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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

1. Responsáveis pelo formulário<br />

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1<br />

2. Auditores independentes<br />

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2<br />

2.3 - Outras informações relevantes 3<br />

3. Informações financ. selecionadas<br />

3.1 - Informações Financeiras 4<br />

3.2 - Medições não contábeis 5<br />

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 6<br />

3.4 - Política de destinação dos resultados 7<br />

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 9<br />

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 10<br />

3.7 - Nível de endividamento 11<br />

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 12<br />

3.9 - Outras informações relevantes 13<br />

4. Fatores de risco<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco 14<br />

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 23<br />

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 24<br />

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,<br />

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores<br />

41<br />

4.5 - Processos sigilosos relevantes 42<br />

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em<br />

conjunto<br />

43<br />

4.7 - Outras contingências relevantes 44<br />

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 45<br />

5. Risco de mercado<br />

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 46


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 50<br />

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 53<br />

5.4 - Outras informações relevantes 54<br />

6. Histórico do emissor<br />

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 55<br />

6.3 - Breve histórico 56<br />

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 58<br />

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 61<br />

6.7 - Outras informações relevantes 62<br />

7. Atividades do emissor<br />

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 63<br />

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 65<br />

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 66<br />

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 78<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 80<br />

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 99<br />

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 100<br />

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 101<br />

7.9 - Outras informações relevantes 102<br />

8. Grupo econômico<br />

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 104<br />

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 105<br />

8.3 - Operações de reestruturação 106<br />

8.4 - Outras informações relevantes 107<br />

9. Ativos relevantes<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 108<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 112


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e<br />

contratos de transferência de tecnologia<br />

113<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 114<br />

9.2 - Outras informações relevantes 115<br />

10. Comentários dos diretores<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 119<br />

10.2 - Resultado operacional e financeiro 133<br />

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 134<br />

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 135<br />

10.5 - Políticas contábeis críticas 144<br />

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência<br />

e recomendações presentes no relatório do auditor<br />

155<br />

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 156<br />

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 157<br />

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 158<br />

10.10 - Plano de negócios 159<br />

10.11 - Outros fatores com influência relevante 160<br />

11. Projeções<br />

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 161<br />

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 163<br />

12. Assembléia e administração<br />

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 164<br />

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 167<br />

12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 169<br />

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 170<br />

12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 174<br />

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 175<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 182<br />

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores<br />

do emissor, controladas e controladores<br />

183


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,<br />

controladores e outros<br />

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos<br />

administradores<br />

184<br />

185<br />

12.12 - Outras informações relevantes 186<br />

13. Remuneração dos administradores<br />

13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 187<br />

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 190<br />

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 193<br />

13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 194<br />

13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e<br />

conselheiros fiscais - por órgão<br />

196<br />

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 198<br />

13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 199<br />

13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de<br />

administração e da diretoria estatutária<br />

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de<br />

precificação do valor das ações e das opções<br />

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos<br />

diretores estatutários<br />

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e<br />

do conselho fiscal<br />

13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou<br />

de aposentadoria<br />

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam<br />

partes relacionadas aos controladores<br />

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por<br />

qualquer razão que não a função que ocupam<br />

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de<br />

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor<br />

201<br />

202<br />

203<br />

204<br />

205<br />

206<br />

207<br />

208<br />

13.16 - Outras informações relevantes 209<br />

14. Recursos humanos<br />

14.1 - Descrição dos recursos humanos 210<br />

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 212<br />

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 213


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 214<br />

15. Controle<br />

15.1 / 15.2 - Posição acionária 215<br />

15.3 - Distribuição de capital 219<br />

15.4 - Organograma dos acionistas 220<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 221<br />

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 225<br />

15.7 - Outras informações relevantes 226<br />

16. Transações partes relacionadas<br />

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes<br />

relacionadas<br />

229<br />

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 230<br />

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter<br />

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado<br />

231<br />

17. Capital social<br />

17.1 - Informações sobre o capital social 232<br />

17.2 - Aumentos do capital social 233<br />

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 234<br />

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 235<br />

17.5 - Outras informações relevantes 236<br />

18. Valores mobiliários<br />

18.1 - Direitos das ações 237<br />

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que<br />

os obriguem a realizar oferta pública<br />

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no<br />

estatuto<br />

241<br />

244<br />

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 246<br />

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 249<br />

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 250


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

Índice<br />

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 251<br />

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e<br />

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor<br />

252<br />

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 253<br />

19. Planos de recompra/tesouraria<br />

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 254<br />

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 255<br />

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício<br />

social<br />

256<br />

19.4 - Outras informações relevantes 257<br />

20. Política de negociação<br />

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 258<br />

20.2 - Outras informações relevantes 260<br />

21. Política de divulgação<br />

21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 261<br />

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção<br />

de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas<br />

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de<br />

divulgação de informações<br />

263<br />

266<br />

21.4 - Outras informações relevantes 267<br />

22. Negócios extraordinários<br />

22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos<br />

negócios do emissor<br />

268<br />

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 269<br />

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas<br />

atividades operacionais<br />

270<br />

22.4 - Outras informações relevantes 271


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1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis<br />

Nome do responsável pelo conteúdo do<br />

formulário<br />

Cargo do responsável<br />

Rinaldo Pecchio Junior<br />

Diretor de Relações com Investidores<br />

Os diretores acima qualificados, declaram que:<br />

a. reviram o formulário de referência<br />

<br />

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a<br />

19<br />

<br />

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do<br />

emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores<br />

Possui auditor?<br />

SIM<br />

Código CVM 471-5<br />

Tipo auditor<br />

Nacional<br />

Nome/Razão social Ernst & Young Terco Auditores Independentes S. S.<br />

CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25<br />

Período de prestação de serviço 13/05/2010<br />

Descrição do serviço contratado<br />

Montante total da remuneração dos auditores<br />

independentes segregado por serviço<br />

Justificativa da substituição<br />

Auditoria das demonstrações financeiras anuais e revisões das informações trimestrais (ITRs), preparadas de acordo com as<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil e auditoria para fins de consolidação pela controladora indireta, The AES Corporation<br />

(“AES Corporation”) sediada nos Estados Unidos da América, asseguração limitada do balanço social da Companhia, auditoria<br />

de procedimentos acordados de Custos Variáveis da Parcela A (CVA)*, e emissão de carta conforto para emissão de<br />

debêntures.<br />

A remuneração dos auditores independentes relativa ao último exercício social, findo em 31 de dezembro de 2010<br />

corresponde ao montante de R$ 2.729,1 mil e refere-se aos serviços de auditoria (R$ 2.404,1 mil), à auditoria de<br />

procedimentos acordados sobre os Custos Variáveis da Parcela A (R$83 mil), à asseguração limitada do balanço social da<br />

Companhia (R$ 45 mil) e à emissão de carta conforto sobre emissão de debêntures (R$ 197 mil), conforme prestados<br />

descritos no item 2.1.d acima. As políticas da Companhia vetam a contratação de seus auditores independentes para<br />

prestação de serviços que acarretem conflito de interesses ou perda de independência.<br />

Não Aplicável.<br />

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância<br />

da justificativa do emissor<br />

Nome responsável técnico<br />

Não Aplicável.<br />

José Antonio de A. Navarrete 13/05/2011 120.817.178-08<br />

Período de prestação de<br />

serviço CPF Endereço<br />

Av. Juscelino Kubtichek, 1830, Torre I - 6o andar -, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04543-<br />

900, Telefone (19) 21176450, e-mail: jose.a.navarrete@br.ey.com<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

2.3 - Outras informações relevantes<br />

2.3. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

3.1 - Informações Financeiras - Individual<br />

Rec. Liq./Rec. Intermed.<br />

Fin./Prem. Seg. Ganhos<br />

(Reais) Exercício social (31/12/2010) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008)<br />

Patrimônio Líquido 3.737.400.000,00 3.281.264.000,00 0,00<br />

Ativo Total 11.936.000.000,00 11.855.390.000,00 0,00<br />

Resultado Bruto 1.913.000.000,00 1.349.866.000,00 0,00<br />

Resultado Líquido 1.347.700.000,00 1.063.194.000,00 0,00<br />

Número de Ações, Ex-Tesouraria<br />

(Unidades)<br />

Valor Patrimonial de Ação (Reais<br />

Unidade)<br />

9.697.200.000,00 8.049.899.000,00 0,00<br />

167.343.887 167.343.887 0<br />

22,330000 22,240000 0,000000<br />

Resultado Líquido por Ação 8,050000 6,350000 0,000000<br />

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3.2 - Medições não contábeis<br />

3.2. Informações Não Contábeis: a) medições não contábeis que a Companhia tenha divulgado no último<br />

exercício social; b) conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras<br />

auditadas; e c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta<br />

compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações<br />

EBITDA e EBITDA Ajustado<br />

O EBITDA é o somatório dos últimos doze meses (i) do resultado operacional conforme apresentado nas<br />

demonstrações contábeis consolidadas da Emissora na linha “Resultado Operacional” (excluindo as receitas e<br />

despesas financeiras), (ii) todos os montantes de depreciação e amortização, e (iii) o resultado com equivalência<br />

patrimonial.<br />

O EBITDA é calculado utilizando-se o lucro antes do imposto de renda e contribuição social e adicionando as receitas<br />

(despesas) financeiras líquidas e depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida de acordo com princípios e<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil (“IFRS”), não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não<br />

deve ser considerado como substituto para o lucro líquido como indicador do desempenho operacional da Companhia<br />

ou como substituto para o fluxo de caixa como indicador de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado e a<br />

definição de EBITDA utilizada pela Companhia pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.<br />

O EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP é o EBITDA acrescido todos os montantes relativos a despesas com<br />

entidade de previdência privada classificado na conta de “custo de operação”<br />

Como as receitas e despesas financeiras, depreciação e amortização não são incorporadas ao cálculo do EBITDA,<br />

este se apresenta como um indicador do desempenho econômico operacional obtido pela Companhia e que, portanto<br />

não é afetado por (i) flutuações nas taxas de juros, (ii) alterações da carga tributária do imposto de renda e da<br />

contribuição social, bem como (iii) pelos níveis de depreciação e amortização.<br />

O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida da lucratividade em razão<br />

de não considerar determinados custos decorrentes dos negócios da Companhia, que poderiam afetar de maneira<br />

significativa os lucros, tais como (i) resultado financeiro, (ii) impostos, (iii) depreciação e amortização e (iv) despesas de<br />

capital.<br />

R$ milhões 2010 2009 2008<br />

Lucro antes do IRPJ e CSSL 2.016,6 1.548,1<br />

Não<br />

aplicável<br />

(-/+) Receitas / Despesas Financeiras 103,0 270,4<br />

Não<br />

aplicável<br />

(+) Depreciação e Amortização (499,7) (497,6)<br />

Não<br />

aplicável<br />

(-/+) Equivalencia Patrimonial - - -<br />

Ebitda 2.412,8 1.775,3<br />

Não<br />

aplicável<br />

Ajustes<br />

Desp. Passivo - FCESP 1 161,6 175,2<br />

EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP 2.574,3 1.950,5<br />

1 – não inclui a contribuição como patrocinadora do plano de previdência<br />

Não<br />

aplicável<br />

Não<br />

aplicável<br />

A administração ajusta no EBITDA as despesas referentes ao passivo com a entidade de previdência privada -<br />

Fundação CESP para melhor refletir sua geração de caixa operacional, uma vez que para fins de análise a Companhia<br />

inclui a obrigação com a Fundação CESP como uma obrigação financeira.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras<br />

3.3. Eventos Subseqüentes<br />

Distribuição de Dividendos<br />

A administração da Companhia propôs ao Conselho de Administração em 23 de março de 2011, a distribuição de<br />

Dividendos Complementares, referentes aos resultados do 2º semestre de 2010, no total de R$ 843,6 milhões. Após<br />

aprovação do Conselho, os proventos foram submetidos à deliberação da assembleia geral ordinária e extraordinária<br />

que ocorreu em 29 de abril de 2011. Além disso, na mesma assembleia, foi ratificado o dividendo já distribuído<br />

referente ao 1º semestre de 2010 no montante de R$ 625,5 milhões e os juros sobre capital próprio deliberados na<br />

reunião do Conselho de Administração de 02 de dezembro de 2010 no montante de R$ 72,8 milhões.<br />

Emissão de Debêntures<br />

Em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em de 11 de março de 2010 foram aprovadas a<br />

12ª emissão de debêntures da Companhia, no valor de R$ 400 milhões, a ser distribuída por meio de oferta pública,<br />

nos termos da Instrução da CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e a 13ª emissão de debêntures da Companhia,<br />

no valor de R$ 400 milhões, a ser distribuída por meio de oferta pública com esforços restritos, nos termos da Instrução<br />

da CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

3.4 - Política de destinação dos resultados<br />

3.4. Política de Destinação dos Resultados dos 3 últimos exercícios sociais<br />

Período<br />

a) Regras<br />

sobre<br />

retenção de<br />

lucros<br />

Exercício Social<br />

Encerrado em<br />

31.12.2010<br />

Cabe à assembleia geral da<br />

Companhia deliberar sobre retenção<br />

de lucros nos termos da legislação<br />

aplicável e do estatuto social. Exceto<br />

pela constituição de reserva legal,<br />

neste exercício não houve<br />

deliberação de retenção dos lucros<br />

da Companhia.<br />

Exercício Social<br />

Encerrado em<br />

31.12.2009<br />

Cabe à assembleia geral da<br />

Companhia deliberar sobre retenção<br />

de lucros nos termos da legislação<br />

aplicável e do estatuto social. Exceto<br />

pela constituição de reserva legal,<br />

neste exercício não houve<br />

deliberação de retenção dos lucros<br />

da Companhia.<br />

Exercício Social<br />

Encerrado em<br />

31.12.2008<br />

Cabe à assembleia geral da<br />

Companhia deliberar sobre retenção<br />

de lucros nos termos da legislação<br />

aplicável e do estatuto social. Exceto<br />

pela constituição de reserva legal,<br />

neste exercício não houve<br />

deliberação de retenção dos lucros<br />

da Companhia.<br />

b) Regras<br />

sobre<br />

distribuição<br />

de dividendos<br />

De acordo com o estatuto social da<br />

Companhia, além das normas legais<br />

específicas, as seguintes regras<br />

aplicam-se quanto à distribuição de<br />

dividendos: Do resultado do<br />

exercício serão deduzidos os<br />

prejuízos acumulados e a provisão<br />

para o imposto de renda,<br />

destinando-se: (i) 5% (cinco por<br />

cento) para a constituição de reserva<br />

legal, até o máximo previsto em lei;<br />

(ii) 25% (vinte e cinco por cento)<br />

para o pagamento do dividendo<br />

obrigatório nos termos do Artigo 202<br />

da Lei n° 6.404/76, (iii) Poderá ainda,<br />

o conselho de administração,<br />

deliberar o pagamento de juros<br />

sobre o capital próprio, previstos no<br />

artigo 9º da Lei 9.249/95, alterado<br />

pelo artigo 78 da Lei 9.430/96, e na<br />

respectiva regulamentação, em<br />

substituição total ou parcial dos<br />

dividendos intermediários cuja<br />

declaração lhe é facultada pelo<br />

parágrafo anterior ou, ainda, em<br />

adição aos mesmos, e (iv) mediante<br />

proposta da Diretoria, ouvido o<br />

conselho de administração e o<br />

conselho fiscal, será distribuído o<br />

saldo remanescente aos acionistas<br />

conforme aprovado pela assembleia<br />

geral de acionistas. Os acionistas<br />

titulares de ações preferenciais terão<br />

direito a dividendos prioritários, nãocumulativos,<br />

10% maiores do que os<br />

atribuídos aos acionistas detentores<br />

das ações ordinárias. O saldo<br />

remanescente do lucro terá a sua<br />

destinação integral proposta nas<br />

demonstrações financeiras, no<br />

pressuposto de sua aprovação pela<br />

assembleia geral. Vale ressaltar que,<br />

nos termos do § 6º do art. 202, da<br />

Lei n° 6.404/76, o saldo<br />

remanescente do lucro líquido<br />

ajustado que não for destinado às<br />

reservas previstas na legislação ou<br />

retidos para execução e implemento<br />

de orçamento de capital ou projeto<br />

de investimento (conforme artigo 196<br />

da Lei n° 6.404/76) deve ser<br />

integralmente distribuído aos<br />

acionistas como dividendo".<br />

De acordo com o estatuto social ,<br />

além das normas legais específicas,<br />

as seguintes regras aplicam-se<br />

quanto à distribuição de dividendos:<br />

Do resultado do exercício serão<br />

deduzidos os prejuízos acumulados<br />

e a provisão para o imposto de<br />

renda, destinando-se: (i) 5% (cinco<br />

por cento) para a constituição de<br />

reserva legal, até o máximo previsto<br />

em lei; (ii) 25% (vinte e cinco por<br />

cento) para o pagamento do<br />

dividendo obrigatório nos termos do<br />

Artigo 202 da Lei n° 6.404/76, (iii) -<br />

Poderá ainda, o conselho de<br />

administração, deliberar o<br />

pagamento de juros sobre o capital<br />

próprio, previstos no artigo 9º da Lei<br />

9.249/95, alterado pelo artigo 78 da<br />

Lei 9.430/96, e na respectiva<br />

regulamentação, em substituição<br />

total ou parcial dos dividendos<br />

intermediários cuja declaração lhe é<br />

facultada pelo parágrafo anterior ou,<br />

ainda, em adição aos mesmos, e (iv)<br />

mediante proposta da Diretoria,<br />

ouvido o conselho de administração<br />

e o conselho fiscal, será distribuído o<br />

saldo remanescente aos acionistas<br />

conforme aprovado pela assembleia<br />

geral de acionistas. Os acionistas<br />

titulares de ações preferenciais terão<br />

direito a dividendos prioritários, nãocumulativos,<br />

10% maiores do que os<br />

atribuídos aos acionistas detentores<br />

das ações ordinárias. O saldo<br />

remanescente do lucro terá a sua<br />

destinação integral proposta nas<br />

demonstrações financeiras, no<br />

pressuposto de sua aprovação pela<br />

assembleia geral. O saldo<br />

remanescente do lucro terá a sua<br />

destinação integral proposta nas<br />

demonstrações financeiras, no<br />

pressuposto de sua aprovação pela<br />

assembleia geral. Vale ressaltar que,<br />

nos termos do § 6º do art. 202, da<br />

Lei n° 6.404/76, o saldo<br />

remanescente do lucro líquido<br />

ajustado que não for destinado às<br />

reservas previstas na legislação ou<br />

retidos para execução e implemento<br />

de orçamento de capital ou projeto<br />

de investimento (conforme artigo 196<br />

da Lei n° 6.404/76) deve ser<br />

integralmente distribuído aos<br />

acionistas como dividendo".<br />

De acordo com o estatuto social,<br />

além das normas legais específicas,<br />

as seguintes regras aplicam-se<br />

quanto à distribuição de dividendos:<br />

Do resultado do exercício serão<br />

deduzidos os prejuízos acumulados<br />

e a provisão para o imposto de<br />

renda, destinando-se: (i) 5% (cinco<br />

por cento) para a constituição de<br />

reserva legal, até o máximo previsto<br />

em lei; (ii) 25% (vinte e cinco por<br />

cento) para o pagamento do<br />

dividendo obrigatório nos termos do<br />

Artigo 202 da Lei n° 6.404/76, (iii) -<br />

Poderá ainda, o conselho de<br />

administração, deliberar o<br />

pagamento de juros sobre o capital<br />

próprio, previstos no artigo 9º da Lei<br />

9.249/95, alterado pelo artigo 78 da<br />

Lei 9.430/96, e na respectiva<br />

regulamentação, em substituição<br />

total ou parcial dos dividendos<br />

intermediários cuja declaração lhe é<br />

facultada pelo parágrafo anterior ou,<br />

ainda, em adição aos mesmos, e (iv)<br />

mediante proposta da Diretoria,<br />

ouvido o conselho de administração<br />

e o conselho fiscal, será distribuído o<br />

saldo remanescente aos acionistas<br />

conforme aprovado pela assembleia<br />

geral de acionistas. Os acionistas<br />

titulares de ações preferenciais terão<br />

direito a dividendos prioritários, nãocumulativos,<br />

10% maiores do que os<br />

atribuídos aos acionistas detentores<br />

das ações ordinárias. O saldo<br />

remanescente do lucro terá a sua<br />

destinação integral proposta nas<br />

demonstrações financeiras, no<br />

pressuposto de sua aprovação pela<br />

assembleia geral. O saldo<br />

remanescente do lucro terá a sua<br />

destinação integral proposta nas<br />

demonstrações financeiras, no<br />

pressuposto de sua aprovação pela<br />

assembleia geral. Vale ressaltar que,<br />

nos termos do § 6º do art. 202, da<br />

Lei n° 6.404/76, o saldo<br />

remanescente do lucro líquido<br />

ajustado que não for destinado às<br />

reservas previstas na legislação ou<br />

retidos para execução e implemento<br />

de orçamento de capital ou projeto<br />

de investimento (conforme artigo 196<br />

da Lei n° 6.404/76) deve ser<br />

integralmente distribuído aos<br />

acionistas como dividendo".<br />

c)<br />

Periodicidade<br />

das<br />

distribuições<br />

de dividendos<br />

A política de distribuição de<br />

dividendos da Companhia segue a<br />

regra da Lei n° 6.404/76, ou seja, de<br />

distribuição de Lucro Líquido uma<br />

vez no ano. Porém, a prática tem<br />

sido a distribuição semestral de<br />

dividendos.<br />

A política de distribuição de<br />

dividendos da Companhia segue a<br />

regra da Lei n° 6.404/76, ou seja, de<br />

distribuição de Lucro Líquido uma<br />

vez no ano. Porém, a prática tem<br />

sido a distribuição semestral de<br />

dividendos.<br />

A política de distribuição de<br />

dividendos da Companhia segue a<br />

regra da Lei n° 6.404/76, ou seja, de<br />

distribuição de Lucro Líquido uma<br />

vez no ano. Porém, a prática tem<br />

sido a distribuição semestral de<br />

dividendos.<br />

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3.4 - Política de destinação dos resultados<br />

d) Restrições<br />

à distribuição<br />

de dividendos<br />

De acordo com as debêntures<br />

emitidas, a Companhia não poderá<br />

efetuar declaração de dividendos<br />

acima do mínimo obrigatório sempre<br />

que estiver em descumprimento com<br />

qualquer obrigação pecuniária<br />

prevista na escritura de emissão, no<br />

contrato de distribuição e/ou nos<br />

demais documentos da oferta.<br />

Adicionalmente, de acordo com as<br />

cédulas de crédito bancário emitidas<br />

em favor do Banco Citibank S.A., a<br />

Companhia não poderá distribuir<br />

dividendos em montante superior ao<br />

mínimo obrigatório durante a<br />

ocorrência e enquanto perdurar um<br />

evento de inadimplemento<br />

relacionado às cédulas de crédito<br />

bancário.<br />

De acordo com as debêntures<br />

emitidas, a Companhia não poderá<br />

efetuar declaração de dividendos<br />

acima do mínimo obrigatório sempre<br />

que estiver em descumprimento com<br />

qualquer obrigação pecuniária<br />

prevista na escritura de emissão, no<br />

contrato de distribuição e/ou nos<br />

demais documentos da oferta.<br />

Adicionalmente, de acordo com as<br />

cédulas de crédito bancário emitidas<br />

em favor do Banco Citibank S.A., a<br />

Companhia não poderá distribuir<br />

dividendos em montante superior ao<br />

mínimo obrigatório durante a<br />

ocorrência e enquanto perdurar um<br />

evento de inadimplemento<br />

relacionado às cédulas de crédito<br />

bancário.<br />

De acordo com os Euro Real Bonds,<br />

a Companhia também não poderá<br />

distribuir dividendos (i) durante a<br />

ocorrência e enquanto perdurar um<br />

evento de inadimplemento<br />

relacionado aos bonds, ou (ii) se não<br />

estiver adimplente com os índices<br />

financeiros estabelecidos na<br />

escritura de emissão dos bonds.<br />

De acordo com as debêntures<br />

emitidas, a Companhia não poderá<br />

efetuar declaração de dividendos<br />

acima do mínimo obrigatório sempre<br />

que estiver em descumprimento com<br />

qualquer obrigação pecuniária<br />

prevista na escritura de emissão, no<br />

contrato de distribuição e/ou nos<br />

demais documentos da oferta.<br />

Adicionalmente, de acordo com as<br />

cédulas de crédito bancário emitidas<br />

em favor do Banco Citibank S.A., a<br />

Companhia não poderá distribuir<br />

dividendos em montante superior ao<br />

mínimo obrigatório durante a<br />

ocorrência e enquanto perdurar um<br />

evento de inadimplemento<br />

relacionado às cédulas de crédito<br />

bancário.<br />

De acordo com os Euro Real Bonds,<br />

a Companhia também não poderá<br />

distribuir dividendos (i) durante a<br />

ocorrência e enquanto perdurar um<br />

evento de inadimplemento<br />

relacionado aos bonds, ou (ii) se não<br />

estiver adimplente com os índices<br />

financeiros estabelecidos na<br />

escritura de emissão dos bonds.<br />

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3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido<br />

(Reais) Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008<br />

Lucro líquido ajustado 1.541.904.000,00 1.079.836.000,00 1.042.975.000,00<br />

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 100,000000 100,000000 100,000000<br />

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 41,260000 32,910000 31,620000<br />

Dividendo distribuído total 1.541.904.000,00 1.079.836.000,00 1.042.975.000,00<br />

Lucro líquido retido 0,00 0,00 0,00<br />

Data da aprovação da retenção<br />

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo<br />

Dividendo Obrigatório<br />

Ordinária 551.533.000,00<br />

Preferencial 917.606.000,00<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

Ordinária 27.317.000,00 26.579.000,00 25.833.000,00<br />

Preferencial 45.448.000,00 1.040.000,00 1.011.000,00<br />

Preferencial Preferencial Classe B 43.180.000,00<br />

Preferencial Preferencial Classe B 41.970.000,00<br />

Outros<br />

Ordinária 378.805.000,00 365.712.000,00<br />

Preferencial Preferencial Classe A 14.823.000,00 14.311.000,00<br />

Preferencial Preferencial Classe B 615.409.000,00<br />

Preferencial Preferencial Classe B 594.138.000,00<br />

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3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas<br />

3.6. Dividendos Declarados a Conta de Lucros Retidos e Reservas Constituídas em exercícios sociais<br />

anteriores<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2010<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2009<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2008<br />

Lucros Retidos Não aplicável Não aplicável Não aplicável<br />

Reservas Constituídas Não aplicável Não aplicável Não aplicável<br />

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3.7 - Nível de endividamento<br />

Exercício Social<br />

Montante total da dívida,<br />

de qualquer natureza<br />

Tipo de índice<br />

Índice de<br />

endividamento<br />

31/12/2010 7.658.600.000,00 Índice de Endividamento 205,00000000<br />

Descrição e motivo da utilização de outro índice<br />

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3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento<br />

Exercício social (31/12/2010)<br />

Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total<br />

Garantia Real 71.000.000,00 134.200.000,00 152.300.000,00 1.018.700.000,00 1.376.200.000,00<br />

Quirografárias 2.435.500.000,00 841.600.000,00 1.179.700.000,00 1.825.600.000,00 6.282.400.000,00<br />

Total 2.506.500.000,00 975.800.000,00 1.332.000.000,00 2.844.300.000,00 7.658.600.000,00<br />

Observação<br />

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3.9 - Outras informações relevantes<br />

3.9. Outras Informações Relevantes<br />

Os itens 3.1, 3.2 e 3.7, não incluem os valores de 2008 uma vez que as Demonstrações Financeiras de 2010 e 2009<br />

adotam as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e não teriam efeito de comparação com o ano de 2008, que<br />

segue os padrões contábeis adotados anteriormente no Brasil.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da<br />

Companhia<br />

a. Relacionados à Companhia<br />

A construção, expansão, manutenção e funcionamento de instalações e equipamentos de distribuição de<br />

energia da Companhia envolve riscos significativos que poderão causar perda de receitas ou aumento de<br />

despesas.<br />

A construção, expansão e funcionamento das instalações e equipamentos de distribuição de energia da Companhia<br />

envolvem diversos riscos, inclusive:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a incapacidade de obter alvarás e licenças do governo;<br />

problemas ambientais e de engenharia imprevistos;<br />

interrupção do fornecimento;<br />

greves e outras disputas trabalhistas;<br />

agitações sociais;<br />

interferências meteorológicas e hidrológicas;<br />

aumentos das perdas de energia, incluindo perdas técnicas e comerciais;<br />

atrasos operacionais e de construção ou custos excedentes não previstos; e<br />

falhas do sistema comercial e de operação.<br />

Se a Companhia enfrentar quaisquer desses problemas poderá não conseguir distribuir energia em montante<br />

consistente com o plano de negócios, e isso poderá causar um efeito adverso em sua condição financeira e resultados<br />

operacionais.<br />

Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia está vinculada à prestação de serviços públicos,<br />

esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência nem poderão ser objeto de penhora<br />

para garantir a execução de decisões judiciais.<br />

Uma parte significativa dos bens da Companhia, inclusive a sua rede de distribuição de energia elétrica, está vinculada<br />

à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora<br />

para garantir a execução de decisões judiciais, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, de acordo<br />

com os termos da sua concessão e com a legislação. A Companhia tem direito de receber indenização do poder<br />

concedente em caso de extinção antecipada de sua concessão, porém o valor a ser indenizado pode ser menor do que<br />

o valor de mercado dos bens revertidos. Essas limitações podem reduzir significativamente os valores disponíveis aos<br />

seus credores em caso de liquidação, além de poderem ter um efeito negativo em sua capacidade de obter<br />

financiamentos.<br />

O grau de endividamento da Companhia, bem como as disposições restritivas de seus contratos financeiros<br />

(covenants) poderão afetar adversamente sua capacidade de operar seus negócios e de efetuar o pagamento<br />

de sua dívida.<br />

Em 31 de dezembro de 2010 o saldo contábil da dívida bruta da Companhia somava R$ 4.116,1 milhões, das quais<br />

apenas R$ 75 mil em moeda estrangeira. A geração de caixa da Companhia pode não ser suficiente para pagar o<br />

principal, juros ou outros montantes devidos em relação às suas dívidas. A Companhia poderá necessitar de<br />

financiamentos adicionais para pagar parte das suas dívidas, quando se tornarem devidas, conforme sua estratégia de<br />

financiamento. Adicionalmente, a Companhia poderá contrair empréstimos adicionais para financiar investimentos ou<br />

ara outras finalidades, sujeitos a restrições aplicáveis de suas dívidas atuais. Se a Companhia vier a contrair novos<br />

empréstimos, os riscos associados ao seu endividamento, incluindo o risco de não ser capaz de pagar suas dívidas,<br />

poderão aumentar.<br />

Os contratos que regem a dívida da Companhia contêm disposições que poderão limitar a maneira como ela opera<br />

seus negócios. Por exemplo, a Companhia é obrigada a observar diversos índices financeiros que restringem a<br />

capacidade da Companhia de contratar novas dívidas ou de obter linhas de crédito. Esses índices financeiros baseiamse<br />

no EBITDA da Companhia, despesas com juros e endividamento total. Em vista disso, tais limitações e<br />

impedimentos poderão afetar adversamente as estratégias de negócios e os resultados financeiros da Companhia.<br />

Para mais informações, veja o item 10.1 deste Formulário de Referência.<br />

A perda da concessão da Companhia pode gerar prejuízos em seus resultados.<br />

Nos termos da Lei de Concessões, uma concessão está sujeita à extinção antecipada em determinadas circunstâncias,<br />

quais sejam: encampação, caducidade, rescisão amigável ou judicial, anulação do Contrato de Concessão, falência ou<br />

extinção da concessionária, existindo ainda a previsão de indenização e intervenção em determinadas situações<br />

descritas no Contrato de Concessão. Em quaisquer dos casos descritos, os ativos vinculados à concessão serão<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

revertidos ao Poder Concedente. No caso de perda da concessão, o contrato prevê a indenização dos ativos<br />

reversíveis ainda não depreciados ou amortizados, porém, não se pode garantir que essa indenização seja em valores<br />

compatíveis com o valor residual desses ativos.<br />

A extinção antecipada do Contrato de Concessão, assim como a imposição de penalidades à Companhia associadas a<br />

tal extinção, poderá gerar significativos impactos nos resultados da Companhia e afetar sua capacidade de pagamento<br />

e cumprimento de obrigações financeiras. Para informações sobre a concessão, ver os itens 7.5.a e 7.5.c deste<br />

Formulário de Referência.<br />

Se a Companhia não conseguir controlar com sucesso as perdas de energia, os resultados de suas operações<br />

e sua condição financeira poderão ser adversamente afetados.<br />

Há dois tipos de perdas de energia: perdas técnicas e perdas não técnicas, denominadas também de perdas<br />

comerciais. As perdas são calculadas com base no “Critério de Perdas Físicas”, que considera o total de suprimento de<br />

energia medido na fronteira nos últimos 12 meses (49.185 GWh em 31 de dezembro de 2010 1 ). O total de perdas é um<br />

percentual desse montante, deduzindo-se energias retroativas faturadas relativas à recuperação de fraudes. Com base<br />

nessa metodologia, a perda física apurada em 2010 foi de 10,92%, comparada a 11,81% em 2009 e 11,58% em 2008.<br />

Além disso, a ANEEL atribui a cada distribuidora um percentual de perdas, incluído na tarifa. No caso da AES<br />

Eletropaulo as perdas regulatórias projetadas, homologadas pela ANEEL no processo de revisão tarifária de 2007<br />

foram de 12,51%, 12,32% e 12,13%, respectivamente, para os ciclos, 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011. Caso a AES<br />

Eletropaulo venha a apresentar perdas superiores aos limites regulatórios, o referido montante não poderá ser<br />

repassado por meio de aumento das tarifas, o que afetaria a condição financeira e o resultado operacional da AES<br />

Eletropaulo. Já a energia recuperada pela AES Eletropaulo com as ações de combate a fraudes, furto de energia,<br />

projetos de regularização de ligações clandestinas e recuperação de instalações cortadas foi de 295 GWh, 477GWh e<br />

558 GWh nos anos de 2008, 2009 e 2010, respectivamente. Para maiores informações, veja o item 7.3.b. deste<br />

Formulário de Referência da AES Eletropaulo (http://www.aeseletropaulo.com.br/ri).<br />

O compromisso da Companhia de atender às obrigações com o plano de pensão de seus funcionários,<br />

administrado pela Fundação CESP, poderão ser superiores aos atualmente previstos e, conseqüentemente, a<br />

Companhia poderá ser obrigada a realizar aportes de recursos adicionais ao referido plano de pensão.<br />

Em setembro de 1997, a Companhia firmou um contrato de ajuste de reserva matemática e um contrato de confissão<br />

de dívida com a Fundação CESP, assumindo a cobertura do déficit atuarial do plano de previdência privada vigente até<br />

aquele momento, o que garante os benefícios de aposentados e pensionistas e os futuros benefícios dos empregados<br />

ativos, na data de sua aposentadoria, proporcionais aos serviços prestados até o mencionado período.<br />

Em 31 de dezembro de 2010 o saldo relativo a este contrato de ajuste de reserva matemática era de R$1.957,3<br />

milhões a ser pago, em parcelas mensais consecutivas que incluem juros anuais de 6,0% e ajuste mensal das parcelas<br />

por IGP-DI, até abril de 2028. No final de cada exercício é feita uma avaliação atuarial e eventuais déficits ou superávits<br />

do plano vigente até 1997 são acrescidos ou subtraídos ao saldo do contrato, promovendo um recálculo das parcelas<br />

remanescentes até o ano de 2028.<br />

Portanto, podem ocorrer eventuais déficits resultantes dessas avaliações atuariais, e nesse caso, o valor será<br />

repassado ao saldo do contrato acima mencionado, sendo amortizado mensalmente até 2028, ano em que o referido<br />

contrato se encerrará.<br />

Ademais, há ainda um saldo contábil a pagar em 31 de dezembro de 2010 de R$585,6 milhões, referente a 2 (dois)<br />

contratos de confissão de dívida, em que não há qualquer tipo de reavaliação atuarial do valor a pagar.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, o passivo atuarial reconhecido nas demonstrações financeiras da Companhia, totalizava<br />

R$ 1.372,8 milhão, o qual é calculado conforme Deliberação CVM n º 600/2009.<br />

Para maiores informações, veja a descrição dos contratos com a Fundação CESP no item 10.1.f deste Formulário de<br />

Referência.<br />

Qualquer dificuldade na obtenção de novos financiamentos poderá ter um efeito adverso nas operações da<br />

Companhia e no desenvolvimento de seu negócio.<br />

O programa de investimento da Companhia foi de R$1.655 milhões no período de 2008 a 2010, sendo o valor estimado<br />

para 2011 de aproximadamente R$784,3 milhões. A Companhia investiu R$682,3 milhões no ano de 2010, e planeja<br />

financiar os próximos investimentos e outras necessidades de liquidez com os recursos gerados por suas operações e<br />

eventuais empréstimos se necessário.<br />

A Companhia não poderá assegurar que será capaz de obter recursos suficientes para completar seu programa de<br />

investimento ou para satisfazer suas demais obrigações de liquidez e recursos de capital. A dificuldade na obtenção de<br />

1 O total de energia medida na fronteira entre os sistemas de transmissão e distribuição inclui a energia para os clientes livres<br />

existentes na área de concessão da Companhia. Este montante não pode ser comparado com a energia vendida pela AES<br />

Eletropaulo que reflete apenas a energia faturada aos seus clientes cativos.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

recursos necessários poderá adiar ou impedir que complete seu programa de investimento e outros projetos, o que<br />

poderá ter um efeito adverso em suas operações e no desenvolvimento de seu negócio.<br />

Além disso, é apresentado à ANEEL um plano de investimento válido para cada ciclo de revisão tarifária. No caso da<br />

Companhia, o atual plano é válido pelo período que vai de julho de 2007 a junho de 2011, com previsão de<br />

investimentos da ordem R$1,7 bilhão a preços de julho de 2007. Este investimento foi considerado pela ANEEL na<br />

definição do Fator Xe aplicado nos reajustes tarifários anuais. Caso esse plano não seja cumprido, a Companhia terá<br />

uma redução na sua receita calculada na Revisão Tarifária de 2011, com a finalidade de compensar a remuneração e<br />

depreciação recebidas maior através do “Fator Xe”. Para maiores informações, veja a seção 7.5.a. deste Formulário de<br />

Referência.<br />

A Companhia é parte em diversos processos judiciais e administrativos. Decisões adversas em um ou mais<br />

dos processos judiciais e administrativos poderão afetar negativamente os negócios e resultados<br />

operacionais.<br />

A Companhia está atualmente envolvida em processos judiciais e administrativos sobre diversas questões legais,<br />

regulatórias e administrativas, inclusive processos relacionados a aumentos de tarifa, responsabilidade civil,<br />

responsabilidade fiscal, obrigações trabalhistas e previdenciárias, e questões ambientais, sendo que a maioria destes<br />

processos originou-se do curso regular dos negócios da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia<br />

figurava em 16.844 demandas judiciais, sendo: (i). 15.328 como ré, das quais 1.625 são processos judiciais fiscais,<br />

5.523 são processos judiciais trabalhistas e 8.181 são processos judiciais cíveis (incluindo imobiliário e plano cruzado),<br />

e (ii). 1.516 processos como autora, dos quais 91 são processos judiciais fiscais, 8 processos judiciais trabalhistas e<br />

1.416 processos judiciais cíveis.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, as provisões relativas a esses processos representavam R$539,8 milhões, dos quais<br />

R$76,7 milhões se relacionaram a disputas fiscais, R$64,9 milhões a processos judiciais cíveis, R$367,2 milhões a<br />

processos judiciais trabalhistas, R$9,4 milhões relativos a processos administrativos ambientais e questões ambientais,<br />

e R$21,7 milhões relativos a provisões para outras contingências<br />

O cálculo dos valores a serem provisionados reflete a melhor expectativa de perda das ações judiciais, apurado<br />

conjuntamente pelos advogados externos e internos, responsáveis pela condução dos processos. Somente encontramse<br />

provisionados valores relativos aos processos cujo prognóstico apurado conjuntamente com os advogados internos<br />

e externos é provável. Com relação aos casos cujo prognóstico apurado em conjunto com os advogados internos e<br />

externos é de perda possível, ressalta-se nas demonstrações financeiras tão somente aqueles apontados como<br />

relevantes, seguindo os critérios estipulados pela Companhia. Não há como assegurar que o valor provisionado será<br />

suficiente para cobrir eventuais condenações. Ademais, há ações cujo valor não pode ser estimado, cuja provisão não<br />

foi realizada. O efeito de uma decisão desfavorável nessas ações pode ter um impacto prejudicial sobre o negócio da<br />

Companhia.<br />

Não se pode assegurar que uma decisão adversa proveniente de qualquer processo judicial e administrativo existente<br />

ou a ser iniciado futuramente não terá um efeito adverso significativo sobre os resultados das operações ou da<br />

condição financeira da Companhia. Para mais informações, vide itens 4.3 a 4.6 abaixo.<br />

A Companhia é demandada atualmente e poderá ser demandada no futuro pelo sindicato que representa seus<br />

empregados, sendo que uma condenação nestes processos poderá afetar adversamente os resultados da<br />

Companhia<br />

A Companhia foi processada, e poderá vir a ser processada novamente no futuro, pelo sindicato que representa seus<br />

empregados, atualmente o Sindicato das Indústrias de Energia Elétrica do Estado de São Paulo – SIEESP. As<br />

demandas apresentadas envolvem diversas questões de natureza trabalhista. O sindicato pode mover processos<br />

contra a Companhia como representante dos empregados da mesma e, portanto, a amplitude dessas demandas<br />

poderá alcançar todos os empregados da Companhia. A Companhia não tem como prever quais demandas serão<br />

feitas pelo sindicato no futuro e quais serão os montantes envolvidos numa eventual condenação nestes processos.<br />

Uma condenação a pagamentos ou obrigações de fazer (que envolvam um investimento adicional por parte da<br />

Companhia para atendê-las) poderão impactar adversamente as atividades e resultados da Companhia<br />

b. Relacionados ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle<br />

A aprovação de certas matérias pelo Conselho de Administração e pelos acionistas está sujeita à prévia<br />

aprovação por parte do BNDES, por meio da BNDESPAR, e da AES Corporation.<br />

Em virtude de acordo de acionistas da Companhia Brasiliana de Energia (“Brasiliana”), celebrado entre a AES Holdings<br />

Brasil Ltda. (“AES Holdings Brasil”) e a BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), a aprovação de certas matérias pelo<br />

conselho de administração e pelos acionistas da Companhia, incluindo, entre outras, a implantação de planos e<br />

orçamentos comerciais, a emissão de ações ou de títulos representativos de dívida e a aprovação de certos<br />

instrumentos de empréstimo ou de financiamento pelo conselho de administração e pelos acionistas da Companhia<br />

está sujeita à aprovação prévia do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (“BNDES”), por meio da BNDESPAR e<br />

da The AES Corporation, por meio da AES Holdings Brasil. Assim sendo, a Companhia pode sofrer atrasos na<br />

condução de suas atividades em função dessa necessidade de obtenção de certas aprovações societárias. A<br />

Companhia não tem como garantir que conseguirá aprovar todas as matérias para as quais necessita de autorização<br />

societária prévia. Atrasos na obtenção dessas aprovações ou sua ausência poderão afetar adversamente as atividades<br />

e resultados da Companhia. Para maiores informações, veja o item 15.5 deste Formulário de Referência.<br />

Além disso, a The AES Corporation, por meio da AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, têm<br />

poderes para (i) eleger a maioria dos membros do conselho de administração; (ii) impedir negociações significativas<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

que demandem a aprovação dos acionistas; (iii) impedir uma mudança do controle da Companhia, ainda que a<br />

mudança de controle seja de interesse dos demais acionistas; (iv) impedir uma fusão estratégica com outra Companhia<br />

que poderia criar benefícios significativos para as empresas participantes da fusão; (v) limitar a oportunidade dos<br />

demais acionistas de receber um ágio por suas ações em virtude de eventual reorganização societária, incluindo<br />

incorporações, fusões, cisões e incorporação de ações; e (vi) influenciar a política de dividendos da Companhia.<br />

Se a Brasiliana, acionista controlador da Companhia, deixar de efetuar qualquer pagamento de suas<br />

debêntures, parcialmente garantidas por ações de emissão da Companhia detidas pela Brasiliana, as ações<br />

dadas em garantia poderão ser transferidas, no todo ou em parte, a terceiros, o que poderá acarretar eventual<br />

mudança de controle da Companhia e descontinuidade da administração atual.<br />

Em 30 de outubro de 2006, a Brasiliana realizou a sua 3ª emissão de debêntures, que teve como garantia de<br />

pagamento a alienação fiduciária das ações de emissão da Companhia detidas pela AES Elpa, controlada da<br />

Brasiliana, que representam 50,8% das ações da AES Eletropaulo detidas pela AES Elpa, bem como os proventos<br />

decorrentes do fluxo de dividendos e juros sobre o capital próprio subjacentes às referidas ações dadas em garantia.<br />

Caso a Brasiliana deixe de efetuar o pagamento dessas debêntures, as ações dadas em garantia nesta emissão<br />

poderão ser transferidas, no todo ou em parte, a terceiros, o que poderá acarretar eventual mudança de controle da<br />

Companhia e descontinuidade da administração atual. Nesta hipótese, deve-se observar que, de acordo com o<br />

Contrato de Concessão, qualquer alteração no controle acionário da Companhia deverá passar pela prévia aprovação<br />

da ANEEL (cláusula décima segunda do Contrato de Concessão da AES Eletropaulo). Caso seja descumprida alguma<br />

obrigação contratual, como a supramencionada, o Poder Concedente poderá aplicar as penalidades previstas no<br />

contrato, bem como intervir na concessão e se, depois de instaurado o processo administrativo, for constatado que o<br />

descumprimento persiste, poderá ser declarada a caducidade. Mudanças no controle ou na administração atual da<br />

Companhia, a aplicação de penalidades ou intervenção em sua concessão poderão afetar adversamente seus<br />

resultados.<br />

c. Relacionados aos seus acionistas<br />

A Companhia pode vir a precisar de capital adicional no futuro, que poderá ser captado com a emissão de<br />

valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em suas ações<br />

A Companhia poderá vir a precisar de capital adicional no futuro e esta captação de capital poderá ser feita por meio da<br />

emissão de valores mobiliários, que poderão constituir participação acionária ou dívida. Caso a Companhia emita<br />

valores mobiliários que constituam participação acionária ou opção para sua aquisição, a participação societária dos<br />

investidores já existente em seu capital social poderá ser diluída.<br />

Os proprietários das ações da Companhia podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio<br />

De acordo com as regras sobre a distribuição de dividendos e para o pagamento de juros sobre o capital próprio<br />

estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações e pelo Estatuto Social da Companhia, a Companhia poderá não<br />

distribuir dividendos ou pagar juros sobre o capital próprio aos detentores de suas ações. Para mais informações sobre<br />

as regras de distribuição de dividendos e de pagamento de juros sobre o capital próprio da Companhia vide item 3.4<br />

deste Formulário de Referência.<br />

A volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de<br />

venda dos valores mobiliários da Companhia pelo preço e no momento desejado<br />

Não há garantias de que haverá um mercado de negócios ativo e líquido para os valores mobiliários da Companhia.<br />

Mercados de negócios ativos e líquidos, normalmente, resultam em menor volatilidade de preço e maior eficácia em<br />

efetuar as ordens de compra e venda dos investidores. O preço de mercado dos valores mobiliários da Companhia<br />

poderá variar significativamente em decorrência de inúmeros fatores, alguns dos quais estão fora de seu controle,<br />

como eventual falta de atividade e de liquidez. Em caso de queda do preço de mercado dos valores mobiliários da<br />

Companhia, o investidor poderá perder grande parte ou todo o seu investimento.<br />

Não aplicável.<br />

Não aplicável.<br />

d. Relacionados a suas controladas e coligadas<br />

e. Relacionados a seus fornecedores<br />

f. Relacionados a seus clientes<br />

Há um volume de contas vencidas e não pagas, e se não forem recuperadas tais contas, o resultado financeiro poderá<br />

ser negativamente afetado.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo das contas a receber (valores a receber de consumidores, concessionárias,<br />

permissionárias e acordos) foi de R$1.836,2 milhões conforme demonstrado no quadro abaixo:<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Descrição (Em R$ milhões) Saldos Vincendos<br />

Saldos Vencidos Totais PCLD* Saldos<br />

Até 90 Dias Mais de 90 Dias 2010 2010 2010<br />

Ativo Circulante<br />

Consumidores<br />

Residencial 182,8 221,1 63,3 467,1 (135,3) 331,9<br />

Industrial 38,6 32,8 47,4 118,8 (43,6) 75,2<br />

Comercial e Serviços 131,2 54,7 37,7 223,6 (42,5) 181,1<br />

Rural 0,1 0,1 0,0 0,2 (0,0) 0,2<br />

Poder Público<br />

Federal 2,6 1,7 0,3 4,7 (0,5) 4,2<br />

Estadual 8,6 1,2 2,3 12,1 (0,1) 11,9<br />

Municipal 13,7 2,8 4,2 20,6 (8,0) 12,6<br />

Total Poder Público 24,9 5,7 6,7 37,3 (8,6) 28,7<br />

Iluminação Pública 14,3 1,2 1,2 16,7 (1,0) 15,7<br />

Serviço Público 10,8 11,4 1,9 24,1 (2,5) 21,7<br />

Total Consumidores 402,7 327,0 158,2 887,9 (233,5) 654,4<br />

Não faturado 559,7 - 559,7 559,7<br />

Outros 3,4 - 3,4 3,4<br />

Total Circulante 965,8 327,0 158,2 1.450,9 (233,5) 1.217,5<br />

Saldos Vincendos<br />

Saldos Vencidos<br />

Totais PCLD* Saldos<br />

Acordos Prefeitura e Outros 38,5 346,8 385,3 (248,6) 136,7<br />

Saldos Vincendos<br />

Saldos Vencidos Totais PCLD* Saldos<br />

TOTAL 1.004,3 832,0 1.836,2 (482,1) 1.354,2<br />

*PCLD – Provisão pra créditos de liquidação duvidosa<br />

O tempo médio que foi aplicado para conversão de créditos vencidos, para provisão para créditos de liquidação<br />

duvidosa (PCLD) é de 90, 180 e 360 dias para clientes residenciais, comerciais e outros, respectivamente, após o<br />

vencimento do pagamento.<br />

Se esses débitos vencidos e sem PCLD não forem recuperados, poderão ser registrados valores adicionais na PCLD,<br />

o que afetará adversamente o resultado da Companhia. Para mais informações, vide item 10.1.h. – “Comentários dos<br />

Diretores“– Análise das Contas Patrimoniais” deste Formulário de Referência.<br />

A provisão para devedores duvidosos, relativa a consumidores, concessionárias, permissionárias e acordos, em 31 de<br />

dezembro de 2010 era de R$482,1 milhões.<br />

A PCLD, para os valores relevantes, foi constituída com base na análise criteriosa da perspectiva de recebimento dos<br />

montantes em atraso, combinada com as ações implementadas pela Companhia para recuperação desses créditos,<br />

levando-se em consideração o histórico das negociações de créditos a receber realizadas.<br />

Para os demais casos, foi constituída provisão para os créditos enquadrados nas seguintes situações:<br />

(a) Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;<br />

(b) Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias; e<br />

(c) Consumidores industriais, rurais e outros vencidos há mais de 360 dias.<br />

A Companhia mantém a PCLD em níveis compatíveis com a expectativa de sua Administração em relação ao<br />

recebimento dos créditos vencidos junto ao poder público, em especial aqueles devidos pelos municípios (classe<br />

iluminação pública), cujo vencimento ocorreu há mais de um ano.<br />

A Administração da Companhia continua implementando ações específicas com várias classes de consumidores e, em<br />

especial, com o poder público, inclusive na esfera judicial, para a recuperação dos valores em atraso e condicionando<br />

as negociações aos recebimentos dos débitos vincendos. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo<br />

com as condições contratuais estabelecidas com os consumidores.<br />

g. Relacionados aos setores da economia nos quais a Companhia atua<br />

O impacto de uma potencial falta de energia elétrica e o conseqüente racionamento da energia elétrica, como<br />

ocorrido em 2001 e 2002, bem como um problema no sistema interligado de transmissão da energia gerada,<br />

poderão ter um efeito relevante e adverso sobre os negócios e resultados operacionais da Companhia.<br />

A energia hidrelétrica é a maior fonte de energia elétrica no Brasil, representando aproximadamente 66% da<br />

capacidade de geração instalada no Brasil em 2010 e aproximadamente 89% da energia efetivamente gerada, de<br />

acordo com dados da ONS. Nos anos anteriores a 2001, a ocorrência de chuvas em volumes substancialmente<br />

menores que as médias históricas e a falta de expansão da capacidade instalada do SIN (em particular devido a<br />

entraves legais e regulatórios verificados no programa de expansão da capacidade termelétrica), resultaram na<br />

redução acentuada dos níveis dos reservatórios nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país. De forma a<br />

evitar a interrupção no suprimento de energia elétrica no Brasil, em 15 de maio de 2001, o Governo Federal implantou<br />

um programa de redução do consumo de energia, que ficou conhecido como Programa de Racionamento. O Programa<br />

de Racionamento estabeleceu índices de redução de consumo de energia para consumidores industriais, comerciais e<br />

residenciais, que variavam de 15% a 25%, e durou de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Se o Brasil passar por mais<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

um período de potencial ou efetiva escassez de energia elétrica ou por um problema no sistema de interligação e<br />

transmissão de energia, o Governo Federal poderá implementar políticas e medidas que poderão ter efeito substancial<br />

e adverso na condução dos negócios, resultados operacionais e condição financeira da Companhia.<br />

Previsões equivocadas sobre a necessidade de energia elétrica na área de concessão poderão afetar<br />

adversamente a Companhia. – Regulatório<br />

De acordo com a Lei 10.848/04, as distribuidoras de energia elétrica são obrigadas a contratar previamente, por meio<br />

de leilões públicos, 100% de sua necessidade futura de suprimento. As distribuidoras de energia elétrica enfrentam o<br />

risco de serem proibidas de repassar os custos de aquisição de energia elétrica aos seus clientes caso contratem<br />

previamente menos de 100% ou mais de 103% da demanda total de seu suprimento de sua área de concessão. Os<br />

leilões públicos ocorrem 5 anos, 3 anos e 1 ano antes da data de entrega da energia elétrica. As distribuidoras também<br />

têm a opção de reduzir a energia contratada mediante leilão público implementado pela referida lei.<br />

Considerando os vários fatores que afetam a necessidade da Companhia de suprir a sua demanda, incluindo<br />

crescimento da economia e da população, não é possível assegurar que esta demanda contratada de energia elétrica<br />

seja precisa.<br />

O MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) implica em verificar as distribuidoras que estão com<br />

sobras contratuais de energia e aquelas que estão com insuficiências contratuais, promovendo a cessão de direitos<br />

contratuais de compra de energia, sendo rateada proporcionalmente entre todos os Contratos de Comercialização de<br />

Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) dos Agentes de distribuição. Mesmo após a aplicação do MCSD, a compra<br />

de energia poderá manter-se abaixo de 100% ou acima de 103% do total da demanda contratada. Caso isso ocorra, a<br />

Companhia poderá não conseguir repassar aos consumidores a totalidade dos custos de aquisição de energia elétrica<br />

podendo resultar também na imposição de multas, que poderão afetar os seus negócios.<br />

h. Relacionados à regulação dos setores da economia nos quais a Companhia atua<br />

O governo pode alterar a legislação tributária vigente, o que poderá acarretar aumento da carga tributária para<br />

as empresas brasileiras.<br />

O Governo Federal já implementou e pode voltar a implementar alterações no regime fiscal que afetem os participantes<br />

do setor elétrico em particular. Caso o governo implemente mudanças na legislação fiscal, essas modificações poderão<br />

acarretar aumento nas alíquotas de alguns tributos incidentes sobre as empresas brasileiras. Com relação às<br />

empresas do setor elétrico, aumentos de carga tributária são usualmente repassados aos consumidores mediante<br />

aumento das tarifas cobradas. Caso o aumento das tarifas em virtude desse repasse seja considerável, poderá haver<br />

uma retratação no consumo de energia elétrica o que afetaria negativamente as receitas das empresas do setor,<br />

inclusive da Companhia. Caso esse aumento não possa, por qualquer motivo, ser repassado aos consumidores de<br />

energia elétrica, os resultados e a condição financeira da Companhia poderão ser afetados negativamente.<br />

As tarifas cobradas pela Companhia são determinadas pela ANEEL, conforme seu contrato de concessão.<br />

A ANEEL estabelece as tarifas que cobradas dos consumidores da Companhia, de acordo com uma fórmula já<br />

estabelecida no contrato de concessão e, eventualmente, alterada por novas metodologias de cálculo implementadas<br />

por leis e/ou resoluções homologadas pelo referido órgão regulador.<br />

O contrato de concessão e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de limite de preço que permite três tipos<br />

de ajustes tarifários:<br />

• Reajuste tarifário anual. Com o objetivo de restabelecer anualmente o poder de compra da receita obtida<br />

pelo concessionário, a ANEEL aplica, para os anos compreendidos entre as revisões tarifárias periódicas, o<br />

procedimento de reajuste tarifário anual, com base na fórmula paramétrica estabelecida no contrato de<br />

concessão. Esta fórmula define o Índice de Reajuste Tarifário (IRT). Para maiores informações, veja a Seção<br />

7.3.b. – “Atividades da Companhia – Características do processo de produção - Tarifas” deste Formulário de<br />

Referência.<br />

• Revisão tarifária periódica (RTP). O processo de Revisão tarifária periódica tem como principal objetivo<br />

analisar, após um período previamente definido no contrato de concessão (4 em 4 anos no caso da AES<br />

Eletropaulo), o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.<br />

Destaca-se que enquanto nos reajustes tarifários anuais a “Parcela B” da Receita é atualizada<br />

monetariamente pelo Índice Geral de Preços do Mercado, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas<br />

(IGP-M) reduzido do Fator X, no momento da revisão tarifária periódica é calculada a receita necessária para<br />

cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os investimentos realizados<br />

com prudência. Para maiores informações, veja a Seção 7.3.b. – “Atividades da Companhia – Características<br />

do processo de produção - Tarifas” deste Formulário de Referência.<br />

• Revisão extraordinária. Além dos processos de Reajuste Tarifário Anual (IRT) e Revisão Tarifária Periódica<br />

(RTP) o contrato de concessão estabelece também o mecanismo da Revisão Tarifária Extraordinária, por<br />

meio do qual a ANEEL, poderá, a qualquer tempo, por solicitação da empresa de distribuição e quando<br />

devidamente comprovada, proceder à revisão das tarifas, visando manter o equilíbrio econômico-financeiro<br />

do contrato, caso haja alterações significativas nos custos das empresas de distribuição. Para maiores<br />

informações, veja a Seção 7.3.b. – “Atividades da Companhia – Características do processo de produção -<br />

Tarifas” deste Formulário de Referência.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Não há como assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas adequadas que permitam repassar aos consumidores todos<br />

os custos, ou que todos os investimentos e ativos sejam remunerados. Além disso, na medida em que quaisquer<br />

desses ajustes não sejam concedidos pela ANEEL em tempo hábil, a condição financeira e resultados operacionais da<br />

Companhia poderão ser adversamente afetados.<br />

A Companhia poderá não conseguir repassar integralmente, por meio das tarifas, os custos das compras de<br />

energia aos consumidores.<br />

A Lei do Modelo do Setor Elétrico restringe, em certas modalidades de compra de energia em leilões públicos, a<br />

capacidade de repassar aos consumidores o custo das compras de energia caso os custos ultrapassem o Valor Anual<br />

de Referência estabelecido pela ANEEL. Este valor é baseado no preço médio ponderado pago por todas as empresas<br />

de distribuição nos leilões públicos de energia gerada por novas empresas, e a ser entregue em três a cinco anos da<br />

data do leilão, e será aplicado somente durante os 3 primeiros anos após o início da entrega da energia comprada.<br />

Considerando os vários fatores que afetam a necessidade da Companhia de suprir a sua demanda, incluindo<br />

crescimento da economia e da população, não é possível assegurar que esta demanda contratada de energia elétrica<br />

seja precisa. Se ocorrerem variações significativas entre a demanda e o volume das compras de energia, os resultados<br />

das operações poderão ser adversamente afetados.<br />

A ANEEL pode punir a Companhia por descumprimento do contrato de concessão e da regulamentação<br />

aplicável, bem como a Companhia pode perder a concessão antes do término do contrato de concessão.<br />

As atividades de distribuição são realizadas de acordo com um contrato de concessão firmado com a União por<br />

intermédio da ANEEL, com vigência até 2028. Com base nas disposições do contrato de concessão ou da legislação<br />

aplicável à Companhia, a ANEEL poderá aplicar penalidades se qualquer disposição do contrato de concessão for<br />

descumprida. Dependendo da gravidade do descumprimento, tais penalidades, mediante processo administrativo<br />

específico e garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa, poderão incluir:<br />

• advertência;<br />

• multas;<br />

• interdição de instalações;<br />

• suspensão temporária da participação em processos de licitação para novas concessões;<br />

• intervenção administrativa; e<br />

• caducidade da concessão.<br />

Parte das receitas advém de clientes qualificados como consumidores “potencialmente livres” que têm a<br />

liberdade de procurar fornecedores alternativos de energia.<br />

Dentro da área de concessão, a Companhia não enfrenta concorrência na distribuição de energia. Entretanto, em<br />

virtude da Lei 9.074/1995 e regulamentação posterior, desde 1995 os clientes classificados como potencialmente livres<br />

podem adquirir energia diretamente dos agentes de mercado (comercializadores e geradores). Além disso, clientes<br />

com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW podem se tornar consumidores livres caso optem por<br />

energia de fontes renováveis, como energia eólica, solar, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas. Os clientes de<br />

alta tensão que compravam energia de Distribuidores no Ambiente de Contratação Regulado o faziam a preços<br />

subsidiados. Esse subsídio, conhecido por “subsídio cruzado”, começou a ser reduzido gradualmente a partir de julho<br />

de 2003, e foi totalmente eliminado em julho de 2007.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia fornecia energia a 277 unidades de consumo de clientes livres que<br />

representavam 5,3% da receita bruta total e 18,2% do volume total da energia do ano. Em 2009, era fornecida energia<br />

a 229 unidades de consumo de clientes livres que representavam 5,2% da receita bruta total e 16,5% do volume total<br />

da energia. Em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 a Companhia possuía, respectivamente, um total<br />

de 1.248 e 1.316 consumidores potencialmente livres de fonte Convencional e Alternativa, e que representavam<br />

aproximadamente 1,0% e 1,2% da receita líquida, e aproximadamente, 1,4% e 1,2% do volume total de energia<br />

vendida.<br />

Os equipamentos, instalações e operações estão sujeitos a ampla regulamentação ambiental que podem se<br />

tornar mais rigorosos no futuro e resultar em maiores responsabilidades e investimentos de capital.<br />

As atividades de distribuição estão sujeitas a uma abrangente legislação ambiental no âmbito federal, estadual e<br />

municipal. Essas normas incluem a obrigação de obtenção de licenças ambientais para a construção de novas<br />

instalações ou a instalação de novos equipamentos necessários às operações da Companhia. É possível que as regras<br />

de proteção ambiental forcem a Companhia a alocar investimentos de capital para a observância de normas e,<br />

consequentemente, realocar recursos de outros investimentos planejados. Isso poderá ter um efeito adverso<br />

significativo sobre a condição financeira e resultados operacionais.<br />

Adicionalmente, as regulamentações ambientais poderão ficar mais rigorosas no futuro, resultando em um aumento de<br />

investimentos necessários que poderá gerar um efeito adverso nos negócios, resultados operacionais e condição<br />

financeira.<br />

A Companhia é legalmente responsável por quaisquer danos resultantes do fornecimento inadequado de<br />

serviços de distribuição de energia, e as apólices de seguro contratadas poderão não ser suficientes para<br />

garantir o pagamento integral de tais danos<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

De acordo com a legislação brasileira, a Companhia é responsável por danos diretos e indiretos resultantes do<br />

fornecimento inadequado de serviços de distribuição de energia, como interrupções repentinas e variações de<br />

voltagem. Das solicitações de ressarcimento de aparelhos elétricos recebidas em 2010, 35% foram julgadas<br />

procedentes. Além disso, participará do rateio entre os agentes no ressarcimento dos danos causados a terceiros em<br />

virtude de interrupções ou distúrbios resultantes do Sistema Interligado Nacional, caso o agente causador das<br />

interrupções ou distúrbios não seja identificado pelo ONS, na proporção de 60% para as distribuidoras, 20% para as<br />

transmissoras e 20% para as geradoras. .A Companhia não contrata apólices de seguro específicas para tais situações<br />

e não pode garantir que as apólices de seguros contratados serão suficientes para garantir a indenização integral de<br />

quaisquer danos pelos quais seja responsabilizada no curso de suas atividades. Além disso, não pode garantir que as<br />

apólices de seguro atualmente contratadas continuarão disponíveis no futuro e nem que conseguirá contratá-las<br />

novamente. Para maiores informações, veja a seção: 7.9. – “Outras informações relevantes – Seguro” deste Formulário<br />

de Referência.<br />

Eventuais alterações na regulamentação do setor elétrico podem afetar de maneira adversa as empresas do<br />

setor de energia elétrica, inclusive os negócios e resultados da Companhia.<br />

A atividade da Companhia é regulamentada e supervisionada pela ANEEL e pelo MME. A ANEEL, o MME e outros<br />

órgãos fiscalizadores têm, historicamente, exercido um grau substancial de influência sobre seus negócios, incluindo a<br />

influência sobre as modalidades e os termos e condições dos contratos de venda de energia que a Companhia está<br />

autorizada a celebrar, uma vez que são contratos vinculados a Editais de Leilão e, portanto, não passíveis de<br />

negociação. Nos últimos anos, o Governo Federal implantou novas políticas para o setor de energia. Por exemplo, em<br />

15 de março de 2004, foi aprovada a Lei do Modelo do Setor Elétrico, que alterou substancialmente as diretrizes até<br />

então vigentes e as regras aplicáveis à venda de energia elétrica no Brasil.<br />

A constitucionalidade da Lei do Modelo do Setor Elétrico foi contestada perante o Supremo Tribunal Federal, por meio<br />

de ações diretas de inconstitucionalidade. Em 11 de outubro de 2006, o Supremo Tribunal Federal indeferiu as<br />

medidas cautelares das ações diretas de inconstitucionalidade, por 7 votos a 4, declarando que, em princípio, a Lei do<br />

Modelo do Setor Elétrico não viola a Constituição Federal. O mérito das ações diretas de inconstitucionalidade ainda<br />

não foi julgado, sendo que, em 6 de janeiro de 2009, a Procuradoria Geral da República deu parecer favorável pela<br />

improcedência do pedido. Caso a Lei do Modelo do Setor Elétrico seja declarada inconstitucional, os agentes do setor<br />

elétrico, incluindo a Companhia, poderão ser adversamente afetados.<br />

O efeito integral das reformas introduzidas pela Lei do Modelo do Setor Elétrico e sua continuidade, o resultado final da<br />

ação perante o Supremo Tribunal Federal e reformas futuras na regulamentação do setor elétrico são difíceis de<br />

prever, sendo que as mesmas poderão ter um impacto negativo sobre os negócios e resultados operacionais da<br />

Companhia.<br />

Além disso, está em discussão sob o âmbito da Audiência Pública 040/2010, aberta em setembro de 2010 pela<br />

ANEEL, a metodologia a ser utilizada no 3º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas. No inicio de 2011 a Companhia e<br />

vários participantes do mercado enviaram contribuições para o regulador objetivando o aperfeiçoamento da<br />

metodologia proposta pela ANEEL. Até o momento, não houve a publicação da metodologia final para o 3º ciclo de<br />

revisão tarifária, que deverá ocorrer apenas no 2º semestre de 2011. O efeito da nova metodologia e das novas regras<br />

ainda não pode ser mensurado devido à sua complexidade, e eventuais alterações podem afetar adversamente a<br />

Companhia e as demais empresas do setor de distribuição de energia elétrica no país.<br />

Eventuais alterações na regulamentação das agências reguladoras podem ter um efeito prejudicial no setor de<br />

energia elétrica, inclusive nos negócios e resultados da Companhia<br />

Há projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, que dispõe sobre a gestão, a organização e o controle social<br />

das agências reguladoras. Esse projeto de lei visa alterar a estrutura de tais agências, mediante, dentre outros pontos,<br />

a criação (i) de contratos de gestão, que deverão ser firmados entre as Agências e os Ministérios a que estiverem<br />

vinculadas, e, também, (ii) de ouvidoria nas Agências, com o objetivo de zelar pela qualidade dos serviços prestados e<br />

acompanhar o processo interno de apuração das denúncias e reclamações dos usuários, seja contra a atuação da<br />

Agência, seja contra entes regulados, sendo que o ouvidor, responsável pela respectiva ouvidoria, será indicado pelo<br />

Presidente da República.<br />

Caso a mencionada lei entre em vigor, as medidas dela decorrentes poderão reduzir as atribuições da ANEEL,<br />

passando o Poder Concedente, por outro lado, sobretudo o MME – ao qual a ANEEL é vinculada –, a ter maior atuação<br />

e influência no setor elétrico brasileiro. Não há como garantir que as alterações a serem aprovadas não afetarão<br />

negativamente as empresas distribuidoras de energia elétrica, incluindo a Companhia.<br />

Alterações nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do<br />

setor de energia elétrica, inclusive a Companhia<br />

As empresas do setor elétrico estão sujeitas a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e<br />

municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas.<br />

Tais empresas necessitam de licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas<br />

atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, as<br />

empresas podem sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças<br />

e revogação de autorizações, ou estarem sujeitas a sanções criminais (inclusive seus administradores). O Ministério<br />

Público poderá instaurar inquérito civil e/ou desde logo promover ação civil pública visando o ressarcimento de<br />

eventuais danos ao meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também<br />

editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que<br />

podem obrigar as empresas do setor de energia elétrica, incluindo a Companhia, a gastar recursos adicionais na<br />

adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem,<br />

ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos<br />

negócios de empresas do setor elétrico, inclusive da Companhia, causando atrasos em cronogramas de implantação<br />

de projetos. Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais poderá afetar de maneira negativa os<br />

negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para os negócios e resultados da Companhia.<br />

O Decreto 7.390/10 regulamentou a Lei que cria o PNMC – Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Referido decreto<br />

indicou os planos que serão usados como referência, como por exemplo, o PDE - Plano Decenal de Energia. Também<br />

instituiu quais seriam os planos de ação para atingir as metas voluntárias de redução de emissão de Gases Efeito<br />

Estufa - GEE no Brasil para o ano 2020.<br />

A ocorrência de danos ambientais envolvendo as atividades da Companhia pode sujeitar-nos ao pagamento de<br />

substanciais custos de recuperação ambiental e indenizações, que podem afetar negativamente os negócios<br />

da Companhia e o valor de mercado dos valores mobiliários por ela emitidos.<br />

As atividades do setor de energia podem causar significativos impactos negativos e danos ao meio ambiente. A<br />

legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental o dever de reparar ou<br />

indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente da existência de culpa. A<br />

legislação federal também prevê a desconsideração da personalidade jurídica da empresa poluidora, bem como<br />

responsabilidade pessoal dos administradores para viabilizar o ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do<br />

meio ambiente. Como conseqüência, os sócios e administradores da empresa poluidora poderão ser obrigados a arcar<br />

com o custo da reparação ambiental. O pagamento de substanciais despesas para recuperação do meio ambiente e<br />

indenizações ambientais pode obrigar a Companhia a retardar ou redirecionar investimentos em outras áreas e ter um<br />

efeito adverso sobre os resultados da Companhia.<br />

Qualquer dificuldade na satisfação de garantias exigidas para Compras de Energia de acordo com a regulação<br />

da Aneel poderá impedir a Companhia de adquirir a energia necessária para o atendimento de seu mercado<br />

consumidor e conseqüentemente poderá ter um efeito adverso nas operações da Companhia<br />

De acordo com a regulação expendida pela ANEEL, a Companhia deve oferecer garantias específicas relativas à<br />

compra de energia em leilões. O montante destas garantias é variável conforme o montante de energia a ser adquirida<br />

e consistem em tipos diferentes. Um tipo de garantia diz respeito à habilitação da Companhia à participação dos<br />

leilões, o que é feito mediante depósito bancário além de outros procedimentos regulados necessários a habilitação. O<br />

valor depositado é posteriormente devolvido à Companhia. Realizado o leilão, a Companhia deve apresentar garantias<br />

específicas aos vendedores para fins da efetiva contratação da energia. Esta garantia tem vigência ao longo da<br />

duração do contrato de compra de energia e pode ser: (i) Cartas de Fiança Bancária, (ii) Certificado de Depósito<br />

Bancário (CDB), (iii) Títulos Federais, (iv) Seguro Garantia e (v) Quotas de Fundo de investimento extra mercado. A<br />

eventual não satisfação dessas garantias pode impedir a Companhia de adquirir a energia necessária ao atendimento<br />

de seu mercado. A Companhia não pode assegurar que terá condições de satisfazer tempestivamente essas<br />

exigências regulamentares.<br />

i. Relacionados aos países estrangeiros onde o emissor atue<br />

Não aplicável, pois a Companhia atua somente em território brasileiro.<br />

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4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco<br />

4.2 Expectativas de redução ou aumento na exposição da Companhia a riscos relevantes<br />

São monitorados, constantemente, os riscos do negócio que possa impactar de forma adversa as operações e<br />

resultados, inclusive mudanças no cenário macroeconômico e setorial que possam influenciar as atividades, analisando<br />

índices de preços e de atividade econômica, assim como a oferta e demanda de energia elétrica. Administra-se de<br />

forma conservadora a posição de caixa e o capital de giro. Atualmente, não foi identificado o cenário de aumento ou<br />

redução dos riscos mencionados acima.<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

4.3 Processos judiciais, administrativos e arbitrais relevantes em que a Companhia ou suas controladas são<br />

parte (processos não sujeitos a segredo de justiça)<br />

A Companhia está atualmente envolvida em processos judiciais e administrativos sobre diversas questões legais,<br />

regulatórias e administrativas, inclusive processos relacionados a aumentos de tarifa, responsabilidade civil,<br />

responsabilidade fiscal, obrigações trabalhistas e previdenciárias, e questões ambientais, sendo que a maioria destes<br />

processos originou-se do curso regular dos negócios da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia<br />

figurava em 16.844 demandas judiciais, sendo: (i). 15.328 como ré, dos quais 1.625 são processos judiciais fiscais,<br />

5.523 são processos judiciais trabalhistas e 8.181 são processos judiciais cíveis, e (ii). 1.516 processos como autora,<br />

dos quais 91 são processos judiciais fiscais, 8 processos judiciais trabalhistas e 1.416 processos judiciais cíveis.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, as provisões relativas a esses processos foram de R$539,8 milhões, dos quais R$76,7<br />

milhões se relacionaram a disputas fiscais, R$64,9 milhões a processos judiciais cíveis, que incluem os processos<br />

relativos ao “Plano Cruzado - Reajuste de Tarifa”, R$367,2 milhões a processos judiciais trabalhistas, R$9,4 milhões<br />

relativos a processos administrativos ambientais e questões ambientais, e R$21,7 milhões relativos a provisões para<br />

outras contingências.<br />

A tabela a seguir apresenta as provisões da Companhia e valores depositados judicialmente em 31 de dezembro de<br />

2010:<br />

Em 31 de dezembro de 2010<br />

(em R$ milhões) Provisão Depósitos Judiciais<br />

Tributárias 76,7 158,3<br />

Cíveis 64,9 22,9<br />

Trabalhistas 367,2 293,4<br />

Administrativo Ambiental / Questão<br />

Ambiental 9,4 -<br />

Outros 21,7 -<br />

Total 539,8 474,6<br />

O cálculo dos valores a serem provisionados reflete a melhor expectativa de perda das ações judiciais, apurado<br />

conjuntamente pelos advogados externos e internos, responsáveis pela condução dos processos. Somente encontramse<br />

provisionados valores relativos aos processos cujo prognóstico apurado conjuntamente com os advogados internos<br />

e externos é provável. Ressalta-se que alguns processos tributários são provisionados independente do seu<br />

prognóstico, em razão de obrigação legal. Com relação aos casos cujo prognóstico apurado em conjunto com os<br />

advogados internos e externos é possível, ressalta-se nas demonstrações financeiras tão somente aqueles apontados<br />

como relevantes, seguindo os critérios estipulados pela Companhia, em ações tributárias em que há obrigação legal.<br />

Não há como assegurar que o valor provisionado será suficiente para cobrir eventuais condenações. Ademais, há<br />

ações cujo valor não pode ser estimado, cuja provisão não foi realizada. O efeito de uma decisão desfavorável nessas<br />

ações pode ter um impacto prejudicial sobre o negócio da Companhia.<br />

Abaixo se encontra uma descrição dos processos mais relevantes.<br />

Contingências Tributárias<br />

A Companhia é parte em aproximadamente 1.716 disputas tributárias, sendo 91 ações em que a Companhia figura<br />

como autora e 1.625 ações em que a Companhia figura como ré, cuja provisão em 31 de dezembro de 2010 era de R$<br />

76,7 milhões.<br />

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)<br />

A Companhia está envolvida em dois processos relacionados ao pagamento da COFINS.<br />

Processo n° 92.0054247-6<br />

a) juízo Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância STJ e STF<br />

c) data de instauração 26/12/2007<br />

d) partes no processo Autor: AES Eletropaulo<br />

Réu: Fazenda Nacional<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

A Companhia efetuou um depósito em juízo de R$334 milhões<br />

com relação a montantes vencidos da COFINS, livres de juros e<br />

multas, e ingressou com um pedido em juízo para ter o direito de<br />

pagar os montantes vencidos ao amparo da Lei nº 9.779<br />

reconhecido pelo Tribunal.<br />

Em outubro de 2004, esse auto de infração, cujo valor em 31 de<br />

dezembro de 2010 era de R$685,5 milhões, foi cancelado pelo<br />

Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.<br />

f) principais fatos A Companhia moveu este processo por entender ter direito a um<br />

benefício de não pagamento de juros e multas sobre montantes<br />

vencidos da COFINS, baseado na interpretação de que empresas<br />

de distribuição de energia não estariam sujeitas ao pagamento<br />

deste tributo. Em 1999, o Supremo Tribunal Federal confirmou<br />

que estas empresas estão sujeitas à COFINS e, portanto, a<br />

obrigação da Companhia de pagar a COFINS também foi<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

confirmada. Em 1999, a Lei nº 9.779 concedeu certos benefícios<br />

a contribuintes com respeito ao pagamento da COFINS, segundo<br />

os quais seria permitido o pagamento de montantes vencidos<br />

sem cobrança de juros e multas. A Companhia solicitou estes<br />

benefícios em julho de 1999, porém as autoridades fiscais<br />

indeferiram o pedido com base no argumento de que a<br />

Companhia deixou de cumprir as exigências da legislação<br />

aplicável. É importante notar que, em 2000, a Secretaria da<br />

Receita Federal lavrou contra a Companhia auto de infração com<br />

o objetivo de cobrar tais encargos não recolhidos. Em outubro de<br />

2004, esse auto de infração foi cancelado pelo Conselho<br />

Administrativo de Recursos Fiscais. Esta decisão na esfera<br />

administrativa corrobora a tese de que a Companhia aproveitou<br />

validamente o beneficio estabelecido pela Lei nº 9.779, motivo<br />

pelo qual as chances de perda envolvidas na ação consignatória<br />

podem ser classificadas como remotas.<br />

g) chance de perda Remota<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não aplicável<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$685,5 milhões (atualizado até<br />

dezembro de 2010).<br />

Processo n° 2004.61.00.016246-8<br />

a) juízo Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 11/06/2004<br />

d) partes no processo Autor: AES Eletropaulo<br />

Réu: União Federal<br />

e) valores, bens ou direitos R$21,9 milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A Lei nº 10.865/2004 revogou o dispositivo da Lei nº 10.833/2003<br />

que permitia a dedução das despesas financeiras, inclusive<br />

variação cambial, da base de cálculo da COFINS - sem<br />

observância do princípio constitucional de que qualquer alteração<br />

na disciplina de recolhimento da COFINS somente pode surtir<br />

efeito 90 dias após a publicação da respectiva lei. A AES<br />

Eletropaulo obteve liminar que a permitiu continuar deduzindo as<br />

despesas financeiras pelo referido período. Conforme<br />

entendimento dos assessores legais da Companhia, além do<br />

prognóstico de perda da ação ser remoto, concluiu-se que não<br />

havia obrigação legal instituída pela Lei 10.865/2004 que<br />

impedisse a dedutibilidade de despesas financeiras da base de<br />

cálculo da COFINS durante os três primeiros meses posteriores<br />

de sua publicação, tendo em vista o princípio constitucional da<br />

anterioridade nonagesimal. Por essa razão, a provisão constituída<br />

para essa ação foi revertida no terceiro trimestre de 2010.<br />

Neste momento, o processo se encontra no aguardo de<br />

apresentação de recurso pela Fazenda Nacional<br />

g) chance de perda Remota<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não aplicável<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$21,9 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010).<br />

Contribuições ao PIS<br />

Processo n° 2000.61.00.021355-0<br />

a) juízo Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância Instância Superior (STJ)<br />

c) data de instauração 16/08/2006<br />

d) partes no processo Autor: AES Eletropaulo<br />

Réu: União Federal<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

R$39,1 milhões (atualizado até dezembro de 2010), relativo à<br />

eventual aplicação de multa de mora de 20%.<br />

f) principais fatos A Companhia é parte de um processo que visa assegurar o<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

direito de compensar pagamentos de PIS feitos entre 1988 e<br />

1995, período durante o qual os Decretos-Lei nº 2.445 e nº 2.449<br />

aumentaram a base de cálculo do PIS. O montante total do<br />

crédito da AES Eletropaulo é de R$276 milhões, dos quais já<br />

compensou R$247 milhões que correspondiam a R$513,1.<br />

milhões em 31 de dezembro de 2010, com base numa decisão<br />

inicial favorável proferida em setembro de 2002. Em fevereiro de<br />

2003, o Governo Federal ingressou com recurso, que foi julgado<br />

e teve o respectivo acórdão publicado em 1º de fevereiro de<br />

2006, por meio do qual restou reconhecido o direito da AES<br />

Eletropaulo aos aludidos créditos, porém com a observância de<br />

prazo prescricional de apenas cinco anos. Como a decisão de<br />

Segunda Instância continha vícios a AES Eletropaulo opôs<br />

embargos de declaração, recebidos no efeito suspensivo. Tal<br />

decisão reduz drasticamente o crédito da Companhia. Todavia,<br />

considerando a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de<br />

Justiça - STJ, no sentido de que o prazo prescricional, em casos<br />

como esse é de 10 anos, a AES Eletropaulo interpôs recurso<br />

especial ao STJ, visando a resgatar a integralidade de seu<br />

crédito. O recurso foi julgado parcialmente favorável,<br />

reconhecendo que a AES Eletropaulo poderá retroceder 10 anos<br />

em busca dos pagamentos indevidos para compensar créditos de<br />

PIS com débitos do próprio PIS. Com base em precedente do<br />

Supremo Tribunal Federal, os Decretos-Leis mencionados acima<br />

foram considerados inconstitucionais e os pagamentos a maior<br />

foram devolvidos como créditos aos contribuintes. As chances de<br />

perda envolvidas nesse processo são remotas, no que tange ao<br />

reconhecimento do crédito, e como possíveis quanto à<br />

compensação já ocorrida entre parte de tal crédito e outros<br />

tributos.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não aplicável<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$39,1 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010), relativo à eventual aplicação de multa de mora de 20%.<br />

