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Poema da gratidão, de Amélia Rodrigues, em 11-04 ... - Limiar Espírita

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no trabalho, na dor, na li<strong>da</strong>...<br />

O g<strong>em</strong>ido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,<br />

As lágrimas dori<strong>da</strong>s do mundo inteiro<br />

E a voz longínqua do cancioneiro...<br />

E os que per<strong>de</strong>ram a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escutar?<br />

Deixa-me por eles rogar...<br />

Sei que <strong>em</strong> Teu Reino voltarão a sonhar.<br />

Obriga<strong>da</strong>, Senhor, pela minha voz.<br />

Mas também pela voz que ama,<br />

pela voz que canta,<br />

pela voz que aju<strong>da</strong>,<br />

pela voz que socorre,<br />

pela voz que ensina,<br />

pela voz que ilumina...<br />

E pela voz que fala <strong>de</strong> amor,<br />

obriga<strong>da</strong>, Senhor!<br />

Recordo-me, sofrendo, <strong>da</strong>queles<br />

que per<strong>de</strong>ram o dom <strong>de</strong> falar<br />

E o Teu nome não po<strong>de</strong>m pronunciar!...<br />

Os que viv<strong>em</strong> atormentados na afasia<br />

e não po<strong>de</strong>m cantar n<strong>em</strong> à noite, n<strong>em</strong> ao dia...<br />

Eu suplico por eles<br />

sabendo, porém, que mais tar<strong>de</strong>,<br />

No Teu Reino voltarão a falar.<br />

Obriga<strong>da</strong>, Senhor, por estas mãos, que são minhas<br />

alavancas <strong>de</strong> ação, do progresso, <strong>da</strong> re<strong>de</strong>nção.<br />

Agra<strong>de</strong>ço pelas mãos que acenam a<strong>de</strong>uses,<br />

pelas mãos que faz<strong>em</strong> ternura,<br />

e que socorr<strong>em</strong> na amargura,<br />

pelas mãos que acarinham,<br />

pelas mãos que elaboram as leis<br />

pelas mãos que cicatrizam feri<strong>da</strong>s<br />

retificando as carnes sofri<strong>da</strong>s<br />

balsamizando as dores <strong>de</strong> muitas vi<strong>da</strong>s!

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