<br />
os cau<strong>da</strong>is ecológicos mínimos a suprir o problema <strong>da</strong> má quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong><br />
A elaboração <strong>do</strong> PGRH integrou articulação com a Confe<strong>de</strong>ración Hidrografica <strong>de</strong>l Tajo no que<br />
respeita à troca <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> base.<br />
No entanto, no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> na DQA, no que respeita ao Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s,<br />
essa articulação <strong>de</strong>verá ser aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> por base as versões <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>da</strong> região<br />
hidrográfica em Portugal e em Espanha.<br />
No caso <strong>de</strong>ste último, a versão provisória não foi ain<strong>da</strong> disponibiliza<strong>da</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong><br />
No caso <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo em Espanha, a versão provisória não foi ain<strong>da</strong> disponibiliza<strong>da</strong>. Os<br />
cau<strong>da</strong>is afluentes a Portugal em Cedillo <strong>de</strong>verão satisfazer o cumprimento <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> no<br />
quadro <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is no troço principal <strong>do</strong> Tejo, on<strong>de</strong><br />
será avalia<strong>da</strong> a satisfação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ambientais para esse troço.<br />
20.2.3 Sugere que "Sen<strong>do</strong> a água um recurso escasso, <strong>de</strong>veriam ser previstas pelo PGRH<br />
<strong>do</strong> Tejo, medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com a poupança <strong>da</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui nomea<strong>da</strong>mente a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2 - "Balanço e<br />
reprogramação <strong>do</strong> Programa Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água (PNUEA)."<br />
20.2.4 Consi<strong>de</strong>ra que "Existin<strong>do</strong> em Espanha centrais nucleares que <strong>de</strong>scarregam as águas<br />
<strong>de</strong> refrigeração <strong>do</strong>s seus reactores no Rio Tejo, <strong>de</strong>veria o PGRH <strong>do</strong> <strong>tejo</strong> prever<br />
medi<strong>da</strong>s relativamente à poluição radioativa."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A monitorização<strong>da</strong> contaminação radioactiva no ambiente e nas regiões uraníferas é <strong>da</strong><br />
competência <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Protecção e Segurança Radiológica <strong>do</strong> Instituto Tecnológico e<br />
Nuclear, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> o Decreto-Lei nº 311/98 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro.<br />
Compete-lhe “Acompanhar, nos <strong>do</strong>mínios que forem estabeleci<strong>do</strong>s superiormente como<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s suas atribuições e <strong>de</strong> convénios internacionais, o processo <strong>de</strong> instalação e<br />
funcionamento <strong>de</strong> instalações nucleares e radiológicas estrangeiras, que possam afectar o<br />
ambiente e a segurança <strong>da</strong>s populações no território nacional, propon<strong>do</strong> as acções<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s” e ain<strong>da</strong> “Assegurar a realização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> levantamento e<br />
vigilância radioecológica ambiental”<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 97
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
20.2.5 Salienta que, "Sen<strong>do</strong> a limpeza <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água em meio não urbano <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s proprietários, e continuan<strong>do</strong> a verificar-se, não obstante as<br />
acções <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., que a limpeza <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água<br />
continua a ser insuficiente ou mesmo inexistente para estas áreas, <strong>de</strong>veria o PGRH<br />
<strong>do</strong> Tejo contribuir para tornar mais eficaz o cumprimento <strong>de</strong>stas acções <strong>de</strong> limpeza<br />
previstas na lei."<br />
20.2.6 Enten<strong>de</strong> que "Sen<strong>do</strong> a Fiscalização diagnostica<strong>da</strong> como <strong>de</strong>ficitária no PGRH <strong>do</strong> Tejo,<br />
<strong>de</strong>veria o Plano encontrar mecanismos que contribuíssem para a operacionalização<br />
<strong>da</strong> sua eficácia."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui nomea<strong>da</strong>mente as medi<strong>da</strong>s: SUP_E279_AT3 - "Reabilitação e<br />
requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água", e SUP_E65_AT3 - "Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong><br />
reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água" que respon<strong>de</strong>m às pretensões menciona<strong>da</strong>s<br />
"O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui nomea<strong>da</strong>mente as medi<strong>da</strong>s: SUP_SUB_E63_AT5 -<br />
Fiscalização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com títulos <strong>de</strong> utilização emiti<strong>do</strong>s, SUP_SUB_P32_AT5 – Definição<br />
<strong>de</strong> programa plurianual <strong>de</strong> fiscalização, e SUP_P433_AT3 – Reforço <strong>de</strong> Meios <strong>de</strong> Fiscalização<br />
<strong>do</strong> SEPNA para o combate à pesca ilegal <strong>de</strong> espécies migra<strong>do</strong>ras, que correspon<strong>de</strong>m ao<br />
proposto."<br />
20.2.7 Consi<strong>de</strong>ra "...que o PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>veria prever um sistema <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong><br />
implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s bem como divulgar os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong><br />
Plano."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH estabelece um Sistema <strong>de</strong> Acompanhamento e Avaliação <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
20.2.8 Refere que "De acor<strong>do</strong> com a Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro - Lei <strong>da</strong> Água,<br />
<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s as áreas <strong>do</strong> território que constituem zonas <strong>de</strong> infiltração<br />
máxima para recarga <strong>de</strong> aquíferos para captação <strong>de</strong> água para abastecimento<br />
público <strong>de</strong> consumo humano, sen<strong>do</strong> esta <strong>de</strong>limitação uma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s previstas no<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo. Contu<strong>do</strong>, estão já <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s as zonas <strong>de</strong> máxima infiltração,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente para o Concelho <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira, no âmbito <strong>da</strong> Reserva<br />
Ecológica Nacional (REN), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação em vigor. ... importa clarificar<br />
em que medi<strong>da</strong> as áreas a <strong>de</strong>limitar neste Plano prevalecem em face <strong>da</strong>s<br />
actualmente publica<strong>da</strong>s. Importa ain<strong>da</strong> esclarecer se o conceito que presi<strong>de</strong> à<br />
<strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>stas zonas <strong>de</strong> máxima infiltração é o mesmo que o <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> no<br />
Decreto Lei nº 166/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto - Regime Jurídico <strong>da</strong> REN, em que as<br />
zonas <strong>de</strong> máxima infiltração tomam a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> áreas estratégicas <strong>de</strong> protecção<br />
e recarga <strong>de</strong> aquíferos, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> termos uma i<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>stas<br />
áreas."<br />
20.2.9 Questiona "Face à estruturação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Agricultura, Mar, Ambiente e<br />
Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, ...que enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s irão garantir a implementação <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s propostas no PGRH <strong>do</strong> Tejo."<br />
21 Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Água e Resíduos - ERSAR<br />
21.1 Salienta enquanto "Aspectos Gerais",<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH tem por objectivo fornecer meto<strong>do</strong>logias que <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>da</strong>s preferencialmente<br />
aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> elaboração ou alteração <strong>da</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN a nível municipal.<br />
Estas zonas correspon<strong>de</strong>m às áreas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 166/2008, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />
agosto, como áreas estratégicas <strong>de</strong> proteção e recarga <strong>de</strong> aquíferos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e afectação <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH será ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> competência estabeleci<strong>da</strong>s nas leis orgânicas <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
98 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
21.1.1 "Nos cálculos em que são utiliza<strong>do</strong>s valores referntes à população, consi<strong>de</strong>ramos<br />
importante alertar para a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> actualização <strong>da</strong>s informações<br />
apresenta<strong>da</strong>s, ten<strong>do</strong> em conta que já se encontram disponíveis os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Censos<br />
<strong>de</strong> 2011"<br />
21.2 Quanto aos "Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Gestão"<br />
Não sen<strong>do</strong> possível a actualização <strong>do</strong>s cálculos/indica<strong>do</strong>res subjacentes, será incluí<strong>da</strong> uma<br />
referência a este aspecto no capítulo Territorial e Institucional, pelo que o texto será altera<strong>do</strong><br />
em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.2.1 Sugere "...a actualização <strong>do</strong> quadro 2.58, com base na informação disponível em<br />
2010 e que consta <strong>do</strong> quadro seguinte."<br />
Não sen<strong>do</strong> possível a actualização <strong>do</strong>s cálculos/indica<strong>do</strong>res subjacentes, será incluí<strong>da</strong> uma<br />
referência a este aspecto no capítulo Abastecimento e Tratamento, pelo que o texto será<br />
altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.3 No que concerne aos "Níveis <strong>de</strong> Atendimento"<br />
21.3.1 Refere que "O PEAASAR 2007 - 2013 <strong>de</strong>fine como meta para o abastecimento servir<br />
cerca <strong>de</strong> 95% <strong>da</strong> população total <strong>do</strong> Páis com sistemas públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água e servir cerca <strong>de</strong> 90% <strong>da</strong> população total <strong>do</strong> país com sistemas públicos <strong>de</strong><br />
saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.1.1 Quanto ao "Abastecimento <strong>de</strong> Água"<br />
21.3.1.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "Sobre o nível <strong>de</strong> abastecimento, é referi<strong>do</strong> no ponto 1.8.1.2 <strong>da</strong><br />
Síntese para a consulta pública (versão extensa) que a RH5 atingiu em 2009 o<br />
objectivo <strong>de</strong> 95%. Relativamente a esta informação, e não colocan<strong>do</strong> em causa a<br />
meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> no respectivo cálculo, importa referir que a ERSAR, a partir <strong>de</strong><br />
2012, passará a dispor <strong>de</strong> informação relativamente à acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>do</strong> serviço<br />
(taxa <strong>de</strong> cobertura) e à a<strong>de</strong>são ao serviço através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> 2ª geração <strong>de</strong><br />
indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço. Do produto entre a taxa <strong>de</strong> cobertura e a<br />
a<strong>de</strong>são ao serviço resulta o índice <strong>de</strong> atendimento, que avalia a percentagem <strong>do</strong><br />
número total <strong>de</strong> alojamentos que se encontram efectivamente liga<strong>do</strong>s aos sistemas<br />
públicos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong> ERSAR ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s a<br />
nível regional ou nacional.<br />
21.3.1.1.2 Refere que "O indica<strong>do</strong>r "AA01 - Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>do</strong> serviço" (equivalente à taxa<br />
<strong>de</strong> cobertura) é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como a percentagem <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> alojamentos<br />
localiza<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora para os quais existem<br />
intraestruturas em alta liga<strong>da</strong>s ou com possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ligação ao sistema em baixa<br />
(conceito a aplicar a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em alta) ou como a<br />
percentagem <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> alojamentos localiza<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong><br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora para os quais as infraestruturas <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água<br />
se encontram disponíveis (conceito a aplicar a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em<br />
baixa)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
resulta<strong>do</strong>s a nível regional ou nacional.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 99
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
21.3.1.1.3 Refere que "O indica<strong>do</strong>r "AA07 - A<strong>de</strong>são ao serviço" é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como a percentagem<br />
<strong>do</strong> número total <strong>de</strong> alojamentos na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora para os<br />
quais as infraestruturas <strong>de</strong> serviço em alta previstas estão disponíveis e que têm<br />
serviço efectivo (conceito a aplicar a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em alta) ou<br />
como a percentagem <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> alojamentos localiza<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong><br />
intervenção <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora para os quais as infraestruturas <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong><br />
distribuição <strong>de</strong> água estão disponíveis e têm serviço efectivo (com existência <strong>de</strong><br />
ramal e <strong>de</strong> contrato) (conceito a aplicar a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em baixa)<br />
Significa isto que po<strong>de</strong>remos colaborar com essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental na<br />
monitorização futura <strong>de</strong>ste aspecto."<br />
21.3.2 Já no que se refere à "Drenagem <strong>de</strong> águas residuais"<br />
21.3.2.1 "No que diz respeito ao nível <strong>de</strong> atendimento na drenagem às águas residuais, é<br />
referi<strong>do</strong> no ponto 1.8.1.2 <strong>da</strong> Síntese para consulta pública (versão extensa) que a<br />
RH5 apresentava um valor <strong>de</strong> 87% (INSAAR 2009). À semelhança <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> no<br />
ponto anterior relativamente ao índice <strong>de</strong> abastecimento, importa referir que a<br />
ERSAR, a partir <strong>de</strong> 2012, passará a dispor <strong>de</strong> informação relativamente à<br />
acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>do</strong> serviço (taxa <strong>de</strong> cobertura) e à a<strong>de</strong>são ao serviço através <strong>da</strong><br />
aplicação <strong>da</strong> 2ª geração <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço. ... <strong>do</strong> porduto entre<br />
a taxa <strong>de</strong> cobertura e a a<strong>de</strong>são ao serviço resulta o índice <strong>de</strong> atendimento, que avalia<br />
a percentagem <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> alojamentos que se encontram efectivamente<br />
liga<strong>do</strong>s aos sistemas públicos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
resulta<strong>do</strong>s a nível regional ou nacional.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> maior conveniência a articulação <strong>de</strong> esforços, no que respeita ao<br />
tratamento <strong>de</strong> informação e à produção <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res no âmbito <strong>do</strong> acompanhamento <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
resulta<strong>do</strong>s a nível regional ou nacional.<br />
21.3.2.2 Salienta "O indica<strong>do</strong>r "AR01 - Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>do</strong> serviço" <strong>de</strong>scrito anteriormente<br />
para o abastecimento <strong>de</strong> água.<br />
21.3.2.3 Enuncia ain<strong>da</strong> "O indica<strong>do</strong>r "AR06 - A<strong>de</strong>são ao serviço" anteriormente explicita<strong>do</strong><br />
para o abastecimento <strong>de</strong> água.<br />
21.3.2.4 Refere "...que po<strong>de</strong>remos colaborar com essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental na monitorização<br />
futura <strong>de</strong>ste aspecto."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
resulta<strong>do</strong>s a nível regional ou nacional.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
resulta<strong>do</strong>s a nível regional ou nacional.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se <strong>da</strong> maior conveniência a articulação <strong>de</strong> esforços, no que respeita ao tratamento<br />
<strong>de</strong> informação e à produção <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res no âmbito <strong>do</strong> acompanhamento <strong>da</strong> implementação<br />
<strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
21.3.3 Quanto ao "Tratamento <strong>de</strong> águas residuais"<br />
100 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.3.3.1 "Sobre o nível <strong>de</strong> tratamento, o ponto 1.8.1.2 <strong>da</strong> síntese para consulta pública<br />
(versão extensa) refere que a RH5 apresentava, em 2009, o valor <strong>de</strong> 79%."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.3.2 Salienta "...que a ERSAR a partir <strong>de</strong> 2012, passará a dispor <strong>de</strong> informação sobre a<br />
a<strong>de</strong>são ao tratamento <strong>de</strong> águas residuais através <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> novo sistema <strong>de</strong><br />
indica<strong>do</strong>res <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço. O <strong>da</strong><strong>do</strong> "dAR09b - Alojamentos com serviço<br />
efectivo e com tratamento" <strong>de</strong>stina-se à <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> número <strong>de</strong> alojamentos<br />
localiza<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora para as quais as<br />
infraestruturas <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> recolha e drenagem se encontram liga<strong>da</strong>s e em<br />
funcionamento e para os quais existe tratamento <strong>da</strong>s águas residuais."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res relevantes, no âmbito <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá sofrer ajustamentos, quer em função <strong>da</strong><br />
informação trata<strong>da</strong> a cargo <strong>da</strong> ERSAR ou <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer em função <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
indica<strong>do</strong>res a nível nacional, ten<strong>do</strong> em conta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s a<br />
nível regional ou nacional.<br />
21.3.3.3 Referin<strong>do</strong> "...que po<strong>de</strong>remos colaborar com essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental na<br />
monitorização futura <strong>de</strong>ste aspecto."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se <strong>da</strong> maior conveniência a articulação <strong>de</strong> esforços, no que respeita ao tratamento<br />
<strong>de</strong> informação e à produção <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res no âmbito <strong>do</strong> acompanhamento <strong>da</strong> implementação<br />
<strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
21.3.4 No que se refere às "Políticas <strong>de</strong> preços"<br />
21.3.4.1 "A RH5 é servi<strong>da</strong> por 10 sistemas multimunicipais: Águas <strong>do</strong> Oeste, Águas <strong>do</strong> Centro<br />
Alen<strong>tejo</strong>, Águas <strong>do</strong> Norte Alentejano, Águas <strong>do</strong> Mon<strong>de</strong>go, águas <strong>do</strong> Zêzere e Côa,<br />
Águas <strong>do</strong> Centro, Sim<strong>tejo</strong>, Senest, Simlis e Simarsul.<br />
Em baixa, a RH5 cobre cerca <strong>de</strong> 94 municípios, com percentagens <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />
concelho abrangi<strong>da</strong>s que variam entre 0,01% e 100%.<br />
No PGRH Tejo são apresenta<strong>da</strong>s tarifas es estruturas tarifárias pratica<strong>da</strong>s pelos<br />
sistemas em alta e em baixa, respectivamente, ten<strong>do</strong> por base os <strong>da</strong><strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s<br />
pela ERSAR.<br />
Adicionalmente apresentam-se os encargos suporta<strong>do</strong>s pelos utiliza<strong>do</strong>res finais, em<br />
2009, com um perfil <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> 120 m³/ano, publica<strong>do</strong>s pela ERSAR, pelo que<br />
na<strong>da</strong> há a acrescentar."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.5 Sobre a "Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica aos serviços públicos <strong>de</strong> águas"<br />
21.3.5.1 "A ERSAR incluiu na 2ª geração <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço<br />
um indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> à acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica e que se <strong>de</strong>stina a avaliar o nível<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> interface com o utiliza<strong>do</strong>r em termos <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço, no<br />
que respeita à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> económica <strong>da</strong>s famílias suportarem o serviço presta<strong>do</strong><br />
pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora. Este indica<strong>do</strong>r é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como o peso <strong>do</strong> encargo médio com<br />
o serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais no<br />
rendimento médio disponível por agrega<strong>do</strong> familiar na área <strong>de</strong> intervenção <strong>do</strong><br />
sistema (conceito a aplicar a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em alta e em baixa)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 101
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.3.5.2 "Apresentam-se no quadro seguinte os valores <strong>de</strong> referência para os sistemas em<br />
baixa:<br />
Quadro 1 - Valores <strong>de</strong> referência para os sistemas em baixa"<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.5.3 Refere que "Para o ano <strong>de</strong> 2009, a ERSAR apurou, para to<strong>do</strong>s os municípios<br />
abrangi<strong>do</strong>s pela RH5 o índice <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica, ten<strong>do</strong> inclui<strong>do</strong> que esta<br />
RH apresenta um índice médio <strong>de</strong> 0,36% para o serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
em baixa e <strong>de</strong> 0,11% para o serviço <strong>de</strong> sanemaneto em baixa, a que correspon<strong>de</strong><br />
uma boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço."<br />
Apesar <strong>de</strong> nos relatórios <strong>de</strong> consulta pública os <strong>da</strong><strong>do</strong>s serem apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma<br />
agrega<strong>da</strong>, estes foram calcula<strong>do</strong>s separa<strong>da</strong>mente ten<strong>do</strong>-se obti<strong>do</strong> uma acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
0,56% para o serviço <strong>de</strong> abastecimento e <strong>de</strong> 0,21% para o saneamento.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência a clarificar este aspecto, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.3.5.4 Salienta que "No ponto 4 <strong>da</strong> Parte 3 <strong>do</strong> PGRH Tejo para efeitos <strong>do</strong> apuramento <strong>da</strong><br />
acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica <strong>do</strong>s serviços, foi utiliza<strong>do</strong> o "ganho médio mensal <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res por conta <strong>de</strong> outrem" consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o rácio entre população emprega<strong>da</strong><br />
e população total aplica<strong>do</strong> ao agrega<strong>do</strong> familiar médio por concelho obten<strong>do</strong>-se o<br />
ganho médio por agrega<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong>rá explicar as distintas conclusões obti<strong>da</strong>s por<br />
ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.6 Quanto ao "Nível <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos - Serviços em baixa"<br />
21.3.6.1 Refere que "Quanto ao grau <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água em baixa<br />
presta<strong>do</strong>s aos utiliza<strong>do</strong>res finais, referi<strong>do</strong>s no ponto 3 <strong>da</strong> parte 3, importa referir que a<br />
ERSAR proce<strong>de</strong>u recentemente à circularização <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras que<br />
prestam serviços <strong>de</strong> abastecimento e saneamento nos municípios <strong>do</strong> Continente<br />
(cerca <strong>de</strong> 350), ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> solicita<strong>da</strong>s informações sobre os custos totais incorri<strong>do</strong>s e<br />
proveitos totais factura<strong>do</strong>s com a prestação <strong>de</strong>stes serviços em 2010. Da<strong>da</strong>s as<br />
manifestas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s técnicas revela<strong>da</strong>s por algumas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras em<br />
fornecer as informações solicita<strong>da</strong>s, por ain<strong>da</strong> não disporem <strong>de</strong> uma contabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
apta a disponibilizar <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong>sagrega<strong>do</strong>s por ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, proce<strong>de</strong>use<br />
a uma análise prévia <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as respostas remeti<strong>da</strong>s que permitiu expurgar as<br />
que não cumpriam parâmetros mínimos <strong>de</strong> coerência."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.6.2 Consi<strong>de</strong>ra que "Avalia<strong>da</strong> a informação remeti<strong>da</strong> à ERSAR pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no quadro 2.27, foi possível concluir que apenas 44 remeteram<br />
informação fi<strong>de</strong>digna, sen<strong>do</strong> o grau <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos médio cerca <strong>de</strong> 87,1%<br />
no serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.<br />
No que respeita ao serviço <strong>de</strong> saneamento, a ERSAR vali<strong>do</strong>u a informação remeti<strong>da</strong><br />
por 31 enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, sen<strong>do</strong> o respectivo grau <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos médio<br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 65%.<br />
Não obstante não ter si<strong>do</strong> possível à ERSAR vali<strong>da</strong>r os <strong>da</strong><strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s no PGRH<br />
Tejo, as conclusões nele reti<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, <strong>de</strong> que são integralmente<br />
recupera<strong>do</strong>s os custos <strong>de</strong> exploração com a provisão <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, não são<br />
coinci<strong>de</strong>ntes com as obti<strong>da</strong>s pela ERSAR no estu<strong>do</strong> acima indica<strong>do</strong>."<br />
21.3.7 No que se refere aos "Sistemas <strong>de</strong> abastecimento público"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Os indica<strong>do</strong>res referentes aos níveis <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos (NRC) foram forneci<strong>do</strong>s<br />
directamente pelo INAG, pelo que será incluí<strong>da</strong> uma breve referência a clarificar este aspecto,<br />
sen<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong> altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
102 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.3.7.1 Refere que "Para a avaliação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos aos sistemas públicos <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água na RH5, contabilizaram-se concelhos com zonas <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água proveniente <strong>de</strong> captações situa<strong>da</strong>s na Região Hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo, pelo que foram parcialmente incluí<strong>do</strong>s os concelhos <strong>de</strong> Batalha, Évora, Leiria,<br />
Montemor-o-Novo, Penela, Portalegre, Porto <strong>de</strong> Mós, Setúbal e Ven<strong>da</strong>s Novas e<br />
foram excluí<strong>do</strong>s os concelhos <strong>de</strong> Alcobaça, Arronches, Ca<strong>da</strong>val, Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha,<br />
Elvas, Guar<strong>da</strong>, Pombal, Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> e Sabugal porque são abasteci<strong>do</strong>s por origens<br />
provenientes <strong>de</strong> outras regiões hidrográficas."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.3.7.2 Consi<strong>de</strong>ra "No que respeita às origens <strong>de</strong> água para consumo humano, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s constantes no PCQA <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2010, na RH5 i<strong>de</strong>ntificaram-se 1835<br />
captações <strong>de</strong> água para abastecimento público, <strong>da</strong>s quais 36 são captações <strong>de</strong><br />
águas superficiais, representan<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 2% <strong>do</strong> total. Estas captações abastecem<br />
899 zonas <strong>de</strong> abastecimento que servem 3 442 319 habitantes com um volume<br />
distribuí<strong>do</strong> anual <strong>de</strong> 323 hm³. O volume distribuí<strong>do</strong> é superior ao valor apresenta<strong>do</strong><br />
no relatório técnico, uma vez que correspon<strong>de</strong> ao volume <strong>de</strong> água á entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> zona<br />
<strong>de</strong> abastecimento on<strong>de</strong>, além <strong>do</strong> consumo <strong>do</strong>méstico, estão inclui<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as<br />
utilizações <strong>de</strong> água, como o consumo industrial e as per<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
abastecimento, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a sua utilização para a análise em<br />
questão."<br />
Pese embora não sejam altera<strong>do</strong>s, nesta fase <strong>de</strong> revisão, os cálculos/indica<strong>do</strong>res subjacentes,<br />
será incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto,, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.3.7.3 "Relativamente aos problemas <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, o relatório técnico <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo i<strong>de</strong>ntifica várias situações <strong>de</strong> valores acima <strong>do</strong> valor paramétrico para o<br />
parâmetro microbiológico Escherichia coli, bem como para os parãmetros azoto<br />
amoniacal, nitratos, arsénio, ferro, manganês, chumbo, níquel, zinco, pH, cádmio,<br />
mercúrio, hidrocarbonetos aromáticos policiclicos, benzeno e antimónio. De facto, <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com a informação reporta<strong>da</strong> regularmente pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras à ERSAR<br />
sobre os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> verificação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano,<br />
confirma-se as situações <strong>de</strong> incumprimento ao valor paramétrico <strong>do</strong>s parâmetros<br />
microbiológicos (Escherichia coli, bactérias coliformes, entre outros), como também<br />
<strong>do</strong> ferro, manganês, pH, nitratos, arsénio, chumbo e níquel. De notar que os<br />
incumprimentos ao nível <strong>do</strong>s parâmetros chumbo e níquel estão relaciona<strong>do</strong>s com a<br />
re<strong>de</strong> predial."<br />
Os problemas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> menciona<strong>da</strong>s referem-se a pressões i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como potenciais<br />
no PGRH Tejo, sen<strong>do</strong> incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto, pelo que o conteú<strong>do</strong> será<br />
altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.3.7.4 Salienta "... que os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água disponíveis na ERSAR, não<br />
confirmam problemas <strong>de</strong> mercúrio, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, benzeno<br />
e antimónio nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento público <strong>da</strong> RH5."<br />
Os problemas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> menciona<strong>da</strong>s referem-se a pressões i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como potenciais<br />
no PGRH Tejo, sen<strong>do</strong> incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto, pelo que o conteú<strong>do</strong> será<br />
altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 103
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
21.3.7.5 Refere que "Para além <strong>do</strong>s problemas <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à produção<br />
<strong>de</strong> água para consumo humano menciona<strong>do</strong>s no relatório técnico, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras também reportaram situações <strong>de</strong> incumprimentos ao nível <strong>do</strong>s parâmetros<br />
sódio, cloretos, fluoretos, oxi<strong>da</strong>bili<strong>da</strong><strong>de</strong>, alumínio, nitritos e trilhalometanos. Salientase<br />
que os incumprimentos verifica<strong>do</strong>s ao parâmetro trilhalometanos não estão<br />
directamente relaciona<strong>do</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong> origem, uma vez que são<br />
subproductos <strong>do</strong> tratamento."<br />
21.3.7.6 Consi<strong>de</strong>ra que "Da<strong>da</strong> a importância <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, e relacionan<strong>do</strong>-se estes com a<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ERSAR no âmbito <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
água <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao consumo humano, caso essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental o enten<strong>da</strong><br />
relevante, po<strong>de</strong>rá a ERSAR colaborar na monitorização futura <strong>de</strong>stes aspectos<br />
através <strong>da</strong> disponibilização <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s vali<strong>da</strong><strong>do</strong>s e actualiza<strong>do</strong>s."<br />
21.4 No que concerne ao "Programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s"<br />
Os problemas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> menciona<strong>da</strong>s referem-se a pressões i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como potenciais<br />
no PGRH Tejo, sen<strong>do</strong> incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto, pelo que o conteú<strong>do</strong> será<br />
altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização a cargo <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res e ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma<br />
economia <strong>do</strong> esforço associa<strong>do</strong> à monitorização <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res<br />
<strong>de</strong> acompanhamento.<br />
21.4.1 Refere que "O Plano inclui na parte 6 um Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s que se encontram<br />
caracteriza<strong>da</strong>s com maior pormenor no <strong>do</strong>cumento "Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s. Síntese para<br />
consulta pública. Versão extensa".<br />
21.4.2 "A maioria <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s tem como prazo <strong>de</strong> implementação o ano 2015,<br />
exceptuan<strong>do</strong>-se uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> base DQA no âmbito <strong>da</strong> área temática 1 (a ser<br />
implementa<strong>da</strong> até 2017) e <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> suplementar no âmbito <strong>da</strong> área temática 3<br />
(a ser implementa<strong>da</strong> até 2021)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.4.3 Enten<strong>de</strong> que "As fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s permitem obter uma informação bastante<br />
completa sobre ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente sobre o tipo <strong>de</strong> pressão, os<br />
agentes envolvi<strong>do</strong>s na sua implementação (investimento e monitorização),<br />
financiamento <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> (valor <strong>do</strong> investimento total e fonte <strong>de</strong><br />
financiamento), prazo, respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, etc."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
104 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
21.4.4 Consi<strong>de</strong>ra que "Ten<strong>do</strong> em conta as medi<strong>da</strong>s previstas no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 30.º <strong>da</strong> Lei<br />
<strong>da</strong> Água, ...a maioria é contempla<strong>da</strong> no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, com excepção <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s nas alíneas r), t) e x) <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> número."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s integra um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com<br />
a referi<strong>da</strong> alínea r) Proibição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas directas nas aguas subterrâneas: SUB_E371_AT4<br />
Proibição <strong>de</strong> rejeição <strong>de</strong> águas residuais urbanas através <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> infiltração no solo<br />
SUP_SUB_P265_AT5 Caracterização e controlo <strong>da</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> lamas <strong>de</strong> <strong>de</strong>puração e <strong>do</strong>s<br />
efluentes pecuários, SUP_SUB_P367_AT4, I<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s áreas condiciona<strong>da</strong>s à utilização<br />
agrícola <strong>de</strong> lamas <strong>de</strong> <strong>de</strong>puração e efluentes pecuários<br />
Quan<strong>do</strong> à alínea t) Definição <strong>de</strong> requisitos para atribuição <strong>de</strong> titulos po<strong>de</strong>rão ser-lhe<br />
associa<strong>da</strong>s as seguintes medi<strong>da</strong>s:<br />
SUP_SUB_P422_AT1 Publicação <strong>do</strong> Regime <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos e<br />
respectiva<br />
implementação - Decreto-Lei 226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, SUP_SUB_P269_AT4<br />
Implementação <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s Títulos <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos<br />
Hídricos (TURH).<br />
Quanto à alínea x) Programa <strong>de</strong> investimentos a realizar para atingir os objectivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s e<br />
calen<strong>da</strong>riza<strong>do</strong>s no PNA, o mesmo será <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>e <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água.<br />
21.4.5 Sugere "No caso <strong>da</strong>s fichas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s "Regulamentação <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água<br />
(SUP_SUB_P426_AT1)" e "Avaliação <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> implementação <strong>da</strong>s Melhores<br />
Técnicas Disponíveis (MTD) previstas nas Licenças Ambientais (SUP_P429_AT4)"<br />
surge a referência à alinea k) <strong>do</strong> n.º 3 <strong>do</strong> artigo 30.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água. Uma vez que o<br />
número em questão não contempla uma alínea k), ...a correcção <strong>da</strong> menciona<strong>da</strong><br />
referência."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.4.6 Refere que "No que toca à medi<strong>da</strong> "Integração <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos aos níveis <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>da</strong>s águas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano (SUP_SUB_P368_AT4)", em<br />
que a ERSAR surge como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pelo investimento e também pela<br />
monitorização, importa clarificar o âmbito <strong>de</strong> actuação e a articulação com as<br />
restantes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s na implementação <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (INAG e ARH Tejo)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s. Na fase <strong>de</strong> implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
serão <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> articulação entre a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional e a ERSAR.<br />
21.4.7 "Relativamente à medi<strong>da</strong> "Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento<br />
público (SUP_SUB_P346_AT5)" em que a ERSAR surge igualmente como enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
envolvi<strong>da</strong>, importa eclarecer que a monitorização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água para consumo<br />
humano i.e. monitorização na origem, não se enquadra no âmbito <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
ERSAR. Recomen<strong>da</strong>-se assim a clarificação relativamente à enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável<br />
pelo acompanhamento <strong>da</strong> implementação <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>."<br />
Com a emissão <strong>do</strong> título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos passa a ser obrigatória a<br />
monitorização <strong>da</strong>s águas para a abastecimento público na origem.<br />
As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s nesta medi<strong>da</strong> são a ARH <strong>do</strong> Tejo, como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> que licencia a<br />
utilização e <strong>de</strong>fine o programa <strong>de</strong> monitorização, e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, responsáveis por<br />
cumprir o programa estabeleci<strong>do</strong>, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
21.4.8 Enten<strong>de</strong> que "A implementação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s representa, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />
o Quadro 6.11, um investimento total na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 362 milhoes <strong>de</strong> euros. No<br />
entanto, este valor difere <strong>do</strong> obti<strong>do</strong> no Quadro 6.12 que represnta o valor <strong>de</strong><br />
investimento reparti<strong>do</strong> por enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável, o qual totaliza cerca <strong>de</strong> 372 milhoes<br />
<strong>de</strong> euros, sugerin<strong>do</strong>-se, por isso, a retificação <strong>de</strong>sta diferença."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 105
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.4.9 "Do valor <strong>de</strong> investimento cerca <strong>de</strong> 90% serã <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outras<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que não a ARH Tejo, nomea<strong>da</strong>mente enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, municípios, entre<br />
outras. Esta partição <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é justifica<strong>da</strong> no Plano pelo facto <strong>de</strong> cerca<br />
<strong>de</strong> 87% <strong>do</strong> investimento a realizar na implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s propostas<br />
correspon<strong>de</strong>r ao cumprimento <strong>do</strong> PEAASAR II, com o objectivo <strong>de</strong> aumentar o nível<br />
<strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> recolha e tratamento <strong>de</strong> águas residuais para níveis<br />
mais próximos <strong>do</strong>s 90%."<br />
21.4.10 "No entanto, e face ao restritivo cenário macroeconómico actual, julga-se importante<br />
uma reavaliação <strong>do</strong>s investimentos previstos, assim como o respectivo prazo <strong>de</strong><br />
execução, tornan<strong>do</strong>-se necessário vali<strong>da</strong>r junto <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras a real<br />
exequibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s investimentos e respectiva calen<strong>da</strong>rização, numa perspectiva<br />
custo benefício."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A revisão <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo terá em conta esta questão.<br />
21.5 Quanto ao "Sistema <strong>de</strong> promoção, acompanhamento e avaliação"<br />
21.5.1 Consi<strong>de</strong>ra que "Para uma implementação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s incluí<strong>da</strong>s no<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s referi<strong>do</strong> no ponto anterior, a equipa <strong>do</strong> PGRH Tejo propõe um<br />
conjunto <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento dividi<strong>do</strong>s pelas áreas temáticas<br />
<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no Plano e que foram incluí<strong>do</strong>s nas fichas caracteriza<strong>do</strong>ras <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
21.5.2 "Tal como já referi<strong>do</strong> anteriormente no ponto 2 sobre os níveis <strong>de</strong> atendimento, a<br />
ERSAR, através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> 2º geração <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res, passará a dispor <strong>de</strong><br />
informação que po<strong>de</strong>rá ser útil para a monitorização futura <strong>de</strong> algumas medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo, nomea<strong>da</strong>mente no que respeita aos seguintes indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />
acompanhamento:"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.5.2.1 Captações superficiais (n.º); O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.5.2.2 Captações subterrâneas (n.º); O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.5.2.3 Per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento público (%); O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
106 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.5.2.4 Instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas com grau <strong>de</strong> tratamento<br />
primário (%);<br />
21.5.2.5 Instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas com grau <strong>de</strong> tratamento<br />
secundário (%);<br />
21.5.2.6 Instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas com grau <strong>de</strong> tratamento<br />
terciário (%);<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.5.2.7 Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica média aos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água (%); O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.5.2.8 Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica média aos serviços <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
(%);<br />
21.5.2.9 Nível <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos total <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
(%);<br />
21.5.2.10 Nível <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos total <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas<br />
residuais (%);<br />
21.5.2.11 Encargo <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res no sector <strong>do</strong>méstico com os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água (€/120 m³);<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 107
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
21.5.2.12 Encargo <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res no sector <strong>do</strong>méstico com os serviços <strong>de</strong> drenagem e<br />
tratamento <strong>de</strong> águas residuais (€/120 m³).<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
21.6 Enuncia enquanto "Notas finais"<br />
21.6.1 Salienta "...que, face ao conteú<strong>do</strong> no que respeita ao sector urbano, o Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5) beneficiará com a implementação <strong>de</strong><br />
mecanismos <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> informação entre os diferentes agentes envolvi<strong>do</strong>s."<br />
21.6.2 Refere que "...a ERSAR, face ás suas novas competências, está disponível para uma<br />
futura colaboração institucional no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> maximizar sinergias <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente<br />
na avaliação <strong>da</strong> informação reporta<strong>da</strong> anualmente pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, no que<br />
respeita a:<br />
●Avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong> aos utiliza<strong>do</strong>res;<br />
●Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica e financeira <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras;<br />
●Controlo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano em Portugal."<br />
22 Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Florestal Nacional<br />
22.1 Consi<strong>de</strong>ra que “…o contributo <strong>do</strong>s espaços florestais para a conservação e regulação<br />
<strong>do</strong> regime hidrológico, a conservação <strong>do</strong> solo e <strong>da</strong> água em áreas <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong><br />
susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à erosão e o contributo <strong>de</strong>stes espaços para o aumento <strong>da</strong> infiltração<br />
e melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água são questões que mereciam uma análise mais<br />
<strong>de</strong>talha<strong>da</strong>. Aliás, os Planos Regionais <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento Florestal (PROF)<br />
estabelecem normas genéricas <strong>de</strong> intervenção nos espaços florestais (com função <strong>de</strong><br />
protecção) visan<strong>do</strong> a Protecção <strong>da</strong> re<strong>de</strong> hidrográfica... e a Protecção contra a erosão<br />
hídrica e cheias...sen<strong>do</strong> portanto fun<strong>da</strong>mental equacionar, a nível <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo,<br />
a sua implementação e seguimento como contributo para a garantia <strong>de</strong> uma boa<br />
regulamentação <strong>do</strong> ciclo hidrológico.”<br />
22.2 Indica que “Relativamente à alternativa 3 escolhi<strong>da</strong> e correspon<strong>de</strong>nte ao Cenário<br />
Base para o PGRH <strong>do</strong> Tejo, e reflectin<strong>do</strong> as observações feitas ao Relatório<br />
Ambiental, no quadro <strong>da</strong>s Áreas Temáticas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s para os Objectivos<br />
Estratégicos, a Área Temática 6 – Comunicação e Governança, e nos Objectivos<br />
Ambientais, os objectivos relaciona<strong>do</strong>s com as zonas protegi<strong>da</strong>s, carecem <strong>de</strong> uma<br />
maior abrangência reflectin<strong>do</strong> a multidisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s factores/actores<br />
concorrentes para uma correcta e eficaz gestão <strong>da</strong> bacia hidrográfica.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s prevê a articulação e integração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PGRH e <strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, alguns <strong>do</strong>s<br />
quais estão a cargo <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo a medi<strong>da</strong> SUP_E466_AT2 “Valorização<br />
ambiental <strong>do</strong>s espaços florestais”, que correspon<strong>de</strong>rá à acção 2.3.3 <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Execução<br />
(2010) <strong>do</strong> PRODER.<br />
Os objectivos para as zonas protegi<strong>da</strong>s estão estabeleci<strong>do</strong>s na Lei <strong>da</strong> Água e foram<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no PGRH Tejo, pelo que se incluirá uma referência no capítulo <strong>do</strong>s objectivos<br />
para clarificação <strong>de</strong>ste aspecto .<br />
22.3 Consi<strong>de</strong>ra que no Relatório Técnico – Síntese <strong>de</strong> Consulta Pública,<br />
108 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
22.3.1 “…Na pág. 93 -Quadro 2.47 -Aproveitamentos hidráulicos com dispositivos <strong>de</strong><br />
passagens para peixes - Admitin<strong>do</strong> que o AH BW Portugal 1 correspon<strong>de</strong> ao açu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Abrantes, que é referi<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento, <strong>de</strong>verá ser incluí<strong>do</strong> o AH Barroca, no rio<br />
Zêzere. A Barragem <strong>do</strong> Fratel não dispõe <strong>de</strong> qualquer dispositivo <strong>de</strong> passagem para<br />
peixes."<br />
22.3.2 "Pág. 98 - 2.3.1.6. Pressões Biológicas. Consi<strong>de</strong>ramos que a abundância <strong>de</strong> alburno<br />
(Alburnus alburnos), associa<strong>da</strong> aos impares <strong>de</strong>sta espécie em termos <strong>de</strong> competição<br />
e hibri<strong>da</strong>ção com algumas espécies autóctones justifica a sua inclusão neste ponto."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
22.3.3 "Pág. 107 - 2.4.1.2. Zonas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s para a para a protecção <strong>de</strong> espécies<br />
aquáticas ... – Aguas Piscícolas (Directiva 2006144lCE) Apesar <strong>de</strong> estar correcto o<br />
número por tipo <strong>de</strong> águas piscícolas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s (cipriní<strong>de</strong>as e salmoní<strong>de</strong>as), a<br />
extensão total apresenta<strong>da</strong> não correspon<strong>de</strong> à <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no Aviso n.º 12677/2000 (2.ª<br />
série), <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Agosto."<br />
22.3.4 "Pág. 108 - Quadro 2.56 -Principais características <strong>da</strong>s zonas protegi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> RH5;<br />
Directiva 2006144lCE - Aguas Piscícolas Verifica-se discrepância entre a<br />
extensa0 total <strong>do</strong> número <strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água agrupa<strong>da</strong>s por sub-bacia (64 MA -<br />
1222,8 km) e o correspon<strong>de</strong>nte número <strong>de</strong> troços <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s (19 troços - 1263,9<br />
km).”<br />
22.4 Refere ain<strong>da</strong>, no Relatório Técnico – Síntese <strong>de</strong> Consulta Pública,<br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong> que foi <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> uma<br />
lacuna na informação relativa à <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s troços piscícolas.<br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão revesti<strong>do</strong>s nesta matéria, uma vez que foi <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> uma<br />
lacuna na informação relativa à <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s troços piscícolas.<br />
22.4.1 “…Deverão ser explica<strong>do</strong>s os critérios para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Massa <strong>de</strong> Agua“ O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que este aspecto se encontra trata<strong>do</strong><br />
na Parte 2, Capítulo 2 - Caracterização <strong>da</strong>s Massas <strong>de</strong> Água.<br />
22.4.1.1 “Pág. 178 - 3.2 Outras políticas sectoriais - Pescas e Aquicultura Incluir o Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Enguia Português.“<br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
22.4.1.2 “Pág. 186 - 5.8.2 Cenários Pescas - Substituir pesca não profissional por pesca<br />
<strong>de</strong>sportiva.<br />
A expressão "Crescimento <strong>da</strong> pesca não profissional, na sua maioria não controla<strong>da</strong>"<br />
é imprecisa e não apresenta qualquer tipo <strong>de</strong> justificação. Deverá ser mais precisa e<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>. "<br />
22.4.1.3 “Pág. 206 - Quadro 6.4 Medi<strong>da</strong>s suplementares para as massas <strong>de</strong> água superficiais<br />
... agrupa<strong>da</strong>s por área temática“<br />
Os <strong>do</strong>cumento serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com referência a este aspecto no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
sua clarificação.<br />
22.4.1.3.1 “AT3 - Implementação <strong>do</strong> PGE - Rectificar acrónimo <strong>da</strong> AFN; a monitorizaç80 é <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente a AFN, pelo que o acrónimo<br />
<strong>de</strong>vera ser acrescenta<strong>do</strong> na respectiva coluna.“<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
22.4.1.3.2 “AT3 - Reforço <strong>de</strong> Meios <strong>de</strong> Fiscalização <strong>do</strong> SEPNA para o combate à pesca ilegal<br />
<strong>de</strong> espécies migra<strong>do</strong>ras - Não se enten<strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> coloca<strong>da</strong> a ARH como enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
responsável pelo investimento/operação e monitorização.“<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 109
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
22.4.1.4 “Pág. 207 - AT5 - Recuperação <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> peixes migra<strong>do</strong>res no rio Tejo - A<br />
ARH não tem competências especificas no que respeita à gestão <strong>do</strong>s recursos<br />
piscícolas <strong>de</strong> águas interiores, pelo que não se enten<strong>de</strong> a sua inclusão com enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
responsável pelo investimento/operação e pela monitorização.“<br />
22.4.1.5 “Pág. 208 - AT7 - Plano para restabelecimento <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água<br />
para a fauna piscícola – A avaliação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> dispositivos<br />
<strong>de</strong> passagem para peixes ou <strong>de</strong> outras medi<strong>da</strong>s minimiza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s impactes <strong>da</strong>s<br />
obras transversais fluviais é <strong>da</strong> competência <strong>da</strong> AFN, assim como a verificação <strong>da</strong><br />
monitorização e avaliação <strong>do</strong> seu funcionamento. Assim, a AFN <strong>de</strong>verá também ser<br />
incluí<strong>da</strong> como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela operação e monitorização.“<br />
22.4.1.6 “Pág 213 - Quadro 6.7 -Valor total <strong>de</strong> investimento, por enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável -<br />
Rectificar acrónimo <strong>da</strong> AFN.”<br />
22.5 Sugere que “…Ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s fichas associa<strong>da</strong>s aos comentários efectua<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá<br />
incorporar as respectivas alterações. Assim:"<br />
22.5.1 "Na ficha com o código SUP_P433_AT3, <strong>de</strong>verá ser incluí<strong>da</strong> a AFN na acção <strong>de</strong><br />
formação relativa a fiscalização <strong>da</strong> pesca."<br />
22.5.2 "Na ficha com o código SUP_P434_AT7, <strong>de</strong>vera ser incluí<strong>da</strong> a AFN como enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
envolvi<strong>da</strong> na monitorização."<br />
22.5.3 "Na ficha com o código SUP-P441_AT3, <strong>de</strong>verá ser corrigi<strong>do</strong> o acrónimo <strong>da</strong> AFN e<br />
incluí<strong>da</strong> a AFN como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong> na monitorização."<br />
22.5.4 "Na ficha com o código SUP_E280_AT5, <strong>de</strong>vera ser incluí<strong>da</strong> a AFN como enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
envolvi<strong>da</strong> na monitorização.”<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
23 Direcção Geral <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas<br />
23.1 “Sublinha-se a importância <strong>da</strong> prevenção <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s meios hídricos como<br />
forma <strong>de</strong> garantir a persistência <strong>da</strong>s condições óptimas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas, tal como salienta<strong>do</strong> no relatório em apreço.”<br />
O comentário não implica qualquer alteração.<br />
24 Turismo <strong>de</strong> Portugal, I.P.<br />
24.1 Solicita a rectificação,<br />
24.1.1 “Na Parte 2 - Caracterização e Diagnóstico, no ponto relativo ao or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong><br />
território, o PENT não <strong>de</strong>verá ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> como IGT (Plano Sectorial), uma vez,<br />
que se trata <strong>de</strong> um <strong>do</strong>cumento estratégico orienta<strong>do</strong>r."<br />
O texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
110 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
24.1.2 "Na Parte 3 - Análise Económica <strong>da</strong>s Utilizações a abor<strong>da</strong>gem a importância<br />
Socioeconómica <strong>da</strong>s Utilizações, verifica-se que são apresenta<strong>do</strong>s quadros com<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s diferencia<strong>do</strong>s para golfe e "turismo", <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> substituir-se a terminologia<br />
"turismo" por alojamento turístico, uma vez que o sector <strong>do</strong> turismo abrange ambas<br />
as componentes (golfe e alojamento)."<br />
24.1.3 "... substituir-se no <strong>do</strong>cumento "hotelaria" e "sector <strong>da</strong> hotelaria" por alojamento<br />
turístico, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a terminologia em vigor.”<br />
O texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
25 Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Protecção Civil<br />
25.1 Refere que “…No que diz respeito ao FCD or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território, o RA conclui<br />
que o programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Plano cria uma relação <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com o<br />
critério gestão territorial. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, não foi possível verificar a existência <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s que conduzam aos objectivos <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> propostos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação<br />
<strong>do</strong>s usos <strong>do</strong> território, pelo que a valoração <strong>da</strong><strong>da</strong> a esta relação estará incorrecta.<br />
Contu<strong>do</strong>, nenhuma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções para a elaboração e seguimento<br />
<strong>do</strong> PGRH-Tejo, constantes no quadro <strong>do</strong> ponto 5.3.3.3. <strong>do</strong> RA, são concretiza<strong>da</strong>s na<br />
presente proposta <strong>de</strong> <strong>plano</strong>, sen<strong>do</strong> que algumas <strong>de</strong>las po<strong>de</strong>rão não ser função <strong>de</strong>sta<br />
tipologia <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s.”<br />
25.2 Elenca "…lacunas que importa corrigir" no PGRH - Síntese para Consulta Pública,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />
25.2.1 " É apresenta<strong>do</strong> um mapa <strong>da</strong>s "zonas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> região hidrográfica<br />
<strong>do</strong> Tejo" o qual, no entanto, apenas consi<strong>de</strong>ra os concelhos <strong>de</strong> Cascais, Oeiras,<br />
Sintra, Ama<strong>do</strong>ra, Lisboa, Odivelas, Loures, Vila Franca <strong>de</strong> Xira, Alenquer, Arru<strong>da</strong> <strong>do</strong>s<br />
Vinhos e Tomar, núcleos urbanos que o Plano consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> maior relevância,<br />
omitin<strong>do</strong> outros potencialmente relevantes, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em que ciclicamente as<br />
cheias originam isolamentos <strong>de</strong> populações ou ativações <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Emergência<br />
(ex: Cartaxo, Santarém, Coruche, Constância, Chamusca, Vila Nova <strong>da</strong> Barquinha ou<br />
Abrantes);"<br />
25.2.2 "Consi<strong>de</strong>ra-se que o risco <strong>de</strong> cheias <strong>de</strong>verá ser analisa<strong>do</strong> em se<strong>de</strong> própria,<br />
nomea<strong>da</strong>mente nos Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Risco <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ções (PGRI) previstos no<br />
Decreto-Lei n.º 115/2010, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Outubro. Embora este Drecreto-Lei preveja,<br />
como um <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> articulação com a nova Lei <strong>da</strong> Água, que a "avaliação<br />
preliminar <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção" (fase inicial <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong> risco a levar a acabo<br />
no âmbito <strong>da</strong> Diretiva Cheias) seja já consegui<strong>da</strong> na elaboração <strong>do</strong>s PGBH,<br />
<strong>de</strong>sconhece-se <strong>de</strong> que mo<strong>do</strong> a Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água e as Administrações <strong>de</strong><br />
Região Hidrográfica preten<strong>de</strong>m efetivamente articular as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes<br />
<strong>de</strong> ambos os diplomas;"<br />
Na versão final Relatório Ambiental será reavalia<strong>da</strong> a relação <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as<br />
Questões Estratégicas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s e o critério gestão territorial, a par <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Plano.<br />
A revisão <strong>do</strong> Plano terá em conta as medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções que vierem a constar <strong>do</strong><br />
Relatório Ambiental Final, pelos que os conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O referi<strong>do</strong> mapa foi elabora<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a informação disponível à <strong>da</strong>ta,<br />
nomea<strong>da</strong>mente a disponibiliza<strong>da</strong> pelo INAG (SNIRH) e pelos Municípios (ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
contacta<strong>do</strong>s para o efeito).<br />
Os Municípios referi<strong>do</strong>s pela ANPC foram ti<strong>do</strong>s em conta no PGRH Tejo, sen<strong>do</strong><br />
inclusivamente referi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> capítulo referente às cheias.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, no âmbito <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso e ain<strong>da</strong> <strong>do</strong>s trabalhos relativos à<br />
Directiva Inun<strong>da</strong>ções, a informação relativa a zonas inundáveis <strong>de</strong>verá ser melhora<strong>da</strong>.<br />
O nome <strong>do</strong> mapa será altera<strong>do</strong> para "Troços críticos <strong>de</strong> cheia - áreas inundáveis"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que não cabe no âmbito <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH a <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> articulação<br />
entre enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s estabeleci<strong>da</strong>s ou <strong>de</strong> outras que<br />
lhe estejam associa<strong>da</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 111
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
25.2.3 "O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>do</strong> inclui a elaboração/revisão <strong>de</strong> alguns Planos<br />
Municipais <strong>de</strong> Emergência <strong>de</strong> Protecção Civil (PMPEC) como medi<strong>da</strong>s incluí<strong>da</strong>s nas<br />
Áreas Temáticas 3 (Gestão <strong>de</strong> Riscos e Valorização <strong>do</strong> Domínio Hídrico) e 4<br />
(Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água). O PGBH <strong>do</strong> Tejo consi<strong>de</strong>ra que o impacte <strong>de</strong>stas medi<strong>da</strong>s é<br />
"pouco significativo" classificação <strong>da</strong> qual se discor<strong>da</strong>, já que, efetivamente, o<br />
impacto será inexistente. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, por <strong>de</strong>finição, o programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s tem em<br />
vista a "concretização <strong>do</strong> quadro normativo relativo à protecção <strong>da</strong> água" o que<br />
pressupõe o <strong>de</strong>senvolvimento projetos ou ações, que tragam melhorias para o esta<strong>do</strong><br />
qualitativo e quantitativo <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. Ora, os Planos Municipais <strong>de</strong><br />
Emergência <strong>de</strong> Protecção Civil não contribuem para melhorar o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma<br />
massa <strong>de</strong> água, nem previnem atos ou situações que impeçam o "cumprimento <strong>do</strong><br />
bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s águas", apenas incluem um conjunto <strong>de</strong> regras, normas e<br />
procedimentos que serão aciona<strong>do</strong>s na iminência ou ocorrência <strong>de</strong> um aci<strong>de</strong>nte<br />
grave ou catástrofe, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a minimizar as suas consequências. Face ao exposto,<br />
julga-se que a elaboração/revisão <strong>do</strong>s PMEPC indica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s;"<br />
O comentário não implica qualquer alteração, ten<strong>do</strong> em conta que o PGRH Tejo vem <strong>da</strong>r<br />
cumprimento ao estabeleci<strong>do</strong> na DQA e na Lei <strong>da</strong> Água, Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro.<br />
Este diploma que estabelece o enquadramento para a gestão <strong>da</strong>s águas superficiais, <strong>de</strong>fine<br />
no seu art. 1.º como objectivo “ e) Mitigar os efeitos <strong>da</strong>s inun<strong>da</strong>ções e <strong>da</strong>s secas” e<br />
genericamente a redução <strong>do</strong> risco e <strong>do</strong>s efeitos <strong>da</strong>s cheias. Consi<strong>de</strong>ra-se que os Planos<br />
Municipais <strong>de</strong> Emergência <strong>de</strong> Protecção Civil contribuem para mitigar os efeitos <strong>do</strong>s<br />
fenómenos extremos, pelo que esta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve constar no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
Adicionalmente, enten<strong>de</strong>-se que a par <strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> prevenção e protecção <strong>da</strong>s cheias<br />
e inun<strong>da</strong>ções, os Planos Municipais <strong>de</strong> Emergência <strong>de</strong> Protecção Civil contribuem para a<br />
proteccção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água em casos <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal.<br />
25.2.4 "Ain<strong>da</strong> na temática quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>verá ser analisa<strong>do</strong> qual o<br />
impacto <strong>da</strong> ocorrência <strong>de</strong> incêndios florestais sobre as mesmas;"<br />
25.2.5 "Em várias componentes <strong>do</strong> Plano, nas referências à "Prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<br />
graves que envolvam substâncias perigosas" é indica<strong>do</strong> o Decreto-Lei n.º 164/2001,<br />
<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Maio como sen<strong>do</strong> o enquadramento legal vigente. Esta referência legal<br />
encontra-se <strong>de</strong>satualiza<strong>da</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o Decreto-Lei 254/2007 <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong><br />
Julho como referência para a legislação nacional."<br />
25.3 Sugere ain<strong>da</strong> "…que, para uma análise mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>da</strong>s condicionantes<br />
susceptíveis <strong>de</strong> serem afeta<strong>da</strong>s pela implementação <strong>do</strong> Plano, seja feita a realização<br />
<strong>de</strong> uma consulta direta aos Serviços Municipais <strong>de</strong> Proteção Civil situa<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong><br />
jurisdição <strong>da</strong> ARH Tejo."<br />
Neste âmbito será adiciona<strong>da</strong> à medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P440_AT3 “Sistema <strong>de</strong> Previsão e Gestão<br />
<strong>de</strong> Secas” a seguinte acção: monitorização <strong>do</strong> carbono orgânico total nas massas <strong>de</strong> água que<br />
sejam afecta<strong>da</strong>s por incêndios florestais.<br />
O texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
26 Administração <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong> Lisboa<br />
112 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
26.1 Consi<strong>de</strong>ra que o “…conjunto <strong>de</strong> QE, …, por um la<strong>do</strong>, não reflectem por completo as<br />
22 Questões Críticas (subcapítuio 3.3.1.), e por outro, são convergentes entre si.<br />
…este conjunto não reflecte as preocupações relativas às lacunas e <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong><br />
informação (QC com o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 7, 20, 21 e 22), à <strong>de</strong>ficiente implementação<br />
<strong>do</strong> regime económico e financeiro (QC com o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 19), às condições <strong>de</strong><br />
navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> rio Tejo (QC com o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 15), e a fiscalização<br />
insuficiente/ineficiente (QC com o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 16), … as QE com número <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m 1, 2 e 4, são na sua essência muito semelhantes.”<br />
Para <strong>da</strong>r resposta a esta sugestão a equipa <strong>de</strong> AAE solicita que a equipa <strong>do</strong> PRGH<br />
Tejo avalie as lacunas e <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> informação, bem como as questões<br />
referi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
As lacunas <strong>de</strong> informação verifica<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> caracterização foram<br />
sen<strong>do</strong> aponta<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente ao nível <strong>do</strong> diagnóstico.<br />
Cabe referir que, a par <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> PGRH em presença, o novo ciclo <strong>de</strong><br />
planeamento contempla a constante actualização <strong>da</strong> informação relativa à região hidrográfica.<br />
27 Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras Multimunicipais<br />
(Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal SGPS, S.A)<br />
27.1 Sugere no Capítulo 5, FCD – Recursos Hídricos,<br />
27.1.1 “Análise <strong>da</strong> situação actual (sem implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo). Em<br />
relação ao “… Critério Gestão sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos, nas páginas 61 e 62<br />
faz-se um resumo <strong>do</strong> balanço médio anual entre necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
superficiais para ca<strong>da</strong> sub-bacia, para ano médio e a relação entre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas totais (taxa <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos),<br />
concluin<strong>do</strong>-se que “em ano médio, as utilizações para as várias sub-bacias são<br />
inferiores a 13% <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s”.<br />
Julga-se que po<strong>de</strong>rá ser perigoso semelhante afirmação sem salientar que não estão<br />
aqui consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais….se concluía… como um <strong>do</strong>s<br />
principais problemas. Esta situação tem efeitos ecológicos significativos pela<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se construírem infra-estruturas <strong>de</strong> regularização (barragens), o que é<br />
especialmente evi<strong>de</strong>nte nas BH internacionais, como a <strong>do</strong> Tejo.”<br />
27.1.2 "Análise <strong>de</strong> Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Riscos (com implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong><br />
Tejo). No quadro <strong>da</strong> página 74 … (sugere) a seguinte alteração: Assegurar o<br />
fornecimento em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong> água <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o saneamento /<br />
tratamento <strong>da</strong>s águas residuais, promoven<strong>do</strong> a utilização sustentável <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos. Esta alteração, caso seja incorpora<strong>da</strong>, alarga-se naturalmente ao restante<br />
<strong>do</strong>cumento."<br />
O texto referente à análise <strong>da</strong> situação actual em relação ao Critério Gestão Sustentável <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos (Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>), irá ser revisto no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser feito um enquadramento aos<br />
condicionalismos que po<strong>de</strong>m afectar/condicionar a afirmação referi<strong>da</strong> no texto <strong>de</strong> que “...em<br />
ano médio, as utilizações para as várias sub-bacias são inferiores a 13% <strong>da</strong>s<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s”.<br />
O conteú<strong>do</strong> será assim altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> Relatório Ambiental será assim altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 113
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.1.3 "Na página 75 … a seguinte alteração: A importância <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos<br />
reflecte-se quer na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> (disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>), quer a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A gestão <strong>da</strong>s<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s requer instrumentos <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s, coadjuva<strong>do</strong>s por instrumentos que<br />
permitam operacionalizar um quadro institucional favorável, assumin<strong>do</strong> neste<br />
contexto particular importância a gestão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pressões, em que os usos<br />
sejam compatíveis com as disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem como a existência <strong>de</strong> uma política<br />
<strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços hídricos, <strong>de</strong> controlo e monitorização sobre a<br />
utilização <strong>do</strong> Domínio Público Hídrico (DPH) e a criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> resposta<br />
a situações hidrológicas extremas (cheias e secas)."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> Relatório Ambiental será assim altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.1.4 "No quadro <strong>da</strong> página 78 … a seguinte alteração: Promover a articulação <strong>do</strong>s<br />
instrumentos <strong>de</strong> gestão e planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos com os instrumentos<br />
económicos e financeiro (previstos na DQA e na Lei <strong>da</strong> Água) e com os instrumentos<br />
<strong>de</strong> gestão territorial.”<br />
27.2 Sugere no âmbito <strong>do</strong> Capitulo 7, FCD - Recursos Hídricos<br />
27.2.1 Para o“ …. critério <strong>de</strong> gestão sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos (Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>), que<br />
tem como objectivo, promover e garantir o uso eficiente e sustentável <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos através <strong>da</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> área afecta ao Plano, é proposta como<br />
medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seguimento, a monitorização anual <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong><br />
eficiência <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> recursos hídricos por parte <strong>do</strong>s sectores utiliza<strong>do</strong>res. As<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis e/ou parceiros indica<strong>do</strong>s para a execução <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> são<br />
a ARH Tejo, a Águas <strong>de</strong> Portugal e o INAG."<br />
A alteração <strong>de</strong> texto a introduzir visa no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> reforçar a importância <strong>do</strong>s instrumentos<br />
económicos e financeiros.<br />
O Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal será integra<strong>do</strong> no conjunto <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que contribuirão para<br />
assegurar o cumprimento <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seguimento em se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
versão final <strong>do</strong> Relatório Ambiental.<br />
27.2.2 Deste mo<strong>do</strong>, são propostos os seguintes indica<strong>do</strong>res para o acompanhamento <strong>do</strong><br />
Plano:<br />
27.2.2.1 ID1= População servi<strong>da</strong> por sistema público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água (%)<br />
população total<br />
27.2.2.2 ID2= Volume <strong>de</strong> água disponibiliza<strong>da</strong> ao consumi<strong>do</strong>r (m3) (%)<br />
Volume <strong>de</strong> água capta<strong>do</strong> na origem (m3)<br />
27.2.2.3 ID3= Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água residual reutiliza<strong>da</strong> (m3) (%)<br />
Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas na rega e limpeza <strong>de</strong> espaços públicos (m3)<br />
O indica<strong>do</strong>r será incluí<strong>do</strong> no Sistema <strong>de</strong> Promoção, Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, bem como no Relatório Ambiental.<br />
O indica<strong>do</strong>r será incluí<strong>do</strong> no Sistema <strong>de</strong> Promoção, Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, bem como no Relatório Ambiental.<br />
O indica<strong>do</strong>r será incluí<strong>do</strong> no Sistema <strong>de</strong> Promoção, Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, bem como no Relatório Ambiental.<br />
27.3 Sugere no âmbito <strong>do</strong>,<br />
114 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.3.1 “… critério <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água (Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>), que tem como objectivo,<br />
condicionar as pressões e os impactes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana, é proposta como<br />
medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seguimento, a monitorização anual <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong><br />
população abrangi<strong>da</strong> por sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais na RH5, visan<strong>do</strong><br />
o incremento <strong>da</strong> população servi<strong>da</strong>. As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis e/ou parceiros<br />
indica<strong>do</strong>s para a execução <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> são a ARH Tejo, a Águas <strong>de</strong> Portugal e o<br />
INAG.<br />
27.3.2 Assim, é proposto o seguinte indica<strong>do</strong>r para o acompanhamento <strong>do</strong> Plano:<br />
O Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal será integra<strong>do</strong> no conjunto <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que contribuirão para<br />
assegurar o cumprimento <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seguimento em se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
versão final <strong>de</strong> Relatório Ambiental.<br />
27.3.2.1 ID1= População por sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais (%)<br />
população total na área <strong>do</strong> Plano<br />
O indica<strong>do</strong>r será incluí<strong>do</strong> no Sistema <strong>de</strong> Promoção, Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo, bem como no Relatório Ambiental.<br />
27.4 Reforça que “…a sua natureza <strong>de</strong> <strong>plano</strong> sectorial (cfr. artigo 17.º, n.º 2, <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong><br />
Água) <strong>de</strong>termina que somente a Administração Pública se encontra vincula<strong>da</strong> ao<br />
cumprimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s.”<br />
Reitera que “…não se po<strong>de</strong> atribuir ao Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal programas <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s que não estejam na sua esfera <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.”<br />
Consi<strong>de</strong>ra “…previsível que a partir <strong>de</strong> 2015 a AdP venha a realizar um menor<br />
esforço <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> água para consumo humano, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à melhoria expectável<br />
na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. Caso isso não se verifique, há margem para<br />
discussão sobre os custos adicionais.”<br />
27.5 Em nota introdutória<br />
27.5.1 Refere que "… algumas empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo AdP não foram consulta<strong>da</strong>s<br />
no âmbito <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente, a Águas <strong>do</strong><br />
Centro, S.A., que correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 25% <strong>da</strong> área <strong>de</strong> território nacional <strong>da</strong> RH5."<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência no início <strong>do</strong> capitulo <strong>da</strong> programação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s relativamente a<br />
esta questão.<br />
A área abrangi<strong>da</strong> pela empresa Águas <strong>do</strong> Centro, S.A. foi incluí<strong>da</strong> nos capítulos 1.7 - Usos e<br />
Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Água e 1.8 - Abastecimento e Tratamento, por via <strong>da</strong> informação obti<strong>da</strong><br />
através <strong>da</strong> base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> INSAAR 2009. Apesar <strong>da</strong> empresa Águas <strong>do</strong> Centro, S.A. não<br />
ter si<strong>do</strong> consulta<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s serão incluí<strong>da</strong>s na revisão <strong>de</strong>ste<br />
PGRH as medi<strong>da</strong>s em falta respeitantes a esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.5.2 Salienta que "...não se verificam referências ao Sistema Público <strong>de</strong> Parceria<br />
Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, a cargo <strong>da</strong> Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., cujas<br />
criação, gestão e exploração contribuirão para a melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong><br />
água, o aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas e a<br />
aplicação <strong>do</strong>s princípios que reconhecem o valor económico, social e ambiental <strong>da</strong><br />
água, no âmbito <strong>do</strong>s municípios parceiros, entre os quais Arraiolos, Montemor-o-<br />
Novo e Ven<strong>da</strong>s Novas, situa<strong>do</strong>s na RH5."<br />
27.5.3 Enten<strong>de</strong> "...que <strong>de</strong>vem ser distingui<strong>da</strong>s ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o <strong>do</strong>cumento em análise<br />
(Relatório <strong>do</strong> PGRH Tejo) as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa” e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
“em alta”, para a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s associa<strong>da</strong>s às<br />
intervenções a contemplar no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo."<br />
A enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> no capítulo 1.8. - Abastecimento<br />
e Tratamento, por via <strong>da</strong> informação obti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> ERSAR 2009.<br />
Apesar <strong>da</strong> empresa Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A. não ter si<strong>do</strong> referencia<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, serão incluí<strong>da</strong>s na revisão <strong>de</strong>ste PGRH as medi<strong>da</strong>s em falta<br />
respeitantes a esta enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PGRH serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 115
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6 Quanto às "Questões Transversais à Análise <strong>do</strong> PGRH"<br />
27.6.1 Na temática "Principais disfunções ambientais",<br />
27.6.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "…na <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s objetivos e metas a alcançar com as medi<strong>da</strong>s<br />
propostas no âmbito <strong>do</strong>s PGRH, estes <strong>de</strong>vam ser:<br />
· ...suficientemente ambiciosos em termos ambientais para alcançar os <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratos<br />
<strong>da</strong> Diretiva-Quadro <strong>da</strong> Água e <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água;<br />
· ...economicamente sustentáveis, ... não impliquem programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s com<br />
custos <strong>de</strong>sproporciona<strong>do</strong>s face aos resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser espera<strong>do</strong>s, com fortes<br />
repercussões na tarifa a aplicar aos consumi<strong>do</strong>res finais."<br />
27.6.1.2 Referin<strong>do</strong> "…o Princípio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r..." não consi<strong>de</strong>ra "…justo e socialmente<br />
aceitável que sejam os serviços urbanos <strong>de</strong> águas e os respetivos consumi<strong>do</strong>res os<br />
principais paga<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s custos <strong>da</strong> fatura ambiental, quan<strong>do</strong> os sistemas<br />
multimunicipais são responsáveis por um contributo assinalável na melhoria <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recursos hídricos no nosso país, mercê <strong>de</strong> avulta<strong>do</strong>s investimentos<br />
públicos leva<strong>do</strong>s a cabo no sector, aspetos que, ...<strong>de</strong>vem ser evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s no<br />
Plano."<br />
27.6.1.3 Fazen<strong>do</strong> referência ao "…Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong>: <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
DQA…" enten<strong>de</strong> que "...a <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s a implementar no âmbito <strong>do</strong> PGRH<br />
<strong>de</strong>verá estar, então, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma avaliação que só po<strong>de</strong> ser feita com rigor<br />
recorren<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> transporte e dissipação <strong>de</strong><br />
poluentes e balanço hídrico em linhas <strong>de</strong> água."<br />
27.6.1.4 Consi<strong>de</strong>ra que "...antes <strong>de</strong> uma correta avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s pressões que são<br />
exerci<strong>da</strong>s naquela massa <strong>de</strong> água, não se po<strong>de</strong> concluir que seja a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana<br />
a responsável pela <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e que, portanto, uma intervenção nesse<br />
<strong>do</strong>mínio seja a melhor medi<strong>da</strong>, em termos <strong>de</strong> custo-eficácia, para a prossecução <strong>do</strong>s<br />
objetivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s."<br />
27.6.1.5 Solicita "...evidências que permitam sustentar as afirmações presentes nas Fichas <strong>de</strong><br />
Diagnóstico (Anexo <strong>do</strong> Relatório PGRH <strong>do</strong> Tejo), que i<strong>de</strong>ntificam as <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong><br />
efluentes urbanos como sen<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s principais causas <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água, como, por exemplo: Na Ficha <strong>de</strong> Diagnóstico: Rio Erges..."<br />
O comentário não implica qualquer alteração, uma vez que a afirmação está subjacente à<br />
elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
No âmbito <strong>do</strong> PGRH, o nível <strong>do</strong> contributo <strong>do</strong>s diversos sectores para o pagamento <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong><br />
recursos hídricos (TRH) foi ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração através <strong>da</strong> análise pormenoriza<strong>da</strong> <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong> TRH, ten<strong>do</strong> fica<strong>do</strong> incluí<strong>do</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acções <strong>de</strong><br />
fiscalização que permitam não apenas aumentar o universo <strong>de</strong> contribuintes como verificar<br />
valores <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s <strong>de</strong> auto-controlo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
116 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.1.6 Alerta "...para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>r uma análise que integre to<strong>do</strong>s os<br />
fatores que têm <strong>de</strong> ser pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s para que haja uma efetiva <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> uma<br />
relação causa-efeito entre o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e as pressões. A<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s principais causas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água foi efetua<strong>da</strong>, no<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo, recorren<strong>do</strong> a uma estimativa <strong>da</strong>s cargas poluentes associa<strong>da</strong>s a<br />
potenciais fontes tópicas e difusas (páginas 183 a 200, para as massas <strong>de</strong> água<br />
superficiais, e 211 a 213, para as massas <strong>de</strong> água subterrâneas). Para além <strong>de</strong><br />
existirem lacunas <strong>de</strong> informação, ..." assinala "...que uma <strong>de</strong>scarga com eleva<strong>da</strong><br />
carga poluente, embora represente uma contribuição efetiva para o aumento <strong>da</strong><br />
poluição <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, po<strong>de</strong> não resultar numa carga igualmente eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
poluição na massa <strong>de</strong> água (e vice versa), v.g., <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a fenómenos <strong>de</strong> diluição,<br />
sen<strong>do</strong> necessário efetuar o balanço <strong>de</strong> cargas ao nível <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, ten<strong>do</strong> em<br />
conta to<strong>da</strong>s as fontes <strong>de</strong> poluição, incluin<strong>do</strong> as difusas (nomea<strong>da</strong>mente, as <strong>de</strong><br />
montante). Esta avaliação só po<strong>de</strong> ser feita com rigor recorren<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
simulação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> transporte e dissipação <strong>de</strong> poluentes e balanço hídrico<br />
em linhas <strong>de</strong> água."<br />
27.6.1.7 Consi<strong>de</strong>ra "...que o valor <strong>de</strong> capitação utiliza<strong>do</strong> como pressuposto para o cálculo <strong>da</strong>s<br />
estimativas <strong>da</strong>s cargas associa<strong>da</strong>s ao sector urbano - capitações <strong>de</strong> PTotal <strong>de</strong> 3<br />
g/dia.hab.eq. (Quadro 2.113 <strong>da</strong> página 184) -, é <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para as ETAR <strong>do</strong><br />
Grupo AdP, ten<strong>do</strong> em conta os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> controlo analítico. ..." propõe "...para<br />
estas últimas, se utilize uma capitação <strong>de</strong> 1.8 g/dia.hab.eq., como indica<strong>do</strong> na norma<br />
alemã ATV-DVWK-A 131 E (DWA, 2000), mais próximo <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ETAR <strong>do</strong><br />
Grupo AdP, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que as estimativas calcula<strong>da</strong>s para este parâmetro para as<br />
ETAR “em alta” não sejam estima<strong>da</strong>s por excesso."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
A opção pela utilização <strong>de</strong> valores unitários <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga para estimativa <strong>da</strong>s cargas poluentes<br />
afluentes às massas <strong>de</strong> água, ao invés <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar os valores <strong>de</strong> auto-controlo, <strong>de</strong>veu-se<br />
fun<strong>da</strong>mentalmente ao facto <strong>de</strong> se preten<strong>de</strong>r obter valores <strong>de</strong> cargas poluentes afluentes às<br />
massas <strong>de</strong> água superficiais que fossem comparáveis entre si - <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que, ao relacionar<br />
estas cargas com o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água monitoriza<strong>da</strong>s se pu<strong>de</strong>sse inferir o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água não monitoriza<strong>da</strong>s - e <strong>de</strong> não se dispor <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> auto-controlo para uma<br />
série <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> poluição tópica inventaria<strong>da</strong>s.<br />
No que respeita às capitações associa<strong>da</strong>s às águas residuais urbanas enten<strong>de</strong>u-se consi<strong>de</strong>rar<br />
os valores já utiliza<strong>do</strong>s no PBH <strong>do</strong> Tejo (referi<strong>do</strong>s em Arceivala, S.J. (1981). Wastewater<br />
treatment and disposal: engineering and ecology in pollution control), uma vez que estão em<br />
linha com diversas referências bibliográficas encontra<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente, as seguintes:<br />
O valor <strong>de</strong> 3 g/dia.hab.eq para o fósforo po<strong>de</strong> ser encara<strong>do</strong> como um valor relativamente<br />
conservativo face a referências mais actuais, nomea<strong>da</strong>mente a norma alemã referi<strong>da</strong> pela<br />
AdP, que po<strong>de</strong>rá traduzir o progressivo aumento <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergentes sem fósforo,<br />
uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> que <strong>de</strong>verá estar menos presente em Portugal.<br />
Em to<strong>do</strong> o caso, admite-se que na fase posterior <strong>de</strong> planeamento, este valor possa vir a ser<br />
aferi<strong>do</strong> com base em <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> águas residuais brutas que venham a ser<br />
disponibiliza<strong>do</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 117
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.1.8 Dão nota <strong>de</strong> que "...no caso <strong>da</strong>s estimativas <strong>da</strong>s cargas associa<strong>da</strong>s às suiniculturas<br />
para os parâmetros NTotal (0,018 kg/dia.animal.eq.) e PTotal (0,0019<br />
kg/dia.animal.eq.), um estu<strong>do</strong> mais recente <strong>do</strong> LNEC (19919) aponta para valores<br />
mais eleva<strong>do</strong>s (NTotal - 0,039 kg/dia.animal.eq. e PTotal - 0,009 kg/dia.animal.eq.),<br />
pelo que as cargas calcula<strong>da</strong>s para estes parâmetros estarão estima<strong>da</strong>s por<br />
<strong>de</strong>feito...." consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> "...que a informação constante no PGRH <strong>do</strong> Tejo também<br />
po<strong>de</strong>rá ser complementa<strong>da</strong> com os contributos <strong>da</strong> ENEAPAI verti<strong>do</strong>s em SOARES et<br />
al. (2007)."<br />
27.6.1.9 Solicita "… que se clarifique se foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os efeitos <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong><br />
fertilizantes nos pressupostos utiliza<strong>do</strong>s para o cálculo <strong>da</strong>s estimativas <strong>da</strong>s cargas<br />
associa<strong>da</strong>s à agricultura com origem em poluição difusa (página 192), os quais são<br />
<strong>de</strong>terminantes para o cálculo <strong>da</strong>s estimativas para os poluentes NTotal e PTotal,<br />
po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, nessa medi<strong>da</strong>, os valores consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s ser muito inferiores aos reais."<br />
27.6.1.10 Requere "...o reforço <strong>da</strong> informação associa<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização, ....e,<br />
consequentemente, melhorar o diagnóstico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água...." referin<strong>do</strong> que<br />
"...na página 258, que foi utiliza<strong>da</strong> uma “abor<strong>da</strong>gem meto<strong>do</strong>lógica para avaliação<br />
indireta <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s 254 MA <strong>de</strong>sta categoria não monitoriza<strong>da</strong>s”<br />
relativamente às 3192 massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> categoria rios...." enquanto que "...na<br />
página 258, é indica<strong>do</strong> que, para as massas <strong>de</strong> água superficiais, “[a] avaliação <strong>da</strong><br />
representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s existentes para avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
só será realiza<strong>da</strong> no final <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> monitorização para o perío<strong>do</strong> 2010-2012”."<br />
Os valores em questão foram amplamente <strong>de</strong>bati<strong>do</strong>s com a ARH Tejo, sen<strong>do</strong> que não existem<br />
valores consensuais na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> científica, nem entre as pretensões <strong>do</strong>s diferentes<br />
sectores.<br />
Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, se compararmos os valores <strong>da</strong>s capitações <strong>de</strong> Ntotal e ptotal consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s nas<br />
estimativas <strong>da</strong>s cargas poluentes associa<strong>da</strong>s a suiniculturas com os valores apresenta<strong>do</strong>s na<br />
proposta <strong>do</strong> Instituto Nacional <strong>de</strong> Recursos Biológicos para a revisão <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Boas<br />
Práticas Agrícolas (disponibiliza<strong>da</strong> através <strong>do</strong> site <strong>da</strong> Direcção Regional <strong>de</strong> Agricultura e<br />
Pescas <strong>do</strong> Centro), verifica-se que os valores utiliza<strong>do</strong>s são até relativamente eleva<strong>do</strong>s.<br />
Com efeito, esta proposta apresenta os seguintes valores <strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> nutrientes<br />
excreta<strong>do</strong>s anualmente por animal.<br />
Estes valores correspon<strong>de</strong>m a capitações por animal equivalente entre 0,001 e 0,010<br />
kg/animal.equivalente.dia para N, com um valor médio <strong>de</strong> 0,005, e entre 0,0003 e 0,0024<br />
kg/animal.equivalente.dia para P, com um valor médio <strong>de</strong> 0,012 (consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os factores <strong>de</strong><br />
conversão para animais equivalentes utiliza<strong>do</strong>s em ARH Tejo (2009). Proposta <strong>de</strong> Meto<strong>do</strong>logia<br />
para o Cálculo <strong>da</strong> Componente e <strong>da</strong> TRH para Explorações Suinícolas.<br />
Importa salientar que, tal como referi<strong>do</strong> na referi<strong>da</strong> proposta qualquer variação na alimentação<br />
<strong>do</strong>s animais conduz a variações mais ou menos significativas <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes<br />
excreta<strong>do</strong>s pelo que a estimativa <strong>de</strong> cargas com base em valores bibliográficos será sempre<br />
indicativa.<br />
O comentário não implica qualquer alteração. Os fertilizantes foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que<br />
as taxas <strong>de</strong> exportação já têm em conta este aspecto, para além <strong>do</strong> facto <strong>de</strong> estes valores<br />
serem calibra<strong>do</strong>s com a monitorização.<br />
Efectivamente as lacunas <strong>de</strong> informação referi<strong>da</strong>s foram verifica<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> elaboração<br />
<strong>do</strong> PGRH Tejo, nomea<strong>da</strong>mente no que diz respeito à análise <strong>da</strong> relação "causa-efeito" entre<br />
"pressões-esta<strong>do</strong>". Neste senti<strong>do</strong> a ARH Tejo preten<strong>de</strong> e realizará to<strong>do</strong>s os esforços no<br />
senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> melhorar a eficácia e a eficiência <strong>da</strong> monitorização, bem como <strong>da</strong> fiscalização na<br />
região hidrográfica, ten<strong>do</strong> para o efeito incluí<strong>do</strong> várias acções no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, como<br />
por exemplo, <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> fiscalização ou estu<strong>do</strong>s e análise <strong>de</strong> pressões e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.<br />
Acresce ain<strong>da</strong> que a ARH Tejo já possui uma proposta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> monitorização<br />
existente.<br />
118 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.1.11 Salienta "…que sem uma correta avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s pressões que são<br />
exerci<strong>da</strong>s numa massa <strong>de</strong> água e sem o estabelecimento <strong>de</strong> uma relação causaefeito,<br />
não é possível concluir que a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços<br />
urbanos <strong>de</strong> águas seja a responsável pela <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e que, portanto, a<br />
intervenção nesse <strong>do</strong>mínio seja a melhor medi<strong>da</strong>, em termos <strong>de</strong> custo eficácia, para<br />
a prossecução <strong>do</strong>s objetivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s...." refere ain<strong>da</strong> que "...em alguns<br />
<strong>do</strong>s sistemas afetos a empresas <strong>do</strong> Grupo AdP,..." é verifica<strong>do</strong> "... que, a jusante <strong>do</strong><br />
ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>da</strong>s águas residuais trata<strong>da</strong>s, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> meio recetor é mais<br />
eleva<strong>da</strong> <strong>do</strong> que a montante."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
27.6.1.12 Sustenta "...o PGRH, como <strong>do</strong>cumento orienta<strong>do</strong>r <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> ARH, a<strong>de</strong>que a<br />
política <strong>de</strong> emissão ou renovação <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga às reais caraterísticas <strong>do</strong><br />
meio recetor e atual situação económico-financeira <strong>do</strong> país, mediante a a<strong>de</strong>quação<br />
<strong>do</strong>s valores limites <strong>de</strong> emissão....Relativamente às zonas classifica<strong>da</strong>s como<br />
sensíveis, ... exemplo <strong>da</strong> albufeira <strong>do</strong> Pracana (página 222), as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong> Grupo AdP têm-se <strong>de</strong>para<strong>do</strong> com casos em que as<br />
exigências <strong>de</strong> tratamento impostas nas licenças <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga emiti<strong>da</strong>s pela ARH são<br />
superiores ao exigível por lei. ...é exigi<strong>do</strong> um nível <strong>de</strong> tratamento terciário (remoção<br />
<strong>de</strong> azoto e fósforo) para ETAR <strong>de</strong> pequena dimensão, quan<strong>do</strong> o meio recetor é<br />
classifica<strong>do</strong> como zona sensível, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser estabeleci<strong>da</strong> uma relação causa-efeito<br />
e pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o respetivo impacto tarifário."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s. A questão levanta<strong>da</strong> pela AdP está<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> conhecimento aprofun<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> região hidrográfica no que diz respeito às<br />
pressões e esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e à relação causa-efeito entre ambos. Para tal, foi<br />
<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a medi<strong>da</strong> SUP_P343_AT4 - Estu<strong>do</strong> complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s<br />
pressões, que certamente irá melhorar este conhecimento e ao mesmo tempo suportar, se<br />
necessário, a a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s VLE.<br />
27.6.1.13 Sugere que o Plano <strong>de</strong>verá "...ter em conta a proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s e ter presente que, em muitas situações, não existe informação exaustiva<br />
sobre as massas <strong>de</strong> água e sobre as pressões que afetam o seu esta<strong>do</strong>...." apelan<strong>do</strong><br />
"...ao princípio <strong>da</strong> proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que visa o equilíbrio entre a ação <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> e o<br />
resulta<strong>do</strong> pretendi<strong>do</strong>."<br />
27.6.1.13.1 Salienta que "…na página 79, “[v]erifica-se, tal como expectável, que a agricultura é<br />
o maior consumi<strong>do</strong>r <strong>de</strong> água, com cerca <strong>de</strong> 195% <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s totais na região”;<br />
no entanto, no Plano não são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s proporcionais a esta pressão que a<br />
agricultura exerce sobre os recursos hídricos: “[o] sector com maior<br />
representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> é o urbano, o qual representa, cerca <strong>de</strong> 819% <strong>do</strong> total por<br />
sectores, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 2919 Milhões <strong>de</strong> euros. Tal como referi<strong>do</strong> anteriormente,<br />
o eleva<strong>do</strong> peso <strong>de</strong>ste sector po<strong>de</strong> ser justifica<strong>do</strong>, por compreen<strong>de</strong>r<br />
investimento/construção <strong>de</strong> infraestruturas. O sector <strong>da</strong> agricultura e o <strong>de</strong> produção<br />
animal são os sectores com menor peso no investimento total por sectores,<br />
nomea<strong>da</strong>mente, 19% e 0,01%, respetivamente” (página 394)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s.<br />
Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo a medi<strong>da</strong> SUP_E462_AT2 “Promoção<br />
<strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> água e controlo <strong>do</strong>s consumos <strong>de</strong> pestici<strong>da</strong>s e fertilizantes no regadio.”,<br />
que contemplará as acções 1.6.1, 1.6.3 e 1.6.4 <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Execução (2010) <strong>do</strong> PRODER.<br />
27.6.1.14 Alerta "…que a <strong>de</strong>sproporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rá implicar uma<br />
baixa relação custo-eficácia."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s.<br />
27.6.2 No que se refere à temática "Distinção <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre "alta" e "baixa",<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 119
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.6.2.1 Salienta que "...relativamente aos níveis <strong>de</strong> atendimento apresenta<strong>do</strong>s no capítulo<br />
1.8.1.2 - Níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s serviços hídricos (página 103), não se encontra<br />
<strong>de</strong>sagrega<strong>da</strong> a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta” e as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”....as taxas <strong>de</strong> cobertura nos serviços urbanos <strong>de</strong><br />
águas em abastecimento <strong>de</strong> água e em tratamento <strong>de</strong> águas residuais são, em geral,<br />
superiores às verifica<strong>da</strong>s em distribuição e em drenagem, pelo que o problema se<br />
<strong>de</strong>ve essencialmente à falta <strong>da</strong>s infraestruturas “em baixa” ou à omissão <strong>de</strong> ligação<br />
entre sistemas."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.6.2.2 Consi<strong>de</strong>ra que "…o Plano <strong>de</strong>ve fazer referência às orientações verti<strong>da</strong>s na<br />
Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 7/2007, Gestão <strong>de</strong> fossas sépticas no âmbito <strong>de</strong> soluções<br />
particulares <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais, ten<strong>do</strong> em conta que,...estão<br />
largamente dissemina<strong>da</strong>s pelo País, ...o seu a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> funcionamento, ...quanto ao<br />
<strong>de</strong>stino final <strong>da</strong>s lamas, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente acautela<strong>do</strong>, na medi<strong>da</strong> em que po<strong>de</strong><br />
constituir um problema ambiental relevante ..." sugerin<strong>do</strong> "...a menção a aspetos<br />
como a conceção, dimensionamento e construção <strong>de</strong> fossas sépticas, e a respetiva<br />
utilização e manutenção e recolha e transporte <strong>de</strong> lamas, <strong>de</strong>stino <strong>da</strong>s lamas e<br />
monitorização <strong>da</strong>s lamas recebi<strong>da</strong>s em estações <strong>de</strong> tratamento, ..." on<strong>de</strong> "...<strong>de</strong>veria<br />
ser incluí<strong>da</strong> num instrumento <strong>de</strong> uma tão gran<strong>de</strong> importância estratégica, no senti<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> se evoluir para um a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ca<strong>da</strong>stro e acompanhamento, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas possam, por si ou contratan<strong>do</strong> terceiros,<br />
assegurar este serviço público <strong>de</strong> saneamento, em locais em que não existam re<strong>de</strong>s<br />
públicas."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P480_AT4 “Aplicação <strong>da</strong> recomen<strong>da</strong>ção IRAR nº 1/2007, gestão <strong>de</strong><br />
fossas sépticas no âmbito <strong>de</strong> soluções particulares <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais”.<br />
27.6.2.3 Enten<strong>de</strong> que "...<strong>da</strong><strong>da</strong> a importância <strong>de</strong> a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s visan<strong>do</strong> a diminuição <strong>da</strong>s<br />
per<strong>da</strong>s físicas <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> águas e a redução <strong>da</strong>s afluências in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s nos<br />
sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas residuais, ... estas matérias <strong>de</strong>veriam ter maior<br />
expressão, ...apesar <strong>de</strong> o Plano reconhecer a existência <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s físicas nos<br />
sistemas, mediante pon<strong>de</strong>ração nas estimativas relevantes, não foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> um<br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a esse respeito...." acrescentan<strong>do</strong> "...que as per<strong>da</strong>s estão<br />
associa<strong>da</strong>s a uma questão insuficientemente abor<strong>da</strong><strong>da</strong> no Plano - a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong><br />
conservação <strong>do</strong> esforço <strong>de</strong> infraestruturação efetua<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> o diagnóstico técnico<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> a acumulação <strong>de</strong> um défice neste <strong>do</strong>mínio, em parte<br />
explica<strong>do</strong> também por alguns materiais não terem confirma<strong>do</strong> as expetativas iniciais<br />
<strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil...."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.6.2.4 Sublinha "…que o cumprimento <strong>do</strong>s valores limite <strong>de</strong> emissão por parte <strong>da</strong>s estações<br />
<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais pressupõe uma <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scarga nas re<strong>de</strong>s municipais <strong>de</strong> efluentes industriais, efluentes <strong>de</strong> indústrias<br />
agroalimentares e outros e respetiva fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
“em baixa”, para o que é essencial a aprovação <strong>de</strong> regulamentos municipais e o<br />
controlo <strong>do</strong> seu cumprimento."<br />
27.6.3 Quanto à temática "Enquadramento <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>de</strong> águas «em alta» e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas ",<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A medi<strong>da</strong> SUP_P450_AT4 - Definição <strong>de</strong> limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga para as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais<br />
liga<strong>da</strong>s aos colectores municipais correspon<strong>de</strong> ao solicita<strong>do</strong>.<br />
120 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.3.1 No que concerne às "ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s concessiona<strong>da</strong>s":<br />
27.6.3.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que se "...convirá ter presente que quaisquer obrigações que se aditem às<br />
consagra<strong>da</strong>s no contrato <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong>verão ser refleti<strong>da</strong>s nas tarifas, no âmbito<br />
<strong>da</strong> revisão periódica <strong>do</strong>s tarifários, com as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s que esta situação acarreta.<br />
...nas revisões aos contratos <strong>de</strong> concessão em curso é já contempla<strong>da</strong> a prorrogação<br />