Processo n° 2008.61.82.011529-0<br />

a) juízo Execuções Fiscais Federais<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 06/05/2008<br />

d) partes no processo Autor: União Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$225,6, milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos Discussão judicial relativa aos débitos de PIS decorrentes das<br />

modificações na base de cálculo deste tributo impostas pela<br />

Medida Provisória n° 1.407/1996. Em abril de 1996, a Companhia<br />

apresentou ação judicial visando à inaplicabilidade das normas<br />

instituídas por esta Medida Provisória, discussão que terminou<br />

somente em 2008 com decisão favorável à Fazenda Nacional.<br />

Valendo-se desta decisão, a Receita Federal, por meio de<br />

Execução Fiscal, exigiu o pagamento dos valores de PIS que<br />

deixaram de ser recolhidos em razão da não aplicação da<br />

mencionada legislação. Contudo, em oposição às pretensões da<br />

Receita Federal, a Companhia apresentou defesa sustentando<br />

que os valores pretendidos pela Fazenda Nacional encontram-se<br />

atingidos pela decadência, uma vez que durante os anos de 1996<br />

e 2008, os débitos tributários não haviam sido formalmente<br />

constituídos, conforme prevê o artigo 142 do Código Tributário<br />

Nacional. Até o momento, aguarda-se decisão de 1ª Instância. Os<br />

assessores legais da AES Eletropaulo consideram como<br />

possíveis as chances de perda desta discussão, razão pela qual<br />

não foi constituída provisão.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$225,6, milhões (atualizado até<br />

dezembro de 2010).<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

Contribuições ao PASEP<br />

Processo n° 2006.61.00.024465-2<br />

a) juízo Justiça Federal<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 09/11/2006<br />

d) partes no processo Autor: AES Eletropaulo<br />

Réu: União Federal<br />

e) valores, bens ou direitos R$31,5 milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança apresentado com o objetivo<br />

de suspender a exigibilidade de supostos débitos de PASEP<br />

apurados no Processo Administrativo n° 10880.036851/90-51,<br />

bem como afastar todo e qualquer procedimento tendente à<br />

inscrição dos mesmos no CADIN e na Dívida Ativa da União<br />

Federal e, portanto, sua cobrança judicial. A liminar foi indeferida<br />

e o crédito inscrito na Dívida Ativa da União. Diante disto, a AES<br />

Eletropaulo distribuiu Ação Cautelar, na qual foi deferida a<br />

medida liminar que suspendeu a exigibilidade do crédito mediante<br />

apresentação de fiança bancária.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não aplicável<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$31,5 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010).<br />

Discussões Administrativas - PIS<br />

Processo n° 19515.000233/2005-53<br />

a) juízo Administrativo<br />

b) instância Conselho Administrativo de Recursos Federais<br />

c) data de instauração 17/10/1999<br />

d) partes no processo Autor: União Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$25,1 milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos Em abril de 2005 a AES Eletropaulo recebeu 2 (dois) autos de<br />

infração (cujas defesas e recursos cabíveis já foram<br />

apresentados), no valor de R$25,1 milhões, em 31 de dezembro<br />

de 2010, referente ao não recolhimento do PIS nos termos da Lei<br />

9.718/98, nos meses de outubro a dezembro de 1999 e a suposto<br />

descumprimento de obrigação tributária acessória. A impugnação<br />

foi julgada improcedente em primeira instância administrativa,<br />

tendo a AES Eletropaulo recorrido ao Conselho Administrativo de<br />

Recursos Fiscais, em 4 de julho de 2006. Tal recurso foi julgado<br />

em favor da AES Eletropaulo. Contra essa decisão a Fazenda<br />

Nacional apresentou recurso à Câmara Superior do Conselho<br />

Administrativo de Recursos Fiscais, o qual foi julgado<br />

improcedente. As chances de perda em ambos os casos são<br />

remotas.<br />

g) chance de perda Remota<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$25,1 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010).<br />

IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)<br />

Processo n° 13808.001185/2002-04 e 19515.000234/2005-06<br />

a) juízo Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária<br />

b) instância Conselho de Contribuintes<br />

c) data de instauração 27/09/2002 e 20/04/2005<br />

d) partes no processo Autor: União Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos Os montantes envolvidos nestes processos eram,<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

envolvidos<br />

respectivamente, de R$164,4 milhões e de R$122,2 milhões em<br />

31 de dezembro de 2010<br />

f) principais fatos A Receita Federal lavrou dois autos de infração em face da<br />

Companhia em que alega que a Companhia deixou de efetuar<br />

pagamentos de IRPJ e CSLL no período entre 1998 e 2002,<br />

como resultado de uma dedução total da qual retirou quantias<br />

transferidas à FUNCESP (Fundação CESP), sem a limitação de<br />

20% exigida pela Lei nº 9.532/97. Os montantes envolvidos<br />

nestes processos eram, respectivamente, de R$164,4 milhões e<br />

de R$122,2 milhões em 31 de dezembro de 2010. No primeiro<br />

auto de infração, a Companhia obteve decisão favorável em<br />

segunda instância administrativa e aguarda decisão sobre o<br />

recurso interposto pela Receita Federal. Já no segundo auto de<br />

infração a decisão de primeira instância administrativa foi<br />

desfavorável, decisão contra a qual a Companhia recorreu ao<br />

Conselho de Contribuintes e ainda aguarda julgamento.<br />

g) chance de perda Remota<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$288,6 milhões (atualizado até<br />

dezembro de 2010).<br />

Ação Declaratória CSLL – Base Negativa<br />

Processo n° 2005.61.00.025272-3<br />

a) juízo Justiça Federal<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 16/08/2006<br />

d) partes no processo Autor: AES Eletropaulo<br />

Réu: União Federal<br />

e) valores, bens ou direitos R$100,6 milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A Companhia propôs Ação Declaratória visando afastar a<br />

aplicação da Medida Provisória n° 2.158-35/2001, que determinou<br />

que as empresas objeto de cisão não poderiam utilizar créditos<br />

de base negativa de CSLL. Ocorre que a Companhia já realizou a<br />

compensação dos créditos de base negativa de CSLL, no<br />

montante de R$100,6 milhões até 31 de dezembro de 2010, certa<br />

de que a Medida Provisória acima mencionada não teria efeito<br />

sobre tais créditos em razão do princípio da irretroatividade das<br />

normas. A sentença proferida em primeira instância foi favorável<br />

à Companhia. Atualmente aguarda julgamento do Recurso<br />

interposto pela Fazenda Nacional.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não aplicável<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$100,6 milhões (atualizado até<br />

dezembro de 2010).<br />

Auto de Infração CSLL – Base Negativa<br />

Processo n° 19515.002923/2010-12<br />

a) juízo Delegacia da Receita Federal de Adm. Tributária<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 16/08/2006<br />

d) partes no processo Autor: União Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$ 87,8 milhões<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A Receita Federal lavrou um Auto de Infração em face da<br />

Companhia com vistas à exigência dos eventuais valores de<br />

CSLL compensados nos 3º e 4º trimestre de 2005 e anos<br />

calendários de 2006 e 2007 com o saldo negativo da base de<br />

cálculo da CSLL remanescente, após a cisão parcial da empresa<br />

ocorrida em 1997, o qual se encontra em discussão nos autos da<br />

ação ordinária nº 2005.61.00.025272-3. Segundo o entendimento<br />

da Receita Federal, a referida Ação Ordinária não suspende a<br />

possibilidade da lavratura do auto de infração.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

perda<br />

desembolsar o valor de R$ 87,8 milhões<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Ações de Execução Fiscal referentes ao IPTU, TAXAS E MULTAS MUNICIPAIS<br />

Processo n°<br />

N/A<br />

a) juízo Fazenda Pública Municipal<br />

b) instância N/A<br />

c) data de instauração N/A<br />

d) partes no processo Autor: Prefeituras Municipais<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$ 21,8 milhões (atualizado até dezembro de 2010)<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A AES Eletropaulo figura no pólo passivo em diversas execuções<br />

fiscais promovidas por diversas Municipalidades que buscam o<br />

recolhimento de supostos débitos relativos à IPTU, Taxa de<br />

Fiscalizações, Taxa de Anúncio e outros tributos contemplados<br />

nas legislações dos respectivos municípios.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de Caso sobrevenha decisão desfavorável, em todos os processos<br />

perda<br />

mencionados, a Companhia terá que desembolsar o valor total de<br />

R$21,8 milhões (atualizado até dezembro de 2010).<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Contribuição Previdenciária<br />

Processo n° 2004.61.82.050718-6 (embargos n° 2005.6182000188-0);<br />

2004.61.82.030088-9 (embargos n° 2005.61.82000187-8) e<br />

2007.61.82.001769-0 (embargos n° 2007.6182006923-8)<br />

a) juízo Justiça Federal<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 13/09/2004; 23/06/2004 e 07/02/2007<br />

d) partes no processo Autor: INSS<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

O valor total das ações representam o montante de R$<br />

46,2milhões.<br />

f) principais fatos Referem-se a execuções fiscais promovidas pelo INSS visando o<br />

pagamento de suposta falta de recolhimento de contribuições<br />

previdenciárias, que totalizam o valor total de R$46,1 milhões (31<br />

de dezembro de 2010). A Companhia apresentou embargos à<br />

execução para todos os processos, realizando depósito em<br />

garantia judicial. Não houve até o presente momento o<br />

julgamento das execuções. Os processos se referem aos<br />

seguintes aspectos, segregadamente: (i) o processo nº<br />

2004.61.82.030088-9 se refere à suposta falta de recolhimento de<br />

contribuição previdenciária relativa ao período de jan/1998 até<br />

dez/2001: (ii) o processo nº 2007.61.82.001769-0 se refere à<br />

suposta falta de recolhimento de contribuições previdenciárias<br />

relativas à folha de salário; (iii) o processo nº 2004.61.82.050718-<br />

6 se refere à suposta falta de recolhimento da contribuição<br />

previdenciária relativa ao período de abr/2001 a ago/2001, assim<br />

como o mês de jul/2002. O Valor total das ações representam o<br />

montante de R$ 46,2 milhões, sendo que R$ 16,8 milhões estão<br />

provisionados por se tratar de uma obrigação legal<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado R$ 16,8 milhões<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$46,2 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010).<br />

Recolhimento de FGTS<br />

Processo n° 2007.61.00.005931-2<br />

a) juízo Justiça Federal<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 23/03/2007<br />

d) partes no processo Autor: CEF<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$81,5 milhões (atualizado até dezembro de 2010)<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos Em 5 de novembro de 1998, foram lavradas pela Caixa<br />

Econômica Federal três notificações referentes ao período de<br />

janeiro de 1993 a setembro de 1998 por suposta ausência de<br />

recolhimento do FGTS. A fiscalização identificou que a<br />

Companhia teria deixado de computar parcelas integrantes da<br />

remuneração dos empregados, não efetuando recolhimentos<br />

fundiários e identificando empregados em situação irregular. A<br />

AES Eletropaulo apresentou defesa e recurso administrativo<br />

alegando, em resumo, nulidade e afronta ao princípio da<br />

legalidade, eis que as notificações se limitam às diferenças dos<br />

lançamentos contábeis no livro razão em relação à folha de<br />

pagamento para extrair o fato gerador da obrigação contributiva<br />

do FGTS, constituindo, ademais, verdadeira presunção. A defesa<br />

e o recurso administrativos, no entanto, foram indeferidos. Assim,<br />

com o encerramento do processo administrativo, em 22 de março<br />

de 2007, esses débitos foram inscritos na dívida ativa no valor<br />

total de R$81,5 milhões (valores atualizados até 31 de dezembro<br />

de 2010). Em 23 de março de 2007, a Companhia ajuizou ação<br />

cautelar e obteve liminar suspendendo a exigibilidade deste<br />

débito até decisão final. Os assessores legais da Companhia<br />

classificam como possíveis as chances de perda.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

Contingências Trabalhistas<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão desfavorável, a Companhia terá que<br />

desembolsar o valor de R$81,5 milhões (atualizado até dezembro<br />

de 2010)<br />

A Companhia é parte em 5.531 disputas trabalhistas, sendo 8 ações em que a Companhia figura como autora e 5.523<br />

ações em que a Companhia figura como ré, cuja provisão em 31 de dezembro de 2010 era de R$367,2 milhões. De<br />

uma maneira geral, os processos de natureza trabalhista em que a Companhia figura no pólo passivo envolvem<br />

pedidos de ex-empregados próprios, empregados ativos e ex-empregados de empresas prestadoras de serviços. Em<br />

geral, os pedidos versam sobre: equiparação salarial, horas extras, horas de sobreaviso, adicional de periculosidade,<br />

multa de 40% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS decorrente de expurgos de planos<br />

econômicos e responsabilidade subsidiária da AES Eletropaulo em razão de inadimplemento das obrigações<br />

trabalhistas devidas pelas empresas prestadoras de serviços, dentre outras matérias.<br />

Ademais, existem ações com pedido de diferença da multa sobre o saldo de FGTS de 40%, incidente sobre dos<br />

expurgos inflacionários, bem como ações de indenizações por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de<br />

trabalho, as quais foram transferidas da Justiça Comum para a Justiça do Trabalho em razão da Emenda 45 de 31 de<br />

dezembro de 2004.<br />

A Companhia já procedeu ao depósito judicial total de R$293,4 milhões, para garantia do pagamento de execuções<br />

trabalhistas. Para constituição da provisão relacionada às contingências trabalhistas, a Companhia adotou o critério de<br />

calcular individualmente os processos com decisão e em relação aos processos sem decisão, aplicar o percentual de<br />

procedência sobre a média das condenações, a partir de casos julgados envolvendo matérias semelhantes.<br />

A Companhia foi processada, e poderá a vir a ser processada novamente no futuro, pelo sindicato que representa seus<br />

empregados, atualmente o Sindicato das Indústrias de Energia Elétrica do Estado de São Paulo – SIEESP. As<br />

demandas apresentadas envolvem diversas questões de natureza trabalhista. O sindicato pode mover processos<br />

contra a Companhia como representante dos empregados da mesma e, portanto, a amplitude dessas demandas<br />

poderá alcançar todos os empregados da Companhia. A Companhia não tem como prever quais demandas serão<br />

feitas pelo sindicato no futuro e quais serão os montantes envolvidos numa eventual condenação nestes processos.<br />

Uma condenação a pagamentos ou obrigação de fazer (que envolvam um investimento adicional por parte da<br />

Companhia para atendê-las) poderão impactar adversamente as atividades e resultados da Companhia.<br />

Contingências Cíveis<br />

A Companhia é parte em aproximadamente 9.597 disputas cíveis, sendo 1.416 ações em que a Companhia figura<br />

como autora e 8.181 ações em que a Companhia figura como ré, cuja provisão em 31 de dezembro de 2010 era de<br />

R$64,9 milhões. De uma maneira geral, os processos de natureza cível em que a Companhia figura no pólo passivo<br />

envolvem ações de natureza consumerista, vinculadas ao contrato de fornecimento de energia elétrica, ações<br />

indenizatórias decorrentes de acidentes na rede elétrica e de danos em geral, e ações discutindo a ilegalidade das<br />

majorações das tarifas de energia elétrica realizadas pelas Portarias do Departamento Nacional de Águas e Energia<br />

Elétrica (DNAEE) n° 38/86 e 45/86 durante o chamado “Plano Cruzado”. Por outro lado, as ações em que a Companhia<br />

figura como Autora consistem em execuções e ações de cobrança em virtude do inadimplemento do contrato de<br />

fornecimento de energia elétrica.<br />

Além disso, a Companhia também é parte em alguns processos iniciados alguns anos atrás em relação à sua<br />

privatização. Naquela ocasião, determinados segmentos da população brasileira se opuseram à privatização de<br />

empresas de infra-estrutura e diversas privatizações foram questionadas em juízo. Com base no fato de que nenhuma<br />

das empresas privatizadas sofreu consequencias relevantes como resultado desse litígio, acredita-se que o efeito final<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

destes processos não terá, da mesma forma, um impacto prejudicial relevante sobre a situação financeira ou sobre os<br />

resultados das operações da Companhia.<br />

Eletrobrás – Contrato de Financiamento<br />

Processo n° 89.001.010.266-6<br />

a) juízo 5ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 1º de fevereiro de 1989<br />

d) partes no processo Autor: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás<br />

Réu: AES Eletropaulo e CTEEP – Companhia de Transmissão de<br />

Energia Elétrica de São Paulo S.A.<br />

e) valores, bens ou direitos Aproximadamente R$1,1 bilhão (atualizado até dezembro de<br />

envolvidos<br />

2010)<br />

f) principais fatos Em novembro de 1986 a Eletropaulo Eletricidade de São Paulo<br />

S.A. (Eletropaulo Estatal), obteve através do Contrato de<br />

Financiamento ECF 1046/86 empréstimo das Centrais Elétricas<br />

Brasileiras S.A. (Eletrobrás).<br />

Tendo em vista os questionamentos que surgiram acerca da<br />

periodicidade da correção monetária incidente sobre o valor<br />

financiado e a impossibilidade de se chegar a um entendimento<br />

com a Eletrobrás, em dezembro de 1988 a Eletropaulo Estatal<br />

propôs Ação de Consignação em Pagamento contra a Eletrobrás.<br />

Ao propor a demanda acima mencionada, a Eletropaulo Estatal<br />

realizou o depósito judicial do valor que apurou como<br />

representativo do saldo devedor, qual seja, aquele que era<br />

composto pelo valor principal acrescido de correção monetária<br />

anual.<br />

Após apresentar a sua defesa na Ação de Consignação em<br />

Pagamento, em abril de 1989 a Eletrobrás ajuizou Ação de<br />

Cobrança contra a Eletropaulo Estatal perante a 5ª Vara Cível da<br />

Comarca do Rio de Janeiro (5ª Vara Cível), fundamentando seu<br />

pedido de cobrança na alegação de que os valores depositados<br />

na Ação de Consignação não estavam de acordo com os termos<br />

do Contato de Financiamento ECF 1046/86, já que este, de<br />

acordo com a interpretação da Eletrobrás, previa correção<br />

monetária mensal do valor principal e não anual conforme<br />

sustentado pela Eletropaulo Estatal.<br />

Durante o andamento de ambas as ações, foi firmado o Protocolo<br />

de Cisão em 22 de dezembro de 1997, onde a Eletropaulo Estatal<br />

foi cindida em 4 empresas, quais sejam: atual Eletropaulo<br />

Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (Companhia),<br />

Bandeirante Energia S.A. (Bandeirante), Empresa Metropolitana<br />

de Águas e Energia S/A. (EMAE) e Empresa Paulista de<br />

Transmissão de Energia S/A. (EPTE), sendo que esta última<br />

acabou por ser incorporada pela Companhia de Transmissão de<br />

Energia Elétrica Paulista (CTEEP).<br />

Em abril de 1999, a 5ª Vara Cível, em decisão de primeira<br />

instância, julgou tanto a Ação de Cobrança como a Ação de<br />

Consignação em Pagamento em favor da Eletrobrás,<br />

reconhecendo, na primeira ação, que a correção monetária do<br />

Contrato de Financiamento ECF 1046/86 é mensal e, na segunda<br />

ação, que o valor depositado pela Eletropaulo Estatal não estava<br />

de acordo com os termos do mencionado Contrato,<br />

reconhecendo que a Eletropaulo Estatal estava em mora com a<br />

Eletrobrás.<br />

Ao não enviar os termos da Sentença para uma re-análise do<br />

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), na<br />

medida em que não apresentou quaisquer dos Recursos cabíveis<br />

à época em que as ações foram sentenciadas, a Eletropaulo<br />

Estatal sagrou-se perdedora em todas as questões referentes à<br />

correção monetária do referido Contrato de Financiamento.<br />

Em setembro de 2001, a Eletrobrás iniciou Ação de Execução,<br />

também na 5ª Vara Cível, e, com base no seu entendimento dos<br />

termos constantes do Protocolo de Cisão da Eletropaulo Estatal<br />

exigiu, em termos proporcionais da Companhia (90,11%) e da<br />

CTEEP (9,89%) os valores que lhes teriam sido transferidos<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

como passivo.<br />

Por conta de tal posicionamento, foi exigido da CTEEP o<br />

pagamento de valor correspondente ao depositado na Ação de<br />

Consignação em Pagamento (valor principal do Contrato de<br />

Financiamento acrescido de correção monetária anual) e da<br />

Companhia de valor que corresponde aos atuais R$1,1 bilhão,<br />

quantia que representa a diferença entre a correção anual e a<br />

correção mensal do Contrato de Financiamento, devidamente<br />

atualizado até dezembro de 2010.<br />

Em novembro de 2002, em decisão de primeira instância, a 5ª<br />

Vara Cível não acolheu os argumentos da Companhia e a<br />

manteve como parte do processo, sendo que desta decisão foi<br />

apresentado Recurso perante o Tribunal de Justiça do Rio de<br />

Janeiro (TJRJ).<br />

Em setembro de 2003 o TJRJ acolheu todos os argumentos<br />

levados pela Companhia, acabando por reconhecer, com base no<br />

Protocolo de Cisão da Eletropaulo Estatal, que a Companhia não<br />

seria responsável pela quitação do Contrato de Financiamento<br />

ECF 1046/86, já que o passivo por ele representado teria sido<br />

vertido à EPTE, empresa incorporada pela CTEEP.<br />

Tendo em vista a decisão que lhes foi desfavorável a Eletrobrás,<br />

em dezembro de 2003, e a CTEEP em março de 2004,<br />

apresentaram Recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e<br />

ao Supremo Tribunal Federal (STF) com vistas à cassação da<br />

decisão do TJRJ.<br />

Sem adentrar nos mérito dos processos ou nas disposições do<br />

Contrato de Financiamento, em junho de 2006, o STJ reverteu a<br />

decisão que eximia a Companhia de qualquer responsabilidade<br />

pelos débitos discutidos no processo e, mais importante, a<br />

excluía da relação litigiosa. De acordo com a mencionada Corte<br />

Superior, o litígio entre as partes requer a apreciação de questões<br />

através de procedimento que não a Exceção de Pré-<br />

Executividade interposta e, por tal motivo, o processo deveria<br />

retornar à primeira instância (5ª Vara Cível) para uma completa<br />

análise das questões que envolvem as três empresas (AES<br />

Eletropaulo, CTEEP e Eletrobrás), o Contrato de Financiamento e<br />

o Protocolo de Cisão da Eletropaulo Estatal.<br />

Contra esta decisão perante o STJ foram apresentados, em<br />

dezembro de 2006, “Embargos de Declaração” e, em abril de<br />

2007, “Embargos de Divergência” e “Recurso Extraordinário”,<br />

sendo que todos os recursos foram decididos contra a controlada<br />

Eletropaulo.<br />

Tendo sido apresentados todos os recursos cabíveis, tanto no<br />

STJ como no STF, e não cabendo qualquer outra medida, o<br />

processo foi devolvido à primeira instância (5ª Vara Cível).<br />

Paralelamente, em fevereiro de 2008, a CTEEP ajuizou Ação<br />

Ordinária contra a Companhia e a Eletrobrás perante a 5ª Vara<br />

Cível, sendo que o referido processo visa à obtenção de decisão<br />

que reconheça a CTEEP como não responsável pelo pagamento<br />

de qualquer quantia que esteja sendo cobrada pela Eletrobrás em<br />

virtude das ações que tiveram por objeto a discussão dos termos<br />

do Contrato de Financiamento ECF 1046/86. Em setembro de<br />

2008, a Companhia apresentou sua defesa, sendo que tal<br />

demanda no momento se encontra suspensa para análise de<br />

questões referentes ao local correto para julgamento do feito.<br />

No dia 17 de abril de 2009, com base no Código de Processo<br />

Civil Brasileiro (CPC), a Eletrobrás solicitou que seja iniciado o<br />

procedimento judicial de “Liquidação de Sentença por<br />

Arbitramento” perante a 5ª Vara Cível, procedimento este que<br />

visa auferir o valor em discussão através de trabalho a ser<br />

realizado por perito judicial.<br />

Em 26 de maio de 2009 a Companhia apresentou manifestação<br />

concordando com a apuração de valores através de cálculos por<br />

Liquidação de Sentença, mas ressalvando que neste processo a<br />

forma mais adequada para apuração de valores seria a<br />

Liquidação de Sentença por Artigos, e não por Arbitramento,<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

como sugerido pela Eletrobrás, na medida em que diversos dos<br />

pontos do Protocolo de Cisão da Eletropaulo Estatal devem ser<br />

analisados em sua plenitude, já que não foram observados pela<br />

sentença de 1999, em especial toda e qualquer questão relativa a<br />

qual das empresas cindidas (AES Eletropaulo e/ou CTEEP) cabe<br />

a responsabilidade pelo pagamento.<br />

Em 25 de fevereiro de 2010 a D. Juíza da 5ª Vara Cível acolheu o<br />

pedido de Liquidação de sentença por Arbitramento, sendo que<br />

em vista dos termos da mencionada decisão, a controlada<br />

Eletropaulo apresentou Embargos de Declaração à 5ª Vara Cível<br />

postulando que a liquidação de sentença seja processada na<br />

modalidade de Artigos, e a Eletrobrás apresentou impugnação à<br />

nomeação do perito, sendo que ambos foram rejeitados pela D.<br />

Juíza da 5ª Vara Cível em 4 de Março de 2010.<br />

Contra a rejeição de seu recurso, em 31 de Março de 2010, a<br />

AES Eletropaulo apresentou Agravo de Instrumento perante o<br />

TJRJ, o qual foi acolhido em 15 de Abril de 2010, para determinar<br />

a ampla produção de provas acerca dos fatos que norteiam a<br />

responsabilidade pelo pagamento do débito, restando decidido<br />

que a liquidação da sentença seja processada na modalidade de<br />

Artigos, conforme requerido pela AES Eletropaulo.<br />

Em 28 de Abril de 2010, a Eletrobrás apresentou recurso perante<br />

TJRJ objetivando o reconhecimento da suspeição do perito,<br />

sendo tal recurso reconhecido como prejudicado pelo TJRJ em<br />

14 de maio de 2010, em virtude da decisão que acolheu o recurso<br />

apresentado pela AES Eletropaulo. Isso se deu em virtude do fato<br />

de que o procedimento de liquidação de sentença deverá ser<br />

reiniciado perante a 5ª Vara Cível.<br />

Em março de 2011 a Companhia tomou conhecimento que, em 6<br />

de dezembro de 2010, a Eletrobrás teria solicitado a iniciação do<br />

processo de liquidação e que por tal motivo, o processo teria sido<br />

submetido à análise da 5ª Vara Cível.<br />

Em vista do fato de que até 31 de março de 2011 a Companhia e<br />

a CTEEP não tinham sido intimadas sobre o pedido apresentado<br />

pela Eletrobrás, estima-se que a resposta das mesmas às<br />

considerações apresentadas deve ocorrer durante o segundo<br />

trimestre de 2011. Estima-se ainda, que os mencionados<br />

trabalhos periciais se estendam durante o ano de 2011 e que o<br />

procedimento judicial de Liquidação de Sentença por Artigos não<br />

se encerre em um prazo inferior a 6 meses a ser contado do<br />

início dos trabalhos periciais, sendo certo que, ao final dos<br />

trabalhos, caberá ao perito apontar o montante da dívida e o(s)<br />

responsável(is) pelo pagamento.<br />

Encerrado o Procedimento Judicial de Liquidação de Sentença, e<br />

se forem apurados valores a serem pagos pela Companhia, a<br />

Eletrobrás poderá reiniciar o processo de execução contra a<br />

Companhia, sendo que, quando tal fato acontecer, para que a<br />

Companhia possa se defender, será necessário apresentar<br />

garantia nos termos do Código do Processo Civil Brasileiro.<br />

Ainda de acordo com o disposto no Código do Processo Civil<br />

Brasileiro, a Eletrobrás terá o direito de solicitar ao juízo da causa<br />

o levantamento da garantia ofertada pela Companhia, mesmo<br />

antes da decisão final. Na eventualidade da solicitação da<br />

Eletrobrás ser deferida, a Companhia poderá ter um desembolso<br />

de caixa e impacto negativo em seu resultado, uma vez que o<br />

referido desembolso passará a ser tratado como um ativo<br />

contingente em vista da possibilidade de sua recuperação quando<br />

da decisão final do mérito da causa.<br />

Os assessores legais da Companhia mantém a classificação de<br />

êxito como possível. Desta forma, de acordo com o que preceitua<br />

o Pronunciamento Técnico CPC 25, aprovado pela Deliberação<br />

CVM në 594, de 15 de setembro de 2009, não é requerida<br />

qualquer provisão.até 31 de dezembro de 2010<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

Como mencionado, de acordo com os advogados externos da<br />

Companhia, o prognóstico dessa ação é possível. Caso<br />

sobrevenha decisão final (irrecorrível) desfavorável, a Companhia<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

terá que desembolsar o valor de aproximadamente R$1,1 bilhão<br />

(atualizado até dezembro de 2010).<br />

i) valor provisionado Não há<br />

AIT – Santo Amaro – Pedido de Compra nº 500042010091<br />

Processo n° 583.00.2002.121520-8<br />

a) juízo 6ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de<br />

São Paulo<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 26 de junho de 2002<br />

d) partes no processo Autor: AIT – Automação Industrial e Telecomunicações Ltda.<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$51,0 milhões (atualizado até 31 de dezembro de 2010)<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A AIT ajuizou ação indenizatória, por meio da qual requereu o<br />

pagamento de indenização em razão de suposta perda de<br />

participação no mercado de informática que teria sido ocasionada<br />

pelo descumprimento e posterior rompimento do contrato firmado<br />

com a Eletropaulo Estatal. A autora pleiteia ainda o<br />

ressarcimento: a) dos valores que teria pago nas rescisões<br />

trabalhistas de seus funcionários; b) dos juros e encargos de<br />

mora relativos aos tributos que não foram pagos nas datas de<br />

seus vencimentos; e, c) dos encargos decorrentes de<br />

empréstimos contraídos em virtude do inadimplemento do<br />

contrato pela AES Eletropaulo. Proferida decisão pela 1ª<br />

instância, com base em um dos cenários apresentados pelo<br />

perito judicial, decidindo que a AIT deveria receber R$51 milhões<br />

pelos danos sofridos. A decisão ainda será publicada, contudo a<br />

Companhia discutirá a questão em sede recursal. Conforme<br />

informações dos assessores legais da Companhia, as chances de<br />

perda da ação são possíveis, não tendo sido constituída provisão.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Processos envolvendo o Ministério Público Federal<br />

Ação Civil Pública – Recomposição Tarifária – Contrato Bilateral<br />

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a controlada<br />

Eletropaulo terá que desembolsar aproximadamente o valor de<br />

R$51,0 milhões (atualizado até 31 de dezembro de 2010)<br />

Processo n° 2003.61.00.035723-8<br />

a) juízo Tribunal Regional Federal da Terceira Região<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 5 de dezembro de 2003<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo e ANEEL – Agência Nacional de Energia<br />

Elétrica<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

Desconsiderar valores do contrato firmado entre a AES<br />

Eletropaulo e a AES Tietê na composição tarifária, bem como o<br />

reembolso aos clientes por tarifas supostamente cobradas a<br />

maior em 2003<br />

f) principais fatos O Ministério Público Federal instaurou ação civil pública contra a<br />

AES Eletropaulo e a ANEEL visando à desconsideração dos<br />

valores do contrato firmado entre a AES Eletropaulo e a AES<br />

Tietê na composição tarifária, bem como o reembolso aos<br />

clientes por tarifas supostamente cobradas a maior em 2003. A<br />

liminar foi indeferida e contra esta decisão foi interposto recurso<br />

ao Tribunal Regional Federal da 3ª região, ao qual foi negado<br />

provimento. Após a apresentação das contestações e<br />

consequentes réplicas, a demanda foi julgada improcedente.<br />

Contra a decisão que lhe foi desfavorável, o Ministério Público<br />

Federal interpôs recurso de apelação, o qual aguarda julgamento.<br />

O valor econômico envolvido não pode ser estimado, por se tratar<br />

de ação civil pública e os eventuais desembolsos em caso de<br />

condenação da AES Eletropaulo deverão ser requeridos pelos<br />

usuários supostamente lesados. Conforme informações dos<br />

assessores legais da Companhia, as chances de perda desta<br />

ação são possíveis.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Companhia terá<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

perda<br />

que desembolsar valores inestimáveis.<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Ação Civil Pública – Recomposição Tarifária – Juros sobre Capital Próprio<br />

Processo n° 2004.61.00.031792-0<br />

a) juízo 11ª Vara Cível Federal da Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 16 de novembro de 2004<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo e ANEEL – Agência Nacional de Energia<br />

Elétrica<br />

e) valores, bens ou direitos Indevida contabilização dos benefícios gerados pelo pagamento<br />

envolvidos<br />

de juros sobre capital próprio na composição tarifária<br />

f) principais fatos Por conta da análise da Revisão Tarifária de 2003, o Tribunal de<br />

Contas da União emitiu parecer desfavorável à ANEEL e à<br />

Companhia, fazendo constar em seu acórdão que a Companhia<br />

teria sido beneficiada indevidamente em razão da indevida<br />

contabilização dos benefícios gerados pelo pagamento de juros<br />

sobre capital próprio na composição tarifária. Em vista de tais<br />

argumentos, o Ministério Público Federal propôs ação civil pública<br />

contra a AES Eletropaulo e a ANEEL, visando o reconhecimento<br />

e consequente extinção do benefício que alega ter sido gerado de<br />

forma indevida, bem como a devolução aos clientes dos valores<br />

supostamente cobrados a maior. O processo foi julgado<br />

improcedente em 1ª instância, com a apresentação de recurso<br />

pelo Ministério Público Federal, sendo que em 31 de dezembro<br />

de 2010 o processo aguardava a apresentação das contra-razões<br />

dos réus à apelação. Conforme informações dos assessores<br />

legais da Companhia, as chances de perda da ação são<br />

possíveis.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Companhia terá<br />

perda<br />

que desembolsar valores ainda inestimáveis.<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Ação Civil Pública - Baixa Renda<br />

Processo n° 2005.61.00.009796-1<br />

a) juízo Tribunal Regional Federal da 3ª Região<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 1º de junho de 2005<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público Federal e Pro Teste – Associação<br />

Brasileira de Defesa do Consumidor<br />

Réu: AES Eletropaulo e ANEEL – Agência Nacional de Energia<br />

Elétrica<br />

e) valores, bens ou direitos Enquadramento de consumidores no baixa renda<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos O Ministério Público Federal e a Pro Teste ingressaram com uma<br />

ação civil pública contra a AES Eletropaulo e a ANEEL<br />

requerendo o enquadramento de todos os consumidores na subclasse<br />

baixa renda, e que fossem assim faturadas as contas das<br />

unidades consumidoras incluídas nos empreendimentos<br />

habitacionais de interesse social. O pedido de tutela antecipada<br />

para determinar o imediato enquadramento dos mencionados<br />

consumidores na sub-classe baixa renda foi indeferido e esta<br />

decisão foi objeto de recurso da Pro-Teste para o Tribunal<br />

Regional Federal da 3ª Região, sendo mantida a decisão de<br />

indeferimento. Em outubro de 2008 a demanda foi julgada<br />

improcedente. Contra a decisão que lhes foi desfavorável, os<br />

autores apresentaram recursos perante o Tribunal Regional<br />

Federal da 3ª Região. O valor envolvido nesta ação não pode ser<br />

estimado, uma vez que se trata de ação civil pública e, em sendo<br />

alterado o teor da decisão que foi favorável à AES Eletropaulo, os<br />

usuários deverão requerer individualmente o cumprimento e os<br />

benefícios decorrentes da decisão. Conforme informações dos<br />

assessores legais da Companhia, as chances de perda da ação<br />

são possíveis.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Companhia terá<br />

que desembolsar valores, os quais, dado o atual andamento do<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

processo não são passíveis de quantificação.<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Ação Civil Pública - Suspensão do Fornecimento<br />

Processo n° 554.01.2006.000987-3<br />

a) juízo 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santo André<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 11 de janeiro de 2006<br />

d) partes no processo Autor: Departamento de Assistência Judiciária e Defesa do<br />

Consumidor de Santo André<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos Ação do Departamento de Assistência Judiciária e Defesa do<br />

envolvidos<br />

Consumidor de Santo André<br />

f) principais fatos Foi ajuizada pelo Departamento de Assistência Judiciária e<br />

Defesa do Consumidor de Santo André ação civil pública<br />

objetivando (i) impedir a suspensão do fornecimento de energia<br />

elétrica dos usuários do Município de Santo André em virtude da<br />

apuração de fraude nas instalações de medição, (ii) a declaração<br />

de nulidade dos termos de confissão de dívida firmados com os<br />

munícipes de Santo André, com a consequente devolução em<br />

dobro dos valores eventualmente recebidos indevidamente e,<br />

ainda, (iii) que no caso de apuração de fraudes, seja a<br />

Companhia obrigada a demonstrar a autoria e materialidade das<br />

eventuais fraudes apuradas bem como estipular critérios objetivos<br />

para sua apuração. Decisão parcialmente procedente em 1ª<br />

instância, declarando nula as confissões de dívidas firmadas pela<br />

ameaça de corte, determinando ainda que o prazo para a<br />

cobrança por motivo de corte não exceda em um ano e que os<br />

cortes não mais ocorram, além de condenação por danos morais.<br />

Em 31 de dezembro de 2010 o processo aguardava discussão<br />

em 2ª instância. Os valores envolvidos são inestimáveis e,<br />

conforme opinião dos assessores legais da Companhia, as<br />

chances de perda nesta ação são possíveis.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Ação Civil Pública – Contas Vencidas<br />

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Companhia terá<br />

que desembolsar valores, os quais ainda não são passíveis de<br />

quantificação.<br />

Processo n° 2005.61.00.901778-0<br />

a) juízo 23ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 15 de abril de 2005<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público Federal<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos Cobrança de contas vencidas<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública contra a<br />

controlada Eletropaulo objetivando (1) definir o prazo de<br />

prescrição da cobrança de valores referentes a contas de<br />

consumo em atraso para 90 dias, de acordo com o Código de<br />

Defesa do Consumidor (CDC), (2) também de acordo com o<br />

CDC, a restituição em dobro de qualquer quantia que tenha sido<br />

erroneamente cobrada de consumidores que assinaram<br />

confissões de dívida que eram parcialmente ou totalmente<br />

compostas de débitos de terceiros (ex proprietários, inquilinos ou<br />

ocupantes), e, por fim, (3) que ANEEL fiscalize o cumprimento de<br />

tais determinações pela controlada Eletropaulo. Pela 1ª Instância<br />

foi proferida sentença parcialmente procedente, determinando<br />

que seja procedido o reembolso dos valores erroneamente<br />

cobrados de consumidores que assinaram confissões de dívida<br />

que eram parcialmente ou totalmente compostas de débitos de<br />

terceiros. Contra tal decisão a controlada Eletropaulo apresentou<br />

recurso perante o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o qual<br />

aguarda julgamento. Pelo Ministério Público Federal foi requerido<br />

o imediato cumprimento da decisão de 1ª instância, sendo que no<br />

momento é aguardada manifestação para que o prazo de<br />

cumprimento provisório possa ser definido. Conforme<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

informações dos assessores legais da controlada Eletropaulo, as<br />

chances de perda da ação são possíveis.<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

A AES Eletropaulo ainda está apurando o valor a ser<br />

desembolsado, caso haja uma decisão final desfavorável.<br />

Plano Cruzado<br />

Alguns grandes consumidores industriais iniciaram processo judicial contra a Companhia contestando aumentos de<br />

tarifa concedidos pelo DNAEE, o antecessor da ANEEL, em 1986, durante o período em que o plano de estabilização<br />

econômica do Governo Federal (Plano Cruzado) estabeleceu o controle governamental de todos os preços de produtos<br />

e serviços. Atualmente a Companhia é parte em 288 processos desta natureza, representando uma contingência total,<br />

no valor de R$23,8 milhões, totalmente provisionada, uma vez que a Companhia entende que o prognóstico de perda<br />

das referidas ações é provável<br />

Plano Cruzado – Nitro Química<br />

Processos Ambientais<br />

Processo n° 95.0037383-1<br />

a) juízo 20ª Vara Cível Federal da Seção Judiciária de São Paulo<br />

b) instância 1ª instância<br />

c) data de instauração 13 de maio de 1995<br />

d) partes no processo Autor: Companhia Nitro Química Brasileira<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos R$ 2,4 milhões<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A Nitro Química ajuizou ação de repetição de indébito<br />

pretendendo a restituição dos valores pagos a maior a partir de<br />

março de 1986, em razão da ilegalidade das majorações das<br />

tarifas de energia elétrica realizadas pelas Portarias DNAEE n°<br />

38/86 e 45/86 durante o chamado “Plano Cruzado”, época em<br />

que também deveria ter vigorado o congelamento das tarifas<br />

cobradas pelo setor elétrico. Ocorreu o trânsito em julgado da<br />

decisão desfavorável à AES Eletropaulo que determinou a<br />

restituição dos valores pagos indevidamente a partir de 1º de<br />

março de 1986, devidamente corrigidos e acrescidos de juros de<br />

mora. Ao iniciar a liquidação de sentença, a Nitro Química<br />

requereu apresentação de faturas e cálculo do valor devido. Em<br />

vista do reconhecimento do chamado “efeito cascata” contra a<br />

AES Eletropaulo, foi proposta ação rescisória sob o argumento de<br />

que o aumento ocorrido em 1986 não é refletido nas tarifas dos<br />

anos posteriores, já que as mesmas não são corrigidas através<br />

da aplicação de índices inflacionários, mas sim revisadas por<br />

critérios próprios. Em 31 de dezembro de 2010 aguardava-se<br />

julgamento da ação rescisória, bem como manifestação judicial<br />

acerca do valor incontroverso de R$3 milhões a ser restituído<br />

(aumento indevido notado nas faturas do ano de 1986). Conforme<br />

informações dos assessores legais da Companhia, as chances de<br />

perda desta ação são prováveis para a restituição dos valores<br />

indevidamente cobrados pela Companhia em 1986<br />

g) chance de perda Provável<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado R$ 2,4 milhões<br />

LTA Pirituba-Bandeirante – City Boaçava<br />

Em 31 de dezembro de 2010 aguardava-se julgamento da ação<br />

rescisória, bem como manifestação judicial acerca do valor<br />

incontroverso de R$3 milhões a ser restituído<br />

Processo n° 679.208-5/5-00<br />

a) juízo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 28 de fevereiro de 2001<br />

d) partes no processo Autor: Sociedade de Amigos do Bairro City Boaçava<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

Impedir o reforço na linha de transmissão LTA Pirituba-<br />

Bandeirante 3-4,<br />

f) principais fatos A Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava moveu ação civil<br />

pública que visa impedir o reforço na linha de transmissão LTA<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

Pirituba-Bandeirante 3-4, sob a alegação de que as radiações<br />

oriundas dos campos eletromagnéticos gerados pela referida<br />

linha produzem efeitos danosos aos seres humanos que residem<br />

em suas imediações. Foi proferida sentença parcialmente<br />

procedente determinando que a controlada Eletropaulo reduza o<br />

campo eletromagnético gerado pela linha a 1 (um) micro-tesla a<br />

uma altura de um metro e meio do solo, sob pena de multa diária<br />

de R$500 e, ainda, ao custeio da medição diária do referido<br />

campo. Contra a mencionada decisão, foi interposto recurso de<br />

apelação, o qual foi julgado em desfavor da controlada<br />

Eletropaulo. Em vista das questões constitucionais contidas na<br />

decisão, foi interposto recurso extraordinário, o qual aguarda<br />

julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. Caso a<br />

controlada Eletropaulo não consiga suspender os efeitos da<br />

decisão (o pedido de suspensão foi reiterado em ação cautelar<br />

distribuída em novembro de 2010 junto ao Supremo Tribunal<br />

Federal), o prazo para aplicação da multa, conforme mencionado<br />

anteriormente, se iniciará a partir de 26 de setembro de 2011.<br />

Conforme informações dos assessores legais da controlada<br />

Eletropaulo, as chances de perda da ação são possíveis<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a controlada<br />

Eletropaulo terá que desembolsar valores, os quais, dado o atual<br />

andamento do processo não são passíveis de quantificação.<br />

ETD Panorama – Cidade Jardim<br />

Processo n° 583.11.2000.020846-0<br />

a) juízo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 4 de dezembro de 2000<br />

d) partes no processo Autor: Sociedade Amigos da Cidade Jardim<br />

Réu: AES Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos Impedir a construção da ETD Panorama<br />

envolvidos<br />

f) principais fatos A Sociedade Amigos da Cidade Jardim moveu uma ação civil<br />

pública que visa impedir a construção da ETD Panorama, sob a<br />

alegação de que as radiações oriundas dos campos<br />

eletromagnéticos gerados pela referida ETD produzem efeitos<br />

danosos aos seres humanos que residem em suas imediações. A<br />

ação foi julgada improcedente e foram opostos embargos de<br />

declaração pela parte contrária, que foram rejeitados. Em 31 de<br />

dezembro de 2010, aguardava-se julgamento do recurso<br />

interposto pela Sociedade perante o Tribunal de Justiça do<br />

Estado de São Paulo. Os assessores legais da Companhia<br />

consideram as chances de perda possíveis<br />

g) chance de perda Possível<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Companhia terá<br />

que desembolsar valores, os quais, dado o atual andamento do<br />

processo não são passíveis de quantificação<br />

Represa Guarapiranga<br />

Processo n° 583.53.1996.409787-1 (953/96)<br />

a) juízo Supremo Tribunal Federal<br />

b) instância Superior<br />

c) data de instauração 20 de setembro de 1996<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo<br />

Réu: AES Eletropaulo e Associação Desportiva Cultural<br />

Eletropaulo<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

Reparação de supostos danos ambientais que teriam sido<br />

ocasionados pela construção de um clube esportivo e recreativo<br />

às margens da Represa de Guarapiranga<br />

f) principais fatos O Ministério Público Estadual moveu ação civil pública em face<br />

da AES Eletropaulo e da Associação Desportiva Cultural<br />

Eletropaulo visando à reparação de supostos danos ambientais<br />

que teriam sido ocasionados pela construção de um clube<br />

esportivo e recreativo às margens da Represa de Guarapiranga.<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

Represa Billings<br />

A ação foi julgada procedente condenando as Rés,<br />

solidariamente, ao cumprimento de obrigação de fazer visando a<br />

implementação de medidas de reparação ambiental, bem como à<br />

demolição total das obras e construções situadas na área<br />

denominada de "primeira categoria", com a implementação do<br />

plantio de árvores indicado na perícia técnica realizada. As Rés<br />

terão 90 dias, a contar da notificação da fase de execução, para<br />

adimplir a referida obrigação de fazer, sob pena de multa diária<br />

de R$1 mil, sem prejuízo da possibilidade do MP providenciar o<br />

cumprimento da obrigação às expensas das Rés. As Rés também<br />

foram condenadas ao pagamento da quantia de R$10,2 milhões<br />

(atualizados até 31 de dezembro de 2010) pelos danos<br />

ambientais irreversíveis, sendo que alternativamente ao<br />

pagamento da condenação, as Rés poderão optar por uma das<br />

alternativas trazidas pelo perito no laudo técnico. Essas<br />

alternativas consistem (i) na implantação imediata de um projeto<br />

ambiental devidamente aprovado junto ao órgão ambiental<br />

competente, avaliado na ordem de R$306 mil (atualizado equivale<br />

a aprox. R$923 mil), ou (ii) na cessão ao Estado de uma área<br />

verde desocupada, localizada em zona de mananciais e também<br />

avaliada em R$306 mil (desde que devidamente aprovada pelo<br />

órgão ambiental competente). A sentença condenatória foi<br />

integralmente mantida em 2ª instância, tendo a AES Eletropaulo<br />

interposto recursos especial e extraordinário em face de tal<br />

acórdão, os quais tiveram seguimento negado. Em junho de<br />

2007, a AES Eletropaulo apresentou agravos em face dos dois<br />

despachos denegatórios. Tendo-se em vista a manutenção da<br />

decisão denegatória de seguimento ao recurso especial<br />

apresentado pela AES Eletropaulo, em 31 de dezembro de 2010,<br />

aguardava-se julgamento do agravo interposto contra o despacho<br />

que denegou seguimento ao recurso extraordinário da AES<br />

Eletropaulo. Conforme informações dos assessores legais da<br />

Companhia, as chances de perda desta ação são prováveis, no<br />

que concerne a provisão do valor de R$923 mil, relativo à<br />

condenação alternativa e à demolição total das obras e<br />

construções situadas na área denominada de "primeira<br />

categoria", com a implementação do plantio de árvores indicado<br />

na perícia técnica realizada.<br />

g) chance de perda Provável<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado R$ 923 mil<br />

(i) na implantação imediata de um projeto ambiental devidamente<br />

aprovado junto ao órgão ambiental competente, avaliado na<br />

ordem de R$306 mil (atualizado equivale a aprox. R$923 mil), ou<br />

(ii) na cessão ao Estado de uma área verde desocupada,<br />

localizada em zona de mananciais e também avaliada em R$306<br />

mil (desde que devidamente aprovada pelo órgão ambiental<br />

competente)<br />

Processo n° 583.053.1993.409237-6 (1.045/93)<br />

a) juízo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo<br />

b) instância 2ª instância<br />

c) data de instauração 20 de julho de 1993<br />

d) partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo<br />

Réu: AES Eletropaulo, Estado de São Paulo, do Departamento de<br />

Águas e Energia Elétrica, da Companhia de Saneamento Básico<br />

do Estado de São Paulo (SABESP) e da Companhia de<br />

Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB)<br />

e) valores, bens ou direitos<br />

envolvidos<br />

R$669,7 milhões (atualizado em dezembro de 2010) para os 5<br />

réus<br />

f) principais fatos O Ministério Público Estadual moveu ação civil pública em face<br />

da AES Eletropaulo, do Estado de São Paulo, do Departamento<br />

de Águas e Energia Elétrica, da Companhia de Saneamento<br />

Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e da Companhia de<br />

Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), visando à<br />

reparação de supostos danos ambientais que teriam sido<br />

ocasionados pelo bombeamento das águas do Rio Pinheiros para<br />

a Represa Billings. Em 30 de julho de 2007 a Companhia foi<br />

condenada juntamente com os demais réus ao pagamento da<br />

quantia de R$285,5 milhões. Em 12 de março de 2009 a Câmara<br />

Especial do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado de<br />

São Paulo reverteu a sentença revogando a condenação outrora<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

imposta. Em 31 de dezembro de 2010 aguardava-se julgamento<br />

dos recursos interpostos contra o acórdão do Tribunal de Justiça<br />

do Estado de São Paulo pelo Ministério Público do Estado de São<br />

Paulo. Conforme informações dos assessores legais da<br />

Companhia, as chances de perda desta ação são remotas. sendo<br />

que o valor envolvido para os 5 réus é de R$669,7 milhões<br />

(atualizado em dezembro de 2010).<br />

g) chance de perda Remota<br />

h) impacto em caso de<br />

perda<br />

i) valor provisionado Não há<br />

Valor envolvido para os 5 réus é de R$669,7 milhões (atualizado<br />

em dezembro de 2010).<br />

Processos Administrativos Regulatórios<br />

A Companhia possui 5 processos administrativos regulatórios, nenhum deles com valor relevante.<br />

Para mais informações sobre os procedimentos judiciais e administrativos, vide nota explicativa nas demonstrações<br />

financeiras referentes ao período encerrado em 31 de dezembro de 2010.<br />

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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias<br />

sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou<br />

investidores<br />

4.4. Processos judiciais, administrativos e arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas<br />

controladas são parte e cujas partes contrárias são administradores ou ex-administradores,<br />

controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas<br />

A Companhia não é parte de quaisquer processos judiciais, administrativos e arbitrais cujas partes contrárias sejam<br />

administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia.<br />

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4.5 - Processos sigilosos relevantes<br />

4.5. Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos (não divulgados nos itens 4.3 e<br />

4.4 acima) relevantes em que a Companhia ou suas controladas são parte<br />

A Companhia não é parte em nenhum processo sigiloso relevante.<br />

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos<br />

e relevantes em conjunto<br />

4.6. Processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas<br />

jurídicas semelhantes, que não estão sob sigilo e em conjunto são relevantes, em que a Companhia ou<br />

suas controladas são parte<br />

A Companhia não é parte de processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos<br />

e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e em conjunto sejam relevantes, além dos processos<br />

judiciais ou administrativos mencionados no item 4.3 acima.<br />

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4.7 - Outras contingências relevantes<br />

4.7. Outras contingências relevantes<br />

A Companhia não possui outras contingências judiciais relevantes além daquelas listadas nos itens anteriores.<br />

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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados<br />

4.8. Informações sobre as regras do país de origem de emissor estrangeiro e as regras do país no qual os<br />

valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados<br />

Não aplicável, pois a Companhia é uma empresa nacional.<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

5. Riscos de Mercado<br />

A Companhia está sujeita a riscos de mercado no curso normal de suas atividades. Tais riscos estão relacionados<br />

principalmente às alterações adversas em taxas de juros e câmbio, à indústria em geral, às atividades e à<br />

regulamentação do setor em que atuam, bem como às licenças ambientais necessárias para o desenvolvimento das<br />

atividades.<br />

5.1 Riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de<br />

juros<br />

O governo brasileiro exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa<br />

influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem nos afetar adversamente.<br />

O governo brasileiro poderá intervir na economia nacional e realizar modificações significativas em suas políticas e<br />

normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias. As medidas tomadas no passado pelo governo brasileiro para<br />

controlar a inflação, além de outras políticas e normas, implicaram aumento das taxas de juros, mudança das políticas<br />

fiscais, controle de salários e preços, bloqueio ao acesso a contas bancárias, desvalorização cambial, controle de<br />

capital e limitação às importações, entre outras medidas. Não se tem controle sobre quais medidas ou políticas o<br />

governo brasileiro poderá adotar no futuro, e não há como prevê-las. Os negócios da Companhia a situação financeira,<br />

o resultado de das operações e as perspectivas poderão ser prejudicados de maneira significativa por modificações<br />

relevantes nas políticas ou normas que envolvam ou afetem fatores, tais como:<br />

● instabilidade social e política;<br />

● expansão ou contração da economia global ou brasileira;<br />

● controles cambiais e restrições a remessas para o exterior;<br />

● flutuações cambiais relevantes;<br />

● alterações no regime fiscal e tributário;<br />

● liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos;<br />

● taxas de juros;<br />

● inflação;<br />

● política monetária;<br />

● política fiscal;<br />

● risco de preço;<br />

● risco hidrológico<br />

racionamento de energia; e<br />

● outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou<br />

que o afetem.<br />

A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do governo brasileiro nas políticas ou normas que venham<br />

a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e pode aumentar a<br />

volatilidade do mercado brasileiro de valores mobiliários e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias<br />

brasileiras. Tais incertezas e outros acontecimentos futuros na economia brasileira poderão nos afetar adversamente.<br />

A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira, bem como os negócios da Companhia<br />

Em decorrência de diversas pressões, a moeda brasileira tem sofrido desvalorizações recorrentes com relação ao<br />

Dólar e outras moedas fortes ao longo das últimas quatro décadas. Durante todo esse período, o governo brasileiro<br />

implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas,<br />

minidesvalorizações periódicas (durante as quais a frequência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de<br />

mercado de câmbio flutuante, controles cambiais e mercado de câmbio duplo. De tempos em tempos, houve flutuações<br />

significativas da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar e outras moedas.<br />

Por exemplo, segundo o Banco Central do Brasil, o Real desvalorizou 18,7% em 2001 e 52,3% em 2002 frente ao<br />

Dólar, embora o Real tenha valorizado 11,8%, 8,7% e 17,2% com relação ao Dólar em 2005, 2006 e 2007,<br />

respectivamente. Em 2008, em decorrência do agravamento da crise econômica mundial, o Real se desvalorizou 32%<br />

frente ao Dólar, tendo fechado em R$2,336 por US$1,00 em 31 de dezembro. Em 31 de dezembro de 2009, com a<br />

recuperação do país frente à crise, observou-se a valorização de 33,8% da moeda brasileira frente ao Dólar. Em 2010,<br />

o Real teve valorização de 4,3% frente ao dólar e, em 31 de dezembro de 2010, a taxa de câmbio entre o Real e o<br />

Dólar era de R$1,6662 por US$1,00. Não se pode garantir que o Real não será desvalorizado em relação ao Dólar<br />

novamente.<br />

A eventual desvalorização do Real em relação ao dólar aumentará os custos das obrigações da Companhia em moeda<br />

estrangeira, particularmente suas obrigações de compra de energia de Itaipu, um dos maiores fornecedores da<br />

Companhia, e dessa forma impactando seu custo. Porém, as variações da taxa de câmbio desse contrato são<br />

reconhecidas nas tarifas de distribuição por meio do mecanismo da CVA, e que por sua vez, serão repassadas aos<br />

consumidores no próximo reajuste e/ou revisão tarifária. Uma grande desvalorização do Real pode afetar de forma<br />

significativa a liquidez e fluxo de caixa da Companhia no curto prazo. A desvalorização do Real também cria pressão<br />

inflacionária que pode nos afetar negativamente. Usualmente, a desvalorização do Real limita o acesso da Companhia<br />

aos mercados de capitais internacionais e pode favorecer a intervenção do estado na economia, incluindo a imposição<br />

de políticas recessivas.<br />

O aumento ou a manutenção de elevadas taxas de juros reais pode causar um efeito adverso à economia<br />

brasileira e à Companhia.<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

As altas taxas de juros têm afetado adversamente a economia brasileira e podem afetar negativamente os negócios da<br />

Companhia. Durante o ano de 2002, o Banco Central aumentou a taxa de juros base do Brasil, de 19% para 25%,<br />

como resultado da crescente crise econômica da Argentina, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, como<br />

também do menor nível de crescimento da economia dos EUA e da incerteza econômica causada pelas eleições<br />

presidenciais brasileiras, dentre outros fatores. Durante o ano de 2003, o Banco Central reduziu a taxa de juros base<br />

do Brasil de 25,5% para 16,5%, refletindo um período favorável e taxas de inflação em linha com a política de metas de<br />

inflação do Banco Central. De forma geral, a taxa de juros de curto prazo do Brasil, em decorrência da determinação<br />

pelo Banco Central das taxas de juros de curto prazo, foi mantida em altos níveis nos últimos anos. . Em 31 de<br />

dezembro de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, as taxas de juros de curto prazo foram 18,00%, 13,25%, 11,25%,<br />

13,75%, 8,75% e 10,75% ao ano, respectivamente, conforme o Comitê de Política Monetária – COPOM.<br />

Taxas de juros reais elevadas, se mantidas por um período relevante de tempo, tendem a inibir o crescimento<br />

econômico e em conseqüência a demanda agregada. Uma redução do nível de atividade tende a reduzir o consumo<br />

industrial de energia elétrica tendo potencial de afetar, no longo prazo, os preços de venda de energia elétrica. Neste<br />

contexto, futuros investimentos que, devido ao seu estágio inicial, ainda não tenham tido sua energia futura vendida em<br />

contratos de longo prazo poderiam obter preço de venda de sua produção futura inferior ao atualmente esperado<br />

reduzindo o retorno esperado de investimentos futuros.<br />

A inflação e os esforços do governo brasileiro de combate à inflação podem contribuir significativamente para<br />

a incerteza econômica no Brasil, o que pode nos afetar adversamente.<br />

No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e algumas medidas tomadas pelo<br />

governo brasileiro no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a<br />

serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza<br />

econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Mais<br />

recentemente, a taxa anual de inflação medida pelo IGPM, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, caiu de 20,10% em<br />

1999 para 1,7% em 2009 e 11,32% em 2010, e o índice anual de preços, por sua vez, conforme medida pelo Índice<br />

Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, caiu de<br />

8,9% em 1999 para 4,3% em 2009 e 5,91% em 2010. As medidas do governo brasileiro para controle da inflação<br />

frequentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim<br />

a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como consequência, as taxas de juros oficiais no<br />

Brasil no final de 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 foram de 13,25%, 11,25%, 13,75%, 8,75% e 10,75% ao ano,<br />

respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM.<br />

Eventuais futuras medidas do governo brasileiro, inclusive redução das taxas de juros, intervenção no mercado de<br />

câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear aumento de inflação. Se o Brasil<br />

experimentar inflação elevada no futuro, a Companhia pode não seja capaz de reajustar os preços que cobra dos seus<br />

clientes e pagadores, para compensar os efeitos da inflação sobre a estrutura de seus custos, o que poderá resultar<br />

em aumento dos custos da Companhia e afetá-la adversamente.<br />

Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente e nos<br />

Estados Unidos, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive o preço<br />

de mercado dos valores mobiliários da Companhia.<br />

O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus,<br />

pelas condições econômicas e de mercado de outros países, incluindo países da América Latina, outros países de<br />

economia emergente, os Estados Unidos e a Europa. Embora a conjuntura econômica desses países possa ser<br />

significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses<br />

outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias<br />

brasileiras. Crises nesses países podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias<br />

brasileiras, inclusive os valores mobiliários de emissão da Companhia.<br />

No passado, o desenvolvimento de condições econômicas adversas em outros países do mercado emergente resultou,<br />

em geral, na saída de investimentos e, consequentemente, na redução de recursos externos investidos no Brasil. A<br />

crise financeira originada nos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2008 resultou em um cenário recessivo em<br />

escala global, com diversos reflexos, que, direta ou indiretamente, afetaram, e afetam, de forma negativa o mercado<br />

acionário e a economia do Brasil, tais como oscilações nas cotações de valores mobiliários de companhias abertas,<br />

falta de disponibilidade de crédito, redução de gastos, desaceleração generalizada da economia mundial, instabilidade<br />

cambial e pressão inflacionária.<br />

Qualquer dos acontecimentos acima mencionados poderá prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários da<br />

Companhia, além de dificultar seu acesso ao mercado de capitais e ao financiamento de suas operações no futuro, em<br />

termos aceitáveis ou absolutos.<br />

A desvalorização do Real em relação ao Dólar pode criar pressão inflacionária adicional no Brasil e acarretar aumentos<br />

das taxas de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo, bem como afetar<br />

adversamente a Companhia.<br />

Alterações na legislação tributária do Brasil poderão afetar adversamente os resultados operacionais da<br />

Companhia.<br />

O Governo Federal regularmente implementa alterações no regime fiscal que afetam a Companhia. Estas alterações<br />

incluem mudanças nas alíquotas e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários, cuja arrecadação é associada<br />

a determinados propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas poderão resultar em aumento da<br />

carga tributária, o que poderá, por sua vez, influenciar a lucratividade e afetar adversamente os preços de energia,<br />

podendo impactar, conseqüentemente, o resultado financeiro da Companhia. Não há garantias de que a Companhia<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

será capaz de manter seus preços, seu fluxo de caixa projetado ou sua lucratividade se ocorrerem aumentos<br />

significativos nos tributos aplicáveis às suas operações e atividades.<br />

Riscos de mercado diretamente relacionados aos negócios da Companhia<br />

As operações da Companhia compreendem a distribuição de energia elétrica em 24 municípios, predominantemente<br />

da Grande São Paulo, incluindo a capital do Estado, atendendo a aproximadamente 6,0 milhões de consumidores. Os<br />

principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Companhia podem ser assim descritos:<br />

Risco de crédito<br />

A Companhia está obrigada, por força de regulamentação do setor de energia elétrica e por cláusula incluída no<br />

contrato de concessão, a fornecer energia elétrica para todos os clientes localizados na sua área de concessão. De<br />

acordo com a regulamentação do setor de energia elétrica, a Companhia tem o direito de cortar o fornecimento de<br />

energia elétrica dos consumidores que não efetuem o pagamento das faturas.<br />

Risco de preço<br />

Revisão Tarifária Periódica<br />

Em conformidade ao contrato de concessão, a Companhia passa pelo processo de revisão tarifária periódica a cada 4<br />

anos. A 3ª revisão tarifária da Companhia ocorrerá em julho de 2011. Nos processos de revisão tarifária, a Parcela B<br />

deixa de ser apurada pela variação do IGP-M ajustado pelo Fator X e passa a ser calculada através de metodologias a<br />

serem definidas pela ANEEL. A metodologia para o 3º Ciclo de Revisões Tarifárias está em discussão no âmbito da<br />

Audiência Pública nº 040/2010. O período de contribuições dos agentes e da sociedade se encerrou em 10 de janeiro<br />

de 2011. No atual momento os agentes e sociedade aguardam as análises das contribuições por parte de ANEEL.<br />

Reajuste Tarifário Anual<br />

No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuidoras de energia elaboram os pleitos<br />

para reajuste das tarifas de energia elétrica, com base em fórmula definida no contrato de concessão, que considera<br />

para os custos não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período entre reajustes e, para os custos<br />

gerenciáveis (Parcela B), a variação do IGP-M, ajustado pela aplicação do Fator X, conforme mencionado no parágrafo<br />

anterior. Em novembro de 2009, a ANEEL instituiu processo de Audiência Pública nº 043/2009 (“AP 043”) para obter<br />

subsídios e informações para adequação da metodologia de cálculo do reajuste tarifário anual, mediante Aditivo ao<br />

Contrato de Concessão das Distribuidoras, visando à neutralidade dos itens da Parcela A (captura dos efeitos<br />

econômico-financeiros decorrentes das variações de mercado sobre Energia Comprada, Transmissão e Encargos<br />

Setoriais).<br />

O processo da AP 043 culminou na aprovação do Modelo Padrão do Aditivo ao Contrato de Concessão das<br />

Distribuidoras por parte da ANEEL, nos termos do Despacho nº 245/2010. No Modelo Padrão, a metodologia de<br />

cálculo do reajuste tarifário anual foi alterada de modo a capturar os efeitos econômico-financeiros das variações de<br />

mercado sobre os Encargos Setoriais a partir de fevereiro de 2010 (Neutralidade da Parcela A).<br />

No dia 16 de abril de 2010, as administrações da Companhia e da AES Elpa S.A. (“AES Elpa”) deliberaram pela<br />

assinatura do Segundo Aditivo ao Contrato de Concessão para Prestação do Serviço Público de Distribuição<br />

de Energia Elétrica nº 162/1998 - ANEEL entre a Companhia e a União Federal, com a interveniência da AES Elpa. Em<br />

30 de abril de 2010 a matéria foi deliberada na Assembléia Geral de Acionistas da Companhia e da AES Elpa.<br />

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabeleceu através da Resolução Homologatória nº 1025, de 29 de<br />

junho de 2010, as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Companhia<br />

resultantes do processo de reajuste tarifário de 2010, cujo reajuste médio foi de 8,00%, correspondendo a um efeito<br />

médio de 1,62% percebido pelos consumidores.<br />

Paralelamente, em maio de 2010, a ANEEL instituiu o processo de Audiência Pública nº 033/2010 (“AP 033”) para<br />

obter subsídios e informações para a análise e decisão da ANEEL acerca do reconhecimento da legalidade da<br />

aplicação da fórmula de Reajuste Anual das Tarifas constante dos contratos de concessão de serviço público de<br />

distribuição.<br />

Em 14 de dezembro de 2010 a diretoria da ANEEL resolveu arquivar a AP033 por (i) reconhecer a legalidade da<br />

aplicação da fórmula de Reajuste Anual das Tarifas constante dos contratos de concessão de serviço público de<br />

distribuição; (ii) negar tratamento regulatório retroativo da metodologia de tratamento das variações de mercado no<br />

repasse dos custos não gerenciáveis da Parcela "A", referentes aos encargos setoriais dos ciclos tarifários já<br />

incorridos; e (iii) conhecer e negar provimento aos pedidos de invalidação da metodologia de reajuste tarifário de tarifas<br />

de distribuição de energia elétrica.<br />

Em 22 de dezembro de 2010, o deputado federal Eduardo da Fonte apresentou à ANEEL o pedido de reconsideração<br />

da decisão da ANEEL sobre este tema.<br />

Risco de mercado<br />

O portfólio de contratos de energia de 2010 consiste nos seguintes componentes: Contratos Bilaterais da controlada<br />

Eletropaulo com AES Tietê ; Contrato de Itaipu e PROINFA (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia<br />

Elétrica); e Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEARs decorrentes do 1º, 2º,<br />

4º e 8º Leilões Públicos de Energia Existente realizados em dezembro/2004, abril/2005, outubro/2005 e<br />

novembro/2009, e do 1º, 2º e 4º Leilões de Energia Nova realizados em dezembro/2005,junho/2006 e julho/2007,<br />

respectivamente. De acordo com o Decreto MME nº 5.163/2004, as distribuidoras devem efetuar contratos regulados<br />

de compra de energia somente através de leilões, com duração estabelecida pelo próprio MME.<br />

Os custos associados à compra de energia são compostos por itens não gerenciáveis. A legislação atual estabelece<br />

que as empresas de distribuição devam garantir o atendimento a cem por cento dos seus mercados de energia e prevê<br />

que a ANEEL deverá considerar, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica, até cento e três por cento do<br />

montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da Distribuidora. Os principais<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

fatores de incerteza na compra de energia estão relacionados à previsão de 5 anos da carga e à expectativa de preços<br />

futuros. Tais fatores podem implicar em penalidades por insuficiência de contratação, quando a contratação for inferior<br />

a 100%, e em custos não repassáveis às tarifas de fornecimento quando a contratação for superior a 103%. Para<br />

mitigação desses riscos, há instrumentos de contratação de energia elétrica previstos pela regulamentação tais como<br />

leilões de ajuste, MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits), opção por redução dos CCEAR’s de<br />

energia existente devido a (i) migração de clientes ao mercado livre, (ii) acréscimos na aquisição de energia<br />

decorrentes de contratos celebrados antes da edição da Lei nº 10.848/2004, e (iii) outras variações de mercado.<br />

A estratégia de suprimento de energia busca assegurar que o nível de contratação permaneça na faixa entre 100% e<br />

103%, minimizando os custos com a compra de energia requerida para atender todos os clientes cativos. Adotou-se,<br />

dessa forma, uma abordagem de gestão de risco na compra de energia focada na identificação, mensuração e gestão<br />

dos riscos de volume e preços, além da utilização de ferramentas de otimização para suporte na decisão de<br />

contratação de energia.<br />

Conforme disposto na Portaria MME nº 45, de 9 de março de 2007 e nas regras estabelecidas pela Resolução<br />

Normativa ANEEL nº 305, de 18 de maio de 2008, a eventual exposição no nível de contratação a qual as<br />

Distribuidoras possam ser submetidas, por fatos alheios a sua vontade, poderá ser repassada à tarifa da Distribuidora.<br />

Este repasse deverá ser concedido, desde que atendidas as condições dispostas na portaria anteriormente<br />

mencionada. Adicionalmente, caberá à ANEEL analisar a isenção da aplicação de penalidade por eventual não<br />

atendimento à obrigação de contratação da totalidade de seu mercado.<br />

As incertezas do cenário macroeconômico e meteorológico impactam significativamente as projeções da carga para<br />

contratação. Apesar dos esforços da empresa em investimentos na área, os modelos não conseguem capturá-los na<br />

sua totalidade. Os modelos norteiam as contratações com níveis de riscos aceitáveis e no decorrer do tempo há a<br />

necessidade de ajustes sobre as previsões. Outro fator que impacta fortemente as projeções na área de concessão da<br />

Companhia é mudança de perfil das atividades dos clientes, onde tem ocorrido uma tendência de redução na<br />

participação da classe Industrial e aumento nas classes Residencial e Comercial.<br />

Risco de aceleração de dívidas<br />

A Companhia tem contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures, com cláusulas restritivas (“covenants”)<br />

normalmente aplicáveis a esses tipos de operações, relacionadas ao atendimento de índices econômico-financeiros,<br />

geração de caixa e outros. Essas cláusulas restritivas foram atendidas e não limitam a capacidade de condução do<br />

curso normal das operações.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

5.2. Política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pela Companhia, incluindo objetivos,<br />

estratégias e instrumentos<br />

A Companhia adota como política de gerenciamento de risco: (i) manter um nível mínimo de caixa como forma de<br />

assegurar a disponibilidade de recursos financeiros e minimizar riscos de liquidez; (ii) estabelecer diretrizes para<br />

contratação de operações de hedge para mitigação dos riscos financeiros da Companhia, bem como a<br />

operacionalização e controle destas posições. As estratégias e instrumentos utilizados estão especificados nos itens<br />

abaixo.<br />

a. riscos para os quais se busca proteção<br />

O principal risco de mercado para o qual a Companhia busca proteção é o risco de crédito. Ademais, o preço da<br />

energia comprada de Itaipu é estabelecido em dólares americanos, sendo as variações das taxas de câmbio desse<br />

contrato reconhecidas nas tarifas de distribuição por meio do mecanismo da CVA.<br />

A Companhia também monitora potenciais necessidades de contratação de instrumentos para proteção de risco de<br />

liquidez, taxa de juros e risco cambial referente a eventuais obrigações atreladas à moeda estrangeira, mas no<br />

momento nenhum instrumento é utilizado diante da inexistência de risco efetivo.<br />

Quanto à proteção à sua exposição ao risco de crédito presente em instrumentos financeiros, selecionando instituições<br />

financeiras pelos critérios de reputação no mercado (instituições sólidas, seguras e de boa reputação) e pelo fato de<br />

poderem ou não prover um tratamento diferenciado nas operações, seja em custos, qualidade de serviços, termos e<br />

inovação. As operações também deverão atender aos requisitos de compliance e as instituições financeiras deverão<br />

enquadrar-se em classificação de risco conforme tabela abaixo:<br />

Ratings em escala nacional e moeda local<br />

Fitch Atlantic Rating Moody’s Investor Standard & Poor’s<br />

AA-, AA, AA+, AAA Aa3, Aa2, Aa1, Aaa AA-, AA, AA+, AAA<br />

Quaisquer instituições financeiras que apresentem, em uma das agências de risco rating inferior ao estabelecido (AA-)<br />

não poderão fazer parte da carteira de investimentos da AES Eletropaulo.<br />

Quanto aos valores de exposição máxima por instituições financeiras, a Companhia definiu os seguintes critérios:<br />

Critério de Caixa: Aplicações de no máximo 20% do total da carteira por instituição financeira;<br />

Critério de Patrimônio Líquido (PL) da Companhia: Aplicações de no máximo 20% de seu PL por instituição<br />

financeira; e<br />

Critério de PL da Instituição Financeira recebedora de recursos: Cada instituição financeira poderá receber recursos<br />

de no máximo 5% de seu PL.<br />

b. estratégia de proteção patrimonial (hedge)<br />

Uma vez identificados os riscos a serem mitigados, a Companhia buscará os instrumentos mais adequados para<br />

contratar o hedge.<br />

Os principais fatores que deverão direcionar a decisão do instrumento a ser utilizado estão listados a seguir:<br />

• Situação de liquidez da Companhia;<br />

• Condição de crédito junto ao mercado financeiro;<br />

• Cenário de mercado.<br />

Os instrumentos financeiros a serem utilizados visando a proteção patrimonial são:<br />

• SWAP, Juros Máximos (Cap) e Floor Agreements para proteção (Hedge) contra exposição a dívidas de taxa<br />

flutuante sem direito a reclamações (non-recourse).<br />

• SWAP e Contratos a Termo para proteção (Hedge) contra o risco de moeda estrangeira em certas obrigações<br />

atreladas à moeda não funcional.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

• Instrumentos derivativos de energia elétrica, incluindo SWAP, Opções, Contratos a Termo e Futuros para gestão do<br />

risco relacionado a compra e venda de energia elétrica.<br />

Definido o objeto do hedge e o instrumento a ser utilizado, a Companhia precifica tais operações sempre seguindo as<br />

metodologias de mercado vigentes.<br />

O valor de mercado do hedge é calculado com base nos preços médios divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA<br />

e considera a variação cambial do período com base na PTAX- V (câmbio médio divulgado diariamente pelo BACEN<br />

após o fechamento do mercado) do dia imediatamente anterior da data inicial e do período analisado.<br />

c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)<br />

Resumo das operações de Swap<br />

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia não possuía qualquer instrumento de hedge ou qualquer outro visando a<br />

eventual proteção da sua receita ou despesas operacionais.<br />

d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos<br />

Definido o objeto do hedge e o instrumento a ser utilizado, a Companhia precificará tais operações sempre seguindo as<br />

metodologias de mercado vigentes.<br />

O valor de mercado do hedge é calculado com base nos preços médios divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA<br />

e considera a variação cambial do período com base na PTAX- V (câmbio médio divulgado diariamente pelo BACEN<br />

após o fechamento do mercado) do dia imediatamente anterior à data inicial e do período analisado.<br />

Não aplicável.<br />

e. se a Companhia opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial<br />

(hedge) e quais são esses objetivos<br />

f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento desses riscos<br />

A Companhia possui uma Gestão Integrada de Riscos que permite uma visão consolidada de todos os riscos ainda que<br />

eles sejam gerenciados nas áreas de origem em que há a exposição.<br />

Os riscos empresariais mais significativos que possam vir a afetar financeiramente a Companhia, bem como sua<br />

imagem e a capacidade da organização de alcançar os objetivos estratégicos e do negócio são classificados,<br />

analisados e tratados por meio de ações estruturantes, tendo como base o Modelo COSO ERM (Comitê das<br />

Organizações Patrocinadoras, ERM- Enterprise Risk Management).<br />

A partir da identificação dos riscos empresariais, estes são classificados nas seguintes categorias: Estratégico,<br />

Financeiro, Operacional e Regulatório, e posteriormente analisado por meio de sua prioridade, onde são levados em<br />

consideração o horizonte de tempo (curto, médio e longo prazos), a importância relativa (qualitativa) e financeira<br />

(quantitativa) da exposição do risco. Os riscos com exposição alta, muito alta e extrema são deliberados em um Comitê<br />

de Risco, o qual é composto por diretores que representam diversas áreas da Companhia.<br />

g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da<br />

política adotada<br />

Conforme citado acima, a Companhia executa o monitoramento da gestão dos riscos e os testes de verificação da<br />

efetividade desta gestão são efetuados pelas áreas de controles internos e auditoria interna. Para mais informações<br />

sobre o tema, consultar o item 10.6 deste Formulário de Referência.<br />

Análise de sensibilidade das aplicações financeiras<br />

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava<br />

exposta na data base de 31 de dezembro de 2010, foram definidos 05 cenários diferentes. Com base no relatório<br />

FOCUS de 31 de dezembro de 2010 foi extraída a projeção do indexador SELIC/CDI para o ano de 2011 e este<br />

definido como o cenário provável; a partir deste calculadas variações de 25% e 50%.<br />

Para cada cenário foi calculada a receita financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos sobre os<br />

rendimentos das aplicações. A data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2010 projetando para um ano e<br />

verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Indexador Cenário I Cenário II Cenário Provável Cenário III Cenário IV<br />

Selic/CDI 6,03 9,05 12,06 15,08 18,09<br />

Saldo de Aplicações Financeiras em 31/12/2010 (R$) 1.620.333.600,99<br />

Operação Cenário I Cenário II Cenário Provável Cenário III Cenário IV<br />

Aplicações Financeiras 97.706.116 146.559.174 195.412.232 244.265.290 293.118.348<br />

Risco<br />

CDI<br />

Análise de sensibilidade das dívidas<br />

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia estava exposta na data<br />

base de 31 de dezembro de 2010, foram definidos 05 cenários diferentes. Com base no relatório FOCUS de 31 de<br />

dezembro de 2010, foi extraída a projeção dos indexadores CDI / IGP-DI / IGP-M / DOLAR e com base na curva futura<br />

da BM&FBOVESPA de 31 de dezembro de 2010, foi extraída a projeção da LIBOR, todos para o ano de 2011 e assim<br />

definindo-os como o cenário provável; a partir deste foram calculadas variações de 25% e 50%.<br />

Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o<br />

fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2011. A data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de<br />

2010, projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário.<br />

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5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado<br />

5.3. Alterações significativas nos principais riscos de mercado em que a Companhia está exposta ou na<br />

política de gerenciamento de riscos adotada no último exercício social<br />

Não houve alterações nos principais riscos financeiros.<br />

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5.4 - Outras informações relevantes<br />

5.4. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM<br />

Data de Constituição do Emissor<br />

08/09/1971<br />

Forma de Constituição do Emissor<br />

Constituída sob a forma de sociedade por ações<br />

País de Constituição<br />

Brasil<br />

Prazo de Duração<br />

Prazo de Duração Indeterminado<br />

Data de Registro CVM<br />

19/08/1993<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

6.3. Breve histórico da Companhia<br />

A Companhia foi constituída em 08 de setembro de 1971 com a denominação social de Emissor de Passagens,<br />

Serviços e Turismo S.A. – Emitur. Em 31 de julho de 1973, sua denominação social foi alterada para Banespa S.A.<br />

Turismo, Passagens e Serviços, devido ao fato de que empresas ligadas ao Banco do Estado de São Paulo S/A<br />

adquiriram o controle acionário da Companhia. Em 13 de fevereiro de 1973 o objeto social da Companhia foi alterado e<br />

a mesma passou a denominar-se Pesquisa e Planejamento de Transportes do Estado de São Paulo – TRANSESP.<br />

Em 20 de março de 1981, em seguida ao plano que o Governo do Estado de São Paulo desenvolvia na área de<br />

energia elétrica e aos entendimentos mantidos com o Governo Federal, o objeto social da Companhia foi alterado para<br />

operar usinas produtoras de energia elétrica e linhas de transmissão, bem como operar linhas de distribuição de<br />

energia elétrica, dentre outras atividades, passando a denominação social a ser Eletropaulo – Eletricidade de São<br />

Paulo S.A.<br />

Em 19 de agosto de 1993, a Companhia obteve seu registro como companhia aberta junto à CVM.<br />

Em 31 de dezembro de 1997, a reestruturação decorrente do programa de privatização deu origem a quatro empresas:<br />

duas distribuidoras de energia elétrica (Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A., atual Eletropaulo Metropolitana<br />

Eletricidade de São Paulo S.A.) e EBE (Empresa Bandeirante de Energia S.A.), uma transmissora de energia elétrica<br />

(EPTE - Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica, atual CTEEP) e uma geradora de energia elétrica<br />

(EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.).<br />

Em 15 de abril de 1998, a AES Eletropaulo foi adquirida por meio de leilão público pela Lightgás Ltda. (“Lightgás”), com<br />

participação de capital entre a The AES Corporation (“AES Corporation”), Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”),<br />

Eletricité de France (“EDF”) e Reliant Energy. Sua então acionista controladora, a LightGás, subsidiária da Light<br />

Serviços de Eletricidade S.A. (“Light”) adquiriu 74,9% de ações ordinárias da Companhia, representando 29,9% de seu<br />

capital social, por R$2.030 milhões.<br />

Em junho de 1999, por meio de compras conduzidas na BM&FBOVESPA, a The AES Corporation adquiriu,<br />

indiretamente, mais 4,4% do seu capital social total. Em janeiro de 2000, a AES Transgás Ltda. (“AES Trangás”),<br />

subsidiária da AES Corporation, adquiriu da BNDES Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”), em leilão<br />

realizado na BM&FBOVESPA, mais 35,5% do seu capital social. Em maio de 2000, a AES Transgás realizou Oferta<br />

Pública de Compra, na qual adquiriu da BNDESPAR mais 3,1% do seu capital social.<br />

Em dezembro de 2000, a Reliant Energy vendeu sua participação na Light à The AES Corporation e à EDF, e em<br />

janeiro de 2001, a CSN vendeu sua participação na Light à AES Corporation e à EDF. Em 31 de dezembro de 2001,<br />

subsidiárias da AES Corporation detinham 71,5% das ações preferenciais sem direito a voto, representando um total<br />

de 43,1% do capital social da Companhia e detinham 23,9% do capital social da Light, que possuía, indiretamente por<br />

meio da LightGás, 77,8% das ações ordinárias da Companhia, ou 31% do capital social total da Companhia. Em<br />

dezembro de 2000, a EDF detinha 64,3% do capital social da Light.<br />

Em 12 de janeiro de 2001, a AES Corporation e a EDF reestruturaram suas participações na Light e em suas<br />

subsidiárias, inclusive na Companhia e, em consequência, a AES Corporation passou a ser a única acionista<br />

controladora da Companhia e a EDF passou a ser a única acionista controladora da Light. Em 29 de outubro de 2001,<br />

a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (“ANEEL”) aprovou, por meio da Resolução n° 448, o desdobramento<br />

do controle acionário da Light e da AES Eletropaulo. Em 2002, a AES Corporation e a EDF efetuaram uma troca de<br />

ações da Light e da AES Eletropaulo: subsidiárias da AES Corporation trocaram suas ações da Light, representativas<br />

de 23,9% do capital social da Light, por 88,21% de ações detidas pela EDF na sucessora da LightGás, a AES Elpa S.A.<br />

(“AES Elpa”). Através dessa troca de ações com a EDF, a AES Corporation aumentou sua participação no capital<br />

social da Companhia de 18,6% de suas ações ordinárias e 50,5% de seu capital social total para 68,6% de suas ações<br />

ordinárias e 70,4% de seu capital social total.<br />

Em 22 de dezembro de 2003, a AES Corporation e várias de suas controladas, inclusive a AES Eletropaulo, e a<br />

BNDESPAR, celebraram diversos contratos pelos quais a AES Corporation transferiu todas as ações que detinha direta<br />

e indiretamente por meio da AES Elpa e da AES Transgás Empreendimentos S.A. (“AES Transgás”) na Companhia e<br />

todas as suas participações diretas e indiretas na AES Uruguaiana Empreendimentos S.A. (“AES Uruguaiana”) e na<br />

AES Tietê S.A. (“AES Tietê”) para uma nova controladora denominada Brasiliana Energia S.A. (atual Companhia<br />

Brasiliana de Energia (“Brasiliana”)), em troca de 50% mais uma ação das ações ordinárias da Brasiliana. O Banco<br />

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (“BNDES”), por meio da BNDESPAR adquiriu todas as<br />

ações com direito a voto restantes da Brasiliana além de substancialmente todas as ações preferenciais emitidas pela<br />

companhia em virtude da renegociação da dívida da AES Elpa e a AES Transgás perante ela e de todas as suas<br />

participações diretas e indiretas na AES Uruguaiana e na AES Tietê. Como resultado, 53,9% do capital social total da<br />

Brasiliana é atualmente detido pelo BNDES, através da BNDESPAR e 46,2% é detido pela AES Corporation através da<br />

holding AES Holdings Brasil Ltda. (“AES Holdings Brasil”).<br />

Desde 2003, portanto, o BNDES, por meio da BNDESPAR é sócio da AES Holdings Brasil no capital da Companhia,<br />

por meio da criação da holding Brasiliana.<br />

Em 13 de dezembro de 2004 a Companhia passou a ter suas ações negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa<br />

da BM&FBOVESPA.<br />

Em 2005, a Companhia obteve aprovação da ANEEL para a prorrogação do prazo concedido à AES Eletropaulo para a<br />

segregação da sua participação acionária em suas controladas Metropolitana Overseas II, Ltd. e Eletropaulo Comercial<br />

Exportadora Ltda. até 31 de dezembro de 2006, nos termos da Resolução Autorizativa da ANEEL nº 311, de 12 de<br />

setembro de 2005. Ademais, houve a transferência da Eletropaulo Telecomunicações Ltda., sociedade constituída em<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

1998 como sociedade de responsabilidade limitada para prestar serviços de telecomunicação em geral, e para fornecer<br />

serviços técnicos, de consultoria e manutenção, além de investir em outras sociedades como sócia ou acionista, para a<br />

AES Transgás, atual Brasiliana, nos termos do Despacho ANEEL nº 1.363, de 28 de setembro de 2005.<br />

Em 13 de novembro de 2006 foi concluído o encerramento da Eletropaulo Comercial Exportadora Ltda. e em 31 de<br />

dezembro de 2007 o encerramento da Metropolitana Overseas II Ltd<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

6.5. Principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações,<br />

alienações e aquisições de controle societário, aquisições de ativos importantes, pelos quais tenham<br />

passado a Companhia ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: (a) evento; (b)<br />

principais condições do negócio; (c) sociedades envolvidas; (d) efeitos resultantes da operação no<br />

quadro acionário, especialmente sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do<br />

capital social e dos administradores da Companhia; (e) quadro societário antes e depois da operação<br />

A Companhia é controlada direta e indiretamente pela Brasiliana, que detém direta e indiretamente (i) 7,4% das ações<br />

preferenciais da Companhia e (ii) 98,3% de ações ordinárias da AES Elpa que, por sua vez, detém 77,8% das ações<br />

ordinárias da Companhia. A AES Corporation detém indiretamente 50% mais uma ação ordinária de emissão da<br />

Brasiliana e uma ação preferencial, e o BNDES (por meio de sua subsidiária BNDESPAR), detém 50% menos uma<br />

ação ordinária de emissão da Brasiliana e 100,00% das ações preferenciais.<br />

Em 2006, os principais acionistas da Companhia (Brasiliana, AES Corporation e BNDES, por meio de sua subsidiária, a<br />

BNDESPAR realizaram uma reorganização societária com o intuito de fortalecer a estrutura de capital do grupo, por<br />

meio da redução de seu endividamento e da reestruturação do endividamento remanescente, bem como eliminar<br />

ineficiências decorrentes da existência de empresas holding ou de participação intermediárias, algumas sediadas no<br />

exterior.<br />

A referida reorganização societária compreendeu os seguintes principais eventos:<br />

(i) Oferta secundária de ações preferenciais classe “B” de emissão da AES Eletropaulo ocorrida em 11 de julho<br />

de 2006<br />

Em 21 de setembro de 2006 a AES Transgás ofertou 13.764.513.000 Ações Preferenciais Classe “B” de emissão da<br />

AES Eletropaulo, por R$85,00 por lote de mil Ações Preferenciais Classe “B”. O valor total da oferta foi de<br />

R$1.169.983.605,00. Todas as Ações Preferenciais eram nominativas, escriturais e sem valor nominal e foram<br />

distribuídas no âmbito de uma oferta global com a distribuição simultânea em mercado de balcão não-organizado, no<br />

Brasil e no exterior, inclusive sob a forma de global depositary shares, que correspondiam a 500 Ações Preferenciais<br />

Classe “B” cada.<br />

(ii) Incorporação da Brasiliana de Energia S.A. pela AES Transgás Empreendimentos S.A. em 30 de setembro<br />

de 2006<br />

No âmbito da reorganização societária e financeira envolvendo as sociedades controladas direta ou indiretamente pela<br />

Brasiliana (“Reorganização”), cujos termos foram divulgados em fato relevante publicado em 30 de maio de 2006, foi<br />

aprovada nas assembleias gerais extraordinárias da Brasiliana Energia S.A. e AES Transgás, realizadas em 30 de<br />

setembro de 2006, a incorporação da Brasiliana Energia S.A. pela Transgás, sua sociedade controlada.<br />

Em decorrência da incorporação da Brasiliana Energia S.A., o capital social da AES Transgás foi aumentado para<br />

R$5.583.777.970,01, com o cancelamento das 2.801.550.253 ações de emissão da AES Transgás detidas pela<br />

Brasiliana Energia S.A. e posterior emissão, pela AES Transgás, em substituição das ações canceladas, de<br />

650.000.007 ações, sendo 600.000.001 ações ordinárias e 50.000.006 ações preferenciais, todas nominativas e sem<br />

valor nominal, sendo que a AES Holdings Brasil passou a ser titular de 300.000.001 ações ordinárias e 6 ações<br />

preferenciais e a BNDESPAR passou a ser titular de 300.000.000 ações ordinárias e 50.000.000 ações preferenciais.<br />

Ademais, o estatuto social da AES Transgás foi reformado de forma que passou a adotar essencialmente a redação do<br />

estatuto social da Brasiliana Energia S.A.<br />

Nenhuma das companhias envolvidas apresentava acionistas minoritários, de forma que não se aplicaram à<br />

incorporação as disposições do art. 264 da Lei das Sociedades por Ações e não houve direito de recesso.<br />

O mercado foi devidamente informado sobre a incorporação da Brasiliana Energia S.A. pela Transgás, conforme fatos<br />

relevantes publicados em 14 de setembro de 2006 e 02 de outubro de 2006.<br />

(iii) incorporação da AES Transgás pela Energia Paulista Participações S.A., ocorrida em 31 de outubro de<br />

2006, sendo que após esta incorporação a Energia Paulista Participações S.A. passou a ser designada<br />

Companhia Brasiliana de Energia<br />

Ainda no âmbito da reorganização, em 31 de outubro de 2006, foi aprovada em assembleias gerais extraordinárias da<br />

Transgás e Energia Paulista Participações S.A. (“Energia Paulista”) a incorporação da Transgás pela Energia Paulista,<br />

sociedade controlada pela AES Transgás. Em consequência desta incorporação, o capital social da Energia Paulista foi<br />

aumentado para R$3.389.584.422,72 com o cancelamento das 43.253.284 ações de emissão da Energia Paulista de<br />

titularidade da AES Transgás e posterior emissão, pela Energia Paulista, em substituição às ações canceladas, de<br />

650.000.007 ações, sendo 600.000.001 ações ordinárias e 50.000.006 ações preferenciais. Deste montante, a AES<br />

Holdings Brasil passou a ser titular de 300.000.001 ações ordinárias e 6 ações preferenciais e a BNDESPAR passou a<br />

ser titular de 300.000.000 ações ordinárias e 50.000.000 ações preferenciais.<br />

Adicionalmente, o estatuto social da Energia Paulista foi reformulado para adotar o estatuto social da AES Transgás,<br />

com algumas adaptações. Dentre as alterações realizadas, a Energia Paulista passou a ser denominada “Companhia<br />

Brasiliana de Energia”, denominação esta que vigora até a presente data.<br />

Nenhuma das companhias envolvidas apresentava acionistas minoritários, de forma que não se aplicaram à<br />

incorporação as disposições do art. 264 da Lei das Sociedades por Ações e não houve direito de recesso.<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

O mercado foi devidamente informado sobre a incorporação da AES Transgás pela Energia Paulista, conforme fatos<br />

relevantes publicados em 13 de outubro de 2006 e 01 de novembro de 2006.<br />

(iv) Incorporação da AES Tietê Empreendimentos S.A. pela Brasiliana em 28 de dezembro de 2006.<br />

Conforme assembleias gerais extraordinárias da AES Tietê Empreendimentos S.A. (“TE”) e da Brasiliana, realizadas<br />

em 28 de dezembro de 2006, a TE foi incorporada pela Brasiliana, incorporação essa que passou a ser considerada<br />

válida e eficaz a partir de 31 de dezembro de 2006.<br />

A TE era uma companhia de capital fechado, sendo que 100% das ações de sua emissão eram detidas pela Brasiliana,<br />

no momento da incorporação. Por este motivo, a incorporação não ensejou qualquer alteração no capital social da<br />

Brasiliana, tampouco no número de ações emitidas e sua distribuição entre os acionistas da Brasiliana. Da mesma<br />

forma, não se aplicaram a esta incorporação as disposições do art. 264 da Lei das Sociedades por Ações e não houve<br />

direito de recesso.<br />

O mercado foi devidamente informado sobre a incorporação da TE pela Brasiliana, conforme fatos relevantes<br />

publicados em 13 de dezembro de 2006 e 28 de dezembro de 2006<br />

(v) Cisão Parcial da AES Tietê Participações S.A. com incorporação de parcela do acervo cindido pela<br />

Brasiliana em 28 de setembro de 2007<br />

Em 28 de setembro de 2007 foi aprovada em assembleias gerais extraordinárias da AES Tietê Participações S.A.<br />

(“TP”) e Brasiliana, a cisão parcial da TP com versão de parcela do acervo cindido da TP à Brasiliana, válida e eficaz a<br />

partir de 30 de setembro de 2007.<br />

Em decorrência da cisão parcial, foram transferidos para a Brasiliana todos os elementos que compunham o ativo da<br />

TP, exceto: (i) 4.750.059.067 ações representativas de 4,98% do capital social da AES Tietê S.A.; (ii) saldo de ágio e<br />

da provisão realizada nos moldes da Instrução Normativa CVM nº 319; e (iii) ativo fiscal diferido constituído sobre<br />

parcela do ágio já amortizado contabilmente.<br />

A TP era uma companhia de capital fechado, sendo que 100% das ações de sua emissão eram detidas pela Brasiliana,<br />

no momento da cisão parcial. Por este motivo, a cisão não ensejou qualquer alteração no capital social da Brasiliana,<br />

tampouco no número de ações emitidas e sua distribuição entre os acionistas da Brasiliana.<br />

O mercado foi devidamente informado sobre a cisão da TP, com incorporação do acervo cindido pela Brasiliana,<br />

conforme fatos relevantes publicados em 12 de setembro de 2007 e 28 de setembro de 2007.<br />

Antes da Reorganização Societária:<br />

AES Corp.<br />

V: 99. 99%<br />

T: 99. 99%<br />

AES Holdings<br />

BN DES<br />

V: 50.01%<br />

P: 0. 00 %<br />

V: 5 0.01%<br />

T : 46.15 P: %<br />

0.00%<br />

T : 4 6.15%<br />

Bra silia na Energia S.A.<br />

V: 49.99%<br />

P: 100 .0%<br />

V: 49.99%<br />

T: 53.84%<br />

P: 1 00.0%<br />

T: 53 .84%<br />

V – ord inária / votant e<br />

P –pref eren cial / não- vota nte<br />

T –Total<br />

Acionistas<br />

Minoritários<br />

V: 1.74%<br />

V: 98 .26 %<br />

T: 1.7 4%<br />

T: 98 .26 %<br />

V: 100.0% T: 100.0%<br />

Acioni stas<br />

AES Transgas<br />

AES Elpa<br />

Minoritários<br />

Lt da<br />

V: 100,0%<br />

V: 22. 19%<br />

V: 77. 8 1%<br />

V: 0.00%<br />

V: 0 .00%<br />

P: 29.7 7%<br />

P: 0. 00 %<br />

P:62 .8 5%<br />

T: 100,0%<br />

P: 7 .38%<br />

T: 26.75%<br />

T: 30. 97%<br />

T: 37.84%<br />

T: 4.44%<br />

El etro pau lo<br />

Telecom. Ltda<br />

V: 100.0% T: 10 0. 0%<br />

AES Uruguaiana<br />

Inc<br />

V: 100.0% T: 100.0%<br />

V: 1 00.0 % T : 100.0% V : 100 .0 % T: 10 0. 0%<br />

AES Tietê Hol ding<br />

Ltd<br />

99 .99%<br />

T: 99.99%<br />

V: V: 99.99%<br />

T: 99. 9 9%<br />

V: 100.0% T: 100.0%<br />

AES Tietê Hol ding<br />

II Lt d<br />

T: 0.01 %<br />

V: 0.01 %<br />

V: 0.01% T: 0.01%<br />

V: 9 6,76%<br />

T: 9 6,76%<br />

Eletr op aul o<br />

S.A.<br />

V: 10 0,0%<br />

T: 100,0%<br />

AES Comm. RJ<br />

V: 100.0%<br />

T: 10 0.0%<br />

S.A.<br />

V: 100,0%<br />

T: 100 ,0%<br />

Uruguaiana S.A.<br />

AE S T iet ê Empr.<br />

V: 100.0%<br />

V: 61.6 5%<br />

T: 10 0. 0%<br />

P: 14.0 8%<br />

T: 3 8.8 0%<br />

AES Tietê Part.<br />

V: 9.62%<br />

P: 0.00%<br />

T : 5. 00 %<br />

Energia Paulista<br />

V: 0. 00 %<br />

P: 18 .15%<br />

T: 8.72 %<br />

Ac in istas<br />

Mi nor itários<br />

V: 28. 7 3%<br />

P: 67. 7 7%<br />

T: 47. 4 9%<br />

AES Sul S .A.<br />

Me tropolitan a<br />

Overseas II L td.<br />

Eletropaul o<br />

Comercial Exp. Ltda<br />

IHB<br />

A ES Tiet ê<br />

Após a Reorganização Societária:<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

AES Corp .<br />

T 99,99%<br />

AES Holdings<br />

Brasil<br />

O 50,00% + 1 ação<br />

P 0,00%<br />

T 46,15%<br />

BNDES<br />

O 50,00% - 1 ação<br />

P 100,00%<br />

T 53,85%<br />

O – Ordinária<br />

P – Preferencial<br />

T – Total<br />

Cia. Brasiliana de<br />

Energia<br />

O 98,26%<br />

T 98,26%<br />

AES<br />

Elpa<br />

T 99,70%<br />

AES<br />

Sul<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES<br />

Infoenergy<br />

O 99,00%<br />

T 99,00%<br />

AES<br />

Uruguaiana, Inc<br />

O 100,00%<br />

T 100,00%<br />

AES<br />

Com RJ<br />

O 77,81%<br />

T 30,97%<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

O 71,35%<br />

P 32,34%<br />

T 52,55%<br />

AES<br />

Tietê<br />

O 99,99 %<br />

T 99,99 %<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

Telecom<br />

O 100,00%<br />

T 100,00%<br />

AES<br />

Uruguaiana<br />

Empreendim .<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES Minas<br />

PCH<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES Rio<br />

PCH<br />

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6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação<br />

judicial ou extrajudicial<br />

6.6. Pedidos de falência, desde que fundados em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial<br />

da Companhia, e o estado atual de tais pedidos<br />

A Companhia não tem conhecimento de nenhum pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação<br />

judicial ou extrajudicial da Companhia.<br />

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6.7 - Outras informações relevantes<br />

6.7. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

7. Atividades da Companhia<br />

7.1 Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e suas controladas<br />

O objeto social da Companhia é descrito da seguinte forma: I) a exploração de serviços públicos de energia,<br />

principalmente a elétrica, nas áreas referidas no Contrato de Concessão e nas outras em que, de acordo com a<br />

legislação aplicável, for autorizada a atuar; II) estudar, elaborar, projetar, executar, explorar ou transferir planos e<br />

programas de pesquisa e desenvolvimento que visem qualquer tipo ou forma de energia, bem como de outras<br />

atividades correlatas à tecnologia disponível, quer diretamente, quer em colaboração com órgãos estatais ou<br />

particulares; III) participar nos empreendimentos que tenham por finalidade a distribuição e o comércio de energia,<br />

principalmente a elétrica, bem como a prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionem com esse<br />

objeto, tais como: uso múltiplo de postes, mediante cessão onerosa a outros usuários; transmissão de dados, através<br />

de suas instalações, observada a legislação pertinente; prestação de serviços técnicos de operação, manutenção e<br />

planejamento de instalações elétricas de terceiros; prestação de serviços de otimização de processos energéticos e<br />

instalações elétricas de consumidores; cessão onerosa de faixas de servidão de linhas e áreas de terra exploráveis de<br />

usinas e reservatórios; IV) prestar outros serviços de natureza pública ou privada, inclusive serviços de informática<br />

mediante a exploração de sua infra-estrutura, com o fim de produzir receitas alternativas complementares ou<br />

acessórias; V) contribuir para a preservação do meio ambiente, no âmbito de suas atividades, bem como participar em<br />

programas sociais de interesse comunitário; VI) participar, em associação com terceiros, de empreendimentos que<br />

propiciem melhor aproveitamento de seu patrimônio imobiliário; e VII) participação em outras sociedades como sócia,<br />

acionista ou quotista.<br />

A Companhia é a maior distribuidora de energia elétrica no Brasil em termos de receita de fornecimento de energia<br />

elétrica 1 . A atividade da Companhia envolve a compra e venda de energia elétrica para consumidores finais na região<br />

metropolitana da cidade de São Paulo. Em 31 de dezembro de 2010, a área de concessão da Companhia abrangia<br />

4.526 quilômetros quadrados, incluindo a capital e outros 23 municípios da região metropolitana da Grande São Paulo<br />

e regiões adjacentes, sem que houvesse qualquer concessão ou prestação de serviços pela Companhia em outros<br />

países. Em 2008, de acordo com o IBGE, a atividade econômica dentro da área de concessão da Companhia<br />

representava 17,0% do produto interno bruto brasileiro e continha uma população estimada em aproximadamente 16,6<br />

milhões de pessoas, segundo dados do Censo Demográfico de 2010 divulgado pelo IBGE. A rede da Companhia<br />

consiste em 149 subestações distribuição de energia, com uma capacidade de transformação de 13.118 MVA, 1.734<br />

km de linhas de sub-transmissão de 138kV e 88kV, uma rede de distribuição com extensão de 40.696 km de circuitos<br />

aéreos, 3.037 km de circuitos subterrâneos e 1,14 milhão de postes.<br />

As tabelas abaixo apresentam algumas das principais informações operacionais consolidadas da Companhia para os<br />

exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008.<br />

Distribuição de Energia (GWh)<br />

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010<br />

2010* % 2009* % 2008* %<br />

Residencial 15.546 36 15.014 36 14.427 35<br />

Comercial 11.081 26 10.752 26 10.301 25<br />

Industrial 6.137 14 6.032 15 6.559 16<br />

Livres 1 7.911 18 6.832 17 7.383 18<br />

Outros 2 2.671 6 2.638 6 2.573 6<br />

Total 43.345 100 41.269 100 41.243 100<br />

(1)<br />

“Livres” são os clientes livres que compram energia de outros participantes do mercado fora do ambiente regulado, mas que se<br />

utilizam do serviço de distribuição e da rede para adquirir a energia comprada da Companhia.<br />

(2) “Outros” significa consumidores rurais, poderes públicos federal, estadual e municipal, iluminação pública e serviço público.<br />

* Números não auditados.<br />

Número de Clientes<br />

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010<br />

2010 % 2009 % 2008 %<br />

Residencial 5.749.408 93,6 5.594.375 93,2 5.419.310 92,9<br />

Comercial 345.682 5,6 357.050 6,0 364.638 6,3<br />

Industrial 29.020 0,5 29.983 0,5 31.192 0,5<br />

Livres 1 277 0,0 229 0,0 216 0,0<br />

Outros 2 17.954 0,3 18.098 0,3 16.953 0,3<br />

Total 6.142.341 100 5.999.735 100 5.832.309 100<br />

(1)<br />

“Livres” são os clientes livres que compram energia de outros participantes do mercado fora do ambiente regulado, mas que se<br />

utilizam do serviço de distribuição e da rede para adquirir a energia comprada da Companhia.<br />

(2) “Outros” significa consumidores rurais, poderes públicos federal, estadual e municipal, iluminação pública e serviço público.<br />

A Companhia adquire praticamente toda a sua energia por meio de (i) obrigação de compra de energia de Itaipu; (ii)<br />

contrato de longo prazo celebrado com a AES Tietê; e (iii) compra em leilões de energia. Em 2010, a Companhia<br />

adquiriu energia das seguintes fontes:<br />

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010<br />

Total de GWh<br />

% total da energia elétrica adquirida<br />

1 Conforme o ranking da ANEEL atualizado em 26 de janeiro de 2011.<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

Itaipu 10.079 23,89<br />

AES Tietê 11.108 26,82<br />

Leilões públicos 19.808 46,95<br />

Outros 1 1.192 2,33<br />

Total 42.187 100<br />

(1) “Outros” representa a energia comprada por meio de pequenos contratos bilaterais e Proinfa.<br />

Como regra geral, a Companhia repassa aos seus clientes, por meio de suas tarifas, todo o seu custo de compra de<br />

energia, com exceção de situações excepcionais previstas da regulamentação aplicável.<br />

O negócio da Companhia, incluindo os serviços fornecidos e as tarifas cobradas, está sujeito à regulamentação da<br />

ANEEL e do MME. Para mais informações, veja o item 7.5. abaixo. A Companhia também está sujeita aos termos de<br />

seu contrato de concessão, celebrado com a ANEEL em 15 de junho de 1998, que lhe concede o direito de distribuir<br />

energia na sua área de concessão até 15 de junho 2028<br />

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais<br />

7.2 Segmentos operacionais que tenham sido divulgados nas 3 últimas demonstrações financeiras de<br />

encerramento do exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas<br />

a. produtos e serviços comercializados<br />

A Companhia tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica.<br />

b. receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia<br />

Em 2010, a receita oriunda de fornecimento e distribuição de energia elétrica foi de R$12.907,9 milhões, referentes à<br />

distribuição de 43.345 GWh de energia elétrica para aproximadamente 6,1 milhões de clientes. Ou seja, a receita<br />

oriunda de fornecimento e distribuição de energia elétrica 87,7% da receita operacional bruta da Companhia.<br />

c. lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido da Companhia.<br />

A segregação do lucro ou prejuízo por segmentos de atuação não é aplicável, considerando que as receitas da<br />

Companhia advêm de um único segmento, qual seja, a distribuição de energia elétrica. De toda forma, a tabela abaixo<br />

demonstra o lucro da Companhia nos últimos 3 exercícios sociais:<br />

Exercício Social encerrado em 31<br />

de dezembro de 2010 com<br />

ajustes de IFRS<br />

Exercício Social encerrado em 31<br />

de dezembro de 2009 com<br />

ajustes de IFRS<br />

Exercício Social encerrado em 31<br />

de dezembro de 2008<br />

Lucro em milhões 1.347,7 1.156,5 Não aplicável*<br />

* O exercício de 2008 não contemplavam os ajustes de IFRS. Dessa forma foram excluídos da base de comparação.<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

7.3. Produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2. acima<br />

a. características do processo de produção<br />

A Companhia não produz a energia que distribui. A Companhia adquire praticamente toda a sua energia por meio de (i)<br />

quotas de compra de energia de Itaipu e PROINFA; (ii) contrato de longo prazo celebrado com a AES Tietê; e (iii)<br />

compra em leilões de energia.<br />

b. características do processo de distribuição<br />

Área de Concessão<br />

A área de concessão da Companhia cobre 4.526 km² incluindo a cidade de São Paulo e outros 23 municípios na região<br />

metropolitana da Grande São Paulo e regiões adjacentes, conforme demonstrado no mapa abaixo:<br />

Regional Oeste<br />

Regional Sul<br />

Regional Leste<br />

Regional Norte<br />

Regional ABC<br />

Rede de Distribuição<br />

A Companhia distribui energia numa área de concessão que engloba aproximadamente 8,8% da população do Brasil.<br />

Em 2008, sua área de concessão representou aproximadamente 17,0% do Produto Interno Bruto (PIB). A área de<br />

concessão da Companhia cobre aproximadamente 16,6 milhões de habitantes.<br />

A energia é transferida de geradoras de energia para clientes por meio de sistemas de transmissão, sub-transmissão e<br />

distribuição. A transmissão é a transferência em grande volume de energia em voltagens de 230kV ou superiores a<br />

partir de instalações de geração e estações de energia a sistemas de sub-transmissão e distribuição por meio de uma<br />

rede de transmissão. Sub-transmissão é a transferência em grande volume de energia que foi transformada de<br />

voltagens de 230kV ou superiores para voltagens de 138kV ou 88kV a partir de sistemas de transmissão para os<br />

sistemas de distribuição. Distribuição é a transferência de energia que foi transformada de voltagens de 138kV ou 88kV<br />

para voltagens de 34,5kV ou inferiores a partir de sistemas de transmissão e sub-transmissão a clientes finais. OS<br />

sistemas de sub-transmissão e distribuição da Companhia são integrados à rede de transmissão para as regiões Sul,<br />

Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, que serve aproximadamente 75,0% do mercado brasileiro de energia, incluindo sua<br />

área de concessão.<br />

A Companhia vendeu 35.434 GWh de energia para o mercado cativo por meio de sua rede em 2010. A Companhia é a<br />

maior distribuidora de energia elétrica no Brasil em termos de receita de fornecimento de energia elétrica<br />

A maior parte da energia comprada pela Companhia é de usinas localizadas distante da sua área de concessão e essa<br />

energia é transportada através do sistema de transmissão composto por linhas de transmissão e outros equipamentos<br />

de alta voltagem, com tensões iguais ou superiores a 230 KV, de propriedade das empresas transmissoras. Em São<br />

Paulo as instalações de transmissão são basicamente de propriedade das empresas Furnas Centrais Elétricas S.A. e<br />

Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista S.A. – CTEEP (“CTEEP”), sendo que o sistema da AES<br />

Eletropaulo está conectado em 19 pontos de conexão de propriedade da CTEEP e em um ponto de conexão de<br />

propriedade da empresa de geração EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia. Estas duas empresas<br />

entregam energia em voltagens de 88kV e 138kV à Companhia, que transporta para seu sistema de distribuição<br />

através de linhas de sub-transmissão e estações transformadoras de distribuição (ETD´s).<br />

Sub-transmissão (138kV e 88kV)<br />

A Companhia realiza estudos para atendimento do mercado de energia em condições normais de operação e<br />

condições de emergência, de forma a garantir o atendimento ao mercado de energia. O sistema de sub-transmissão da<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Companhia consiste em 1553 km de linhas suspensas e 181 km de linhas subterrâneas. A este sistema são<br />

conectadas as 149 subestações de distribuição de energia da Companhia. Seu sistema de sub-transmissão opera de<br />

forma radial em condições normais de operação, com circuitos duplos, limitando eventuais restrições à transferência de<br />

carga.<br />

Distribuição (3,8kV a 34,5kV)<br />

A Companhia opera 1.643 circuitos de distribuição (aérea) nas tensões de 3,8kV, 13,8kV, 23kV e 34,5kV, e 84 circuitos<br />

de distribuição subterrânea (rede primária) que estão conectados às subestações. O sistema de distribuição da<br />

Companhia consiste em 18.196 km de redes aéreas e 1.161 km de redes subterrâneas. Parte dos seus consumidores<br />

é suprida diretamente por esse sistema (consumidores de média tensão).<br />

O restante dos seus consumidores é atendido pela rede secundária (consumidores de baixa tensão), através de 120<br />

mil estações transformadoras de distribuição, que transformam energia da rede primária, para a rede secundária, que<br />

consiste em 22.500 km de cabos aéreos e 1.876 km de cabos subterrâneos (secundários), operando nas tensões de<br />

115/230 V ou 127/220 V.<br />

A Companhia opera 149 subestações de distribuição com uma capacidade de transformador de 13.361 MVA. As<br />

subestações da Companhia, como aquelas em todo o setor de energia, estão projetadas para transportar mais carga<br />

do que a usualmente necessária durante operações normais. Cada subestação de transformação de distribuição<br />

possui vários transformadores instalados, que são alimentados por dois circuitos de sub-transmissão, um circuito<br />

preferencial e um circuito reserva.<br />

Na eventualidade de uma subestação perder um circuito alimentador, automaticamente será transferida a carga deste<br />

alimentador para o outro circuito de sub-transmissão dentro de 30 segundos, de forma a assegurar que a perda de<br />

qualquer elemento não resulte numa perda permanente de fornecimento.<br />

A Companhia elaborou um plano de contingência para restaurar instalações com a finalidade de prevenir interrupções<br />

de linha de sub-transmissão. Em caso de interrupções mais sérias, tais como falhas de transformador, a Companhia<br />

posicionou transformadores e equipamentos sobressalentes em subestações estratégicas para tentar minimizar os<br />

tempos de interrupções. Estes planos foram preparados para evitar ou limitar inconveniência a clientes.<br />

Portanto, o sistema da Companhia foi desenhado a partir de um critério de contingência conhecido por “N-1”, o qual<br />

visa garantir a continuidade do fornecimento em caso de perda de um elemento importante do sistema, como por<br />

exemplo, uma linha de sub-transmissão ou um transformador de subestação.<br />

A manutenção e expansão da rede de distribuição da Companhia em geral exigem a construção de novas instalações<br />

e a instalação de novos equipamentos. Esta expansão pode sofrer atrasos por diversas razões, inclusive problemas<br />

ambientais e de engenharia imprevistos. Entretanto, eventuais perdas resultantes de insuficiências na rede de<br />

distribuição da Companhia devidas a atrasos na construção e instalação de equipamentos são em geral reduzidas<br />

porque seu sistema de distribuição está projetado para suportar sobrecargas temporárias dentro de limites prédefinidos<br />

e monitorados, e seus planos de manutenção e expansão em geral contemplam soluções de construção<br />

alternativas.<br />

Investimentos em Serviços ao Consumidor, Expansão e Melhoria<br />

Nos últimos anos a AES Eletropaulo vem aumentando continuamente o montante do investimento em serviços ao<br />

consumidor, expansão e melhoria, de maneira a atender ao mercado crescente com a qualidade requerida no<br />

fornecimento de energia.<br />

No ano de 2008, a Companhia investiu R$287,4 milhões em serviços ao consumidor, manutenção e expansão do seu<br />

sistema. Em 2009, esse investimento foi de R$347,0 milhões, enquanto que em 2010 alcançou R$534,5 milhões.<br />

Em 2010 foram investidos R$ 216,6 milhões em obras de expansão, com destaques para as obras em andamento da<br />

Linha de Transmissão Subterrânea Anhanguera – Casa Verde e a Linha de Distribuição Subterrânea - Parque<br />

Ibirapuera, objetivando a melhoria na qualidade de fornecimento de energia, atendendo aproximadamente 1,2 milhões<br />

de habitantes. Outras importantes obras foram as ampliações de 9 subestações que resultou no aumento da<br />

capacidade instalada do sistema para 13.361 MVA, um acréscimo de 2 % em relação a 2009.<br />

A Companhia também investiu na melhoria da qualidade do fornecimento de energia, com objetivo de proporcionar a<br />

continuidade do fornecimento, evitar acidentes com a população e modernizar a rede de distribuição, no qual<br />

destacam-se as principais ações:<br />

- manutenção em circuitos primários;<br />

- reforma de circuitos secundários;<br />

- expansão da rede compacta;<br />

- incremento e modernização no parque de equipamentos de automação na distribuição e subtransmissão; e<br />

- modernização dos equipamentos da rede subterrânea.<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

600<br />

534<br />

500<br />

400<br />

287<br />

347<br />

186<br />

300<br />

200<br />

84<br />

105<br />

121<br />

96<br />

217<br />

100<br />

98<br />

130 132<br />

0<br />

2008 2009 2010<br />

Serviços ao Consumidor Expansão do Sistema Manutenção<br />

Desempenho do Sistema<br />

A tabela a seguir mostra informações a respeito das perdas de energia elétrica da Companhia, não incluindo perdas de<br />

transmissão (Rede Básica) relacionadas à sua rede, e a freqüência e duração de interrupções de energia por cliente<br />

por ano, nos períodos indicados:<br />

2010 2009 2008<br />

Perdas técnicas 6,49% 6,49% 6,49%<br />

Perdas comerciais 4,43% 5,32% 5,09%<br />

Total de perdas de energia elétrica 10,92% 11,81% 11,58%<br />

Interrupções<br />

Freqüência de interrupções por cliente por ano (em número de vezes) 5,42 6,13 5,20<br />

Duração média de interrupções por cliente por ano (em horas) 10,60 11,85 9,20<br />

TMA (em minutos) 286 177 161<br />

Perdas de Energia<br />

Costuma-se classificar as perdas de energia em dois tipos: técnicas e comerciais. As técnicas são aquelas que<br />

ocorrem no curso regular da distribuição de energia da Companhia (perdas por aquecimento), incluindo perdas em<br />

todos os equipamentos e rede elétrica, enquanto as comerciais resultam de ligações ilegais e furto, erros de cadastro e<br />

medição. As perdas técnicas da Companhia são obtidas através de cálculos. As perdas são calculadas com base no<br />

“Critério de Perdas Físicas”, que considera o total de suprimento de energia medido na fronteira nos últimos 12 meses<br />

(49.185 GWh). O total de perdas é um percentual desse montante, deduzindo-se energias retroativas faturadas<br />

relativas à recuperação de fraudes. Com base nessa metodologia, a perda física apurada em 2010 foi de 10,92%,<br />

comparada a 11,81% em 2009 e 11,58% em 2008. A redução do indicador de perdas em 2010 decorre principalmente<br />

uma forte aceleração do programa de redução de perdas a partir do segundo semestre de 2009 e início de 2010 nas<br />

iniciativas de regularização de ligações clandestinas, substituição de medidores obsoletos, recuperação de instalações<br />

cortadas e combate a fraudes e defeitos na medição de Clientes dos segmentos não residenciais; aumento da eficácia<br />

dos controles de acuracidade e proteção da receita implementados no novo sistema comercial (CCS) em 2008 e<br />

ajustados durante o ano de 2009.<br />

A taxa de perda de energia da Companhia é baixa se comparada à média de outras grandes distribuidoras de energia<br />

brasileiras, que possuem um índice de complexidade social equivalente ao da área de concessão da AES Eletropaulo.<br />

Como resultado do Programa de Racionamento implantado em 2001, a Companhia obteve um significativo aumento<br />

em perdas comerciais resultantes de fraudes de clientes que tentavam evitar o limite de gasto de energia imposto pelo<br />

racionamento através do uso de conexões clandestinas. Em função deste aumento, a partir de 2003 a Companhia<br />

intensificou seu programa de redução de perdas, atuando fortemente no combate as fraudes de energia. No período de<br />

2008 a 2010, foram realizadas cerca de 1,1 milhão de inspeções, onde foram identificadas aproximadamente 141 mil<br />

irregularidades nos sistemas de medição. Nesse período foram regularizadas 211,2 mil ligações clandestinas que<br />

estavam conectadas na rede de distribuição da concessionária sem que sua energia consumida fosse faturada pela<br />

Companhia. Além disso, a Companhia substituiu 213,4 mil medidores obsoletos e recuperou mais 59,7 mil instalações<br />

que se encontravam cortadas no sistema comercial da Companhia, porém ligadas em campo e consumindo energia<br />

indevidamente. O programa de redução de perdas da AES Eletropaulo consiste em medidas relacionadas ao<br />

mapeamento da perda de energia, uso de novas tecnologias de detecção e coibição de fraudes, treinamento de<br />

equipes, disponibilização de canais de denúncias, regularização de instalações que estão consumindo energia<br />

indevidamente, blindagem de centros de medições, entre outras. Com esse programa a Companhia faturou, em média,<br />

98,9 GWh/ano de energia retroativa e arrecadou mais de R$175 milhões neste período. Além disso, adicionou ao<br />

mercado da Companhia aproximadamente 1,8 TWh de energia nesses últimos 3 anos.<br />

Interrupções de Energia<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Desde a privatização, os indicadores de qualidade da Companhia têm apresentado significativas melhorias, reflexo de<br />

uma atuação focada e forte sobre os problemas que causam as interrupções no fornecimento de energia elétrica e da<br />

aplicação de tecnologia e soluções de engenharia mais eficientes.<br />

Comparando-se os valores de DEC - Duração Equivalente por Consumidor, que indica o tempo total anual de<br />

interrupção, que, em média, cada consumidor sofreu durante o período de um ano, e os valores de FEC - Freqüência<br />

Equivalente por Consumidor, que mostra quantas vezes no ano houve interrupções, a Companhia obteve indicadores<br />

de qualidade e confiabilidade. Desde 1998, ano da privatização, com os valores verificados, até 2010, é possível ter-se<br />

a dimensão exata de quanto a Companhia conseguiu evoluir na qualidade do seu serviço.<br />

Em 1998, a Companhia possuía um DEC de 18,21 horas e um FEC de 10,19 vezes, enquanto que em 2010, os valores<br />

foram respectivamente de 10,60 horas e 5,42 vezes, uma melhora de 42% do DEC e de 47% do FEC. De acordo com<br />

os dados da ANEEL, a média nacional em 1998 para o DEC foi de 24,05 horas enquanto a do FEC apresentava um<br />

valor de 19,88 vezes, sendo que em 2009 estes foram respectivamente 18,78 horas e 11,66 vezes, melhora de 22% e<br />

42%, respectivamente.<br />

Vale ressaltar que o ano de 2010 foi impactado por chuvas e descargas atmosféricas muito acima da média histórica,<br />

causando inclusive diversos alagamentos na área de concessão, aumentando, consequentemente, o número de<br />

desligamentos e o tempo de restabelecimento do fornecimento. Para mitigar o efeito da variação climática e piora no<br />

trânsito a Companhia tem aumentado a intensidade de seus programas de qualidade de fornecimento de energia,<br />

conforme detalhado abaixo.<br />

Em 2010, 54% das interrupções nos circuitos de distribuição foram causadas por galhos de árvores que caíram sobre a<br />

rede. Para tentar minimizar tais paralisações, a Companhia implementou na sua área de concessão programas de<br />

poda e remoção de árvores além da substituição da rede convencional por rede compacta (Spacer Cable), que tem por<br />

objetivo reduzir a quantidade de desligamentos, ao mesmo tempo que possibilita uma convivência mais harmoniosa da<br />

rede elétrica com a arborização.<br />

Em 2009, 61% das interrupções nos circuitos de distribuição foram causadas por galhos de árvores que caíram sobre a<br />

rede. Para tentar minimizar tais paralisações, a Companhia implementou na sua área de concessão programas de<br />

poda e remoção de árvores além da substituição da rede convencional por rede compacta (Spacer Cable), que tem por<br />

objetivo reduzir a quantidade de desligamentos, ao mesmo tempo que possibilita uma convivência mais harmoniosa da<br />

rede elétrica com a arborização.<br />

Os principais pontos que contribuíram de forma mais significativa para a melhoria destes indicadores em 2010 foram:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Plano Verão - ações especiais aplicadas no período de outubro a março e que visam à agilização do<br />

atendimento, pelo aumento de equipes de manutenção e estratégia de alocação destas;<br />

Constante monitoramento meteorológico visando à identificação de condições climáticas desfavoráveis e que<br />

possam ter impacto direto sobre o desempenho do sistema, permitindo a antecipação de estratégias de<br />

atendimento e dimensionamento de turmas de emergência;<br />

Aumento de poda de árvores – Foram contratadas 92 turmas para execução de poda de árvores. Foram<br />

podadas 320 mil árvores em 2010, um aumento de 105% em relação ao ano anterior;<br />

Aumento do número de equipes – Foram contratadas 212 novas equipes para atuar no atendimento de<br />

emergências<br />

Instalação de Religadoras Automáticas – Foram instaladas 226 religadoras na rede de distribuição<br />

Readequação da proteção – Foram readequados os sistemas de proteção em 1.671 Bases Fusíveis.<br />

Instalação de espaçadores – Foram instalados 33.122 espaçadores de fase nos circuitos de distribuição.<br />

Incremento do programa de manutenção preventiva em circuitos com maior impacto nos indicadores.<br />

Redução dos deslocamentos improdutivos<br />

Tarifas<br />

As tarifas que a Companhia cobra por vendas de energia a clientes finais são determinadas de acordo com o contrato<br />

de concessão da Companhia e com a regulamentação estabelecida pela ANEEL. O contrato de concessão da<br />

Companhia e a regulamentação estabelecem um teto para as tarifas e prevê ajustes anuais, periódicos e<br />

extraordinários.<br />

Para determinar as tarifas aplicáveis, cada cliente é colocado em um grupo específico de tarifa, definido por lei.<br />

Clientes do Grupo A são aqueles que recebem energia com tensão de alimentação a partir de 2,3 kV ou mais, e<br />

clientes do Grupo B são aqueles que recebem energia com tensão de alimentação inferior a 2,3 kV (220 V e 127 V). O<br />

quadro abaixo mostra informações sobre tarifas médias do Grupo A e Grupo B nos períodos indicados, sem considerar<br />

a RTE, o ECE e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).<br />

Tarifas Médias – R$/MWh<br />

Nível de Tensão 2010 2009 2008<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

A2 – consumidores industriais de alta voltagem 231,3 226,6 249,1<br />

A3a – consumidores comerciais e industriais de alta voltagem 234,6 222,9 216,2<br />

A4 – consumidores comerciais, industriais e residenciais de<br />

alta voltagem 271,9 258,8 249,0<br />

AS – consumidor servido pela rede subterrânea 302,6 351,6 312,5<br />

B1 – consumidores residenciais de baixa voltagem 309,8 294,1 270,5<br />

B2 – consumidores rurais de baixa voltagem 198,8 109,7 157,6<br />

B3 – consumidores comerciais e industriais de baixa voltagem 318,6 298,9 281,5<br />

B4 – consumidores públicos de baixa voltagem 164,2 152,6 141,8<br />

Média Total 293,6 278,9 261,7<br />

As tarifas para clientes do Grupo A baseiam-se na tensão de atendimento, período do ano que ocorre o fornecimento e<br />

na hora do dia da utilização da energia. As tarifas deste grupo apresentam duas componentes: uma “tarifa de<br />

demanda” e uma “tarifa de energia”. A tarifa de demanda, refere-se à capacidade do sistema alocada a cada cliente,<br />

expressa em Reais por kW, sendo faturada pelo maior valor entre (1) demanda firme contratada ou (2) demanda<br />

efetivamente registrada. A tarifa de energia, expressa em Reais por MWh, se baseia no volume de energia<br />

efetivamente consumido durante um período de fornecimento, que geralmente é de 30 dias. Clientes do Grupo A são<br />

aqueles que na sua maior parte se qualificam como consumidores livres nos termos da Lei do Modelo do Setor Elétrico.<br />

No Grupo B, as tarifas são cobradas com base em apenas um componente: a energia efetivamente consumida<br />

expressa em Reais por MWh. O Grupo B é subdividido em: clientes residenciais, residenciais baixa renda, rurais, de<br />

iluminação pública e outras classes (comerciais, industriais, etc.) tendo cada um dos subgrupos uma tarifa específica.<br />

A tabela abaixo mostra informações sobre tarifas médias de energia relativas às vendas de energia da Companhia<br />

durante os períodos indicados.<br />

Tarifas Médias de Vendas de Energia (1)(2)<br />

Ano 2010 2009 2008<br />

309,84 294,12 270,57<br />

Tarifas residenciais (R$/MWh)<br />

275,10 263,11 247,41<br />

Tarifas industriais (R$/MWh)<br />

Tarifas comerciais (R$/MWh)<br />

Outras tarifas (R$/MWh)<br />

Tarifa média (R$/MWh)<br />

Total de receitas de vendas de energia elétrica a clientes<br />

cativos (em milhões de Reais)<br />

293,57 279,12 267,34<br />

241,24 226,30 216,87<br />

293,56 278,81 261,02<br />

10.402,3 9.601,3 8.838,2<br />

(1) As tarifas de vendas de energia elétrica foram calculadas dividindo-se as vendas faturadas sem o ICMS por MWh de energia<br />

elétrica vendida.<br />

(2) As tarifas incluem um reajuste extraordinário de 2,9% para clientes residenciais e rurais (excluindo clientes de baixa renda) e<br />

um reajuste extraordinário de 7,9% para todas as demais classes de clientes, a partir de 07 de dezembro de 2001.<br />

Clientes residenciais de baixa renda são considerados um subgrupo de clientes residenciais e não estão sujeitos a<br />

pagamento de taxas emergenciais e de capacidade emergencial ou qualquer tarifa extraordinária imposta pela ANEEL.<br />

De acordo com as regras atuais, um cliente residencial de baixa renda é qualquer cliente monofásico que consome<br />

menos de 30 kWh por mês e apresentou requerimento para receber benefícios comprovando ser beneficiário de<br />

qualquer dos programas sociais do governo.<br />

Reajuste Tarifário de 2010 Tarifas<br />

No dia 29 de Junho de 2010, a Aneel autorizou reajuste tarifário médio de 8,00% à AES Eletropaulo, aplicado em sua<br />

tarifa desde 4 de Julho de 2010, conforme publicações da Resolução Homologatória nº 1.025/2010 e Nota Técnica nº<br />

212/2010. Este reajuste consistiu em Reajuste Base e efeitos financeiros de acordo com a composição na tabela<br />

abaixo:<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Parcela A<br />

Reajuste Tarifário 2010<br />

Encargos Setoriais 3,31%<br />

Energia Comprada 2,08%<br />

Encargos de Transmissão -0,28%<br />

Parcela A 5,11%<br />

Parcela B<br />

Reajuste Base<br />

CVA Total<br />

Custos financeiros da Parcela A<br />

Subsídios Tarifários<br />

Reajuste Total<br />

0,87%<br />

5,97%<br />

0,63%<br />

-0,13%<br />

1,53%<br />

8,00%<br />

O aumento aplicado nas diversas classes de consumo apresentou os seguintes impactos percebidos pelos clientes:<br />

Classe de Consumo<br />

Índice<br />

Alta Tensão Cativos 1,11%<br />

Baixa Tensão Cativos 0,80%<br />

Consumidores Livres 14,06%<br />

Média Total 1,62%<br />

Parcela A<br />

A Parcela A foi corrigida em 7,12%, representando 5,11% no reajuste econômico com os seguintes componentes:<br />

(i) Encargos Setoriais – R$ 1.595 milhões. Aumento de 24,80%. Com destaque para a elevação de 117% na Conta de<br />

Consumo de Combustível – CCC, que totalizou R$ 597 milhões, devido às alterações na sistemática de reembolso dos<br />

custos de geração do Sistema Isolado introduzidas pela Medida Provisória 466/09, convertida pela Lei 12.111/09.<br />

Somente a variação desse encargo representou 3,37% do aumento tarifário deste ano, que compensado pela redução<br />

de outros encargos, explica o efeito de 3,31% referente aos encargos setoriais no reajuste tarifário de 2010, de 8%.<br />

(ii) Energia Comprada – R$ 4.714 milhões. O aumento de 4,40% decorre principalmente do incremento de 12% no<br />

preço médio ponderado dos leilões de energia contratada para os próximos 12 meses. O incremento foi compensado<br />

pela redução da taxa do dólar considerado no Reajuste Tarifário de 2010 - R$ 1,8125 - diante do considerado no<br />

reajuste tarifário de 2009 - R$ 1,9301.<br />

(iii) Encargos de Transmissão – R$ 1.042 milhões. A redução de 2,49% reflete sobretudo o resultado da 2ª revisão<br />

tarifária das transmissoras finalizada em junho de 2010 com efeitos retroativos a julho de 2009.<br />

Parcela B<br />

O índice de ajuste da Parcela B foi de 3,06%, que representa uma participação positiva de 0,87% no reajuste<br />

econômico, resultado da combinação dos seguintes componentes:<br />

1. IGP-M de 5,17%, no período de 12 meses findos em 29 de junho de 2010, e<br />

2. Fator X equivalente a 2,11%, composto por:<br />

Xa de 0,003%, calculado conforme a metodologia da Aneel e impactado principalmente pela diferença<br />

positiva entre o IGP-M (5,167%) e o IPCA (5,156%) no período tarifário; e<br />

Xe de 2,00%, definido na 2ª Revisão Tarifária da AES Eletropaulo.<br />

Componentes Financeiros<br />

Os componentes financeiros aplicados a este Reajuste Tarifário totalizam R$ 205 milhões, entre os quais destacamos:<br />

(i) R$ 155 milhões de subsídios tarifários; (ii) R$ 64 milhões de CVA; e (iii) efeito negativo de R$ 16 milhões da<br />

neutralidade dos Encargos Setoriais de fevereiro à junho de 2010.<br />

Revisão Tarifária<br />

As principais alterações efetuadas pela ANEEL em relação à revisão provisória de 2007 são apresentadas a seguir:<br />

a) Empresa de Referência de R$786 milhões;<br />

b) Receitas Irrecuperáveis de 0,90% sobre a receita bruta;<br />

c) Base de Remuneração Regulatória bruta de R$10.880 milhões e Base de Remuneração Regulatória liquida<br />

de R$4.822 milhões;<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

d) Perdas Regulatórias de energia conforme apresentado a seguir:<br />

Perdas Técnicas<br />

(sobre energia injetada)<br />

Perdas não técnicas<br />

(sobre mercado baixa tensão)<br />

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011<br />

4,91% 4,91% 4,91% 4,91%<br />

17,47% 17,47% 16,98% 16,50%<br />

e) Fator Xe de 2,00%, que contempla o Plano de Investimentos Regulatórios de R$1.652 milhões ente julho de<br />

2007 e junho de 2011.<br />

Procedimentos de Faturamento<br />

Os clientes da Companhia são faturados de acordo com as seguintes Tarifas, as do Grupo A e do Grupo B.<br />

O Grupo A é dividido em Sub-Grupos (AS, A2, A3a e A4) para cada Tipo de Tarifa.<br />

No Tipo de Tarifa Convencional aplica-se a sua única tarifa, independente do horário ou dia do mês.<br />

No tipo de tarifa horo-sazonal Azul e Verde leva-se em conta as variações do dia (horário) e mês (estações), onde os<br />

meses de maio a novembro compõem o período Seco e os meses de dezembro a abril compõem o período Úmido.<br />

O Grupo B é dividido em Sub-Grupos, Residencial Baixa Renda, Residencial B1, Rural B2, Demais Classes B3, B4a e<br />

B4b.<br />

Os Clientes enquadrados como Residencial Baixa Renda, possuem uma tarifa escalonada por faixa de consumo, e<br />

para os demais Sub-Grupos aplica-se a sua uma única tarifa.<br />

Os clientes do Grupo A são todos aqueles que recebem energia na Rede de Tensão igual ou superior de 2,3 kV, com a<br />

característica de possuírem Cabine Primária (Média Tensão) ou Estação de Transformação (Alta Tensão).<br />

Os clientes do Grupo B são todos aqueles que recebem energia na Rede de Tensão inferior a 2,3 kV (Tensão Nominal<br />

de 115 / 230 V).<br />

As leituras de medidores e a emissão das faturas são feitas mensalmente para clientes de baixa tensão. As faturas são<br />

preparadas a partir de leituras de medidores ou com base no valor estimado quando ocorre impedimento à leitura ou<br />

deficiência no equipamento de medição. Clientes de baixa tensão recebem as faturas dentro de três dias úteis após a<br />

leitura do medidor, com vencimento em cinco dias úteis após a data da apresentação da fatura. Em caso de falta de<br />

pagamento, um aviso de falta de pagamento é incluído na fatura do mês seguinte enviada ao cliente e é concedido um<br />

prazo de 15 dias para o pagamento do montante vencido. Caso o pagamento não seja recebido nesse prazo, o cliente<br />

fica sujeito a suspensão do fornecimento. Clientes atendidos em média ou alta tensão recebem faturas mensalmente,<br />

com vencimento em cinco dias úteis após a data de entrega da fatura. Em caso de falta de pagamento, um aviso é<br />

enviado ao cliente três dias úteis após a data de vencimento, concedendo um prazo de 15 dias para que seja efetuado<br />

o pagamento. Caso o pagamento não seja efetuado nesse prazo, o cliente fica sujeito à suspensão do serviço.<br />

Diariamente são identificados pelo sistema de gestão comercial (CCS) os clientes passíveis de suspensão do<br />

fornecimento de energia devido à inadimplência e que tenham sido notificados quanto ao débito existente há pelo<br />

menos 15 dias, a fim de que as ordens de suspensão do fornecimento de energia sejam programadas. A programação<br />

do desligamento das instalações inadimplentes é realizada com base na capacidade de execução das equipes e busca<br />

da melhor logística versus montante de dívida.<br />

Em 31 de dezembro de 2008, a provisão para devedores duvidosos de curto prazo da Companhia era de R$210<br />

milhões que representava 1,78% de sua receita bruta do exercício findo naquela data. Em 31 de dezembro de 2009, a<br />

provisão para devedores duvidosos de curto prazo da Companhia era de R$326 milhões que representava 2,58% de<br />

sua receita bruta do exercício findo naquela data. Em 31 de dezembro de 2010, a provisão para devedores duvidosos<br />

de curto prazo da Companhia era de R$344 milhões que representava 2,34% de sua receita bruta do exercício findo<br />

naquela data.<br />

Tarifas de Transmissão e Ligação<br />

As Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST tem por objetivo cobrir os custos associados ao serviço de<br />

transporte da energia elétrica no sistema elétrico brasileiro, ou seja, desde os parques geradores de energia elétrica<br />

até os centros de consumo.<br />

Sendo o Brasil um país com geração predominantemente hidráulica, as usinas, por via de regra, encontram-se<br />

afastadas dos centros de carga, tornando-se necessário que uma extensa rede de linhas de transmissão e de<br />

subestações em tensão igual ou superior a 230 kV, denominada Rede Básica, transportem essa energia.<br />

A operação, coordenação e controle desta rede de transmissão é de responsabilidade do ONS (Operador Nacional do<br />

Sistema), pessoa jurídica de direito privado, autorizado do Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL.<br />

As concessionárias de transmissão são remuneradas através de uma Receita Anual Permitida - RAP, definida e<br />

homologada pela ANEEL por meio dos Leilões de Transmissão ou de Resoluções Autorizativas. Esta RAP deve ser<br />

suficiente para remunerar os investimentos das transmissoras, cobrir os custos de operação e manutenção das<br />

instalações, inclusive os custos relativos aos centros de operação do sistema, aos serviços de telecomunicação e da<br />

transmissão de dados, além dos tributos e encargos setoriais.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Assim, as tarifas de transmissão (TUST) têm a finalidade de arrecadar os montantes associados a RAP de cada<br />

transmissora, sendo que estas tarifas são estabelecidas anualmente pela ANEEL na mesma data em que ocorre o<br />

reajuste da RAP das transmissoras, ou seja, em 1 o julho de cada ano. A TUST é aplicada a todos os usuários do<br />

sistema de transmissão, neste caso: Distribuidoras, geradores, consumidores livres e agentes<br />

importadores/exportadores de energia, exceto os diretamente conectados à DIT.<br />

O cálculo destas tarifas é realizado a partir de simulação de um programa computacional, chamado Programa Nodal,<br />

que utiliza como dados de entrada: a configuração da rede, representada por suas linhas de transmissão, subestações;<br />

as demandas de geração e de carga do sistema; a receita total a ser arrecadada e de alguns parâmetros estabelecidos<br />

pela ANEEL. Cabe informar que a receita total do sistema a ser paga às concessionárias de transmissão, além de ser<br />

composta pela RAP, é formada também por parte do orçamento do ONS, por uma Parcela de Ajuste, que<br />

correspondente às diferenças de arrecadação do período anterior, e por uma previsão de receita para pagamento de<br />

instalações de transmissão que irão entrar em operação ao longo do período considerado.<br />

Desta forma, pela metodologia utilizada pela ANEEL as tarifas de transmissão são aplicadas proporcionalmente ao uso<br />

que cada agente faz deste sistema, ou seja, são estabelecidas tarifas específicas para cada ponto de conexão com<br />

este sistema de transmissão, à razão da demanda contratada pelos agentes em cada um destes pontos de conexão.<br />

Pesquisa e Desenvolvimento – Programa de Eficiência Energética (PEE)<br />

A Lei 9.991 de 2000 exige que a Companhia implante Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência<br />

Energética (EE) nos quais deve aplicar 1% de suas receitas anuais (ROL-Receita Operacional Líquida). Mais do que<br />

uma exigência regulatória, o investimento nesses programas é a oportunidade e o caminho para alcançar a excelência<br />

operacional, a excelência em gestão e fortalecer o relacionamento com os clientes. Os percentuais de aplicação pela<br />

empresa são de 0,2% em projetos de P&D e 0,5% em projetos de EE e os percentuais de recolhimento de encargos<br />

são de 0,2% ao MCT-Ministério de Ciência e Tecnologia (FNDCT) e 0,1% ao MME-Ministério de Minas e Energia<br />

(EPE), regidos pela Lei 9.991 de 2000 e pelas Resoluções 300 e 316 de 2008. Foi instituído um recolhimento adicional<br />

ao Tesouro Nacional de 0,3% pela Lei 12.111 de 2010, até dezembro de 2012.<br />

A Lei 12.212 de 2009 exige que 60% da verba destinada a EE seja aplicada em consumidores com tarifa social. O<br />

programa de Eficiência Energética da Companhia destina-se a beneficiar seus clientes através de projetos de<br />

substituição por equipamentos e lâmpadas eficientes em instalações de hospitais, escolas, prédios públicos e túneis,<br />

projetos educacionais e de responsabilidade social e atendimento a comunidades de baixo poder aquisitivo,<br />

contribuindo para o processo de inclusão social, além de melhorar a prestação do serviço público de distribuição de<br />

energia elétrica da população. Todas essas ações, além de contribuir para economia de energia elétrica e,<br />

conseqüentemente, ajudar os orçamentos de órgãos públicos, melhoram a qualidade de vida e de segurança das<br />

pessoas beneficiadas e contribuem para a diminuição da inadimplência. Foram incorridos custos em Programas de<br />

Eficiência Energética de R$43,3 milhões em 2007, R$55,0 milhões em 2008, R$53,1 milhões em 2009 e R$62,8<br />

milhões em 2010. O programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia é alinhado à sua estratégia e investe em<br />

tecnologias inovadoras nos processos técnicos, comerciais e operacionais para a Companhia e para o setor elétrico,<br />

adicionando valor como ativo intangível da Companhia e trazendo resultados em várias linhas de pesquisa, como<br />

segurança, redes inteligentes, geração distribuída, operação otimizada, meio ambiente, equipamentos e sistemas<br />

inovadores e na melhoria contínua da prestação do serviço. Anualmente, a Companhia investe em projetos<br />

relacionados aos processos técnicos, comerciais e operacionais; no desenvolvimento de tecnologias mais eficazes; na<br />

redução de impactos ambientais; na segurança de colaboradores e empregados terceirizados e na promoção de<br />

iniciativas sustentáveis para as comunidades. Foram incorridos custos em Programas de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

de R$7,5 milhões em 2007, R$15,5 milhões em 2008, R$25,3 milhões em 2009 e R$41,1 milhões em 2010.<br />

Sistemas<br />

A Diretoria de Tecnologia da Informação e Telecomunicações tem a missão de assegurar a integridade e segurança<br />

das informações corporativas e suportar à tomada de decisão e operação dos processos de negócios, buscando a<br />

melhor relação entre inovação, custo e eficácia operacional, através de soluções sistêmicas. Sua estrutura<br />

organizacional atende as áreas de negócios da Companhia e o suporte a infra-estrutura da tecnologia da informação.<br />

Além de contar com um grupo de profissionais próprios qualificados, ela utiliza extensivamente o suporte de empresas<br />

especializadas em serviços de infra-estrutura e desenvolvimento de sistemas. As práticas adotadas por TI estão<br />

alinhadas com os frameworks internacionais de governança de TI, tais como PMI, COBIT, ITIL, ISO 27000 e outras. O<br />

objetivo é a busca permanente da excelência operacional. A área promove e pratica os valores da AES Eletropaulo:<br />

segurança, integridade, comprometimento, excelência e auto-realização dos funcionários.<br />

Atualmente, a companhia possui 103 sistemas de aplicação, considerando os sistemas desenvolvidos internamente e<br />

soluções de mercado, entre elas o sistema de gestão integrada SAP. Alguns sistemas são considerados extremamente<br />

críticos pelo fato de suportarem serviços de atendimento aos clientes, tais como o sistema Atende que registra o<br />

atendimento das chamadas de problemas na rede de distribuição. Em dias de fortes chuvas, a central de atendimento<br />

da Companhia recebe mais de 5.000 chamadas por hora.<br />

A Companhia consolidou uma série de sistemas de uso interno e de serviços para clientes utilizando o sistema<br />

integrado SAP (ERP e CCS) com uma plataforma mais escalável, aumentando a capacidade de armazenamento e<br />

servidores da Companhia e reduzindo os custos de TI à medida que reduz o custo das tecnologias no mercado, alem<br />

de levar benefícios diretos aos clientes e aumentar os controles empresariais.<br />

A Companhia tem um plano, denominado Plano de Recuperação de Desastre com o objetivo de garantir a continuidade<br />

da operação dos sistemas de informação críticos da AES Eletropaulo, permitindo que a Companhia se recupere de um<br />

evento que possa impactar o funcionamento do seu centro de dados. O Plano de Recuperação de Desastre de TI está<br />

baseado em dois Datacenters externos e faz parte do Plano de Continuidade do negocio da empresa.<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

No ano de 2010 foram realizados estudos importantes os quais aprovaram alguns projetos para o ano de 2011, visando<br />

maior eficiência operacional e redução em custos, tais como:<br />

<br />

<br />

Migração do ambiente de infraestrutura e hospedagem do sistema SAP ERP e CCS para o Brasil, que terá<br />

como principal objetivo reduzir os custos de operação com a infraestrutura deste ambiente;<br />

Gestão de Identidades que tem como objetivo a adequação e a automatização dos processos de gestão de<br />

acessos as boas práticas de mercado, a fim de aumentar da eficiência operacional de TI e partes<br />

interessadas com a adoção de uma ferramenta para automatizar os processos, procedimentos e a integração<br />

com sistemas.<br />

c. características do mercado de atuação<br />

Para maiores informações sobre características gerais do mercado de atuação, veja o item 7.5 abaixo.<br />

i. participação em cada um dos mercados<br />

O contrato de concessão da Companhia prevê exclusividade para a distribuição de energia dentro de sua área de<br />

concessão (monopólio natural da rede de distribuição), não se incluindo aí a venda de energia para os clientes livres. A<br />

legislação do setor elétrico prevê que, sob determinadas condições, alguns de seus clientes se tornem consumidores<br />

livres, o que lhes possibilita contratar a compra de energia elétrica diretamente de geradoras ou comercializadoras.<br />

Quando esses clientes escolhem outro fornecedor de energia elétrica, podem negociar o preço da energia (commodity)<br />

com o fornecedor de sua escolha e pagam uma tarifa do uso do sistema de distribuição (TUSD) e transmissão (TUST),<br />

que são os custos referentes ao uso do sistema de transmissão, onde a Distribuidora recebe os custos envolvidos na<br />

distribuição e a remuneração do seu ativo, uma vez que a energia apenas é repassada para o cliente na tarifa.<br />

Devido à redução no consumo de energia após o racionamento, houve um excesso de oferta de energia em relação à<br />

demanda, resultando em um forte declínio nos preços de mercado livre. As migrações devem ocorrer de forma bem<br />

racional pelos clientes, uma vez que se tem regras de retorno dos clientes livres para o mercado regulado atendido<br />

pela Companhia. Esse retorno somente pode ocorrer cinco anos após a comunicação formal dessa intenção por parte<br />

do cliente à Companhia ou em prazo menor, à critério da concessionária. Para os clientes atendidos por fontes<br />

alternativas de energia, o retorno ao mercado cativo se dará em 180 dias após a comunicação formal dessa intenção à<br />

Companhia. Como conseqüência, o número de grandes clientes que decidiram se tornar consumidores livres<br />

aumentou. Até 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía 216 clientes que optaram por tornar-se consumidores<br />

livres, representando 0,005% do total de consumidores dentro da área de concessão da AES Eletropaulo. Foram<br />

faturados para os clientes livres da Companhia R$ 772,0 milhões, R$733,4 milhões e R$562,3 milhões em tarifas pelo<br />

uso do seu sistema de distribuição (TUSD e TUST) em 2010, 2009 e 2008, respectivamente..Com a migração de<br />

grandes clientes (principalmente industriais) para a condição de consumidores livres, a Companhia pode mitigar a<br />

perda de receita correspondente mediante a redução de suas compras de energia.<br />

De forma complementar, consumidores com grande capacidade instalada podem, mediante autorização da ANEEL,<br />

migrar sua conexão para a rede básica, afetando diretamente a rentabilidade da Companhia, pois deixariam de pagar<br />

pela tarifa de uso do sistema de distribuição. São raros os consumidores que podem fazer essa opção. Atualmente a<br />

Companhia está presenciando um movimento de fusão de empresas do pólo petroquímico do ABC, que com essa<br />

reorganização passarão a ter grande capacidade instalada. No futuro, essas empresas poderão optar pela conexão<br />

direta com a rede básica, causando perda de rentabilidade para a Companhia.<br />

ii. condições de competição no mercado<br />

Vantagens Competitivas<br />

A Companhia não sofre concorrência no seu ramo de atividade, tendo em vista que sua prestação de serviços ocorre<br />

sob o regime de concessão. A Companhia poderá enfrentar concorrência no futuro em novo processo licitatório para<br />

renovação de tal concessão. Não obstante, a Companhia acredita ter vantagens competitivas, conforme descritas<br />

abaixo, que facilitarão o seu sucesso em eventual licitação.<br />

Como a maior distribuidora de energia elétrica do Brasil e da América Latina em termos de receita de fornecimento de<br />

energia conforme dados da ABRADEE atualizados em julho de 2010, a Companhia acredita possuir um conjunto de<br />

vantagens competitivas que lhe permitem continuamente melhorar sua performance operacional e financeira e<br />

consistem principalmente em:<br />

Área de Concessão Concentrada e Desenvolvida. A Companhia fornece energia elétrica para 6,1 milhões de clientes<br />

em uma área de concessão com aproximadamente de 16,6 milhões de residentes, abrangendo a área metropolitana de<br />

São Paulo, que é a maior área metropolitana do Estado mais desenvolvido e industrializado do Brasil. São Paulo é o<br />

centro financeiro e comercial do Brasil, sendo a sede de diversas grandes empresas brasileiras. De acordo com o<br />

IBGE, em 2008, a área de concessão da Companhia representava 17,0% do PIB brasileiro. Em comparação com as<br />

áreas de concessão de outras distribuidoras do Brasil, a área de concessão da Companhia tem um alto índice de<br />

PIB/per capita e uma alta densidade demográfica, assim como um dos maiores índices de consumo de energia elétrica<br />

per capita.<br />

Base de Clientes Diversificada, Crescente e Clientes Satisfeitos. A base de clientes da Companhia tem crescido<br />

gradativamente desde a privatização, em abril de 1998, e o número de clientes na área de concessão da Companhia<br />

tem crescido a uma média de 160 mil novos clientes nos últimos cinco anos. Essa base de clientes é diversificada e<br />

não é dependente de nenhum segmento específico da economia brasileira. No ano de 2010, 36% da energia elétrica<br />

transmitida na rede de distribuição da Companhia destinou-se a atender a demanda de seus clientes residenciais, 26%<br />

de seus clientes comerciais, 14% de seus clientes industriais, 18% de clientes livres e 6% de outros clientes. A base de<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

clientes da Companhia reflete as mudanças na economia da região metropolitana de São Paulo, onde a<br />

representatividade do setor de serviços tem aumentado em relação à produção industrial. A administração da<br />

Companhia acredita que sua carteira diversificada de clientes, somada à renda média de seus clientes residenciais<br />

superior à média nacional, reduz os riscos de diminuição do consumo em sua área de concessão, dado que o mercado<br />

residencial tende a ser menos sensível às oscilações da economia do que o mercado industrial, que reage mais<br />

rapidamente a reduções no ritmo de desenvolvimento e crescimento econômico.<br />

Administração Experiente. Os conselheiros e diretores da Companhia possuem vasta experiência no segmento de<br />

distribuição e geração de energia elétrica, tanto no setor privado como no público. Em 31 de dezembro de 2010, os<br />

diretores estatutários da Companhia possuíam, em média, 12 anos de experiência no setor de energia elétrica.<br />

Acionistas Importantes e Comprometidos. Os acionistas indiretos da Companhia são a AES Corporation e o BNDES,<br />

por meio da BNDESPAR. A AES Corporation é uma companhia líder no mercado mundial de energia elétrica que, em<br />

2010, detinha e operava mais de US$40 bilhões em ativos em 28 países, fornecendo aproximadamente 40.500 MW de<br />

capacidade de geração, e contando com 14 distribuidoras de energia elétrica. A AES Corporation investe ativamente<br />

no Brasil desde 1996 e tem um forte comprometimento com seus negócios na América Latina. A AES Corporation<br />

pretende continuar focada na consolidação de suas atividades na região. Em 2010, os negócios na América Latina da<br />

AES Corporation representaram 69% de sua receita bruta consolidada, enquanto o Brasil representou 39%. O BNDES<br />

é o maior Banco de Desenvolvimento da América Latina, com um montante total de ativos de R$ 549 bilhões no ano de<br />

2010, sendo a principal instituição financeira de execução das políticas de investimento do Governo Federal, auxiliando<br />

diretamente ou por meio da BNDESPAR, programas, projetos, trabalhos e serviços relacionados ao desenvolvimento<br />

econômico e social do Brasil. O BNDES é também a principal fonte doméstica de financiamento de longo-prazo, com<br />

uma ênfase especial no financiamento de projetos de infra-estrutura para os setores privado e público, incluindo a<br />

indústria de energia elétrica. A Companhia acredita que o conhecimento técnico e operacional e a importância dos seus<br />

acionistas proporcionam vantagens significativas na administração de suas operações:<br />

Serviço de Alta Qualidade e Confiança. A Companhia acredita fornecer um serviço de alta qualidade e uma grande<br />

variedade de serviços de valor agregado para seus clientes, como programas de eficiência energética, gerenciamento<br />

de carga de energia e serviços de infra-estrutura elétrica. A alta qualidade do serviço da Companhia é um importante<br />

diferencial, diminui seu custo de manutenção, melhora a satisfação de seus clientes e a ajuda a reter clientes<br />

potencialmente livres.<br />

Estrutura de Capital Equilibrada. Nos últimos doze meses findos em 31 de dezembro de 2010, o custo médio efetivo da<br />

dívida total da AES Eletropaulo passou de CDI + 1,35% a.a para CDI + 1,10% a.a. Essa queda é explicada pela<br />

liquidação dos Bonds em Reais, ocorrida em 28/06/2010, no valor de R$ 474 milhões e custo de 19,13% a.a., a partir<br />

da emissão de 2 debêntures nos meses de abril e maio de 2010, no montante total de R$ 800 milhões (mais<br />

informações no item 10.1.h deste Formulário de Referência), e parcialmente compensado pelo maior IGP-DI no período<br />

(-0,26% em 31/12/2009 e 0,69% em 31/12/2010) que corrige o saldo da dívida com a Fundação CESP. O prazo médio<br />

das dívidas da Companhia passou de 7,0 anos para 7,2 anos.<br />

Prêmios<br />

A melhoria na performance operacional e financeira da Companhia, conforme mencionado no título “Vantagens<br />

Competitivas” acima traduziu-se através de alguns reconhecimentos, a saber:<br />

Vencedora do Premio Ibero- Americano de Qualidade:<br />

em 2010, a AES Eletropaulo se tornou a primeira companhia do setor a ganhar o Prêmio Ouro Iberoamericano<br />

de Qualidade, que reconhece a excelência da gestão das empresas e organizações participantes.<br />

A empresa foi campeã na categoria Empresa Privada de Grande Porte. Coordenado pelo SEGIB (Secretaria<br />

Geral Ibero-americana) e gerido pela FUNDIBEQ (Fundação Ibero-americana para a Gestão da Qualidade),<br />

o prêmio é um projeto ligado à Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo que reconhece a<br />

excelência de gestão das organizações premiadas. Desde 1999, mais de 70 empresas receberam a<br />

condecoração.<br />

Empresa mais admirada do Brasil, categoria fornecimento de energia elétrica:<br />

Promovido pela revista Carta Capital, o prêmio tem como foco premiar e destacar as empresas que<br />

contribuem para a disseminação da ética empresarial e o desenvolvimento socioeconômico do País. Durante<br />

o levantamento, mais de 1,1 mil executivos de 48 setores da economia foram entrevistados. O principal<br />

objetivo desse prêmio é premiar e destacar as empresas que contribuem para (i) a disseminação da ética<br />

empresarial, (ii) do desenvolvimento socioeconômico do País e (iii) com o desenvolvimento sustentável para<br />

os próximos anos.<br />

Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente:<br />

<br />

Promovido pela revista Consumidor Moderno, o prêmio busca identificar e difundir as melhores práticas em<br />

serviços ao cliente no Brasil e reconhecer empresas que privilegiam a excelência no atendimento, não só<br />

conquistando novos clientes, mas, principalmente, mantendo alto índice de satisfação e fidelidade. A AES<br />

Eletropaulo foi a vencedora na categoria Energia Elétrica.<br />

d. eventual sazonalidade<br />

O comportamento do mercado da Companhia está diretamente relacionado ao crescimento da economia. Sua área de<br />

concessão cobre a maior parte da grande São Paulo, a maior região metropolitana do estado mais desenvolvido e<br />

industrializado do Brasil.<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Nos meses de janeiro e fevereiro, o negócio da Companhia apresenta um impacto sazonal negativo em função:<br />

(i) do faturamento dos últimos ciclos de dezembro (que são mais fracos devido aos feriados e faturados<br />

somente em janeiro);<br />

(ii) de ser um período de férias onde uma parte significativa da população viaja e consequentemente, deixam<br />

a área de concessão; e<br />

(iii) de grande concentração de feriados, com destaque para o carnaval.<br />

A sazonalidade pode afetar adversamente o resultado da Companhia, porém seu histórico ao longo dos últimos anos<br />

mostrou que a redução da carga neste período não foi significativa.<br />

e. principais insumos e matérias primas, informando (i) descrição das relações mantidas com<br />

fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com<br />

indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável; ii) eventual dependência de poucos<br />

fornecedores; iii) eventual volatilidade de seus preços<br />

O principal insumo da Companhia é a energia elétrica, em 31 de dezembro de 2010, a fonte de suprimento de energia<br />

da Companhia era composta da seguinte forma: 92,56% proveniente de energia hidroelétrica, 1,41% de energia<br />

proveniente de combustíveis fósseis e 6,03% de energia proveniente de fontes alternativas (gás, energia eólica,<br />

energia solar e etc.). Adicionalmente, conforme descrito no item 7.5.a. deste Formulário de Referência, a contratação<br />

de energia elétrica ocorre, essencialmente, através de leilões públicos regulamentados pela ANEEL.<br />

A Lei 10.848/04 (conhecida como Lei do Modelo do Setor Elétrico) instituiu a contratação de energia por meio de leilões<br />

em um esforço para reestruturar o Setor de Energia Elétrica a fim de fornecer incentivos aos agentes privados e<br />

públicos para construir e manter capacidade de geração e garantir o fornecimento de energia no Brasil a tarifas<br />

moderadas por meio de processos competitivos de leilões públicos de energia. A referida Lei introduziu alterações<br />

relevantes na regulamentação do setor elétrico brasileiro visando (1) fornecer incentivos aos agentes privados e<br />

públicos para construir e manter a capacidade de geração e (2) garantir o fornecimento de energia no Brasil a tarifas<br />

módicas por meio de processos de leilões públicos de compra e venda de energia elétrica.<br />

Dessa forma, sendo os preços regulamentados, é improvável a ocorrência de alta volatilidade.<br />

Compras de Energia<br />

Fornecimento de Energia<br />

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía quatro tipos básicos de acordos de fornecimento: (i) quotas de<br />

compra de energia de Itaipu, que se estendem até 2027 e respondiam por 23,89% de seu fornecimento de energia, (ii)<br />

quotas de suprimento de energia de projetos do PROINFA, que correspondiam a 2,33% de seu fornecimento de<br />

energia; (iii) acordos bilaterais (curto e longo prazo) com geradoras particulares, inclusive a AES Tietê, que respondiam<br />

por 26,82% de seu fornecimento de energia, e (iv) compras através de Leilão que respondiam por aproximadamente<br />

46,95% do restante de seu fornecimento de energia. Eventualmente a Companhia pode suprir pequenos volumes de<br />

energia através de compras na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o chamado mercado spot.<br />

A Companhia não pode prever os eventuais efeitos da renegociação das disposições contratuais dos contratos<br />

celebrados por ela e mencionados neste item.<br />

As obrigações de compra da Companhia com Itaipu são vinculadas ao Dólar e, portanto, a Companhia está exposta ao<br />

risco das taxas de câmbio em caso de valorização do Dólar frente ao Real,dessa forma impactando seu custo. Porém,<br />

as variações da taxa de câmbio desse contrato são reconhecidas nas tarifas de distribuição por meio do mecanismo da<br />

CVA, e que por sua vez, serão repassadas aos consumidores no próximo reajuste e/ou revisão tarifária. A fórmula de<br />

Reajuste Anual de Tarifa estabelecida pelo Contrato de Concessão juntamente com o mecanismo de conta de<br />

rastreamento de CVA criado em resposta ao Plano de Racionamento representam uma compensação pelos impactos<br />

financeiros de variações de componentes da Parcela A registradas entre as datas de Reajuste Anual de Tarifa.<br />

Fontes de Energia<br />

Em 31 de dezembro de 2010 a carteira de contratos de comercialização de energia da Companhia era a seguinte:<br />

46,95%<br />

2,33%<br />

23,89%<br />

26,82%<br />

Itaipu<br />

Bilateral<br />

Leilões<br />

Proinfa<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

As tabelas abaixo estabelecem, com respeito aos períodos e datas indicados, algumas informações sobre tarifas e<br />

volumes relativos às principais compras de energia da Companhia.<br />

Fontes de Energia<br />

(GWh): 2010 2009 2008<br />

PROINFA 984 873 598<br />

Itaipu 10.079 10.436 10.616<br />

AES Tietê 11.108 11.108 11.138<br />

Contratos Bilaterais 208 232 624<br />

Leilão – CCEAR 19.808 18.604 15.943<br />

Total 42.187 41.254 38.919<br />

Tarifas médias de compra de energia(1)<br />

(R$/GWh): 2010 2009 2008<br />

PROINFA* 212,82 205,97 168,75<br />

Itaipu 92,36 99,68 92,83<br />

AES Tietê 155,79 150,84 140,66<br />

Contratos Bilaterais 165,41 153,48 126,09<br />

Leilão – CCEAR 87,30 83,98 75,20<br />

* O PROINFA é valorado como Encargo e não é considerando<br />

como custo de compra de energia<br />

Acordos de Fornecimento no Ambiente Regulado<br />

Uma das principais diretrizes do processo de implementação do novo modelo do setor elétrico consiste na obrigação<br />

de que as concessionárias, permissionárias e autorizadas de distribuição adquiram energia através do ambiente<br />

regulado. De acordo com o Decreto nº 5163/04, os Agentes de Distribuição devem comprar energia para atendimento<br />

de seus mercados de consumidores cativos por meio dos leilões de energia elétrica realizados no ambiente de<br />

contratação regulada (ACR). Vide o item 7.5 Os leilões de energia elétrica.<br />

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total<br />

7.4. Clientes relevantes (responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia), com<br />

informação sobre a) montante total de receitas provenientes do cliente; e b) segmentos operacionais<br />

afetados pelas receitas provenientes do cliente<br />

A Companhia classifica seus clientes em quatro categorias, a saber:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Clientes Residenciais. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía aproximadamente 5,7 milhões de<br />

clientes residenciais, cujo consumo representou 36%, 36% e 35% de seu volume total de energia nos anos<br />

de 2010, 2009 e 2008, respectivamente, e 42%, 42% e 42% de suas receitas, respectivamente, durante<br />

esses períodos.<br />

Clientes Comerciais. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía aproximadamente 346 mil clientes<br />

comerciais, o que inclui empresas de varejo, escritórios, bancos, empresas prestadoras de serviços,<br />

universidades e hospitais. No total, estes representaram 26%, 26% e 25% do volume total de energia<br />

vendida nos anos de 2010, 2009 e 2008, respectivamente, e 27%, 27% e 29% de suas receitas,<br />

respectivamente, durante esses períodos.<br />

Clientes Industriais. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía aproximadamente 29 mil clientes<br />

industriais, que incluem usuários de grandes volumes. No total, estes representaram 14%, 15% e 16% de<br />

seu volume total de energia vendida nos anos de 2010, 2009 e 2008, respectivamente, e 14%, 14% e 17%<br />

de suas receitas, respectivamente, durante esses períodos.<br />

Clientes Livres. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía aproximadamente 277 clientes livres. No<br />

total, esta classe representou 18%, 17% e 18% do volume total de energia vendida nos anos de 2010, 2009<br />

e 2008, respectivamente, bem como 5%, 6% e 5%, de suas receitas para os mesmos períodos,<br />

respectivamente.<br />

Outros Clientes. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía aproximadamente 18 mil outros<br />

clientes, que incluem serviços públicos e municipais, tais como iluminação de ruas e energia para edifícios<br />

públicos, bem como clientes rurais. No total, estes representaram 6% do volume total da energia vendida nos<br />

anos de 2010, 2009 e 2008 respectivamente, e 12%, 11% e 8% de suas receitas, respectivamente, durante<br />

esses períodos.<br />

A Companhia possui uma base de clientes diversificada, que consiste principalmente em clientes residenciais e<br />

comerciais, proporcionando razoável estabilidade em caso de declínios econômicos. O segmento de energia<br />

residencial é atualmente seu segmento mais lucrativo.<br />

Análise da Demanda<br />

Os quadros a seguir mostram o total de energia que a Companhia distribui, a receita proveniente de cada um dos<br />

segmentos de clientes, a percentagem da energia que a Companhia distribui a cada um de seus principais segmentos<br />

de clientes, o número de clientes e a extensão de sua rede de distribuição durante e no final dos períodos indicados.<br />

Mix de Distribuição de Energia em GWh para clientes cativos<br />

2010 2009 2008<br />

Residenciais 44 44 43<br />

Comerciais 31 31 30<br />

Industriais 17 18 19<br />

Outros 8 8 8<br />

Total 100 100 100<br />

Receita (em R$ milhões)<br />

2010 2009 2008*<br />

Residenciais 6.145,9 5.564,3 n.a.<br />

Comerciais 3.962,6 3.657,3 n.a.<br />

Industriais 2.058,2 1.931,8 n.a.<br />

Outros 741,4 686,2 n.a.<br />

Total 12.907,9 11.839,6 n.a.<br />

Mix de Distribuição de Energia em Receitas para clientes cativos<br />

(% do mix total em receitas)<br />

2010 2009 2008*<br />

Residenciais 47,6% 47,0% n.a.<br />

Comerciais 30,7% 30,9% n.a.<br />

Industriais 15,9% 16,3% n.a.<br />

Outros 5,7% 5,8% n.a.<br />

Total 100,0% 100,0% n.a.<br />

2010 2009 2008<br />

Unidades de varejo distribuídas<br />

(MWh) 35.434.322 34.436.298 33.859.772<br />

Clientes (em milhares) 6.142,1 5.999,5 5.832,1<br />

Residenciais 5.749,4 5.594,4 5.419,3<br />

Comerciais 345,7 357,1 364,6<br />

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total<br />

Industriais 29,0 30,0 31,2<br />

Outros 18,0 18,1 17,0<br />

* O exercício de 2008 não contemplavam os ajustes de IFRS. Dessa forma foram excluídos da base de comparação.<br />

Nos últimos anos, a Companhia experimentou um aumento geral de consumo de energia por parte de seus clientes<br />

comerciais e uma redução de consumo por parte de seus clientes do setor industrial. A companhia acredita que esta<br />

tendência seja resultado de uma expansão do setor de serviços na área metropolitana de São Paulo, aliada a<br />

processos de fabricação mais eficientes no setor industrial e à migração de determinadas empresas industriais da<br />

região metropolitana de São Paulo.<br />

O único segmento operacional de atuação da Companhia é o de distribuição de energia elétrica, sendo ele, portanto, o<br />

único afetado pelas receitas provenientes dos clientes.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

7.5. Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia<br />

a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de<br />

relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações<br />

Fundamentos Históricos<br />

Considera-se como marco inicial da reforma do Setor Elétrico Brasileiro a Lei n° 8.631/93, que extinguiu a equalização<br />

tarifária vigente, e criou os chamados contratos de suprimento entre geradores e distribuidores, visando estancar as<br />

dificuldades financeiras das empresas na época.<br />

Outro marco importante na reforma do setor foi a Lei n° 9074/95, que estimula a participação da iniciativa privada no<br />

setor de geração de energia elétrica com a criação da figura do Produtor Independente de Energia (PIW) e estabelece<br />

os primeiros passos rumo à competição na comercialização de energia elétrica, com o conceito de consumidor livre,<br />

que é o consumidor que atendendo a requisitos estabelecidos na legislação vigente, tem liberdade de escolha de seu<br />

fornecedor de energia elétrica.<br />

Em 1996 foi implantado o Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (Projeto RE-SEB), coordenado pelo<br />