<strong>do</strong> prazo até ao limite legalmente estabeleci<strong>do</strong> e, face à conjuntura económica e<br />
financeira europeia e portuguesa, afigura-se <strong>de</strong> difícil consecução a compensação<br />
direta por parte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com vista ao reequilíbrio económico-financeiro <strong>do</strong>s<br />
contratos <strong>de</strong> concessão."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.6.3.2 Quanto às "Obrigações <strong>da</strong>s EGSMM <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> recurso<br />
hídrico. Obrigações <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong> perímetro <strong>da</strong> captação",<br />
27.6.3.2.1 Consi<strong>de</strong>ra "...a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os programas <strong>de</strong> monitorização ...consagra<strong>do</strong>s<br />
(contratos <strong>de</strong> concessão ou nas licenças em vigor) serem revistos nos termos<br />
previstos nos títulos em vigor reven<strong>do</strong>, em baixa, as obrigações assaca<strong>da</strong>s às<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, ten<strong>do</strong> presentes, entre outros, o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>de</strong> outras utilizações entretanto titula<strong>da</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Os títulos <strong>de</strong> licenciamento (casos <strong>de</strong> concessões ou na revali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> licenças) prevêem a<br />
revisão periódica <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> monitorização estabeleci<strong>do</strong>s.<br />
27.6.3.2.2 Enten<strong>de</strong> que o "…autocontrolo <strong>de</strong>ve ser efetua<strong>do</strong> na captação ou no ponto <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scarga, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser garanti<strong>do</strong> o cumprimento <strong>de</strong>stes limites."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.6.3.2.3 Refere "...no que respeita aos perímetros <strong>de</strong> captação, as EGSM (enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
urbanas relativos aos sistemas multimunicipais) têm efetua<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s ten<strong>de</strong>ntes à<br />
<strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção às captações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao abastecimento<br />
público, em consonância com o regime previsto na Lei <strong>da</strong> Água, no Decreto-Lei n.º<br />
2219-A/2007, no Decreto-Lei n.º 382/99, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Setembro, e na Portaria n.º<br />
702/2009, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Julho, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a publicação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s portarias<br />
com as efetivas <strong>de</strong>limitações <strong>do</strong>s perímetros, ... fun<strong>da</strong>mentais para que as limitações<br />
verti<strong>da</strong>s ... para as diferentes zonas <strong>de</strong> proteção possam ser oponíveis a terceiros e<br />
objeto <strong>da</strong> correspon<strong>de</strong>nte fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas."<br />
27.6.3.2.4 Salienta que as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s ARH, "Enquanto autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, ... não<br />
po<strong>de</strong>m ser transferi<strong>da</strong>s para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, como é o<br />
caso <strong>do</strong> controlo <strong>da</strong>s origens, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> operar a transferência <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização e <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> restauro <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água para<br />
as EGSMM ou outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras com atribuições no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> ”alta” <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>de</strong> águas, sem prejuízo <strong>de</strong> colaborações que pontualmente sejam passíveis<br />
<strong>de</strong> se articular."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Relativamente à área abrangi<strong>da</strong> pela região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, até à <strong>da</strong>ta foram entregues à<br />
ARH <strong>do</strong> Tejo propostas <strong>de</strong> perímetros <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> captações <strong>de</strong> água subterrânea sob a<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s seguintes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s: Águas <strong>do</strong> Norte Alentejano, Águas <strong>do</strong> Zêzere e<br />
Côa e Águas <strong>do</strong> Oeste.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 121
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.3.2.5 Consi<strong>de</strong>ra "…que <strong>de</strong>ve existir e disponibilizar-se um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração <strong>do</strong><br />
ambiente."<br />
27.6.3.3 No que se refere ao "...regime <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>de</strong> fins múltiplos e os<br />
aproveitamentos hidroagrícolas":<br />
27.6.3.3.1 Consi<strong>de</strong>ra quanto "... às captações para abastecimento <strong>de</strong> água para consumo<br />
humano efetua<strong>da</strong>s em aproveitamentos hidroagrícolas que ficam sujeitas à prévia<br />
obtenção <strong>do</strong> competente título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico. A regulação <strong>da</strong>s<br />
questões específicas que a partilha <strong>da</strong>s infraestruturas agrícolas envolve é remeti<strong>da</strong><br />
para o supra referi<strong>do</strong> regime <strong>do</strong>s EFM." <strong>de</strong>sconhecen<strong>do</strong> "... a existência <strong>de</strong> qualquer<br />
classificação opera<strong>da</strong> ao seu abrigo para os aproveitamentos hidroagrícolas, situação<br />
que, em nosso enten<strong>de</strong>r, é cre<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> sua aplicação e que <strong>de</strong>la muito beneficiaria,<br />
face à existência <strong>de</strong> diversas questões que urge clarificar, em particular no que aos<br />
pagamentos diz respeito."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s aos níveis <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano ou outras já em exploração, como seja, o SNIRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A questão coloca<strong>da</strong> transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, respeitan<strong>do</strong> ao entendimento e<br />
implementação <strong>do</strong> articula<strong>do</strong> <strong>da</strong> legislação em vigor.<br />
27.6.3.4 No que concerne à "...obrigação <strong>de</strong> ligação aos sistemas multimunicipais e aos<br />
sistemas municipais",<br />
27.6.3.4.1 Refere que "…a promoção <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> quadro institucional e normativo vigente<br />
<strong>de</strong>ve implicar o <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> atribuição <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos,<br />
com a articulação entre a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> pública legalmente competente, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
competente para o controlo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano e as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras titulares <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> exclusivo." consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> "... que a<br />
ausência <strong>de</strong> consulta nos procedimentos <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização mais<br />
relevantes, nos termos <strong>do</strong> artigo 59.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Procedimento Administrativo, às<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s sistemas “em alta” e <strong>do</strong>s sistemas “em baixa”, com vista à<br />
aferição <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> disposto no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 42.º e <strong>do</strong> n.º 4 <strong>do</strong> artigo 48.º<br />
<strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, <strong>de</strong>veria ser enuncia<strong>da</strong> no âmbito<br />
<strong>de</strong>ste Plano como uma medi<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> reforço <strong>do</strong> envolvimento <strong>da</strong>s instituições<br />
na gestão <strong>de</strong> recursos hídricos)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A questão coloca<strong>da</strong> respeita às condições <strong>de</strong> implementação e <strong>de</strong> cumprimento <strong>da</strong> legislação<br />
em vigor.<br />
Estan<strong>do</strong> em causa a articulação entre enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, esta é também preconiza<strong>da</strong> no PGRH Tejo,<br />
para a implementação eficaz <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas.<br />
27.6.3.5 Quanto ao "Regime económico-financeiro":<br />
27.6.3.5.1 Enten<strong>de</strong> que "...o regime <strong>da</strong> TRH <strong>de</strong>ve traduzir a tutela <strong>da</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre sectores<br />
que contribuem para o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> ser objeto <strong>de</strong><br />
pon<strong>de</strong>ração o facto <strong>de</strong> as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas<br />
assumirem encargos que <strong>de</strong>correm, em tantos casos, <strong>da</strong> prossecução <strong>de</strong> atribuições<br />
<strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes nos diversos <strong>do</strong>mínios conexos com os recursos<br />
hídricos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A questão coloca<strong>da</strong> transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>do</strong> PGRH Tejo, respeitan<strong>do</strong> à elaboração e<br />
implementação <strong>do</strong> articula<strong>do</strong> <strong>da</strong> legislação em vigor.<br />
122 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.3.5.2 Reitera no que diz "...respeito à Parte 3 – Análise económica <strong>da</strong>s utilizações, ...que<br />
os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que são forneci<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> Plano não consi<strong>de</strong>ram a empresa Águas<br />
Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., que explora e gere um sistema intermunicipal “em alta”,<br />
em regime <strong>de</strong> parceria pública entre o Esta<strong>do</strong> e os municípios que a celebraram."<br />
27.6.3.6 No que se refere à "…Política Tarifária e Recuperação <strong>de</strong> Custos"<br />
27.6.3.6.1 Consi<strong>de</strong>ra que "A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos e <strong>da</strong> consequente<br />
sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económico-financeira <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> abastecimento e <strong>de</strong><br />
saneamento é importante, não só no estabelecimento <strong>do</strong>s objetivos estratégicos<br />
associa<strong>do</strong>s, mas também para fun<strong>da</strong>mentar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos ambientais,<br />
frequentemente muito orienta<strong>do</strong>s para novas infraestruturas, ... razão pela qual<br />
importa ter em linha <strong>de</strong> conta uma atuação diferencia<strong>da</strong>, mais foca<strong>da</strong> na otimização<br />
<strong>do</strong>s recursos existentes, em <strong>de</strong>trimento <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> novos investimentos para<br />
cumprimento <strong>de</strong> metas ambientais. "<br />
A empresa Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A. Será incluí<strong>da</strong> na apresentação <strong>do</strong>s tarifários <strong>da</strong>s<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços em "alta" (tarifas <strong>de</strong> 2010), pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong><br />
em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
27.6.3.6.2 Refere que "A imposição <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s com custos eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve<br />
pon<strong>de</strong>ra também a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> salvaguar<strong>da</strong>r um <strong>do</strong>s princípios consagra<strong>do</strong>s na<br />
Lei <strong>da</strong> Água – o princípio <strong>do</strong> valor social <strong>da</strong> água, que consagra o acesso universal à<br />
água para as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas básicas, a custo socialmente aceitável, sem<br />
constituir fator <strong>de</strong> discriminação ou exclusão."<br />
27.6.3.6.3 Informa que "o valor nacional apura<strong>do</strong> para o ... custo (com os serviços urbanos <strong>de</strong><br />
águas) (na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 2,7 €/m3 <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água - preços indicativos <strong>de</strong><br />
2008 - para cenários <strong>de</strong> otimização na estruturação), revela-se compatível, em<br />
termos macro, <strong>de</strong> ser integralmente suporta<strong>do</strong> pelos respetivos utiliza<strong>do</strong>res. To<strong>da</strong>via,<br />
tal objetivo não é passível <strong>de</strong> ser consegui<strong>do</strong> nas regiões menos povoa<strong>da</strong>s,...".<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que o pressuposto referi<strong>do</strong> neste<br />
contributo está traduzi<strong>do</strong> nos NRC apresenta<strong>do</strong>s para a região hidrográfica.<br />
27.6.3.6.4 Releva, referin<strong>do</strong> a "...Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 1/2009, bem como o importante<br />
esclarecimento efetua<strong>do</strong> a respeito <strong>da</strong> formulação <strong>da</strong>s tarifas nos sistemas<br />
multimunicipais e nos sistemas municipais (ponto 2.1., páginas 314-315). ..., os<br />
critérios são diferentes, como <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> exposto, ao que acresce a inclusão <strong>de</strong><br />
encargos <strong>de</strong> capital e fiscais na formulação <strong>da</strong>s tarifas <strong>do</strong>s sistemas multimunicipais,<br />
por via <strong>da</strong> sujeição ao regime geral <strong>do</strong> Imposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas<br />
Coletivas (IRC). Os critérios subjacentes materializam a consecução progressiva <strong>do</strong>s<br />
princípios <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r paga<strong>do</strong>r, na perspetiva, claro está, <strong>de</strong> médio prazo."<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma nota relativa às particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s na formulação <strong>do</strong>s tarifários <strong>do</strong>s sistemas<br />
multimunicipais, nomea<strong>da</strong>mente que "os critérios são diferentes, (...) ao que acresce a<br />
inclusão <strong>de</strong> encargos <strong>de</strong> capital e fiscais na formulação <strong>da</strong>s tarifas <strong>do</strong>s sistemas<br />
multimunicipais, por via <strong>da</strong> sujeição ao regime geral <strong>do</strong> Imposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s<br />
Pessoas Coletivas (IRC)", pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 123
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.3.6.5 Consi<strong>de</strong>ra relativamente "… ao ponto 2.1.2. – Sistemas urbanos em “baixa” (página<br />
317), sem prejuízo ...que o consumo mensal <strong>de</strong> 10 m3 constitui o referencial <strong>de</strong><br />
comparação mais comum <strong>do</strong>s gastos com os serviços <strong>de</strong> águas," enten<strong>de</strong> "...que um<br />
<strong>do</strong>cumento com este propósito <strong>de</strong>ve ser mais ambicioso, no quadro <strong>da</strong> promoção <strong>do</strong><br />
uso racional."<br />
27.6.3.6.6 Enten<strong>de</strong> "...que este exercício <strong>de</strong>ve efetuar-se relativamente a um padrão <strong>de</strong><br />
consumo mais racional, que, no caso <strong>da</strong> região, significa admitir, em termos médios,<br />
um padrão <strong>de</strong> consumo em torno <strong>do</strong>s 7,5 m3/mês, em face <strong>da</strong> composição média<br />
<strong>da</strong>s famílias na região, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2,5 elementos.<br />
Esta circunstância não prejudica a atenção que <strong>de</strong>ve merecer a importância <strong>de</strong> usos<br />
associa<strong>do</strong>s a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s importantes ao padrão <strong>de</strong> subsistência <strong>de</strong> alguns<br />
aglomera<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta região (nomea<strong>da</strong>mente, a pequena agricultura, enquanto<br />
importante meio complementar <strong>de</strong> subsistência)."<br />
27.6.3.6.7 Salienta "No que concerne ao exposto na página 318, ...que diversos estu<strong>do</strong>s<br />
convergem em termos <strong>de</strong> um valor na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 2,7 €/m3 <strong>de</strong> água fatura<strong>da</strong>, para os<br />
gastos com os serviços <strong>de</strong> águas junto <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r final, on<strong>de</strong> se admite, com<br />
frequência e por simplificação, idêntica repartição entre o serviço <strong>de</strong> abastecimento<br />
público <strong>de</strong> água e o <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas."<br />
27.6.3.6.8 Consi<strong>de</strong>ra que "O referencial <strong>de</strong> gastos com os serviços <strong>de</strong> águas <strong>de</strong>ve,... constituir o<br />
termo <strong>de</strong> comparação <strong>de</strong> eleição, particularmente em trabalhos com o<br />
enquadramento <strong>do</strong> presente, on<strong>de</strong> também se questiona o nível <strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong>s<br />
custos."<br />
27.6.3.6.9 Refere quanto "...ao exposto na secção 3.1 – Sistema urbano (página 323), ... que a<br />
diferença reconheci<strong>da</strong> no estabelecimento <strong>da</strong>s tarifas para os sistemas<br />
multimunicipais face aos <strong>de</strong>mais, conforme expresso na parte final <strong>da</strong> secção 2.1<br />
(página 315), justifica a divulgação <strong>do</strong>s respetivos valores <strong>de</strong> forma autónoma."<br />
27.6.3.6.10 Sublinha "...que, face ao preconiza<strong>do</strong> na Portaria n.º 1284/2009 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Outubro, no<br />
que respeita à importância atribuí<strong>da</strong> à recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
águas, as medi<strong>da</strong>s propostas se nos afiguram manifestamente insuficientes, sem<br />
prejuízo <strong>do</strong> reconhecimento <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta matéria."<br />
27.6.3.7 No que concerne ao "Acesso Universal e Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviços"<br />
27.6.3.7.1 Propõe "…alguns complementos" "A respeito <strong>da</strong> problemática <strong>da</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos<br />
serviços <strong>de</strong> águas, exposta no capítulo 4. – Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos recursos hídricos<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A análise realiza<strong>da</strong> teve por objectivo a caracterização <strong>de</strong> um cenário consistente com a<br />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, pelo que, tal como referi<strong>do</strong> no parecer, a utilização <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> 10 m3 é o valor<br />
mais usual para este tipo <strong>de</strong> exercício.<br />
A utilização <strong>de</strong> outros valores em na<strong>da</strong> contribuem para a "promoção <strong>do</strong> uso racional" <strong>do</strong>s<br />
recursos.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, a utilização <strong>de</strong> outros padrões <strong>de</strong> consumo, apesar <strong>de</strong> ser uma análise váli<strong>da</strong>,<br />
não irão proporcionar a obtenção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s que alterem as conclusões obti<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A análise realiza<strong>da</strong> teve por objectivo a caracterização <strong>de</strong> um cenário consistente com a<br />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, pelo que, tal como referi<strong>do</strong> no parecer, a utilização <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> 10 m3 é o valor<br />
mais usual para este tipo <strong>de</strong> exercício.<br />
A utilização <strong>de</strong> outros valores em na<strong>da</strong> contribuem para a "promoção <strong>do</strong> uso racional" <strong>do</strong>s<br />
recursos.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, a utilização <strong>de</strong> outros padrões <strong>de</strong> consumo, apesar <strong>de</strong> ser uma análise váli<strong>da</strong>,<br />
não irão proporcionar a obtenção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s que alterem as conclusões obti<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os encargos <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res<br />
com os serviços <strong>de</strong> água foram <strong>de</strong>sagrega<strong>do</strong>s entre os serviços <strong>de</strong> abastecimento e<br />
saneamento <strong>de</strong> águas residuais.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que foram utiliza<strong>do</strong>s os gastos<br />
com os serviços <strong>de</strong> água.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que no âmbito <strong>do</strong>s relatórios <strong>de</strong><br />
base foram analisa<strong>do</strong>s os diferentes encargos para os utiliza<strong>do</strong>res mediante o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
gestão <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong> água.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> reunião entre a<br />
ARH e representantes <strong>da</strong> AdP não foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> oportuno, nesta fase <strong>de</strong> revisão, a<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> novas medi<strong>da</strong>s.<br />
Os comentários que se seguem não implicam alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
124 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
(página 326)...".<br />
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.6.3.7.2 Referin<strong>do</strong> "O mais recente estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> que temos conhecimento a respeito <strong>de</strong>sta<br />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong> refere que o peso com os serviços <strong>de</strong> águas nos orçamentos <strong>do</strong>s<br />
agrega<strong>do</strong>s familiares <strong>do</strong>s países <strong>da</strong> Organização <strong>de</strong> Cooperação e <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento Económico (OCDE, 2002), a saber:<br />
• Entre 0,5 a 2,4% para rendimentos médios;<br />
• Entre 2,3 a 3,9% para rendimentos mais baixos."<br />
sugere à semelhança <strong>do</strong> "... Banco Mundial e as Nações Uni<strong>da</strong>s..um intervalo entre<br />
3% a 5%."<br />
27.6.3.7.3 Enuncian<strong>do</strong> as "… situações <strong>de</strong> maior carência, e para além <strong>do</strong> apoio que já advém<br />
nos primeiros <strong>do</strong>is escalões <strong>de</strong> consumo, em consonância com a menciona<strong>da</strong><br />
Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 01/2009, Formação <strong>de</strong> tarifários aplicáveis aos utiliza<strong>do</strong>res<br />
finais <strong>do</strong>s serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano, <strong>de</strong><br />
saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas e <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos urbanos,..."<br />
enten<strong>de</strong> "...que o seu reforço, ...na consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> posição <strong>de</strong> alguns grupos <strong>de</strong><br />
reforma<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente enquadra<strong>da</strong> nos mecanismos<br />
<strong>de</strong> ação social <strong>do</strong>s municípios.<br />
Relativamente aos agrega<strong>do</strong>s familiares acima <strong>de</strong> 4 elementos," tem diferente<br />
"...entendimento, porquanto enten<strong>de</strong>-se ser <strong>de</strong> inteira justiça, e <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> princípio<br />
<strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento, corrigir, <strong>de</strong> forma automática, os escalões <strong>de</strong> consumo<br />
em função <strong>da</strong> capitação associa<strong>da</strong> ao cálculo <strong>do</strong>s escalões <strong>de</strong> consumo."<br />
Consi<strong>de</strong>ra assim que "A análise <strong>de</strong>sta questão <strong>de</strong>ve igualmente ser enriqueci<strong>da</strong> com<br />
o enquadramento nos <strong>de</strong>mais gastos <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s familiares, em particular com as<br />
<strong>de</strong>mais utilities, conforme po<strong>de</strong>mos analisar no gráfico seguinte..."<br />
27.6.3.7.4 Enten<strong>de</strong> "...que este exercício não po<strong>de</strong> ser dissocia<strong>do</strong> <strong>do</strong> já exposto relativamente à<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma maior racionalização <strong>do</strong>s usos (Ponto 2.1.2. – página 317), bem<br />
como com a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> global por parte <strong>do</strong> setor."<br />
27.7 No que se refere ao "Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s":<br />
27.7.1 Salienta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser ti<strong>da</strong> "….em consi<strong>de</strong>ração o princípio <strong>da</strong><br />
proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir que os investimentos que se preveem realizar,<br />
assegurem efetivamente a melhoria significativa <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que se consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> manter como<br />
referencial a bibliografia menciona<strong>da</strong> (OCDE, 2002).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a inclusão <strong>do</strong>s gastos <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s familiares com as <strong>de</strong>mais utilities é<br />
um exercicio que não se enquadra nos principais objectivos <strong>do</strong> PGRH.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se que apesar <strong>de</strong> esta ser uma análise interessante <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />
vista socioeconómico, não irá resultar numa mais valia para o Plano que justifique a sua<br />
elaboração.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a inclusão <strong>do</strong>s gastos <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s familiares com as <strong>de</strong>mais utilities é<br />
um exercício que não se enquadra nos principais objectivos <strong>do</strong> PGRH.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se que apesar <strong>de</strong> esta ser uma análise interessante <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />
vista socioeconómico, não irá resultar numa mais valia para o Plano que justifique a sua<br />
elaboração.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 125
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.2 Enten<strong>de</strong> que "...<strong>de</strong>ve ser ti<strong>do</strong> em conta o importante esforço <strong>de</strong> infraestruturação<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> nos últimos anos na <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s." consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />
que "...ausência <strong>de</strong> perspetiva causa efeito no estabelecimento <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s leva à prevalência <strong>de</strong> intervenções com a tónica na infraestrutura nova e<br />
não à otimização <strong>da</strong>s soluções existentes. Neste quadro, não <strong>de</strong>vem ser<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as soluções simplifica<strong>da</strong>s coletivas <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas<br />
residuais."<br />
27.7.3 Consi<strong>de</strong>ra a " necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se equacionarem as metas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no PEASAAR II<br />
em termos <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas no que respeita a re<strong>de</strong>s<br />
fixas, atenta a alteração substancial <strong>de</strong> circunstâncias <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> crise económica<br />
e financeira que assola a União Europeia e Portugal."<br />
27.7.4 Sublinha "...que, para algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas no PGRH <strong>do</strong> Tejo, as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s sistemas “em baixa” e <strong>do</strong>s sistemas “em alta”, que têm, por<br />
lei e por contrato, cometi<strong>do</strong>s específicos âmbitos <strong>de</strong> atuação, se encontram incluí<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> mesmo conjunto. Ao longo <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, incluin<strong>do</strong> nas Fichas<br />
<strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s (anexo <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo) não se..." encontram <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s "....as<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s efetivas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, no que respeita a ações e<br />
investimentos previstos realizar, que carecem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sagrega<strong>do</strong>s..."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que os pressupostos referi<strong>do</strong>s<br />
neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que um eventual<br />
reenquadramento e reformulação <strong>do</strong> PEASAAR II transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>de</strong>ste PGRH.<br />
As fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> serão corrigi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o presente contributo pelo que o<br />
conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.5 Refere que no Relatório "...só é apresenta<strong>do</strong> ... um exemplo, relativo à sub-bacia <strong>do</strong><br />
Rio Alviela, <strong>de</strong> análise custo-benefício <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas no PGRH <strong>do</strong> Tejo<br />
(páginas 385 a 392), sen<strong>do</strong> útil a aplicação <strong>de</strong>sta meto<strong>do</strong>logia às restantes subbacias,<br />
bem como a apresentação <strong>do</strong>s seus resulta<strong>do</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, <strong>da</strong><strong>do</strong> que a implementação <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong><br />
custo-eficácia realiza<strong>do</strong> no âmbito <strong>da</strong> sub-bacia <strong>do</strong> Rio Alviela está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> base.<br />
27.7.6 Enten<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> que "...as preocupações <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos e <strong>do</strong> impacto nas<br />
tarifas <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como critérios para a toma<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ten<strong>do</strong> em vista uma hierarquização mais integra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s em<br />
termos <strong>de</strong> custo-benefício."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.7.7 Destaca a referência efectua<strong>da</strong> "...no final <strong>do</strong> exercício que foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> para a<br />
sub-bacia <strong>do</strong> Rio Alviela, ... “a obtenção <strong>de</strong>stes resulta<strong>do</strong>s fornece informação muito<br />
importante para a gestão <strong>da</strong>s ações a tomar no âmbito <strong>da</strong> redução <strong>da</strong>s pressões<br />
necessária para a melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA” (página 391). Embora este tipo <strong>de</strong><br />
exercício contribua para a transparência, no senti<strong>do</strong> em que fornece uma justificação<br />
para a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outra, <strong>de</strong>vem ser ti<strong>da</strong>s em conta as<br />
incertezas associa<strong>da</strong>s aos pressupostos utiliza<strong>do</strong>s neste tipo <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong><br />
avaliação."<br />
27.7.8 Da "Análise Sistemática" <strong>da</strong>s " Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s" <strong>do</strong> PGRH Tejo:<br />
27.7.8.1 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E94_AT4 – Implementação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> Ações<br />
Prioritárias para Recuperação <strong>do</strong> Passivo Ambiental <strong>do</strong>s Territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia<br />
Nacional",<br />
Reconhece-se o nível <strong>de</strong> incerteza relaciona<strong>do</strong> com a meto<strong>do</strong>logia segui<strong>da</strong> no exercicio <strong>de</strong><br />
custo-eficácia.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, e <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a minimizar esta incerteza, a selecção <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s foi realiza<strong>do</strong><br />
estratégicamente para garantir uma eficácia ""real"" e, neste senti<strong>do</strong>, foram explicita<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s<br />
os pressupostos <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo promoven<strong>do</strong> a transparência reconheci<strong>da</strong> no excerto <strong>do</strong> parecer.<br />
126 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
27.7.8.1.1 Sugere "...as seguintes alterações:<br />
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Implementação <strong>de</strong> Ações Prioritárias para Recuperação<br />
<strong>do</strong> Passivo Ambiental <strong>do</strong>s Territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional (1.ª fase) ”;<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Este estu<strong>do</strong> enquadra-se no conjunto <strong>de</strong> ações prioritárias<br />
ten<strong>do</strong> em vista a recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental nos territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia<br />
Nacional e consiste na caracterização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong>s solos e águas<br />
subterrâneas, proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à avaliação <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
remediação com respetiva estimativa <strong>de</strong> custos, necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ações subsequentes”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que seja apenas<br />
utiliza<strong>do</strong> o “Montante gasto, face ao investimento total (%)”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.2 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E95_AT4 – Remoção <strong>de</strong> Resíduos Deposita<strong>do</strong>s no<br />
Vaza<strong>do</strong>uro Central e nas Zonas Poente e Nascente <strong>do</strong> Vaza<strong>do</strong>uro 1 <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia<br />
Nacional",<br />
27.7.8.2.1 Propõe "...as seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Do conjunto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> promoção <strong>da</strong> recuperação <strong>de</strong><br />
passivos ambientais, no território <strong>da</strong> Ex si<strong>de</strong>rurgia nacional, no concelho <strong>do</strong> Seixal,<br />
<strong>de</strong>staca-se a remoção, transporte e valorização/tratamento/<strong>de</strong>stino final <strong>do</strong>s resíduos<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no Vaza<strong>do</strong>uro Central e nas Zonas Poente e Nascente <strong>do</strong> Vaza<strong>do</strong>uro 1.<br />
A limpeza <strong>do</strong>s terrenos prevê a continuação <strong>da</strong> remoção <strong>de</strong> 110 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
vários tipos <strong>de</strong> resíduos, alguns perigosos e inertes, com o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> encaminhamento<br />
para <strong>de</strong>stino final apropria<strong>do</strong>”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que sejam apenas<br />
utiliza<strong>do</strong>s os “Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos removi<strong>do</strong>s/trata<strong>do</strong>s (ton e %)” e “Montante<br />
gasto, face ao investimento total (%)”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.3 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E96_AT4 – Implementação <strong>de</strong> Ações Prioritárias para<br />
Recuperação <strong>do</strong> Passivo Ambiental nos Territórios <strong>da</strong> Quimiparque (1.ªFase)",<br />
27.7.8.3.1 Consi<strong>de</strong>ra a inclusão <strong>da</strong>s "... seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Este estu<strong>do</strong> enquadra-se no conjunto <strong>de</strong> ações prioritárias<br />
ten<strong>do</strong> em vista a recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental nos territórios <strong>da</strong> Quimiparque e<br />
consiste na caracterização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong>s solos e águas<br />
subterrâneas, proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à avaliação <strong>de</strong> risco e medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> remediação com<br />
respetiva estimativa <strong>de</strong> custos, necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações<br />
subsequentes”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que seja apenas<br />
utiliza<strong>do</strong> o “Montante gasto, face ao investimento total (%)”.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.4 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E97_AT4 – Remoção <strong>do</strong>s Resíduos Deposita<strong>do</strong>s no Parque<br />
<strong>de</strong> Lamas <strong>de</strong> Zinco <strong>do</strong> Parque Empresarial <strong>do</strong> Barreiro",<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 127
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.7.8.4.1 Salienta a introdução <strong>da</strong>s "... seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “A recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental <strong>do</strong> parque empresarial<br />
<strong>do</strong> Barreiro consiste na <strong>de</strong>scontaminação <strong>de</strong> solos no território <strong>da</strong> Quimiparque,<br />
através <strong>da</strong> remoção, transporte, valorização, tratamento e encaminhamento <strong>do</strong>s<br />
resíduos para <strong>de</strong>stino final apropria<strong>do</strong>. Esta recuperação ambiental, no total, tem por<br />
objetivo a remoção <strong>de</strong> 52 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> lamas <strong>de</strong> zinco já i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.5 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E255_AT4 – Realização <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> lamas e efluentes<br />
pecuários",<br />
27.7.8.5.1 Consi<strong>de</strong>ra "...que a implementação <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (página 65) passa por assegurar o<br />
cumprimento <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 276/2009, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Outubro, os Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong><br />
Lamas gera<strong>da</strong>s nas instalações <strong>da</strong>s empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo AdP<br />
encontram-se implementa<strong>do</strong>s e estão contempla<strong>do</strong>s nos respetivos mo<strong>de</strong>los<br />
económico-financeiros." refere ain<strong>da</strong> "...que no disposto no n.º 6 <strong>do</strong> artigo 5.º <strong>do</strong><br />
Decreto-Lei n.º 178/2006, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro, na re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º<br />
Decreto-Lei n.º 73/2011, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Junho, que consagra o regime geral <strong>da</strong> gestão <strong>de</strong><br />
resíduos, no que respeita às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais urbanas que encaminham as lamas para valorização e à<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res<br />
licencia<strong>do</strong>s para o transporte <strong>de</strong> lamas."<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência a este aspecto na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em questão. Refere-se,<br />
ain<strong>da</strong>, que o investimento associa<strong>do</strong> a esta medi<strong>da</strong> será revisto na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
27.7.8.6 Na medi<strong>da</strong> "SUP_P30_AT4 - Estu<strong>do</strong> para a implementação <strong>de</strong> sistemas separativos<br />
ou pseu<strong>do</strong>separativos nas áreas urbanas com sistemas pre<strong>do</strong>minantemente<br />
unitários",<br />
27.7.8.6.1 Refere que "…são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos <strong>de</strong> investimento,<br />
as “Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”. Sem prejuízo <strong>do</strong>s reflexos nos<br />
sistemas “em alta”, a implementação <strong>de</strong> sistemas separativos ou pseu<strong>do</strong>separativos<br />
é, por lei, <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”, pelo que..." sugere<br />
a clarificação "... que às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>da</strong>queles sistemas não po<strong>de</strong>m ser<br />
assaca<strong>da</strong>s quaisquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s na sua implementação, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no<br />
que aos estu<strong>do</strong>s respeita."<br />
27.7.8.7 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_P36_AT4 - Estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> aglomera<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> é<br />
viável a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> soluções eficazes <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais",<br />
No âmbito <strong>da</strong> reformulação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo concluiu-se não ser<br />
possível aplicar a medi<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> Plano, pelo que a medi<strong>da</strong> será elimina<strong>da</strong>.<br />
128 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.7.8.7.1 Consi<strong>de</strong>ra que"…o indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 40 hab/km2, utiliza<strong>do</strong> como critério para a aplicação<br />
<strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>rá não ser o mais indica<strong>do</strong>, ...porque não correspon<strong>de</strong> ao mais<br />
frequentemente utiliza<strong>do</strong> neste tipo <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem, que é o <strong>da</strong> dimensão <strong>do</strong><br />
aglomera<strong>do</strong> urbano." e que "...será necessário esclarecer o que se enten<strong>de</strong> por<br />
“soluções eficazes <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais”."<br />
Enten<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> que "...estan<strong>do</strong> indica<strong>da</strong>s as “Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
água”, no que diz respeito a esta medi<strong>da</strong> (página 69), como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s,...a<br />
implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”,<br />
pelo que não cabe envolver as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta” no investimento<br />
associa<strong>do</strong> a este tipo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.7.8.8 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E257_AT4 – Construção <strong>da</strong> ETAR e Emissário <strong>da</strong> Beirã",<br />
27.7.8.8.1 Alerta para que"…a construção <strong>da</strong> ETAR e <strong>do</strong> Emissário <strong>da</strong> Beirã está prevista no<br />
<strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong> AdNA. No entanto,...este investimento, no valor previsto<br />
<strong>de</strong> 460.000€ e para uma população a servir <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500 habitantes, foi adia<strong>do</strong><br />
para 2015."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.9 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E253_AT4 – Execução <strong>do</strong> Lote C <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong><br />
Vale <strong>da</strong> Borra, Espiçan<strong>de</strong>ira, Porto <strong>da</strong> Luz, Palaios/ Palhacana, Bufar<strong>da</strong>, Casais <strong>do</strong><br />
Júlio",<br />
27.7.8.9.1 Refere que"…a AdO já executou estes investimentos. " . Como tal, propõe "...que<br />
sejam retira<strong>da</strong>s as intervenções que abrangem a área <strong>da</strong> RH4 que faz parte <strong>do</strong> Plano<br />
<strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste." sugerin<strong>do</strong> "...as seguintes<br />
alterações:<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Execução <strong>do</strong> Lote C <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong><br />
Espiçan<strong>de</strong>ira, Porto <strong>da</strong> Luz e Palaios/ Palhacana”.<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> – “Esta medi<strong>da</strong> insere-se no concelho <strong>de</strong> Alenquer e<br />
contempla:<br />
o Ampliação <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Espiçan<strong>de</strong>ira - População abrangi<strong>da</strong>:<br />
794 hab.eq em horizonte <strong>de</strong> projeto, Grau <strong>de</strong> tratamento: secundário;<br />
o Construção <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Porto <strong>da</strong> Luz - População a servir em<br />
horizonte <strong>de</strong> projeto: 2700 hab.eq Grau <strong>de</strong> Tratamento: Secundário;<br />
o Construção <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Palaios/Palhacana - População a<br />
servir em horizonte <strong>de</strong> projeto: 712 hab.eq. Grau <strong>de</strong> tratamento: secundário”.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.8.10 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E254_AT4 – Ampliação <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Azambuja<br />
(Virtu<strong>de</strong>s/Aveiras/ Casais <strong>de</strong> Baixo/ Espingar<strong>de</strong>ira)",<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 129
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.8.10.1 Consi<strong>de</strong>ra que"…a AdO ...já executou parte <strong>de</strong>stes investimentos, estan<strong>do</strong> a sua<br />
conclusão prevista para 2015, mas o valor indica<strong>do</strong> na Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> está abaixo<br />
<strong>do</strong> que se prevê necessário (1.137.000€)."<br />
Sugere "...as seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> – “Esta medi<strong>da</strong> insere-se no concelho <strong>da</strong> Azambuja e<br />
contempla a ampliação <strong>de</strong> 3 sistemas <strong>de</strong> saneamento existentes que abrangem<br />
quatro locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s: Virtu<strong>de</strong>s, Aveiras, Casais <strong>de</strong> Baixo e Espingar<strong>de</strong>ira. No total, a<br />
população servi<strong>da</strong> em horizonte <strong>de</strong> projeto é <strong>de</strong> 12 500 habitantes e o grau <strong>de</strong><br />
tratamento é secundário”.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.11 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E255_AT4 - Construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong> Fase Sóli<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> Guia (Cascais)",<br />
26.7.8.11.1 Propõe "...as seguintes alterações:<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>: “Construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong> Fase Sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
ETAR <strong>da</strong> Guia (Cascais)”;<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>: “Esta medi<strong>da</strong> consiste na construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong><br />
Tratamento <strong>da</strong> Fase Sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong> Guia (Cascais), para servir uma população <strong>de</strong> cerca<br />
<strong>de</strong> 700.000 habitantes, <strong>de</strong>corre e faz parte <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> Beneficiação <strong>do</strong> Tratamento<br />
<strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Guia – Fase sóli<strong>da</strong> e Fase Liqui<strong>da</strong>, e resulta <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> Comissão<br />
Europeia 2001/720/CEE que <strong>de</strong>finiu o tipo <strong>de</strong> tratamento a implementar. Insere-se no<br />
concelho <strong>de</strong> Cascais, e localiza-se no Outeiro <strong>da</strong> Lota, Freguesia <strong>de</strong> Alcabi<strong>de</strong>che, em<br />
zona <strong>de</strong>safeta<strong>da</strong> <strong>da</strong> RAN ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> implementa<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s compensatórias. Ocupa<br />
uma área <strong>de</strong> 4 ha, cujo esquema <strong>de</strong> tratamento consiste em espessamento mecânico<br />
com adição <strong>de</strong> polielectrólito, digestão anaeróbia mesófila, com produção <strong>de</strong> biogás,<br />
<strong>de</strong>sidratação mecânica com a adição <strong>de</strong> polielectrólito e secagem térmica com<br />
cogeração <strong>de</strong> biogás”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.12 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E255_AT4 - Construção <strong>do</strong> Sistema Intercetor <strong>de</strong> Vale Cavalos",<br />
27.7.8.12.1 Alerta para o facto <strong>do</strong> "...sistema intercetor <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Cavalos localiza-se no lugar<br />
pertencente à Freguesia <strong>de</strong> Alegrete, Concelho <strong>de</strong> Portalegre, e não <strong>da</strong> Chamusca,<br />
como vem referi<strong>do</strong> na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, ... (página 133)."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.13 Na medi<strong>da</strong> "SUP_P359_AT4 - Aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong><br />
recolha e tratamento <strong>de</strong> águas residuais",<br />
27.7.8.13.1 Sugere "...ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos<br />
<strong>de</strong> investimento, as “[e]nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”,<strong>de</strong>vem ser<br />
autonomiza<strong>da</strong>s as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta” e “em baixa”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
130 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.13.2 Consi<strong>de</strong>ra "...que os objetivos <strong>do</strong> PEASAAR II <strong>de</strong>vem ser entendi<strong>do</strong>s a nível nacional,<br />
pelo que o aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> recolha e <strong>de</strong> sistemas<br />
<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais não <strong>de</strong>ve ser proposto <strong>de</strong> forma absoluta e ten<strong>do</strong><br />
como uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> referência a massa <strong>de</strong> água." reafirman<strong>do</strong> que "...a vinculação,...<br />
<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong> Grupo AdP ao cumprimento <strong>do</strong>s<br />
contratos <strong>de</strong> concessão, <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> gestão, pelo que os investimentos que não<br />
estejam previstos nesse âmbito obrigarão ao seu reequilíbrio económico-financeiro."<br />
pelo que sugere que "..<strong>de</strong>verão ser ti<strong>do</strong>s em conta a atual conjuntura económicofinanceira<br />
e os investimentos a que já se proce<strong>de</strong>u “em alta” com o impacto<br />
consabi<strong>do</strong> a nível nacional.."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que um eventual<br />
reenquadramento e reformulação <strong>do</strong> PEASAAR II transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>de</strong>ste PGRH.<br />
27.7.8.13.3 Sugere que a medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve "...ser revista, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> esclarecer que tipo <strong>de</strong><br />
intervenções é que se preten<strong>de</strong> propor, a que tipo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s se prevê imputar a<br />
respetiva responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e quais as massas <strong>de</strong> água para as quais essas<br />
intervenções vão contribuir para se atingir o bom esta<strong>do</strong>."<br />
27.7.8.14 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E417_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Foros <strong>de</strong> Trapo",<br />
Na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo ficarão inscritas duas medi<strong>da</strong>s, uma relativa ao aumento <strong>do</strong><br />
nível <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> águas residuais e outra referente ao<br />
aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais. Assim, a<br />
medi<strong>da</strong> em questão será reformula<strong>da</strong> e revista em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.14.1 Consi<strong>de</strong>ra que "...a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong><br />
SIMARSUL. No entanto, ...ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s<br />
circunstâncias financeiras <strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o<br />
valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 550.000€."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.15 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E418_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Faias",<br />
27.7.8.15.1 Enten<strong>de</strong> que "...a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong><br />
SIMARSUL. No entanto, ...ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s<br />
circunstâncias financeiras <strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o<br />
valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 300.000€."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.16 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E420_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Canha",<br />
27.7.8.16.1 Consi<strong>de</strong>ra que "...a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong><br />
SIMARSUL. No entanto, ...e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações anteriormente, ten<strong>do</strong><br />
em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias financeiras <strong>do</strong> país,<br />
este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 660.000€."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.17 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E421_AT4 - Remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Taipas",<br />
27.7.8.17.1 Refere que "...que o nome <strong>da</strong> povoação alvo <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> e <strong>da</strong> respetiva ETAR<br />
<strong>de</strong>verá ser corrigi<strong>do</strong> para “Taipa<strong>da</strong>s”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.18 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E334_AT7 - Implementação <strong>da</strong> recomen<strong>da</strong>ção tarifária<br />
ERSAR n.º 2 <strong>de</strong> 2010",<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 131
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.7.8.18.1 Sugere "...ten<strong>do</strong> em conta que esta recomen<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ERSAR diz respeito apenas<br />
aos tarifários aplica<strong>do</strong>s aos utiliza<strong>do</strong>res finais...que esta ação não po<strong>de</strong> ser<br />
apresenta<strong>da</strong> como <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta”, o que <strong>de</strong>ve<br />
ser clarifica<strong>do</strong> na respetiva Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>..."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.19 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E376_AT4 - Delimitação e publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong><br />
proteção <strong>da</strong>s captações <strong>de</strong> água superficiais e subterrâneas para abastecimento<br />
público",<br />
27.7.8.19.1 Consi<strong>de</strong>ra "...que <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s claramente as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente, salientar que as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras apenas<br />
têm a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os estu<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>limitar os perímetros <strong>de</strong><br />
proteção, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a sua publicação pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas,nos termos <strong>da</strong><br />
lei."<br />
Alerta ain<strong>da</strong> para o facto <strong>de</strong> "...que as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP já se encontram a<br />
<strong>de</strong>senvolver estes estu<strong>do</strong>s (...o investimento no valor <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 174.000€ por parte<br />
<strong>da</strong> AdC), enquanto outras aguar<strong>da</strong>m já a publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s<br />
captações."<br />
27.7.8.20 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_E377_AT4 - Aplicação <strong>da</strong>s portarias relativas aos perímetros<br />
<strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s captações para abastecimento público",<br />
27.7.8.20.1 Solicita "...ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos<br />
<strong>de</strong> investimento, as “[e]nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, <strong>de</strong>ve ser<br />
esclareci<strong>do</strong> quais são as respetivas responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s." referin<strong>do</strong> "...que a aplicação<br />
<strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, para ca<strong>da</strong> captação, <strong>do</strong> que se encontra na respetiva<br />
Portaria, nomea<strong>da</strong>mente no Plano <strong>de</strong> Ação, sen<strong>do</strong> que a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é<br />
partilha<strong>da</strong> com a ARH Tejo."<br />
Tal como é <strong>de</strong>scrito na ficha <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s na sua concretização são<br />
as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras e a ARH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, cumpre às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras promover os estu<strong>do</strong>s necessários à <strong>de</strong>limitação<br />
<strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção, sen<strong>do</strong> a ARH <strong>do</strong> Tejo a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela elaboração <strong>da</strong><br />
proposta <strong>de</strong> restrições e condicionantes com base nos estu<strong>do</strong>s entregues, remeten<strong>do</strong> para<br />
aprovação e publicação em Diário <strong>da</strong> República.<br />
Em termos <strong>de</strong> investimento, a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora é responsável pela <strong>de</strong>limitação física <strong>da</strong> zona<br />
<strong>de</strong> proteção imediata, com a instalação <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção e conservação e manutenção <strong>do</strong> espaço<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as especificações <strong>da</strong> Portaria respetiva e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o disposto no Decreto-<br />
Lei n.º 382/99, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> setembro.<br />
27.7.8.20.2 Relembra "...os pedi<strong>do</strong>s relativos aos perímetros <strong>de</strong> proteção que já foram feitos junto<br />
<strong>da</strong> ARH Tejo e que aguar<strong>da</strong>m aprovação."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Foram já entregues à ARH <strong>do</strong> Tejo propostas <strong>de</strong> perímetros <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> captações <strong>de</strong><br />
água subterrânea sob a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong> Norte Alentejano (AdNA), <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong><br />
Zêzere e Côa (AdZC) e <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong> Oeste (AdO). No âmbito <strong>de</strong>stes processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação<br />
em curso, estão a <strong>de</strong>correr procedimentos próprios, <strong>de</strong> análise, revisão e alteração <strong>de</strong><br />
propostas.<br />
27.7.8.21 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_P339_AT4 - Apoio à implementação <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> segurança<br />
<strong>da</strong> água para consumo humano",<br />
27.7.8.21.1 Reitera "...a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stas medi<strong>da</strong>s se encontrarem verti<strong>da</strong>s nos contratos <strong>de</strong><br />
concessão, <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> gestão e nos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> Investimento <strong>da</strong>s empresas<br />
participa<strong>da</strong>s." enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> "... que, na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 213), se<br />
<strong>de</strong>ve substituir a expressão “<strong>de</strong>vem” por “po<strong>de</strong>m”."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
132 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.21.2 Enten<strong>de</strong>"...quanto ao valor <strong>de</strong> investimento indica<strong>do</strong> para esta medi<strong>da</strong> (800.000€),<br />
<strong>de</strong>ve ter-se em consi<strong>de</strong>ração que a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />
<strong>plano</strong> <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> água <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> muito <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> captação e <strong>do</strong> tratamento <strong>da</strong><br />
água, sen<strong>do</strong> difícil <strong>de</strong> estimar."<br />
27.7.8.22 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E257_AT4 - Remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Urra",<br />
No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> clarificar este aspecto, será incluí<strong>da</strong>, na medi<strong>da</strong> em questão, uma observação<br />
relativa ao universo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong> água consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> na estimativa <strong>de</strong><br />
custos efectua<strong>da</strong>.<br />
27.7.8.22.1 Solicita a correcção <strong>da</strong> <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong><strong>do</strong> que "...a ETAR <strong>de</strong> Urra irá servir cerca <strong>de</strong><br />
1575 habitantes (e não 175 habitantes), ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> executa<strong>da</strong> por um valor <strong>de</strong><br />
1.392.000€..."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.23 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E250_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong> Ribeira/ Ribeira<br />
<strong>de</strong> S. João",<br />
27.7.8.23.1 Informa que "...a ETAR <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong> Ribeira já foi concluí<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> o<br />
investimento associa<strong>do</strong> <strong>de</strong> 748.000€."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.24 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E252_AT4 - Ampliação <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Arru<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>s Vinhos",<br />
27.7.8.24.1 Refere que "...a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong><br />
AdO. No entanto, ... ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s<br />
circunstâncias financeiras <strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2015, sen<strong>do</strong> o<br />
valor <strong>de</strong> investimento previsto, incluin<strong>do</strong> o sistema intercetor, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 421.000€."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.25 Na medi<strong>da</strong> "SUP_E86_AT5 - Integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> monitorização<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo",<br />
27.7.8.25.1 Consi<strong>de</strong>ra que "...que esta medi<strong>da</strong> é positiva, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> concertar esforços entre<br />
a ARH e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas para uma melhor<br />
monitorização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.7.8.26 Na medi<strong>da</strong> "SUP_SUB_P346_AT5 - Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para<br />
abastecimento público",<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 133
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
27.7.8.26.1 Enten<strong>de</strong> "...ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos<br />
<strong>de</strong> investimento, as “Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, e sem prejuízo <strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>veres <strong>de</strong> monitorização que <strong>de</strong>correm <strong>da</strong> lei e <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong><br />
concessão e licenças, não se apreen<strong>de</strong> o alcance <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (página 269), que<br />
parece arre<strong>da</strong>r qualquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por parte <strong>da</strong>s ARH."<br />
Refere ain<strong>da</strong> que "...enquanto autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s ARH<br />
não po<strong>de</strong>m ser transferi<strong>da</strong>s para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, como<br />
é neste caso a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização, sem prejuízo <strong>de</strong> colaborações que<br />
pontualmente sejam passíveis <strong>de</strong> se articular." pelo que reitera "... que <strong>de</strong>ve existir e<br />
disponibilizar-se um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração <strong>do</strong> ambiente."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A monitorização <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água subterrânea <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> ao abrigo <strong>do</strong> título <strong>de</strong><br />
utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos, que no caso <strong>de</strong> águas subterrâneas é emiti<strong>do</strong> após a<br />
aprovação e publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção.<br />
Paralelamente, a ARH <strong>do</strong> Tejo opera a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento<br />
público, realizan<strong>do</strong> a análise <strong>de</strong> parâmetros não monitoriza<strong>do</strong>s pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras.<br />
27.7.8.27 Na medi<strong>da</strong> "SUP_P37_AT2 - Desenvolvimento <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s<br />
zonas potenciais para a reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> águas<br />
pluviais",<br />
27.7.8.27.1 Consi<strong>de</strong>ra que "…a reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s constitui uma<br />
preocupação contempla<strong>da</strong> no PNUEA,...Embora o nosso or<strong>de</strong>namento jurídico<br />
reconheça,... a importância <strong>de</strong>sta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, as leis que aprovam as bases <strong>da</strong>s<br />
concessões <strong>do</strong>s sistemas multimunicipais, os contratos <strong>de</strong> concessão ou <strong>de</strong> parceria<br />
e <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>s empresas <strong>do</strong> Grupo AdP não a contemplam." pelo que "...o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> contempla<strong>do</strong> na medi<strong>da</strong> não se encontra previsto nos<br />
<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> investimento anuais <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong><br />
Grupo AdP."<br />
Refere ain<strong>da</strong> que, "...a reutilização <strong>de</strong> águas pluviais não é, nos termos <strong>da</strong> lei,<br />
atribuição <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta”." solicitan<strong>do</strong> que "...<strong>de</strong>ve ficar claro que<br />
este investimento não <strong>de</strong>ve ser atribuí<strong>do</strong> às empresas <strong>do</strong> Grupo AdP."<br />
27.7.8.28 Na medi<strong>da</strong> "SUP_P451_AT3 - Classificar e realizar <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência para to<strong>da</strong>s<br />
as barragens <strong>de</strong> classe 1",<br />
27.7.8.28.1 Refere que "…a AdC tem previsto investimentos até 2015 para a execução <strong>de</strong><br />
trabalhos <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação ao Regulamento <strong>de</strong> Segurança e Barragens <strong>de</strong> Corgas,<br />
Penha Garcia, Pene<strong>do</strong> Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> e Pisco."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, neste senti<strong>do</strong> a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong> no<br />
investimento será rectifica<strong>da</strong> para ARH Tejo.<br />
A medi<strong>da</strong> em questão diz respeito apenas às barragens <strong>de</strong> Classe 1, nas quais apenas se<br />
inclui a barragem <strong>de</strong> Penha Garcia. Deste mo<strong>do</strong> será coloca<strong>da</strong> uma observação na <strong>de</strong>scrição<br />
<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> a clarificar este aspecto e a referir igualmente que para a referi<strong>da</strong> barragem, a AdC<br />
tem investimento previsto até 2015 para a execução <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação ao<br />
Regulamento <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Barragens.<br />
27.7.8.29 Apresenta, para serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no Plano, investimentos verifica<strong>do</strong>s pela AdC<br />
entre 2009 e 2011 na ARH 5:<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Serão incluí<strong>da</strong>s no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo as medi<strong>da</strong> referi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação disponibiliza<strong>da</strong> pela AdP, ten<strong>do</strong><br />
si<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os contactos necessários para o efeito.<br />
134 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.7.8.29.1 Salienta ain<strong>da</strong> que "...a AdC tem ain<strong>da</strong> outros investimentos em curso e previstos até<br />
2015. Relativamente ao abastecimento <strong>de</strong> água, os investimentos previstos incluem a<br />
remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> reservatórios, estações elevatórias e condutas, que permitirão,<br />
sobretu<strong>do</strong>, aumentar os níveis <strong>de</strong> fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço, mas também intervenções<br />
que têm implicações sobre os níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água. No caso <strong>do</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais, estão igualmente previstos<br />
investimentos significativos, que terão consequências sobre os níveis <strong>de</strong> atendimento<br />
<strong>do</strong> serviço e na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a construção <strong>do</strong><br />
sistema <strong>de</strong> drenagem e <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Castelo Branco."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.7.8.30 Refere que "...a AgdA não é referencia<strong>da</strong> no Relatório <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, sen<strong>do</strong> que<br />
estão previstos investimentos até 2015, na RH5, ao nível <strong>do</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
e <strong>do</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais nos municípios <strong>de</strong> Arraiolos, Montemor-o-Novo<br />
e Ven<strong>da</strong>s Novas, com impactos positivos sobre os níveis <strong>de</strong> atendimento e na<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água."<br />
A AgdA foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> capítulo 1.8. - Abastecimento e Tratamento, por via <strong>da</strong><br />
informação obti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> base <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> ERSAR 2009. Relativamente ao Programa <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s, serão incluí<strong>do</strong>s, na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo, os investimentos referi<strong>do</strong>s, pelo que<br />
os conteú<strong>do</strong>s serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
27.7.8.31 Consi<strong>de</strong>ra que "...os investimentos apresenta<strong>do</strong>s não po<strong>de</strong>m/<strong>de</strong>vem ser reproduzi<strong>do</strong>s<br />
tal quale, posto que <strong>de</strong>vem ser pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s e “trabalha<strong>do</strong>s” no âmbito <strong>do</strong>s objetivos<br />
<strong>do</strong> Plano em face <strong>da</strong> caracterização e diagnóstico aí efetua<strong>do</strong>s."<br />
27.7.8.32 Sublinha "...a falta <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s sobre minimização <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e afluências<br />
in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s nos sistemas “em baixa”, as quais, a serem implementa<strong>da</strong>s, têm influência<br />
positiva sobre as massas <strong>de</strong> água <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista quantitativo e a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
económico-financeira <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.8 Acautela as seguintes "consi<strong>de</strong>rações finais":<br />
27.8.1 "O PGBH <strong>de</strong>ve tutelar o respeito pelo direito <strong>de</strong> exclusivo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por lei;" O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que o pressuposto referi<strong>do</strong> neste<br />
contributo foi ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
27.8.2 "As medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s pelo PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>vem contribuir <strong>de</strong> forma efetiva<br />
para a melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, através <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> uma<br />
relação causa-efeito;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que o pressuposto referi<strong>do</strong> neste<br />
contributo foi ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
27.8.3 "As responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas “em<br />
baixa” e “em alta” <strong>de</strong>vem ser claramente distingui<strong>da</strong>s, para a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> alocação <strong>da</strong>s<br />
intervenções a contemplar no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo;"<br />
27.8.4 "As responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou intervenções contempla<strong>da</strong>s para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços urbanos <strong>de</strong> águas estão <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s pelo respetivo âmbito <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos<br />
termos <strong>da</strong> lei e <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão ou parceria e <strong>de</strong> gestão."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
27.8.5 "A assunção <strong>da</strong>s menciona<strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s carece <strong>de</strong> autorização por parte<br />
<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s titulares <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas (Esta<strong>do</strong>, no caso <strong>do</strong>s sistemas<br />
multimunicipais, ou Esta<strong>do</strong> e municípios, no caso <strong>da</strong> parceria), <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser<br />
sopesa<strong>da</strong> a consequência <strong>do</strong> aumento tarifário;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 135
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
27.8.6 "A informação relativa às medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo que incluem como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
responsáveis pelo investimento as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP <strong>de</strong>ve ser revista, nos<br />
mol<strong>de</strong>s ... propostos, pelos motivos expostos."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28 Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras Municipais<br />
(EPAL - Empresa Portuguesa <strong>de</strong> Águas Livres, S.A.)<br />
28.1 Numa "Apreciação Geral",<br />
28.1.1 Regista que "A caracterização <strong>da</strong> bacia hidrográfica abor<strong>da</strong> os tópicos já<br />
apresenta<strong>do</strong>s no anterior Plano <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, mas basean<strong>do</strong>-se,<br />
aparentemente, em <strong>da</strong><strong>do</strong>s actuais (a fonte <strong>de</strong> informação <strong>do</strong> anexo cartográfico<br />
refere "ARH, 2011")"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
28.1.2 Refere que "As pressões sobre as MA são i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, embora nos pareça não ter<br />
si<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong> o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> relevo às pressões provenientes <strong>da</strong> parte internacional <strong>da</strong><br />
bacia..."<br />
28.1.3 Refere que "A análise económica, apesar <strong>de</strong> efectuar uma <strong>de</strong>scrição exaustiva <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> actual <strong>da</strong>s utilizações <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico, carece <strong>de</strong> uma conclusão<br />
integra<strong>do</strong>ra que aponte para a convergência <strong>da</strong>s políticas e estratégias a seguir no<br />
senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> resolver os problemas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s."<br />
28.1.4 Salienta que "...os Objectivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo Plano encontram-se dividi<strong>do</strong>s entre<br />
"Objectivos estratégicos" (os que se apresentam previstos na Lei <strong>da</strong> Água),<br />
"Objectivos ambientais" (relaciona<strong>do</strong>s com o estipula<strong>do</strong> na DQA para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />
MA) e "Outros" (relativos a referências dispersas na Lei <strong>da</strong> Água - ex: secas, cheias,<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s origens para abastecimento, protecção <strong>da</strong>s águas<br />
marinhas, controlo <strong>da</strong>s <strong>de</strong>scargas, convenção luso-espanhola). Esta classificação<br />
não se afigura suficientemente clara, uma vez que as categorias utiliza<strong>da</strong>s não são<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre si."<br />
Da<strong>do</strong> que não existe informação disponível sobre o novo "Plan Hidrológico <strong>de</strong>l Tajo", será<br />
coloca<strong>da</strong> na versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo uma breve referência às massas <strong>de</strong> água<br />
fronteiriças/transfronteiriças que foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como estan<strong>do</strong> em risco no âmbito <strong>do</strong><br />
relatório <strong>do</strong> Artigo 5.º.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma nota no capítulo Análise Económica <strong>da</strong>s Utilizações, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> sintetizar<br />
as diferentes temáticas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s, pelo que o texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que a classificação a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>corre <strong>da</strong> legislação pertinente e <strong>do</strong>s critérios subjacentes.<br />
136 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.1.5 Refere que "Em relação às Medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s, nem sempre resulta evi<strong>de</strong>nte o<br />
contributo <strong>da</strong>s mesmas para cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s. Por outro la<strong>do</strong>,<br />
não é explicita<strong>da</strong> a forma como aquelas medi<strong>da</strong>s se integrarão no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
assegurar o efectivo e total cumprimento <strong>do</strong>s objectivos. Com efeito, existem diversas<br />
medi<strong>da</strong>s visan<strong>do</strong> os mesmos fins, <strong>de</strong>notan<strong>do</strong> que correspon<strong>de</strong>m a fases diferentes<br />
<strong>de</strong> uma mesma acção, não sen<strong>do</strong> claro que os problemas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s sejam, na<br />
totali<strong>da</strong><strong>de</strong>, abrangi<strong>do</strong>s por alguma medi<strong>da</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, coexistem medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
cariz ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente estratégico (ex: elaboração <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Riscos e<br />
Inun<strong>da</strong>ções) com outras <strong>de</strong> impacto muito localiza<strong>do</strong> (Ex: <strong>de</strong>fesa contra cheias <strong>da</strong><br />
ETAR <strong>de</strong> Alcanena). Adicionalmente, algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s específicas<br />
correspon<strong>de</strong>m a acções já em curso (algumas até com prazo <strong>de</strong> conclusão já<br />
expira<strong>do</strong>), previstas em legislação diversa ou em processos <strong>de</strong> Declaração <strong>de</strong><br />
Impacto Ambiental."<br />
28.2 Já numa "Apreciação Específica"<br />
28.2.1 No que se refere às "Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas"<br />
28.2.1.1 Salienta que "As questões estratégicas enuncia<strong>da</strong>s e relativas à água comtemplam<br />
assegurar o fornecimento em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong> agua <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
promover a sua utilização sustentável. Contu<strong>do</strong> o Plano não <strong>de</strong>fine os critérios <strong>de</strong><br />
preferência <strong>do</strong>s usos <strong>da</strong> água, tal como previsto no nº 1 <strong>do</strong> art.º 64 <strong>da</strong> "Lei <strong>da</strong> Água"<br />
(Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro), em que se evi<strong>de</strong>ncie o uso para consumo<br />
humano, no caso <strong>de</strong> se vir a verificar um cenários <strong>de</strong> escassez, com eventual conflito<br />
entre diversas utilizações <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público hídrico. Esta matéria <strong>de</strong>veria ser<br />
comtempla<strong>da</strong> na elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> contingência para casos <strong>de</strong> seca (medi<strong>da</strong>s<br />
"SUP_SUB_P440_AT3 - Sistema <strong>de</strong> Previsão e Gestão <strong>de</strong> Secas" e<br />
"SUP_SUB_P364_AT3 - Estabelecimento <strong>de</strong> reservas estratégicas para fazer face a<br />
situações <strong>de</strong> escassez")."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, uma vez que na ficha <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> é<br />
indica<strong>do</strong> o contributo para o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos (bom esta<strong>do</strong>).<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Tal como é referi<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> usos está prevista na Lei <strong>da</strong> Água, que será<br />
ti<strong>da</strong> em conta na implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s cita<strong>da</strong>s ou em qualquer <strong>de</strong>cisão inerente à<br />
gestão <strong>do</strong> recurso água.<br />
28.2.1.2 Consi<strong>de</strong>ra ser "...essencial o controlo <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong>s termos acor<strong>da</strong><strong>do</strong>s na<br />
Convenção <strong>de</strong> Albufeira, sobretu<strong>do</strong> quanto aos cau<strong>da</strong>is, tal como preconiza<strong>do</strong> no<br />
PGRH Tejo. Esta medi<strong>da</strong> merece uma tónica mais acentua<strong>da</strong>, porquanto não são<br />
referi<strong>do</strong>s os objectivos <strong>de</strong> política <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Espanhol quanto aos transvazes,<br />
eventualmente dirigi<strong>da</strong> por um <strong>plano</strong> económico com maior ênfase na agricultura <strong>de</strong><br />
regadio, por uma resposta a cenários <strong>de</strong> escassez hídrica em algumas regiões por<br />
efeito <strong>de</strong> alterações climáticas ou pela concomitância <strong>de</strong> ambos os factores."<br />
A questão coloca<strong>da</strong> transcen<strong>de</strong> o âmbito <strong>do</strong> PGRH, nomea<strong>da</strong>mente, a análise <strong>do</strong>s “objectivos<br />
<strong>de</strong> politica <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Espanhol quanto aos transvazes”.<br />
No que respeita à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> foram avalia<strong>da</strong>s as disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s na RH5, para a situação<br />
actual, ten<strong>do</strong> presente o cumprimento <strong>da</strong> Convenção.<br />
28.2.2 Já na "Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água"<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 137
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.2.1 Enten<strong>de</strong> que "Quanto ao conhecimento sobre riscos e vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> para as MA,<br />
nomea<strong>da</strong>mente os que envolvem captações para abastecimento, não é apresenta<strong>da</strong><br />
no PGRH Tejo uma tabela com o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> poluição<br />
aci<strong>de</strong>ntal para as diversas captações superficiais. Embora seja afirma<strong>do</strong> que a<br />
meto<strong>do</strong>logia "permitiu obter uma cartografia <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> poluição <strong>da</strong>s MA<br />
superficiais", não é apresenta<strong>da</strong> tal cartografia, que a EPAL consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> significativo<br />
interesse. Do mesmo mo<strong>do</strong>, para as MA, subterrâneas não são apresenta<strong>do</strong>s os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> risco efectua<strong>da</strong>, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> a<br />
georeferenciação <strong>da</strong>s fontes <strong>de</strong> poluição, com a caracterização e os valores <strong>da</strong>s<br />
cargas poluentes associa<strong>da</strong>s aos efluentes que tornará possível a realização <strong>de</strong> uma<br />
análise <strong>de</strong> risco associa<strong>da</strong> à proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s local <strong>de</strong> captação."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No capítulo 1.9.9 é apresenta<strong>da</strong> a meto<strong>do</strong>logia proposta pelo Lote 2 para a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong><br />
risco <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal associa<strong>do</strong> às águas subterrâneas.<br />
Nesta fase <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH não foi possível incluir os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> meto<strong>do</strong>logia<br />
apresenta<strong>da</strong>.<br />
O novo ciclo <strong>de</strong> planeamento permitirá avaliar resulta<strong>do</strong>s com base numa caracterização<br />
actualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pressões.<br />
Relativamente às águas superficiais a análise <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal para as diversas<br />
captações superficiais po<strong>de</strong> ser consulta<strong>da</strong> no Capítulo 1.9. – Caracterização e análise <strong>de</strong><br />
vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> base que serviram <strong>de</strong> suporte à produção <strong>do</strong>s relatórios <strong>de</strong><br />
consulta pública.<br />
28.2.2.2 Salienta que "No caso <strong>da</strong> Albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>do</strong> Bo<strong>de</strong> foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> risco<br />
mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal, no entanto não são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s no Plano medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong> actuação em caso <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong> poluição aci<strong>de</strong>ntal <strong>da</strong> água.<br />
Sugere-se a criação <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> que contemple a elaboração <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong><br />
Emergência/Contingência aplicáveis às MA mais relevantes (no ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong><br />
abastecimento às populações). Como exemplos <strong>de</strong> causas potenciais <strong>de</strong> poluição<br />
ambiental é possível <strong>de</strong>stacar o <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s na escombreira <strong>da</strong>s minas<br />
<strong>da</strong> Panasqueira e a ocorrência <strong>de</strong> incêndios <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões nas margens <strong>da</strong><br />
albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>do</strong> Bo<strong>de</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que esta questão já está<br />
contempla<strong>da</strong> na medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> SUP_SUB_P339_AT4 “Implementação <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> segurança <strong>da</strong><br />
água para consumo humano”, que por sua vez <strong>de</strong>vem ter em consi<strong>de</strong>ração o quadro legal em<br />
vigor, que no caso na massa <strong>de</strong> água <strong>da</strong> albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>do</strong> Bo<strong>de</strong> impõe (por aplicação<br />
<strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 10/2010, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Fevereiro) a elaboração <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Emergência<br />
Interno (PEI) para barragem <strong>de</strong> rejeita<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s minas <strong>da</strong> panasqueira.<br />
28.2.2.3 Enten<strong>de</strong> que "Com vista à protecção <strong>do</strong> bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
subterrâneas, sugere-se que sejam previstas acções <strong>de</strong> sensibilização para boas<br />
práticas <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> furos particulares e que a fiscalização, nos casos<br />
aplicáveis, seja reforça<strong>da</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no que respeita à obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
selagem <strong>de</strong> furos aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s ou em risco <strong>de</strong> proporcionar contaminação intercama<strong>da</strong>s.<br />
Ain<strong>da</strong> nesse âmbito, propõe-se alterar o alcance <strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
"SUP_SUB_E93_AT5 - Monitorizações <strong>de</strong> controlo periódico e acções <strong>de</strong> tratamento<br />
<strong>de</strong> efluentes nas áreas mineiras", <strong>de</strong> forma a serem também consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as<br />
explorações <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong>s."<br />
28.2.2.4 Informa que "A EPAL consi<strong>de</strong>ra muito relevante a medi<strong>da</strong> "SUP_343_AT4 - Estu<strong>do</strong><br />
complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões", na obtenção <strong>de</strong><br />
conhecimento para a efectiva protecção <strong>da</strong>s MA em relação à poluição, manifestan<strong>do</strong><br />
o interesse em acompanhar a sua execução, nomea<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong> participação<br />
na selecção <strong>da</strong>s MA a consi<strong>de</strong>rar em estu<strong>do</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Sempre que solicita<strong>do</strong>, a ARH fornece indicações sobre o procedimento a a<strong>do</strong>tar para a<br />
<strong>de</strong>sativação <strong>de</strong> captações, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> evitar eventuais episódios <strong>de</strong> contaminação.<br />
Esclarece-se também que a <strong>de</strong>sativação <strong>de</strong> uma captação <strong>de</strong>ve ser comunica<strong>da</strong> à ARH<br />
sempre que tenha si<strong>do</strong> emiti<strong>do</strong> um título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
Ain<strong>da</strong> relativamente à obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> selagem <strong>de</strong> furos, esta questão é sempre incluí<strong>da</strong><br />
nas Portarias que aprovam os perímetros <strong>de</strong> proteção (<strong>de</strong>vem ser cimenta<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as<br />
captações <strong>de</strong> água subterrânea existentes que sejam <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong>s).<br />
A EPAL serár coloca<strong>da</strong> como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong> no acompanhamento <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em questão,<br />
pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
138 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.2.5 Enten<strong>de</strong> que "Para promover o bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA superficiais, sugere-se o<br />
alargamento <strong>do</strong> âmbito <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> fiscalização previsto na medi<strong>da</strong><br />
2SUP_SUB_P32_AT5 - Definição <strong>de</strong> programa plurianual <strong>de</strong> fiscalização" às ETAR<br />
que representam maior expressão na análise <strong>de</strong> pressões sobre as MA, por<br />
exemplo, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a maior proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> captações <strong>de</strong> água para consumo humano."<br />
28.2.2.6 Informa que "As medi<strong>da</strong>s "SUP_E86_AT5 - Integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo" e<br />
SUP_SUB_P346_AT5 - Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento<br />
público" apresentam estar foca<strong>da</strong>s no controlo através <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> amostragem<br />
discreta, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho utiliza<strong>do</strong>s. Será importante<br />
<strong>de</strong>senvolver paralelamente a esta medi<strong>da</strong> uma outra que vise <strong>de</strong>senvolver uma re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> monitorização em contínuo <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, a implantar em pontos<br />
estratégicos e concerta<strong>do</strong>s entre si, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a construir uma imagem permanente <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA em termos qualitativos."<br />
28.2.2.7 Releva "...a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se vir a verificar um aumento <strong>da</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> dá água<br />
superficial no Tejo inferior, ain<strong>da</strong> sujeita à influência <strong>da</strong>s marés, bem como nos<br />
aquíferos próximos <strong>da</strong> zona <strong>de</strong> influência <strong>de</strong> águas salga<strong>da</strong>s e que em ambos os<br />
casos possa significar a <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>da</strong>s captações <strong>da</strong> EPAL<br />
aí existentes. Este fenómeno po<strong>de</strong>rá resultar <strong>de</strong> alterações climáticas que potenciem<br />
a redução <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is <strong>do</strong> rio que alterem o seu regime <strong>de</strong> escoamento. Esta matéria,<br />
não se encontra abor<strong>da</strong><strong>da</strong> nos <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> Plano, pelo que se sugere que o<br />
controlo <strong>de</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> esteja previsto na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong>s MA superficiais e<br />
<strong>do</strong>s aquíferos <strong>da</strong> zona <strong>do</strong> Tejo. Sugerem-se também a criação <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> que<br />
resulte na elaboração <strong>de</strong> uma cartografia <strong>da</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s aquíferos <strong>da</strong> RH5. Este<br />
objectivo po<strong>de</strong> ser atingi<strong>do</strong>, no que respeita às águas superficiais, através <strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
"SUP_P437-AT6 -Implementação <strong>do</strong> Projecto ENVITEJO - Sistema <strong>de</strong> Informação e<br />
Gestão Ambiental <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo e Região Envolvente", garantin<strong>do</strong> a cobertura<br />
territorial atá ao limite <strong>do</strong> estuário superior."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalização tem subjacente o acompanhamento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> (captação ou<br />
<strong>de</strong>scarga) <strong>do</strong>s principais utiliza<strong>do</strong>res e a análise <strong>do</strong>s respectivos programas <strong>de</strong> auto-controlo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A elaboração <strong>do</strong> PGRH integra a avaliação e optimização <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização, com vista<br />
a <strong>de</strong>finir o programa <strong>de</strong> monitorização que se revele mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, no quadro <strong>da</strong>s<br />
obrigações normativas.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água estabeleci<strong>da</strong> são medi<strong>do</strong>s parâmetros que<br />
po<strong>de</strong>m ser indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água subterrânea, no caso <strong>de</strong><br />
ocorrer.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 139
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.2.8 Alerta que "Mantém-se a apreensão <strong>da</strong> EPAL quanto ao risco <strong>de</strong> contaminação<br />
radioactiva <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> eventual aci<strong>de</strong>nte nas centrais existentes nessa<br />
bacia hidrográfica, em território espanhol, particularmente no que respeita à Central<br />
Nuclear <strong>de</strong> Almaraz, localiza<strong>da</strong> a cerca <strong>de</strong> 100 km <strong>da</strong> fronteira com Portugal. Este<br />
assunto não é abor<strong>da</strong><strong>do</strong> no Plano, carecen<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> em termos <strong>de</strong><br />
<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência/contingência, <strong>de</strong> monitorização e <strong>de</strong> comunicação."<br />
28.2.2.9 Salienta que "É importante estu<strong>da</strong>r e prever os efeitos <strong>da</strong>s alterações <strong>do</strong> regime <strong>de</strong><br />
escoamento no rio Tejo, tanto na situação actual, como na situação que <strong>de</strong>correrá <strong>da</strong><br />
potencial construção <strong>da</strong>s barragens menciona<strong>da</strong>s no Plano (Alvito e Almourol). Estas<br />
infraestruturas transversais po<strong>de</strong>m potenciar importantes alterações ao nível <strong>da</strong><br />
dinâmica sedimentar <strong>do</strong> rio, assumin<strong>do</strong> um impacte significativo no comportamento<br />
<strong>de</strong>ste importante curso <strong>de</strong> água em termos <strong>de</strong> meandrização e assoreamento, assim<br />
como introduzir modficações relevantes <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água que<br />
a EPAL capta para consumo humano. Neste contexto, importa que a medi<strong>da</strong><br />
"SUP_E276_AT5 - Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica fluvial <strong>do</strong> Tejo" comtemple os cenários<br />
<strong>de</strong> construção <strong>da</strong>s novas barragens, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser igualmente prevista, ou<br />
enquadra<strong>da</strong> em algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas, a influência <strong>de</strong>stas construções na<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>do</strong> rio."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
No Relatório UPSR-A, nº38/11 - Programas <strong>de</strong> Monitorização Radiológica Ambiental (Ano<br />
2010), Instituto Tecnológico e Nuclear, I.P., Novembro 2011, são indica<strong>do</strong>s os pontos <strong>de</strong><br />
amostragem no troço principal <strong>do</strong> rio Tejo:<br />
“Devi<strong>do</strong> à existência <strong>de</strong> centrais nucleares no rio Tejo em Espanha, principalmente a<br />
Central Nuclear <strong>de</strong> Almaraz que está localiza<strong>da</strong> a cerca <strong>de</strong> 100 km <strong>da</strong> fronteira portuguesa,<br />
<strong>de</strong>finiu-se para este rio, um programa <strong>de</strong> monitorização mais <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>, que inclui um maior<br />
número <strong>de</strong> locais e maior frequência <strong>de</strong> amostragem, outros tipos <strong>de</strong> amostras (sedimentos e<br />
peixes) e <strong>de</strong> análises. Na re<strong>de</strong> dispersa seleccionou-se Vila Velha <strong>de</strong> Ródão como local <strong>de</strong><br />
amostragem representativo para águas <strong>de</strong> superfície, por ser o local no rio Tejo mais próximo<br />
<strong>da</strong> fronteira com Espanha.<br />
No rio Tejo recolheram-se amostras mensais, em V. Velha <strong>de</strong> Ródão e Vala<strong>da</strong>, e amostras<br />
trimestrais nas Albufeiras <strong>de</strong> Fratel e Belver.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A medi<strong>da</strong> "SUP_E276_AT5 - Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica fluvial <strong>do</strong> Tejo" terá conta os cenários<br />
plausíveis que se colocarem para o troço em estu<strong>do</strong>.<br />
Cabe referir a implementação <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> acção (caso <strong>da</strong> construçºão <strong>de</strong> Almourol) será<br />
precedi<strong>da</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s em se<strong>de</strong> própria, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong> eventuais impactos, como<br />
seja a questão <strong>do</strong> transporte sóli<strong>do</strong> no rio Tejo.<br />
28.2.2.10 Enten<strong>de</strong> que "A activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes representa igualmente uma<br />
consi<strong>de</strong>rável fonte <strong>de</strong> alterações morfológicas <strong>do</strong> leito <strong>do</strong> rio, que importa<br />
particularmente à EPAL pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estabilizar a meandrização <strong>do</strong> rio na<br />
zona <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> Vala<strong>da</strong>-Tejo. ... sugere-se que a medi<strong>da</strong> “SUP_E295_AT3 -<br />
Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> inertes" particularize a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
dispensa <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s específicos <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes sempre que esteja em causa<br />
a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir a manutenção <strong>de</strong> boas condições <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água<br />
para consumo humano."<br />
28.2.2.11 Alerta que "...face ao impacte que a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes e eventuais<br />
dragagens, po<strong>de</strong> ter na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, resultante <strong>de</strong> eventual ressuspensão <strong>de</strong><br />
sedimentos, consi<strong>de</strong>ra-se importante estabelecer um <strong>plano</strong> <strong>de</strong> comunicação entre as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s licencia<strong>do</strong>ras e a EPAL, por forma a possibilitar a esta empresa ter<br />
conhecimento acerca <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que se enquadrem nesse âmbito."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o enquadramento <strong>de</strong> eventual dispensa <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s específicos não cabe no<br />
âmbito <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_E295_AT3 - Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> inertes", mas <strong>da</strong><br />
valiação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> situação em concreto.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a EPAL constitui um actor-chave no que respeita à gestão <strong>do</strong> transporte<br />
sóli<strong>do</strong> no troço inferior <strong>do</strong> Tejo, pelo que é <strong>do</strong> maior interesse manter a articulação e a<br />
comunicação entre a ARH e esta empresa nesta matéria.<br />
140 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.2.12 Preten<strong>de</strong> que "No licenciamento <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s aconómicas com possíveis<br />
implicações na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s MA on<strong>de</strong> a EPAL capta, sugere-se a<br />
inclusão <strong>de</strong>sta empresa na lista <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a consultar no âmbito <strong>do</strong>s respectivos<br />
processos <strong>de</strong> licenciamento. Deste mo<strong>do</strong>, a EPAL po<strong>de</strong>ria, pela emissão <strong>de</strong><br />
pareceres, contribuir <strong>de</strong> forma activa para os processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, alertan<strong>do</strong> para<br />
os problemas <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s e sugerin<strong>do</strong> a aplicação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s não previstas, ou o<br />
reforço <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, com vista a mitigar os riscos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A consulta <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res licencia<strong>do</strong>s como a EPAL com vista à atribuição <strong>de</strong> novos títulos<br />
enquadra-se no processo <strong>de</strong> gestão participa<strong>da</strong> <strong>da</strong> região hidrográfica, preconiza<strong>da</strong> pela ARH,<br />
quer no que respeita a eventuais conflitos <strong>de</strong> interesse quer na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
28.2.3 Quanto à "Protecção <strong>da</strong>s Margens <strong>do</strong> Tejo"<br />
28.2.3.1 Apresenta "A medi<strong>da</strong> "SUP_P438_AT3 - Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
propostas para a requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo" ... <strong>da</strong><strong>do</strong><br />
existirem zonas com uma <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção muito significativa, sugere-se o alargamento<br />
<strong>do</strong> âmbito <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma a contemplar a realização <strong>do</strong>s trabalhos prioritários<br />
nas áreas mais <strong>de</strong>gra<strong>da</strong><strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong> recuperação <strong>da</strong> vegetação<br />
arbórea e arbustiva <strong>da</strong>s margens.<br />
28.2.4 No que concerne à "Partilha <strong>de</strong> informação e comunicação"<br />
28.2.4.1 Informa que "Da<strong>do</strong> o interesse transversal que os <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos à disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> água, assim como à respectiva quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, assumem para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com a<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> re<strong>de</strong> hidrográfica <strong>de</strong> uma região, a EPAL sugere a inclusão<br />
<strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> conducente à criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> informação,<br />
geri<strong>da</strong> pela ARH Tejo, on<strong>de</strong>, após a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> vali<strong>da</strong>ção, sejam disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
actuais e históricos, <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização existentes e <strong>de</strong> outras que<br />
venham a ser implementa<strong>da</strong>s, não só <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água, mas também, relativos à<br />
re<strong>de</strong> hidrométrica."<br />
28.2.4.2 Informa que "A medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> informação,<br />
acima sugeri<strong>da</strong>, complementaria as medi<strong>da</strong>s "SUP_SUB_P339_AT4 - Apoio à<br />
implementação <strong>de</strong> PSA para consumo humano" e "SUP_E86_AT5 - Integração <strong>de</strong><br />
programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo",<br />
permitin<strong>do</strong> uma articulação entre Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Gestoras e a ARH e tornan<strong>do</strong> mais<br />
acessível a informação relativa às fontes <strong>de</strong> poluição e às estações <strong>de</strong> monitorização<br />
utiliza<strong>da</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A apresentação <strong>de</strong> propostas terá sempre subjacente a tipificação <strong>do</strong>s troços a intervir e <strong>da</strong>s<br />
soluções a a<strong>do</strong>ptar, ten<strong>do</strong> em conta, nomea<strong>da</strong>mente, o faseamento <strong>da</strong>s intervenções e <strong>do</strong>s<br />
recursos a mobilizar<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação e partilha <strong>de</strong> sistemas<br />
integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para<br />
gestão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema<br />
fiável sobre origens superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativas a<br />
abastecimento e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração, como seja, o<br />
SNIRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação e partilha <strong>de</strong> sistemas<br />
integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para<br />
gestão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema<br />
fiável sobre origens superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativas a<br />
abastecimento e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração, como seja, o<br />
SNIRH.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, os programas <strong>de</strong> monitorização a <strong>de</strong>finir preveem a integração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização já em implementação, no senti<strong>do</strong> duma economia <strong>do</strong> esforço <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 141
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.4.3 Alerta que "Ten<strong>do</strong> em mente a dimensão estratégica <strong>do</strong> serviço assegura<strong>do</strong> por esta<br />
empresa, importa também salientar que os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência internos <strong>da</strong>s<br />
barragens, no Tejo ou nos seus afluentes, <strong>de</strong>verão contemplar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
incluir a EPAL como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> a avisar no caso <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes que<br />
possam, <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong>, afectar a operacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s suas captações, assim<br />
como os cau<strong>da</strong>is disponíveis para esse efeito ou a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água. ... consi<strong>de</strong>rase<br />
preocupante, o facto <strong>de</strong>, conforme referi<strong>do</strong> no PGRH Tejo, as barragens na área<br />
<strong>da</strong> RH5 não terem nenhum <strong>plano</strong> <strong>de</strong> emergência externo, quan<strong>do</strong> 13 <strong>de</strong>las estão na<br />
"classe <strong>de</strong> maiores riscos potenciais"."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Seguramente que os Planos <strong>de</strong> Emergência <strong>da</strong>s Barragens já <strong>de</strong>verão incluir a EPAL como<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> a avisar no caso <strong>da</strong> ocorrência <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes.<br />
28.2.4.4 Recomen<strong>da</strong> que "...gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong> área <strong>da</strong> RH5, em especial no Tejo inferior, se<br />
caracteriza por ter activi<strong>da</strong><strong>de</strong> sísmica significativa, com to<strong>do</strong>s os riscos que lhe são<br />
inerentes, o Plano <strong>de</strong>veria preconizar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração e articulação <strong>de</strong><br />
Planos <strong>de</strong> Emergência para este tipo <strong>de</strong> risco, a <strong>de</strong>senvolver por to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
com activi<strong>da</strong><strong>de</strong> relevante em termos <strong>de</strong> recursos hídricos e <strong>do</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água para consumo humano."<br />
28.2.5 "Aspectos relativos à Caracterização <strong>da</strong> EPAL"<br />
28.2.5.1 Salienta que "No que se refere a elementos <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>da</strong> EPAL, é escrito no Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo: ...Existem<br />
diversas imprecisões em termos <strong>de</strong> infraestruturas e cau<strong>da</strong>is forneci<strong>do</strong>s, pelo que<br />
este parágrafo <strong>de</strong>ve ter a seguinte re<strong>da</strong>cção: "Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong><br />
EPAL - com duas origens superficiais localiza<strong>da</strong>s, uma na Albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>do</strong><br />
Bo<strong>de</strong>, no concelho <strong>de</strong> Tomar e a outra no rio Tejo, em Vala<strong>da</strong>, concelho <strong>do</strong> Cartaxo;<br />
e oito origens subterrâneas, localiza<strong>da</strong>s em Carrega<strong>do</strong>, Concelho <strong>de</strong> Alenquer (três<br />
furos), Quinta <strong>do</strong> Campo, Concelho <strong>de</strong> Alenquer (<strong>do</strong>is furos), Vala<strong>da</strong>, Concelho <strong>do</strong><br />
Cartaxo (quinze furos), Espa<strong>da</strong>nal, Concelho <strong>da</strong> Azambuja (<strong>do</strong>is furos), Lezírias,<br />
Concelho <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira (catorze furos), Ota, Concelho <strong>de</strong> Alenquer (três<br />
furos), Alenquer (três furos) e Alviela, Concelho <strong>de</strong> Alcanena (nascente <strong>do</strong>s Olhos <strong>de</strong><br />
Água) Este sistema fornece 235,00 hm³ <strong>de</strong> água para o abastecimento público <strong>de</strong><br />
diversas sub-bacias na RH5, além <strong>de</strong> zonas localiza<strong>da</strong>s nas bacias hidrográficas <strong>da</strong>s<br />
ribeiras <strong>do</strong> Oeste."<br />
28.2.5.2 Releva que constatou "...no Relatório Técnico a única referência bibliográfica relativa<br />
à EPAL é <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1996 (Plano Director). Po<strong>de</strong>ria ter si<strong>do</strong> oportuna uma consulta à<br />
EPAL quanto à actuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> informação utiliza<strong>da</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong> existirem elementos mais<br />
recentes."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Emergência transcen<strong>de</strong>m o âmbito <strong>de</strong>ste<br />
PGRH, encontram-se no âmbito <strong>da</strong> protecção civil. Caberá ao PGRH e à ARH acautelar as<br />
orientações emana<strong>da</strong>s para o sector recursos hídricos em caso <strong>de</strong> risco.<br />
Será realiza<strong>da</strong> a correção <strong>do</strong>s elementos indica<strong>do</strong>s pela EPAL, pelo que o texto <strong>do</strong> capítulo<br />
1.3.2.2 será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Este aspecto será ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração na fase seguinte, no âmbito <strong>do</strong> novo ciclo <strong>de</strong><br />
planeamento, relativo à actualização <strong>da</strong> informação em causa.<br />
142 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.2.5.3 Relembra que "...no ponto 1.8.1.1 <strong>da</strong> parte 2 <strong>do</strong> Relatório Técnico, conjuga<strong>do</strong> com o<br />
respectivo Quadro 2.58, parece resultar que a EPAL foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma Comissão<br />
Multimunicipal, quer no serviço <strong>de</strong> abastecimento em Alta quer em Baixa. No actual<br />
quadro legal, as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pela EPAL forma um sistema específico<br />
<strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, cujo âmbito tanto<br />
congrega a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> captação, tratamento e abastecimento <strong>de</strong> água<br />
a <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s municípios (Alta), como inclui a prossecução <strong>do</strong> serviço público <strong>de</strong><br />
distribuição <strong>do</strong>miciliária directa <strong>de</strong> água (Baixa), segun<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong><br />
EPAL para gestão <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> <strong>de</strong> titualri<strong>da</strong><strong>de</strong> estatal, exerci<strong>da</strong> por socie<strong>da</strong><strong>de</strong> anónima<br />
<strong>de</strong> capitais exclusivamente públicos, no ponto 1.8.1.1, quadro 2.58, e mapas 21, 22,<br />
23 e 24."<br />
28.2.5.4 Propõe no "...texto <strong>do</strong> ponto 2.1 <strong>da</strong> Parte 3 <strong>do</strong> Relatório Técnico tenha em<br />
consi<strong>de</strong>ração a situação específica <strong>da</strong> EPAL. No que respeita aos tarifários, não foi<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a situação específica <strong>da</strong> EPAL, em que o regime <strong>de</strong> preços aplicável à<br />
ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> água, bem como so respectivos princípios <strong>de</strong> aplicação, são fixa<strong>do</strong>s por<br />
Convenção a celebrar entre a Direcção Geral <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas (DGAE) e<br />
a Empresa, fican<strong>do</strong> a mesma sujeita á ratificação conjunta <strong>do</strong>s Ministérios <strong>da</strong><br />
Agricultura, <strong>do</strong> Mar, <strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, e <strong>da</strong> Economia e<br />
<strong>do</strong> Emprego. Para o efeito, a EPAL envia to<strong>da</strong> a sua proposta <strong>de</strong> tarifário para a<br />
direcção Geral <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas (DGAE), que posteriormente reenvia a<br />