Ministério de Minas e Energia. Os trabalhos do Projeto RE-SEB definiram as bases conceituais que deveriam nortear o<br />

desenvolvimento do setor elétrico. As principais conclusões do projeto foram a necessidade de implementar a<br />

desverticalização das empresas de energia elétrica, ou seja, dividi-las nos segmentos de geração, transmissão e<br />

distribuição, incentivar a competição nos segmentos de geração e comercialização, e manter sob regulação os setores<br />

de distribuição e transmissão de energia elétrica. Concluído em 1998, o Projeto RE-SEB definiu o arcabouço conceitual<br />

e institucional do modelo a ser implantado no Setor Elétrico Brasileiro.<br />

Acrescente-se ainda que a Lei nº 9427/96, instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autarquia<br />

vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão,<br />

distribuição e comercialização de energia elétrica. A ANEEL veio a substituir (em parte) o antigo Departamento<br />

Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), recebendo deste o acervo técnico e patrimonial, as obrigações, os<br />

direitos e receitas, exceto aquelas decorrentes da compensação financeira pelo uso de recursos hídricos para fins de<br />

geração de energia elétrica (§1º do art. 20 da Constituição Federal). O acervo e a administração dos assuntos<br />

vinculados ao uso das águas, de competência do antigo DNAEE, não foram transferidos para a ANEEL: parte foi<br />

transferida para o MME (a rede hidrométrica e atividades de hidrologia relativas aos aproveitamentos de energia<br />

hidráulica) e parte, posteriormente para a Agência Nacional de Águas (ANA).<br />

As maiores diferenças entre a ANEEL e o antigo DNAEE, podem ser resumidas em: (i) Autonomia –instituída como<br />

autarquia, a ANEEL dispõe de autonomia de ação (patrimonial, administrativa e financeira), desde que cumpridas as<br />

determinações legais, as políticas e diretrizes setoriais; (ii) Gestão – existem dispositivos legais para a escolha e<br />

especialmente para a destituição dos dirigentes da ANEEL, o que garante desvinculação da gestão administrativa da<br />

Agência em relação ao Poder Executivo; e (ii) Receita – a garantia de receita própria, decorrente especialmente da<br />

taxa de fiscalização, desvinculada a execução orçamentária da ANEEL da existência ou não de disponibilidade de<br />

recursos no orçamento da União.<br />

Em 1998, foi promulgada a Lei nº 9.648, ou a Lei do Setor Energético, com vistas a revisar a estrutura básica do setor<br />

elétrico. A Lei do Setor Energético determinou:<br />

a criação de um órgão auto-regulador responsável pela operação do mercado de energia de curto-prazo,<br />

ou o Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE (mais tarde substituído pela Câmara de Comercialização<br />

de Energia Elétrica – CCEE), que substituiu o sistema anterior de preços de geração e contratos de<br />

fornecimento regulados;<br />

a exigência de que as empresas de distribuição e geração firmassem contratos de fornecimento de<br />

energia inicial, ou os contratos iniciais, em geral compromissos do tipo take or pay, a preços e volumes<br />

previamente aprovados pela ANEEL. O principal objetivo dos contratos iniciais era garantir que as empresas<br />

de distribuição tivessem acesso a um fornecimento estável de energia a preços que lhes assegurassem uma<br />

taxa mínima de retorno durante o período de transição (2002 a 2005), levando ao estabelecimento de um<br />

mercado de energia elétrica livre e competitivo;<br />

a criação do ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, uma entidade de direito privado sem fins<br />

lucrativos responsável pela administração operacional das atividades de geração e transmissão do SIN;<br />

o estabelecimento de processos de licitação pública para concessões para construção e operação de<br />

usinas de energia elétrica e instalações de transmissão;<br />

a separação das atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica<br />

(desverticalização);<br />

o estabelecimento de restrições de concentração da titularidade de ativos nas áreas de geração e<br />

distribuição; e<br />

a nomeação do BNDES como agente financeiro do setor, especialmente para dar suporte a novos projetos<br />

de geração.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Em 2001, o Brasil enfrentou uma grave crise de abastecimento de energia que durou até o fim de fevereiro 2002. Como<br />

resultado, o Governo Federal implantou medidas que incluíram:<br />

um programa para racionamento de consumo de energia nas regiões mais adversamente afetadas, a<br />

saber as regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil; e<br />

a criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica – GCE que estabelece diretrizes para<br />

programas de enfrentamento da crise de energia elétrica pela Medida Provisória nº 2147 de 15 de maio, com<br />

objetivo de propor e implementar medidas de natureza emergencial para compatibilizar a demanda e a oferta<br />

de energia elétrica, de forma a evitar interrupções intempestivas ou imprevistas do suprimento de energia<br />

elétrica. O CGE aprovou uma série de medidas emergenciais que estabeleceram metas para reduzir o<br />

consumo de energia pelos consumidores residenciais, comerciais e industriais nas regiões afetadas, por<br />

meio de regimes tarifários especiais.<br />

Em março de 2002, a GCE suspendeu as medidas emergenciais e o racionamento de energia em conseqüência do<br />

grande aumento no fornecimento (em virtude de um aumento significativo nos níveis dos reservatórios) e de uma<br />

redução moderada na demanda. O Governo Federal promulgou novas medidas em abril de 2002 que, entre outras<br />

coisas, determinou um reajuste tarifário extraordinário para compensar as perdas financeiras incorridas pelas<br />

fornecedoras de energia como resultado do racionamento obrigatório.<br />

Adicionalmente, o Governo Federal, por meio do BNDES, lançou o Programa Emergencial e Excepcional de Apoio às<br />

Concessionárias de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica em novembro de 2002, e o Programa de<br />

Apoio à Capitalização de Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica, ou Programa de Capitalização, em setembro de<br />

2003, com o objetivo de oferecer apoio financeiro ao refinanciamento das dívidas das empresas de distribuição, para<br />

compensá-las pela perda de receitas resultantes do Racionamento, da desvalorização do Real frente ao Dólar e dos<br />

atrasos na aplicação dos reajustes tarifários durante 2002.<br />

Em 2002, novas mudanças foram introduzidas por meio da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002, (a) proibiu as<br />

concessionárias de oferecerem bens vinculados à concessão, os direitos dela emergentes e qualquer outro ativo que<br />

possa comprometer suas respectivas concessões em garantia de operação destinada a atividade distinta de sua<br />

concessão; e (b) autorizou a criação de subvenção econômica para outorga de benefícios tarifários aos consumidores<br />

integrantes da subclasse residencial baixa renda, dentre outras providências.<br />

O Governo Federal estabeleceu, ainda, regras para universalização do serviço público de distribuição de energia<br />

elétrica, o qual consiste no atendimento a todos os pedidos de fornecimento, inclusive aumento de carga, sem qualquer<br />

ônus para o consumidor solicitante, desde que atendidas às condições regulamentares exigidas. A ANEEL estabeleceu<br />

as condições gerais para elaboração dos planos de universalização de energia elétrica, prevendo as metas de<br />

universalização até 2014 e estipulando multas no caso de descumprimento destas por parte da distribuidora.<br />

Durante os anos de 2003 e 2004, o Governo Federal lançou as bases de um novo modelo para o Setor Elétrico<br />

Brasileiro, sustentado pelas Leis nº 10.847 e 10.848/2004, e pelo Decreto nº 5163/04.<br />

Em 15 de março de 2004, o Governo Federal promulgou a Lei do Modelo do Setor Elétrico em um esforço para<br />

reestruturar o Setor de Energia Elétrica a fim de fornecer incentivos aos agentes privados e públicos para construir e<br />

manter capacidade de geração e garantir o fornecimento de energia no Brasil a tarifas moderadas por meio de<br />

processos competitivos de leilões públicos de energia. Essa lei foi regulamentada por inúmeros decretos a partir de<br />

maio de 2004 e está sujeita à regulamentação posterior emitida pela ANEEL e pelo MME, conforme detalhado mais<br />

adiante. Para maiores informações, veja: “O Modelo para o Setor”.<br />

Concessões<br />

A Lei n° 8987/95 regulamentou o Art. 175 da Constituição Federal e determinou normas para a prestação de serviços<br />

públicos. A Lei n° 9.074/95 estabeleceu regras específicas para o setor de energia elétrica e, dentre elas, permitiu a<br />

prorrogação das concessões de distribuição.<br />

As empresas distribuidoras, que operavam sem um formal “contrato de concessão” passaram a firmar os referidos<br />

instrumentos. Os contratos de concessão de distribuição definem os “direitos e obrigações da concessionária”,<br />

considerando os termos da Lei n° 8.987/95.<br />

As empresas ou consórcios que desejem construir e/ou operar instalações para geração com potência acima de 30<br />

MW, transmissão ou distribuição de energia no Brasil devem participar de processos licitatórios. As concessões<br />

garantem o direito de gerar, transmitir ou distribuir energia em determinada área de concessão por um período<br />

determinado. Esse período é limitado a 35 anos para novas concessões de geração, e 30 anos para novas concessões<br />

de transmissão ou distribuição. Concessões existentes poderão ser renovadas a critério do poder concedente por igual<br />

período.<br />

A Lei de Concessões estabelece, entre outras coisas, as condições que a concessionária deve cumprir na prestação<br />

dos serviços de energia, os direitos dos consumidores, e as obrigações da concessionária. Os principais dispositivos<br />

da Lei de Concessões estão resumidos como segue:<br />

<br />

seguro.<br />

Serviço adequado. A concessionária deve prestar adequadamente serviço regular, contínuo, eficiente e<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Servidões (uso de terrenos). O poder concedente pode declarar quais são os bens necessários à execução<br />

de serviço ou obra pública de necessidade ou utilidade pública, nomeando-os de servidão administrativa, em benefício<br />

de uma concessionária. O poder concedente, nesse caso, fica responsável pelas indenizações cabíveis.<br />

Responsabilidade objetiva. A concessionária é objetivamente responsável pelos danos diretos e indiretos<br />

resultantes da prestação inadequada dos serviços de distribuição de energia, como no caso de interrupções abruptas<br />

no fornecimento e variações na voltagem, independentemente de sua culpa.<br />

Alterações do Controle Societário. O poder concedente deve aprovar qualquer alteração direta ou indireta de<br />

participação controladora na concessionária.<br />

Intervenção pelo poder concedente. O poder concedente poderá intervir na concessão a fim de garantir o<br />

desempenho adequado dos serviços e o cumprimento integral das disposições contratuais, regulatórias e legais.<br />

Dentro de 30 dias da data do decreto autorizando a intervenção, o poder concedente deve dar início a um processo<br />

administrativo em que é assegurado à concessionária o direito de contestar a intervenção. Durante o processo<br />

administrativo, um interventor nomeado pelo poder concedente passa a ser responsável pela prestação dos serviços<br />

objeto da concessão. Caso o processo administrativo não seja concluído dentro de 180 dias da data do decreto, a<br />

intervenção cessa e a administração da concessão é devolvida à concessionária. A administração da concessão é<br />

também devolvida à concessionária se o interventor decidir pela não extinção da concessão e o seu termo final não<br />

tiver expirado.<br />

Término antecipado da concessão. O término do contrato de concessão poderá ser antecipado por meio de<br />

encampação ou caducidade. Encampação consiste na retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de<br />

uma concessão por razões relacionadas ao interesse público que devem ser expressamente declaradas por lei<br />

autorizativa específica. A caducidade deve ser declarada pelo poder concedente depois de a ANEEL ou o MME ter<br />

emitido um despacho administrativo final indicando que a concessionária, entre outras coisas, (1) deixou de prestar<br />

serviços adequados ou de cumprir a legislação ou regulamentação aplicável; (2) não tem mais capacidade técnica<br />

financeira ou econômica para fornecer serviços adequados; ou (3) que a concessionária não cumpriu as penalidades<br />

eventualmente impostas pelo poder concedente. A concessionária pode contestar a encampação ou caducidade em<br />

juízo e tem direito à indenização por seus investimentos em ativos reversíveis que não tenham sido integralmente<br />

amortizados ou depreciados, após dedução de quaisquer multas contratuais e danos causados pela concessionária.<br />

Término por decurso do prazo. Com o advento do termo contratual, todos os ativos relacionados à prestação<br />

dos serviços de energia revertem ao Governo Federal. Depois do término, a concessionária tem direito de indenização<br />

por seus investimentos em ativos revertidos que não tenham sido integralmente amortizados ou depreciados.<br />

Atualmente, a indefinição sobre o destino das concessões vincendas em 2015 sem possibilidade legal de prorrogação,<br />

vem sendo um entrave para os agentes do setor elétrico, principalmente geradores e distribuidores de energia. O<br />

assunto vem sendo debatido pelo governo, mas até o momento não há definição do modelo que será adotado. As<br />

possibilidades são: (i) reversão dos ativos para a União e nova licitação, para novas delegações e (ii) alterar legislação<br />

para admitir novas prorrogações.<br />

Dependendo da opção a ser adotada, haverá um sinal de preço maior ou menor para a recontratação de energia por<br />

parte das Distribuidoras, e conseqüente impacto nos preços praticados no mercado livre. A percepção é de que deve<br />

prevalecer a prorrogação das atuais concessões, mantendo a exploração dos serviços, mas de forma onerosa.<br />

Com o propósito de analisar as implicações sobre a questão das prorrogações ou licitação, o governo federal, liderado<br />

pelo MME, formou um grupo de trabalho. Mesmo com a mudança de governo em 2011 e a necessidade de solucionar<br />

a questão com a maior brevidade, ainda é difícil precisar uma data para a decisão final.<br />

O quadro apresenta um resumo dos prazos de concessão por segmento e por data de outorga:<br />

O Modelo Para o Setor<br />

Fonte: FitchRatings<br />

As leis nºs 10.847 e 10.848 que introduziram regras como a competição nos leilões de novos empreendimentos pelo<br />

menor valor da tarifa para o consumidor. O critério substitui o anterior que privilegiava o maior ágio pago ao Governo.<br />

As usinas passam a ser licitadas com a concessão da licença prévia. Contratos de longo prazo e a compra centralizada<br />

contribuem para maior segurança do abastecimento. O setor público reassume o planejamento do setor elétrico e cria a<br />

Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE) substitui os antigos<br />

Mercado Atacadista de Energia e Mercado Brasileiro de Energia e assume a liquidação dos contratos de compra e<br />

venda de energia elétrica e o sistema para aquisição de eletricidade em conjunto pelas distribuidoras.<br />

A Lei 10.848/04, também denominada Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico introduziu alterações relevantes na<br />

regulamentação do setor elétrico brasileiro visando (1) fornecer incentivos aos agentes privados e públicos para<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

construir e manter a capacidade de geração e (2) garantir o fornecimento de energia no Brasil a tarifas módicas por<br />

meio de processos de leilões públicos de compra e venda de energia elétrica. As principais características da Lei são:<br />

Criação de dois ambientes paralelos que definem a comercialização de energia elétrica, quais sejam (i) o<br />

Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e (ii) o Ambiente de contratação Livre (ACL).<br />

Os agentes de geração, sejam concessionários de serviços público de geração, produtores independentes<br />

de energia ou autoprodutores, assim como os comercializadores, podem vender energia elétrica nos dois ambientes,<br />

mantendo o caráter competitivo da geração. Adicionalmente, todos os contratos, sejam no ACR ou no ACL, devem ser<br />

registrados na CCEE e servem de base para a contabilização e liquidação da diferenças no mercado de curto prazo.<br />

Restrições a certas atividades das distribuidoras, de forma a garantir que estejam voltadas apenas a seu<br />

principal negócio a fim de assegurar serviços mais eficientes e confiáveis a seus consumidores, incluindo a proibição<br />

da venda de eletricidade pelas distribuidoras aos consumidores livres a preços não regulados.<br />

Cumprimento dos contratos assinados antes da Lei do Modelo do Setor Elétrico, a fim de proporcionar<br />

estabilidade às transações realizadas antes de sua promulgação.<br />

<br />

Proibição de as distribuidoras de venderem eletricidade fora do ACR;<br />

Exclusão da Eletrobrás e de suas subsidiárias do Plano Nacional de Desestatização (programa criado pelo<br />

governo em 1990), visando promover o processo de privatização das empresas estatais.<br />

Ambiente De Contratação Regulada – ACR<br />

No Ambiente de Contratação Regulada, empresas de distribuição compram energia, visando atender à carga dos<br />

consumidores cativos, por meio de leilões públicos regulados pela ANEEL, e operacionalizados pela CCEE. Compras<br />

de energia são feitas por meio de duas modalidades: (1) Contratos na modalidade “Quantidade de Energia” (CCEAR<br />

por Quantidade), e (2) Contratos na modalidade “Disponibilidade de Energia” (CCEAR por Disponibilidade).<br />

(1) Contratos na modalidade “Quantidade de Energia”: a vendedora compromete-se a fornecer determinado volume de<br />

energia e assume o risco de que esse fornecimento de energia seja afetado por condições hidrológicas e níveis baixos<br />

dos reservatórios, entre outras condições, que poderiam reduzir a energia produzida ou alocada, hipótese na qual a<br />

geradora é obrigada a comprar energia de outra fonte a fim de cumprir seu compromisso de fornecimento. Cabe<br />

acrescentar ainda que os volumes anuais dos CCEARs são definidos no leilão que o originou, sendo necessária a<br />

realização dos processos de sazonalização e modulação da energia para efeito de contabilização na CCEE.<br />

(2) Contratos na modalidade “Disponibilidade de Energia”: a vendedora compromete-se a disponibilizar uma<br />

determinada capacidade de geração ao Ambiente de Contratação Regulada. Nesse caso, a receita da geradora está<br />

garantida e possíveis riscos hidrológicos são imputados ao grupo de distribuidoras participantes do leilão. Entretanto, a<br />

legislação vigente prevê que eventuais custos adicionais incorridos pelas distribuidoras deverão ser repassados aos<br />

consumidores por meio das tarifas. Acrescente-se ainda que os volumes anuais dos CCEARs por disponibilidade são<br />

definidos nos leilões que o originou, sendo necessária a realização dos processos de sazonalização e modulação para<br />

efeito de contabilização na CCEE.<br />

De acordo com a Lei do Modelo do Setor Elétrico, a previsão de mercado de cada Distribuidora é o principal fator na<br />

determinação do volume de energia a ser contratado pelo sistema e as Distribuidoras são obrigadas a celebrar<br />

contratos para garantir o atendimento de 100,0% de suas necessidades projetadas de energia, e não mais os 95,0%<br />

estabelecidos pelo modelo anterior. O não atendimento da totalidade dos seus requisitos pode resultar em penalidades<br />

às Distribuidoras.<br />

Ambiente de Contratação Livre – ACL<br />

No Ambiente de Contratação Livre a energia elétrica é comercializada entre agentes de geração, produtores<br />

independentes de energia, autoprodutores, agentes de comercialização, importadores e exportadores de energia<br />

elétrica e consumidores livres. Nesse ambiente há liberdade para se estabelecer algumas condições contratuais, como<br />

volumes de compra e venda de energia e seus respectivos preços e vigência do contrato, sendo as transações<br />

pactuadas através de contratos bilaterais.<br />

Acrescente-se ainda a existência da figura do consumidor parcialmente livre que é o consumidor livre que exerce a<br />

opção de contratar parte das necessidades de energia e potência das unidades consumidoras de sua responsabilidade<br />

com a distribuidora local, nas mesmas condições reguladas aplicáveis a consumidores cativos, incluindo tarifas e<br />

prazos.<br />

Consumidores potencialmente livres são aqueles cuja demanda excede 3 MW, em tensão, igual ou superior a 69 kV ou<br />

em qualquer nível de tensão, se o fornecimento teve início após a edição da Lei 9.074/95. Estes consumidores<br />

potencialmente livres poderão optar por mudar de fornecedor de eletricidade, desde que notifiquem a distribuidora a<br />

respeito de sua intenção de rescindir o contrato, com antecedência mínima de 15 dias da data limite para a<br />

distribuidora indicar suas necessidades para próximo leilão de energia, ressalvadas disposições contratuais em<br />

contrário. Além disso, consumidores com demanda contratada igual ou superior a 500 kW poderão ser servidos por<br />

fornecedores, que não sua empresa local de distribuição, contratando energia de empreendimentos de geração por<br />

fontes incentivadas, tais como eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Uma vez que um consumidor tenha optado pelo Ambiente de Contratação Livre, nos termos estabelecidos pela Lei<br />

9.074/95, este somente poderá retornar ao ambiente regulado se notificar seu distribuidor local com cinco anos de<br />

antecedência, ou em menor prazo a critério do distribuidor. Tal exigência prévia busca garantir que, se necessário, a<br />

distribuidora tenha tempo hábil para contratar o suprimento da energia necessária para atender o regresso de<br />

consumidores livres ao Ambiente de Contratação Regulada. A fim de minimizar os efeitos resultantes da migração de<br />

consumidores livres, as distribuidoras podem reduzir o montante de energia contratado junto à geradoras, por meio dos<br />

CCEARs de energia oriunda de empreendimentos de geração existente, de acordo com o volume de energia que não<br />

irão mais distribuir a esses consumidores.<br />

Os agentes de geração, sejam concessionários de serviço público de geração, produtores independentes de energia<br />

ou autoprodutores, assim como os comercializadores, podem vender energia elétrica nos dois ambientes, mantendo o<br />

caráter competitivo da geração, e todos os contratos, sejam do ACR ou do ACL, devem ser registrados na CCEE e<br />

servem de base para a contabilização e liquidação das diferenças no mercado de curto prazo.<br />

Os clientes de alta tensão que compravam energia de Distribuidores no Ambiente de Contratação Regulado o faziam a<br />

preços subsidiados. Esse subsídio, conhecido por “subsídio cruzado”, começou a ser reduzido gradualmente a partir de<br />

julho de 2003, e foi totalmente eliminado em julho de 2007.<br />

Atividades Restritas<br />

Distribuidoras participantes do SIN não podem (i) desenvolver atividades relacionadas à geração e transmissão de<br />

energia, (ii) vender energia a consumidores livres, (iii) deter, direta ou indiretamente, qualquer participação em qualquer<br />

outra empresa, ou (iv) desenvolver atividades que não estejam relacionadas às suas respectivas concessões, exceto<br />

aquelas permitidas por lei ou constantes do contrato de concessão.<br />

Os mais significativos riscos inerentes à atividade de distribuição de energia podem ser caracterizados por: riscos de<br />

subcontratação na compra de energia; riscos de sobrecontratação na compra de energia; risco de falta de repasse do<br />

custo da energia comprada para tarifas; riscos vinculados aos ressarcimentos de danos aos consumidores; riscos de<br />

insuficiência de caixa decorrentes de inadimplência; riscos de insuficiência de receitas decorrentes de perdas<br />

comerciais; riscos nas revisões e reajustes tarifários e riscos de perda de grandes consumidores.<br />

Eliminação do self-dealing<br />

Uma vez que a compra de energia para consumidores cativos passou a ser realizada no Ambiente de Contratação<br />

Regulada, a contratação entre partes relacionadas (self-dealing), por meio da qual as distribuidoras podem atender até<br />

30,0% de suas necessidades de energia por meio da aquisição de energia de empresas afiliadas, não é mais<br />

permitida, exceto no contexto dos contratos que foram devidamente aprovados pela ANEEL antes da promulgação da<br />

Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico ou em função de leilões de energia em que empresas afiliadas atuem<br />

concomitantemente.<br />

Contratos Assinados Antes da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico<br />

A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico estabelece que contratos assinados por empresas de distribuição e aprovados<br />

pela ANEEL antes da edição da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico não podem ser alterados em seus prazos,<br />

preços ou volumes já contratados, com exceção dos contratos iniciais.<br />

Compras de Energia de acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico<br />

Em 30 de julho de 2004, o governo editou regulamentação relativa a compra e venda de energia no Ambiente de<br />

Contratação Regulada e no Ambiente de Contratação Livre, assim como a outorga de autorizações e concessões para<br />

projetos de geração de energia. Essa regulamentação inclui regras referentes aos leilões, aos contratos de<br />

comercialização de energia e ao método de repasse dos custos de aquisição de energia elétrica aos consumidores<br />

finais.<br />

De acordo com as diretrizes do novo modelo, (i) todos os agentes compradores de eletricidade devem garantir a<br />

contratação de toda a energia (e potência) necessária para o atendimento de 100,0% de seus mercados ou cargas; e<br />

(ii) os agentes vendedores de energia devem fornecer suporte comprobatório (lastro) por meio de garantia física de<br />

usinas próprias ou de contratos de compra e venda de energia com terceiros. Os agentes que não cumprirem tais<br />

exigências estão sujeito a multas impostas pela ANEEL, por meio da CCEE, conforme procedimentos vigentes.<br />

Desde 2005, os autoprodutores, distribuidoras, comercializadoras e consumidores livres são obrigados a notificar o<br />

MME, até 1º de agosto de cada ano, a respeito de suas necessidades de contratação de energia para cada um dos<br />

cinco anos subseqüentes. As distribuidoras devem, ainda, definir os montantes a serem contratados por meio dos<br />

leilões, conforme prazos e condições estabelecidos em ato do Ministro de Estado de Minas e Energia. Além disso, as<br />

empresas de distribuição são obrigadas a especificar a parte do montante que pretendem contratar para atender seus<br />

consumidores potencialmente livres, ou seja, aqueles que apresentam os requisitos para se tornarem consumidores<br />

livres, mas ainda não exerceram essa opção.<br />

O MME estabelece o montante total de energia a ser comercializado no Ambiente de Contratação Regulada e a lista<br />

das instalações de geração que terão permissão para participar dos leilões a cada ano.<br />

Os Leilões de Energia Elétrica<br />

A nova regulamentação determina que as empresas de distribuição de energia cumpram suas obrigações de<br />

fornecimento de energia basicamente por meio de leilões públicos, em conformidade com os procedimentos descritos<br />

abaixo.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Além desses leilões e de contratos celebrados anteriormente à vigência da Lei do Novo Mercado do Setor Elétrico, a<br />

empresa de distribuição pode comprar energia de (i) geração distribuída, empresas de geração ligadas diretamente à<br />

rede da empresa de distribuição que não sejam hidrelétricas com capacidade maior que 30 MW e algumas companhias<br />

geradoras térmicas, e, compulsoriamente, de (ii) projetos de geração de energia participantes da fase inicial do<br />

PROINFA, (iii) Itaipu Binacional e (iv) Angra I e II.<br />

Os leilões de energia para novos projetos de geração serão realizados (i) cinco anos antes da data da entrega inicial<br />

(mencionados como leilões “A-5”), e (ii) três anos antes da data da entrega inicial (mencionados como leilões “A-3”).<br />

Haverá também leilões de energia de empreendimentos existentes de geração de energia (i) realizados um ano antes<br />

da data da entrega inicial (mencionados como leilões “A-1”) e (ii) realizados no máximo quatro meses antes da data da<br />

entrega (mencionados como “ajustes de mercado”). Os editais para os leilões serão preparados pela CCEE, em<br />

conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo MME, notadamente a utilização do critério de menor tarifa no<br />

julgamento.<br />

Cada empresa geradora que contrate a venda de energia por meio do leilão firmará um CCEAR com cada empresa<br />

distribuidora, proporcionalmente à demanda estimada da distribuidora. Os prazos dos CCEARs referentes aos leilões<br />

“A-5” e “A-3” irão variar entre 15 a 30 anos, dependendo do produto ofertado; já CCEARs decorrentes de leilões “A-1”<br />

terão duração entre 3 e 15 anos. Contratos decorrentes dos leilões de ajuste de mercado, por sua vez, ficam limitados<br />

a prazo de dois anos.<br />

Desde 2005, todas as geradoras, distribuidoras, comercializadoras, geradores independentes e consumidores livres<br />

devem encaminhar à ANEEL, em 1º de agosto de cada ano, informações sobre a sobre a demanda estimada ou<br />

geração estimada de energia, conforme o caso, para os 5 anos subseqüentes.<br />

Importante mencionar que o MME define a relação dos novos empreendimentos de geração que integrarão o processo<br />

licitatório de contratação de energia de novos empreendimentos.<br />

Leilões de energia Existente<br />

Os Leilões de Energia Existente estão previstos no artigo 19 do Decreto n.º 5.163/04, com redações modificadas<br />

conforme o Decreto n.º 5.271/04 e o Decreto n.º 5.499/05.<br />

Os leilões de energia existente complementam os contratos de energia nova para cobrir assim 100% da carga. Seu<br />

objetivo é recontratar periodicamente a energia existente, por meio de leilões anuais de contratos com duração de 3 a<br />

15 anos. A entrega da energia é feita a partir do ano seguinte ao leilão e por esta razão este leilão é chamado de A-1.<br />

Os leilões A-1 possuem limites mínimos e máximos de compra de energia.<br />

Além da duração, os contratos de energia existente têm outras características especiais que os diferenciam dos<br />

contratos de energia nova: a quantidade de energia existente contratada pode ser reduzida, em qualquer momento, em<br />

caso de redução da carga da distribuidora devido à migração de consumidores cativos para o mercado livre.<br />

Adicionalmente, a quantidade de energia contratada pode ser reduzida, a critério da distribuidora, em até 4% a cada<br />

ano para adaptação a desvios em relação às projeções de demanda.<br />

A tabela abaixo ilustra a participação da Companhia nos leilões de energia existente realizados até 31/12/2010.<br />

LEILÃO DE ENERGIA EXISTENTE<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

2005-08 57,51 36,5 bilhões 634.938.912 13,77%<br />

2006-08 67,33 32,0 bilhões 475.608.096 9,27%<br />

1º Leilão 7/12/2004 2007-08 75,46 6,2 bilhões 82.190.016 2,81%<br />

2º Leilão 2/4/2005 2008-08 83,13 7,7 bilhões 92.919.600 9,14%<br />

3º Leilão 11/10/2005 2006-3 62,95 168,9 milhões 2.683.088 0,00%<br />

4º Leilão 11/10/2005 2009-08 94,91 7,7 bilhões 81.769.248 1,50%<br />

5º Leilão 14/2/2006 2007-08 104,74 1,5 bilhões 14.306.112 0,00%<br />

6º Leilão 6/12/2007 2008-05<br />

7º Leilão 28/11/2008 2009-05<br />

2010-Q05* 99,14 360,6 milhões 3.637.392<br />

8º Leilão 30/11/2009<br />

3,37%<br />

2010-D05* 80,00 3,5 milhões 43.824<br />

2011-QTDE03 105,00 267,9 milhões 2.551.488 0,00%<br />

9º Leilão 10/12/2010<br />

2011-DISP03 109,03 2,86 milhões 26.304 0,00%<br />

* Q (Contrato na modalidade quantidade de energia) , D (Contrato na modadlidade disponibilidade de energia)<br />

Nota: as colunas “Volume Negociado Total (R$)” e “MWh Negociados” referem-se ao volume total negociado nos leilões. Destaca-se<br />

que o 6° leilão foi cancelado e a Companhia não participou do 7° leilão.<br />

Leilões de Energia Nova<br />

Segundo a regulamentação em vigor, cabe à ANEEL promover, direta ou indiretamente, licitação na modalidade de<br />

leilão, para a contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição do SIN, observando as normas gerais de<br />

licitações e concessões e as diretrizes fixadas pelo Ministério de Minas e Energia – MME, que contemplarão os<br />

montantes por modalidade contratual de energia a serem licitados. Os leilões de energia nova (EN) têm como objetivo<br />

promover a construção de nova capacidade para atender ao crescimento do consumo das distribuidoras. Nestes<br />

leilões, contratos de suprimento de energia de longo prazo (15 anos para termelétricas e 30 anos para hidrelétricas)<br />

são oferecidos aos geradores candidatos.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

A cada ano, dois tipos de leilões de EN são realizados: (i) Leilão Principal (A-5), que oferece contratos bilaterais para<br />

nova capacidade com duração entre 15 e 30 anos, com entrada em operação em 5 anos após o leilão. Assim, com<br />

estes prazos, este contrato viabilizará ao investidor (vencedor do leilão) obter o project finance, e oferece o tempo<br />

necessário para construção da nova planta; (ii) Leilão Complementar (A-3), que oferece contratos bilaterais para nova<br />

capacidade com duração entre 15 e 30 anos. Neste caso, porém, as usinas devem entrar em operação 3 anos após o<br />

leilão. O objetivo é a criação de um complemento para o leilão A-5 realizado dois anos antes, permitindo uma correção<br />

dos desvios causados pela incerteza na trajetória da demanda. Cabe ressaltar que o processo de leilão é conduzido<br />

separadamente de acordo com o tipo de empreendimento: se termelétrico ou hidrelétrico.<br />

A sistemática destes leilões de energia determina que as distribuidoras devem declarar sua demanda para os referidos<br />

anos de suprimento, sendo as demandas individuais agregadas para a formação de um pool comprador de energia<br />

elétrica. A alocação da quantidade de energia a ser demandada de fonte termelétrica ou hidrelétrica é estabelecida<br />

pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que fixa uma fração de energia elétrica mínima a ser demandada de fontes<br />

de geração termelétrica, com o intuito de diversificar a matriz energética nacional no longo prazo de tal maneira a<br />

atingir os objetivos de diversificação estabelecidos no Plano Decenal de Energia Elétrica. A parcela remanescente é<br />

atendida por projetos de fonte hidrelétrica. Sendo assim, dentro de cada fonte de geração, são selecionados aqueles<br />

projetos cujas propostas de preço de venda de energia elétrica futura sejam as menores, mas sempre respeitando o<br />

percentual mínimo de energia advinda de cada fonte conforme estabelecido pelo MME para cada leilão. Estes projetos<br />

vão sendo gradativamente selecionados até que o montante de oferta agregada de energia seja suficiente para atender<br />

à demanda do pool comprador.<br />

Especificamente, para a classificação dos empreendimentos de fonte termelétrica, os preços ofertados em leilão são<br />

baseados em um índice custo-benefício (ICB), que leva em consideração o custo associado à previsão de despacho<br />

das usinas. O preço efetivo da energia é composto por uma remuneração fixa (RF, em R$/ano), que compensa seu<br />

investimento e demais custos fixos e por uma remuneração variável que inclui o reembolso dos custos operativos da<br />

usina, quando ela é despachada pelo ONS ou os custos de compra de energia no mercado de curto prazo, quando a<br />

usina não é acionada pelo ONS. Portanto, o ICB resultante do leilão é um preço de referência, que pode ser diferente<br />

do valor efetivamente pago pelas distribuidoras às usinas contratadas. Como exemplo em 2008 o preço médio efetivo<br />

de contratação de energia nova pela Companhia foi de R$168,75/MWh, refletindo um maior nível de despacho das<br />

usinas térmicas, reflexo da política operativa do ONS. Em 2009, o preço médio efetivo foi de R$72,58/MWh<br />

decorrentes da situação hidrológica favorável que exigiu menor utilização das usinas térmicas. Em 2010, o preço médio<br />

efetivo foi de R$ 102,00/MWh, devido aos novos contratos de energia firmados pela Companhia.<br />

Finalmente, independente da fonte de geração, a distribuidora conta com a possibilidade do repasse integral dos<br />

custos de aquisição de energia às tarifas de fornecimento, desde que respeitados os limites de contratação de energia<br />

estabelecidos pelo Decreto 5.163/2004. Até a presente data, a Companhia assegurou o repasse integral dos custos de<br />

aquisição de energia às suas tarifas de fornecimento.<br />

A tabela abaixo ilustra a participação da Companhia nos leilões de energia nova realizados até 31/12/2010.<br />

LEILÃO DE ENERGIA NOVA<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

2008-H30 106,95 1,9 bilhão 18.672.432 8,24%<br />

2008-T15 132,26 9,8 bilhões 73.769.256 8,24%<br />

2009-H30 114,28 1,4 bilhão 12.096.528 7,95%<br />

2009-T15 129,26 14,5 bilhões 112.408.560 7,95%<br />

2010-H30 115,04 27 bilhões 233.778.552 10,14%<br />

1º Leilão 16/12/2005 2010-T15 121,81 13,8 bilhões 113.349.552 10,14%<br />

2009-H30 126,77 34,3 bilhões 270.331.104 2,85%<br />

2º Leilão 29/6/2006 2009-T15 132,39 11,4 bilhões 85.982.688 2,85%<br />

2011-H30 120,86 18,1 bilhões 149.642.448 14,32%<br />

3º Leilão 10/10/2006 2011-T15 137,44 9,7 bilhões 70.350.360 14,32%<br />

4º Leilão 26/7/2007 2010-T15 134,67 23,1 bilhões 171.470.800 5,10%<br />

2012-H30 129,14 24,3 bilhões 188.039.280 7,95%<br />

5º Leilão 16/10/2007 2012-T15 128,37 27 bilhões 209.999.112 7,95%<br />

6º Leilão<br />

2011-H30<br />

17/9/2008 2011-OF15 128,42 18,2 bilhões 141.489.696 13,31%<br />

2013-H30 98,98 3,15 bilhões 31.819.128 4,68%<br />

7º Leilão<br />

30/9/2008 2013-OF15 145,23 57,4 bilhões 394.941.888 4,68%<br />

2012-H30 144 37 milhões 262.992 0,00%<br />

8º Leilão 27/8/2009 2012-OF15 144,6 190 milhões 1.314.960 0,00%<br />

9º Leilão Cancelado<br />

10º Leilão 30/7/2010 2015-H30 99,48 8,5 bilhões 85.998.384 10,69%<br />

11º Leilão<br />

17/12/2010<br />

2015-H30 67,31 17 bilhões<br />

254.576.256<br />

10,48%<br />

Nota: as colunas “Volume Negociado Total (R$)” e “MWh Negociados” referem-se ao volume total negociado nos leilões. Destaca-se<br />

que o produto H30 do 6° leilão não foi negociado.<br />

Leilões de Ajuste<br />

Esse tipo de leilão tem o objetivo fazer um “ajuste fino” entre energia contratada e a demanda. Estes leilões oferecem<br />

contratos com duração de até 2 anos e são realizados três ou quatro vezes ao ano, com entrega para o mesmo ano.<br />

Por esta razão, esses contratos são conhecidos como “A0”. A distribuidora poderá comprar até 1% do total de sua<br />

energia contratada por meio dos leilões de ajuste. Da mesma forma que os contratos de geração distribuída, os custos<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

de aquisição desta energia também serão limitados para efeitos de repasse para os consumidores cativos pelo Valor<br />

de Referência (VR) a ser descrito mais a frente.<br />

A tabela abaixo ilustra a participação da Companhia nos leilões de energia nova realizados até 31/12/2010.<br />

Leilão de Ajuste<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

2007-04 meses 46,72<br />

4º Leilão<br />

29/3/2007 2007-09 meses 63,55 48,7 milhões<br />

2007 - 03 meses 127,05<br />

6º Leilão 27/9/2007 2008 - 12 meses 138,35 200 milhões<br />

850.824<br />

24,05%<br />

1.449.426 10,03%<br />

2008 - 03 meses IS 01/07/08<br />

141,05 18,8 milhões<br />

133.584<br />

0%<br />

2008 - 03 meses IS 01/10/08<br />

139,00 153,4 mil 1.104<br />

0%<br />

7º Leilão 19/6/2008<br />

2008 - 06 meses IS 01/10/08<br />

139,69 29,6 milhões 211.920 0%<br />

2008 - 03 meses IS 01/10/08 164,86 84,4 milhões 512.024 0%<br />

8º Leilão 23/9/2008 2009 - 12 meses IS 01/01/09 146,34 1,3 milhões 8.760 0%<br />

2009 - 04 meses IS 01/03/09<br />

145,44 227,2 milhões<br />

1.562.088 0%<br />

2009 - 07 meses IS 01/06/09<br />

145,17 86,1 milhões 593.093<br />

0%<br />

9º Leilão 20/2/2009<br />

2009 - 10 meses IS 01/03/09<br />

145,77 949,5 milhões 6.513.241 27,3%<br />

Nota: as colunas “Volume Negociado Total (R$)” e “MWh Negociados” referem-se ao volume total negociado nos leilões.<br />

Leilões de Energia de Fontes Alternativas<br />

Além dos leilões de energia nova e existente, o MME pode periodicamente organizar também leilões específicos para<br />

contratar energia de fontes alternativas (biomassa, PCH, eólica e solar). Contratos padronizados de longo prazo (10-30<br />

anos) são oferecidos e a sistemática do leilão são similares aos dos leilões A-3 e A-5.<br />

FONTES ALTERNATIVAS<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

2010-H30 134,99<br />

1º Leilão 18/6/2007 2010-OF15 138,85 4,2 bilhões<br />

30.505.968<br />

5,70%<br />

2013-H30 - Hiidroelétrica 146,99 15,7 bilhões 116.798.184 16,19%<br />

2º Leilão 26/8/2010 2013-T20 Biomassa e eólica 134,23 1,85 bilhões 12.648.761 16,19%<br />

Nota: as colunas “Volume Negociado Total (R$)” e “MWh Negociados” referem-se ao volume total negociado nos leilões. Destaca-se<br />

que o (i) “Volume Negociado Total (R$)” para o produto 2010-H30 é R$1,6 bilhão e para o produto 2010-OF15 é R$2,6 bilhões; e (ii) o<br />

total de “MWh Negociados” para o produto 2010-H30 é 12.096.528 (participação da Companhia: 5,70%) e para o produto 2010-OF15 é<br />

18.409.440 (participação da Companhia: 5,70%).<br />

Leilões de Geração Distribuída (GD)<br />

As distribuidoras podem fazer licitações especiais para a contratação de geração distribuída localizada em sua área de<br />

concessão (tensões abaixo de 230 KV). Até 10% da demanda da distribuidora pode ser suprida por este tipo de<br />

contrato. Para participar do processo, o gerador deve respeitar algumas restrições: (i) mínima eficiência para<br />

empreendimentos termoelétricos (com exceção para fonte biomassa ou resíduos de processo), (ii) limite máximo de<br />

capacidade de 30MW para hidrelétricas, entre outros. A Companhia não participou desse tipo de leilão até a presente<br />

data.<br />

Leilões Especiais<br />

A legislação atual também permite o governo a realizar alguns leilões especiais, destinados a atender propósitos<br />

específicos de política energética. Estes leilões são realizados para estimular competição entre tecnologias especificas,<br />

competição para uma tecnologia especifica ou para um projeto específico. Eles são discutidos a seguir:<br />

<br />

Leilão de Projeto Estruturantes<br />

A atual legislação dá direito ao governo de promover leilões de projetos específicos que são considerados<br />

estratégicos para o País. Este é o caso, por exemplo, dos leilões das usinas do rio Madeira, Santo Antônio e<br />

Jirau, leiloadas em dezembro de 2007 e maio de 2008, respectivamente, além da usina de Belo Monte<br />

licitada em 2010.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Leilão UHE Santo Antônio<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

1º Leilão 10/12/2007 2012-H30 78,87 30 bilhões 379.236.145,674 7,959%<br />

Leilão UHE Jirau<br />

Data<br />

Produto<br />

Preço Médio<br />

(R$/MWh)<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

1º Leilão 19/5/2008 2013-H30 71,37 24,9 bilhões 348.649.462,578 4,94%<br />

Leilão UHE Belo Monte<br />

Preço Médio<br />

Data<br />

Produto<br />

Volume Total Negociado (R$) MWh Negociados Participação da EP (%)<br />

(R$/MWh)<br />

1º Leilão 20/4/2010 2015-H30 77,97 61,98 bilhões 794.925.102,709 10,70%<br />

Nota: as colunas “Volume Negociado Total (R$)” e “MWh Negociados” referem-se ao volume total negociado nos leilões.<br />

<br />

Leilões de Energia de Reserva<br />

O governo ainda pode realizar leilões especiais para contratação de energia de reserva. Esses leilões são<br />

totalmente definidos pelo governo (desenho, tipo de energia a ser contratada, demanda do leilão, etc.) e o<br />

objetivo principal é aumentar a segurança e a garantia de fornecimento de eletricidade no país. O primeiro<br />

leilão de reserva ocorreu em 30 de Abril de 2008 e contratou exclusivamente energia de biomassa de canade-açúcar<br />

para entrega em 2009 e 2010. O segundo leilão de reserva ocorreu em 14 de Dezembro de 2009 e<br />

contratou exclusivamente energia eólica para entrega em Julho de 2012 e por um período de 20 anos. O<br />

Leilão de Reserva 2010 foi realizado em 26 de agosto de 2010 e contratou 1.206,6 MW de potência<br />

instalada, divididas em eólicas, biomassa (bagaço de cana) e pequenas hidrelétricas.<br />

Redução do Nível de Energia Contratada<br />

O Decreto n.º 5.163, de 30 de julho de 2004, que regula a comercialização de energia de acordo com a Lei do Modelo<br />

do Setor Elétrico, permite que empresas de distribuição reduzam seus CCEARs de energia existente nos seguintes<br />

casos: (i) para compensar a saída de consumidores potencialmente livres do Ambiente de Contratação Regulada,<br />

conforme declaração de necessidade de contratação encaminhada ao MME, (ii) até 4,0% ao ano do montante<br />

inicialmente contratado devido a outras variações de mercado e (iii) na hipótese de aumentos nos montantes de<br />

energia adquirida nos termos dos contratos firmados antes de 17 de março de 2004.<br />

As circunstâncias em que a redução do nível de energia contratada ocorrerá devem ser devidamente estabelecidas nos<br />

CCEARs, e podem ser exercidas a critério exclusivo da empresa de distribuição e em conformidade com as<br />

disposições descritas acima e regulamentação da ANEEL.<br />

Limitação de Repasse<br />

As regras estabelecem também limites para repasse dos custos com a compra de energia aos consumidores finais. O<br />

Valor de Referência Anual (VR), que corresponde à média ponderada dos preços da energia nos leilões A-5 e A-3<br />

calculado para todas as distribuidoras, é o limite para repasse dos custos de aquisição de energia proveniente de<br />

empreendimentos existentes nos leilões de ajuste e para contratação de energia distribuída, O VR, cria um incentivo<br />

para distribuidoras contratarem suas demandas esperadas de energia nos leilões A-5 que, acredita-se, terão preços<br />

inferiores aos dos leilões A-3. O VR será aplicado como limite de repasse às tarifas dos consumidores nos primeiros<br />

três anos de vigência dos contratos de energia proveniente de novos empreendimentos. Do quarto ano em diante, os<br />

custos de aquisição da energia desses projetos serão integralmente repassados. O Decreto n.º 5.163 estabelece as<br />

seguintes restrições na capacidade de empresas de distribuição de repassar os custos aos consumidores:<br />

<br />

não repasse dos custos referentes aos volumes que excedam 103,0% da demanda real;<br />

repasse limitado dos custos para compras de energia feitas em um leilão “A-3”, se o volume da energia<br />

adquirida exceder 2,0% da demanda verificada nos 2 anos anteriores (ou seja, em A-5”);<br />

repasse limitado dos custos de aquisição de energia de novos projetos de geração de energia se o volume<br />

recontratado por meio de CCEARs de instalações existentes de geração estiver abaixo do “Limite Inferior de<br />

Contratação” definido pelo Decreto n.º 5.163;<br />

de 2006 a 2009, compras de energia das instalações existentes no leilão “A-1” estavam limitadas a 1,0% da<br />

demanda das empresas de distribuição. Se a energia adquirida no leilão “A-1” excedesse este limite de 1,0%, o<br />

repasse de custos da parcela excedente aos consumidores finais ficaria limitado a 70,0% do valor médio de tais custos<br />

de aquisição de energia gerada pelas instalações existentes de geração. O MME estabeleceu o preço máximo de<br />

aquisição para a energia gerada pelos projetos existentes; e<br />

se as Distribuidoras não cumprirem a obrigação de contratar a energia necessária para o atendimento<br />

integral de suas demandas, o repasse dos custos de energia adquirida no mercado de curto-prazo será equivalente ao<br />

menor valor entre o PLD e o VR.<br />

Índice para Repasse de Energia Fornecida por Itaipu<br />

A ANEEL determina anualmente o Índice para Repasse de Energia Fornecida por Itaipu, em Dólares. Em dezembro de<br />

2009, o índice para o exercício de 2010 foi estabelecido em um montante igual a US$24,63/kW, aplicável aos<br />

faturamentos realizados de 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2010, de acordo com a Resolução Homologatória da<br />

ANEEL n.º 919, de 15 de dezembro de 2009.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Penalidades<br />

A regulamentação da ANEEL prevê a imposição de sanções contra os agentes do setor e classifica as penalidades<br />

com base na natureza e severidade da infração (inclusive advertências, multas, suspensão temporária do direito de<br />

participar de processos de licitação para novas concessões, permissões ou autorizações e caducidade).<br />

Para cada infração que seja caracterizada como multa, os valores podem chegar a até 2,0% do faturamento da<br />

concessionária, ou do valor estimado da energia produzida nos casos de auto-produção e produção independente,<br />

correspondente aos últimos 12 meses anteriores à lavratura do auto de infração, ou estimados para um período de 12<br />

meses, caso o infrator não esteja em operação ou esteja operando por um período inferior a 12 meses. Algumas<br />

infrações que podem resultar em multas referem-se à falha das concessionárias em solicitar a aprovação da ANEEL,<br />

inclusive, sem limitação, no que se refere a:<br />

<br />

celebração de contratos entre partes relacionadas;<br />

venda ou cessão de ativos relacionados a serviços prestados assim como a imposição de qualquer ônus<br />

sobre esses ativos; e<br />

<br />

alterações no controle societário.<br />

Na fixação do valor das multas deverão ser consideradas a abrangência e a gravidade da infração, os danos dela<br />

resultantes para o serviço e para os usuários, a vantagem auferida pelo infrator e a existência de sanção anterior nos<br />

últimos quatro anos.<br />

Principais Autoridades<br />

Ministério de Minas e Energia - MME<br />

Após a aprovação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, o Governo Federal, atuando basicamente por meio do<br />

MME, tornou-se responsável pela condução das políticas energéticas do País<br />

O MME é o órgão do Governo Federal responsável pela condução das políticas energéticas do país. Suas principais<br />

obrigações incluem a formulação e implementação de políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes<br />

definidas pelo CNPE. O MME é responsável por estabelecer o planejamento do setor energético nacional, monitorar a<br />

segurança do suprimento e definir ações preventivas para restauração da segurança de suprimento no caso de<br />

desequilíbrios conjunturais entre oferta e demanda de energia.<br />

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL<br />

A ANEEL foi instituída pela Lei n° 9.427/96 e constituída pelo Decreto n° 2.335/97, com as finalidades básicas de<br />

regular e fiscalizar as atividades setoriais de energia elétrica, estando vinculada ao MME, sucedendo o antigo<br />

Departamento Nacional de águas e Energia Elétrica (DNAEE).<br />

As atuais responsabilidades da ANEEL incluem entre outros: acompanhar o desenvolvimento das atividades de<br />

geração, transmissão, distribuição, comercialização e importação de energia elétrica; avaliar as condições de<br />

abastecimento e de atendimento; realizar periodicamente a análise integrada de segurança de abastecimento e de<br />

atendimento; identificar dificuldades e obstáculo que afetem a regularidade e a segurança de abastecimento e<br />

expansão do setor e elaborar propostas para ajustes e ações preventivas que possam restaurar a segurança no<br />

abastecimento e no atendimento elétrico.<br />

Conselho Nacional de Política de Energia - CNPE<br />

A Lei n° 9.478/1997 definiu os objetivos a serem perseguidos pela política energética nacional e criou o Conselho<br />

Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado à Presidência da República e presidido pelo Ministério de Minas e<br />

Energia.<br />

O CNPE é um órgão de assessoramento do Presidente da República, tendo como finalidade propor ao Presidente da<br />

República, políticas nacionais e medidas específicas destinadas a: a) Promover o aproveitamento racional dos recursos<br />

energéticos do país; b) assegurar, em função das características regionais, o suprimento de insumos energéticos às<br />

áreas mais remotas ou de difícil acesso do País; c) rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas<br />

regiões do País; d) estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, álcool, carvão e<br />

da energia termonuclear; e) estabelecer diretrizes para a importação e exportação de petróleo e seus derivados, gás<br />

natural e condensado; f) propor critérios de garantia de suprimento de energia elétrica que assegurem o equilíbrio<br />

adequado entre confiabilidade de fornecimento e modicidade de tarifas e preços; e g) propor critérios gerais de<br />

garantias de suprimento, a serem considerados no cálculo das energias asseguradas e em outros respaldos físicos<br />

para a contratação de energia elétrica, incluindo importação.<br />

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE<br />

A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (ART. 14) autorizou a constituição do CMSE, com funções de acompanhar e<br />

avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional. O<br />

CMSE é presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia tendo em sua composição quatro representantes do<br />

MME, e os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

O principal objetivo do Comitê é o de evitar o desabastecimento do mercado de energia elétrica. Para isto deverá<br />

acompanhar a evolução do mercado consumidor, o desenvolvimento dos programas de obra, identificando, inclusive,<br />

as dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que afetem, ou possam<br />

afetar, a regularidade e a segurança do abastecimento.<br />

O CMSE tem poderes para definir diretrizes e programas de ação, podendo requisitar, dos agentes setoriais, estudos e<br />

informações.<br />

Operador Nacional do Sistema - ONS<br />

Criado em decorrência da Lei n° 9.648/98. O ONS é uma entidade de direito privado sem fins lucrativos que opera<br />

mediante autorização da ANEEL e integrado por titulares de concessão, permissão ou autorização e por consumidores<br />

livres cujo papel básico é coordenar e controlar as operações de geração e transmissão do Sistema Elétrico Interligado<br />

Nacional,<br />

Os objetivos e as principais responsabilidades do ONS incluem:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

planejamento operacional para o setor de geração e transmissão;<br />

organização do uso do Sistema Elétrico Interligado Nacional e interligações internacionais;<br />

garantir aos agentes do setor acesso à rede de transmissão de maneira não discriminatória;<br />

assistência na expansão do sistema energético;<br />

propor ao MME os planos e diretrizes para extensões da Rede Básica; e<br />

apresentação de regras para operação do sistema de transmissão para aprovação da ANEEL.<br />

O ONS é responsável, também, pela garantia do livre acesso aos sistemas de transmissão e pela administração dos<br />

respectivos contratos: a) Contratos em que concessionárias de transmissão colocam seus sistemas a disposição do<br />

Operador; e 2) Contratos em que os usuários da transmissão asseguram o direito de uso da mesma.<br />

O ONS deve desempenhar seu papel em nome de todos os interessados no setor e não poderá desempenhar qualquer<br />

atividade comercial de compra e venda de energia elétrica.<br />

Mercado Atacadista de Energia (MAE) / Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE<br />

A existência de um Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) foi considerada um elemento fundamental no setor<br />

elétrico parcialmente implantado a partir de 1998 e possuía como objetivos básicos a promoção de competitividade na<br />

geração e a instituição de um mercado para operações de curto prazo de energia elétrica. O MAE foi instituído pela Lei<br />

n° 9.648/98 (Art. 12).<br />

A Lei n° 10.848/2004 autorizou a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para suceder ao<br />

Mercado Atacadista de Energia (MAE).<br />

Assim como o MAE, a CCEE é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que opera sob autorização do<br />

Poder Concedente e mediante regulação e fiscalização da ANEEL. Nos termos da Lei n° 10.848/2004, a CCEE é<br />

integrada por titulares de concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e às<br />

instalações de energia elétrica e pelos consumidores livres.<br />

A CCEE absorveu as funções e estrutura do MAE. Entre suas principais atribuições estão: (i) a realização de leilões de<br />

compra e venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada por delegação da ANEEL; (ii) registrar o volume de<br />

todos os contratos de comercialização de energia no Ambiente de Contratação Regulada, os contratos resultantes de<br />

contratações no Ambiente de Contratação Livre; (iii) contabilizar e liquidar a diferença entre os montantes efetivamente<br />

gerados ou consumidos e aqueles registrados nas transações de curto prazo e (iv) apuração do PLD, utilizado para<br />

valorar as transações no mercado de curto prazo.<br />

O Conselho de Administração da CCEE será integrado por cinco membros, com o seu Presidente indicado pelo<br />

Ministério de Minas e Energia, três membros indicados pelas categorias (geração, distribuição e comercialização) e um<br />

membro indicado pelo conjunto de todos os agentes.<br />

Empresa de Pesquisa Energética - EPE<br />

Instituída pela Lei n° 10.847/2004 e criada pelo Decreto n° 5.187/2004, a EPE é uma empresa vinculada ao Ministério<br />

de Minas e Energia (MME), cuja finalidade é prestar serviços de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o<br />

planejamento do setor energético. Suas principais atribuições incluem a realização de estudos e projeções da matriz<br />

energética brasileira, execução de estudos que propiciem o planejamento integrado de recursos energéticos,<br />

desenvolvimento de estudos que visem o planejamento de expansão de geração e da transmissão de energia elétrica<br />

de curto, médio e longo prazos, realização de análises de viabilidade técnico-econômica e sócio-ambiental das usinas,<br />

bem como a obtenção da licença ambiental prévia para aproveitamentos hidrelétricos e de transmissão de energia<br />

elétrica.<br />

Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo – ARSESP (originalmente denominada<br />

Comissão de Serviços Públicos de Energia – CSPE) é a agência reguladora e fiscalizadora dos serviços de energia,,<br />

criada pelo Governo do Estado de São Paulo em 1997 para controlar e fiscalizar as concessionárias estaduais de<br />

energia elétrica e gás canalizado. Na área de energia elétrica, a ARSESP exerce a fiscalização técnica, comercial e<br />

econômico-financeira das 14 concessionárias de distribuição de energia elétrica, que atuam no Estado de São Paulo,<br />

por meio de convênio de delegação e descentralização, firmado com a ANEEL.<br />

Limitações à Participação<br />

Em 2000, a ANEEL estabeleceu novos limites à concentração de certos serviços e atividades no setor energético. De<br />

acordo com esses limites, com exceção de empresas que participam do Programa Nacional de Desestatização (que<br />

precisam apenas cumprir tais limites desde que sua reestruturação societária final seja consumada), nenhuma<br />

empresa de energia poderá (i) deter mais de 20,0% do mercado de distribuição do Brasil, 25,0% do mercado de<br />

distribuição das regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste ou 35,0% do mercado de distribuição das regiões Norte/Nordeste,<br />

exceto na hipótese de um aumento na distribuição de energia excedendo as taxas de crescimento nacionais ou<br />

regionais; (ii) deter mais de 20,0% do mercado de comercialização final do sistema elétrico nacional, 20,0% do<br />

mercado de comercialização intermediária do sistema elétrico nacional, ou 25,0% da soma das porcentagens de<br />

participação nas comercializações final e intermediária.<br />

Programa Prioritário de Termelétricas (PPT)<br />

Em 2000, foi criado o Programa Prioritário de Termelétricas (“PPT”), com o objetivo de diversificar a matriz energética<br />

brasileira e reduzir sua forte dependência de usinas hidrelétricas. Os benefícios concedidos a usinas termelétricas nos<br />

termos do PPT incluem: (1) fornecimento garantido de gás por 20 anos, (2) garantia de que os custos relativos à<br />

aquisição da energia produzida por usinas termelétricas serão transferidos aos consumidores até o limite do valor<br />

normativo determinado pela ANEEL, e (3) acesso garantido a um programa especial de financiamento do BNDES para<br />

o setor elétrico.<br />

A Lei n° 10.438/2002, em seu Art. 3° instituiu o Programa de Incentivo às Fontes alternativas de Energia Elétrica<br />

(PROINFA). Referida Lei resultou do processo de conversão da Media Provisória n°14 de 21 de dezembro de 2001. O<br />

Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (“PROINFA”), com o objetivo de criar certos<br />

incentivos para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, tais como projetos de energia eólica e biomassa e<br />

PCHs. Nos termos do PROINFA, a Eletrobrás compra a energia gerada por essas fontes alternativas durante o período<br />

de 20 anos e a repassa para consumidores livres e distribuidoras. Estes, por sua vez, incumbem-se de incluir os custos<br />

do programa em suas tarifas para todos os consumidores finais da área de concessão, à exceção dos consumidores<br />

de baixa renda. O BNDES aprovou a abertura de uma linha de crédito específica para projetos incluídos no PROINFA,<br />

podendo financiar até 80% dos custos de construção das usinas inseridas no programa. A primeira fase do PROINFA<br />

teve por objetivo a inserção de 3.300 MW de fontes alternativas, distribuídos igualmente por cada uma das fontes<br />

eólica, PCHs e biomassa. A segunda fase, ainda não regulamentada, prevê que as fontes alternativas atendam a<br />

10,0% (dez por cento) do consumo anual de energia elétrica no País em 20 (vinte) anos. A maioria dos projetos que<br />

foram qualificados para os benefícios oferecidos pelo PROINFA entraram em operação a partir de 30 de dezembro de<br />

2008.<br />

Em 2008, o Governo Federal regulamentou a contratação de energia de reserva, instituída pela Lei do Modelo do Setor<br />

Elétrico, destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao SIN, proveniente de usinas<br />

especialmente contratadas para este fim, seja de novos empreendimentos de geração ou de empreendimentos<br />

existentes. Até o momento foram realizados 2 leilões de energia de reserva, um exclusivo para energia de fonte de<br />

biomassa e outro de fonte eólica.<br />

TUSD - Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição<br />

A TUSD, que é revisada anualmente de acordo com a variação de seus componentes, é paga por geradoras e<br />

consumidores livres e especiais pelo uso do sistema de distribuição da concessionária na qual tais geradoras e<br />

consumidores livres e especiais estejam conectados. O valor a ser pago pelo respectivo agente conectado ao sistema<br />

de distribuição, por ponto de conexão, é calculado pela multiplicação da demanda de energia elétrica contratada junto à<br />

concessionária de distribuição, em kW, pela tarifa estabelecida pela ANEEL, em R$/kW, bem como pela energia<br />

medida, em MWh, pela tarifa estabelecida pela ANEEL em R$/MWh. A TUSD é formada por diversos encargos<br />

setoriais, bem como a remuneração da concessionária pelo uso da rede local e os custos regulatórios de pessoal,<br />

material e serviços de terceiros.<br />

TUST – Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão<br />

A TUST é paga por distribuidoras, geradoras e consumidores livres e especiais pelo uso da Rede Básica e é revisada<br />

anualmente de acordo com (i) a inflação e (ii) a receita anual das empresas de transmissão (que também incorpora<br />

custos de expansão da própria rede).<br />

Taxa de Transporte de Itaipu<br />

A usina de Itaipu possui uma rede de transmissão exclusiva operada em dois troncos (de corrente contínua e<br />

alternada), que não é considerada como parte da Rede Básica ou do sistema de conexão intermediário. O uso deste<br />

sistema é remunerado através de encargo específico denominado Transporte de Itaipu, cujo valor total é rateado pelas<br />

empresas que detêm quota-parte de Itaipu na proporção de suas respectivas participações.<br />

Reajustes e Revisões Tarifárias<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Os valores das tarifas de energia elétrica (uso de rede e fornecimento) são reajustados anualmente pela ANEEL<br />

(“Reajuste Tarifário Anual”), revistas periodicamente (“Revisão Tarifária”) a cada 4 ou 5 anos, dependendo do contrato<br />

de concessão e, por fim, podem ser revistas em caráter extraordinário ("Revisão Extraordinária").<br />

Ao ajustar as tarifas de distribuição, a ANEEL divide os custos de concessionárias de distribuição entre (1) custos fora<br />

do controle da distribuidora (chamado de custos “não gerenciáveis”), ou Parcela A, e (2) custos sob o controle das<br />

distribuidoras (chamado de custos “gerenciáveis”), ou Parcela B. Os custos da Parcela A incluem, entre outros:<br />

<br />

<br />

<br />

Custos de energia comprada para revenda;<br />

Encargos setoriais: dentre os quais destacam-se: Encargo de Serviço do Sistema - ESS; Conta de Consumo<br />

de Combustível - CCC, Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, Reserva Global de Reversão - RGR,<br />

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSEE, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas<br />

de Energia - PROINFA; e<br />

Custos referentes aos encargos de conexão e uso dos sistemas de transmissão e distribuição.<br />

Quando os preços dos itens não-gerenciáveis definidos no momento do reajuste tarifário anual e/ou revisão tarifaria<br />

oscilarem positiva ou negativamente impactarão o resultado da Companhia. Porém, as variações dos itens nãogerenciáveis<br />

são reconhecidas nas tarifas de distribuição por meio do mecanismo da CVA, e que por sua vez, serão<br />

repassadas aos consumidores no próximo reajuste e/ou revisão tarifária. Antes da adoção do IFRS em 2010, o<br />

resultado da Companhia não sofria oscilação devido às variações de itens não gerenciáveis já que havia o mecanismo<br />

denominado CVA (Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A), que não permitia tal<br />

oscilação. Porém com a adoção do IFRS, esse mecanismo foi retirado das demonstrações financeiras apresentadas à<br />

CVM, sendo constituído apenas para fins regulatórios.<br />

A Parcela B, por sua vez, compreende os itens de custo que estão sob o controle das concessionárias e inclui, entre<br />

outros:<br />

Retorno sobre os investimentos relacionados à concessão considerados na Base de Remuneração Regulatória<br />

determinada por ocasião das Revisões Tarifárias Periódicas;<br />

Custos de depreciação regulatória; e<br />

Custos de operação e manutenção do sistema de distribuição, em base aos custos reconhecidos na Empresa de<br />

Referência.<br />

O contrato de concessão de cada empresa de distribuição estabelece um Reajuste de Tarifa Anual, conforme fórmula<br />

estipulada no próprio contrato de concessão. Neste momento, busca-se que os custos da Parcela A sejam totalmente<br />

repassados aos clientes. Os custos da Parcela B, entretanto, são corrigidos de acordo com o índice IGP-M, ajustado<br />

por um fator X.<br />

As distribuidoras de energia elétrica, conforme o contrato de concessão, também têm direito à revisão periódica das<br />

tarifas com intervalos que podem variar entre três e cinco anos (no caso da Companhia, a cada quatro anos). Nestas<br />

revisões (1) todos os custos da Parcela B são recalculados e (2) o fator Xe é calculado para compartilhar ganhos de<br />

produtividade da concessionária, basicamente devido ao crescimento de mercado. Nos processos de reajustes<br />

tarifários, que ocorrem anualmente entre as revisões tarifárias periódicas, o fator X é calculado com base nos<br />

componentes: (i) Xe já descrito anteriormente e (ii) Xa, este componente reflete a aplicação do Índice Nacional de<br />

Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre a parcela mão-deobra<br />

dos custos operacionais da Companhia e é, portanto, variável a cada reajuste tarifário.<br />

O Fator X é usado para ajustar o IGP-M que deve ser aplicado ao componente da Parcela B nos reajustes anuais.<br />

Além disso, concessionárias de distribuição de energia têm direito a eventual revisão tarifária extraordinária, a ser<br />

solicitada especificamente ao Poder Concedente e analisadas caso a caso. Tais solicitações serão aceitáveis em caso<br />

de significativo desequilíbrio econômico-financeiro.<br />

Discussão sobre a Fórmula de Reajuste Tarifário Anual<br />

Em 27 de novembro de 2009, a ANEEL iniciou Audiência Pública para discussão de Termo Aditivo ao Contrato de<br />

Concessão da Companhia com vistas à adequação da metodologia de cálculo do reajuste tarifário anual visando à<br />

neutralidade dos itens não gerenciáveis da "Parcela A". Conforme Despacho nº 245, de 02 de fevereiro de 2010, o<br />

modelo-padrão de aditivo aos contratos de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica, com vistas<br />

à alteração dos procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais, no sentido de eliminar o efeito tarifário<br />

causado pela metodologia de reajuste originalmente prevista no contrato e assegurar a neutralidade dos custos da<br />

Parcela “A”, relativos aos encargos setoriais. Com a nova redação, mesmo mantendo-se a fórmula de obtenção da<br />

“Parcela B” por diferença, esta não mais é influenciada, para mais ou para menos, pelos itens da “Parcela A” (VPA0)<br />

referentes aos encargos setoriais, cujos custos não variam na mesma proporção do mercado, atendendo, desse modo,<br />

os objetivos de eliminar o efeito tarifário causado pela atual metodologia de cálculo do reajuste anual e assegurar a<br />

neutralidade dos citados itens de custos não gerenciáveis da “Parcela A”. Para mais informações veja o item 4.1.a –<br />

“Fatores de Risco – “Riscos Relacionados à Regulação do Setor em que a Companhia Atua” deste Formulário de<br />

Referência.<br />

Neutralidade dos itens relativos a encargos setoriais<br />

Com base nos resultados da Audiência Pública nº 043/2009 e das reuniões com as concessionárias de distribuição, foi<br />

aprovado pela ANEEL, conforme Despacho nº 245, de 02 de fevereiro de 2010, o modelo-padrão de aditivo aos<br />

Contratos de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica, com vistas à alteração dos<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais, no sentido de eliminar o efeito tarifário causado pela<br />

metodologia de reajuste originalmente prevista no contrato e assegurar a neutralidade dos custos da Parcela “A”,<br />

relativos aos encargos setoriais especificados em referido aditivo.<br />

Foi parcialmente alterada a redação da Subcláusula Sexta da Cláusula Sétima – Tarifas Aplicáveis na Prestação dos<br />

Serviços, especificamente no que se refere à definição do Valor da Parcela A na Data de Referência Anterior-DRA<br />

(VPA0).<br />

Com a nova redação, mesmo mantendo-se a fórmula de obtenção da “Parcela B” por diferença, esta não mais é<br />

influenciada, para mais ou para menos, pelos itens da “Parcela A” (VPA0) referentes aos encargos setoriais cujos<br />

custos não variam na mesma proporção do mercado, atendendo, desse modo, os objetivos de eliminar o efeito tarifário<br />

causado pela atual metodologia de cálculo do reajuste anual e assegurar a neutralidade dos citados itens de custos<br />

não gerenciáveis da “Parcela A”. O aprimoramento da metodologia do reajuste tarifário anual consolida-se com o<br />

procedimento de cálculo previsto na nova Subcláusula Décima Nona da Cláusula Sétima – Tarifas Aplicáveis na<br />

Prestação dos Serviços.<br />

Discussão sobre a metodologia de Revisão Tarifária Periódica<br />

Está em discussão sob o âmbito da Audiência Pública 040/2010, aberta em setembro de 2010 pela ANEEL, a<br />

metodologia a ser utilizada no 3º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas. No inicio de 2011 a Companhia e vários<br />

participantes do mercado enviaram contribuições para o regulador objetivando o aperfeiçoamento da metodologia<br />

proposta pela ANEEL. Até o momento, não houve a publicação da metodologia final para o 3º ciclo de revisão tarifária,<br />

que deverá ocorrer apenas no 2º semestre de 2011.<br />

Encargos Setoriais<br />

RGR - Reserva global de Reversão<br />

Em determinadas circunstâncias, as distribuidoras são indenizadas por ativos ainda não depreciados, em caso de<br />

revogação ou encampação das respectivas concessões. Por meio da Lei n.º 5.655, de 20 de maio de 1971, foi criado o<br />

Fundo de Reserva Global de Reversão, ou Fundo RGR, destinado a prover recursos para essa indenização. As<br />

companhias de eletricidade do setor público devem fazer recolhimentos mensais ao Fundo RGR a uma taxa anual<br />

equivalente a 2,5% dos ativos fixos da empresa em serviço, até um teto de 3,0% do total das receitas em cada ano.<br />

Nos últimos anos, o Fundo RGR tem sido usado, principalmente, para financiar projetos de geração e distribuição. A<br />

Lei n.º 10.438/02 previu a expiração da RGR em 2010, porém a Medida Provisória 517, de 30 de dezembro de 2010,<br />

prorrogou a cobrança de tal encargo até 2035.<br />

CCC – Conta de Consumo de Combustível<br />

Os agentes de distribuição e transmissão que comercializem energia elétrica com o consumidor final devem contribuir<br />

para o rateio do custo de consumo de combustível utilizado na geração de energia termoelétrica nos Sistemas<br />

Isolados, por meio da CCC. A CCC foi criada em 1973, com a finalidade de gerar reservas financeiras para cobrir os<br />

custos de aquisição dos combustíveis fósseis utilizados pelas usinas de geração térmica, na eventualidade de uma<br />

escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas, uma vez que o custo de operação das usinas produtoras de<br />

energia térmica é maior do que aquele das usinas hidrelétricas.<br />

A Lei 12.111, de 09/12/09, alterou a forma de cálculo da CCC, passando a mesma a representar o montante igual à<br />

diferença entre o custo total de geração da energia elétrica, para o atendimento ao serviço público de distribuição de<br />

energia elétrica nos Sistemas Isolados, e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo<br />

médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN.<br />

CDE – Conta de Desenvolvimento Energético<br />

A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, criou a CDE objetivando promover a competitividade da energia produzida a<br />

partir de fontes alternativas (eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional)<br />

nas áreas atendidas pelos sistemas elétricos interligados e promover a universalização do serviço de energia elétrica<br />

em todo território nacional. Os recursos da CDE são provenientes, dentre outras fontes, dos pagamentos anuais<br />

realizados a título de uso de bem público, de multas aplicadas pela ANEEL e, desde 2003, de quotas anuais pagas por<br />

todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final no SIN, mediante encargo tarifário incluído<br />

na TUSD e na TUST. A CDE tem previsão de duração de 25 anos.<br />

ESS – Encargo de Serviço do Sistema<br />

A ANEEL homologou as regras de mercado relativas ao ESS por meio da Resolução nº 290, de 4 de agosto de 2000.<br />

O ESS consiste em um valor em R$/MWh correspondente à média dos custos incorridos para manter a confiabilidade e<br />

a estabilidade dos serviços do sistema prestados aos usuários do SIN. O ESS é pago por todos os agentes com<br />

medição de consumo registrada na CCEE, na proporção do consumo.<br />

TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica<br />

A Taxa de Fiscalização foi criada pela Lei Federal n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e regulamentada pelo<br />

Decreto Federal n.º 2.410, de 28 de novembro de 1997 e pela ANEEL. A Taxa de Fiscalização é uma taxa anual devida<br />

desde 1997 por todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas, equivalente a 0,5% do benefício econômico<br />

anual auferido, com a finalidade de constituir a receita da ANEEL para cobertura das suas despesas administrativas e<br />

operacionais.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

EER – Encargo de Energia de Reserva<br />

O EER foi criado pelo Decreto n.º 6.353, de 15 de janeiro de 2008, e regulamentado pela Resolução Normativa ANEEL<br />

n.º 337, de 11 de novembro de 2008. O EER tem o objetivo de arcar com as despesas relacionadas com a contratação<br />

de energia de reserva contratada para aumentar a segurança do fornecimento de energia no SIN. O EER será pago<br />

mensalmente pelos consumidores finais do Sistema Interligado Nacional.<br />

PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia<br />

O PROINFA, instituído pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002 e revisado pela Lei nº 10.762, de 11 de novembro de<br />

2003 é pago por todos os agentes do SIN que comercializam energia com o consumidor final ou que recolhem tarifa de<br />

uso das redes elétricas relativa a consumidores livres, para cobertura dos custos da energia elétrica produzida por<br />

empreendimentos de produtores independentes autônomos, concebidos com base em fontes eólicas, pequenas<br />

centrais hidrelétricas e biomassa participantes do PROINFA.<br />

P&D - Pesquisa e Desenvolvimento de Eficiência Energética<br />

Encargo criado pela Lei n.º 9.991, de 24 de julho de 2000. As concessionárias e permissionárias de serviços públicos<br />

de distribuição de energia elétrica ficam obrigadas a aplicar anualmente recursos equivalentes ao mínimo de 0,75% e<br />

0,25% de sua receita operacional líquida, respectivamente, em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e em<br />

programas de eficiência energética. Porém, a mesma lei determina que até 31 de dezembro de 2015, os percentuais<br />

mínimos serão de 0,50% (cinquenta centésimos por cento), tanto para pesquisa e desenvolvimento como para<br />

programas de eficiência energética na oferta e no uso final da energia.<br />

ONS – Operador Nacional do Sistema<br />

Refere-se ao ressarcimento de parte dos custos de administração e operação do ONS (entidade responsável pela<br />

operação e coordenação da Rede Básica) por todas as empresas de geração, transmissão e de distribuição bem como<br />

os grandes consumidores (consumidores livres) conectados à Rede Básica.<br />

Racionamento<br />

A Lei 10.848/04 estabelece que, na hipótese de decretação de uma redução compulsória no consumo de energia de<br />

determinada região, todos os CCEARs por quantidade de energia, cujos compradores estejam localizados nessa<br />

mesma região, terão seus volumes ajustados na proporção da redução de consumo verificada.<br />

Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Programa de Eficiência Energética (PEE)<br />

A matéria é objeto de política pública específica. No âmbito federal, o Poder Público, por meio da Lei nº. 9.991, de 24<br />

de julho de 2000, dispôs sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência<br />

energética por parte das empresas do setor.<br />

A Concessionária fica obrigada a aplicar o montante de, no mínimo, um por cento de sua receita operacional líquida,<br />

em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de<br />

energia elétrica, nos Termos da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e na forma em que dispuser a regulamentação<br />

específica sobre a matéria.<br />

Acrescente-se ainda que a partir de 2001 foi criado o fundo nacional CT-ENERG, que possui um documento de<br />

diretrizes estratégicas disponível no site do Ministério da Ciência e Tecnologia. Trata-se de outra fonte de recursos<br />

para financiar o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes para as indústrias e programas de eficiência de<br />

interesse público.<br />

A Lei nº 9991/2000 dispõe que as distribuidoras de energia elétrica devem aplicar um percentual mínimo da receita<br />

operacional líquida em PEE.<br />

T<br />

Lei 12.212/2010<br />

Segmento<br />

Vigência: até 31/12/2015 A partir de 1º/01/2016<br />

P&D 1 PEE 2 FNDCT 3 MME 4 P&D 1 PEE 2 FNDCT 3 MME 4<br />

D 0,20 0,50 0,20 0,10 0,30 0,25 0,30 0,15<br />

1) P&D = Pesquisa e Desenvolvimento;<br />

2) PEE = Programa de Eficiência Energética;<br />

3) FNDCT = Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico<br />

4) MME = ministério de minas e energia<br />

O Manual dos PEE (MPEE): é um guia que determina os procedimentos para as concessionárias para a elaboração e<br />

execução de projetos de eficiência energética regulados pela ANEEL. Nos Manuais de Eficiência Energética são<br />

definidas a estrutura e a forma de apresentação dos projetos, os critérios de avaliação e de fiscalização e o tipo de<br />

projetos que podem ser realizados com recursos do PEE. Também são apresentados os procedimentos para<br />

contabilização dos custos e apropriação dos investimentos realizados.<br />

O programa de Eficiência Energética destina-se a beneficiar os clientes da Companhia por meio de projetos de<br />

substituição de equipamentos e lâmpadas por equipamentos e lâmpadas mais eficientes em instalações de hospitais,<br />

escolas, prédios públicos e túneis, bem como por meio de projetos educacionais e de responsabilidade social e<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

atendimento a comunidades de baixo poder aquisitivo. Dessa forma, a Companhia contribui para o processo de<br />

inclusão social, bem como para melhoraria da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica para<br />

população. Todas essas ações, além de contribuir para economia de energia elétrica e, conseqüentemente, ajudar a<br />

diminuir os orçamentos de órgãos públicos, melhoram a qualidade de vida e de segurança das pessoas beneficiadas<br />

com esses projetos, bem como contribuem para a diminuição da inadimplência.<br />

A Companhia realizou R$54,6 milhões, R$53,1 milhões e R$ 80,9 milhões em programas de Eficiência Energética nos<br />

períodos encerrados em 31 de dezembro de 2008, 2009 e 2010, respectivamente.<br />

A Companhia desenvolve, por meio de seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento, em tecnologias inovadoras<br />

relacionadas aos processos técnicos, comerciais e operacionais, tanto da Companhia e quanto do setor elétrico. Dessa<br />

maneira, a Companhia adiciona valor ao seu ativo intangível e incorpora melhorias em outras linhas de pesquisa, tais<br />

como segurança, redes inteligentes, geração distribuída, operação otimizada, meio ambiente, equipamentos e sistemas<br />

inovadores, para o continuo desenvolvimento da prestação dos seus serviços.<br />

A Companhia mantém anualmente projetos relacionados aos processos técnicos, comerciais e operacionais, ao<br />

desenvolvimento de tecnologias mais eficazes, à redução de impactos ambientais, à segurança de colaboradores e<br />

empregados terceirizados e na promoção de iniciativas sustentáveis para as comunidades. . A Companhia realizou<br />

R$25,3 milhões e R$41,1 milhões em Programas de Pesquisa e Desenvolvimento nos períodos encerrados em 31 de<br />

dezembro de 2009 e 2010, respectivamente.<br />

Ressalte-se que a Lei 12.111, de 09/12/09, considera o adicional de 0,30% da Receita Operacional Líquida – ROL<br />

destinado ao ressarcimento de Estados e Municípios que tiverem eventual perda de receita decorrente da arrecadação<br />

de ICMS incidente sobre combustíveis fósseis utilizados para geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados.<br />

b. política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental<br />

e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de<br />

proteção ambiental<br />

Aspectos Ambientais<br />

Política Ambiental e SGA<br />

A AES Eletropaulo possui Política Integrada de Meio Ambiente, Saúde e Segurança, que está baseada nos princípios<br />

de Prevenção, Responsabilidade Social, Conscientização, Melhoria Contínua, Respeito aos Recursos Naturais,<br />

Gerenciamento de Emissões, Atuação junto aos Fornecedores e Contratadas, Comunicação e Compromisso com a<br />

Legislação.<br />

O cumprimento da legislação ambiental aplicável ao setor elétrico é fiscalizado por órgãos e agências governamentais,<br />

que podem impor sanções administrativas e penais por eventual inobservância da legislação, independentemente da<br />

obrigação de reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados. O cumprimento da legislação é um<br />

dos princípios norteadores da Política Integrada de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da AES Eletropaulo e AES<br />

Brasil.<br />

Com o objetivo de avaliar o desempenho ambiental da Companhia, foi implementado um Sistema de Gestão Ambiental<br />

(“SGA”) baseado na norma ISO 14001:04 em 6 (seis) de suas instalações, tendo sido certificado no ano de 2000. A<br />

Companhia expandiu o escopo deste sistema para todas as suas subestações, escritórios administrativos, central de<br />

operação, linhas de subtransmissão, além das lojas de atendimento, certificando 62,5% dos seus processos. Como<br />

atendimento a um dos itens da ISO 14001:04, a Companhia identificou, monitorou e avaliou mudanças nas leis e<br />

normas ambientais aplicáveis ao seu negócio, buscando sempre seu atendimento e a melhoria contínua no<br />

desenvolvimento de suas atividades.<br />

A Companhia é auditada constantemente, tanto por determinação da própria AES Corporation, como também para a<br />

manutenção e certificação de processos pela norma ambiental.<br />

Adicionalmente, a Companhia incorreu em despesas de R$ 2,6 milhões durante o ano de 2010 em projetos de<br />

pesquisa e desenvolvimento voltados a área ambiental, visando tanto investir em pesquisa para reaproveitamento de<br />

materiais, como verificar possíveis soluções para aspectos ambientais das atividades da Companhia. Os projetos em<br />

andamento são: “Caracterização dos Materiais Descartados das Redes e Avaliação do Potencial de Reciclagem”,<br />

”Desenvolvimento e Implantação do Sistema de Monitoração de Campos Magnéticos de 60Hz para o Público Geral<br />

através do Site da ANEEL”, “Avaliação e desenvolvimento de alternativas para biorremediação de solos contaminados<br />

por óleo mineral isolante” e “Desenvolvimento Materiais Alternativos Ecológicos de Melhor Desempenho e Vida Útil,<br />

para Fabricação de Isoladores com Redução dos Custos”.<br />

O gerenciamento ambiental de todas as atividades da AES Eletropaulo é realizado com foco na prevenção, levando em<br />

consideração o orçamento e estimativas realistas, objetivando, sempre, obter melhores resultados financeiros, sociais e<br />

ambientais.<br />

Licenciamento Ambiental<br />

A legislação ambiental brasileira, por meio da Lei Federal nº 6.938/81 e da Resolução CONAMA 237/97, determina que<br />

a instalação de empreendimentos que de qualquer forma causem degradação do meio ambiente depende do prévio<br />

licenciamento ambiental. Tanto as atividades de transmissão quanto as de distribuição de energia estão sujeitas ao<br />

licenciamento ambiental.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

O procedimento se aplica tanto para empreendimentos novos, quanto para as ampliações ou alterações nele<br />

procedidas, sendo que as licenças emitidas precisam ser renovadas periodicamente. De acordo com a legislação<br />

federal, se a renovação for requerida até 120 dias antes do vencimento da licença, considera-se prorrogada a sua<br />

validade até a manifestação do órgão ambiental sobre o requerimento.<br />

O processo de licenciamento ambiental compreende, basicamente, três estágios que determinam a expedição das<br />

seguintes licenças: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. Cada uma destas licenças é emitida<br />

conforme a fase em que se encontra o empreendimento e a manutenção de sua validade depende do cumprimento das<br />

condicionantes que forem estabelecidas pelo órgão ambiental competente.<br />

Para fins de licenciamento de empreendimentos cujos impactos sejam considerados significativos, exige-se a<br />

elaboração de EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto de Meio Ambiente). Há previsão de<br />

procedimentos simplificados quando o empreendimento for considerado de pequeno potencial de impacto ambiental.<br />

De acordo com Resolução CONAMA nº 279/01, os empreendimentos elétricos de baixo impacto ambiental podem<br />

submeter-se ao procedimento simplificado de licenciamento ambiental. Desse modo, em lugar do EIA/RIMA, deve ser<br />

elaborado o Relatório Ambiental Simplificado (“RAS”), o Estudo Ambiental Simplificado (“EAS”) ou, no município de<br />

São Paulo, o Estudo de Viabilidade Ambiental (“EVA”) que será apresentado pelo empreendedor para instrução do<br />

processo de licenciamento.<br />

No âmbito administrativo, as penalidades pela ausência de licenciamento, podem variar de simples advertência até<br />

aplicação de multa de R$50,00 a R$50,0 milhões, conforme Decreto Federal nº 6.514/2008. No âmbito criminal,<br />

merece destaque a figura da responsabilidade penal da pessoa jurídica, nos termos da Lei Federal nº 9.605/98,<br />

contemplada de forma independente à responsabilização das pessoas físicas que concorrem para a prática do crime<br />

ambiental, e que pode sujeitá-la ao pagamento de multa.<br />

Conforme dispõe a Política Nacional do Meio Ambiente, desde a publicação da Lei Federal nº 10.165/00, além do<br />

licenciamento ambiental, os empreendimentos que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras ou que utilizem<br />

recursos naturais, devem ser registrados no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras<br />

(“CTF”), perante o IBAMA. A regularidade desse cadastro depende da apresentação periódica de relatórios sobre as<br />

atividades exercidas e, em alguns casos, do pagamento da Taxa de Controle Fiscalização Ambiental (“TCFA”).<br />

A definição do órgão competente para o licenciamento está associada à magnitude e abrangência do impacto<br />

ambiental que o empreendimento ocasionará. Empreendimentos de impacto ambiental regional, ou seja, que envolvam<br />

mais de um Estado da federação ou mesmo países vizinhos, ou realizados em áreas de interesse ou domínio da<br />

União, devem ser licenciados pelo IBAMA. Nos demais casos, a competência é dos órgãos ambientais estaduais.<br />

Todavia, caso o impacto seja exclusivamente local, o licenciamento poderá ser conduzido pelos municípios.<br />

Estudos para obtenção de licenciamento ambiental e medidas compensatórias<br />

O licenciamento ambiental de atividades cujos impactos ambientais são considerados baixos e não significativos, como<br />

as atividades que envolvem as linhas de transmissão operadas pela AES Eletropaulo, está sujeito a estudos mais<br />

simplificados. Neste caso, os estudos ambientais que subsidiam os processos de licenciamento ambiental no âmbito do<br />

Estado de São Paulo são os EASs e, no âmbito do município de São Paulo, são apresentados EVAs.<br />

As medidas compensatórias definidas seguem a legislação estadual e municipal, e incidem sobre impactos de<br />

supressão de vegetação, inclusive em Áreas de Preservação Permanente. Estas medidas compensatórias consistem<br />

normalmente no plantio de espécies nativas e no acompanhamento e manutenção da área por 2 (dois) anos.<br />

Outras autorizações<br />

Além das licenças ambientais acima mencionadas, o desenvolvimento regular das atividades da Companhia também<br />

está sujeito à obtenção de outras autorizações, tais como (i) a outorga para uso de recursos hídricos, (ii) autorização<br />

para intervenção em áreas de preservação permanente e (iii) supressão de vegetação. Estas dependem de medidas<br />

compensatórias, como dito anteriormente, aprovadas pelo órgão ambiental.<br />

A ausência de licenças e autorizações ambientais, independentemente de a atividade estar ou não causando danos<br />

efetivos ao meio ambiente, caracteriza a prática de crime ambiental, além de sujeitar o infrator a penalidades<br />

administrativas, tais como, multas, suspensão de subsídios dos órgãos públicos ou a suspensão, temporária ou<br />

permanente, de atividades.<br />

Os indeferimentos por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação das licenças ambientais,<br />

assim como a eventual impossibilidade da Companhia de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos<br />

ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso,<br />

a instalação e a operação dos seus empreendimentos.<br />

A ocorrência de danos ambientais, decorrentes da instalação e/ou operação de empreendimentos elétricos também<br />

pode nos sujeitar à imposição de penalidades administrativas e penais. Na esfera civil, os danos ambientais implicam<br />

responsabilidade solidária e objetiva, direta e indireta. Isso significa que a obrigação de reparar a degradação causada<br />

poderá afetar a todos os direta ou indiretamente envolvidos, independentemente da comprovação de culpa dos<br />

agentes. Como conseqüência, a contratação de terceiros para proceder a qualquer intervenção nas operações, da<br />

Companhia, como a disposição final de resíduos ou a supressão de vegetação, não exime a responsabilidade da<br />

mesma por eventuais danos ambientais causados pela entidade contratada.<br />

Dispêndios e Investimentos<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Durante o ano de 2010, a AES Eletropaulo realizou gastos e investimentos de R$ 76,8 milhões em Ações de Meio<br />

Ambiente. Dentre estes foram gastos R$ 1,2 milhões em processos de licenciamento de novas instalações ou<br />

reconstruções, incluindo medidas de compensação ambiental.<br />

Passivos ambientais<br />

A AES Eletropaulo possui um Programa de Investigação de Potenciais Passivos e Remediações Ambientais para a<br />

verificação de passivos ambientais em situações de compra e venda imobiliária e em áreas operacionais onde são<br />

realizadas atividades com maior potencial de contaminação. Estes estudos ambientais são realizados em<br />

conformidade com a legislação vigente e têm por objetivo verificar o impacto no solo e na água subterrânea. A<br />

principal interferência das atividades da companhia no meio ambiente é provocada por vazamento de óleo.<br />

Em 2010, foi concluída a remediação na Seção Santana e Seção Medidores e está em andamento o monitoramento<br />

destas localidades. A distribuidora destinou no ano, R$ 3,6 milhões para este Programa.<br />

Adicionalmente, para subsidiar a opção pelas melhores alternativas de remediação de solo, a Companhia assinou, em<br />

agosto, um contrato de Pesquisa e Desenvolvimento de Biorremediação do Solo com o IPT (Instituto de Pesquisas e<br />

Tecnologias de São Paulo).<br />

c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties<br />

relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia<br />

Contrato de Concessão<br />

A Companhia opera, nos termos de um contrato de concessão, o negócio de distribuição de energia elétrica. O contrato<br />

de concessão, com término em 15 de junho de 2028, impõe exigências sobre as operações e os negócios. Estas<br />

exigências incluem manutenção e/ou aperfeiçoamento de determinadas normas de serviço, incluindo a frequência e a<br />

duração de interrupções no fornecimento de energia elétrica aos consumidores ou grupo de consumidores. Existe,<br />

também, a obrigatoriedade de instalar dispositivos e equipamentos (por exemplo, linhas de distribuição e medidores)<br />

para fornecer energia a novos clientes ou atender ao aumento de demanda dos clientes existentes.<br />

Como já mencionado anteriormente, em função da implantação do Novo Modelo do Setor Elétrico, as distribuidoras<br />

assinaram termos aditivos aos respectivos contratos de concessão. Esses aditivos se destinam basicamente a<br />

incorporar aos cálculos dos reajustes tarifários anuais os custos de aquisição de energia contratada nos novos leilões,<br />

com entrega nos 12 meses subsequentes à data de vigência de novas tarifas.<br />

Estabelecem ainda que a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), Programa de Formação do<br />

Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sejam<br />

excluídos da Parcela B. Assim, tais encargos foram excluídos do cálculo do reajuste de tarifas de energia elétrica. Na<br />

prática, tais tributos passaram a ser incluídos na fatura de energia elétrica de forma segregada em mecanismo análogo<br />

ao utilizado para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).<br />

Em maio do ano de 2010, a Companhia assinou novo termo aditivo ao seu contrato de concessão que visa garantir a<br />

neutralidade dos Encargos Setoriais. Para informações adicionais sobre este aditivo em particular veja o item 4.1.h.<br />

“Fatores de risco relacionados à regulação dos setores da economia nos quais a Companhia atua”, deste Formulário<br />

de Referência.<br />

Penalidades e Término da Concessão<br />

Caso não sejam cumpridas as obrigações previstas no contrato de concessão e nas leis e normas aplicáveis ao<br />

negócio, a ANEEL pode impor penalidades através da instauração de processos administrativos punitivos.<br />

As penalidades que podem ser impostas em caso de violação destas obrigações incluem advertências e imposições de<br />

multas podendo atingir até um máximo de 2,0% da receita anual da Companhia por violação, excluído o ICMS e ISS,<br />

conforme Resolução Normativa 063/2004.<br />

A ANEEL também pode intervir na concessão por meio de resolução, que indicará seu prazo, objetivos e limites da<br />

medida, em função das razões que a ensejaram, designando o interventor. Declarada a intervenção, a ANEEL<br />

instaurará, no prazo de 30 dias, procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e<br />

apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa, devendo o mesmo ser concluído no prazo de até 180<br />

dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção. A ANEEL pode, ainda, em caso de descumprimento, limitar a<br />

área de concessão da Companhia, impondo uma sub-concessão ou encampando as ações detidas por seus acionistas<br />

controladores e vendendo-as num leilão público.<br />

A ANEEL também tem o poder de propor ao Poder Concedente – a União Federal – a declaração de caducidade da<br />

concessão antes de seu prazo o final quando, por exemplo, do descumprimento de obrigações legais ou contratuais.<br />

Assim como na intervenção, a declaração de caducidade será precedida de processo administrativo e, caso reste<br />

comprovada a inadimplência da Companhia, a ANEEL poderá propor à União Federal a declaração de caducidade da<br />

concessão.<br />

Em qualquer caso de término antecipado do contrato de concessão, existe o direito de receber indenização da ANEEL<br />

por investimentos efetuados em ativos relacionados aos serviços (bens reversíveis) que não tenham sido amortizados<br />

ou depreciados.<br />

Equilíbrio Econômico-Financeiro<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

De acordo com a Lei de Concessões, qualquer concessão para a prestação de serviços públicos exige a manutenção<br />

de um equilíbrio entre os custos e receitas incorridas durante toda a vigência da concessão. Este princípio é conhecido<br />

como equilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão.<br />

O principal instrumento de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é a alteração, para mais ou para menos,<br />

das tarifas de fornecimento de energia e de uso dos sistemas de distribuição cobradas dos clientes, através de<br />

reajustes tarifários anuais, revisões tarifárias ordinárias a cada quatro anos e revisões extraordinárias a qualquer<br />

tempo, desde que comprovado o desequilíbrio. Tais processos são conduzidos pela ANEEL que, ao cabo de seu<br />

decurso, procede à homologação das tarifas para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.<br />

Propriedade Intelectual<br />

A condução do negócio da Companhia não depende de patentes próprias. Sua marca comercial registrada mais<br />

importante é “Eletropaulo”, na forma nominativa, em 3 classes diferentes. Todas as demais marcas comerciais que<br />

possui não são relevantes para suas operações.<br />

Os logotipos que acompanham a sua marca, normalmente “Eletropaulo”, estão registrados no INPI pela The AES<br />

Corporation, que emitiu carta de autorização de uso destes logotipos para as empresas brasileiras. Para informações<br />

adicionais sobre Propriedade Intelectual da Companhia, vide item 9.1.b.<br />

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7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior<br />

7.6. Informações acerca dos países em que a Companhia obtém receitas relevantes: a) receita proveniente<br />

dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua participação na receita líquida total da<br />

Companhia; b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na<br />

receita líquida total da Companhia; c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação<br />

na receita líquida total da Companhia<br />

Em 2010, a receita oriunda de fornecimento e distribuição de energia elétrica foi de R$12.907,9 milhões, referentes à<br />

distribuição de 43.345 GWh de energia elétrica para aproximadamente 6,1 milhões de clientes. Ou seja, a receita<br />

oriunda de fornecimento e distribuição de energia elétrica 87,7% da receita líquida da Companhia.. A Companhia não<br />

obtém receitas de outros países que não o Brasil. Suas atividades estão restritas ao território nacional ou mais<br />

precisamente, à sua Área de Concessão.<br />

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7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades<br />

7.7. Regulação dos países em que a Companhia obtém receitas relevantes e influência nos negócios da<br />

Companhia<br />

Não aplicável. A atuação da Companhia está restrita ao território nacional.<br />

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7.8 - Relações de longo prazo relevantes<br />

7.8. Outras relações de longo prazo relevantes da Companhia que não figurem em outra parte deste<br />

Formulário<br />

Contrato de Prestação de Serviços<br />

A Companhia celebrou em 21 de setembro de 2009 um contrato de prestação de serviços com a Prysmian Energia<br />

Cabos e Sistemas S.A., relativo a serviços de elaboração de projetos, fornecimento de materiais, gerenciamento e<br />

treinamento. O contrato foi aditado em 05 de julho de 2010, no valor total de R$ 31.249.871,92, com prazo até 30 de<br />

junho de 2011.<br />

Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão – CCT<br />

A Companhia celebrou, em 13 de abril de 2000, contrato mandatório com a Companhia de Transmissão de Energia<br />

Elétrica Paulista – CTEEP, referente a ponto de acesso, estabelecendo as responsabilidades pela implantação,<br />

operação e manutenção das instalações de conexão e respectivos encargos, bem como as condições comerciais. Este<br />

contrato é periodicamente aditado para atender às alterações da regulamentação de adequação das instalações de<br />

conexão ao sistema de transmissão existentes, implementação de novas conexões para atendimento das<br />

necessidades da AES Eletropaulo, através de resoluções específicas emitidas pela ANEEL ou necessidades adicionais<br />

requeridas pela própria AES Eletropaulo. Este contrato tem vigência indeterminada. O valor anual para o contrato no<br />

ano de 2010 foi de R$ 68.286.300,97<br />

Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST<br />

Em 30 de dezembro de 2002, a Companhia celebrou com o Operador Nacional do Sistema Elétrico –ONS um contrato<br />

mandatório estabelecendo as condições técnicas/comerciais e as obrigações relativas ao uso das instalações de<br />

transmissão, pela AES Eletropaulo, incluindo a prestação de serviços de transmissão, sob supervisão do ONS. Este<br />

contrato é aditado periodicamente para atender as alterações da regulamentação, recontratação anual dos montantes<br />

de uso (demandas) dos sistema de transmissão para o triênio seguinte, ou por necessidade especifica de alteração dos<br />

montantes (demandas) contratados. O prazo de vigência do contrato é indeterminado. No ano de 2010, a Companhia<br />

pagou à ONS R$ 842.529.737,58 em decorrência deste contrato.<br />

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7.9 - Outras informações relevantes<br />

7.9. Outras informações relevantes<br />

A estratégia da Companhia é aproveitar sua área de concessão concentrada e de elevado PIB, que proporciona receita<br />

a partir de uma demanda crescente por energia elétrica, assim como aumentar sua eficiência operacional, melhorar<br />

continuamente sua qualidade de serviço e reduzir seus custos financeiros, de forma a criar valor para seus acionistas.<br />

Os elementos chave de sua estratégia são:<br />

Consolidação da Posição de Empresa Líder na Distribuição de Energia Elétrica no Brasil. A Companhia é a maior<br />

empresa de distribuição de energia elétrica no Brasil em termos de receita de fornecimento de energia elétrica 1 . A<br />

Companhia pretende continuar a acompanhar o crescimento da população em sua área de concessão através da<br />

expansão necessária da rede de distribuição de energia elétrica e de investimentos em ativos que componham a base<br />

regulatória de remuneração, bem como, garantir a melhoria constante da qualidade e confiabilidade de seus serviços.<br />

Ao longo dos últimos 3 anos a base de clientes da Companhia cresceu aproximadamente 155.000 clientes por ano. A<br />

Companhia planeja investir aproximadamente R$784,3 milhões em 2011 (R$758,7 milhões com recursos próprios,<br />

financiados ou não junto a instituições financeiras, e R$25,7 milhões com recursos de terceiros, denominados<br />

investimentos auto-financiados) para aprimorar a qualidade de seus serviços, aumentar o número de clientes e criar as<br />

bases para aumentar suas receitas.<br />

Aumento na Eficiência Operacional Buscando Custos Operacionais Eficazes, Aumento da Lucratividade da Companhia<br />

e Melhoria no Nível de Qualidade de Serviço. A Companhia mantém um esforço constante de redução de custos,<br />

concentrado em aprimorar (i) o gerenciamento da sua cadeia de fornecimento (incluindo a implementação de práticas<br />

globais de suprimento junto à AES Corporation), (ii) o gerenciamento de seus processos de prestação de serviços, (iii)<br />

o gerenciamento de seus ativos, bem como (iv) a alocação de seus investimentos. A Companhia também concentra<br />

esforços para reduzir suas perdas comerciais e o volume de recebíveis de baixa qualidade creditícia. A Companhia<br />

desenvolve vários indicadores de desempenho, incluindo qualidade de serviço e duração e freqüência de interrupções<br />

de serviço, contra os quais compara sua eficiência operacional. Como uma parcela do seu aumento da tarifa anual de<br />

energia elétrica é diretamente ligada ao aumento da inflação, se seu custo operacional futuro crescer abaixo da<br />

inflação, sua lucratividade provavelmente melhorará.<br />

Otimização da Estrutura de Capital da Companhia para Otimizar Fluxos de Caixa Livre. A Companhia pretende se<br />

beneficiar de custos menores de financiamento decorrentes de sua condição financeira confortável e da melhora das<br />

condições macro-econômicas no Brasil, resultando em taxas de juros menores. Pretende, ainda, reduzir suas despesas<br />

com juros, estender o prazo de suas dívidas e incorrer em dívidas denominadas em moeda local. A Companhia<br />

encerrou 2010 com R$ 75 mil em dividas denominadas em dólar protegidas por mecanismos de proteção cambial e<br />

não pretende contratar novos financiamentos em moeda estrangeira. Adicionalmente, como resultado das condições<br />

favoráveis de mercado, sua administração acredita que futuros refinanciamentos poderão fornecer maior flexibilidade<br />

operacional e financeira otimizando sua geração de caixa.<br />

Redução de Perdas Comerciais de Energia Elétrica para Aumentar a Lucratividade. A administração da Companhia<br />

está concentrada em programas de desenvolvimento para reduzir suas perdas comerciais de energia elétrica. A<br />

Companhia sofre perdas comerciais de energia elétrica resultantes de conexões ilegais, furto, erros de cobrança e de<br />

medição e fraude. Para reduzir essas perdas, a Companhia implementa novas tecnologias, que acredita ajudarão na<br />

descoberta de conexões ilegais e na análise de faturas irregulares em tempo real. Adicionalmente, a Companhia está<br />

investindo em outros instrumentos preventivos, como cabos anti-furto e blindagem de caixas de medidores. Como<br />

resultado, suas perdas totais de energia elétrica caíram de 11,6% em 2008 para 10,9% em 31 de dezembro de 2010. A<br />

média mensal de cortes em 2010 foi de 96,3 mil, comparada à média de 79,6 mil em 2009 e de 33,1 mil em 2008. O<br />

número médio mensal de religações, por sua vez, passou de 32,1 mil em 2008 para 55,6 mil em 2009 e para 85,8 mil<br />

em 2010.<br />

Qualidade do Serviço. A AES Eletropaulo vem investindo continuamente na expansão do seu sistema de distribuição,<br />

realizando estudos para atendimento ao mercado de energia tanto em condições normais de operação quanto em<br />

condições de emergência, de forma a garantir o pleno atendimento ao fornecimento de energia. Além disto, na busca<br />

por oferecer níveis crescentes de qualidade aos seus clientes, a Companhia vem investindo na automação e<br />

modernização da sua rede, com a adoção de um novo padrão de construção desde 2006 (rede spacer cable um<br />

padrão que evita desligamento e convive mais harmonicamente com regiões arborizadas), incremento no volume de<br />

árvores podadas e na manutenção de redes primárias e secundárias.<br />

Retenção de Clientes Potencialmente Livres de Alto Valor. A administração da Companhia monitora a lucratividade e o<br />

perfil de consumo de energia elétrica de cada um de seus grandes clientes que podem se tornar clientes livres. A<br />

Companhia acredita que isso a ajuda a identificar os clientes mais rentáveis e a concentrar esforços para mantê-los,<br />

investindo em sua rede para melhorar a qualidade e confiabilidade de seus serviços. A Companhia acredita que o alto<br />

nível do serviço que fornece, com poucos e curtos períodos de interrupção, de acordo com os padrões estabelecidos<br />

pela ANEEL, e a grande variedade de serviços de valor agregado que a Companhia oferece, incluindo programas de<br />

eficiência elétrica, gerenciamento de carga e serviços de infra-estrutura elétrica, que reduzem seu custo de<br />

manutenção, melhoram a satisfação do cliente e lhe ajudam a manter clientes potencialmente livres de alto valor.<br />

Relacionamento com a ANEEL, ARSESP e MME. A Companhia pretende continuar a manter e fortalecer sua<br />

interlocução com a ANEEL, ARSESP e MME, mantendo um canal de comunicação permanentemente aberto, com o<br />

intuito de contribuir de forma efetiva para a evolução das regulamentações aplicadas ao Setor Elétrico.<br />

1 Conforme o ranking da ANEEL atualizado em 26 de janeiro de 2011.<br />

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7.9 - Outras informações relevantes<br />

Seguro<br />

A Companhia mantém apólice de seguro Patrimonial, do tipo “Riscos Operacionais”, que garante o pagamento de<br />

indenização com relação a sinistros que atinjam nosso patrimônio. Tal apólice de seguro possui cobertura para<br />

sinistros decorrentes de incêndio, alagamento, danos elétricos, explosão, roubo e quebra de máquinas, ocorridos em<br />

suas sub-estações, edifícios e instalações. Os eventuais prejuízos causados a terceiros estão cobertos pelas seguintes<br />

apólices de seguro: (i) Responsabilidade Civil Geral, que garante o pagamento de indenização em decorrência de<br />

danos materiais, lesões físicas e danos morais causados por acidente que, eventualmente, a Companhia venha a ser<br />

responsabilizada; e (ii) de Responsabilidade Civil Facultativa, que garante a indenização a terceiros em decorrência de<br />

eventuais acidentes de trânsito com a sua frota de veículos. A Companhia acredita que contratou apólices de seguro<br />

usualmente contratadas no Brasil para o seu tipo de operação. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, a<br />

Companhia pagou um total de R$ 2,3 milhões em prêmios de seguros. Ademais, muito embora a Companhia contrate<br />

as apólices descritas acima, existem determinados tipos de risco que podem não estar cobertos pelas mesmas (tais<br />

como guerra, caso fortuito e de força maior ou interrupção de certas atividades). Assim, na hipótese de ocorrência de<br />

quaisquer desses eventos não cobertos, a Companhia poderá incorrer em custos adicionais para a sua recomposição<br />

ou reforma. Adicionalmente, não se pode garantir que, mesmo na hipótese da ocorrência de um sinistro coberto por<br />

tais apólices, o pagamento da indenização do seguro será suficiente para cobrir os danos decorrentes de tal sinistro.<br />

Além das apólices mencionadas, a Companhia contrata o Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores,<br />

conhecido como D&O, cujo prêmio pago em 2010 já está incluído no valor acima.<br />

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8.1 - Descrição do Grupo Econômico<br />

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8.1. Descrição do grupo econômico da Companhia<br />

a. controladores diretos e indiretos<br />

O organograma abaixo apresenta os controladores diretos e indiretos da Companhia em 15.12.2011<br />

Para informações mais detalhadas sobre os controladores diretos e indiretos da Companhia vide o item 15.1.a.<br />

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8.2 - Organograma do Grupo Econômico<br />

8.2. Organograma do grupo econômico<br />

O organograma abaixo apresenta a atual estrutura simplificada do grupo societário da Companhia:<br />

AES Corp .<br />

T 99,99%<br />

AES Holdings<br />

Brasil<br />

O 50,00% + 1 ação<br />

P 0,00%<br />

T 46,15%<br />

BNDES<br />

O 50,00% - 1 ação<br />

P 100,00%<br />

T 53,85%<br />

O – Ordinária<br />

P – Preferencial<br />

T – Total<br />

Cia. Brasiliana de<br />

Energia<br />

O 98,26%<br />

T 98,26%<br />

AES<br />

Elpa<br />

T 99,70%<br />

AES<br />

Sul<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES<br />

Infoenergy<br />

O 99,00%<br />

T 99,00%<br />

AES<br />

Uruguaiana, Inc<br />

O 100,00%<br />

T 100,00%<br />

AES<br />

Com RJ<br />

O 77,81%<br />

T 30,97%<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

O 71,35%<br />

P 32,34%<br />

T 52,55%<br />

AES<br />

Tietê<br />

O 99,99 %<br />

T 99,99 %<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

Telecom<br />

O 100,00%<br />

T 100,00%<br />

AES<br />

Uruguaiana<br />

Empreendim .<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES Minas<br />

PCH<br />

O 99,99%<br />

T 99,99%<br />

AES Rio<br />

PCH<br />

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8.3 - Operações de reestruturação<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não houve operações de reestruturação nos 3 últimos exercícios sociais e no exercício social corrente<br />

Para maiores informações sobre a reorganização societária do grupo, vide item 6.5 deste Formulário de Referência.<br />

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8.4 - Outras informações relevantes<br />

8.4. Outras informações que a Companhia julgue relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

9. Ativos Relevantes<br />

9.1. Bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia<br />

a. ativos intangível e financeiro de concessão<br />

Os principais ativos da Companhia consistem em linhas de sub-transmissão, sub-estações de distribuição e redes de<br />

distribuição, as quais estão localizadas na cidade de São Paulo e em outros 23 municípios da região metropolitana da<br />

grande São Paulo. A Companhia tem 149 subestações de distribuição e 43.733 km de linhas de distribuição (dos quais<br />

40.696 km são circuitos aéreos, 3.037 km são subterrâneos) e 1.734 km de linhas de sub-transmissão. Possui,<br />

também, 2.200 imóveis, representando aproximadamente 11.300.000 m 2 , dos quais 2.174 são operacionais e os 26<br />

restantes não operacionais.<br />

A partir da adoção do IFRS, e de acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), a infra-estrutura utilizada na prestação dos<br />

serviços de distribuição de energia elétrica (ativos vinculados à concessão) acima mencionada, passou a ser valorizada<br />

e reconhecida como ativo intangível de concessão e ativo financeiro de concessão. A infra-estrutura existente e as<br />

futuras melhorias ou expansões devem ser apresentadas como um ativo financeiro e/ou um ativo intangível.<br />

Os ativos classificados como financeiros representam a parcela estimada dos investimentos realizados e não<br />

amortizados até o final da concessão, sobre a qual a Companhia possui o direito incondicional de receber dinheiro ou<br />

outro ativo financeiro do Poder Concedente a título de indenização pela reversão da infra-estrutura do serviço público.<br />

Os ativos classificados como intangível representam o direito da Companhia de cobrar os consumidores pelo uso da<br />

infraestrutura do serviço público.<br />

b. patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia<br />

A condução do negócio da Companhia não depende de patentes próprias. Sua marca comercial registrada mais<br />

importante é “Eletropaulo”, na forma nominativa, em três classes diferentes. Todas as demais marcas comerciais que<br />

possui não são relevantes para suas operações.<br />

Os logotipos que acompanham a sua marca, normalmente “AES Eletropaulo”, estão registrados no INPI pela AES<br />

Corporation, que emitiu carta de autorização de uso destes logotipos para as empresas brasileiras.<br />

No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo INPI, órgão<br />

responsável pelo registro de marcas e patentes, sendo assegurado ao titular seu direito de uso exclusivo em todo o<br />

território nacional por um prazo determinado de 10 anos, passível de sucessivas renovações. Durante o processo de<br />

registro, o depositante tem apenas uma expectativa de direito para utilização das marcas depositadas aplicadas para a<br />

identificação de seus produtos ou serviços.<br />

A Companhia acredita serem remotas as chances de perda dos registros de suas marcas já concedidas pelo INPI. Em<br />

relação aos pedidos de registro de marca inicialmente indeferidos pelo INPI descritos na tabela abaixo, esclarecemos<br />

que os mesmos foram indeferidos em razão da colidência com a marca “AES”, de titularidade da The AES Corporation.<br />

A Companhia também acredita que a perda dos direitos sobre as suas marcas poderá acarretar um efeito adverso em<br />

suas operações e condição financeira.<br />

Atualmente, somos titulares, perante o INPI, dos seguintes registros e pedidos de registro de marca:<br />

Nº do Processo<br />

Data de<br />

Depósito<br />

MARCAS – ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A<br />

Data de<br />

Registro<br />

823070123 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

Marcas Situação Classe<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

42 (INT)<br />

823070131 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

823070140 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

823070158 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

37 (INT)<br />

39 (INT)<br />

40 (INT)<br />

823079112 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

37 (INT)<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

823079120 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

42 (INT)<br />

823079139 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

40 (INT)<br />

823079147 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

39 (INT)<br />

827826125<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070131, 823079112<br />

37 (INT)<br />

827826133<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

36 (INT)<br />

827826141<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823778410, 823070123,<br />

823079120<br />

42 (INT)<br />

827826150<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070158, 823079139<br />

40 (INT)<br />

827826168<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070140, 823079147,<br />

824314743 824314751, 824314760, 824314778<br />

824314786, 824969421<br />

39 (INT)<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

200041924 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 9/12/2013 39 (INT)<br />

200045741 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 39 (INT)<br />

821551655 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 9/12/2013 37 (INT)<br />

821551663 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 37 (INT)<br />

821551671 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 37 (INT)<br />

821593790 26/8/1999 2/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 2/12/2013 42 (INT)<br />

821593811 26/8/1999 24/8/2004 Registro válido até 24/8/2014 42 (INT)<br />

821593820 26/8/1999 27/7/2004 Registro válido até 27/7/2014 42 (INT)<br />

200045733 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 39 (INT)<br />

821551680 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO<br />

METROPOLITANA<br />

200041932 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO<br />

METROPOLITANA<br />

Registro válido até 9/12/2013<br />

Registro válido até 9/12/2013<br />

37 (INT) -<br />

37.35/40/41<br />

39 (INT)<br />

828417423 19/6/2006 19/8/2008 Registro válido até 19/8/2018 41 (INT)<br />

827377126 11/5/2005 7/4/2009 KILOWANTAGEM Registro válido até 7/4/2019 37 (INT)<br />

827377134 11/5/2005 19/2/2008 KILOWANTAGEM Registro válido até 19/2/2018 39 (INT)<br />

821717561<br />

15/10/199<br />

9<br />

25/8/2009 METROPOLITANA Registro válido até 25/8/2019 37.35/41<br />

A Companhia opera, nos termos de um contrato de concessão, o negócio de distribuição de energia elétrica. Seu<br />

contrato de concessão tem término previsto para 15 de junho de 2028 e o território atingido pela sua concessão é de<br />

4.526 km2. O descumprimento de obrigações legais regulatórias e do contrato de concessão podem causar a perda<br />

dos direitos relativos aos ativos listados neste item 9 do Formulário de Referência. A Companhia acredita que a perda<br />

dos direitos sobre seus ativos, em decorrência da perda de sua concessão, poderá acarretar um efeito adverso em<br />

suas operações, condição financeira e resultados.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

Ao final do prazo de concessão da Companhia, os bens e instalações relacionados à distribuição de energia elétrica<br />

passarão a integrar o patrimônio da União, por meio de reversão, mediante o pagamento de indenização sobre os<br />

ativos não integralmente amortizados ou depreciados. Para mais informações sobre a concessão, ver o item 7.5.c<br />

deste Formulário de Referência.<br />

c. sociedades em que a Companhia tenha participação<br />

Não aplicável. A Companhia não detém participações acionárias em quaisquer sociedades.<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados<br />

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade<br />

2.200 imóveis Brasil SP Região Metropolitana da<br />

grande São Paulo<br />

149 subestações de distribuição Brasil SP Região Metropolitana da<br />

grande São Paulo<br />

1.734 km de linhas de sub-transmissão Brasil SP Região Metropolitana da<br />

grande São Paulo<br />

2.200 imóveis Brasil SP Região Metropolitana da<br />

grande São Paulo<br />

43.733 km de linhas de distribuição Brasil SP Região Metropolitana da<br />

grande São Paulo<br />

Arrendada<br />

Arrendada<br />

Arrendada<br />

Arrendada<br />

Arrendada<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões,<br />

franquias e contratos de transferência de tecnologia<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

As informações deste item constam no item 9.2.<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não aplicável. A Companhia não detém participações acionárias em quaisquer sociedades.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

9.2 - Outras informações relevantes<br />

9.2. Outras informações relevantes<br />

9.1. Bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia<br />

a. ativos intangível e financeiro de concessão<br />

Os principais ativos da Companhia consistem em linhas de sub-transmissão, sub-estações de distribuição e redes de<br />

distribuição, as quais estão localizadas na cidade de São Paulo e em outros 23 municípios da região metropolitana da<br />

grande São Paulo. A Companhia tem 149 subestações de distribuição e 43.733 km de linhas de distribuição (dos quais<br />

40.696 km são circuitos aéreos, 3.037 km são subterrâneos) e 1.734 km de linhas de sub-transmissão. Possui,<br />

também, 2.200 imóveis, representando aproximadamente 11.300.000 m 2 , dos quais 2.174 são operacionais e os 26<br />

restantes não operacionais.<br />

A partir da adoção do IFRS, e de acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), a infra-estrutura utilizada na prestação dos<br />

serviços de distribuição de energia elétrica (ativos vinculados à concessão) acima mencionada, passou a ser valorizada<br />

e reconhecida como ativo intangível de concessão e ativo financeiro de concessão. A infra-estrutura existente e as<br />

futuras melhorias ou expansões devem ser apresentadas como um ativo financeiro e/ou um ativo intangível.<br />

Os ativos classificados como financeiros representam a parcela estimada dos investimentos realizados e não<br />

amortizados até o final da concessão, sobre a qual a Companhia possui o direito incondicional de receber dinheiro ou<br />

outro ativo financeiro do Poder Concedente a título de indenização pela reversão da infra-estrutura do serviço público.<br />

Os ativos classificados como intangível representam o direito da Companhia de cobrar os consumidores pelo uso da<br />

infraestrutura do serviço público.<br />

b. patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia<br />

A condução do negócio da Companhia não depende de patentes próprias. Sua marca comercial registrada mais<br />

importante é “Eletropaulo”, na forma nominativa, em três classes diferentes. Todas as demais marcas comerciais que<br />

possui não são relevantes para suas operações.<br />

Os logotipos que acompanham a sua marca, normalmente “AES Eletropaulo”, estão registrados no INPI pela AES<br />

Corporation, que emitiu carta de autorização de uso destes logotipos para as empresas brasileiras.<br />

No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo INPI, órgão<br />

responsável pelo registro de marcas e patentes, sendo assegurado ao titular seu direito de uso exclusivo em todo o<br />

território nacional por um prazo determinado de 10 anos, passível de sucessivas renovações. Durante o processo de<br />

registro, o depositante tem apenas uma expectativa de direito para utilização das marcas depositadas aplicadas para a<br />

identificação de seus produtos ou serviços.<br />

A Companhia acredita serem remotas as chances de perda dos registros de suas marcas já concedidas pelo INPI. Em<br />

relação aos pedidos de registro de marca inicialmente indeferidos pelo INPI descritos na tabela abaixo, esclarecemos<br />

que os mesmos foram indeferidos em razão da colidência com a marca “AES”, de titularidade da The AES Corporation.<br />

A Companhia também acredita que a perda dos direitos sobre as suas marcas poderá acarretar um efeito adverso em<br />

suas operações e condição financeira.<br />

Atualmente, somos titulares, perante o INPI, dos seguintes registros e pedidos de registro de marca:<br />

Nº do Processo<br />

Data de<br />

Depósito<br />

MARCAS – ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A<br />

Data de<br />

Registro<br />

823070123 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

Marcas Situação Classe<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

42 (INT)<br />

823070131 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

823070140 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

823070158 8/3/2001 - AES ELETROPAULO<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

37 (INT)<br />

39 (INT)<br />

40 (INT)<br />

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9.2 - Outras informações relevantes<br />

823079112 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

37 (INT)<br />

823079120 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

42 (INT)<br />

823079139 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

40 (INT)<br />

823079147 15/3/2001 -<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

39 (INT)<br />

827826125<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070131, 823079112<br />

37 (INT)<br />

827826133<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro inicialmente negado. Recurso<br />

apresentado contra indeferimento está sob análise.<br />

36 (INT)<br />

827826141<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823778410, 823070123,<br />

823079120<br />

42 (INT)<br />

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9.2 - Outras informações relevantes<br />

827826150<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070158, 823079139<br />

40 (INT)<br />

827826168<br />

13/10/200<br />

5<br />

-<br />

Pedido de registro sobrestado até decisão final nos<br />

pedidos de registro nº 823070140, 823079147,<br />

824314743 824314751, 824314760, 824314778<br />

824314786, 824969421<br />

39 (INT)<br />

200041924 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 9/12/2013 39 (INT)<br />

200045741 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 39 (INT)<br />

821551655 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 9/12/2013 37 (INT)<br />

821551663 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 37 (INT)<br />

821551671 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 37 (INT)<br />

821593790 26/8/1999 2/12/2003 ELETROPAULO Registro válido até 2/12/2013 42 (INT)<br />

821593811 26/8/1999 24/8/2004 Registro válido até 24/8/2014 42 (INT)<br />

821593820 26/8/1999 27/7/2004 Registro válido até 27/7/2014 42 (INT)<br />

200045733 9/8/1999 27/4/2004 Registro válido até 27/4/2014 39 (INT)<br />

821551680 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO<br />

METROPOLITANA<br />

200041932 9/8/1999 9/12/2003 ELETROPAULO<br />

METROPOLITANA<br />

Registro válido até 9/12/2013<br />

Registro válido até 9/12/2013<br />

37 (INT) -<br />

37.35/40/41<br />

39 (INT)<br />

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9.2 - Outras informações relevantes<br />

828417423 19/6/2006 19/8/2008 Registro válido até 19/8/2018 41 (INT)<br />

827377126 11/5/2005 7/4/2009 KILOWANTAGEM Registro válido até 7/4/2019 37 (INT)<br />

827377134 11/5/2005 19/2/2008 KILOWANTAGEM Registro válido até 19/2/2018 39 (INT)<br />

821717561<br />

15/10/199<br />

9<br />

25/8/2009 METROPOLITANA Registro válido até 25/8/2019 37.35/41<br />

A Companhia opera, nos termos de um contrato de concessão, o negócio de distribuição de energia elétrica. Seu<br />

contrato de concessão tem término previsto para 15 de junho de 2028 e o território atingido pela sua concessão é de<br />

4.526 km2. O descumprimento de obrigações legais regulatórias e do contrato de concessão podem causar a perda<br />

dos direitos relativos aos ativos listados neste item 9 do Formulário de Referência. A Companhia acredita que a perda<br />

dos direitos sobre seus ativos, em decorrência da perda de sua concessão, poderá acarretar um efeito adverso em<br />

suas operações, condição financeira e resultados.<br />

Ao final do prazo de concessão da Companhia, os bens e instalações relacionados à distribuição de energia elétrica<br />

passarão a integrar o patrimônio da União, por meio de reversão, mediante o pagamento de indenização sobre os<br />

ativos não integralmente amortizados ou depreciados. Para mais informações sobre a concessão, ver o item 7.5.c<br />

deste Formulário de Referência.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

10. Comentários dos Diretores<br />

As informações contidas neste item 10 foram extraídas das demonstrações financeiras da Companhia. A análise dos<br />

Diretores esclarecendo os resultados obtidos e as razões para a flutuação nos valores das contas patrimoniais da<br />

Companhia constituem uma opinião sobre os impactos ou efeitos dos dados apresentados nas demonstrações<br />

financeiras sobre a situação financeira da Companhia. A Diretoria da Companhia não pode garantir que a situação<br />

financeira e os resultados obtidos no passado venham a se reproduzir no futuro. As demonstrações contábeis da<br />

Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, compreendem as demonstrações contábeis<br />

preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade emitidas pela International Accounting Standards<br />

Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os<br />

Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e<br />

aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC e normas<br />

complementares emitidas pela CVM. A Companhia adotou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos<br />

pelo CPC, pelo IASB, as normas complementares emitidas pela CVM e por outros órgãos reguladores, que estavam<br />

em vigor em 31 de dezembro de 2010. Assim, o presente item não contempla os dados referentes a 2008, que seguem<br />

os padrões contábeis adotados anteriormente no Brasil e, portanto, não são comparáveis.<br />

10.1. Comentários dos Diretores sobre<br />

a. condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

A diretoria da Companhia entende que ela apresenta atualmente (e também apresentou nos dois últimos exercícios)<br />

condições financeiras e patrimoniais suficientes para desenvolver as atividades do seu negócio, assim como para<br />

cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. A diretoria da Companhia acredita, por meio de uma análise dos<br />

números de seu ativo circulante e de seu passivo circulante, que possui um capital de giro que permite que ela tenha<br />

liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir seus investimentos planejados, suas despesas, suas dívidas e<br />

outros valores a serem pagos nos próximos anos.<br />

Isso pode ser observado pela análise do índice de liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) que chegou<br />

a 1,31 no final do exercício de 2010 ante 1,10 no final do exercício de 2009, beneficiado pela emissão de debêntures<br />

nos meses de abril e maio de 2010.<br />

Além disso, a dívida líquida da Companhia ao final de 2010 era de R$2.451,7 milhões, 8,9% inferior quando comparada<br />

à posição de encerramento de 2009. Em 31 de dezembro de 2010, a relação “Dívida Líquida/EBITDA”, considerando o<br />

EBITDA dos últimos 12 meses, era de 1,0 vezes e de 1,4 vezes ao final de 2009.<br />

A diretoria da Companhia não tem como garantir que tal situação permanecerá inalterada, mas caso entenda<br />

necessário contrair empréstimos para financiar seus investimentos e aquisições, acredita que terá capacidade para<br />

contratá-los.<br />

b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i) hipóteses de<br />

resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate<br />

A diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida financeira liquida<br />

sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis conservadores de alavancagem. Em 31 de dezembro de 2009 essa<br />

relação era de 72,3%, enquanto que em 31 de dezembro de 2010 era de 65,6%, devido ao aumento de<br />

disponibilidades que reduziu a divida liquida no período.<br />

O padrão de financiamento da Companhia baseia-se na utilização de recursos próprios e de capital de terceiros,<br />

podendo este ser referente a captação de recursos junto a instituições financeiras ou emissão de debêntures. Maiores<br />

detalhes sobre a utilização de capital de terceiros pela Companhia podem ser obtidas no item 10.1.f deste Formulário<br />

de Referência.<br />

O capital social da Companhia não sofreu alteração nos últimos 2 exercícios sociais, apresentando R$1.057,6 milhões<br />

em 31 de dezembro de 2009 e 2010. Esta estabilidade se dá em decorrência da distribuição da totalidade do lucro<br />

líquido da Companhia nos últimos anos, após a constituição da reserva legal.<br />

A dívida Financeira Líquida 4 ao final dos exercícios de, 2009 e 2010 era de,R$2.690,9 milhões e R$2.451,7 milhões<br />

respectivamente. A relação entre dívida financeira líquida e EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP era de 0,95<br />

vezes em 31 de dezembro de 2010.<br />

Com relação à possibilidade de resgate de ações, não existe intenção para realização de tal evento.<br />

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos<br />

Em 31 de dezembro de 2010, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de R$2.574,3 milhões e o<br />

seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida 5 , de R$327,8 milhões. Dessa forma, seu EBITDA Ajustado<br />

pelos efeitos da FCESP apresentou índice de cobertura de 7,9 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua<br />

4 Dívida Financeira Líquida: é a Dívida Financeira de um determinado período descontando a disponibilidade e aplicações financeiras do mesmo<br />

período.<br />

5 Encargo de Dívida: é a soma das linhas de Encargo de dívida de moeda nacional e moeda estrangeira da linha de Despesa Financeira da DRE de<br />

2010/2009.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

dívida financeira em 31 de dezembro de 2010 era de R$4.116,1 milhões e a disponibilidade era de R$1.664,4 milhões,<br />

logo sua Dívida Financeira Líquida nesta data era 0,95 vezes seu EBITDA Ajustado FCESP.<br />

O EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de<br />

2009, foi de R$1.950,5 milhões, e o seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida, no mesmo período foi<br />

de R$272,8 milhões. Dessa forma, seu EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP de 2009 apresentou índice de<br />

cobertura de 7,1 vezes o serviço da dívida financeira no exercício. O saldo da sua dívida financeira, em 31 de<br />

dezembro de 2009, era de R$3.940,2 milhões, e a disponibilidade era de R$1.249,2 milhões, logo sua Dívida<br />

Financeira Líquida nesta data era 1,38 vezes seu EBITDA Ajustado FCESP.<br />

A Companhia apresentava, em base consolidada, em 31 de dezembro de 2010, 7,7% da dívida financeira total no curto<br />

prazo e 92,3% no longo prazo. Não obstante, esse perfil de endividamento não representa uma pressão significativa<br />

sobre seu fluxo de caixa em razão da expressiva geração de caixa operacional, possibilitando o atendimento das<br />

necessidades de amortização da dívida financeira, conforme atestado pelos seus indicadores de qualidade de crédito.<br />

A tabela abaixo indica a evolução da dívida financeira líquida sobre o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP nos<br />

dois últimos exercícios sociais e a estrutura de capital da Companhia nos mesmos períodos. Os anos de 2009 e 2010<br />

são apresentados segundo as normas internacionais de contabilidade (IFRS):<br />

2010 2009 2008<br />

R$ Milhões<br />

EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP 2.574,3 1.950,5 n.a.<br />

Dívida Financeira (*) 4.116,1 3.940,2 n.a.<br />

Disponibilidades e Aplicações Financeiras 1.664,4 1.249,2 n.a.<br />

Dívida Financeira Líquida (**) 2.451,7 2.690,9 n.a.<br />

Dívida Financeira Líquida / EBITDA Ajustado pelos<br />

1,0 1,4<br />

efeitos da FCESP<br />

n.a.<br />

Passivo Circulante 2.495,3 2.717,0 n.a.<br />

Passivo não Circulante 5.163,3 4.739,6 n.a.<br />

Patrimônio Líquido 3.737,4 3.721,7 n.a.<br />

Dívida Financeira Líquida / Patrimônio Líquido 65,6% 72,3% n.a.<br />

Passivo Circulante + Passivo Não Circulante /<br />

Passivo Total 67,2% 66,7% n.a.<br />

Nota – (*) Dívida Financeira: – corresponde as linhas de Empréstimos e Financiamentos, Debêntures , Encargos de Dívida, Custos a<br />

amortizar e Obrigações com entidade de previdência privada do Passivo Circulante e não Circulante do Balanço Patrimonial de cada<br />

período contábil<br />

(**) Dívida Financeira Líquida: é a Dívida Financeira total de um determinado período descontando a disponibilidade e aplicações<br />

financeiras do mesmo período, representadas em 2009 e 2010 pelas linhas Caixa e Equivalentes de Caixa e Investimentos de Curto<br />

Prazo do Balanço Patrimonial.<br />

d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes<br />

utilizadas<br />

A Companhia não necessita de financiamento de capital de giro, pois vem mantendo um saldo em disponibilidades<br />

financeiras, sendo seu saldo contábil em 31 de dezembro de 2010 de R$ 1.664,4 milhões. Além disso, nossa própria<br />

geração de caixa nos permite investimentos em ativos não circulantes, não havendo necessidade de capital de giro<br />

para tal finalidade.<br />

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que<br />

pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez<br />

Não temos a intenção de captar recursos para capital de giro, no momento. Para o longo prazo, a Companhia avalia<br />

oportunidades de melhoria na gestão e no perfil de endividamento, em busca de recursos provenientes do BNDES,<br />

FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), Financiamento Eletrobrás e outras fontes de financiamentos bancários,<br />

como Debêntures e Cédulas de Créditos Bancários.<br />

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo: (i) contratos de<br />

empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições<br />

financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv) eventuais restrições impostas à<br />

Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas,<br />

à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à<br />

alienação de controle societário<br />

As obrigações totais da Companhia, que contemplam o somatório do Passivo Circulante e Não Circulante totalizaram<br />

R$7.658,6 milhões em 2010 e R$ 7.456,6 milhões em 2009, e estão representadas nos itens 3.7 e 3.8 deste Formulário<br />

de Referência de forma resumida. Deste montante, R$ 3.542,5 milhões e R$ 3.516,5 milhões em 2010 e 2009,<br />

respectivamente, tratam de obrigações da Companhia referente às suas operações e não se caracterizam por serem<br />

contratos de empréstimo e financiamento. Em 2010 a composição deste valor correspondeu a R$2.178,0 milhões no<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Passivo Circulante e R$1.364,5 milhões no Passivo Não Circulante, enquanto em 2009 o valor correspondeu à R$<br />

2.099,4 milhões no passivo circulante e à R$ 1.417,1 milhões no passivo de longo prazo. Os outros R$4.116,1 milhões<br />

e R$ 3.940,2 milhões em 2010 e 2009, respectivamente, estão relacionados à divida financeira da companhia e suas<br />

características serão detalhadas neste item.<br />

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo contábil da dívida financeira da Companhia atinge R$4.116,1 milhões, o que<br />

resulta num aumento de R$175,9 milhões no saldo, em comparação ao mesmo período de 2009. Esse aumento é<br />

resultado da emissão de 2 debêntures realizada no segundo trimestre de 2010 no montante total de R$ 800 milhões,<br />

visando a liquidação dos Bonds em reais no valor de R$ 474 milhões, além da utilização do montante restante em<br />

investimentos ao longo de 2010.<br />

Em 31 de dezembro de 2009 o saldo contábil da dívida financeira era de R$3.940,2 milhões, enquanto que em 31 de<br />

dezembro de 2008 o saldo contábil da dívida financeira da Companhia era de R$ 4.169,2 milhões. Apesar da captação<br />

de R$600 milhões em novembro de 2009 em Cédulas de Crédito Bancário com o Bradesco, os impactos de IFRS<br />

reduziram o saldo total da dívida de 2008 para 2009 principalmente devido a contabilização das obrigações com<br />

entidade de previdência privada, reduzidas em R$ 521,5 milhões.<br />

R$ Milhões 2010 2009 2008 Vencimento Indexador Spread<br />

Debêntures - 9a Emissão 254,7 252,3 263,9 ago/18 CDI 1,75%<br />

Debêntures - 10a Emissão 613,4 606,9 625,4 set/13 CDI 0,90%<br />

Debêntures - 11a Emissão 203,1 202,3 204,8 nov/18 CDI 1,75%<br />

Debêntures - 12a Emissão 408,9 - - abr/14 CDI 1,25%<br />

Debêntures - 13a Emissão 399,2 - - mai/20 CDI 1,50%<br />

Euro Real Bonds (19,125%aa) - 523,4 524,4 jun/10 - -<br />

CCB 2006 250,4 299,1 305,8 mai/15 CDI 1,2%<br />

CCB 2009 594,5 594,9 0,0 nov/19 CDI 1,5%<br />

Eletrobrás – Reluz 3,4 0,6 8,9 ago/15 - 5%<br />

Fundação Cesp 1.372,8 1.444,0 2.124,4 abr/28 IGP-DI 6%<br />

Leasing (Diversos) 15,4 16,3 83,8 Diversos Diversos Diversos<br />

Outros 0,3 0,3 27,8 Diversos Diversos Diversos<br />

(*) Dívida Financeira - corresponde as linhas de Empréstimos, Financiamentos, Encargos e Previdência Privada do Passivo Circulante e<br />

não Circulante do Balanço Patrimonial de cada período contábil.<br />

Do montante da dívida financeira de R$4.116,1 milhões apresentado em 31 de dezembro de 2010, 100% são dívidas<br />

contratadas junto a terceiros, sendo R$4.051,5 milhões o saldo de principal, que tem a seguinte disposição de<br />

vencimento (incluindo a dívida com a Fundação Cesp):<br />

R$ Milhões 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018<br />

Após<br />

2018<br />

Empréstimos e Fundação Cesp 336,0 323,2 342,2 577,1 275,9 389,9 284,8 440,0 1.082,3<br />

Contratos relacionados ao endividamento da Companhia<br />

A Companhia possui diversos contratos relacionados ao seu endividamento, os quais se encontram detalhadamente<br />

descritos abaixo.<br />

Debêntures<br />

9ª Emissão<br />

Em agosto de 2007 a Companhia efetuou a renegociação da 9ª emissão de 25.000 debêntures simples, não<br />

conversíveis em ações, em série única, de espécie quirografária, todas nominativas e escriturais, com valor nominal de<br />

R$10 mil, reduzindo o custo da dívida de CDI+2,5% a.a. para CDI+1,75% a.a., e estendendo o prazo de 8 para 13<br />

anos. Com isso o perfil de endividamento da Companhia foi melhorado. Estas debêntures impõem à Companhia o<br />

dever de manter determinados índices financeiros (covenants financeiros), além de restrições em relação à alteração<br />

do controle acionário da Companhia que não resulte na AES Corporation ou no BNDES, ou ambos, como<br />

controladores (diretos ou indiretos) da Companhia, entre outras usuais para instrumentos dessa natureza, conforme<br />

descritas no item 18.5. deste Formulário de Referência.<br />

10ª Emissão<br />

Em outubro de 2007, houve o desembolso da a 10ª emissão da Companhia de 60.000 debêntures simples, não<br />

conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal de R$10 mil, no valor total de<br />

R$600 milhões, com data de emissão em 15 de setembro de 2007. As debêntures rendem juros, correspondentes a<br />

100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 0,90% ao ano, base 252 dias úteis. O vencimento final<br />

das debêntures desta emissão é 15 de setembro de 2013. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações<br />

(covenants) estabelecidas para a 9ª Emissão, além da restrição para operações de cisão, fusão ou incorporação<br />

envolvendo a Companhia, para a qual (i) não tenha sido obtida a anuência prévia dos debenturistas; ou (ii) que não<br />

tenha sido assegurado o resgate das debêntures para debenturistas dissidentes, nos termos do § 1º do artigo 231 da<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Lei das Sociedas por Ações, restrições à distribuição de dividendos, entre outras usuais para instrumentos dessa<br />

natureza, conforme descritas no item 18.5. deste Formulário de Referência.<br />

11ª Emissão<br />

Em 2007, a Companhia realizou também a emissão da 11ª emissão de 20.000 debêntures simples, não conversíveis<br />

em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal de R$10 mil, no valor total de R$200 milhões,<br />

com data de emissão em 1 de novembro de 2007, também no âmbito do nosso Programa de Distribuição de Valores<br />

Mobiliários. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um<br />

spread de 1,75% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 1 de novembro de 2018. Estas debêntures<br />

contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 9ª Emissão, além da restrição para operações de<br />

cisão, fusão ou incorporação envolvendo a Companhia, para a qual (i) não tenha sido obtida a anuência prévia dos<br />

debenturistas; ou (ii) que não tenha sido assegurado o resgate das debêntures para debenturistas dissidentes, nos<br />

termos do § 1º do artigo 231 da Lei das Sociedas por Ações, restrições à distribuição de dividendos, entre outras<br />

usuais para instrumentos dessa natureza, conforme descritas no item 18.5. deste Formulário de Referência.<br />

12ª Emissão<br />

Em 2010, a Companhia realizou também a emissão da 12ª emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis<br />

em ações, em série única, da espécie subordinada, com valor nominal de R$1 mil, no valor total de R$ 400 milhões,<br />

com data de emissão em 1 de abril de 2010, também no âmbito do nosso Programa de Distribuição de Valores<br />

Mobiliários. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um<br />

spread de 1,25% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 1 de abril de 2014. Estas debêntures contêm<br />

as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 9ª Emissão, além da restrição para operações de cisão, fusão<br />

ou incorporação envolvendo a Companhia, para a qual (i) não tenha sido obtida a anuência prévia dos debenturistas;<br />

ou (ii) que não tenha sido assegurado o resgate das debêntures para debenturistas dissidentes, nos termos do § 1º do<br />

artigo 231 da Lei das Sociedas por Ações, restrições à distribuição de dividendos, entre outras usuais para<br />

instrumentos dessa natureza, conforme descritas no item 18.5. deste Formulário de Referência.<br />

13ª Emissão<br />

Em 2010, a Companhia realizou também a emissão da 13ª emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis<br />

em ações, em série única, da espécie subordinada, com valor nominal de R$1 mil, no valor total de R$ 400 milhões,<br />

com data de emissão em 14 de maio de 2010, também no âmbito do nosso Programa de Distribuição de Valores<br />

Mobiliários. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um<br />

spread de 1,50% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 14 de maio de 2020. Estas debêntures<br />

contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 9ª Emissão, além da restrição para operações de<br />

cisão, fusão ou incorporação envolvendo a Companhia, para a qual (i) não tenha sido obtida a anuência prévia dos<br />

debenturistas; ou (ii) que não tenha sido assegurado o resgate das debêntures para debenturistas dissidentes, nos<br />

termos do § 1º do artigo 231 da Lei das Sociedas por Ações, restrições à distribuição de dividendos, entre outras<br />

usuais para instrumentos dessa natureza, conforme descritas no item 18.5. deste Formulário de Referência.<br />

CCB 2006<br />

Em maio de 2007 a Companhia renegociou também a CCB de maio de 2006, que é um empréstimo sindicalizado no<br />

Brasil formalizado por cédulas de crédito bancário, com várias instituições financeiras lideradas pelo Banco Citibank<br />

S.A., no montante principal de R$300 milhões. Empréstimo composto por duas tranches com remuneração semestral<br />

de CDI + 1,20% ao ano, com prazo final de 96 meses, sendo que serão pagas parcelas anuais sucessivas a partir do<br />

36º mês, inclusive, e o valor de cada parcela será de R$ 50 mil (somando as 2 tranches).<br />

Esta CCB impõe à Companhia o dever de manter determinados índices financeiros (covenants financeiros), quais<br />

sejam: (i) o índice obtido pela divisão da Dívida pelo EBITDA não deve ser igual ou superior a 3,5; e (ii) o índice obtido<br />

pela divisão do EBITDA pelas Despesas Financeiras não deve ser igual ou inferior a 1,75, além de restrições em<br />

relação à alteração do controle acionário da Companhia que não resulte na AES Corporation ou no BNDES, ou ambos,<br />

como controladores (diretos ou indiretos) da Companhia, restrições à distribuição de dividendos, entre outras usuais<br />

para instrumentos dessa natureza.<br />

CCB 2009<br />

Em 25 de novembro de 2009 a Companhia emitiu Cédulas de Crédito Bancário (CCB’s) com o Banco Bradesco no<br />

valor de R$600 milhões. As CCB’s rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de<br />

um spread de 1,5% ao ano. O vencimento da dívida é em 25 de novembro de 2019, sendo essa captação devida à<br />

adesão da Companhia ao Programa REFIS da Receita Federal. Esta CCB impõe à Companhia o dever de manter<br />

determinados índices financeiros (covenants financeiros), quais sejam: (i) o índice obtido pela divisão da Dívida pelo<br />

EBITDA não deve ser igual ou superior a 3,5, e (ii) o índice obtido pela divisão do EBITDA pelas Despesas Financeiras<br />

não deve ser igual ou inferior a 1,75, além de restrições em relação a alteração do controle acionário da Companhia<br />

que não resulte na AES Corporation ou no BNDES, ou ambos, como controladores (diretos ou indiretos) da<br />

Companhia, entre outras usuais para instrumentos dessa natureza.<br />

Contratos com a Fundação CESP<br />

Em setembro de 1997, a Companhia firmou um contrato de ajuste de reserva matemática e um contrato de confissão<br />

de dívida com a Fundação CESP, assumindo a cobertura do déficit atuarial do plano de previdência privada vigente até<br />

aquele momento, o que garante os benefícios de aposentados e pensionistas e os futuros benefícios dos empregados<br />

ativos, na data de sua aposentadoria, proporcionais aos serviços prestados até o mencionado período.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

De acordo com o contrato de ajuste de reserva matemática, R$1.214 milhões eram devidos em 240 parcelas mensais,<br />

começando em outubro de 1997. O contrato também obrigava a Companhia a efetuar 20 pagamentos anuais<br />

adicionais, cada um no montante inicial igual a 14,9% dos seus custos totais mensais com a folha de pagamento.<br />

Sobre esse contrato incidiam juros equivalentes ao que era maior entre TR mais 8,0% ao ano ou os custos atuariais.<br />

Essa taxa era revisada semestralmente a fim de refletir variações em nossa folha de pagamento.<br />

Em função de um novo acordo com aposentados e participantes, este contrato foi aditado em 28 de dezembro de 2006,<br />

estendendo o prazo final para abril de 2022. Segundo este aditamento a AES Eletropaulo se comprometeu a pagar o<br />

saldo calculado em 31 de dezembro de 2005 em 196 parcelas consecutivas que incluíam juros anuais de 6,0% e ajuste<br />

mensal das parcelas por IGP-DI.<br />

Em 12 de agosto de 2008 foi assinado o segundo aditamento do contrato, onde houve a extensão do prazo da dívida<br />

de abril de 2022 para abril de 2028, nesse aditamento a AES Eletropaulo se comprometeu a pagar o saldo calculado<br />

em 31 de dezembro de 2008 em 244 parcelas consecutivas.<br />

No final de cada exercício é feita uma avaliação atuarial e eventuais déficits ou superávits do plano são acrescidos ou<br />

subtraídos do saldo do contrato, promovendo um recalculo das parcelas remanescentes.<br />

O saldo do contrato de confissão de dívida era de R$513 milhões, dos quais R$90 milhões eram devidos em 60<br />

parcelas mensais e cujos juros equivaliam ao que era maior entre a TR mais 8,0% ao ano ou os custos atuariais. Tal<br />

contrato foi aditado e consolidado em fevereiro de 1999 para tratar do pagamento do montante restante de R$423<br />

milhões. De acordo com o referido aditamento e consolidação, a AES Eletropaulo obrigou-se a pagar R$423 milhões<br />

da seguinte forma: (1) R$23 milhões deveriam ser pagos por meio de transferência de imóveis à Fundação CESP; e (2)<br />

R$510 milhões deveriam ser pagos em 108 parcelas mensais, com valor de R$4,7 milhões cada, começando em<br />

janeiro de 2000. Sobre o montante restante de R$423 milhões corriam juros equivalentes ao que era maior entre a TR<br />

mais 8,0% ao ano ou os custos atuariais.<br />

Ainda com relação ao contrato de confissão de dívida, um novo aditamento foi celebrado com os assistidos e<br />

participantes dos planos oferecidos pela Fundação CESP aos funcionários da AES Eletropaulo, por meio tal<br />

aditamento, o qual foi celebrado em 29 de setembro de 2006, a AES Eletropaulo se comprometeu a pagar o saldo de<br />

R$597 milhões, calculado em 31 de dezembro de 2005 em 196 parcelas consecutivas, nas quais já se incluem juros<br />

anuais de 8,0%, e cujo vencimento a última parcela se dará em abril de 2022. As parcelas são ajustadas mensalmente<br />

pela TR e, no final de cada exercício, caso o custo atuarial tenha sido superior ao custo de TR + 8,0% ao ano, é gerada<br />

uma parcela adicional de ajuste.<br />

Em 13 de agosto de 2009 foi assinado o terceiro aditamento ao contrato, de confissão de dívida, no qual se<br />

convencionou a extensão do prazo para o pagamento da dívida assumida pela AES Eletropaulo, de abril de 2022 para<br />

maio de 2028. Ademais, a AES Eletropaulo se comprometeu a pagar o saldo de R$563, calculado em 31 de dezembro<br />

de 2009, em 233 parcelas consecutivas, as quais são mensalmente ajustadas pela TR acrescida de juros de 8,0% ao<br />

ano.<br />

Além disso, é importante mencionar que existe uma parcela do contrato de ajuste de reserva não registrada nas<br />

demonstrações financeiras da Companhia, no montante de R$1.170,1 milhões em 31 de dezembro de 2010 (R$1.009,8<br />

milhões, em 31 de dezembro de 2009, decorrente da diferença de premissas utilizadas pela Companhia para fins de<br />

atendimento da Deliberação CVM nº 371/2000 e aquelas utilizadas pela Fundação Cesp (administradora do plano de<br />

benefícios) para fins de atendimento das Resoluções do Conselho Geral de Previdência Complementar, órgão<br />

regulador dos fundos de pensão. Por ter o referido contrato de ajuste de reserva matemática um montante variável e<br />

ser ajustado anualmente pelos efeitos dos ganhos e perdas atuariais apurados no âmbito da Fundação CESP, essa<br />

diferença será eliminada ao longo do tempo com a maturação do plano.<br />

Os contratos de confissão de dívida e de reserva matemática não apresentam cláusulas restritivas impostas à<br />

Companhia.<br />

A Companhia está em pleno cumprimento de todas as obrigações (covenants) estabelecidas nos contratos<br />

mencionados neste subitem 10.1(f).<br />

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados<br />

Todos os recursos obtidos com os financiamentos contratados foram destinados à finalidade contratualmente prevista,<br />

ou seja, todos respeitaram os limites de utilização contratualmente previstos.<br />

Os recursos obtidos com as emissões das 12ª e 13ª emissões de Debêntures foram utilizados para o pagamento dos<br />

Bonds denominados em Reais, emitidos pela Emissora em junho de 2005 e vencíveis em junho de 2010, no valor de<br />

R$ 474,1 milhões e para financiamento de parte dos investimentos de 2010.<br />

Não há valores pendentes de utilização advindos de financiamentos já contratados.<br />

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras<br />

As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando<br />

indicadas de outra forma. A AES Eletropaulo S.A. apresenta suas demonstrações financeiras para o exercício findo em<br />

31 de dezembro de 2010 comparativas com 31 de dezembro de 2009 e foram preparadas de acordo com as praticas<br />

contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) vigentes em 31 de dezembro de<br />

2010, aplicadas de forma retroativa a 01 de janeiro de 2009, data da transição. Os resultados trimestrais referentes a<br />

esse mesmo período também foram reapresentados de acordo com as normas de contabilidade emitidas pelo CPC –<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Comitê de Pronunciamentos Contábeis, em consonância com as normas internacionais de contabilidade – IFRS<br />

(International Financial Reporting Standards).<br />

RESULTADOS OPERACIONAIS E FINANCEIROS DA COMPANHIA<br />

Abaixo, tabela sobre os resultados operacionais da Companhia, que serão explicados adiante (em milhões de reais):<br />

Demonstração do Resultado (em milhões de reais):<br />

Demonstração do Resultado Consolidado<br />

Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de<br />

2010 2009<br />

(em R$ milhões)<br />

R$ AV % R$ AV % AH %<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 9.697,2 100,0% 8.785,6 100,0% 10,4%<br />

CUSTO / DESPESA DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA<br />

Energia elétrica comprada para revenda (4.353,8) -44,9% (4.148,0) -47,2% 5,0%<br />

Encargos do uso do sistema de transmissão e distribuição (1.135,9) -11,7% (976,7) -11,1% 16,3%<br />

Pessoal e entidade de previdência privada (647,2) -6,7% (699,9) -8,0% -7,5%<br />

Material e serviços de terceiros (442,8) -4,6% (351,9) -4,0% 25,8%<br />

Depreciação e amortização (499,7) -5,2% (497,6) -5,7% 0,4%<br />

Outras (704,9) -7,3% (833,8) -9,5% -15,5%<br />

TOTAL DO CUSTO / DESPESA DE SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (7.784,2) -80,3% (7.507,9) -85,5% 3,7%<br />

RESULTADO DO SERVIÇO 1.913,0 19,7% 1.277,7 14,5% 49,7%<br />

RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS<br />

Receitas 274,5 2,8% 498,1 5,7% -44,9%<br />

Despesas (258,6) -2,7% (367,4) -4,2% -29,6%<br />

Variações monetárias/cambiais líquidas 87,1 0,9% 139,7 1,6% -37,7%<br />

TOTAL RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS 103,0 1,1% 270,4 3,1% -61,9%<br />

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E ITENS EXTRAORDINÁRIOS 2.016,0 20,8% 1.548,1 17,6% 30,2%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social (668,3) -6,9% (391,6) -4,5% 70,7%<br />

LUCRO ANTES DOS ITENS EXTRAORDINÁRIOS 1.347,7 13,9% 1.156,5 13,2% 16,5%<br />

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.347,7 13,9% 1.156,5 13,2% 16,5%<br />

Resultados Operacionais – Comparação do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 com o exercício<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2009<br />

Receita Operacional Bruta<br />

A receita operacional bruta da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foi de R$14.713,7 milhões e R$13.331,1 milhões,<br />

respectivamente, sendo composta substancialmente pela receita relacionada ao fornecimento e distribuição de energia<br />

elétrica. Estas receitas de fornecimento e distribuição da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foram de R$12.907,9<br />

milhões e R$11.839,6 milhões, respectivamente, apresentando um aumento de 9,0%. Essa variação é explicada<br />

principalmente pelo aumento de 2,9% no consumo cativo entre períodos, reajuste tarifário aplicado anualmente no mês<br />

de julho, sendo que em 2009 o efeito médio percebido pelo consumidor foi de 13,03% e em 2010 de 1,62%.<br />

Abaixo segue descrição das receitas da Companhia, classificadas por tipo de cliente cativo:<br />

Tipo de Cliente<br />

Receita em R$ milhões<br />

Variação %<br />

2010 % 2009 % 2010 x 2009<br />

Residencial 6.111,6 47,3% 5.536,6 46,8% 10,4%<br />

Industrial 2.046,9 15,9% 1.922,2 16,2% 6,5%<br />

Comercial 3.941,0 30,5% 3.639,1 30,7% 8,3%<br />

Outros 808,4 6,3% 741,7 6,3% 9,0%<br />

Total 12.907,9 100,0% 11.839,6 100,0% 9,0%<br />

O volume total de energia vendido aos clientes cativos da Companhia foi de 35.434,3 GWh no ano de 2010,<br />

comparado com 34.436,3 GWh no ano de 2009. Este aumento de 2,9% foi causado principalmente pelo maior volume<br />

das classes residencial, com 3,5%, e comercial com 3,1% de acréscimo. O crescimento no volume de energia vendido<br />

aos clientes residenciais da Companhia resultou principalmente do incremento no número de consumidores faturados e<br />

aumento do crédito. Já o crescimento no segmento comercial é explicado pelo estimulo nas atividades comerciais pela<br />

economia interna favorável com o aumento do crédito pessoal, queda da taxa de desemprego e conseqüente<br />

incremento das vendas físicas. Vale destacar que o aumento do consumo em todas as classes de clientes também é<br />

explicado pela recuperação global da crise econômica de 2009.<br />

Deduções da Receita Operacional<br />

As deduções da receita operacional da Companhia são representadas pelos encargos setoriais (ECE, RGR, CCC e<br />

CDE) e tributários (PIS, COFINS, ICMS e ISS).<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

As deduções da receita operacional da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foram de R$5.016,5 milhões e R$4.545,5<br />

milhões, respectivamente. O aumento de 10,4% é explicado principalmente pela evolução dos encargos tributários<br />

incidentes na receita (ICMS, PIS, COFINS e ISS) em linha com o crescimento da receita bruta, pela variação nos<br />

encargos setoriais CCC, CDE, RGR, que tem valores homologados anualmente pelo órgão regulador – ANEEL, além<br />

do aumento de 26 milhões decorrente da aplicação da lei 12.111/09, em que é determinado 0,3% da receita<br />

operacional líquida para ressarcimento dos Estados com perda de arrecadação de ICMS, incidente sobre combustíveis<br />

fósseis utilizados para geração de energia elétrica, em virtude da interligação dos Sistemas Isolados ao Sistema<br />

Interligado Nacional – SIN.<br />

Receita Operacional Líquida<br />

Em 2010, a receita operacional líquida da AES Eletropaulo acumulou R$9.697,2 milhões, montante 10,4% superior à<br />

registrada em 2009 que foi de R$8.785,6 milhões. Tal aumento é explicado principalmente pela evolução das receitas<br />

com clientes residencial, industrial e comercial, também refletido pelo reajuste tarifário ocorrido em 2010.<br />

Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos<br />

Custo do Serviço de Energia Elétrica<br />

As despesas da Companhia com energia elétrica e encargos nos anos de 2010 e 2009 foram de R$5.489,7 milhões e<br />

R$5.124,7 milhões, respectivamente, representando um aumento de 7,1% pelos fatores abaixo descritos.<br />

Energia elétrica comprada para revenda<br />

As despesas da AES Eletropaulo com energia elétrica comprada para revenda nos anos de 2010 e 2009 foram de<br />

R$4.353,8 milhões e R$4.148,0 milhões, respectivamente. O aumento, comparando-se 2010 a 2009, é de 5,0%, sendo<br />

explicado principalmente pela compra total de energia 1,0% maior, em relação a 2009, para suprir o aumento de carga<br />

entre os períodos, além do acréscimo de 5,0% no preço médio de suprimento de energia: sendo R$ 112,1/MWh em<br />

2010 contra R$ 108,4/MWh no ano de 2009, derivando principalmente dos aumentos de contratos bilaterais e leilões de<br />

energia (CCEAR), contrabalançado parcialmente pela redução do preço médio de Itaipu.<br />

Encargos Uso Rede Elétrica e Transmissão<br />

As despesas da Companhia com encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição nos anos de 2010 e 2009<br />

foram de R$1.135,9 milhões e R$976,7 milhões, respectivamente. Esta variação é explicada pelo aumento de R$ 173,8<br />

milhões em Encargos do Serviço do Sistema (ESS) decorrente das necessidades de manutenção da confiabilidade do<br />

sistema interligado nacional. Esse valor foi parcialmente compensado pelo maior volume de créditos de PIS e COFINS<br />

registrados no período, de R$ 11,3 milhões.<br />

PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros)<br />

Pessoal e entidades de previdência privada<br />

As despesas com pessoal e entidade de previdência privada nos anos de 2010 e 2009 foram de R$647,2 milhões e<br />

R$699,9 milhões, respectivamente. A redução de 7,5% é explicada principalmente por:<br />

- Redução das despesas com acordos e condenações trabalhistas em R$138,5 milhões: em 2010, as despesas com<br />

acordos e condenações trabalhistas somaram R$ 84,0 milhões ante R$ 222,5 milhões no ano anterior. Essa redução é<br />

explicada pelo efeito não-recorrente, em 2009, das baixas de depósitos judiciais, e, principalmente, pela redução de<br />

condenações e acordos em 2010.<br />

- Redução das despesas com entidades de previdência privada em R$ 12,9 milhões: de acordo com a revisão dos<br />

cálculos atuariais realizados no final de 2009, a despesa de 2010 com entidade de previdência privada totalizou R$<br />

167,9 milhões, redução de 7,1% em comparação a 2009 (R$ 180,8 milhões). A despesa, gerada por estes cálculos, é<br />

dada preponderantemente pela diferença entre os juros sobre a obrigação atuarial e o rendimento esperado dos ativos<br />

do plano.<br />

- Aumento das despesas com pessoal e encargos em R$98,6 milhões, sendo: R$ 35,0 milhões referente ao reajuste de<br />

6,5% em salários e benefícios conforme acordo coletivo; R$ 5,9 milhões referente ao programa de incentivo a<br />

aposentadoria (PIA) com adesão de 42 colaboradores; acréscimo de R$ 33,8 milhões referente ao fim do rateio das<br />

despesas da administração central determinado pela Aneel; R$ 16,5 milhões em função da internalização de 1,2 mil<br />

entregadores de contas e leituristas; e R$ 17,7 milhões referente ao reconhecimento do benefício de assistência<br />

médica pós-emprego aos colaboradores elegíveis até 30 de setembro de 2010, conforme determina a Lei 9656/98.<br />

Materiais e Serviços de Terceiros<br />

As despesas da Companhia com materiais e serviços de terceiros nos anos de 2010 e 2009 foram de R$442,8 milhões<br />

e R$351,9 milhões, respectivamente. O aumento de 25,8% ocorreu devido ao aumento de turmas de emergência com<br />

o objetivo de aprimorar a qualidade do serviço medido através do DEC, serviço de corte e religa, manutenção predial,<br />

consultoria, gastos com sistemas de TI e honorários advocatícios.<br />

Depreciação e amortização<br />

As despesas de depreciação e amortização nos anos de 2010 e 2009 foram de R$499,7 milhões e R$497,6 milhões,<br />

mantendo praticamente no mesmo patamar, observando-se uma evolução apenas de 0,4 %.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Outras despesas<br />

Este grupo é composto pelas seguintes despesas: Provisão de crédito de liquidação duvidosa, Provisão / Reversão<br />

para contingências, condenações e acordos judiciais, entre outras. Em 2010, atingiu R$704,7 milhões, representando<br />

uma redução de 9,5% em relação a 2009, que foi de R$833,8 milhões.<br />

EBITDA<br />

O EBITDA no ano de 2010 foi de R$2.412,8, valor 35,9% superior ao apurado no ano de 2009. Esta evolução foi<br />

resultada principalmente pela melhora de 2,9% no consumo do mercado cativo, somado ao efeito positivo do reajuste<br />

tarifário médio de 2010, além da liquidação financeira das quotas da Eletropaulo Telecomunicações Ltda. em R$ 265,4<br />

milhões e da diminuição de despesas com acordos e condenações trabalhistas e entidade de previdência privada.<br />

EBITDA Ajustado<br />

O EBITDA Ajustado da Companhia foi de R$2.574,3 milhões em 2010, apresentando crescimento de 32,0% em<br />

relação a 2009. Esta variação é explicada pelas mutações do EBITDA acrescentando-se as despesas de R$161,6<br />

milhões referente ao passivo com a Fundação CESP. Tais despesas tiveram redução 7,8% em relação a 2009.<br />

Resultado Financeiro<br />

O resultado financeiro da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foi receita de R$103,0 milhões e R$270,4 milhões,<br />

respectivamente. Essa variação é decorrente do impacto, em 2009, de uma receita não recorrente no valor de R$<br />

275,3 milhões relacionado à adesão da AES Eletropaulo ao Programa de Parcelamento Fiscal (“Refis”) de tributos<br />

federais; além do impacto positivo de R$ 106,3 milhões em 2010 referente ao final da discussão sobre o acordo<br />

firmado com o Banco Santos em 2010.<br />

Receitas financeiras<br />

A receita financeira da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foi de R$274,5 milhões e R$498,1 milhões,<br />

respectivamente. A redução de 44,9% é decorrente principalmente de uma receita não recorrente, em 2009, no valor<br />

de R$ 275,3 milhões relacionado à adesão da AES Eletropaulo ao Programa de Parcelamento Fiscal (“Refis”) de<br />

tributos federais.<br />

Despesas financeiras<br />

As despesas financeiras da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foram de R$258,6 milhões e R$367,4 milhões,<br />

respectivamente. A redução de 29,6% é explicada principalmente por:<br />

- efeitos positivos não-recorrentes relacionados a contabilização, no 2º trimestre de 2010, de R$ 106,3 milhões<br />

referentes ao final da discussão sobre o acordo firmado com o Banco Santos, e reconhecimento, no 3º trimestre de<br />

2010, do montante de R$ 20,4 milhões relacionado a reversão de provisão de juros e multa, correspondentes a<br />

contingência iniciada pela mudança na base de cálculo do COFINS instituída em 2004.<br />

- redução de R$ 9,2 milhões devido ao fim dos encargos incidentes sobre os débitos fiscais em função da adesão ao<br />

Refis em Nov/09;<br />

- redução de R$ 17,6 milhões com carta fiança devido ao cancelamento das cartas fianças apresentadas em garantia<br />

nas discussões fiscais findas em novembro de 2009 com a adesão ao Refis e à não renovação da garantia firme para a<br />

emissão da carta de fiança para o Caso Eletrobrás;<br />

Variações monetárias e cambiais líquidas<br />

A receita financeira da Companhia com variações monetárias e cambiais líquidas nos anos de 2010 e 2009 foi de<br />

R$87,1 milhões e R$139,7 milhões, respectivamente. A redução de R$ 37,7% milhões é explicado principalmente por:<br />

(i) itens não-recorrentes, como R$39,7 milhões relacionados à atualização monetária do recebimento da 1ª parcela do<br />

acordo com a Prefeitura de São Paulo, ocorrido em 2009; (ii) impacto negativo de R$ 15,0 milhões referente ao<br />

reconhecimento do ajuste retroativo da variação monetária sobre a energia livre; e (iii) redução de R$ 13,8 milhões<br />

referente à variação cambial da compra de energia de Itaipu.<br />

Lucro Líquido do Exercício<br />

O lucro líquido do exercício da Companhia nos anos de 2010 e 2009 foi de R$1.347,7 milhões e R$1.156,5 milhões,<br />

respectivamente. O aumento de 16,5% é explicado essencialmente:<br />

(i) pelo acréscimo de 2,9% no consumo do mercado cativo, somado ao efeito positivo do reajuste tarifário<br />

médio de 2010;<br />

(ii) pelo impacto positivo não-recorrente de R$ 68,2 milhões devido à adoção do IFRS; e<br />

(iii) por ganhos provenientes de itens não recorrentes, como o acordo com a massa falida do Banco Santos<br />

(R$ 70,1 milhões), liquidação financeira da venda das quotas da Eletropaulo Telecomunicações Ltda.<br />

(R$ 175,1 milhões) e reversão de provisões trabalhistas (R$ 57,4 milhões).<br />

Este resultado equivale a um lucro líquido por ação nos anos de 2010 e 2009 de R$7,60 e R$6,52 por ação ordinária, e<br />

R$ 8,36 e R$ 7,17 por ação preferencial, respectivamente.<br />

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA<br />

Exercício findo em 31 de dezembro de:<br />

em milhões de reais 2010 2009<br />

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 2.016,3 864,3<br />

Provisões para litígios e contingências (100,2) (812,8)<br />

Contas a receber - Acordos 42,3 (181,1)<br />

Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (655,3) 31,6<br />

Aplicações em investimentos de curto prazo (4.514,1) (4.001,8)<br />

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (1.348,0) (776,9)<br />

Dividendos e JSCP pagos (1.366,8) (983,9)<br />

Pagamento de empréstimos (524,5) (30,7)<br />

Variação no caixa líquido da Companhia 13,0 119,0<br />

A variação no caixa líquido para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi positiva em R$13,0 milhões,<br />

inferior ao montante de R$ 119,0 milhões apresentado em 2009. Esta variação é explicada principalmente: (i) pela<br />

adesão ao Programa de Parcelamento Fiscal (“REFIS”) de tributos federais em 2009, tendo como principal saldo a<br />

reversão de R$ 846,9 milhões relacionada a contingências de COFINS; (ii) pela captação, também em 2009, de<br />

recursos junto ao Banco Bradesco para financiar à adesão ao REFIS no montante de R$ 600 milhões. Tais itens mais<br />

que compensaram a: (i) emissão de 2 debêntures nos meses de abril e maio de 2010 no valor total de R$ 800 milhões;<br />

(ii) o fim da discussão judicial com o Banco Santos com reversão do passivo no montante de R$ 106,3 milhões ocorrida<br />

em junho de 2010; e (iii) recebimento pela liquidação financeira das quotas da Eletropaulo Telecom no montante de R$<br />

308,0 milhões também ocorrida em junho de 2010.<br />

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS<br />

A tabela abaixo indica as variações nas contas patrimoniais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e<br />

2009, com análise vertical e horizontal.<br />

Balanço Patrimonial<br />

Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de<br />

ATIVO<br />

2010 2009<br />

(em milhões de Reais) R$ AV % AH % R$ AV %<br />

CIRCULANTE<br />

Caixa e equivalente 299,1 2,6% 4,5% 286,2 2,6%<br />

Investimentos de curto prazo 1.365,3 12,0% 41,8% 963,1 8,6%<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.450,9 12,7% 1,7% 1.426,5 12,8%<br />

Imposto de renda e contribuição social compensável 57,6 0,5% -75,0% 230,8 2,1%<br />

Outros tributos compensáveis 73,8 0,6% 14,8% 64,3 0,6%<br />

Serviços prestados 11,7 0,1% -42,4% 20,3 0,2%<br />

Devedores diversos 2,5 0,0% 19,0% 2,1 0,0%<br />

Contas a receber – Acordos 201,7 1,8% 17,9% 171,1 1,5%<br />

Outros créditos 92,0 0,8% -3,3% 95,1 0,9%<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (343,8) -3,0% 6,0% (324,4) -2,9%<br />

Almoxarifado 54,5 0,5% 2,8% 53,0 0,5%<br />

Despesas pagas antecipadamente 0,7 0,0% -12,5% 0,8 0,0%<br />

Total do circulante 3.266,0 28,7% 9,3% 2.988,9 26,7%<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Outros tributos compensáveis 95,0 0,8% 10,7% 85,8 0,8%<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 685,9 6,0% -20,8% 865,7 7,7%<br />

Cauções e depósitos vinculados 474,6 4,2% 7,6% 440,9 3,9%<br />

Contas a receber – Acordos 183,6 1,6% -28,4% 256,5 2,3%<br />

Outros créditos 85,4 0,7% -48,2% 164,8 1,5%<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (144,4) -1,3% -32,5% (213,8) -1,9%<br />