proposta, no âmbito <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> audição e para o efeito <strong>de</strong> parecer, a um conjunto<br />
<strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, no qual se integram a Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Águas<br />
e Resíduos (ERSAR) e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s representantes <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res, como a<br />
Associação <strong>de</strong> Municípios para Estu<strong>do</strong>s e Gestão <strong>da</strong> Água (AMEGA) e Associação<br />
Portuguesa para a Defesa <strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong>r (DECO), entre outras. O actual estatuto<br />
legal e administrativo <strong>da</strong> EPAL é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei nº, 230/91, que contém<br />
cláusas gerias sobre afixação <strong>de</strong> preços <strong>da</strong> EPAL, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente estabelece que o<br />
cálculo <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong>ve gerar receitas que permitam:<br />
●uma remuneração a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> capitais investi<strong>do</strong>s;<br />
● níveis a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>de</strong> auto finaciamento;<br />
●a cobertura <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> exploração."<br />
28.3 Em suma,<br />
Será adiciona<strong>do</strong> um parágrafo referin<strong>do</strong> o actual quadro legal <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s<br />
pela EPAL e ain<strong>da</strong> o actual estatuto legal e administrativo <strong>da</strong> mesma, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente para o<br />
cálculo <strong>da</strong>s tarifas, pelo que o texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A EPAL não foi analisa<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong>s politicas <strong>de</strong> preços <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong><br />
sistemas em "alta" pelo facto <strong>de</strong> não existir informação disponível na ERSAR (fonte utiliza<strong>da</strong><br />
para a análise <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas em "alta").<br />
Este facto ficou explícito nos relatórios <strong>de</strong> base, nomea<strong>da</strong>mente através <strong>do</strong> seguinte ponto:<br />
"Importa referir que, a concessionária EPAL, presente na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, não foi<br />
incluí<strong>da</strong> na análise <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à indisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s".<br />
Contu<strong>do</strong>, pela sua importância, será feita referência, tanto ao nível <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s tarifas<br />
aplica<strong>da</strong>s como <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s tarifas necessárias elabora<strong>da</strong> nos relatórios <strong>de</strong> base.<br />
O texto será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 143
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
28.3.1 Sublinha "...a importância <strong>da</strong> hierarquização e prioritização <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e <strong>de</strong><br />
investimentos ao longo <strong>da</strong> bacia hidrográfica, que se afigura fun<strong>da</strong>mental para a<br />
optimização <strong>de</strong> recursos e, globalmente, para o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong><br />
Plano. Com o efeito, a opão entre fazer investimentos <strong>de</strong> carácter preventivo (em<br />
zonas a montantes <strong>da</strong> bacia) ou <strong>de</strong> natureza essencialmente curativa (em zonas<br />
mais a jusante) não é indiferente em termos económicos para os utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
recurso água, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>da</strong>r origem a consequências nefastas para estes. Em<br />
concreto, no caso <strong>da</strong> EPAL, um eventual não cumprimento <strong>do</strong>s requesitos <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água na origem po<strong>de</strong>rá colocar em causa não só a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
económico-financeira <strong>da</strong> empresa como a <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas<br />
por ela abasteci<strong>da</strong>s, numa área on<strong>de</strong> se situa mais <strong>de</strong> um quarto <strong>da</strong> população <strong>do</strong><br />
País."<br />
28.3.1 Consi<strong>de</strong>ra "...fun<strong>da</strong>mental a existência <strong>de</strong> mecanismos que permitam aos diversos<br />
stakehol<strong>de</strong>rs acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, saber como agir e a<br />
quem se dirigir no caso <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s situações que contrariem o previsto no<br />
Plano."<br />
29 Associação <strong>de</strong> Agricultores - Confe<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s Agricultores <strong>de</strong> Portugal (CAP)<br />
29.1 Evi<strong>de</strong>ncia "...o facto <strong>de</strong>, em Portugal, assumirmos prever uma quebra generaliza<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong>s áreas rega<strong>da</strong>s...<strong>de</strong>veríamos sempre consi<strong>de</strong>rar um aumento ou, no mínimo,<br />
amanutenção <strong>da</strong>s áreas rega<strong>da</strong>s... se olharmos para os <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes a Espanha,<br />
quase sempre prevêem aumentos"<br />
29.2 Refere ain<strong>da</strong> que "...apesar <strong>de</strong> não sabermos como foram obti<strong>do</strong>s os valores relativos<br />
a Portugal nas diferentes bacias, chega-se à conclusão rápi<strong>da</strong> <strong>de</strong> que serão muito<br />
penalizantes para o País, em especial quan<strong>do</strong> tivermos que renegociar cau<strong>da</strong>is com<br />
Espanha...", propon<strong>do</strong> a revisão <strong>do</strong>s cenários e <strong>do</strong>s valores <strong>da</strong>s <strong>do</strong>tações, ten<strong>do</strong> em<br />
conta o quadro comparativo que se encontra anexo ao parecer, no qual analisam as<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água para rega para diferentes cenários por Região Hidrográfica,<br />
em Portugal e Espanha, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> os seguintes pontos:<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os aspectos incluí<strong>do</strong>s neste contributo foram ti<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos e medi<strong>da</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que no quadro <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> planeamento em curso será possível actualizar<br />
ferramentas <strong>de</strong> planeamento e gestão mais no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong> diagnóstico e <strong>do</strong><br />
programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s. A Parte 7 – Sistema <strong>de</strong> promoção,<br />
acompanhamento e avaliação, contempla um conjunto <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> avaliação específica<br />
<strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
As preocupações manifesta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão ser equaciona<strong>da</strong>s no quadro <strong>da</strong> articulação com<br />
Espanha.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
As preocupações manifesta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão ser equaciona<strong>da</strong>s no quadro <strong>da</strong> articulação com<br />
Espanha.<br />
144 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
29.2.1 "To<strong>da</strong>s as bacias hidrográficas partilha<strong>da</strong>s com Espanha têm consumos /hectare em<br />
média, no la<strong>do</strong> espanhol, muitíssimo superiores aos consumos previstos para<br />
Portugal. No caso <strong>do</strong> Tejo, há uma diferença <strong>de</strong> 6.069 m3/ha em Portugal, para 9.444<br />
m3/ha em Espanha"<br />
29.2.2 "A reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes números, salvo melhor opinião, traduz ou uma majoração <strong>de</strong><br />
consumo proposita<strong>da</strong> <strong>de</strong> Espanha para po<strong>de</strong>r negociar, ou as estatísticas<br />
portuguesas a reflectirem algo que não existe;"<br />
29.2.3 Refere ser " ... impru<strong>de</strong>nte ser com estes números que iremos <strong>de</strong>finir projecções<br />
futuras ou negociar cau<strong>da</strong>is, nomea<strong>da</strong>mente em ambiente <strong>de</strong> racionamento <strong>de</strong> água<br />
em resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma seca ou <strong>do</strong> aquecimento global."<br />
30 Associações <strong>de</strong> Regantes<br />
(Associação <strong>de</strong> Beneficiários <strong>da</strong> Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira)<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
As preocupações manifesta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão ser equaciona<strong>da</strong>s no quadro <strong>da</strong> articulação com<br />
Espanha.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
As preocupações manifesta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão ser equaciona<strong>da</strong>s no quadro <strong>da</strong> articulação com<br />
Espanha.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
As preocupações manifesta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>verão ser equaciona<strong>da</strong>s no quadro <strong>da</strong> articulação com<br />
Espanha.<br />
30.1 Profere “…a sua discordância com a tendência <strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> RH5, na sub-bacia<br />
Estuário no que toca ao sector <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> agricultura."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica. Às áreas rega<strong>da</strong>s<br />
projecta<strong>da</strong>s aplicou-se o factor capitações (necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> água por hectare <strong>de</strong> cultura), o<br />
qual se consi<strong>de</strong>rou constante ao longo <strong>do</strong> tempo.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 145
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
30.1.1 "Neste aproveitamento Hidroagrícola, não se perspectiva um <strong>de</strong>clínio <strong>da</strong>s<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, existin<strong>do</strong> um constante crescimento <strong>da</strong>s áreas rega<strong>da</strong>s, e estan<strong>do</strong> como<br />
certo o aumento <strong>da</strong>s mesmas para o próximo ano.”<br />
“Quanto aos cenários, cabe ain<strong>da</strong> referir que os aumentos <strong>de</strong> área rega<strong>da</strong> neste AH<br />
se fazem sentir maioritariamente ao nível <strong>da</strong> cultura <strong>do</strong> arroz, associa<strong>da</strong> a eleva<strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas, provenientes <strong>do</strong> maneio <strong>da</strong> cultura e regulação térmica.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O exercício <strong>de</strong> cenarização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> teve por base orientações meto<strong>do</strong>lógicas <strong>do</strong> INAG,<br />
ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>da</strong> pela a ARH a meto<strong>do</strong>logia a utilizar, bem como os seus<br />
pressupostos.<br />
Saliente-se que no exercício <strong>de</strong> cenarização efectua<strong>do</strong> apresenta-se um cenário (o <strong>de</strong> maior<br />
pressão) no qual as áreas rega<strong>da</strong>s aumentam para Região Hidrográfica.<br />
30.1.2 "O AHLGVFX não tem qualquer reservatório <strong>de</strong> água, pelo que a sua gestão diária<br />
encontra-se completamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is disponíveis no rio, bem como<br />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água aduzi<strong>da</strong>. Outra particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>, é que quanto menor o cau<strong>da</strong>l<br />
<strong>do</strong> Rio, mais se faz sentir a cunha salina, o que diminui ain<strong>da</strong> o potencial volume<br />
aduzi<strong>do</strong> pelo Aproveitamento.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
30.1.3 “Apesar <strong>do</strong> balanço, entre disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>do</strong>s recursos hídricos<br />
superficiais, em ano médio, para a Sub-bacia <strong>do</strong> Estuário mostrar-se largamente<br />
positivo, e tal como é referi<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumentos, por não se encontrarem contempla<strong>do</strong>s<br />
os usos não consumptivos, nomea<strong>da</strong>mente a produção <strong>de</strong> energia, este valor<br />
atribuí<strong>do</strong> ao balanço po<strong>de</strong> estar completamente mascara<strong>do</strong>. A ABLGVFX mostra-se<br />
preocupa<strong>da</strong> por ser <strong>do</strong> conhecimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s que os volumes <strong>de</strong> água sobrantes<br />
estão efectivamente comprometi<strong>do</strong>s com outras utilizações, e apesar disso,<br />
permanecerem no <strong>do</strong>cumento valores tão ambíguos.” sugere “… a criação <strong>de</strong> um<br />
meio legal, ou acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> compromisso entre os diversos usos para se estabeleçam<br />
claramente os volumes disponíveis para as diversas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A questão coloca<strong>da</strong> está directamente associa<strong>da</strong> à gestão <strong>de</strong> albufeiras e não á existência <strong>de</strong><br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> enquadrar-se na medi<strong>da</strong> SUP_P358_AT2 Desenvolvimento <strong>de</strong><br />
estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong> exploração <strong>de</strong> albufeiras, com vista a asseguar a satisfação <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
previstas com garantias a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, e que integra as massas <strong>de</strong> água interessa<strong>da</strong>s ao<br />
aproveitamento<br />
30.1.4 “…a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sazonal conduzirá a algumas situações <strong>de</strong> défice hídrico no<br />
semestre seco, o que é extremamente preocupante para a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> agrícola na<br />
Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
30.1.5 Refere que “Igualmente importante para este AH é o risco <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> cheias e<br />
secas. Ten<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração que a Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira, é<br />
circun<strong>da</strong><strong>da</strong> por um Dique <strong>de</strong> Defesa com cerca <strong>de</strong> 62km, é evi<strong>de</strong>nte a vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta área a cheias, e o consequente esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> alerta que estas conclusões nos<br />
<strong>de</strong>ixam. É imperioso manter e reforçar as diligências conjuntas, ARH Tejo<br />
IP/ABLGVFX, quanto às intervenções a <strong>de</strong>senvolver neste Dique <strong>de</strong> Defesa.”<br />
Enten<strong>de</strong>-se que a preocupação manifesta<strong>da</strong> pela ABLGVFX é revelante, no entanto, verificase<br />
que a realização <strong>de</strong> intervenções em to<strong>do</strong>s os diques existentes na região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo representa um investimento total <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste<br />
Plano, pelo que nesta matéria se priorizou os investimentos previstos nas medi<strong>da</strong>s<br />
SUP_E312_AT3 e SUP_E286_AT3.<br />
30.1.6 Conclui que “…or<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>crescente as áreas <strong>de</strong> ocupação cultural têm<br />
pela mesma or<strong>de</strong>m, as culturas resistentes à escassez, ou seja as florestas, as áreas<br />
agrícolas heterogéneas e o olival, só <strong>de</strong>pois surgin<strong>do</strong> o regadio intensivo. Tal<br />
significa que o factor <strong>de</strong> seca nem sempre implica um forte impacte sobre a<br />
economia agrícola e florestal.”<br />
“A resistência à escassez <strong>de</strong> água revela-se um indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ficitário para tal<br />
conclusão.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
146 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
30.2 Solicita “…a partilha <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a informação relativa esses sistemas <strong>de</strong> monitorização,<br />
especialmente na Sub-bacia <strong>do</strong> estuário <strong>do</strong> Tejo por se encontrar maioritariamente<br />
incluí<strong>da</strong> nesta área, e porque tal como supracita<strong>do</strong> se encontra complemente<br />
vulnerável aos cau<strong>da</strong>is e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>do</strong> rio. Da<strong>do</strong> que esta Associação possui<br />
uma pequena re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização, seria conveniente a<strong>de</strong>qua-la <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
revisão a efectuar por vós no final <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> monitorização, especialmente quanto a<br />
homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> distribuição espacial, número <strong>de</strong> estações e parâmetros<br />
analisa<strong>do</strong>s.”<br />
30.3 No que se refere ao Sistema <strong>de</strong> Vigilância e Alerta <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (SVARH)<br />
sugere “…a criação <strong>de</strong> um meio <strong>de</strong> contacto mais estreito com o SVARH, ou a<br />
criação <strong>de</strong> uma outra plataforma, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veriam constar a cota, o cau<strong>da</strong>l afluente,<br />
cau<strong>da</strong>l efluente, volume armazena<strong>do</strong>, bem como a previsão <strong>da</strong> hora, duração e<br />
volume <strong>da</strong>s <strong>de</strong>scargas <strong>da</strong>s respectivas albufeiras. Esta plataforma <strong>de</strong>veria vir a<br />
integrar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s provenientes <strong>da</strong>s albufeiras espanholas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a tornarem-se<br />
mais perceptíveis os picos <strong>de</strong> cheia.”<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação e partilha <strong>de</strong> sistemas<br />
integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para<br />
gestão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema<br />
fiável sobre origens superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativas a<br />
abastecimento e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração, como seja, o<br />
SNIRH.<br />
No que respeita à monitorização, prevê-se a análise e integração <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> distintas<br />
origens, em particular <strong>do</strong> auto-controlo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, visan<strong>do</strong> complementar a medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 Estu<strong>do</strong> complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O SVARH é explora<strong>do</strong> pelo ex- INAG, ten<strong>do</strong> objectivos bem <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o presente contributo respeita a critérios <strong>de</strong> exploração, divulgação e aviso,<br />
inerentes à protecção <strong>de</strong> pessoas e bens e ao sistema, cuja revisão po<strong>de</strong>rá ser discuti<strong>da</strong> no<br />
quadro <strong>de</strong>ssa mesma exploração e <strong>do</strong>s objectivos propostos.<br />
30.4 Consi<strong>de</strong>ra que "Foi atribuí<strong>da</strong> uma eficiência <strong>de</strong> transporte a generali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
regadios colectivos <strong>de</strong> iniciativa pública, <strong>de</strong> 85%. As Associações dispõem valores<br />
mais precisos, pelo que não concor<strong>da</strong>mos com a generalização <strong>de</strong>sta eficiência, até<br />
pelas especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> AH.O AHLGVFX tem cerca <strong>de</strong> 3.200ha, rega<strong>do</strong>s<br />
através <strong>de</strong> condutas <strong>de</strong> transporte enterra<strong>da</strong>s, sistema ao qual se atribui um valor <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 85-90% <strong>de</strong> eficiência. Nos restantes 10.200ha, a água para rega é<br />
distribuí<strong>da</strong> em canais <strong>de</strong> terras, pelo que a sua eficiência não ultrapassa os 65%.”<br />
Os <strong>do</strong>cumentos serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
30.5 Enten<strong>de</strong> que “Relativamente às medi<strong>da</strong>s propostas na Área Temática 2 - Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Água, a ABLGVFX surge como Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Responsável pelo Investimento, na<br />
medi<strong>da</strong> Reconversão <strong>de</strong> Canais <strong>de</strong> Rega, cabe a esta Associação explicitar a V/<br />
Ex.as que a ABLGVFX é a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> gestora <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroagrícola <strong>da</strong><br />
Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira, não sen<strong>do</strong> <strong>da</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong>s infra-estruturas cita<strong>da</strong>s.”<br />
Os <strong>do</strong>cumentos serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> a medi<strong>da</strong> si<strong>do</strong> elimina<strong>da</strong>.<br />
30.6 Propõem ser responsáveis pela resolução <strong>de</strong> problemas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, relativos à<br />
"Valorização <strong>do</strong> Rio e <strong>da</strong>s Margens", no âmbito <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E312_AT3,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />
30.6.1 "Reabilitação <strong>do</strong> dique...através <strong>da</strong> limpeza e levantamento <strong>do</strong> coroamento numa<br />
extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5,5 km."<br />
Enten<strong>de</strong>-se que a preocupação manifesta<strong>da</strong> pela ABLGVFX é revelante, no entanto, verificase<br />
que a realização <strong>de</strong> intervenções em to<strong>do</strong>s os diques existentes na região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo representa um investimento total <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste<br />
Plano, pelo que nesta matéria se priorizou os investimentos previstos nas medi<strong>da</strong>s<br />
SUP_E312_AT3 e SUP_E286_AT3.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 147
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
30.6.2 "Reabilitação <strong>do</strong> dique, através <strong>da</strong> limpeza e reparação <strong>do</strong> rombo existente." Enten<strong>de</strong>-se que a preocupação manifesta<strong>da</strong> pela ABLGVFX é revelante, no entanto, verificase<br />
que a realização <strong>de</strong> intervenções em to<strong>do</strong>s os diques existentes na região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo representa um investimento total <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste<br />
Plano, pelo que nesta matéria se priorizou os investimentos previstos nas medi<strong>da</strong>s<br />
SUP_E312_AT3 e SUP_E286_AT3.<br />
30.6.3 "Reabilitação <strong>do</strong> dique através <strong>da</strong> limpeza <strong>da</strong> vegetação e levantamento <strong>do</strong><br />
coroamento <strong>de</strong>ste."<br />
Enten<strong>de</strong>-se que a preocupação manifesta<strong>da</strong> pela ABLGVFX é revelante, no entanto, verificase<br />
que a realização <strong>de</strong> intervenções em to<strong>do</strong>s os diques existentes na região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo representa um investimento total <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste<br />
Plano, pelo que nesta matéria se priorizou os investimentos previstos nas medi<strong>da</strong>s<br />
SUP_E312_AT3 e SUP_E286_AT3.<br />
30.6.4 "Reabilitação <strong>do</strong> dique através <strong>da</strong> limpeza, reparação <strong>de</strong> um pequeno rombo e<br />
levantamento <strong>do</strong> coroamento numa extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5 Km, entre Torrão e<br />
Montalvo."<br />
31 Produtores <strong>de</strong> Energia Hidroeléctrica<br />
(Associação Portuguesa <strong>de</strong> Energias Renováveis - APREN)<br />
31.1 Relativamente à futura política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> sector <strong>da</strong>s pequenas centrais<br />
hidroeléctricas (PCHs)"...e toman<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> como váli<strong>da</strong> a meta estabeleci<strong>da</strong> no<br />
PNAER <strong>de</strong> 750 MW em 2020, afigura-se à APREN que as medi<strong>da</strong>s propostas no<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, não acomo<strong>da</strong>m o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> novas PCHs. Apesar <strong>de</strong> um potencial <strong>de</strong> 56,7 MW4 ser referi<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento em<br />
consulta pública - Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5). Síntese<br />
para consulta pública - versão extensa, não se encontra prevista neste Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica qualquer medi<strong>da</strong> que vise o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
novas PCHs."<br />
Enten<strong>de</strong>-se que a preocupação manifesta<strong>da</strong> pela ABLGVFX é revelante, no entanto, verificase<br />
que a realização <strong>de</strong> intervenções em to<strong>do</strong>s os diques existentes na região hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo representa um investimento total <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste<br />
Plano, pelo que nesta matéria se priorizou os investimentos previstos nas medi<strong>da</strong>s<br />
SUP_E312_AT3 e SUP_E286_AT3.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH integraram aos estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que respeita à<br />
produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista uma reavaliação <strong>de</strong> potencial, que<br />
estará associa<strong>do</strong> ao contexto económico relevante em ca<strong>da</strong> momento.<br />
A análise <strong>de</strong> qualquer projecto será enquadra<strong>da</strong> caso a caso, em função <strong>da</strong> informação<br />
disponível actualiza<strong>da</strong>.<br />
31.2 Constata "... que a potência prevista nas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ste Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica (PGRH), consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> igualmente a potência prevista nos restantes<br />
PGRHs em consulta pública (nomea<strong>da</strong>mente, os <strong>do</strong>s rios Minho e Lima; Ave, Leça e<br />
Cáva<strong>do</strong>; Douro; Vouga, Mon<strong>de</strong>go e Lis), é insuficiente para ser atingi<strong>do</strong>, quer o<br />
potencial avalia<strong>do</strong> pela REN para a implementação <strong>de</strong> PCHs (1 120 MW)5, quer<br />
mesmo a meta <strong>do</strong> PNAER, que implica um acréscimo <strong>de</strong> 300 MW."<br />
31.3 Afirma "Da<strong>do</strong> o carácter vinculativo que os PGRH vão ter nesta matéria, ...sua<br />
preocupação, com a falta <strong>de</strong> coerência que parece existir entre as políticas<br />
energéticas e <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento biofísico <strong>da</strong>s bacias hidrográficas <strong>do</strong> Continente<br />
Português..."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH limitaram-se aintegrar aos estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que<br />
respeita à produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista uma reavaliação <strong>de</strong><br />
potencial, que estará associa<strong>do</strong> ao contexto económico relevante em ca<strong>da</strong> momento.<br />
A análise <strong>de</strong> qualquer projecto será enquadra<strong>da</strong> caso a caso, em função <strong>da</strong> informação<br />
disponível actualiza<strong>da</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH tiveram em conta os estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que respeita<br />
à produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não pon<strong>do</strong> em causa futuros ajustamentos e<br />
actualização, em função <strong>da</strong> informação disponível e <strong>do</strong> enquadramento <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />
energias renováveis.<br />
148 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
31.4 Preocupa-se também com "...a não consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que acautelem o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas PCHs virá provavelmente a constituir um condicionamento<br />
<strong>de</strong> muito difícil alteração ou revogação."<br />
31.5 Frisa ain<strong>da</strong> que "...a <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> potência a instalar não <strong>de</strong>ve ser objecto <strong>de</strong> um<br />
PGRH <strong>de</strong> forma vinculativa, mas sim como valor indicativo e orienta<strong>do</strong>r..." e<br />
esclarece que "...os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong>veriam i<strong>de</strong>ntificar os troços em que é permiti<strong>do</strong> instalar<br />
PCHs, pois a potência a instalar vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> outros factores que não os <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>namento físico e ambiental ..."<br />
31.6 A finalizar "...apela a uma clarificação <strong>de</strong>sta situação e à coor<strong>de</strong>nação entre to<strong>da</strong>s as<br />
Regiões Hidrográficas no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> impedir que se criem situações irreversíveis<br />
para o sector <strong>da</strong>s PCHs..."<br />
32 Produtores <strong>de</strong> Energia Hidroeléctrica<br />
(ENERLUSA, L<strong>da</strong>.)<br />
32.1 Refere que não"...compreen<strong>de</strong> que o PGRH – Tejo não preconize o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> pequenos aproveitamentos hidroeléctricos, o que resultará indubitavelmente na<br />
completa estagnação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> projectos e no incumprimento severo <strong>do</strong>s<br />
objectivos energéticos nacionais, nomea<strong>da</strong>mente nos estabeleci<strong>do</strong>s no PNAER."<br />
Referem ain<strong>da</strong> que face "...ao grau <strong>de</strong> vinculação implícita <strong>do</strong>s PGRH, a não<br />
consi<strong>de</strong>ração (ou provisão incipiente) <strong>de</strong> novos pequenos aproveitamentos nas<br />
medi<strong>da</strong>s previstas para as diferentes massas <strong>de</strong> água inviabilizará totalmente<br />
qualquer futuro <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> sector e resultará num total <strong>de</strong>sperdício <strong>do</strong><br />
investimento público e priva<strong>do</strong> que tem vin<strong>do</strong> a ser realiza<strong>do</strong>..."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH tiveram em conta os estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que respeita<br />
à produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não pon<strong>do</strong> em causa futuros ajustamentos e<br />
actualização, em função <strong>da</strong> informação disponível e <strong>do</strong> enquadramento <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />
energias renováveis.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH integraram os estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que respeita à<br />
produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista uma reavaliação <strong>de</strong> potencial, que<br />
estará associa<strong>da</strong> ao contexto económico relevante em ca<strong>da</strong> momento, não pon<strong>do</strong> em causa<br />
futuros ajustamentos e actualização, em função <strong>da</strong> informação disponível e <strong>do</strong> enquadramento<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energias renováveis.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica justifica uma articulação netre enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, não só âmbito<br />
<strong>de</strong> caracterização física e ambiental, mas sobretu<strong>do</strong> no enquadramento económico-financeiro<br />
<strong>do</strong>s projectos e <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PGRH integraram os estu<strong>do</strong>s e informação disponível no que respeita à<br />
produção <strong>de</strong> energia hidroeléctrica, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista uma reavaliação <strong>de</strong> potencial, que<br />
estará associa<strong>da</strong> ao contexto económico relevante em ca<strong>da</strong> momento, não pon<strong>do</strong> em causa<br />
futuros ajustamentos e actualização, em função <strong>da</strong> informação disponível e <strong>do</strong> enquadramento<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energias renováveis.<br />
32.2 Propõe que "...<strong>de</strong>verá ser objectivo <strong>do</strong> PGRH a inclusão explícita nas suas medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>da</strong> possível futura execução <strong>de</strong> pequenos aproveitamentos hidroeléctricos em várias<br />
massas <strong>de</strong> água com potencial para o efeito...<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que permita a consecução<br />
<strong>do</strong>s objectivos energéticos nacionais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se para o efeito planear <strong>de</strong> mo<strong>do</strong><br />
conservativo, <strong>da</strong><strong>da</strong> a já a referi<strong>da</strong> reduzi<strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />
projectos."<br />
33 Organizações Não Governamentais <strong>de</strong> Ambiente e <strong>de</strong> Recursos Hídricos<br />
(Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza - LPN)<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>de</strong>u priori<strong>da</strong><strong>de</strong> às medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e recuperação <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, em cumprimento <strong>da</strong> DQA e <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.<br />
Não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista uma reavaliação <strong>de</strong> potencial, que estará associa<strong>da</strong> ao contexto<br />
económico relevante em ca<strong>da</strong> momento, não põe, no entanto, em causa futuros ajustamentos<br />
e actualização, em função <strong>da</strong> informação disponível e <strong>do</strong> enquadramento <strong>de</strong> futuros projectos<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energias renováveis.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 149
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
33.1 Enten<strong>de</strong> que relativamente às "…espécies exóticas",<br />
33.1.1 "O Plano i<strong>de</strong>ntifica a presença <strong>de</strong> espécies exóticas como uma pressão biológica<br />
significativa. No entanto a quantificação <strong>de</strong>sta pressão é efectua<strong>da</strong> apenas no que<br />
diz respeito às comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s ictiofaunísticas <strong>do</strong>s troços dulciaquícolas <strong>da</strong> bacia<br />
hidrográfica e às comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s florísticas. Ten<strong>do</strong> em conta que nas massas <strong>de</strong> água<br />
<strong>de</strong> transição esta pressão também é <strong>de</strong> extrema relevância, ... a mesma <strong>de</strong>veria ser<br />
quantifica<strong>da</strong>, ...a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>de</strong>veria consi<strong>de</strong>rar critérios <strong>de</strong><br />
pon<strong>de</strong>ração relativos à presença <strong>de</strong> espécies exóticas que incorporassem os seus<br />
potenciais impactos ecológicos e ... <strong>de</strong>veriam ser propostas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> prevenção e<br />
mitigação <strong>de</strong>ste problema."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões biológicas, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s espécies exóticas, no<br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo está prevista no âmbito <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 “Estu<strong>do</strong> Complementar para avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões”. No que se<br />
refere à avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar os sistemas <strong>de</strong><br />
classificação foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH estan<strong>do</strong> contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P361_AT1<br />
“Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial ecológico <strong>da</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> água superficiais”<br />
33.1.2 Consi<strong>de</strong>ra que "...a presença <strong>de</strong> diversas outras espécies exóticas carece ain<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
quantificação <strong>da</strong>s respectivas populações e <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> evolução temporal<br />
<strong>da</strong>s mesmas, por forma a avaliar se representam uma ameaça e se requerem <strong>plano</strong>s<br />
<strong>de</strong> acção específicos."<br />
33.1.3 Recomen<strong>da</strong> assim, "Incluir uma caracterização <strong>da</strong> problemática <strong>da</strong>s espécies<br />
exóticas não apenas para as massas <strong>de</strong> água localiza<strong>da</strong>s em rios, mas também para<br />
as águas <strong>de</strong> transição e costeiras.<br />
Prever medi<strong>da</strong>s específicas para esta temática no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s;"<br />
33.2 No que se refere ao "…Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Águas <strong>de</strong> transição"<br />
33.2.1 Enten<strong>de</strong> que "O Plano i<strong>de</strong>ntifica a existência <strong>de</strong> problemas meto<strong>do</strong>lógicos para a<br />
classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico com base nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> macroinvertebra<strong>do</strong>s<br />
bentónicos <strong>da</strong>s águas <strong>de</strong> transição e não apresenta classificação para essas massas<br />
<strong>de</strong> água. No entanto é indica<strong>do</strong> que foram efectua<strong>da</strong>s avaliações <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
ecológico, com base nos restante elementos biológicos e químicos, pelo que não se<br />
percebe porque não são apresenta<strong>do</strong>s esses resulta<strong>do</strong>s e efectua<strong>da</strong> uma<br />
classificação provisória com base nos mesmos. Apesar <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar este problema,<br />
o Plano não aponta nenhuma medi<strong>da</strong> específica para o solucionar no programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s a implementar na execução <strong>do</strong> Plano."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A quantificação <strong>da</strong>s populações e a evolução temporal <strong>da</strong>s mesmas será garanti<strong>da</strong> através<br />
<strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões biológicas, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s espécies exóticas, no<br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água costeiras e <strong>de</strong> transição está prevista no âmbito <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 “Estu<strong>do</strong> Complementar para avaliação <strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões”<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar os sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
transição foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH estan<strong>do</strong> contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P361_AT1<br />
“Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial ecológico <strong>da</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> água superficiais”.<br />
33.2.2 Sugere que o Plano <strong>de</strong>verá "...apresentar uma classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> água <strong>de</strong> transição com base nos elementos biológicos e químicos disponíveis e<br />
prever medi<strong>da</strong>s específicas para solucionar os problemas meto<strong>do</strong>lógicos<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s para efectuar esta classificação;"<br />
33.3 Quanto à temática "…Coor<strong>de</strong>nação com o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong><br />
Tejo"<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar os sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong><br />
transição foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH estan<strong>do</strong> contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P361_AT1<br />
“Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial ecológico <strong>da</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> água superficiais”.<br />
150 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
33.3.1 Consi<strong>de</strong>ra que "Apesar <strong>de</strong> ser referi<strong>do</strong> que os trabalhos <strong>do</strong> PGRH Tejo estão a ser<br />
elabora<strong>do</strong>s em coor<strong>de</strong>nação com o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, cuja<br />
elaboração é simultânea, não é apresenta<strong>da</strong> a estratégia <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação entre os<br />
<strong>do</strong>is instrumentos....essencial para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s a implementar e afectação <strong>de</strong> verbas para execução <strong>da</strong>s mesmas."<br />
Recomen<strong>da</strong> a apresentação <strong>de</strong> "... uma estratégia <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação entre o PGRH <strong>do</strong><br />
Tejo e o POE <strong>do</strong> Tejo, para garantir uma maior eficiência entre as acções previstas<br />
em ambos os <strong>plano</strong>s;"<br />
33.4 Na temática <strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nação com o "Plan Hidrológico <strong>de</strong> la Cuenca <strong>de</strong>l Tajo":<br />
33.4.1 Consi<strong>de</strong>ra que "...O PGRH <strong>do</strong> Tejo i<strong>de</strong>ntifica as afluências provenientes <strong>de</strong> Espanha<br />
como uma pressão significativa que influência o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água em<br />
Portugal, no entanto não é <strong>da</strong><strong>da</strong> qualquer indicação sobre a coor<strong>de</strong>nação entre os<br />
<strong>do</strong>is <strong>plano</strong>s, tal como está previsto no âmbito <strong>da</strong> Directiva Quadro <strong>da</strong> Água. Esta<br />
análise <strong>de</strong>verá incluir uma avaliação <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>da</strong>s consequências <strong>do</strong>s transvases<br />
previstos na bacia <strong>do</strong> Tejo em território espanhol e as respectivas consequências em<br />
termos qualitativos e quantitativos para as massas <strong>de</strong> água portuguesas, incluin<strong>do</strong><br />
uma previsão <strong>da</strong> afectação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico. "<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo e <strong>do</strong> Plano<br />
<strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo tem-se verifica<strong>do</strong> quer ao nível <strong>da</strong> caracterização, quer<br />
ao nível <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos ambientais e <strong>de</strong> monitorização. Cabe referir que a natureza<br />
<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is instrumentos <strong>de</strong> gestão é distinta, pelo que as medi<strong>da</strong>s propostas configuram<br />
também distinta natureza.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, essa articulação é potencia<strong>da</strong> pelo facto <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> promotora <strong>do</strong>s 2 Planos<br />
ser comum a ARH <strong>do</strong> Tejo e ain<strong>da</strong> pelo facto <strong>da</strong> equipa técnica contrata<strong>da</strong> ser comum aos 2<br />
projectos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo inclui a medi<strong>da</strong> SUP_P447_AT2 - Estu<strong>do</strong> para<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo, que visa garantir o cumprimento <strong>do</strong>s<br />
objectivos ambientais <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água, ten<strong>do</strong> presente o cumprimento <strong>da</strong><br />
Convenção <strong>de</strong> Albufeira, entre os <strong>do</strong>is Esta<strong>do</strong>s<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que é neste quadro <strong>de</strong> avaliação que <strong>de</strong>verão ser analisa<strong>da</strong>s quaisquer<br />
propostas para a região hidrográfica em Espanha<br />
33.4.2 Enten<strong>de</strong> que "...Os programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s não integram qualquer proposta, quer <strong>do</strong><br />
ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is quer <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água,<br />
que visem a resolução <strong>de</strong> problemas transfronteiriços."<br />
33.4.3 Propõe a apresentação <strong>de</strong> "…uma análise específica que <strong>de</strong>monstre a coor<strong>de</strong>nação<br />
<strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo com o “Plan Hidrológico <strong>de</strong> la Cuenca <strong>de</strong>l Tajo”, tal como previsto<br />
no âmbito <strong>da</strong> Directiva Quadro <strong>da</strong> Água, e prever programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que visem a<br />
resolução <strong>de</strong> problemas relaciona<strong>do</strong>s com a gestão <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is transfronteiriços e<br />
problemas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> resultantes <strong>da</strong>s afluências <strong>de</strong> Espanha;"<br />
33.5 Para a temática "…Reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O acompanhamento e a avaliação <strong>do</strong> cumprimento <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira encontra-se no<br />
âmbito duma comissão, a CADC, <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água e<br />
tutela<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O acompanhamento e a avaliação <strong>do</strong> cumprimento <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira encontra-se no<br />
âmbito duma comissão, a CADC, <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>da</strong> Água e<br />
tutela<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 151
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
33.5.1 Consi<strong>de</strong>ra que "…o PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>veria ter privilegia<strong>do</strong> este tipo <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
(ex:"...A reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água é essencial para o<br />
cumprimento <strong>do</strong> objectivo <strong>da</strong> Directiva Quadro <strong>da</strong> Água <strong>de</strong> alcançar o bom esta<strong>do</strong><br />
ecológico, ten<strong>do</strong> em conta que as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s biológicas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> estrutura <strong>do</strong><br />
curso <strong>de</strong> água..."), afectan<strong>do</strong> verbas específicas para o concretizar em áreas<br />
prioritárias. No entanto, o programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>do</strong> é bastante vago e<br />
indica apenas que serão realiza<strong>da</strong>s parcerias no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A medi<strong>da</strong> SUP_E65_AT3 Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
água, permite privilegiar novas formas <strong>de</strong> actuação <strong>da</strong> administração em articulação com<br />
responsáveis locais.<br />
No entanto, o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui as medi<strong>da</strong>s SUP_E279_AT3 Reabilitação e<br />
requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água e SUP_P438_AT3 Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
propostas para a requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo, cuja responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
foi inteiramente atribuí<strong>da</strong> á ARH Tejo.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, esta ARH tem vin<strong>do</strong> a realizar acções neste <strong>do</strong>mínio, citan<strong>do</strong>-se como exemplo<br />
a medi<strong>da</strong> SUP_E44_AT3 Reabilitação e requalificação <strong>da</strong> Vala <strong>da</strong>s Braquenizes e zona<br />
envolvente<br />
33.5.2 Enten<strong>de</strong> que "...<strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s diversos níveis <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
água em função <strong>do</strong>s valores ecológicos presentes."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que diversos critérios <strong>de</strong> priorização estão subjacentes nas intervenções a<br />
realizar, para as diversas medi<strong>da</strong>s SUP_E65_AT3 Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong><br />
reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água, SUP_E279_AT3 Reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />
água e SUP_P438_AT3 Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas para a requalificação<br />
e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo.<br />
33.5.3 Refere que "…Deverá ser valoriza<strong>da</strong> a presença <strong>de</strong> espécies prioritárias, como é o<br />
caso <strong>do</strong>s peixes migra<strong>do</strong>res, assim como a localização em zonas <strong>de</strong> potencial<br />
colonização por essas espécies, após implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> reabilitação."<br />
33.5.4 Consi<strong>de</strong>ra ain<strong>da</strong> que "...Para algumas espécies, ...o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias<br />
com autarquias é relevante, mas requer o envolvimento <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com<br />
competências relativas à conservação <strong>da</strong> natureza, como é o caso <strong>do</strong> extinto ICNB."<br />
33.5.5 Recomen<strong>da</strong> a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> "... priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água a reabilitar em função<br />
<strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> conservação presentes e apresentar programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
específicos para as linhas <strong>de</strong> água prioritárias."<br />
34 Organizações Não Governamentais <strong>de</strong> Ambiente e <strong>de</strong> Recursos Hídricos<br />
(proTEJO, Movimento Pelo Tejo)<br />
34.1 Propõe o "Princípio <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo" suporta<strong>do</strong><br />
em:<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que diferentes critério <strong>de</strong> priorização estão subjacente nas intervenções a<br />
realizar, para as diversas medi<strong>da</strong>s, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo o valor ecológico <strong>do</strong>s ecossistemas em<br />
presença.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A articulação directa entre as competências na reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água não põe em<br />
causa a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, caso acaso, em função <strong>da</strong> sua<br />
jurisdição, competências e conhecimento <strong>da</strong>s matérias e <strong>da</strong>s áreas em causa.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A natureza <strong>do</strong> PGRH, no que respeita à abrangência na formulação <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
não põe em causa a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong>s projectos <strong>da</strong>s intervenções a realizar.<br />
152 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
34.1.1 "Um Plano único <strong>da</strong> bacia (internacional) <strong>do</strong> Tejo." O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A coor<strong>de</strong>nação entre as administrações <strong>de</strong> região hidrográfica <strong>de</strong> Portugal e Espanha constitui<br />
um <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (constan<strong>do</strong> nos “Outros<br />
objectivos”), e tem por base o cumprimento <strong>da</strong> Convenção sobre Cooperação para a<br />
Protecção e o Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas Luso-<br />
Espanholas (Convenção <strong>de</strong> Albufeira).<br />
Neste senti<strong>do</strong> tem-se verifica<strong>do</strong> um esforço <strong>de</strong> articulação entre as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />
esta<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos eficaz e benéfica para ambas as<br />
partes.<br />
34.1.2 "Uma coor<strong>de</strong>nação mais eficaz <strong>da</strong>s administrações hidrográficas <strong>de</strong> Portugal e<br />
Espanha."<br />
34.1.3 "Uma uniformização <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gens, processos e meto<strong>do</strong>logias... nos seguintes<br />
aspetos:<br />
· Avaliação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Ecológico (indica<strong>do</strong>res biológicos - diatomáceas /<br />
macroinvertebra<strong>do</strong>s bentónicos / peixes – e indica<strong>do</strong>res geomorfológicos);<br />
· Determinação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> referência para avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico ca<strong>da</strong><br />
tipo <strong>de</strong> rio/ massa <strong>de</strong> água."<br />
34.1.4 "...integração <strong>do</strong>s impactos <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> Bacia <strong>do</strong> Tejo em Espanha no esta<strong>do</strong><br />
ecológico <strong>do</strong> Tejo em Portugal. "<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A coor<strong>de</strong>nação entre as administrações <strong>de</strong> região hidrográfica <strong>de</strong> Portugal e Espanha constitui<br />
um <strong>do</strong>s objectivos <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (constan<strong>do</strong> nos “Outros<br />
objectivos”), e tem por base o cumprimento <strong>da</strong> Convenção sobre Cooperação para a<br />
Protecção e o Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas Luso-<br />
Espanholas (Convenção <strong>de</strong> Albufeira).<br />
Neste senti<strong>do</strong> tem-se verifica<strong>do</strong> um esforço <strong>de</strong> articulação entre as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />
esta<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos eficaz e benéfica para ambas as<br />
partes.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A coor<strong>de</strong>nação entre as administrações <strong>de</strong> região hidrográfica <strong>de</strong> Portugal e Espanha<br />
nomea<strong>da</strong>mente, no âmbito <strong>da</strong> CADC, integra um grupo <strong>de</strong> trabalho para Implementação <strong>da</strong><br />
DQA, o qual contempla a articulação para os aspectos em causa, ten<strong>do</strong> em vista em particular<br />
as massas <strong>de</strong> água fronteiriças.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ste PGRH Tejo visa garantir o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos<br />
ambientais <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água, ten<strong>do</strong> presente o cumprimento <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong><br />
Albufeira, entre os <strong>do</strong>is Esta<strong>do</strong>s<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que é neste quadro <strong>de</strong> avaliação que <strong>de</strong>verão ser analisa<strong>da</strong>s quaisquer<br />
propostas para a região hidrográfica em Espanha.<br />
34.1.5 "A não simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> participação pública, <strong>de</strong>mostra quanta a nós<br />
uma <strong>de</strong>ssincronização <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s administrações hidrográficas <strong>de</strong> Portugal e <strong>de</strong><br />
Espanha."<br />
34.2 No que respeita à "Avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico e propostas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A articulação no âmbito <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> planeamento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is Esta<strong>do</strong>s para a região<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo não se verificou nos processos <strong>de</strong> consulta pública obrigatória.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> consulta <strong>do</strong> la<strong>do</strong> espanhol po<strong>de</strong>rá<br />
permitir a <strong>de</strong>sejável articulação, sen<strong>do</strong> que no caso <strong>do</strong> Plano em Espanha, a versão provisória<br />
não foi ain<strong>da</strong> disponibiliza<strong>da</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 153
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
alcançar o bom esta<strong>do</strong> ecológico até 2015" propõem:<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
34.2.1 "Uma apresentação simplifica<strong>da</strong> <strong>do</strong>s troços <strong>de</strong> rio analisa<strong>do</strong>s integran<strong>do</strong>: a indicação<br />
<strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água correspon<strong>de</strong>sntes; a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico; a listagem<br />
<strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res físicos-químicos, biológicos e hidromorfológicos; a informação sobre<br />
o impacto <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r na avaliação <strong>do</strong> bom esta<strong>do</strong> ecológico."<br />
34.2.2 Quanto ao regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos, <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s "...os parâmetros<br />
necessários à sua <strong>de</strong>terminação" e as "...medi<strong>da</strong>s necessárias para a sua<br />
manutenção."<br />
34.3 Relativamente à "Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Tejo" propõem:<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão e <strong>de</strong> análise para elaboração <strong>do</strong>s PGRH é a massa <strong>de</strong> águaA informação<br />
<strong>de</strong> maior <strong>de</strong>talhe encontra-se na ficha por sub-bacia e ain<strong>da</strong> nas fichas <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água<br />
Será altera<strong>da</strong> a <strong>de</strong>scrição na ficha <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_P263_AT3, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> incluir duas<br />
acções: <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s parâmetros necessários à sua <strong>de</strong>terminação e <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
necessárias à sua manutenção.<br />
34.3.1 Disponibilização ao público e em tempo real <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res: "Cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>;<br />
Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> (hm3 e m3/segun<strong>do</strong>) / Cumprimento Cau<strong>da</strong>is Ambientais; Indica<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Ecológico; Radiológico; Massas <strong>de</strong> água transfronteiriças."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A disponibilização <strong>da</strong> informação relativa à RH Tejo tem vin<strong>do</strong> a ser promovi<strong>da</strong> pela ARH,<br />
sen<strong>do</strong> que o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas<br />
integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para<br />
gestão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema<br />
fiável sobre origens superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s ao<br />
abastecimento <strong>de</strong> águas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano e tramento <strong>de</strong> águas residuais ou<br />
outras já em exploração, como seja, o SNIRH.<br />
Quanto àmonitorização <strong>da</strong> contaminação radioactiva no ambiente e nas regiões uraníferas é<br />
<strong>da</strong> competência <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Protecção e Segurança Radiológica <strong>do</strong> Instituto Tecnológico e<br />
Nuclear, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> o Decreto-Lei nº 311/98 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro.<br />
Compete-lhe “Acompanhar, nos <strong>do</strong>mínios que forem estabeleci<strong>do</strong>s superiormente como<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s suas atribuições e <strong>de</strong> convénios internacionais, o processo <strong>de</strong> instalação e<br />
funcionamento <strong>de</strong> instalações nucleares e radiológicas estrangeiras, que possam afectar o<br />
ambiente e a segurança <strong>da</strong>s populações no território nacional, propon<strong>do</strong> as acções<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s” e ain<strong>da</strong> “Assegurar a realização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> levantamento e<br />
vigilância radioecológica ambiental”.<br />
No âmbito <strong>da</strong> monitorização a articulação com Espanha está prevista, nomea<strong>da</strong>mente, para as<br />
massas <strong>de</strong> água fronteiriças.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação .<br />
34.3.2 "Integração <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> Portugal e Espanha (SNIRH e SAIH);" O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No âmbito <strong>da</strong> monitorização a articulação com Espanha está prevista, nomea<strong>da</strong>mente, para as<br />
massas <strong>de</strong> água fronteiriças.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação<br />
154 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
34.4 No que respeita às "Pressões <strong>da</strong> poluição", propõem:<br />
34.4.1 Que as águas residuais urbanas (ARU), sejam objeto <strong>de</strong>: "Gestão integra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />
ETAR’s; Supervisão <strong>do</strong> funcionamento <strong>da</strong>s ETAR; A<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
ETAR à função e local (FitoETAR, etc..); Reformulação <strong>do</strong> PEASAAR; Alinhamento<br />
<strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> rejeição <strong>de</strong> efluentes e <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para ca<strong>da</strong><br />
ETAR com os objetivos estabeleci<strong>do</strong>s para o esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s respetivas<br />
massas <strong>de</strong> água;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As questões e objectivos aponta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser atingi<strong>do</strong>s por via <strong>da</strong> regularização <strong>do</strong><br />
licenciamento <strong>da</strong>s utilizações, <strong>da</strong> gestão <strong>de</strong> recursos hídricos por (sub-)bacia e <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> fiscalização.<br />
Neste âmbito está a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> piloto – medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P445_AT5, para<br />
o rio Alviela, ten<strong>do</strong> em vista a avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões no esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong><br />
água.<br />
34.4.2 Que seja efectua<strong>da</strong> a "...reformulação <strong>do</strong>s Projetos <strong>do</strong>s Efluentes Agro – Industriais;" O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O objectivo aponta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá ser atingi<strong>do</strong> por via <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> REAI – medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P25_AT1.<br />
34.4.3 Que seja efectua<strong>da</strong> a "...reformulação <strong>do</strong> ENAPAI quanto aos Efluentes <strong>da</strong> Pecuária;" O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O objectivo aponta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá ser atingi<strong>do</strong> por via <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> REAP – medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P25_AT1, a par <strong>da</strong> ENEAPAI.<br />
34.4.4 Que seja efectua<strong>da</strong> a "...aplicação <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Quioto quanto à Produção <strong>de</strong><br />
Energia Térmica;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, uma vez que o tema não foi enquadra<strong>do</strong> no<br />
âmbito <strong>do</strong> PGRH.<br />
34.4.5 Que seja efectua<strong>da</strong> a "...manutenção <strong>de</strong> um cau<strong>da</strong>l mínimo ecológico, previamente<br />
<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>, perante a imposição <strong>de</strong> um cau<strong>da</strong>l energético necessário à produção <strong>de</strong><br />
Energia Térmica e Nuclear."<br />
34.5 Relativamente à "Gestão <strong>da</strong>s obras hidráulicas (barragens / açu<strong>de</strong>s /<br />
transvases)"propõem:<br />
34.5.1 O estabelecimento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e regulamentação que garantam :"...a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
fluvial e cau<strong>da</strong>is ambientais ;" que assegurem a gestão <strong>do</strong> "...Regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas<br />
<strong>de</strong> fun<strong>do</strong> com libertação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>;" e que evitem os "...Impactos sobre a costa<br />
litoral (erosão) e o estuário <strong>do</strong> Tejo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is no troço principal <strong>do</strong> rio Tejo, integran<strong>do</strong> objectivos diversos,<br />
está prevista no programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo, medi<strong>da</strong> SUP_P447_AT2 Estu<strong>do</strong> para<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os aspectos referi<strong>do</strong>s estão subjacentes no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo - medi<strong>da</strong>s:<br />
SUP_P434_AT7; SUP_P446_AT5; SUP_P441_AT3; SUP_P263_AT3<br />
34.5.2 A implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e regulamentação para a gestão <strong>do</strong> "... Regime <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> com libertação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>;"<br />
34.5.3 A implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e regulamentação parapara evitar "...os Impactos<br />
sobre a costa litoral (erosão) e o estuário <strong>do</strong> Tejo;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os aspectos referi<strong>do</strong>s foram ti<strong>do</strong>s em conta na elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo - medi<strong>da</strong>s: SUP_P434_AT7; SUP_P446_AT5; SUP_P441_AT3; SUP_P263_AT3<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os aspectos referi<strong>do</strong>s foram ti<strong>do</strong>s em conta na elaboração <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo - medi<strong>da</strong>s: SUP_P434_AT7; SUP_P446_AT5; SUP_P441_AT3; SUP_P263_AT3<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 155
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
34.5.4 A criação <strong>de</strong> "...incentivo à produção <strong>de</strong> energia em micro hídricas, preservan<strong>do</strong> o<br />
património <strong>de</strong> açu<strong>de</strong>s, azenhas <strong>de</strong>sativa<strong>do</strong>s;"<br />
34.5.5 Solicitam que sejam ouvi<strong>do</strong>s os "...ci<strong>da</strong>dãos, associações e instituições afeta<strong>da</strong>s pelo<br />
projeta<strong>do</strong> Aproveitamento Hidroelétrico <strong>de</strong> Martinchel...que terá graves impactos<br />
negativos como sejam: a inviabilização <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> canoa no rio Zêzere; a<br />
per<strong>da</strong> <strong>de</strong> património cultural com a submersão <strong>de</strong> um valioso património <strong>do</strong> estaleiro<br />
naval <strong>do</strong>s templários; os <strong>da</strong>nos ambientais <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> <strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> fluvial que<br />
interromperá as rotas migratórias <strong>da</strong>s espécies piscícolas com <strong>de</strong>stino aos rios<br />
Zêzere e Nabão; o acentuar <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is no rio Tejo em consequência <strong>da</strong><br />
redução <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l <strong>de</strong> chega<strong>da</strong> à foz <strong>do</strong> rio Zêzere."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A estratégia <strong>de</strong> incentivo à produção <strong>de</strong> energia em micro-hídricas está para além <strong>do</strong> âmbito<br />
<strong>do</strong> PGRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A realização <strong>de</strong>ste aproveitamento hidroeléctrico encontra-se suspensa.<br />
34.6 Relativamente à "Integração <strong>da</strong> conservação <strong>do</strong>s recursos hídricos nos instrumentos<br />
<strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território "propõem:<br />
34.6.1 A "Valorização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos promoven<strong>do</strong> no PDM as medi<strong>da</strong>s constantes<br />
no P.N.E.U.A...." salvaguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> os "...valores geomorfológicos e <strong>do</strong> Domínio<br />
Hídrico", apresentan<strong>do</strong> "...medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> proteção e mitigação em áreas ameaça<strong>da</strong>s<br />
pelas cheias..." e estabelecen<strong>do</strong> "...critérios <strong>de</strong> ocupação e edificabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nas<br />
margens <strong>do</strong>s rios;"<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2- Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º”<br />
A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território<br />
é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro, pelo que se incluirá uma<br />
referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH a clarificar esta questão.<br />
Cabe referir que as medi<strong>da</strong>s aponta<strong>da</strong>s estão incluí<strong>da</strong>s no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH,<br />
<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser incorpora<strong>da</strong>s nos IGT, caso a caso.<br />
No que respeita à zonas inundáveis a legislação pertinente estipula já as condicionantes à<br />
edificação, não caben<strong>do</strong> ano PGRH a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos critérios. No âmbito <strong>do</strong> PGRH<br />
encontra-se prevista a medi<strong>da</strong> SUP_P360_AT3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong>s<br />
Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ções.<br />
34.6.2 A "Drenagem (Linhas <strong>de</strong> água, afluentes)..." mediante a promoção "...no início <strong>de</strong><br />
ca<strong>da</strong> ano hidrológico, <strong>da</strong> limpeza e <strong>de</strong>sobstrução <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água...", o<br />
estabelecimento <strong>de</strong> um sistema canaliza<strong>do</strong> "...<strong>de</strong> drenagem pluvial e natural..." e a<br />
inclusão na malha urbana <strong>de</strong> "... áreas não edifica<strong>da</strong>s que sirvam como área <strong>de</strong><br />
infiltração <strong>da</strong>s águas pluviais, minimizan<strong>do</strong> as inun<strong>da</strong>ções."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui as medi<strong>da</strong>s SUP_E279_AT3 Reabilitação e requalificação <strong>de</strong><br />
linhas <strong>de</strong> água e SUP_P438_AT3 Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas para a<br />
requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo, cuja responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> foi atribuí<strong>da</strong> á<br />
ARH Tejo.<br />
A medi<strong>da</strong> SUP_E65_AT3 Realização <strong>de</strong> parcerias no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
água, permite privilegiar novas formas <strong>de</strong> actuação <strong>da</strong> administração em articulação com<br />
responsáveis locais.<br />
A utilização <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is exce<strong>de</strong>ntes ou outras tem <strong>de</strong> ser vistas caso<br />
156 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
34.6.3 Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos "...movimentos <strong>de</strong> vertente..." sugerem a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s "...áreas<br />
susceptíveis <strong>de</strong> ocorrerem movimentos <strong>de</strong> massa..." assim como a minimização <strong>de</strong><br />
"...ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que produzam risco <strong>de</strong> movimentos <strong>de</strong> massa."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
a caso, não caben<strong>do</strong> esse <strong>de</strong>talhe no âmbito <strong>do</strong> PGRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Esta questão foi abor<strong>da</strong><strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> Cap 1.9.6 <strong>da</strong> Parte 2 <strong>do</strong> PGRH<br />
34.7 Quanto às questões relaciona<strong>da</strong>s com a "Articulação <strong>do</strong> PGRHT com os Planos <strong>de</strong><br />
Gestão e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e Planos Estratégicos Sectoriais" propõem:<br />
34.7.1 A "Articulação <strong>do</strong> PGRHT com outros <strong>plano</strong>s" procuran<strong>do</strong> <strong>da</strong>r cumprimento aos "...<br />
objetivos <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s (PGRH Tejo; AAE)...", inserin<strong>do</strong> "...as ações nos diversos <strong>plano</strong>s<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a serem implementa<strong>da</strong>s no terreno..." e<br />
promoven<strong>do</strong> a "...articulação e a elaboração <strong>de</strong> um Plano Transfronteiriço no senti<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> promover um correto or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e <strong>da</strong>s águas que comprometa os<br />
<strong>do</strong>is países, ten<strong>do</strong> como pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> a <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> Rio Tejo e respetiva bacia<br />
hidrográfica."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O art. 17º <strong>da</strong> Lei nº 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, prevê” 2- Os instrumentos <strong>de</strong> planeamento<br />
<strong>da</strong>s águas referi<strong>do</strong>s nos artigos 23.º a 26.º vinculam a Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />
medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente nos <strong>plano</strong>s<br />
especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e nos <strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território,<br />
ser com eles articula<strong>da</strong>s e compatibiliza<strong>da</strong>s, bem como com as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
valorização previstos no artigo 32.º” A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20<br />
<strong>de</strong> Fevereiro, pelo que se incluirá uma referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH a clarificar esta<br />
questão.<br />
No que respeita aos <strong>plano</strong>s sectoriais foi feito um esforço <strong>de</strong> integração ao longo <strong>da</strong>s<br />
diferentes etapas <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH e em particular no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
34.7.2 No que diz respeito às "Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Agrícolas" preten<strong>de</strong>m o estabelecimento <strong>da</strong> "...<br />
<strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> espaços agrícolas,...promover a arborização <strong>da</strong>s vertentes e áreas<br />
contíguas ao leito <strong>do</strong> rio <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a fixar as vertentes e promover a produção <strong>de</strong><br />
biomassa, ...escolha <strong>da</strong>s espécies arbóreas nas vertentes <strong>do</strong>s rios,...monitorizar<br />
constantemente o risco <strong>de</strong> incêndio,...ativar boas práticas na prevenção <strong>da</strong> erosão <strong>do</strong><br />
solo,...privilegiar boas práticas culturais e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> silvicultura,...fomentar uma<br />
agricultura ecológica,...i<strong>de</strong>ntificar claramente as áreas <strong>de</strong> REN, RAN.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No que respeita aos <strong>plano</strong>s sectoriais foi feito um esforço <strong>de</strong> integração ao longo <strong>da</strong>s<br />
diferentes etapas <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH e em particular no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
Cita-se, como exemplo, as medi<strong>da</strong>s SUP_SUB_P2_AT4 Implementação <strong>de</strong> Boas Práticas<br />
Ambientais e SUP_P438_AT3 Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas para a<br />
requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo<br />
34.7.3 Quanto às "...Margens <strong>do</strong> Tejo", propõem "...fomentar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas<br />
tradicionais,... incentivar as práticas <strong>de</strong>sportivas junto ao rio,... reequacionar a<br />
circulação pe<strong>do</strong>nal nas margens <strong>do</strong> rio,... requalificar e utilizar os edifícios que<br />
po<strong>de</strong>rão fazer parte <strong>da</strong> história <strong>do</strong> rio, apresentan<strong>do</strong> valor patrimonial,...estabelecer<br />
regras <strong>de</strong> edificabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a não lesar o interesse paisagístico."<br />
34.7.4 Quanto às "Áreas Ameaça<strong>da</strong>s por Cheias ou Inun<strong>da</strong>ções", propõem <strong>de</strong>limitar<br />
"...áreas ameaça<strong>da</strong>s por cheias/inun<strong>da</strong>ções,... incluir estas áreas nos polígonos <strong>de</strong><br />
servidões e restrições <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública proibin<strong>do</strong> a edificação,... estabelecer<br />
<strong>plano</strong>s que minimizem os efeitos <strong>de</strong>ste fenómeno,...utilização sustentável <strong>da</strong> água<br />
compatível com utilização e uso <strong>do</strong> solo,...corre<strong>do</strong>res ecológicos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No que respeita aos <strong>plano</strong>s sectoriais foi feito um esforço <strong>de</strong> integração ao longo <strong>da</strong>s<br />
diferentes etapas <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH e em particular no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
Cita-se, como exemplo, as medi<strong>da</strong>s SUP_SUB_P2_AT4 Implementação <strong>de</strong> Boas Práticas<br />
Ambientais e SUP_P438_AT3 Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas para a<br />
requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
No que respeita à zonas inundáveis a legislação pertinente estipula já as condicionantes à<br />
edificação, não caben<strong>do</strong> ano PGRH a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos critérios. No âmbito <strong>do</strong> PGRH<br />
encontra-se prevista a medi<strong>da</strong> SUP_P360_AT3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong>s<br />
Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ções.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 157
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
34.8 No âmbito <strong>da</strong> "Gestão <strong>da</strong> Extração <strong>de</strong> Inertes", propõem:<br />
34.8.1 A "Elaboração <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Extração <strong>de</strong> Inertes, que evite o<br />
assoreamento e garanta a navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong>" assim como "O Impacto sobre a costa<br />
litoral (erosão) e no estuário <strong>do</strong> Tejo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A Medi<strong>da</strong> SUP_E295_AT3 "Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes" tem por objectivo a<br />
elaboração <strong>de</strong>stes <strong>plano</strong>s incluín<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água em causa.<br />
Cabe referir que para os troços objecto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> o potencial <strong>de</strong> navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não é<br />
significativo.<br />
34.8.2 "Uma fiscalização mais eficaz sobre a exploração <strong>da</strong> extração <strong>de</strong> inertes." O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As medi<strong>da</strong>s SUP_E63_AT5 Fiscalização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com títulos <strong>de</strong> utilização emiti<strong>do</strong>s e<br />
SUP_SUB_P32_AT5 Definição <strong>de</strong> programa plurianual <strong>de</strong> fiscalização irão no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
preconiza<strong>do</strong> neste contributo.<br />
34.9 Quanto à "Ação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>da</strong> ARH Tejo (SEPNA / GNR)" propõem uma<br />
fiscalização que dê resposta, seja eficaz e eficiente ten<strong>do</strong> em vista:<br />
34.9.1 O "Respeito pelo <strong>do</strong>mínio hídrico." O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As medi<strong>da</strong>s SUP_E63_AT5 Fiscalização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com títulos <strong>de</strong> utilização emiti<strong>do</strong>s e<br />
SUP_SUB_P32_AT5 Definição <strong>de</strong> programa plurianual <strong>de</strong> fiscalização e SUP_P433_AT3<br />
Reforço <strong>de</strong> Meios <strong>de</strong> Fiscalização <strong>do</strong> SEPNA para o combate à pesca ilegal <strong>de</strong> espécies<br />
migra<strong>do</strong>ras irão no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> neste contributo.<br />
34.9.2 A "Pesca junto a açu<strong>de</strong>s e barragens." O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As medi<strong>da</strong>s SUP_E63_AT5 Fiscalização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com títulos <strong>de</strong> utilização emiti<strong>do</strong>s e<br />
SUP_SUB_P32_AT5 Definição <strong>de</strong> programa plurianual <strong>de</strong> fiscalização e SUP_P433_AT3<br />
Reforço <strong>de</strong> Meios <strong>de</strong> Fiscalização <strong>do</strong> SEPNA para o combate à pesca ilegal <strong>de</strong> espécies<br />
migra<strong>do</strong>ras irão no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> neste contributo.<br />
34.10 Relativamente ao " Património cultural <strong>da</strong>s populações ribeirinhas", propõem:<br />
34.10.1 "Apoio e preservação <strong>da</strong> pesca tradicional na bacia <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente, <strong>da</strong><br />
Cultura Avieira e <strong>da</strong> pesca tradicional no rio Tejo na Ortiga."<br />
Ten<strong>do</strong> em conta os valores patrimoniais referi<strong>do</strong>s será feita uma referência no <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong><br />
PGRH.<br />
34.10.2 "Incentivos à preservação <strong>da</strong>s embarcações tradicionais (profissão calafate, código<br />
<strong>de</strong> conduta <strong>do</strong>s tripulantes <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, regulamento <strong>da</strong>s Embarcações<br />
Típicas <strong>do</strong> Tejo)."<br />
34.11 No que diz respeito à "Convenção <strong>de</strong> Albufeira (CA)", propõem o seu cumprimento<br />
integral "...com a respetiva emen<strong>da</strong> aprova<strong>da</strong> na Conferência <strong>da</strong>s Partes, <strong>de</strong> Madrid<br />
em 2008...", ten<strong>do</strong> em vista:<br />
Ten<strong>do</strong> em conta os valores patrimoniais referi<strong>do</strong>s será feita uma referência no <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong><br />
PGRH.<br />
158 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
34.11.1 "O estabelecimento <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
transfronteiriças."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O sistema <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico para rios e <strong>do</strong> potencial ecológico para<br />
albufeiras, está harmoniza<strong>do</strong> com Espanha, <strong>da</strong><strong>do</strong> que incorporou os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> 1ª Fase <strong>do</strong><br />
Exercício <strong>de</strong> Intercalibração preconiza<strong>do</strong> na DQA (Decisão <strong>da</strong> Comissão 2008/915/CE, <strong>de</strong> 30<br />
<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008). Contu<strong>do</strong>, está prevista a Medi<strong>da</strong> SUP_P361_AT1 “Complemento <strong>do</strong>s<br />
sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água superficiais”<br />
que incorporará os resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> 2ª Fase <strong>do</strong> Exercício <strong>de</strong> Intercalibração, a publicar pela<br />
Comissão Europeia.<br />
34.11.2 "A avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico no relatório sobre o cumprimento <strong>da</strong> CA." A avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água fronteiriças é ti<strong>da</strong> em conta na verificação <strong>do</strong><br />
comprimento <strong>da</strong> Convenção.<br />
34.11.3 "A <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ambientais nos vários troços <strong>de</strong> rio e na chega<strong>da</strong> à foz<br />
em função <strong>do</strong> objetivo <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> ecológico."<br />
34.11.4 "A aproximação <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l ambiental ao cau<strong>da</strong>l instantâneo (duplicação <strong>do</strong>s atuais<br />
cau<strong>da</strong>is trimestrais e semanais para alcançar 80% <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l anual)."<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário está contempla<strong>do</strong> na SUP_P447_AT2 ” Estu<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong><br />
cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo”<br />
O contributo não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário está contempla<strong>do</strong> na SUP_P447_AT2 “Estu<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong><br />
cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo”<br />
34.11.5 "A quantificação <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is ambientais em hm3 e m3/ segun<strong>do</strong>." Os <strong>do</strong>cumento serão altera<strong>do</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
34.11.6 "Instaurar sanções por incumprimento <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira <strong>de</strong> carácter<br />
financeiro e ambiental, em termos <strong>de</strong> restauração fluvial."<br />
Esta questão não cabe no âmbito <strong>do</strong> PGRH.<br />
34.12 No âmbito <strong>da</strong> "Avaliação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo",<br />
propõem:<br />
34.12.1 "A avaliação periódica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong><br />
Tejo."<br />
34.12.2 "A publicitação <strong>da</strong> avaliação periódica para consulta <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo e<br />
<strong>da</strong>s Organizações Não Governamentais."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Este aspecto está previsto no Sistema <strong>de</strong> Promoção, Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH<br />
Tejo.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A divulgação <strong>da</strong> informação produzi<strong>da</strong> está prevista no Sistema <strong>de</strong> Promoção,<br />
Acompanhamento e Avaliação <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 159
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35 Organizações Não Governamentais <strong>de</strong> Ambiente e <strong>de</strong> Recursos Hídricos<br />
35.1 Refere "Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a reconfiguração <strong>do</strong> Governo, bem como as alterações<br />
introduzi<strong>da</strong>s na nova orgânica <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Agricultura, <strong>do</strong> Mar, <strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong><br />
Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território (MAMAOT), é absolutamente essencial a<strong>da</strong>ptar o<br />
presente Plano, bem como as medi<strong>da</strong>s propostas, <strong>de</strong> forma a garantir a sua plena<br />
execução.<br />
A questão <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos no nosso País apresenta várias<br />
<strong>de</strong>ficiências, a maior parte <strong>da</strong>s quais <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s contextos legais e institucionais.<br />
A enorme profusão <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competências na área <strong>do</strong>s recursos hídricos,<br />
muitas vezes com sobreposição <strong>da</strong>s mesmas, nem sempre em articulação entre si,<br />
tem esta<strong>do</strong> na origem <strong>de</strong> muitos <strong>do</strong>s problemas, dificultan<strong>do</strong> a gestão e a<br />
operacionalização <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> bacia."<br />
35.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "Seria importante que os actuais Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica procurassem ir além <strong>do</strong>s anteriores <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> bacia, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> resposta às<br />
questões que estão na origem <strong>da</strong> <strong>de</strong>sarticulação entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
competentes, com vista a fomentar um novo paradigma na gestão <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos em Portugal."<br />
35.2 Da "Análise <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s proposta":<br />
35.2.1 Enten<strong>de</strong> que "A análise ao PGRH Tejo encontra-se estrutura<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />
sete áreas temáticas referencia<strong>da</strong>s no Plano, para as quais são elenca<strong>da</strong>s as<br />
questões que a Quercus consi<strong>de</strong>ra mais relevantes e também apresenta<strong>da</strong>s algumas<br />
medi<strong>da</strong>s que consi<strong>de</strong>ramos <strong>de</strong>verão ser ti<strong>da</strong>s em conta na aplicação <strong>do</strong> Plano, ...<br />
mas a carecer <strong>de</strong> especificação e <strong>de</strong>talhe."<br />
"Algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s aponta<strong>da</strong>s sobrepõem-se a mais <strong>do</strong> que uma área temática,<br />
ten<strong>do</strong>-se opta<strong>do</strong> pela sua não repetição."<br />
35.2.2 Quanto à "AT1 - Quadro Institucional e Normativo"<br />
35.2.2.1 Consi<strong>de</strong>ra "...imprescindível uma simplificação <strong>do</strong>s procedimentos, através <strong>da</strong><br />
articulação <strong>da</strong>s várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competências sobre os recursos hídricos, <strong>de</strong><br />
forma a minimizar as sobreposições, nomea<strong>da</strong>mente nas áreas <strong>da</strong> fiscalização, on<strong>de</strong><br />
uma articulação e racionalização <strong>de</strong> meios é imperativa, e na área <strong>do</strong> licenciamento,<br />
<strong>de</strong> forma a facilitar o mesmo por parte <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res.<br />
(QUERCUS - Associação Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza)<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência no Enquadramento <strong>do</strong> Plano, reforçan<strong>do</strong> o empenho <strong>do</strong><br />
MAMAOT na implementação <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente asseguran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, bem como na integração <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s com o<br />
objectivo último <strong>da</strong> eficiente gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica.<br />
Será incluí<strong>da</strong> uma referência no Enquadramento <strong>do</strong> Plano, reforçan<strong>do</strong> o empenho <strong>do</strong><br />
MAMAOT na implementação <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente asseguran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, bem como na integração <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s com o<br />
objectivo último <strong>da</strong> eficiente gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe subjacente à elaboração <strong>do</strong> PGRH, à escala <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, não<br />
contempla uma caracterização e diagnóstico compatível com a especificação e <strong>de</strong>talhe que é<br />
referi<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ARH preconiza um conjunto <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> fiscalização no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aumentar a<br />
eficácia <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong>s diferentes atores. Acresce que está prevista a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P269_AT4 relativa à "Implementação <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s<br />
Títulos <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (TURH).<br />
160 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.2.2.2 Refere que "Verifica-se actualmente que os meios <strong>de</strong> fiscalização se encontram<br />
dispersos por várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s (SEPNA, ARH, ICNB, IGAMAOT, ...), sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável<br />
uma maior articulação <strong>da</strong>s mesmas. A transferência <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> fiscalização para<br />
as autarquias po<strong>de</strong>rá em parte ter um efeito benéfico, <strong>da</strong><strong>da</strong> a actuação <strong>de</strong><br />
proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o conhecimento local ... essa mesma proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá trazer<br />
problemas no cumprimento efectivo <strong>da</strong> fiscalização, principalmente nos meios mais<br />
pequenos. É ... o contexto social <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> menor dimensão e mais<br />
isola<strong>da</strong>s, on<strong>de</strong> factores <strong>de</strong> vizinhança po<strong>de</strong>m condicionar fortemente a eficácia <strong>da</strong><br />
fiscalização, se esta tiver origem na mesma região. ... estes factores sociais em<br />
consi<strong>de</strong>ração num quadro <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> competências para as autarquias."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ARH preconiza um conjunto <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> fiscalização no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aumentar a<br />
eficácia <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong>s diferentes atores.<br />
35.2.2.3 Enten<strong>de</strong> que "... o licenciamento <strong>da</strong>s diversas utilizações apresenta um quadro<br />
bastante complexo, sen<strong>do</strong> necessário a consulta e o parecer <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que dificultam o processo e até a compreensão <strong>do</strong> mesmo por parte <strong>do</strong>s<br />
utiliza<strong>do</strong>res. Seria <strong>de</strong>sejável a simplificação <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> licenciamento, ...<br />
através <strong>da</strong> constituição <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> única que fizesse a ligação entre o utiliza<strong>do</strong>r<br />
e a administração."<br />
35.2.2.4 Afirma ser "... necessária uma articulação ao nível <strong>do</strong>s Instrumentos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong><br />
Território (PROT, PDM, Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo,) bem como com<br />
os Planos Estratégicos Sectoriais (Agricultura, Pesca, Re<strong>de</strong> Natura, Floresta,<br />
Extracção <strong>de</strong> Inertes, Plano Nacional <strong>da</strong> Enguia, Plano <strong>de</strong> Acção para o Litoral, Polis<br />
Tejo, etc.), procuran<strong>do</strong> que as orientações <strong>do</strong> PGRH Tejo sejam verti<strong>da</strong>s também<br />
nesses <strong>plano</strong>s."<br />
35.2.2.5 Consi<strong>de</strong>ra que "No quadro normativo e institucional <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo, caberá ... uma<br />
palavra sobre as relações com Espanha. Sen<strong>do</strong> o Tejo um rio partilha<strong>do</strong>, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com as disposições <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água, é <strong>de</strong>sejável o estabelecimento real<br />
<strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> bacia hidrográfica, ou ..., uma articulação<br />
efectiva entre as administração portuguesa e espanhola. ... que o Plano <strong>de</strong> Gestão<br />
<strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo em Espanha não é conheci<strong>do</strong>, nem temos informação<br />
que tenha havi<strong>do</strong> qualquer coor<strong>de</strong>nação entre os <strong>do</strong>is governos e a ARH Portuguesa<br />
e o CRH Espanhol. ... a informação sobre o Plano <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
Espanhol foi sonega<strong>da</strong> ... o próprio Governo Português e a ARH Tejo não têm<br />
conhecimento <strong>da</strong>s intenções <strong>do</strong> Pais vizinho, nomea<strong>da</strong>mente em relação a eventuais<br />
intenções <strong>de</strong> se avançar com transvases <strong>do</strong> Tejo para o Segura."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O PBGRH inclui a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P269_AT4 relativa à "Implementação <strong>de</strong> um sistema<br />
integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s Títulos <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (TURH)<br />
Por outro la<strong>do</strong>, o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong><br />
sistemas integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo,<br />
para gestão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe),<br />
sistema fiável sobre origens superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativas a<br />
abastecimento e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração, como seja, o<br />
SNIRH.<br />
A integração <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e objectivos <strong>do</strong> PGRH Tejo nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> território<br />
é regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto-lei n.º 46/2009 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro, pelo que irá incluir uma<br />
referência no enquadramento <strong>do</strong> PGRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong><br />
A elaboração <strong>do</strong> PGRH integrou articulação com a Confe<strong>de</strong>ración Hidrografica <strong>de</strong>l Tajo no que<br />
respeita à troca <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> base.<br />
No entanto, no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> na DQA, no que respeita à monitorização e ao<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, essa articulação <strong>de</strong>verá ser aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> por base as versões<br />
<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>da</strong> região hidrográfica em Portugal e em Espanha.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação. Prevê-se que na próxima geração <strong>de</strong> Planos seja realiza<strong>do</strong> um único<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão.<br />
35.3 Já na "AT2 - Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Água"<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 161
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
35.3.1 Enten<strong>de</strong> que "... as relações com Espanha são essenciais para a abor<strong>da</strong>gem <strong>de</strong>sta<br />
área temática."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A elaboração <strong>do</strong> PGRH integrou articulação com a Confe<strong>de</strong>ración Hidrografica <strong>de</strong>l Tajo no que<br />
respeita à troca <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> base.<br />
No entanto, no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> na DQA, e no que respeita à monitorização e ao<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, essa articulação <strong>de</strong>verá ser aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> por base as versões<br />
<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>da</strong> região hidrográfica em Portugal e em Espanha.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação. Prevê-se que na próxima geração <strong>de</strong> Planos seja realiza<strong>do</strong> um único<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão.<br />
35.3.1.1 Refere que "Tem si<strong>do</strong> notória nos últimos anos que a afluência <strong>do</strong> Tejo na fronteira<br />
tem fica<strong>do</strong> muito aquém <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável e mesmo <strong>do</strong> necessário, verifican<strong>do</strong>-se<br />
inúmeras situações <strong>de</strong> manifesta escassez <strong>de</strong> água no leito <strong>do</strong> Tejo."<br />
35.3.1.2 Consi<strong>de</strong>ra que "Torna-se ...necessária uma renegociação <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong><br />
Albufeira, propon<strong>do</strong> um novo regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos, se possível mensais e<br />
medi<strong>da</strong>s para a concretização <strong>do</strong>s regimes propostos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os mesmos ter em<br />
consi<strong>de</strong>ração as questões <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sazonal."<br />
35.3.2 Enten<strong>de</strong> que "... é também muito importante que as Administrações Hidrográficas<br />
portuguesa e espanhola procurem um entendimento no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> uniformização <strong>da</strong>s<br />
abor<strong>da</strong>gens, <strong>do</strong>s processos e <strong>da</strong>s meto<strong>do</strong>logias utiliza<strong>do</strong>s para o cálculo <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is<br />
ecológicos, bem como para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água."<br />
35.3.3 Refere que ".. na esfera ... nacional, torna-se ... necessário implementar o Plano<br />
Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água (PNUEA), que está em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, mas<br />
a cuja implementação não foi sequer <strong>da</strong><strong>do</strong> início."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A verificação <strong>do</strong> cumprimento <strong>da</strong> Convenção é realiza<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> CADC<br />
Acresce ain<strong>da</strong> que o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo inclui a medi<strong>da</strong> SUP_P447_AT2 -<br />
Estu<strong>do</strong> para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo, que visa garantir o<br />
cumprimento <strong>do</strong>s objectivos ambientais <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A ratificação <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Revisão <strong>da</strong> Convenção sobre a Cooperação para a Proteção e o<br />
Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas<br />
(Convenção <strong>de</strong> Albufeira) e o Protocolo Adicional, acor<strong>da</strong><strong>do</strong> a nível político durante a 2ª<br />
Conferência <strong>da</strong>s Partes <strong>da</strong> Convenção, realiza<strong>da</strong> em Madrid em 19 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2008 e<br />
assina<strong>do</strong> em 4 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008, teve lugar antes <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água fronteiriças e <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação, os quais ain<strong>da</strong><br />
se encontram em <strong>de</strong>senvolvimento, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a publicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> 2ª fase <strong>do</strong><br />
Exercício <strong>de</strong> Intercalibração, pelo que se reveste <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> que seja realiza<strong>da</strong> uma<br />
reavaliação <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos ten<strong>do</strong> em conta o esta<strong>do</strong>/potencial ecológico <strong>da</strong>s<br />
MA.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A uniformização <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gens pelos esta<strong>do</strong>s membros para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água é garanti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> Exercício <strong>de</strong> Intercabração preconiza<strong>do</strong><br />
na Directiva-Quadro e pelos Grupos <strong>de</strong> trabalho estabeleci<strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Estratégia<br />
Comum para a Implementação <strong>da</strong> Directiva Quadro <strong>da</strong> Água. No caso particular <strong>de</strong> Portugal e<br />
Espanha essa articulação também tem lugar no âmbito <strong>da</strong> CADC.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2 "Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional para<br />
o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água" respon<strong>de</strong> às pretensões menciona<strong>da</strong>s.<br />
162 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.3.3.1 " O PNUEA elenca um conjunto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 80 medi<strong>da</strong>s, algumas <strong>da</strong>s quais não<br />
carecem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s meios financeiros para a sua implementação. Destacamos em<br />
particular as medi<strong>da</strong>s direcciona<strong>da</strong>s para a agricultura, uma vez que este sector é o<br />
responsável por cerca <strong>de</strong> 80% <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> água em Portugal.<br />
35.3.3.1.1 Consi<strong>de</strong>ra "... que é necessário por um la<strong>do</strong> reequacionar o regadio, num contexto <strong>de</strong><br />
a<strong>da</strong>ptação às alterações climáticas, e, ... implementar um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s agroambientais,<br />
sen<strong>do</strong> que esta implementação carece maioritariamente <strong>de</strong> indicações e<br />
orientações, mais <strong>do</strong> que <strong>de</strong> apoio financeiro. No actual contexto <strong>de</strong> contenção<br />
financeira, estas medi<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão revelar-se como ten<strong>do</strong> uma boa relação<br />
custo/eficácia."<br />
35.3.3.2 Enten<strong>de</strong> que "... na área <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> água, e para o consumo <strong>do</strong>méstico,<br />
<strong>de</strong>stacamos a orientação para a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> reutilização <strong>de</strong> águas<br />
residuais por parte <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s consumi<strong>do</strong>res urbanos (ex: autarquias e serviços<br />
multimunicipais <strong>de</strong> água e saneamento), bem como a incorporação <strong>da</strong> reutilização <strong>de</strong><br />
águas cinzentas e <strong>de</strong> águas pluviais nos projectos <strong>de</strong> arquitectura e a criação <strong>de</strong> um<br />
certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> eficiência hídrica para equipamentos e edifícios."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2 "Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional para<br />
o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água" respon<strong>de</strong> às pretensões menciona<strong>da</strong>s.<br />
Na sequência <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Consulta Pública e <strong>do</strong>s contributos <strong>do</strong> sector agricultura o<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s foi reformula<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P9_AT2 "Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional para<br />
o Uso Eficiente <strong>da</strong> Água" respon<strong>de</strong> às pretensões menciona<strong>da</strong>s.<br />
35.3.3.3 Propõe "De forma a garantir a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recarga <strong>do</strong> aquífero ... também a<br />
interdição <strong>da</strong> impermeabilização <strong>de</strong> terrenos localiza<strong>do</strong>s em zonas <strong>de</strong> infiltração<br />
máxima."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
35.4 No que concerne à "AT3 - Gestão <strong>de</strong> Riscos e Valorização <strong>do</strong> Domínio Hídrico"<br />
35.4.1 Salienta "Relativamente à gestão <strong>de</strong> riscos, ... o facto <strong>de</strong> as fontes <strong>de</strong> captação <strong>de</strong><br />
água para consumo humano na Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa estarem sobretu<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s captações na Albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>. Em caso <strong>de</strong> um sismo<br />
<strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável, o abastecimento à área <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Lisboa po<strong>de</strong>rá ficar<br />
seriamente comprometi<strong>do</strong>. Seria <strong>de</strong>sejável diversificar as fontes <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água para consumo humano com <strong>de</strong>stino à AML."<br />
35.4.2 Refere que "De forma a minimizar os riscos <strong>de</strong> cheias e inun<strong>da</strong>ções, torna-se<br />
necessária a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> limpeza <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong><br />
água e a restauração <strong>da</strong> vegetação ripícola, a par com a eliminação <strong>de</strong> espécies<br />
invasoras. Estes projectos po<strong>de</strong>rão ser implementa<strong>do</strong>s com recurso a parcerias com<br />
instituições académicas, organizações não governamentais e também com as<br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais."<br />
35.4.3 Consi<strong>de</strong>ra que "É igualmente necessário condicionar fortemente, com preferência<br />
para a interdição, a construção e a ocupação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> infiltração máxima. Nas<br />
zonas sensíveis já ocupa<strong>da</strong>s, é necessário proce<strong>de</strong>r à sua requalificação e, se<br />
possível, <strong>de</strong>socupar as áreas afecta<strong>da</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, <strong>da</strong><strong>do</strong> que está prevista a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P451_AT3 "Classificar e realizar Planos <strong>de</strong> Emergência para to<strong>da</strong>s as barragens <strong>de</strong><br />
Classe 1".<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s abrange medi<strong>da</strong>s relativas a esta questão, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
"Reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água." (SUP_E279_AT3), e "Realização <strong>de</strong><br />
parcerias no âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água" (SUP_E65_AT3).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 163
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.4.4 Consi<strong>de</strong>ra "... que o actual Plano não inci<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma satisfatória sobre os riscos <strong>de</strong><br />
erosão costeira <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s profusão <strong>de</strong> infra-estruturas hidráulicas na bacia <strong>do</strong><br />
Tejo. Não são avalia<strong>do</strong>s os impactes <strong>da</strong>s mesmas no cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong><br />
água nem na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sedimentos que chegam à foz <strong>do</strong> Tejo, e muito menos o<br />
seu impacte nas zonas costeiras."<br />
35.4.5 Refere ser "... incompreensível que tenham si<strong>do</strong> abertos concursos para infraestruturas<br />
hidráulicas, quer no âmbito <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>de</strong> Barragens, quer<br />
ultimamente em relação a mini-hídricas. Este último ... <strong>de</strong>correu poucos meses antes<br />
<strong>da</strong> abertura <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública, resultan<strong>do</strong> num processo pouco<br />
transparente e inverten<strong>do</strong> totalmente o processo <strong>de</strong> planeamento. Deverá ser o<br />
PGRH Tejo a indicar as áreas <strong>de</strong>sejáveis para implementação <strong>de</strong> infra-estruturas<br />
hidráulicas e não estas a condicionar o Plano."<br />
35.4.6 Enten<strong>de</strong>, "Ain<strong>da</strong> em relação às infra-estruturas hidráulicas, <strong>de</strong>verão ser incentiva<strong>do</strong>s<br />
os equipamentos <strong>de</strong> muito pequena dimensão (microgeração – 1 ou 2 MW),<br />
aproveitan<strong>do</strong> infra-estruturas já existentes, como azenhas e pequenos açu<strong>de</strong>s, uma<br />
vez que o impacte ambiental já terá si<strong>do</strong> absorvi<strong>do</strong> nestes casos. Existe aqui um<br />
potencial a explorar para a microgeração e também para o turismo <strong>de</strong> habitação e <strong>de</strong><br />
natureza. Nestes casos, será necessário proce<strong>de</strong>r a uma simplificação <strong>do</strong>s<br />
procedimentos <strong>de</strong> licenciamento, uma vez que estes projectos não se enquadram na<br />
esfera <strong>do</strong>s aproveitamentos hidroeléctricos <strong>de</strong> média e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão."<br />
35.4.7 Consi<strong>de</strong>ra que "... a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes merece um maior<br />
acompanhamento e or<strong>de</strong>namento, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> garantir que o cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong> nas<br />
massas <strong>de</strong> água é o necessário para não afectar a sua hidromorfologia."<br />
35.4.8 Refere que "... para qualquer aproveitamento hidráulico, é absolutamente necessário<br />
garantir a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, através <strong>de</strong> dispositivos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s,<br />
que <strong>de</strong>verão ser monitoriza<strong>do</strong>s regularmente."<br />
35.5 Quanto à "AT4 - Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água"<br />
35.5.1 Enten<strong>de</strong> que "Em relação à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, e no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> atingir os objectivos<br />
<strong>da</strong> DQA, é necessária uma avaliação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água que inclua os indica<strong>do</strong>res<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A questão <strong>da</strong> erosão costeira foi analisa<strong>da</strong> no PGRH Tejo i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as zonas com um<br />
eleva<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à erosão costeira. Consi<strong>de</strong>ra-se que a questão será trata<strong>da</strong><br />
no âmbito <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong> POOC Sintra-Sa<strong>do</strong>, cuja <strong>de</strong>cisão foi toma<strong>da</strong> através <strong>do</strong> Despacho n.º<br />
9166/2011 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho, publica<strong>da</strong> no Diário <strong>da</strong> República, 2ª Série, pelo que será feita uma<br />
referência a este aspecto no PGRH Tejo - 1.9.5 Erosão Costeira.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s prevê algumas acções neste âmbito, nomea<strong>da</strong>mente as medi<strong>da</strong>s:<br />
"Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes" (SUP_E295_AT3), "Implementação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>" (SUP_P270_AT5), e "Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica fluvial <strong>do</strong><br />
Tejo" (SUP_E276_AT5).<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O PGRH incorporou o estu<strong>do</strong> específico <strong>do</strong> potencial para a produção <strong>de</strong> energia em<br />
pequenas centrais hidroelécricas na região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo promovi<strong>do</strong> por esta ARH na<br />
fase preparatória <strong>do</strong> PGRH. Saliente-se que ca<strong>da</strong> pedi<strong>do</strong> aproveitamento mini-hídrico tem uma<br />
fase <strong>de</strong> publicitação através <strong>da</strong> afixação <strong>de</strong> editais durante 30 dias, perío<strong>do</strong> durante qualquer<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> se po<strong>de</strong> pronunciar.<br />
O nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe subjacente à elaboração <strong>do</strong> PGRH, à escala <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, não é<br />
compatível com uma caracterização <strong>do</strong> potencial para a microgeração. No entanto pela sua<br />
importância será feita uma referência no texto relativamente à importância <strong>de</strong>sta.<br />
No que se refere aos procedimentos <strong>de</strong> licenciamento está prevsta a medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P269_AT4 "Implementação <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s Títulos <strong>de</strong><br />
Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (TURH)", no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> agilizar procedimentos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s prevê algumas acções neste âmbito, nomea<strong>da</strong>mente as medi<strong>da</strong>s:<br />
"Elaboração <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes" (SUP_E295_AT3), "Implementação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>" (SUP_P270_AT5), e "Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> hidrodinâmica fluvial <strong>do</strong><br />
Tejo" (SUP_E276_AT5).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s prevê algumas acções neste âmbito, nomea<strong>da</strong>mente as medi<strong>da</strong>s:<br />
"Plano para reestabelecimento <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água para a fauna piscícola"<br />
(SUP_P434_AT7) e "Implementação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia para Portugal"<br />
(SUP_P441_AT3).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água incluiu to<strong>do</strong>s os elementos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
164 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
iológicos e a hidromorfologia."<br />
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
preconiza<strong>do</strong>s na DQA,<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.5.2 Consi<strong>de</strong>ra "... que a monitorização <strong>de</strong>stes últimos parâmetros não tem si<strong>do</strong> a<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para a obtenção <strong>de</strong> um retrato fiel <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> actual. Nesse senti<strong>do</strong>,<br />
<strong>de</strong>verá ser <strong>da</strong><strong>da</strong> importância a estes factores como indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água, procuran<strong>do</strong> a sua monitorização regular."<br />