Ativo financeiro de concessão 872,1 7,7% 28,1% 680,9 6,1%<br />

Investimentos 9,5 0,1% 0,0% 9,5 0,1%<br />

Imobilizado 15,2 0,1% -75,5% 62,1 0,6%<br />

Intangíveis 5.853,0 51,4% 0,3% 5.837,1 52,2%<br />

Total do não circulante 8.129,9 71,3% -0,7% 8.189,4 73,3%<br />

ATIVO TOTAL 11.396,0 100,0% 1,9% 11.178,3 100,0%<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Balanço Patrimonial<br />

Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de:<br />

PASSIVO<br />

2010 2009<br />

(em milhares de Reais) R$ AV % AH % R$ AV %<br />

CIRCULANTE<br />

Fornecedores 978,8 8,6% 18,0% 829,6 7,4%<br />

Empréstimos e financiamentos 57,9 0,5% -89,1% 530,6 4,7%<br />

Debêntures 200,0 1,8% 0,0% - 0,0%<br />

Encargos de dívidas 64,7 0,6% -30,6% 93,2 0,8%<br />

Custos a amortizar (5,2) 0,0% -16,1% (6,2) -0,1%<br />

Imposto de renda e contribuição social a pagar 3,9 0,0% -79,9% 19,2 0,2%<br />

Outros Tributos a pagar 463,1 4,1% 3,8% 446,3 4,0%<br />

Dividendos declarados 19,6 0,2% 53,1% 12,8 0,1%<br />

Juros sobre capital próprio – TJLP 64,5 0,6% 2,9% 62,7 0,6%<br />

Obrigações estimadas 82,9 0,7% 8,4% 76,5 0,7%<br />

Folha de pagamento 2,3 0,0% 27,8% 1,8 0,0%<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher 89,3 0,8% 85,7% 48,1 0,4%<br />

Operações de swap cambial - 0,0% 0,0% - 0,0%<br />

Provisões para litígios e contingências 211,8 1,9% -21,5% 269,7 2,4%<br />

Pesquisa e desenvolvimento 75,4 0,7% -63,8% 208,1 1,9%<br />

Contribuição para o custeio do serviço de iluminação<br />

pública – Cosip 66,4 0,6% 61,6% 41,1 0,4%<br />

Contas a pagar (Banco Santos) - 0,0% 0,0% - 0,0%<br />

Outras obrigações 120,0 1,1% 43,7% 83,5 0,7%<br />

Total do passivo circulante 2.495,3 21,9% -8,2% 2.716,9 24,3%<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Fornecedores 0,4 0,0% 0,0% - 0,0%<br />

Empréstimos e financiamentos 811,0 7,1% -5,7% 860,4 7,7%<br />

Debêntures 1.650,0 14,5% 57,1% 1.050,0 9,4%<br />

Custos a amortizar (35,0) -0,3% 9,7% (31,9) -0,3%<br />

Tributos e contribuições sociais diferidos 805,2 7,1% -6,0% 857,0 7,7%<br />

Obrigações com entidade de previdência privada 1.372,8 12,0% -4,9% 1.444,0 12,9%<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher 26,9 0,2% 0,0% - 0,0%<br />

Provisões para litígios e contingências 328,0 2,9% -11,4% 370,3 3,3%<br />

Reserva de reversão 66,1 0,6% 0,0% 66,1 0,6%<br />

Pesquisa e desenvolvimento 87,8 0,8% 0,0% - 0,0%<br />

Contas a pagar (Banco Santos) - 0,0% -100,0% 100,1 0,9%<br />

Outras obrigações 50,1 0,4% 112,3% 23,6 0,2%<br />

Total do passivo não circulante 5.163,3 45,3% 8,9% 4.739,6 42,4%<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Capital social 1.057,6 9,3% 0,0% 1.057,6 9,5%<br />

Reserva de capital 15,6 0,1% 7,6% 14,5 0,1%<br />

Reserva legal 211,6 1,9% 36,4% 155,1 1,4%<br />

Outros resultados abrangentes 1.609,0 14,1% -3,1% 1.661,2 14,9%<br />

Proposta de distribuição de dividendos adicionais 843,6 7,4% 1,2% 833,4 7,5%<br />

Total do patrimônio líquido 3.737,4 32,8% 0,4% 3.721,8 33,3%<br />

TOTAL DO PASSIVO 11.396,0 100,0% 1,9% 11.178,3 100,0%<br />

31 de dezembro de 2010 comparado a 31 de dezembro de 2009<br />

Ativo<br />

Circulante<br />

Caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo<br />

O saldo das contas de caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo em 31 de dezembro de 2010 e em<br />

31 de dezembro de 2009 era de R$1.664,4 milhões e R$1.249,3 milhões, respectivamente. A redução de 33,2%<br />

observada decorre de um maior fluxo de aplicações financeiras em CDB e operações compromissadas durante 2010.<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias<br />

O saldo da conta consumidores, concessionárias e permissionárias em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro<br />

de 2009 era de R$1.450,9 milhões e R$1.426,5 milhões, respectivamente. O aumento de 1,7% é explicado<br />

principalmente pelo efeito médio do reajuste tarifário percebido pelo consumidor de 1,62% a partir de Julho de 2010.<br />

Imposto de renda e contribuição social compensável<br />

O saldo da conta imposto de renda e contribuição social compensável em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de<br />

dezembro de 2009 era de R$57,6 milhões e R$230,8 milhões, respectivamente. A redução de 75,0% é explicada<br />

principalmente pela compensação de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social realizada em<br />

2010.<br />

Outros tributos compensáveis<br />

O saldo da conta outros tributos compensáveis em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$73,8 milhões e R$64,3 milhões, respectivamente. O crescimento de 14,8% é explicado principalmente pela<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

constituição de créditos de ICMS a compensar decorrentes de compra de materiais pela Companhia.<br />

Contas a receber - Acordos<br />

O saldo da conta contas a receber - acordos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 - era de<br />

R$201,7 milhões e R$171,1 milhões, respectivamente. A variação de 17,9% se deve principalmente ao aumento de<br />

R$27,3milhões referente a novos acordos firmados com consumidores em 2010, para recebimento de débitos antigos.<br />

Outros créditos<br />

O saldo da conta outros créditos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$92,0 milhões e<br />

R$95,1 milhões, respectivamente. A redução de 3,3% é explicada principalmente pelo maior recebimento de contas<br />

referente ao Programa Baixa Renda em 2010, apresentando redução de R$8,5 milhões no saldo a receber.<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa<br />

O saldo da conta (-) provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro<br />

de 2009 era de R$343,8 milhões e R$324,4 milhões, respectivamente. O aumento de 6,0% é decorrente,<br />

principalmente, de provisão para perdas de valores a receber de consumidores e de diversas prefeituras municipais.<br />

Almoxarifado<br />

O saldo da conta almoxarifado em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$54,5 milhões e<br />

R$53,0 milhões, respectivamente. O aumento de 2,8% é decorrente principalmente de adiantamento efetuado a<br />

fornecedores e aumento no estoque de materiais face às atividades de investimento da Companhia.<br />

Não Circulante<br />

Outros tributos compensáveis<br />

O saldo da conta de outros tributos compensáveis em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$95,0 milhões e R$85,8 milhões, respectivamente. O aumento de 10,7% é decorrente de maior volume de créditos<br />

compensáveis de longo prazo, principalmente ICMS, oriundos de créditos nas compras de materiais.<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido<br />

O saldo da conta tributos e contribuições sociais diferidos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009<br />

era de R$685,9 milhões e R$865,6 milhões, respectivamente. A redução de 20,8% é decorrente da realização de<br />

provisões temporariamente não dedutíveis referentes a tributos incluídos no REFIS.<br />

Cauções e depósitos vinculados<br />

O saldo da conta cauções e depósitos vinculados em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$474,6 milhões e R$440,9 milhões, respectivamente. A variação de 7,6% é explicada substancialmente pelo aumento<br />

de R$34,0 milhões nas provisões fiscais de natureza geral, segundo análise dos consultores da Companhia,<br />

reconhecendo provisão para valores de demandas cuja possibilidade de perda é considerada provável.<br />

Contas a receber - acordos<br />

O saldo da conta contas a receber - acordos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 - era de<br />

R$183,6 milhões e R$256,5 milhões, respectivamente. A redução de 28,4% é explicada principalmente por<br />

pagamentos realizados em julho e setembro de 2010 pela Prefeitura Municipal de São Paulo referentes a 2ª parcela<br />

de um acordo para quitação de débitos antigos.<br />

Outros créditos<br />

O saldo da conta outros créditos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$85,4 milhões e<br />

R$164,8 milhões, respectivamente. A redução de 48,2% foi gerada substancialmente pelo recebimento referente à<br />

transferência acionária da participação que a Companhia detinha na Eletropaulo Telecomunicações Ltda. para a Cia<br />

Brasiliana de Energia, conforme exigência da ANEEL.<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa<br />

O saldo da conta (-) provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro<br />

de 2009 era de R$144,4 milhões e R$213,8 milhões, respectivamente. A redução de 32,5% % é decorrente<br />

principalmente da reversão da provisão para perdas dos valores a receber da Prefeitura Municipal de São Paulo,<br />

devido a pagamentos ocorridos em 2010.<br />

Ativo financeiro de concessão<br />

O saldo da conta Ativo financeiro de concessão em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$872,1 milhões e R$680,9 milhões, respectivamente. A variação de 28,1% é explicada pelo aumento dos direitos de<br />

indenização da concessão, a qual a Companhia utiliza a infraestrutura de concessão público-privado para prestação<br />

dos serviços de distribuição de energia elétrica.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Imobilizado - líquido<br />

O saldo da conta imobilizado - líquido em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$15,2<br />

milhões e R$62,1 milhões, respectivamente. A redução de 75,5% foi ocasionada principalmente pela baixa de ativos<br />

ocorrida em 2010, correspondente a transferência de ativos conforme acordos entre SPTrans e a Companhia e EMTU<br />

e a Companhia , ambos aprovados pelo Conselho de Administração em 02 de setembro de 2010.<br />

Intangíveis<br />

O saldo da conta intangíveis em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$5.853,0 milhões e<br />

R$5.837,1 milhões, respectivamente. O aumento de 0,3% é explicado principalmente pela aquisição de ativos<br />

intangíveis de concessão, que teve evolução de R$229,3 milhões em relação ao ano anterior, contrabalançado pela<br />

amortização acumulada reconhecida no exercício.<br />

Passivo<br />

Circulante<br />

Fornecedores<br />

O saldo da conta fornecedores em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$978,8 milhões e<br />

R$829,6 milhões, respectivamente. O aumento de 18,0% é decorrente, principalmente, pelo maior fornecimento de<br />

materiais e serviços e também dos leilões de energia (CCEAR), impactando positivamente o saldo da conta.<br />

Empréstimos, financiamentos<br />

O saldo da conta empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$57,9 milhões e R$530,6 milhões, respectivamente. A queda de R$472,7 milhões é decorrente de quitação de<br />

empréstimos em moeda nacional em 2010.<br />

Debêntures<br />

O saldo da conta debêntures em 31 de dezembro de 2010 é de R$200,0 milhões. Este saldo refere-se à captação de<br />

recursos via emissão de novas debêntures realizada pela Companhia em 2010.<br />

Encargos de dívidas<br />

O saldo da conta encargos de dívidas em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$64,7<br />

milhões e R$93,2 milhões, respectivamente. A redução de 30,6% é explicada pela redução nas taxas de juros dos<br />

empréstimos vinculados a taxa CDI.<br />

Imposto de renda e contribuição social a pagar<br />

O saldo da conta tributos e contribuições sociais em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$3,9 milhões e R$19,2 milhões, respectivamente. A redução de 79,9% é explicada principalmente pela maior<br />

compensação de créditos de Imposto de Renda e Contribuição Social no exercício, reduzindo o saldo a pagar.<br />

Outros tributos a pagar<br />

O saldo da conta outros tributos a pagar e contribuições sociais em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de<br />

2009 era de R$463,1 milhões e R$446,3 milhões, respectivamente. O acréscimo de 3,8% é explicado principalmente<br />

pelo reconhecimento do ICMS sobre perdas comerciais no exercício de 2010, após obrigação estabelecida pelo<br />

Decreto Estadual nº 55.421 das distribuidoras de energia apurarem o ICMS sobre o montante das perdas comerciais<br />

mensalmente verificadas<br />

Dividendos declarados<br />

O saldo da conta dividendos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$19,6 milhões e<br />

R$12,8 milhões, respectivamente. O aumento de 53,1% refere-se a saldos remanescentes de dividendos que foram<br />

destinados e ainda não foram pagos, como de acionistas não localizados.<br />

Juros sobre capital próprio - JCSP<br />

O saldo da conta juros sobre capital próprio - JCSP em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$64,5 milhões e R$62,7 milhões, respectivamente. A JCSP foi calculada de acordo com as normas tributárias<br />

vigentes.<br />

Obrigações estimadas<br />

O saldo da conta obrigações estimadas em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$82,9<br />

milhões e R$76,5 milhões, respectivamente. A variação de 8,4% é decorrente principalmente do aumento dos encargos<br />

com provisões de férias e gratificações e da provisão para o programa de incentivo a aposentadoria realizada em 2010.<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

O saldo da conta encargos tarifários e do consumidor a recolher em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de<br />

2009 era de R$89,3 milhões e R$48,1 milhões, respectivamente. O aumento de 85,7% é explicado substancialmente<br />

pelo encargo de quotas para a CCC – Sistemas Isolados, o qual é determinado anualmente pela ANEEL.<br />

Provisões para litígios e contingências<br />

O saldo da conta provisões para litígios e contingências em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de<br />

2009 era de R$211,8 milhões e R$269,7 milhões, respectivamente. A redução de 21,5% é explicada<br />

principalmente pelos esforços feitos pela companhia, reduzindo significativamente as demandas com<br />

provisões trabalhistas.<br />

Pesquisa e desenvolvimento<br />

O saldo da conta pesquisa e desenvolvimento em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era<br />

de R$75,4 milhões e R$208,1 milhões, respectivamente. A redução de 63,8% é explicada principalmente pela<br />

transferência de R$87,8 milhões para o não circulante, além da redução nos gastos com pesquisa e<br />

desenvolvimento de eficiência energética em R$ 29,8 milhões.<br />

Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - COSIP<br />

O saldo da conta contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - COSIP em 31 de dezembro de<br />

2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$66,4 milhões e R$41,1 milhões, respectivamente. O aumento de<br />

61,6% é decorrente da inadimplência observada, uma vez que, a composição da conta é formada pelo<br />

faturamento e a “baixa” leva em consideração a arrecadação efetiva para se efetuar o repasse às prefeituras.<br />

Outras obrigações<br />

O saldo da conta outras obrigações em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de<br />

R$120,0 milhões e R$83,5 milhões, respectivamente. O aumento de 43,7% é explicado principalmente pela<br />

diferença de alíquotas do PIS e da COFINS, pelas obrigações com MP 66 (Tesouro Nacional), por<br />

penalidades referentes a ajuste de faturas (revisão de faturamento), além de outras obrigações.<br />

Não Circulante<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

O saldo da conta empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009<br />

era de R$811,0 milhões e R$860,4 milhões, respectivamente. A redução de 5,7% é explicada pelas<br />

amortizações e transferência de empréstimos para o curto prazo.<br />

Debêntures<br />

O saldo da conta debêntures em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$1.650,0<br />

milhões e R$1.050,0 milhões, respectivamente. A variação positiva de 57,1% é decorrente da emissão de<br />

novas debêntures durante 2010.<br />

Tributos e contribuições sociais diferidos<br />

O saldo da conta tributos e contribuições sociais diferidos em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro<br />

de 2009 era de R$805,2 milhões e R$857,0 milhões, respectivamente. Esta rubrica é formada pelo valor dos<br />

impostos provisionados às alíquotas regulares, 25% para o Imposto de Renda e 9% para a Contribuição<br />

Social, apurados sobre o valor da reavaliação dos bens integrantes dos anteriormente denominados ativos<br />

imobilizados (atualmente ativo intangível de concessão em virtude de aplicação do IFRIC 12) e amortizado<br />

em função das correspondentes realizações desses ativos por meio das respectivas depreciações e baixas,<br />

esta realização foi responsável pela redução observada de 6% em 2010.<br />

Obrigações com entidade de previdência privada<br />

O saldo da conta obrigações com entidade de previdência privada em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de<br />

dezembro de 2009 era de R$1.372,8 milhões e R$1.444,0 milhões, respectivamente. A redução de 4,9% é<br />

decorrente do incremento do valor justo dos ativos do plano, deduzidos das perdas atuariais apuradas.<br />

Provisões para litígios e contingências<br />

O saldo da conta provisões para litígios e contingências em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de<br />

2009 era de R$328,0 milhões e R$370,3 milhões, respectivamente. A redução de 11,4% é explicada<br />

principalmente pelos esforços feitos pela companhia, redução ocorrida basicamente pela transferência das<br />

contingências relacionadas ao plano de pensão para a Fundação Cesp no montante de R$ 86,9 milhões..<br />

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética<br />

O saldo da conta pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de<br />

dezembro de 2009 era de R$87,8 milhões e zero, respectivamente. A variação se deve pela transferência<br />

realizada do passivo circulante para o não circulante de R$87,8 milhões em 2010.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Contas a pagar (Banco Santos)<br />

O saldo da conta contas a pagar (Banco Santos) em 31 de dezembro de 2009 era de R$100,1 milhões, sendo<br />

revertido totalmente em 2010, já que a Companhia finalizou a disputa judicial com o Banco Santos em 2010.<br />

Patrimônio Líquido<br />

O saldo total do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 era de R$3.737,4<br />

milhões e R$3.721,8 milhões, respectivamente, atingindo um aumento de 0,4%, mantendo-se praticamente estável em<br />

relação ao ano anterior.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

10.2. Comentários dos diretores sobre<br />

a. resultado das operações da Companhia, em especial: i) descrição de quaisquer componentes<br />

importantes da receita; e ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais<br />

(i)<br />

(ii)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

A receita líquida da Companhia é composta essencialmente pelo faturamento do consumo de energia<br />

dos consumidores da área de concessão, somando R$9.697,2 milhões em 2010. A tarifa cobrada dos<br />

consumidores é definida anualmente pela ANEEL, sendo que quaisquer modificações nas regras<br />

vigentes para o setor ou na metodologia de calculo das tarifas podem afetar a receita da AES<br />

Eletropaulo. Além disto, o volume de energia faturado da base de clientes da Companhia reflete as<br />

mudanças na economia da região metropolitana de São Paulo, onde a representatividade do setor de<br />

serviços tem aumentado em relação à produção industrial. Portanto a carteira diversificada de clientes,<br />

somada à renda média dos clientes residenciais superior à média nacional, reduz os riscos de<br />

diminuição do consumo na área de concessão, dado que o mercado residencial tende a ser menos<br />

sensível às oscilações da economia do que o mercado industrial, que reage mais rapidamente a<br />

reduções no ritmo de desenvolvimento e crescimento econômico, Para demais informações sobre a<br />

composição das tarifas, área de concessão e vantagens competitivas vide o item 7.3.b “características<br />

do processo de distribuição” deste Formulário de Referência.<br />

Os resultados das operações da Companhia são significativamente afetados por inúmeros fatores,<br />

inclusive:<br />

alteração nos custos da Companhia, incluído o preço de energia;<br />

alterações nas tarifas de energia que a Companhia poderá cobrar de seus clientes decorrente de revisão e<br />

reajustes tarifários homologados pela ANEEL;<br />

disponibilidade de energia para atendimento sem restrições ao mercado;<br />

condições econômicas no Brasil em geral e na área de concessão da Companhia – 24 municípios<br />

concentrados essencialmente na região metropolitana de São Paulo - em particular;<br />

mudanças na regulação e legislação do setor elétrico;<br />

resultados das disputas judiciais e contingências; e<br />

variação cambial e de taxa de juros.<br />

b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação,<br />

alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços<br />

O setor elétrico segue um modelo que define tarifas para o ciclo tarifário de 1 ano. No caso da AES Eletropaulo, o ano<br />

tarifário vai de 04 de julho de um ano até 03 de julho do ano seguinte. Neste modelo são consideradas estimativas para<br />

os custos com encargos do setor, compra de energia (inclusive a energia de Itaipu que é precificada em dólar), entre<br />

outros, que são considerados não-gerenciáveis pela empresa. A Demonstração de Resultados do Exercício (“DRE”) da<br />

Companhia sempre refletirá na receita a tarifa homologada que incluiu a expectativa desses custos não-gerenciáveis.<br />

Desta forma, a medida que são apurados os custos reais, os resultados da Companhia serão afetados por qualquer<br />

oscilação entre o valor realizado e aquele considerado na tarifa. Porém, para fins de modicidade tarifária junto à Aneel<br />

a Companhia constituirá no Balanço Regulatório uma conta de CVA para registrar qualquer variação entre o custo<br />

projetado e o real, especificamente dos itens não-gerenciáveis, para posterior cobrança e/ou devolução de diferença<br />

para os consumidores.<br />

Antes de 2010 e, portanto, antes da adoção do IFRS, a conta CVA fazia parte das demonstrações financeiras da<br />

Companhia com impacto na DRE e no ativo/passivo. Para demais informações sobre a composição das tarifas, área<br />

de concessão e vantagens competitivas vide o item 7.3.b características do processo de distribuição deste Formulário<br />

de Referência.<br />

c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da<br />

taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia<br />

A situação financeira e o resultado das operações da Companhia são afetados pela inflação, pelas tarifas praticadas<br />

nos leiloes de venda de energia que refletem oferta e demanda, além das características da fonte da energia<br />

comercializada, as oscilações nas tarifas cobradas dos consumidores e os encargos setoriais ambos homologados<br />

anualmente pela ANEEL, sendo que as variações são reconhecidas nas tarifas cobradas dos consumidores por meio<br />

do mecanismo de CVA, mencionado acima. Desta forma, a maioria de seus custos e despesas é denominada em<br />

Reais e está atrelada aos índices de medição da inflação, exceto pela tarifa de compra de energia das quotas de Itaipu<br />

que é denominada em dólar, sendo as variações da taxa de câmbio desse contrato também são reconhecidas nas<br />

tarifas de distribuição por meio do mecanismo da CVA, onde o consumidor ressarce a Companhia do custo adicional<br />

no próximo reajuste tarifário. Além disso, a Companhia está exposta às taxas de juros cobradas nos financiamentos e<br />

não possui divida denominada em moeda estrangeira. Para mais informações sobre composição das tarifas, área de<br />

concessão e vantagens competitivas vide o item 7.3.b características do processo de distribuição, bem como para<br />

demais informações sobre as características do endividamento da Companhia, consultar o item 10.1.c deste Formulário<br />

de Referência.<br />

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações<br />

financeiras<br />

10.3. Comentários dos diretores sobre efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera<br />

que venham a causar nas demonstrações financeiras e nos resultados da Companhia<br />

a. introdução ou alienação de segmento operacional<br />

A atividade de distribuição de energia da Companhia é realizada de acordo com um contrato de concessão firmado<br />

com a União por intermédio da ANEEL, com vigência até 2028, sendo que renovações de concessões existentes<br />

poderão ser renovadas de acordo com o poder concedente, por igual período. De acordo, com as regras vigentes para<br />

a concessão do serviço de distribuição de energia elétrica do País, uma distribuidora não pode desenvolver outras<br />

atividades operacionais e/ou deter participações em controladas e coligadas. Desta forma, os investimentos da<br />

Companhia consistem basicamente em expansão e manutenção de seus ativos para prestação do serviço de<br />

distribuição em sua área de concessão.<br />

b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária<br />

A Companhia não constituiu, adquiriu ou alienou participação societária com impactos nas suas demonstrações<br />

financeiras ou resultados.<br />

c. eventos ou operações não usuais<br />

A Companhia não passou por eventos ou realizou operações não usuais que possam impactar suas demonstrações<br />

financeiras ou resultados.<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

10.4. Comentários dos diretores sobre<br />

a. mudanças significativas nas práticas contábeis<br />

As demonstrações contábeis da Companhia referentes aos exercícios findo em 31 de dezembro de 2009 e 2010 e o<br />

balanço de abertura referente à 01/01/2009 foram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil, vigentes em 31 de dezembro de 2010, e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público<br />

de energia elétrica estabelecidas pelo poder concedente. Vale destacar que as orientações contidas nos<br />

pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por deliberações<br />

emitidas pela CVM, foram seguidas na elaboração demonstrações contábeis de 2009 e 2010 da Companhia, para fins<br />

de comparabilidade, estando alinhadas às normas internacionais de contabilidade (IFRS). De acordo com as<br />

deliberações da CVM, esses pronunciamentos técnicos aplicam-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de<br />

2010 e às demonstrações contábeis de 2009 divulgadas em conjunto com as demonstrações contábeis de 2010. .<br />

A seguir apresenta-se a fundamentação da transição para os pronunciamentos emitidos pelo CPC, durante o exercício<br />

de 2009 e 2010, que segundo a Companhia são aplicáveis. A Companhia optou por transcrever as explicações<br />

apresentadas na Nota Explicativa no 4 das Demonstrações Financeiras do período encerrado em 31 de dezembro de<br />

2010, que já continha detalhadamente as alterações geradas pela aplicação das normas internacionais de<br />

contabilidade (IFRS), não havendo necessidade de informações adicionais.<br />

a) Aplicação do CPC 37 (R1) (IFRS) - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade<br />

As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras<br />

preparadas e apresentadas pela Companhia de acordo com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações<br />

emitidas pelo CPC. Estas demonstrações contábeis estão preparadas de acordo com o CPC 37 (R1) (IFRS 1).<br />

As demonstrações contábeis de 1º de janeiro de 2009 (data de transição adotada pela Companhia) foram<br />

preparadas de acordo com o CPC 37 (R1) (IFRS 1). A Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas<br />

isenções opcionais de aplicação retrospectiva de Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo<br />

CPC. Também foram efetuados outros ajustes requeridos pelos Pronunciamentos, Interpretações e<br />

Orientações emitidas pelo CPC e que não estão descritos nas isenções previstas do CPC 37 (R1) (IFRS 1).<br />

Com a aplicação do CPC 37 (R1) (IFRS 1), as demonstrações contábeis da Companhia passam a ser<br />

apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB – International<br />

Financial Report Standards.<br />

b) Isenções da aplicação retrospectiva selecionadas pela Companhia<br />

O CPC 37 (R1) (IFRS 1) permite às empresas a adoção de certas isenções voluntárias. A Companhia efetuou<br />

análise de todas as isenções voluntárias e adotou a utilização das seguintes isenções opcionais de aplicação<br />

retrospectiva:<br />

b1) Isenção para uso do custo atribuído para o ativo imobilizado: A Companhia optou por reprocessar os<br />

saldos dos ativos imobilizados (ativos não vinculados à concessão) não alcançados pelo ICPC01 (IFRIC 12).<br />

Os ativos não vinculados à concessão objeto da reavaliação registrada em 2007 tiveram seu custo mantido<br />

de acordo como laudo de avaliação e os que não foram objeto de reavaliação em 2007, foram ajustados pela<br />

correção monetária referente aos anos de 1996 e 1997 (até dezembro de 1995 era adotada a prática de<br />

correção monetária de balanços no Brasil e a partir de janeiro de 1998, o Brasil deixou de ser considerado<br />

como um país de economia hiperinflacionária). O uso do custo atribuído no ativo imobilizado resultou em um<br />

incremento de R$ 1.315 registrado naquela conta, em contra partida de lucros acumulados.<br />

b2) Isenção para arrendamento A Companhia optou por não aplicar a isenção prevista no CPC 37 (R1) (IFRS<br />

1) em relação aos arrendamentos, visto que todos os contratos de arrendamento estavam registrados de<br />

acordo nas práticas contábeis anteriores, já em conformidade com o CPC 06 (R1) (IAS 17).<br />

b3) Isenção para mensuração dos benefícios a empregados: De acordo com as avaliações preliminares, a<br />

Companhia aplicou a isenção prevista em relação à contabilização de benefícios pós-emprego a empregados<br />

e registrará os ganhos e perdas atuariais e os custos dos serviços passados não reconhecidos até a data de<br />

transição, na conta de lucros acumulados no patrimônio líquido. A aplicação da isenção resultou em uma<br />

redução das obrigações atuariais no montante de R$521.412 (R$ 258.385 no circulante e R$ 263.027 no não<br />

circulante). Esses ganhos e perdas atuariais na data da transição foram calculados de acordo com os<br />

critérios estabelecidos no pronunciamento técnico CPC 33 (IAS 19) Benefícios a empregados. Os ganhos e<br />

perdas atuariais apurados em período subsequente à data de transição serão reconhecidos de acordo com o<br />

método do corredor.<br />

b4) Isenção relativa a contratos de concessão: de acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12) a infra-estrutura utilizada<br />

na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica (ativos vinculados à concessão) não deve ser<br />

apresentada como ativo imobilizado. A infra-estrutura existente e as futuras melhorias ou expansões devem<br />

ser apresentadas como um ativo financeiro e/ou um ativo intangível. O ativo financeiro corresponde à parcela<br />

que representa um direito incondicional de receber caixa. O ativo intangível corresponde ao direito de cobrar<br />

os consumidores pelo uso da infra-estrutura. No registro da construção das futuras melhorias e expansões da<br />

infra-estrutura devem ser aplicados os critérios do CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção, registrando-se<br />

o custo correspondente à construção no resultado e a receita pelo método do percentual de conclusão. Ainda<br />

de acordo com essa interpretação, os custos de empréstimos poderão ser contabilizados no ativo intangível<br />

durante a fase de construção da infra-estrutura. A Companhia bifurcou a infra-estrutura dos serviços de<br />

distribuição de energia elétrica na data de transição, resultando na criação na conta de ativo financeiro (não<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

circulante) no montante de R$ 615.690 e no aumento do ativo intangível no montante de R$ 5.683.530, e a<br />

redução dos saldos do ativo imobilizado no montante de R$ 6.299.220, na data de transição.<br />

b5) Isenções não aplicáveis: As demais isenções previstas no CPC 37 (R1) (IFRS 1) não são aplicáveis e ou<br />

não foram utilizadas pela Companhia.<br />

c) Outros ajustes requeridos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo CPC e que não<br />

estão descritos nas isenções previstas do CPC 37 (R1) (IFRS 1)<br />

c1) Custo emissão de dívidas: A Companhia registrou os custos de transação incorridos na captação de<br />

recursos por meio da contratação de empréstimos ou financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida,<br />

bem como na emissão de debêntures e outros instrumentos em conta redutora do passivo, na data de<br />

transição para os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo CPC. A aplicação desse<br />

pronunciamento resultou em uma redução dos passivos de empréstimos e financiamentos de R$ 29.786 (R$<br />

6.083 no passivo circulante e R$ 23.703 no passivo não circulante), e uma redução das despesas pagas<br />

antecipadamente de R$ 7.658 (R$ 1.371 no ativo circulante e R$ 6.287 no ativo não circulante), na data da<br />

transição.<br />

c2) Derivativos: A Companhia analisou os contratos vigentes na data de transição para os Pronunciamentos,<br />

Interpretações e Orientações emitidas pelo CPC, e não foram identificados derivativos embutidos nestes<br />

contratos.<br />

c3) Ativos e passivos regulatórios: Para fins de transição para os Pronunciamentos, Interpretações e<br />

Orientações emitidas pelo CPC, a Companhia reverteu os saldos dos ativos e passivos regulatórios, em<br />

função de orientação emitida pelo IASB a respeito desse tema, sobre o qual entende-se que a realização dos<br />

ativos e passivos regulatórios dependem de evento futuro incerto. A aplicação desta reversão resultou em<br />

uma redução dos ativos no montante de R$ 574.351, representado por i) Consumidores, concessionárias e<br />

permissionárias: redução de R$ 73.632, sendo R$ 65.681 no circulante e R$ 7.951 no não circulante; ii)<br />

Compensação de variação de parcela A: redução de R$ 501.920, sendo R$ 349.550 no circulante e R$<br />

152.370 no não circulante; e iii) Outros créditos e provisão para créditos de liquidação duvidosa: aumento R$<br />

1.201 no circulante. A aplicação desta reversão resultou também na redução da Compensação de variação<br />

de parcela A registrada no passivo no montante de R$ 100.251, sendo R$ 96.141 no circulante e R$ 4.110<br />

no não circulante, tendo como contra partida a conta de lucros acumulados no montante de R$ 474.100 (R$<br />

312.906 líquido dos tributos diferidos) na adoção inicial.<br />

c4) Tributos diferidos sobre a mais valia: o item 40 do ICPC 10 (IAS 16, IAS 40 e IFRS 1) requer o registro de<br />

impostos diferidos passivos sobre a mais valia de terrenos registrada em data anterior à adoção inicial dos<br />

CPCs. As práticas contábeis brasileiras anteriores não requeriam o registro de impostos diferidos sobre a<br />

mais valia de terrenos. Na data de transição, 1º de janeiro de 2009, a Companhia registrou um passivo fiscal<br />

diferido de R$ 384.755, sobre o saldo da reavaliação de terrenos, sendo a débito na conta de ajustes de<br />

avaliação patrimonial, no patrimônio líquido e um crédito na conta de imposto de renda e contribuição social<br />

diferidos não circulante.<br />

c5) Eventos subsequentes: Na data de transição, a Companhia reverteu parcela do saldo da rubrica<br />

Dividendos a Pagar para a rubrica de Dividendos no patrimônio líquido, no montante de R$ 614.690,<br />

correspondentes aos dividendos cujo pagamento não havia sido aprovado pelos acionistas ou outros órgãos<br />

da Administração da Companhia antes da data-base das Demonstrações Contábeis.<br />

c6) Isenção para transações com pagamento baseados em ações: A Companhia optou por registrar as<br />

despesas incorridas até a data de transição, no montante de R$ 12.344, na conta de reserva de capital no<br />

patrimônio líquido em contrapartida da conta de “opções de ações outorgadas” na reserva de capital, de<br />

forma a não provocar efeito no patrimônio líquido. De acordo com o ICPC 05 (IFRIC 11) a referida reserva de<br />

capital poderá ser utilizada para aumento de capital em favor do acionista controlador, quando as ações<br />

forem entregues ou as opções exercidas.<br />

c7) Isenção para reconhecimento da receita: A Companhia revisou o processo de reconhecimento da receita<br />

da venda de alguns bens, observando se os riscos e benefícios destas propriedades vendidas foram<br />

transferidos para o comprador, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 30 (IAS 18) Receitas. Em<br />

conseqüência, alguns bens voltaram a compor o saldo da rubrica de Outros créditos – bens destinados a<br />

venda no ativo não circulante, no montante de R$ 40.000, em razão de ter sido constatado que a Companhia<br />

mantinha ainda algum envolvimento com o referido ativo.<br />

c8) Tributos diferidos Na data de transição a Companhia registrou tributos diferidos ativos não circulantes, no<br />

montante total de R$ 401.802 tendo, como contra partida o patrimônio líquido. Adicionalmente, foi efetuada a<br />

reclassificação dos saldos dos tributos diferidos ativos circulantes e não circulante, tributos diferidos passivos<br />

circulantes e não circulantes, para a rubrica de tributos diferidos ativos não circulantes. Esta reclassificação<br />

foi no montante de R$ 297.730 de redução no ativo circulante, aumento de R$ 246.049 no ativo não<br />

circulante, redução de R$ 30.475 no passivo circulante, e aumento de R$ 380.596 no passivo não circulante.<br />

b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis<br />

Em conformidade com o CPC 37, a Companhia apresenta abaixo os impactos da transição para os Pronunciamentos e<br />

Orientações emitidos:<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

(i) Reconciliação do balanço patrimonial da Companhia na data de transição para os Pronunciamentos, Interpretações<br />

e Orientações emitidas pelo CPC - 1º de janeiro de 2009.<br />

Originalmente<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Item 10.4 Reapresentado<br />

ATIVO<br />

CIRCULANTE<br />

Caixa e equivalentes de caixa 167.138 - 167.138<br />

Investimentos de curto prazo 1.369.287 - 1.369.287<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.323.807 (65.681) c3 1.258.126<br />

Tributos compensáveis 384.039 - 384.039<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 297.730 (297.730) c8 -<br />

Serviços prestados 22.595 - 22.595<br />

Devedores diversos 3.494 - 3.494<br />

Contas a receber - acordos 91.018 - 91.018<br />

Outros créditos 150.205 (16.165) c3, c7 134.040<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (209.576) 1.367 c3 (208.209)<br />

Almoxarifado 45.831 - 45.831<br />

Compensação de variação dos itens da parcela A - CVA 349.550 (349.550) c3 -<br />

Despesas pagas antecipadamente 2.387 (1.371) c1 1.016<br />

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 3.997.505 (729.130) 3.268.375<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias 7.951 (7.951) c3 -<br />

Tributos compensáveis 80.424 - 80.424<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 873.586 246.049 c6, c7, c3 1.119.635<br />

Cauções e depósitos vinculados 539.549 - 539.549<br />

Contas a receber - acordos 128.192 - 128.192<br />

Outros créditos 152.986 40.000 c7 192.986<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (71.985) - (71.985)<br />

Ativo financeiro de concessão - 615.690 b4 615.690<br />

Compensação de variação dos itens da parcela A - CVA 152.370 (152.370) c3 -<br />

Despesas pagas antecipadamente 6.287 (6.287) c1 -<br />

Investimento 9.202 - 9.202<br />

Imobilizado 6.423.393 (6.297.905) b1, b4 125.488<br />

Intangível 256.929 5.683.530 b4 5.940.459<br />

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.558.884 120.756 8.679.640<br />

TOTAL DO ATIVO 12.556.389 (608.374) 11.948.015<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Originalmente<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Item 10.4 Reapresentado<br />

PASSIVO<br />

CIRCULANTE<br />

Fornecedores 808.954 - 808.954<br />

Empréstimos e financiamentos 50.430 - 50.430<br />

Encargos de dívidas 100.497 - 100.497<br />

Custos a amortizar - (6.083) c1 (6.083)<br />

Tributos a pagar 568.781 - 568.781<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 30.475 (30.475) c8 -<br />

Dividendos declarados 620.711 (614.690) c5 6.021<br />

Juros sobre capital próprio 60.665 - 60.665<br />

Obrigações com entidade de previdência privada 258.385 (258.385) b3 -<br />

Obrigações estimadas 77.093 - 77.093<br />

Folha de pagamento 3.382 - 3.382<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher 77.338 - 77.338<br />

Operações de swap cambial 20.195 - 20.195<br />

Provisões para litígios e contingências 229.778 - 229.778<br />

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 237.041 - 237.041<br />

Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - Cosip 25.806 - 25.806<br />

Compensação de variação dos itens da Parcela A - CVA 96.141 (96.141) c3 -<br />

Contas a pagar (Banco Santos) 151.200 - 151.200<br />

Outras obrigações 126.158 - 126.158<br />

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 3.543.030 (1.005.774) 2.537.256<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Empréstimos e financiamentos 843.950 - 843.950<br />

Debêntures 1.050.000 - 1.050.000<br />

Custos a amortizar - (23.703) c1 (23.703)<br />

Tributos a pagar 38.420 - 38.420<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 524.834 380.596 c4, c1, b3, b1, c7 905.430<br />

Obrigações com entidade de previdência privada 1.865.980 (263.027) b3 1.602.953<br />

Provisões para litígios e contingências 1.223.035 - 1.223.035<br />

Reserva de reversão 66.085 - 66.085<br />

Compensação de variação dos itens da Parcela A - CVA 4.110 (4.110) c3 -<br />

Contas a pagar (Banco Santos) 93.339 - 93.339<br />

Outras obrigações 4.782 28.115 c7 32.897<br />

TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.714.535 117.871 5.832.406<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Capital social 1.057.629 - 1.057.629<br />

Reserva capital - 12.344 c6 12.344<br />

Ações em tesouraria (1) - (1)<br />

Reserva legal 98.279 - 98.279<br />

Outros resultados abrangentes 2.142.917 (383.341) c4 1.759.576<br />

Proposta de distribuição de dividendos adicionais - 614.690 c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3, c5 614.690<br />

Lucros acumulados 35.836 35.836<br />

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.298.824 279.529 3.578.353<br />

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.556.389 (608.374) 11.948.015<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

(ii) Reconciliação do patrimônio líquido da Companhia na data de transição para os Pronunciamentos, Interpretações e<br />

Orientações emitidas pelo CPC - 1º de janeiro de 2009.<br />

Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, anteriores a adoção dos CPCs Item 10.4 3.298.824<br />

Ajustes de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidas pelo CPC<br />

Tributos sobre reavaliação de terrenos - ICPC 10 c4 (384.755)<br />

Custo de empréstimos - CPC 20/IAS 23 c1 22.128<br />

Benefícios a empregados - CPC 33/IAS 19 b3 521.412<br />

Contab. proposta pagto dividendos - ICPC 08 c5 614.690<br />

Receitas - CPC 30/IAS 18 c7 (4.114)<br />

Imobilizado - IGP 96/97 b1 1.315<br />

Ativos e passivos regulatórios c3 (474.100)<br />

Outros 1.414<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3 (18.461)<br />

279.529<br />

Patrimônio Líquido de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidas pelo CPC 3.578.353<br />

(iii) Reconciliação do balanço patrimonial da Companhia para os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações<br />

emitidas pelo CPC - 31 de dezembro de 2009.<br />

Originalmente<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Item 10.4 Reapresentado<br />

ATIVO<br />

CIRCULANTE<br />

Caixa e equivalentes de caixa 286.158 - 286.158<br />

Investimentos de curto prazo 963.087 - 963.087<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.433.743 (7.189) c3 1.426.554<br />

Tributos compensáveis 295.113 - 295.113<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 240.031 (240.031) c8 -<br />

Serviços prestados 20.263 - 20.263<br />

Devedores diversos 2.152 - 2.152<br />

Contas a receber - acordos 171.063 - 171.063<br />

Outros créditos 131.814 (36.689) c3, c7 95.125<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (326.064) 1.697 c3 (324.367)<br />

Almoxarifado 52.991 - 52.991<br />

Compensação de variação itens da parcela A - CVA 369.380 (369.380) c3 -<br />

Despesas pagas antecipadamente 2.159 (1.371) c1 788<br />

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 3.641.890 (652.963) 2.988.927<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Consumidores, concessionárias e permissionárias 5.156 (5.156) c3 -<br />

Tributos compensáveis 85.780 - 85.780<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 714.587 151.078 c6, c7, c3 865.665<br />

Cauções e depósitos vinculados 440.860 - 440.860<br />

Cauções a receber - acordos 256.497 - 256.497<br />

Outros créditos 141.321 23.445 c1, c7 164.766<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (213.768) - (213.768)<br />

Ativo financeiro de concessão - 680.880 b4 680.880<br />

Compensação de variação dos itens da Parcela A-CVA 74.624 (74.624) c3 -<br />

Investimento 9.500 - 9.500<br />

Imobilizado 6.518.041 (6.455.895) b1, b4 62.146<br />

Intangível 180.902 5.656.190 b4 5.837.092<br />

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.213.500 (24.082) 8.189.418<br />

TOTAL DO ATIVO 11.855.390 (677.045) 11.178.345<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Originalmente<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Item 10.4 Reapresentado<br />

PASSIVO<br />

CIRCULANTE<br />

Fornecedores 829.647 - 829.647<br />

Empréstimos e financiamentos 530.627 - 530.627<br />

Encargos de dívidas 93.198 - 93.198<br />

Custos a amortizar - (6.237) c1 (6.237)<br />

Tributos a pagar 465.466 - 465.466<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 37.196 (37.196) c8 -<br />

Dividendos declarados 699.171 (686.316) c5 12.855<br />

Juros sobre capital próprio 62.695 - 62.695<br />

Obrigações com entidade de previdência privada 84.839 (84.839) b3 -<br />

Obrigações estimadas 76.459 - 76.459<br />

Folha de pagamento 1.787 - 1.787<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher 48.068 - 48.068<br />

Provisões para litígios e contingências 269.702 - 269.702<br />

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 208.142 - 208.142<br />

Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - Cosip 41.109 - 41.109<br />

Compensação de variação dos itens da Parcela A - CVA 146.845 (146.845) c3 -<br />

Outras obrigações 83.472 - 83.472<br />

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 3.678.423 (961.433) 2.716.990<br />

NÃO CIRCULANTE<br />

Empréstimos e financiamentos 860.435 - 860.435<br />

Debêntures 1.050.000 - 1.050.000<br />

Custos a amortizar (14.440) (17.466) c1 (31.906)<br />

Tributos a pagar 47 - 47<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 477.302 379.666 c4, c1, b3, b1, c7 856.968<br />

Obrigações com entidade de previdência privada 1.880.681 (436.648) b3 1.444.033<br />

Provisões para litígios e contingências 370.322 - 370.322<br />

Reserva de reversão 66.085 - 66.085<br />

Compensação de variação dos itens da Parcela A - CVA 97.496 (97.496) c3 -<br />

Contas a pagar (Banco Santos) 100.136 - 100.136<br />

Outras obrigações 7.629 15.877 c7 23.506<br />

TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.895.693 (156.067) 4.739.626<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Capital social 1.057.629 - 1.057.629<br />

Reserva capital - 14.423 c6 14.423<br />

Ações em tesouraria - - -<br />

Reserva legal 155.113 - 155.113<br />

Outros resultados abrangentes 2.068.532 (407.306) c4 1.661.226<br />

Proposta de distribuição de dividendos adicionais - 833.338 c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3, 833.338<br />

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.281.274 440.455 3.721.729<br />

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11.855.390 (677.045) 11.178.345<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

(iv) Reconciliação do patrimônio líquido da Companhia para os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações<br />

emitidas pelo CPC - 31 de dezembro de 2009.<br />

Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, anteriores a adoção dos CPCs Item 10.4 3.281.274<br />

Ajustes de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidas pelo CPC<br />

Ajuste de avalição patrimonial - ICPC 01/IFRIC 12 b4 (33.568)<br />

Tributos sobre reavaliação de terrenos - ICPC 10 c4 (366.716)<br />

Atualização do ativo financeiro de concessão - OCPC 05 b4 (10.638)<br />

Custo de empréstimos - CPC 20/IAS 23 c1 17.416<br />

Benefícios a empregados - CPC 33/IAS 19 b3 521.487<br />

Contab. proposta pagto dividendos - ICPC 08 c5 686.316<br />

Contrato de concessão - ICPC 01 b4 (82.334)<br />

Receitas - CPC 30/IAS 18 c7 (3.515)<br />

Imobilizado - IGP 96/97 b1 1.195<br />

Ativos e passivos regulatórios c3 (231.001)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3 (58.187)<br />

440.455<br />

Patrimônio Líquido de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidas pelo CPC 3.721.729<br />

(v) Reconciliação da demonstração do resultado da Companhia para os Pronunciamentos, Interpretações e<br />

Orientações emitidas pelo CPC - 31 de dezembro de 2009.<br />

Originalemnte<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Item 10.4 Reapresentado<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 8.049.899 735.738 b4, c3 8.785.637<br />

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA<br />

Custo com Energia Elétrica<br />

Custo com Energia Elétrica - Comprada de Terceiros (4.044.055) (103.931) c3 (4.147.986)<br />

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição (1.065.977) 89.239 c3 (976.738)<br />

Custo de Operação<br />

Pessoal e administradores (201.798) (2.079) c6 (203.877)<br />

Entidade de previdência privada (180.687) 75 b3 (180.612)<br />

Material (30.893) (30.893)<br />

Serviços de terceiros (187.885) 1.818 c3 (186.067)<br />

Depreciação e amortização (354.807) (115.977) b1, c4 (470.784)<br />

Despesa de construção - (531.170) b4 (531.170)<br />

Outras (61.297) 12.262 c1 (49.035)<br />

(6.127.399) (649.763) (6.777.162)<br />

CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO A TERCEIROS (8.426) (8.426)<br />

CUSTO OPERACIONAL BRUTO (6.135.825) (649.763) (6.785.588)<br />

DESPESAS OPERACIONAIS<br />

Despesas com vendas (76.832) (76.832)<br />

Despesas gerais e administrativas (437.621) (437.621)<br />

Outras despesas operacionais (207.862) (207.862)<br />

(722.315) - (722.315)<br />

CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS (6.858.140) (649.763) (7.507.903)<br />

RESULTADO DO SERVIÇO 1.191.759 85.975 1.277.734<br />

RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA<br />

Receitas fianceiras 547.941 (49.827) c3 498.114<br />

Despesas financeiras (362.669) (4.760) c1, c3 (367.429)<br />

Variações monetárias e cambiais líquidas 43.634 96.092 c3 139.726<br />

228.906 41.505 270.411<br />

RESULTADO OPERACIONAL 1.420.665 127.480 1.548.145<br />

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 1.420.665 127.480 1.548.145<br />

Contribuição social (130.938) (130.938)<br />

Imposto de renda (152.530) (152.530)<br />

Contribuição social diferida 32.939 (9.039) c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3 23.900<br />

Imposto de renda diferido (106.942) (25.109) c4, c1, b3, b1, c6, c7, c3 (132.051)<br />

(357.471) (34.148) (391.619)<br />

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.063.194 93.332 1.156.526<br />

Lucro líquido do exercício de acordo com as práticas contábeis no Brasil, anteriore a adoção dos CPCs 1.063.194<br />

Ajustes de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidas pelo CPC<br />

Tributos sobre reavaliação de terrenos - ICPC 10 18.039<br />

Custo de empréstimos - CPC 20/IAS 23 (4.712)<br />

Benefícios a empregados - CPC 33/IAS 19 75<br />

Contrato de Concessão - ICPC 01 (109.382)<br />

Receitas - CPC 30/IAS 18 599<br />

Pagamento baseado em ações ICPC 05 (2.079)<br />

Imobilizado - IGP 96/97 (120)<br />

Ativos e passivos regulatórios 243.099<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos (52.187)<br />

93.332<br />

Lucro (Prejuízo) líquido do exercício de acordo com os Pronunciamentos e Orientações emitidos pelo CPC 1.156.526<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

(vi) Reconciliação da demonstração do fluxo de caixa da Companhia para os Pronunciamentos, Interpretações e<br />

Orientações emitidas pelo CPC - 31 de dezembro de 2009.<br />

Originalmente<br />

emitido<br />

Ajustes do CPC Reapresentado<br />

Atividades operacionais:<br />

Lucro líquido do exercício 1.063.194 93.332 1.156.526<br />

Depreciação e amortização do ativo intangível de concessão e do imobilizado 381.615 115.977 497.592<br />

Variação monetária/cambial 111.091 - 111.091<br />

Baixa de bens do ativo imobilizado 46.160 - 46.160<br />

Tributos e contribuições sociais diferidos 74.003 34.148 108.151<br />

Fundo de pensão/plano de assistência - Deliberação CVM 371/600 180.612 - 180.612<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 256.244 1.697 257.941<br />

Variação de valores de itens da Parcela A 124.164 (124.164) -<br />

Receita aplicação financeira em investimento curto prazo (153.237) - (153.237)<br />

Provisão para reserva global de reversão - RGR 3.326 - 3.326<br />

Ações e opções de ações outorgadas 2.079 - 2.079<br />

Despesa de juros (encargos de dívida) 101.877 4.760 106.637<br />

Variações nas contas do ativo circulante e não circulante:<br />

Consumidores e revendedores (161.238) (7.189) (168.427)<br />

Imposto de renda e contribuição social (184.086) (184.086)<br />

Outros tributos compensáveis 289.340 - 289.340<br />

Serviços prestados 2.332 - 2.332<br />

Devedores diversos 1.342 - 1.342<br />

Contas a receber - acordos (181.093) - (181.093)<br />

Outros créditos 85.265 876 86.141<br />

Almoxarifado (7.160) - (7.160)<br />

Compensação de variação da Parcela A 119.437 (119.437) -<br />

Despesas pagas antecipadamente 228 - 228<br />

Cauções e depósitos vinculados 134.749 - 134.749<br />

Variações nas contas do passivo circulante e não circulante:<br />

Fornecedores 14.339 - 14.339<br />

Imposto de renda e contribuição social (120.172) - (120.172)<br />

Tributos e contribuições sociais 70.551 70.551<br />

Juros pagos (encargos de dívida) (272.960) - (272.960)<br />

Encargos tarifários e do consumidor a recolher (32.596) - (32.596)<br />

Provisões para litígios e contingências (812.789) - (812.789)<br />

Obrigações estimadas, folha de pagto e outras obrigações (272.337) - (272.337)<br />

Total das atividades operacionais 864.280 - 864.280<br />

Atividades de investimentos:<br />

Aquisições para os ativos financeiro e intangível de concessão (532.011) - (532.011)<br />

Consumidores participação financeira 48.691 - 48.691<br />

Aplicações em investimento de curto prazo (4.001.764) - (4.001.764)<br />

Resgate de investimento de curto prazo 4.516.678 - 4.516.678<br />

Total das atividades de investimentos 31.594 - 31.594<br />

Atividades de financiamento:<br />

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (983.902) - (983.902)<br />

Imposto de renda retido na fonte sobre juros sobre capital próprio (8.715) - (8.715)<br />

Pagamento de empréstimos (30.666) - (30.666)<br />

Pagamento de obrigações com entidade de previdência privada (339.536) - (339.536)<br />

Ingresso de novos empréstimos 585.965 - 585.965<br />

Total das atividades de financiamento (776.854) - (776.854)<br />

Variação no caixa líquido da Companhia: 119.020 - 119.020<br />

Saldo no início do período 167.138 - 167.138<br />

Saldo no final do período 286.158 - 286.158<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

(vii) Novos IFRS e Interpretações do IFRIC.<br />

Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a<br />

sua adoção opcional ou obrigatória para os exercícios iniciados a partir de 01 de janeiro de 2011. A Administração da<br />

Companhia avaliou os eventuais impactos destes novos pronunciamentos e interpretações e não prevê que sua<br />

adoção provoque um impacto material nas informações anuais da Companhia no exercício de aplicação inicial,<br />

conforme segue:<br />

• IAS 24 Exigências de Divulgação para Entidades Estatais e Definição de Parte relacionada (Revisada) -<br />

Simplifica as exigências de divulgação para entidades estatais e esclarece a definição de parte<br />

relacionada. A norma revisada aborda aspectos que, segundo as exigências de divulgação e a definição<br />

de parte relacionada anteriores, eram demasiadamente complexos e de difícil aplicação prática,<br />

principalmente em ambientes com amplo controle estatal, oferecendo isenção parcial a entidades<br />

estatais e uma definição revista do conceito de parte relacionada. Esta alteração foi emitida em<br />

novembro de 2009, passando a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de<br />

2011. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.<br />

• IFRS 9 Instrumentos Financeiros – Classificação e Mensuração - A IFRS 9 encerra a primeira parte do<br />

projeto de substituição da “IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”. A IFRS 9<br />

utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo<br />

amortizado ou valor justo, baseada na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos<br />

financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros.<br />

A norma exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor<br />

recuperável de ativos. Esta norma passa a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de<br />

janeiro de 2013. A Companhia não espera que esta alteração cause impactos significativos em suas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

• IFRIC 14 Pagamentos Antecipados de um Requisito de Financiamento Mínimo - Esta alteração aplicase<br />

apenas àquelas situações em que uma entidade está sujeita a requisitos mínimos de financiamento e<br />

antecipa contribuições a fim de cobrir esses requisitos. A alteração permite que essa entidade<br />

contabilize o benefício de tal pagamento antecipado como ativo. Esta alteração passa a vigorar para<br />

exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. Esta alteração não terá impactos<br />

significativos nas demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.<br />

• IFRIC 19 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos de Capital - A IFRIC 19 foi emitida em<br />

novembro de 2009 e passa a vigorar a partir de 1º de julho de 2010, sendo permitida sua aplicação<br />

antecipada. Esta interpretação esclarece as exigências das Normas Internacionais de Contabilidade<br />

(IFRS) quando uma entidade renegocia os termos de uma obrigação financeira com seu credor e este<br />

concorda em aceitar as ações da entidade ou outros instrumentos de capital para liquidar a obrigação<br />

financeira no todo ou em parte. Essa interpretação não teve impacto significativo em suas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

• Melhorias para IFRS – O IASB emitiu melhorias para as normas e emendas de IFRS em maio de 2010<br />

e as emendas serão efetivas a partir de 1º de janeiro de 2011, são elas:<br />

- IFRS 3 – Combinação de negócios.<br />

- IFRS 7 – Divulgação de Instrumentos Financeiros.<br />

- IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras.<br />

A Companhia não espera que as mudanças tenham impactos significativos em suas demonstrações<br />

contábeis consolidadas.<br />

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da<br />

administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio líquido divulgado pela Companhia.<br />

c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor<br />

Na opinião dos auditores independentes, as demonstrações contábeis referidas apresentam adequadamente, em todos<br />

os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.<br />

em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo<br />

naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International<br />

Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Não há ressalvas ou ênfases.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

10.5. Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia (inclusive estimativas contábeis feitas pela<br />

administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos<br />

resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências,<br />

reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes,<br />

planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental,<br />

critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros)<br />

Declaração de conformidade<br />

As demonstrações contábeis da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e o balanço<br />

patrimonial levantado em 1º de janeiro de 2009, compreendem as demonstrações contábeis preparadas de acordo com<br />

as normas internacionais de contabilidade emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil.<br />

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos<br />

pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo<br />

Conselho Federal de Contabilidade – CFC e normas complementares emitidas pela CVM.<br />

A Companhia adotou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC, pelo IASB, as normas<br />

complementares emitidas pela CVM e por outros órgãos reguladores, que estavam em vigor em 31 de dezembro de<br />

2010. As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico, bem como reavaliações realizadas<br />

em anos anteriores à data de transição, como base de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos financeiros<br />

ativos e passivos, os quais são mensurados pelo valor justo na data de transição.<br />

Base de preparação e apresentação<br />

As Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo de 31 de dezembro de 2009 e o balanço patrimonial<br />

levantado em 1º de janeiro de 2009, originalmente preparadas de acordo com as práticas contábeis brasileiras vigentes<br />

naquela data, estão sendo reapresentadas com os ajustes necessários para estarem em acordo com as normas<br />

internacionais de contabilidade, e práticas contábeis adotadas no Brasil atualmente vigentes, de forma a permitir sua<br />

comparabilidade com as Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2010.<br />

As demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa e do valor adicionado referentes ao exercício findo em 31 de<br />

dezembro de 2009 foram reapresentadas em determinadas rubricas em relação às informações originalmente<br />

divulgadas, com o intuito de propiciar a comparabilidade em relação às demonstrações do resultado, dos fluxos de<br />

caixa do valor adicionado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 em função da alteração da forma de<br />

apresentação da demonstração de resultado a partir do final do exercício de 2009.<br />

A reconciliação do patrimônio líquido, do resultado e dos fluxos de caixa, bem como a descrição dos efeitos da<br />

transição das práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil para as normas internacionais de contabilidade<br />

estão demonstradas em notas explicativas.<br />

Em função do ofício de encerramento da ANEEL de 2010, o qual definiu uma nova classificação para se registrar o<br />

subsídio baixa renda. A Companhia efetuou a reclassificação dos valores divulgados relacionados a esse item em 31<br />

de dezembro de 2009, da rubrica de Fornecimento de Energia Elétrica para a rubrica de Outras Receitas Operacionais.<br />

Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis estão expressos em milhares de reais, exceto quando<br />

indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem<br />

não perfazerem precisamente aos totais apresentados.<br />

Os dados não financeiros incluídos nestas demonstrações contábeis, tais como o número de consumidores, volumes<br />

de energia elétrica negociados, entre outros, não foram auditados.<br />

Moeda funcional e conversão de saldos e transações em moeda estrangeira<br />

a) Moeda funcional e de apresentação<br />

As demonstrações contábeis foram preparadas e apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e de<br />

apresentação da Companhia. A moeda funcional foi determinada em função do ambiente econômico primário<br />

de suas operações.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Ativos financeiros<br />

b) Transações e saldos<br />

As transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não foram realizadas na moeda funcional da<br />

entidade, foram convertidas pela taxa de câmbio na data em que as transações foram realizadas. Ativos e<br />

passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional da entidade pela taxa de<br />

câmbio na data-base das Demonstrações Contábeis. Itens não monetários em moeda estrangeira<br />

reconhecidos pelo seu valor justo são convertidos pela taxa de câmbio vigente na data em que o valor justo<br />

foi determinado.<br />

Os ganhos ou perdas de variações dos ativos e passivos monetários são reconhecidos no resultado do<br />

exercício, exceto os de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira relacionados a ativos em<br />

construção qualificáveis de acordo com o CPC 20 (IAS 23), os quais são inclusos no custo desses ativos.<br />

Ativos em construção qualificáveis são ativos que, necessariamente, demandam um período de tempo<br />

substancial para serem colocados em condições de uso ou de venda.<br />

Ativos financeiros são quaisquer ativos que sejam: caixa e equivalentes de caixa, instrumento patrimonial de outra<br />

entidade, incluindo os investimentos de curto prazo, direito contratual, ou um contrato que pode ser liquidado através<br />

de títulos patrimoniais da própria entidade.<br />

Os ativos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por<br />

meio do resultado; investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos<br />

e recebíveis. Esta classificação depende da natureza e do propósito do ativo financeiro, a qual é determinada no seu<br />

reconhecimento inicial.<br />

Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos<br />

diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de<br />

instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do<br />

exercício.<br />

Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são classificados como mantidos para negociação se forem<br />

adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo e são apresentados no balanço patrimonial ao valor justo com os<br />

correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado. A Companhia avalia seus ativos<br />

financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los num curto espaço de tempo, exceção feita<br />

aos ativos financeiros de concessão, os quais são classificados no ativo não circulante.<br />

a) Caixa e equivalentes de caixa e investimento de curto prazo<br />

Incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e com risco<br />

insignificante de variação no seu valor de mercado. As disponibilidades estão demonstradas pelo custo<br />

acrescido dos juros auferidos, por não apresentarem diferença significativa com seu valor de mercado.<br />

Os investimentos de curto prazo estão classificados como disponíveis para venda e são mensuradas pelo<br />

seu valor justo por meio do resultado. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável,<br />

contratados nas aplicações financeiras são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações<br />

decorrentes de alterações no valor justo dessas aplicações financeiras são reconhecidas em conta específica<br />

do patrimônio líquido, quando incorridas. Eventuais provisões para redução ao provável valor de recuperação<br />

são registradas no resultado. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido são transferidos para o<br />

resultado do exercício no momento em que essas aplicações são realizadas em caixa ou quando há<br />

evidência de perda na sua realização. Normalmente, os investimentos que, na data de sua aquisição, têm<br />

prazo de vencimento igual ou menor que três meses são registrados como equivalentes de caixa. Aqueles<br />

investimentos com vencimento superior a três meses na data de sua aquisição são classificados na rubrica<br />

Investimentos de curto prazo.<br />

b) Consumidores, revendedores, concessionárias e permissionárias e outras contas a receber<br />

A Companhia classifica os saldos de Consumidores, revendedores, concessionárias e permissionárias e<br />

outras contas a receber, como instrumentos financeiros “recebíveis”. Os recebíveis são reconhecidos<br />

inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, pelos juros<br />

calculados com base no método da taxa de juros efetiva (“custo amortizado”), por ajuste para redução ao seu<br />

provável valor de recuperação ou por créditos de liquidação duvidosa. Os saldos de contas a receber de<br />

consumidores, revendedores, concessionárias e permissionárias incluem valores faturados e não faturados<br />

referentes aos serviços de distribuição de energia elétrica, incluem ainda o uso do sistema de distribuição por<br />

clientes livres e o desconto da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição TUSD, bem como o saldo de energia<br />

vendida no mercado de curto prazo Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Almoxarifado<br />

c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD<br />

A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída com base na estimativa das prováveis<br />

perdas que possam ocorrer na cobrança dos créditos e os saldos estão demonstrados no ativo circulante ou<br />

não circulante, de acordo com a classificação do título que as originaram. O critério utilizado atualmente pela<br />

Companhia para constituir a provisão para créditos de liquidação duvidosa é o seguinte:<br />

Consumidores/Acordos<br />

i) classe residencial: consumidores com contas vencidas há mais de 90 dias;<br />

ii) classe comercial: consumidores com contas vencidas há mais de 180 dias;<br />

iii) classe industrial e rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros, com contas<br />

vencidas há mais de 360 dias.<br />

Serviços Prestados/Outros Créditos<br />

iv) Faturas vencidas há mais de 360 dias.<br />

A Companhia inclui no cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa as faturas vencidas em<br />

períodos inferiores aos acima estabelecidos para os consumidores enquadrados nos critérios “a” a “d”, acima<br />

descritos.<br />

A provisão para créditos de liquidação duvidosa inclui também, análise individual de contas julgadas pela<br />

Administração de difícil recebimento.<br />

As baixas de créditos para perdas são efetuadas após esgotadas todas as ações de cobrança administrativa<br />

e obedecem aos prazos e valores definidos na Lei nº 9.430/1996: faturas e créditos com valores de até R$ 5,<br />

vencidos há mais de 180 dias; valores de R$ 5 a R$ 30, vencidos há mais de 360 dias; valores superiores a<br />

R$ 30, vencidos há mais de 360 dias desde que tomadas e mantidas medidas judiciais de cobranças.<br />

Os acordos de parcelamento dos Termos de Confissão de Dívida - TCDs - inadimplentes, são provisionados<br />

pelo seu valor total, independente de existirem parcelas cujos valores ainda não estejam vencidos, regra<br />

essa válida para PCLD ou para enquadramento em perda.<br />

Os recebimentos de créditos que foram baixados das contas a receber originais, por terem se enquadrado<br />

nos parâmetros de perdas, são registrados à crédito na rubrica de Outras Despesas Operacionais.<br />

Os saldos desta rubrica estão sendo complementarmente apresentados nas notas explicativas<br />

correspondentes às contas do ativo que os originaram.<br />

d) Provisão para redução ao provável valor de recuperação de ativos financeiros<br />

Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual indicação de redução<br />

no valor de recuperação dos ativos (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem<br />

evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e<br />

impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento.<br />

e) Baixa de ativos financeiros<br />

A Companhia baixa seus ativos financeiros quando expiram os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa<br />

desse ativo financeiro, ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios desse ativo financeiro são<br />

transferidos à outra entidade. Caso a Companhia mantenha substancialmente todos os riscos e benefícios de<br />

um ativo financeiro transferido, a Companhia mantém esse ativo financeiro registrado nas suas<br />

demonstrações contábeis e reconhece um passivo por eventuais montantes recebidos na transação.<br />

Está valorizado ao custo médio de aquisição ou produção. As provisões para itens obsoletos são constituídas quando<br />

consideradas necessárias pela Administração. Os materiais destinados às construções de itens do ativo imobilizado da<br />

Companhia são classificados como imobilizações em curso.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Contrato de concessão (ativo financeiro e intangível de concessão)<br />

Os ativos relacionados ao contrato de concessão estão segregados entre ativos financeiros e ativos intangíveis.<br />

No momento da segregação dos ativos financeiros e intangíveis, a Administração da Companhia concluiu que era<br />

impraticável a aplicação da ICPC 01 (IFRIC 12) de forma retroativa. Esta decisão foi tomada pela Administração pelo<br />

fato de a Companhia não possuir as informações necessárias para o reprocessamento dos saldos dos ativos<br />

vinculados a infra-estrutura do serviço público. Diante deste fato, a Administração da Companhia, por meio de Reunião<br />

do Conselho de Administração, aprovou a utilização dos saldos contábeis para efetuar a bifurcação dos saldos do ativo<br />

financeiro e do ativo intangível na data de transição para as Normas Internacionais de Contabilidade. A Companhia<br />

utilizou a base de remuneração regulatória (*) para apurar o saldo do ativo financeiro, sendo o intangível a diferença<br />

entre o saldo do ativo financeiro e o saldo contábil do imobilizado antes da bifurcação. Cabe ressaltar que, não foram<br />

identificados saldos irrecuperáveis de ativos vinculados à concessão e também não foram gerados ganhos e perdas no<br />

momento da bifurcação do ativo vinculado à concessão.<br />

(*) Base de remuneração regulatória: base de ativos definida e valorizada de acordo com os critérios estabelecidos<br />

pela ANEEL e inclui todos os ativos que são necessários para realização dos serviços das concessionárias.<br />

Os ativos classificados como financeiros representam a parcela estimada dos investimentos realizados e não<br />

amortizados até o final da concessão, sobre a qual a Companhia possui o direito incondicional de receber dinheiro ou<br />

outro ativo financeiro do Poder Concedente a título de indenização pela reversão da infra-estrutura do serviço público.<br />

Os ativos financeiros relacionados ao contrato de concessão são classificados como disponíveis para venda e a<br />

remuneração financeira de tais ativos ocorre a cada período, por meio do chamado WACC regulatório (custo médio<br />

ponderado de capital), que consiste nos juros remuneratórios incluídos na tarifa cobrada dos clientes da Companhia.<br />

Os ativos financeiros foram classificados como disponível para venda, em função da Companhia ter utilizado a base de<br />

remuneração regulatória para apurar o saldo do ativo financeiro. Na classificação do ativo financeiro a Companhia<br />

levou em consideração que sua mensuração ocorre de um valor fixo, pois de acordo com as normas regulatórias está<br />

sujeito a ajustes periódicos a valor de mercado, concluindo que a classificação adequada é como disponível para<br />

venda. Este ativo financeiro também é atualizado pelo valor justo em contrapartida à rubrica de outros resultados<br />

abrangentes – ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido. A Companhia atualiza o valor justo desse ativo<br />

com base na variação do IGPM. Na data da revisão tarifária da Companhia, que ocorre a cada quatro anos (próxima<br />

revisão prevista para 2011), o ativo financeiro poderá ser ajustado ao valor justo de acordo com a base de<br />

remuneração determinada ao valor novo de reposição pelos critérios tarifários.<br />

Os ativos classificados como intangível representam o direito da Companhia de cobrar os consumidores pelo uso da<br />

infraestrutura do serviço público.<br />

Os ativos intangíveis foram mensurados pelo “método do valor residual” na data de transição para os<br />

Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo CPC. Esses ativos foram mensurados com base nas<br />

práticas contábeis anteriores à transição e eram mensurados com base nos mesmos critérios do ativo imobilizado<br />

descritos abaixo. As adições subseqüentes são reconhecidas inicialmente pelo valor justo na data de sua aquisição ou<br />

construção, o que inclui custos de empréstimos capitalizados. Após o seu reconhecimento inicial, os ativos intangíveis<br />

são amortizados de forma linear pelo prazo correspondente ao direito de cobrar os consumidores pelo uso do ativo da<br />

concessão que o gerou (vida útil regulatória dos ativos) ou pelo prazo do contrato de concessão, dos dois o menor.<br />

Os ativos da concessão são depreciados/amortizados pelo método linear seguindo os critérios previstos na Resolução<br />

ANEEL nº 367, de 02 de junho de 2009. Atualmente, a taxa média de depreciação/amortização dos ativos de<br />

concessão é 4,7% ao ano. Com a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, a Companhia teve um impacto<br />

adicional de amortização no resultado de 2010 no montante de R$ 102.718, e de R$ 115.902 no resultado de 2009.<br />

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, quando existentes, são mensurados como a diferença<br />

entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no<br />

momento da baixa do ativo.<br />

A Companhia agrega, mensalmente, ao custo de construção do ativo intangível de concessão em curso, os juros<br />

incorridos sobre empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) os juros são<br />

capitalizados durante a fase de construção do ativo intangível de concessão em curso até a data em que o ativo estiver<br />

disponível para utilização; (b) os juros são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos<br />

vigentes na data da capitalização; (c) os juros totais capitalizados mensalmente não excedem o valor do total das<br />

despesas mensais de juros; e (d) os juros capitalizados são amortizados considerando os mesmos critérios e vida útil<br />

determinados para o ativo intangível aos quais foram incorporados.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Imobilizado<br />

Os bens do ativo imobilizado são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo na data de sua aquisição ou<br />

construção. Após o seu reconhecimento inicial o ativo imobilizado é depreciado de forma linear, à exceção de terrenos<br />

que não são depreciados.<br />

A Companhia agrega, mensalmente, ao custo de construção do ativo imobilizado em curso, os juros incorridos sobre<br />

empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) os juros são capitalizados<br />

durante a fase de construção do ativo imobilizado, até a data em que o ativo estiver disponível para utilização; (b) os<br />

juros são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes na data da capitalização; (c)<br />

os juros totais capitalizados mensalmente não excedem o valor do total das despesas mensais de juros; e (d) os juros<br />

capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o ativo imobilizado ao<br />

qual foram incorporados.<br />

A depreciação é calculada pelo método linear, por categoria de bem, à taxa média anual de depreciação de 7% em<br />

2010 e de 6% em 2009.<br />

A vida útil estimada e o método de depreciação seguem os critérios previstos na Resolução ANEEL nº 367, de 02 de<br />

junho de 2009. A Administração da Companhia entende que as estimativas de vidas úteis e os métodos de<br />

depreciação determinados pela ANEEL são adequados.<br />

O resultado na alienação é determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do ativo líquido da<br />

respectiva depreciação acumulada e é reconhecido no resultado do exercício.<br />

Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos não circulantes ou de longa duração (exceto ágio)<br />

A Administração revisa, no mínimo, anualmente a existência de eventos ou mudanças nas circunstâncias indicando<br />

que o valor contábil dos ativos não circulantes ou longa duração poderá não ser recuperado, principalmente o<br />

imobilizado e o intangível mantidos e utilizados nas operações da Companhia. Caso seja identificado algum evento ou<br />

mudança, a Administração da Companhia procede a um teste de recuperabilidade desses ativos, para determinar a<br />

necessidade de se constituir uma provisão para redução ao provável valor de realização.<br />

Nesse teste os ativos são agrupados e avaliados por unidade geradora de caixa, ou seja de acordo com o fluxo de<br />

caixa gerados pelo ativo ou grupo de ativos que representem uma unidade geradora de caixa independente. Uma<br />

perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um<br />

ativo ou grupo de ativos de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor<br />

entre (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso,<br />

determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa.<br />

Provisões<br />

Provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de<br />

um evento passado, cujo desembolso de caixa futuro seja considerado como provável e seu montante possa ser<br />

estimado de forma confiável. As despesas relativas a qualquer provisão são apresentadas na demonstração do<br />

resultado.<br />

O montante reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação nas<br />

datas dos balanços, levando-se em conta os riscos e incertezas inerentes ao processo de estimativa do valor da<br />

obrigação.<br />

a) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas<br />

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para<br />

todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos<br />

seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser efetuada. A avaliação<br />

da probabilidade de perda por parte dos consultores legais da Companhia inclui a avaliação das evidências<br />

disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e<br />

sua relevância no ordenamento jurídico, bem como, a avaliação dos advogados externos. As provisões são<br />

revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição<br />

aplicável, conclusões de inspeções físicas ou exposições adicionais identificadas com base em novos<br />

assuntos ou decisões de tribunais.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Passivos financeiros – reconhecimento inicial e mensuração subsequente<br />

São quaisquer passivos que sejam obrigações contratuais (i) que determinem a entrega de caixa ou de outro ativo<br />

financeiro para outra entidade ou, ainda, (ii) que determinem uma troca de ativos ou passivos financeiros com outra<br />

entidade em condições desfavoráveis à Companhia. Passivos financeiros ainda incluem contratos que serão ou<br />

poderão ser liquidados com títulos patrimoniais da própria entidade.<br />

Os passivos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: passivo financeiro ao valor justo por meio<br />

do resultado; empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme<br />

o caso. Esta classificação depende da natureza e do propósito do passivo financeiro, os quais são determinados no<br />

seu reconhecimento inicial.<br />

Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e, no caso de<br />

empréstimos, financiamentos e debêntures, são deduzidos do custo da transação diretamente relacionado.<br />

A Companhia não apresentou nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado.<br />

Os empréstimos, financiamentos e debêntures não conversíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo,<br />

líquidos dos custos de transação incorridos e são mensurados subsequentemente pelo método do custo amortizado<br />

através da utilização da taxa efetiva de juros. Os encargos financeiros são registrados como despesas financeiras,<br />

exceto pela parte apropriada ao custo das obras em andamento que é registrada no ativo intangível.<br />

a) Liquidação de passivos financeiros<br />

A Companhia liquida os passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas, ou seja, quando<br />

são liquidadas, canceladas pelo credor ou prescritas de acordo com disposições contratuais ou legislação<br />

vigente.<br />

Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo montante com termos<br />

substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados,<br />

essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo<br />

passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do<br />

resultado.<br />

b) Derivativos embutidos<br />

Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou contratos, quando existente, são tratados<br />

como um derivativo separadamente quando seus riscos e características não forem estritamente<br />

relacionados aos dos contratos principais e esses contratos não forem mensurados a valor justo por meio<br />

do resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia não havia identificado nenhum<br />

derivativo embutido em seus contratos.<br />

Instrumentos financeiros – apresentação líquida<br />

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito<br />

legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de<br />

realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.<br />

Impostos sobre as vendas<br />

As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:<br />

Programa de Integração Social (PIS) – 1,65% para venda de energia elétrica e sobre a prestação de<br />

serviços;<br />

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 7,65% para venda de energia elétrica<br />

e sobre a prestação de serviços;<br />

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – a partir de 2010 pela modalidade de substituição<br />

tributária, ou seja, o ICMS deixou de ser recolhido pela Companhia, e em 2009 18% incidentes sobre as<br />

vendas;<br />

Imposto sobre Serviços – 5% incidente sobre a prestação de serviços.<br />

Esses tributos são deduzidos das receitas de vendas, as quais estão apresentadas na demonstração de resultado pelo<br />

seu valor líquido.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos<br />

Imposto de renda e contribuição social corrente<br />

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. A despesa de imposto<br />

de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com a legislação tributária vigente. O<br />

imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de<br />

10% para a parcela do lucro que exceder R$240 no período base para apuração do imposto, enquanto<br />

que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. O imposto de renda e<br />

a contribuição social correntes são reconhecidos pelo regime de competência. As antecipações ou valores<br />

passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a<br />

previsão de sua realização.<br />

A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações as quais a regulamentação fiscal<br />

requer interpretações e estabelece provisões quando apropriado.<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos<br />

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e<br />

passivos e seus valores contábeis.<br />

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão<br />

em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do<br />

ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data<br />

do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros<br />

permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.<br />

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável<br />

no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei<br />

tributária) que foram promulgadas na data do balanço.<br />

Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é<br />

reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são<br />

reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou<br />

diretamente no patrimônio líquido.<br />

Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual<br />

para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma<br />

entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.<br />

Benefícios a empregados<br />

A Companhia patrocina planos de benefícios suplementares de aposentadoria e pensão para seus empregados, exempregados<br />

e respectivos beneficiários, com o objeto de suplementar os benefícios garantidos pelo sistema oficial da<br />

previdência social. A Companhia concede também determinados benefícios de assistência à saúde pós-emprego para<br />

seus empregados, ex-empregados e respectivos beneficiários.<br />

O plano de aposentadoria na modalidade benefício definido tem o custo da concessão dos benefícios determinados<br />

pelo Método da Unidade de Crédito Projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, com base em avaliação<br />

atuarial realizada anualmente no final de cada exercício. A avaliação atuarial é elaborada com base em premissas e<br />

projeções de taxas de juros, inflação, aumentos dos benefícios, expectativa de vida, etc. Essas premissas e projeções<br />

são revisadas em bases anuais, ao final de cada período.<br />

O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada<br />

plano, utilizando o método do crédito unitário projetado. Ganhos e perdas atuariais são reconhecidos como receita ou<br />

despesa quando os ganhos ou perdas atuariais acumulados líquidos não reconhecidos para cada plano no final do<br />

período base anterior ultrapassarem 10% da obrigação por benefícios definidos ou o valor justo dos ativos do plano<br />

naquela data, dos dois o maior (método do corredor). Esses ganhos ou perdas são reconhecidos ao longo do tempo de<br />

serviço médio de trabalho remanescente esperado dos funcionários que participam do plano.<br />

Os custos de serviços passados são reconhecidos como despesa, de forma linear, ao longo do período médio até que<br />

o direito aos benefícios seja adquirido. Se o direito aos benefícios já tiver sido adquirido, custos de serviços passados<br />

são reconhecidos imediatamente após a introdução ou mudanças de um plano de aposentadoria.<br />

O ativo ou passivo de planos de benefício definido a ser reconhecido nas demonstrações financeiras corresponde ao<br />

valor presente da obrigação pelo benefício definido (utilizando uma taxa de desconto com base em títulos de longo<br />

prazo do Governo Federal), menos custos de serviços passados ainda não reconhecidos e menos o valor justo dos<br />

ativos do plano que serão usados para liquidar as obrigações.<br />

Os ativos do plano são mantidos por uma entidade fechada de previdência complementar. Os ativos do plano não<br />

estão disponíveis aos credores da Companhia e não podem ser pagos diretamente à Companhia. O valor justo se<br />

baseia em informações sobre preço de mercado e, no caso de títulos cotados, no preço de compra publicado. O valor<br />

de qualquer ativo de benefício definido reconhecido é limitado à soma de qualquer custo de serviço passado ainda não<br />

reconhecido e ao valor presente de qualquer benefício econômico disponível na forma de reduções nas contribuições<br />

patronais futuras do plano.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes<br />

Outros ativos estão demonstrados pelos valores de aquisição ou de realização, quando este último for menor, e outros<br />

passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos<br />

correspondentes encargos e atualizações monetárias incorridas.<br />

Classificação dos ativos e passivos no circulante e não circulante<br />

Um ativo ou passivo deverá ser registrado como não circulante se o prazo remanescente do instrumento for maior do<br />

que 12 meses e não é esperado que a liquidação ocorra dentro do período de 12 meses subsequentes à data-base das<br />

demonstrações contábeis, caso contrário será registrado no circulante.<br />

Ajuste a valor presente de ativos e passivos<br />

Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em<br />

relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.<br />

O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros<br />

explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas,<br />

despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em<br />

conformidade com o regime de competência de exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de<br />

despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos<br />

fluxos de caixa contratuais.<br />

As taxas de juros implícitas aplicadas são determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas<br />

contábeis. Nas datas das demonstrações contábeis da Companhia, não havia ajustes significativos derivados dos<br />

ajustes a valor presente.<br />

Distribuição de dividendos<br />

A Companhia registra, em bases anuais, os dividendos mínimos obrigatórios como passivo, a menos que esse<br />

dividendo mínimo tenha sido efetivamente pago antes do final do exercício. Dividendos complementares ao mínimo<br />

obrigatório são registrados como passivo na data em que seu pagamento for aprovado em Assembléia de Acionistas<br />

ou por outro órgão competente da Administração da Companhia e de suas controladas. Dividendos propostos pela<br />

Administração da Companhia, em acordo com a Lei das S.A., são divulgados nas notas explicativas.<br />

Na apuração do lucro líquido ajustado para fins de distribuição de dividendos é considerada a realização dos ajustes de<br />

avaliação patrimonial, relativos à reserva de reavaliação reconhecida em exercícios anteriores à data de transição.<br />

Pagamentos baseados em ações<br />

A AES Corp., mantém plano de remuneração a colaboradores próprios e de suas controladas, diretas e indiretas,<br />

relacionado com a outorga de instrumentos patrimoniais. A concessão desses instrumentos patrimoniais ocorre quando<br />

determinadas condições pré-estabelecidas são atingidas. As ações ou opções de ações concedidas pela AES Corp.<br />

são registradas na Companhia ao valor justo do instrumento patrimonial na data de sua outorga.<br />

De acordo com o ICPC 05 (IFRIC 11), o custo de transações de outorga de títulos patrimoniais é reconhecido no<br />

resultado do período em contrapartida a uma reserva de capital, no patrimônio líquido da Companhia, em conta<br />

específica que indica o compromisso futuro do controlador da Companhia de aportar os recursos necessários para<br />

suportar a outorga das ações e opções de ações da AES Corp. adquiridas pelos funcionários da Companhia e suas<br />

controladas. O aporte dos recursos pela AES Corp. ocorre na entrega das ações para ou no exercício das opções<br />

pelos colaboradores. Ainda de acordo com o ICPC 05 (IFRIC 11), após o aporte dos recursos, a reserva de capital<br />

constituída poderá ser utilizada para aumentar o capital da Companhia em favor da AES Corp.<br />

Reconhecimento da receita<br />

A receita de venda inclui somente os ingressos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade. As<br />

quantias cobradas por conta de terceiros, tais como tributos sobre vendas não são benefícios econômicos, portanto,<br />

não estão apresentadas nas Demonstrações dos Resultados. Em atendimento à Deliberação CVM nº. 597, de 15 de<br />

setembro de 2009, a Reconciliação entre a receita bruta e a receita líquida, apresentada nas Demonstrações dos<br />

Resultados. Uma receita não é reconhecida se houver uma incerteza significativa sobre a sua realização.<br />

a) Receita de Prestação de Serviços de Distribuição de Energia Elétrica<br />

Os serviços de distribuição de energia elétrica são medidos através da entrega de energia elétrica ocorrida<br />

em um determinado período. Essa medição ocorre de acordo com o calendário de leitura estabelecido pela<br />