35.5.3 Sugere que "Deverá ser ... apresenta<strong>da</strong> uma proposta <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l ambiental ao longo<br />
<strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> permitir uma maior avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> real <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água, e <strong>de</strong> forma a que o mesmo possa ser regularmente monitoriza<strong>do</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar os sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong><br />
categoria águas <strong>de</strong> transição foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH estan<strong>do</strong> contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P361_AT1 “Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial<br />
ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água superficiais”.<br />
Por outro la<strong>do</strong> acresce que a Medi<strong>da</strong> SUP_P343_AT4 “Estu<strong>do</strong> Complementar para avaliação<br />
<strong>do</strong> impacte <strong>da</strong>s pressões” permitirá melhorar o conhecimento sobre a relação entre as<br />
pressões antropogénicas e os índices <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no troço principal <strong>do</strong> rio Tejo, está prevista na<br />
Medi<strong>da</strong> SUP_P447_AT2 Estu<strong>do</strong> para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio Tejo<br />
35.5.4 Sugere quanto às "... principais fontes <strong>de</strong> poluição <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s, ...algumas medi<strong>da</strong>s no<br />
senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> minimizar ou mesmo eliminar as mesmas."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> poluição, assim como a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 "Estu<strong>do</strong> complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões", que<br />
certamente irá melhorar o conhecimento e ao mesmo tempo suportar a minimização e<br />
eliminação <strong>de</strong> fontes polui<strong>do</strong>ras além <strong>de</strong> outras .<br />
35.5.4.1 No que se refere à "...fiscalização. ... se to<strong>da</strong>s as disposições legais, constantes nas<br />
DIA e nos licenciamentos ambientais, fossem efectivamente cumpri<strong>da</strong>s, o actual<br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água na bacia <strong>do</strong> Tejo seria muito melhor. As normas e<br />
regulamentos existem, mas são frequentemente não aplica<strong>do</strong>s ou não cumpri<strong>do</strong>s,<br />
conforme é reconheci<strong>do</strong> no próprio PGRH Tejo."<br />
35.5.4.2 Reforça "... a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> quer <strong>de</strong> uma maior articulação entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
com competências na fiscalização, racionalizan<strong>do</strong> os recursos, quer também <strong>de</strong> um<br />
reforço nos meios, em particular nas áreas mais problemáticas, e que o Plano<br />
i<strong>de</strong>ntifica ao nível <strong>da</strong> sub-bacia."<br />
35.5.5 Sugere "Relativamente aos efluentes <strong>do</strong>mésticos, ... uma reformulação <strong>da</strong> legislação<br />
actual, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar as normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong>s efluentes urbanos ao meio<br />
receptor, ten<strong>do</strong> em conta a zona on<strong>de</strong> se insere e o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> respectiva massa <strong>de</strong><br />
água."<br />
35.5.6 Consi<strong>de</strong>ra "... necessária uma reformulação <strong>do</strong> PEAASAR, ... através <strong>da</strong> procura <strong>de</strong><br />
soluções com dimensão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> às populações a que se <strong>de</strong>stinam, privilegian<strong>do</strong><br />
tecnologias com uma boa relação custo/eficácia e com baixos custos <strong>de</strong> operação e<br />
manutenção. Existem ... tecnologias inova<strong>do</strong>ras para aglomera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pequena<br />
dimensão (< 3000 hab.) e com baixíssimos custos <strong>de</strong> manutenção que se po<strong>de</strong>rão<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ARH preconiza um conjunto <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> fiscalização no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aumentar a<br />
eficácia <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong>s diferentes atores. Acresce que está prevista a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P269_AT4 relativa à "Implementação <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s<br />
Títulos <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (TURH).<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A ARH preconiza um conjunto <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> fiscalização no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aumentar a<br />
eficácia <strong>de</strong> actuação <strong>do</strong>s diferentes atores. Acresce que está prevista a Medi<strong>da</strong><br />
SUP_SUB_P269_AT4 relativa à "Implementação <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s<br />
Títulos <strong>de</strong> Utilização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (TURH).<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui a Medi<strong>da</strong> SUP_P343_AT4 - Estu<strong>do</strong> complementar para<br />
avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões, permitin<strong>do</strong> a<strong>de</strong>quar os requesitos <strong>de</strong> tratamento com o<br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os objectivos específicos relaciona<strong>do</strong>s com o acesso aos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />
encontram-se i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no PGRH Tejo através <strong>da</strong> referência à implementação <strong>do</strong><br />
PEAASAR 2007-2013.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 165
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
revelar interessantes para algumas zonas <strong>do</strong> interior."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.5.7 Refere "... em relação à ENEAPAI, torna-se urgente encontrar soluções alternativas<br />
às até agora apresenta<strong>da</strong>s aos produtores, que consi<strong>de</strong>ram os custos <strong>de</strong> operação e<br />
manutenção <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong>s para a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Devem ser procura<strong>da</strong>s as<br />
Melhores Tecnologias Disponíveis (MTD) no merca<strong>do</strong> ... inova<strong>do</strong>ras com baixos<br />
custos <strong>de</strong> operação e manutenção), no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> encontrar soluções mais atractivas<br />
para os produtores e <strong>da</strong>n<strong>do</strong>-lhes a iniciativa <strong>de</strong> procurar a sua própria solução,<br />
mediante uma maior restrição relativamente às normas actuais e <strong>da</strong> aplicação<br />
efectiva <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> polui<strong>do</strong>r-paga<strong>do</strong>r."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
As medi<strong>da</strong>s SUP_P429_AT4 "Avaliação <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> implementação <strong>da</strong>s Melhores Técnicas<br />
Disponíveis (MTD) previstas nas Licenças Ambientais" e SUP_P28_AT4 "Implementação e<br />
acompanhamento <strong>da</strong> Estratégia Nacional <strong>de</strong> Efluentes Agropecuários e Agro-Industriais -<br />
ENEAPAI" correspon<strong>de</strong>m ao solicita<strong>do</strong>.<br />
35.6 Na "AT5 - Monitorização, Investigação e Conhecimento"<br />
35.6.1 Verifica "...a existência <strong>de</strong> várias lacunas <strong>de</strong> conhecimento na área <strong>da</strong> monitorização,<br />
nomea<strong>da</strong>mente na monitorização <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res biológicos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong> existente para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e químico<br />
foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5, que visa a<br />
otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s<br />
zonas protegi<strong>da</strong>s.<br />
35.6.2 Salienta "...a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação entre as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> Portugal<br />
(SNIRH) e <strong>de</strong> Espanha (SAIH), procuran<strong>do</strong> uniformizar meto<strong>do</strong>logias e a<br />
apresentação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s."<br />
35.6.3 Consi<strong>de</strong>ra " ... necessário racionalizar os custos <strong>da</strong> monitorização, <strong>da</strong><strong>do</strong> que são<br />
custos muito onerosos para o Esta<strong>do</strong>. Neste senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vem ser procura<strong>da</strong>s sinergias<br />
com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s parceiras, nomea<strong>da</strong>mente instituições académicas. Deverá ser<br />
estu<strong>da</strong><strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> parceria com utiliza<strong>do</strong>res <strong>de</strong> dimensão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> que<br />
possam coadjuvar a monitorização na sua área <strong>de</strong> influência, utilizan<strong>do</strong> as<br />
disposições previstas nas Declarações <strong>de</strong> Impacte Ambiental e nos Planos <strong>de</strong><br />
Gestão Ambiental <strong>do</strong>s projectos já licencia<strong>do</strong>s."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A uniformização <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gens pelos esta<strong>do</strong>s membros para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água é garanti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> Exercício <strong>de</strong> Intercabração preconiza<strong>do</strong><br />
na Directiva-Quadro e pelos Grupos <strong>de</strong> trabalho estabeleci<strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Estratégia<br />
Comum para a Implementação <strong>da</strong> Directiva Quadro <strong>da</strong> Água. No caso particular <strong>de</strong> Portugal e<br />
Espanha essa articulação também tem lugar no âmbito <strong>da</strong> CADC.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong> existente para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e químico<br />
foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5, que visa a<br />
otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s<br />
zonas protegi<strong>da</strong>s" que terá em conta eventuais parcerias.<br />
35.6.4 Refere "De entre os parâmetros que <strong>de</strong>verão ser incluí<strong>do</strong>s numa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
monitorização, <strong>de</strong>stacamos o cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>, em particular a jusante <strong>da</strong>s infraestruturas<br />
hidráulicas, os cau<strong>da</strong>is (em hm3 e m3/s) em vários troços <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong><br />
água e os indica<strong>do</strong>res biológicos (nomea<strong>da</strong>mente macroinvertebra<strong>do</strong>s)."<br />
35.7 Quanto à "AT6 - Comunicação e Governança"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água incluirão to<strong>do</strong>s os elementos <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> preconiza<strong>do</strong>s na DQA. A medi<strong>da</strong> SUP_P270_AT5 “Implementação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>” correspon<strong>de</strong> ao solicita<strong>do</strong>.<br />
166 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.7.1 Consi<strong>de</strong>ra "... imprescindível a disponibilização atempa<strong>da</strong> <strong>da</strong> informação aos<br />
ci<strong>da</strong>dãos. O portal <strong>da</strong> ARH Tejo é um bom exemplo que <strong>de</strong>verá ser actualiza<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
forma regular com os vários outputs <strong>do</strong> Plano, ao longo <strong>do</strong> seu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência."<br />
35.7.2 Sugere "... a disponibilização <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização com a maior<br />
brevi<strong>da</strong><strong>de</strong> possível, bem como a informação constante no actual PGRH que for<br />
sen<strong>do</strong> actualiza<strong>da</strong>."<br />
35.7.3 Enten<strong>de</strong> que "A apresentação ao público <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Plano ao longo <strong>do</strong>s<br />
próximos anos é igualmente fun<strong>da</strong>mental, <strong>de</strong> forma a potenciar a participação<br />
pública, ao longo <strong>do</strong> processo."<br />
35.8 No que se refere à "AT7 - Quadro Económico Financeiro"<br />
35.8.1 Enten<strong>de</strong> relativamente "... aos custos <strong>da</strong> água, ... <strong>de</strong>verão ten<strong>de</strong>r para uma<br />
uniformização, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar o acesso à água, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as orientações <strong>da</strong><br />
ERSAR."<br />
35.8.2 "A recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong> água é um factor importante a ter em<br />
consi<strong>de</strong>ração. Consi<strong>de</strong>ramos no entanto, que esta questão não <strong>de</strong>verá colocar em<br />
risco o acesso aos serviços <strong>da</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s ao abastecimento <strong>de</strong> águas<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração,<br />
como seja, o SNIRH.<br />
Ain<strong>da</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> proposto, está prevista a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P337_AT6 -<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> sensibilização e formação.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo contempla a implementação <strong>de</strong> sistemas integra<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação para diferentes áreas <strong>de</strong> intervenção, como por exemplo, para gestão <strong>de</strong> títulos<br />
<strong>de</strong> utilização (TURH), para gestão <strong>do</strong> licenciamento (SiLARHTe), sistema fiável sobre origens<br />
superficiais e subterrâneas, a par <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s associa<strong>da</strong>s ao abastecimento <strong>de</strong> águas<br />
<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao consumo humano e tratamento <strong>de</strong> águas residuais ou outras já em exploração,<br />
como seja, o SNIRH.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
No senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> proposto, o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s contempla a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P337_AT6 –<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> sensibilização e formação<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Esta questão foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> nomea<strong>da</strong>mente no diagnóstico <strong>do</strong> Plano. Acresce ain<strong>da</strong> que no<br />
Programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s foi contempla<strong>da</strong> a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_E334 - Implementação <strong>da</strong><br />
recomen<strong>da</strong>ção tarifária ERSAR n.º 2/2010.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Esta questão foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> nomea<strong>da</strong>mente no diagnóstico <strong>do</strong> Plano. Acresce ain<strong>da</strong> que no<br />
Programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s foi contempla<strong>da</strong> a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_E334 - Implementação <strong>da</strong><br />
recomen<strong>da</strong>ção tarifária ERSAR n.º 2/2010.<br />
35.8.3 Consi<strong>de</strong>ra "... que o sector agrícola <strong>de</strong>verá ver reflecti<strong>do</strong> nos seus custos o uso real<br />
que faz <strong>do</strong> bem água, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> racionalizar a sua utilização."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
35.9 Apresenta enquanto "Consi<strong>de</strong>rações Finais"<br />
35.9.1 Refere que "... o PGRH Tejo apresenta um retrato bastante exaustivo <strong>da</strong> situação<br />
actual, apesar <strong>de</strong> algumas lacunas <strong>de</strong> informação."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 167
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
35.9.2 Consi<strong>de</strong>ra "... que as medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s carecem <strong>de</strong> um maior <strong>de</strong>talhe na sua<br />
concretização e implementação. Os investimentos aponta<strong>do</strong>s são meramente<br />
indicativos e cremos que seria necessária uma alocação efectiva <strong>de</strong> meios, quer<br />
financeiros, quer humanos, para a implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas."<br />
35.9.3 Enten<strong>de</strong> que "O gran<strong>de</strong> factor subjacente a to<strong>da</strong>s estas questões permanece a<br />
articulação entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mais relevante no quadro actual <strong>de</strong><br />
reorganização institucional <strong>do</strong> MAMAOT."<br />
35.9.4 Teme que "Sem estas questões <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente pon<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s e respondi<strong>da</strong>s, ...que o<br />
presente Plano não consiga sair <strong>do</strong> papel e que gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong> esforço<br />
empreendi<strong>do</strong> seja perdi<strong>do</strong>."<br />
36 Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong>de</strong> Regantes <strong>de</strong> Portugal - FENAREG<br />
36.1 Registam a falta <strong>de</strong> um Plano Nacional <strong>da</strong> Água, que por atraso na sua revisão, se<br />
reflete "...na incoerência e inconsistência no conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s PGRH..." e acrescentam<br />
ain<strong>da</strong> que, <strong>de</strong> uma análise conjunta <strong>do</strong>s PGRH "... sobressai a <strong>de</strong>ficiente<br />
coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s varias ARH's, pelo tratamento pouco uniformiza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s assuntos<br />
quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s entre elas..." e consi<strong>de</strong>ram ain<strong>da</strong> necessário "... concertar e<br />
elaborar regras e priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s Nacionais para facilitar a execução <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s."<br />
Será inclui<strong>da</strong> uma referência no Enquadramento <strong>do</strong> Plano reforçan<strong>do</strong> o esforço que o<br />
MAMAOT fará na implementação <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente asseguran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, bem como na integração <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s com o<br />
objectivo último <strong>da</strong> eficiente gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica.<br />
Será inclui<strong>da</strong> uma referência no Enquadramento <strong>do</strong> Plano reforçan<strong>do</strong> o esforço que o<br />
MAMAOT fará na implementação <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente asseguran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, bem como na integração <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s com o<br />
objectivo último <strong>da</strong> eficiente gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica.<br />
Será inclui<strong>da</strong> uma referência no Enquadramento <strong>do</strong> Plano reforçan<strong>do</strong> o esforço que o<br />
MAMAOT fará na implementação <strong>do</strong> Plano, nomea<strong>da</strong>mente asseguran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, bem como na integração <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s com o<br />
objectivo último <strong>da</strong> eficiente gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> região hidrográfica.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> certo que o Plano Nacional <strong>da</strong> Água<br />
está em curso.<br />
36.2 Consi<strong>de</strong>ram a caracterização efectua<strong>da</strong> nos PGRH exaustiva sen<strong>do</strong>"...a maioria<br />
proveniente <strong>do</strong>s antigos Planos <strong>de</strong> Bacia Hidrografica, bem como no diagnóstico <strong>da</strong>s<br />
regioes hidrograficas e "pecam" no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, orçamento, fontes <strong>de</strong><br />
financiamento, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s executoras e sistema <strong>de</strong> promoção, <strong>de</strong> aplicação e <strong>de</strong><br />
avaliação.<br />
De um mo<strong>do</strong> geral a informação disponibiliza<strong>da</strong> ao publico é confusa, dispersa e por<br />
conseguinte <strong>de</strong>ficiente e pouco específica para os sectores, que para o sector<br />
agricola é ain<strong>da</strong> agrava<strong>da</strong> pelo facto <strong>de</strong> não ser a mais actual, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> uma imagem<br />
distorci<strong>da</strong> <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
36.3 Propõem que os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong>vem ser revistos no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> terem to<strong>do</strong>s os seguintes<br />
conteú<strong>do</strong>s: " Resumo, por sector, <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e <strong>do</strong>s instrumentos politicos<br />
necessários, incluin<strong>do</strong> o financiamento, para a concretização <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> DQA;<br />
Instrumentos financeiros e políticos e outros requisítos necessários para a aplicação<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s; Funções e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s diferentes organismos<br />
(administrações, universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e priva<strong>do</strong>s, em especifico agricultores);<br />
Calendário <strong>de</strong> execução e hierarquização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s; Monitorização <strong>do</strong> programa<br />
<strong>de</strong> execução."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A DQA estipula a revisão <strong>do</strong> PGRH em 2015.<br />
168 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
36.4 Referem "...que o programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ve englobar um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
exequíveis ..." no qual "...os PGRH proponham diferentes cenários <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e<br />
correspon<strong>de</strong>nte investimento necessário para atingir diferentes patamares <strong>do</strong>s<br />
objectivos a cumprir."<br />
36.5 Consi<strong>de</strong>ram"...que os programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s não esclarecem <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente no que as<br />
medi<strong>da</strong>s consistem nem sobre os procedimentos a seguir para serem aplica<strong>da</strong>s..."<br />
pelo que sugerem "...que as medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s PGRH, sejam aplica<strong>da</strong>s eficazmente,<br />
nomea<strong>da</strong>mente para o sector agrícola, estas <strong>de</strong>vem ser tão esclarece<strong>do</strong>ras e<br />
específicas quanta possivel."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A DQA estipula a revisão <strong>do</strong> PGRH em 2015.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A DQA estipula a revisão <strong>do</strong> PGRH em 2015.<br />
36.6 Constactam que "...o valor médio <strong>do</strong> NRC é 107% (analisa<strong>do</strong>s vários anos) no Tejo,<br />
85% no Algarve, 60% no Alen<strong>tejo</strong> (analisa<strong>do</strong> apenas o ano <strong>de</strong> 2009) e no Centro não<br />
foram apura<strong>do</strong>s valores. A dispari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> valores leva a que se questione a base <strong>de</strong><br />
cálculo utiliza<strong>da</strong> para o NRC. Note-se que a meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> para o cálculo <strong>do</strong><br />
NRC no Alen<strong>tejo</strong> e Algarve, foi diferente <strong>da</strong> utiliza<strong>da</strong> no Tejo, o que impossibilita a<br />
comparação em termos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r..."<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A base <strong>de</strong> cálculo utiliza<strong>da</strong> para a avaliação <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos (NRC) <strong>do</strong><br />
sector agrícola foram os relatórios e contas <strong>da</strong>s associações <strong>de</strong> beneficiários <strong>do</strong>s<br />
aproveitamentos hidroagricolas <strong>do</strong> grupo II. Note-se que a informação económica disponível<br />
<strong>do</strong> sector agrícola para a realização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> exercicios é muito reduzi<strong>da</strong>. Ao nível <strong>da</strong><br />
meto<strong>do</strong>logia, esta encontra-se, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> possível, consistente com a utiliza<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong><br />
sector urbano pelo INAG (Meto<strong>do</strong>logia INSAAR).<br />
36.7 Registam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uniformiização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> que é exemplo "...uma<br />
mesma acção é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como medi<strong>da</strong> base no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> uma região e como<br />
suplementar noutra. É o caso <strong>da</strong> promoção <strong>do</strong> uso eficiênte <strong>da</strong> água através <strong>da</strong><br />
reconversão <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> rega. Integra<strong>da</strong> nas medi<strong>da</strong>s base nos Planos <strong>da</strong> ARH<br />
Alen<strong>tejo</strong> (RH6 e EH7) e como suplementar no Plano <strong>da</strong> ARH Tejo (RH5)."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
36.8 Consi<strong>de</strong>ram ser ".. necessário <strong>de</strong>senvolver nos PGRH a selecção <strong>do</strong>s mecanismos<br />
<strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s.Lacuna grave <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os Planos é a não referência<br />
<strong>da</strong>s acções financia<strong>da</strong>s pelo PRODER - Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural,<br />
nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> 1.6.3 que aloca 80 milhões <strong>de</strong> euros a nível Nacional para<br />
a Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s Regadios Públicos e cujo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> execução coinci<strong>de</strong> com<br />
o <strong>do</strong>s Pianos."<br />
36.9 Por fim, consi<strong>de</strong>ram que "... <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s profun<strong>do</strong>s para i<strong>de</strong>ntificar<br />
a fonte <strong>de</strong> poluição, pois em muitos casos, não sen<strong>do</strong> os nitratos <strong>de</strong> origem agrícola,<br />
estão-se a criar restrições e a impor limites aos agricultores quan<strong>do</strong> a origem <strong>de</strong>sta<br />
po<strong>de</strong>rá ser outra..." e acrescentam ain<strong>da</strong> "... neste caso <strong>do</strong>s PGRH consi<strong>de</strong>rou-se<br />
como base que haven<strong>do</strong> agricultura numa área 40% superior à área <strong>da</strong> massa <strong>de</strong><br />
água subterrânea, a poluição difusa é <strong>de</strong> origem agrícola, não interessan<strong>do</strong> se<br />
existem boas ou más práticas agrícolas ou o tipo <strong>de</strong> agricultura pratica<strong>da</strong> (por<br />
exemplo biológica). Neste índice, para reduzir a poluição difusa há que reduzir ou<br />
acabar com a área agrícola. Nesse senti<strong>do</strong> é claramente necessário procurar estu<strong>da</strong>r<br />
este assunto no âmbito <strong>do</strong>s PGRH e clarificar as origens <strong>do</strong>s nitratos, não <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> o<br />
sector agrícola <strong>de</strong> assumir a quota-parte <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que comprova<strong>da</strong>mente<br />
se venha a registar."<br />
Na sequência <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Consulta Pública e <strong>do</strong>s contributos <strong>do</strong> sector agricultura o<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s foi reformula<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui a Medi<strong>da</strong> SUP_P343_AT4 - Estu<strong>do</strong> complementar para<br />
avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões, que certamente irá melhorar o conhecimento e ao mesmo<br />
tempo suportar a minimização e eliminação <strong>de</strong> fontes polui<strong>do</strong>ras além <strong>de</strong> outras .<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 169
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37 EDP - Gestão <strong>da</strong> Produção <strong>de</strong> Energia, S.A.<br />
37.1 Afirma que “…à EDP Produção interessam sobretu<strong>do</strong> as medi<strong>da</strong>s a implementar<br />
ten<strong>do</strong> em vista esse objectivo, algumas <strong>da</strong>s quais incidirão na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> EDP<br />
Produção, <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
Pelo exposto, estan<strong>do</strong> em curso, até ao início <strong>do</strong> próximo ano, o prazo para consulta<br />
pública <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Plano, remete a EDP Produção para tal procedimento a facul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> se pronunciar sobre o mesmo.”<br />
37.2 Consi<strong>de</strong>ra que "..., aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos prazos que estão associa<strong>do</strong>s à implementação<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, que a EDP Produção requereu à Sra. Ministra <strong>da</strong> Agricultura, <strong>do</strong> Mar,<br />
<strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, o adiamento <strong>da</strong> assinatura <strong>do</strong> contrato<br />
<strong>de</strong> concessão <strong>do</strong> aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito, por um perío<strong>do</strong> estima<strong>do</strong><br />
máximo <strong>de</strong> três anos, com a consequente alteração <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong><br />
mesmo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
37.3 No que se refere ao "Regime <strong>de</strong> Cau<strong>da</strong>is ecológicos e dispositivos <strong>de</strong> lançamento"<br />
37.3.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P263_AT3 - "Implementação <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos<br />
para ca<strong>da</strong> aproveitamento hidráulico."<br />
37.3.2 "Na pág. 28 <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento "Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. Síntese<br />
para Consulta Pública. Versão Extensa", <strong>de</strong> Julho 2011, é referi<strong>do</strong>:<br />
37.3.3 Consi<strong>de</strong>ra que "Esta afirmação não é inteiramente correcta, pelo que enten<strong>de</strong>mos<br />
oportuno prestar os seguintes esclarecimentos:"<br />
"Contu<strong>do</strong>, no âmbito <strong>da</strong> atribuição <strong>da</strong>s concessões para os aproveitamentos<br />
hidroeléctricos <strong>da</strong> EDP, estão em curso estu<strong>do</strong>s para a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s regimes <strong>de</strong><br />
cau<strong>da</strong>is ecológicos para as barragens Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>, Cabril, Pracana e Bouçã."<br />
37.3.3.1 " Relativamente às barragens <strong>do</strong> Cabril e <strong>da</strong> Bouçã, foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pelo INAG,<br />
aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> outorga <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico, em<br />
2008, ser dispensável a existência <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos. Esta<br />
dispensa está associa<strong>da</strong> ao facto <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l turbina<strong>do</strong> ser lança<strong>do</strong> imediatamente a<br />
seguir à barragem e directamente no regolfo <strong>da</strong> albufeira <strong>de</strong> jusante, não haven<strong>do</strong><br />
pois troço a seco."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
37.3.3.2 "Relativamente às barragens <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Pracana, estão efectivametne<br />
em curso, e em avança<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> evolução, estu<strong>do</strong>s para a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s regimes<br />
<strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos alternativos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o previsto nos contratos <strong>de</strong><br />
concessão celebra<strong>do</strong>s com o INAG, também em 2008, os quais estão a ser alvo <strong>de</strong><br />
análise conjunta entre o INAG e a EDP Produção. Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao apresenta<strong>do</strong>,<br />
relativamente às quatro barragens em questão, propomos a inclusão <strong>da</strong> seguinte<br />
referência na ficha <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_P263_AT3:"<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
170 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
37.3.3.2.1 "Esta medi<strong>da</strong> não se aplica às barragens <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>, Cabril, Pracana e<br />
Bouçã, uma vez que na sequência <strong>da</strong> outorga <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>mínio hídrico, em 2008, a temática <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is ecológicos para as menciona<strong>da</strong>s<br />
barragens ficou <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente enquadra<strong>da</strong> e teve em conta o regime jurídico que<br />
permite <strong>da</strong>r cumprimento á Directiva Quadro <strong>da</strong> Água (DQA)."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37.4 Quanto aos "Cau<strong>da</strong>is Sóli<strong>do</strong>s"<br />
37.4.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P446_AT5 - "Estabelecer um programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is<br />
sóli<strong>do</strong>s nos gran<strong>de</strong>s aproveitamentos hidráulicos existentes na bacia <strong>do</strong> Tejo."<br />
37.4.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "Relativamente à barragem <strong>de</strong> Pracana, consi<strong>de</strong>ramos que a<br />
<strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is sóli<strong>do</strong>s para jusante não é aconselhável nem eficaz, pelo que<br />
<strong>de</strong>verá ser retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_P446_AT5. De facto:"<br />
37.4.1.1.1 "A retenção <strong>de</strong> sedimentos junto à barragem, e mesmo em to<strong>da</strong> a albufeira, é muito<br />
baixa. Esta situação foi passível <strong>de</strong> verificação visual aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento<br />
completo <strong>da</strong> albufeira, realiza<strong>do</strong> por motivo <strong>de</strong> segurança em Maio <strong>de</strong> 1980, e<br />
reconfirma<strong>da</strong> aquan<strong>do</strong> <strong>de</strong> novo esvaziamento, por motivos <strong>de</strong> reforço <strong>da</strong><br />
impermeabilização <strong>do</strong> paramento <strong>de</strong> montante, em 1994. Por outro la<strong>do</strong>, no âmbito<br />
<strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong> projecto <strong>do</strong> aproveitamento hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito, foi elabora<strong>do</strong><br />
um levantamento topobatimétrico <strong>da</strong> albufeira <strong>de</strong> Pracana e, por comparação com o<br />
levantamento inicial, anterior à construção <strong>da</strong> barragem, comprovou-se que a erosão<br />
e o transporte sóli<strong>do</strong> na bacia hidrográfica <strong>do</strong> Ocreza são <strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong> magnitu<strong>de</strong>,<br />
conforme referi<strong>do</strong> no Plano <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> rio Tejo e nos estu<strong>do</strong>s<br />
hidrológicos <strong>do</strong> Anteprojecto <strong>do</strong> Alvito. Esta conclusão é particularmente aplicável às<br />
cotas mais baixas <strong>da</strong> albufeira, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> seriam supostamente removi<strong>do</strong>s os<br />
sedimentos <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, neste senti<strong>do</strong> será retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em questão<br />
a barragem <strong>de</strong> Pracana.<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, neste senti<strong>do</strong> será retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em questão<br />
a barragem <strong>de</strong> Pracana.<br />
37.4.1.1.2 "Por motivos operacionais e <strong>de</strong> segurança, a utilização <strong>da</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> para<br />
promover a passagem para jusante <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is sóli<strong>do</strong>s, não é recomendável. Com<br />
efeito, este órgão foi concebi<strong>do</strong> para funcionar em condições distintas <strong>da</strong>s que<br />
pressupõe o objectivo em causa, não sen<strong>do</strong> possível garantir um a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><br />
funcionamento para as mesmas."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
37.4.1.2 Manifesta a sua disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> "Relativamente às barragens <strong>de</strong> Belver e <strong>de</strong> Fratel, a<br />
EDP Produção, enquanto enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela sua exploração, manifesta a sua<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para colaborar nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação técnica sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga existentes para a promoção <strong>de</strong> passagem para<br />
jusante <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>, ven<strong>do</strong> com agra<strong>do</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser parte activa no<br />
processo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início. Será vantajoso para o sucesso <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> a utilização <strong>de</strong><br />
informações vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s relativas quer ao projecto quer à exploração <strong>do</strong>s<br />
aproveitamentos hidroeléctricos em questão, bem como o acompanhamento próximo<br />
<strong>da</strong>s soluções preconiza<strong>da</strong>s."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Declaração <strong>de</strong> Impacte Ambiental <strong>do</strong> AH <strong>do</strong><br />
Alvito.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 171
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37.5 No que se refere ao "Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia e Conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a fauna<br />
piscícola"<br />
37.5.1 "Medi<strong>da</strong>s: SUP_P441_AT3 - "Implementação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia para<br />
Portugal"; SUP_E280_AT5 - "Recuperação <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> peixes migra<strong>do</strong>res no<br />
Rio Tejo"; SUP_P434_AT7 - "Plano para restabelecimento <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
cursos <strong>de</strong> água para a fauna piscícola."<br />
37.5.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "... reconhece a importância <strong>de</strong>sta temática, nomea<strong>da</strong>mente traduzi<strong>da</strong><br />
nas suas preocupações ambientais e nos esforços verti<strong>do</strong>s em medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
minimização e compensação para os novos aproveitamentos hidroeléctricos, assim<br />
como o empenho actual em aumentar a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> fluvial em Touve<strong>do</strong>, Crestuma-<br />
Lever, Carrapatelo e Régua, como forma <strong>de</strong> atenuar o efeito barreira <strong>da</strong>s barragens. "<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
37.5.1.2 "...mostra-se disponível para cooperar. Contu<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à eleva<strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
técnico-científica e aos custos associa<strong>do</strong>s a este tipo <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> (estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, projecto, obra e monitorização), julgamos que seria conveniente, se<br />
possível no âmbito <strong>do</strong> presente PGRH, clarificar as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />
intervenientes, em to<strong>da</strong>s as fases, bem como i<strong>de</strong>ntificar os mecanismos financeiros<br />
para a implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia (PGE) (Novembro<br />
<strong>de</strong> 2010), assim como as medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH para incrementar a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> fluvial<br />
para a restante fauna piscícola."<br />
37.5.1.3 Consi<strong>de</strong>ra que "Da análise comparativa entre o especifica<strong>do</strong> no PGE e o ponto 3 <strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong> SUP_P441_AT3 apresenta<strong>da</strong> no PGRH (Restabelecimento <strong>do</strong> continuum<br />
fluvial através <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a implementar a curto prazo (os próximos 5 anos))<br />
consi<strong>de</strong>ra-se que as medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s no segun<strong>do</strong> exce<strong>de</strong>m o disposto no<br />
primeiro. Em particular, o PGE refere a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> efectuar estu<strong>do</strong>s nos<br />
primeiros 5 anos e não <strong>de</strong> restabelecer o continuum fluvial, como acontece na<br />
medi<strong>da</strong> em referência, a ver:<br />
37.5.1.3.1 "Proce<strong>de</strong>m à reavaliação e monitorização <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong>s passagens para peixes<br />
existentes, nos obstáculos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no 1º nível <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>;"<br />
37.5.1.3.2 "Nas infra-estruturas já existentes iniciar estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica<br />
e económica <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> passagens para enguia ou para to<strong>da</strong>s as espécies<br />
piscícolas, nos obstáculos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no 1º nível <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>;"<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Os termos <strong>de</strong> implementação <strong>do</strong> Plano <strong>da</strong> Enguia estão a ser <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s pela APA, IP<br />
A re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> será revista em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia.<br />
Esta observação não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Está previsto no Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia.<br />
Esta observação não implica alteraçõa <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s<br />
37.5.1.4 Sugere que "... o ponto (3) <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> mencionasse a execução <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização ou <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica e económica <strong>da</strong> instalação <strong>de</strong><br />
sistemas <strong>de</strong> transposição para a enguia ou para to<strong>da</strong>s as espécies piscícolas, nos<br />
obstáculos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no 1º nível <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>."<br />
A re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> será revista em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia.<br />
172 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
37.5.1.5 "... consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as barragens <strong>de</strong> Belver e Fratel se encontram lista<strong>da</strong>s como<br />
estan<strong>do</strong> no 1º nível <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ra que será <strong>da</strong> maior conveniência analisar<br />
a implementação <strong>de</strong>stas medi<strong>da</strong>s numa perspectiva integra<strong>da</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong> que a presença<br />
<strong>do</strong> Açu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abrantes limitará a livre circulação <strong>de</strong> enguias e <strong>de</strong> outra fauna<br />
piscícola. Este cenário po<strong>de</strong>rá limitar os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma eventual monitorização<br />
<strong>da</strong> eclusa Borland <strong>de</strong> Belver e os consequentes esforços <strong>de</strong> mitigar o efeito barreira<br />
<strong>de</strong>ste aproveitamento e <strong>da</strong> barragem <strong>de</strong> Fratel."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
A re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> será revista em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia.<br />
37.6 No que concerne ao "Esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água"<br />
37.6.1 Para o "Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Massas <strong>de</strong> Água (Capítulo 4 <strong>do</strong> Relatório Técnico)"<br />
37.6.1.1 Salienta que " No que se refere à classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, é <strong>de</strong><br />
salientar que a EDP Produção tem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990 para garantir a<br />
monitorização <strong>da</strong> generali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s albufeiras que explora e, adicionalmente, avaliar<br />
a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica nos troços fluviais a jusante <strong>de</strong> diversos aproveitamentos<br />
hidroeléctricos (e.g. Castelo <strong>do</strong> Bo<strong>de</strong>, Pracana) ou no âmbito <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s para novos<br />
aproveitamentos (Alvito). Para tal, a EDP Produção tem efectua<strong>do</strong> esta classificação<br />
com recurso aos procedimentos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>cumento Critérios para a<br />
Classificação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Massas <strong>de</strong> Água - Rios e Albufeiras (INAG,2009)."<br />
37.6.1.2 Consi<strong>de</strong>ra que "No âmbito <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo a avaliação apresenta<strong>da</strong> para as<br />
massas <strong>de</strong> água monitoriza<strong>da</strong>s <strong>da</strong> categoria Rio é composta pela aplicação <strong>do</strong>s<br />
critérios anteriormente referi<strong>do</strong>s (INAG, 2009) e posterior eliminação <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<br />
componentes consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s penaliza<strong>do</strong>ras, nomea<strong>da</strong>mente os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2010<br />
para o elemento <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica macroinvertebra<strong>do</strong>s bentónicos e os<br />
resulta<strong>do</strong>s para os parâmetros associa<strong>do</strong>s às condições <strong>de</strong> oxigenação (oxigénio<br />
dissolvi<strong>do</strong> e taxa <strong>de</strong> saturação em oxigénio). Esta abor<strong>da</strong>gem não permite garantir a<br />
comparabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s classificações efectua<strong>da</strong>s no PGRH com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />
nos estu<strong>do</strong>s e monitorizações <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s à luz <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para a<br />
classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ARH Tejo constatou que, tal como apresenta<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>cumentos em consulta pública, a<br />
classificação <strong>de</strong>stes elementos era muito penaliza<strong>do</strong>ra, <strong>da</strong><strong>do</strong> que a amostragem foi realiza<strong>da</strong><br />
no final <strong>da</strong> Primavera/início <strong>do</strong> Verão, nem sempre reflectin<strong>do</strong> os impactes <strong>da</strong>s pressões<br />
existentes no esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 173
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37.6.1.3 Consi<strong>de</strong>ra que "Em relação aos critérios <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para o potencial<br />
ecológico <strong>da</strong>s albufeiras <strong>do</strong> tipo Curso Principal (e.g. Fratel, Belver), os mesmos não<br />
são apresenta<strong>do</strong>s no PGRH, o que seria pertinente. Ten<strong>do</strong> em conta as<br />
características específicas <strong>de</strong>stes aproveitamentos, referimos aspectos <strong>do</strong> seu<br />
funcionamento limnológico que consi<strong>de</strong>ramos relevantes para uma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong><br />
contextualização <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stas massas <strong>de</strong> água: o<br />
tempo <strong>de</strong> residência <strong>da</strong> água é reduzi<strong>do</strong> nestes aproveitamentos, o que faz com que<br />
o comportamento seja distinto <strong>do</strong> <strong>de</strong> um lago; as concentrações <strong>de</strong> nutrientes são<br />
constantemente eleva<strong>da</strong>s (e.g. fósforo, azoto), <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à gran<strong>de</strong> dimensão <strong>da</strong> bacia<br />
hidrográfica e às cargas <strong>de</strong> poluentes a que estas se encontram sujeitas. Como<br />
consequência <strong>de</strong>stas características, os principais factores limitantes ao aumento <strong>de</strong><br />
biomassa fitoplanctónica são o tempo <strong>de</strong> residência e a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> coluna <strong>de</strong><br />
água."<br />
A meto<strong>do</strong>logia é apresenta<strong>da</strong> no relatório síntese para consulta pública - versão extensa,<br />
nomea<strong>da</strong>mente na página 260. Ain<strong>da</strong> assim, esta será clarifica<strong>da</strong>.<br />
37.6.1.4 Consi<strong>de</strong>ra que "... às fichas <strong>de</strong> diagnóstico, consi<strong>de</strong>ra que seria <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o interesse<br />
que estas pu<strong>de</strong>ssem incluir, para ca<strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, os parâmetros penaliza<strong>do</strong>res<br />
que motivam o <strong>de</strong>créscimo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, assim como as pressões associa<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong><br />
massa <strong>de</strong> água. Esta alteração teria particular interesse para as albufeiras <strong>de</strong> Bouçã,<br />
Fratel e Belver."<br />
37.6.1.5 "Associa<strong>do</strong> a esta temática surge a medi<strong>da</strong> "SUP_P361_AT1 - Complemento <strong>do</strong>s<br />
sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> potencial ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
superficiais." Ten<strong>do</strong> em conta a interesse <strong>da</strong> mesma para a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> EDP<br />
Produção, manifestam to<strong>da</strong> a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para acompanhar o seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Esta informação (<strong>de</strong> maior <strong>de</strong>talhe) encontrar-se-á na ficha <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água em elaboração.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
37.7 Quanto à "DIA <strong>do</strong> Alvito"<br />
37.7.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_E143_AT3 - "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito"<br />
37.7.1.1 Consi<strong>de</strong>ra que "... é conveniente clarificar que foi solicita<strong>do</strong> pela EDP Produção o<br />
adiamento <strong>da</strong> assinatura <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio hídrico<br />
pelo prazo máximo <strong>de</strong> 3 anos, pelo que não se encontra <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início para<br />
a sua construção. Ten<strong>do</strong> em conta o cronograma que se perspectiva para a<br />
aplicação <strong>de</strong>ste PGRH, que se prevê ser revisto em 2015, consi<strong>de</strong>ra-se pru<strong>de</strong>nte não<br />
integrar no PGRH, nesta fase, a medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3."<br />
37.7.1.2 Sugere que "Caso se <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> pela integração <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> convém clarificar que <strong>da</strong> DIA<br />
<strong>do</strong> Alvito não fazem parte to<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização constantes <strong>da</strong> <strong>de</strong>scrição<br />
<strong>da</strong> supra menciona<strong>da</strong> ficha, exce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o texto proposta na medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3<br />
o âmbito <strong>do</strong> disposto na DIA e no RECAPE que lhe está associa<strong>do</strong> e<br />
consequentemente, as condições a que a EDP Produção se encontra vincula<strong>da</strong> no<br />
âmbito <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste projecto. A título <strong>de</strong> exemplo referem-se 3<br />
aspectos:"<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que esta Medi<strong>da</strong> está associa<strong>da</strong> à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> implementação <strong>do</strong> AH <strong>do</strong><br />
Alvito, consi<strong>de</strong>ra-se <strong>de</strong> manter a Medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3 "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
minimização previstas na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito"<br />
A re<strong>da</strong>cão <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3 "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito" será altera<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
174 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37.7.1.2.1 "Medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Minimização prevista n.º 6 "Protecção <strong>da</strong> zona interníveis para reduzir a<br />
erosão <strong>do</strong> solo na margem <strong>da</strong>s albufeiras": Associa<strong>do</strong> a esta temática, a DIA refere<br />
somente a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar um <strong>plano</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vertentes, o qual, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> RECAPE, foi aceite não ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> nesta fase,<br />
<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> ser reavalia<strong>da</strong> após a limpeza e <strong>de</strong>smatação <strong>da</strong> zona <strong>da</strong><br />
albufeira. De salientar ain<strong>da</strong> que é feita referência a esta temática no relatório <strong>de</strong><br />
avaliação ambiental estratégica (página 120), cujo conteú<strong>do</strong> requer clarificação;"<br />
A re<strong>da</strong>cão <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3 "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito" será altera<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
37.7.1.2.2 "Medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> minimização prevista n.º 7 "Elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong><br />
Albufeira (POA)": Esta medi<strong>da</strong> não é referi<strong>da</strong> na DIA e nem é <strong>da</strong> competência <strong>da</strong><br />
EDP."<br />
37.7.1.2.3 "Medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> minimização prevista n.º 8 "Descarga <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is sóli<strong>do</strong>s através <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> para as barragens <strong>de</strong> Pracana, no rio Ocreza, Fratel e Belver, no<br />
rio Tejo, explora<strong>da</strong>s pela EDP." a DIA refere apenas a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver<br />
estu<strong>do</strong>s que permitam avaliar as alterações <strong>do</strong> transporte sedimentar na albufeira <strong>do</strong><br />
Alvito e equacionar medi<strong>da</strong>s que contribuam para mitigar o efeito e assoreamento<br />
e/ou erosão. Acresce que a re<strong>da</strong>cção <strong>de</strong>ste ponto vai para além <strong>do</strong> que se refere na<br />
medi<strong>da</strong> SUP_P446_AT5, para a qual se apresentam as propostas <strong>de</strong> alteração supra<br />
indica<strong>da</strong>s."<br />
37.8 Já no que se refere à "DIA <strong>da</strong> Central <strong>de</strong> Cogeração <strong>do</strong> Barreiro"<br />
37.8.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_E178_AT3 - "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>da</strong> Central <strong>de</strong> Cogeração <strong>do</strong> Barreiro."<br />
37.8.1.1 Informa que "Uma vez que a instalação está também sujeita ao regime <strong>de</strong> prevenção<br />
e controlo integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> poluição (PCIP), o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
efluentes actualmente em vigor foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na respectiva licença ambiental (LA n.º<br />
364/2010, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2010), a qual se refere à fase <strong>de</strong> exploração e é<br />
posterior à DIA. A<strong>de</strong>mais, os efluentes gera<strong>do</strong>s na Central <strong>de</strong> Cogeração <strong>do</strong> Barreiro<br />
são encaminha<strong>do</strong>s para a instalação <strong>da</strong> empresa FISIPE, sen<strong>do</strong> que a situação<br />
prevista na avaliação <strong>de</strong> impacte ambiental era distinta <strong>de</strong>sta. Assim e em<br />
concordância com a LA n.º 364/2010, a EDP não proce<strong>de</strong> à monitorização <strong>do</strong><br />
efluente final no seu ponto <strong>de</strong> rejeição para o meio hídrico uma vez que esta<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> recai sobre a FISIPE, sen<strong>do</strong> apenas responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> EDP a<br />
monitorização <strong>de</strong> pontos intermédios, ou seja, a montante <strong>da</strong> <strong>de</strong>scarga na re<strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
FISIPE."<br />
A re<strong>da</strong>cão <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3 "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito" será altera<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A re<strong>da</strong>cão <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E143_AT3 "Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas<br />
na DIA <strong>do</strong> Aproveitamento Hidroeléctrico <strong>do</strong> Alvito" será altera<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 175
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
37.8.1.2 Propõe que "Uma vez que a Central já se encontra em exploração e que a LA reúne<br />
to<strong>da</strong>s as obrigações que o opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong>tém em matéria <strong>de</strong> ambiente, propõem que a<br />
medi<strong>da</strong> se centre nessas obrigações, em vez <strong>de</strong> se focar na DIA, sugerin<strong>do</strong> que a<br />
<strong>de</strong>nominação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> SUP_E178_AT3 seja substituí<strong>da</strong> por: "Implementação <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização resultantes <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> impacte ambiental e <strong>da</strong>s<br />
que resultaram <strong>do</strong> posterior licenciamento ambiental <strong>da</strong> central."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
A <strong>de</strong>nominação e a re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> SUP_E178_AT3 será altera<strong>da</strong> conforme proposto.<br />
37.9 No que se refere aos "Aspectos Económicos"<br />
37.9.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P332_AT7 - "Estu<strong>do</strong> para avaliação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> escassez e<br />
aplicação <strong>de</strong> coeficientes <strong>de</strong> escassez diferencia<strong>do</strong>s por sub-bacia no cálculo <strong>da</strong><br />
Taxa <strong>de</strong> Recursos Hídricos."<br />
37.9.1.1 "A EDP Produção, enquanto enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela exploração <strong>de</strong><br />
aproveitamentos hidroeléctricos, manifesta o seu interesse e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para<br />
colaborar nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> escassez diferencia<strong>do</strong>s por subbacia<br />
no cálculo <strong>da</strong> Taxa <strong>de</strong> Recursos Hídricos."<br />
37.9.2 "Medi<strong>da</strong>s: Algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s em que a ARH Tejo propõe a comparticipação <strong>de</strong><br />
investimento priva<strong>do</strong>:"<br />
37.9.2.1 "SUP_P449_AT3 - "Demarcação <strong>de</strong> troços navegáveis e flutuáveis";<br />
37.9.2.2 "SUP_SUB_P364_AT3 - "Estabelecimento <strong>de</strong> reservas estratégicas para fazer face a<br />
situações <strong>de</strong> escassez";<br />
37.9.2.3 "SUP_SUB_P440_AT3 - "Sistema <strong>de</strong> previsão e gestão <strong>de</strong> secas";<br />
37.9.2.4 "SUP_P443_AT3 - "Reforço <strong>de</strong> Meios <strong>de</strong> Fiscalização <strong>do</strong> SEPNA para o combate à<br />
pesca ilegal <strong>de</strong> espécies migra<strong>do</strong>ras";<br />
37.9.2.5 "SUP_P439_AT3 - "Elaboração <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>de</strong> Protecção e Valorização <strong>do</strong><br />
Rio Tejo."<br />
37.9.2.6 Solicita que "Para estas medi<strong>da</strong>s a EDP Produção solicita esclarecimentos<br />
relativamente aos pressupostos a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s pela ARH Tejo para a atribuição <strong>de</strong><br />
contribuições <strong>de</strong> investimento priva<strong>do</strong>, bem como uma clarificação relativamente aos<br />
requisitos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, e sua contribuição individual, na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> proposta final<br />
que preten<strong>de</strong> apresentar."<br />
37.10 Refere ain<strong>da</strong> "Outros Aspectos"<br />
37.10.1 "Medi<strong>da</strong>: SUP_E86_At5 - "Integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s<br />
na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A EDP será consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como parte interessa<strong>da</strong> no ambito <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta<br />
Temática.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s sofreu uma reformulação no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> serem clarifica<strong>do</strong>s e<br />
ajusta<strong>do</strong>s os aspectos menciona<strong>do</strong>s.<br />
176 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
37.10.1.1 "A EDP enquanto enti<strong>da</strong><strong>de</strong> que, no âmbito <strong>da</strong>s suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e obrigações,<br />
efectua a monitorização <strong>de</strong> diversas massas <strong>de</strong> água, manifesta o seu interesse e<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para colaborar nesta temática."<br />
37.10.2 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P358_AT2 - "Desenvolvimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong><br />
exploração <strong>de</strong> albufeiras."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a re<strong>de</strong> existente para a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> quantitativo e químico<br />
foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> no PGRH, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a Medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P427_AT5, que visa a<br />
otimização <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s<br />
zonas protegi<strong>da</strong>s" que terá em conta eventuais parcerias.<br />
37.10.2.1 Questiona "..., esta medi<strong>da</strong> tem como universo <strong>de</strong> aplicação os aproveitamentos<br />
hidroagrícolas. Neste contexto, a EDP questiona o motivo <strong>de</strong> inclusão <strong>da</strong> albufeira <strong>do</strong><br />
Fratel (PT05TEJO913) nesta medi<strong>da</strong>."<br />
O conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
37.10.3 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P444_AT1 - "Plano <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> infestantes aquáticas - Azolla sp."<br />
37.10.3.1 "A EDP Produção manifesta o seu interesse e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para colaborar,<br />
sugerin<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento por parte <strong>da</strong> ARH Tejo <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> sensibilização<br />
sobre esta temática para os colabora<strong>do</strong>res <strong>da</strong> EDP Produção que estão no terreno,<br />
os quais po<strong>de</strong>rão posteriormente fornecer informação sobre a presença <strong>de</strong> Azolla sp<br />
e alertar para situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento anómalo <strong>de</strong> infestantes aquáticas."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong>.<br />
37.10.3.2 Consi<strong>de</strong>ra que "..., a EDP Produção consi<strong>de</strong>ra pertinente a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong><br />
preventiva associa<strong>da</strong> à potencial dispersão <strong>do</strong> Mexilhão-Zebra (Dreissena<br />
polymorpha) para águas nacionais. De salientar, que esta espécie invasora <strong>de</strong><br />
bival<strong>de</strong> <strong>de</strong> água <strong>do</strong>ce tem provoca<strong>do</strong> significativos impactes ecológicos e económicos<br />
em diversas geografias, nomea<strong>da</strong>mente em Espanha."<br />
37.10.4 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P430_AT5 - "Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s alterações climáticas no<br />
cumprimento <strong>do</strong>s objectivos ambientais."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A monitorização <strong>da</strong>s espécies aquáticas, endógenas e exóticas, é efetua<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong><br />
monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, sen<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s a disponibilizar no SNIRH.<br />
37.10.4.1 "A EDP Produção manifesta interesse e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para acompanhar o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> nomea<strong>da</strong>mente em conta as sinergias entre<br />
esta medi<strong>da</strong> e os trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Trabalho Indústria<br />
e Energia (sub Grupo energia) no âmbito <strong>da</strong> Estratégia Nacional <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação para<br />
as Alterações Climáticas que a EDP integra."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong>.<br />
37.10.5 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P438_AT3 - "Caracterização e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas para a<br />
requalificação e valorização <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong> rio Tejo."<br />
37.10.5.1 "A EDP Produção manifesta interesse e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para acompanhar o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong>.<br />
37.10.6 "Medi<strong>da</strong>: SUP_P449_AT3 - "Demarcação <strong>de</strong> troços navegáveis e flutuáveis."<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 177
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
37.10.6.1 "A EDP Produção manifesta interesse e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para acompanhar o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong>."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong>.<br />
37.10.7 "Medi<strong>da</strong>: SUPP317_AT3 - "Elaboração <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> Albufeira."<br />
37.10.7.1 Solicita "Sen<strong>do</strong> a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela elaboração <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong>s<br />
Albufeiras <strong>de</strong> Águas Públicas <strong>da</strong> competência <strong>do</strong> Instituto <strong>da</strong> Água I.P., solicitamos<br />
esclarecimento sobre que tipo <strong>de</strong> envolvimento se preten<strong>de</strong> <strong>da</strong> parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>têm concessão <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos nessas albufeiras,<br />
nomea<strong>da</strong>mente as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que exploram aproveitamentos hidroeléctricos."<br />
38 Iberdrola<br />
38.1 Consi<strong>de</strong>ra "…não ser claro…qual a intenção última respeitante ao regime <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scargas <strong>da</strong> albufeira <strong>de</strong> Cedillo, já que existem discrepâncias entre o <strong>do</strong>cumento<br />
Síntese - no qual se transcrevem os cau<strong>da</strong>is acor<strong>da</strong><strong>do</strong>s com a Convenção <strong>de</strong><br />
Albufeira - e o <strong>de</strong> Síntese extensa - no qual se incluem os cau<strong>da</strong>is ecológicos<br />
calcula<strong>do</strong>s pelo INAG em 2003 - manifestamos que não proce<strong>de</strong> a imposição à saí<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong> Cedillo <strong>de</strong> nenhum regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is distinto <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> na vigente<br />
Convenção <strong>de</strong> Albufeira, pelos seguintes motivos:"<br />
38.1.1 Salienta que é "…referi<strong>do</strong> no ponto 3.5 <strong>do</strong> próprio PGRH Tejo, a "Convenção sobre<br />
Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s bacias<br />
Hidrográficas Luso-Espanholas (…"Convenção <strong>de</strong> Albufeira") estabeleceu "o regime<br />
<strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is necessários para garantir o bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s águas na RH5 e os usos<br />
actuais e futuros". O que quer dizer, que o regime estabeleci<strong>do</strong> na Convenção <strong>de</strong><br />
Albufeira garante, segun<strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is países assinantes, a protecção<br />
<strong>do</strong> meio ambiente e o uso sustentável actual e futuro <strong>do</strong>s recursos hídricos, pelo que<br />
é manifestamente suficiente para atingir os objectivos contempla<strong>do</strong>s pela Diretiva<br />
Marco Européia <strong>de</strong> Águas."<br />
38.1.2 Refere que "…Por razões <strong>de</strong> hierarquia normativa, um Plano Hidrológico, elabora<strong>do</strong><br />
por um País, não po<strong>de</strong> modificar unilateralmente os termos <strong>de</strong> uma Convenção<br />
Internacional assina<strong>da</strong> por outro País."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s sofreu uma reformulação no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> serem clarifica<strong>do</strong>s e<br />
aprimora<strong>do</strong>s alguns aspectos.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os conteú<strong>do</strong>s encontram-se coerentes entre os <strong>do</strong>cumentos cita<strong>do</strong>s. Os elementos referi<strong>do</strong>s<br />
encontram-se contextualiza<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>s nos <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />
trabalho <strong>do</strong> INAG 2003, por um la<strong>do</strong>, e os valores estipula<strong>do</strong>s no Convenção <strong>de</strong> Albufeira, por<br />
outro.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ratificação <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Revisão <strong>da</strong> Convenção sobre a Cooperação para a Proteção e o<br />
Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas<br />
(Convenção <strong>de</strong> Albufeira) e o Protocolo Adicional, acor<strong>da</strong><strong>do</strong> a nível político durante a 2ª<br />
Conferência <strong>da</strong>s Partes <strong>da</strong> Convenção, realiza<strong>da</strong> em Madrid em 19 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2008 e<br />
assina<strong>do</strong> em 4 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008, teve lugar antes <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> monitorização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água fronteiriças e <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação, os quais ain<strong>da</strong><br />
se encontram em <strong>de</strong>senvolvimento, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a publicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> 2ª fase <strong>do</strong><br />
Exercício <strong>de</strong> Intercalibração, pelo que se reveste <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> que seja realiza<strong>da</strong> uma<br />
reavaliação <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos ten<strong>do</strong> em conta o esta<strong>do</strong>/potencial ecológico <strong>da</strong>s<br />
MA.<br />
A Diretiva Quadro <strong>da</strong> Água prevê no seu art. 13º que “No caso <strong>de</strong> uma bacia hidrográfica<br />
internacional, os Esta<strong>do</strong>s-Membros assegurarão a coor<strong>de</strong>nação entre si, com o objectivo <strong>de</strong><br />
realizar um único Plano <strong>de</strong> Gestão”<br />
178 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
38.1.3 Enten<strong>de</strong> ain<strong>da</strong>, que "…Do ponto <strong>de</strong> vista estritamente científico, ao <strong>da</strong>r-se a<br />
circunstância <strong>de</strong> que as albufeiras <strong>de</strong> Cedillo e Fratel se encontram sobrepostas, não<br />
há nenhuma justificação para a imposição <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos<br />
contínuos na saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> Cedillo, já que, ao não tratar-se <strong>de</strong> um ecossistema fluvial, o<br />
parâmetro <strong>de</strong>terminante não é o cau<strong>da</strong>l que circula, mas sim a taxa <strong>de</strong> renovação <strong>da</strong><br />
albufeira situa<strong>da</strong> a jusante, o que se consegue com um regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga em<br />
perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tempo relativamente amplos, por exemplo semanalmente, como está<br />
previsto na Convenção <strong>de</strong> Albufeira."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
Com a Medi<strong>da</strong> SUP_P447_AT2 “Estu<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no<br />
rio Tejo” preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir um regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos que garanta o bom esta<strong>do</strong> e o<br />
bom potencial ecológicos <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>do</strong> rio Tejo.<br />
38.2 Solicita que "…aceitan<strong>do</strong> os argumentos anteriormente expostos, os tenham em<br />
consi<strong>de</strong>ração na re<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>finitiva <strong>do</strong> PGRH Tejo, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> reunir, <strong>de</strong> forma<br />
expressa, que o regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is mínimos <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> Cedillo é o que for<br />
estabeleci<strong>do</strong> para ca<strong>da</strong> momento no âmbito <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira. "<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A ratificação <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Revisão <strong>da</strong> Convenção sobre a Cooperação para a Protecção e<br />
o Aproveitamento Sustentável <strong>da</strong>s Águas <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas<br />
(Convenção <strong>de</strong> Albufeira) e o Protocolo 008, teve lugar antes <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> monitorização<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água fronteiriças e <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação, os<br />
quais ain<strong>da</strong> se encontram em <strong>de</strong>senvolvimento, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a publicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong> 2ª fase <strong>do</strong> Exercício <strong>de</strong> Intercalibração. Assim, reveste-se <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> que seja<br />
realiza<strong>da</strong> uma reavaliação <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos ten<strong>do</strong> em conta o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA.<br />
39 Conselho Empresarial pelo Desenvolvimento Sustentável - BCSD PORTUGAL<br />
39.1 Apresenta as seguintes sugestões relativas ao Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo:<br />
39.1.1 "... muitas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s correspon<strong>de</strong>m a estu<strong>do</strong>s e análises, o GT Água gostaria <strong>de</strong> O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
propor a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> temas para teses <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utoramento que serviriam<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no<br />
<strong>de</strong> apoio à elaboração <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s propostos nas medi<strong>da</strong>s. Estas teses <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s que são preconiza<strong>do</strong>s no PGRH..<br />
mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utoramento seriam promovi<strong>da</strong>s/apoia<strong>da</strong>s pelo BCSD Portugal/empresas<br />
associa<strong>da</strong>s, pelas ARHs e pelas Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> a sua coor<strong>de</strong>nação real<br />
aloca<strong>da</strong> às empresas."<br />
39.1.2 "Criação <strong>de</strong> grupos estrutura<strong>do</strong>s <strong>de</strong> partes interessa<strong>da</strong>s numa <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> massa <strong>de</strong><br />
água ou conjunto homogéneo <strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água – uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional -, dinamiza<strong>do</strong>s<br />
pela ARH, com o objetivo <strong>de</strong> fazerem a análise, acompanhamento e a gestão<br />
participa<strong>da</strong> <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas para a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional. O<br />
trabalho <strong>de</strong>stes grupos seria orienta<strong>do</strong> pela partilha <strong>de</strong> informação, coresponsabilização<br />
e partilha eficiente <strong>de</strong> recursos." Incidiam numa primeira fase<br />
sobre as medi<strong>da</strong>s no que se refere a sua " Componente técnica - Análise<br />
<strong>de</strong>talha<strong>da</strong>...Levantamento <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s custos...Análise <strong>do</strong><br />
custo/benefício...Priorização...Definição <strong>do</strong> mecanismo <strong>de</strong> financiamento..." e numa<br />
segun<strong>da</strong> fase <strong>de</strong> trabalho, "...po<strong>de</strong>rão empreen<strong>de</strong>r-se ações como a otimização <strong>da</strong>s<br />
campanhas <strong>de</strong> monitorização na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, sempre que possível eliminan<strong>do</strong><br />
redundâncias."<br />
39.1.3 "Criação pela Administração (ARH) <strong>de</strong> um interlocutor único para as empresas no<br />
âmbito <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s.<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 179
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s.<br />
39.1.4 "Levantamento <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s que foram já feitos para as empresas e que po<strong>de</strong>rão<br />
contribuir para a execução <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s." É apresenta<strong>da</strong>, para consulta,<br />
lista <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s/projectos apoia<strong>do</strong>s pela EDP.<br />
39.2 Consi<strong>de</strong>ra alguns comentários sobre o Relatório Técnico - Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s:<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. To<strong>da</strong> a informação disponivel será ti<strong>da</strong> em<br />
conta na fase <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s.<br />
39.2.1 "...<strong>de</strong>veia ter um índice,<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar a leitura..." assim como "...uma explicação<br />
sobre o sistema <strong>de</strong> codificação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s"<br />
39.2.2 "...<strong>de</strong>vem apresentar os custos, individualiza<strong>do</strong>s/discrimina<strong>do</strong>s por:<br />
estu<strong>do</strong>s,implementação e monitorização;"<br />
Será feita alteração em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A <strong>de</strong>scriminação <strong>do</strong>s custos por medi<strong>da</strong> com o <strong>de</strong>talhe que é referi<strong>do</strong> será realiza<strong>da</strong> na fase<br />
implementação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s<br />
39.2.3 "...no campo referente às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ve ser incluí<strong>do</strong> um item <strong>de</strong>signa<strong>do</strong><br />
“Acompanhamento”, no qual <strong>de</strong>vem ser lista<strong>da</strong>s outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que acompanhem a<br />
execução <strong>da</strong>s respectivas medi<strong>da</strong>s;"<br />
39.2.4 "... é possível verificar que a execução <strong>de</strong> algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas já foi<br />
inicia<strong>da</strong>, no entanto, não é possível conhecer o ponto <strong>de</strong> situação <strong>da</strong> respetiva<br />
execução. Nesse senti<strong>do</strong>, propõe-se a inclusão <strong>de</strong> um campo adicional on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve<br />
ser indica<strong>da</strong>, quan<strong>do</strong> aplicável (ou seja, quan<strong>do</strong> a execução medi<strong>da</strong> já tenha<br />
inicia<strong>do</strong>), a taxa <strong>de</strong> execução <strong>da</strong> respetiva medi<strong>da</strong>, à <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> início <strong>da</strong> consulta<br />
pública;"<br />
39.2.5 "A medi<strong>da</strong> SUP_P451_AT3 inci<strong>de</strong> sobre os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência, sem clarificar se<br />
são internos ou externos. É <strong>de</strong> notar que empreendimentos <strong>da</strong> EDP já possuem<br />
to<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência internos, faltan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento e implementação<br />
<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência externos, cuja promoção é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong><br />
Proteção Civil (DL 344/2007)."<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. A proposta será ti<strong>da</strong> em conta na fase <strong>de</strong><br />
implantação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s.<br />
Está previsto um sistema <strong>de</strong> acompanhamento e monitorização <strong>do</strong> PGRH que permitirá<br />
verificar o grau <strong>de</strong> cumprimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s.<br />
Será feita alteração em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
180 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
39.2.6 Nas conclusões finais, o Grupo <strong>de</strong> Trabalho Água reforça o interesse em paticipar em<br />
Projectos Piloto, assim como indica uma lista <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que gostaria <strong>de</strong><br />
acompanhar, na respectiva implementação:<br />
· SUP_P263_AT3;<br />
· SUP_SUB_P425_AT1;<br />
· SUP_P447_AT2;<br />
· SUP_P343_AT4;<br />
· SUP_P437_AT6;<br />
· SUP_P332_AT7;<br />
· SUP_E86_AT5;<br />
· SUP_P358_AT2;<br />
· SUP_P361_AT1;<br />
· SUP_P430_AT5;<br />
· SUP_P434_AT7;<br />
· SUP_P441_AT3;<br />
· SUP_P446_AT5;<br />
· SUP_P360_AT3;<br />
· SUP_SUB_P440_AT3;<br />
· SUP_SUB_P364_AT3;<br />
· SUP_P451_AT3.<br />
40 Tejo Energia - Produção e Distribuição <strong>de</strong> Energia Eléctrica, S.A.<br />
40.1 No que se refere ao <strong>do</strong>cumento “Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
(Síntese para Consulta Pública)”,<br />
40.1.1 Enten<strong>de</strong> que "…No que respeita à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> águas<br />
superficiais na sub-bacia <strong>do</strong> Tejo Superior...que exista uma articulação estreita entre<br />
o Esta<strong>do</strong> Português e o Reino <strong>de</strong> Espanha, ten<strong>do</strong> em vista evitar situações como as<br />
que já ocorreram no passa<strong>do</strong> em que se verificaram cau<strong>da</strong>is <strong>de</strong> água muito reduzi<strong>do</strong>s<br />
no rio Tejo, fator que tem influência direta na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
superficiais."<br />
O BCSD PORTUGAL será coloca<strong>do</strong> como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> envolvi<strong>da</strong> no acompanhamento <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s em questão, pelo que o conteú<strong>do</strong> será altera<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O comentário não implica alteração <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
A elaboração <strong>do</strong> PGRH integrou articulação com a Confe<strong>de</strong>ración Hidrografica <strong>de</strong>l Tajo no que<br />
respeita à troca <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> base.<br />
No entanto, no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> na DQA, no que respeita à monitorização e ao<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, essa articulação <strong>de</strong>verá ser aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> por base as versões<br />
<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>da</strong> região hidrográfica em Portugal e em Espanha.<br />
Mais genericamente, a articulação com Espanha no que respeita à implementação <strong>da</strong> DQA,<br />
insere-se na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CADC que integra grupos <strong>de</strong> trabalho relativos à monitorização e à<br />
troca <strong>de</strong> informação. Prevê-se que na próxima geração <strong>de</strong> Planos seja realiza<strong>do</strong> um único<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 181
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
40.1.2 Regista que no "... quadro 2.81, na página 155, é referi<strong>do</strong>, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização<br />
e auto-controlo, que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s medições efetua<strong>da</strong>s pelos<br />
utiliza<strong>do</strong>res se afiguram insuficientes, face ao previsto nas condições <strong>de</strong><br />
licenciamento." No entanto, "... enten<strong>de</strong> que não <strong>de</strong>vem ser agrava<strong>da</strong>s as obrigações<br />
<strong>de</strong> monitorização e auto-controlo para os opera<strong>do</strong>res que atualmente cumprem to<strong>da</strong>s<br />
as condições <strong>de</strong> licenciamento..."<br />
40.1.3 Sublinha que "...na página 178, no Ponto 3.2 (Outras Políticas Sectoriais), são<br />
referi<strong>do</strong>s 3 <strong>do</strong>cumentos no ponto relativo à Energia.... na eventuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estes<br />
<strong>do</strong>cumentos serem, entretanto, revistos ou atualiza<strong>do</strong>s, tal <strong>de</strong>ve ser refleti<strong>do</strong> na<br />
versão final <strong>do</strong> PGRH Tejo ou na sua próxima revisão."<br />
40.1.4 Discor<strong>da</strong> "…nas páginas 197-198, no Ponto 3.4 (Aplicação <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem<br />
Combina<strong>da</strong>),..." on<strong>de</strong> "...é feita referência à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> implementação <strong>de</strong><br />
controlos basea<strong>do</strong>s nas melhores técnicas disponíveis....<strong>da</strong> imposição <strong>de</strong> valores<br />
limites <strong>de</strong> emissão basea<strong>do</strong>s nas melhores técnicas disponíveis sempre que tal<br />
<strong>de</strong>termine a imposição, aos opera<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> valores limites <strong>de</strong> emissão mais<br />
exigentes <strong>do</strong>s que resultam <strong>da</strong> legislação <strong>da</strong> União Europeia. Esta prática,....tem si<strong>do</strong><br />
a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>...pelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguesas, colocan<strong>do</strong> os opera<strong>do</strong>res nacionais em clara<br />
<strong>de</strong>svantagem em relação aos opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais países <strong>da</strong> União Europeia e<br />
agravan<strong>do</strong> os encargos com a exploração <strong>da</strong>s suas instalações."<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong><br />
Esta questão é <strong>do</strong> âmbito <strong>do</strong> licenciamento e <strong>da</strong> legislação própria.<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
Esta questão é <strong>do</strong> âmbito <strong>do</strong> licenciamento e <strong>da</strong> legislação própria.<br />
41 Câmara Municipal <strong>de</strong> Loures<br />
41.1 Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o "...parecer inci<strong>de</strong> sobre a informação referente a estas subbacias<br />
conti<strong>da</strong> nos relatórios técnicos para consulta pública - versão extensa, com<br />
particular incidência nas medi<strong>da</strong>s propostas.<br />
Des<strong>de</strong> logo se evi<strong>de</strong>ncia a avaliação atribuí<strong>da</strong> - Mau, correspon<strong>de</strong>nte ao esta<strong>do</strong><br />
ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> sub-bacia <strong>do</strong> Rio Trancão, a Medíocre ao esta<strong>do</strong><br />
potencial <strong>da</strong>s massas artificiais <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s no perímetro hidroagrícola <strong>da</strong> Várzea <strong>de</strong><br />
Loures, e variável <strong>de</strong> Medíocre a Mau para o Estuário.<br />
O Rio Trancão obteve o pior resulta<strong>do</strong> global (fig. 2.29 pg. 136 - síntese para consulta<br />
pública) <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo."<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />
41.1.1 Enten<strong>de</strong> que "...será expectável que a proposta <strong>do</strong> Plano concretize medi<strong>da</strong>s<br />
especificas para a resolução <strong>do</strong>s problemas que afetam esta sub-bacia ten<strong>do</strong> em<br />
vista alcançar os objetivos <strong>do</strong> Plano e particularmente a meta Bom Esta<strong>do</strong> Ecológico<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Diretiva Quadro Agua."<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. Consi<strong>de</strong>ra-se que a implementação <strong>da</strong>s<br />
Medi<strong>da</strong>s Propostas permitirá melhorar o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água em causa.<br />
182 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
41.1.2 Refere que "Da leitura <strong>da</strong>s fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s propostas não se i<strong>de</strong>ntificou qualquer<br />
medi<strong>da</strong> cujo ambito territorial seja especificamente a sub-bacia <strong>do</strong> Rio Trancão. Os<br />
<strong>do</strong>cumentos analisa<strong>do</strong>s não contêm a i<strong>de</strong>ntificação rigorosa <strong>do</strong>s problemas<br />
existentes, nem a avaliação relativa às medi<strong>da</strong>s previstas no Plano - Plano <strong>de</strong> Bacia<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PBHRT): as que não foram executa<strong>da</strong>s no horizonte <strong>do</strong> Plano;<br />
mas também as que foram executa<strong>da</strong>s e a avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s que tiveram".<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. O <strong>de</strong>talhe <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s propostas para a<br />
sub-bacia <strong>do</strong> rio Trancão que é referi<strong>do</strong> será <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na fase implementação <strong>da</strong>s<br />
Medi<strong>da</strong>s. Está previsto um sistema <strong>de</strong> acompanhamento e monitorização <strong>do</strong> PGRH que<br />
permitirá verificar o grau <strong>de</strong> cumprimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s.<br />
41.2 Enuncia "…os seguintes projetos previstos no horizonte <strong>do</strong> Plano <strong>da</strong> Bacia<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, que não foram executa<strong>do</strong>s e relativamente aos quais não existe<br />
qualquer previsão ou avaliaçao que fun<strong>da</strong>mente a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou não <strong>da</strong> sua<br />
execução, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:"<br />
41.2.1 "Sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> afinação <strong>do</strong>s efluentes <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Frielas, sua utilização<br />
para fins não potáveis, aumento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> <strong>de</strong>scarrega<strong>da</strong> no meio<br />
recetor."<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. No <strong>de</strong>lineamento <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>do</strong> PGRH, apesar <strong>de</strong> se ter ti<strong>do</strong> em conta as que constam <strong>do</strong> PBH <strong>do</strong> Tejo, as medi<strong>da</strong>s<br />
propostas têm como principal objectivo atingir o bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. No <strong>de</strong>lineamento <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
<strong>do</strong> PGRH, apesar <strong>de</strong> se ter ti<strong>do</strong> em conta as que constam <strong>do</strong> PBH <strong>do</strong> Tejo, as Medi<strong>da</strong>s<br />
propostas têm como principal objectivo atingir o bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. A medi<strong>da</strong><br />
SUP_P343_AT4 - Estu<strong>do</strong> complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões, que<br />
certamente irá melhorar o conhecimento e ao mesmo tempo suportar a minimização e<br />
eliminação <strong>de</strong> fontes polui<strong>do</strong>ras.<br />
41.2.2 "Plano Geral <strong>de</strong> Intervenção para a Regularização Fluvial e Controle <strong>de</strong> Cheias <strong>da</strong><br />
Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Trancão (PGIRT), no âmbito <strong>do</strong> PCCRL <strong>do</strong> INAG."<br />
O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. Esta questão está contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong><br />
SUP_P360_AT3 "Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ção"<br />
41.2.3 "Aproveitamento Hidroagricola <strong>da</strong> Várzea <strong>de</strong> Loures, conversão ao regadio;" O comentário não implica alterações <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>. No <strong>de</strong>lineamento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s que constam<br />
<strong>do</strong> PGRH, apesar <strong>de</strong> se ter ti<strong>do</strong> em conta as que constam <strong>do</strong> PBH <strong>do</strong> Tejo, as Medi<strong>da</strong>s<br />
propostas têm como principal objectivo atingir o bom esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
41.3 Consi<strong>de</strong>ra "...que o PRHTejo compreen<strong>de</strong> as seguintes lacunas no respeitante a<br />
sub-bacia <strong>do</strong> Rio Trancão:"<br />
41.3.1 "No <strong>do</strong>mlnio <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à classificação obti<strong>da</strong>, seria<br />
fun<strong>da</strong>mental prever a realização <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar com<br />
rigor as causas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong> água <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Trancão.<br />
...<strong>de</strong>verá ter a abrangência <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a bacia hidrográfica, consi<strong>de</strong>rar as influências <strong>de</strong><br />
montante e jusante, incluin<strong>do</strong> <strong>do</strong> estuário <strong>do</strong> Tejo, as condições em que é feita a<br />
<strong>de</strong>scarga <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas resíduais (ETAR <strong>de</strong><br />
Frielas e Bucelas), entre outros fatores."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
O Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s inclui a medi<strong>da</strong> SUP_P343_AT4 - Estu<strong>do</strong> complementar para<br />
avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões, que certamente irá melhorar o conhecimento e ao mesmo<br />
tempo suportar a minimização e eliminação <strong>de</strong> fontes polui<strong>do</strong>ras.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 183
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
41.3.2 "No <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s riscos e particularmente <strong>da</strong>s cheias que caracterizam o regime<br />
torrencial <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Trancão, seria também fun<strong>da</strong>mental esclarecer o<br />
previsto no horizonte <strong>do</strong> Plano relativamente à execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> regularização e<br />
correcão torrencial.<br />
No âmbito <strong>do</strong> Plano Geral <strong>de</strong> Intervenção para a Regularização Fluvial e Controle <strong>de</strong><br />
Cheias <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Trancão (PGIRT) <strong>da</strong> competência <strong>do</strong> Instituto <strong>da</strong><br />
Água - Projeto <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Cheias <strong>da</strong> Região <strong>de</strong> Lisboa (PCCRL), foram<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s vários estu<strong>do</strong>s e projetos e executa<strong>da</strong>s algumas intervenções <strong>de</strong><br />
regularização fluvial e controlo <strong>de</strong> cheias no concelho <strong>de</strong> Loures."<br />
41.3.2.1 Consi<strong>de</strong>ra que "…o PGRHTejo <strong>de</strong>ve ser conclusivo relativamente à previsão <strong>de</strong><br />
execução <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s intervenções previstas <strong>de</strong> Regularização Fluvial e<br />
Controlo <strong>de</strong> Cheias <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Loures que não foram executa<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as<br />
barragens inicialmente previstas até aos projetos <strong>de</strong> regularização fluvial e controlo<br />
<strong>de</strong> cheias, incluin<strong>do</strong> a sua a<strong>de</strong>quação à lei <strong>da</strong> água, a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> competente, o<br />
faseamento e estimativa atualiza<strong>da</strong>."<br />
41.3.3 Refere que "O Aproveitamento hidroagrícola <strong>da</strong> Várzea <strong>de</strong> Loures é no <strong>do</strong>cumento<br />
em análise, caracteriza<strong>do</strong> como perímetro <strong>de</strong> rega, sen<strong>do</strong> neste i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s duas<br />
massas <strong>de</strong> água artificiais.<br />
O Aproveitamento hidroagrícola <strong>da</strong> Várzea <strong>de</strong> Loures é <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua origem uma obra<br />
<strong>de</strong> enxugo. A conversão à rega estan<strong>do</strong> prevista no PBHRT, nunca foi executa<strong>da</strong>.<br />
Também a <strong>de</strong>finição apresenta<strong>da</strong> para as massas <strong>de</strong> água artificiais não se enquadra<br />
nas linhas <strong>de</strong> água <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s, por correspon<strong>de</strong>rem<br />
a linha <strong>de</strong> água naturais que foram regulariza<strong>da</strong>s - a Ribeira <strong>de</strong> Famões ou Estaleiro<br />
<strong>da</strong> Princesa e Ribeira <strong>de</strong> Alpriate.<br />
Esta área configura a gran<strong>de</strong> bacia <strong>de</strong> amortecimento <strong>de</strong> cheias <strong>do</strong> concelho, sen<strong>do</strong><br />
inun<strong>da</strong><strong>da</strong> com frequência anual. É caracteriza<strong>da</strong> por graves problemas <strong>de</strong> drenagem<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> respectiva re<strong>de</strong> se encontrar assorea<strong>da</strong>, agrava<strong>da</strong> pelo facto <strong>de</strong><br />
funcionar como meio recetor <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Frielas, em condições que ficam aquém <strong>do</strong><br />
previsto."<br />
Esta questão está contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P360_AT3 "Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ção"<br />
Esta questão está contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P360_AT3 "Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ção"<br />
Esta questão está contempla<strong>da</strong> na Medi<strong>da</strong> SUP_P360_AT3 "Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> Inun<strong>da</strong>ção"<br />
184 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
Excerto/síntese <strong>do</strong>s Pareceres<br />
Decisão <strong>da</strong> Revisão<br />
41.3.3.1 Enten<strong>de</strong> que "...não só <strong>de</strong>vem ser corrigi<strong>da</strong>s as referências a respeito <strong>do</strong><br />
Aproveitamento Hidroagrícola <strong>da</strong> Várzea <strong>de</strong> Loures, mas essencialmente carecem <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntificação os principais problemas que o caracterizam e a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e a sua à sua solução . Particularmente no referente às massas <strong>de</strong> água,<br />
a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem abrange outras importantes massas <strong>de</strong> água, sen<strong>do</strong> certo que<br />
estas não <strong>de</strong>vem ser classifica<strong>da</strong>s como naturais, também a <strong>de</strong>finição apresenta<strong>da</strong><br />
para as massas <strong>de</strong> água artificiais não se a<strong>de</strong>qua. Por outo la<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá ser melhor<br />
<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a proposta <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a enquadrá-Ia na Diretiva<br />
Quadro Agua e concretamente o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação a medi<strong>da</strong> preconiza<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
criação <strong>de</strong> uma faixa <strong>de</strong> vegetação ribeirinha coma a largura <strong>de</strong> 5m largura a partir<br />
<strong>da</strong>s margens <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água nas áreas agrícolas (Implementação <strong>de</strong> zonas<br />
tampão)."<br />
41.4 Conclui que "...as questões expostas aos pontos 3.1. a 3.3. (a que correspon<strong>de</strong>m aos<br />
pontos 41.3.1 a 41.3.3.1 <strong>da</strong> presente análise) são <strong>de</strong> importância relevante a escala<br />
<strong>do</strong> PGRHTejo, sen<strong>do</strong> no mlnimo equivalentes as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s para outras subbacias<br />
compreendi<strong>da</strong>s na Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
Devem assim ser equaciona<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> PGRHTejo aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> em particular a<br />
classificação <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> água correspon<strong>de</strong>nte a bacia hidrográfica <strong>do</strong> Trancão e<br />
aos objetivos <strong>do</strong> Plano."<br />
Será incluí<strong>da</strong> no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s a medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P489 - Revisão <strong>da</strong> <strong>de</strong>limitação<br />
<strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água subterrâneas e superficiais para respon<strong>de</strong>r ao pretendi<strong>do</strong>. No que se<br />
respeita às Medi<strong>da</strong>s menciona<strong>da</strong>s estas serão incluí<strong>da</strong>s na elaboração <strong>da</strong> versão final <strong>do</strong><br />
PGRH na medi<strong>da</strong> SUP_SUB_P2_AT4 "Boas condições agrícolas e ambientais."<br />
O comentário não implica alteração <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s.<br />
www.apambiente.pt PGRH <strong>do</strong> Tejo | 185
ANEXO II –PARECERES RECEBIDOS NO ÂMBITO DA CONSULTA PÚBLICA DO PGRH TEJO<br />
186 | PGRH <strong>do</strong> Tejo www.apambiente.pt
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO, I.P.<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE<br />
DO TEJO, I.P<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER<br />
Praça Luis <strong>de</strong> Camões .2580-318 ALENQUER . Telef. 263730900. Fax 263711 504. e-mau: geraIi~cm-aIenpuerpt<br />
Exmo. Senhor<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Administração <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, l.P.<br />
Rua Braamcamp, 7<br />
1250-048 Lisboa<br />
Sua referência Sua Comunicação Nossa referência ALENOLJER, 14/09/2011<br />
Of.° n.° 5986 /2011<br />
ASSUNTO: Parecer sobre o Relatório Anibiental no âmbito <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong><br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Teio<br />
Em resposta ao v/ofício com a referência DPIC-0043-0F1201 1, <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />
Agosto <strong>do</strong> corrente ano, cumpre-me informar V. Ex.a que, esta Câmara Municipal, reuni<strong>da</strong><br />
no passa<strong>do</strong> dia 12 <strong>de</strong> Setembro, <strong>de</strong>liberou, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, emitir parecer com base na<br />
informação técnica presta<strong>da</strong> pela Engenheira <strong>do</strong> Ambiente em funções nesta Autarquia que<br />
a seguir se transcreve:<br />
“Os Factores Críticos <strong>de</strong> Decisão e Questões Críticas encontram-se<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s. No entanto, apresentam-se algumas questões a ter em atenção:<br />
No<br />
Factor Crítico <strong>de</strong> Decisão “Or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> Território” cujo objectivo <strong>de</strong><br />
sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> “A<strong>de</strong>quar os usos <strong>do</strong> território, em áreas <strong>do</strong> Plano susceptíveis a<br />
fenómenos extremos (cheias e secas)”, <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como indica<strong>do</strong>r a “Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong><br />
zonas ameaça<strong>da</strong>s e I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> estrangulamentos naturais e construí<strong>do</strong>s que tornem a<br />
capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vazão insuficiente e respectivas soluções <strong>de</strong> minimização <strong>de</strong> efeitos<br />
provoca<strong>do</strong>s”<br />
Em termos <strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> PGRH Tejo, no<br />
Factor Crítico <strong>de</strong> Decisão “Or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> Território”, Critério ‘Gestão Territorial”, <strong>de</strong>verá<br />
ser efectua<strong>da</strong> uma articulação com a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s Parâmetros <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong> águas<br />
subterrâneas <strong>de</strong> Alenquer, publica<strong>da</strong>s pelas Portarias n.° 1187/2010, <strong>de</strong> 17 Novembro e<br />
n°118/2011, <strong>de</strong>28 Março.”<br />
Com os melhores cumpriment<br />
OP<br />
IDENTE DA CÂMARA,<br />
Jorge M<br />
nuel <strong>da</strong> Cunha Men<strong>de</strong>s Riso<br />
LD/
CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Fwd: FW: Parecer CMAlma<strong>da</strong> como ERAE ao RA <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT)<br />
1 <strong>de</strong> 2 11-10-2011 14:39<br />
Assunto: Fwd: FW: Parecer CMAlma<strong>da</strong> como ERAE ao RA <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT)<br />
De: Isabel Guilherme <br />
Data: 11-10-2011 14:37<br />
Para: Patricia Duarte <br />
-------- Mensagem Original --------<br />
Assunto:FW: Parecer CMAlma<strong>da</strong> como ERAE ao RA <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão<br />
<strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT)<br />
Data:Tue, 11 Oct 2011 13:04:24 +0100<br />
De:Geral <br />
Para:isabel.guilherme@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
De: Catarina Freitas - C.M.Alma<strong>da</strong> [mailto:CFREITAS@cma.m-alma<strong>da</strong>.pt]<br />
Envia<strong>da</strong>: terça-feira, 11 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011 12:53<br />
Para: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Cc: Gab. Apoio - Gabinete Presidência - C.M.Alma<strong>da</strong>; Amélia Par<strong>da</strong>l - C.M.Alma<strong>da</strong>; Nuno Lopes - C.M.Alma<strong>da</strong><br />
Assunto: Parecer CMAlma<strong>da</strong> como ERAE ao RA <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo (PGRHT)<br />
Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, Engº Manuel Lacer<strong>da</strong>,<br />
A Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo solicitou à Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
En<strong>da</strong><strong>de</strong> com Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s Ambientais Específicas (ERAE), pronúncia sobre o Relatório Ambiental <strong>do</strong><br />
processo <strong>de</strong> Avaliação Ambiental Estratégica a que o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo está sujeito<br />
nos termos <strong>da</strong> legislação aplicável.<br />
Em resposta a essa solicitação e na sequência <strong>da</strong> informação envia<strong>da</strong> no dia 30 <strong>de</strong> Setembro p.p, a Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> emite o presente parecer técnico sobre o Relatório Ambiental, para Vossa consi<strong>de</strong>ração e<br />
encaminhamento. Informamos que seguiu igualmente via postal um oficio com este mesmo parecer técnico<br />
apenso.<br />
Disponível para os esclarecimentos que consi<strong>de</strong>rarem per nentes, cumprimenta,<br />
Catarina Freitas<br />
____________________________________________<br />
Catarina Freitas, Eng.<br />
Directora <strong>de</strong> Departamento<br />
Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong><br />
Casa Municipal <strong>do</strong> Ambiente<br />
Rua Bernar<strong>do</strong> Francisco <strong>da</strong> Costa, 42<br />
2800-029 Alma<strong>da</strong><br />
Portugal<br />
Tel: + 351 21 272 25 10<br />
Fax: + 351 21 272 25 19<br />
cfreitas@cma.m-alma<strong>da</strong>.pt<br />
___________________________________________________
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Parecer Técnico ao Relatório Ambiental <strong>da</strong><br />
Avaliação Ambiental Estratégica <strong>do</strong><br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
A - Âmbito/Enquadramento<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> (CMA), em resposta à solicitação <strong>da</strong> Administração <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo I.P., <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2011 e com a ref. DPIC-0043-OFI-2011, emite<br />
o presente parecer técnico relativo ao Relatório Ambiental <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Avaliação Ambiental<br />
Estratégica <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT), na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
com Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s Ambientais Especificas (ERAE).<br />
Para o efeito, a CMA proce<strong>de</strong>u à apreciação <strong>do</strong>s seguintes <strong>do</strong>cumentos disponibiliza<strong>do</strong>s através <strong>da</strong><br />
Plataforma Electrónica <strong>de</strong> Apoio à Participação Pública, através <strong>do</strong> en<strong>de</strong>reço<br />
www.arh<strong>tejo</strong>.pt/www.<strong>plano</strong><strong>tejo</strong>.arh<strong>tejo</strong>.pt:<br />
- Resumo Não Técnico (Relatório Ambiental)<br />
- Relatório Ambiental<br />
- Parte Complementar A (Síntese para Consulta Pública) – Avaliação Ambiental Estratégica<br />
A análise efectua<strong>da</strong> aten<strong>de</strong> à estrutura <strong>do</strong>s elementos disponibiliza<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> forma a facilitar a<br />
organização <strong>da</strong> informação.<br />
B – Análise <strong>do</strong>cumental<br />
Resumo Não Técnico (Relatório Ambiental)<br />
A área <strong>de</strong> intervenção <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo é muito extensa,<br />
compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> um vasto território com características muito diversifica<strong>da</strong>s e abrangen<strong>do</strong> 23 subbacias<br />
hidrográficas. Esta complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> geográfica merecia a inclusão <strong>de</strong> uma planta com a<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s sub-bacias hidrográficas existentes na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano, que não consta<br />
<strong>da</strong> caracterização efectua<strong>da</strong> no capítulo Objecto <strong>de</strong> Avaliação.<br />
Ain<strong>da</strong> neste capítulo é referi<strong>do</strong> que os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Directiva Quadro <strong>da</strong> Água<br />
(DQA) irão ser atingi<strong>do</strong>s através <strong>da</strong> concretização <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRHT. Uma vez<br />
que é afirma<strong>do</strong> que a “AAE irá <strong>de</strong>bruçar-se sobre o Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s que integra o Relatório<br />
Técnico <strong>do</strong> PGRHT”, seria oportuno que a AAE apresentasse a correspondência existente entre o<br />
vasto número <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s propostas e os objectivos ambientais para os quais irão contribuir,<br />
permitin<strong>do</strong> assim conhecer a sua importância e abrangência.<br />
Sugere-se a inclusão <strong>da</strong> Síntese <strong>do</strong> Quadro <strong>de</strong> Governança no RNT, permitin<strong>do</strong> assim a quem<br />
consulte este <strong>do</strong>cumento i<strong>de</strong>ntificar as acções que ca<strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>verá realizar para a<br />
concretização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento.<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 1 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Relatório Ambiental<br />
Para compreen<strong>de</strong>r a articulação entre o Relatório Ambiental (RA) e a proposta <strong>do</strong> PGRHT e assim<br />
avaliar a influência <strong>da</strong> AAE no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Plano, a análise <strong>do</strong> RA suportou-se<br />
na consulta sistemática <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos a seguir lista<strong>do</strong>s:<br />
- Resumo Não técnico<br />
- Síntese Para Consulta Pública - versão extensa<br />
- Síntese Para Consulta Pública<br />
- Participação Pública - versão extensa<br />
- Participação Pública<br />
- Fichas <strong>de</strong> Diagnóstico<br />
- Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
- Repositório <strong>de</strong> Mapas<br />
Constata-se que a abor<strong>da</strong>gem a alguns temas no RA, no diagnóstico e nas medi<strong>da</strong>s previstas no<br />
Plano é distinta, não sen<strong>do</strong> clara a ligação entre as análises apresenta<strong>da</strong>s conforme adiante<br />
exemplifica<strong>do</strong>.<br />
À semelhança <strong>do</strong> RNT, no RA falta também uma planta com a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s sub-bacias<br />
hidrográficas existentes na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano. Sugere-se igualmente a inclusão <strong>de</strong> um<br />
quadro ou tabela que relacione as medi<strong>da</strong>s propostas, com os objectivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na<br />
DQA e as Questões Estratégicas, por forma a melhor enten<strong>de</strong>r-se a conexão entre os conteú<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
AAE e a proposta <strong>de</strong> Plano apresenta<strong>da</strong>.<br />
No que respeita ao capítulo Alcance <strong>da</strong> Avaliação Ambiental Estratégica, concretamente no subcapítulo<br />
Componentes <strong>de</strong> Base Estrátégica, consi<strong>de</strong>ra-se que os fenómenos associa<strong>do</strong>s às<br />
alterações climáticas <strong>de</strong>viam também ser enquadra<strong>do</strong>s nas Questões Estratégicas (QE), <strong>de</strong> forma<br />
a sublinhar a sua importância nos princípios <strong>de</strong> planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos enuncia<strong>do</strong>s.<br />
Verifica-se alguma redundância entre as QE, nomea<strong>da</strong>mente entre “Promover a melhoria, protecção<br />
e recuperação <strong>do</strong> “bom esta<strong>do</strong>” <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água” e “Reduzir e minimizar os riscos <strong>de</strong> poluição<br />
<strong>do</strong>s meios hídricos”, sugerin<strong>do</strong>-se que seja evita<strong>da</strong> através <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> QE mais objectivas e<br />
associa<strong>da</strong>s a medi<strong>da</strong>s e indica<strong>do</strong>res claros, passíveis <strong>de</strong> quantificar/qualificar facilmente e tangíveis<br />
na sua concretização.<br />
Relativamente ao Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégia (QRE) propõe-se a inclusão <strong>da</strong> Estratégia<br />
Nacional <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação às Alterações Climáticas, aprova<strong>da</strong> através <strong>da</strong> RCM 24/2010 publica<strong>da</strong> no<br />
DR 1ª série, Nº 64, em 1 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010, que estabelece os recursos hídricos como um <strong>do</strong>s<br />
sectores estratégicos para a a<strong>da</strong>ptação às alterações climáticas. Esta estratégia estabelece também<br />
que as medi<strong>da</strong>s a a<strong>do</strong>ptar <strong>de</strong>vem ser planea<strong>da</strong>s à escala <strong>da</strong> bacia hidrográfica, orientação que<br />
legitima a sua inclusão no QRE.<br />
Também na Análise Integra<strong>da</strong> por Factor Crítico para a Decisão (FCD) <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar-se a<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação aos efeitos <strong>da</strong>s alterações climáticas, <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> potenciação <strong>de</strong><br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 2 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
riscos naturais e ecológicos e <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrerem mu<strong>da</strong>nças nos ecossistemas<br />
aquáticos.<br />
Da análise <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s por FCD reconhece-se o esforço para diminuição<br />
<strong>da</strong> longa lista apresenta<strong>da</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> RDA, alertan<strong>do</strong>-se no entanto para uma eventual dificul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
em reunir elementos e fontes <strong>de</strong> informação que alimentem integralmente o universo <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res<br />
agora apresenta<strong>do</strong>.<br />
Persistem no entanto dispari<strong>da</strong><strong>de</strong>s quanto à profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e abrangência atribuí<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong><br />
Factor. Assim, no âmbito <strong>do</strong> FCD Governança, os indica<strong>do</strong>res vão ao pormenor <strong>de</strong> avaliar o grau<br />
<strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> comunicação, enquanto para o FCD Recursos Hídricos, no que<br />
respeita ao Critério Gestão Sustentável <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>), não foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong><br />
qualquer indica<strong>do</strong>r no RA que reforçasse a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhamento <strong>da</strong> evolução <strong>do</strong>s<br />
níveis piezométricos por sub-bacia, possibilitan<strong>do</strong> uma avaliação <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a<br />
colmatação <strong>da</strong>s lacunas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s na elaboração <strong>do</strong> PGRHT.<br />
Embora na proposta <strong>de</strong> Plano tenha si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para o Tema Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Água o indica<strong>do</strong>r<br />
<strong>de</strong> esta<strong>do</strong> - Massas <strong>de</strong> água subterrâneas com tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos (%),<br />
não foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> qualquer medi<strong>da</strong> específica, pelo que se impunha em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> AAE sublinhar a<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> em acompanhar-se e monitorizar este parâmetro.<br />
A análise <strong>do</strong> FCD Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza transmite preocupações a nível <strong>da</strong><br />
conservação e recuperação <strong>do</strong>s habitats naturais, sugerin<strong>do</strong>-se no entanto, que seja incluí<strong>do</strong> um<br />
indica<strong>do</strong>r que reflicta a evolução <strong>da</strong> REN e RAN na área <strong>de</strong> abrangência <strong>do</strong> Planto em análise.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se também relevante contemplar a introdução <strong>de</strong> espécies exóticas que po<strong>de</strong> ser<br />
potencia<strong>da</strong> pela s alterações climáticas.<br />
No que respeita ao FCD Vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e Riscos, com a eliminação <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res associa<strong>do</strong>s<br />
aos fenómenos sísmicos, questiona-se se a vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> a maremotos, por exemplo, irá estar<br />
contempla<strong>da</strong> neste indica<strong>do</strong>r.<br />
Em relação ao FCD Susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos efeitos <strong>da</strong>s alterações climáticas, o indica<strong>do</strong>r apresenta<strong>do</strong><br />
é vago, não se compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> como vai contribuir para o objectivo <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que lhe<br />
está associa<strong>do</strong> e como po<strong>de</strong>rá contribuir para um contínuo aprofun<strong>da</strong>mento <strong>do</strong> conhecimento sobre<br />
os fenómenos e impactes <strong>da</strong>s alterações climáticas.<br />
No capítulo Avaliação Estratégica <strong>do</strong> Projecto <strong>de</strong> Plano, na Análise <strong>do</strong>s cenários<br />
Prospectivos, foram escolhi<strong>do</strong>s como principais sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> População, Agricultura,<br />
Pecuária, Indústria, Golfe, Energia, Navegação. Para além <strong>de</strong>stas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sugere-se que<br />
também sejam valoriza<strong>do</strong>s: outros tipos <strong>de</strong> Turismo ca<strong>da</strong> vez mais emergentes, como o turismo<br />
natureza; a pesca e os serviços ecológicos e ambientais presentes no território. Se o objectivo era a<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s sectores <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> com maiores consumos/necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, então a análise<br />
apresenta<strong>da</strong> <strong>de</strong>via mais explícita.<br />
Facilitaria a análise <strong>do</strong> capítulo Avaliação por FCD, a existência <strong>de</strong> tabela ou quadro que<br />
permitisse compreen<strong>de</strong>r melhor a correlação entre os objectivos ambientais (estabeleci<strong>do</strong>s pela<br />
DQA, pela Lei <strong>da</strong> Água e pelo Dec. Lei 115/2010, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Outubro) e as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>scritas no<br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRHT, permitin<strong>do</strong> assim a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> contributo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma para<br />
a avaliação efectua<strong>da</strong> no âmbito <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> FCD.<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 3 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Não são explica<strong>do</strong>s os critérios para <strong>de</strong>finir as medi<strong>da</strong>s propostas pelo Plano, nem como estas se<br />
articulam. As medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>viam ser coerentes entre si e suporta<strong>da</strong>s por uma i<strong>de</strong>ia integra<strong>do</strong>ra, que<br />
não se consegue i<strong>de</strong>ntificar na análise <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s.<br />
Da extensa lista apresenta<strong>da</strong>, transparece um esforço <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> projectos e iniciativas que<br />
estão presentemente em <strong>de</strong>senvolvimento ou são propostas em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros Planos, mas não se<br />
i<strong>de</strong>ntifica qual o fio condutor nem como se encaixam numa visão global <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para a<br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo. O RA <strong>de</strong>veria assim efectuar uma reflexão atura<strong>da</strong> sobre esta questão<br />
e <strong>da</strong>r contributos para a integração e conjugação <strong>do</strong> universo <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s previstas, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos<br />
critérios que foram estabeleci<strong>do</strong>s na AAE <strong>do</strong> PGRHT.<br />
Relativamente ao sub capítulo FCD Governança e Coesão, sublinha-se a ausência <strong>de</strong> qualquer<br />
referência às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s recursos hídricos, tanto as <strong>de</strong> âmbito municipal como as<br />
multimunicipais, importantíssimos actores no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s acções aqui propostas.<br />
No que respeita ao sub capítulo FCD Recursos Hídricos é apresenta<strong>do</strong> o resumo <strong>do</strong> balanço <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos superficiais, não sen<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s valores para os recursos hídricos<br />
subterrâneos. No ponto Águas Subterrâneas <strong>do</strong> Relatório Ambiental apenas é apresenta<strong>da</strong> a<br />
distribuição percentual <strong>do</strong> número <strong>de</strong> captações subterrâneas e a distribuição percentual <strong>do</strong> volume<br />
anual <strong>de</strong> água subterrânea, não sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> captações existentes. Além disso, a<br />
inclusão <strong>da</strong> caracterização <strong>da</strong> sua distribuição na área territorial <strong>do</strong> PGRHT permitiria conhecer a<br />
incidência espacial em ca<strong>da</strong> sub-bacia.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as Ameaças i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong>s Recursos Hídricos (pag. 73), propõe-se<br />
que algumas <strong>de</strong>stas sejam <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s neste sub-capítulo <strong>do</strong> RA, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong><br />
uma análise <strong>da</strong> tendência para a <strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>do</strong>s níveis piezométricos, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> em algumas <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água subterrâneas existentes na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano, nomea<strong>da</strong>mente na Bacia<br />
<strong>do</strong> Tejo-Sa<strong>do</strong>/Margem Esquer<strong>da</strong>.<br />
Ain<strong>da</strong> no contexto <strong>da</strong> análise <strong>do</strong> FCD Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, questiona-se a ausência <strong>de</strong><br />
uma avaliação <strong>do</strong>s impactes associa<strong>do</strong>s aos projectos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s como potenciais investimentos<br />
para a região, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s como estruturantes para a Região Hidrográfica no <strong>do</strong>cumento Síntese<br />
Para Consulta Pública – Versão Extensa. É exemplo disso o Novo Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong><br />
Trafaria. Em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> AAE e RA, seria <strong>de</strong> facto fun<strong>da</strong>mental avaliar os impactos cumulativos<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stes projectos.<br />
“Foram ain<strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os seguintes potenciais investimentos estruturantes na RH5:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Novo Aeroporto <strong>de</strong> Lisboa;<br />
Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo;<br />
Linha <strong>de</strong> Alta Veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> Lisboa-Porto;<br />
Linha <strong>de</strong> Alta Veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> Lisboa-Madrid;<br />
Plataforma Logística <strong>do</strong> Poceirão;<br />
Plataforma Logística <strong>de</strong> Lisboa Norte (Castanheira <strong>do</strong> Riba<strong>tejo</strong>);<br />
Aproveitamento Hidroelétrico <strong>do</strong> Alvito;<br />
Novo Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong> Trafaria;<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 4 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
<br />
<br />
Novo Terminal <strong>de</strong> Cruzeiros <strong>de</strong> Santa Apolónia;<br />
Ligação ferroviária ao Novo Aeroporto <strong>de</strong> Lisboa.<br />
Os impactes <strong>de</strong>stes investimentos na envolvente, nomea<strong>da</strong>mente nas MA, são distintos tanto em<br />
termos <strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como <strong>de</strong> pressões.<br />
Estes projectos estruturantes para a RH5, bem como para o país, fazem sentir a sua influência<br />
maioritariamente na sub-bacia Estuário, a qual estará sujeita, no futuro, para além <strong>da</strong> pressão<br />
causa<strong>da</strong> directamente pela sua construção, a uma pressão urbanística eleva<strong>da</strong>, em to<strong>da</strong>s as<br />
valências <strong>da</strong> ocupação humana (urbana, turística, industrial, equipamentos, entre outras), que<br />
<strong>de</strong>verá ser acautela<strong>da</strong> em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> PGRH e posteriormente em estu<strong>do</strong>s Avaliação <strong>de</strong> Incidências<br />
Ambientais e Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Impacte Ambiental.<br />
Os projectos estruturantes aqui i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s terão impactes nas MA distintos, tanto em termos<br />
<strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como <strong>de</strong> pressões, consoante se trate <strong>da</strong>:<br />
<br />
<br />
Fase <strong>de</strong> construção, na qual os impactes são temporários, pelo que <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>finir-se e<br />
implementar-se medi<strong>da</strong>s que os tornem reversíveis;<br />
Fase <strong>de</strong> exploração, em que os impactes ten<strong>de</strong>rão a ser permanentes.”<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que a AAE <strong>do</strong> PGHRT é uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> única para efectuar-se uma análise e<br />
<strong>de</strong>bate isentos e abrangentes <strong>do</strong>s impactos e pressões associa<strong>do</strong>s a alguns <strong>do</strong>s projectos<br />
cita<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> esta ocasião promover assim a <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong>s objectivos ambientais que se<br />
preten<strong>de</strong>m para o território em estu<strong>do</strong>.<br />
A discordância <strong>da</strong> CMA relativamente ao Novo Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong> Trafaria é pública, ten<strong>do</strong><br />
já si<strong>do</strong> formalmente reitera<strong>da</strong> em diferentes momentos pelos Órgãos Eleitos <strong>do</strong> Município <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong>. Enten<strong>de</strong> o Município <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> que a vocação <strong>do</strong> território <strong>da</strong> Trafaria inscrita nos IGT<br />
em vigor (Plano Regional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território <strong>da</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa e Plano<br />
Director Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>) <strong>de</strong>ve ser manti<strong>da</strong>.<br />
Os Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Caracterização <strong>do</strong> PROTAML 2002 classificavam já como <strong>de</strong>sastrosa a<br />
instalação <strong>da</strong> SILOPOR na Trafaria, pelo que a imposição <strong>de</strong> mais projectos com inegáveis<br />
impactes ambientais cumulativos é contrária à protecção <strong>do</strong>s valores naturais existentes e à<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> que se <strong>de</strong>seja para aquele território e sua população.<br />
Sugere-se assim que a análise e avaliação <strong>de</strong>sta questão não seja ignora<strong>da</strong> pelo processo <strong>de</strong><br />
AAE em curso e que o seu aprofun<strong>da</strong>mento seja incluí<strong>do</strong> no RA.<br />
Ain<strong>da</strong> em relação ao FCD Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território propõe-se a indicação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que<br />
aliem a gestão sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos à prevenção <strong>do</strong>s efeitos adversos <strong>do</strong>s fenómenos<br />
extremos climáticos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que estas orientações estão contempla<strong>da</strong>s nos objectivos<br />
ambientais estabeleci<strong>do</strong>s pelo Dec. Lei 115/2010, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Outubro.<br />
Nos pontos Análise <strong>de</strong> Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e Riscos e Medi<strong>da</strong>s e Recomen<strong>da</strong>ções, a referência à<br />
<strong>de</strong>limitação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> máxima infiltração <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s prevista na REN <strong>de</strong>ve referir que os critérios<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN estão presentemente em revisão. Sobre esta questão, consi<strong>de</strong>ra-se que a<br />
articulação <strong>de</strong>ve ocorrer em primeiro lugar entre o processo <strong>de</strong> harmonização e revisão <strong>do</strong>s critérios<br />
<strong>da</strong> REN e o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> PGRHT, e não directamente entre este e os PDM em<br />
fase <strong>de</strong> revisão conforme é proposto.<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 5 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Quanto ao sub capítulo FCD Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Socioeconómica, propõe-se o aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong><br />
análise efectua<strong>da</strong> sobre a importância económica <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> piscatória e <strong>da</strong> apanha <strong>de</strong> bivalves,<br />
que no concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> tem particular relevância na zona <strong>da</strong> Trafaria.<br />
No sub capítulo FCD Património Cultural, <strong>de</strong>ve fazer-se referência ao Castelo <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, no<br />
contexto <strong>da</strong>s estruturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que são elementos patrimoniais <strong>de</strong> relevo.<br />
Em relação ao sub capítulo FCD Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza, concor<strong>da</strong>-se e<br />
reforça-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> manter e potenciar a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> <strong>da</strong>r-se<br />
particular atenção às galerias ripícolas e aos bosques ribeirinhos.<br />
Neste ponto <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento em análise é ain<strong>da</strong> feita referência a<br />
“ Persistem ain<strong>da</strong> na região activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita e captura <strong>de</strong> espécies vegetais e animais<br />
ameaça<strong>da</strong>s, assim como <strong>de</strong> pesca ilegal.”<br />
Face a esta constatação, consi<strong>de</strong>ra-se que se impunha <strong>de</strong>senvolver esta questão no RA, que<br />
<strong>de</strong>veria apontar algumas recomen<strong>da</strong>ções e acções para a implementação <strong>do</strong> PGRHT e, estan<strong>do</strong><br />
também em <strong>de</strong>senvolvimento pela ARH Tejo o POE Tejo, para o regulamento <strong>de</strong>ste <strong>plano</strong>.<br />
As lacunas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s na AAE relativamente ao tema Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong><br />
Natureza, nomea<strong>da</strong>mente na preservação <strong>da</strong>s espécies e habitats e no reforço e manutenção <strong>da</strong><br />
conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano, <strong>de</strong>vem ser colmata<strong>da</strong>s. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, as<br />
medi<strong>da</strong>s previstas na proposta <strong>de</strong> Plano não expressam uma abor<strong>da</strong>gem mais geral e concerta<strong>da</strong>,<br />
referin<strong>do</strong>-se apenas intervenções pontuais e circunscritas.<br />
Para além disso, uma vez que o POE Tejo está em elaboração e que as medi<strong>da</strong>s elenca<strong>da</strong>s na<br />
proposta <strong>do</strong> PGRHT prevêem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>de</strong> Protecção e Valorização<br />
<strong>do</strong> Rio Tejo, a análise <strong>da</strong> AAE <strong>de</strong>veria tentar associar as medi<strong>da</strong>s, recomen<strong>da</strong>ções e acções<br />
adicionais apresenta<strong>da</strong>s neste sub capítulo aos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial supramenciona<strong>do</strong>s,<br />
in<strong>do</strong> ao encontro <strong>da</strong> recomen<strong>da</strong>ção apresenta<strong>da</strong> no ponto 5.3.3.3 “Medi<strong>da</strong>s e<br />
Recomen<strong>da</strong>ções” <strong>do</strong> FCD Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território<br />
“Planeamento e Gestão (elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo)<br />
- Assegurar a articulação e a compatibilização <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial com os<br />
instrumentos <strong>de</strong> gestão e planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos<br />
- Indicar as formas <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s especiais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e <strong>do</strong>s<br />
<strong>plano</strong>s municipais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território preexistentes ao PGRH Tejo<br />
- Definir directrizes que contribuam para o estabelecimento <strong>de</strong> orientações a nível estratégico<br />
<strong>de</strong> âmbito nacional e regional, no que respeita ao processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN”.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, neste ponto <strong>do</strong> RA, <strong>de</strong>veriam estar reflecti<strong>da</strong>s algumas preocupações com a<br />
concretização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>scritas no PGRHT:<br />
“Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas na DIA <strong>da</strong> zona <strong>de</strong> dragagem e <strong>de</strong><br />
imersão <strong>de</strong> draga<strong>do</strong>s em Xabregas”<br />
“Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> minimização previstas na DIA <strong>da</strong>s dragagens <strong>de</strong> manutenção<br />
<strong>do</strong> Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>de</strong> Alcântara”,<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 6 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
nomea<strong>da</strong>mente em relação à monitorização biológica. No que respeita à caracterização <strong>da</strong><br />
exploração <strong>do</strong>s recursos haliêuticos, propõe-se que o RA inclua medi<strong>da</strong>s que possibilitem<br />
efectivamente o acompanhamento <strong>da</strong> sua evolução na área abrangi<strong>da</strong> pelo Plano.<br />
Também no sub capítulo FCD Vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e Riscos, é importante referir que o POE Tejo que<br />
também está a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> ser um contributo a consi<strong>de</strong>rar na análise <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
e riscos, uma vez que existe alguma sobreposição <strong>de</strong> questões e problemas, como por exemplo na<br />
avaliação <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> cheia.<br />
Além disso, sen<strong>do</strong> a ARH Tejo a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> POE Tejo e <strong>do</strong><br />
PGRHT consi<strong>de</strong>ra-se que as questões que são comuns aos <strong>do</strong>is <strong>plano</strong>s <strong>de</strong>vem estar articula<strong>da</strong>s,<br />
mesmo com processos e equipas técnicas diferentes, abor<strong>da</strong>gem que <strong>de</strong>via estar patente neste RA.<br />
Relativamente à Erosão Costeira o RA limita-se a sintetizar alguma informação já existente e não<br />
propõe nem concretiza medi<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s a um <strong>do</strong>cumento com esta abrangência espacial.<br />
A importância <strong>do</strong> papel <strong>do</strong> cordão dunar na dinâmica litoral que afecta a Bacia <strong>do</strong> Estuário e a Bacia<br />
<strong>da</strong> Água Costeira <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente na zona entre a Cova <strong>do</strong> Vapor e Praia <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong><br />
Caparica, não é <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>. Por essa razão, este tema <strong>de</strong>veria estar também<br />
associa<strong>do</strong> à Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Conservação <strong>da</strong> Natureza, uma vez que a protecção <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas dunares e a potenciação <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento é um mecanismo <strong>de</strong> promoção <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>fesa <strong>da</strong>s zonas costeira contra o galgamento oceânico e a erosão litoral.<br />
A indicação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> seguimento <strong>do</strong> PGRH Tejo, como por exemplo,<br />
“ monitorizar a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a prevenir e mitigar os impactes <strong>da</strong><br />
erosão costeira, enquadra<strong>da</strong>s pela estratégia para a protecção e valorização <strong>do</strong> litoral,<br />
suporta<strong>da</strong>s pelos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> monitorização <strong>do</strong> litoral”.<br />
é vaga, não especifican<strong>do</strong> qual o contributo para a concretização <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água<br />
nem <strong>da</strong> Estratégia Nacional para a Gestão Integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Zona Costeira.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, a abor<strong>da</strong>gem à erosão costeira surge sistematicamente associa<strong>da</strong> a eventos<br />
extremos, quan<strong>do</strong>, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>veria estar também associa<strong>da</strong>, em permanência, a condições<br />
mo<strong>da</strong>is normais <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong> sistema litoral. De facto, as causas <strong>do</strong>s (potenciais)<br />
problemas e consequentes efeitos associa<strong>da</strong>s a este fenómeno, nunca são claramente i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s<br />
no RA.<br />
No que concerne aos problemas que po<strong>de</strong>m ter relevância na zona costeira estuarina e atlântica <strong>do</strong><br />
concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, como sejam a erosão costeira, movimentos <strong>de</strong> massas e cheias e inun<strong>da</strong>ções,<br />
consi<strong>de</strong>ra-se que a não i<strong>de</strong>ntificação no RA <strong>da</strong>s causas <strong>de</strong>stes fenómenos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente o<br />
<strong>de</strong>ficit sedimentar, a erosão <strong>de</strong> arribas, a elevação <strong>do</strong> nível médio <strong>do</strong> mar ou a ocupação <strong>de</strong> zonas<br />
sensíveis, resulta na ausência <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s efectivas para prevenir e/ou mitigar os seus efeitos. A<br />
“monitorização” proposta, conceito interessante e uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> em qualquer<br />
circunstância, é assim vaga e pouco objectiva.<br />
No que respeita aos Movimentos <strong>de</strong> Massa, propõe-se a inclusão <strong>da</strong> Frente Ribeirinha Norte <strong>de</strong><br />
Alma<strong>da</strong> na caracterização efectua<strong>da</strong>, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> não só às características geológicas e<br />
geomorfologias, como ao registo histórico existente, principalmente em relação à instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />
vertentes e aos episódios <strong>de</strong> que<strong>da</strong> <strong>de</strong> blocos.<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 7 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Além disso, a análise apresenta<strong>da</strong> não efectua qualquer referência ao processo revisão <strong>do</strong>s critérios<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> REN actualmente em curso, que também incluem este tipo <strong>de</strong> riscos, e cuja a<br />
alteração não <strong>de</strong>ve ser ignora<strong>da</strong>.<br />
Em relação aos Riscos Tecnológicos, falta incluir a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s estabelecimentos abrangi<strong>do</strong>s<br />
pelo diploma que transpõe as Directivas SEVESO para a legislação nacional, relativamente à<br />
prevenção e controlo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes graves que envolvam substâncias perigosas. No caso <strong>do</strong><br />
concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, existem 5 instalações localiza<strong>da</strong>s na margem <strong>do</strong> Tejo, junto ao rio, que estão<br />
abrangi<strong>da</strong>s pelo diploma DL 254/2007 a 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2011.<br />
Da análise <strong>da</strong>s Susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s aos efeitos <strong>da</strong>s alterações climáticas consi<strong>de</strong>ra-se que avaliação<br />
<strong>do</strong>s impactes e riscos na Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> podiam ser mais aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente se<br />
aten<strong>de</strong>rmos que a Estratégia Nacional <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação às Alterações Climáticas (ENAAC) refere,<br />
“ …as alterações climáticas, para além <strong>de</strong> afectarem as espécies individualmente e a saú<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas, afectam também os bens e serviços forneci<strong>do</strong>s ao homem pelos ecossistemas.<br />
Estes incluem serviços <strong>de</strong> suporte, entre os quais a formação <strong>de</strong> solos e a manutenção <strong>do</strong> ciclo<br />
<strong>da</strong> água, <strong>de</strong> aprovisionamento, tais como o fornecimento <strong>de</strong> alimentos, água, medicamentos e<br />
matéria -prima, <strong>de</strong> regulação, tais como o controlo <strong>de</strong> cheias e a regulação <strong>do</strong> clima, e serviços<br />
culturais e outros benefícios não materiais. Ao mesmo tempo que as alterações climáticas têm<br />
impactos na biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e os serviços <strong>do</strong>s ecossistemas a eles associa<strong>do</strong>s<br />
têm um reconheci<strong>do</strong> papel na redução <strong>da</strong>s alterações climáticas e <strong>do</strong>s seus impactos.”<br />
Regista-se também uma assimetria relativamente ao tratamento <strong>da</strong><strong>do</strong> à questão <strong>do</strong>s impactes <strong>da</strong>s<br />
alterações climáticas no sector “água” e em relação às zonas costeiras. No primeiro caso esta<br />
questão é referencia<strong>da</strong> várias vezes, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente quanto à variação <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
conservação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos subterrâneos e superficiais. No segun<strong>do</strong> caso, esta<br />
questão está omissa, na<strong>da</strong> sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>scrito relativamente à previsível subi<strong>da</strong> <strong>do</strong> NMM bem como à<br />
amplificação <strong>do</strong>s fenómenos <strong>de</strong> sobrelevação meteorológica, por exemplo.<br />
Embora o RA mencione a Estratégia Nacional <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação às Alterações Climáticas, a articulação<br />
entre os <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos relativamente a esta temática é muito reduzi<strong>da</strong>, apesar <strong>da</strong> ENAAC incluir<br />
medi<strong>da</strong>s especificas relativamente ao sector estratégico “Zonas Costeira”. De facto, estas<br />
orientações estão pouco reflecti<strong>da</strong>s no PGHRT e o RA na<strong>da</strong> contribui para que a situação seja<br />
corrigi<strong>da</strong>.<br />
Ao longo <strong>de</strong>stes subcapítulos, assim como no capítulo Síntese <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s e Recomen<strong>da</strong>ções e<br />
no capítulo Síntese <strong>do</strong> Quadro <strong>de</strong> Governança, sublinha-se que nunca é feita qualquer referência<br />
às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s recursos hídricos, nomea<strong>da</strong>mente no estabelecimento <strong>do</strong> programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s. No caso <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, são os Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e Saneamento<br />
<strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> (SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>) que <strong>de</strong>tém as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e competências para,<br />
“ Garantir com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> o serviço público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, drenagem e tratamento<br />
<strong>de</strong> águas residuais no Concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, contribuin<strong>do</strong> para a preservação ambiental e para<br />
a realização <strong>da</strong>s políticas municipais.”<br />
O envolvimento e a articulação com estas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para além <strong>da</strong>s Câmaras Municipais, na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e indica<strong>do</strong>res a a<strong>do</strong>ptar, é fun<strong>da</strong>mental como forma <strong>de</strong> garantir que são<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 8 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
realistas, passíveis <strong>de</strong> aplicação e constituem um contributo eficaz e efectivo para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento equilibra<strong>do</strong> <strong>da</strong> RHT.<br />
Ao longo <strong>do</strong> texto, as Câmaras Municipais são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como parceiros num vasto leque <strong>de</strong><br />
acções, sem que nunca seja explica<strong>do</strong> o que realmente significam esta parceria e este<br />
envolvimento, nem eventuais investimentos locais <strong>da</strong>í <strong>de</strong>correntes. Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aos<br />
constrangimentos económicos e <strong>de</strong> recursos humanos <strong>da</strong> administração local, impõe-se assim<br />
esclarecer as expectativas e implicações que estão associa<strong>da</strong>s a este envolvimento.<br />
O quadro síntese <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Seguimento não i<strong>de</strong>ntifica correctamente as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s parceiras. Questiona-se principalmente a razão por que as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
municipais ou multimunicipais nunca aparecem como parceiros. Exemplo <strong>de</strong>sta situação são os<br />
indica<strong>do</strong>res<br />
- Volume (m 3 ) <strong>de</strong> água disponibiliza<strong>da</strong> ao consumi<strong>do</strong>r / Volume (m 3 ) <strong>de</strong> água capta<strong>do</strong> na origem,<br />
expressa em % (S);<br />
- População servi<strong>da</strong> por sistemas públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água / População total,<br />
expressa em % (S).<br />
que têm associa<strong>do</strong> como parceiro as Águas <strong>de</strong> Portugal, não sen<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong> qualquer referência<br />
às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>têm responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano fora<br />
<strong>do</strong>s sistemas multimunicipais geri<strong>do</strong>s por aquela empresa, como é o caso <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>.<br />
Discor<strong>da</strong>-se ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e indica<strong>do</strong>res atribuí<strong>do</strong>s às Câmaras Municipais, uma vez que<br />
alguns <strong>de</strong>les não estão directamente sob responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Autarquias, mas sim <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras. É exemplo disso o indica<strong>do</strong>r,<br />
- Consumo <strong>do</strong>méstico <strong>de</strong> água (m 3 ) / população resi<strong>de</strong>nte (S)<br />
A periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> anual proposta para a monitorização <strong>de</strong> uma tão vasta lista <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res, não são<br />
será seguramente a mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e parece excessiva para alguns indica<strong>do</strong>res:<br />
- Nível <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos por sector na região hidrográfica<br />
- Tipologia <strong>de</strong> usos associa<strong>do</strong>s a elementos patrimoniais no Domínio Publico Hídrico<br />
É inaceitável que os indica<strong>do</strong>res propostos para o PGRHT e para a AAE sejam distintos em<br />
matérias idênticas. Seria mais eficiente efectuar uma harmonização entre os indica<strong>do</strong>res propostos<br />
no PGRHT e na AAE, <strong>de</strong> forma a potenciar recursos e fontes <strong>de</strong> informação, <strong>da</strong><strong>do</strong> que em alguns<br />
casos o objectivo <strong>da</strong> monitorização é semelhante. Veja-se, a título <strong>de</strong> exemplo, o caso <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r<br />
<strong>da</strong> AAE que preten<strong>de</strong>,<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 9 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
Critério<br />
Objectivos <strong>de</strong><br />
Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s e<br />
Recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong><br />
Seguimento<br />
Indica<strong>do</strong>res<br />
A<strong>de</strong>quar os usos <strong>do</strong><br />
Área urbana <strong>do</strong> Plano<br />
território, em áreas <strong>do</strong><br />
Monitorizar o aumento<br />
sujeita a inun<strong>da</strong>ções (T =<br />
Gestão territorial<br />
Plano susceptíveis a<br />
<strong>da</strong>s áreas<br />
100 anos) /Área urbana<br />
fenómenos extremos<br />
impermeabiliza<strong>da</strong>s<br />
<strong>do</strong> Plano, expressa em<br />
(cheias e secas).<br />
% (S)<br />
Garantir a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
programas e medi<strong>da</strong>s<br />
ten<strong>do</strong> em vista a<br />
prossecução <strong>do</strong>s<br />
Acompanhamento <strong>da</strong><br />
objectivos ambientais<br />
prossecução <strong>da</strong>s<br />
Salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s<br />
para as massas <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção e<br />
N.º e extensão <strong>de</strong> AP e<br />
valores naturais<br />
água e zonas<br />
<strong>de</strong> conservação<br />
AC (S)<br />
protegi<strong>da</strong>s (sítios<br />
estabeleci<strong>da</strong>s para as<br />
relevantes na Re<strong>de</strong><br />
zonas protegi<strong>da</strong>s<br />
Natura 2000, zonas <strong>de</strong><br />
protecção <strong>de</strong> espécies<br />
aquáticas)<br />
e o indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> PGRHT,<br />
Área temática 4 – Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água<br />
Ocupação por "territórios" artificializa<strong>do</strong>s (%)<br />
Percentagem <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> solo por territórios artificializa<strong>do</strong>s<br />
Áreas Protegi<strong>da</strong>s (n.º)<br />
Número <strong>de</strong> áreas protegi<strong>da</strong>s afectas a massas <strong>de</strong> água<br />
Na análise <strong>do</strong> Anexo I constata-se que apesar <strong>de</strong> referi<strong>da</strong> no texto, não consta a ENAAC. Sugerese<br />
que à semelhança <strong>de</strong> outros <strong>do</strong>cumentos seja apresenta<strong>da</strong> uma análise <strong>da</strong>s Directrizes e <strong>da</strong>s<br />
Linhas Estratégicas.<br />
O quadro 1.30 Anexo II que i<strong>de</strong>ntifica as ERAE, <strong>de</strong>ve ser menciona<strong>do</strong> o envio pela Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> <strong>do</strong> parecer ao RDA, que to<strong>da</strong>via é incluí<strong>do</strong> no RA.<br />
No ponto Análise e Pon<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s Pareceres <strong>de</strong>ste anexo discor<strong>da</strong>-se <strong>da</strong> explicação pouco<br />
clara quanto ao papel <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras como ERAE. Porquê i<strong>de</strong>ntificar uma EDP ou Iberdrola<br />
como ERAE (Outras Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s Relevantes) e não nomear as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras num <strong>plano</strong> <strong>de</strong>sta<br />
natureza ?<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 10 <strong>de</strong> 11
Parecer Técnico ao RA <strong>do</strong> PGRHT<br />
C – Conclusões<br />
O RA não inclui uma avaliação <strong>do</strong>s impactes cumulativos <strong>do</strong>s projectos/investimentos<br />
previstos para a Região Hidrográfica e que se farão sentir com maior intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> na subbacia<br />
<strong>do</strong> Estuário. É esse o caso <strong>do</strong> Terminal <strong>de</strong> Contentores <strong>da</strong> Trafaria, que não tem qualquer<br />
suporte formal no PROT-AML e ao PDM <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> em vigor, e cuja referência no PGRHT não é<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente avalia<strong>da</strong> no RA.<br />
Teria si<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>mental que os impactos e pressões associa<strong>do</strong>s à concretização <strong>de</strong>stes<br />
projectos tivessem si<strong>do</strong> atendi<strong>do</strong>s em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> PGRHT e pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no contexto <strong>da</strong> AAE, <strong>de</strong><br />
forma a garantir a procura <strong>da</strong>s melhores soluções <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para o território.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a abrangência geográfica e natureza <strong>do</strong> PGRHT, existem matérias que se impunha<br />
aprofun<strong>da</strong>r, como por exemplo as Zonas Costeiras, as Águas Subterrâneas ou o Balanço<br />
Sedimentar. No que respeita a este último tema, sugere-se uma reflexão sobre o recurso<br />
“sedimentos”, uma vez que muitos <strong>do</strong>s problemas, riscos, limitações ao uso <strong>do</strong> território litoral e<br />
<strong>da</strong>s águas costeiras e fluviais, estão também relaciona<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>sequilíbrios <strong>do</strong> balanço<br />
sedimentar. Este problema <strong>de</strong>ve ser abor<strong>da</strong><strong>do</strong> à escala <strong>da</strong> bacia e abranger as águas costeiras,<br />
uma vez que pela sua natureza e complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois só po<strong>de</strong>rá ser resolvi<strong>do</strong> e enquadra<strong>do</strong> numa<br />
perspectiva <strong>de</strong> escala regional, merecen<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ração num <strong>plano</strong> com características <strong>do</strong> PGRHT.<br />
A lista <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e indica<strong>do</strong>res propostos tanto no RA como na Síntese <strong>do</strong> Plano é extensa e,<br />
para alguns indica<strong>do</strong>res, tem um perioci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, facto que po<strong>de</strong>rá inviabilizar a obtenção<br />
<strong>de</strong> elementos que suportem a monitorização <strong>do</strong> Plano, dificultan<strong>do</strong> assim o necessário<br />
acompanhamento <strong>da</strong> sua implementação. A harmonização e uniformização <strong>de</strong> alguns indica<strong>do</strong>res<br />
que constam <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentos seria sem dúvi<strong>da</strong> uma mais-valia.<br />
Nas Medi<strong>da</strong>s e Recomen<strong>da</strong>ções <strong>do</strong> Quadro <strong>de</strong> Governança, nunca é feita qualquer referência<br />
às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s recursos hídricos, nomea<strong>da</strong>mente no estabelecimento <strong>do</strong> programa<br />
<strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s. No caso <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, são os Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e<br />
Saneamento <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong> (SMAS <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>).<br />
O envolvimento e a articulação com estas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para além <strong>da</strong>s Câmaras Municipais, na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e indica<strong>do</strong>res a a<strong>do</strong>ptar, teria si<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>mental como forma <strong>de</strong><br />
garantir que são realistas, passíveis <strong>de</strong> aplicação e constituem um contributo eficaz e<br />
efectivo para o <strong>de</strong>senvolvimento equilibra<strong>do</strong> <strong>da</strong> RHT.<br />
Ao longo <strong>do</strong> texto, as Câmaras Municipais são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como parceiros num vasto leque<br />
<strong>de</strong> acções, sem que nunca seja explica<strong>do</strong> o que realmente significam esta parceria e este<br />
envolvimento, nem eventuais investimentos locais <strong>da</strong>í <strong>de</strong>correntes.<br />
Pelo exposto, consi<strong>de</strong>ra-se que no RA subsistem questões que se impõe aprofun<strong>da</strong>r e corrigir, sob<br />
pena <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> AAE não contribuir para informar o PGRHT <strong>de</strong> forma plena e a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> a um<br />
<strong>de</strong>senvolvimento harmonioso <strong>da</strong> região.<br />
CMA | DEGAS, Departamento <strong>de</strong> Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável 11 <strong>de</strong> 11
CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DA BATALHA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DA CHAMUSCA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE CORUCHE<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DA COVILHÃ<br />
(ICOVI, infra-estruturas e Concessões <strong>da</strong> Covilhã, EEM)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Parecer <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita à proposta <strong>da</strong> Lusoponte para<br />
um novo eixo ro<strong>do</strong>viário <strong>de</strong> ligação <strong>do</strong> concelho <strong>do</strong> Barreiro à Ponte<br />
Vasco <strong>da</strong> Gama Janeiro <strong>de</strong> 2012<br />
A Lusoponte, empresa concessionária <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is atravessamentos ro<strong>do</strong>viários existentes<br />
entre as duas margens <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, apresentou em Abril <strong>de</strong> 2011 para análise <strong>do</strong><br />
município <strong>da</strong> Moita uma proposta que consiste na construção <strong>de</strong> uma nova ligação ro<strong>do</strong>viária<br />
entre o Barreiro e a A12, <strong>de</strong> acesso à ponte Vasco <strong>da</strong> Gama e aos concelhos <strong>do</strong> Montijo e<br />
Alcochete.<br />
Mais recentemente, foi realiza<strong>da</strong> uma reunião <strong>de</strong> trabalho entre o Sr. João Alma<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
Lusoponte e os serviços técnicos <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita, a 8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011,<br />
on<strong>de</strong> foram esclareci<strong>do</strong>s e retifica<strong>do</strong>s alguns aspetos significativos em relação à proposta<br />
inicial que fora apresenta<strong>da</strong> em Abril. Dias <strong>de</strong>pois, em 21 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011, reúnem-se os<br />
presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s câmaras municipais <strong>do</strong> Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete com os<br />
responsáveis <strong>da</strong> Lusoponte, entre eles o Eng.º Ferreira <strong>do</strong> Amaral, on<strong>de</strong> é apresenta<strong>da</strong> a<br />
última versão <strong>da</strong> proposta (ver figura 1). Em Janeiro <strong>de</strong> 2012 é receciona<strong>do</strong> o respetivo<br />
Programa Preliminar <strong>da</strong> Ponte Barreiro-Montijo cujo conteú<strong>do</strong> é essencialmente uma resenha<br />
<strong>do</strong>s elementos apresenta<strong>do</strong>s até ao momento com exceção <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> projeto <strong>do</strong> viaduto<br />
em corte e perfil longitudinal (ver figuras 2 e 3).<br />
Na sequência <strong>do</strong>s acontecimentos respeitantes a este processo e por enten<strong>de</strong>r o<br />
município <strong>da</strong> Moita ser necessário esclarecer cabalmente o seu posicionamento em face ao<br />
projeto, apresenta-se <strong>de</strong> segui<strong>da</strong> o seu parecer ten<strong>do</strong> em conta a informação e os elementos<br />
até ao momento disponibiliza<strong>do</strong>s pela Lusoponte. Não obstante, aguar<strong>da</strong>-se a constituição <strong>do</strong><br />
grupo <strong>de</strong> trabalho intermunicipal proposto, com o fim <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>bati<strong>da</strong>s e melhor<br />
aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>s as questões levanta<strong>da</strong>s no presente parecer e eventualmente outras que vierem<br />
a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes.<br />
1. Descrição sumária <strong>da</strong> proposta <strong>da</strong> Lusoponte<br />
O traça<strong>do</strong> proposto possui uma extensão total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 11Km, medi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
rotun<strong>da</strong> 25 <strong>de</strong> Abril no Barreiro e o novo nó proposto na A12, <strong>do</strong>s quais 4km se <strong>de</strong>senvolvem<br />
inteiramente sobre o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água correspon<strong>de</strong>nte aos esteiros <strong>da</strong> Moita e bacia <strong>de</strong> Sarilhos<br />
(ver Anexo III – extrato <strong>da</strong> alteração ao PROTAML), adiante <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> no presente parecer<br />
como bacia Moita-Sarilhos. A configuração <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> processa-se ao largo <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a extensão<br />
<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 20km <strong>de</strong> frente ribeirinha <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita, atravessan<strong>do</strong> o limite norte <strong>do</strong><br />
concelho, tal como se po<strong>de</strong> observar pela sobreposição na Planta <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Plano<br />
Diretor Municipal <strong>da</strong> Moita (ver Anexo I).<br />
A extensão <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> proposto sobre o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água <strong>de</strong>senvolve-se a sul <strong>da</strong> ilha <strong>do</strong><br />
Rato fican<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre a nova ETAR Barreiro-Moita, já no concelho <strong>da</strong> Moita, e o<br />
cais fluvial <strong>do</strong> Seixalinho, no concelho <strong>do</strong> Montijo. O sistema construtivo previsto é em tu<strong>do</strong><br />
idêntico ao utiliza<strong>do</strong> na ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, ou seja, por fun<strong>da</strong>ções indiretas em estacas<br />
sobre aterros <strong>de</strong> inertes realiza<strong>do</strong>s sobre o leito <strong>do</strong> rio. O único vão navegável teria uma<br />
extensão máxima entre 150m e 160m, sobre o canal <strong>do</strong> Montijo, e uma altura <strong>de</strong> 25m (idêntico<br />
1/20
ao <strong>da</strong> Cala <strong>de</strong> Samora <strong>da</strong> ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, sen<strong>do</strong> a mastreação <strong>do</strong> varino “Boa Viagem”<br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 21,5m). Os restantes vãos seriam 76 com 45m <strong>de</strong> extensão ca<strong>da</strong> um. A faixa <strong>de</strong><br />
ro<strong>da</strong>gem prevista é <strong>de</strong> 22,2 m <strong>de</strong> largura para duas vias em ca<strong>da</strong> senti<strong>do</strong> para um custo total<br />
estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento situa<strong>do</strong> entre 54 e 83 milhões <strong>de</strong> euros (valores <strong>de</strong> 2010).<br />
Figura 1 – traça<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> pela Lusoponte na reunião <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> dia 21 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />
Figura 2 – perfil longitudinal apresenta<strong>do</strong> pela Lusoponte no Programa Preliminar<br />
2/20
Figura 3 - perfil transversal apresenta<strong>do</strong> pela Lusoponte no Programa Preliminar<br />
2. Enquadramento territorial e metropolitano<br />
2.1. Antece<strong>de</strong>ntes<br />
O traça<strong>do</strong>, tal como é apresenta<strong>do</strong>, situa<strong>do</strong> em pleno Estuário <strong>do</strong> Tejo, não se encontra<br />
referencia<strong>do</strong> em nenhum instrumento <strong>de</strong> planeamento e gestão territorial na abrangência <strong>da</strong><br />
Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa (AML), nunca ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> inscrita nem no atual Plano Regional <strong>de</strong><br />
Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território <strong>da</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa (PROTAML), em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002,<br />
nem na sua recente proposta <strong>de</strong> alteração, submeti<strong>da</strong> a discussão pública em Janeiro <strong>de</strong> 2011.<br />
Não consta igualmente <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong><br />
Tejo (POE-Tejo), que se encontra atualmente na sua reta final, nem surge contempla<strong>da</strong> em<br />
qualquer outro <strong>plano</strong> supramunicipal ou sectorial <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> à temática <strong>da</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
transportes na região, como por exemplo o Plano Ro<strong>do</strong>viário Nacional (PRN).<br />
A razão para que em nenhum momento esta ligação tenha si<strong>do</strong> equaciona<strong>da</strong> pren<strong>de</strong>-se<br />
particularmente com a expectativa cria<strong>da</strong> em torno <strong>da</strong> Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT), quer<br />
quanto à sua componente ferroviária quer quanto à componente ro<strong>do</strong>viária, esta última hoje<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ca<strong>da</strong> vez mais distante. Outro motivo é o que diz respeito à salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas naturais que constituem as penetrações <strong>do</strong> estuário na margem sul, em que<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ce<strong>do</strong> houve a preocupação em <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os habitats, garantir a navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
preservar as margens <strong>de</strong> fenómenos <strong>de</strong> assoreamento.<br />
3/20
2.2. Alternativa ro<strong>do</strong>viária à TTT<br />
A elação imediata que se po<strong>de</strong> retirar <strong>da</strong> iniciativa <strong>da</strong> Lusoponte e <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> que propõe<br />
é a <strong>de</strong> que se trata explicitamente <strong>de</strong> uma infraestrutura alternativa ao aban<strong>do</strong>no em <strong>de</strong>finitivo<br />
<strong>da</strong> componente ro<strong>do</strong>viária na TTT, pelo se conclui que estará completamente afasta<strong>da</strong> a<br />
hipótese <strong>do</strong> atravessamento em ro<strong>do</strong>via neste eixo ou, não estan<strong>do</strong>, será preteri<strong>da</strong> a seu favor.<br />
Quanto a este aspeto, será importante colocar mesmo a questão se estará ou não<br />
também excluí<strong>da</strong> em <strong>de</strong>finitivo a concretização <strong>da</strong> TTT no respeitante às componentes<br />
ferroviária e <strong>de</strong> alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, algo que caberá ao Governo esclarecer antes <strong>do</strong> equacionar <strong>de</strong><br />
qualquer outro projeto alternativo, ro<strong>do</strong>viário ou ferroviário, on<strong>de</strong> naturalmente esta proposta <strong>da</strong><br />
Lusoponte se inclui.<br />
2.3. Ganhos <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> em relação à re<strong>de</strong> existente<br />
No âmbito <strong>da</strong> interligação metropolitana entre os concelhos que compõem o arco<br />
ribeirinho sul, entendi<strong>do</strong>s nesta noção como os concelhos <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, Seixal, Barreiro, Moita,<br />
Montijo e Alcochete, o traça<strong>do</strong> proposto viria permitir, sem dúvi<strong>da</strong>, o encurtamento <strong>da</strong>s<br />
distâncias <strong>de</strong> percurso por via ro<strong>do</strong>viária entre a área correspon<strong>de</strong>nte à ex-Quimiparque, no<br />
Barreiro, e a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, via ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, ligan<strong>do</strong> também esta área aos<br />
concelhos <strong>do</strong> Montijo e Alcochete através <strong>de</strong> uma nova inserção na A12, junto às portagens.<br />
Atualmente estas ligações já existem em mo<strong>do</strong> autoestra<strong>da</strong> através <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário<br />
composto pelo IC21, IC32 e A12. A redução seria na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 15km em relação ao percurso<br />
Barreiro-Lisboa, reduzin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s 40km para os 25km.<br />
Embora reitera<strong>do</strong> na proposta <strong>de</strong> trabalho apresenta<strong>da</strong> pela Lusoponte em Abril, na<br />
reunião <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Novembro foi esclareci<strong>do</strong> que a proposta afinal não seria extensível à<br />
construção <strong>da</strong> ponte entre o Seixal e o Barreiro, pelo que ficaria assim excluí<strong>da</strong> à parti<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />
acesso a este novo eixo as áreas urbanas <strong>do</strong> Seixal e o território <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional.<br />
Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> captação <strong>de</strong> tráfego ro<strong>do</strong>viário <strong>da</strong> península <strong>do</strong> Barreiro, são<br />
evi<strong>de</strong>ntes as vantagens <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> proposto quanto ao encurtamento <strong>da</strong>s distâncias a<br />
percorrer por mo<strong>do</strong> ro<strong>do</strong>viário até à A12 e à ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, ten<strong>do</strong> a Lusoponte<br />
justifica<strong>do</strong> que a ponte se encontra claramente subutiliza<strong>da</strong> e muito aquém <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
máxima em termos <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> tráfego, geran<strong>do</strong> por isso menos receitas <strong>do</strong> que à parti<strong>da</strong><br />
seria expectável pela empresa. A Lusoponte coloca-se assim na expectativa <strong>de</strong>, através <strong>do</strong><br />
investimento nesta nova infraestrutura, po<strong>de</strong>r vir a captar um maior número <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res em<br />
transporte individual para a ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, em direção a Lisboa e à margem norte,<br />
uma vez que se trata <strong>de</strong> uma concessão ro<strong>do</strong>viária paga.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, a Lusoponte preten<strong>de</strong> também criar uma alternativa <strong>de</strong> acesso a Lisboa<br />
em alternativa ao que se processa pela já muito satura<strong>da</strong> ponte 25 <strong>de</strong> Abril, também<br />
concessiona<strong>da</strong> a esta empresa, uma vez que muitos automobilistas provenientes <strong>do</strong> concelho<br />
<strong>do</strong> Barreiro, e não só, utilizam este eixo para <strong>de</strong>sembocar na zona mais central <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
sen<strong>do</strong> a distancia <strong>do</strong> percurso Barreiro-Lisboa neste eixo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 32km, situan<strong>do</strong>-se a<br />
redução pela nova ligação na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 7km, embora consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> <strong>de</strong>stinos situa<strong>do</strong>s em<br />
extremos opostos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa.<br />
4/20
Figura 4 – localização em fotografia aérea <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte (fonte: Google Earth)<br />
roxo: traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte em Novembro <strong>de</strong> 2011 - 11km <strong>de</strong> extensão<br />
ver<strong>de</strong> escuro: TTT<br />
azul: eixos ro<strong>do</strong>viários em estu<strong>do</strong>/projeto<br />
azul claro: canais <strong>de</strong> navegação existentes (2º, 3º e 4º níveis)<br />
3. Impactes ambientais<br />
3.1. Bacia Moita-Sarilhos<br />
É em termos <strong>de</strong> impactes ambientais que o traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte mais<br />
levanta objeções. Em concreto, vem implicar diretamente com um <strong>do</strong>s mais <strong>de</strong>lica<strong>do</strong>s e<br />
vulneráveis espaços naturais <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o Estuário <strong>do</strong> Tejo: o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água correspon<strong>de</strong>nte à<br />
bacia Moita-Sarilhos. Este ecossistema <strong>de</strong> alto valor ecológico constitui indubitavelmente o<br />
maior património ambiental <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita e um <strong>do</strong>s mais significativos <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o<br />
estuário, estan<strong>do</strong> inclusivamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> no PROTAML em vigor como pertencente à Re<strong>de</strong><br />
Primária <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana (REM - ver Anexo II) e referencia<strong>do</strong> na sua proposta<br />
<strong>de</strong> alteração como uma área secundária <strong>da</strong> REM, <strong>de</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Zona <strong>de</strong> Protecão<br />
Especial <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo (ZPE - ver Anexo III).<br />
5/20
Hoje, a proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> ao <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água, a cadência <strong>da</strong>s marés, a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
avifauna subsistem como <strong>do</strong>s mais <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s símbolos culturais e <strong>de</strong> formação <strong>da</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita, refleti<strong>do</strong>s na população local através <strong>da</strong> preservação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
liga<strong>da</strong>s às embarcações tradicionais, no fomento <strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong>sportivas realiza<strong>da</strong>s pelos<br />
clubes náuticos, na observação <strong>da</strong> avifauna, <strong>da</strong> paisagem, etc. Aspetos <strong>de</strong>cisivos e<br />
fun<strong>da</strong>mentais para um <strong>de</strong>senvolvimento mais sustentável <strong>do</strong> território <strong>da</strong> Moita e que tem<br />
orienta<strong>do</strong> <strong>de</strong>cisivamente a estratégia municipal <strong>de</strong> regeneração urbana e ambiental <strong>do</strong><br />
concelho, em que a recente obra <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> dique e porta-<strong>de</strong>-maré na Cal<strong>de</strong>ira <strong>da</strong> Moita<br />
é um bom exemplo.<br />
A bacia Moita-Sarilhos é pois um valor insubstituível em qualquer visão <strong>de</strong> futuro sobre<br />
to<strong>da</strong> a frente ribeirinha <strong>do</strong> Tejo, valor que viria a ser imediatamente coloca<strong>do</strong> em per<strong>da</strong> caso<br />
fosse viabiliza<strong>do</strong> um empreendimento como a infraestrutura que é proposta pela Lusoponte,<br />
cujas consequências seriam a to<strong>do</strong>s os níveis imprevisíveis.<br />
Figura 5 – extrato <strong>da</strong> carta <strong>de</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica <strong>da</strong> proposta <strong>do</strong> POE-Tejo (fonte: ARH-Tejo)<br />
3.2. Principais impactes ambientais na bacia Moita-Sarilhos<br />
Concretamente, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s já realiza<strong>do</strong>s noutros âmbitos sobre as<br />
características biofísicas <strong>da</strong> bacia e sobre o seu comportamento hidrodinâmico, os principais<br />
impactes ambientais seriam os seguintes:<br />
6/20
a) Interferência <strong>de</strong> uma forma extremamente invasiva no frágil equilíbrio ecológico<br />
existente, na biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e na avifauna, num espaço natural <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong><br />
sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ecológica (ver figura 5);<br />
b) Libertação <strong>de</strong> químicos altamente contaminantes, que resultaram <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />
antigas indústrias <strong>da</strong> CUF <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong>s, e que se encontram <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s nas cama<strong>da</strong>s<br />
superficiais <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> bacia;<br />
c) Eliminação <strong>da</strong> navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água, uma vez que são interseta<strong>do</strong>s três<br />
<strong>do</strong>s canais navegáveis existentes e cria<strong>do</strong> um efeito <strong>de</strong> barreira à passagem <strong>de</strong><br />
embarcações à vela ou <strong>de</strong> maior cala<strong>do</strong> (ver figura 6), sen<strong>do</strong> insuficiente o único vão<br />
que é proposto com cerca <strong>de</strong> 150m;<br />
d) Aumento em larga escala <strong>do</strong>s fenómenos <strong>de</strong> assoreamento <strong>da</strong>s margens, ao serem<br />
atravessa<strong>do</strong>s por aterros e fun<strong>da</strong>ções três canais essenciais à manutenção <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s<br />
navegáveis e à limpeza <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> bacia, numa zona on<strong>de</strong> pre<strong>do</strong>minam as baixas<br />
veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s correntes <strong>de</strong> maré (ver figuras 7, 8 e 9);<br />
e) Diminuição ou mesmo eliminação <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong>pura<strong>do</strong>r e <strong>de</strong> renovação <strong>da</strong>s águas que<br />
atualmente é efetua<strong>do</strong> pela bacia, ao ser cria<strong>do</strong> um obstáculo físico à sua livre<br />
passagem num sistema já <strong>de</strong> si carateriza<strong>do</strong> por veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s reduzi<strong>da</strong>s no varrimento<br />
<strong>da</strong>s marés, num momento histórico em que seria potencia<strong>da</strong> a valorização <strong>da</strong>s águas<br />
<strong>do</strong> estuário e <strong>da</strong>s suas margens com a entra<strong>da</strong> em funcionamento <strong>da</strong> nova ETAR<br />
Barreiro-Moita, inaugura<strong>da</strong> em Abril <strong>de</strong> 2011.<br />
3.3. Interferência no funcionamento hidrodinâmico <strong>da</strong> bacia Moita-Sarilhos<br />
Importa lembrar que a bacia Moita-Sarilhos, à semelhança <strong>do</strong> esteiro <strong>de</strong> Coina e <strong>da</strong> baía<br />
<strong>do</strong> Seixal, são penetrações terrestres <strong>do</strong> estuário que se mantêm quase exclusivamente pelo<br />
efeito ca<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> <strong>da</strong>s marés e <strong>da</strong> corrente <strong>do</strong> rio Tejo, complementa<strong>da</strong>s por uma ténue ação<br />
<strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reduzi<strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l que lhes estão associa<strong>da</strong>s muitas <strong>de</strong>las <strong>de</strong>stinatárias<br />
finais <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas clan<strong>de</strong>stinas <strong>de</strong> águas residuais não trata<strong>da</strong>s. Não se trata, pois, <strong>de</strong> uma<br />
situação semelhante à que se encontra sob os pilares <strong>de</strong> betão arma<strong>do</strong> <strong>da</strong> ponte Vasco <strong>da</strong><br />
Gama, on<strong>de</strong> existe para além <strong>da</strong> influência <strong>da</strong>s marés a força <strong>da</strong> corrente <strong>do</strong> rio, embora já<br />
sejam claramente visíveis fenómenos <strong>de</strong> assoreamento no Mar <strong>da</strong> Palha (ver figuras 7 e 8).<br />
A construção <strong>de</strong> pilares e <strong>do</strong>s seus respetivos aterros e fun<strong>da</strong>ções em plena bacia iria<br />
indubitavelmente agravar em muito a <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> sedimentos e contaminantes nas margens,<br />
diminuir ain<strong>da</strong> mais a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s correntes <strong>de</strong> maré e anular o seu efeito <strong>de</strong> varrimento <strong>do</strong>s<br />
leitos lo<strong>do</strong>sos e arenosos, dificultan<strong>do</strong> a já árdua tarefa <strong>da</strong> manutenção <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s três<br />
canais navegáveis existentes e <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição <strong>da</strong>s águas através <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>puração e<br />
renovação natural (como exemplo, recor<strong>de</strong>-se o efeito <strong>do</strong> assoreamento provoca<strong>do</strong> pela má<br />
construção <strong>do</strong> dique <strong>da</strong> Moita, entretanto, e bem, <strong>de</strong>moli<strong>do</strong>).<br />
Por outro la<strong>do</strong>, a previsível quebra acentua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s já baixas veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s correntes iria<br />
induzir à acumulação e permanência <strong>da</strong>s águas provenientes <strong>do</strong>s efluentes terrestres junto às<br />
margens, muitas <strong>de</strong>ssas águas contamina<strong>da</strong>s por agentes poluentes resultantes <strong>de</strong><br />
explorações agrícolas, <strong>de</strong> indústrias localiza<strong>da</strong>s na plataforma logística <strong>de</strong> Coina, <strong>do</strong> aterro<br />
7/20
sanitário <strong>da</strong> Amarsul, etc. para além <strong>do</strong>s próprios contaminantes liberta<strong>do</strong>s pelas<br />
movimentações <strong>de</strong> terras no leito <strong>da</strong> bacia que a construção <strong>da</strong> nova ligação implicaria.<br />
To<strong>da</strong>s estas situações surgem agrava<strong>da</strong>s pelo atravessamento impon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e<br />
injustifica<strong>do</strong> <strong>do</strong>s três canais navegáveis em presença (ver figuras 4 e 6) e que constituem o<br />
suporte hidrológico e biofísico <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a bacia Moita-Sarilhos, a saber:<br />
> canal <strong>do</strong> Montijo - 2º nível <strong>de</strong> navegação;<br />
> canal <strong>de</strong> Alhos vedros - 4º nível <strong>de</strong> navegação;<br />
> canal <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira - 4º nível <strong>de</strong> navegação.<br />
Figura 6 – extrato <strong>da</strong> carta hidrográfica <strong>do</strong> porto <strong>de</strong> Lisboa nº26305 (fonte: APL)<br />
Embora tenha si<strong>do</strong> afirma<strong>do</strong> que o traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte foi <strong>de</strong>linea<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> em conta<br />
essencialmente as servidões militares <strong>da</strong> Base Aérea nº6 <strong>do</strong> Montijo (BA6), é manifestamente<br />
incompreensível que tal traça<strong>do</strong> tenha si<strong>do</strong> avança<strong>do</strong> ignoran<strong>do</strong> a existência <strong>de</strong> três canais<br />
fun<strong>da</strong>mentais ao funcionamento hidrodinâmico <strong>da</strong> bacia, já <strong>de</strong> si carateriza<strong>do</strong> como <strong>de</strong> extrema<br />
fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, será <strong>de</strong> referir que o <strong>do</strong>cumento que consta no Anexo 6 <strong>do</strong> Programa<br />
Preliminar envia<strong>do</strong> em janeiro <strong>de</strong> 2012, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Avaliação Comparativa <strong>da</strong>s Alternativas<br />
para a TTT na AML”, elabora<strong>do</strong> pelo LNEC em 2008 e que analisava o atravessamento <strong>da</strong><br />
base aérea <strong>do</strong> Montijo pelo corre<strong>do</strong>r <strong>da</strong> alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> ferroviária, no respeitante à hipótese<br />
8/20
preteri<strong>da</strong> <strong>do</strong> eixo Beato-Montijo, em na<strong>da</strong> se assemelha com o traça<strong>do</strong> que é agora <strong>de</strong>linea<strong>do</strong><br />
pela Lusoponte. Neste caso o atravessamento processava-se unicamente pelo canal <strong>do</strong><br />
Montijo junto ao cais <strong>da</strong> base aérea, numa distância apenas <strong>de</strong> 1,3km e numa zona on<strong>de</strong> as<br />
correntes <strong>da</strong>s marés e a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> leito seriam substancialmente superiores, para além<br />
<strong>da</strong> hipótese equaciona<strong>da</strong> fosse um atravessamento em túnel ferroviário e não em ponte<br />
ro<strong>do</strong>viária.<br />
Figura 7 – gráfico <strong>da</strong> evolução batimétrica <strong>do</strong> sector médio <strong>do</strong> esteiro <strong>do</strong> Tejo entre 1930/32 e 1991 (fonte: LNEC)<br />
9/20
Figura 8 – gráfico <strong>de</strong> distribuição <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s máximas <strong>da</strong>s correntes no estuário <strong>do</strong> Tejo (fonte: LNEC)<br />
(fonte: LNEC)<br />
Figura 9 – gráfico <strong>de</strong> distribuição <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s máximas <strong>da</strong>s correntes na baía Moita-Sarilhos (fonte: APL)<br />
10/20
4. Impactes sobre a mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> metropolitana<br />
4.1. Mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> no sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações <strong>da</strong> margem sul<br />
Em termos <strong>de</strong> impactes sobre mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> metropolitana, convém tornar a lembrar que o<br />
sistema ro<strong>do</strong>viário <strong>da</strong> margem sul já interliga os principais polos metropolitanos por intermédio<br />
<strong>de</strong> vias em autoestra<strong>da</strong>, através <strong>da</strong> A2, IC21, IC32, A12 e IC3. Esta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s já<br />
existente, e agora em alargamento pela concessão <strong>do</strong> Baixo-Tejo, privilegia o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
no interior <strong>da</strong> Península <strong>de</strong> Setúbal, em especial na plataforma logística <strong>de</strong> Coina, on<strong>de</strong> se<br />
localiza a AutoEuropa e que se encontra ain<strong>da</strong> em fase <strong>de</strong> subutilização. Neste<br />
enquadramento, o novo traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte não viria reduzir substancialmente os tempos <strong>de</strong><br />
percurso até à ponte Vasco <strong>da</strong> Gama, em face às atuais condições <strong>de</strong> tráfego em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
eleva<strong>da</strong>s (ver quadros 1 e 2) nem viria <strong>do</strong>tar a re<strong>de</strong> existente <strong>de</strong> novas e mais eficientes<br />
ligações internas entre os concelhos <strong>da</strong> margem sul, ten<strong>do</strong> em conta a polarização económica<br />
que tem si<strong>do</strong> ti<strong>da</strong> como um <strong>do</strong>s objetivos prioritários <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> interior <strong>da</strong><br />
Península <strong>de</strong> Setúbal, em alternativa ao já muito satura<strong>do</strong> <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Lisboa.<br />
O traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte surge sim claramente orienta<strong>do</strong> para o incremento<br />
<strong>da</strong>s ligações a Lisboa e para o aumento <strong>do</strong>s movimentos pendulares entre as duas margens<br />
em transporte individual, aliás algo que tem si<strong>do</strong> repeti<strong>da</strong>mente afirma<strong>do</strong> pelos responsáveis <strong>da</strong><br />
Lusoponte como sen<strong>do</strong> uma mais-valia. A questão é que esse <strong>de</strong>sígnio se faria à custa <strong>de</strong><br />
impactes ambientais extremamente negativos e praticamente impossíveis <strong>de</strong> solucionar a<br />
priori, num enquadramento regional em que as orientações estratégicas <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s, tanto ao<br />
nível municipal como supramunicipal (alteração <strong>do</strong> PROTAML, elaboração <strong>do</strong> POE-Tejo, etc.),<br />
passam pela promoção <strong>do</strong>s transportes públicos, pela diminuição <strong>do</strong>s <strong>de</strong>sequilíbrios territoriais<br />
e pela valorização <strong>do</strong> ambiente e <strong>do</strong>s ecossistemas. Note-se que estas orientações têm si<strong>do</strong><br />
efusivamente <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s tanto pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Administração Central como pelas próprias<br />
autarquias <strong>da</strong> área metropolitana <strong>de</strong> Lisboa.<br />
Ain<strong>da</strong> em relação aos movimentos pendulares, <strong>de</strong>ver-se-á ter presente que a sua<br />
atenuação é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> nos dias <strong>de</strong> hoje como fun<strong>da</strong>mental para assegurar o equilíbrio<br />
metropolitano e a diminuição <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação <strong>de</strong> pessoas e merca<strong>do</strong>rias,<br />
trazen<strong>do</strong> óbvias repercussões locais ao nível <strong>da</strong> <strong>de</strong>sconcentração <strong>do</strong>s polos <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong><br />
emprego e <strong>de</strong> serviços e para a redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>pendências energéticas relaciona<strong>da</strong>s com os<br />
transportes, em particular <strong>do</strong>s combustíveis fósseis.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, e tal como comprova<strong>do</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> investimentos<br />
ininterruptos em infraestruturas ro<strong>do</strong>viárias sem se <strong>de</strong>scortinar o seu retorno em termos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento socioeconómico, po<strong>de</strong>r-se-á afirmar com segurança que se <strong>de</strong>ve ao<br />
alargamento <strong>de</strong>sequilibra<strong>do</strong> <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s o fenómeno <strong>da</strong> dispersão e<br />
fragmentação urbana <strong>da</strong>s áreas metropolitanas, em particular <strong>da</strong>s periferias, fenómeno esse<br />
cuja resolução não se vislumbra para tão ce<strong>do</strong>, agravan<strong>do</strong>-se sim se persistir a lógica<br />
economicista e empresarial <strong>de</strong> uma polarização <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> focaliza<strong>da</strong> em Lisboa em<br />
<strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> procurar inverter os <strong>de</strong>sequilíbrios territoriais que teimam em subsistir em relação<br />
à margem sul, lógica essa que a proposta <strong>da</strong> Lusoponte manifestamente vem alimentar. É pois<br />
urgente o esforço coletivo aos incentivos à mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> em transporte público entre as duas<br />
margens, reforçan<strong>do</strong> sim a mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> ro<strong>do</strong>viária na margem sul, inverten<strong>do</strong> as estratégias<br />
erra<strong>da</strong>s <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> que hoje não têm senti<strong>do</strong> face à escala<strong>da</strong> <strong>do</strong>s custos energéticos.<br />
11/20
4.2. Desequilíbrio no sistema <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita<br />
Quanto aos impactes sobre as acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no concelho <strong>da</strong> Moita, e observan<strong>do</strong>-se<br />
que não está prevista qualquer interligação com os principais eixos viários <strong>do</strong> concelho, não se<br />
vislumbran<strong>do</strong>, por exemplo, qualquer ligação à Av. Capitães <strong>de</strong> Abril na Baixa <strong>da</strong> Banheira,<br />
significa que o traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte iria agravar ain<strong>da</strong> mais o já eleva<strong>do</strong> tráfego <strong>de</strong><br />
atravessamento automóvel que se processa pela Estra<strong>da</strong> Nacional nº11 (EN11), em pleno<br />
aglomera<strong>do</strong> urbano <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira. Este tráfego acresci<strong>do</strong> resultaria <strong>do</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />
<strong>do</strong> trânsito proveniente <strong>do</strong>s aglomera<strong>do</strong>s urbanos <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira, Vale <strong>da</strong> Amoreira e<br />
Alhos Vedros, com <strong>de</strong>stino a Lisboa e à margem norte, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nó <strong>do</strong> IC32, na Moita, para o<br />
eixo já muito estrangula<strong>do</strong> <strong>da</strong> EN11. Relembra-se que é através <strong>da</strong> EN11 que o tráfego<br />
ro<strong>do</strong>viário ace<strong>de</strong> à Rotun<strong>da</strong> 25 <strong>de</strong> Abril, no concelho <strong>do</strong> Barreiro, e <strong>da</strong>qui ao novo eixo proposto<br />
<strong>da</strong> Lusoponte (ver quadro 3).<br />
Este facto é especialmente gravoso num teci<strong>do</strong> urbano já <strong>de</strong> si com muitas <strong>de</strong>bili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
constrangimentos <strong>de</strong> espaço, fortemente marca<strong>do</strong> pelo atravessamento <strong>do</strong>s corre<strong>do</strong>res<br />
ferroviário e ro<strong>do</strong>viário, em que o crescimento exponencial <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> tráfego<br />
contribuiria em muito para o acentuar <strong>da</strong> <strong>de</strong>squalificação urbanística <strong>da</strong> Baixa <strong>da</strong> Banheira,<br />
on<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s seus resi<strong>de</strong>ntes já são utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s transportes coletivos e on<strong>de</strong> se<br />
nota mesmo um acréscimo <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res no mo<strong>do</strong> ferroviário, algo que tem si<strong>do</strong> incentiva<strong>do</strong><br />
pelas atuais políticas municipais.<br />
Como o traça<strong>do</strong> proposto se <strong>de</strong>senvolve maioritariamente sobre o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água estão<br />
anula<strong>da</strong>s à parti<strong>da</strong> to<strong>da</strong>s as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> otimização <strong>da</strong> infraestrutura quanto às ligações<br />
intermédias que po<strong>de</strong>riam ser cria<strong>da</strong>s no caso <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em meio terrestre, não<br />
existin<strong>do</strong>, quanto a este aspeto, qualquer possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong><br />
concelho <strong>da</strong> Moita, um concelho que nos últimos Censos 2011 apresentou um total <strong>de</strong><br />
população resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 66311 indivíduos, <strong>da</strong><strong>do</strong> que não será <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezar.<br />
QUADRO 1 - ponto <strong>de</strong> referência - Rotun<strong>da</strong> 25 <strong>de</strong> Abril no Barreiro (situação actual / proposta Lusoponte)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 40 0 0 0% 30 9 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó Alcântara - P 25 Abril-Lisboa 32 0 0 0% 24 2 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 22 0 0 0% 17 0 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 25 11 -15 -38% 19 13 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
Proposta Lusoponte Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 14 11 -8 -36% 11 4 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
QUADRO 2 - ponto <strong>de</strong> referência - Nó <strong>da</strong>s Fontaínhas IC21 no Barreiro (situação actual / proposta Lusoponte)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 37,7 0 0 0% 28 9 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro Nó Alcântara - P 25 Abril-Lisboa 29,7 0 0 0% 22 2 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 19,7 0 0 0% 15 0 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó Fontaínhas-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 27,3 11 -10,4 -28% 20 13 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
Proposta Lusoponte Nó Fontaínhas-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 16,3 11 -3,4 -17% 12 4 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
QUADRO 3 - ponto <strong>de</strong> referência - Nó em rotun<strong>da</strong> <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Grou em Alhos Vedros - Moita (situação actual / proposta Lusoponte)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Nó V. Grou - Moita Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 30,2 0 0 0% 36 9 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Situação actual Nó V. Grou - Moita A12 nó IC32 - Montijo 13,2 0 0 0% 16 0 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó V. Grou - Moita Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 28,7 11 -1,5 -5% 34 13 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó V. Grou - Moita A12 nó IC32 - Montijo 17,7 11 4,5 34% 21 4 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
12/20
4.3. Redundância em relação aos traça<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> CREM e ER11-2<br />
Outra questão essencial surge ao nível <strong>do</strong>s pressupostos que fun<strong>da</strong>mentam a execução<br />
<strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> Regional 11-2 (ER11-2) ou <strong>da</strong> Circular Regional Exterior <strong>da</strong> Moita (CREM). A ER11-<br />
2, prevista no Plano Ro<strong>do</strong>viário Nacional (PRN), foi avança<strong>da</strong> a propósito <strong>da</strong> constituição <strong>da</strong><br />
re<strong>de</strong> local complementar à Terceira Travessia <strong>do</strong> Tejo (TTT) na sua componente ro<strong>do</strong>viária,<br />
ten<strong>do</strong> o seu estu<strong>do</strong>-prévio si<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelas Estra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Portugal. O seu traça<strong>do</strong> em<br />
estu<strong>do</strong> parte <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, atravessa o concelho <strong>do</strong> Seixal, liga ao IC21, no Barreiro, e este ao<br />
IC32, na Moita. No troço situa<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita veio coincidir praticamente com o<br />
traça<strong>do</strong> há muito <strong>de</strong>linea<strong>do</strong> para a CREM quanto à sua função estruturante e <strong>de</strong> interligação<br />
com os territórios vizinhos, pelo que foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> pelo município <strong>da</strong> Moita como <strong>de</strong> extrema<br />
importância para o <strong>de</strong>senvolvimento futuro <strong>do</strong> seu território e para a <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s suas<br />
principais orientações estratégicas em matéria <strong>de</strong> planeamento e or<strong>de</strong>namento o <strong>do</strong> território.<br />
Figura 10 – localização em fotografia aérea <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte e <strong>da</strong> CREM/ER11-2 (fonte: Google Earth)<br />
roxo: traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte em Novembro <strong>de</strong> 2011 - 11 km <strong>de</strong> extensão<br />
ver<strong>de</strong> escuro: TTT<br />
azul: eixos ro<strong>do</strong>viários em estu<strong>do</strong>/projeto<br />
azul claro: canais <strong>de</strong> navegação existentes (2º, 3º e 4º níveis)<br />
vermelho: traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> CREM / ER 11-2 no concelho <strong>da</strong> Moita – 6km <strong>de</strong> extensão<br />
azul escuro: traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER 11-2 no concelho <strong>do</strong> Barreiro (inclui a ponte Seixal-Barreiro)<br />
13/20
Com a concretização <strong>do</strong> novo eixo ro<strong>do</strong>viário proposto pela Lusoponte, a lógica territorial<br />
que sempre esteve inerente ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita é manifestamente<br />
subverti<strong>da</strong> sem a inclusão <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER11-2 ou <strong>da</strong> CREM, implican<strong>do</strong> o <strong>de</strong>sequilíbrio <strong>da</strong><br />
sua re<strong>de</strong> viária e <strong>do</strong> seu sistema urbano. Em paralelo, a canalização <strong>de</strong> investimento, seja<br />
público seja priva<strong>do</strong>, para a nova ligação <strong>da</strong> Lusoponte sobre a bacia Moita-Sarilhos implicaria<br />
que a concretização <strong>da</strong> ER11-2 ou <strong>da</strong> CREM fosse mais uma vez protela<strong>da</strong>, uma vez que o<br />
seu traça<strong>do</strong> seria encara<strong>do</strong> como redun<strong>da</strong>nte em face ao seu objetivo comum <strong>de</strong> interligação<br />
<strong>do</strong> concelho <strong>do</strong> Barreiro ao IC32 e à A12, e <strong>de</strong>ste a Lisboa e à localização prevista para o Novo<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Lisboa (NAL), em Alcochete. Aliás, nem o traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER11-2 nem o <strong>da</strong> CREM<br />
foram sequer contempla<strong>do</strong>s na planta <strong>de</strong> enquadramento regional que a Lusoponte apresentou<br />
em Abril <strong>de</strong> 2011 a propósito <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong> sua proposta <strong>de</strong> trabalho.<br />
4.4. Importância <strong>da</strong> CREM no contexto territorial <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita<br />
Saliente-se que o município <strong>da</strong> Moita possui como expectativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há longa <strong>da</strong>ta a<br />
concretização <strong>da</strong> CREM ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> o seu traça<strong>do</strong> objeto <strong>de</strong> inúmeros estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> planeamento<br />
que culminaram na inclusão no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> recentemente aprova<strong>do</strong> Plano<br />
Diretor Municipal <strong>da</strong> Moita (PDM-Moita), em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2010. Este eixo viário possui<br />
a vantagem <strong>de</strong> ser inteiramente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em meio terrestre, segun<strong>do</strong> uma topografia<br />
suave e sem constrangimentos <strong>de</strong> maior, intersetan<strong>do</strong> a re<strong>de</strong> viária existente em inúmeros<br />
pontos permitin<strong>do</strong> que o seu funcionamento fosse ser <strong>da</strong> melhor forma otimiza<strong>do</strong>. O seu<br />
principal objetivo sempre foi o <strong>de</strong> constituir uma alternativa ro<strong>do</strong>viária váli<strong>da</strong> à EN11 e garantir<br />
a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> flui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong> atravessamento evitan<strong>do</strong> os aglomera<strong>do</strong>s urbanos, estruturan<strong>do</strong><br />
uma re<strong>de</strong> viária <strong>de</strong> interligação <strong>do</strong> IC21 ao IC32 e aos polos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económico<br />
<strong>do</strong>s concelhos <strong>do</strong> Barreiro, Seixal, Montijo e Palmela, para além <strong>de</strong> já ter em conta a<br />
possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ligação ao eixo <strong>da</strong> TTT (ver figura 10).<br />
A CREM, e presentemente a ER11-2, dão prepon<strong>de</strong>rância um eixo que permitiria integrar<br />
uma função distribui<strong>do</strong>ra local com uma função <strong>de</strong> interligação regional numa mesma<br />
infraestrutura, assente num espaço canal já <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>limita<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> zonamento<br />
<strong>do</strong> PDM-Moita, encontran<strong>do</strong>-se claramente orienta<strong>do</strong> para a potenciação e atractivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
territórios urbanos e urbanizáveis tanto <strong>do</strong> concelho <strong>da</strong> Moita como <strong>do</strong> Barreiro, Seixal, Montijo<br />
e Palmela, não só através <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>s respetivas acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s ao IC32 mas<br />
essencialmente através <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>s acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre estes cinco concelhos.<br />
Para o município <strong>da</strong> Moita é pois prioritária a execução <strong>da</strong> CREM, seja por intermédio <strong>da</strong><br />
ER11-2 seja por intermédio <strong>de</strong> qualquer outra infraestrutura semelhante que siga o mesmo<br />
traça<strong>do</strong> e propósito, na assunção <strong>de</strong> que se trata <strong>de</strong> um eixo estruturante e indispensável que<br />
não só traria benefícios para o or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território no concelho <strong>da</strong> Moita como também<br />
constituiria uma importante ligação entre os seus territórios vizinhos mais próximos, com<br />
<strong>de</strong>staque naturalmente para o concelho <strong>do</strong> Barreiro e para os terrenos <strong>da</strong> ex-Quimiparque,<br />
<strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao atravessamento pela ponte Seixal-Barreiro, também incluí<strong>da</strong> no âmbito<br />
<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong> ER11-2, e ligan<strong>do</strong> os terrenos <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional ao sistema. Este eixo<br />
Seixal-Barreiro-Moita possui uma importância estratégica crucial, pois permite a sua<br />
polarização económica, benefician<strong>do</strong> <strong>de</strong> enormes reservas <strong>de</strong> espaço na envolvente e <strong>de</strong> uma<br />
estimável <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> habitacional, induzin<strong>do</strong> a um <strong>de</strong>senvolvimento futuro em concorrência<br />
direta com a centrali<strong>da</strong><strong>de</strong> excessiva <strong>de</strong> Lisboa e margem norte, contribuin<strong>do</strong> também para<br />
atenuar a médio prazo os movimentos pendulares nas pontes 25 <strong>de</strong> Abril e Vasco <strong>da</strong> Gama.<br />
14/20
4.5. Análise comparativa entre a ER11-2 ou CREM e a proposta <strong>da</strong> Lusoponte<br />
O troço <strong>da</strong> ER11-2 ou <strong>da</strong> CREM no concelho <strong>da</strong> Moita, teria apenas 6km <strong>de</strong> extensão e<br />
também traria a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> encurtar o percurso entre o Barreiro e a ponte Vasco <strong>da</strong> Gama<br />
em cerca <strong>de</strong> 4km, via IC21 e IC32, para além <strong>de</strong> garantir uma excelente acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à<br />
localização prevista para o Novo Aeroporto <strong>de</strong> Lisboa (NAL), implican<strong>do</strong> uma distância muito<br />
próxima <strong>da</strong>quela que seria consegui<strong>da</strong> pelo traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte (ver quadros 4, 5 e 6).<br />
QUADRO 4 - ponto <strong>de</strong> referência - Rotun<strong>da</strong> 25 <strong>de</strong> Abril no Barreiro (situação actual / proposta Lusoponte / CREM ou ER11-2)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 40 0 0 0% 30 9 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó Alcântara - P 25 Abril-Lisboa 32 0 0 0% 24 2 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro A12 nó IC32 - Montijo 22 0 0 0% 17 0 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 25 11 -15 -38% 19 13 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
Proposta Lusoponte Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 14 11 -8 -36% 11 4 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
CREM / ER 11-2 Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 36 6 -4 -10% 27 9 6 km <strong>da</strong> CREM / ER 11-2<br />
CREM / ER 11-2 Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 18 6 -4 -18% 14 0 6 km <strong>da</strong> CREM / ER 11-2<br />
TTT Rotun<strong>da</strong> 25 Abril-Barreiro Lisboa 10 10 -30 -75% 8 7,5 em causa a sua concretização<br />
QUADRO 5 - ponto <strong>de</strong> referência - Nó <strong>da</strong>s Fontaínhas IC21 no Barreiro (situação actual / proposta Lusoponte / CREM ou ER11-2)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 37,7 0 0 0% 28 9 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro Nó Alcântara - P 25 Abril-Lisboa 29,7 0 0 0% 22 2 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Situação actual Nó Fontaínhas-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 19,7 0 0 0% 15 0 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó Fontaínhas-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 27,3 11 -10,4 -28% 20 13 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
Proposta Lusoponte Nó Fontaínhas-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 16,3 11 -3,4 -17% 12 4 4 km sobre a baía Moita-Sarilhos<br />
CREM / ER 11-2 Nó Fontaínhas-Barreiro Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 33,7 6 -4 -11% 25 9 6 km <strong>da</strong> CREM / ER 11-2<br />
CREM / ER 11-2 Nó Fontaínhas-Barreiro A12 nó IC32-Montijo 15,7 6 -4 -20% 12 0 6 km <strong>da</strong> CREM / ER 11-2<br />
TTT Nó Fontaínhas-Barreiro Lisboa 12,3 10 -25,4 -67% 9 7,5 em causa a sua concretização<br />
QUADRO 6 - ponto <strong>de</strong> referência - Nó em rotun<strong>da</strong> <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Grou em Alhos Vedros - Moita (situação actual / proposta Lusoponte / CREM ou ER11-2)<br />
troço origem <strong>de</strong>stino distância a construir variação variação tempo sobre água observações<br />
km km km % minutos km<br />
Situação actual Nó V. Grou - Moita Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 30,2 0 0 0% 36 9 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Situação actual Nó V. Grou - Moita A12 nó IC32 - Montijo 13,2 0 0 0% 16 0 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó V. Grou - Moita Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 28,7 11 -1,5 -5% 34 13 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
Proposta Lusoponte Nó V. Grou - Moita A12 nó IC32 - Montijo 17,7 11 4,5 34% 21 4 a 50 km/h <strong>de</strong> média c/ cong.<br />
CREM / ER 11-2 Nó V. Grou - Moita Nó CRIL - P V <strong>da</strong> Gama-Lisboa 32,8 5,6 2,6 9% 25 9 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
CREM / ER 11-2 Nó V. Grou - Moita A12 nó IC32-Montijo 15,8 5,6 2,6 20% 12 0 a 80 km/h <strong>de</strong> média s/ cong.<br />
TTT Nó V. Grou - Moita Lisboa 16,5 10 -13,7 -45% 12 7,5 em causa a sua concretização<br />
Assim, enten<strong>de</strong>-se que a ER11-2 e a CREM partilham um traça<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os aspetos<br />
preferível ao que é proposto pela Lusoponte. Não implica impactes ambientais gravosos,<br />
permite a sua otimização em relação à articulação com as re<strong>de</strong>s existentes, é capaz <strong>de</strong><br />
estruturar um território preparan<strong>do</strong>-o para a receção <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas ao longo <strong>da</strong> sua<br />
extensão e implica um custo <strong>de</strong> construção substancialmente inferior. É também importante<br />
clarificar, no âmbito <strong>do</strong> que possam ser os interesses legítimos <strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong> Montijo e<br />
Alcochete quanto à valorização <strong>do</strong> território sob sua administração, que o traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER11-2 e<br />
<strong>da</strong> CREM em na<strong>da</strong> interfere com a criação <strong>de</strong> um ou mais nós ro<strong>do</strong>viários na A12, antes pelo<br />
contrário, funcionaria em seu complemento e serviria <strong>de</strong> forma semelhante para a canalização<br />
<strong>de</strong> tráfego para a ponte Vasco <strong>da</strong> Gama mas através <strong>de</strong> uma muito maior penetração no<br />
território <strong>da</strong> margem sul e muito menores impactes ambientais.<br />
A nota mais significativa que se po<strong>de</strong> retirar <strong>da</strong> análise comparativa <strong>da</strong>s distâncias e<br />
tempos <strong>de</strong> percurso, indica<strong>da</strong>s nos quadros 4, 5 e 6, é que o traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER11-2 e <strong>da</strong> CREM é<br />
15/20
capaz <strong>de</strong> competir em pé <strong>de</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> com o traça<strong>do</strong> proposto pela Lusoponte quanto à<br />
ligação <strong>do</strong> concelho <strong>do</strong> Barreiro ao nó <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong> IC32 na A12 e ao previsto NAL,<br />
concluin<strong>do</strong>-se também que a redução <strong>do</strong>s tempos <strong>de</strong> percurso <strong>da</strong> proposta <strong>da</strong> Lusoponte não<br />
são assim tão substanciais que cheguem para justificar um investimento <strong>de</strong>sta dimensão e<br />
impactes em face à situação atual e à alternativa <strong>da</strong> ER11-2.<br />
Em relação ao concelho <strong>da</strong> Moita, também se conclui que não são <strong>de</strong> to<strong>do</strong> relevantes os<br />
ganhos em termos <strong>de</strong> redução <strong>da</strong>s distâncias origem-<strong>de</strong>stino, uma vez que seriam manti<strong>do</strong>s os<br />
atuais constrangimentos <strong>da</strong> sua re<strong>de</strong> viária na ausência <strong>da</strong> ER11-2 ou <strong>da</strong> CREM.<br />
5. Conclusão<br />
A proposta apresenta<strong>da</strong> pela empresa Lusoponte para a execução <strong>de</strong> um novo eixo<br />
ro<strong>do</strong>viário <strong>de</strong> ligação <strong>da</strong> península <strong>do</strong> Barreiro à A12, através <strong>da</strong> bacia Moita-Sarilhos, não se<br />
encontra referencia<strong>do</strong> em nenhum IGT na abrangência <strong>da</strong> AML, nunca ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> prevista no<br />
atual PROT-AML, na sua proposta <strong>de</strong> alteração, no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> POE-Tejo e <strong>do</strong><br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRH), nem em qualquer outro <strong>plano</strong><br />
supramunicipal ou sectorial <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> à mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e transportes na região, como por exemplo<br />
o PRN. Contempla uma infraestrutura em tu<strong>do</strong> idêntica ao tabuleiro <strong>da</strong> ponte Vasco <strong>da</strong> Gama<br />
mas a implantar sobre um <strong>de</strong>lica<strong>do</strong> ecossistema <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, totalmente distinto em<br />
termos hidrodinâmicos e <strong>de</strong> solos, enquadra<strong>da</strong> num cenário em que tu<strong>do</strong> leva a crer que será<br />
<strong>de</strong>finitivamente posta <strong>de</strong> parte a componente ro<strong>do</strong>viária na TTT, permanecen<strong>do</strong> em dúvi<strong>da</strong> a<br />
ligação ferroviária e <strong>de</strong> alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A sua construção <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> infraestrutura sobre o <strong>de</strong>lica<strong>do</strong> ecossistema <strong>da</strong> baía iria<br />
provocar graves e inquestionáveis impactes ambientais <strong>de</strong> consequências imprevisíveis em<br />
to<strong>da</strong> a orla ribeirinha próxima e em particular na frente ribeirinha <strong>do</strong>s concelhos <strong>da</strong> Moita e <strong>do</strong><br />
Montijo, caracteriza<strong>da</strong> não só pela instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s suas margens mas também pela riqueza<br />
ambiental e paisagística que lhe é inerente. Seriam potencialmente agrava<strong>do</strong>s os fenómenos<br />
<strong>de</strong> assoreamento e anula<strong>da</strong> a função <strong>do</strong>s canais existentes, condicionan<strong>do</strong> a navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
em to<strong>do</strong> o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> água.<br />
O eixo ro<strong>do</strong>viário proposto serve propósitos muito semelhantes aos <strong>da</strong> ER11-2 ou CREM<br />
quanto ao reforço <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> metropolitana <strong>de</strong> ligação <strong>da</strong> margem sul à<br />
margem norte, tornan<strong>do</strong> redun<strong>da</strong>ntes estes <strong>do</strong>is projetos no contexto regional e <strong>de</strong>svian<strong>do</strong><br />
potenciais investimentos futuros para a sua concretização. O município <strong>da</strong> Moita sempre tem<br />
<strong>de</strong>fendi<strong>do</strong> que o eixo <strong>da</strong> ER11-2 e <strong>da</strong> CREM é essencial à estruturação <strong>do</strong> território situa<strong>do</strong> no<br />
miolo <strong>da</strong> Península <strong>de</strong> Setúbal, por se <strong>de</strong>senvolver inteiramente em meio terrestre e por ser<br />
complementar aos eixos já existentes, que são passíveis <strong>de</strong> serem otimiza<strong>do</strong>s quanto ao seu<br />
funcionamento. A execução <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> Lusoponte, preterin<strong>do</strong> a ER11-2 ou a CREM, iria<br />
agravar exponencialmente o tráfego <strong>de</strong> atravessamento na EN11, que tem si<strong>do</strong> canaliza<strong>do</strong><br />
para o nó <strong>do</strong> IC32, na Moita, sen<strong>do</strong> fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>squalificação urbanística e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio <strong>do</strong><br />
sistema urbano <strong>do</strong> concelho, razão pela qual foi amplamente estu<strong>da</strong><strong>do</strong> o eixo <strong>da</strong> ER11-2 e <strong>da</strong><br />
CREM como fazen<strong>do</strong> parte <strong>da</strong> re<strong>de</strong> complementar <strong>de</strong> apoio à TTT.<br />
Em face ao exposto, os ganhos potenciais <strong>da</strong> proposta <strong>da</strong> Lusoponte estão muito longe<br />
<strong>de</strong> compensarem as per<strong>da</strong>s que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já se anteveem ao nível <strong>do</strong> ambiente e <strong>do</strong> or<strong>de</strong>namento<br />
<strong>do</strong> território, não só naquilo que diz respeito ao concelho <strong>da</strong> Moita mas também a to<strong>do</strong>s os<br />
16/20
outros concelhos <strong>da</strong> margem sul, sem exceção, ten<strong>do</strong> presente que a bacia Moita-Sarilhos é<br />
parte integrante e fun<strong>da</strong>mental <strong>do</strong> património comum <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo e existem soluções<br />
alternativas já <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s e fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s pela Estra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Portugal, como é o<br />
caso <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> ER11-2, coinci<strong>de</strong>nte no concelho <strong>da</strong> Moita com a CREM e <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no seu<br />
PDM. É também <strong>de</strong> relevar o facto <strong>da</strong> proposta <strong>da</strong> Lusoponte nunca ter si<strong>do</strong> objeto <strong>de</strong> qualquer<br />
reflexão ou ser expressa nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial <strong>de</strong> hierarquia superior.<br />
De forma sucinta, a Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita rejeita a proposta apresenta<strong>da</strong> pela<br />
Lusoponte, estan<strong>do</strong>, como sempre, disponível para concertar soluções que tenham como<br />
princípio o enquadramento <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> planeamento e gestão territorial em vigor ou<br />
em elaboração, como sejam o PROT-AML, o POE-Tejo, o PGRH-Tejo ou o PRN.<br />
Moita, 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Moita<br />
17/20
18/20<br />
ANEXO I<br />
[Extrato <strong>do</strong> PDM <strong>da</strong> Moita – Estuário <strong>do</strong> Tejo – <strong>plano</strong> em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2010]
ANEXO II<br />
[Extrato <strong>do</strong> PROTAML 2002 – Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana (REM)]<br />
3. Estrutura Metropolitana <strong>de</strong> Protecão e Valorização Ambiental<br />
A Estrutura Metropolitana <strong>de</strong> Protecão e Valorização Ambiental constitui um objetivo central no PROT-AML e é concretiza<strong>da</strong> no<br />
Esquema <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>lo Territorial através <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana e <strong>da</strong>s áreas a estabilizar consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s elementos<br />
estruturantes e <strong>de</strong>cisivos para a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> AML.<br />
Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana<br />
A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong> uma estrutura ver<strong>de</strong> metropolitana é um objetivo global concretiza<strong>do</strong> através <strong>de</strong> um<br />
conjunto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s seguintes objetivos:<br />
• Avaliação e caracterização <strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> solo atualmente existentes <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> forma e <strong>da</strong> configuração<br />
<strong>do</strong> edifica<strong>do</strong> e <strong>da</strong> sua relação com o não edifica<strong>do</strong>.<br />
• I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s principais espaços livres, espaços <strong>de</strong> sobrevivência <strong>da</strong>s áreas urbanas e <strong>da</strong>s suas principais características<br />
geomorfológicas e urbanísticas.<br />
• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fenómenos <strong>de</strong> fronteira na envolvente <strong>da</strong>s áreas classifica<strong>da</strong>s ou sensíveis <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista ecológico, assim<br />
como <strong>da</strong> sua coerência e estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> interna.<br />
• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> espaços bloquea<strong>do</strong>s, intrusões, estrangulamentos e outros fenómenos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> relação edifica<strong>do</strong>-não<br />
edifica<strong>do</strong>.<br />
• A problemática e coerência <strong>da</strong>s áreas agrícolas ou florestais e <strong>da</strong>s suas relações com outros usos.<br />
• As áreas e centros urbanos emergentes e novas formas <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> usos <strong>do</strong> solo.<br />
• Avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s principais ecossistemas metropolitanos e <strong>da</strong>s suas relações com as áreas urbanas, infraestruturas e<br />
equipamentos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o seu conteú<strong>do</strong>, dinâmica, heterogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> e complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o sistema ecológico <strong>de</strong>verá funcionar ten<strong>do</strong> por base uma re<strong>de</strong> ecológica suporte e elemento <strong>de</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
ecológica.<br />
A Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana (REM) constitui um sistema <strong>de</strong> áreas e ligações que integram, envolvem e atravessam as<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s territoriais e o sistema urbano no seu conjunto. (…)<br />
2. Estuário <strong>do</strong> Tejo (…)<br />
A – Re<strong>de</strong> Primária (…)<br />
É o elemento central <strong>da</strong> AML e constitui uma área húmi<strong>da</strong> <strong>da</strong> maior importância a nível Nacional e Europeu. Apresenta uma<br />
biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> muito eleva<strong>da</strong> e uma excecional diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> paisagística, constituin<strong>do</strong> o elemento <strong>de</strong> referência simbólica <strong>da</strong><br />
Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa e <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a AML.<br />
Possui áreas classifica<strong>da</strong>s <strong>de</strong> importância internacional, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
• Reserva Natural <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo<br />
• Zona <strong>de</strong> Protecão Especial, ao abrigo <strong>da</strong> Diretiva Aves<br />
• Sítio <strong>da</strong> Lista Nacional <strong>de</strong> Sítios, Diretiva HABITATS<br />
• Sítio ao abrigo <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> RAMSAR<br />
• Biótopo CORINE<br />
Os valores naturais, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> uma zona húmi<strong>da</strong>, são muito diversifica<strong>do</strong>s a nível <strong>de</strong> flora e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais e <strong>da</strong> fauna<br />
(em especial a avifauna; é uma <strong>da</strong>s 10 zonas húmi<strong>da</strong>s mais importantes <strong>da</strong> Europa para Aves Aquáticas migratórias).<br />
Na margem sul assumem particular importância, pelas ameaças a que estão sujeitos, os esteiros e as zonas entre marés <strong>da</strong>s<br />
linhas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> Península <strong>de</strong> Setúbal que drenam para o Estuário.<br />
Espaço <strong>de</strong> cativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas e <strong>de</strong> lazer importante a aproveitar.<br />
Os principais conflitos e ameaças <strong>de</strong>correm <strong>do</strong>s usos marginais que resultam <strong>da</strong>s cativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s localiza<strong>da</strong>s na envolvente urbana e<br />
<strong>de</strong> funcionar como meio recetor <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Rio Tejo.<br />
Os seus valores naturais <strong>de</strong>correm, em particular, <strong>da</strong> sua dimensão, <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e riqueza florística e faunística, e <strong>da</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ecossistemas que nele ocorrem.<br />
19/20
20/20<br />
ANEXO III<br />
[Extrato <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> alteração ao PROTAML - Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana (REM)]
CÂMARA MUNICIPAL DO MONTEMOR-O-NOVO<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SÔR<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE PROENÇA-À-NOVA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Fwd: FW: Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Parecer sobre relatório ambiental - CM Proença a Nova<br />
1 <strong>de</strong> 1 03-10-2011 10:49<br />
Assunto: Fwd: FW: Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Parecer sobre relatório<br />
ambiental - CM Proença a Nova<br />
De: Isabel Guilherme <br />
Data: 30-09-2011 18:04<br />
Para: Patricia Duarte <br />
-------- Mensagem Original --------<br />
Assunto:FW: Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Parecer sobre relatório<br />
ambiental - CM Proença a Nova<br />
Data:Fri, 30 Sep 2011 17:24:44 +0100<br />
De:Geral <br />
Para:isabel.guilherme@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
De: Gabinete Técnico [mailto:gabinetetecnico@cm-proencanova.pt]<br />
Envia<strong>da</strong>: sexta-feira, 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 17:07<br />
Para: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Assunto: Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - Parecer sobre relatório ambiental<br />
Rela vamente às questões trata<strong>da</strong>s, e conforme solicitação <strong>de</strong> V. Exas. através <strong>do</strong> o cio com a referência<br />
DPIC-0043-OFI-2011, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Agosto, somos a informar que:<br />
Da<strong>da</strong> a especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s questões trata<strong>da</strong>s no referi<strong>do</strong> relatório, não nos apraz registar sugestões ou<br />
propostas <strong>de</strong> alteração/correcção.<br />
Gostaríamos, contu<strong>do</strong>, <strong>de</strong> chamar a atenção para a referência ao aproveitamento hidroeléctrico referi<strong>do</strong> como<br />
sen<strong>do</strong> em Proença-a-Nova, informação que po<strong>de</strong>rá estar <strong>de</strong>sactualiza<strong>da</strong>. De facto, inicialmente esta situação<br />
estava prevista, mas foi altera<strong>da</strong>, estan<strong>do</strong> agora previsto que o paredão <strong>da</strong> barragem <strong>do</strong> Alvito venha a ser<br />
construí<strong>do</strong> a montante <strong>da</strong> ribeira e não a jusante, não ocupan<strong>do</strong> a área <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Proença-a-Nova.<br />
Com os melhores cumprimentos,<br />
Manuela Andra<strong>de</strong>, Eng.ª Civil<br />
(Chefe <strong>de</strong> Divisão <strong>de</strong> Obras, Planeamento Urbanístico, Serviços, Equipamentos Urbanos e Ambiente - Municipio <strong>de</strong> Proença-a-Nova)<br />
Aveni<strong>da</strong> <strong>do</strong> Colégio<br />
6150-401 Proença-a-Nova<br />
Tel. 274670000<br />
Fax 274672697<br />
Website: h p://www.cm-proencanova.pt<br />
Email: gabinetetecnico@cm-proencanova.pt<br />
AVISO DE CONFIDENCIALIDADE: Este e-mail e quaisquer ficheiros informácos com ele transmi<strong>do</strong>s são confi<strong>de</strong>nciais, po<strong>de</strong>m conter informação privilegia<strong>da</strong><br />
e <strong>de</strong>s nam-se ao conhecimento e uso exclusivo <strong>da</strong> pessoa ou en <strong>da</strong><strong>de</strong> a quem são dirigi<strong>do</strong>s, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mesmos ser altera<strong>do</strong>. Caso tenha<br />
recebi<strong>do</strong> este e-mail in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente, queira informar <strong>de</strong> imediato o remetente e proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>struição <strong>da</strong> mensagem e <strong>de</strong> eventuais cópias. É estritamente<br />
proibi<strong>do</strong> o uso, a distribuição, a cópia ou qualquer forma <strong>de</strong> disseminação não autoriza<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste e-mail e <strong>de</strong> quaisquer ficheiros nele con<strong>do</strong>s.