Companhia. O faturamento dos serviços de distribuição de energia elétrica é, portanto, efetuado de acordo<br />

com esse calendário de leitura, sendo a receita de serviços registrada à medida em que as faturas são<br />

emitidas. Com a finalidade de adequar as leituras ao período de competência, os serviços prestados entre a<br />

data da leitura e o encerramento de cada mês são registrados através de estimativa.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

b) Receita de juros<br />

A receita de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para<br />

a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade.<br />

A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o<br />

montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os<br />

recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor<br />

contábil líquido inicial deste ativo.<br />

c) Contratos de construção<br />

As entidades abrangidas dentro do escopo do ICPC 01 (IFRIC 12) Contratos de Concessão, devem registrar<br />

a construção ou melhoria da infra-estrutura da concessão de acordo com o CPC 17 (IAS11) Contratos de<br />

Construção. Os custos da construção da infra-estrutura efetuados pela Companhia são confiavelmente<br />

mensurados. Portanto, as receitas e as despesas correspondentes a esses serviços de construção são<br />

reconhecidas tomando como base a proporção do trabalho executado até a data do balanço. A perda<br />

esperada nos contratos de construção é reconhecida imediatamente como despesa. Considerando o modelo<br />

regulatório vigente o qual não prevê remuneração específica para a construção ou melhoria da infra-estrutura<br />

da concessão e que as construções e melhorias, são substancialmente, executadas através de serviços<br />

especializados de terceiros, e que toda receita de construção está relacionada a construção de infra-estrutura<br />

para alcance da atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica. A Administração da Companhia<br />

registra a receita de contratos de construção com margem de lucro zero.<br />

d) Contratos de arrendamento<br />

Os bens relacionados a contratos de arrendamento mercantil cujo controle, riscos e benefícios são<br />

substancialmente exercidos pela Companhia (arrendamento mercantil financeiro) estão registrados como um<br />

ativo imobilizado da Companhia em contrapartida a uma conta do passivo circulante ou não-circulante,<br />

conforme o caso. O arrendamento é reconhecido inicialmente por quantias iguais ao valor justo do bem<br />

arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, calculado<br />

com base na taxa de juros implícita no arrendamento ou com base na taxa incremental de financiamento da<br />

Companhia. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário, quando aplicável, são adicionados como parte<br />

do custo do ativo. Os bens registrados no ativo imobilizado são depreciados ou amortizados de acordo com a<br />

vida útil-econômica estimada dos bens ou a duração prevista do contrato de arrendamento, dos dois o<br />

menor. Os juros são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa<br />

efetiva de juros.<br />

Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesas na demonstração<br />

do resultado de forma linear ao longo do prazo do arrendamento mercantil.<br />

Taxas regulamentares<br />

a) Reserva Global de Reversão (RGR)<br />

Encargo do setor elétrico pago mensalmente pelas empresas concessionárias de energia elétrica, com a<br />

finalidade de prover recursos para reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica.<br />

Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela concessionária em ativos vinculados à<br />

prestação do serviço de eletricidade, limitado a 3,0% de sua receita anual.<br />

b) Conta Consumo de Combustível (CCC)<br />

Parcela da receita tarifária paga pelas distribuidoras relativa aos sistemas interligados com dupla destinação<br />

e que tem o objetivo de: pagar as despesas com o combustível usado nas geradoras térmicas que são<br />

acionadas para garantir as incertezas hidrológicas e; subsidiar parte das despesas com combustível nos<br />

sistemas isolados para permitir que as tarifas elétricas naqueles locais tenham níveis semelhantes aos<br />

praticados nos sistemas interligados.<br />

c) Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)<br />

Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia<br />

produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a<br />

universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

d) Programas de Eficientização Energética (PEE) – Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Fundo Nacional de<br />

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE)<br />

São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão<br />

obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas.<br />

e) Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE)<br />

Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e<br />

proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pela ANEEL, considerando o valor<br />

econômico agregado pelo concessionário.<br />

f) Encargo do Serviço do Sistema – ESS<br />

Representa o custo incorrido para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional<br />

para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil. Esse custo é apurado mensalmente pela<br />

CCEE e é pago pelos agentes da categoria consumo aos agentes de geração.<br />

Resultado por ação<br />

A Companhia efetua os cálculos do lucro por ação utilizando o número médio ponderado de ações ordinárias e<br />

preferenciais totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado, conforme pronunciamento técnico<br />

CPC 41 (IAS 33).<br />

O lucro básico por ação é calculado pela divisão do lucro líquido do período pela média ponderada da quantidade total<br />

de ações em circulação.<br />

O estatuto da Companhia atribui direitos distintos às ações preferenciais e às ordinárias sobre os dividendos.<br />

Consequentemente, o lucro básico e o lucro diluído por ação são calculados pelo método de “duas classes”. O método<br />

de “duas classes” é uma fórmula de alocação do lucro que determina o lucro por ação preferencial e ordinária de<br />

acordo com os dividendos declarados e os direitos de participação sobre lucros não distribuídos.<br />

Segmento de negócios<br />

Segmentos operacionais são definidos como atividades de negócio dos quais pode se obter receitas a incorrer em<br />

despesas, cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade<br />

para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho e<br />

para o qual haja informação financeira individualizada disponível.<br />

Todas as decisões tomadas pela Companhia são baseadas em relatórios consolidados, os serviços são prestados<br />

utilizando-se uma rede integrada de distribuição, e as operações são gerenciadas em bases consolidadas.<br />

Consequentemente, a Companhia concluiu que possui apenas o segmento de distribuição de energia elétrica como<br />

passível de reporte.<br />

Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas<br />

Na preparação das Demonstrações Contábeis, a Companhia efetua diversas estimativas, as quais foram determinadas<br />

com base em julgamento da Administração e, quando necessário, com base em pareceres elaborados por<br />

especialistas. A Companhia adota premissas derivadas de experiências históricas e outros fatores que entenda como<br />

razoáveis e relevantes nas circunstâncias. As premissas adotadas pela Companhia são revisadas periodicamente no<br />

curso ordinário dos negócios.<br />

A condição financeira e os resultados das operações da Companhia frequentemente requerem o uso de julgamento<br />

quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados<br />

efetivos podem ser distintos daqueles estimados em razão da ocorrência de variáveis, premissas ou condições<br />

diferentes ou novas em relação àquelas estimadas.<br />

De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia formou seu julgamento sobre eventos futuros,<br />

inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a cada prática contábil<br />

crítica descrita a seguir:<br />

a) Benefícios de aposentadoria e outros benefícios pós-emprego<br />

A Companhia patrocina planos de benefícios suplementares de aposentadoria e pensão para seus<br />

empregados, ex-empregados e respectivos beneficiários, com o objeto de suplementar os benefícios<br />

garantidos pelo sistema oficial da previdência social. A Companhia concede também determinados<br />

benefícios de assistência à saúde pós-emprego para seus empregados, ex-empregados e respectivos<br />

beneficiários.<br />

O plano de aposentadoria na modalidade benefício definido tem o custo da concessão dos benefícios<br />

determinados pelo Método da Unidade de Crédito Projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, com<br />

base em avaliação atuarial realizada anualmente no final de cada exercício. A avaliação atuarial é elaborada<br />

com base em premissas e projeções de taxas de juros, inflação, aumentos dos benefícios, expectativa de<br />

vida, etc. Essas premissas e projeções são revisadas em bases anuais, ao final de cada período.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

b) Amortização do ativo intangível de concessão<br />

Os ativos intangíveis são amortizados de forma linear pelo prazo correspondente ao direito de cobrar os<br />

consumidores pelo uso do ativo da concessão que o gerou (vida útil regulatória dos ativos) ou pelo prazo do<br />

contrato de concessão, dos dois o menor.<br />

Os ativos da concessão são depreciados/amortizados pelo método linear seguindo os critérios previstos na<br />

Resolução ANEEL nº 367, de 02 de junho de 2009. Atualmente, a taxa média de depreciação/amortização<br />

dos ativos de concessão é 4,7% ao ano.<br />

c) Vida útil dos bens do imobilizado<br />

A Companhia utiliza os critérios definidos na Resolução ANEEL nº. 367, de 2 de junho de 2009, na<br />

determinação da vida útil estimada dos bens do ativo imobilizado.<br />

d) Provisão para litígios e contingências<br />

.<br />

As provisões para litígios e contingências são registradas com base na avaliação de risco efetuada pela<br />

Administração da Companhia com base em relatórios preparados pelos seus consultores jurídicos. Essa<br />

avaliação de risco é feita com base nas informações disponíveis na data de elaboração das Demonstrações<br />

Contábeis. Periodicamente, a Companhia efetua uma revisão dessa avaliação à luz de novas informações<br />

surgidas.<br />

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10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de<br />

eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor<br />

10.6. Comentários dos diretores sobre controles internos adotados para assegurar a elaboração de<br />

demonstrações financeiras confiáveis<br />

a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas<br />

para corrigi-las<br />

Em sua estrutura, a Companhia conta com a Gerência de Controles Internos, que tem como principais atribuições<br />

garantir a adequada operacionalização dos controles voltados às demonstrações financeiras, bem como auxiliar na<br />

revisão de processos de maneira a assegurar que as políticas, procedimentos e normas internas em geral estabeleçam<br />

controles e níveis de aprovação de desembolsos adequados.<br />

Os principais controles que impactam as demonstrações financeiras da Companhia são revistos a cada quatro meses<br />

com base em testes de eficácia. No caso de identificação de eventuais pontos de melhoria sobre esses controles, a<br />

Companhia elabora um plano de ação com o intuito de implementá-los, com definição de prazos e alocação de<br />

responsabilidades para colocar em prática a melhoria desses controles de forma efetiva.<br />

Outro aspecto relevante de controle interno, diz respeito à segregação de funções, que é objeto de constante<br />

monitoramento através do Sistema GRC.<br />

Com base nessas avaliações e nos relatórios de auditoria, a Companhia entende que o grau de eficiência dos controles<br />

internos adotados para assegurar a elaboração das demonstrações financeiras é satisfatório.<br />

A Companhia conta também com uma Diretoria de Auditoria Interna, que atua em quatro segmentos: operacional,<br />

financeira, tecnologia da informação e forense. A primeira avalia todos os processos e procedimentos ligados à<br />

operação da Companhia, a segunda avalia as demonstrações financeiras, a terceira os controles de segurança da<br />

informação e a investigação de possíveis fraudes e irregularidades, ambas em conformidade com a Lei Sarbanes-<br />

Oxley, exigências da legislação brasileira, normas regulatórias do setor elétrico e normas e procedimentos internos.<br />

O plano anual de auditoria é elaborado em conformidade com o resultado da avaliação de riscos e tem como principal<br />

objetivo prover avaliação independente sobre riscos, ambiente de controle e deficiências significativas que possam<br />

impactar as demonstrações financeiras e processos da Companhia. Eventuais deficiências ou não conformidades são<br />

remediadas através de ação estabelecida pelos responsáveis de processos e sua implementação devidamente<br />

acompanhada pela área de Auditoria Interna.<br />

O plano de auditoria é aprovado pelo comitê de auditoria da AES Corporation. Além disto, tanto o plano de auditoria<br />

como o resultado das respectivas auditorias são apresentados aos Conselhos de Administração e Fiscal, bem como o<br />

plano de ação para regularização de potenciais melhorias em base mensal.<br />

b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor<br />

independente<br />

Os auditores externos da Companhia, durante a execução de seus trabalhos de auditoria das demonstrações<br />

financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008, não identificaram recomendações ou<br />

distorções em relação aos controles internos da Companhia, que pudessem ser consideradas significativas ou com<br />

impactos sobre as demonstrações financeiras.<br />

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10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios<br />

10.7. Comentários dos diretores sobre aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de<br />

valores mobiliários<br />

a. como os recursos resultantes da oferta foram utilizados<br />

A Companhia realizou duas emissões de debêntures nos últimos três exercícios sociais.<br />

Os recursos obtidos com as emissões das 12ª e 13ª emissões de Debêntures foram utilizados para o pagamento dos<br />

Bonds denominados em Reais, emitidos pela Emissora em junho de 2005 e vencíveis em junho de 2010, no valor de<br />

R$ 474.060.000,00 e para financiamento de parte dos investimentos de 2010.<br />

b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação<br />

divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição<br />

A totalidade dos recursos captados em ambas as emissões foi utilizada em conformidade com a proposta de<br />

destinação divulgadas nos prospectos das distribuições de debêntures, não tendo havido qualquer desvio.<br />

Não aplicável.<br />

c. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios<br />

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10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

10.8. Descrição dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia<br />

a. os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu<br />

balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i) arrendamentos mercantis<br />

operacionais, ativos e passivos; ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade<br />

mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; iii) contratos de futura<br />

compra e venda de produtos ou serviços; iv) contratos de construção não terminada; e v)<br />

contratos de recebimentos futuros de financiamentos<br />

Todos os ativos e passivos detidos pela Companhia estão registrados no balanço patrimonial. A Companhia possui<br />

contratos de compra e venda de produtos e serviços firmados que são registrados à medida que os produtos são<br />

recebidos ou os serviços são realizados. Portanto, não há ativos ou passivos detidos pela Companhia que não<br />

aparecem no balanço patrimonial.<br />

b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

Não há outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia.<br />

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10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

10.9. Comentários dos diretores sobre cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

indicados no item 10.8, indicando: a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as<br />

despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações<br />

financeiras da Companhia; b. a natureza e o propósito da operação; e c. natureza e montante das<br />

obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da operação<br />

Não aplicável.<br />

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10.10 - Plano de negócios<br />

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10.10. Comentário dos diretores sobre principais elementos do plano de negócios da Companhia<br />

a. investimentos, incluindo: i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos<br />

investimentos previstos; ii) fontes de financiamento dos investimentos; iii) desinvestimentos relevantes em<br />

andamento e desinvestimentos previstos<br />

Os principais investimentos da Companhia nos últimos anos foram destinados a serviços de atendimento aos consumidores, a<br />

expansão da sua rede, à melhoria da qualidade dos serviços prestados, recuperação de perdas, manutenção, programas de<br />

segurança e em tecnologia da informação, visando ganho de eficiência e o melhor atendimento a todas as classes de consumo. O<br />

quadro a seguir mostra seus investimentos realizados nos três exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008.<br />

2010 2009 2008<br />

Serviço ao Consumidor e Expansão do Sistema 348,2 226,2 203,3<br />

Manutenção 186,3 120,7 84,1<br />

Recuperação de Perdas 63,8 76,1 53,8<br />

Tecnologia de Informação 28,0 25,8 21,9<br />

Outros 27,8 29,5 46,5<br />

Total Recursos Próprios 654,1 478,3 409,5<br />

Recursos dos Consumidores 28,1 37,4 47,1<br />

Total 682,3 515,7 456,7<br />

Em 2010, 2009 e 2008, a Companhia investiu, respectivamente, R$348,2 milhões, R$226,2 milhões e R$203,3 milhões em<br />

melhorias no serviço de atendimento aos consumidores e expansão do sistema, R$186,3 milhões, R$120,7 milhões e R$84,1<br />

milhões em custos de manutenção, R$63,8 milhões, R$76,1 milhões e R$53,8 milhões em recuperação de programas de perdas,<br />

R$28,0 milhões, R$25,8 milhões e R$21,9 milhões em tecnologia da informação, R$28,1 milhões, R$37,4 milhões e R$47,1<br />

milhões em custos autofinanciáveis e R$27,8 milhões, R$29,5 milhões, R$46,5 milhões em outros dispêndios.<br />

O aumento de 32% nos investimentos da Companhia em 2010, comparado aos investimentos realizados em 2009, resulta de<br />

maiores investimentos em serviços de atendimento ao consumidor e expansão do sistema, manutenção e recuperação de<br />

programas de perdas. O aumento de 13% em seus investimentos em 2009, comparado aos investimentos realizados em 2008,<br />

resulta de maiores investimento em serviços de atendimento ao consumidor e expansão do sistema, manutenção e recuperação de<br />

programas de perdas. A Companhia tem como estimativa investir R$ 743,9 milhões em 2011. Para o período 2011-2015 serão<br />

destinados aproximadamente R$ 3 bilhões.<br />

744<br />

457<br />

47<br />

410<br />

516<br />

37<br />

478<br />

682<br />

28<br />

654<br />

29<br />

715<br />

2008 2009 2010 2011 (e)<br />

Recursos Próprios<br />

Financiados pelo cliente<br />

Não aplicável.<br />

Não aplicável.<br />

b. aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a<br />

capacidade produtiva da Companhia<br />

c. novos produtos e serviços, indicando: i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; ii)<br />

montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou<br />

serviços; iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; iv) montantes totais gastos pela Companhia no<br />

desenvolvimento de novos produtos ou serviços<br />

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10.11 - Outros fatores com influência relevante<br />

10.11. Comentários dos diretores sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho<br />

operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção<br />

Não existem outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional da Companhia e que<br />

não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção 10 do Formulário de Referência.<br />

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas<br />

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11. Projeções<br />

As projeções de investimentos para 2011 permanecem válidas na data de entrega deste Formulário de Referência. Entretanto,<br />

note-se que as projeções aqui contidas e demonstradas nos itens abaixo, são meras estimativas, e de forma alguma constituem<br />

promessa de desempenho por parte da Companhia ou de seus administradores.<br />

11.1. Projeções relativas aos 3 últimos exercícios sociais a ao exercício social corrente<br />

a. objeto da projeção<br />

Investimentos em serviços ao consumidor, expansão do sistema, manutenção, recuperação de perdas, tecnologia de informação e<br />

outros.<br />

b. período projetado e o prazo de validade da projeção<br />

Projeções para investimentos anuais, divulgadas trimestralmente, com validade até sua concretização ou substituição por nova<br />

projeção.<br />

c. premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração da<br />

Companhia e quais escapam ao seu controle<br />

As projeções de investimentos da Companhia baseiam-se principalmente nas seguintes premissas:<br />

• Indicadores de crescimento (PIB, inflação, densidade demográfica);<br />

• Diagnósticos de rede;<br />

• Demanda dos consumidores;<br />

• Cronograma das manutenções;<br />

• Obrigações regulatórias; e<br />

• Iniciativas estratégicas.<br />

Todas as premissas podem ser influenciadas pela administração, exceto os indicadores de crescimento, demanda dos<br />

consumidores e as obrigações regulatórias que escapam ao seu controle.<br />

d. valores dos indicadores que são objeto da previsão<br />

A Companhia informa os montantes de investimentos esperados para o ano corrente, divididos em 2 parcelas: investimentos com<br />

recursos da Companhia e aqueles realizados com recursos dos consumidores. Os valores previstos referentes aos três últimos<br />

exercícios sociais e ao exercício social em curso encontram-se nas tabelas abaixo.<br />

2008<br />

R$ Milhões Previsão para o ano, informada durante o: Valor realizado<br />

Descrição<br />

1º Trimestre de<br />

2008<br />

2º Trimestre de<br />

2008<br />

3º Trimestre de<br />

2008 2008<br />

Total Recursos Próprios 446,0 422,7 411,6 409,5<br />

Financiado pelo cliente 98,5 93,7 67,3 47,1<br />

Total investido 544,5 516,4 478,9 456,7<br />

2009<br />

R$ Milhões Previsão para o ano, informada durante o: Valor realizado<br />

Descrição<br />

1º Trimestre de<br />

2009<br />

2º Trimestre de<br />

2009<br />

3º Trimestre de<br />

2009 2009<br />

Total Recursos Próprios 482,4 478,1 454,4 478,3<br />

Financiado pelo cliente 80,0 63,5 54,2 37,4<br />

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas<br />

Total investido 562,4 541,6 508,6 515,7<br />

2010<br />

R$ Milhões Previsão para o ano, informada durante o: Valor realizado<br />

Descrição<br />

1º Trimestre de<br />

2010<br />

2º Trimestre de<br />

2010<br />

R$ Milhões Valor previsto<br />

Descrição 2011<br />

Total Recursos Próprios 714,5<br />

Financiado pelo cliente 29,4<br />

Total Capex (capital<br />

expenditures ou<br />

investimentos) 743,9<br />

3º Trimestre de<br />

2010 2010<br />

Total Recursos Próprios 637,1 637,1 637,1 654,1<br />

Financiado pelo cliente 53,9 53,9 36,2 28,1<br />

Total investido 691,0 691,0 673,3 682,3<br />

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11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas<br />

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11.2. Projeções sobre a evolução de seus indicadores durante os 3 últimos exercícios sociais<br />

a. projeções que estão sendo substituídas pelas novas projeções incluídas neste formulário<br />

Nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente a Companhia apresentou projeções sempre quanto a<br />

investimentos. Os valores previstos, no entanto, substituíram os de exercícios anteriores conforme pode ser notado das tabelas<br />

constantes do item 11.1.d. acima.<br />

b. comparativo dos dados projetados para períodos já transcorridos com o efetivo desempenho dos<br />

indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções<br />

A comparação dos dados projetados com o efetivo desempenho pode ser auferida da visualização das tabelas constantes do item<br />

11.1.d acima, comparando-se os dados da coluna Previsões com os da coluna “Realizado”.<br />

Para o ano de 2010, a última projeção de investimentos disponibilizada pela Companhia totalizava R$ 673,3 milhões, e o valor<br />

realizado pela Companhia no período foi de R$ 682,3 milhões devido aos maiores investimentos relacionados à Expansão e<br />

Manutenção do Sistema, diante do crescimento de 5,0% do mercado total da Companhia.<br />

Para o ano de 2009, a última projeção de investimentos disponibilizada pela Companhia totalizava R$ 508,6 milhões, e o valor<br />

realizado pela Companhia no período foi de R$ 515,7 milhões devido aos maiores investimentos relacionados à Expansão,<br />

Modernização e Manutenção do Sistema, impulsionados pela recuperação da economia durante o 2º semestre do ano.<br />

Para o ano de 2008, a última projeção de investimentos disponibilizada pela Companhia totalizava R$ 478,9 milhões, e o valor<br />

realizado pela Companhia no período foi de R$ 456,7 milhões devido à redução nos investimentos relacionados à Expansão do<br />

Sistema e Serviço ao Consumidor, relacionados ao período de crise financeira global no 2º semestre de 2008.<br />

c. projeções relativas a períodos ainda em curso que permanecem válidas na data de entrega do formulário e,<br />

em caso de substituição, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas<br />

No 2T11 a projeção de investimentos para 2011 totalizava R$ 784,3 milhões, sendo revisada no 3T11, totalizando um montante de<br />

R$ 743,9 milhões. A Companhia acomodará os investimentos previstos no plano de ação 2011-2012 (R$ 242 milhões) dentro do<br />

montante planejado no início do ano. Assim, serão priorizados os investimentos em manutenção e postergadas aquisições de<br />

terrenos para subestações, sem prejuízo no cronograma de energização. Além disso, haverá a adequação do cronograma de<br />

aquisição de equipamentos para os veículos sem prejuízo da atuação das equipes de emergência.<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

12.1. Estrutura administrativa da Companhia, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento<br />

interno<br />

a. atribuições de cada órgão e comitê<br />

A administração da Companhia é exercida pelo seu Conselho de Administração, composto por no mínimo 5 e no<br />

máximo 11 membros e seus respectivos suplentes, e pela sua Diretoria, que é composta por, no máximo, 25 membros<br />

(sendo um Diretor Presidente, e os demais Diretores Vice-Presidentes, dos quais um é o Diretor de Relações com<br />

Investidores).<br />

Conselho de Administração<br />

Além daqueles previstos em lei como de competência exclusiva do Conselho de Administração, a prática dos seguintes<br />

atos e a concretização das seguintes operações pela Companhia estão condicionadas à prévia aprovação pelo<br />

Conselho de Administração: (a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; (b) convocar a Assembléia Geral;<br />

(c) eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva, fixando-lhes as atribuições, inclusive designando o Diretor<br />

Vice-Presidente que cumulará a função de Diretor de Relações com Investidores; (d) manifestar-se a respeito do<br />

relatório da administração, das contas da Diretoria Executiva e dos balanços consolidados que deverão ser submetidos<br />

à sua apreciação, preferencialmente dentro de 02 (dois) meses contados do término do exercício social; (e) vetar a<br />

execução de decisões da Diretoria Executiva eventualmente adotadas contra as disposições de seu Estatuto; (f)<br />

estabelecer a forma de distribuição da remuneração dos administradores da Companhia, se fixada globalmente pela<br />

Assembléia Geral; (g) observadas as disposições legais e ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento, declarar (i)<br />

no curso do exercício social e até a Assembléia Geral Ordinária, dividendos intercalares e/ou intermediários, inclusive a<br />

título de antecipação parcial ou total do dividendo mínimo obrigatório, à conta: (a) de lucros apurados em balanços<br />

semestrais, trimestrais ou em períodos menores de tempo, ou (b) de lucros acumulados ou reservas de lucros<br />

existentes no último balanço anual, semestral ou trimestral; (ii) determinar o pagamento de juros sobre o capital próprio;<br />

(h) a aprovação, no início de cada exercício, dos Planos de Negócios Anual e Qüinqüenal, que compreenderão os<br />

orçamentos anuais ou plurianuais, todos os planos de investimento de capital, os planos estratégicos e os programas<br />

de manutenção das instalações da Companhia, bem como suas revisões; (i) a celebração de quaisquer acordos,<br />

contratos, documentos, títulos, instrumentos ou investimentos de capital, financiamentos, empréstimos, mútuos,<br />

outorga de garantias de qualquer natureza e a assunção de obrigações em nome de terceiros em um valor total anual<br />

superior, conjunta ou separadamente, a R$30 milhões, exceto nos seguintes casos: (i) os contratos de compra e venda<br />

de energia celebrados com terceiros que não sejam controladores diretos ou indiretos da Companhia e suas afiliadas<br />

ou (ii) se estiverem especificados no Plano de Negócios Anual; (j) a venda, a locação, cessão, transferência, alienação,<br />

liquidação ou outra disposição, de qualquer ativo ou participação acionária da Companhia por um preço que exceda,<br />

conjunta ou separadamente, R$ 30 milhões, exceto nos seguintes casos: (i) se estiverem especificados no Plano de<br />

Negócios Anual ou (ii) os contratos de compra e venda de energia celebrados com terceiros que não sejam<br />

controladores diretos ou indiretos da Companhia e suas afiliadas; (k) a liquidação, venda, transferência ou alienação de<br />

bens integrantes do ativo permanente da Companhia de valor total anual superior a R$ 30 milhões, bem como a<br />

constituição de hipoteca, oneração ou qualquer gravame sobre esses bens desde que não especificados no Plano de<br />

Negócios Anual da Companhia; (l) a aquisição de quaisquer bens cujo valor exceda a 5% (cinco por cento) do<br />

patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo<br />

Conselho de Administração, determinado com base nas de demonstrações financeiras auditadas mais recentes da<br />

Companhia; (m) a celebração de quaisquer contratos, acordos, transações ou associações comerciais ou arranjos de<br />

qualquer natureza, bem como suas alterações, com as sociedades controladoras diretas ou indiretas, controladas ou<br />

coligadas dessas; (n) a celebração de acordos, transações ou contratos de assistência técnica ou prestação de<br />

serviços com sociedades estrangeiras; (o) deliberar a respeito da constituição de empresas controladas pela<br />

Companhia e/ou da alienação direta ou indireta da participação da Companhia e das suas empresas controladas; (p) a<br />

celebração de qualquer contrato com qualquer acionista da Companhia; (q) a aprovação da política de limite de<br />

concessão de crédito pela Companhia; (r) a aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, para efeito<br />

de cancelamento ou permanência em tesouraria para posterior alienação, nos termos da legislação aplicável; (s)<br />

deliberar sobre a emissão, colocação, preço e condições de integralização de ações e bônus de subscrição, bem como<br />

fazer as chamadas de capital, nos limites do capital autorizado; (t) deliberar sobre a emissão de Notas Promissórias<br />

Comerciais (“Commercial Papers”); (u) indicação de procuradores para a execução dos atos aqui listados; (v) aprovar<br />

os regimentos internos dos Conselhos de Administração e Fiscal; (w) a autorização para a prática de qualquer ato<br />

extraordinário de gestão não compreendido, por lei ou pelo Estatuto da Companhia, na competência de outros órgãos<br />

societários; e (x) aprovar a emissão de quaisquer documentos, títulos, ações ou outros valores mobiliários pela<br />

Companhia, pública ou particular, bem como a celebração de acordos pela Companhia ou a outorga de quaisquer<br />

direitos a terceiros (ou qualquer modificação subseqüente dos mesmos), que possa dar direito ao proprietário ou ao<br />

beneficiário de subscrever ou adquirir documentos, títulos, ações ou outros valores mobiliários integrantes do<br />

patrimônio da Companhia ou de sua própria emissão. Além disso, o Conselho de Administração aprova a forma e o<br />

meio pelo qual a Companhia complementará a previdência social a seus empregados, define e apresenta à Assembléia<br />

Geral lista tríplice para a escolha de empresa especializada para a determinação do valor econômico da Companhia,<br />

para efeitos da oferta pública de aquisição de ações da Companhia na hipótese de cancelamento do seu registro de<br />

companhia aberta perante a CVM ou de descontinuidade das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa, na<br />

forma do Estatuto Social da Companhia. O conselho de administração também delibera sobre o pagamento de juros<br />

sobre o capital próprio de acordo com a legislação em vigor, em substituição total ou parcial aos dividendos<br />

intermediários, cuja declaração lhe é facultada pelo “caput” do artigo 23 do estatuto social da Companhia ou, ainda, em<br />

adição aos mesmos, fixando o valor e a data do pagamento de cada parcela de juros sobre o capital próprio, cujo<br />

pagamento vier a deliberar<br />

Diretoria<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Os diretores desempenharão suas funções de acordo com o objeto social da Companhia e de modo a assegurar a<br />

condução normal de seus negócios e operações com estrita observância das disposições do estatuto social da<br />

Companhia e das resoluções das assembleias gerais de acionistas e do conselho de administração. Compete à<br />

diretoria administrar e representar a sociedade, com poderes para contrair obrigações, transigir, ceder e renunciar<br />

direitos, doar, onerar e alienar bens sociais, inclusive os integrantes do ativo permanente, sempre observadas as<br />

disposições e os limites aplicáveis e os atos de competência exclusiva do conselho de administração previstos em lei e<br />

no estatuto social da Companhia.<br />

Conselho Fiscal<br />

O conselho fiscal, de funcionamento não permanente, exercerá as atribuições impostas por lei e somente será<br />

instalado mediante solicitação de acionistas, nos termos da lei aplicável e das Instruções da Comissão de Valores<br />

Mobiliários – CVM (“CVM”). Na hipótese de ser instalado o conselho fiscal será composto por, no mínimo, 3 e, no<br />

máximo, 5 membros efetivos e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, residentes no país, sendo admitida a<br />

reeleição.<br />

Comitê de Gestão da Política de Investimentos e Operacional<br />

O Comitê de Gestão da Política de Investimentos e Operacional (“comitê de gestão”), que atua junto ao conselho de<br />

administração e à Diretoria da Companhia, tem como função o assessoramento ao conselho de administração, sendo<br />

de sua competência (i) analisar as propostas do Plano de Negócios Anual; (ii) analisar as propostas de planos de<br />

investimentos na expansão, reposição e melhorias das instalações, programação e orçamento de operação e<br />

manutenção da Companhia; (iii) acompanhar a evolução dos índices de desempenho da Companhia; (iv) aferir a<br />

adequada prestação de serviços da Companhia, em atendimento aos padrões exigidos pelo órgão regulador; e (v)<br />

acompanhar a execução do Plano de Negócios Anual, assim como a análise de todas as questões que envolvam<br />

aspectos estratégicos e relevantes de natureza técnico-operacional, jurídica, administrativa, econômico-financeira,<br />

ambiental e social. O comitê de gestão da Política de Investimentos e Operacional tem funcionamento permanente e é<br />

composto por 6 membros, indicados na forma do acordo de acionistas da Companhia Brasiliana de Energia<br />

(“Brasiliana”).<br />

b. data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês<br />

O Conselho Fiscal da Companhia foi instalado pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária que<br />

ocorreu em 29 de abril de 2011. O Comitê de Gestão da Política de Investimentos e Operacional foi criado em 15 de<br />

março de 2004 por deliberação da Assembléia Geral Extraordinária.<br />

c. mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê<br />

A Companhia não realizou avaliação de desempenho dos órgãos da administração da Companhia.<br />

d. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais<br />

Compete à Diretoria Executiva administrar e representar a sociedade, com poderes para contrair obrigações, transigir,<br />

ceder e renunciar direitos, doar, onerar e alienar bens sociais, inclusive os integrantes do ativo permanente. Tais<br />

funções devem ser desempenhadas em acordo com o objeto social da Companhia e de modo a assegurar a condução<br />

normal de seus negócios e em operações com estrita observância das disposições do estatuto social e das resoluções<br />

das assembleias gerais de acionistas e do conselho de administração.<br />

Não há definição ou individualização das responsabilidades dos diretores estatutários no estatuto social da Companhia;<br />

entretanto, informamos abaixo as atribuições dos membros da Diretoria Executiva:<br />

Britaldo Pedrosa Soares – Diretor Presidente<br />

Responsável pelos interesses e direção geral de todos os assuntos do grupo AES no Brasil, visando o retorno do<br />

capital investido, rentabilidade dos ativos, fortalecimento da imagem institucional, desenvolvimento e capacitação dos<br />

colaboradores, aplicação das políticas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e desenvolvimento de novos<br />

negócios de curto, médio e longo prazo, dentro das diretrizes estabelecidas e expectativas dos acionistas.<br />

Rinaldo Pecchio Junior - Diretor Vice-Presidente e de Relação com Investidores<br />

Compete ao Diretor de Relações com Investidores, dentre outras atribuições que lhe venham a ser estabelecidas,<br />

representar a Companhia nas relações com os mercados de capitais e financeiro, interno e externo, responsabilizandose<br />

pela prestação de informações à Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e às bolsas de valores. Responsável<br />

pela política e estratégia de captação de recursos financeiros necessários à operação da Companhia, gerenciando o<br />

fluxo de caixa. Responsável pelo relacionamento com os investidores e com os agentes financeiros do mercado em<br />

geral. Responsável pela Arquitetura Tecnológica de Informações e de Infra-estrutura da Companhia e do grupo AES no<br />

Brasil.<br />

Cibele Castro – Diretora Vice-Presente de Pessoas e Gestão<br />

Responsável pelo desenvolvimento, implementação e gestão das Políticas e Programas de Recursos Humanos,<br />

Suprimentos de Materiais e de Tecnologia da Informação, avaliando constantemente a relação<br />

custo/benefício/qualidade e Serviços da Companhia e do grupo AES no Brasil que assegurem os objetivos e<br />

estratégias de negócios, em conformidade aos planos corporativos da The AES Corporation.<br />

Sheilly Caden Contente – Diretora Vice-Presidente de Assuntos Regulatórios<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Coordenar a condução de temas, ações e negócios de cunho regulatório, de relações institucionais bem como de<br />

ações especificas junto ao Governo Federal no ambiente do desenvolvimento do modelo do setor elétrico. Responsável<br />

pela coordenação geral do Processo de Informações Corporativas e do Processo de Gestão Empresarial, integrados<br />

no âmbito da Companhia e das empresas da AES no Brasil. Responsável pelo relacionamento com entidades públicas<br />

e privadas relacionadas ao Setor Elétrico como a Eletrobrás, ABCE, ABRADEE e o Instituto Acende Brasil.<br />

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira – Diretor Vice-Presidente Legal<br />

Responsável pela definição da estratégia, planejamento e desenvolvimento de ações no âmbito jurídico no plano<br />

nacional e internacional. Assegurar a Ética e Compliance.<br />

Sidney Simonaggio – Diretor Vice-Presidente de Operações e Comercial<br />

Responsável pela gestão e pela definição de estratégias das áreas de operação e comercial da Companhia, que<br />

assegurem eficiência na prestação de serviços, atendimento aos clientes e a sustentabilidade dos negócios da AES no<br />

Brasil, por meio da obtenção de resultados operacionais, comerciais e financeiros.<br />

Paulo Camillo Vargas Penna – Diretor Vice-Presidente de Relações Institucionais, Comunicação e<br />

Sustentabilidade<br />

Executar as estratégias corporativas visando maior interação nas relações com órgãos governamentais, órgãos de<br />

imprensa, entidades de representação, empresas públicas e privadas com interesses comuns e a consolidação da<br />

Política de Sustentabilidade da Companhia.<br />

e. mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos<br />

comitês e da diretoria<br />

O processo de avaliação de desempenho dos diretores estatutários e não estatutários da Companhia está alinhado<br />

com suas estratégias, definição de objetivos e indicadores estratégicos (mapa estratégico) e metas de performance.<br />

Essas metas são desdobradas para cada diretor (estatutário e não estatutários) e são elaborados contratos de gestão<br />

individuais que são validados e acompanhados mensalmente. No final do ano, é feita uma avaliação completa do<br />

atingimento dos objetivos (da Companhia e individuais).<br />

As avaliações dos diretores estatutários e não estatutários, são revisadas e validadas pela controladora, AES<br />

Corporation em dois fóruns distintos: no Comitê da América Latina e, posteriormente, no Comitê Global. Não existe<br />

processo formal de avaliação de desempenho para os membros da administração, tampouco para os membros dos<br />

conselhos de administração e fiscal e comitês ligados aos órgãos da administração.<br />

Atrelado a esse processo de avaliação de desempenho dos diretores estatutários e não estatutários, temos uma<br />

política de remuneração variável baseada em metas empresariais qualitativas e quantitativas. Dessa forma, a<br />

Companhia busca atribuir aos seus executivos incentivos de médio e longo prazo, que objetivam alinhar os interesses<br />

de todas as partes relacionadas. Entre as metas, a Companhia destaca o acompanhamento do seu resultado<br />

mensurado pelo fluxo de caixa, EBITDA, lucro líquido, dentre outros, além de resultados operacionais como DEC, FEC,<br />

Perdas Totais, Satisfação dos Clientes, etc. Outra meta que é mensurada é a performance em segurança,<br />

considerando o número de acidentes com pessoal próprio, terceiros, com o público e afastamentos.<br />

Como há um vínculo forte com resultados de curto e longo prazo, a Companhia assegura uma prática de remuneração<br />

sustentável, sem comprometimento de quaisquer outros investimentos.<br />

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais<br />

l12.2. Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais<br />

a. prazos de convocação<br />

De acordo com a Lei nº 6.404/76, as assembleias gerais da Companhia são convocadas mediante anúncio publicado por<br />

3 vezes no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como em outro jornal de grande circulação. A primeira convocação<br />

deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da realização da assembleia geral, e a segunda convocação deve ser feita com,<br />

no mínimo, 8 dias de antecedência. A CVM poderá, todavia, a pedido de qualquer acionista e ouvida a Companhia, em<br />

determinadas circunstâncias, requerer que a primeira convocação para suas assembleias gerais seja feita em até 30 dias<br />

antes da realização da respectiva assembleia geral.<br />

b. competências<br />

Nos termos da Lei nº 6.404/76 e do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, compete<br />

exclusivamente à assembleia geral: (i) reformar o estatuto social da Companhia; (ii) eleger ou destituir, a qualquer<br />

tempo, os membros do conselho de administração e do conselho fiscal da Companhia, ressalvado o disposto no inciso<br />

II do artigo 142 da Lei nº 6.404/76; (iii) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as<br />

demonstrações financeiras por eles apresentadas; (iv) suspender o exercício dos direitos do acionista, nos termos do<br />

artigo 120 da Lei nº 6.404/76; (v) deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação<br />

do capital social; (vi) deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Companhia, sua dissolução e<br />

liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; (vii) autorizar os administradores a confessar falência e<br />

pedir concordata; (viii) saída do Nível 2 de Governança Coorporativa da BM&FBOVESPA; e (ix) escolha de empresa<br />

especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia para fins das ofertas públicas para<br />

cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, dentre as empresas apontadas pelo conselho de<br />

administração da Companhia, em lista tríplice.<br />

c. endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à<br />

disposição dos acionistas para análise<br />

Os documentos estarão disponíveis na sede da Companhia, na Rua Lourenço Marques, 158, na Cidade de São Paulo,<br />

Estado de São Paulo e nos endereços eletrônicos (websites) da Companhia (www.aeseletropaulo.com.br/ri), da CVM<br />

(www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).<br />

d. identificação e administração de conflitos de interesses<br />

A Companhia informa que não possui qualquer mecanismo ou política de identificação e solução de conflitos de<br />

interesse além daqueles impostos por lei. A Companhia solucionará eventuais conflitos de interesse de maneira<br />

individualizada, conforme sua necessidade.<br />

e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto<br />

A Companhia admite o exercício do direito de voto por procuração desde que o representante outorgado esteja<br />

validamente constituído e que a procuração contenha o voto a ser proferido.<br />

f. formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por<br />

acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio<br />

eletrônico<br />

O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à assembleia geral munido: (i) de documentos hábeis à<br />

comprovação de sua identidade; (ii) de comprovante expedido pela instituição financeira depositária das ações<br />

escriturais de titularidade do acionista ou em custódia, na forma do artigo 126 da Lei nº 6.404/76; e (iii) do instrumento<br />

de mandato, devidamente regularizado na forma da lei, na hipótese de representação do acionista.<br />

Para fins de melhor organização da assembleia geral, a Companhia recomenda aos acionistas que depositem na sede<br />

da Companhia os documentos retro referidos com antecedência de 72 (setenta e duas) horas contadas da data da<br />

realização da assembleia geral.<br />

A Companhia ainda não admite procurações outorgadas por meio eletrônico.<br />

g. manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e<br />

compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias<br />

A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar<br />

comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias.<br />

h. transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias<br />

A Companhia não transmite ao vivo vídeo e/ou áudio das assembleias.<br />

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais<br />

i. mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por<br />

acionistas<br />

Não há atualmente mecanismos destinados a permitir a inclusão de propostas formuladas por acionistas na ordem do<br />

dia.<br />

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12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76<br />

Exercício Social Publicação Jornal - UF Datas<br />

31/12/2010 Demonstrações Financeiras Valor Econômico e Diário Oficial - SP 29/03/2011<br />

31/12/2008<br />

Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Valor Econômico e Diário Oficial - SP 13/04/2011<br />

Aviso aos Acionistas Comunicando a Disponibilização das<br />

Demonstrações Financeiras<br />

15/04/2011<br />

14/05/2011<br />

Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Valor Econômico e Diário Oficial - SP 31/05/2011<br />

31/12/2009 Demonstrações Financeiras Diario Oficial - SP 16/03/2010<br />

Valor Econômico e Diário Oficial - SP 15/03/2010<br />

31/03/2010<br />

Diario Oficial - SP 29/03/2009<br />

30/03/2010<br />

Valor Econômico e Diário Oficial - SP 27/03/2009<br />

28/03/2009<br />

31/03/2010<br />

Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Valor Econômico - SP 11/04/2010<br />

12/04/2010<br />

13/04/2010<br />

Valor Econômico e Diário Oficial - SP 09/04/2010<br />

10/04/2010<br />

14/04/2010<br />

Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Valor Econômico e Diário Oficial - SP 17/06/2010<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração<br />

O conselho de administração, eleito pela assembleia geral, é composto de, no mínimo 5 e, no máximo, 11 membros<br />

efetivos e seus respectivos suplentes, que substituirão os efetivos em seus impedimentos eventuais, todos acionistas<br />

da Companhia e residentes ou não no País, observada a legislação vigente, com mandato unificado de 2 anos, sendo<br />

permitida a reeleição. Os mandatos dos membros que atualmente compõem o conselho de administração da<br />

Companhia se encerrarão na assembleia geral ordinária que deliberar a sobre as demonstrações financeiras referentes<br />

ao exercício social a findar-se em 2011.<br />

O conselho de administração, eleito pela assembleia geral, é composto por, no mínimo, 20% de conselheiros<br />

independentes, tal como definidos no Regulamento do Nível 2 da BM&FBOVESPA, os quais devem ser expressamente<br />

declarados como tais na assembleia geral que os eleger. Quando a aplicação do percentual de 20% resultar em<br />

número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente<br />

superior se a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5.<br />

Adicionalmente, são considerados conselheiros independentes aqueles que forem eleitos mediante a faculdade<br />

prevista no artigo 141, §§ 4º e 5º, da Lei n° 6.404/76, bem como aqueles conselheiros eleitos pelos titulares das ações<br />

preferenciais e os empregados, estes organizados ou não sob a forma de Clube de Investimento ou Associação, os<br />

quais terão direito de eleger, cada um, 1 membro efetivo e seu respectivo suplente, do conselho de administração.<br />

Neste último caso, os conselheiros também deverão preencher os requisitos constantes da definição de conselheiro<br />

independente prevista pelo Regulamento do Nível 2 da BM&FBOVESPA.<br />

As decisões do conselho de administração serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes à reunião, observadas,<br />

quando aplicáveis, as condições estabelecidas para o exercício do voto dos Conselheiros previstas no artigo 118, §§ 8º<br />

e 9º da Lei nº 6.404/76, e no acordo de acionistas da Brasiliana, celebrado em 22 de dezembro de 2003, conforme<br />

alterado por seu primeiro e segundo aditivos.<br />

O Presidente do conselho de administração será substituído, nos seus impedimentos temporários por outro conselheiro<br />

indicado pelo Presidente do conselho e, não havendo indicação, por escolha dos demais membros do conselho.<br />

Em caso de vacância do cargo de qualquer membro efetivo ou suplente do conselho de administração, deverá ser<br />

realizada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do evento, assembleia geral para eleger seu substituto, sendo<br />

que o membro suplente do conselho de administração deverá substituir o respectivo conselheiro efetivo que deixou o<br />

seu cargo até que seja eleito novo membro para ocupar o cargo de membro efetivo.<br />

Dentre os membros efetivos do conselho de administração será escolhido o Presidente da Companhia.<br />

Seguem abaixo, os nomes, os cargos e a data de nomeação de cada um dos atuais membros do conselho de<br />

administração:<br />

Nome<br />

Cargo<br />

Data do ato societário que<br />

deliberou sobre a eleição<br />

Vincent Mathis Efetivo (Presidente) AGOE de 2011 (22.12.2011)<br />

Arminio Francisco Borjas Herrera Suplente de Vincent Mathis AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Britaldo Pedrosa Soares Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira Suplente de Britaldo Pedrosa Soares AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Berned Raymond Da Santos Ávila Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Rinaldo Pecchio Junior<br />

Suplente de Berned Raymond Da<br />

Santos Ávila<br />

AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Kenneth Joseph Zagzebski Efetivo AGOE de 2011 (22.12.2011)<br />

Marcos Ponce de Leon Arruda Suplente de Kenneth Joseph Zagzebski AGOE de 2011 (22.12.2011)<br />

Francisco José Morandi López Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Airton Ribeiro de Matos<br />

Suplente de Francisco José Morandi<br />

López<br />

AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Lucio da Silva Santos Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Marcelo de Carvalho Lopes Suplente de Lucio da Silva Santos AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Sérgio Canuto da Silva** Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Patrícia Rosa de Oliveira** Suplente do Sérgio Canuto da Silva AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo* Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Sérgio Silva do Amaral* Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)<br />

Flora Lúcia Marin de Oliveira *** Efetiva AGOE de 2011 (29.04.2011)<br />

*Conselheiro Independente para os fins do disposto no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da<br />

BM&FBOVESPA – Nível 2.<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

**Conselheiros indicados pelos empregados da Companhia, nos termos do parágrafo segundo do artigo 9º do Estatuto Social da<br />

Companhia.<br />

*** Conselheiros indicados pelo acionista minoritário da Companhia.<br />

a. frequência das reuniões<br />

O conselho de administração reunir-se-á, ordinariamente, nas datas previstas no calendário anual por ele aprovado na<br />

primeira reunião de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou pela<br />

maioria de seus membros, podendo dita convocação ser solicitada, de forma justificada, por qualquer membro do<br />

conselho. As reuniões do conselho de administração somente serão consideradas validamente instaladas se contarem<br />

com a presença da maioria dos conselheiros efetivos ou seus suplentes em exercício.<br />

As reuniões do conselho de administração serão convocadas por escrito com antecedência mínima de 8 dias úteis, em<br />

primeira convocação, e de 3 dias úteis, em segunda convocação, e com apresentação da data, horário e local da<br />

reunião, bem como da pauta dos assuntos a serem tratados.<br />

Os membros do conselho de administração poderão participar de qualquer reunião do conselho de administração por<br />

meio de conferência telefônica ou outros meios de comunicação por meio dos quais todas as pessoas participantes da<br />

reunião possam ouvir as demais, e tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Neste<br />

caso, os membros do conselho de administração que participaram da reunião por meio de conferência telefônica<br />

deverão assinar a respectiva ata e enviá-la à Companhia via fac-símile, comprometendo-se a assinar o original da ata<br />

lavrado em livro próprio dentro de, no máximo, 5 dias contados da realização da reunião.<br />

As reuniões do conselho de administração dos 3 últimos exercícios sociais foram realizadas nas datas e horários abaixo:<br />

2010 2009 2008<br />

02.12.2010<br />

11h00<br />

04.11.2010<br />

10h00<br />

05.10.2010<br />

09h00<br />

02.09.2010<br />

09h00<br />

05.08.2010<br />

09h00<br />

02.07.2010<br />

14h00<br />

02.06.2010<br />

09h30<br />

13.05.2010<br />

09h00<br />

16.04.2010<br />

14h00<br />

06.04.2010<br />

13h30<br />

11.03.2010<br />

12h30<br />

10.02.2010<br />

13h00<br />

08.01.2010<br />

15h00<br />

16.12.2009<br />

11h30<br />

12.11.2009<br />

10h00<br />

23.10.2009<br />

10h00<br />

25.09.2009<br />

09h30<br />

13.08.2009<br />

09h00<br />

23.07.2009<br />

09h30<br />

18.06.2009<br />

11h00<br />

14.05.2009<br />

10h00<br />

28.04.2009<br />

09h00<br />

26.03.2009<br />

09h00<br />

10.02.2009<br />

16h00-<br />

19.12.2008<br />

16h00<br />

13.11.2008<br />

10h00<br />

12.08.2008<br />

09h00<br />

04.06.2008<br />

14h00<br />

15.05.2008<br />

09h00<br />

18.03.2008<br />

09h30<br />

10.02.2008<br />

16h00<br />

30.01.2008<br />

10h00<br />

- -<br />

- -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

b. disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do<br />

direito de voto de membros do conselho, se aplicável<br />

Em 22 de dezembro de 2003, foi celebrado o acordo de acionistas da Companhia Brasiliana de Energia (“Brasiliana”), que<br />

tem por objeto a definição de regras específicas sobre, entre outras matérias, (i) o exercício de direito de voto na<br />

Brasiliana, na Companhia e todas as demais companhias operacionais controladas pela Brasiliana, e (ii) as relações entre<br />

a AES Holdings Brasil Ltda. (“AES Holdings Brasil”) e o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico Social – BNDES<br />

(“BNDES”), por meio da BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), regulando o controle da Brasiliana, bem como o<br />

exercício do controle sobre a Companhia.<br />

Nos termos da cláusula 3.1 do acordo de acionistas da Brasiliana, algumas matérias sujeitas a aprovação do conselho<br />

de administração da Companhia devem ser previamente aprovadas pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio<br />

da BNDESPAR, em Reunião Prévia da Brasiliana (“Reunião Prévia”), incluindo, entre outras: (i) a aprovação de planos<br />

estratégicos e de investimento de capital da Companhia; (ii) a aprovação de orçamentos da Companhia; (iii) alteração<br />

nas diretrizes com relação à distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio pela Companhia, sendo que tais<br />

diretrizes tem como escopo a maximização do pagamento de lucros aos acionistas; (iv) a celebração de contratos que<br />

superem, no exercício social de 2010, o valor de aproximadamente R$ 41,2 milhões; (v) a emissão de ações, títulos ou<br />

outros valores mobiliários pela Companhia; (vi) redução ou aumento do capital social da Companhia; (vii) fusão, cisão<br />

ou incorporação, inclusive de ações, que envolva a Companhia, etc.<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

Nos termos da Cláusula 3.2.1 do acordo de acionistas da Brasiliana, a aprovação das matérias, pelo conselho de<br />

administração da Companhia, descritas no item 18.2 abaixo, dependerá do voto favorável da AES Holdings Brasil e do<br />

BNDES, por meio da BNDESPAR, manifestado expressamente na Reunião Prévia, sem o que tal deliberação será<br />

considerada como tendo sido rejeitada. As deliberações tomadas no âmbito da reunião prévia vincularão os membros do<br />

conselho de administração da Companhia nas reuniões desse conselho.<br />

A AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, de acordo com a Cláusula 4.6 do acordo de acionistas da<br />

Brasiliana, instruirão seus indicados no conselho de administração da Companhia a votar em consonância com as<br />

Cláusulas 3.2 e 3.3 e com a letra e o espírito do referido acordo, e afastarão e substituirão quaisquer destes indicados que<br />

atuarem de forma discrepante das instruções recebidas. Os substitutos deverão providenciar, quando possível, a reversão<br />

da decisão adotada em desconformidade com tais instruções, mas estes não serão responsabilizados por suas<br />

consequências.<br />

De acordo com a Cláusula 3.2.2 do referido acordo, os representantes da Brasiliana, nas reuniões do conselho de<br />

administração da Companhia, apenas aprovarão as matérias referidas no item 18.2 abaixo se elas tiverem sido<br />

aprovadas, prévia e expressamente, pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio da BNDESPAR.<br />

A Cláusula 3.3.15 do referido acordo ainda determina que a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, se<br />

obrigam, em relação às matérias descritas no item 18.2 abaixo, a prover no sentido de que os membros do conselho de<br />

administração da Companhia por eles indicados votem nas reuniões desse conselho, estritamente de acordo com as<br />

deliberações adotadas na Reunião Prévia.<br />

Nos termos da Cláusula 3.3.6 do acordo de acionistas da Brasiliana, os presidentes das reuniões do conselho de<br />

administração da Companhia deverão abster-se de computar votos contrários aos termos desse acordo.<br />

Ainda, conforme disposição das Cláusulas 3.3.4 e 3.3.17 do acordo de acionistas da Brasiliana, caso quaisquer das<br />

matérias mencionadas acima não tenham sido aprovadas pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio da<br />

BNDESPAR em Reunião Prévia ou a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, (ou seus respectivos<br />

representantes) não tenham conseguido suspender os trabalhos da assembleia geral ou da reunião do conselho de<br />

administração da Companhia, a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, votarão, ou orientarão seus<br />

representantes para votarem, na assembleia geral ou na reunião do conselho de administração da Companhia no sentido<br />

de não aprovar a proposta apresentada.<br />

Na hipótese de não ter sido realizada a Reunião Prévia antes da reunião do conselho de administração da Companhia, a<br />

AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, e seus respectivos representantes na referida reunião, deverão<br />

exercer seus votos com o objetivo de suspender os trabalhos da reunião do conselho de administração da Companhia,<br />

até que a matéria seja deliberada em reunião prévia.<br />

Na hipótese de qualquer dos membros do conselho de administração da Companhia indicados pela AES Holdings Brasil<br />

ou pelo BNDES, por meio da BNDESPAR, atuarem em contrariedade com as deliberações da Reunião Prévia, a AES<br />

Holdings Brasil, o BNDES, por meio da BNDESPAR, e a Brasiliana obrigam-se a adotar providências e votar no sentido<br />

de: (i) destituir os membros do Conselho Administração da Companhia que descumprirem a orientação adotada em<br />

Reunião Prévia; (ii) eleger, no prazo máximo de 30 dias contados da solicitação expressa, novos membros para o<br />

conselho de administração da Companhia, de forma a restabelecer a composição do conselho de administração da<br />

Companhia; (iii) instruir seus representantes e os novos representantes, eleitos em substituição, na forma dos itens (i) e (ii)<br />

acima, no sentido de que atuem de maneira a, tanto quanto possível, desfazerem-se os atos praticados em razão dos<br />

votos proferidos pelo representante substituído.<br />

Não estão sujeitas às regras do acordo de acionistas todas as demais ações ordinárias ou preferenciais que o BNDES, por<br />

meio da BNDESPAR, venha a adquirir nas companhias operacionais controladas pela Brasiliana.<br />

c. regras de identificação e administração de conflitos de interesses<br />

De acordo com o disposto na Lei nº 6.404/76, é vedado ao conselheiro:<br />

• Realizar qualquer ato de liberalidade às custas da Companhia, bem como tomar por empréstimo recursos<br />

ou bens da Companhia ou usar, em proveito próprio, de sociedade em que tenha interesse ou de terceiros,<br />

os bens, serviços ou crédito da Companhia, sem prévia autorização da assembleia geral ou do conselho de<br />

administração;<br />

• Receber, em razão do exercício de seu cargo, qualquer tipo de vantagem pessoal direta ou indireta de<br />

terceiros, sem autorização estatutária ou concedida através de assembleia geral;<br />

• Contratar com a Companhia em condições não razoáveis ou não equitativas, diferentes das que<br />

prevaleceriam se a Companhia contratasse no mercado ou com terceiros; e<br />

• Intervir em qualquer posição social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, ou nas<br />

deliberações que a respeito tomarem os demais administradores da Companhia, cumprindo-lhe cientificá-los<br />

do seu impedimento e fazer consignar em ata a natureza e a extensão do seu interesse;<br />

• Usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a Companhia, as oportunidades<br />

comerciais de que tenha conhecimento em razão do exercício de seu cargo;<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

• Omitir-se no exercício ou proteção de direitos da Companhia ou, visando à obtenção de vantagens, para si<br />

ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de interesse da Companhia; e<br />

• Adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à Companhia, ou que esta tencione<br />

adquirir.<br />

A Lei nº 6.404/76 não permite ainda que seja eleito para o conselho de administração, salvo dispensa pela assembleia<br />

geral, aquele que (i) ocupar cargo em sociedades consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) tiver interesse<br />

conflitante com a Companhia.<br />

A Companhia não possui mecanismos ou políticas para identificação e solução de conflito de interesse e caso estes se<br />

apresentem, eles são resolvidos individualmente, conforme a necessidade.<br />

.<br />

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12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de<br />

arbitragem<br />

12.5. Cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre<br />

estes e o emissor por meio de arbitragem, se aplicável<br />

Nos termos do artigo 37 do estatuto social da Companhia, a Companhia, seus acionistas, administradores e os<br />

membros do conselho fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia<br />

que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação,<br />

violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei n° 6.404/76, no estatuto social da Companhia, nas normas<br />

editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem<br />

como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do<br />

Regulamento do Nível 2 da BM&FBOVESPA, do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado -<br />

CAM e do Contrato de Adoção de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2.<br />

Não obstante, a acordo de acionistas da Brasiliana estabelece procedimento arbitral para a resolução dos conflitos entre<br />

seus acionistas, incluindo aqueles relacionados às atividades da Companhia. Em síntese, tal acordo determina que a AES<br />

Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, devem submeter à arbitragem todos e quaisquer litígios e<br />

controvérsias que possam advir da interpretação e execução do acordo de acionistas da Brasiliana e que não possam ser<br />

solucionados amigavelmente ou por meio de execução específica. Neste acordo convencionou-se que a arbitragem se<br />

processará no âmbito da Câmara de Arbitragem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

Cibele Castro 44 Pertence apenas à Diretoria 13/05/2010 AGO/2013<br />

070.025.358-03 Psicóloga 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente 13/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Sheilly Caden Contente 54 Pertence apenas à Diretoria 13/05/2010 AGO/2013<br />

074.896.175-53 Engenheira 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente 13/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Sidney Simonaggio 54 Pertence apenas à Diretoria 07/12/2011 AGO/2013<br />

008.038.278-90 Engenheiro Elétrico 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente 01/01/2012 Sim<br />

Não se aplica<br />

Paulo Camillo Vargas Penna 54 Pertence apenas à Diretoria 14/02/2012 AGO/2013<br />

251.217.666-53 Bacharel em Ciências Jurídicas e<br />

Sociais<br />

Não se aplica<br />

Airton Robeiro de Matos 49 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

031.093.858-99 Contador 23 - Conselho de Administração (Suplente) 03/05/2010 Sim<br />

Diretor de Controladoria Corporativo<br />

Arminio Francisco Borjas Herrera 57 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

000.000.000-00 Advogado 23 - Conselho de Administração (Suplente) 03/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Berned Raymond Santos Ávila 46 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

000.000.000-00 Administrados de Empresas 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 03/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Francisco José Morandi Lopez 42 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

000.000.000-00 Engenheiro 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 03/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Lucia da Silva Santos 57 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

180.671.827-87 Administrador de Empresas 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 03/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente 14/02/2012 Sim<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo 67 Pertence apenas ao Conselho de Administração 23/08/2010 AGO/2012<br />

024.419.008-97 Bacharel em Direito 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 01/09/2010 Sim<br />

Não se aplica<br />

Marcelo Carvalho Lopes 39 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

592.612.500-68 Engenheiro Mecânico 23 - Conselho de Administração (Suplente) 03/05/2010 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Patrícia Rosa de Oliveira 37 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

134.876.568-25 Bacharel em Direito 23 - Conselho de Administração (Suplente) 03/05/2010 Não<br />

Não se aplica.<br />

Roberto Mario Di Nardo 51 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

007.690.628-06 Engenheiro 23 - Conselho de Administração (Suplente) 03/05/2010 Sim<br />

Diretor Executivo Comercial<br />

Sérgio Canuto da Silva 45 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

073.118.648-60 Eletricitário 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 03/05/2010 Não<br />

Não se aplica.<br />

Sérgio Silva do Amaral 66 Pertence apenas ao Conselho de Administração 23/08/2010 AGO/2012<br />

110.152.927-04 Bacharel em Direito e Ciências<br />

Sociais<br />

Não se aplica.<br />

Não Aplicável.<br />

Kenneth Joseph Zagzebski 52 Pertence apenas ao Conselho de Administração 22/12/2011 AGO/2012<br />

000.000.000-00 Contador 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 23/12/2011 Sim<br />

Não se aplica.<br />

27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 01/09/2010 Não<br />

Flora Lúcia Marin de Oliveira 56 Pertence apenas ao Conselho de Administração 29/04/2011 AGO/2012<br />

898.304.828-04 Socióloga 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 06/05/2011 Não<br />

Marcos Ponce de Leon Arruda 38 Pertence apenas ao Conselho de Administração 22/12/2011 AGO/2012<br />

033.934.237-46 Economista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 23/12/2011 Sim<br />

Não se aplica.<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

Vincent Mathis 48 Pertence apenas ao Conselho de Administração 22/12/2011 AGO/2012<br />

000.000.000-00 Bacharel em Economia e Ciências<br />

Políticas<br />

Não se aplica.<br />

Britaldo Pedrosa Soares 54 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

360.634.796-00 Engenheiro 33 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente 03/05/2010 Sim<br />

Diretor Presidente<br />

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira 44 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

Diretor Vice-Presidente<br />

Diretor Vice - Presidente<br />

Kurt Janos Toth 62 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

193.789.557-20 Economista 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Luiz Ferreira Xavier Borges 57 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

333.041.907-59 Advogado 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Manuel Jeremias Leite Caldas 54 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

535.866.207-30 Engenheiro Eletricista 47 - C.F.(Suplent)Eleito p/preferencialistas 02/05/2011 Não<br />

Não se aplica.<br />

Marcio Luciano Mancini 37 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

268.791.478-95 Administrador de Empresas 44 - C.F.(Efetivo)Eleito p/preferencialistas 02/05/2011 Não<br />

Não se aplica.<br />

20 - Presidente do Conselho de Administração 23/12/2011 Sim<br />

890.310.677-68 Advogado 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 03/05/2010 Sim<br />

Rinaldo Pecchio Junior 48 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 30/04/2010 AGO/2012<br />

057.467.688-04 Economista 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 03/05/2010 Sim<br />

Charles Carvalho Guedes 40 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

539.600.681-15 Bacharel em Processamento de<br />

Dados<br />

Não se aplica.<br />

48 - C.F.(Suplent)Eleito p/Minor.Ordinaristas 02/05/2011 Não<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

Marcus Pereira Aucélio 44 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

393.486.601-87 Engenheiro Florestal 45 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Minor.Ordinaristas 02/05/2011 Não<br />

Não se aplica.<br />

Mauro Thomaz de Oliveira Gomes 61 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

190.787.497-68 Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não Aplicavel.<br />

Sebastião Bergamini Junior 56 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

743.707.238-68 Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não se aplica.<br />

Maria Carmen Westerlund Montera 59 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

362.882.927-53 Economista 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não Aplicável.<br />

Joaquim Dias de Castro 33 Conselho Fiscal 29/04/2011 AGO/2012<br />

909.933.140-15 Economista 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 02/05/2011 Sim<br />

Não Aplicável.<br />

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações<br />

Cibele Castro - 070.025.358-03<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Sheilly Caden Contente - 074.896.175-53<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Sidney Simonaggio - 008.038.278-90<br />

Sidney Simonaggio é Diretor Vice-Presidente da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. desde janeiro de 2012. É bacharel em Engenharia Elétrica na modalidade Eletrotécnica pela Faculdade de<br />

Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo - SP, com mestrado sem dissertação na área de Sistema de Potência pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – SP, e também bacharel em Ciências<br />

Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – RS. Atualmente é: (i) membro suplente do conselho de administração da AES Tietê (companhia aberta) desde dezembro<br />

de 2011; e (ii) membro efetivo do conselho de administração da AES Elpa S.A. (companhia aberta) desde dezembro de 2011. Nos últimos 5 anos, além destas, exerceu as seguintes funções: (i) Diretor Executivo de<br />

Operações da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (companhia aberta) de abril de 2010 até janeiro de 2012; (ii) Vice-Presidente Corporativo de Operações da Rede Energia S.A. (companhia aberta<br />

que atua no setor de geração, distribuição e transmissão de energia) de agosto de 2007 até abril de 2010; (iii) Vice-Presidente Executivo da ENERSUL S.A. (companhia aberta que atua no setor de distribuição de<br />

energia) de setembro de 2008 até abril de 2010; (iii) Sócio-Diretor na Simonaggio Advogados Associados (sociedade de advogados que atua na prestação de serviços jurídicos) de maio a julho de 2007; e (iv)<br />

Presidente na Rio Grande Energia S.A. (companhia aberta que atua no setor de geração, distribuição e transmissão de energia) de março de 2000 até julho de 2006.<br />

Paulo Camillo Vargas Penna - 251.217.666-53<br />

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Paulo Camillo Vargas Penna é Diretor Vice-Presidente da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. desde fevereiro de 2012. É graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade<br />

Católica de Minas Gerais. Atualmente, também exerce a função de Diretor da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. (companhia aberta) desde fevereiro de 2012. Nos últimos 5 anos, além dessas, exerceu as<br />

seguintes funções: (i) Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (Associação privada, sem fins lucrativos) de fevereiro de 2006 a janeiro de 2012; e (ii) Diretor e, posteriormente, Vice-Presidente<br />

do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos – SINFERBASE de abril de 2007 a janeiro de 2012.<br />

Airton Robeiro de Matos - 031.093.858-99<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Arminio Francisco Borjas Herrera - 000.000.000-00<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Berned Raymond Santos Ávila - 000.000.000-00<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Francisco José Morandi Lopez - 000.000.000-00<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Lucia da Silva Santos - 180.671.827-87<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo - 024.419.008-97<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Marcelo Carvalho Lopes - 592.612.500-68<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Patrícia Rosa de Oliveira - 134.876.568-25<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Roberto Mario Di Nardo - 007.690.628-06<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Sérgio Canuto da Silva - 073.118.648-60<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Sérgio Silva do Amaral - 110.152.927-04<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Flora Lúcia Marin de Oliveira - 898.304.828-04<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Kenneth Joseph Zagzebski - 000.000.000-00<br />

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Kenneth Joseph Zagzebski é Presidente e Diretor Executivo da Indianopolis Power and Light Company (IPL), subsidiária integral da The AES Corporation, que atua no segmento de geração de energia em Indianopolis<br />

e áreas vizinhas desde março de 2011. É graduado em contabilidade pela Universidade de Wisconsin, Eau Claire, WI, licenciado como Contador Público Certificado pelo Estado de Wisconsin, além disso, possui MBA<br />

em Finanças pela Universidade de Minnesota, Minneapolis, MN, bem como cursou o Programa de Vantagens de Liderança da Xcel Energy (Xcel Energy Leadership Advantage Program). Nos últimos cinco anos<br />

exerceu, além destas, as seguintes funções: (i) Vice-Presidente Sênior - Operações de Clientes da Indianopolis Power and Light Company (IPL) de abril de 2007 a março de 2011; e (ii) Vice-Presidente – Soluções de<br />

Serviços Públicos da VENTYX (Combinação comercial da INDUS e MDSI) – Atlanta, GA, de fevereiro de 2005 a abril de 2007.<br />

Marcos Ponce de Leon Arruda - 033.934.237-46<br />

Marcos Ponce de Leon Arruda é Diretor de Inovação e Serviços de Suporte da AES Brasil desde junho de 2011. É bacharel em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – RJ, com formação<br />

em Master of Business Administration pela Darden Graduate School of Business Administration da Universidade da Virginia e graduado com distinção no Diploma Program – Finance pela Universidade da Califórnia em<br />

Berkeley Extension. Além da indicação para membro suplente do Conselho de Administração da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., também foi indicado para: (i) membro suplente do Conselho<br />

de Administração da AES Uruguaiana Empreendimentos S.A. (companhia fechada); (ii) membro suplente do Conselho de Administração da AES Tietê S.A. (companhia aberta); e (iii) membro suplente do Conselho de<br />

Administração da AES Elpa S.A. (companhia aberta). Nos últimos cinco anos exerceu, além destas, as seguintes funções: (i) Diretor de Operações Financeiras e Tesouraria da AES Brasil de março de 2010 a junho de<br />

2011; (ii) Diretor de Planejamento Estratégico e Previsão Financeira da AES Brasil de janeiro de 2008 a março de 2010; e (iii) Gerente de Planejamento Financeiro da AES Brasil de agosto de 2006 a janeiro de 2008.<br />

Vincent Mathis - 000.000.000-00<br />

Vincent Mathis é Diretor Jurídico de Utilidades Integradas da The AES Corporation desde outubro de 2011. É bacharel em Economia e Ciências Políticas pela Universidade de Richmond – Virginia, bem como Doutor<br />

em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade da Virginia. Além da indicação para membro efetivo do Conselho de Administração da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., também foi<br />

indicado para membro efetivo do Conselho de Administração da AES Tietê S.A. (companhia aberta).Nos últimos cinco anos exerceu, além destas, as seguintes funções: (i) Diretor Jurídico, Região da América do Norte<br />

da The AES Corporation de outubro de 2009 a outubro de 2011; (ii) Vice-Presidente e Diretor Jurídico Suplente da The AES Corporation de janeiro de 2003 a julho de 2006; e (iii) Diretor Jurídico e Vice-Presidente<br />

Executivo da ContourGlobal LP de julho de 2006 a outubro de 2009.<br />

Britaldo Pedrosa Soares - 360.634.796-00<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira - 890.310.677-68<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Rinaldo Pecchio Junior - 057.467.688-04<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Charles Carvalho Guedes - 539.600.681-15<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Kurt Janos Toth - 193.789.557-20<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Luiz Ferreira Xavier Borges - 333.041.907-59<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Manuel Jeremias Leite Caldas - 535.866.207-30<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Marcio Luciano Mancini - 268.791.478-95<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

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Marcus Pereira Aucélio - 393.486.601-87<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Mauro Thomaz de Oliveira Gomes - 190.787.497-68<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Sebastião Bergamini Junior - 743.707.238-68<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Maria Carmen Westerlund Montera - 362.882.927-53<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

Joaquim Dias de Castro - 909.933.140-15<br />

As informações deste item constam no item 12.12 - Outras informações relevantes - Assembleia e administração.<br />

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12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Airton Robeiro de Matos Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Contador 29/04/2008 Indeterminado<br />

031.093.858-99 Comitê de Gestão da Política de<br />

Investimentos e Operacional<br />

51<br />

César Augusto Chaves Mendonça Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 18/05/2011 Indeterminado<br />

085.684.077-73 085.684.077-73 Não Aplicável. 31<br />

Gustavo Duarte Pimenta Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista 18/05/2011 Indeterminado<br />

035.844.246-07 085.684.077-73 Não Aplicável. 32<br />

Joaquim Dias de Castro Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista 18/05/2011 Indeterminado<br />

909.933.140-15 Comitê de Gestão da Política de<br />

Investimentos e Operacional<br />

Membro do Conselho Fiscal 32<br />

Maria Carmen Westerlund Montera Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista 18/05/2011 Indeterminado<br />

362.882.927-53 Comitê de Gestão da Política de<br />

Investimentos e Operacional<br />

Membro do Conselho Fiscal 59<br />

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Advogado 06/07/2006 Indeterminado<br />

890.310.677-68 Comitê de Gestão da Política de<br />

Investimentos e Operacional<br />

Membro do Conselho de Administração (suplente) / Diretor Vice - Presidente<br />

45<br />

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12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a<br />

administradores do emissor, controladas e controladores<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

a. administradores da Companhia<br />

<br />

Não aplicável. Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre administradores da<br />

Companhia e controladores diretos ou indiretos da Companhia<br />

b. (i) administradores da Companhia e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Companhia<br />

<br />

Não aplicável. Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre administradores da<br />

Companhia e controladores diretos ou indiretos da Companhia<br />

c. (i) administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos da<br />

Companhia<br />

<br />

Não aplicável. Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre administradores da<br />

Companhia e controladores diretos ou indiretos da Companhia<br />

d. (i) administradores da Companhia e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Companhia<br />

Não aplicável. Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre administradores da<br />

Companhia e controladores diretos ou indiretos da Companhia<br />

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e<br />

controladas, controladores e outros<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, da Companhia<br />

<br />

Não aplicável.<br />

b. controlador direto ou indireto da Companhia<br />

<br />

Alguns dos administradores da Companhia, os Srs. Andrew Martin Vesey, Britaldo Pedrosa Soares, Pedro de Freitas<br />

Almeida Bueno Vieira, Berned Raymond Da Santos Ávila, Rinaldo Pecchio Junior, Roberto Mario Di Nardo, Francisco José<br />

Morandi Lopéz, Airton Ribeiro Matos, Lucio da Silva Santos, Marcelo de Carvalho Lopes, Cibele Castro e Jorge Luiz<br />

Busato, são também administradores da The AES Corporation e/ou de suas sociedades controladas. O Sr. Arminio<br />

Francisco Borjas Herrera, membro do Conselho de Administração da Companhia, é empregado da The AES Corporation.<br />

c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras ou<br />

controladas de alguma dessas pessoas<br />

<br />

Não aplicável.<br />

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12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas<br />

suportadas pelos administradores<br />

12.11. Descrição das disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o<br />

pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de<br />

danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos<br />

com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas<br />

funções<br />

Em linha com a política de contratação de seguros da Companhia, contratou-se apólice de seguro de Responsabilidade<br />

Civil de Administradores (D&O), visando garantir aos administradores da Companhia o reembolso dos valores pagos a<br />

título de indenização decorrentes de reparação de danos causados a terceiros ou à Companhia, durante o regular<br />

exercício de suas atividades. A atual apólice de D&O está vigente até 15 de fevereiro de 2012 e tem limite máximo de<br />

indenização de R$50 milhões. A referida apólice de seguro, contratada em nome da Brasiliana e que abrange,<br />

também, os executivos da AES Eletropaulo, pode ser insuficiente para garantir a indenização de eventuais danos<br />

causados a terceiros e à Companhia.<br />

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12.12 - Outras informações relevantes<br />

12.12. Outras informações que a Companhia julgue relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

12.10. Informação sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3<br />

últimos exercícios sociais, entre administradores da Companhia<br />

Não aplicável.<br />

a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, da Companhia<br />

b. controlador direto ou indireto da Companhia<br />

Alguns dos administradores da Companhia, os Srs. Andrew Martin Vesey, Britaldo Pedrosa Soares, Pedro de Freitas<br />

Almeida Bueno Vieira, Berned Raymond Da Santos Ávila, Rinaldo Pecchio Junior, Francisco José Morandi Lopéz,<br />

Airton Ribeiro Matos, Lucio da Silva Santos, Marcelo de Carvalho Lopes, Cibele Castro, Sidney Smonaggio e Paulo<br />

Camillo Vargas Penna, são também administradores da The AES Corporation e/ou de suas sociedades controladas. O<br />

Sr. Arminio Francisco Borjas Herrera, membro do Conselho de Administração da Companhia, é empregado da The<br />

AES Corporation.<br />

Não aplicável.<br />

c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou<br />

controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

13. Remuneração dos administradores<br />

13.1. Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não<br />

estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e<br />

de remuneração<br />

a. objetivos da política ou prática de remuneração<br />

Conselho de Administração e Conselho Fiscal<br />

A remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da Companhia é constituída em sua totalidade de<br />

remuneração fixa (Salário / Pró-labore) e possui como principal objetivo atrair e reter conselheiros independentes com<br />

conhecimento do segmento e de negócios para enriquecer as discussões estratégicas da Companhia, acompanhar e<br />

monitorar resultados, aconselhar na condução dos negócios e contribuir com sugestões de melhores práticas de mercado,<br />

garantindo as boas práticas de governança corporativa.<br />

Diretoria Estatutária e Não – Estatutária<br />

A remuneração dos Diretores da Companhia é determinada de acordo com as funções e responsabilidades de cada um e<br />

em relação a outros executivos de mercado de energia e de empresas com boas práticas de Recursos Humanos.<br />

A política de remuneração de executivos foi estruturada com o objetivo de:<br />

Vincular o desempenho dos executivos ao desempenho operacional e financeiro da Companhia, aos seus<br />

planos de negócio e objetivos;<br />

Alinhar a remuneração dos executivos com os interesses dos acionistas da Companhia;<br />

Otimizar o investimento da Companhia em Recursos Humanos visando a atrair e a reter profissionais<br />

capacitados e considerados “chave” para a sustentabilidade de seus negócios, tendo práticas competitivas<br />

em relação às empresas do mercado com quem atua.<br />

Comitê de Gestão da Política de Investimentos e Operacional<br />

Os integrantes do Comitê de Gestão não são remunerados.<br />

b. composição da remuneração<br />

Os elementos do pacote de remuneração da Companhia são:<br />

(i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles<br />

Salário Base pró-labore: remunerar com base no nível e complexidade do cargo internamente (Companhia)<br />

e externamente (mercado);<br />

Bônus: Reconhecer o alcance/superação de metas empresariais e individuais;<br />

Benefícios diretos e indiretos: oferecer benefícios alinhados às práticas de mercado no nível executivo: -<br />

Veículo designado, Plano de Saúde, Plano Odontológico, Previdência Privada, Seguro de Vida, Check up<br />

anual;<br />

OUTROS - Incentivo de Longo Prazo (ILP): Estabelecido pela AES Corporation e condicionado ao alcance<br />

de metas corporativas globais e individuais. Visa reforçar a retenção dos profissionais e a criação de valor<br />

para o negócio de forma sustentável e no longo prazo. O incentivo de longo prazo é composto pelos<br />

seguintes componentes:<br />

(i) Plano de Remuneração baseado em Ações da AES Corporation (a AES Eletropaulo não possui<br />

um plano local de ações), definido e pago pela controladora sem ônus para a AES Eletropaulo.<br />

Representa 50% do ILP de cada Diretor: Existem 3 tipos de remuneração por Ações:<br />

Stock Options: o Diretor estatutário recebe o direito de comprar ações da<br />

AES Corporation, por um determinado valor após um período de 3 anos;<br />

Performance Stock Units: o Diretor recebe um determinado número de ações<br />

da AES Corporation. O valor dessas ações poderão variar conforme<br />

performance do índice Standard & Poors 500 (S&P 500) da Bolsa de Nova<br />

Iorque<br />

Restricted Stock Units: o Diretor recebe as ações da AES Corporation (e não<br />

da AES Eletropaulo) para, caso deseje, aliená-las no mercado secundário<br />

após um período de carência<br />

(ii)<br />

Plano Performance Units (PU): definido pela controladora, é um bônus diferido atrelado ao<br />

cumprimento de metas trienais da AES Corporation. Representa 50% do ILP de cada Diretor e o<br />

pagamento é assumido localmente pela AES Eletropaulo. O indicador de referência é o CVA (Cash<br />

Value Added), que mede a geração de caixa. O critério de pagamento prevê valores diferenciados<br />

para atingimento parcial, total ou superação de metas. Os valores atribuídos passam ser<br />

disponíveis da seguinte forma: 1/3 no primeiro ano, 1/3 no segundo ano e 1/3 no terceiro ano,<br />

pagando-se no início do 4º ano.<br />

(ii) qual a proporção de cada elemento na remuneração total<br />

Conselho de Administração: 100 % remuneração fixa (salário / pró-labore);<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

Conselho Fiscal: 100 % remuneração fixa (salário / pró-labore);<br />

Diretores Estatutários e Não Estatutários: 40 % remuneração fixa (salário / pró-labore)<br />

45 % bônus<br />

07 % incentivos de longo prazo (Outros - ILP)<br />

09 % Benefícios diretos e indiretos<br />

(iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração<br />

Em Assembléia Geral Ordinária de acionistas da Companhia é aprovado o montante que será empregado na<br />

remuneração global de seus administradores, com relação ao exercício social. Como premissa básica de aprovação, a<br />

remuneração dos administradores da Companhia deverá tratar-se um custo sustentável e que não comprometa outros<br />

investimentos do negócio. Os reajustes são baseados no crescimento das remunerações praticadas pelo mercado,<br />

ajustes de inflação, recomposição do poder de compra e aumentos de mérito/enquadramento baseados na avaliação<br />

de desempenho.<br />

A Hay Group do Brasil é a consultoria contratada para realizar a pesquisa anual de remuneração para análise da<br />

competitividade da remuneração dos Administradores frente ao mercado selecionado, composto por empresas que<br />

apresentam sólidas práticas em Recursos Humanos e/ou do mesmo segmento e porte da AES Eletropaulo.<br />

(iv) razões que justificam a composição da remuneração<br />

Contribuir para a atração e retenção dos profissionais;<br />

Assegurar o reconhecimento meritocrático dos profissionais de alto desempenho;<br />

Garantir remuneração competitiva e alinhada às práticas do mercado em troca do cumprimento total das<br />

expectativas e a possibilidade de bonificações adicionais quando as expectativas forem excedidas;<br />

Praticar uma remuneração justa, equitativa e clara para os Administradores;<br />

Balanceamento entre remuneração de curto e longo prazo, visando ações e decisões que garantam a<br />

sustentabilidade do negócio<br />

c. principais indicadores de desempenho levados em consideração na determinação de cada elemento da<br />

remuneração<br />

Salário / pró-labore e Benefícios diretos e indiretos – Utiliza-se como indicadores as práticas de mercado da localidade de<br />

trabalho do administrador.<br />

Remuneração variável (Bônus e Incentivo de Longo Prazo) - Os principais indicadores de desempenho da Companhia<br />

considerados para efeito de remuneração variável são: Segurança, Fluxo de Caixa, Melhoria de Performance e o<br />

desempenho Individual, considerando o alcance / superação de metas.<br />

Peso de cada resultado na avaliação de desempenho<br />

Segurança<br />

AES Eletropaulo<br />

Fluxo de Caixa<br />

Melhoria de<br />

Performance<br />

AES Mundial<br />

AES Corporation<br />

AES América Latina<br />

e África<br />

Individual<br />

10% 30% 20% 10% 15% 15%<br />

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho;<br />

O acompanhamento dos indicadores é realizado mensalmente e a apuração final dos resultados é feita no primeiro mês<br />

do ano subseqüente ao exercício. Cada indicador tem um peso específico que, ponderado, consolida a remuneração<br />

variável total, que é aprovada pelo comitê Regional e Mundial da AES.<br />

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo<br />

prazo<br />

A Companhia mantém uma política de remuneração variável baseada em metas empresariais qualitativas e<br />

quantitativas. Dessa forma, a Companhia busca atribuir aos seus colaboradores incentivos de curto, médio e longo<br />

prazo, que objetivam alinhar os interesses de todas as partes interessadas. Entre as metas, destaca-se o<br />

acompanhamento do resultado da Companhia mensurado pelo fluxo de caixa, EBITDA, Lucro líquido, dentre outros,<br />

além de resultados de desempenho operacional como DEC (Duração da Interrupção de Energia), FEC (Freqüência da<br />

Interrupção da Energia), Perdas Totais, Satisfação dos Clientes, etc.<br />

Essas práticas são sustentadas pelos seguintes valores da Companhia:<br />

Segurança em primeiro lugar;<br />

Agir com integridade;<br />

Honrar compromissos;<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

<br />

<br />

Buscar excelência; e<br />

Realizar-se no trabalho.<br />

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos<br />

A Companhia possui programa de ILP (Incentivo de Longo Prazo) que é estabelecido e administrado pela AES<br />

Corporation, condicionado ao alcance de metas corporativas globais e individuais, sendo o Brasil responsável por 50%<br />

do custo e a AES Corporation responsável pelos outros 50%.<br />

Em 17 de dezembro de 2008, a Comissão de Valores Mobiliários emitiu a Deliberação nº. 562 que aprovou o CPC 10,<br />

Pagamento Baseado em Ações, o qual forneceu critérios e diretrizes sobre a contabilização e divulgação dos<br />

pagamentos baseados em ações pelas Companhias. Essa Deliberação teve sua vigência a partir dos exercícios<br />

iniciados em 1º de janeiro de 2008.<br />

Considerando as questões de ordem societária envolvendo a contabilização dos pagamentos baseados em ações<br />

efetuados por sua Controladora em favor de seus empregados, em 14 de dezembro de 2009 a AES Eletropaulo<br />

protocolou consulta à CVM visando dirimir dúvidas em relação à referida contabilização.<br />