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVATERRA DE MAGOS<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Page 1 of 1<br />
From: <br />
To: <br />
Sent: sexta-feira, 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 17:56<br />
Subject: Consulta Pública Online<br />
Parágrafo : null<br />
Nome * : Ana Cristina Ribeiro<br />
E-Mail * : geral@cm-salvaterra<strong>de</strong>magos.pt<br />
Telefone : 263 509 500<br />
Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> : Salvaterra <strong>de</strong> Magos<br />
Tipologia <strong>de</strong> Participante : Político<br />
Documento * : Avaliação Ambiental - Relatório Ambiental<br />
Página <strong>do</strong> Documento * : 1 a 349<br />
Comentário/Contributo * : Em princípio, <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> <strong>plano</strong> não irão resultar efeitos negativos no<br />
ambiente, até porque, o que se preten<strong>de</strong> é melhorá-lo, mas gostaríamos que tivessem contempla<strong>do</strong> ou<br />
reforça<strong>do</strong> no <strong>plano</strong>, o seguinte:<br />
1. O Plano <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong> Barragem <strong>de</strong> Magos (a montante <strong>da</strong> Ribeira <strong>de</strong> Magos), bem como<br />
fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para <strong>de</strong>tecção <strong>do</strong>s polui<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ssa massa <strong>de</strong> água e intensificação <strong>da</strong>s acções <strong>de</strong><br />
fiscalização;<br />
2. Nos últimos 10 anos tem aumenta<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente a agricultura intensiva no concelho <strong>de</strong><br />
Salvaterra <strong>de</strong> Magos, com a consequente <strong>de</strong>sflorestação e montagem <strong>de</strong> pivôs, com aumento <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água. As linhas <strong>de</strong> água no interior e zonas envolventes <strong>do</strong>s pivôs são<br />
altera<strong>da</strong>s e emanilha<strong>da</strong>s. Consequências no inverno – inun<strong>da</strong>ções e no verão – Abaixamento <strong>do</strong>s<br />
níveis freáticos. Além disso, aumentam as cargas poluentes nas linhas <strong>de</strong> água, resultantes <strong>da</strong><br />
aplicação <strong>de</strong> herbici<strong>da</strong>s e pestici<strong>da</strong>s. Deveriam ser previstas fichas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para este problema;<br />
3. Deveriam ser regulamenta<strong>da</strong>s as regas através <strong>do</strong>s pivôs, principalmente nos anos <strong>de</strong> secas, ten<strong>do</strong>se<br />
especial atenção no abaixamento <strong>do</strong>s lençóis freáticos e furos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água pública.<br />
No ano <strong>de</strong> 2005, verificaram-se alguns problemas nos furos municipais, com diminuição <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is<br />
e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rebaixar as bombas;<br />
4. A margem esquer<strong>da</strong> a jusante <strong>da</strong> ponte D. Amélia, em Muge, per<strong>de</strong>u nos últimos anos a<br />
vegetação, apareceram fen<strong>da</strong>s e o Rio Tejo alargou nessa zona, o que levou a EPAL, há 3 ou 4 anos,<br />
a efectuar uma correcção <strong>do</strong> leito <strong>do</strong> rio principalmente no verão, com estacas, para melhorar a<br />
captação <strong>de</strong> Vala<strong>da</strong>. Seria conveniente, continuar a acompanhar esta situação, com uma ficha <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>, pois em caso <strong>de</strong> cheias, a água entrará por essa zona, com graves prejuízos para o<br />
município;<br />
5. Julga-se que não existe referência específica aos mouchões e à sua importância, nem fichas <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s para os diques, nem para as extracções <strong>de</strong> areia;<br />
A Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal<br />
Ana Cristina Ribeiro<br />
15-12-2011
CÂMARA MUNICIPAL DE SESIMBRA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Fwd: FW: Avaliação Ambiental Estratégica e Proposta <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - CM Sesimbra<br />
1 <strong>de</strong> 1 21-10-2011 16:16<br />
Assunto: Fwd: FW: Avaliação Ambiental Estratégica e Proposta <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong><br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - CM Sesimbra<br />
De: Isabel Guilherme <br />
Data: 21-10-2011 16:14<br />
Para: Patricia Duarte <br />
-------- Mensagem Original --------<br />
Assunto:FW: Avaliação Ambiental Estratégica e Proposta <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo - CM Sesimbra<br />
Data:Fri, 21 Oct 2011 15:11:27 +0100<br />
De:Geral <br />
Para:isabel.guilherme@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
De: Sofia Lucas C.M. Sesimbra - Plano Director Municipal [mailto:pdm@cm-sesimbra.pt]<br />
Envia<strong>da</strong>: sexta-feira, 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011 15:08<br />
Para: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Cc: paulo.silva@cm-sesimbra.pt; Paulo Silva; gap@cm-sesimbra.pt; marta.franco@cm-sesimbra.pt<br />
Assunto: Avaliação Ambiental Estratégica e Proposta <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
Importância: Alta<br />
Exmos. Senhores,<br />
No seguimento <strong>do</strong> ofício refª.DPIC-0043-OFI-2011 <strong>de</strong> 11/08/2011, para emissão <strong>de</strong> parecer <strong>da</strong>s EARE sobre a<br />
Avaliação Ambiental Estratégica <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo junto se envia ofício (que seguiu por correio) com o parecer <strong>da</strong><br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Sesimbra sobre o Relatório Ambiental e Proposta <strong>do</strong> <strong>plano</strong>.<br />
Com os melhores cumprimentos,<br />
O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara<br />
Augusto Pólvora, Arqtº.<br />
GAP – Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Presidência<br />
Rua <strong>da</strong> República, nº.3<br />
2970-741 Sesimbra<br />
Tel: 212288501 Fax 212288526<br />
Email: gap@cm-sesimbra.pt<br />
www.cm-sesimbra.pt<br />
www.twitter.com/cmsesimbra<br />
Anexos:<br />
oficio ARH Tejo.pdf<br />
109 KB
CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
1 <strong>de</strong> 1 30-05-2012 9:51<br />
De: Teresa Gabriel Melo [mailto:teresa.melo@mun-setubal.pt]<br />
Envia<strong>da</strong>: terça-feira, 29 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2012 18:05<br />
Para: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Cc: Eurídice Cunha Furta<strong>do</strong>; Carla Dias Guerreiro; Vasco Raminhas Silva<br />
Assunto: Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5) - Captação <strong>de</strong> água subterrânea <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à<br />
produção <strong>de</strong> água para consumo humano no concelho <strong>de</strong> Setúbal.<br />
Exmos Senhores<br />
Relavamente ao assunto em apreço, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao ocio refª 10‐DPIC/2012 <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
reme<strong>do</strong> pela ARH <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, I.P. cuja cópia se anexa, e apesar <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão<br />
<strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5) ter termina<strong>do</strong> no final <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong>ste ano, consi<strong>de</strong>ra‐se que as<br />
questões relaciona<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>da</strong>s captações para abastecimento público <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong><br />
Setúbal <strong>de</strong>veriam estar refle<strong>da</strong>s neste Plano, pelo que se remete a <strong>do</strong>cumentação respeitante às questões <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água subterrânea envia<strong>da</strong> à ARH <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, I.P. no âmbito <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> consulta pública <strong>da</strong><br />
versão provisória <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas integra<strong>da</strong>s na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> e Mira<br />
(RH6).<br />
Acrescenta‐se ain<strong>da</strong> que na reunião solicita<strong>da</strong> pelo Município a várias En<strong>da</strong><strong>de</strong>s (ARH Tejo, ARH Alen<strong>tejo</strong>, ERSAR,<br />
Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Concessionária Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong>, SA) a propósito <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água subterrânea<br />
<strong>de</strong>sna<strong>da</strong> à produção <strong>de</strong> água para consumo humano no concelho <strong>de</strong> Setúbal, que se realizou no dia 27 <strong>de</strong><br />
Fevereiro/2012, estas questões foram <strong>de</strong>ba<strong>da</strong>s.<br />
Com os melhores cumprimentos<br />
Teresa Ferraz <strong>de</strong> Melo<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> Setúbal<br />
Gabinete <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Infraestruturas <strong>de</strong> Água e Saneamento (GAGIAS)<br />
T: 265537000 F: 265221242<br />
Rua Acácio Barra<strong>da</strong>s, 27<br />
2900‐197 Setubal
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA DO<br />
PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE SETÚBAL<br />
1. Introdução<br />
NOTA TÉCNICA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS<br />
FEVEREIRO 2010<br />
No âmbito <strong>da</strong> Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) <strong>do</strong> Plano Director Municipal<br />
(PDM) <strong>de</strong> Setúbal e, em particular, na sequência <strong>do</strong> trabalho que está a ser<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> para a componente <strong>de</strong> Caracterização <strong>da</strong> Situação <strong>de</strong> Referência <strong>do</strong><br />
indica<strong>do</strong>r Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Águas Subterrâneas, foi elabora<strong>da</strong> uma Nota Técnica<br />
(Janeiro <strong>de</strong> 2010) com os seguintes objectivos:<br />
- Analisar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água subterrânea disponibiliza<strong>do</strong>s pela<br />
Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> (e os únicos disponíveis relativos a água capta<strong>da</strong><br />
directamente no aquífero);<br />
- I<strong>de</strong>ntificar potenciais situações <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong> aquífero (já que os<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s se referem a análises realiza<strong>da</strong>s à água recolhi<strong>da</strong> nas captações <strong>de</strong><br />
abastecimento público, antes <strong>da</strong> etapa <strong>de</strong> tratamento);<br />
- Avaliar as possíveis fontes/causas <strong>da</strong> poluição observa<strong>da</strong> (usos <strong>do</strong>s solo<br />
impactantes, ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, …);<br />
- Definir um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que concretizem a alínea f) <strong>do</strong> Decreto-Lei<br />
nº 232/2007, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Junho, nomea<strong>da</strong>mente, “as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a<br />
prevenir, reduzir e, tanto quanto possível, eliminar quaisquer efeitos<br />
adversos significativos no ambiente resultantes <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> <strong>plano</strong> ou<br />
programa”. Este conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s seria integra<strong>do</strong> quer na AAE quer na<br />
elaboração <strong>do</strong>s cenários a <strong>de</strong>senvolver para o PDM.<br />
A Nota Técnica foi submeti<strong>da</strong> à apreciação <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> Setúbal<br />
(CMS) a 22 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2010 e alertava para a existência <strong>de</strong> frequentes<br />
situações <strong>de</strong> incumprimento <strong>do</strong> VMA (Valor Máximo Admissível imposto pelo<br />
Anexo I <strong>do</strong> Decreto Lei nº 236/98 <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Agosto), para os Hidrocarbonetos e<br />
Fenóis, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2002 a 2009. Esta conclusão baseou-se na avaliação<br />
1
espacial e temporal <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s águas subterrâneas amostra<strong>da</strong>s<br />
nas captações que asseguram o abastecimento público <strong>de</strong> água ao concelho <strong>de</strong><br />
Setúbal (Figura 1).<br />
Figura 1 – Localização <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> amostragem/captações<br />
A análise efectua<strong>da</strong> permitiu também i<strong>de</strong>ntificar algumas situações pontos que,<br />
na opinião <strong>da</strong> equipa <strong>da</strong> AAE, requereriam um esclarecimento mais aprofun<strong>da</strong><strong>do</strong>,<br />
nomea<strong>da</strong>mente, os seguintes:<br />
- Em 2007, a ocorrência simultânea <strong>de</strong> valores eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Hidrocarbonetos e<br />
Fenóis na maioria <strong>da</strong>s captações que abastece a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Setúbal, e a<br />
continui<strong>da</strong><strong>de</strong> espacial encontra<strong>da</strong> para a sua dispersão.<br />
- A dinâmica temporal pouco comum em sistemas aquíferos, que resultou numa<br />
atenuação “rápi<strong>da</strong>” <strong>da</strong> contaminação no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1 a 2 meses.<br />
Ao submeter à CMS a Nota Técnica <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2010, a equipa <strong>da</strong> AAE<br />
procurou alertar para uma situação preocupante em termos <strong>da</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
2
<strong>do</strong> aquífero e sobretu<strong>do</strong> conjugar esforços na procura <strong>da</strong>s causas <strong>da</strong><br />
contaminação, numa altura em que o processo <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> PDM po<strong>de</strong> criar<br />
oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para a implementação <strong>de</strong> acções quer <strong>de</strong> remediação como <strong>de</strong><br />
prevenção.<br />
Como tal, foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> necessário incluir no processo <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> Nota<br />
Técnica, a empresa Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> que, como <strong>de</strong>tentora <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e responsável<br />
pela realização <strong>da</strong>s análises <strong>da</strong> água antes e <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> tratamento, po<strong>de</strong>ria<br />
contribuir para a resposta ao problema encontra<strong>do</strong>.<br />
A análise <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> à Nota Técnica <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2010 foi entregue<br />
numa reunião <strong>de</strong> trabalho realiza<strong>da</strong> a 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2010, sob a forma <strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>cumento apresenta<strong>do</strong> no Anexo A. As principais conclusões referem que:<br />
- “Ten<strong>do</strong> em conta que os resulta<strong>do</strong>s não conformes acontecem<br />
esporadicamente, sem qualquer grau <strong>de</strong> simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> entre captações <strong>do</strong><br />
mesmo pólo e não são confirma<strong>do</strong>s com iguais incumprimentos naquelas que são<br />
efectua<strong>da</strong>s na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e que as ocorrências <strong>de</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
análises apresentam simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> em captações tão distantes como Pinhal<br />
Negreiros e Algeruz, ten<strong>do</strong> em comum unicamente o facto <strong>de</strong> as colheitas terem<br />
si<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s no mesmo dia ou, no máximo uma semana <strong>de</strong>pois, confirmam a<br />
suspeita <strong>de</strong> problemas na manipulação <strong>da</strong> amostra por parte <strong>do</strong> laboratório<br />
contrata<strong>do</strong>.”<br />
- “Neste quadro consi<strong>de</strong>ra-se <strong>de</strong>sprovi<strong>do</strong> <strong>de</strong> sustentação qualquer diagnóstico <strong>de</strong><br />
contaminação <strong>do</strong> aquífero com hidrocarbonetos ou fenóis e avolumam-se as<br />
suspeitas <strong>de</strong> que aqueles resulta<strong>do</strong>s são inconsistentes e <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a problemas<br />
estranhos à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.”<br />
Ten<strong>do</strong> como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> a resposta <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong>, a equipa <strong>da</strong> AAE<br />
julgou ser necessária a re<strong>da</strong>cção <strong>de</strong> mais um <strong>do</strong>cumento técnico, complementar<br />
à primeira Nota Técnica, com os <strong>do</strong>is objectivos distintos:<br />
- Clarificar as justificações apresenta<strong>da</strong>s pela Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> para que a Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> Setúbal veja esclareci<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os aspectos relaciona<strong>do</strong>s com a<br />
importância <strong>da</strong> contaminação revela<strong>da</strong> pelos <strong>da</strong><strong>do</strong>s e, assim, po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cidir em<br />
3
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a informação disponível (capítulo 2 – “Análise <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento<br />
Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong>”).<br />
- Uma vez que não foram encontra<strong>da</strong>s respostas para as possíveis origens <strong>de</strong><br />
contaminação <strong>do</strong> aquífero, <strong>de</strong>finir uma meto<strong>do</strong>logia para o seguimento <strong>do</strong>s<br />
trabalhos <strong>da</strong> AAE que permita obter um mapa <strong>de</strong> áreas críticas que, conjugan<strong>do</strong><br />
diferentes variáveis, possa contribuir para um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> uso <strong>do</strong> solo, que<br />
preserve a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> aquífero (capítulo 3 – “Meto<strong>do</strong>logia AAE para Quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong>s Águas Subterrâneas”.<br />
Gostaríamos, no entanto, <strong>de</strong> sublinhar uma nota prévia importante: a análise<br />
aqui exposta tem como única motivação a nossa obrigação <strong>de</strong> fornecer à<br />
CMS os elementos necessários para avaliar a situação anómala<br />
encontra<strong>da</strong> no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> nosso estu<strong>do</strong>. Não cabe à equipa <strong>da</strong> AAE<br />
interferir na gestão <strong>de</strong>sta matéria mas sim alertar para a existência <strong>de</strong> um<br />
problema que, na nossa opinião, ain<strong>da</strong> não foi completamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> e<br />
resolvi<strong>do</strong>.<br />
4
2. Análise <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong><br />
Comparan<strong>do</strong> a análise temporal <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água (ver Anexo B) e<br />
as conclusões tira<strong>da</strong>s pela Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> (“os resulta<strong>do</strong>s não conformes<br />
acontecem esporadicamente, sem qualquer grau <strong>de</strong> simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> entre<br />
captações <strong>do</strong> mesmo pólo”), a equipa <strong>da</strong> AAE consi<strong>de</strong>ra importante assinalar os<br />
seguintes aspectos:<br />
No que respeita aos Hidrocarbonetos Dissolvi<strong>do</strong>s ou Emulsiona<strong>do</strong>s, entre<br />
2002 e 2009:<br />
- Po<strong>de</strong> verificar-se que existem situações <strong>de</strong> valores acima <strong>do</strong> VMA em<br />
simultâneo em to<strong>do</strong>s os furos <strong>de</strong> um mesmo pólo:<br />
Pólo <strong>de</strong> Santas (Furo AC1, AC2 – análise <strong>do</strong> dia 14/07/2005);<br />
Pólo <strong>de</strong> Faralhão (Furos JK1 e JK11 – análises <strong>do</strong>s dias 14/07/2005).<br />
No que respeita aos Fenóis, entre 2002 e 2009:<br />
- Po<strong>de</strong> verificar-se que existem situações <strong>de</strong> valores acima <strong>do</strong> VMA em<br />
simultâneo em to<strong>do</strong>s os furos <strong>de</strong> um mesmo pólo:<br />
Pólo <strong>de</strong> Algeruz (Furos, AC1, JK1,JK10,JK2,PS3 – análise <strong>do</strong> dia<br />
19/06/2008);<br />
Pólo <strong>de</strong> Faralhão (Furos JK1 e JK11 – análises <strong>do</strong>s dias 19/06/2008 e<br />
30/08/2007);<br />
Pólo Quinta <strong>do</strong> Peru (furos JK12 e JK13 – análises <strong>do</strong>s dias<br />
11/12/2008 e 27/12/2007);<br />
Pólo Pinhal <strong>de</strong> Negreiros (Furos JK4, JK14, JK15, PS1 – análise <strong>do</strong> dia<br />
27/12/2007);<br />
Pólo Poço Mouro (Furos JK5,JK6,JK9 – análise <strong>do</strong> dia 30/08/2007);<br />
Pólo <strong>de</strong> Santas (Furo AC1, AC2 – análise <strong>do</strong>s dias 30/08/2007 e<br />
24/10/2008)<br />
Para além <strong>da</strong> ocorrência em simultâneo <strong>de</strong> contaminação em furos pertencentes<br />
ao mesmo pólo, não é <strong>de</strong>sprezível o número <strong>de</strong> vezes que, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2002 a<br />
2009, ocorreram excedências ao VMA para os <strong>do</strong>is parâmetros <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s (ver<br />
Anexo B).<br />
5
A explicação forneci<strong>da</strong> pela Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> aponta para “manipulação <strong>da</strong><br />
amostra” e/ou “erro laboratorial”. De facto, esta po<strong>de</strong> ser a origem <strong>do</strong> problema<br />
mas, no enten<strong>de</strong>r <strong>da</strong> equipa <strong>da</strong> AAE e, <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua experiência em situações<br />
semelhantes mas <strong>de</strong> menor gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> (caso <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> Sines em<br />
2008/2009), não justifica plenamente a ocorrência continua<strong>da</strong> <strong>de</strong> excedências<br />
num perío<strong>do</strong> tão alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo.<br />
De acor<strong>do</strong> com as informações obti<strong>da</strong>s junto <strong>do</strong>s técnicos <strong>do</strong> Laboratório <strong>de</strong><br />
Análises <strong>da</strong> nossa escola - Instituto Superior Técnico, não é normal as<br />
concentrações regista<strong>da</strong>s ficarem a <strong>de</strong>ver-se apenas a contaminação aci<strong>de</strong>ntal <strong>da</strong><br />
amostra uma vez que são muito eleva<strong>da</strong>s. Resta a hipótese <strong>de</strong> erro na medição<br />
<strong>da</strong> concentração. De facto, a Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> referiu ter pedi<strong>do</strong> a repetição <strong>da</strong><br />
análise sempre que foram regista<strong>do</strong>s valores anómalos. Segun<strong>do</strong> a Águas <strong>do</strong><br />
Sa<strong>do</strong>, a confirmação <strong>da</strong> análise foi muitas vezes <strong>de</strong>mora<strong>da</strong> mas revelou sempre<br />
uma concentração abaixo <strong>do</strong> VMA. No entanto, esta foi uma situação que se<br />
repetiu algumas vezes no perío<strong>do</strong> 2002 – 2009 o que, na opinião <strong>da</strong> equipa <strong>da</strong><br />
AAE, teria si<strong>do</strong> razão suficiente para averiguar a ocorrência e não apenas solicitar<br />
a repetição <strong>da</strong> análise.<br />
Ain<strong>da</strong> no que concerne a esta repetição, não foi possível verificar junto <strong>da</strong> Águas<br />
<strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> se esta terá si<strong>do</strong> feita em triplica<strong>do</strong> e por um outro laboratório, segun<strong>do</strong><br />
as boas práticas em vigor relativamente a esta matéria.<br />
Importa ain<strong>da</strong> ressalvar que o facto <strong>de</strong> “as ocorrências <strong>de</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
análises apresentarem simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> em captações tão distantes como Pinhal<br />
Negreiros e Algeruz, ten<strong>do</strong> em comum unicamente o facto <strong>de</strong> as colheitas terem<br />
si<strong>do</strong> efectua<strong>da</strong>s no mesmo dia ou, no máximo uma semana <strong>de</strong>pois”, não<br />
sustenta totalmente, na nossa opinião, a hipótese <strong>de</strong> “manipulação <strong>da</strong> amostra”<br />
e/ou “erro laboratorial”. Mais uma vez fazemos notar que a nossa real<br />
preocupação tem a ver exclusivamente com os impactes que, ao nível <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
pública, este tipo <strong>de</strong> assumpções po<strong>de</strong>m ter caso mais tar<strong>de</strong> se revelem como<br />
erra<strong>da</strong>s. Ao reportarmos à CMS a evidência <strong>de</strong> uma potencial situação grave<br />
estamos a contribuir para que o eventual problema, a existir, seja resolvi<strong>do</strong><br />
atempa<strong>da</strong>mente.<br />
6
Por último, gostaríamos ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> salientar os seguintes aspectos:<br />
- O facto <strong>de</strong> os resulta<strong>do</strong>s não conformes encontra<strong>do</strong>s na água “bruta” (sem<br />
tratamento) “não serem confirma<strong>do</strong>s com iguais incumprimentos” nos resulta<strong>do</strong>s<br />
obti<strong>do</strong>s para a água <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição não é, per si, uma confirmação <strong>da</strong><br />
ausência <strong>de</strong> contaminação uma vez que o parâmetro Hidrocarbonetos Dissolvi<strong>do</strong>s<br />
ou Emulsiona<strong>do</strong>s (medi<strong>do</strong> para a água “bruta”) e o parâmetro Hidrocarbonetos<br />
Aromáticos Policíclicos (medi<strong>do</strong>s na água <strong>da</strong> re<strong>de</strong>) não são relaciona<strong>do</strong>s.<br />
- Para além <strong>da</strong>s excedências verifica<strong>da</strong>s para os parâmetros Hidrocarbonetos e<br />
Fenóis também se verificaram não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para os parâmetros pH,<br />
Coliformes Totais, Coliformes Fecais, Fosfatos e Ferro Dissolvi<strong>do</strong> (ver Anexo B).<br />
Nestes casos, a Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> não solicitou repetição <strong>de</strong> análises mas agiu em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> forma a resolver o problema. Na opinião <strong>da</strong> equipa <strong>da</strong> AAE,<br />
igual procedimento <strong>de</strong>veria ter si<strong>do</strong> toma<strong>do</strong> relativamente aos parâmetros<br />
Hidrocarbonetos e Fenóis.<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento, importa ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>stacar algumas <strong>da</strong>s preocupações<br />
expressas pela Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> na reunião <strong>do</strong> dia 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2010. Para<br />
além <strong>da</strong>s explicações forneci<strong>da</strong>s relativamente às excedências i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, a<br />
Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> expressou as seguintes preocupações:<br />
- Definir novos locais para captações que assegurem o abastecimento <strong>da</strong> zona<br />
resi<strong>de</strong>ncial prevista para Vale <strong>da</strong> Rosa;<br />
- I<strong>de</strong>ntificar e controlar os condicionamentos (redução <strong>da</strong><br />
área/impermeabilização) impostos à zona <strong>de</strong> recarga <strong>do</strong> pólo <strong>de</strong> Pinhal<br />
Negreiros;<br />
- Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r ao encerramento <strong>de</strong> captações caso venha a<br />
confirmar-se a existência <strong>de</strong> focos <strong>de</strong> contaminação contínua <strong>do</strong> aquífero. No<br />
caso <strong>do</strong> pólo <strong>de</strong> Santas, existem já evidências <strong>de</strong> intrusão salina.<br />
Tal como foi referi<strong>do</strong>, a análise aqui exposta tem como único e principal objectivo<br />
fornecer à CMS os elementos necessários para avaliar a situação encontra<strong>da</strong>.<br />
Não cabe à equipa <strong>da</strong> AAE interferir na gestão <strong>de</strong>sta matéria mas sim alertar<br />
7
para a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> existência <strong>de</strong> um problema que ain<strong>da</strong> não foi<br />
completamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> e resolvi<strong>do</strong>.<br />
Neste contexto, <strong>da</strong><strong>da</strong> a existência <strong>de</strong>ste problema ain<strong>da</strong> por esclarecer e <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
os limites <strong>de</strong> tempo <strong>do</strong> nosso contracto com a CM Setúbal, apresenta-se <strong>de</strong><br />
segui<strong>da</strong> a meto<strong>do</strong>logia que será a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> e incluí<strong>da</strong> no Relatório Ambiental na<br />
vertente Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água Subterrânea.<br />
8
3. Meto<strong>do</strong>logia AAE para Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Águas<br />
Subterrâneas<br />
As excedências em Hidrocarbonetos e em Fenóis, apesar <strong>da</strong> sua frequência no<br />
tempo e coincidência no espaço, são alega<strong>da</strong>mente “classifica<strong>da</strong>s” como erros <strong>de</strong><br />
amostragem. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> esta justificação ser fraca para alguns<br />
casos (no caso <strong>da</strong>s reincidências no tempo), ela em si não é robusta pois não há<br />
erros <strong>de</strong> amostragem nas amostras <strong>da</strong> água <strong>de</strong> consumo, feitas pela mesma<br />
empresa.<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao facto <strong>de</strong> não ser possível confirmar os eventuais erros <strong>de</strong><br />
amostragem e i<strong>de</strong>ntificar as causas que <strong>de</strong>ram origem à poluição, a equipa <strong>da</strong><br />
AAE optou por substituir a variável “distribuição espacial <strong>da</strong> contaminação” por<br />
uma nova variável – indica<strong>do</strong>r que combina vários factores <strong>de</strong> risco, entre os<br />
quais, a reincidência <strong>da</strong>s eleva<strong>da</strong>s concentrações <strong>de</strong> Hidrocarbonetos e Fenóis.<br />
Assim a i<strong>de</strong>ia base consiste em <strong>de</strong>finir, para ca<strong>da</strong> captação, uma<br />
variável/indica<strong>do</strong>r Risco (relaciona<strong>da</strong> com as águas subterrâneas e o seu<br />
consumo <strong>do</strong>méstico) que combine o histórico <strong>de</strong> excedências e as potenciais<br />
causas na vizinhança <strong>da</strong> captação.<br />
Assim, a nova variável será uma combinação <strong>do</strong>s seguintes factores:<br />
- Frequência (últimos 10 anos) <strong>da</strong>s excedências (Hidrocarbonetos e Fenóis)<br />
- Reincidências: sempre que uma ocorre uma excedência, o valor repeti<strong>do</strong> é<br />
também uma excedência.<br />
- Tendência <strong>da</strong>s excedências: existir ou não uma <strong>de</strong>riva temporal (proximi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong>s excedências <strong>do</strong> tempo actual).<br />
- Proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> captação a possíveis origens <strong>de</strong> contaminação.<br />
Esta variável R є [0,1] seria <strong>de</strong>pois simula<strong>da</strong> (ou somente cartografa<strong>da</strong>, caso não<br />
haja continui<strong>da</strong><strong>de</strong> espacial) para se obterem os mapas <strong>de</strong> risco. A gran<strong>de</strong><br />
vantagem <strong>de</strong>sta abor<strong>da</strong>gem resi<strong>de</strong> no facto <strong>de</strong> se evitar o tratamento directo <strong>da</strong>s<br />
9
excedências, integran<strong>do</strong> ao mesmo tempo os ditos “erros <strong>de</strong> amostragem” (i.e,<br />
um poço com uma única amostra <strong>de</strong> excedência tem risco baixo, etc.)<br />
10
Anexo A – Resposta Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong> à Nota Técnica <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />
Janeiro <strong>de</strong> 2010<br />
11
Anexo B – Análise <strong>da</strong> resposta <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong><br />
12
ALGERUZ:<br />
No que respeita ao Parâmetro Fenóis, entre 2002 e 2009, temos:<br />
Furo JK1<br />
<br />
<br />
23/10/2008 – 0.0023 mg/l<br />
19/06/2008 – 0.003 mg/l<br />
Furo JK2<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
Furo JK10<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0016 mg/l<br />
Furo AC1<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0016 mg/l<br />
Furo PS3<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.003 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0016 mg/l<br />
SANTAS:<br />
Furo AC2<br />
<br />
<br />
<br />
30/08/2007 – 0.0016 mg/l<br />
24/10/2008 – 0.0015 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
09/10/2002 – 0.011 mg/l<br />
Furo AC1<br />
<br />
<br />
<br />
24/10/2008 – 0.0021 mg/l<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0024 mg/l<br />
FARALHÃO:<br />
13
Furo JK1 - Faralhão<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0038 mg/l<br />
20/12/2007 – 0.0017 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
30/10/2002 – 0.042 mg/l<br />
Furo JK11<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0016 mg/l<br />
PINHAL DE NEGREIROS:<br />
Furo JK4<br />
<br />
<br />
<br />
11/12/2008 – 0.0031 mg/l<br />
27/12/2007 – 0.0026 mg/l<br />
03/10/2002 – 0.041 mg/l<br />
Furo JK15<br />
<br />
<br />
12/07/2007 – 0.0013 mg/l<br />
27/12/2007 – 0.0027 mg/l<br />
Furo JK14<br />
<br />
27/12/2007 – 0.0038 mg/l<br />
Furo PS1<br />
<br />
<br />
27/12/2007 – 0.002 mg/l<br />
05/06/2007 – 0.0017 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
Furo JK8<br />
<br />
30/10/2002 – 0.043 mg/l<br />
Furo JK7<br />
<br />
30/10/2002 – 0.0023 mg/l<br />
14
QUINTA DO PERÚ:<br />
Furo JK12<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
16/10/2008 – 0.002 mg/l<br />
11/12/2008 – 0.0046 mg/l<br />
12/07/2007 – 0.0028 mg/l<br />
27/12/2007 – 0.0047 mg/l<br />
Furo JK13<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
11/12/2008 – 0.0025 mg/l<br />
18/09/2007 – 0.0036 mg/l<br />
27/12/2007 – 0.0028 mg/l<br />
03/11/2006 – 0.002 mg/l<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK5<br />
<br />
<br />
23/10/2008 – 0.0031 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0012 mg/l<br />
Furo JK6<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
23/10/2008 – 0.0021 mg/l<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
18/12/2008 – 0.0016 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
30/08/2007 – 0.0036 mg/l<br />
18/11/2007 – 0.0019 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
Furo JK9<br />
<br />
<br />
<br />
19/06/2008 – 0.002 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.0024 mg/l<br />
18/11/2007 – 0.0016 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
Po<strong>de</strong> verificar-se que existem situações <strong>de</strong> valores acima <strong>do</strong> VMA em simultâneo<br />
em to<strong>do</strong>s os furos <strong>de</strong> um mesmo pólo:<br />
15
Pólo <strong>de</strong> Algeruz (Furos, AC1, JK1,JK10,JK2,PS3 – análise <strong>do</strong> dia<br />
19/06/2008);<br />
Pólo <strong>de</strong> Faralhão (Furos JK1 e JK11 – análises <strong>do</strong>s dias 19/06/2008 e<br />
30/08/2007);<br />
Pólo Quinta <strong>do</strong> Peru (furos JK12 e JK13 – análises <strong>do</strong>s dias<br />
11/12/2008 e 27/12/2007);<br />
Pólo Pinhal <strong>de</strong> Negreiros (Furos JK4, JK14, JK15, PS1 – análise <strong>do</strong> dia<br />
27/12/2007);<br />
Pólo Poço Mouro (Furos JK5,JK6,JK9 – análise <strong>do</strong> dia 30/08/2007);<br />
Pólo <strong>de</strong> Santas (Furo AC1, AC2 – análise <strong>do</strong>s dias 30/08/2007 e<br />
24/10/2008)<br />
No que respeita ao Hidrocarbonetos Dissolvi<strong>do</strong>s ou Emulsiona<strong>do</strong>s,<br />
entre 2002 e 2009, temos:<br />
ALGERUZ:<br />
Furo JK1<br />
<br />
<br />
03/05/2007 – 0.08 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.24 mg/l<br />
Furo JK2<br />
<br />
06/11/2007 – 0.3 mg/l<br />
Furo JK10<br />
<br />
<br />
06/11/2007 – 0.21 mg/l<br />
08/01/2003 – 1.1 mg/l<br />
Furo PS3<br />
<br />
06/11/2007 – 0.29 mg/l<br />
SANTAS:<br />
Furo AC2<br />
<br />
<br />
24/10/2008 – 0.08 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
14/07/2005 – 0.1 mg/l<br />
16
Furo AC1<br />
<br />
<br />
<br />
28/03/2007 – 0.08 mg/l<br />
14/07/2005 – 0.4 mg/l<br />
12/02/2003 – 0.1 mg/l<br />
FARALHÃO:<br />
Furo JK1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
03/05/2007 – 0.08 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.11 mg/l<br />
14/07/2005 – 0.1 mg/l<br />
30/04/2003 – 0.79 mg/l<br />
Furo JK11<br />
<br />
<br />
14/07/2005 – 0.6 mg/l<br />
PINHAL DE NEGREIROS:<br />
Furo JK4<br />
<br />
<br />
16/10/2008 – 0.75 mg/l<br />
05/03/2003 – 0.5 mg/l<br />
Furo JK15<br />
<br />
<br />
17/04/2008 – 0.08 mg/l<br />
25/10/2007 – 0.06 mg/l<br />
Furo JK14<br />
<br />
19/03/2003 – 0.17 mg/l<br />
Furo PS1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
16/10/2008 – 0.82 mg/l<br />
05/06/2007 – 0.06 mg/l<br />
21/06/2007 – 0.07 mg/l<br />
25/10/2007 – 0.1 mg/l<br />
17
QUINTA DO PERÚ:<br />
Furo JK12<br />
<br />
<br />
16/10/2008 – 0.94 mg/l<br />
23/01/2003 – 0.4 mg/l<br />
Furo JK13<br />
<br />
<br />
24/04/2007 – 0.16 mg/l<br />
12/07/2007 – 0.08mg/l<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK5<br />
<br />
<br />
<br />
26/04/2008 – 0.08 mg/l<br />
26/03/2007 – 1.62 mg/l<br />
03/05/2007 – 0.06 mg/l<br />
Furo JK6<br />
<br />
<br />
12/04/2007 – 1.34 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.49 mg/l<br />
Furo JK9<br />
<br />
<br />
06/11/2007 – 0.14 mg/l<br />
05/03/2003 – 024 mg/l<br />
Po<strong>de</strong> verificar-se que existem situações <strong>de</strong> valores acima <strong>do</strong> VMR em simultâneo<br />
em to<strong>do</strong>s os furos <strong>de</strong> um mesmo pólo:<br />
Pólo <strong>de</strong> Santas (Furo AC1, AC2 – análise <strong>do</strong> dia 14/07/2005);<br />
Pólo <strong>de</strong> Faralhão (Furos JK1 e JK11 – análises <strong>do</strong>s dias 14/07/2005);<br />
18
No que respeita ao Parâmetro Coliformes Totais, entre 2002 e 2009,<br />
temos:<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK6<br />
<br />
02/09/2008 – 101 /100ml<br />
1.1. No que respeita ao Parâmetro Coliformes Fecais, entre 2002 e<br />
2009, temos:<br />
ALGERUZ:<br />
Furo JK10<br />
<br />
28/08/2008 – 22 /100 ml<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK5<br />
<br />
12/09/2006 – 41 /100 ml<br />
Furo JK6<br />
<br />
02/09/2008 – 66 /100ml<br />
QUINTA DO PERÚ:<br />
Furo JK12<br />
<br />
<br />
<br />
12/06/2008 – 101 mg/l<br />
09/11/2006 – 48 mg/l<br />
23/11/2006 – 42 mg/l<br />
19
No que respeita ao Parâmetro pH, entre 2002 e 2009, temos:<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK5<br />
12/03/2009 – 6.0<br />
28/04/2009 – 5.9<br />
23/10/2008 – 5.9<br />
18/12/2008 – 6<br />
17/07/2008 – 6<br />
02/09/2008 – 6.1<br />
22/04/2008 – 5.9<br />
03/05/2007 – 6.1<br />
03/07/2007 – 6<br />
20/07/2007 – 6.3<br />
30/08/2007 – 6<br />
06/11/2007 – 6<br />
18/11/2007 – 6.2<br />
04/04/2006 – 6.3<br />
25/05/2006 – 6.4<br />
20/07/2006 – 6<br />
21/11/2006 – 5.7<br />
17/05/2005 – 6.0<br />
14/07/2005 – 6<br />
19/09/2005 – 5.9<br />
02/02/2004 – 6.1<br />
25/08/2004 – 6.2<br />
05/03/2003 – 6<br />
30/04/2003 – 5.9<br />
09/07/2003 – 5.9<br />
24/09/2003 – 6<br />
24/04/2002 – 5.9<br />
10/07/2002 – 6<br />
25/09/2002 – 5.9<br />
Furo JK6<br />
28/04/2009 – 5.9<br />
23/10/2008 – 5.9<br />
18/12/2008 – 6<br />
17/07/2008 – 6<br />
02/09/2008 – 6.1<br />
22/04/2008 – 5.8<br />
20
25/08/2008 – 6.1<br />
26/03/2007 – 6.1<br />
03/05/2007 – 6.1<br />
03/07/2007 – 5.8<br />
20/07/2007 – 5.9<br />
30/08/2007 – 5.6<br />
06/11/2007 – 5.6<br />
18/11/2007 – 5.7<br />
04/04/2006 – 6<br />
25/05/2006 – 6<br />
20/07/2006 – 5.9<br />
12/09/2006 – 6.2<br />
21/11/2006 – 5.8<br />
17/05/2005 – 6.0<br />
14/07/2005 – 5.9<br />
19/09/2005 – 5.9<br />
02/02/2004 – 6.1<br />
03/06/2004 – 6.1<br />
05/03/2003 – 5.6<br />
30/04/2003 – 5.9<br />
09/07/2003 – 6.2<br />
24/09/2003 – 6<br />
06/03/2002 – 6.1<br />
10/04/2002 – 6<br />
24/04/2002 – 6.4<br />
10/07/2002 – 6<br />
25/09/2002 – 5.9<br />
Furo JK9<br />
12/03/2009 – 6.4<br />
28/04/2009 – 6.2<br />
23/10/2008 – 6.1<br />
18/12/2008 – 6.2<br />
17/07/2008 – 6.2<br />
02/09/2008 – 6.3<br />
22/04/2008 – 5.9<br />
03/05/2007 – 6<br />
03/07/2007 – 5.8<br />
20/07/2007 – 6<br />
30/08/2007 – 5.6<br />
06/11/2007 – 5.6<br />
18/11/2007 – 5.7<br />
04/04/2006 – 6.1<br />
21
25/05/2006 – 6.2<br />
20/07/2006 – 6<br />
12/09/2006 – 6<br />
21/11/2006 – 5.9<br />
27/01/2005 – 6.2<br />
17/03/2005 – 6.3<br />
17/02/2005 – 6.0<br />
19/09/2005 – 6.0<br />
17/11/2005 – 6.1<br />
17/05/2005 – 6.0<br />
14/07/2005 – 6<br />
19/09/2005 – 6.0<br />
02/02/2004 – 6.4<br />
03/06/2004 – 6.3<br />
25/08/2004 – 6.1<br />
30/04/2003 – 6<br />
04/06/2003 – 6.1<br />
09/07/2003 – 6.2<br />
24/09/2003 – 5.9<br />
06/03/2002 – 6.1<br />
24/04/2002 – 6.1<br />
10/07/2002 – 6.2<br />
25/09/2002 – 5.9<br />
08/05/2002 – 6.4<br />
SANTAS:<br />
Furo AC2<br />
24/10/2008 – 6<br />
18/12/2008 – 6.2<br />
22/07/2008 – 6.1<br />
28/08/2008 – 6.1<br />
23/04/2008 – 6<br />
19/06/2008 – 5.9<br />
13/03/2008 – 6<br />
28/03/2007 – 6.3<br />
10/05/2007 – 6.4<br />
03/07/2007 – 5.9<br />
20/07/2007 – 6.2<br />
30/08/2007 – 5.8<br />
06/11/2007 – 6.1<br />
20/12/2007 – 5.8<br />
26/01/2006 – 6.1<br />
22
25/05/2006 – 6.2<br />
12/09/2006 – 6.4<br />
21/11/2006 – 5.9<br />
31/05/2005 – 6.4<br />
14/07/2005 – 6.1<br />
19/09/2005 – 6.1<br />
11/02/2004 – 6.1<br />
03/06/2004 – 6.2<br />
22/09/2004 – 5.7<br />
02/06/2003 – 6.1<br />
03/06/2003 – 6.4<br />
05/06/2003 – 6.2<br />
23/07/2003 – 6.2<br />
15/10/2003 – 6.4<br />
13/02/2002 – 6.2<br />
09/10/2002 – 6.2<br />
Furo AC1<br />
03/07/2007 – 6.2<br />
20/07/2007 – 6.4<br />
30/08/2007 – 6.2<br />
06/11/2007 – 5.9<br />
21/11/2006 – 6.3<br />
02/02/2004 – 6.4<br />
13/02/2002 – 6.4<br />
FARALHÃO:<br />
Furo JK1<br />
12/03/2009 – 6.1<br />
28/04/2009 – 5.9<br />
24/10/2008 – 6<br />
18/12/2008 – 6.1<br />
17/07/2008 – 6.1<br />
28/08/2008 – 6<br />
23/04/2008 – 6<br />
19/06/2008 – 5.9<br />
13/03/2008 – 6<br />
28/03/2007 – 6.1<br />
03/07/2007 – 6.1<br />
20/07/2007 – 5.9<br />
30/08/2007 – 5.6<br />
23
06/11/2007 – 5.4<br />
20/12/2007 – 5.8<br />
06/04/2006 – 6.3<br />
25/05/2006 – 6.1<br />
19/07/2006 – 6.4<br />
11/09/2006 – 6.2<br />
17/05/2005 – 6.0<br />
14/07/2005 – 5.8<br />
19/09/2005 – 6.1<br />
02/02/2004 – 6.2<br />
03/06/2004 – 6.2<br />
22/09/2004 – 5.8<br />
05/02/2003 – 6.1<br />
30/04/2003 – 6<br />
06/08/2003 – 6.2<br />
24/04/2002 – 6<br />
30/10/2002 – 5.9<br />
Furo JK11<br />
20/07/2007 – 6.3<br />
30/08/2007 – 6<br />
06/11/2007 – 6.1<br />
20/12/2007 – 6.3<br />
17/05/2005 – 6.4<br />
19/09/2005 – 6.4<br />
02/02/2004 – 6.2<br />
06/02/2002 – 6.3<br />
02/05/2002 – 6.3<br />
ALGERUZ:<br />
Furo JK1<br />
03/07/2007 – 6.4<br />
Furo JK2<br />
22/04/2008 – 6.3<br />
19/06/2008 – 6.2<br />
30/08/2007 – 6.4<br />
06/11/2007 – 6.1<br />
18/11/2007 – 6.3<br />
19/07/2006 – 6.4<br />
24
17/05/2005 – 6.4<br />
14/07/2005 – 6.4<br />
19/09/2005 – 6.4<br />
Furo JK10<br />
30/08/2007 – 6.4<br />
06/11/2007 – 6.2<br />
16/11/2006 – 6.4<br />
Furo PS3<br />
04/06/2003 – 5.8<br />
PINHAL DE NEGREIROS:<br />
Furo JK4<br />
25/10/2007 – 6.4<br />
Furo JK15<br />
20/03/2002 – 6.4<br />
Furo PS1<br />
25/10/2007 – 6.2<br />
SANTAS:<br />
No que respeita ao Parâmetro fosfatos, entre 2002 e 2009, temos:<br />
Furo AC1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
23/04/2008 – 0.8 mg/l<br />
19/06/2008 – 0.8 mg/l<br />
28/03/2007 – 0.6 mg/l<br />
03/07/2007 – 0.5 mg/l<br />
20/07/2007 – 0.7 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.6 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.7 mg/l<br />
20/12/2007 – 07 mg/l<br />
06/04/2006 – 0.6 mg/l<br />
25/05/2006 – 0.6 mg/l<br />
25
03/06/2004 – 0.65 mg/l<br />
24/11/2004 – 0.61 mg/l<br />
12/02/2003 – 0.49 mg/l<br />
18/06/2003 – 0.59 mg/l<br />
15/10/2003 – 0.59 mg/l<br />
12/12/2003 – 0.49 mg/l<br />
12/06/2002 – 0.74 mg/l<br />
31/07/2002 – 0.64 mg/l<br />
09/10/2002 – 0.67 mg/l<br />
PINHAL DE NEGREIROS:<br />
Furo PS1<br />
<br />
05/06/2007 – 0.5 mg/l<br />
No que respeita ao Parâmetro ferro dissolvi<strong>do</strong>, entre 2002 e 2009,<br />
temos:<br />
POÇO MOURO:<br />
Furo JK6<br />
<br />
<br />
03/05/2007 – 2 mg/l<br />
09/07/2003 – 0.97 mg/l<br />
Furo JK9<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
23/10/2008 – 0.74 mg/l<br />
22/04/2008 – 0.43 mg/l<br />
03/05/2007 – 0.424 mg/l<br />
03/07/2007 – 0.6 mg/l<br />
20/07/2007 – 1.1 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.45 mg/l<br />
19/09/2005 – 59 mg/l<br />
29/06/2004 – 0.38 mg/l<br />
13/07/2004 – 0.35 mg/l<br />
26
FARALHÃO:<br />
Furo JK1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
17/07/2008 – 240 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
28/08/2008 – 0.27 mg/l<br />
23/04/2008 – 0.48 mg/l<br />
19/06/2008 – 0.25 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
13/03/2008 – 0.46 mg/l<br />
28/03/2007 – 0.57 mg/l<br />
03/07/2007 – 0.52 mg/l<br />
20/07/2007 – 0.64 mg/l<br />
30/08/2007 – 0.444 mg/l<br />
06/11/2007 – 0.43 mg/l<br />
20/12/2007 – 0.75 mg/l<br />
06/04/2006 – 0.9 mg/l<br />
PINHAL DE NEGREIROS:<br />
Furo JK14<br />
<br />
<br />
<br />
22/03/2007 – 0.25 mg/l<br />
16/03/2006 – 0.3 mg/l<br />
08/10/2003 – 0.36 mg/l<br />
Furo JK15<br />
<br />
28/07/2007 – 0.18 mg/l<br />
Furo PS1<br />
<br />
26/06/2002 – 0.81 mg/l<br />
Furo JK8<br />
<br />
14/05/2003 – 0.63 mg/l<br />
Furo JK7<br />
<br />
14/05/2003 – 0.76 mg/l<br />
27
QUINTA DO PERÚ:<br />
Furo JK12<br />
<br />
<br />
<br />
25/10/2007 – 0.6 mg/l<br />
16/03/2006 – 0.55 mg/l<br />
13/11/2002 – 0.75 mg/l<br />
Furo PS1<br />
<br />
16/03/2006 – 0.2 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
Furo JK13<br />
<br />
13/11/2002 – 0.38 mg/l<br />
ALGERUZ:<br />
Furo JK2<br />
<br />
<br />
07/08/2002 – 0.31 mg/l<br />
08/08/2003 – 0.97 mg/l<br />
SANTAS:<br />
Furo AC2<br />
<br />
12/02/2004 – 1.0 mg/l (valor presente nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s mas não<br />
assinala<strong>do</strong>)<br />
28
CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E RESÍDUOS - ERSAR<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL - AFN<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
DIRECÇÃO GERAL DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
TURISMO DE PORTUGAL, I.P.<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL - ANPC<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE LISBOA - APL<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
ENTIDADES GESTORAS MUNICIPAIS<br />
(Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal SGPS, S.A.)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
– ANÁLISE DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL AO RELATÓRIO<br />
AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA –<br />
SETEMBRO DE 2011
ÍNDICE DE TEXTO<br />
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 1<br />
METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 2<br />
ANÁLISE GLOBAL ....................................................................................................................................... 3<br />
ANÁLISE SISTEMÁTICA ............................................................................................................................. 5<br />
ANÁLISE AOS CAPÍTULOS 3 E 4 ............................................................................................................................ 5<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................................ 6<br />
FCD – Governança e Coesão ................................................................................................................................ 6<br />
FCD – Recursos Hídricos ....................................................................................................................................... 6<br />
FCD – Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Socioeconómica ............................................................................................................ 7<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 6 ........................................................................................................................................ 8<br />
FCD – Governança e Coesão ................................................................................................................................ 8<br />
FCD – Recursos Hídricos ....................................................................................................................................... 9<br />
FCD – Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Socioeconómica .......................................................................................................... 10<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 7 ...................................................................................................................................... 10<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: .......................................................................................................... 13<br />
ÍNDICE DE FIGURAS<br />
Figura 1 – Processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo. .................................................................................................. 1<br />
Figura 2 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.5 <strong>da</strong> página 28 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ...................................................... 5<br />
Figura 3 – Extracto <strong>do</strong> Quadro <strong>da</strong> página 78 <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ................................. 7<br />
Figura 4 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 125 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ................................................. 9<br />
Figura 5 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 127 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ................................................. 9<br />
Figura 6 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 128 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ............................................... 10<br />
Figura 7 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 131 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ............................................... 10<br />
Figura 8 – Extracto <strong>do</strong> Quadro <strong>da</strong> página 144 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo. ........................................................ 11<br />
Figura 9 – Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s diferentes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestores <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong><br />
águas residuais.................................................................................................................................................................... 12<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA<br />
I
LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS<br />
AA – Abastecimento <strong>de</strong> Água<br />
AAE – Avaliação Ambiental Estratégica<br />
AdC – Águas <strong>do</strong> Centro, S.A.<br />
AdP – Águas <strong>de</strong> Portugal<br />
AR – Águas Residuais<br />
ARH – Administração <strong>de</strong> Região Hidrográfica, I.P.<br />
BH – Bacia Hidrográfica<br />
CM – Câmara Municipal<br />
DL – Decreto-Lei<br />
DQA – Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água<br />
ERSAR – Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>da</strong>s Águas e <strong>do</strong>s Resíduos<br />
ETA – Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água<br />
ETAR – Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuais<br />
EU – União Europeia<br />
INAG – Instituto <strong>da</strong> Água<br />
INSAAR – Inventário Nacional <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e <strong>de</strong> Águas Residuais<br />
LA – Lei <strong>da</strong> Água<br />
MAFM – Massas <strong>de</strong> água Fortemente Modifica<strong>da</strong>s<br />
PAC – Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong><br />
PEAASAR II – Plano Estratégico <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> Águas Residuais para o<br />
perío<strong>do</strong> 2007-2013<br />
PGBH – Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica<br />
PGRH – Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica<br />
PM – Programas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
PNA – Plano Nacional <strong>da</strong> Água<br />
PPP – Principio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r<br />
RA – Relatório Ambiental<br />
RH – Região Hidrográfica<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA<br />
II
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
– ANÁLISE DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL AO RELATÓRIO<br />
AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA –<br />
SETEMBRO DE 2011<br />
INTRODUÇÃO<br />
A Administração <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (ARH Tejo) solicitou às empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
grupo Águas <strong>de</strong> Portugal (AdP) que estão integra<strong>da</strong>s na Região Hidrográfica (recursos hídricos) <strong>do</strong> Tejo<br />
parecer sobre o Relatório <strong>da</strong> Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRH Tejo).<br />
Nesse contexto, as Empresas Participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo AdP que integram a RH <strong>do</strong> Tejo, solicitaram à AdP<br />
Serviços Ambientais uma análise e pronúncia em perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, ten<strong>do</strong><br />
como objectivo a concertação <strong>de</strong> posições e a transmissão <strong>de</strong> uma opinião concerta<strong>da</strong>.<br />
Figura 1 – Processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
Fonte: http://www.arh<strong>tejo</strong>.pt/ (consulta<strong>do</strong> em Setembro <strong>de</strong> 2011).<br />
Para a emissão <strong>do</strong> parecer solicita<strong>do</strong> proce<strong>de</strong>u-se à apreciação <strong>da</strong> informação constante no site <strong>da</strong> ARH<br />
Tejo, www.arh<strong>tejo</strong>:<br />
• Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Parte Complementar A: Avaliação Ambiental.<br />
Síntese para consulta pública. Julho 2011<br />
• Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Avaliação Ambiental Estratégica. Relatório<br />
Ambiental. Julho 2011.<br />
Que suportou a apreciação constante no parecer que se segue.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 1
METODOLOGIA<br />
Tal como é referi<strong>do</strong> em (PARTIDÁRIO, 2007), o objectivo <strong>da</strong> AAE é avaliar as estratégias propostas<br />
durante um processo <strong>de</strong> planeamento e programação e a forma como essas estratégias procuram respon<strong>de</strong>r a<br />
objectivos e problemas estratégicos. A AAE visa sobretu<strong>do</strong> analisar e discutir outras opções estratégicas<br />
alternativas que, num contexto ambientalmente mais integra<strong>do</strong> e sustentável, permitam<br />
respon<strong>de</strong>r aos mesmos problemas e objectivos estratégicos.<br />
A análise <strong>de</strong>ve ser centra<strong>da</strong> nos objectivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, ou nos problemas que o <strong>plano</strong> ou programa<br />
preten<strong>de</strong>m resolver, e não nas acções propostas no <strong>plano</strong> ou programa como soluções ou resulta<strong>do</strong>s<br />
(PARTIDÁRIO, 2007). Assim sen<strong>do</strong>, o presente parecer centrar-se-á nos objectivos estratégicos<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s pertinentes, sem prejuízo <strong>da</strong> apreciação circunstancial <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong><br />
seguimento propostas.<br />
Como se verá, os principais contributos <strong>de</strong>ste parecer centram-se:<br />
• No enfoque como objectivo estratégico na recuperação <strong>do</strong>s custos e na sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira<br />
<strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong>s águas;<br />
• No reforço <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recorrer à análise custo-benefício e ao estabelecimento <strong>de</strong> relações<br />
causa-efeito para o <strong>de</strong>senho <strong>do</strong>s Programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo;<br />
A análise ao RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo assentou em duas componentes, que correspon<strong>de</strong>m a <strong>do</strong>is capítulos<br />
distintos:<br />
• Uma avaliação global <strong>do</strong> Relatório, abor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> abrangente as questões transversais a<br />
to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> AAE.<br />
• Uma avaliação sistemática <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s capítulos <strong>do</strong> Relatório, produzin<strong>do</strong> críticas e<br />
sugestões ao próprio <strong>do</strong>cumento, seguin<strong>do</strong> a sua estrutura, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar a leitura e a sua<br />
incorporação na AAE <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 2
ANÁLISE GLOBAL<br />
Deve-se reconhecer a dimensão <strong>do</strong>s <strong>de</strong>safios que estão a enfrentar as ARH, enquanto organismos <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong> que trabalham para a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> água. O Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal (AdP)<br />
partilha esse mesmo objectivo final, ain<strong>da</strong> que, por vezes utilizan<strong>do</strong> abor<strong>da</strong>gens distintas, pelo que é<br />
natural que existam potenciais áreas <strong>de</strong> conflito entre estas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP.<br />
Em primeiro lugar, porque os objectivos ambientais, para serem razoáveis, <strong>de</strong>vem ser:<br />
• Por um la<strong>do</strong>, suficientemente ambiciosos em termos ambientais para alcançar os <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratos <strong>da</strong><br />
Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água e <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água;<br />
• Mas também economicamente sustentáveis, isto é, que não impliquem programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
cuja implementação seja inexequível ou comporte custos <strong>de</strong>sproporciona<strong>do</strong>s, com as inerentes<br />
repercussões na tarifa a aplicar aos consumi<strong>do</strong>res finais.<br />
O primeiro aspecto é referi<strong>do</strong> amiú<strong>de</strong> no Relatório <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> Plano, constituin<strong>do</strong> objectivos<br />
incontornáveis para to<strong>do</strong>s os agentes, públicos ou priva<strong>do</strong>s, por força <strong>do</strong> quadro legal vigente. Não<br />
obstante o exposto, julga-se pertinente afirmar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos e <strong>da</strong><br />
consequente sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económico-financeira <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> abastecimento e <strong>de</strong> saneamento<br />
enquanto opção estratégica prevista no Plano Estratégico <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong><br />
Águas Residuais (PEAASAR) 2007 – 2013, cuja pon<strong>de</strong>ração se impõe na presente se<strong>de</strong> por efeito <strong>da</strong><br />
harmonização <strong>de</strong> interesses <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s artigos 8.º, n.º 2 e 21.º, n.º 1, <strong>do</strong> Regime Jurídico <strong>do</strong>s<br />
Instrumentos <strong>de</strong> Gestão Territorial (RJIGT), aprova<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 380/99, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Setembro,<br />
altera<strong>do</strong> e republica<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro.<br />
Este tema é importante não só no estabelecimento <strong>do</strong>s objectivos estratégicos associa<strong>do</strong>, mas também<br />
para fun<strong>da</strong>mentar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos ambientais que possam provocar custos <strong>de</strong>sproporciona<strong>do</strong>s<br />
que se reflectem nas tarifas a aplicar.<br />
Note-se, por exemplo, que com base no trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela AdP no âmbito <strong>do</strong>s “Planos<br />
Directores para a criação <strong>do</strong>s Sistemas Multimunicipais <strong>de</strong> Baixa <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e <strong>de</strong><br />
Saneamento <strong>do</strong> Norte, Centro e Sul”, a tarifa estima<strong>da</strong> para a região abrangi<strong>da</strong> pela Águas <strong>do</strong> Centro<br />
(AdC) está acima <strong>de</strong> 5 €/m 3 (NARCISO, 2010). Ora, a imposição <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s com<br />
custos eleva<strong>do</strong>s terá forçosamente repercussões significativas nas tarifas a cobrar aos consumi<strong>do</strong>res, o<br />
que, para além <strong>de</strong> ser socialmente insustentável <strong>de</strong> per se, em especial se aten<strong>de</strong>rmos ao actual quadro<br />
económico-financeiro, viola claramente um <strong>do</strong>s princípios consagra<strong>do</strong>s na Lei <strong>da</strong> Água – o princípio <strong>do</strong><br />
valor social <strong>da</strong> água, que consagra o acesso universal à água para as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas básicas, a custo<br />
socialmente aceitável, e sem constituir factor <strong>de</strong> discriminação ou exclusão.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, o mesmo Princípio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r que faz repercutir na tarifa os custos <strong>do</strong><br />
aumento <strong>de</strong> tratamento (através <strong>do</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> fenómeno <strong>da</strong> repercussão fiscal), também apela a que<br />
as diferentes utilizações <strong>da</strong> água dêem um contributo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para a recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>da</strong> água. Não se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar justo e socialmente aceitável que sejam os serviços hídricos e<br />
os respectivos consumi<strong>do</strong>res os únicos paga<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s custos <strong>da</strong> factura ambiental, quan<strong>do</strong> nem são, na<br />
maior parte <strong>do</strong>s casos, os maiores responsáveis.<br />
Este último parágrafo apela a outro princípio basilar <strong>da</strong> legislação comunitária e nacional que <strong>de</strong>verá ser<br />
ti<strong>do</strong> em conta na presente análise – o Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong>: <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a DQA, se<br />
um objectivo ou uma norma <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, estabeleci<strong>do</strong> nos termos <strong>da</strong> directiva ou <strong>de</strong> qualquer outra<br />
legislação comunitária, tornar necessária a imposição <strong>de</strong> condições mais estritas <strong>do</strong> que as que<br />
resultariam <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga previstas na lei, serão instituí<strong>do</strong>s, nesse senti<strong>do</strong>,<br />
controlos <strong>de</strong> emissões mais estritos.<br />
A problemática po<strong>de</strong> ser cristaliza<strong>da</strong> <strong>do</strong> seguinte mo<strong>do</strong>: a questão que se coloca na aplicação <strong>do</strong><br />
conceito <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem combina<strong>da</strong> é a <strong>de</strong> saber quais as normas, <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga nas águas receptoras e<br />
outras, que <strong>de</strong>vem ser impostas em ca<strong>da</strong> caso, ten<strong>do</strong> em conta o efeito cumulativo <strong>do</strong>s impactes <strong>da</strong>s<br />
diversas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na bacia e a sua propagação <strong>de</strong> montante para jusante através <strong>da</strong> comunicação<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 3
hidráulica entre as distintas massas <strong>de</strong> água, sejam elas águas interiores superficiais ou subterrâneas,<br />
águas <strong>de</strong> transição ou águas costeiras, o continuum naturale.<br />
Importará salientar que:<br />
• Se o Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong> tem como principal objectivo a protecção <strong>do</strong> acervo<br />
ambiental, ao garantir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água pela selecção <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s mais restritivas: ou através <strong>da</strong><br />
imposição <strong>de</strong> normas ou através <strong>do</strong> controlo <strong>da</strong>s emissões;<br />
• Ele também apela ao estu<strong>do</strong> combina<strong>do</strong> <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong> poluentes,<br />
ten<strong>do</strong> em conta o efeito cumulativo <strong>do</strong>s impactes <strong>da</strong>s diversas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na bacia hidrográfica e a<br />
sua propagação <strong>de</strong> montante para jusante.<br />
Até porque, antes <strong>de</strong> uma correcta avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s pressões que são exerci<strong>da</strong>s naquela massa<br />
<strong>de</strong> água, na<strong>da</strong> garante que seja essa activi<strong>da</strong><strong>de</strong> urbana a responsável pela <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e que<br />
portanto essa seja a melhor medi<strong>da</strong>, em termos <strong>de</strong> custo-eficácia, para a prossecução <strong>do</strong>s objectivos<br />
ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> condições mais estritas está então <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma<br />
avaliação que só po<strong>de</strong> ser feita com rigor, recorren<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong><br />
transporte e dissipação <strong>de</strong> poluentes e balanço hídrico em linhas <strong>de</strong> água.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 4
ANÁLISE SISTEMÁTICA<br />
ANÁLISE AOS CAPÍTULOS 3 E 4<br />
Tal como referi<strong>do</strong> anteriormente, os aspectos relaciona<strong>do</strong>s com a recuperação <strong>do</strong>s custos e a<br />
sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong>s águas são referi<strong>do</strong>s amiú<strong>de</strong> no relatório:<br />
• No Capítulo 3.3.1. Questões Críticas (páginas 17 e 18): ten<strong>do</strong> em conta a sistematização <strong>de</strong><br />
contributos nos vários momentos <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> planeamento, apresentam-se em segui<strong>da</strong> as QC <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s e consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s mais relevantes na fase <strong>de</strong> Definição <strong>de</strong> Âmbito <strong>da</strong> AAE: (…)<br />
o<br />
Deficiente implementação <strong>de</strong> regime económico e financeiro <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
• No Capítulo 3.3.2.1. Objectivos Estratégicos, Área Temática 7 – Quadro Económico e<br />
Financeiro (página 18): Promover a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica e financeira <strong>da</strong>s utilizações <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos, contribuin<strong>do</strong> simultaneamente para a utilização racional <strong>do</strong>s recursos e para a<br />
valorização social e económica <strong>do</strong>s mesmos.<br />
• No Capítulo 4.1.1. – Questões Estratégicas foram estabeleci<strong>da</strong>s como uma <strong>da</strong>s QE <strong>do</strong> PRGH<br />
Tejo: Assegurar o fornecimento em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong> água <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e promover a sua<br />
utilização sustentável;<br />
• No Capítulo 4.1.2. Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégica é salienta<strong>do</strong> o papel <strong>do</strong> Plano Estratégico<br />
<strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> Águas Residuais (PEAASAR 2007-2013).<br />
• No Quadro 1.5. – Descrição <strong>do</strong>s Factores Críticos <strong>de</strong> Decisão 1 (FCD) (vi<strong>de</strong> figura seguinte) é<br />
feita referência à recuperação <strong>de</strong> custos <strong>do</strong>s recursos hídricos no FCD Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
económica e financeira.<br />
Figura 2 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.5 <strong>da</strong> página 28 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
( 1 ) Temas relevantes a serem abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> AAE, e que irão estruturar e objectivar a análise e a avaliação <strong>do</strong>s efeitos<br />
ambientais <strong>de</strong> natureza estratégica <strong>do</strong> Plano.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 5
Deste mo<strong>do</strong>, as principais observações e sugestões a estes capítulos são as seguintes (po<strong>de</strong>riam ser<br />
acrescenta<strong>da</strong>s, por exemplo ao quadro apresenta<strong>do</strong> na figura anterior):<br />
• No que se refere ao FCD Governança e Coesão consi<strong>de</strong>ra-se que se <strong>de</strong>ve <strong>da</strong>r maior<br />
<strong>de</strong>staque aos aspectos <strong>de</strong> coesão, salientan<strong>do</strong> que a região hidrográfica <strong>do</strong> Tejo abrange<br />
reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais e socioeconómicas díspares (veja-se o caso <strong>da</strong> EPAL e <strong>da</strong> Águas <strong>do</strong><br />
Centro, com tarifas substancialmente diferentes), pelo que a abor<strong>da</strong>gem a seguir no<br />
cumprimento <strong>do</strong>s objectivos ambientais <strong>de</strong>verá ter este aspecto em consi<strong>de</strong>ração.<br />
• Relativamente ao FCD Recursos Hídricos, <strong>de</strong>ver-se-iam adicionar elementos que reflectissem<br />
a preocupação <strong>de</strong> estabelecer e cumprir objectivos aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às relações <strong>de</strong> causa-efeito e à<br />
análise custo-benefício <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a prever para a sua prossecução.<br />
• Paralelamente, afigura-se incontornável fazer um reparo à ausência <strong>de</strong> menções no Relatório<br />
sob análise relativas a programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que potenciassem a valorização <strong>do</strong> recurso água<br />
com o “fecho” <strong>do</strong> ciclo urbano (valorização energética, gestão <strong>de</strong> lamas, reutilização <strong>de</strong> águas<br />
residuais para rega e campos <strong>de</strong> golfe, etc.). Com efeito, a omissão assinala<strong>da</strong> possui relevo não<br />
só no <strong>plano</strong> <strong>do</strong> diagnóstico <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> existente, mas também no <strong>plano</strong> <strong>do</strong>s objectivos e <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> planeamento e gestão, mas também <strong>de</strong> seguimento, na medi<strong>da</strong><br />
em que as hipóteses enuncia<strong>da</strong>s representam oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que não <strong>de</strong>vem ser enjeita<strong>da</strong>s com<br />
vista à satisfação <strong>do</strong>s fins subjacentes ao PGRH Tejo.<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 5<br />
Apresentam-se nos parágrafos seguintes as principais críticas e sugestões por FCD, seguin<strong>do</strong> a estrutura<br />
<strong>do</strong> Relatório.<br />
FCD – GOVERNANÇA E COESÃO<br />
Análise <strong>da</strong> situação actual (sem implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo)<br />
• Quanto ao Critério Governança (páginas 47 a 50), julga-se que está <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> foca<strong>do</strong> nas<br />
questões relaciona<strong>da</strong>s com a participação pública, opção que se mostra anacrónica, uma vez<br />
que esta corre em paralelo à fase <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> presente Relatório, sen<strong>do</strong> mais<br />
relevante a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governança <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> execução <strong>do</strong> PGRH Tejo.<br />
• Com efeito, importa não olvi<strong>da</strong>r que os <strong>plano</strong>s em apreço, à semelhança <strong>de</strong> outros<br />
instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial <strong>de</strong> natureza idêntica, constituem uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
tornar a administração mais próxima <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos, conferin<strong>do</strong>-lhes, por um la<strong>do</strong>, a<br />
possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> participar na sua <strong>de</strong>finição através <strong>da</strong> participação na fase <strong>de</strong> consulta pública,<br />
mas também na fase <strong>da</strong> sua implementação, concretizan<strong>do</strong> assim uma importante vertente <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>mocracia participativa, característica essencial <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo constitucional português.<br />
FCD – RECURSOS HÍDRICOS<br />
Análise <strong>da</strong> situação actual (sem implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo)<br />
• Em relação ao Critério Gestão sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos, nas páginas 61 e 62 faz-se um<br />
resumo <strong>do</strong> balanço médio anual entre necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s superficiais para ca<strong>da</strong><br />
sub-bacia, para ano médio e a relação entre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas totais<br />
(taxa <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos), concluin<strong>do</strong>-se que “em ano médio, as utilizações para<br />
as várias sub-bacias são inferiores a 13% <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s”.<br />
• Julga-se que po<strong>de</strong>rá ser perigoso semelhante afirmação sem salientar que não estão aqui<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais. Saliente-se que já no Plano Nacional <strong>da</strong> Água <strong>de</strong> 2001,<br />
se concluía que conquanto, em termos médios e globais, os recursos hídricos disponíveis no Continente<br />
sejam suficientes para a satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (actuais e futuras) <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumi<strong>do</strong>ras,<br />
<strong>de</strong>tecta-se como um <strong>do</strong>s principais problemas a escassez e falta <strong>de</strong> garantia para utilizações e<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 6
equisitos ambientais (INAG, 2001). Isto sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e aleatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> sazonal e<br />
interanual <strong>da</strong> precipitação e, consequentemente, <strong>da</strong>s afluências à re<strong>de</strong> hidrográfica e aquíferos; e ao<br />
<strong>de</strong>sfasamento temporal e espacial entre necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> e disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s recursos hídricos. Este<br />
problema generaliza-se a nível nacional, ten<strong>do</strong> particular incidência no interior e sul <strong>do</strong> país. Esta<br />
situação tem efeitos ecológicos significativos pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se construírem infra-estruturas <strong>de</strong><br />
regularização (barragens), o que é especialmente evi<strong>de</strong>nte nas BH internacionais, como a <strong>do</strong> Tejo e a<br />
<strong>do</strong> Guadiana (INAG, 2001).<br />
Análise <strong>de</strong> Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Riscos (com implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo)<br />
• No quadro <strong>da</strong> página 74 sugere-se a seguinte alteração: Assegurar o fornecimento em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
suficiente <strong>de</strong> água <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o saneamento / tratamento <strong>da</strong>s águas residuais, promoven<strong>do</strong> a<br />
utilização sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos. Esta alteração, caso seja incorpora<strong>da</strong>, alarga-se<br />
naturalmente ao restante <strong>do</strong>cumento.<br />
• Na página 75 sugere-se a seguinte alteração: A importância <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos reflectese<br />
quer na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> (disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>), quer a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A gestão <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s requer<br />
instrumentos <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s, coadjuva<strong>do</strong>s por instrumentos que permitam operacionalizar um quadro<br />
institucional favorável, assumin<strong>do</strong> neste contexto particular importância a gestão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />
pressões, em que os usos sejam compatíveis com as disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem como a existência <strong>de</strong> uma<br />
política <strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços hídricos, <strong>de</strong> controlo e monitorização sobre a utilização<br />
<strong>do</strong> Domínio Público Hídrico (DPH) e a criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> resposta a situações hidrológicas<br />
extremas (cheias e secas).<br />
• No quadro <strong>da</strong> página 78 (vi<strong>de</strong> figura seguinte) sugere-se a seguinte alteração: Promover a<br />
articulação <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> gestão e planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos com os instrumentos<br />
económicos e financeiro (previstos na DQA e na Lei <strong>da</strong> Água) e com os instrumentos <strong>de</strong> gestão<br />
territorial.<br />
Figura 3 – Extracto <strong>do</strong> Quadro <strong>da</strong> página 78 <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> AAE <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
FCD – SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÓMICA<br />
Análise <strong>da</strong> situação actual (sem implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo)<br />
• Quanto ao Critério Dinâmica Económica, na página 89 afirma-se que importa finalmente abor<strong>da</strong>r<br />
a questão <strong>do</strong> grau <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos, que correspon<strong>de</strong> “à percentagem <strong>de</strong> custos inerentes à<br />
prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais que são<br />
recupera<strong>da</strong>s, através <strong>do</strong>s proveitos obti<strong>do</strong>s pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> sistemas públicos <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água ou <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais”·. Em termos gerais, a situação<br />
verifica<strong>da</strong> na RH5 não se afasta <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional, estan<strong>do</strong> ligeiramente mais favoreci<strong>da</strong> nos NRC<br />
totais e menos favoreci<strong>da</strong> no NRC <strong>de</strong> exploração. Conclui-se por isso que esta análise se restringe<br />
aos níveis <strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong>s águas, questionan<strong>do</strong>-se senão seria<br />
igualmente relevante alargar a outros sectores, ou seja, acrescentar a esta análise a avaliação<br />
<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> custos nos diferentes sectores – agricultura, serviços hídricos,<br />
indústria, etc.?<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 7
• No que se refere ao Critério Quadro Socio<strong>de</strong>mográfico, a afirmação seguinte acarreta algumas<br />
dúvi<strong>da</strong>s (página 91): “as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em água <strong>do</strong> universo <strong>de</strong>mográfico resi<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong>m ser<br />
calcula<strong>da</strong>s a partir <strong>do</strong>s valores disponibiliza<strong>do</strong>s pelo Inventário Nacional <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento<br />
<strong>de</strong> Água e <strong>de</strong> Águas Residuais (INSAAR) para 2007, chegan<strong>do</strong> aos 191l/hab.dia, o que fica acima <strong>do</strong><br />
valor médio <strong>do</strong> Continente (185l/Hab.dia), justifica<strong>do</strong> em parte pela presença <strong>de</strong> uma agricultura <strong>de</strong><br />
regadio e pela importância relativa <strong>da</strong> população sazonal e turística”?<br />
Análise <strong>de</strong> Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Riscos (com a implementação <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> PGRH Tejo)<br />
• Em relação ao Critério Dinâmica Económica saliente-se que embora seja ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que “a<br />
melhoria, protecção e recuperação <strong>do</strong> “bom esta<strong>do</strong>” <strong>da</strong>s MA gera uma relação <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para a<br />
dinâmica económica, pois muitas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s exigem uma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> significativa <strong>do</strong>s recursos hídricos<br />
quer para o seu consumo na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> produtiva, quer para proporcionar uma imagem territorial<br />
sedutora ao investimento e à procura <strong>do</strong>s produtos aí ofereci<strong>do</strong>s” (página 93), também não po<strong>de</strong> ser<br />
esqueci<strong>do</strong> que a imposição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> restritivas po<strong>de</strong> funcionar como barreira à<br />
instalação <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas, o que transporta para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong><br />
interesses.<br />
• Por fim, relativamente ao Critério Quadro Socio<strong>de</strong>mográfico, na página 95 afirma-se que: Com<br />
a sensibilização <strong>da</strong> população em termos gerais para a fragili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos hídricos e a a<strong>do</strong>pção<br />
no quotidiano, em comportamentos pessoais ou profissionais, <strong>de</strong> práticas coerentes com essa<br />
preocupação, ir-se-á convergir para uma capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> redução e mitigação <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong><br />
poluição <strong>do</strong>s meios hídricos. Exactamente pelas mesmas razões, a questão estratégica “Prevenir e<br />
mitigar os efeitos adversos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s riscos naturais e tecnológicos” po<strong>de</strong>rá proporcionar uma<br />
relação <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com o quadro socio<strong>de</strong>mográfico, pois instiga ao aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong><br />
sensibilização para um consumo eficiente <strong>da</strong> água. Para além <strong>da</strong> sensibilização e educação<br />
ambiental, julga-se que é importante consciencializar os consumi<strong>do</strong>res finais para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> tarifas que permitam a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços hídricos e a<br />
soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> regional.<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 6<br />
Relativamente ao Capítulo 6, as críticas visam sobretu<strong>do</strong> ao subcapítulo “Análise <strong>de</strong> Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
Riscos – questões críticas <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>”, ou seja, à informação constante no Quadro 1.29. Tal<br />
como anteriormente, apresentam-se nos parágrafos seguintes as principais críticas e sugestões por FCD.<br />
FCD – GOVERNANÇA E COESÃO<br />
• Na página 125 (vi<strong>de</strong> figura seguinte), e tal como referi<strong>do</strong> anteriormente, parece redutor<br />
restringir o FCD Governança e Coesão aos aspectos <strong>de</strong> participação publica e <strong>de</strong> cooperação<br />
transfronteiriça.<br />
• De um mo<strong>do</strong> geral, os elementos apresenta<strong>do</strong>s na coluna correspon<strong>de</strong>nte ao Cenário 2 –<br />
Tendência evolutivas expectáveis (com a implementação <strong>do</strong> Projecto <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo) –<br />
parecem correspon<strong>de</strong>r a uma avaliação <strong>do</strong> que aconteceu durante a elaboração <strong>do</strong> Plano. Tal<br />
como acontece para os restantes FCD, julga-se que nesta coluna <strong>de</strong>veriam ser apresenta<strong>do</strong>s os<br />
<strong>de</strong>senvolvimentos expectáveis com a aplicação <strong>do</strong> PGRH.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 8
Figura 4 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 125 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
FCD – RECURSOS HÍDRICOS<br />
• Consi<strong>de</strong>ra-se excessivo a utilização <strong>do</strong>s termos “Superavit” e “exce<strong>de</strong>nte” (página 126) neste<br />
Relatório <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à existência <strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais, como sustenta<strong>do</strong> anteriormente.<br />
• No Cenário 2 po<strong>de</strong>riam ser acrescenta<strong>do</strong>s o objectivo <strong>de</strong> aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> reutilização<br />
<strong>da</strong>s águas residuais (página 127 – vi<strong>de</strong> figura seguinte).<br />
Figura 5 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 127 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
• Relativamente ao critério Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água (página 128 – vi<strong>de</strong> figura seguinte), no<br />
cenário expectável refere-se apenas a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento <strong>da</strong> população servi<strong>da</strong> por sistemas<br />
<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais, sem que haja qualquer menção se a previsão respeita ao<br />
aumento <strong>da</strong> cobertura por via <strong>do</strong>s sistemas municipais ou <strong>do</strong>s sistemas multimunicipais <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> águas residuais, Com efeito, nesta se<strong>de</strong>, julgamos que o Relatório pa<strong>de</strong>ce <strong>de</strong><br />
algumas insuficiências na caracterização <strong>da</strong> situação actual neste <strong>plano</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong> que 79% <strong>da</strong><br />
população se encontra coberta por sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais, sem contu<strong>do</strong><br />
discernir se tal facto respeita aos sistemas multimunicipais ou à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> municipal, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong><br />
nesta se<strong>de</strong> ser ti<strong>do</strong>s em linha <strong>de</strong> conta os <strong>da</strong><strong>do</strong>s e previsões constantes <strong>do</strong> PEAASAR.<br />
• Sem prejuízo <strong>do</strong> exposto anteriormente, julga-se que <strong>de</strong>vem ser acrescenta<strong>do</strong>s outros<br />
objectivos tais como:<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 9
• Aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> conhecimento que permitam estabelecer relações <strong>de</strong> causa-efeito<br />
entre pressões e impactos, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir que as medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com o<br />
saneamento público têm as repercussões espera<strong>da</strong>s na melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
• O alargamento <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a outros sectores também responsáveis pelo<br />
esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
Figura 6 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 128 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
FCD – SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÓMICA<br />
• Relativamente ao critério Quadro Socio<strong>de</strong>mográfico (página 131 – vi<strong>de</strong> figura seguinte)<br />
sugere-se a seguinte alteração: Melhoria gradual na eficiência <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> recursos hídricos,<br />
abastecimento e águas residuais per capita, por via <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> sensibilização dirigi<strong>da</strong> aos vários<br />
públicos-alvo e <strong>da</strong> a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que permitam a contracção <strong>do</strong> consumo e a diminuição <strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>sperdício.<br />
Figura 7 – Extracto <strong>do</strong> Quadro 1.29 <strong>da</strong> página 131 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
ANÁLISE AO CAPÍTULO 7<br />
No Programa <strong>de</strong> Seguimento <strong>do</strong> Relatório Ambiental <strong>do</strong> PGRH Tejo, são propostos indica<strong>do</strong>res para o<br />
acompanhamento <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> Plano, no que diz respeito ao FCD Recursos Hídricos<br />
(páginas143 a 145) – vi<strong>de</strong> figura seguinte.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 10
Figura 8 – Extracto <strong>do</strong> Quadro <strong>da</strong> página 144 <strong>do</strong> RA <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Fonte: (ARH Tejo, 2011).<br />
Para o critério <strong>de</strong> gestão sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos (Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>), que tem como objectivo,<br />
promover e garantir o uso eficiente e sustentável <strong>do</strong>s recursos hídricos através <strong>da</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
área afecta ao Plano, é proposta como medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seguimento, a monitorização anual<br />
<strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> eficiência <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> recursos hídricos por parte <strong>do</strong>s sectores utiliza<strong>do</strong>res. As<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis e/ou parceiros indica<strong>do</strong>s para a execução <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> são a ARH Tejo, a Águas<br />
<strong>de</strong> Portugal e o INAG.<br />
Deste mo<strong>do</strong>, são propostos os seguintes indica<strong>do</strong>res para o acompanhamento <strong>do</strong> Plano:<br />
Para o critério <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água (Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>), que tem como objectivo, condicionar as<br />
pressões e os impactes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana, é proposta como medi<strong>da</strong> ou recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong><br />
seguimento, a monitorização anual <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> população abrangi<strong>da</strong> por sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais na RH5, visan<strong>do</strong> o incremento <strong>da</strong> população servi<strong>da</strong>. As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis e/ou<br />
parceiros indica<strong>do</strong>s para a execução <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> são a ARH Tejo, a Águas <strong>de</strong> Portugal e o INAG.<br />
Assim, é proposto o seguinte indica<strong>do</strong>r para o acompanhamento <strong>do</strong> Plano:<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 11
Neste âmbito, cumpre manifestar discordância quanto à previsão <strong>da</strong>s “Águas <strong>de</strong> Portugal” como uma<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável e/ou parceiro para a execução <strong>de</strong>stas medi<strong>da</strong>s, pois, por um la<strong>do</strong>, não se<br />
compreen<strong>de</strong> a razão pela qual as empresas <strong>do</strong> grupo AdP são as únicas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras às quais<br />
foram fixa<strong>do</strong>s tais <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> monitorização, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente quan<strong>do</strong> existem outros opera<strong>do</strong>res, como<br />
os municípios, as empresas municipais ou concessionárias <strong>do</strong>s sistemas municipais sobre as quais não<br />
recai semelhante obrigação.<br />
Nos termos <strong>da</strong> análise realiza<strong>da</strong>, a escolha para as obrigações previstas na figura 9 <strong>de</strong>veria recair sobre a<br />
Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Águas e Resíduos (ERSAR), I.P., uma vez que somente esta dispõe<br />
<strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> informação necessária ao cálculo <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res propostos no programa <strong>de</strong><br />
seguimento, na medi<strong>da</strong> em que exerce po<strong>de</strong>res regulatórios nos termos <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 277/2009,<br />
<strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Outubro, e <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 194/2009, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Agosto, sobre to<strong>do</strong>s os sistemas <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano e <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais, contrariamente ao<br />
que suce<strong>de</strong> com a AdP - Águas <strong>de</strong> Portugal, SGPS, S.A., que apenas dispõem <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos às suas<br />
empresas participa<strong>da</strong>s.<br />
Em reforço <strong>do</strong> exposto, existem igualmente factores <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m legal que obstam à atribuição <strong>de</strong><br />
vinculações directas às empresas <strong>do</strong> grupo AdP por via <strong>do</strong> PGRH Tejo ou <strong>do</strong> presente Relatório, uma<br />
vez que, a sua natureza <strong>de</strong> <strong>plano</strong> sectorial (cfr. artigo 17.º, n.º 2, <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água) <strong>de</strong>termina que somente<br />
a Administração Pública se encontra vincula<strong>da</strong> ao cumprimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s. Em mote <strong>de</strong><br />
finalização, serve este último parágrafo para reiterar as seguintes i<strong>de</strong>ias:<br />
1. De um mo<strong>do</strong> geral, não se po<strong>de</strong> atribuir ao Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
que não estejam na sua esfera <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Figura 9 – Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s diferentes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestores <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong><br />
águas residuais.<br />
Fonte: (RIBEIRO, 2011).<br />
2. Em senti<strong>do</strong> inverso, consi<strong>de</strong>ra-se previsível que a partir <strong>de</strong> 2015 a AdP venha a realizar um<br />
menor esforço <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> água para consumo humano, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à melhoria expectável na<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. Caso isso não se verifique, há margem para discussão sobre os<br />
custos adicionais.<br />
• No caso geral as massas <strong>de</strong> água superficial a obrigação é atingir-se o bom esta<strong>do</strong><br />
ecológico;<br />
• No caso <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água fortemente modifica<strong>da</strong>s a obrigação é atingir-se o bom<br />
potencial ecológico.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />
ARH TEJO [2011]; Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Avaliação Ambiental<br />
Estratégica. Relatório Ambiental; ARH Tejo; Lisboa.<br />
ARH TEJO [2011b]; Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Parte Complementar<br />
A: Avaliação Ambiental. Síntese para consulta pública; ARH Tejo; Lisboa.<br />
COMISSÃO EUROPEIA [2000]; Directiva 2000/60/CE <strong>do</strong> Parlamento Europeu e <strong>do</strong> Conselho,<br />
<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2000, que estabelece um quadro <strong>de</strong> acção comunitária no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong><br />
política <strong>da</strong> água; Jornal Oficial n.º L 327 <strong>de</strong> 22/12/2000, pp. 0001 – 0073.<br />
INAG [2001], Plano Nacional <strong>da</strong> Água, Ministério <strong>do</strong> Ambiente e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, Lisboa.<br />
NARCISO, Francisco, BAPTISTA, Miguel, SERRA, Alexandra, RIBEIRO, Katila [2010]; A criação <strong>da</strong>s<br />
parcerias <strong>da</strong>s “baixas”: principais resulta<strong>do</strong>s a nível nacional; 10.º Congresso <strong>da</strong> Água;<br />
Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos Hídricos; 22 a 24 <strong>de</strong> Março; Alvor.<br />
PARTIDÁRIO, Maria <strong>do</strong> Rosário [2007]; Guia <strong>de</strong> boas práticas para Avaliação Ambiental<br />
Estratégica – Orientações meto<strong>do</strong>lógicas; Agência Portuguesa <strong>do</strong> Ambiente, Ama<strong>do</strong>ra.<br />
RIBEIRO, Katila, PÓVOA, Carlos [2011]; Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica: a<br />
importância <strong>da</strong> optimização <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para cumprimento <strong>do</strong>s objectivos<br />
ambientais; 3.º Seminário sobre Gestão <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas; Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos<br />
Hídricos; 2 a 3 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2011; Viana <strong>do</strong> Castelo.<br />
SERRA et al. [2009]; Sistemas integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> efluentes: a<br />
criação <strong>da</strong>s parcerias <strong>da</strong>s “baixas”; 9.º Simpósio <strong>de</strong> Hidráulica e Recursos Hídricos <strong>do</strong>s Países <strong>de</strong><br />
Língua Oficial Portuguesa (SILUSBA); Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos Hídricos; 28 a 30 <strong>de</strong><br />
Outubro, Benguela.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 13
Lisboa, Setembro <strong>de</strong> 2011<br />
Direcção <strong>de</strong> Engenharia e Jurídica<br />
<strong>da</strong> AdP Serviço<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARECER DA ADP SERVIÇOS AMBIENTAIS AO RELATÓRIO AMBIENTAL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 14
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
– PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL<br />
NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA –<br />
JANEIRO DE 2012
ÍNDICE DE TEXTO<br />
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 4<br />
QUESTÕES TRANSVERSAIS À ANÁLISE DO PGRH ............................................................................ 6<br />
PROGRAMA DE MEDIDAS ....................................................................................................................... 17<br />
ANÁLISE GLOBAL ...................................................................................................................................................... 17<br />
ANÁLISE SISTEMÁTICA ............................................................................................................................................ 18<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 26<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 26<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 1
LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS<br />
AA – Abastecimento <strong>de</strong> Água<br />
AdC – Águas <strong>do</strong> Centro, S.A.<br />
AdCA – Águas <strong>do</strong> Centro Alen<strong>tejo</strong>, S.A.<br />
AdM – Águas <strong>do</strong> Mon<strong>de</strong>go - Sistema Multimunicipal <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>do</strong> Baixo<br />
Mon<strong>de</strong>go - Bairra<strong>da</strong>, S.A.<br />
AdNA – Águas <strong>do</strong> Norte Alentejano, S.A.<br />
AdO – Águas <strong>do</strong> Oeste, S.A.<br />
AdP – Águas <strong>de</strong> Portugal<br />
AdZC – Águas <strong>do</strong> Zêzere e Côa, S.A.<br />
AgdA – Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A.<br />
AR – Águas Residuais<br />
ARH – Administração <strong>de</strong> Região Hidrográfica, I.P.<br />
BH – Bacia Hidrográfica<br />
CM – Câmara Municipal<br />
DL – Decreto-Lei<br />
DQA – Diretiva-Quadro <strong>da</strong> Água<br />
EGF – Empresa Geral <strong>do</strong> Fomento, S.A.<br />
ERSAR – ERSAR - Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s Serviços <strong>da</strong>s Águas e <strong>do</strong>s Resíduos, I.P.<br />
ETA – Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água<br />
ETAR – Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuais<br />
UE – União Europeia<br />
INAG – Instituto <strong>da</strong> Água<br />
INSAAR – Inventário Nacional <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e <strong>de</strong> Águas Residuais<br />
LA – Lei <strong>da</strong> Água<br />
MAFM – Massas <strong>de</strong> água Fortemente Modifica<strong>da</strong>s<br />
PAC – Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong><br />
PEAASAR II – Plano Estratégico <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> Águas Residuais para o<br />
perío<strong>do</strong> 2007-2013<br />
PGBH – Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica<br />
PGRH – Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica<br />
PM – Programas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
PNA – Plano Nacional <strong>da</strong> Água<br />
PPP – Principio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r<br />
RH – Região Hidrográfica<br />
SANEST – SANEST - Saneamento <strong>da</strong> Costa <strong>do</strong> Estoril, S.A.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 2
SIMARSUL – SIMARSUL - Sistema Integra<strong>do</strong> Multimunicipal <strong>de</strong> Águas Residuais <strong>da</strong> Península <strong>de</strong><br />
Setúbal, S.A.<br />
SIMLIS – SIMLIS - Saneamento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Municípios <strong>do</strong> Lis, S.A.<br />
SIMTEJO – SIMTEJO - Saneamento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Municípios <strong>do</strong> Tejo e Trancão, S.A.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 3
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
– PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL<br />
NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA –<br />
JANEIRO DE 2012<br />
INTRODUÇÃO<br />
No âmbito <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Consulta Pública <strong>da</strong> versão provisória <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRH <strong>do</strong> Tejo), as empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal inseri<strong>da</strong>s<br />
nesta Região Hidrográfica (RH5) 1 , vêm apresentar, através <strong>de</strong>ste parecer, as conclusões <strong>da</strong> sua análise<br />
conjunta.<br />
Resumem-se, neste capítulo, os aspetos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s essenciais pelo Grupo AdP e que serão<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento.<br />
A informação respeitante às empresas <strong>do</strong> Grupo AdP, obti<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> elaboração <strong>do</strong>s Planos, <strong>de</strong>ve<br />
ter em conta a natureza jurídica <strong>de</strong>stes, bem como os seus objetivos e a atual conjuntura económicofinanceira:<br />
a) Os PGBH são <strong>plano</strong>s sectoriais, pelo que não vinculam diretamente as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas (cfr. Artigo 17.º, n.º 2, <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água);<br />
b) As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas estão obriga<strong>da</strong>s, nos termos <strong>da</strong><br />
lei, ao cumprimento <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão ou <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> gestão e <strong>do</strong>s<br />
<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> investimento autoriza<strong>do</strong>s pelo Esta<strong>do</strong> e ou pelos municípios, sem prejuízo<br />
<strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão ou <strong>da</strong>s licenças relativas à utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />
c) A informação previamente forneci<strong>da</strong> ou recolhi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser pon<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> e transposta<br />
para o referi<strong>do</strong> Plano em formato a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ao mesmo, em face <strong>da</strong> caracterização e<br />
diagnóstico aí efetua<strong>do</strong>s, ou seja, sumariza<strong>da</strong>/sintetiza<strong>da</strong> e integra<strong>da</strong> em <strong>de</strong>scritores<br />
explícitos, <strong>de</strong>sagregan<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável (por exemplo, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas “em alta” ou “em baixa”) e apresentan<strong>do</strong><br />
valores globais <strong>de</strong> investimento.<br />
d) Os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> investimento <strong>da</strong>s empresas multimunicipais e <strong>de</strong> parceria encontram-se<br />
em fase <strong>de</strong> reavaliação <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista técnico, temporal e económico, carecen<strong>do</strong><br />
ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s competentes autorizações <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas que a elas superinten<strong>de</strong>m.<br />
Nessa medi<strong>da</strong>, o tratamento <strong>da</strong> matéria <strong>do</strong>s investimentos numa perspetiva mais<br />
agrega<strong>da</strong>, permite que um Plano sobreviva a alterações que muito certamente<br />
ocorrerão no curto prazo.<br />
1 A presente pronúncia respeita às seguintes empresas: Águas <strong>do</strong> Centro, S.A., Águas <strong>do</strong> Centro Alen<strong>tejo</strong>, S.A.,<br />
Águas <strong>do</strong> Mon<strong>de</strong>go - Sistema Multimunicipal <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>do</strong> Baixo Mon<strong>de</strong>go -<br />
Bairra<strong>da</strong>, S.A., Águas <strong>do</strong> Norte Alentejano, S.A., Águas <strong>do</strong> Oeste, S.A., Águas <strong>do</strong> Zêzere e Côa, S.A., AgdA - Águas<br />
Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., SANEST – Saneamento <strong>da</strong> Costa <strong>do</strong> Estoril, S.A., SIMARSUL – Sistema Integra<strong>do</strong><br />
Multimunicipal <strong>de</strong> Águas Residuais <strong>da</strong> Península <strong>de</strong> Setúbal, S.A., SIMLIS – Saneamento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Municípios <strong>do</strong><br />
Lis, S.A., SIMTEJO – Saneamento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Municípios <strong>do</strong> Tejo e Trancão, S.A., EGF Quimiparque, ACE e<br />
Empresa Geral <strong>do</strong> Fomento SNESGES Urbindustria, ACE.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 4
Sem prejuízo <strong>de</strong> quanto exposto, ten<strong>do</strong> em conta que o Grupo AdP é um <strong>do</strong>s stakehol<strong>de</strong>rs que partilha o<br />
objetivo <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> água, procura <strong>da</strong>r-se contributos, no âmbito <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong><br />
Consulta Pública ao PGRH <strong>do</strong> Tejo, que possam aju<strong>da</strong>r a ARH a aprofun<strong>da</strong>r o conhecimento<br />
relativamente ao sector <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> água, nomea<strong>da</strong>mente no que diz respeito à ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
Grupo AdP, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir <strong>da</strong>r resposta a possíveis dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong> informação, e<br />
propor sugestões <strong>de</strong> melhoria.<br />
De resto, no Relatório <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo refere-se que “O planeamento <strong>do</strong>s recursos hídricos visa<br />
fun<strong>da</strong>mentar e orientar a proteção e a gestão <strong>da</strong>s águas e a compatibilização <strong>da</strong>s suas utilizações com as<br />
disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong> forma a garantir a sua utilização sustentável, proporcionar critérios <strong>de</strong> afetação aos vários<br />
tipos <strong>de</strong> usos pretendi<strong>do</strong>s, e fixar as normas, <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental e os critérios relativos ao esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água. O PGRH Tejo é assim entendi<strong>do</strong> como prospetivo, flexível, dinâmico e cíclico, fun<strong>da</strong>mentan<strong>do</strong>-se<br />
nos seguintes princípios específicos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Artigo 25.º <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água”, entre os quais, a<br />
“participação, envolven<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os visa<strong>do</strong>s no seu processo <strong>de</strong> elaboração, execução e alteração <strong>do</strong>s seus<br />
instrumentos”.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, refere-se que algumas empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo AdP não foram consulta<strong>da</strong>s no<br />
âmbito <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente, a Águas <strong>do</strong> Centro, S.A., que<br />
correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 25% <strong>da</strong> área <strong>de</strong> território nacional <strong>da</strong> RH5.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, não se verificam referências ao Sistema Público <strong>de</strong> Parceria Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong><br />
Alen<strong>tejo</strong>, a cargo <strong>da</strong> Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., cujas criação, gestão e exploração contribuirão<br />
para a melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, o aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s serviços<br />
urbanos <strong>de</strong> águas e a aplicação <strong>do</strong>s princípios que reconhecem o valor económico, social e ambiental <strong>da</strong><br />
água, no âmbito <strong>do</strong>s municípios parceiros, entre os quais Arraiolos, Montemor-o-Novo e Ven<strong>da</strong>s Novas,<br />
situa<strong>do</strong>s na RH5.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que <strong>de</strong>vem ser distingui<strong>da</strong>s ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o <strong>do</strong>cumento em análise as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras “em baixa” e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta”, para a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
associa<strong>da</strong>s às intervenções a contemplar no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Este <strong>do</strong>cumento encontra-se dividi<strong>do</strong> em duas partes: primeiro, é feita uma análise ao PGRH <strong>do</strong> Tejo,<br />
<strong>da</strong>n<strong>do</strong> enfase às questões transversais que se consi<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> relevância para o Grupo AdP. Numa<br />
segun<strong>da</strong> parte, é feita uma análise global e também sistemática <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong><br />
Tejo.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 5
QUESTÕES TRANSVERSAIS À ANÁLISE DO PGRH<br />
Principais disfunções ambientais<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que, na <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s objetivos e metas a alcançar com as medi<strong>da</strong>s propostas no âmbito<br />
<strong>do</strong>s PGRH, estes <strong>de</strong>vam ser:<br />
• Por um la<strong>do</strong>, suficientemente ambiciosos em termos ambientais para alcançar os <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratos <strong>da</strong><br />
Diretiva-Quadro <strong>da</strong> Água e <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água;<br />
• Mas também economicamente sustentáveis, isto é, que não impliquem programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s<br />
com custos <strong>de</strong>sproporciona<strong>do</strong>s face aos resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser espera<strong>do</strong>s, com fortes<br />
repercussões na tarifa a aplicar aos consumi<strong>do</strong>res finais.<br />
O Princípio <strong>do</strong> Polui<strong>do</strong>r-Paga<strong>do</strong>r, que <strong>de</strong>termina a repercussão na tarifa <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong><br />
tratamento (através <strong>do</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> fenómeno <strong>da</strong> repercussão fiscal), também apela a que as diferentes<br />
utilizações <strong>da</strong> água <strong>de</strong>em um contributo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para a recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong> água.<br />
Não se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar justo e socialmente aceitável que sejam os serviços urbanos <strong>de</strong> águas e os<br />
respetivos consumi<strong>do</strong>res os principais paga<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s custos <strong>da</strong> fatura ambiental, quan<strong>do</strong> os sistemas<br />
multimunicipais são responsáveis por um contributo assinalável na melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos no nosso país, mercê <strong>de</strong> avulta<strong>do</strong>s investimentos públicos leva<strong>do</strong>s a cabo no sector, aspetos<br />
que, em nosso enten<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>vem ser evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s no Plano.<br />
Este último parágrafo apela a outro princípio basilar <strong>da</strong> legislação comunitária e nacional que <strong>de</strong>verá ser<br />
ti<strong>do</strong> em conta na presente análise – o Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong>: <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a DQA, se<br />
um objetivo ou uma norma <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, estabeleci<strong>do</strong> nos termos <strong>da</strong> diretiva ou <strong>de</strong> qualquer outra<br />
legislação comunitária, tornar necessária a imposição <strong>de</strong> condições mais estritas <strong>do</strong> que as que<br />
resultariam <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga previstas na lei, serão instituí<strong>do</strong>s, nesse senti<strong>do</strong>,<br />
controlos <strong>de</strong> emissões mais estritos.<br />
A problemática po<strong>de</strong> ser cristaliza<strong>da</strong> <strong>do</strong> seguinte mo<strong>do</strong>: a questão que se coloca na aplicação <strong>do</strong><br />
conceito <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem combina<strong>da</strong> é a <strong>de</strong> saber quais as normas, <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga nas águas recetoras e<br />
outras, que <strong>de</strong>vem ser impostas em ca<strong>da</strong> caso, ten<strong>do</strong> em conta o efeito cumulativo <strong>do</strong>s impactos <strong>da</strong>s<br />
diversas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na bacia e a sua propagação <strong>de</strong> montante para jusante através <strong>da</strong> comunicação<br />
hidráulica entre as distintas massas <strong>de</strong> água, sejam elas águas interiores superficiais ou subterrâneas,<br />
águas <strong>de</strong> transição ou águas costeiras, o continuum naturale. Importará salientar que:<br />
• Se o Princípio <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong> tem como principal objetivo a proteção <strong>do</strong> acervo<br />
ambiental, ao garantir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água pela seleção <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s mais restritivas: ou através<br />
<strong>da</strong> imposição <strong>de</strong> normas ou através <strong>do</strong> controlo <strong>da</strong>s emissões;<br />
• Ele também apela ao estu<strong>do</strong> combina<strong>do</strong> <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong><br />
poluentes, ten<strong>do</strong> em conta o efeito cumulativo <strong>do</strong>s impactes <strong>da</strong>s diversas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na bacia<br />
hidrográfica e a sua propagação <strong>de</strong> montante para jusante.<br />
A <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s a implementar no âmbito <strong>do</strong> PGRH <strong>de</strong>verá estar, então, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma<br />
avaliação que só po<strong>de</strong> ser feita com rigor recorren<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong><br />
transporte e dissipação <strong>de</strong> poluentes e balanço hídrico em linhas <strong>de</strong> água.<br />
Até porque, antes <strong>de</strong> uma correta avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s pressões que são exerci<strong>da</strong>s naquela massa<br />
<strong>de</strong> água, não se po<strong>de</strong> concluir que seja a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> humana a responsável pela <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e<br />
que, portanto, uma intervenção nesse <strong>do</strong>mínio seja a melhor medi<strong>da</strong>, em termos <strong>de</strong> custo-eficácia, para<br />
a prossecução <strong>do</strong>s objetivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />
Ten<strong>do</strong> isto em consi<strong>de</strong>ração, as empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal vêm:<br />
• Solicitar evidências que permitam sustentar as afirmações presentes nas Fichas <strong>de</strong> Diagnóstico<br />
(Anexo <strong>do</strong> Relatório PGRH <strong>do</strong> Tejo), que i<strong>de</strong>ntificam as <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> efluentes urbanos como<br />
sen<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s principais causas <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, como, por exemplo:<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 6
Na Ficha <strong>de</strong> Diagnóstico: Rio Erges – “O enriquecimento <strong>da</strong>s águas superficiais por nitratos e<br />
fósforo, é uma questão a ter em consi<strong>de</strong>ração, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> constituir um problema futuro, não só pelas<br />
razões anteriormente <strong>de</strong>scritas como pelas escorrências provenientes <strong>do</strong>s solos agrícolas ou por<br />
<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> águas residuais urbanas oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ETAR com grau <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>”.<br />
Note-se que, neste caso, foi <strong>de</strong>teta<strong>da</strong> uma lacuna <strong>de</strong> informação relativamente a outras fontes<br />
poluentes, que a análise pericial vem confirmar como sen<strong>do</strong> as principais, quan<strong>do</strong> refere “[d]e<br />
facto, através <strong>de</strong> análise pericial, associa-se este problema, essencialmente, a lagares e pequenas<br />
queijarias que não dispõem <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes ou que apresentam níveis <strong>de</strong><br />
tratamento insuficientes, já i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s por NAP”.<br />
• Alertar para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>r uma análise que integre to<strong>do</strong>s os fatores que têm <strong>de</strong><br />
ser pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s para que haja uma efetiva <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> uma relação causa-efeito entre o<br />
esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água e as pressões. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s principais causas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água foi efetua<strong>da</strong>, no PGRH <strong>do</strong> Tejo, recorren<strong>do</strong> a uma estimativa <strong>da</strong>s cargas<br />
poluentes associa<strong>da</strong>s a potenciais fontes tópicas e difusas (páginas 183 a 200, para as massas <strong>de</strong><br />
água superficiais, e 211 a 213, para as massas <strong>de</strong> água subterrâneas). Para além <strong>de</strong> existirem<br />
lacunas <strong>de</strong> informação, importa assinalar, nomea<strong>da</strong>mente, que uma <strong>de</strong>scarga com eleva<strong>da</strong> carga<br />
poluente, embora represente uma contribuição efetiva para o aumento <strong>da</strong> poluição <strong>da</strong> massa <strong>de</strong><br />
água, po<strong>de</strong> não resultar numa carga igualmente eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong> poluição na massa <strong>de</strong> água (e vice<br />
versa), v.g., <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a fenómenos <strong>de</strong> diluição, sen<strong>do</strong> necessário efetuar o balanço <strong>de</strong> cargas ao<br />
nível <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água, ten<strong>do</strong> em conta to<strong>da</strong>s as fontes <strong>de</strong> poluição, incluin<strong>do</strong> as difusas<br />
(nomea<strong>da</strong>mente, as <strong>de</strong> montante). Esta avaliação só po<strong>de</strong> ser feita com rigor recorren<strong>do</strong> a<br />
mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> transporte e dissipação <strong>de</strong> poluentes e balanço hídrico<br />
em linhas <strong>de</strong> água.<br />
• Consi<strong>de</strong>rar que o valor <strong>de</strong> capitação utiliza<strong>do</strong> como pressuposto para o cálculo <strong>da</strong>s estimativas<br />
<strong>da</strong>s cargas associa<strong>da</strong>s ao sector urbano - capitações <strong>de</strong> P Total <strong>de</strong> 3 g/dia.hab.eq. (Quadro 2.113<br />
<strong>da</strong> página 184) -, é <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> para as ETAR <strong>do</strong> Grupo AdP, ten<strong>do</strong> em conta os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> controlo analítico. Propõe-se que, para estas últimas, se utilize uma capitação <strong>de</strong><br />
1.8 g/dia.hab.eq., como indica<strong>do</strong> na norma alemã ATV-DVWK-A 131 E (DWA, 2000), mais<br />
próximo <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ETAR <strong>do</strong> Grupo AdP, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que as estimativas calcula<strong>da</strong>s para<br />
este parâmetro para as ETAR “em alta” não sejam estima<strong>da</strong>s por excesso.<br />
• Notar que, no caso <strong>da</strong>s estimativas <strong>da</strong>s cargas associa<strong>da</strong>s às suiniculturas para os parâmetros<br />
N Total (0,018 kg/dia.animal.eq.) e P Total (0,006 kg/dia.animal.eq.), um estu<strong>do</strong> mais recente <strong>do</strong><br />
LNEC (1996) aponta para valores mais eleva<strong>do</strong>s (N Total - 0,039 kg/dia.animal.eq. e P Total -<br />
0,009 kg/dia.animal.eq.), pelo que as cargas calcula<strong>da</strong>s para estes parâmetros estarão estima<strong>da</strong>s<br />
por <strong>de</strong>feito. Neste particular, consi<strong>de</strong>ra-se que a informação constante no PGRH <strong>do</strong> Tejo<br />
também po<strong>de</strong>rá ser complementa<strong>da</strong> com os contributos <strong>da</strong> ENEAPAI verti<strong>do</strong>s em SOARES et<br />
al. (2007).<br />
• Solicitar que se clarifique se foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os efeitos <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> fertilizantes nos<br />
pressupostos utiliza<strong>do</strong>s para o cálculo <strong>da</strong>s estimativas <strong>da</strong>s cargas associa<strong>da</strong>s à agricultura com<br />
origem em poluição difusa (página 192), os quais são <strong>de</strong>terminantes para o cálculo <strong>da</strong>s<br />
estimativas para os poluentes N Total e P Total , po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, nessa medi<strong>da</strong>, os valores consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s ser<br />
muito inferiores aos reais.<br />
• Requerer o reforço <strong>da</strong> informação associa<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização, matéria em que o<br />
Relatório <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo reconhece existirem lacunas <strong>de</strong> informação. e, consequentemente,<br />
melhorar o diagnóstico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. Refere-se, nomea<strong>da</strong>mente na página 258, que foi<br />
utiliza<strong>da</strong> uma “abor<strong>da</strong>gem meto<strong>do</strong>lógica para avaliação indireta <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s 254 MA<br />
<strong>de</strong>sta categoria não monitoriza<strong>da</strong>s” relativamente às 362 massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> categoria rios. Notese<br />
que, na página 248, é indica<strong>do</strong> que, para as massas <strong>de</strong> água superficiais, “[a] avaliação <strong>da</strong><br />
representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s existentes para avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> só será realiza<strong>da</strong> no<br />
final <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> monitorização para o perío<strong>do</strong> 2010-2012”.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 7
• Salientar que, sem uma correta avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s pressões que são exerci<strong>da</strong>s numa<br />
massa <strong>de</strong> água e sem o estabelecimento <strong>de</strong> uma relação causa-efeito, não é possível concluir<br />
que a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas seja a responsável pela<br />
<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e que, portanto, a intervenção nesse <strong>do</strong>mínio seja a melhor medi<strong>da</strong>, em<br />
termos <strong>de</strong> custo eficácia, para a prossecução <strong>do</strong>s objetivos ambientais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s. Em reforço,<br />
importa referir que, em alguns <strong>do</strong>s sistemas afetos a empresas <strong>do</strong> Grupo AdP, verifica-se que, a<br />
jusante <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>da</strong>s águas residuais trata<strong>da</strong>s, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> meio recetor é mais<br />
eleva<strong>da</strong> <strong>do</strong> que a montante.<br />
• Sustentar que o PGRH, como <strong>do</strong>cumento orienta<strong>do</strong>r <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> ARH, a<strong>de</strong>que a política <strong>de</strong><br />
emissão ou renovação <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga às reais caraterísticas <strong>do</strong> meio recetor e atual<br />
situação económico-financeira <strong>do</strong> país, mediante a a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s valores limites <strong>de</strong> emissão.<br />
Esta análise <strong>de</strong>ve ter em conta que, por exemplo, as exigências <strong>de</strong> tratamento com níveis <strong>de</strong><br />
terciário refletem-se nos custos <strong>de</strong> tratamento (investimento, reagente, eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
manutenção), que são incorpora<strong>do</strong>s nas tarifas pratica<strong>da</strong>s aos utiliza<strong>do</strong>res municipais e finais.<br />
Relativamente às zonas classifica<strong>da</strong>s como sensíveis, como é o caso, por exemplo <strong>da</strong> albufeira<br />
<strong>do</strong> Pracana (página 222), as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong> Grupo AdP têm-se<br />
<strong>de</strong>para<strong>do</strong> com casos em que as exigências <strong>de</strong> tratamento impostas nas licenças <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />
emiti<strong>da</strong>s pela ARH são superiores ao exigível por lei. Nomea<strong>da</strong>mente, é exigi<strong>do</strong> um nível <strong>de</strong><br />
tratamento terciário (remoção <strong>de</strong> azoto e fósforo) para ETAR <strong>de</strong> pequena dimensão, quan<strong>do</strong> o<br />
meio recetor é classifica<strong>do</strong> como zona sensível, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser estabeleci<strong>da</strong> uma relação causaefeito<br />
e pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o respetivo impacto tarifário.<br />
Em suma, há que ter em conta a proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e ter presente que, em<br />
muitas situações, não existe informação exaustiva sobre as massas <strong>de</strong> água e sobre as pressões que<br />
afetam o seu esta<strong>do</strong>. Neste senti<strong>do</strong>, apela-se ao princípio <strong>da</strong> proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que visa o equilíbrio<br />
entre a ação <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> e o resulta<strong>do</strong> pretendi<strong>do</strong>.<br />
Na página 79, refere-se que “[v]erifica-se, tal como expectável, que a agricultura é o maior consumi<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
água, com cerca <strong>de</strong> 65% <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s totais na região”; no entanto, no Plano não são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
proporcionais a esta pressão que a agricultura exerce sobre os recursos hídricos: “[o] sector com maior<br />
representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> é o urbano, o qual representa, cerca <strong>de</strong> 86% <strong>do</strong> total por sectores, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 296<br />
Milhões <strong>de</strong> euros. Tal como referi<strong>do</strong> anteriormente, o eleva<strong>do</strong> peso <strong>de</strong>ste sector po<strong>de</strong> ser justifica<strong>do</strong>, por<br />
compreen<strong>de</strong>r investimento/construção <strong>de</strong> infraestruturas. O sector <strong>da</strong> agricultura e o <strong>de</strong> produção animal são os<br />
sectores com menor peso no investimento total por sectores, nomea<strong>da</strong>mente, 6% e 0,01%, respetivamente”<br />
(página 394).<br />
Deve ter-se sempre presente que a <strong>de</strong>sproporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rá implicar uma<br />
baixa relação custo-eficácia.<br />
Distinção <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre “alta” e “baixa”<br />
Relativamente aos níveis <strong>de</strong> atendimento apresenta<strong>do</strong>s no capítulo 1.8.1.2 - Níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s<br />
serviços hídricos (página 103), não se encontra <strong>de</strong>sagrega<strong>da</strong> a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
“em alta” e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”. Salienta-se que as taxas <strong>de</strong> cobertura nos serviços urbanos<br />
<strong>de</strong> águas em abastecimento <strong>de</strong> água e em tratamento <strong>de</strong> águas residuais são, em geral, superiores às<br />
verifica<strong>da</strong>s em distribuição e em drenagem, pelo que o problema se <strong>de</strong>ve essencialmente à falta <strong>da</strong>s<br />
infraestruturas “em baixa” ou à omissão <strong>de</strong> ligação entre sistemas.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se ain<strong>da</strong> que o Plano <strong>de</strong>ve fazer referência às orientações verti<strong>da</strong>s na Recomen<strong>da</strong>ção IRAR<br />
n.º 7/2007, Gestão <strong>de</strong> fossas sépticas no âmbito <strong>de</strong> soluções particulares <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais,<br />
ten<strong>do</strong> em conta que, conforme aduzi<strong>do</strong> no referi<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento, as fossas sépticas, enquanto instalações<br />
particulares, individuais ou coletivas <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais urbanas, estão largamente<br />
dissemina<strong>da</strong>s pelo País, nomea<strong>da</strong>mente em algumas zonas urbanas antigas, em zonas semiurbanas e em<br />
zonas rurais; o seu a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> funcionamento, nomea<strong>da</strong>mente quanto ao <strong>de</strong>stino final <strong>da</strong>s lamas, <strong>de</strong>ve ser<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente acautela<strong>do</strong>, na medi<strong>da</strong> em que po<strong>de</strong> constituir um problema ambiental relevante (poluição<br />
difusa <strong>de</strong> solos, aquíferos e águas superficiais) ou mesmo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública (contaminação <strong>de</strong> origens<br />
utiliza<strong>da</strong>s para abastecimento), Nessa medi<strong>da</strong>, a menção a aspetos como a conceção, dimensionamento<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 8
e construção <strong>de</strong> fossas sépticas, e a respetiva utilização e manutenção e recolha e transporte <strong>de</strong> lamas,<br />
<strong>de</strong>stino <strong>da</strong>s lamas e monitorização <strong>da</strong>s lamas recebi<strong>da</strong>s em estações <strong>de</strong> tratamento, entre outros,<br />
<strong>de</strong>veria ser incluí<strong>da</strong> num instrumento <strong>de</strong> uma tão gran<strong>de</strong> importância estratégica, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se<br />
evoluir para um a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ca<strong>da</strong>stro e acompanhamento, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>de</strong> águas possam, por si ou contratan<strong>do</strong> terceiros, assegurar este serviço público <strong>de</strong><br />
saneamento, em locais em que não existam re<strong>de</strong>s públicas.<br />
Da<strong>da</strong> a importância <strong>de</strong> a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s visan<strong>do</strong> a diminuição <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s físicas <strong>do</strong>s<br />
sistemas <strong>de</strong> águas e a redução <strong>da</strong>s afluências in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s nos sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas<br />
residuais, consi<strong>de</strong>ra-se que estas matérias <strong>de</strong>veriam ter maior expressão, <strong>da</strong><strong>do</strong> que, apesar<br />
<strong>de</strong> o Plano reconhecer a existência <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s físicas nos sistemas, mediante pon<strong>de</strong>ração<br />
nas estimativas relevantes, não foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> um programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a esse respeito.<br />
Acresce que as per<strong>da</strong>s estão associa<strong>da</strong>s a uma questão insuficientemente abor<strong>da</strong><strong>da</strong> no<br />
Plano - a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> conservação <strong>do</strong> esforço <strong>de</strong> infraestruturação efetua<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> o<br />
diagnóstico técnico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> a acumulação <strong>de</strong> um défice neste <strong>do</strong>mínio,<br />
em parte explica<strong>do</strong> também por alguns materiais não terem confirma<strong>do</strong> as expetativas<br />
iniciais <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil. Tanto mais que a ecoeficiência <strong>da</strong>s infraestruturas é um <strong>do</strong>s eixos para<br />
o financiamento comunitário no próximo quadro <strong>de</strong> apoio aos Esta<strong>do</strong>s-membros.<br />
Por último, gostaríamos <strong>de</strong> sublinhar que o cumprimento <strong>do</strong>s valores limite <strong>de</strong> emissão por parte <strong>da</strong>s<br />
estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais pressupõe uma <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga nas re<strong>de</strong>s<br />
municipais <strong>de</strong> efluentes industriais, efluentes <strong>de</strong> indústrias agroalimentares e outros e respetiva<br />
fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”, para o que é essencial a aprovação <strong>de</strong><br />
regulamentos municipais e o controlo <strong>do</strong> seu cumprimento.<br />
Enquadramento <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas «em<br />
alta» e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas<br />
As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s concessiona<strong>da</strong>s<br />
As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
urbanas relativos aos sistemas multimunicipais (<strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s por EGSMM) prosseguem, em<br />
regime <strong>de</strong> exclusivo, as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s concessiona<strong>da</strong>s que lhes foram atribuí<strong>da</strong>s ex lege.<br />
De acor<strong>do</strong> com o n.º 1 <strong>da</strong> Base II aprova<strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º 319/94, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro, na<br />
re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Agosto, «[a] ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> concessão compreen<strong>de</strong> a<br />
captação <strong>de</strong> água, o respetivo tratamento e o seu fornecimento aos utiliza<strong>do</strong>res.», compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, nos<br />
termos <strong>do</strong> seu n.º 2:<br />
a) A conceção e construção <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> fixa e <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as instalações necessárias à captação, tratamento e<br />
abastecimento <strong>de</strong> água para consumo público, a respetiva extensão, reparação e renovação <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />
exigências técnicas e com os parâmetros <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água a fornecer aos utiliza<strong>do</strong>res;<br />
b) A aquisição, manutenção e renovação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os equipamentos necessários à captação, tratamento e<br />
abastecimento <strong>de</strong> água para consumo público <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res;<br />
c) O controlo <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água distribuí<strong>da</strong>.».<br />
Nessa medi<strong>da</strong>, o n.º 3 comina que [a] concessionária po<strong>de</strong> exercer outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para além <strong>da</strong>quelas que<br />
constituem o objeto <strong>da</strong> concessão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que autoriza<strong>da</strong>s pelo conce<strong>de</strong>nte, nos termos previstos nos n. os 8 e 9 <strong>do</strong><br />
artigo 6.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 319/94, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro, adita<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 222/2003, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
Setembro.<br />
Estas mesmas normas estão, com as necessárias a<strong>da</strong>ptações, consagra<strong>do</strong>s na Base II aprova<strong>da</strong> pelo<br />
Decreto-Lei n.º 162/96, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro, na re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
Agosto:<br />
«1 - A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> concessão compreen<strong>de</strong> a recolha <strong>de</strong> efluentes canaliza<strong>do</strong>s pelos serviços municipais<br />
competentes e o respetivo tratamento e rejeição.<br />
2 - O objeto <strong>da</strong> concessão compreen<strong>de</strong>:<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 9
a) A conceção e construção <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os equipamentos necessários à recolha, tratamento e rejeição <strong>de</strong> efluentes<br />
canaliza<strong>do</strong>s pelos serviços <strong>do</strong>s municípios utiliza<strong>do</strong>res, incluin<strong>do</strong> a instalação <strong>de</strong> condutas, a conceção e<br />
construção <strong>de</strong> estações elevatórias e <strong>de</strong> tratamento, e a respetiva reparação e renovação <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />
exigências técnicas e com os parâmetros sanitários exigíveis;<br />
b) A aquisição, a manutenção e renovação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os equipamentos necessários à recolha, tratamento e<br />
rejeição <strong>de</strong> efluentes que o sistema <strong>de</strong>va receber;<br />
c) O controlo <strong>do</strong>s parâmetros sanitários <strong>do</strong>s efluentes trata<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s meios recetores em que os mesmos sejam<br />
<strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s.<br />
3 - A concessionária po<strong>de</strong> exercer outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para além <strong>da</strong>quelas que constituem o objeto <strong>da</strong> concessão<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que autoriza<strong>da</strong>s pelo conce<strong>de</strong>nte, nos termos previstos nos n. os 8 e 9 <strong>do</strong> artigo 6.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º<br />
162/96, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro, adita<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 223/2003, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Setembro.»<br />
As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que as concessionárias se encontram legitima<strong>da</strong>s a prosseguir são <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s pelo âmbito<br />
territorial <strong>da</strong> concessão e pela solução técnica global, anexos ao contrato <strong>de</strong> concessão, sen<strong>do</strong> que, nos<br />
termos <strong>da</strong>s bases aprova<strong>da</strong>s pelos diplomas legais supra referi<strong>do</strong>s, a realização <strong>de</strong> investimentos não<br />
previstos no âmbito <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> concessão carece <strong>de</strong> autorização <strong>do</strong> conce<strong>de</strong>nte (Esta<strong>do</strong>,<br />
representa<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Agricultura, <strong>do</strong> Mar, <strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território) -<br />
Bases XXIII, n. os 1, alíneas iv.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, carecem, em especial, <strong>de</strong> aprovação <strong>do</strong> membro <strong>do</strong> governo responsável pela área <strong>do</strong><br />
ambiente os orçamentos <strong>de</strong> exploração, <strong>de</strong> investimento e financeiros, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente certifica<strong>do</strong>s por auditor<br />
aceite pelo conce<strong>de</strong>nte - artigos 6.º, n. os 11, alíneas a) <strong>do</strong>s diplomas legais referencia<strong>do</strong>s.<br />
Cabe ain<strong>da</strong> enunciar, sem prejuízo <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento infra (regime económico-financeiro), que, nos<br />
termos <strong>da</strong> lei e <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão, to<strong>do</strong>s os custos diretos ou indiretos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong><br />
prossecução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s concessiona<strong>da</strong>s às EGSMM são recupera<strong>do</strong>s na íntegra pelas tarifas<br />
aprova<strong>da</strong>s pelo conce<strong>de</strong>nte, ten<strong>do</strong> presente o perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> concessão.<br />
Acresce que «[c]om o objetivo <strong>de</strong> assegurar a a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> concessão às exigências <strong>de</strong> política ambiental e <strong>da</strong><br />
regulari<strong>da</strong><strong>de</strong> e continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço público, o conce<strong>de</strong>nte reserva-se o direito <strong>de</strong> alterar as condições <strong>da</strong> sua<br />
exploração, nos termos <strong>da</strong> lei e <strong>da</strong>s presentes bases.<br />
Ora, quan<strong>do</strong> «(…) se alterarem significativamente as condições <strong>de</strong> exploração, o conce<strong>de</strong>nte compromete -se a<br />
promover a reposição <strong>do</strong> equilíbrio económico-financeiro <strong>do</strong> contrato.», a qual «(…) po<strong>de</strong>rá efetuar-se,<br />
consoante opção <strong>do</strong> conce<strong>de</strong>nte, ouvi<strong>do</strong> o concessionário, mediante a revisão <strong>da</strong>s tarifas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os<br />
critérios menciona<strong>do</strong>s na base XIV, ou pela prorrogação <strong>do</strong> prazo <strong>da</strong> concessão ou ain<strong>da</strong> por compensação<br />
direta à concessionária.»<br />
Assim sen<strong>do</strong>, convirá ter presente que quaisquer obrigações que se aditem às consagra<strong>da</strong>s no contrato<br />
<strong>de</strong> concessão <strong>de</strong>verão ser refleti<strong>da</strong>s nas tarifas, no âmbito <strong>da</strong> revisão periódica <strong>do</strong>s tarifários, com as<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s que esta situação acarreta. Efetivamente, nas revisões aos contratos <strong>de</strong> concessão em curso<br />
é já contempla<strong>da</strong> a prorrogação <strong>do</strong> prazo até ao limite legalmente estabeleci<strong>do</strong> e, face à conjuntura<br />
económica e financeira europeia e portuguesa, afigura-se <strong>de</strong> difícil consecução a compensação direta por<br />
parte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com vista ao reequilíbrio económico-financeiro <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão.<br />
Obrigações <strong>da</strong>s EGSMM <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> recurso hídrico.<br />
Obrigações <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong> perímetro <strong>da</strong> captação<br />
A atribuição <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> recursos hídricos às EGSMM (quer no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong><br />
abastecimento público <strong>de</strong> água para consumo humano, quer no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> rejeição <strong>de</strong> águas residuais<br />
urbanas) <strong>de</strong>ve acautelar o integral respeito <strong>do</strong>s limites verti<strong>do</strong>s na Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro,<br />
e no Decreto-Lei n.º 226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, respeitan<strong>do</strong>-se a proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>de</strong>veres que<br />
vão impen<strong>de</strong>r sobre as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras. Sem prejuízo <strong>do</strong> integral cumprimento <strong>da</strong>s condições<br />
verti<strong>da</strong>s nos contratos <strong>de</strong> concessão ou nas licenças em vigor, cabe suscitar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os<br />
programas <strong>de</strong> monitorização neles consagra<strong>do</strong>s serem revistos nos termos previstos nos títulos em<br />
vigor reven<strong>do</strong>, em baixa, as obrigações assaca<strong>da</strong>s às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras, ten<strong>do</strong> presentes, entre outros, o<br />
conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> outras utilizações entretanto titula<strong>da</strong>s. Por outro la<strong>do</strong>, o<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 10
autocontrolo <strong>de</strong>ve ser efetua<strong>do</strong> na captação ou no ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser garanti<strong>do</strong> o<br />
cumprimento <strong>de</strong>stes limites.<br />
Já no que respeita aos perímetros <strong>de</strong> captação, as EGSM têm efetua<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s ten<strong>de</strong>ntes à<br />
<strong>de</strong>limitação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção às captações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao abastecimento público, em<br />
consonância com o regime previsto na Lei <strong>da</strong> Água, no Decreto-Lei n.º 226-A/2007, no Decreto-Lei n.º<br />
382/99, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Setembro, e na Portaria n.º 702/2009, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Julho, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a publicação <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s portarias com as efetivas <strong>de</strong>limitações <strong>do</strong>s perímetros, que reputamos fun<strong>da</strong>mentais<br />
para que as limitações verti<strong>da</strong>s em tais atos para as diferentes zonas <strong>de</strong> proteção possam ser oponíveis a<br />
terceiros e objeto <strong>da</strong> correspon<strong>de</strong>nte fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas.<br />
Enquanto autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s ARH não po<strong>de</strong>m ser transferi<strong>da</strong>s para as<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, como é o caso <strong>do</strong> controlo <strong>da</strong>s origens, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> operar a<br />
transferência <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização e <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> restauro <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água para as<br />
EGSMM ou outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras com atribuições no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> ”alta” <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, sem<br />
prejuízo <strong>de</strong> colaborações que pontualmente sejam passíveis <strong>de</strong> se articular.<br />
Por último, consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>ve existir e disponibilizar-se um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração <strong>do</strong> ambiente.<br />
O regime <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>de</strong> fins múltiplos e os aproveitamentos hidroagrícolas<br />
A propósito <strong>da</strong> atribuição <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização, cabe invocar o regime especial relativo aos<br />
empreendimentos <strong>de</strong> fins múltiplos, regula<strong>do</strong>s pela Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, Decreto-Lei n.º<br />
226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, e pelo Decreto-Lei n.º 311/2007, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Setembro (EFM).<br />
Alguns sistemas multimunicipais têm captações para abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano em<br />
aproveitamentos hidroagrícolas (albufeiras ou outras infraestruturas, como sejam, os canais <strong>de</strong> rega), a<br />
maioria <strong>do</strong>s quais sem o competente título <strong>de</strong> utilização para efeitos <strong>da</strong> lei e <strong>da</strong> legislação complementar,<br />
<strong>de</strong>rivan<strong>do</strong> tal omissão <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> questões complexas <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista legal.<br />
Tal complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> advém, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, pelo fato <strong>de</strong> estes aproveitamentos, para além <strong>de</strong> enquadra<strong>do</strong>s na<br />
legislação <strong>de</strong> recursos hídricos, serem regula<strong>do</strong>s por legislação específica, o Decreto-Lei n.º 269/82, <strong>de</strong><br />
10 <strong>de</strong> Julho, na re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º 86/2002, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Abril.<br />
Analisan<strong>do</strong> a questão <strong>do</strong> prisma <strong>do</strong>s recursos hídricos, verificamos que a Lei <strong>da</strong> Água se aplica às<br />
captações para abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano efetua<strong>da</strong>s em aproveitamentos<br />
hidroagrícolas que ficam sujeitas à prévia obtenção <strong>do</strong> competente título <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio<br />
hídrico. A regulação <strong>da</strong>s questões específicas que a partilha <strong>da</strong>s infraestruturas agrícolas envolve é<br />
remeti<strong>da</strong> para o supra referi<strong>do</strong> regime <strong>do</strong>s EFM. Desconhece-se, porém, a existência <strong>de</strong> qualquer<br />
classificação opera<strong>da</strong> ao seu abrigo para os aproveitamentos hidroagrícolas, situação que, em nosso<br />
enten<strong>de</strong>r, é cre<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> sua aplicação e que <strong>de</strong>la muito beneficiaria, face à existência <strong>de</strong> diversas questões<br />
que urge clarificar, em particular no que aos pagamentos diz respeito.<br />
A obrigação <strong>de</strong> ligação aos sistemas multimunicipais e aos sistemas municipais<br />
Do direito <strong>de</strong> exclusivo acima referi<strong>do</strong> <strong>de</strong>corre a obrigação <strong>de</strong> ligação aos SMM por parte <strong>do</strong>s<br />
utiliza<strong>do</strong>res. Por to<strong>do</strong>s, e a título meramente exemplificativo, ausculte-se o teor <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 2.º<br />
<strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 379/93, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Novembro: «(…) é obrigatória para os utiliza<strong>do</strong>res a ligação aos<br />
sistemas previstos no presente diploma e, se for caso disso, a criação <strong>de</strong> condições para harmonização com os<br />
respetivos sistemas municipais. E o n.º 4 esclarece: « [s]ão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res, para os efeitos <strong>do</strong> n.º 2,<br />
os municípios, no caso <strong>de</strong> sistemas multimunicipais, e qualquer pessoa singular ou coletiva, pública ou priva<strong>da</strong>,<br />
no caso <strong>de</strong> sistemas municipais ou <strong>da</strong> distribuição direta integra<strong>da</strong> em sistemas multimunicipais.»<br />
Em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> direito, por exemplo, os contratos <strong>de</strong> fornecimento celebra<strong>do</strong>s com os<br />
municípios utiliza<strong>do</strong>res consagram a obrigação <strong>de</strong> os municípios só utilizarem fontes <strong>de</strong> abastecimento<br />
público fora <strong>da</strong> área concessiona<strong>da</strong>, sem prejuízo <strong>do</strong> compromisso <strong>de</strong> uma afetação <strong>de</strong> furos ao contrato<br />
<strong>de</strong> concessão em termos a acor<strong>da</strong>r.<br />
De tal limitação <strong>de</strong>corre, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, a obrigação <strong>de</strong> os programas <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
água para consumo humano serem aprova<strong>do</strong>s pela autori<strong>da</strong><strong>de</strong> competente para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 11
consumo humano no pressuposto <strong>do</strong> respeito <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> exclusivo, legal e contratual, <strong>da</strong>s EGSMM.<br />
Dali <strong>de</strong>corre também que não possa ser atribuí<strong>do</strong> um título <strong>de</strong> utilização a captações municipais <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano nas áreas concessiona<strong>da</strong>s às EGSMM.<br />
A consagração <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> exclusivo (e <strong>da</strong> correspetiva obrigação <strong>de</strong> ligação) não se encontra só<br />
atribuí<strong>da</strong> às EGSMM, mas também às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s sistemas municipais, cujo regime se<br />
encontra verti<strong>do</strong> no Decreto-Lei n.º 194/2009, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Agosto - cfr. n.º 1 <strong>do</strong> artigo 4.º, artigo 69.º e<br />
alínea a) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 72.º.<br />
Não se compreen<strong>de</strong>ria, <strong>de</strong> fato, a realização <strong>de</strong> tão vultuosos investimentos em indústrias <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, com<br />
impacto <strong>de</strong>terminante na proteção <strong>do</strong> ambiente e <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> pública, sem a tutela <strong>de</strong> tal exclusivo.<br />
No mesmo senti<strong>do</strong>, dispõe o regime jurídico <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos, consagra<strong>do</strong> no<br />
Decreto-Lei n.º 226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, permitin<strong>do</strong>-nos chamar a atenção para o disposto nos seus<br />
n.º 3 <strong>do</strong> artigo 42.º e no n.º 4 <strong>do</strong> artigo 48.º. A Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 7/2007, Gestão <strong>de</strong> fossas sépticas<br />
no âmbito <strong>de</strong> soluções particulares <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais, aponta no mesmo senti<strong>do</strong>, não<br />
esquecen<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exigir o cumprimento <strong>da</strong> obrigação legal <strong>de</strong> ligação em locais on<strong>de</strong> existam<br />
as re<strong>de</strong>s públicas, sem prejuízo <strong>de</strong> situações excecionais dita<strong>da</strong>s por razões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m técnicoeconómica,<br />
a <strong>de</strong>finir nos regulamentos municipais para os serviços <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
urbanas.<br />
Por quanto antece<strong>de</strong>, afigura-se-nos que a promoção <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> quadro institucional e normativo<br />
vigente <strong>de</strong>ve implicar o <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> atribuição <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos, com a<br />
articulação entre a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> pública legalmente competente, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> competente para o controlo<br />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras titulares <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> exclusivo. A<br />
título exemplificativo, consi<strong>de</strong>ra-se, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, que a ausência <strong>de</strong> consulta nos procedimentos <strong>de</strong><br />
atribuição <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> utilização mais relevantes, nos termos <strong>do</strong> artigo 59.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong><br />
Procedimento Administrativo, às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s sistemas “em alta” e <strong>do</strong>s sistemas “em baixa”,<br />
com vista à aferição <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> disposto no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 42.º e <strong>do</strong> n.º 4 <strong>do</strong> artigo 48.º <strong>do</strong><br />
Decreto-Lei n.º 226-A/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Maio, <strong>de</strong>veria ser enuncia<strong>da</strong> no âmbito <strong>de</strong>ste Plano como uma<br />
medi<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> reforço <strong>do</strong> envolvimento <strong>da</strong>s instituições na gestão <strong>de</strong> recursos hídricos).<br />
Regime económico-financeiro<br />
A Lei <strong>da</strong> Água, aprova<strong>da</strong> pela Lei n.º 58/2005, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, estabelece a região hidrográfica<br />
como a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> principal <strong>de</strong> planeamento e gestão <strong>da</strong>s águas e prevê a existência <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão<br />
<strong>de</strong> bacia hidrográfica (PGBH) a um nível intermédio entre as diretrizes inscritas no Plano Nacional <strong>da</strong><br />
Água (PNA) e os Planos Específicos <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>s Águas (PEGA).<br />
Neste quadro, a problemática <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas relativos aos sistemas<br />
públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano e <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas<br />
insere-se numa perspetiva mais vasta <strong>da</strong> análise económica <strong>da</strong>s utilizações <strong>da</strong> água <strong>do</strong>s PGBH, a saber:<br />
• “A análise económica <strong>da</strong>s utilizações <strong>da</strong> água, incluin<strong>do</strong> a avaliação <strong>da</strong> recuperação <strong>de</strong> custos <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>de</strong> águas e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> critérios para a avaliação <strong>da</strong> combinação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s com<br />
melhor relação custo-eficácia;”, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea g) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 29.º<br />
(<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> bacia hidrográfica) <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água;<br />
• “As informações sobre as ações e medi<strong>da</strong>s programa<strong>da</strong>s para a implementação <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong><br />
recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços hídricos e sobre o contributo <strong>do</strong>s diversos sectores para este<br />
objetivo com vista à concretização <strong>do</strong>s objetivos ambientais;”, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea h)<br />
<strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 29.º (<strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> bacia hidrográfica) <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água;<br />
• “Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à concretização <strong>do</strong>s princípios <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas e<br />
<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r-paga<strong>do</strong>r, através <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> preços <strong>da</strong> água e <strong>da</strong><br />
responsabilização <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res, em consonância com a análise económica <strong>da</strong>s utilizações <strong>da</strong> água e<br />
com a correta <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas associa<strong>do</strong>s com as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s utiliza<strong>do</strong>ras<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos;”, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea f) <strong>do</strong> n.º 3 <strong>do</strong> artigo 30.º (programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s) <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong> Água.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 12
O disposto, a par <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> limitações e insuficiências <strong>de</strong>teta<strong>da</strong>s, inseri<strong>do</strong>s num exercício <strong>de</strong><br />
planeamento, num prazo inclusive alarga<strong>do</strong> (seis anos, nos termos <strong>do</strong> disposto no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 29.º <strong>da</strong><br />
Lei <strong>da</strong> Água), sugere o seu enquadramento na problemática <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> setor, o que significa<br />
abor<strong>da</strong>r, para além <strong>do</strong>s principais aspetos <strong>da</strong> política <strong>de</strong> preços (nele se incluin<strong>do</strong> a acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos<br />
serviços), os associa<strong>do</strong>s aos ganhos <strong>de</strong> eficiência e eficácia pelo setor.<br />
As consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>vem, naturalmente, ser enquadra<strong>da</strong>s no regime económico e financeiro <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong><br />
Água, nomea<strong>da</strong>mente, na persecução <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> promoção <strong>da</strong> utilização sustentável <strong>do</strong>s recursos<br />
hídricos, conforme preconiza<strong>do</strong> no artigo 77.º, incentivan<strong>do</strong> o uso eficiente <strong>do</strong>s recursos hídricos,<br />
aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> “(…) às consequências sociais, ambientais e económicas <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos, bem como às<br />
condições geográficas e climatéricas <strong>da</strong> região ou regiões afeta<strong>da</strong>s“, conforme disposto no n.º 4 <strong>do</strong> referi<strong>do</strong><br />
artigo.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, o regime <strong>da</strong> TRH <strong>de</strong>ve traduzir a tutela <strong>da</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre sectores que contribuem<br />
para o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> ser objeto <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração o facto <strong>de</strong> as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas assumirem encargos que <strong>de</strong>correm, em tantos casos, <strong>da</strong><br />
prossecução <strong>de</strong> atribuições <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes nos diversos <strong>do</strong>mínios conexos com os<br />
recursos hídricos.<br />
A título <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração prévia aos pontos que se suce<strong>de</strong>m e que dizem respeito à Parte 3 – Análise<br />
económica <strong>da</strong>s utilizações, reitera-se que os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que são forneci<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> Plano não consi<strong>de</strong>ram<br />
a empresa Águas Públicas <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, S.A., que explora e gere um sistema intermunicipal “em alta”, em<br />
regime <strong>de</strong> parceria pública entre o Esta<strong>do</strong> e os municípios que a celebraram.<br />
Política Tarifária e Recuperação <strong>de</strong> Custos<br />
A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos e <strong>da</strong> consequente sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económico-financeira <strong>do</strong>s<br />
sistemas <strong>de</strong> abastecimento e <strong>de</strong> saneamento é importante, não só no estabelecimento <strong>do</strong>s objetivos<br />
estratégicos associa<strong>do</strong>s, mas também para fun<strong>da</strong>mentar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos ambientais,<br />
frequentemente muito orienta<strong>do</strong>s para novas infraestruturas, que, na atual fase <strong>de</strong> infraestruturação <strong>do</strong>s<br />
sistemas multimunicipais e <strong>do</strong> contexto económico-financeiro <strong>da</strong> Europa e <strong>do</strong> país, po<strong>de</strong>m provocar<br />
custos <strong>de</strong>sproporciona<strong>do</strong>s que se refletem necessariamente nas tarifas a aplicar, razão pela qual importa<br />
ter em linha <strong>de</strong> conta uma atuação diferencia<strong>da</strong>, mais foca<strong>da</strong> na otimização <strong>do</strong>s recursos existentes, em<br />
<strong>de</strong>trimento <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> novos investimentos para cumprimento <strong>de</strong> metas ambientais.<br />
A imposição <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s com custos eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve pon<strong>de</strong>ra também a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
salvaguar<strong>da</strong>r um <strong>do</strong>s princípios consagra<strong>do</strong>s na Lei <strong>da</strong> Água – o princípio <strong>do</strong> valor social <strong>da</strong> água, que<br />
consagra o acesso universal à água para as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas básicas, a custo socialmente aceitável,<br />
e sem constituir fator <strong>de</strong> discriminação ou exclusão.<br />
Sem prejuízo <strong>de</strong> quanto exposto, o regime legal aplicável e os contratos <strong>de</strong> concessão relativos à gestão<br />
<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas nos sistemas multimunicipais, por um la<strong>do</strong>, e os contratos <strong>de</strong> parceria para a<br />
gestão <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas nos sistemas municipais, e, consequentemente, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio<br />
associa<strong>do</strong> à exploração e à gestão <strong>do</strong>s sistemas multimunicipais e integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> parceria assenta na<br />
recuperação integral <strong>do</strong>s gastos incorri<strong>do</strong>s pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras com a prestação <strong>do</strong>s serviços no<br />
perío<strong>do</strong> <strong>do</strong>s contratos, imposição que não se encontra verti<strong>da</strong> para os restantes mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s<br />
serviços urbanos <strong>de</strong> águas.<br />
O conhecimento hoje existente sugere que o objetivo <strong>da</strong> recuperação ten<strong>de</strong>ncial <strong>do</strong>s custos com os<br />
serviços urbanos <strong>de</strong> águas tem condições socialmente razoáveis para ser prossegui<strong>do</strong>, a nível nacional.<br />
De facto, o valor nacional apura<strong>do</strong> para o respetivo custo (na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 2,7 €/m 3 <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />
água - preços indicativos <strong>de</strong> 2008 - para cenários <strong>de</strong> otimização na estruturação), revela-se compatível,<br />
em termos macro, <strong>de</strong> ser integralmente suporta<strong>do</strong> pelos respetivos utiliza<strong>do</strong>res. To<strong>da</strong>via, tal objetivo<br />
não é passível <strong>de</strong> ser consegui<strong>do</strong> nas regiões menos povoa<strong>da</strong>s, conforme po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> na figura<br />
(NARCISO e BAPTSTA, 2011):<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 13
A <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s tarifários constitui uma tarefa particularmente complexa no que aos serviços <strong>de</strong> águas<br />
respeita, porquanto constitui um exercício em que se procura equilibrar os diversos interesses em jogo,<br />
alguns contraditórios, como a garantia <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económica, <strong>de</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e previsibili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong> indução <strong>do</strong> uso racional, <strong>de</strong> garantia <strong>do</strong> acesso universal ou <strong>de</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> (particularmente pertinente<br />
quanto ao esforço <strong>de</strong> comparticipação a exigir aos utiliza<strong>do</strong>res com usos sazonais ou manifestamente<br />
reduzi<strong>do</strong>s ou aos utiliza<strong>do</strong>res que não tenham a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong> aos serviços disponíveis, através <strong>da</strong> ligação às<br />
re<strong>de</strong>s ou subsistemas).<br />
Permitam-nos relevar o reconhecimento atribuí<strong>do</strong> à Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 1/2009, bem como o<br />
importante esclarecimento efetua<strong>do</strong> a respeito <strong>da</strong> formulação <strong>da</strong>s tarifas nos sistemas multimunicipais e<br />
nos sistemas municipais (ponto 2.1., páginas 314-315). De facto, os critérios são diferentes, como<br />
<strong>de</strong>corre <strong>do</strong> exposto, ao que acresce a inclusão <strong>de</strong> encargos <strong>de</strong> capital e fiscais na formulação <strong>da</strong>s tarifas<br />
<strong>do</strong>s sistemas multimunicipais, por via <strong>da</strong> sujeição ao regime geral <strong>do</strong> Imposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s<br />
Pessoas Coletivas (IRC). Os critérios subjacentes materializam a consecução progressiva <strong>do</strong>s princípios<br />
<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r paga<strong>do</strong>r, na perspetiva, claro está, <strong>de</strong> médio prazo.<br />
No que diz respeito ao ponto 2.1.2. – Sistemas urbanos em “baixa” (página 317), sem prejuízo <strong>de</strong><br />
reconhecermos que o consumo mensal <strong>de</strong> 10 m 3 constitui o referencial <strong>de</strong> comparação mais comum<br />
<strong>do</strong>s gastos com os serviços <strong>de</strong> águas, enten<strong>de</strong>mos que um <strong>do</strong>cumento com este propósito <strong>de</strong>ve ser<br />
mais ambicioso, no quadro <strong>da</strong> promoção <strong>do</strong> uso racional.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 14
Neste intuito, enten<strong>de</strong>mos que este exercício <strong>de</strong>ve efetuar-se relativamente a um padrão <strong>de</strong> consumo<br />
mais racional, que, no caso <strong>da</strong> região, significa admitir, em termos médios, um padrão <strong>de</strong> consumo em<br />
torno <strong>do</strong>s 7,5 m 3 /mês, em face <strong>da</strong> composição média <strong>da</strong>s famílias na região, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2,5 elementos.<br />
Esta circunstância não prejudica a atenção que <strong>de</strong>ve merecer a importância <strong>de</strong> usos associa<strong>do</strong>s a<br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s importantes ao padrão <strong>de</strong> subsistência <strong>de</strong> alguns aglomera<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta região (nomea<strong>da</strong>mente, a<br />
pequena agricultura, enquanto importante meio complementar <strong>de</strong> subsistência).<br />
No que concerne ao exposto na página 318, salienta-se que diversos estu<strong>do</strong>s convergem em termos <strong>de</strong><br />
um valor na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 2,7 €/m 3 <strong>de</strong> água fatura<strong>da</strong>, para os gastos com os serviços <strong>de</strong> águas junto <strong>do</strong><br />
utiliza<strong>do</strong>r final, on<strong>de</strong> se admite, com frequência e por simplificação, idêntica repartição entre o serviço<br />
<strong>de</strong> abastecimento público <strong>de</strong> água e o <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas.<br />
O referencial <strong>de</strong> gastos com os serviços <strong>de</strong> águas <strong>de</strong>ve, assim, constituir o termo <strong>de</strong> comparação <strong>de</strong><br />
eleição, particularmente em trabalhos com o enquadramento <strong>do</strong> presente, on<strong>de</strong> também se questiona o<br />
nível <strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos.<br />
Relativamente ao exposto na secção 3.1 – Sistema urbano (página 323), pensamos que a diferença<br />
reconheci<strong>da</strong> no estabelecimento <strong>da</strong>s tarifas para os sistemas multimunicipais face aos <strong>de</strong>mais, conforme<br />
expresso na parte final <strong>da</strong> secção 2.1 (página 315), justifica a divulgação <strong>do</strong>s respetivos valores <strong>de</strong> forma<br />
autónoma.<br />
Por último, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> sublinhar que, face ao preconiza<strong>do</strong> na Portaria n.º 1284/2009 <strong>de</strong> 19<br />
<strong>de</strong> Outubro, no que respeita à importância atribuí<strong>da</strong> à recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, as<br />
medi<strong>da</strong>s propostas se nos afiguram manifestamente insuficientes, sem prejuízo <strong>do</strong> reconhecimento <strong>da</strong><br />
complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta matéria.<br />
Acesso Universal e Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviços<br />
A respeito <strong>da</strong> problemática <strong>da</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos serviços <strong>de</strong> águas, exposta no capítulo 4. – Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
aos recursos hídricos (página 326), enten<strong>de</strong>mos propor alguns complementos ao exposto.<br />
O mais recente estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> que temos conhecimento a respeito <strong>de</strong>sta reali<strong>da</strong><strong>de</strong> refere que o peso com<br />
os serviços <strong>de</strong> águas nos orçamentos <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s familiares <strong>do</strong>s países <strong>da</strong> Organização <strong>de</strong><br />
Cooperação e <strong>de</strong> Desenvolvimento Económico (OCDE, 2002), a saber:<br />
• Entre 0,5 a 2,4% para rendimentos médios;<br />
• Entre 2,3 a 3,9% para rendimentos mais baixos.<br />
É neste contexto que, quer este organismo quer o Banco Mundial e as Nações Uni<strong>da</strong>s sugerem um<br />
intervalo entre 3% a 5%.<br />
Relativamente às situações <strong>de</strong> maior carência, e para além <strong>do</strong> apoio que já advém nos primeiros <strong>do</strong>is<br />
escalões <strong>de</strong> consumo, em consonância com a menciona<strong>da</strong> Recomen<strong>da</strong>ção IRAR n.º 01/2009, Formação<br />
<strong>de</strong> tarifários aplicáveis aos utiliza<strong>do</strong>res finais <strong>do</strong>s serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água para consumo<br />
humano, <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas e <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos urbanos, enten<strong>de</strong>mos que o seu<br />
reforço, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente na consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> posição <strong>de</strong> alguns grupos <strong>de</strong> reforma<strong>do</strong>s ou<br />
<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente enquadra<strong>da</strong> nos mecanismos <strong>de</strong> ação social <strong>do</strong>s municípios.<br />
Relativamente aos agrega<strong>do</strong>s familiares acima <strong>de</strong> 4 elementos, temos já diferente entendimento,<br />
porquanto enten<strong>de</strong>-se ser <strong>de</strong> inteira justiça, e <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento,<br />
corrigir, <strong>de</strong> forma automática, os escalões <strong>de</strong> consumo em função <strong>da</strong> capitação associa<strong>da</strong> ao cálculo <strong>do</strong>s<br />
escalões <strong>de</strong> consumo.<br />
A análise <strong>de</strong>sta questão <strong>de</strong>ve igualmente ser enriqueci<strong>da</strong> com o enquadramento nos <strong>de</strong>mais gastos <strong>do</strong>s<br />
agrega<strong>do</strong>s familiares, em particular com as <strong>de</strong>mais utilities, conforme po<strong>de</strong>mos analisar no gráfico<br />
seguinte (Fonte: INE, 2008).<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 15
Enten<strong>de</strong>mos, ain<strong>da</strong>, que este exercício não po<strong>de</strong> ser dissocia<strong>do</strong> <strong>do</strong> já exposto relativamente à<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma maior racionalização <strong>do</strong>s usos (Ponto 2.1.2. – página 317), bem como com a<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> global por parte <strong>do</strong> setor.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 16
PROGRAMA DE MEDIDAS<br />
ANÁLISE GLOBAL<br />
Para além <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações enuncia<strong>da</strong>s nos capítulos antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>sta Pronúncia, que reiteramos,<br />
registamos ain<strong>da</strong> as preocupações que se seguem.<br />
Da análise <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, o principal aspeto a salientar é o peso financeiro <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
atribuí<strong>da</strong>s aos serviços urbanos <strong>de</strong> águas face ao volume <strong>do</strong>s investimentos totais <strong>do</strong> Plano. Verifica-se<br />
que 86% <strong>do</strong> investimento total consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> no Plano cabe ao setor urbano e 51% inclui,<br />
como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong> Grupo AdP.<br />
Neste contexto, assinalamos a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ter em consi<strong>de</strong>ração o princípio <strong>da</strong> proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
mo<strong>do</strong> a garantir que os investimentos que se preveem realizar, assegurem efetivamente a melhoria<br />
significativa <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água. As questões associa<strong>da</strong>s à importância <strong>da</strong>s relações causaefeito,<br />
já levanta<strong>da</strong>s neste <strong>do</strong>cumento, são <strong>de</strong>terminantes na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um programa com medi<strong>da</strong>s<br />
eficazes. Chama-se a atenção para o facto <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que provocam pressões significativas não serem<br />
objeto <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo.<br />
Deve ser ti<strong>do</strong> em conta o importante esforço <strong>de</strong> infraestruturação <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> nos últimos anos na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s. Consi<strong>de</strong>ra-se que a ausência <strong>de</strong> perspetiva causa efeito no<br />
estabelecimento <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s leva à prevalência <strong>de</strong> intervenções com a tónica na<br />
infraestrutura nova e não à otimização <strong>da</strong>s soluções existentes. Neste quadro, não <strong>de</strong>vem ser<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as soluções simplifica<strong>da</strong>s coletivas <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> águas residuais.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, suscita-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se equacionarem as metas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no PEASAAR II em<br />
termos <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas no que respeita a re<strong>de</strong>s fixas, atenta a alteração<br />
substancial <strong>de</strong> circunstâncias <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> crise económica e financeira que assola a União Europeia e<br />
Portugal.<br />
Sublinha-se, <strong>de</strong> novo, que, para algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas no PGRH <strong>do</strong> Tejo, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras<br />
<strong>do</strong>s sistemas “em baixa” e <strong>do</strong>s sistemas “em alta”, que têm, por lei e por contrato, cometi<strong>do</strong>s<br />
específicos âmbitos <strong>de</strong> atuação, se encontram incluí<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> mesmo conjunto. Ao longo <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, incluin<strong>do</strong> nas Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s (anexo <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo) não se <strong>de</strong>limitam as<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s efetivas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, no que respeita a ações e investimentos previstos<br />
realizar, que carecem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sagrega<strong>do</strong>s, sem prejuízo <strong>do</strong> que se refere na Introdução.<br />
Verifica-se ain<strong>da</strong> que só é apresenta<strong>do</strong> no Relatório um exemplo, relativo à sub-bacia <strong>do</strong> Rio Alviela, <strong>de</strong><br />
análise custo-benefício <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas no PGRH <strong>do</strong> Tejo (páginas 385 a 392), sen<strong>do</strong> útil a<br />
aplicação <strong>de</strong>sta meto<strong>do</strong>logia às restantes sub-bacias, bem como a apresentação <strong>do</strong>s seus resulta<strong>do</strong>s.<br />
Também as preocupações <strong>da</strong> recuperação <strong>do</strong>s custos e <strong>do</strong> impacto nas tarifas <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas<br />
<strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como critérios para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ten<strong>do</strong> em vista uma hierarquização<br />
mais integra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s em termos <strong>de</strong> custo-benefício.<br />
Por último, no final <strong>do</strong> exercício que foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> para a sub-bacia <strong>do</strong> Rio Alviela, refere-se que “a<br />
obtenção <strong>de</strong>stes resulta<strong>do</strong>s fornece informação muito importante para a gestão <strong>da</strong>s ações a tomar no âmbito <strong>da</strong><br />
redução <strong>da</strong>s pressões necessária para a melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s MA” (página 391). Embora este tipo <strong>de</strong><br />
exercício contribua para a transparência, no senti<strong>do</strong> em que fornece uma justificação para a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong><br />
uma medi<strong>da</strong> em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outra, <strong>de</strong>vem ser ti<strong>da</strong>s em conta as incertezas associa<strong>da</strong>s aos<br />
pressupostos utiliza<strong>do</strong>s neste tipo <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> avaliação.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 17
ANÁLISE SISTEMÁTICA<br />
Apresentam-se, agora, as conclusões <strong>da</strong> análise efetua<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s que dizem respeito,<br />
direta ou indiretamente, às empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal. Os números <strong>de</strong> páginas<br />
apresenta<strong>do</strong>s referem-se ao <strong>do</strong>cumento anexo ao relatório <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo intitula<strong>do</strong> “Fichas <strong>de</strong><br />
Medi<strong>da</strong>s”.<br />
<br />
SUP_SUB_E94_AT4 – Implementação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> Ações Prioritárias para<br />
Recuperação <strong>do</strong> Passivo Ambiental <strong>do</strong>s Territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional<br />
Face ao valor <strong>de</strong> investimento apresenta<strong>do</strong> na Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 7), a medi<strong>da</strong> respeitará à<br />
elaboração <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong>s solos e <strong>da</strong>s águas<br />
subterrâneas, pelo que sugerem-se as seguintes alterações:<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Implementação <strong>de</strong> Ações Prioritárias para Recuperação <strong>do</strong> Passivo<br />
Ambiental <strong>do</strong>s Territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional (1.ª fase) ”;<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Este estu<strong>do</strong> enquadra-se no conjunto <strong>de</strong> ações prioritárias ten<strong>do</strong><br />
em vista a recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental nos territórios <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional e<br />
consiste na caracterização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong>s solos e águas subterrâneas,<br />
proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à avaliação <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> remediação com respetiva<br />
estimativa <strong>de</strong> custos, necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações subsequentes”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que seja apenas<br />
utiliza<strong>do</strong> o “Montante gasto, face ao investimento total (%)”.<br />
<br />
SUP_SUB_E95_AT4 – Remoção <strong>de</strong> Resíduos Deposita<strong>do</strong>s no Vaza<strong>do</strong>uro Central e<br />
nas Zonas Poente e Nascente <strong>do</strong> Vaza<strong>do</strong>uro 1 <strong>da</strong> ex-Si<strong>de</strong>rurgia Nacional<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 9), sugerem-se as seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Do conjunto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> promoção <strong>da</strong> recuperação <strong>de</strong> passivos<br />
ambientais, no território <strong>da</strong> Ex si<strong>de</strong>rurgia nacional, no concelho <strong>do</strong> Seixal, <strong>de</strong>staca-se a<br />
remoção, transporte e valorização/tratamento/<strong>de</strong>stino final <strong>do</strong>s resíduos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no<br />
Vaza<strong>do</strong>uro Central e nas Zonas Poente e Nascente <strong>do</strong> Vaza<strong>do</strong>uro 1. A limpeza <strong>do</strong>s terrenos<br />
prevê a continuação <strong>da</strong> remoção <strong>de</strong> 110 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> resíduos, alguns<br />
perigosos e inertes, com o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> encaminhamento para <strong>de</strong>stino final apropria<strong>do</strong>”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que sejam apenas<br />
utiliza<strong>do</strong>s os “Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos removi<strong>do</strong>s/trata<strong>do</strong>s (ton e %)” e “Montante gasto,<br />
face ao investimento total (%)”.<br />
<br />
SUP_SUB_E96_AT4 – Implementação <strong>de</strong> Ações Prioritárias para Recuperação <strong>do</strong><br />
Passivo Ambiental nos Territórios <strong>da</strong> Quimiparque (1.ªFase)<br />
No que concerne esta medi<strong>da</strong> (página 11), sugerem-se as seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Este estu<strong>do</strong> enquadra-se no conjunto <strong>de</strong> ações prioritárias ten<strong>do</strong><br />
em vista a recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental nos territórios <strong>da</strong> Quimiparque e consiste na<br />
caracterização <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong>s solos e águas subterrâneas, proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à<br />
avaliação <strong>de</strong> risco e medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> remediação com respetiva estimativa <strong>de</strong> custos, necessárias<br />
ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações subsequentes”;<br />
• Relativamente aos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> acompanhamento, propõe-se que seja apenas<br />
utiliza<strong>do</strong> o “Montante gasto, face ao investimento total (%)”.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 18
SUP_SUB_E97_AT4 – Remoção <strong>do</strong>s Resíduos Deposita<strong>do</strong>s no Parque <strong>de</strong> Lamas <strong>de</strong><br />
Zinco <strong>do</strong> Parque Empresarial <strong>do</strong> Barreiro<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 13), sugere-se a seguinte alteração:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “A recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental <strong>do</strong> parque empresarial <strong>do</strong><br />
Barreiro consiste na <strong>de</strong>scontaminação <strong>de</strong> solos no território <strong>da</strong> Quimiparque, através <strong>da</strong><br />
remoção, transporte, valorização, tratamento e encaminhamento <strong>do</strong>s resíduos para <strong>de</strong>stino<br />
final apropria<strong>do</strong>. Esta recuperação ambiental, no total, tem por objetivo a remoção <strong>de</strong> 52 mil<br />
tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> lamas <strong>de</strong> zinco já i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s”.<br />
<br />
SUP_E245_AT4 – Realização <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> lamas e efluentes pecuários<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que a implementação <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (página 65) passa por assegurar o<br />
cumprimento <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 276/2009, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Outubro, os Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Lamas<br />
gera<strong>da</strong>s nas instalações <strong>da</strong>s empresas participa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Grupo AdP encontram-se implementa<strong>do</strong>s<br />
e estão contempla<strong>do</strong>s nos respetivos mo<strong>de</strong>los económico-financeiros.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve atentar-se no disposto no n.º 6 <strong>do</strong> artigo 5.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 178/2006,<br />
<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro, na re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º Decreto-Lei n.º 73/2011, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong><br />
Junho, que consagra o regime geral <strong>da</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos, no que respeita às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águas residuais urbanas que encaminham as lamas para<br />
valorização e à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalização por parte <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res<br />
licencia<strong>do</strong>s para o transporte <strong>de</strong> lamas.<br />
<br />
SUP_P30_AT4 - Estu<strong>do</strong> para a implementação <strong>de</strong> sistemas separativos ou<br />
pseu<strong>do</strong>separativos nas áreas urbanas com sistemas pre<strong>do</strong>minantemente unitários<br />
Na respetiva Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 68), são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos<br />
<strong>de</strong> investimento, as “Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”. Sem prejuízo <strong>do</strong>s reflexos nos<br />
sistemas “em alta”, a implementação <strong>de</strong> sistemas separativos ou pseu<strong>do</strong>separativos é, por lei, <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”, pelo que <strong>de</strong>ve ser clarifica<strong>do</strong> que às<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>da</strong>queles sistemas não po<strong>de</strong>m ser assaca<strong>da</strong>s quaisquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s na<br />
sua implementação, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no que aos estu<strong>do</strong>s respeita.<br />
<br />
SUP_SUB_P36_AT4 - Estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> aglomera<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> é viável a<br />
a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> soluções eficazes <strong>de</strong> drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que o indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 40 hab/km 2 , utiliza<strong>do</strong> como critério para a aplicação <strong>de</strong>sta<br />
medi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>rá não ser o mais indica<strong>do</strong>, até porque não correspon<strong>de</strong> ao mais frequentemente<br />
utiliza<strong>do</strong> neste tipo <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem, que é o <strong>da</strong> dimensão <strong>do</strong> aglomera<strong>do</strong> urbano.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, será necessário esclarecer o que se enten<strong>de</strong> por “soluções eficazes <strong>de</strong><br />
drenagem e tratamento <strong>de</strong> águas residuais”.<br />
Estan<strong>do</strong> indica<strong>da</strong>s as “Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, no que diz respeito a esta medi<strong>da</strong><br />
(página 69), como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, previne-se que a implementação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> é <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em baixa”, pelo que não cabe envolver as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras “em alta” no investimento associa<strong>do</strong> a este tipo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s.<br />
<br />
SUP_E247_AT4 – Construção <strong>da</strong> ETAR e Emissário <strong>da</strong> Beirã<br />
No que concerne esta medi<strong>da</strong> (página 123), a construção <strong>da</strong> ETAR e <strong>do</strong> Emissário <strong>da</strong> Beirã está<br />
prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong> AdNA. No entanto, e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações<br />
aduzi<strong>da</strong>s anteriormente, ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 19
financeiras <strong>do</strong> país, este investimento, no valor previsto <strong>de</strong> 460.000€ e para uma população a<br />
servir <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500 habitantes, foi adia<strong>do</strong> para 2015.<br />
<br />
SUP_E253_AT4 – Execução <strong>do</strong> Lote C <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Vale <strong>da</strong><br />
Borra, Espiçan<strong>de</strong>ira, Porto <strong>da</strong> Luz, Palaios/ Palhacana, Bufar<strong>da</strong>, Casais <strong>do</strong> Júlio<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 125), refere-se que a AdO já executou estes<br />
investimentos. No entanto, propõe-se que sejam retira<strong>da</strong>s as intervenções que abrangem a área<br />
<strong>da</strong> RH4 que faz parte <strong>do</strong> Plano <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas <strong>da</strong>s Ribeiras <strong>do</strong> Oeste. Para tal,<br />
sugerem-se as seguintes alterações:<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - “Execução <strong>do</strong> Lote C <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong><br />
Espiçan<strong>de</strong>ira, Porto <strong>da</strong> Luz e Palaios/ Palhacana”.<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> – “Esta medi<strong>da</strong> insere-se no concelho <strong>de</strong> Alenquer e contempla:<br />
o Ampliação <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Espiçan<strong>de</strong>ira - População abrangi<strong>da</strong>: 794<br />
hab.eq em horizonte <strong>de</strong> projeto, Grau <strong>de</strong> tratamento: secundário;<br />
o<br />
o<br />
Construção <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Porto <strong>da</strong> Luz - População a servir em<br />
horizonte <strong>de</strong> projeto: 2700 hab.eq Grau <strong>de</strong> Tratamento: Secundário;<br />
Construção <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Palaios/Palhacana - População a servir<br />
em horizonte <strong>de</strong> projeto: 712 hab.eq. Grau <strong>de</strong> tratamento: secundário”.<br />
<br />
SUP_E254_AT4 – Ampliação <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Azambuja (Virtu<strong>de</strong>s/<br />
Aveiras/ Casais <strong>de</strong> Baixo/ Espingar<strong>de</strong>ira)<br />
Sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações aduzi<strong>da</strong>s anteriormente, a AdO, no que diz respeito a esta<br />
medi<strong>da</strong> (página 127), já executou parte <strong>de</strong>stes investimentos, estan<strong>do</strong> a sua conclusão prevista<br />
para 2015, mas o valor indica<strong>do</strong> na Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> está abaixo <strong>do</strong> que se prevê necessário<br />
(1.137.000€). Por outro la<strong>do</strong>, sugerem-se as seguintes alterações:<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> – “Esta medi<strong>da</strong> insere-se no concelho <strong>da</strong> Azambuja e contempla a<br />
ampliação <strong>de</strong> 3 sistemas <strong>de</strong> saneamento existentes que abrangem quatro locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />
Virtu<strong>de</strong>s, Aveiras, Casais <strong>de</strong> Baixo e Espingar<strong>de</strong>ira. No total, a população servi<strong>da</strong> em<br />
horizonte <strong>de</strong> projeto é <strong>de</strong> 12 500 habitantes e o grau <strong>de</strong> tratamento é secundário”.<br />
<br />
SUP_E255_AT4 - Construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong> Fase Sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong> Guia<br />
(Cascais)<br />
Neste caso, propõem-se as seguintes alterações na Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 129):<br />
• Designação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>: “Construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong> Fase Sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong><br />
Guia (Cascais)”;<br />
• Descrição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>: “Esta medi<strong>da</strong> consiste na construção <strong>de</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>da</strong><br />
Fase Sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong> Guia (Cascais), para servir uma população <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 700.000 habitantes,<br />
<strong>de</strong>corre e faz parte <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> Beneficiação <strong>do</strong> Tratamento <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Guia – Fase sóli<strong>da</strong><br />
e Fase Liqui<strong>da</strong>, e resulta <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> Comissão Europeia 2001/720/CEE que <strong>de</strong>finiu o tipo<br />
<strong>de</strong> tratamento a implementar. Insere-se no concelho <strong>de</strong> Cascais, e localiza-se no Outeiro <strong>da</strong><br />
Lota, Freguesia <strong>de</strong> Alcabi<strong>de</strong>che, em zona <strong>de</strong>safeta<strong>da</strong> <strong>da</strong> RAN ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> implementa<strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s compensatórias. Ocupa uma área <strong>de</strong> 4 ha, cujo esquema <strong>de</strong> tratamento consiste em<br />
espessamento mecânico com adição <strong>de</strong> polielectrólito, digestão anaeróbia mesófila, com<br />
produção <strong>de</strong> biogás, <strong>de</strong>sidratação mecânica com a adição <strong>de</strong> polielectrólito e secagem<br />
térmica com cogeração <strong>de</strong> biogás”.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 20
SUP_E245_AT4 - Construção <strong>do</strong> Sistema Intercetor <strong>de</strong> Vale Cavalos<br />
O sistema intercetor <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Cavalos localiza-se no lugar pertencente à Freguesia <strong>de</strong><br />
Alegrete, Concelho <strong>de</strong> Portalegre, e não <strong>da</strong> Chamusca, como vem referi<strong>do</strong> na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong>, pelo que se sugere a sua correção (página 133).<br />
<br />
SUP_P359_AT4 - Aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> recolha e<br />
tratamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 135), ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
envolvi<strong>da</strong>s, em termos <strong>de</strong> investimento, as “[e]nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, <strong>de</strong>vem<br />
ser autonomiza<strong>da</strong>s as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta” e “em baixa”.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que os objetivos <strong>do</strong> PEASAAR II <strong>de</strong>vem ser entendi<strong>do</strong>s a nível nacional, pelo que<br />
o aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> recolha e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais não <strong>de</strong>ve ser proposto <strong>de</strong> forma absoluta e ten<strong>do</strong> como uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> referência a<br />
massa <strong>de</strong> água.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, reafirma-se a vinculação, nos termos estritos <strong>da</strong> lei, <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços <strong>de</strong> águas <strong>do</strong> Grupo AdP ao cumprimento <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão, <strong>de</strong> parceria e<br />
<strong>de</strong> gestão, pelo que os investimentos que não estejam previstos nesse âmbito obrigarão ao seu<br />
reequilíbrio económico-financeiro. Neste senti<strong>do</strong>, também <strong>de</strong>verão ser ti<strong>do</strong>s em conta a atual<br />
conjuntura económico-financeira e os investimentos a que já se proce<strong>de</strong>u “em alta” com o<br />
impacto consabi<strong>do</strong> a nível nacional, aspetos que suscitam a repon<strong>de</strong>ração acerca <strong>da</strong> melhor<br />
forma <strong>de</strong> se atingirem os objetivos previstos no PEASAAR II.<br />
Esta medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve, assim, ser revista, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> esclarecer que tipo <strong>de</strong> intervenções é que<br />
se preten<strong>de</strong> propor, a que tipo <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s se prevê imputar a respetiva responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e<br />
quais as massas <strong>de</strong> água para as quais essas intervenções vão contribuir para se atingir o bom<br />
esta<strong>do</strong>.<br />
<br />
SUP_E417_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Foros <strong>de</strong> Trapo<br />
No que concerne esta medi<strong>da</strong> (página 151), a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />
investimentos <strong>da</strong> SIMARSUL. No entanto, e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações aduzi<strong>da</strong>s<br />
anteriormente, ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias financeiras<br />
<strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 550.000€.<br />
<br />
SUP_E418_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Faias<br />
No que diz respeito a esta medi<strong>da</strong> (página 153), a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong><br />
<strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong> SIMARSUL. No entanto, e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações aduzi<strong>da</strong>s<br />
anteriormente, ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias financeiras<br />
<strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 300.000€.<br />
<br />
SUP_E420_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>da</strong> Canha<br />
No caso <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (página 155), a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />
investimentos <strong>da</strong> SIMARSUL. No entanto, e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações anteriormente,<br />
ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias financeiras <strong>do</strong> país, este<br />
investimento foi adia<strong>do</strong> para 2014, sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> investimento previsto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />
660.000€.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 21
SUP_E421_AT4 - Remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Taipas<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 157), refere-se que o nome <strong>da</strong> povoação alvo <strong>de</strong>sta<br />
medi<strong>da</strong> e <strong>da</strong> respetiva ETAR <strong>de</strong>verá ser corrigi<strong>do</strong> para “Taipa<strong>da</strong>s”.<br />
<br />
SUP_SUB_E334_AT7 - Implementação <strong>da</strong> recomen<strong>da</strong>ção tarifária ERSAR n.º 2 <strong>de</strong><br />
2010<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que esta recomen<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ERSAR diz respeito apenas aos tarifários aplica<strong>do</strong>s<br />
aos utiliza<strong>do</strong>res finais, consi<strong>de</strong>ra-se que esta ação não po<strong>de</strong> ser apresenta<strong>da</strong> como <strong>da</strong><br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em alta”, o que <strong>de</strong>ve ser clarifica<strong>do</strong> na respetiva Ficha<br />
<strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 161).<br />
<br />
SUP_SUB_E376_AT4 - Delimitação e publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s<br />
captações <strong>de</strong> água superficiais e subterrâneas para abastecimento público<br />
No que concerne esta medi<strong>da</strong> (página 167), consi<strong>de</strong>ra-se que <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s claramente<br />
as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente, salientar que as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
gestoras apenas têm a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os estu<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>limitar os perímetros<br />
<strong>de</strong> proteção, aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se a sua publicação pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, nos termos <strong>da</strong> lei.<br />
Note-se que as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP já se encontram a <strong>de</strong>senvolver estes estu<strong>do</strong>s (a título<br />
meramente exemplificativo, refira-se o investimento no valor <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 174.000€ por parte<br />
<strong>da</strong> AdC), enquanto outras aguar<strong>da</strong>m já a publicação <strong>do</strong>s perímetros <strong>de</strong> proteção <strong>da</strong>s captações.<br />
<br />
SUP_SUB_E377_AT4 - Aplicação <strong>da</strong>s portarias relativas aos perímetros <strong>de</strong> proteção<br />
<strong>da</strong>s captações para abastecimento público<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 169), ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
envolvi<strong>da</strong>s, em termos <strong>de</strong> investimento, as “[e]nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, <strong>de</strong>ve ser<br />
esclareci<strong>do</strong> quais são as respetivas responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Note-se que a aplicação <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, para ca<strong>da</strong> captação, <strong>do</strong> que se encontra na respetiva Portaria, nomea<strong>da</strong>mente no<br />
Plano <strong>de</strong> Ação, sen<strong>do</strong> que a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é partilha<strong>da</strong> com a ARH Tejo.<br />
Aproveita-se a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para relembrar os pedi<strong>do</strong>s relativos aos perímetros <strong>de</strong> proteção<br />
que já foram feitos junto <strong>da</strong> ARH Tejo e que aguar<strong>da</strong>m aprovação.<br />
<br />
SUP_SUB_P339_AT4 - Apoio à implementação <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> segurança <strong>da</strong> água<br />
para consumo humano<br />
Conquanto não estejam prescritos por lei, o Grupo Águas <strong>de</strong> Portugal consi<strong>de</strong>ra que a sua<br />
implementação encerra uma preocupação que <strong>de</strong>ve interessar a um conjunto <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
públicas e priva<strong>da</strong>s, que atuam num setor tão estratégico como o <strong>da</strong> água. O Grupo Águas <strong>de</strong><br />
Portugal <strong>de</strong>senvolveu, em 2011, o Manual para o Desenvolvimento <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Segurança <strong>da</strong><br />
Água, o que consubstancia o reconhecimento <strong>de</strong> uma tal importância, ancora<strong>da</strong> na prática já <strong>de</strong><br />
algumas suas empresas. Não obstante, reitera-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stas medi<strong>da</strong>s se encontrarem<br />
verti<strong>da</strong>s nos contratos <strong>de</strong> concessão, <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> gestão e nos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> Investimento <strong>da</strong>s<br />
empresas participa<strong>da</strong>s. Por quanto <strong>de</strong>corre, enten<strong>de</strong>-se que, na <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong><br />
(página 213), se <strong>de</strong>ve substituir a expressão “<strong>de</strong>vem” por “po<strong>de</strong>m”.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, quanto ao valor <strong>de</strong> investimento indica<strong>do</strong> para esta medi<strong>da</strong> (800.000€), <strong>de</strong>ve<br />
ter-se em consi<strong>de</strong>ração que a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />
segurança <strong>de</strong> água <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> muito <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> captação e <strong>do</strong> tratamento <strong>da</strong> água, sen<strong>do</strong> difícil <strong>de</strong><br />
estimar.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 22
SUP_E247_AT4 - Remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Urra<br />
A ETAR <strong>de</strong> Urra irá servir cerca <strong>de</strong> 1575 habitantes (e não 175 habitantes), ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />
executa<strong>da</strong> por um valor <strong>de</strong> 1.392.000€, pelo que a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>verá ser corrigi<strong>da</strong> na respetiva<br />
Ficha <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong> (página 231).<br />
<br />
SUP_E250_AT4 - Construção <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong> Ribeira/ Ribeira <strong>de</strong> S. João<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 233), informa-se que a ETAR <strong>de</strong> S. João <strong>da</strong> Ribeira já foi<br />
concluí<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> o investimento associa<strong>do</strong> <strong>de</strong> 748.000€.<br />
<br />
SUP_E252_AT4 - Ampliação <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Arru<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Vinhos<br />
No que diz respeito a esta medi<strong>da</strong> (página 235), a construção <strong>da</strong> ETAR está prevista no <strong>plano</strong><br />
<strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong> AdO. No entanto, sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações aduzi<strong>da</strong>s<br />
anteriormente, ten<strong>do</strong> em conta as novas orientações que <strong>de</strong>rivam <strong>da</strong>s circunstâncias financeiras<br />
<strong>do</strong> país, este investimento foi adia<strong>do</strong> para 2015, sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> investimento previsto,<br />
incluin<strong>do</strong> o sistema intercetor, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 421.000€.<br />
<br />
SUP_E86_AT5 - Integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se que esta medi<strong>da</strong> (página 255) é positiva, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> concertar esforços entre a<br />
ARH e as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas para uma melhor monitorização <strong>da</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> água.<br />
<br />
SUP_SUB_P346_AT5 - Reforço <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> água para abastecimento<br />
público<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que são indica<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, em termos <strong>de</strong> investimento, as<br />
“Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> água”, e sem prejuízo <strong>do</strong>s <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> monitorização que<br />
<strong>de</strong>correm <strong>da</strong> lei e <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão e licenças, não se apreen<strong>de</strong> o<br />
alcance <strong>de</strong>sta medi<strong>da</strong> (página 269), que parece arre<strong>da</strong>r qualquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por parte <strong>da</strong>s<br />
ARH.<br />
Enquanto autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s ARH não po<strong>de</strong>m ser transferi<strong>da</strong>s para<br />
as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> águas, como é neste caso a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
monitorização, sem prejuízo <strong>de</strong> colaborações que pontualmente sejam passíveis <strong>de</strong> se articular.<br />
Reitera-se que <strong>de</strong>ve existir e disponibilizar-se um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração <strong>do</strong> ambiente.<br />
<br />
SUP_P37_AT2 - Desenvolvimento <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s zonas<br />
potenciais para a reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> águas<br />
pluviais<br />
A reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas trata<strong>da</strong>s constitui uma preocupação contempla<strong>da</strong> no<br />
PNUEA, que reconhecemos e que <strong>de</strong>ve ser pon<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> mediante a respetiva análise custobenefício.<br />
Nessa medi<strong>da</strong>, algumas empresas <strong>do</strong> Grupo AdP já a<strong>do</strong>taram soluções,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em usos internos nas ETAR.<br />
Embora o nosso or<strong>de</strong>namento jurídico reconheça, em termos programáticos, a importância<br />
<strong>de</strong>sta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, as leis que aprovam as bases <strong>da</strong>s concessões <strong>do</strong>s sistemas multimunicipais, os<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 23
contratos <strong>de</strong> concessão ou <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>s empresas <strong>do</strong> Grupo AdP não a<br />
contemplam. Deste mo<strong>do</strong>, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> contempla<strong>do</strong> na medi<strong>da</strong> não se<br />
encontra previsto nos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> investimento anuais <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
águas <strong>do</strong> Grupo AdP.<br />
A reutilização <strong>de</strong> águas pluviais não é, nos termos <strong>da</strong> lei, atribuição <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras “em<br />
alta”.<br />
Pelas razões aduzi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ve ficar claro que este investimento não <strong>de</strong>ve ser atribuí<strong>do</strong> às<br />
empresas <strong>do</strong> Grupo AdP.<br />
<br />
SUP_P451_AT3 - Classificar e realizar <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência para to<strong>da</strong>s as<br />
barragens <strong>de</strong> classe 1<br />
Relativamente a esta medi<strong>da</strong> (página 341), salienta-se que, sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações<br />
aduzi<strong>da</strong>s anteriormente, a AdC tem previsto investimentos até 2015 para a execução <strong>de</strong><br />
trabalhos <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação ao Regulamento <strong>de</strong> Segurança e Barragens <strong>de</strong> Corgas, Penha Garcia,<br />
Pene<strong>do</strong> Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong> e Pisco.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que a AdC não foi consulta<strong>da</strong> no âmbito <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo e que<br />
as medi<strong>da</strong>s não pu<strong>de</strong>ram, nessa medi<strong>da</strong>, refletir os investimentos que foram executa<strong>do</strong>s por esta<br />
empresa entre 2009 e 2011 na RH5, enten<strong>de</strong>u-se que <strong>de</strong>veriam ser divulga<strong>do</strong>s junto <strong>da</strong> ARH para<br />
consi<strong>de</strong>ração no Plano, nos termos anteriormente <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong>s:<br />
Designação<br />
Município<br />
Investimento<br />
(€)<br />
Ano<br />
início<br />
Ano fim<br />
Abastecimento <strong>de</strong> água<br />
Remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> Captação e estação<br />
elevatória <strong>de</strong> Olho <strong>do</strong> Tor<strong>do</strong> e<br />
instalação <strong>de</strong> Condutas entre a<br />
Captação <strong>do</strong> Olho <strong>do</strong> Tor<strong>do</strong> e os<br />
reservatórios <strong>da</strong> Serra e <strong>do</strong> Bofinho<br />
Alvaiázere 340.634.000 2010 2011<br />
Saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
Construção/remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> ETAR,<br />
sistemas Intercetores e estação<br />
elevatória <strong>da</strong> zona geográfica <strong>da</strong> Raia,<br />
Zêzere e Nabão:<br />
Sarna<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Ródão, Fratel e Sobreira<br />
Formosa/Atalaia (Proença-a-Nova)<br />
Construção/remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> ETAR,<br />
sistemas Intercetores e estação<br />
elevatória <strong>da</strong> zona geográfica <strong>da</strong> Raia,<br />
Zêzere e Nabão:<br />
Atalaia (Pedrógão Gran<strong>de</strong>), Louriceira,<br />
Vila Facaia, Trízio (Mosteiro <strong>de</strong> S.<br />
Tiago/Casal <strong>do</strong>s Bufos) e Álvaro<br />
Construção <strong>da</strong>s ETAR compactas <strong>de</strong><br />
Montes <strong>da</strong> Senhora, Moitas, Pedra <strong>do</strong><br />
Altar e Car<strong>da</strong>l/Bairra<strong>da</strong><br />
Proença-a-Nova 922.181.000 2009 2011<br />
Pedrógão<br />
Gran<strong>de</strong><br />
451.416.000 2010 2011<br />
- 412.233.000 2010 2011<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 24
Note-se que estes investimentos, que perfazem um total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2 milhões <strong>de</strong> Euros, têm<br />
consequências importantes para os níveis <strong>de</strong> atendimento, quer <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, quer <strong>de</strong><br />
saneamento <strong>de</strong> águas residuais, bem como para o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água em termos quantitativos e<br />
qualitativos.<br />
Sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações aduzi<strong>da</strong>s anteriormente, a AdC tem ain<strong>da</strong> outros investimentos em<br />
curso e previstos até 2015. Relativamente ao abastecimento <strong>de</strong> água, os investimentos previstos incluem<br />
a remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> reservatórios, estações elevatórias e condutas, que permitirão, sobretu<strong>do</strong>, aumentar<br />
os níveis <strong>de</strong> fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço, mas também intervenções que têm implicações sobre os níveis <strong>de</strong><br />
atendimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. No caso <strong>do</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais, estão<br />
igualmente previstos investimentos significativos, que terão consequências sobre os níveis <strong>de</strong><br />
atendimento <strong>do</strong> serviço e na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a construção <strong>do</strong> sistema<br />
<strong>de</strong> drenagem e <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Castelo Branco.<br />
Como já referi<strong>do</strong>, a AgdA não é referencia<strong>da</strong> no Relatório <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo, sen<strong>do</strong> que estão previstos<br />
investimentos até 2015, na RH5, ao nível <strong>do</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>do</strong> saneamento <strong>de</strong> águas residuais<br />
nos municípios <strong>de</strong> Arraiolos, Montemor-o-Novo e Ven<strong>da</strong>s Novas, com impactos positivos sobre os<br />
níveis <strong>de</strong> atendimento e na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água.<br />
Reitera-se ain<strong>da</strong> que, na nossa perspetiva, os investimentos apresenta<strong>do</strong>s não po<strong>de</strong>m/<strong>de</strong>vem ser<br />
reproduzi<strong>do</strong>s tal quale, posto que <strong>de</strong>vem ser pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s e “trabalha<strong>do</strong>s” no âmbito <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong><br />
Plano em face <strong>da</strong> caracterização e diagnóstico aí efetua<strong>do</strong>s.<br />
Por último, e sem prejuízo <strong>da</strong> expressão que assumem noutros setores <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sublinha-se, mais<br />
uma vez, a falta <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s sobre minimização <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e afluências in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s nos sistemas<br />
“em baixa”, as quais, a serem implementa<strong>da</strong>s, têm influência positiva sobre as massas <strong>de</strong> água <strong>do</strong> ponto<br />
<strong>de</strong> vista quantitativo e a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> económico-financeira <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Em suma, e sem prejuízo <strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>rações anteriormente teci<strong>da</strong>s, as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP<br />
consi<strong>de</strong>ram como passíveis <strong>de</strong> reflexão os aspetos a seguir assinala<strong>do</strong>s, que <strong>de</strong>vem ser acautela<strong>do</strong>s no<br />
âmbito <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo:<br />
• O PGBH <strong>de</strong>ve tutelar o respeito pelo direito <strong>de</strong> exclusivo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por lei;<br />
• As medi<strong>da</strong>s preconiza<strong>da</strong>s pelo PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>vem contribuir <strong>de</strong> forma efetiva para a<br />
melhoria <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, através <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> uma relação causaefeito;<br />
• As responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas “em baixa” e<br />
“em alta” <strong>de</strong>vem ser claramente distingui<strong>da</strong>s, para a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> alocação <strong>da</strong>s intervenções a<br />
contemplar no Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo;<br />
• As responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou intervenções contempla<strong>da</strong>s para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestoras <strong>do</strong>s<br />
serviços urbanos <strong>de</strong> águas estão <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s pelo respetivo âmbito <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos termos<br />
<strong>da</strong> lei e <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão ou parceria e <strong>de</strong> gestão.<br />
• A assunção <strong>da</strong>s menciona<strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s carece <strong>de</strong> autorização por parte <strong>da</strong>s<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s titulares <strong>do</strong>s serviços urbanos <strong>de</strong> águas (Esta<strong>do</strong>, no caso <strong>do</strong>s sistemas<br />
multimunicipais, ou Esta<strong>do</strong> e municípios, no caso <strong>da</strong> parceria), <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser sopesa<strong>da</strong> a<br />
consequência <strong>do</strong> aumento tarifário;<br />
A informação relativa às medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo que incluem como enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
responsáveis pelo investimento as empresas <strong>do</strong> Grupo AdP <strong>de</strong>ve ser revista, nos mol<strong>de</strong>s<br />
anteriormente propostos, pelos motivos expostos.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
ARH TEJO [2011]; Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo – Síntese para Consulta Pública –<br />
versão extensa. www.arh<strong>tejo</strong>.pt. Julho <strong>de</strong> 2011.<br />
DWA [2000]; Stan<strong>da</strong>rd ATV-DVWK-A 131E, Dimensioning of Single-Stage Activated Sludge Plants.<br />
German Association for Water, Wastewater and Waste.<br />
INE [2008]. Inquérito às Despesas <strong>da</strong>s Famílias 2005/2006. Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística.<br />
LNEC [1996]; Apresentação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> A<strong>da</strong>ptação à Legislação Ambiental pelo sector <strong>da</strong> Suinicultura.<br />
Laboratório Nacional <strong>de</strong> engenharia Civil.<br />
NARCISO F. e BAPTISTA M. [2011]; Ganhos <strong>de</strong> eficiência e eficácia nos serviços <strong>de</strong> água em Portugal;<br />
11.º Congresso <strong>da</strong> Água; Associação Portuguesa <strong>do</strong>s Recursos Hídricos; 6 a 8 <strong>de</strong> Fevereiro; Porto.<br />
OCDE [2002]; Social Issues in the Provision and Pricing of Water Services, Organização para a<br />
Cooperação e Desenvolvimento Económico. Paris.<br />
SOARES J. M., MENDES A., DINIZ E., MAGALHÃES F. [2007]; Estratégia Nacional para os Efluentes<br />
Agropecuários e Agroindustriais. Ministério <strong>do</strong> Ambiente, <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e <strong>do</strong><br />
Desenvolvimento Regional, Ministério <strong>da</strong> agricultura, <strong>do</strong> Desenvolvimento Rural e <strong>da</strong>s Pescas.<br />
PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PRONÚNCIA DAS EMPRESAS DO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL NO ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA 26
ENTIDADES GESTORAS MUNICIPAIS<br />
(Empresa Portuguesa <strong>de</strong> Águas Livres – EPAL, S.A.)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
ASSOC. AGRICULTORES – CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL - CAP<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Parecer <strong>da</strong> CAP<br />
(remeti<strong>do</strong> por e-mail, no âmbito <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PGRH Tejo, e ten<strong>do</strong><br />
presente a análise <strong>do</strong>s restantes PGRH)<br />
Resulta evi<strong>de</strong>nte:<br />
1. Por um la<strong>do</strong>, o facto <strong>de</strong>, em Portugal, assumirmos prever uma quebra generaliza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s áreas<br />
rega<strong>da</strong>s. A opinião geral é que <strong>de</strong>veríamos sempre consi<strong>de</strong>rar um aumento ou, no mínimo, a<br />
manutenção <strong>da</strong>s áreas rega<strong>da</strong>s. Com efeito, se olharmos para os <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes a<br />
Espanha, quase sempre prevêem aumentos.<br />
2. Por outro la<strong>do</strong>, e apesar <strong>de</strong> não sabermos como foram obti<strong>do</strong>s os valores relativos a Portugal<br />
nas diferentes bacias, chega-se à conclusão rápi<strong>da</strong> <strong>de</strong> que serão muito penalizantes para o<br />
País, em especial quan<strong>do</strong> tivermos que renegociar cau<strong>da</strong>is com Espanha:<br />
a) To<strong>da</strong>s as bacias hidrográficas partilha<strong>da</strong>s com Espanha têm consumos / hectare em<br />
média, no la<strong>do</strong> espanhol, muitíssimo superiores aos consumos previstos para Portugal. No<br />
caso <strong>do</strong> Tejo, há uma diferença <strong>de</strong> 6.069 m 3 /ha em Portugal, para 9.444 m 3 /ha em<br />
Espanha;<br />
b) A reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes números, salvo melhor opinião, traduz ou uma majoração <strong>de</strong> consumo<br />
proposita<strong>da</strong> <strong>de</strong> Espanha para po<strong>de</strong>r negociar, ou as estatísticas portuguesas a reflectirem<br />
algo que não existe;<br />
c) Acrescentámos duas colunas ao quadro <strong>de</strong> análise e as diferenças são, <strong>de</strong> facto, abissais<br />
e inexplicáveis. Parece-nos, no mínimo, impru<strong>de</strong>nte ser com estes números que iremos<br />
<strong>de</strong>finir projecções futuras ou negociar cau<strong>da</strong>is, nomea<strong>da</strong>mente em ambiente <strong>de</strong><br />
racionamento <strong>de</strong> água em resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma seca ou <strong>do</strong> aquecimento global.<br />
Em suma, propõe-se que estes cenários e os valores <strong>da</strong>s <strong>do</strong>tações sejam revistos, em<br />
consonância com aquilo que está a ser proposto para Espanha. Os cenários climáticos e a<br />
conjuntura económica não são assim tão diferentes que possam justificar tais divergências e há<br />
que acautelar as consequências <strong>do</strong> que venha a constar nos PGRH nacionais para o futuro <strong>do</strong><br />
uso <strong>da</strong> água em Portugal.
ASSOCIAÇÕES DE REGANTES<br />
(Associação <strong>de</strong> Beneficiários <strong>da</strong> Lezíria Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
PRODUTORES DE ENERGIA HIDROELÉCTRICA<br />
(Associação Portuguesa <strong>de</strong> Energias Renováveis - APREN)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
APREN ‐ Associação Portuguesa <strong>de</strong> Energias Renováveis<br />
Resposta à Consulta Pública<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
A APREN vem, através <strong>da</strong> resposta à presente consulta pública, expressar a sua profun<strong>da</strong><br />
preocupação com o sector <strong>da</strong>s pequenas centrais hidroeléctricas (PCHs) em Portugal, sector<br />
que se encontra nos últimos anos numa encruzilha<strong>da</strong> <strong>de</strong> diferentes políticas económicas<br />
sectoriais, em muitos aspectos ain<strong>da</strong> antagónicas, que se faz <strong>de</strong>notar por uma evi<strong>de</strong>nte<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta fonte <strong>de</strong> energia.<br />
Encontra‐se instala<strong>do</strong> um clima <strong>de</strong> profun<strong>da</strong> estagnação no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> subsector<br />
<strong>da</strong>s PCHs; os promotores <strong>de</strong>stas centrais têm enfrenta<strong>do</strong> diversas barreiras aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
implementação <strong>de</strong>stes projectos, como longos e complexos procedimentos <strong>de</strong> licenciamento<br />
e, mais recentemente, problemas relaciona<strong>do</strong>s com a satisfação <strong>do</strong>s requisitos impostos a<br />
nível ambiental.<br />
Note‐se que Portugal possui ain<strong>da</strong> uma muito eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong>pendência externa em<br />
combustíveis fósseis – cerca <strong>de</strong> 80% em 2010 1 ; este é um valor que <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />
enquadra<strong>do</strong> no facto <strong>de</strong> que a electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> representa cerca <strong>de</strong> ¼ <strong>do</strong> consumo final <strong>de</strong><br />
energia, sen<strong>do</strong> o restante <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s áreas <strong>do</strong> aquecimento e arrefecimento e<br />
<strong>do</strong>s transportes 2 . Este facto torna premente uma mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> paradigma ao nível <strong>de</strong>stes<br />
últimos <strong>do</strong>mínios, o que po<strong>de</strong>rá passar pela sua electrificação, possibilitan<strong>do</strong> uma maior<br />
sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o sector energético nacional.<br />
Assim sen<strong>do</strong>, e ten<strong>do</strong> em conta a já muito eleva<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa, a continuação <strong>da</strong> aposta<br />
nas energias renováveis para a produção <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> limpa é essencial, evitan<strong>do</strong> custos<br />
com a importação <strong>de</strong> combustíveis fósseis (gás e carvão) e em licenças <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> CO 2 .<br />
Portugal <strong>de</strong>finiu os seus objectivos energéticos para o sector em 2020, através <strong>da</strong> submissão<br />
<strong>do</strong> PNAER à Comissão Europeia, em mea<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2010. No que se relaciona com as PCHs,<br />
Portugal comprometeu‐se em atingir um total <strong>de</strong> 750 MW <strong>de</strong> potência instala<strong>da</strong> neste tipo<br />
<strong>de</strong> aproveitamentos em 2020.<br />
Segun<strong>do</strong> os números <strong>da</strong> REN e <strong>da</strong> Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologia (DGEG) existem<br />
actualmente cerca <strong>de</strong> 450 MW 3 <strong>de</strong> potência instala<strong>da</strong> em PCHs em Portugal (Continente e<br />
Regiões Autónomas), o que significa que restam ain<strong>da</strong> 300 MW por instalar para o<br />
cumprimento <strong>da</strong> meta estabeleci<strong>da</strong> para 2020.<br />
1 Da<strong>do</strong> forneci<strong>do</strong> à APREN pela Divisão <strong>de</strong> Planeamento e Estatística, <strong>da</strong> Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologia, em 2011.<br />
2 Segun<strong>do</strong> o Balanço Energético 2010 (provisório) publica<strong>do</strong> pela Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologia.<br />
3 Da<strong>do</strong> forneci<strong>do</strong> à APREN pela Divisão <strong>de</strong> Planeamento e Estatística, <strong>da</strong> Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologia, em 2011.<br />
______________________________________________________________________________________________<br />
APREN – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS<br />
Av. Sidónio Pais, nº 18 R/C Esq. 1050‐215 Lisboa<br />
Tel: 213 151 621 | Fax: 213 151 622<br />
Email: apren@apren.pt | Site: www.apren.pt
Não obstante a actual incerteza relativamente à futura política para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s<br />
PCHs, e toman<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> como váli<strong>da</strong> a meta estabeleci<strong>da</strong> no PNAER <strong>de</strong> 750 MW em 2020,<br />
afigura‐se à APREN que as medi<strong>da</strong>s propostas no Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo, não acomo<strong>da</strong>m o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas PCHs. Apesar <strong>de</strong> um potencial <strong>de</strong> 56,7<br />
MW 4 ser referi<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento em consulta pública ‐ Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região<br />
Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5). Síntese para consulta pública ‐ versão extensa, não se encontra<br />
prevista neste Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica qualquer medi<strong>da</strong> que vise o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas PCHs.<br />
Documento “Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (RH5). Síntese para consulta pública ‐<br />
versão extensa”:<br />
‐ 21,1 MW em locais com pequeno potencial hidroeléctrico (1,2 a 5 MW) [Quadro 2.49, página 87];<br />
‐ 9,6 MW em locais com micro potencial hidroeléctrico (
vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> outros factores que não os <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento físico e ambiental objecto <strong>do</strong><br />
instrumento <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos em causa.<br />
Pelo atrás exposto, a APREN apela a uma clarificação <strong>de</strong>sta situação e à coor<strong>de</strong>nação entre<br />
to<strong>da</strong>s as Regiões Hidrográficas no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> impedir que se criem situações irreversíveis<br />
para o sector <strong>da</strong>s PCHs, que <strong>de</strong> certa forma o con<strong>de</strong>nem a um fim prematuro. Esta situação<br />
não é <strong>de</strong> to<strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável para o nosso País, uma vez que é essencial aproveitar os recursos<br />
endógenos, diminuin<strong>do</strong> as importações <strong>de</strong> combustíveis fósseis e, simultaneamente,<br />
capitalizar o know‐how adquiri<strong>do</strong> nas duas últimas déca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> sector,<br />
promoven<strong>do</strong> a produção nacional e a criação <strong>de</strong> emprego.<br />
APREN, 2 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
______________________________________________________________________________________________<br />
APREN – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS<br />
Av. Sidónio Pais, nº 18 R/C Esq. 1050‐215 Lisboa<br />
Tel: 213 151 621 | Fax: 213 151 622<br />
Email: apren@apren.pt | Site: www.apren.pt
PRODUTORES DE ENERGIA HIDROELÉCTRICA<br />
(ENERLUSA, L<strong>da</strong>.)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Fwd:Consulta Pública Online<br />
1 <strong>de</strong> 2 01-03-2012 16:11<br />
Assunto: Fwd:Consulta Pública Online<br />
De: PGRH Tejo - ARH Tejo <br />
Data: 01-03-2012 16:06<br />
Para: Isabel Maria Guilherme , Patricia Duarte<br />
<br />
CC: anaa<strong>de</strong>lino@bio<strong>de</strong>sign.pt, rosasilverio@bio<strong>de</strong>sign.pt<br />
-------- Mensagem Original --------<br />
De: tilakapash@gmail.com<br />
Data: 28/02/2012 18:10:13<br />
Assunto: Consulta Pública Online<br />
Para: <strong>plano</strong><strong>tejo</strong>@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Parágrafo : null<br />
Nome * : Pedro Marques<br />
E-Mail * : enerlusa@gmail.com<br />
Telefone : 217520190<br />
Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> : Lisboa<br />
Tipologia <strong>de</strong> Participante : Empresário<br />
Documento * : Relatório Técnico - Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
Página <strong>do</strong> Documento * : NA<br />
Comentário/Contributo * : Exmos. Senhores,<br />
A ENERLUSA, L<strong>da</strong>. é uma empresa portuguesa cria<strong>da</strong> em 2005 com o objectivo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver e explorar centrais <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> fontes renováveis, em<br />
particular através <strong>de</strong> aproveitamentos hidroeléctricos. A activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />
constituição até à <strong>da</strong>ta tem-se centra<strong>do</strong> na i<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pequenas<br />
centrais hídricas em território português, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o enquadramento legal vigente e em<br />
conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o planeamento energético nacional. Como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a<br />
ENERLUSA <strong>de</strong>senvolveu e requereu junto <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes o licenciamento <strong>de</strong><br />
vários projectos, alguns <strong>de</strong>les na actual Região Hidrográfica (RH) <strong>do</strong> Tejo.<br />
Infelizmente o <strong>de</strong>senvolvimento e concretização <strong>do</strong>s vários projectos em licenciamento tem si<strong>do</strong><br />
incipiente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a uma amálgama <strong>de</strong> entraves, na sua maioria <strong>de</strong> cariz burocrático e <strong>de</strong><br />
planeamento <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. A RH <strong>do</strong> Tejo tem relevância no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pequenas<br />
centrais hidroeléctricas, uma vez que alberga parte <strong>do</strong> importante potencial explorável em<br />
território nacional. Assim, mal se compreen<strong>de</strong> que o PGRH – Tejo não preconize o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pequenos aproveitamentos hidroeléctricos, o que resultará<br />
indubitavelmente na completa estagnação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> projectos e no incumprimento severo<br />
<strong>do</strong>s objectivos energéticos nacionais, nomea<strong>da</strong>mente nos estabeleci<strong>do</strong>s no PNAER.<br />
A ENERLUSA, tal como muitas outras empresas, tem investi<strong>do</strong> significativamente ao longo <strong>do</strong>s<br />
últimos anos no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projectos que procuram aumentar a produção eléctrica<br />
nacional <strong>de</strong> fonte renovável, através <strong>de</strong> uma tecnologia madura, competitiva <strong>de</strong> baixo impacto,<br />
e em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as metas nacionais e europeias <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s. Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao grau <strong>de</strong><br />
vinculação implícita <strong>do</strong>s PGRH, a não consi<strong>de</strong>ração (ou provisão incipiente) <strong>de</strong> novos<br />
pequenos aproveitamentos nas medi<strong>da</strong>s previstas para as diferentes massas <strong>de</strong> água<br />
inviabilizará totalmente qualquer futuro <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> sector e resultará num total<br />
<strong>de</strong>sperdício <strong>do</strong> investimento público e priva<strong>do</strong> que tem vin<strong>do</strong> a ser realiza<strong>do</strong>, aspectos que<br />
consi<strong>de</strong>ramos obviamente negativos e injustificáveis!<br />
Neste senti<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ra a ENERLUSA o seguinte:<br />
- <strong>de</strong>verá ser objectivo <strong>do</strong> PGRH a inclusão explícita nas suas medi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> possível futura<br />
execução <strong>de</strong> pequenos aproveitamentos hidroeléctricos em várias massas <strong>de</strong> água com<br />
potencial para o efeito;
Fwd:Consulta Pública Online<br />
2 <strong>de</strong> 2 01-03-2012 16:11<br />
- <strong>de</strong>verá ser objectivo <strong>do</strong> PGRH a consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> futuros pequenos<br />
aproveitamentos hidroeléctricos num número <strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água tal que permita a<br />
consecução <strong>do</strong>s objectivos energéticos nacionais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se para o efeito planear <strong>de</strong> mo<strong>do</strong><br />
conservativo, <strong>da</strong><strong>da</strong> a já a referi<strong>da</strong> reduzi<strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> projectos.<br />
Com os melhores cumprimentos,<br />
Pedro Marques
ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS DE AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS<br />
(Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza - LPN)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
PARECER<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong><br />
Tejo<br />
1. Enquadramento<br />
O presente <strong>do</strong>cumento constitui o parecer <strong>da</strong> LPN - Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza ao<br />
Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica (PGRH) <strong>do</strong> Tejo, que se encontra em consulta<br />
pública. O presente parecer visa apresentar, <strong>de</strong> forma sucinta, as críticas, comentários e<br />
sugestões <strong>da</strong> LPN em relação ao conjunto <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos que foram disponibiliza<strong>do</strong>s no<br />
âmbito <strong>da</strong> consulta pública.<br />
2. Questões relevantes<br />
Espécies exóticas<br />
O <strong>plano</strong> i<strong>de</strong>ntifica a presença <strong>de</strong> espécies exóticas como uma pressão biológica<br />
significativa. No entanto a quantificação <strong>de</strong>sta pressão é efectua<strong>da</strong> apenas no que diz<br />
respeito às comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s ictiofaunísticas <strong>do</strong>s troços dulciaquícolas <strong>da</strong> bacia hidrográfica e às<br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s florísticas. Ten<strong>do</strong> em conta que nas massas <strong>de</strong> água <strong>de</strong> transição esta<br />
pressão também é <strong>de</strong> extrema relevância, a LPN consi<strong>de</strong>ra que a mesma <strong>de</strong>veria ser<br />
quantifica<strong>da</strong>, que a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>de</strong>veria consi<strong>de</strong>rar critérios <strong>de</strong><br />
pon<strong>de</strong>ração relativos à presença <strong>de</strong> espécies exóticas que incorporassem os seus<br />
potenciais impactos ecológicos e que <strong>de</strong>veriam ser proposta medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> prevenção e<br />
mitigação <strong>de</strong>ste problema. A LPN integra a equipa <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> investigação INSPECT<br />
(PTDC/MAR/73579/2006), que estu<strong>do</strong>u as espécies exóticas marinhas introduzi<strong>da</strong>s em<br />
Pág. 1 <strong>de</strong> 4
estuários e zonas costeiras Portugueses, padrões <strong>de</strong> distribuição e abundância, vectores e<br />
potencial <strong>de</strong> invasão (http://projectos.lpn.pt/inspect). Com este projecto foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s,<br />
até ao momento, 80 espécies exóticas nas zonas estuarinas e costeiras, que incluem<br />
microalgas, macroalgas e invertebra<strong>do</strong>s. O estuário <strong>do</strong> Tejo foi a localização on<strong>de</strong> foi<br />
regista<strong>do</strong> o maior número <strong>de</strong> espécies exóticas a nível nacional, pelo que esta zona <strong>de</strong>ve<br />
ser alvo <strong>de</strong> <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> acção específicos para prevenção e minimização <strong>do</strong>s impactos <strong>da</strong>s<br />
espécies introduzi<strong>da</strong>s. Para além disso, verificou-se a presença bastante significativa <strong>do</strong><br />
bivalve Ruditapes philippinarum (amêijoa-japonesa) no estuário <strong>do</strong> Tejo, cuja expansão<br />
populacional coincidiu com a regressão <strong>da</strong> espécie nativa Ruditapes <strong>de</strong>cussatus (amêijoaboa).<br />
A amêijoa-japonesa tem si<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> pesca ilegal, carecen<strong>do</strong> <strong>de</strong> um <strong>plano</strong> <strong>de</strong> acção<br />
específico para regulamentar a sua captura, como forma <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong>s populações. A<br />
presença <strong>de</strong> diversas outras espécies exóticas carece ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> quantificação <strong>da</strong>s<br />
respectivas populações e <strong>da</strong> monitorização <strong>da</strong> evolução temporal <strong>da</strong>s mesmas, por forma a<br />
avaliar se representam uma ameaça e se requerem <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> acção específicos. Sen<strong>do</strong><br />
assim, a LPN consi<strong>de</strong>ra que o PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>veria incluir uma caracterização <strong>de</strong>ste<br />
problema e prever a realização <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s específicos. A aprovação, em<br />
2004, <strong>da</strong> Convenção Internacional para Controle e Gestão <strong>da</strong> Água <strong>de</strong> Lastro e Sedimentos<br />
<strong>de</strong> Navios e a discussão actual <strong>de</strong> uma Estratégia Europeia para as Espécies Invasoras,<br />
cuja publicação se prevê para 2012, são <strong>do</strong>is exemplos <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias<br />
internacionais para fazer face a este problema para as quais <strong>de</strong>verão estar previstas<br />
medi<strong>da</strong>s específicas para o estuário <strong>do</strong> Tejo, que têm que ser incluí<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> PGRH<br />
<strong>do</strong> Tejo.<br />
Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Águas <strong>de</strong> transição<br />
O <strong>plano</strong> i<strong>de</strong>ntifica a existência <strong>de</strong> problemas meto<strong>do</strong>lógicos para a classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
ecológico com base nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> macroinvertebra<strong>do</strong>s bentónicos <strong>da</strong>s águas <strong>de</strong><br />
transição e não apresenta classificação para essas massas <strong>de</strong> água. No entanto é indica<strong>do</strong><br />
que foram efectua<strong>da</strong>s avaliações <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico, com base nos restante elementos<br />
biológicos e químicos, pelo que não se percebe porque não são apresenta<strong>do</strong>s esses<br />
resulta<strong>do</strong>s e efectua<strong>da</strong> uma classificação provisória com base nos mesmos. Apesar <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntificar este problema, o <strong>plano</strong> não aponta nenhuma medi<strong>da</strong> específica para o solucionar<br />
no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a implementar na execução <strong>do</strong> <strong>plano</strong>.<br />
Coor<strong>de</strong>nação com Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo<br />
Apesar <strong>de</strong> ser referi<strong>do</strong> que os trabalhos <strong>do</strong> PGRH Tejo estão a ser elabora<strong>do</strong>s em<br />
coor<strong>de</strong>nação com o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, cuja elaboração é<br />
simultânea, não é apresenta<strong>da</strong> a estratégia <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação entre os <strong>do</strong>is instrumentos.<br />
Pág. 2 <strong>de</strong> 4
Esta estratégia é essencial para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s a<br />
implementar e afectação <strong>de</strong> verbas para execução <strong>da</strong>s mesmas.<br />
Coor<strong>de</strong>nação com o “Plan Hidrológico <strong>de</strong> la Cuenca <strong>de</strong>l Tajo”<br />
O PGRH <strong>do</strong> Tejo i<strong>de</strong>ntifica as afluências provenientes <strong>de</strong> Espanha como uma pressão<br />
significativa que influencia o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água em Portugal, no entanto não é<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> qualquer indicação sobre a coor<strong>de</strong>nação entre os <strong>do</strong>is <strong>plano</strong>s, tal como está previsto<br />
no âmbito <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água. Esta análise <strong>de</strong>verá incluir uma avaliação<br />
<strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>da</strong>s consequências <strong>do</strong>s transvases previstos na bacia <strong>do</strong> Tejo em território<br />
espanhol e as respectivas consequências em termos qualitativos e quantitativos paras as<br />
massas <strong>de</strong> água portuguesas, incluin<strong>do</strong> uma previsão <strong>da</strong> afectação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico. Os<br />
programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s não integram qualquer proposta, quer <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> regime<br />
<strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is quer <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, que visem a resolução <strong>de</strong><br />
problemas transfronteiriços.<br />
Reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água<br />
A reabilitação e requalificação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> água é essencial para o cumprimento <strong>do</strong><br />
objectivo <strong>da</strong> Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água <strong>de</strong> alcançar o bom esta<strong>do</strong> ecológico, ten<strong>do</strong> em conta<br />
que as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s biológicas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> estrutura <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> água. Por isso, a LPN<br />
consi<strong>de</strong>ra que o PGRH <strong>do</strong> Tejo <strong>de</strong>veria ter privilegia<strong>do</strong> este tipo <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, afectan<strong>do</strong><br />
verbas específicas para o concretizar em áreas prioritárias. No entanto, o programa <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>do</strong> é bastante vago e indica apenas que serão realiza<strong>da</strong>s parcerias no<br />
âmbito <strong>da</strong> reabilitação <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água. Consi<strong>de</strong>ramos que <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s<br />
diversos níveis <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água em função <strong>do</strong>s valores ecológicos<br />
presentes. Deverá ser valoriza<strong>da</strong> a presença <strong>de</strong> espécies prioritárias, como é o caso <strong>do</strong>s<br />
peixes migra<strong>do</strong>res, assim como a localização em zonas <strong>de</strong> potencial colonização por essas<br />
espécies, após implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> reabilitação. Para algumas espécies, como é<br />
o caso <strong>da</strong> lampreia <strong>de</strong> rio/riacho (Lampetra spp.) o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias com<br />
autarquias é relevante, mas requer o envolvimento <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competências relativas<br />
à conservação <strong>da</strong> natureza, como é o caso <strong>do</strong> extinto ICNB.<br />
Pág. 3 <strong>de</strong> 4
3. Recomen<strong>da</strong>ções<br />
Na sequência <strong>da</strong>s questões aponta<strong>da</strong>s como relevantes, a LPN <strong>de</strong>ixa as seguintes<br />
recomen<strong>da</strong>ções:<br />
- Incluir uma caracterização <strong>da</strong> problemática <strong>da</strong>s espécies exóticas não apenas para as<br />
massas <strong>de</strong> água localiza<strong>da</strong>s em rios, mas também para as águas <strong>de</strong> transição e costeiras.<br />
Prever medi<strong>da</strong>s específicas para esta temática no programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s;<br />
- Apresentar uma classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água <strong>de</strong> transição com base nos<br />
elementos biológicos e químicos disponíveis e prever medi<strong>da</strong>s específicas para solucionar<br />
os problemas meto<strong>do</strong>lógicos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s para efectuar esta classificação;<br />
- Apresentar uma estratégia <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação entre o PGRH <strong>do</strong> Tejo e o POE <strong>do</strong> Tejo, para<br />
garantir uma maior eficiência entre as acções previstas em ambos os <strong>plano</strong>s;<br />
- Apresentar uma análise específica que <strong>de</strong>monstre a coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo com o<br />
“Plan Hidrológico <strong>de</strong> la Cuenca <strong>de</strong>l Tajo”, tal como previsto no âmbito <strong>da</strong> Directiva-Quadro<br />
<strong>da</strong> Água, e prever programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que visem a resolução <strong>de</strong> problemas relaciona<strong>do</strong>s<br />
com a gestão <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is transfronteiriços e problemas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> resultantes <strong>da</strong>s<br />
afluências <strong>de</strong> Espanha;<br />
- Definir priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong> água a reabilitar em função <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> conservação<br />
presentes e apresentar programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s específicos para as linhas <strong>de</strong> água<br />
prioritárias.<br />
Lisboa, 20 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
A Direcção Nacional<br />
LIGA PARA A PROTECÇÃO DA NATUREZA<br />
A Liga para a Protecção <strong>da</strong> Natureza (LPN), fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1948, é uma Organização Não Governamental <strong>de</strong><br />
Ambiente (ONGA) <strong>de</strong> âmbito nacional. É uma Associação sem fins lucrativos com estatuto <strong>de</strong> Utili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública.<br />
É membro <strong>do</strong> EEB (European Environmental Bureau), IUCN-The World Conservation Union, CIDN (Conselho<br />
Ibérico para a Defesa <strong>da</strong> Natureza), MIO-ECSDE (Mediterranean Information Office for Environment, Culture and<br />
Sustainable Development), SAR (Seas at Risk), EUCC (European Union for Coastal Conservation) e é a Agência<br />
Nacional <strong>do</strong> Centro Naturopa <strong>do</strong> Conselho <strong>da</strong> Europa.<br />
Pág. 4 <strong>de</strong> 4
ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS DE AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS<br />
(proTEJO, Movimento Pelo Tejo)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA<br />
Alegações ao Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT)<br />
apresenta<strong>da</strong>s pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo<br />
INTRODUÇÃO<br />
As presentes alegações constituem a contribuição <strong>do</strong> proTEJO no processo <strong>de</strong> participação<br />
pública sobre o projeto <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (PGRHT) e<br />
consistem num conjunto <strong>de</strong> propostas estrutura<strong>da</strong>s nos seguintes vetores <strong>de</strong> análise:<br />
1. Princípio <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Um Plano único <strong>da</strong> bacia (internacional) <strong>do</strong> Tejo;<br />
b) Uma coor<strong>de</strong>nação mais eficaz <strong>da</strong>s administrações hidrográficas <strong>de</strong> Portugal e Espanha;<br />
c) Uma uniformização <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gens, processos e meto<strong>do</strong>logias, em particular nos<br />
seguintes aspetos:<br />
Avaliação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Ecológico (indica<strong>do</strong>res biológicos - diatomáceas /<br />
macroinvertebra<strong>do</strong>s bentónicos / peixes – e indica<strong>do</strong>res geomorfológicos);<br />
Determinação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> referência para avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico ca<strong>da</strong><br />
tipo <strong>de</strong> rio/ massa <strong>de</strong> água.<br />
d) Falta <strong>de</strong> integração <strong>do</strong>s impactos <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> Bacia <strong>do</strong> Tejo em Espanha no esta<strong>do</strong><br />
ecológico <strong>do</strong> Tejo em Portugal;<br />
e) A não simultanei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> participação pública, <strong>de</strong>mostra quanta a nós uma<br />
<strong>de</strong>ssincronização <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s administrações hidrográficas <strong>de</strong> Portugal e <strong>de</strong> Espanha<br />
2. Avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico e propostas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para alcançar o bom<br />
esta<strong>do</strong> ecológico até 2015<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Uma apresentação simplifica<strong>da</strong> <strong>do</strong>s troços <strong>de</strong> rio analisa<strong>do</strong>s integran<strong>do</strong>:<br />
a indicação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água correspon<strong>de</strong>ntes;<br />
a avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico;<br />
a listagem <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res físicos-químicos, biológicos e hidromorfológicos;<br />
a informação sobre o impacto <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r na avaliação <strong>do</strong> bom esta<strong>do</strong> ecológico.<br />
e) Quanto ao regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos, <strong>de</strong>verão ser aciona<strong>da</strong>s as seguintes medi<strong>da</strong>s:<br />
Definição <strong>do</strong>s parâmetros necessários à sua <strong>de</strong>terminação;<br />
Definição <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s necessárias para a sua manutenção<br />
1
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
3. Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Que sejam disponíveis para utilização pública e em tempo real, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos aos<br />
seguintes indica<strong>do</strong>res:<br />
Cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>;<br />
Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> (hm3 e m3/segun<strong>do</strong>) / Cumprimento Cau<strong>da</strong>is Ambientais;<br />
Indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Ecológico;<br />
Radiológico;<br />
Massas <strong>de</strong> água transfronteiriças.<br />
b) Integração <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> Portugal e Espanha (SNIRH e SAIH);<br />
4. Pressões <strong>da</strong> poluição<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Que as águas residuais urbanas (ARU), sejam objeto <strong>de</strong>:<br />
Gestão integra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s ETAR’s;<br />
Supervisão <strong>do</strong> funcionamento <strong>da</strong>s ETAR;<br />
A<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> ETAR à função e local (FitoETAR, etc..);<br />
Reformulação <strong>do</strong> PEASAAR;<br />
Alinhamento <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> rejeição <strong>de</strong> efluentes e <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> remoção<br />
<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para ca<strong>da</strong> ETAR com os objetivos estabeleci<strong>do</strong>s para o esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s<br />
respetivas massas <strong>de</strong> água;<br />
b) Reformulação <strong>do</strong>s Projetos <strong>do</strong>s Efluentes Agro – Industriais;<br />
c) Reformulação <strong>do</strong> ENAPAI quanto aos Efluentes <strong>da</strong> Pecuária;<br />
d) Aplicação <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Quioto quanto à Produção <strong>de</strong> Energia Térmica;<br />
e) Manutenção <strong>de</strong> um cau<strong>da</strong>l mínimo ecológico, previamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>, perante a imposição<br />
<strong>de</strong> um cau<strong>da</strong>l energético necessário à produção <strong>de</strong> Energia Térmica e Nuclear.<br />
5. Gestão <strong>da</strong>s obras hidráulicas (barragens / açu<strong>de</strong>s / transvases)<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Estabelecimento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e regulamentação, para:<br />
Garantir a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> fluvial e cau<strong>da</strong>is ambientais (objetivo – conservação <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas aquáticos / reprodução e migração <strong>da</strong>s espécies piscícolas / garantir os<br />
usos sociais e <strong>de</strong> lazer <strong>da</strong>s populações ribeirinhas);<br />
Gerir o Regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> com libertação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>;<br />
Evitar os Impactos sobre a costa litoral (erosão) e o estuário <strong>do</strong> Tejo;<br />
b) Incentivo à produção <strong>de</strong> energia em micro hídricas, preservan<strong>do</strong> o património <strong>de</strong> açu<strong>de</strong>s,<br />
azenhas <strong>de</strong>sativa<strong>do</strong>s;<br />
2
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
c) A audição <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos, associações e instituições afeta<strong>da</strong>s pelos projeta<strong>do</strong>s<br />
Aproveitamento Hidroelétrico <strong>de</strong> Martinchel, a ser construí<strong>do</strong> a <strong>do</strong>is quilómetros a<br />
montante <strong>da</strong> praia fluvial <strong>de</strong> Constância, entre esta vila e a barragem <strong>do</strong> Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong><br />
com o limite <strong>da</strong> sua cota na estra<strong>da</strong> que ruma a Martichel, que terá graves impactos<br />
negativos como sejam:<br />
a inviabilização <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> canoa no rio Zêzere, a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> turística com maior<br />
procura na nossa região <strong>de</strong> que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m muitas empresas e postos <strong>de</strong> trabalho,<br />
associa<strong>do</strong>s à canoagem, ao lazer, à restauração e à hotelaria, entre outras;<br />
a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> património cultural com a submersão <strong>de</strong> um valioso património <strong>do</strong><br />
estaleiro naval <strong>do</strong>s templários, recentemente <strong>de</strong>scoberto e ain<strong>da</strong> por estu<strong>da</strong>r;<br />
os <strong>da</strong>nos ambientais <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> <strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> fluvial que interromperá as rotas<br />
migratórias <strong>da</strong>s espécies piscícolas com <strong>de</strong>stino aos rios Zêzere e Nabão; e<br />
o acentuar <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is no rio Tejo em consequência <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l <strong>de</strong><br />
chega<strong>da</strong> à foz <strong>do</strong> rio Zêzere.<br />
Nota: Registamos a incoerência <strong>do</strong> lançamento <strong>do</strong> concurso <strong>de</strong> mini hídricas antes <strong>da</strong><br />
publicação <strong>do</strong> PGRHT.<br />
6. Integração <strong>da</strong> conservação <strong>do</strong>s recursos hídricos nos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong><br />
território<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Valorização <strong>do</strong>s Recursos Hídricos<br />
Promoven<strong>do</strong> no PDM as medi<strong>da</strong>s constantes no P.N.E.U.A. conforme <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />
pela Resolução <strong>da</strong> Assembleia <strong>da</strong> República n.º 5/2011;<br />
Salvaguar<strong>da</strong> <strong>de</strong> valores geomorfológicos;<br />
Salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> Domínio Público Hídrico;<br />
Apresentação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> proteção e mitigação em áreas ameaça<strong>da</strong>s pelas<br />
cheias;<br />
Critérios <strong>de</strong> ocupação e edificabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nas margens <strong>do</strong>s rios;<br />
b) Drenagem (Linhas <strong>de</strong> água, afluentes)<br />
Promover, no início <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano hidrológico, a limpeza e <strong>de</strong>sobstrução <strong>da</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
água <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a promover o escoamento <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a impedir a<br />
acumulação.<br />
Renaturalização e valorização ambiental e paisagística <strong>da</strong>s margens e áreas<br />
envolventes;<br />
Estabelecer que o sistema <strong>de</strong> drenagem pluvial e natural é canaliza<strong>do</strong> para áreas <strong>de</strong><br />
acumulação, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser usa<strong>do</strong> para rega, entre outros usos.<br />
Incluir na malha urbana, áreas não edifica<strong>da</strong>s que sirvam como área <strong>de</strong> infiltração<br />
<strong>da</strong>s águas pluviais, minimizan<strong>do</strong> as inun<strong>da</strong>ções.<br />
3
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
c) Movimentos <strong>de</strong> vertente.<br />
I<strong>de</strong>ntificar as áreas susceptíveis <strong>de</strong> ocorrerem movimentos <strong>de</strong> massa;<br />
No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> minimizar este fenómeno <strong>de</strong>ver-se-á promover as alterações <strong>do</strong><br />
coberto vegetal que sustentam as vertentes, alteração <strong>da</strong> topografia, colocação <strong>de</strong><br />
aterros, obras ou outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que produzam risco <strong>de</strong> movimentos <strong>de</strong> massa.<br />
7. Articulação <strong>do</strong> PGRHT com os Planos <strong>de</strong> Gestão e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território<br />
(PDM, POT, PO Estuário <strong>do</strong> Tejo) e Planos Estratégicos Sectoriais (Agricultura, Pesca<br />
– ex: Enguia, Floresta, Uso Solo, Polis Tejo, etc.)<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Articulação <strong>do</strong> PGRHT com outros <strong>plano</strong>s:<br />
Procurar cumprir os objetivos <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s (PGRH Tejo; AAE);<br />
Inserir as ações nos diversos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a serem<br />
implementa<strong>da</strong>s no terreno. Ou seja, procurar articular o PSECT que foi elabora<strong>do</strong><br />
bem como o respectivo <strong>plano</strong> ambiental, na elaboração <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s que,<br />
hierarquicamente, estão abaixo <strong>de</strong>ste (ex.: PMOT), implementan<strong>do</strong> as soluções<br />
apresenta<strong>da</strong>s.<br />
Promover uma articulação e a elaboração <strong>de</strong> um Plano Transfronteiriço no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
promover um correto or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e <strong>da</strong>s águas que comprometa os<br />
<strong>do</strong>is países, ten<strong>do</strong> como pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> a <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> Rio Tejo e respetiva bacia<br />
hidrográfica.<br />
b) Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Agrícolas<br />
Estabelecer a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> espaços agrícolas;<br />
Promover a arborização <strong>da</strong>s vertentes e áreas contíguas ao leito <strong>do</strong> rio <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />
fixar as vertentes e promover a produção <strong>de</strong> biomassa. Procurar salvaguar<strong>da</strong>r os<br />
valores e recursos naturais. As espécies autóctones <strong>de</strong>verão ser uma constante no<br />
processo <strong>de</strong> arborização;<br />
Escolha <strong>da</strong>s espécies arbóreas nas vertentes <strong>do</strong>s rios;<br />
Monitorizar constantemente o risco <strong>de</strong> incêndio;<br />
Ativar boas práticas na prevenção <strong>da</strong> erosão <strong>do</strong> solo. Estabelecer medi<strong>da</strong>s corretivas<br />
caso não seja possível evitar este fenómeno;<br />
Privilegiar boas práticas culturais e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> silvicultura;<br />
Fomentar uma agricultura ecológica, protegen<strong>do</strong> assim os recursos hídricos. A nova<br />
PAC protege esse tipo <strong>de</strong> agricultura;<br />
I<strong>de</strong>ntificar claramente as áreas <strong>de</strong> REN, RAN proibin<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação<br />
em vigor, práticas abusivas.<br />
4
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
c) As Margens <strong>do</strong> Tejo<br />
Fomentar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas tradicionais, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a promover a manutenção<br />
<strong>da</strong> memória coletiva em relação ao rio;<br />
Incentivar as práticas <strong>de</strong>sportivas junto ao rio equipan<strong>do</strong> as áreas para o efeito com<br />
os respectivos equipamentos. Reequacionar a circulação pe<strong>do</strong>nal nas margens <strong>do</strong> rio;<br />
Requalificar e utilizar os edifícios que po<strong>de</strong>rão fazer parte <strong>da</strong> história <strong>do</strong> rio,<br />
apresentan<strong>do</strong> valor patrimonial;<br />
Estabelecer regras <strong>de</strong> edificabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a não lesar o interesse paisagístico<br />
d) Áreas Ameaça<strong>da</strong>s por Cheias ou Inun<strong>da</strong>ções<br />
Delimitação <strong>da</strong>s áreas ameaça<strong>da</strong>s por cheias / inun<strong>da</strong>ções;<br />
Incluir estas áreas nos polígonos <strong>de</strong> servidões e restrições <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública<br />
proibin<strong>do</strong> a edificação.<br />
Estabelecer <strong>plano</strong>s que minimizem os efeitos <strong>de</strong>ste fenómeno;<br />
Utilização sustentável <strong>da</strong> água compatível com utilização e uso <strong>do</strong> solo.<br />
Corre<strong>do</strong>res ecológicos.<br />
8. Gestão <strong>da</strong> Extração <strong>de</strong> Inertes<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Elaboração <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Extração <strong>de</strong> Inertes, que evite:<br />
O assoreamento e garanta a navegabili<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
O Impacto sobre a costa litoral (erosão) e no estuário <strong>do</strong> Tejo;<br />
b) Uma fiscalização mais eficaz sobre a exploração <strong>da</strong> extração <strong>de</strong> inertes.<br />
9. Ação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>da</strong> ARH Tejo (SEPNA / GNR)<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos uma fiscalização com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reposta, eficaz e<br />
eficiente, sobre:<br />
Respeito pelo <strong>do</strong>mínio hídrico;<br />
Pesca junto a açu<strong>de</strong>s e barragens;<br />
10. Património cultural <strong>da</strong>s populações ribeirinhas<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) Apoio e preservação <strong>da</strong> pesca tradicional na bacia <strong>do</strong> Tejo, nomea<strong>da</strong>mente, <strong>da</strong> Cultura<br />
Avieira e <strong>da</strong> pesca tradicional no rio Tejo na Ortiga;<br />
b) Incentivos à preservação <strong>da</strong>s embarcações tradicionais (profissão calafate, código <strong>de</strong><br />
conduta <strong>do</strong>s tripulantes <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, regulamento <strong>da</strong>s Embarcações Típicas <strong>do</strong><br />
Tejo).<br />
5
ALEGAÇÕES AO PROJETO DE PLANO DE<br />
GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
11. Convenção <strong>de</strong> Albufeira (CA)<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
O cumprimento integral <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira com a respetiva emen<strong>da</strong> aprova<strong>da</strong> na<br />
Conferência <strong>da</strong>s Partes, <strong>de</strong> Madrid em 2008, visan<strong>do</strong> essencialmente:<br />
a) O estabelecimento <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
transfronteiriças;<br />
b) A avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> ecológico no relatório sobre o cumprimento <strong>da</strong> CA;<br />
c) c) A <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ambientais nos vários troços <strong>de</strong> rio e na chega<strong>da</strong> à foz em<br />
função <strong>do</strong> objetivo <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> ecológico;<br />
d) A aproximação <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l ambiental ao cau<strong>da</strong>l instantâneo (duplicação <strong>do</strong>s atuais cau<strong>da</strong>is<br />
trimestrais e semanais para alcançar 80% <strong>do</strong> cau<strong>da</strong>l anual);<br />
e) A quantificação <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is ambientais em hm3 e m3/ segun<strong>do</strong>;<br />
f) Instaurar sanções por incumprimento <strong>da</strong> Convenção <strong>de</strong> Albufeira <strong>de</strong> carácter financeiro e<br />
ambiental, em termos <strong>de</strong> restauração fluvial.<br />
12. Avaliação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste vetor, propomos:<br />
a) A avaliação periódica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> PGRH <strong>do</strong> Tejo;<br />
b) A publicitação <strong>da</strong> avaliação periódica para consulta <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo e <strong>da</strong>s<br />
Organizações Não Governamentais.<br />
Bacia <strong>do</strong> Tejo, 28 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
6
ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS DE AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS<br />
(QUERCUS - Associação Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza)<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
PARECER SOBRE O<br />
PLANO DE GESTÃO DA<br />
REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
No âmbito <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão<br />
<strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, vem a Quercus – Associação<br />
Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza apresentar o seu parecer,<br />
após análise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos disponíveis na Plataforma Digital<br />
disponibiliza<strong>da</strong> pela ARH Tejo para a participação pública.<br />
Consi<strong>de</strong>rações prévias<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a reconfiguração <strong>do</strong> Governo, bem como as<br />
alterações introduzi<strong>da</strong>s na nova orgânica <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong><br />
Agricultura, <strong>do</strong> Mar, <strong>do</strong> Ambiente e <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território<br />
(MAMAOT), é absolutamente essencial a<strong>da</strong>ptar o presente Plano,<br />
bem como as medi<strong>da</strong>s propostas, <strong>de</strong> forma a garantir a sua plena<br />
execução.<br />
A questão <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos no nosso País apresenta<br />
várias <strong>de</strong>ficiências, a maior parte <strong>da</strong>s quais <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s<br />
contextos legais e institucionais. A enorme profusão <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
com competências na área <strong>do</strong>s recursos hídricos, muitas vezes com<br />
sobreposição <strong>da</strong>s mesmas, nem sempre em articulação entre si,<br />
tem esta<strong>do</strong> na origem <strong>de</strong> muitos <strong>do</strong>s problemas, dificultan<strong>do</strong> a<br />
gestão e a operacionalização <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> bacia.<br />
Seria importante que os actuais Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Região<br />
Hidrográfica procurassem ir além <strong>do</strong>s anteriores <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> bacia,<br />
<strong>da</strong>n<strong>do</strong> resposta às questões que estão na origem <strong>da</strong> <strong>de</strong>sarticulação<br />
entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes, com vista a fomentar um<br />
novo paradigma na gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos em Portugal.<br />
Análise <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão e <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas<br />
A análise ao PGRH Tejo encontra-se estrutura<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />
sete áreas temáticas referencia<strong>da</strong>s no Plano, para as quais são<br />
elenca<strong>da</strong>s as questões que a Quercus consi<strong>de</strong>ra mais relevantes e<br />
também apresenta<strong>da</strong>s algumas medi<strong>da</strong>s que consi<strong>de</strong>ramos <strong>de</strong>verão
ser ti<strong>da</strong>s em conta na aplicação <strong>do</strong> Plano, algumas já constantes no<br />
presente Plano, mas a carecer <strong>de</strong> especificação e <strong>de</strong>talhe.<br />
Algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s aponta<strong>da</strong>s sobrepõem-se a mais <strong>do</strong> que uma<br />
área temática, ten<strong>do</strong>-se opta<strong>do</strong> pela sua não repetição.<br />
AT1 – Quadro Institucional e Normativo<br />
Consi<strong>de</strong>ramos imprescindível uma simplificação <strong>do</strong>s procedimentos,<br />
através <strong>da</strong> articulação <strong>da</strong>s várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competências sobre<br />
os recursos hídricos, <strong>de</strong> forma a minimizar as sobreposições,<br />
nomea<strong>da</strong>mente nas áreas <strong>da</strong> fiscalização, on<strong>de</strong> uma articulação e<br />
racionalização <strong>de</strong> meios é imperativa, e na área <strong>do</strong> licenciamento,<br />
<strong>de</strong> forma a facilitar o mesmo por parte <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res.<br />
Verifica-se actualmente que os meios <strong>de</strong> fiscalização se encontram<br />
dispersos por várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s (SEPNA, ARH, ICNB, IGAMAOT,<br />
Autarquias, etc.), sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável uma maior articulação <strong>da</strong>s<br />
mesmas. A transferência <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> fiscalização para as<br />
autarquias po<strong>de</strong>rá em parte ter um efeito benéfico, <strong>da</strong><strong>da</strong> a actuação<br />
<strong>de</strong> proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o conhecimento local <strong>da</strong>s mesmas. No entanto,<br />
essa mesma proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá trazer problemas no cumprimento<br />
efectivo <strong>da</strong> fiscalização, principalmente nos meios mais pequenos. É<br />
conheci<strong>do</strong> o contexto social <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> menor dimensão e<br />
mais isola<strong>da</strong>s, on<strong>de</strong> factores <strong>de</strong> vizinhança po<strong>de</strong>m condicionar<br />
fortemente a eficácia <strong>da</strong> fiscalização, se esta tiver origem na<br />
mesma região. É importante ter estes factores sociais em<br />
consi<strong>de</strong>ração num quadro <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> competências para as<br />
autarquias.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, o licenciamento <strong>da</strong>s diversas utilizações apresenta<br />
um quadro bastante complexo, sen<strong>do</strong> necessário a consulta e o<br />
parecer <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que dificultam o processo e<br />
até a compreensão <strong>do</strong> mesmo por parte <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res. Seria<br />
<strong>de</strong>sejável a simplificação <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> licenciamento,<br />
nomea<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong> constituição <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> única que<br />
fizesse a ligação entre o utiliza<strong>do</strong>r e a Administração.<br />
Torna-se também necessária uma articulação ao nível <strong>do</strong>s<br />
Instrumentos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Território (PROT, PDM, Plano <strong>de</strong><br />
Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo,) bem como com os Planos<br />
Estratégicos Sectoriais (Agricultura, Pesca, Re<strong>de</strong> Natura, Floresta,<br />
Extracção <strong>de</strong> Inertes, Plano Nacional <strong>da</strong> Enguia, Plano <strong>de</strong> Acção<br />
para o Litoral, Polis Tejo, etc.), procuran<strong>do</strong> que as orientações <strong>do</strong><br />
PGRH Tejo sejam verti<strong>da</strong>s também nesses <strong>plano</strong>s.
No quadro normativo e institucional <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo, caberá<br />
necessariamente uma palavra sobre as relações com Espanha.<br />
Sen<strong>do</strong> o Tejo um rio partilha<strong>do</strong>, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as disposições <strong>da</strong><br />
Directiva-Quadro <strong>da</strong> Água, é <strong>de</strong>sejável o estabelecimento real <strong>do</strong><br />
princípio <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> bacia hidrográfica, ou seja, uma<br />
articulação efectiva entre as administração portuguesa e espanhola.<br />
O que verificamos é que o Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica<br />
<strong>do</strong> Tejo em Espanha não é conheci<strong>do</strong>, nem temos informação que<br />
tenha havi<strong>do</strong> qualquer coor<strong>de</strong>nação entre os <strong>do</strong>is Governos e a ARH<br />
Portuguesa e o CRH Espanhol. Muito pelo contrário, a informação<br />
sobre o Plano <strong>de</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo Espanhol foi sonega<strong>da</strong><br />
e, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que a Quercus apurou, o próprio Governo<br />
Português e a ARH Tejo não têm conhecimento <strong>da</strong>s intenções <strong>do</strong><br />
Pais vizinho, nomea<strong>da</strong>mente em relação a eventuais intenções <strong>de</strong><br />
se avançar com transvases <strong>do</strong> Tejo para o Segura.<br />
AT2 – Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água<br />
Mais uma vez, as relações com Espanha são essenciais para a<br />
abor<strong>da</strong>gem <strong>de</strong>sta área temática.<br />
Tem si<strong>do</strong> notória nos últimos anos que a afluência <strong>do</strong> Tejo na<br />
fronteira tem fica<strong>do</strong> muito aquém <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejável e mesmo <strong>do</strong><br />
necessário, verifican<strong>do</strong>-se inúmeras situações <strong>de</strong> manifesta<br />
escassez <strong>de</strong> água no leito <strong>do</strong> Tejo.<br />
Torna-se pois absolutamente necessária uma renegociação <strong>da</strong><br />
Convenção <strong>de</strong> Albufeira, propon<strong>do</strong> um novo regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is<br />
ecológicos, se possível mensais e medi<strong>da</strong>s para a concretização <strong>do</strong>s<br />
regimes propostos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os mesmos ter em consi<strong>de</strong>ração as<br />
questões <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sazonal.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, é também muito importante que as Administrações<br />
Hidrográficas portuguesa e espanhola procurem um entendimento<br />
no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> uniformização <strong>da</strong>s abor<strong>da</strong>gens, <strong>do</strong>s processos e <strong>da</strong>s<br />
meto<strong>do</strong>logias utiliza<strong>do</strong>s para o cálculo <strong>do</strong>s cau<strong>da</strong>is ecológicos, bem<br />
como para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.<br />
Já na esfera estritamente nacional, torna-se absolutamente<br />
necessário implementar o Plano Nacional para o Uso Eficiente <strong>da</strong><br />
Água (PNUEA), que está em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, mas a cuja<br />
implementação não foi sequer <strong>da</strong><strong>do</strong> início.<br />
O PNUEA elenca um conjunto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 80 medi<strong>da</strong>s, algumas <strong>da</strong>s<br />
quais não carecem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s meios financeiros para a sua<br />
implementação. Destacamos em particular as medi<strong>da</strong>s
direcciona<strong>da</strong>s para a agricultura, uma vez que este sector é o<br />
responsável por cerca <strong>de</strong> 80% <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> água em Portugal.<br />
A Quercus consi<strong>de</strong>ra que é necessário por um la<strong>do</strong> reequacionar o<br />
regadio, num contexto <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação às alterações climáticas, e,<br />
por outro, implementar um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s agro-ambientais,<br />
sen<strong>do</strong> que esta implementação carece maioritariamente <strong>de</strong><br />
indicações e orientações, mais <strong>do</strong> que <strong>de</strong> apoio financeiro. No actual<br />
contexto <strong>de</strong> contenção financeira, estas medi<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão revelar-se<br />
como ten<strong>do</strong> uma boa relação custo/eficácia.<br />
Ain<strong>da</strong> na área <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> água, e para o consumo<br />
<strong>do</strong>méstico, <strong>de</strong>stacamos a orientação para a implementação <strong>de</strong><br />
medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> reutilização <strong>de</strong> águas residuais por parte <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s<br />
consumi<strong>do</strong>res urbanos (e.g. autarquias e serviços multimunicipais<br />
<strong>de</strong> água e saneamento), bem como a incorporação <strong>da</strong> reutilização<br />
<strong>de</strong> águas cinzentas e <strong>de</strong> águas pluviais nos projectos <strong>de</strong><br />
arquitectura e a criação <strong>de</strong> um certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> eficiência hídrica para<br />
equipamentos e edifícios.<br />
De forma a garantir a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recarga <strong>do</strong> aquífero, a Quercus<br />
propõe também a interdição <strong>da</strong> impermeabilização <strong>de</strong> terrenos<br />
localiza<strong>do</strong>s em zonas <strong>de</strong> infiltração máxima.<br />
AT3 – Gestão <strong>de</strong> Riscos e Valorização <strong>do</strong> Domínio Hídrico<br />
Relativamente à gestão <strong>de</strong> riscos, salientamos o facto <strong>de</strong> as fontes<br />
<strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água para consumo humano na Área Metropolitana<br />
<strong>de</strong> Lisboa estarem sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s captações na<br />
Albufeira <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>. Em caso <strong>de</strong> um sismo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong><br />
consi<strong>de</strong>rável, o abastecimento à área <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Lisboa po<strong>de</strong>rá ficar<br />
seriamente comprometi<strong>do</strong>. Seria <strong>de</strong>sejável diversificar as fontes <strong>de</strong><br />
abastecimento <strong>de</strong> água para consumo humano com <strong>de</strong>stino à AML.<br />
De forma a minimizar os riscos <strong>de</strong> cheias e inun<strong>da</strong>ções, torna-se<br />
necessária a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> limpeza <strong>da</strong>s margens<br />
<strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água e a restauração <strong>da</strong> vegetação ripícola, a par<br />
com a eliminação <strong>de</strong> espécies invasoras. Estes projectos po<strong>de</strong>rão<br />
ser implementa<strong>do</strong>s com recurso a parcerias com instituições<br />
académicas, organizações não governamentais e também com as<br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais.<br />
É igualmente necessário condicionar fortemente, com preferência<br />
para a interdição, a construção e a ocupação <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong><br />
infiltração máxima. Nas zonas sensíveis já ocupa<strong>da</strong>s, é necessário<br />
proce<strong>de</strong>r à sua requalificação e, se possível, <strong>de</strong>socupar as áreas<br />
afecta<strong>da</strong>s.
A Quercus consi<strong>de</strong>ra que o actual Plano não inci<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma<br />
satisfatória sobre os riscos <strong>de</strong> erosão costeira <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> profusão<br />
<strong>de</strong> infra-estruturas hidráulicas na bacia <strong>do</strong> Tejo. Não são avalia<strong>do</strong>s<br />
os impactes <strong>da</strong>s mesmas no cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água nem<br />
na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sedimentos que chegam à foz <strong>do</strong> Tejo, e muito<br />
menos o seu impacte nas zonas costeiras.<br />
É igualmente incompreensível que tenham si<strong>do</strong> abertos concursos<br />
para infra-estruturas hidráulicas, quer no âmbito <strong>do</strong> Plano Nacional<br />
<strong>de</strong> Barragens, quer ultimamente em relação a mini-hídricas. Este<br />
último concurso <strong>de</strong>correu poucos meses antes <strong>da</strong> abertura <strong>do</strong><br />
perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> consulta pública, resultan<strong>do</strong> num processo pouco<br />
transparente e inverten<strong>do</strong> totalmente o processo <strong>de</strong> planeamento.<br />
Deverá ser o PGRH Tejo a indicar as áreas <strong>de</strong>sejáveis para<br />
implementação <strong>de</strong> infra-estruturas hidráulicas e não estas a<br />
condicionar o Plano.<br />
Ain<strong>da</strong> em relação às infra-estruturas hidráulicas, <strong>de</strong>verão ser<br />
incentiva<strong>do</strong>s os equipamentos <strong>de</strong> muito pequena dimensão<br />
(microgeração – 1 ou 2 MW), aproveitan<strong>do</strong> infra-estruturas já<br />
existentes, como azenhas e pequenos açu<strong>de</strong>s, uma vez que o<br />
impacte ambiental já terá si<strong>do</strong> absorvi<strong>do</strong> nestes casos. Existe aqui<br />
um potencial a explorar para a microgeração e também para o<br />
turismo <strong>de</strong> habitação e <strong>de</strong> natureza. Nestes casos, será necessário<br />
proce<strong>de</strong>r a uma simplificação <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> licenciamento,<br />
uma vez que estes projectos não se enquadram na esfera <strong>do</strong>s<br />
aproveitamentos hidroeléctricos <strong>de</strong> média e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão.<br />
Também a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extracção <strong>de</strong> inertes merece um maior<br />
acompanhamento e or<strong>de</strong>namento, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> garantir que o<br />
cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong> nas massas <strong>de</strong> água é o necessário para não afectar a<br />
sua hidromorfologia.<br />
Em qualquer <strong>do</strong>s casos, e para qualquer aproveitamento hidráulico,<br />
é absolutamente necessário garantir a conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong><br />
água, através <strong>de</strong> dispositivos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, que <strong>de</strong>verão ser<br />
monitoriza<strong>do</strong>s regularmente.<br />
AT4 – Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água<br />
Em relação à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, e no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> atingir os<br />
objectivos <strong>da</strong> DQA, é necessária uma avaliação <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água<br />
que inclua os indica<strong>do</strong>res biológicos e a hidromorfologia.<br />
De um mo<strong>do</strong> geral, consi<strong>de</strong>ramos que a monitorização <strong>de</strong>stes<br />
últimos parâmetros não tem si<strong>do</strong> a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para a obtenção <strong>de</strong>
um retrato fiel <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> actual. Nesse senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>verá ser <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
importância a estes factores como indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
massas <strong>de</strong> água, procuran<strong>do</strong> a sua monitorização regular.<br />
Deverá ser igualmente apresenta<strong>da</strong> uma proposta <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l<br />
ambiental ao longo <strong>da</strong> bacia <strong>do</strong> Tejo, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> permitir uma<br />
maior avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> real <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água, e <strong>de</strong> forma a<br />
que o mesmo possa ser regularmente monitoriza<strong>do</strong>.<br />
Relativamente às principais fontes <strong>de</strong> poluição <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s, a<br />
Quercus sugere algumas medi<strong>da</strong>s no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> minimizar ou<br />
mesmo eliminar as mesmas.<br />
Em primeiro lugar, terá que surgir necessariamente a fiscalização.<br />
Cremos que se to<strong>da</strong>s as disposições legais, constantes nas DIA e<br />
nos licenciamentos ambientais, fossem efectivamente cumpri<strong>da</strong>s, o<br />
actual esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água na bacia <strong>do</strong> Tejo seria muito<br />
melhor. As normas e regulamentos existem, mas são<br />
frequentemente não aplica<strong>do</strong>s ou não cumpri<strong>do</strong>s, conforme é<br />
reconheci<strong>do</strong> no próprio PGRH Tejo.<br />
Neste contexto, reforçamos uma vez mais a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> quer <strong>de</strong><br />
uma maior articulação entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competências<br />
na fiscalização, racionalizan<strong>do</strong> os recursos, quer também <strong>de</strong> um<br />
reforço nos meios, em particular nas áreas mais problemáticas, e<br />
que o Plano i<strong>de</strong>ntifica ao nível <strong>da</strong> sub-bacia.<br />
Relativamente aos efluentes <strong>do</strong>mésticos, sugerimos uma<br />
reformulação <strong>da</strong> legislação actual, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar as normas<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong>s efluentes urbanos ao meio receptor, ten<strong>do</strong> em<br />
conta a zona on<strong>de</strong> se insere e o esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> respectiva massa <strong>de</strong><br />
água.<br />
Consi<strong>de</strong>ramos também necessária uma reformulação <strong>do</strong> PEAASAR,<br />
nomea<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong> procura <strong>de</strong> soluções com dimensão<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> às populações a que se <strong>de</strong>stinam, privilegian<strong>do</strong><br />
tecnologias com uma boa relação custo/eficácia e com baixos custos<br />
<strong>de</strong> operação e manutenção. Existem actualmente no merca<strong>do</strong><br />
tecnologias inova<strong>do</strong>ras para aglomera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pequena dimensão (<<br />
3000 hab.) e com baixíssimos custos <strong>de</strong> manutenção que se<br />
po<strong>de</strong>rão revelar interessantes para algumas zonas <strong>do</strong> interior.<br />
De igual mo<strong>do</strong>, em relação à ENEAPAI, torna-se urgente encontrar<br />
soluções alternativas às até agora apresenta<strong>da</strong>s aos produtores,<br />
que consi<strong>de</strong>ram os custos <strong>de</strong> operação e manutenção <strong>de</strong>masia<strong>do</strong><br />
eleva<strong>do</strong>s para a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Devem ser procura<strong>da</strong>s as Melhores<br />
Tecnologias Disponíveis (MTD) no merca<strong>do</strong> (existem já tecnologias
inova<strong>do</strong>ras com baixos custos <strong>de</strong> operação e manutenção), no<br />
senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> encontrar soluções mais atractivas para os produtores e<br />
<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-lhes a iniciativa <strong>de</strong> procurar a sua própria solução, mediante<br />
uma maior restrição relativamente às normas actuais e <strong>da</strong> aplicação<br />
efectiva <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> polui<strong>do</strong>r-paga<strong>do</strong>r.<br />
AT5 – Monitorização, Investigação e Conhecimento<br />
Verifica-se a existência <strong>de</strong> várias lacunas <strong>de</strong> conhecimento na área<br />
<strong>da</strong> monitorização, nomea<strong>da</strong>mente na monitorização <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res<br />
biológicos.<br />
Salientamos a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação entre as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
monitorização <strong>de</strong> Portugal (SNIRH) e <strong>de</strong> Espanha (SAIH),<br />
procuran<strong>do</strong> uniformizar meto<strong>do</strong>logias e a apresentação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>ramos também ser necessário racionalizar os custos <strong>da</strong><br />
monitorização, <strong>da</strong><strong>do</strong> que são custos muito onerosos para o Esta<strong>do</strong>.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vem ser procura<strong>da</strong>s sinergias com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
parceiras, nomea<strong>da</strong>mente instituições académicas. Deverá ser<br />
estu<strong>da</strong><strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> parceria com utiliza<strong>do</strong>res <strong>de</strong> dimensão<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> que possam coadjuvar a monitorização na sua área <strong>de</strong><br />
influência, utilizan<strong>do</strong> as disposições previstas nas Declarações <strong>de</strong><br />
Impacte Ambiental e nos Planos <strong>de</strong> Gestão Ambiental <strong>do</strong>s projectos<br />
já licencia<strong>do</strong>s.<br />
De entre os parâmetros que <strong>de</strong>verão ser incluí<strong>do</strong>s numa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
monitorização, <strong>de</strong>stacamos o cau<strong>da</strong>l sóli<strong>do</strong>, em particular a jusante<br />
<strong>da</strong>s infra-estruturas hidráulicas, os cau<strong>da</strong>is (em hm3 e m3/s) em<br />
vários troços <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> água e os indica<strong>do</strong>res biológicos<br />
(nomea<strong>da</strong>mente macroinvertebra<strong>do</strong>s).<br />
AT6 – Comunicação e Governança<br />
Consi<strong>de</strong>ramos imprescindível a disponibilização atempa<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
informação aos ci<strong>da</strong>dãos. O portal <strong>da</strong> ARH Tejo é um bom exemplo<br />
que <strong>de</strong>verá ser actualiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma regular com os vários outputs<br />
<strong>do</strong> Plano, ao longo <strong>do</strong> seu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência.<br />
Sugerimos a disponibilização <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitorização<br />
com a maior brevi<strong>da</strong><strong>de</strong> possível, bem como a informação constante<br />
no actual PGRH que for sen<strong>do</strong> actualiza<strong>da</strong>.
A apresentação ao público <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Plano ao longo<br />
<strong>do</strong>s próximos anos é igualmente fun<strong>da</strong>mental, <strong>de</strong> forma a potenciar<br />
a participação pública, ao longo <strong>do</strong> processo.<br />
AT7 – Quadro Económico e Financeiro<br />
Em relação aos custos <strong>da</strong> água, estes <strong>de</strong>verão ten<strong>de</strong>r para uma<br />
uniformização, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar o acesso à água, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />
as orientações <strong>da</strong> ERSAR.<br />
A recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong> água é um factor<br />
importante a ter em consi<strong>de</strong>ração. Consi<strong>de</strong>ramos no entanto, que<br />
esta questão não <strong>de</strong>verá colocar em risco o acesso aos serviços <strong>da</strong><br />
água.<br />
Consi<strong>de</strong>ramos ain<strong>da</strong> que o sector agrícola <strong>de</strong>verá ver reflecti<strong>do</strong> nos<br />
seus custos o uso real que faz <strong>do</strong> bem água, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
racionalizar a sua utilização.<br />
Consi<strong>de</strong>rações finais<br />
De um mo<strong>do</strong> geral, o PGRH Tejo apresenta um retrato bastante<br />
exaustivo <strong>da</strong> situação actual, apesar <strong>de</strong> algumas lacunas <strong>de</strong><br />
informação.<br />
Consi<strong>de</strong>ramos no entanto que as medi<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s carecem <strong>de</strong><br />
um maior <strong>de</strong>talhe na sua concretização e implementação. OS<br />
investimentos aponta<strong>do</strong>s são meramente indicativos e cremos que<br />
seria necessária uma alocação efectiva <strong>de</strong> meios, quer financeiros,<br />
quer humanos, para a implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas.<br />
O gran<strong>de</strong> factor subjacente a to<strong>da</strong>s estas questões permanece a<br />
articulação entre as várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mais relevante no quadro<br />
actual <strong>de</strong> reorganização institucional <strong>do</strong> MAMAOT.<br />
Sem estas questões <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente pon<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s e respondi<strong>da</strong>s, a<br />
Quercus teme que o presente Plano não consiga sair <strong>do</strong> papel e que<br />
gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong> esforço empreendi<strong>do</strong> seja perdi<strong>do</strong>.<br />
Lisboa, Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
A Direcção Nacional <strong>da</strong><br />
Quercus – Associação Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Natureza
FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL - FENAREG<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
enore<br />
PIanos <strong>de</strong> Gestao <strong>de</strong> Regiao Hidrografica<br />
Consulta<br />
publica<br />
Janeiro 2012<br />
A Fe<strong>de</strong>rac;ao Nacional <strong>de</strong> Regantes <strong>de</strong> Portugal (FENAREG), pelo seu caracter Nacional,<br />
emite parecer transversal a to<strong>do</strong>s os relat6rios <strong>do</strong>s Pianos <strong>de</strong> Gestao <strong>de</strong> Regiao<br />
Hidrografica (PGRH) orienta<strong>do</strong> para a i<strong>de</strong>ntificac;ao <strong>da</strong>s acc;oes especificas <strong>do</strong> sector<br />
agricola.<br />
Esta analise teve presente a consciencia <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> melhoria <strong>do</strong>s recursos<br />
hidricos Nacionais, simplifican<strong>do</strong> to<strong>do</strong> 0 processo <strong>de</strong> aplicac;ao <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong><br />
planeamento e propon<strong>do</strong> a revisao <strong>de</strong> varias disposic;oes, afim <strong>de</strong> nao comprometer a<br />
viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> sector agricola.<br />
A incorporac;ao <strong>de</strong>stas propostas <strong>de</strong> alterac;ao nos PGRH po<strong>de</strong>rao agora ser facilita<strong>da</strong>s<br />
pela integrac;ao <strong>da</strong>s questoes <strong>do</strong> ambiente e <strong>da</strong> agricultura num mesmo Ministerio, fusao<br />
que, enten<strong>de</strong>mos, se <strong>de</strong>ve rever nas medi<strong>da</strong>s especificas para 0 sector e na utilizac;ao<br />
integral <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecc;ao <strong>da</strong> agua disponibiliza<strong>da</strong>s na Politica Agricola Comum<br />
actual ou p6s-2013.<br />
Marca<strong>do</strong>s por urn curnprir <strong>de</strong> calen<strong>da</strong>rio<br />
a <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> elaborac;ao <strong>do</strong>s PGRH, pois 0 processo tem si<strong>do</strong> longo e moroso,<br />
dispersan<strong>do</strong>-se em consultas publicas pouco mobiliza<strong>do</strong>ras. Primeiro com 0 INAG e<br />
<strong>de</strong>pois com as ARH's que assumiram func;oes em 2008 e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> entao, entre 0 conseguir<br />
alguma estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> tecnica <strong>de</strong> um organismo novo e 0 prazo para entrega <strong>do</strong>s PGRH<br />
junto <strong>da</strong> Uniao Europeia, a elaborac;ao <strong>do</strong>s pianos tem si<strong>do</strong> rnarca<strong>da</strong> por urn cornpasso<br />
inicial excessivo e urn curnprir calen<strong>da</strong>rio.<br />
Inicialmente 2009 seria 0 prazo <strong>de</strong> conclusao. Em 2012, com um atraso <strong>de</strong> 3 anos, temos<br />
os pianos que acabam por constituir 0 quadro referencial <strong>da</strong> administrac;ao <strong>da</strong> agua em<br />
Portugal. Ha agora que ter 0 engenho para aproveitar a regularnenta~ao europeia que<br />
perrnite algurn dinarnisrno nos pianos e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os rnelhorar e<br />
aperfei~oar para urn planearnento rnais eficaz. Ha que ter consciencia que este<br />
processo <strong>de</strong> melhoramento tera que ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> num contexte <strong>de</strong> profun<strong>da</strong> crise<br />
econ6mica e financeira e ao mesmo tempo, <strong>de</strong> reforma <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>le <strong>de</strong> gestao <strong>do</strong>s recursos<br />
hidricos, a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong>-o a esta nova reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Sera possivel que 0 Esta<strong>do</strong>, bem como os<br />
priva<strong>do</strong>s, dificilmente terao os recursos financeiros necessarios para to<strong>do</strong>s os requisitos<br />
indica<strong>do</strong>s nos pianos, pelo que 0 estabelecer <strong>de</strong> calen<strong>da</strong>rios e hierarquias sera importante<br />
para <strong>de</strong>finir priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.
Aus€mcia <strong>de</strong> estrategica Nacional para a gestao <strong>do</strong>s recursos hidricos<br />
A falta <strong>de</strong> um Plano Nacional <strong>da</strong> Agua, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao atraso na sua revisao, reve-se na<br />
incoerencia e inconsistencia <strong>do</strong> conteu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s PGRH. E fun<strong>da</strong>mental para a politica <strong>da</strong><br />
agua a <strong>de</strong>fini~ao <strong>de</strong> uma estrategia Nacional com objectivos globais e sectoriais <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m social e econ6mica.<br />
Seria <strong>de</strong> esperar que uma ac
enore<br />
Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser exequiveis e realistas com diferentes cenfuios para aprova~ao<br />
<strong>do</strong> Governo<br />
a programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ve englobar um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s exequiveis i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong><br />
"como vamos fazer, quem vai fazer e como se vai financiar", para nao ser mais um <strong>plano</strong><br />
meramente indicativo como os <strong>da</strong> anterior gera
enore<br />
garantir a operacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> programa, apesar <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> pela OQA (artigo 11.°,<br />
n.o 7). Isto po<strong>de</strong> implicar no futuro a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acc;oes sectoriais mais<br />
pormenoriza<strong>da</strong>s, <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> planeamento, regras, regulamentos, etc, contribuin<strong>do</strong><br />
em muito para a ineficiemcia <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> aplicac;ao <strong>do</strong>s PGRH. Assim, para que as<br />
medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s PGRH, sejam aplica<strong>da</strong>s eficazmente, nomea<strong>da</strong>mente para 0 sector<br />
agricola, estas <strong>de</strong>vem ser tao esclarece<strong>do</strong>ras e especificas quanta possive!. E<br />
fun<strong>da</strong>mental que as acc;oes a serem empreendi<strong>da</strong>s pelos agricultores para proteger os<br />
recursos hidricos Ihes sejam transmiti<strong>da</strong>s e sejam perfeitamente c1aras. Para tal, e<br />
necessario informar os agricultores e suas organizac;oes para que saibam claramente 0<br />
que <strong>de</strong>vem fazer e se Ihes e exigi<strong>do</strong>, ou saD incentiva<strong>do</strong>s, a realizar os ajustamentos<br />
necessarios nas suas praticas agricolas. Oeve ser estabeleci<strong>do</strong> um dialogo alarga<strong>do</strong> com<br />
as partes interessa<strong>da</strong>s e sectores <strong>da</strong> administrac;ao publica. Estas saD as linhas <strong>de</strong><br />
orientac;ao referi<strong>da</strong>s para os pianos emiti<strong>da</strong> no Guia para as Administrac;oes que a<br />
Comissao Europeia fez sair, atraves <strong>da</strong> sua comissao especifica para a agricultura.<br />
Agricultores <strong>do</strong>s aproveitamentos hidroagricolas publicos sao penaliza<strong>do</strong>s<br />
Os aproveitamentos hidroagricolas publicos que gerem os sistemas <strong>de</strong> distribuic;ao <strong>de</strong><br />
agua <strong>de</strong> forma colectiva, atraves <strong>de</strong> Associac;oes <strong>de</strong> Regantes e Beneficiarios, favorecem<br />
uma melhor gestao e sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos hidricos, organizan<strong>do</strong> a repartic;ao e<br />
preservan<strong>do</strong> a agua. Ha que tirar parti<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> estruturas colectivas<br />
existentes, aquan<strong>do</strong> a aplicac;ao <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s ao sector agricola, atraves<br />
<strong>de</strong> incentivos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s as suas caracteristicas, dimensao econ6mica e social,<br />
garantin<strong>do</strong> sempre que a implementac;ao <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s nao afectem negativamente os<br />
rendimentos <strong>do</strong>s agricultores, conforme e <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong> pela OQA.<br />
Relativamente a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agua, <strong>de</strong>vem ser previstas medi<strong>da</strong>s para apoio financeiro<br />
ao investimento nas re<strong>de</strong>s hidraulicas, a fim <strong>de</strong> permitir a poupanc;a <strong>de</strong> agua (reabilitac;ao<br />
<strong>de</strong> canais, mo<strong>de</strong>rnizac;ao e reabilitac;ao <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> armazenamento e distribuic;ao <strong>de</strong><br />
agua). Nao obstante, muitas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas nos pianos afectam<br />
negativamente os aproveitamentos hidroagricolas condicionan<strong>do</strong> a activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
agricola.<br />
E <strong>de</strong> referir, como exemplo, a medi<strong>da</strong> base <strong>do</strong>s PGRH <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong>, para que nos<br />
aproveitamentos hidroagricolas seja <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a fixac;ao <strong>da</strong> <strong>do</strong>tac;ao <strong>de</strong> rega por cultura<br />
acima <strong>da</strong> qual os agricultores tem que assumir um pagamento adicional. Trata-se <strong>de</strong> uma<br />
medi<strong>da</strong> tecnica e agronomicamente irracional, que apenas <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
recuperac;ao <strong>de</strong> custos <strong>do</strong>s servic;os <strong>da</strong> agua, custos ambientais e <strong>de</strong> escassez. Esta faz<br />
parte <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> outras acc;oes que foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como necessarias com<br />
base na analise <strong>do</strong> nivel <strong>de</strong> recuperac;ao <strong>de</strong> custos (NRC). 0 valor medio <strong>do</strong> NRC e 107%<br />
(analisa<strong>do</strong>s varios anos) no Tejo, 85% no Algarve, 60% no Alen<strong>tejo</strong> (analisa<strong>do</strong> apenas<br />
ana <strong>de</strong> 2009) e no Centro nao foram apura<strong>do</strong>s valores. A dispari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> valores leva a<br />
que se questione a base <strong>de</strong> calculo utiliza<strong>da</strong> para 0 NRC. Note-se que a meto<strong>do</strong>logia<br />
a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> para 0 calculo <strong>do</strong> NRC no Alen<strong>tejo</strong> e Algarve foi diferente <strong>da</strong> utiliza<strong>da</strong> no Tejo, 0<br />
que impossibilita a comparac;ao, em termos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r, nos PGBH em<br />
causa. Nao obstante a incoerencia <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> nas meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> calculo <strong>do</strong> NRC, os<br />
PGBH <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ARH Alen<strong>tejo</strong> propoem "fortes" medi<strong>da</strong>s penaliza<strong>do</strong>ras para<br />
os peri metros <strong>de</strong> rega, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> como objectivo para 2015 um NRC igual ou superior a<br />
60%, exigin<strong>do</strong> reduc;ao nos custos <strong>de</strong> gestao, ajustamento <strong>do</strong>s tarifarios e investimentos
enore<br />
para aumentar eficiElncia e reduzir custos. Estas acgoes carecem <strong>de</strong> revisao nos PGRH,<br />
nomea<strong>da</strong>mente os <strong>do</strong> Alen<strong>tejo</strong> (Guadiana, Sa<strong>do</strong> e Mira) e nao <strong>de</strong>vem, nunca, esquecer 0<br />
caracter social <strong>de</strong>stas obras e as situagoes <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> agua frequentes em<br />
especifico nesta regiao.<br />
o PGRH Vouga, Mon<strong>de</strong>go e Lis <strong>da</strong> ARH <strong>do</strong> Centro i<strong>de</strong>ntifica-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir<br />
NRC iguais ou superiores a 60% e preve, sem calcular os NRC actuais, aprofun<strong>da</strong>r 0<br />
conhecimento sobre esta materia. Ain<strong>da</strong> neste Plano, na avaliagao <strong>da</strong> recuperagao <strong>de</strong><br />
custos na agricultura, faz-se referencia ao custo <strong>da</strong> agua nos regadios colectivos <strong>de</strong><br />
valores estima<strong>do</strong>s pela FENAREG. Admitimos que os valores indica<strong>do</strong>s possam estar<br />
correctos, no entanto <strong>de</strong>ve fazer-se referencia a bibliografia consulta<strong>da</strong>.<br />
Nao propor medi<strong>da</strong>s que agravem 0 aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> sector<br />
A tftulo <strong>de</strong> exemplo, refere-se 0 PGRH Vouga, Mon<strong>de</strong>go e Lis - ARH <strong>do</strong> Centro que<br />
i<strong>de</strong>ntificou nestas bacias hidrograficas uma reduc;ao <strong>de</strong> 61% <strong>da</strong> area rega<strong>da</strong>, em 20 anos,<br />
e em to<strong>do</strong>s os cenarios prospectivos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, continuara a reduzir-se a area <strong>de</strong><br />
regadio total (entre 7 a 34%), apesar <strong>do</strong> aumento <strong>da</strong> area beneficia<strong>da</strong> nos regadios<br />
colectivos publicos. Esta ten<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>ve ser entendi<strong>da</strong>, nao s6 ao nivel <strong>de</strong>ste <strong>plano</strong> mas<br />
<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os outros, como sen<strong>do</strong> factor <strong>de</strong> peso, em termos econ6micos e sociais,<br />
aquan<strong>do</strong> 0 estabelecimento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para 0 sector.<br />
Nao obstante esta ten<strong>de</strong>ncia, para os PGRH's <strong>do</strong> Guadiana, Sa<strong>do</strong> e Mira nao sera<br />
espectavel, em nenhum <strong>do</strong>s cenarios traga<strong>do</strong>s, prever 0 <strong>de</strong>crescimo <strong>da</strong>s areas rega<strong>da</strong>s,<br />
em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em exploragao <strong>da</strong>s novas areas <strong>de</strong> regadio <strong>do</strong> Empreendimento <strong>de</strong><br />
Fins Multiplos <strong>do</strong> Alqueva (EFMA). No entanto, ha que garantir que os pianos nao<br />
imponham condicionantes que dificultem uma a<strong>de</strong>sao significativa ao regadio<br />
nestas areas, factor <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ste projecto. Ain<strong>da</strong>, por uma questao <strong>de</strong> rigor, <strong>de</strong>ve<br />
ajustar-se 0 calen<strong>da</strong>rio <strong>de</strong> conclusao <strong>da</strong>s obras <strong>do</strong> EFMA a previsao actual <strong>de</strong> 2015,<br />
constan<strong>do</strong> erra<strong>da</strong>mente nos pianos 0 seu final em 2012, e projectar 0 futuro <strong>do</strong> regadio<br />
nas RH6 e RH7 ao novo calen<strong>da</strong>rio <strong>do</strong> EFMA. Os diferentes cenarios prospectivos <strong>de</strong>vem<br />
consi<strong>de</strong>rar taxas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>sao ao regadio <strong>do</strong> EFMA basea<strong>da</strong>s nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s estatfsticos <strong>da</strong>s<br />
obras <strong>de</strong> regadio publico naciona!.<br />
Uniformiza~ao na integra~ao <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e especifica~ao <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong><br />
financiamento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
Uma mesma acc;ao e consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como medi<strong>da</strong> base no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> uma regiao e como<br />
suplementar noutra. E 0 caso <strong>da</strong> promoc;ao <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> agua atraves <strong>da</strong><br />
reconversao <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> rega. Integra<strong>da</strong> nas medi<strong>da</strong>s base nos Pianos <strong>da</strong> ARH<br />
Alen<strong>tejo</strong> (RH6 e EH7) e como suplementar no Plano <strong>da</strong> ARH Tejo (RH5).<br />
A medi<strong>da</strong> esta orc;amenta<strong>da</strong> num total <strong>de</strong> 65 milhoes <strong>de</strong> euros para 0 Alen<strong>tejo</strong> e cuja<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo investimento, segun<strong>do</strong> 0 que consta <strong>do</strong>s pianos, e <strong>do</strong>s agricultores<br />
beneficiarios <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> rega publicas apesar <strong>de</strong> abranger tambem a industria e 0<br />
sector urbano para reduzir e controlar a pressao <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> agua superficiais. Nao<br />
obstante, nas sessoes <strong>de</strong> participagao publica a ARH Alen<strong>tejo</strong> c1arificou que estes val ores<br />
serao enquadra<strong>do</strong>s integralmente num instrumento <strong>de</strong> financiamento como 0 PRODER ou<br />
outro. Nao obstante, esta informagao <strong>de</strong>ve constar nos relat6rios <strong>do</strong>s pianos. E<br />
necessario <strong>de</strong>senvolver nos PGRH a selec~ao <strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> financiamento<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s. Lacuna grave <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os Pianos sao a nao refer€mcia <strong>da</strong>s ac~6es
enore<br />
financia<strong>da</strong>s pelo PRODER - Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong> 1.6.3 que aloca 80 milhOes <strong>de</strong> euros a nivel Nacional para a Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
Regadios Publicos e cujo perio<strong>do</strong> <strong>de</strong> execugao coinci<strong>de</strong> com 0 <strong>do</strong>s Pianos.<br />
Ain<strong>da</strong> sobre a tematica <strong>do</strong> uso eficiente <strong>da</strong> agua e a titulo <strong>de</strong> exemplo, 0 PGRH <strong>do</strong> Vouga,<br />
Mon<strong>de</strong>go e Lis fixa no conjunto <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s base, a promogao e aplicagao <strong>do</strong> Plano<br />
Nacional para 0 Uso Eficiente <strong>da</strong> Agua, enquadran<strong>do</strong>-a no programa operacional<br />
RACIONALIZAR com 3 medi<strong>da</strong>s distintas cuja origem e <strong>de</strong> outros pianos. Questionamos<br />
porque se preve um investimento nulo nesta medi<strong>da</strong>, em to<strong>do</strong> 0 perio<strong>do</strong> temporal 2009-<br />
2015, com investimento s6 ap6s 2016.<br />
Como referi<strong>do</strong>, no que concerne a agricultura, muito se tem feito neste ambito no nosso<br />
pais, pelo que os pianos <strong>de</strong>vem espelhar isso mesmo e transmitir a Uniao Europeia 0 que<br />
temos feito e que iremos fazer nesta tematica.<br />
To<strong>da</strong> a informagao po<strong>de</strong> ser recolhi<strong>da</strong> no ambito <strong>do</strong> PROOER, junto <strong>do</strong> GPP - Gabinete<br />
<strong>de</strong> Planeamento e Politicas, ao nivel <strong>do</strong> regadio individual e <strong>do</strong> colectivo estatal, sen<strong>do</strong> 0<br />
uso eficiente <strong>da</strong> agua factor impreterivel na aprovagao <strong>do</strong>s projectos.<br />
Utilizac;ao integral <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecc;ao <strong>da</strong> agua disponibiliza<strong>da</strong>s na PAC<br />
A Polftica Agricola Comum (PAC) influelncia consi<strong>de</strong>ravelmente as praticas agricolas e<br />
proporciona um <strong>do</strong>s instrumentos mais relevantes para a redugao <strong>do</strong>s efeitos menos<br />
positivos <strong>da</strong> agricultura nas aguas <strong>da</strong> Europa. A PAC contribui ca<strong>da</strong> vez mais para a<br />
protecgao <strong>do</strong>s recursos hidricos, em especial porque os agricultores <strong>de</strong>vem cumprir as<br />
obrigagoes <strong>de</strong> condicionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que incluem diversas disposigoes relaciona<strong>da</strong>s com a<br />
agua. 0 conteu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s PGRH's <strong>de</strong>ve reflectir 0 que a agricultura tem feito para protecgao<br />
<strong>da</strong> agua. Transmitir essa informagao e fun<strong>da</strong>mental, nomea<strong>da</strong>mente junto <strong>da</strong> Comissao<br />
Europeia. Oevem ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s esforc;os para enriquecer os pianos com os<br />
investimentos PRODER - muito tern si<strong>do</strong> feito pelo sector agricola na optimizac;ao<br />
<strong>da</strong> utilizac;ao <strong>do</strong>s recursos hidricos. Como referi<strong>do</strong> to<strong>da</strong> a informagao necessaria po<strong>de</strong><br />
ser recolhi<strong>da</strong> junto <strong>do</strong> GPP.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta que 0 planeamento Nacional se rege frequentemente pela UE e que a<br />
ten<strong>de</strong>ncia e para haver uma maior harmonizagao <strong>da</strong> OQA com outras politicas,<br />
nomea<strong>da</strong>mente a PAC, e fun<strong>da</strong>mental ter em conta que as medi<strong>da</strong>s propostas para 0<br />
sector agricola sejam, na medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> possivel, <strong>de</strong> caracter voluntario no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
nao restringirem a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> agricola e virem a ser inclui<strong>da</strong>s no mecanismo <strong>de</strong><br />
controlo e sanc;ao que e a condicionali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Aplicac;ao <strong>de</strong> coeficiente <strong>de</strong> escassez diferencia<strong>do</strong>s<br />
o coeficiente <strong>de</strong> escassez serve para reflectir a escassez varia<strong>da</strong> que os recursos<br />
hidricos mostram ao longo <strong>do</strong> territ6rio Nacional e e utiliza<strong>do</strong> no calculo <strong>da</strong> Taxa <strong>de</strong><br />
Recursos Hidricos (TRH). Este coeficiente e penaliza<strong>do</strong>r para as bacias <strong>da</strong>s regioes<br />
hidrograficas <strong>do</strong> Tejo, Alen<strong>tejo</strong> e Algarve, agravan<strong>do</strong> 10% a 20% 0 valor <strong>da</strong> utilizagao <strong>da</strong><br />
agua.<br />
A FENAREG <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre discor<strong>do</strong>u como foram estabeleci<strong>do</strong>s os coeficientes,<br />
consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que estao <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma erra<strong>da</strong> e nao reflectem a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s bacias<br />
hidrograficas nem <strong>do</strong> ana hidrol6gico.
enore<br />
Esta previsto na Lei <strong>da</strong> Agua, no ambito <strong>do</strong>s Pianos <strong>de</strong> Gestao <strong>de</strong> Regiao<br />
Hidrografica a <strong>de</strong>terminacao <strong>de</strong> coeficientes <strong>de</strong> escassez diferencia<strong>do</strong>s a ca<strong>da</strong> bacia<br />
hidrografica. Apenas 0 PGRH <strong>do</strong> Tejo preve essa revisao <strong>do</strong> coeficiente. To<strong>do</strong>s os<br />
outros <strong>de</strong>vem preyer tambem essa diferenciac;:ao <strong>do</strong> coeficiente por regiao hidrogratica e,<br />
no nosso enten<strong>de</strong>r, tambem por ana hidrol6gico.<br />
Relativamente ao Coeficiente <strong>de</strong> Eficiencia, utiliza<strong>do</strong> no calculo <strong>da</strong> TRH, e actualmente<br />
igual para to<strong>do</strong>s os Aproveitamentos Hidroagricolas, po<strong>de</strong>ra ser utiliza<strong>do</strong> para incentivar<br />
melhorias na eficiencia <strong>de</strong> utilizac;:ao<strong>da</strong> agua e sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econ6mica.<br />
Poluicao difusa - I<strong>de</strong>ntificacao <strong>da</strong> origem <strong>do</strong>s nitratos<br />
Para a FENAREG, a questao central e i<strong>de</strong>ntificar efectivamente a fonte <strong>de</strong> poluic;:ao.<br />
Devem ser realiza<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s profun<strong>do</strong>s para i<strong>de</strong>ntificar a fonte <strong>de</strong> poluic;:ao, pois em<br />
muitos casos, nao sen<strong>do</strong> os nitratos <strong>de</strong> origem agricola estao-se a criar restric;:6es e a<br />
impor limites aos agricultores quan<strong>do</strong> a origem <strong>de</strong>ste po<strong>de</strong>ra ser outra.<br />
A penalizac;:ao no ambito <strong>do</strong>s PGRH pela atribuic;:ao normaliza<strong>da</strong><br />
sector agricola, quan<strong>do</strong> e sabi<strong>do</strong> e que:<br />
<strong>da</strong> poluic;:ao difusa ao<br />
- 80% <strong>do</strong> pais esta coberto com estac;:6es<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos e apenas 10%<br />
funcionam efectivamente, sen<strong>do</strong> as restantes meros concentra<strong>do</strong>res nitratos e<br />
outros componentes quimicos, lanc;:a<strong>do</strong>spara linhas <strong>de</strong> agua.<br />
- milh6es <strong>de</strong> casas isola<strong>da</strong>s nao saD servi<strong>da</strong>s por qualquer servic;:o<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
esgotos, lanc;:an<strong>do</strong> directamente ou atraves <strong>de</strong> fossas rotas os nitratos e outros<br />
componentes quimicos no ambiente.<br />
Apesar <strong>de</strong>stas confirmac;:6es, tornou-se norma a agricultura ser a principal responsavel<br />
pela poluic;:ao difusa existente nas bacias hidrograticas, sem haver estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
sustentac;:ao <strong>de</strong>ssa afirmac;:ao. Neste caso <strong>do</strong>s PGRH consi<strong>de</strong>rou-se como base que<br />
haven<strong>do</strong> agricultura numa area 40% superior it area <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> agua subterranea,<br />
a poluicao difusa e <strong>de</strong> origem agricola, nao interessan<strong>do</strong> se existem boas ou mas<br />
praticas agricolas ou 0 tipo <strong>de</strong> agricultura pratica<strong>da</strong> (por exemplo bioI6gica). Neste<br />
indice, para reduzir a poluiCao difusa ha que reduzir ou acabar com a area agricola.<br />
Nesse senti<strong>do</strong> e claramente necessario procurar estu<strong>da</strong>r este assunto no ambito <strong>do</strong>s<br />
PGRH e c1arificar as origens <strong>do</strong>s nitratos, nao <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> 0 sector agricola <strong>de</strong> assumir a<br />
quota-parte <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que comprova<strong>da</strong>mente se venha a registar.<br />
Ct:~<br />
Carina Arranja
EDP – GESTÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA, S.A.<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
IBERDROLA<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
CONSELHO EMPRESARIAL PELO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - BCSD<br />
PORTUGAL<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
Fwd:Consulta Pública Online - BCSD Portugal - Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
1 <strong>de</strong> 4 10-02-2012 13:41<br />
Assunto: Fwd:Consulta Pública Online - BCSD Portugal - Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
De: PGRH Tejo - ARH Tejo <br />
Data: 10-02-2012 10:46<br />
Para: Isabel Maria Guilherme , Patricia Duarte<br />
<br />
CC: rosasilverio@bio<strong>de</strong>sign.pt, anaa<strong>de</strong>lino@bio<strong>de</strong>sign.pt<br />
Parágrafo : null<br />
Nome * : Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal)<br />
E-Mail * : mafal<strong>da</strong>.evangelista@bcsdportugal.org<br />
Telefone : 217819001<br />
Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> : Lisboa<br />
Tipologia <strong>de</strong> Participante : ONG<br />
Documento * : Relatório Técnico - Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s<br />
Página <strong>do</strong> Documento * : Documento em geral e página 341<br />
Comentário/Contributo * : INTRODUÇÃO<br />
No âmbito <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> consulta pública <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo<br />
(PGRH Tejo), promovi<strong>do</strong> pela ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., o Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>da</strong> Água (GT Água) <strong>do</strong><br />
BCSD Portugal, constituí<strong>do</strong> pelas empresas Água <strong>do</strong> BCSD Portugal, constituí<strong>do</strong> pelas<br />
empresas Águas <strong>de</strong> Portugal, Celbi, EDIA, Grundfos, EDP, Grupo Portucel Soporcel,<br />
Planbelas, PriceWaterhouseCoopers, Solvay, Sovena, Sumol+Compal e Unicer, promoveu um<br />
processo <strong>de</strong> análise e discussão <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> processo.<br />
O presente contributo constitui, assim, o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> reflexão conjunta que o GT Água<br />
efectuou sobre a <strong>do</strong>cumentação disponibiliza<strong>da</strong> para a Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo.<br />
ANÁLISE<br />
As componentes <strong>de</strong> planeamento e gestão <strong>de</strong> recursos hídricos subjacentes aos Planos <strong>de</strong><br />
Gestão <strong>de</strong> Região Hidrográfica constituem processos complexos, que envolvem a recolha <strong>de</strong><br />
muita informação, proveniente <strong>de</strong> diferentes fontes, bem como a articulação <strong>de</strong> um conjunto<br />
alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs, pelo que se consi<strong>de</strong>ra que os <strong>do</strong>cumentos disponibiliza<strong>do</strong>s no<br />
âmbito <strong>da</strong> consulta pública <strong>do</strong> PGRH Tejo são úteis para to<strong>do</strong>s aqueles que são utiliza<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos abrangi<strong>do</strong>s e para aqueles que têm responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> direta ou indireta<br />
na sua gestão.<br />
A análise efetua<strong>da</strong> é constituí<strong>da</strong> pela apreciação na generali<strong>da</strong><strong>de</strong>, no âmbito <strong>da</strong> qual são<br />
apresenta<strong>da</strong>s sugestões que po<strong>de</strong>rão facilitar o cumprimento <strong>do</strong>s Planos e a implementação<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s calendários previstos, e, pela apreciação na especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
na qual são apresenta<strong>do</strong>s alguns comentários sobre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s aspetos específicos <strong>da</strong>s<br />
Medi<strong>da</strong>s propostas.<br />
APRECIAÇÃO NA GENERALIDADE<br />
O programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s proposto i<strong>de</strong>ntifica o contributo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> para atingir os<br />
objetivos ambientais, contu<strong>do</strong>, não obstante a importância <strong>da</strong> globali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
propostas, face ao atual contexto económico, <strong>de</strong>veria ser equaciona<strong>do</strong> um cenário <strong>de</strong><br />
implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s mais conserva<strong>do</strong>r, com uma concentração efetiva <strong>de</strong> esforços<br />
(financeiros e humanos) por parte <strong>da</strong>s várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a envolver, que permita a<br />
implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como fun<strong>da</strong>mentais para atingir os referi<strong>do</strong>s<br />
objetivos ambientais traça<strong>do</strong>s para as diferentes massas <strong>de</strong> água. Neste senti<strong>do</strong>, apresentam<br />
as seguintes propostas:<br />
I. Da<strong>do</strong> que, neste momento <strong>do</strong> processo, muitas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s correspon<strong>de</strong>m a estu<strong>do</strong>s e<br />
análises, o GT Água gostaria <strong>de</strong> propor a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> temas para teses <strong>de</strong><br />
mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utoramento que serviriam <strong>de</strong> apoio à elaboração <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s propostos<br />
nas medi<strong>da</strong>s. Estas teses <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utoramento seriam promovi<strong>do</strong>s/apoia<strong>do</strong>s pelo BCSD
Fwd:Consulta Pública Online - BCSD Portugal - Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
2 <strong>de</strong> 4 10-02-2012 13:41<br />
Portugal/empresas associa<strong>da</strong>s, pelas ARHs e pelas Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> a sua coor<strong>de</strong>nação<br />
real aloca<strong>da</strong> às empresas. Embora alguns <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s possam não atingir o nível <strong>de</strong><br />
análise necessário, serão sempre um contributo com substância, que po<strong>de</strong>rá mais tar<strong>de</strong> vir a<br />
ser completa<strong>do</strong> com um trabalho adicional <strong>de</strong> consultoria, que certamente terá um custo<br />
inferior ao <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> completo. As empresas po<strong>de</strong>m recorrer ao programa <strong>de</strong><br />
Bolsas <strong>de</strong> Doutoramentos em Empresas, através <strong>da</strong> FCT – Fun<strong>da</strong>ção para a Ciência e<br />
Tecnologia, e recuperar parte <strong>do</strong> montante investi<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> SIFIDE.<br />
II. Criação <strong>de</strong> grupos estrutura<strong>do</strong>s <strong>de</strong> partes interessa<strong>da</strong>s numa <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água<br />
ou conjunto homogéneo <strong>de</strong> massas <strong>de</strong> água – uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional -, dinamiza<strong>do</strong>s pela ARH,<br />
com o objetivo <strong>de</strong> fazerem a análise, acompanhamento e a gestão participa<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas para a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional. O trabalho <strong>de</strong>stes grupos<br />
seria orienta<strong>do</strong> pela partilha <strong>de</strong> informação, co-responsabilização e partilha eficiente <strong>de</strong><br />
recursos. Os trabalhos <strong>de</strong>stes grupos <strong>de</strong>veriam incidir numa primeira fase sobre as medi<strong>da</strong>s:<br />
a. Componente técnica – Análise <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>, incorporan<strong>do</strong> como vetores <strong>de</strong> análise o contributo<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s para a melhoria <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>(s) massa(s) <strong>de</strong> água;<br />
b. Abor<strong>da</strong>gem espacial às medi<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente o seu contributo para a preservação e<br />
fomento <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s ecossistemas;<br />
c. Levantamento <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s custos por medi<strong>da</strong> e <strong>de</strong> possíveis sinergias entre medi<strong>da</strong>s e<br />
entre medi<strong>da</strong>s em várias uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais;<br />
d. Análise <strong>do</strong> custo/benefício <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, foca<strong>do</strong> no seu contributo para a melhoria <strong>do</strong>s<br />
elementos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> água;<br />
e. Priorização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s após os passos anteriores:<br />
f. Definição <strong>do</strong> mecanismo <strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, análise <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serem<br />
enquadra<strong>da</strong>s em financiamentos estruturais a fun<strong>do</strong> perdi<strong>do</strong>, como QREN ou outros<br />
semelhantes. I<strong>de</strong>ntificação/<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> contribuição <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s. Nem to<strong>da</strong>s as<br />
massas <strong>de</strong> água necessitam <strong>de</strong>sta abor<strong>da</strong>gem, esta só se efetuará on<strong>de</strong> for pertinente. Numa<br />
segun<strong>da</strong> fase <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong>s grupos, po<strong>de</strong>rão empreen<strong>de</strong>r-se ações como a otimização <strong>da</strong>s<br />
campanhas <strong>de</strong> monitorização na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, sempre que possível eliminan<strong>do</strong><br />
redundâncias.<br />
III. Criação pela Administração (ARH) <strong>de</strong> um interlocutor único para as empresas no âmbito <strong>da</strong><br />
utilização <strong>do</strong>s recursos hídricos;<br />
IV. Levantamento <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s que foram já feitos para as empresas e que po<strong>de</strong>rão contribuir<br />
para a execução <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s. Apresenta-se abaixo a lista <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s/projectos<br />
apoia<strong>do</strong>s pela EDP (associa<strong>da</strong> <strong>do</strong> BCSD Portugal e membro <strong>do</strong> GT Água), que já<br />
estão/estarão a curto prazo disponíveis para serem partilha<strong>do</strong>s.<br />
O BCSD Portugal continuará a fazer um esforço <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong>sta informação junto <strong>do</strong>s seus<br />
associa<strong>do</strong>s, contu<strong>do</strong>, a(s) ARH(s) po<strong>de</strong>(m) também fazê-lo junto <strong>de</strong> outras associações<br />
empresariais, nomea<strong>da</strong>mente as sectoriais.<br />
Lista <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s/projetos apoia<strong>do</strong>s pela EDP:<br />
- Projeto: Plano Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>da</strong> Lampreia-<strong>de</strong>-rio e Lampreia-<strong>de</strong>- riacho |<br />
Objetivos: Caracterização <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>de</strong> núcleos populacionais mais importantes; I<strong>de</strong>ntificação<br />
<strong>do</strong>s principais constrangimentos/ameaças; Preconização <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> gestão estrutura<strong>da</strong>s<br />
num <strong>plano</strong> <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem nacional | Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s: Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Ciências <strong>da</strong> UL (Inst. Oc.) e CIIMAR.<br />
- Projeto: Investigação, Conservação e Divulgação <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s Charcos Temporários<br />
(CHARCOScomBIO) | Objetivos: Criar re<strong>de</strong> <strong>de</strong> microreservas <strong>de</strong> charcos temporários;<br />
Caracterização <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s charcos; I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> ações prioritárias <strong>de</strong><br />
conservação para os anfíbios e crustáceos | Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s: UP (ICETA-UP/CIBIO-Parte II, Tarefa 1,<br />
2,3 e 4), FCUL (CBA -Parte II, Tarefa 1 e 2), FCUL (CBA (Parte I, Tarefa 1) e IST (Parte I, Tarefa<br />
2).
Fwd:Consulta Pública Online - BCSD Portugal - Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
3 <strong>de</strong> 4 10-02-2012 13:41<br />
- Projeto: FINDKELP – As florestas <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mar | Objetivos: Produção <strong>de</strong> conhecimento<br />
sobre as espécies kelp e sobre a ca<strong>de</strong>ia trófica em que estas se inserem; Estabelecimento <strong>de</strong><br />
directrizes eficazes <strong>de</strong> gestão | Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s: Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Algarve.<br />
- Projeto: Caracterização <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>/património genético <strong>da</strong>s árvores ribeirinhas<br />
autóctones: aplicação a uma espécie endémica, Salix salviifolia | Objetivos: Construção <strong>de</strong><br />
conhecimento sobre a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> genética <strong>da</strong>s espécies arbóreas; Geração <strong>de</strong> diretrizes<br />
para o processo <strong>de</strong> conservação e restauro <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> habitats | Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s: ISA - Instituto<br />
Superior <strong>de</strong> Agronomia.<br />
APRECIAÇÃO NA ESPECIALIDADE<br />
De segui<strong>da</strong>, são apresenta<strong>do</strong>s alguns comentários ao <strong>do</strong>cumento Relatório Técnico - Fichas<br />
<strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, quanto à forma e ao contu<strong>do</strong>.<br />
I - Comentários respeitantes à forma:<br />
(1) O <strong>do</strong>cumento com as Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>veria ter um índice <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar a sua<br />
leitura;<br />
(2) No <strong>do</strong>cumento com as Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>veria constar uma explicação sobre o sistema<br />
<strong>de</strong> codificação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s.<br />
II - Comentários respeitantes ao conteú<strong>do</strong>:<br />
(3) As medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem apresentar os custos, individualiza<strong>do</strong>s/discrimina<strong>do</strong>s por: estu<strong>do</strong>s,<br />
implementação e monitorização;<br />
(4) Nas Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, no campo referente às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ve ser incluí<strong>do</strong> um<br />
item <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> “Acompanhamento”, no qual <strong>de</strong>vem ser lista<strong>da</strong>s outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />
acompanhem a execução <strong>da</strong>s respectivas medi<strong>da</strong>s;<br />
(5) A partir <strong>da</strong> indicação <strong>da</strong> Data <strong>de</strong> Início, referi<strong>da</strong> nas Fichas <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s, é possível verificar<br />
que a execução <strong>de</strong> algumas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas já foi inicia<strong>da</strong>, no entanto, não é possível<br />
conhecer o ponto <strong>de</strong> situação <strong>da</strong> respetiva execução. Nesse senti<strong>do</strong>, propõe-se a inclusão <strong>de</strong><br />
um campo adicional on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser indica<strong>da</strong>, quan<strong>do</strong> aplicável (ou seja, quan<strong>do</strong> a execução<br />
medi<strong>da</strong> já tenha inicia<strong>do</strong>), a taxa <strong>de</strong> execução <strong>da</strong> respetiva medi<strong>da</strong>, à <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> início <strong>da</strong> consulta<br />
pública;<br />
(6) A medi<strong>da</strong> SUP_P451_AT3 inci<strong>de</strong> sobre os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência, sem clarificar se são<br />
internos ou externos. É <strong>de</strong> notar que os empreendimentos <strong>da</strong> EDP já possuem to<strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s<br />
<strong>de</strong> emergência internos, faltan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>do</strong>s <strong>plano</strong>s <strong>de</strong><br />
emergência externos, cuja promoção é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong><br />
Proteção Civil (DL 344/2007).<br />
CONCLUSÕES<br />
O GT Água gostaria <strong>de</strong> reiterar a sua posição interessa<strong>da</strong> e colaborativa, que visa uma<br />
abor<strong>da</strong>gem integra<strong>da</strong> <strong>do</strong>s temas com o objetivo final <strong>de</strong> obter a melhor solução, com o menor<br />
custo para os problemas existentes, assumin<strong>do</strong> sempre a posição <strong>de</strong> co-responsabilização<br />
junto com as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Neste senti<strong>do</strong>, além <strong>de</strong> manifestar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já o interesse em participar<br />
em eventuais projetos piloto que venham a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, indicam-se também as medi<strong>da</strong>s,<br />
cuja implementação, o GT Água gostaria <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r acompanhar:<br />
- SUP_P263_AT3 (Pág.185) - Implementação <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos para ca<strong>da</strong><br />
aproveitamento Hidráulico;<br />
- SUP_SUB_P425_AT1 (Pág. 197) - Aplicação conjunta <strong>da</strong>s disposições previstas na legislação<br />
relativa à responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental;<br />
- SUP_P447_AT2 (Pág. 201) - Estu<strong>do</strong> para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is ecológicos no rio<br />
Tejo;<br />
- SUP_P343_AT4 (Pág. 215) - Estu<strong>do</strong> complementar para avaliação <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s pressões;
Fwd:Consulta Pública Online - BCSD Portugal - Relatório Técnico <strong>do</strong> PGRH Tejo<br />
4 <strong>de</strong> 4 10-02-2012 13:41<br />
- SUP_P437_AT6 (Pág. 221) - Implementação <strong>do</strong> Projeto ENVITEJO - Sistema <strong>de</strong> Informação e<br />
Gestão Ambiental <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo e Região Envolvente;<br />
- SUP_P332_AT7 (Pág. 223) - Estu<strong>do</strong> para avaliação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> escassez e aplicação <strong>de</strong><br />
coeficientes <strong>de</strong> escassez diferencia<strong>do</strong>s por sub-bacia no cálculo <strong>da</strong> Taxa Recursos Hídricos;<br />
- SUP_E86_AT5 (Pág. 255) - Integração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na<br />
Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo;<br />
- SUP_P358_AT2 (Pág. 259) - Desenvolvimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> simulação <strong>da</strong> exploração <strong>de</strong><br />
albufeiras;<br />
- SUP_P361_AT1 (Pág. 261) - Complemento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong><br />
potencial ecológico <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água superficiais;<br />
- SUP_P430_AT5 (Pág. 265) - Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto <strong>da</strong>s alterações climáticas no cumprimento<br />
<strong>do</strong>s objectivos ambientais;<br />
- SUP_P434_AT7 (Pág. 267) - Plano para restabelecimento <strong>da</strong> conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong><br />
água para a fauna piscícola;<br />
- SUP_P441_AT3 (Pág. 275) - Implementação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Enguia para Portugal;<br />
- SUP_P446_AT5 (Pág. 291) - Estabelecer um programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>is sóli<strong>do</strong>s nos<br />
gran<strong>de</strong>s aproveitamentos hidráulicos existentes na bacia <strong>do</strong> Tejo;<br />
- SUP_P360_AT3 (Pág. 327) - Desenvolvimento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong>s Riscos <strong>de</strong><br />
inun<strong>da</strong>ções;<br />
- SUP_SUB_P440_AT3 (Pág. 331) - Sistema <strong>de</strong> Previsão e Gestão <strong>de</strong> Secas;<br />
- SUP_SUB_P364_AT3 (Pág. 333) - Estabelecimento <strong>de</strong> reservas estratégicas para fazer face a<br />
situações <strong>de</strong> escassez;<br />
- SUP_P451_AT3 (Pág. 341) - Classificar e realizar <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> emergência para to<strong>da</strong>s as<br />
barragens <strong>de</strong> classe 1.<br />
Adicionalmente, não obstante o facto <strong>do</strong> REF apenas po<strong>de</strong>r sofrer alterações mediante<br />
eventuais alterações nos respectivos diplomas legais, o GT Água está totalmente disponível<br />
para o acompanhamento <strong>de</strong> futuras discussões sobre o mesmo e sua aplicação.<br />
Para terminar, o GT Água gostaria <strong>de</strong> salientar o esforço hercúleo empreendi<strong>do</strong> pela equipa <strong>da</strong><br />
ARH Tejo e consultores, bem patente tanto no <strong>plano</strong> como nas medi<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> sistematização <strong>de</strong><br />
conhecimento, <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento, <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> melhoria e <strong>de</strong><br />
proposta <strong>de</strong> soluções para a concretização <strong>de</strong>ssas melhorias nas massas <strong>de</strong> água <strong>da</strong> região<br />
hidrográfica <strong>do</strong> Tejo que mais não são <strong>do</strong> que património <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s nós.
TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA, S.A.<br />
www.apambiente.pt<br />
PGRH <strong>do</strong> Tejo
1 <strong>de</strong> 2 09-02-2012 10:19<br />
De: Antonio Silva [mailto:Antonio.silva@<strong>tejo</strong>energia.com]<br />
Envia<strong>da</strong>: quarta-feira, 8 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012 18:58<br />
Para: geral@arh<strong>tejo</strong>.pt<br />
Cc: Paulo Almirante; Jose Luis Gutierrez; Maria José Lopes ; mgp@v<strong>da</strong>.pt<br />
Assunto: PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA DO PLANO DE GESTÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO<br />
Exmos. Senhores,<br />
TEJO ENERGIA – PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA, S.A., com escritórios na<br />
Quinta <strong>da</strong> Fonte, Edicio D. Maria I, Piso 2, Ala B, 2779‐229 Paço <strong>de</strong> Arcos, com o NIPC 502869674, CAE<br />
(Rev.3) n.º 35112, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>r <strong>da</strong> Central Termoeléctrica <strong>do</strong> Pego, sita no Pego, na<br />
freguesia <strong>do</strong> Pego e no concelho <strong>de</strong> Abrantes, vem apresentar a sua<br />
Exposição<br />
no âmbito <strong>da</strong> consulta pública relativa ao Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, na sequência<br />
<strong>da</strong> respetiva publicitação no sítio eletrónico <strong>da</strong> Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo, I.P.<br />
(http://www.arh<strong>tejo</strong>.pt), o que faz nos seguintes termos:<br />
Em relação ao <strong>do</strong>cumento “Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Tejo (Síntese para Consulta<br />
Pública)”:<br />
1. No que respeita à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> águas superficiais na sub-bacia <strong>do</strong> Tejo<br />
Superior, enten<strong>de</strong> a Tejo Energia que importa que exista uma articulação estreita entre o Esta<strong>do</strong><br />
Português e o Reino <strong>de</strong> Espanha, ten<strong>do</strong> em vista evitar situações como as que já ocorreram no<br />
passa<strong>do</strong> em que se verificaram cau<strong>da</strong>is <strong>de</strong> água muito reduzi<strong>do</strong>s no rio Tejo, fator que tem<br />
influência direta na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s massas <strong>de</strong> água superficiais.<br />
2. No quadro 2.81, na página 155, é referi<strong>do</strong>, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização e auto-controlo, que a<br />
quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s medições efetua<strong>da</strong>s pelos utiliza<strong>do</strong>res se afiguram insuficientes, face<br />
ao previsto nas condições <strong>de</strong> licenciamento. A este respeito, a Tejo Energia, enquanto opera<strong>do</strong>r<br />
que cumpre, <strong>de</strong> forma escrupulosa, as suas obrigações nesta matéria, enten<strong>de</strong> que não <strong>de</strong>vem ser<br />
agrava<strong>da</strong>s as obrigações <strong>de</strong> monitorização e auto-controlo para os opera<strong>do</strong>res que atualmente<br />
cumprem to<strong>da</strong>s as condições <strong>de</strong> licenciamento, como é o caso <strong>da</strong> Tejo Energia.<br />
3. Na página 178, no Ponto 3.2 (Outras Políticas Sectoriais), são referi<strong>do</strong>s 3 <strong>do</strong>cumentos no ponto<br />
relativo à Energia. Em relação a este aspeto, gostaríamos <strong>de</strong> sublinhar que, na eventuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
estes <strong>do</strong>cumentos serem, entretanto, revistos ou atualiza<strong>do</strong>s, tal <strong>de</strong>ve ser refleti<strong>do</strong> na versão final<br />
<strong>do</strong> PGRH Tejo ou na sua próxima revisão.<br />
4. Nas páginas 197-198, no Ponto 3.4 (Aplicação <strong>da</strong> Abor<strong>da</strong>gem Combina<strong>da</strong>), é feita referência à<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> implementação <strong>de</strong> controlos basea<strong>do</strong>s nas melhores técnicas disponíveis. A este<br />
respeito, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> referir que discor<strong>da</strong>mos <strong>da</strong> imposição <strong>de</strong> valores limites <strong>de</strong><br />
emissão basea<strong>do</strong>s nas melhores técnicas disponíveis sempre que tal <strong>de</strong>termine a imposição, aos<br />
opera<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> valores limites <strong>de</strong> emissão mais exigentes <strong>do</strong>s que resultam <strong>da</strong> legislação <strong>da</strong> União<br />
Europeia. Esta prática, infelizmente, tem si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>, com alguma frequência, pelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
portuguesas, colocan<strong>do</strong> os opera<strong>do</strong>res nacionais em clara <strong>de</strong>svantagem em relação aos opera<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais países <strong>da</strong> União Europeia e agravan<strong>do</strong> os encargos com a exploração <strong>da</strong>s suas<br />
instalações.
2 <strong>de</strong> 2 09-02-2012 10:19<br />
Com os melhores cumprimentos,<br />
António Lopes <strong>da</strong> Silva<br />
Technical Manager<br />
This communicaon is inten<strong>de</strong>d solely for the addressee and is confi<strong>de</strong>nal and not for third party unauthorised distribuon.<br />
Esta comunicação é confi<strong>de</strong>ncial e dirigi<strong>da</strong> exclusivamente para o <strong>de</strong>snatário não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser distribuí<strong>da</strong> a terceiros sem autorização prévia.<br />
Tejo Energia, S.A.<br />
Quinta <strong>da</strong> Fonte<br />
Edicio D. Maria I ‐ Piso 2 Ala B<br />
2770‐229 Paço d'Arcos<br />
tel : +351 214 403 200<br />
fax : +351 214 432 424<br />
e‐mail :antonio.silva@<strong>tejo</strong>energia.com
APA I.P./ARH <strong>do</strong> Tejo<br />
E-mail: arht.geral@apambiente.pt<br />
Telefone: 351 21 843 04 00 / Fax: 351 21 843 04 04<br />
Av. Almirante Gago Coutinho, n.º 30<br />
1049-066 Lisboa<br />
www.apambiente.pt