Em 22 de dezembro de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários emitiu a Deliberação nº. 615, que aprovou a<br />

Interpretação Técnica ICPC 05 com diretrizes adicionais sobre o registro de pagamento baseado em ações envolvendo<br />

transações de ações do Grupo e em Tesouraria. Essa interpretação recomenda que a contabilização de pagamentos<br />

em ações efetuados a empregados da Companhia, sejam contabilizados pela Companhia como uma despesa em<br />

contrapartida a um aumento no patrimônio líquido em favor dessa Companhia. A Deliberação nº. 615 tem sua vigência<br />

a partir dos exercícios encerrados em dezembro de 2010.<br />

Em 18 de junho de 2010, a Companhia recebeu resposta à consulta da CVM a qual orientou o registro da remuneração<br />

baseada em ações no resultado em contrapartida ao patrimônio líquido da Companhia. De acordo com o CPC 10, o<br />

ICPC 05 e as informações recebidas da CVM a Companhia irá proceder ao registro de acordo as Deliberações acima<br />

mencionadas, e registrará a contrapartida dessas despesas em reserva de capital, no patrimônio líquido, a qual poderá<br />

utilizada em favor do acionista controlador após o efetivo aporte de recursos.<br />

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento<br />

societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia.<br />

Não há remuneração ou benefícios diretos e indiretos vinculados a ocorrência de eventos societários.<br />

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13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal<br />

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2011 - Valores Anuais<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Nº de membros 5,00 6,00 4,00 15,00<br />

Remuneração fixa anual<br />

Salário ou pró-labore 975.600,00 3.358.161,00 480.000,00 4.813.761,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 898.302,00 0,00 898.302,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 180.000,00 1.228.412,00 96.000,00 1.504.412,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Encargos Encargos Encargos<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 3.103.022,00 0,00 3.103.022,00<br />

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 259.691,00 0,00 259.691,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

Incentivo de Longo Prazo<br />

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Observação<br />

Total da remuneração 1.155.600,00 8.847.588,00 576.000,00 10.579.188,00<br />

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010 - Valores Anuais<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Nº de membros 5,50 6,00 4,33 15,83<br />

Remuneração fixa anual<br />

Salário ou pró-labore 874.000,00 2.679.357,00 495.000,00 4.048.357,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 459.888,00 0,00 459.888,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 174.800,00 1.133.734,00 99.000,00 1.407.534,00<br />

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Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Encargos Encargos Encargos<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 2.989.318,00 0,00 2.989.318,00<br />

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 529.759,00 0,00 529.759,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

Incentivo de Longo Prazo<br />

Pós-emprego 0,00 151.236,00 0,00 151.236,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 443.774,00 0,00 443.774,00<br />

Observação<br />

Total da remuneração 1.048.800,00 8.387.066,00 594.000,00 10.029.866,00<br />

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2009 - Valores Anuais<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Nº de membros 6,17 6,33 4,08 16,58<br />

Remuneração fixa anual<br />

Salário ou pró-labore 288.000,00 2.590.883,00 421.000,00 3.299.883,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 432.625,00 0,00 432.625,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 57.600,00 1.113.100,00 84.200,00 1.254.900,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Encargos Encargos Encargos<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 2.464.636,00 0,00 2.464.636,00<br />

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 340.011,00 0,00 340.011,00<br />

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Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

Incentivo de Longo Prazo<br />

Pós-emprego 0,00 229.979,00 0,00 229.979,00<br />

Cessação do cargo 0,00 169.967,00 0,00 169.967,00<br />

Baseada em ações 0,00 838.117,00 0,00 838.117,00<br />

Observação<br />

Total da remuneração 345.600,00 8.179.318,00 505.200,00 9.030.118,00<br />

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13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho<br />

fiscal<br />

13.3. Remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e prevista para o exercício social corrente do<br />

conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal<br />

Não possuímos plano de remuneração variável para o Conselho de Administração, nem tampouco para o Conselho Fiscal.<br />

Para os Diretores Estatutários, a política e valores são os demonstrados no quadro abaixo:<br />

Dados Gerais Diretoria Estatutária 2009 2010 2011<br />

Número de Membros que receberam remuneração<br />

variável no exercício<br />

5,00 6,00 6,00<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 0<br />

Remuneração<br />

Variável (Bônus +<br />

ILP (PU))<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

(R$)<br />

R$ 3.641.823 R$ 4.568.965 4.786.243<br />

Valor previsto no plano de remuneração caso as<br />

metas fossem atingidas (R$)<br />

R$ 2.122.226 R$ 2.663.796 2.845.067<br />

Valor efetivamente reconhecido (em R$) R$ 2.706.641 R$ 2.499.069 -<br />

Obs. Na tabela acima o valor efetivamente reconhecido é o real calculado e que foi/será pago em março de 2010/2011; o<br />

valor de provisão em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 3.519.077 (bônus a ser pago em março/11).<br />

A remuneração dos administradores e dos membros do conselho de administração e fiscal para o exercício corrente será<br />

definida em assembléia geral ordinária prevista para ocorrer em 29 de abril de 2011. A política de remuneração dos órgãos<br />

mencionados permanecerá inalterada.<br />

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13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria<br />

estatutária<br />

13.4. Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária em<br />

vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente<br />

O Plano de Remuneração baseado em Ações abrange somente os Diretores Estatutários e Diretores não estatutários,<br />

não atingindo conselho de administração e fiscal. A seguir detalha-se o plano:<br />

Diretores Estatutários<br />

a) Termos e condições gerais O Plano de Remuneração baseado em Ações é estabelecido, administrado e<br />

custeado pela AES Corporation, condicionado ao alcance de metas<br />

corporativas globais e individuais, composto por três tipos de ações:<br />

- Stock Options<br />

- Performance Stock Units<br />

- Restricted Stock Units<br />

O Diretor Presidente recebe até 15% de seu pró-labore anual em ações, sendo<br />

até 7,5% sob a forma de Stock Options e 7,5% sob a forma de Performance<br />

Stock Units (Ações da AES Corporation).<br />

Os demais Diretores (estatutários e não estatutários) recebem até 10% do prólabore<br />

ou salário anual em Restricted Stocks Units<br />

b) Principais objetivos do plano Visa reforçar a retenção dos profissionais e alinhar interesses com acionistas<br />

na criação de valor para o negócio de forma sustentável e de longo prazo,<br />

além de contribuir para a retenção dos executivos chave.<br />

c) Forma como o plano contribui para esses objetivos Seu desembolso efetivo ocorre somente se os resultados globais (financeiros e<br />

performance) forem atingidos, refletidos também na variação positiva do preço<br />

da ação da AES Corporation.<br />

d) Como o plano se insere na política de remuneração da<br />

Companhia<br />

e) Como o plano alinha os interesses dos administradores<br />

e da Companhia a curto, médio e longo prazo<br />

Conforme descritos itens 13.1.b, este plano complementa a remuneração total<br />

do executivo, contribuindo para a formação de visão de sustentabilidade do<br />

negócio e retenção dos executivos a longo prazo.<br />

O plano alinha os interesses dos Administradores, Companhia e Acionistas por<br />

meio de benefícios aos administradores de acordo com a performance das<br />

ações e resultado financeiro da Companhia em médio e longo prazo. Está<br />

desenhado também para encorajar a busca de alta performance operacional e<br />

financeira a longo prazo em seus negócios em nível mundial.<br />

f) Número máximo de ações abrangidas O número máximo de ações varia de acordo com o valor de mercado das<br />

ações da AES Corporation na data da concessão e com a remuneração do<br />

Diretor. O salário ou pró-labore é usado como base de cálculo de sua<br />

remuneração em ações.<br />

g) Número máximo de opções a serem outorgadas O número máximo de opções a serem outorgadas é definido pela AES<br />

Corporation e leva em conta todas as operações da AES Corporation no<br />

mundo e o número de executivos elegíveis a esse tipo de remuneração.<br />

h) Condições de aquisição de ações Stock options: 1/3 das opções da AES Corporation outorgadas tornam-se<br />

exercíveis a cada ano em que o Diretor permanece na Companhia.<br />

i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou<br />

exercício<br />

Restricted Stock Units: após o recebimento das ações da AES Corporation,<br />

sua alienação só poderá ocorrer 5 anos após sua outorga. Além disso, o<br />

Diretor só adquire de fato as ações a ele atribuídas, na proporção de 1/3 ao<br />

final de cada período de um ano de sua permanência na Companhia, e mais 2<br />

anos de carência para exercer.<br />

Performance Stock Units: após o recebimento das ações da AES Corporation<br />

sua alienação só poderá ocorrer após 5 anos da data de concessão. Além<br />

disso, o Diretor só adquire de fato as ações a ele atribuídas, na proporção de<br />

1/3 ao final de cada período de um ano de sua permanência na Companhia e<br />

mais 2 anos de carência para exercer<br />

Baseado no preço de Mercado das ações da AES Corporation na bolsa de<br />

Nova Iorque na época da concessão.<br />

j) Critérios para fixação do prazo de exercício Stock Options: foco no longo prazo (3 anos) e atrelado aos interesses dos<br />

acionistas (valorização do preço da ação da AES Corporation).<br />

Restricted Stocks Units / Performance Stock Units: foco no longo prazo (5<br />

anos) atrelado aos resultados do negócio.<br />

k) Forma de liquidação Exercício das opções de ações e posterior alienação, no caso das Stock<br />

Options, e alienação das ações, no caso das Restricted Stock Units e<br />

Performance Stock Units.<br />

l) Restrições à transferência das ações Após o cumprimento das carências, fica a critério do executivo exercer suas<br />

opções ou negociar suas ações restritas.<br />

m) Critérios e eventos que, quando verificados,<br />

ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano<br />

A AES Corporation poderá, a qualquer tempo, alterar ou extinguir o plano ou<br />

ainda estabelecer regulamentação aos casos omissos.<br />

n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Stock Options – O ex-administrador mantém o direito sobre as opções<br />

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13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria<br />

estatutária<br />

Companhia sobre seus direitos previstos no plano de exercíveis. As opções passam a ser exercíveis na proporção de 1/3 a cada<br />

remuneração baseado em ações<br />

ano após a outorga. O ex-diretor terá até 180 dias a partir da data de sua saída<br />

para exercê-las; do contrário, serão automaticamente canceladas.<br />

Restricted Stocks / Performance Stock Units – O ex-diretor mantém o direito<br />

sobre as ações por ele já possuídas e poderá negociá-las após o período de<br />

carência. As ações a ele atribuídas, mas ainda não possuídas pelo fato de não<br />

ter decorrido o tempo de permanência na Companhia serão automaticamente<br />

canceladas.<br />

O plano de remuneração baseado em ações previsto para o exercício social corrente é idêntico àquele em vigor no<br />

último exercício social, descrito na tabela acima.<br />

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13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por<br />

administradores e conselheiros fiscais - por órgão<br />

13.5. Ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários<br />

conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos,<br />

sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da<br />

diretoria estatutária ou do conselho fiscal agrupados por órgão, na data de encerramento do último<br />

exercício social<br />

Valores mobiliários emitidos pela Companhia:<br />

Nome<br />

Quantidade de Ações<br />

ON ON% PN % PN<br />

Conselho de Administração - - 18 0,00<br />

Diretoria - - 2 0,00<br />

Conselho Fiscal - - 541 0,00<br />

Valores mobiliários emitidos por controladores diretos e indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum:<br />

Empresa<br />

Conselheiro de<br />

Administração<br />

Conselheiro<br />

Fiscal<br />

Diretoria<br />

AES Tietê (ON) 0 0 0<br />

AES Tietê (PN) 13 0 0<br />

AES Eletropaulo (ON) 0 0 0<br />

AES Eletropaulo (PN) 18 541 2<br />

AES ELPA (ON) 6 0 0<br />

Brasiliana 6 0 0<br />

AES Com Rio 3 0 0<br />

AES Uruguaiana 5 0 0<br />

BNDES 0 0 0<br />

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13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por<br />

administradores e conselheiros fiscais - por órgão<br />

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13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria<br />

estatutária<br />

13.6. Remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista<br />

para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária<br />

A matriz da AES Eletropaulo, a AES Corp, concede opções de ações à diretoria estatutária através da outorga de<br />

instrumentos patrimoniais. Nos termos dos planos, a AES Corp pode emitir opções de compra de ações da própria AES<br />

Corp a seus colaboradores, a um preço igual a 10% do preço de mercado na data da outorga da opção. Estas opções<br />

de ações são geralmente concedidas com base em um percentual da remuneração base do colaborador. As opções de<br />

ações têm um prazo contratual de dez anos. Em todas as circunstâncias, as opções de ações concedidas pela AES<br />

Corp não dão direito ao seu detentor de liquidar a opção em dinheiro ou através de outros ativos da AES Corp.<br />

AES Corp concede também aos colaboradores um plano de remuneração de ações restritas. Estas ações restritas são<br />

geralmente concedidas com base em um percentual do salário do colaborador. Estas opções de ações restritas devem<br />

ser mantidas pelo colaborador por dois anos, após este prazo esta opção pode ser trocada por ações da AES Corp. O<br />

valor justo das ações é estimado na data de concessão, sendo o valor justo igual ao preço de fechamento das ações<br />

da AES Corp.<br />

A despesa reconhecida na AES CORP pagas a Diretores Estatutários está demonstrada abaixo:<br />

2010 2009<br />

R$ 443.774 838.117<br />

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13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e<br />

pela diretoria estatutária<br />

13.7. Opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício<br />

social: a) órgão; b) número de membros; c) em relação às opções não exercíveis; (i) quantidade; (ii) data<br />

que se tornarão exercíveis; (iii) prazo máximo para exercício das opções; (iv) prazo de restrição à<br />

transferência das ações; (v) prazo médio ponderado de exercício; (vi) valor justo das opções no último<br />

dia do exercício social; e d) em relação às opções exercíveis; (I) quantidade; (II) prazo máximo para<br />

exercício das opções; (III) prazo de restrição à transferência das ações; (IV) preço médio ponderado de<br />

exercício; (V) valor justo das opções no último dia do exercício social; (VI) valor justo do total das opções<br />

no último dia do exercício social<br />

A AES Eletropaulo não possui programa de opções relacionados às ações de sua emissão. O beneficio é oferecido pelo<br />

controlador AES Corporation.<br />

ELETROPAULO 2010<br />

a) b)<br />

Orgão<br />

Data de<br />

Outorga<br />

Data em que se<br />

tornarão/tornaram<br />

exercíveis<br />

Número de<br />

Membros<br />

Quantidade<br />

de Opções<br />

Outorgadas<br />

Quantidade<br />

de Opções<br />

em aberto<br />

Preço Médio<br />

de Exercício R$<br />

valor Justo das<br />

Opções na data<br />

de concessão<br />

USD<br />

Valor Justo<br />

das opçoes<br />

no último dia<br />

do exercício<br />

(USD)<br />

Diretoria<br />

Estatutária<br />

19/2/2010<br />

19/2/2011 1 1.841 1.841 - 12,18 12,18<br />

19/2/2012 1 1.841 1.841 - 12,18 12,18<br />

19/2/2013 1 1.841 1.841 - 12,18 12,18<br />

ELETROPAULO 2009<br />

a) b)<br />

Orgão<br />

Data de<br />

Outorga<br />

Data em que se<br />

tornarão/tornaram<br />

exercíveis<br />

Número de<br />

Membros<br />

Quantidade<br />

de Opções<br />

Outorgadas<br />

Quantidade<br />

de Opções<br />

em aberto<br />

Preço Médio<br />

de Exercício R$<br />

valor Justo das<br />

Opções na data<br />

de concessão<br />

USD<br />

Valor Justo<br />

das opçoes<br />

no último dia<br />

do exercício<br />

(USD)<br />

Diretoria<br />

Estatutária<br />

20/2/2009<br />

20/2/2010 1 6.921 6.921 - 6,71 13,31<br />

20/2/2011 1 6.921 6.921 - 6,71 13,31<br />

20/2/2012 1 6.921 6.921 - 6,71 13,31<br />

- O Conselho de Administração e Fiscal não possuem remuneração variável baseada em ações<br />

- O prazo máximo para exercício das opções de ação é de 10 anos após a data em que as ações se tornaram exercíveis<br />

- Não é possível calcular o prazo médio ponderado de exercício, uma vez que não houve exercícios neste período.<br />

- Após as opções se tornarem exercíveis, as ações adquiridas são imediatamente alienáveis, não havendo prazo de<br />

restrição à sua transferência.<br />

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13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e<br />

pela diretoria estatutária<br />

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13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do<br />

conselho de administração e da diretoria estatutária<br />

13.8. Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de<br />

administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais: a) órgão; b) número de<br />

membros; c) em relação às opções exercidas: (i) número de ações; (ii) preço médio ponderado de<br />

exercício; e (iii) valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações<br />

relativas às opções exercidas; e d) em relação às ações entregues informar: (I) número de ações; (II)<br />

preço médio ponderado de aquisição; e (III) valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor<br />

de mercado das ações adquiridas<br />

A AES Eletropaulo não possui programa de opções relacionados às ações de sua emissão. O beneficio é oferecido pelo<br />

controlador, a AES Corporation.<br />

Opções Exercidas em 2010<br />

Data de<br />

Outorga<br />

Data de<br />

Exercício<br />

Número de<br />

Membros<br />

Qtde de opções<br />

Exercidas<br />

Valor da<br />

Ação na<br />

data de<br />

Concessão<br />

(USD)<br />

Valor de<br />

Mercado no<br />

Exercício<br />

(USD)<br />

Dif entre<br />

valor de<br />

aquisição e<br />

mercado<br />

(USD)<br />

Valor Total<br />

Recebido em<br />

USD<br />

12/2/2003 14/4/2010 1 1.000 $3,57 $11,50 $7,93 $7.930,00<br />

12/2/2003 15/4/2010 1 1.500 $3,57 $11,76 $8,19 $12.285,00<br />

12/2/2003 28/9/2010 1 2.460 $3,57 $11,46 $7,89 $19.409,40<br />

Resumo das Opções Exercidas em 2010<br />

Número de<br />

Membros<br />

Nº de opções<br />

Exercidas<br />

Preço médio ponderado<br />

de exercício (USD)<br />

Valor Total da Diferença entre valor de exercício<br />

e valor de mercado das ações relativas as<br />

opções exercidas<br />

3 4.960 $ 11,57 $ 8,00<br />

Opções Exercidas em 2009<br />

Data de<br />

Outorga<br />

Data de<br />

Exercício<br />

Número de<br />

Membros<br />

Qtde de opções<br />

Exercidas<br />

Valor da<br />

Ação na<br />

data de<br />

Concessão<br />

(USD)<br />

Valor de<br />

Mercado no<br />

Exercício<br />

(USD)<br />

Dif entre<br />

valor de<br />

aquisição e<br />

mercado<br />

(USD)<br />

Valor Total<br />

Recebido em<br />

USD<br />

12/2/2003 16/4/2009 1 10.408 $2,83 $6,80 $3,97 $41.319,76<br />

1/5/2003 16/4/2009 1 1.419 $2,83 $6,80 $3,97 $5.633,43<br />

12/2/2003 12/8/2009 1 2.988 $3,57 $13,40 $9,83 $29.372,04<br />

12/2/2003 11/9/2009 1 2.500 $3,57 $14,20 $10,63 $26.575,00<br />

Resumo das Opções Exercidas em 2009<br />

Número de<br />

Membros<br />

Nº de opções<br />

Exercidas<br />

Preço médio ponderado<br />

de exercício (USD)<br />

Valor Total da Diferença entre valor de exercício<br />

e valor de mercado das ações relativas as<br />

opções exercidas<br />

4 17.315 $9,01 $5,94<br />

- Para todas as opções exercidas, as ações foram entregues.<br />

Ações Entregues em 2010<br />

Número de<br />

Membros<br />

Nº de ações<br />

entregues<br />

Preço médio ponderado<br />

de aquisição (USD)<br />

Valor Total da Diferença entre valor de aquisição<br />

e valor de mercado das ações entregues<br />

4 6.612 $ 12,18 -<br />

Ações Entregues em 2009<br />

Número de<br />

Membros<br />

Nº de ações<br />

entregues<br />

Preço médio ponderado<br />

de aquisição (USD)<br />

Valor Total da Diferença entre valor de aquisição<br />

e valor de mercado das ações entregues<br />

9 47.136 $6,71 -<br />

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13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a<br />

13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções<br />

13.9. Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 (inclusive<br />

método de precificação do valor das ações e das opções), indicando: a) modelo de precificação; b) dados<br />

e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço<br />

de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre<br />

de risco; c) método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados do<br />

exercício antecipado; e d) forma de determinação da volatilidade esperada; (e) se alguma outra<br />

característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo<br />

Stock Options<br />

a) Modelo de Precificação Black & Scholes<br />

Taxa Livre de Risco - 2,86%<br />

b) Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação,<br />

incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício,<br />

volatilidade esperada, prazo de vida da opção , dividendos<br />

esperados e a taxa de juros livre de risco<br />

Duração Média do programa em anos: 6<br />

Volatilidade Anualizada esperada: 38,47%<br />

Dividendos Esperados: 0,00%<br />

Valor justo da opção na data de outorga: USD 5,08<br />

c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os<br />

efeitos esperados de exercício antecipado<br />

d) Forma de determinação da volatilidade esperada<br />

e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na<br />

mensuração de seu valor justo<br />

Não aplicável<br />

O valor da volatilidade esperada é baseado na<br />

volatilidade histórica da ação da AES Corp na bolsa<br />

de Nova Iorque.<br />

Não aplicável<br />

Restricted Stock Unit / Performance Stock Unit<br />

a) Modelo de Precificação<br />

Valor da ação da AES Corp na bolsa de Nova Iorque<br />

na data de concessão.<br />

b) Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação,<br />

incluindo oprço médio ponderado das ações, preço de exercício,<br />

volatilidade esperada, prazo de vida da opção , dividendos<br />

esperados e a taxa d juros livre de risco<br />

Não aplicável<br />

c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os<br />

efeitos esperados de exercício antecipado<br />

Não aplicável<br />

d) Forma de determinação da volatilidade esperada Não aplicável<br />

e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na<br />

mensuração de seu valor justo<br />

Não aplicável<br />

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13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de<br />

administração e aos diretores estatutários<br />

13.10. Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos<br />

diretores estatutários, incluir as seguintes informações<br />

A Companhia possui plano de previdência privada somente para os diretores estatutários.<br />

Diretoria.<br />

6 membros.<br />

Metlife.<br />

a. órgão<br />

b. número de membros<br />

c. nome do plano<br />

Zero.<br />

d. quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar<br />

e. condições para se aposentar antecipadamente<br />

Na ocorrência de invalidez ou morte do participante, o saldo acumulado na conta do participante será posto a<br />

disposição do participante, beneficiários e sucessores legais, sem qualquer prazo de carência, mediante solicitação<br />

devidamente instruída na Metlife e a apresentação dos documentos previstos no regulamento.<br />

R$ 466.798,00.<br />

R$ 163.688,00.<br />

f. valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último<br />

exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos<br />

administradores<br />

g. valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a<br />

parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores<br />

h. se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições<br />

O participante poderá, após completado o prazo de, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a contar da data de registro na<br />

Metlife da proposta de inscrição solicitar o resgate total ou parcial do valor acumulado em seu nome; ou a portabilidade<br />

total ou parcial do valor acumulado em seu nome, para outra entidade de previdência complementar, aberta ou<br />

fechada.<br />

O intervalo mínimo entre pedidos de resgate ou entre solicitações de portabilidade do mesmo participante, deverá ser<br />

de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data do registro do último pedido ou solicitação.<br />

O resgate da conta instituidora básica e/ou suplementar seguirá a carência determinada pela Resolução CNSP 139 de<br />

27 de dezembro de 2005, art. 56, § 4º, conforme segue: “Os recursos correspondentes a cada uma das contribuições<br />

das pessoas jurídicas no plano de previdência somente poderão ser resgatados após o período de carência de um ano<br />

civil completo, contado a partir do 1º dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente ao da contribuição.<br />

O participante, na hipótese de perda do vínculo empregatício ou de administração com a instituidora, terá sempre<br />

direito ao valor total dos recursos acumulados na conta Participante – básica e suplementar, acrescido de um<br />

percentual do valor acumulado na Conta Empresa – Básica, calculado de acordo com a regra abaixo:<br />

Tempo de Contribuição ao PROGRAMA % a ser liberado sobre as CONTRIBUIÇÕES Básicas da INSTITUIDORA<br />

Até 1 mês 0%<br />

A Partir de 1 mês 100%<br />

São expressamente vedados quaisquer resgates ou portabilidades para outras entidades de previdência aberta ou<br />

fechada, totais ou parciais, dos valores acumulados na conta básica instituidora, sem que antes sejam cumpridos os<br />

requisitos de vesting, descritos acima.<br />

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13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal<br />

Valores anuais<br />

Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal<br />

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009<br />

Nº de membros 6,00 6,33 5,00 6,17 4,33 4,08<br />

Valor da maior<br />

remuneração(Reais)<br />

Valor da menor<br />

remuneração(Reais)<br />

Valor médio da<br />

remuneração(Reais)<br />

2.488.099,00 1.958.202,05 231.120,00 57.600,00 144.000,00 124.800,00<br />

1.019.767,00 861.682,60 231.120,00 57.600,00 144.000,00 124.800,00<br />

1.474.598,00 1.159.747,55 231.120,00 56.012,97 14.000,00 123.823,53<br />

Observação<br />

Diretoria Estatutária<br />

31/12/2009 (i) Maior remuneração foi utilizado o maior valor pago a 1 administrador e da mesma forma para a menor remuneração; e (ii) o valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de<br />

membros (média anual apurada mensalmente).<br />

Conselho de Administração<br />

31/12/2009 (i) o Conselho de Administração não tem Remuneração variável (Bônus e Incentivo de Longo Prazo), nem tampouco Benefícios diretos e indiretos. (ii) Inclui Suplentes caso tenha recebido<br />

remuneração em mês específico; por essa razão que a média é menor do que o menor valor de remuneração (considerando somente aqueles que permaneceram 12 meses no exercício); (iii)<br />

Maior remuneração foi considerado o maior valor pago a 1 administrador e da mesma forma para a menor remuneração; (iv) o valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de<br />

membros (média anual apurada mensalmente); (v) durante o ano de 2009, 1 suplente participou de 2 reuniões do Conselho de Administração; e (vi) para fins do cálculo do 13.2 acima foram<br />

considerados membros suplentes que efetivamente receberam remuneração por terem participado ativamente do Conselho durante o ano. Entretanto, o Ofício-Circular/CVM/SEP/N°03/2010<br />

determina que seja descontado o número de membros suplentes no cálculo da remuneração mínima. Em razão disso, a média da remuneração apresentada nesta tabela é menor que a<br />

remuneração mínima.<br />

Conselho Fiscal<br />

31/12/2009 (i) o Conselho Fiscal não tem Remuneração variável (Bônus e Incentivo de Longo Prazo), nem tampouco Benefícios diretos e indiretos.. (ii) Inclui Suplentes caso tenha recebido remuneração<br />

em mês específico; por essa razão que a média é menor do que o menor valor de remuneração (considerando somente aqueles que permaneceram 12 meses no exercício); (iii) Maior<br />

remuneração foi considerado o maior valor pago a 1 administrador e da mesma forma para a menor remuneração; (iv) o valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros<br />

(média anual apurada mensalmente); (v) durante o ano de 2009, 1 suplente participou de uma reunião do Conselho Fiscal; e (vi) para fins do cálculo do 13.2 acima foram considerados<br />

membros suplentes que efetivamente receberam remuneração por terem participado ativamente do Conselho durante o ano. Entretanto, o Ofício-Circular/CVM/SEP/N°03/2010 determina que<br />

seja descontado o número de membros suplentes no cálculo da remuneração mínima. Em razão disso, a média da remuneração apresentada nesta tabela é menor que a remuneração mínima.<br />

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13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de<br />

destituição do cargo ou de aposentadoria<br />

13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de<br />

remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de<br />

aposentadoria (inclusive conseqüências financeiras para a Companhia)<br />

Em caso de Rescisão Imotivada (por iniciativa da Companhia), o Diretor estatutário terá direito ao pagamento de<br />

indenização equivalente a 6 vezes o valor de sua retirada mensal deduzindo os impostos retidos na fonte e INSS (Instituto<br />

Nacional da Seguridade Social). Os arranjos contratuais da Companhia e apólices de seguro não prevêem mecanismos de<br />

remuneração ou indenização para casos de aposentadoria.<br />

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13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do<br />

conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores<br />

13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a<br />

membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam<br />

partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis<br />

que tratam desse assunto<br />

O total geral da remuneração dos Diretores Estatutários é R$ 7.943.292,00, sendo que o percentual de partes<br />

relacionadas é de 88%. O total geral da remuneração do Conselho de Administração é R$ 1.048.800,00, sendo que o<br />

percentual de partes relacionadas é de 21%. O total geral da remuneração do Conselho Fiscal é R$ 594.000, sendo<br />

que o percentual de partes relacionadas é de 51%.<br />

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13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por<br />

órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam<br />

13.14. Valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de<br />

administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer<br />

razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou<br />

assessoria prestados<br />

Não houve pagamento de remuneração para membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do<br />

Conselho Fiscal por qualquer razão que não a função que ocupam.<br />

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13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no<br />

resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de<br />

controladas do emissor<br />

13.15. Valores reconhecidos no resultado dos três últimos exercícios sociais de controladores, diretos ou<br />

indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, como remuneração de<br />

membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia,<br />

agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos<br />

O valor reconhecido nos resultados da AES Corporation, controladora indireta da Companhia, no exercício encerrado em<br />

31 de dezembro de 2010 a título de ações e opções de compra outorgadas aos diretores estatutários da Companhia foi de<br />

R$1.048.064.<br />

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13.16 - Outras informações relevantes<br />

13.16. Outras informações que a Companhia julgue relevantes<br />

Referente ao item 13.2, nos valores constantes do subitem ”Remuneração baseada em ações”, estão inclusos somente<br />

os diretores estatutários da Companhia.<br />

Nesta transação, a Companhia não efetuou qualquer tipo de desembolso de caixa, visto que estes instrumentos<br />

patrimoniais são concedidos diretamente pela AES Corporation aos administradores e empregados da Companhia.<br />

O custo de transações de outorga de títulos patrimoniais reconhecidos pela Companhia no exercício de 2010 e 2009 foi<br />

no montante de R$1.209 mil e R$2.079 mil, respectivamente. Estes montantes contêm os valores de diretores<br />

estatutários e diretores não estatutários da companhia.<br />

Por fim, o total anual da remuneração que consta na nota explicativa n o<br />

33 das Demonstrações Financeiras<br />

consolidadas da Companhia, excluído o custo de outorga acima mencionado totalizaria R$ 8.992 mil em 2010 e R$<br />

7.687 mil em 2009; e pode ser comparado com a soma do total geral da coluna “conselho de administração” e “diretoria<br />

estatutária” das tabelas constantes do item 13.2 deste formulário, excluídos os montantes relacionados na linha de<br />

“Remuneração baseada em ações” de cada um dos respectivos anos.<br />

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14.1 - Descrição dos recursos humanos<br />

14. Recursos Humanos<br />

14.1. Recursos humanos da Companhia<br />

a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por<br />

localização geográfica)<br />

A Companhia possuía 5.663 empregados em seu quadro em 31de dezembro de 2010:<br />

Quantidade empregados -<br />

próprios 2008 2009 2010<br />

Total 4141 4360 5663<br />

Área de atuação:<br />

Áreas Administrativas 566 683 1656<br />

Áreas Operacionais 3575 3677 4007<br />

Todos os profissionais estão baseados no Estado de São Paulo.<br />

b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por<br />

localização geográfica)<br />

Atividade<br />

2008<br />

dez<br />

2009<br />

dez<br />

2010<br />

dez<br />

COMERCIAL 153 413 375<br />

CONSULTOR (Informática / Engenharia) 121 293 359<br />

JURIDICO 65 101 105<br />

MEDICINA DO TRABALHO 21 25 14<br />

OPERACIONAL (**) 4648 5162 5516<br />

PROGRAMA EMPREGABILIDADE (*) 172 173 134<br />

RECURSOS HUMANOS 12 12 13<br />

SERVIÇOS GERAIS 1176 1012 1331<br />

Total geral 6368 7191 7847<br />

(*) programa Bandeirante e Patrulheiro<br />

(**) Grande parte da contratação de serviços é realizada através de UPS (Unidade Padrão de Serviços), e não por<br />

quantidade de terceiros o que pode gerar oscilação/sazonalidade em função da demanda de serviços.<br />

Todos os profissionais terceirizados estão baseados no Estado de São Paulo.<br />

c. índice de rotatividade<br />

Para 2010, o índice apurado foi de 6,03% no consolidado do ano. O índice de rotatividade da Companhia em 2009 foi de<br />

5,4%, enquanto que em 2008 foi de 9,18%.<br />

d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhista<br />

A tabela abaixo mostra, através do montante de contingências provisionadas da Companhia, sua exposição a passivos<br />

e contingências trabalhistas:<br />

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14.1 - Descrição dos recursos humanos<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2010<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2009<br />

Exercício social<br />

encerrado em 31 de dezembro<br />

de 2008<br />

Montante das<br />

Contingências<br />

Provisionadas<br />

(em R$ milhões)<br />

367 422 418<br />

Para maiores informações sobre as contingências trabalhistas, consulte o item 4.3 processos judiciais, administrativos<br />

e arbitrais relevantes em que a Companhia ou suas controladas são parte (processos não sujeitos a segredo de justiça)<br />

deste Formulário de Referência.<br />

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14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos<br />

14.2. Alterações relevantes ocorridas com relação aos números divulgados no item 14.1 acima<br />

Como mudança significativa, destaca-se a contratação como empregados de 1200 prestadores de serviços do processo<br />

de Leitura e Entrega.<br />

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14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados<br />

14.3. Políticas de remuneração dos empregados da Companhia, informando<br />

a. política de salários e remuneração variável<br />

A Companhia considera sua política de recursos humanos como parte integrante de sua estratégia empresarial. Por<br />

meio desta política ela assegura:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Remuneração alinhada às práticas de mercado em função do valor que agrega à organização;<br />

Definição de uma estrutura de cargos e salários adequada e transparente aos processos<br />

organizacionais;<br />

Geração de um conjunto de orientações e regras de remuneração e movimentação;<br />

Fornecimento de uma base de conduta para que o colaborador conheça com clareza as suas<br />

atribuições e responsabilidades; e<br />

Condições de atrair e reter os profissionais necessários para a Companhia por meio do<br />

alinhamento à média de mercado.<br />

Os diretores não estatutários da Companhia recebem salário base, bônus, incentivos de longo prazo conforme<br />

descritos no item 13.1.b. acima e benefícios.<br />

Os demais empregados da Companhia são remunerados com salário base, bônus e benefícios.<br />

b. política de benefícios<br />

A política de benefícios da Companhia visa a assegurar benefícios usualmente concedidos no mercado. Assim, os<br />

benefícios concedidos são:<br />

<br />

<br />

para os diretores não-estatutários: veículo designado, plano de saúde, plano odontológico,<br />

previdência privada, seguro de vida e check-up anual; e<br />

para os demais empregados da Companhia: plano de saúde, plano odontológico, previdência<br />

privada e seguro de vida.<br />

Além disso, a Companhia dispõe de uma política de treinamento e desenvolvimento que incentiva o aperfeiçoamento<br />

profissional de seus colaboradores.<br />

Os benefícios acima descritos são concedidos desde a data do ingresso na Companhia, de todos os empregados e<br />

diretores não estatutários.<br />

c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados nãoadministradores<br />

Os Diretores não Estatutários participam de plano de remuneração baseado em ações, conforme características descritas<br />

no item 13.4 deste Formulário de Referência.<br />

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14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos<br />

14.4. Relações entre a Companhia e sindicatos<br />

A Companhia mantém um bom relacionamento com os sindicatos que representam seus empregados. Fato que comprova<br />

o bom relacionamento é que não houve greves no período de 2008 até agora. Em 2008 e em 2009, a Companhia revisou<br />

seu modelo de avaliação de desempenho, o que resultou em alguns desligamentos e, em seguida, algumas<br />

manifestações que se findaram em negociação entre as partes. A solução dos impasses sempre ocorreu por meio de<br />

negociações.<br />

A Companhia renegocia os acordos de trabalho anualmente com os sindicatos que representam seus funcionários.<br />

O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo – STIEESP é o representante da categoria e a entidade com a qual<br />

negociamos.<br />

O acordo firmado entre a Companhia e o STIEESP está em linha com o mercado elétrico, não contendo vantagens e<br />

benefícios que destoem da prática geral do mercado.<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

BNDES Participações S.A.<br />

00.383.281/0001-09 Brasileira-DF Sim Não 31/12/2005<br />

1 0,000002% 734.576 0,729187% 734.577 0,438963%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Outros<br />

Não<br />

Não<br />

1.436.634 2,156951% 82.299.786 81,695995% 83.736.420 50,038528%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Geração Futuro Corretora de Valores S/A<br />

27.652.684/0001-62 Brasileira-RJ Não Não 27/04/2011<br />

0 0,000000% 10.270.061 10,194715% 10.270.061 6,137100%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

AES Elpa S.A.<br />

01.917.705/0001-30 Brasileira-SP Sim Sim 31/12/2005<br />

51.825.798 77,810886% 0 0,000000% 51.825.798 30,969639%<br />

União Federal<br />

00.394.460/0001-41 Brasileira-DF Não Não 31/12/2005<br />

13.342.384 20,032161% 258 0,000256% 13.342.642 7,973188%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

Companhia Brasiliana de Energia<br />

04.128.563/0001-10 Brasileira-SP Sim Sim 31/12/2005<br />

0 0,000000% 7.434.389 7,379847% 7.434.389 4,442582%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

OUTROS<br />

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%<br />

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração:<br />

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%<br />

TOTAL<br />

66.604.817 100,000000% 100.739.070 100,000000% 167.343.887 100,000000%<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

AES Elpa S.A. 01.917.705/0001-30<br />

Companhia Brasiliana de Energia<br />

04.128.563/0001-10 Brasileira-SP Não Não 31/12/2005<br />

93.404.101 98,260000 0 0,000000 93.404.101 98,260000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0.000000<br />

OUTROS<br />

1.656.952 1,740000 0 0,000000 1.656.952 1,740000<br />

TOTAL<br />

95.061.053 100,000000 0 0,000000 95.061.053 100,000000<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

Companhia Brasiliana de Energia 04.128.563/0001-10<br />

AES Holdings Brasil Ltda<br />

04.128.563/0001-10 Brasileira-SP Não Não 22/12/2003<br />

300.000.001 50,000000 1 0,000002 300.000.002 46,150000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

BNDES Participações S.A.<br />

00.383.281/0001-09 Brasileira-SP Não Não 09/11/2006<br />

300.000.000 50,000000 49.999.998 99,999998 349.999.998 53,850000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

OUTROS<br />

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000<br />

TOTAL<br />

600.000.001 100,000000 49.999.999 100,000000 650.000.000 100,000000<br />

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15.3 - Distribuição de capital<br />

Data da última assembléia / Data da<br />

última alteração<br />

Quantidade acionistas pessoa física<br />

(Unidades)<br />

Quantidade acionistas pessoa jurídica<br />

(Unidades)<br />

Quantidade investidores institucionais<br />

(Unidades)<br />

29/04/2011<br />

61.260<br />

1.078<br />

492<br />

Ações em Circulação<br />

Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele<br />

vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria<br />

Quantidade ordinárias (Unidades) 1.434.634 2,156952%<br />

Quantidade preferênciais (Unidades) 92.569.847 91,890710%<br />

Total 94.004.481 56,175629%<br />

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15.4 - Organograma dos acionistas<br />

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15.4. Organograma dos acionistas da Companhia, identificando todos os controladores diretos e indiretos, bem como<br />

os acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações, desde que compatível com<br />

as informações apresentadas nos itens 15.1 e 15.2 (item facultativo)<br />

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

15.5. Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte, regulando o<br />

exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão da Companhia<br />

a. partes<br />

São partes do acordo de acionistas a AES Holdings Brasil e a BNDESPAR.<br />

b. data de celebração<br />

Em 22 de dezembro de 2003, a AES Holdings Brasil e a BNDESPAR celebraram um acordo de acionistas (“acordo de<br />

acionistas”), conforme alterado pelo primeiro e segundo aditivos, de forma a constar a sucessão da AES Transgás<br />

Empreendimentos S.A. pela Companhia Brasiliana de Energia (“Brasiliana”).<br />

c. prazo de vigência<br />

O acordo de acionistas vigorará até 31 de dezembro de 2033, ou pelo prazo em que as concessões, autorizações e<br />

permissões de serviço das sociedades que sejam ou venham a ser controladas, direta e indiretamente, pela Brasiliana<br />

permanecerem em vigor, o que for maior.<br />

Ainda, se a BNDESPAR, direta ou indiretamente, ou o terceiro para quem forem transmitidos seus direitos assegurados<br />

no acordo de acionistas, detiver menos de 25% das ações ordinárias de emissão da Brasiliana, o acordo de acionistas<br />

terminará e deixará de produzir quaisquer efeitos.<br />

d. descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle<br />

As deliberações da assembleia geral ou do conselho de administração da Companhia sobre os seguintes assuntos<br />

será determinada em reunião prévia dos acionistas (“Reunião Prévia”) e deverá contar com o voto afirmativo da AES<br />

Holdings Brasil e da BNDESPAR, sem o que tal deliberação será considerada como tendo sido rejeitada:<br />

(a)(i) aprovação, no início de cada exercício, do plano de negócios anual da Brasiliana, da Companhia e demais<br />

sociedades controladas pela Brasiliana,que deverá compreender entre outros: (A) o orçamento anual e plurianual; (B)<br />

todos os planos de investimentos de capital; (C) os planos estratégicos; (D) os programas de manutenção de suas<br />

instalações; bem como as modificações do plano de negócios anual, observando-se que a não aprovação do plano de<br />

negócios anual, a partir do exercício de 2005 (inclusive), implicará na adoção provisória, até a solução do impasse, da<br />

previsão de orçamento anual e planos de investimentos, operação, manutenção e demais atividades estabelecidos<br />

para aquele exercício (cujo plano de negócios anual não tenha sido aprovado) contidos no plano de negócios<br />

quinquenal que tenha sido aprovado no exercício anterior pelas partes cujos valores serão corrigidos, para esse efeito,<br />

pela variação do IGPM/FGV; e (ii) aprovação do plano de negócios quinquenal da Brasiliana, da Companhia e demais<br />

sociedades controladas pela Brasiliana e suas revisões que deverão ocorrer no início de cada exercício social;<br />

(b) qualquer alteração nas diretrizes com relação à distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio pela<br />

Brasiliana, pela Companhia ou pelas demais sociedades controladas pela Brasiliana; diretrizes essas que têm por<br />

escopo a maximização do pagamento de dividendos e de juros sobre o capital próprio pela Companhia, consistentes<br />

com suas necessidades de liquidez, conforme refletido no plano de negócios anual, bem como com relação à operação<br />

da Brasiliana, da Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana, em especial em atendimento aos<br />

padrões exigidos pelo órgão regulador em relação às sociedades operacionais;<br />

(c) a celebração de qualquer contrato, acordo ou instrumento que importe em disposição de bens ou direitos ou a<br />

assunção de obrigações de qualquer natureza pela Brasiliana, a menos que especificado no seu plano de negócios<br />

anual;<br />

(d) (i) a venda, locação, cessão, transferência ou outra disposição em qualquer ano fiscal, de qualquer ativo ou<br />

participação acionária da Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana, sendo que em relação às<br />

sociedades operacionais pó um preço que exceda, conjunta ou separadamente, a: R$30 milhões em relação à<br />

Companhia e R$20 milhões para a AES Tietê S.A. (“AES Tietê”) e AES Uruguaiana Empreendimentos S.A. (“AES<br />

Uruguaiana”), individualmente consideradas, ou (ii) a celebração de qualquer contrato que disponha sobre pagamentos<br />

ou recebimentos acima de R$30 milhões em relação à Companhia e R$20 milhões para a AES Tietê e a AES<br />

Uruguaiana, individualmente consideradas, conjunta ou separadamente, exceto em qualquer hipótese deste item “d”<br />

(A) os especificados no plano de negócios anual, (B) os contratos de compra e venda de energia celebrados com<br />

terceiros não relacionados às partes, e (C) a alienação das ações de emissão da AES Communications Rio de Janeiro<br />

S.A., desde que (C1) não realizada com partes relacionadas; e (C2) os recursos auferidos na alienação sejam<br />

integralmente distribuídos à Brasiliana para posterior pagamento das Debêntures;<br />

(e) a emissão de quaisquer documentos, títulos, ações ou outros valores mobiliários pela Brasiliana ou pela Companhia<br />

e demais sociedades controladas, pública ou particularmente, bem como a celebração de acordos ou emissão pela<br />

Brasiliana, pela Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana de quaisquer documentos, títulos, ações<br />

ou outros valores mobiliários ou a outorga de quaisquer direitos a terceiros (ou qualquer modificação subsequente dos<br />

mesmos), que possa dar direito ao proprietário ou ao beneficiário de subscrever ou adquirir documentos, títulos, ações<br />

ou outros valores mobiliários integrantes do patrimônio da Brasiliana, ou da Companhia e demais sociedades<br />

controladas pela Brasiliana;<br />

(f) quaisquer reduções de capital ou aumentos de capital da Brasiliana, da Companhia ou demais sociedades<br />

controladas pela Brasiliana e as condições e critérios para subscrição de ações e prazos de integralização em<br />

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

quaisquer aumentos de capital, renúncia ao direito de subscrição de aumentos de capital, ainda que indiretamente, da<br />

Companhia ou demais sociedades controladas pela Brasiliana, que possam implicar perda de controle, bem como a<br />

criação de reservas/provisões ou disposições (tais como mudanças de critérios contábeis) que possam reduzir a<br />

importância de dividendos/juros sobre o capital próprio/lucros pagáveis aos acionistas;<br />

(g) a celebração, pela Brasiliana, de quaisquer acordos, transações ou associações comerciais ou arranjos de qualquer<br />

natureza e a celebração de quaisquer contratos (e quaisquer subsequentes modificações dos mesmos) com qualquer<br />

das partes ou qualquer controladora, controlada ou coligada de uma das partes e a resolução dos mesmos pela<br />

Brasiliana, exceto: (i) quando acordado pelas partes, e (ii) especificado no plano de negócios anual;<br />

(h) a celebração pela Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana de quaisquer contratos, acordos,<br />

transações ou associações comerciais ou arranjos de qualquer natureza (e quaisquer subsequentes modificações dos<br />

mesmos), com qualquer parte (ou partes relacionadas), bem como a celebração de acordos, transações, contratos de<br />

assistência técnica ou prestação de serviços com sociedades estrangeiras, exceto os: (i) acordados pelas partes; e (ii)<br />

especificados no plano de negócios anual;<br />

(i) a celebração pela Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana de quaisquer acordos, contrato,<br />

documentos, títulos, instrumentos e/ou investimentos de capital, empréstimos, mútuos, outorga de garantias de<br />

qualquer natureza e a assunção de obrigações em nome de terceiros, sendo que em relação às sociedades<br />

operacionais em um valor total anual superior, conjunta ou separadamente, a R$30 milhões em relação à Companhia e<br />

R$20 milhões para a AES Tietê e a AES Uruguaiana, individualmente consideradas, exceto os: (i) especificados no<br />

plano de negócios anual; (ii) financiamentos e refinanciamentos das dívidas da Companhia e da AES Tietê existentes<br />

nesta data, referidos no Anexo 3.1.i do acordo de acionistas desde que sejam celebrados em até 45 dias contados da<br />

data de eficácia do acordo de acionistas e (iii) contratos de compra e venda de energia celebrados com terceiros não<br />

relacionados às partes;<br />

(j) a celebração pela Brasiliana de quaisquer acordos, contratos, documentos, títulos, instrumentos e/ou investimentos<br />

de capital, empréstimos, mútuos, outorga de garantias de quaisquer naturezas e a assunção de obrigações em nome<br />

de terceiros, exceto se tais atos forem parte ou de outro modo especificados pelo Plano de Negócios Anual que já<br />

tenha sido aprovado pelas partes;<br />

(k) a liquidação, venda, transferência, alienação, hipoteca, oneração ou criação de qualquer gravame sobre qualquer<br />

ativo permanente da Brasiliana não especificada pelo plano de negócios anual;<br />

(l) a liquidação, venda, transferência, alienação, hipoteca, oneração ou criação de qualquer gravame sobre qualquer<br />

ativo permanente da Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana, não especificadas no Plano de<br />

Negócios Anual, sendo que em relação às sociedades operacionais em um valor total anual superior a, conjunta ou<br />

separadamente, R$30 milhões em relação à Companhia e R$20 milhões para a AES Tietê e para a AES Uruguaiana,<br />

individualmente consideradas;<br />

(m) a aprovação de quaisquer modificações dos estatutos sociais da Brasiliana ou da Companhia e demais sociedades<br />

controladas pela Brasiliana;<br />

(n) a amortização, o resgate ou a compra de ações da Brasiliana, da Companhia ou demais sociedades controladas<br />

pela Brasiliana para manutenção em tesouraria ou cancelamento, bem como a posterior alienação das ações<br />

porventura mantidas em tesouraria;<br />

(o) o requerimento para a instauração de processo administrativo ou o ajuizamento de ação pela Brasiliana,<br />

independentemente do objeto dos mesmos;<br />

(p) a aprovação das demonstrações financeiras anuais da Brasiliana, da Companhia e demais sociedades controladas<br />

pela Brasiliana, as quais serão analisadas considerando o prazo legal, da contratação dos auditores independentes, da<br />

mudança de critérios contábeis, do relatório anual da administração e da destinação do resultado do exercício;<br />

(q) qualquer destinação de recursos financeiros da Brasiliana que não seja o pagamento de dividendos e/ou a<br />

liquidação/resgate de debêntures ou a realização de transações de hedge ou se swap cursadas na BM&FBOVESPA, e<br />

que não esteja prevista no plano de negócios anual, exceto as despesas gerais e administrativas necessárias à<br />

manutenção e operação da Brasiliana;<br />

(r) a fusão, cisão ou incorporação, inclusive de ações, envolvendo a Brasiliana e/ou a Companhia ou demais<br />

sociedades controladas da Brasiliana, bem como a transformação destas em qualquer outro tipo societário;<br />

(s) a associação da Brasiliana, sob quaisquer formas, com outras sociedades, inclusive a realização de um<br />

empreendimento conjunto ou de consórcio;<br />

(t) o início de qualquer processo voluntário buscando amparo na lei de falência, concordata ou lei similar, a dissolução<br />

e a liquidação da Brasiliana ou Companhia ou demais sociedades controladas pela Brasiliana bem como a nomeação<br />

de um liquidante ou síndico;<br />

(u) a prática de quaisquer atividades ou negócios fora dos objetos sociais da Brasiliana, da Companhia ou das demais<br />

sociedades controladas pela Brasiliana, conforme definidos em seus respectivos estatutos sociais;<br />

(v) a alteração da localização geográfica das sedes da Brasiliana ou da Companhia e demais sociedades controladas<br />

pela Brasiliana;<br />

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

(w) a fixação da remuneração global dos administradores da Brasiliana, da Companhia e demais sociedades<br />

controladas pela Brasiliana, inclusive a aprovação e/ou outorga de planos de opções de compra de ações, participação<br />

nos lucros, bonificação, exceto se tais remunerações forem compatíveis com a média praticada pelo mercado;<br />

(x) a aprovação e modificação dos regimentos internos dos conselhos de administração da Brasiliana, da Companhia e<br />

demais sociedades controladas pela Brasiliana, assim como dos respectivos conselhos fiscais;<br />

(y) a cessão dos direitos creditórios possuídos pela AES Uruguaiana Inc. em relação à AES Uruguaiana, nos termos<br />

dos Long Term Floating Rate Notes Instruments emitidos em 1999;<br />

(z) a revogação, alteração ou a não renovação do mandato outorgado: (i) pela Brasiliana aos representantes indicados<br />

pela BNDESPAR e pela AES Holdings Brasil, para apresentação junto à AES Tietê Holdings Ltd., na forma do item 3.4<br />

do acordo de acionistas; (ii) pela AES Tietê Holdings Ltd. Aos representantes indicados pela BNDESPAR e pela AES<br />

Holdings junto à AES Tietê Empreendimentos S.A. e à AES Tietê Participações S.A., na forma do item 3.5 do acordo<br />

de acionistas.<br />

As deliberações tomadas no âmbito da reunião prévia em relação às matérias acima vincularão: (i) as partes em<br />

assembleias gerais da Brasiliana; (ii) os membros do conselho de administração da Brasiliana, da Companhia e demais<br />

sociedades controladas pela Brasiliana nas respectivas reuniões de conselho de administração; (iii) o voto da<br />

Brasiliana em assembleias gerais da Companhia ou demais sociedades controladas pela Brasiliana e o destas em<br />

outras sociedades controladas, em especial das sociedades operacionais, em cujo capital participarem.<br />

As demais regras sobre o exercício do direito de voto constam do acordo de acionistas cuja cópia encontra-se<br />

disponível na sede da Companhia.<br />

e. descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores<br />

A Brasiliana, controladora da Companhia por meio da AES Elpa, é administrada por um conselho de administração e<br />

uma diretoria. O conselho de administração da Brasiliana é composto por 5 membros efetivos e igual numero de<br />

suplentes, sendo 3 membros efetivos e igual numero de suplentes indicados pela AES Holdings Brasil e 2 membros<br />

efetivos e igual numero de suplentes pela BNDESPAR. A Brasiliana designa a maioria dos membros do conselho de<br />

administração da Companhia e demais sociedades controladas pela Brasiliana, e a BNDESPAR tem direito a indicar<br />

pelo menos 1 membro no conselho de administração destas sociedades. Os membros do conselho de administração<br />

são instruídos a votar em consonância com o acordo de acionistas e com as deliberações da Reunião Prévia, cabendo<br />

à AES Holdings Brasil e à BNDESPAR o poder de destituir os membros que nomearam caso estes não cumpram com<br />

o disposto acima. A BNDESPAR tem direito de indicar a maioria absoluta dos membros do conselho fiscal da<br />

Brasiliana, da Companhia e das demais sociedades controladas pela Brasiliana. A Brasiliana e as sociedades<br />

operacionais prevêem a existência de um comitê de gestão para auxiliar o conselho de administração em assuntos<br />

técnicos e operacionais. Este comitê de gestão será composto por 6 membros, onde 3 serão indicados pela AES<br />

Holdings Brasil e 3 pela BNDESPAR.<br />

f. descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-las<br />

A alienação das ações pela AES Holdings Brasil e pela BNDESPAR será realizada por meio de transferência particular<br />

ou, no caso da alienação pela BNDESPAR, também por meio de realização de leilão público de ações.<br />

As partes poderão alienar ações de emissão da Brasiliana a terceiros de boa fé, em dinheiro, desde que primeiramente<br />

ofereça tais ações à outra parte. A parte que ofertar suas ações deverá notificar à ofertada por escrito, especificando<br />

na notificação para o exercício do direito de preferência: (i) o nome e a qualificação do adquirente e, no caso deste ser<br />

uma sociedade, a notificação deverá identificar também os respectivos acionistas ou sócios que detenham o controle<br />

do adquirente; (ii) preço e condições de pagamento; (iii) lote de ações a serem adquiridas; (iv) outras condições e<br />

termos relevantes de proposta; e (v) cópia da manifestação da adquirente quanto à aceitação da proposta ou<br />

declaração da BNDESPAR quanto ao resultado do leilão público.<br />

Em até 30 (trinta) dias subsequentes ao recebimento da oferta, a parte ofertada deverá comunicar sua decisão por<br />

escrito à outra parte, esclarecendo se deseja ou não adquirir todas (e não menos que todas) as ações ofertadas. Caso<br />

a BNDESPAR opte por realizar a alienação das ações ofertadas por meio de leilão público, o prazo de 30 (trinta) dias<br />

será contado da data de sua realização.<br />

A parte ofertante terá 90 dias a partir da manifestação da parte ofertada ou do decurso do prazo de 30 dias previsto<br />

acima para proceder à alienação das ações ofertadas ao terceiro ofertante, desde que tal alienação seja efetuada em<br />

termos e condições que não sejam distintos daqueles especificados na oferta e o ofertante concorde em se submeter<br />

aos termos do acordo de acionistas.<br />

Se a AES Holdings Brasil quiser alienar suas ações de emissão da Brasiliana e a BNDESPAR não tiver exercido o seu<br />

direito de preferência, poderá a BNDESPAR no prazo de 30 dias exigir, por escrito, que todas as suas ações ordinárias<br />

e preferenciais de emissão da Brasiliana sejam adquiridas nas mesmas bases e condições em que forem alienadas as<br />

ações de propriedade da AES Holding Brasil (Tag Along). Nenhuma transferência de ações da Brasiliana de<br />

propriedade da AES Holding Brasil será válida, a não ser que a BNDESPAR tenha a oportunidade de alienar suas<br />

ações de emissão da Brasiliana (ou parte delas, se for o caso) nos mesmos termos e condições.<br />

Na hipótese de decidir alienar todas as ações de emissão da Brasiliana, desde que represente pelo menos 25% do<br />

capital votante da Brasiliana, a BNDESPAR poderá exercer o direito de obrigar a AES Holdings Brasil a também alienar<br />

todas as ações de emissão da Brasiliana de sua propriedade (Drag Along), sem prejuízo do direito da AES Holdings<br />

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

Brasil de exercer o direito de preferência. Em caso de exercício do direito de obrigar a alienação pela BNDESPAR, a<br />

alienação de todas as ações de emissão da Brasiliana de propriedade da AES Holdings Brasil ocorrerá, pelo mesmo<br />

preço por ação, independente de classe ou espécie, e nos mesmos termos e condições especificados na oferta do<br />

terceiro apresentada pela BNDESPAR à AES Holdings Brasil.<br />

O direito de Drag Along acima referido somente poderá ser exercido pela BNDESPAR desde que já tenha ocorrido<br />

qualquer dos seguintes eventos: (i) o inadimplemento de qualquer pagamento das Debêntures emitidas pela Brasiliana;<br />

ou (ii) o pagamento da última série das Debêntures. Na hipótese da BNDESPAR desejar exercer o direito de obrigar a<br />

venda Drag Along em relação às ações da Brasiliana de propriedade da AES Holdings Brasil, ainda que por meio de<br />

leilão público, deverá, inicialmente, enviar notificação à AES Holdings Brasil, por escrito, especificando que exercerá o<br />

direito de obrigar a venda (Drag Along).<br />

A BNDESPAR poderá alienar, integral ou parcialmente, suas ações de emissão da Brasiliana, enquanto que a AES<br />

Holdings Brasil somente poderá alienar a totalidade de suas ações de emissão da Brasiliana.<br />

Tais direitos assegurados no acordo de acionistas à BNDESPAR serão transmissíveis a terceiros, a qualquer tempo,<br />

caso esta decida alienar parcela superior a 25% das ações ordinárias de emissão da Brasiliana a qualquer terceiro ou<br />

grupo de terceiros, observado, entretanto, que nesse caso o direito de exigir a venda (Drag Along) da BNDESPAR.<br />

Os procedimentos para apuração do valor da participação acionária das partes e os prazos a serem observados estão<br />

descritos no acordo de acionistas cuja cópia está disponibilizada na sede da Companhia.<br />

g. descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho<br />

de administração<br />

Nos termos da cláusula 3.1 do acordo de acionistas da Brasiliana, as matérias relacionadas na referida cláusula,<br />

mencionadas no subitem “d” acima a título exemplificativo, estão sujeitas a aprovação pela AES Holdings Brasil e pelo<br />

BNDES, através da BNDESPAR em Reunião Prévia. Somente após a deliberação de tais matérias em Reunião Prévia,<br />

os conselheiros de administração e representantes legais dos acionistas estarão aptos a exercerem seu direito de voto<br />

nas reuniões do conselho de administração e assembleias gerais da Companhia, devendo os mesmos votarem em<br />

estrita conformidade com a decisão tomada na Reunião Prévia.<br />

Havendo ou não a aprovação da matéria relativa à cláusula 3.1 em Reunião Prévia, as Partes do acordo de acionistas<br />

e a Brasiliana, conforme o caso, votarão ou orientarão seus representantes na assembleia geral ou no conselho de<br />

administração da Companhia a votarem em estrita conformidade com a decisão tomada pelas Partes na Reunião<br />

Prévia, seja ela no sentido de aprovar ou rejeitar a matéria.<br />

O eventual exercício do direito de voto pelo conselheiro de administração ou representante legal do acionista em<br />

desacordo com a decisão tomada na Reunião Prévia importará em invalidade da deliberação tomada da reunião do<br />

conselho de administração ou assembleia geral, sem prejuízo da AES Holdings Brasil ou BNDESPAR promoverem a<br />

execução específica da obrigação descumprida.<br />

O membro do conselho de administração da Companhia que desatender determinação adotada em Reunião Prévia<br />

será destituído imediatamente, devendo o acionista que o indicou designar o substituto.<br />

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15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e<br />

administradores do emissor<br />

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15.6. Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia<br />

A controladora indireta da Companhia, a The AES Corporation, realizou reorganização societária ao final do exercício de 2011, que<br />

envolveu empresas que, indiretamente, detdetinham ou passaram a deter ações da AES Holdings Brasil e Brasiliana. Tal<br />

reorganização, todavia, não alterou o controle indireto da Brasiliana, nos termos da legislação brasileira aplicável, permanecendo o<br />

mesmo com a The AES Corporation. Para maiores informações vide item 15.4 deste Formulário de Referência.<br />

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15.7 - Outras informações relevantes<br />

15.7. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes<br />

A BNDESPAR como um dos principais acionistas é signatária de acordo de acionistas para regular a sua participação,<br />

de modo compartilhado, nas decisões da Companhia relativas a determinadas matérias, com vistas a preservação de<br />

valor do investimento e das condições mínimas de governança e sustentabilidade do negócio. A participação da<br />

BNDESPAR na Brasiliana teve origem no processo de reestruturação da dívida da AES no Brasil, visando à<br />

recuperação dos créditos detidos pelo BNDES, e se caracteriza como temporária.<br />

Portanto, inexiste motivação que caracterize, de forma preponderante, o exercício do controle de grupo econômico<br />

mediante exploração das atividades econômicas exercidas pelas controladas da Brasiliana, destacadamente a geração<br />

e distribuição de energia, razão pela qual a Companhia não é considerada, de acordo com os pronunciamentos<br />

contábeis vigentes, parte de grupo econômico do Sistema BNDES.<br />

15.1. Acionista ou grupo de acionistas controladores<br />

Controlador direto:<br />

a. Acionista b. Nacionalidade c. CNPJ/CPF<br />

d. Quantidade de ações e. % f. % detido<br />

em<br />

relação<br />

ao capital<br />

Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais social<br />

g. Participante<br />

do acordo<br />

de<br />

acionistas<br />

i. Data da<br />

última<br />

alteração<br />

AES Elpa S.A. Brasileira 01.917.705-0001/30 51.825.798 - 77,81 - 30,97 SIM 31/12/2005<br />

União Federal Brasileira 00.394.460-0001/41 13.342.384 258 20,03 0,01 7,97 NÃO 31/12/2005<br />

Companhia<br />

Brasiliana de<br />

Energia<br />

BNDES<br />

Participações<br />

Brasileira 04.128.563.0001/10 - 7.434.389 - 7,38 4,44 SIM 31/12/2005<br />

Brasileira 00.383.281.0001/09 1 734.576 0,00 0,73 0,44 SIM 31/12/2005<br />

AES ELPA S.A.<br />

h. se o acionista discriminado na tabela acima for pessoa jurídica, lista contendo as informações<br />

referidas nos subitens “a” a “d” acerca de seus controladores diretos e indiretos, até os<br />

controladores que sejam pessoas naturais, ainda que tais informações sejam tratadas como<br />

sigilosas por força de negócio jurídico ou pela legislação do país em que forem constituídos ou<br />

domiciliados o sócio ou controlador<br />

a) Acionista b) Nacionalidade c) CNPJ/CPF<br />

d) Quantidade de ações<br />

Ordinárias<br />

Preferenciais<br />

f) % detido em relação ao<br />

capital social<br />

Companhia Brasiliana de<br />

Energia<br />

BNDES Participações<br />

S.A.<br />

Brasileira 04.128.563.0001/10 93.404.101 0 98,26<br />

Brasileira 00.383.281.0001/09 1 0 0,00<br />

COMPANHIA BRASILIANA DE ENERGIA<br />

a) Acionista b) Nacionalidade c) CNPJ/CPF<br />

d) Quantidade de ações<br />

Ordinárias<br />

Preferenciais<br />

f) % detido em relação ao<br />

capital social<br />

AES Holdings Brasil Ltda. Brasileira 04.128.563.0001/10 300.000.001 1 46,15<br />

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15.7 - Outras informações relevantes<br />

BNDES Participações S.A. Brasileira 00.383.281.0001/09 300.000.000 49.999.998 53,85<br />

Controladores Diretos e Indiretos da Companhia Brasiliana de Energia (“Brasiliana”) e BNDES Participações S.A. –<br />

BNDESPAR (“BNDESPAR”):<br />

A Brasiliana é uma sociedade controlada pela: (i) AES Holdings Brasil Ltda. (“AES Holdings Brasil”), uma sociedade<br />

constituída de acordo com as leis do Brasil e inscrita no CNPJ/MF sob o número 05.692.190/0001-79, proprietária de<br />

300.000.001 ações ordinárias, representando 50,00% mais 1 ação e 1 ação preferencial, representando 0,00% das<br />

ações da Brasiliana; e (ii) BNDESPAR, uma sociedade constituída de acordo com as leis do Brasil e inscrita no<br />

CNPJ/MF sob o número 00.383.281/0001-09, proprietária de 300.000.000 ações ordinárias menos 1 ação,<br />

representando 50,00% menos 1 ação, e 49.999.998 ações preferenciais, representando 100,00% das ações da<br />

Brasiliana.<br />

A BNDESPAR, uma sociedade constituída de acordo com as leis do Brasil, é integralmente controlada pelo Banco de<br />

Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (“BNDES”). O BNDES é um órgão do Governo Federal brasileiro<br />

voltado ao financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em<br />

uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Ele é integralmente controlado pela União<br />

Federal/Tesouro Nacional, que detém 6.273.711.452 ações representativas de 100% de seu capital social.<br />

A AES Holdings Brasil tem como acionista controlador a AES Brazilian Holdings Ltd., uma sociedade com sede nas<br />

Ilhas Caimã e inscrita no CNPJ/MF sob o número 06.080.726/0001-68, proprietária de 136.589.635.192 ações<br />

ordinárias, representando 95,71% das ações da AES Holdings Brasil.<br />

A AES Brazilian Holdings Ltd. é uma sociedade controlada pela AES Cemig II CV, uma sociedade com sede nas Ilhas<br />

Caimã, proprietária de 8.698 ações ordinárias, representando 94,14% das ações da AES Brazilian Holdings Ltd.<br />

A AES Cemig II CV é uma sociedade controlada pela (i) La Plata III CV, uma sociedade com sede nas Ilhas Caimã,<br />

proprietária de 99,90% do capital da AES Cemig II CV, e (ii) AES GEH Holdings LLC, uma sociedade com sede nos<br />

Estados Unidos da América, proprietária de 0,10% do capital da AES Cemig II CV. O capital da AES Cemig II CV não é<br />

dividido por ações ou quotas.<br />

A La Plata III CV é uma sociedade controlada pela (i) Global Energy Investments CV, uma sociedade com sede na<br />

Ilhas Caymã, proprietária de 99,90% do capital da La Plata III CV, e (ii) AES GEH Holdings LLC, proprietária de 0,10%<br />

do capital da La Plata III CV. O capital da La Plata III CV não é dividido por ações ou quotas.<br />

A Global Energy Investments CV é uma sociedade controlada pela (i) AES VFL Holdings LLC, uma sociedade com<br />

sede nos Estados Unidos da América, proprietária de 1,91% do capital da Global Energy Investments CV, (ii) AES GEI<br />

LLC, uma sociedade com sede nos Estados Unidos da América, proprietária de 0,07% do capital da Global Energy<br />

Investments CV, (iii) AES Rio Diamante Inc, uma sociedade com sede nos Estados Unidos da América, proprietária de<br />

7,75% do capital da Global Energy Investments CV, (iv) The AES Corporation, uma sociedade com sede nos Estados<br />

Unidos da América, proprietária de 9,40% do capital da Global Energy Investments CV, (v) AES GEH Inc, uma<br />

sociedade com sede nos Estados Unidos da América, proprietária de 0,69% do capital da Global Energy Investments<br />

CV, e (vi) AES GEH Holdings LLC, proprietária de 80,18% do capital da Global Energy Investments CV. O capital da<br />

Global Energy Investments CV não é dividido por ações ou quotas.<br />

A AES VFL Holdings LLC é uma sociedade controlada pela: (i) AES EDC Holding II LLC, uma sociedade com sede nos<br />

Estados Unidos da América, proprietária de 49.890 ações ordinárias, representando 49,89% das ações da AES VFL<br />

Holdings LLC, e (ii) AES EDC Holding LLC, uma sociedade com sede nos Estados Unidos da América, proprietária de<br />

50.110 ações ordinárias, representando 50,11% das ações da AES VFL Holdings LLC.<br />

A AES GEI LLC é uma sociedade controlada pela AES VFL Holdings LLC, proprietária de 10 ações ordinárias,<br />

representando 100% das ações da AES GEI LLC.<br />

A AES Rio Diamante Inc. é uma sociedade controlada pela The AES Corporation, proprietária de 10 ações ordinárias,<br />

representando 100% das ações da AES Rio Diamante Inc.<br />

A AES EDC Holding LLC é uma sociedade controlada pela AES EDC Funding II LLC, uma sociedade com sede nos<br />

Estados Unidos da América, proprietária de 10 ações ordinárias, representando 100% das ações da AES EDC Holding<br />

LLC.<br />

A AES EDC Funding II LLC é uma sociedade controlada pela The AES Corporation, proprietária de 10 ações<br />

ordinárias, representando 100% das ações da AES EDC Funding II LLC.<br />

A AES EDC Holding II LLC é uma sociedade controlada pela AES EDC Holding LLC, proprietária de 10 ações<br />

ordinárias, representando 100% das ações da AES EDC Holding II LLC.<br />

A AES GEH Holdings LLC é uma sociedade controlada pela The AES Corporation, proprietária de 10 ações ordinárias,<br />

representando 100% das ações da AES GEH Holdings LLC.<br />

A AES GEH Inc. é uma sociedade controlada pela The AES Corporation, proprietária de 10 ações ordinárias,<br />

representando 100% das ações da AES GEH Inc.<br />

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15.7 - Outras informações relevantes<br />

A The AES Corporation é listada na New York Stock Exchange – NYSE e possui controle acionário pulverizado. Em 31<br />

de dezembro de 2010, os maiores acionistas da The AES Corporation eram representados pelos fundos China<br />

Investment Corporation (16% do capital total), Fidelity Management & Research (10%), Legg Mason (7%), Black Rock<br />

(6%), OppenheimerFunds (4%) e T. Rowe Price (4%).<br />

Vide item 15.4 deste Formulário de Referência para organograma refletindo a cadeia societária descrita acima.<br />

15.2. Grupos de acionistas que agem em conjunto ou que representam o mesmo interesse, com participação<br />

igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam listados no item<br />

15.1.<br />

a. Acionista*<br />

b.<br />

Nacionalidade<br />

c. CNPJ/CPF<br />

d. Quantidade de ações e.%<br />

Ordinárias<br />

Preferenciais<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Do<br />

capital<br />

social<br />

total<br />

f.<br />

Participante<br />

do acordo<br />

de<br />

acionistas<br />

g. Data da<br />

última<br />

alteração<br />

Geração Futuro Nacional - - 10.270.061 - 10,19 6,14 NÃO 02/02/2012<br />

* Acionistas compostos por diferentes fundos de investimento/carteiras administradas<br />

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16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de<br />

transações com partes relacionadas<br />

16. Transações com partes relacionadas<br />

16.1. Regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas,<br />

conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto<br />

As transações com partes relacionadas à Companhia são sempre realizadas com a observância dos preços e<br />

condições usuais de mercado e, portanto, não geram qualquer benefício ou prejuízo à Companhia ou a quaisquer<br />

outras partes. Além disso, as operações realizadas pela Companhia, inclusive aquelas contratadas com partes<br />

relacionadas, são sempre amparadas pelas devidas análises prévias de suas condições e do estrito interesse da<br />

Companhia em sua realização. Nesse sentido, negociamos individualmente os contratos a serem celebrados com<br />

partes relacionadas, analisando seus termos em relação às condições praticadas no mercado, bem como as<br />

particularidades de cada operação, tais como prazos, valores, atendimento a padrões de qualidade etc.).<br />

Quando necessário, o procedimento de tomada de decisões para a realização de operações com partes relacionadas<br />

seguirá os termos da Lei das Sociedades por Ações (“Lei n° 6.404/76”), que determina que o acionista ou o<br />

administrador, conforme o caso, nas assembleias gerais ou nas reuniões da administração, abstenha-se de votar nas<br />

deliberações relativas: (i) ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social; (ii) à<br />

aprovação de suas contas como administrador; e (iii) a quaisquer matérias que possam beneficiá-lo de modo particular<br />

ou em que seu interesse conflite com o da Companhia.<br />

De acordo com o artigo 11, incisos xiii e xvi, do estatuto social da Companhia, a celebração de quaisquer contratos,<br />

acordos, transações ou associações comerciais ou arranjos de qualquer natureza, bem como suas alterações, com as<br />

sociedades controladoras diretas ou indiretas, controladas ou coligadas dessas, e a celebração de qualquer contrato<br />

com qualquer acionista da Companhia estão condicionadas à prévia aprovação pelo conselho de administração<br />

Por conta do acordo de acionistas da Companhia de Energia (“Brasiliana”), a aprovação da celebração de transações<br />

com partes relacionadas pelo conselho de administração da Companhia também está condicionada à prévia aprovação<br />

pela AES Holdings Ltda. (“AES Holdings Brasil”) e pela BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) em reunião<br />

preliminar.<br />

Os contratos celebrados entre partes relacionadas devem, ainda, ser submetidos à aprovação da Agência Nacional de<br />

Energia Elétrica (“ANEEL”), que poderá impor restrições aos termos e condições desses contratos e, em circunstâncias<br />

extremas, determinar a rescisão do contrato.<br />

Tendo em vista que a compra de energia elétrica para distribuição a consumidores cativos é atualmente efetuada no<br />

ambiente de contratação regulada, a chamada auto-contratação (autorização para as distribuidoras atenderem a até<br />

30% de suas necessidades de energia elétrica contratando energia elétrica proveniente de auto-produção ou adquirida<br />

de partes relacionadas) não é mais permitida, exceto no contexto de contratos devidamente aprovados pela ANEEL<br />

anteriormente à promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico.<br />

Além disso, as regras contábeis que tratam do assunto, sobretudo o CPC 05, estabelecem que as demonstrações<br />

contábeis devem conter as divulgações necessárias para evidenciar a possibilidade de que sua posição financeira e<br />

seu resultado possam ter sido afetados pela existência de transações e saldos com partes relacionadas. Essas regras<br />

estabelecem, por exemplo, que os relacionamentos entre controladora e controladas ou coligadas devem ser<br />

divulgados independentemente de ter havido ou não transações entre essas partes relacionadas; que a entidade deve<br />

divulgar a remuneração do pessoal-chave da administração no total e para cada uma das seguintes categorias:(a)<br />

benefícios de curto prazo a empregados e administradores, (b) benefícios pós-emprego, (c) outros benefícios de longo<br />

prazo,(d) benefícios de rescisão de contrato de trabalho, e (e) remuneração baseada em ações; e que se tiver havido<br />

transações entre partes relacionadas, a entidade deve divulgar a natureza do relacionamento com as partes<br />

relacionadas, assim como informações sobre as transações e saldos existentes necessárias para a compreensão do<br />

potencial efeito desse relacionamento nas demonstrações contábeis. No mínimo, as divulgações devem incluir o<br />

montante das transações, o montante dos saldos existentes e seus termos e condições, incluindo se estão ou não com<br />

cobertura de seguro, a natureza da remuneração a ser paga; informações de quaisquer garantias dadas ou recebidas;<br />

provisão para créditos de liquidação duvidosa relacionada com o montante dos saldos existentes; e despesa<br />

reconhecida durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de liquidação duvidosa de partes relacionadas.<br />

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

As informações deste item constam no item 16.3.<br />

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e<br />

demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do<br />

pagamento compensatório adequado<br />

16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2 acima<br />

ocorridas no último exercício social:<br />

(a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses<br />

A Companhia adota práticas de governança corporativa e aquelas recomendadas e/ou exigidas por legislação e<br />

regulamentação, inclusive aquelas previstas no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa do<br />

Nível 2 da BM&FBOVESPA. A aprovação das operações com partes relacionadas é também submetida à aprovação<br />

dos órgãos decisórios da Companhia, conforme regras previstas no Estatuto Social da Companhia. Ademais, em<br />

conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer acionista ou membro do Conselho de Administração está<br />

proibido de votar em deliberação acerca de matéria em que tenha interesses conflitantes com os da Companhia.<br />

As operações celebradas pela Companhia com partes relacionadas seguem os padrões de mercado e são amparadas<br />

pelas devidas avaliações prévias de seus termos e condições e do estrito interesse da Companhia em sua realização.<br />

Conforme estipula o Regulamento do Nível 2, a Companhia deve enviar à BM&FBOVESPA, quando for o caso,<br />

informações de todo e qualquer contrato celebrado entre a Companhhia e suas controladas, coligadas, acionistas<br />

controladores, administradores e sociedades controladas e coligadas dos administradores e dos acionistas<br />

controladores, assim como com outras sociedades que com qualquer dessas pessoas integre um mesmo grupo de fato<br />

ou direito, sempre que for atingido, num único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, em<br />

qualquer período de um ano, valor igual ou superior a R$0,2 milhão, ou valor igual ou superior a 1% sobre o nosso<br />

patrimônio líquido, considerando o maior. Essas informações divulgadas deverão discriminar o objeto do contrato, o<br />

prazo, o valor, as condições de rescisão ou de término e a eventual influência do contrato sobre a administração ou a<br />

condução dos nossos negócios.<br />

(b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento<br />

compensatório adequado<br />

As operações da Companhia observam caráter estritamente comutativo, pois são realizadas dentro dos parâmetros de<br />

contratação estabelecidos pela ANEEL, que visam à modicidade tarifária, a estimular a expansão da oferta, a zelar pela<br />

compra eficiente e a definir mecanismos de proteção ao consumidor de energia elétrica. As operações da Companhia<br />

são submetidas à aprovação dessa autarquia. No passado, essas operações foram realizadas dentro dos limites do<br />

indicador VN (valor nominativo) e foram devidamente aprovadas pela ANEEL.<br />

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17.1 - Informações sobre o capital social<br />

Data da autorização ou<br />

aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização<br />

Quantidade de ações<br />

ordinárias (Unidades)<br />

Quantidade de ações<br />

preferenciais (Unidades)<br />

Quantidade total de ações<br />

(Unidades)<br />

Tipo de capital<br />

Capital Autorizado<br />

25/03/1998 3.248.680.000,00 66.604.817 100.739.070 167.343.887<br />

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17.2 - Aumentos do capital social<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Nos últimos 3 exercícios sociais e no exercício social corrente, o capital da Companhia não sofreu aumento.<br />

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17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações<br />

Quantidade de ações antes da aprovação (Unidades)<br />

Quantidade de ações depois da aprovação (Unidades)<br />

Data<br />

aprovação<br />

Grupamento<br />

Quantidade ações<br />

ordinárias<br />

Quantidade ações<br />

preferênciais<br />

Quantidade total ações<br />

Quantidade ações<br />

ordinárias<br />

Quantidade ações<br />

preferênciais<br />

Quantidade total ações<br />

26/02/2008 16.651.204.352 25.184.767.324 41.835.971.676 66.604.817 100.739.070 167.343.887<br />

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17.4 - Informações sobre reduções do capital social<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Nos últimos 3 exercícios sociais e no exercício social corrente, o capital social da Companhia não sofreu redução.<br />

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17.5 - Outras informações relevantes<br />

17.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes<br />

Em 20 de dezembro de 2010, em Assembleia Geral Extraordinária foi aprovada a conversão mandatória da totalidade<br />

das ações preferenciais classe A (PNA) em ações preferenciais classe B (PNB), sendo que cada 1 (uma) ação PNA,<br />

obrigatoriamente, convertida em 1 (uma) ação PNB. Em virtude da conversão, as ações PNA foram extintas e as ações<br />

PNB passarão a ser denominadas simplesmente como “ações preferenciais” e negociadas na BM&FBOVESPA sob o<br />

código de negociação ELPL4.<br />

Data da<br />

Deliberação<br />

(AGE)<br />

20.12.2010<br />

Quantidade de Ações antes da conversão<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Classe A<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Classe B<br />

Quantidade de Ações após a conversão<br />

Ações Ordinárias<br />

Ações preferenciais<br />

66.604.817 2.369.349 98.369.721 66.604.817 100.739.070<br />

Total de ações antes da conversão: 167.343.887 Total de ações após a conversão: 167.343.887<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Espécie de ações ou CDA<br />

Ordinária<br />

Tag along 100,000000<br />

Direito a dividendos<br />

Direito a voto<br />

Conversibilidade<br />

Direito a reembolso de capital<br />

Restrição a circulação<br />

Descrição da restrição<br />

Condições para alteração dos<br />

direitos assegurados por tais<br />

valores mobiliários<br />

Outras características<br />

relevantes<br />

Em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco<br />

por cento) do lucro líquido da Companhia, na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações.<br />

Nos termos do § 6, do artigo 24, do estatuto social, os dividendos não reclamados no prazo de 3<br />

(três) anos, a contar da data de início do pagamento, reverterão a favor da Companhia.<br />

Pleno<br />

Não<br />

Não<br />

SIm<br />

A única hipótese de restrição à circulação imposta pelo Estatuto Social da Companhia recai sobre<br />

as ações representativas do capital social da Companhia que são detidas pelos integrantes do<br />

grupo controlador da Companhia, ou por seus sucessores. Estas ações, bem como seus direitos de<br />

subscrição e bonificações distribuídas em decorrência de capitalização de lucros ou reservas não<br />

poderão ser transferidas, cedidas ou de qualquer forma alienadas, gratuita ou onerosamente, no<br />

todo ou em parte sem a prévia e expressa concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica –<br />

ANEEL.<br />

É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com<br />

direito a voto para deliberação sobre alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate<br />

ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais<br />

favorecida.<br />

Adicionalmente, a eficácia das deliberações sobre as matérias acima dependerá de prévia<br />

aprovação ou posterior ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de mais da<br />

metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos em assembléia especial<br />

convocada pelos administradores e instalada com as formalidades da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

Caso aprovada a matéria, terá o acionista dissidente titular de ações preferenciais classe A ou titular<br />

de ações preferenciais classe B o direito de retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor<br />

das suas ações.<br />

Ressalte-se que os acionistas titulares de ações preferenciais têm direito de voto nas deliberações a<br />

respeito da al<br />

Todas as características relevantes foram divulgadas nos itens acima.<br />

Espécie de ações ou CDA<br />

Classe de ação preferencial<br />

Preferencial<br />

Preferencial Classe A<br />

Tag along 80,000000<br />

Direito a dividendos<br />

Direito a voto<br />

Em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco<br />

por cento) do lucro líquido da Companhia, na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações.<br />

As ações preferenciais (tanto da classe A como da classe B) conferirão a seus titulares o direito à<br />

percepção de dividendos 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.<br />

Nos termos do § 6, do artigo 24, do estatuto social, os dividendos não reclamados no prazo de 3<br />

(três) anos, a contar da data de início do pagamento, reverterão a favor da Companhia.<br />

Restrito<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Descrição de voto restrito<br />

Conversibilidade<br />

Condição da conversibilidade e<br />

efeitos sobre o capital-social<br />

Direito a reembolso de capital<br />

Descrição das características<br />

do reembolso de capital<br />

Restrição a circulação<br />

Descrição da restrição<br />

Condições para alteração dos<br />

direitos assegurados por tais<br />

valores mobiliários<br />

Outras características<br />

relevantes<br />

Cada ação preferencial escritural confere ao seu titular o direito a voto restrito, exclusivamente, às<br />

seguintes matérias:<br />

I. transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;<br />

II. aprovação de contratos entre a Companhia e seu Acionista Controlador, diretamente ou através<br />

de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais o Acionista Controlador tenha interesse,<br />

sempre que, por força de disposição legal ou estatutária, sejam deliberados em Assembléia Geral; <br />

III. avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia; <br />

IV. escolha da empresa especializada para determinação do valor econômico da Companhia, na<br />

hipótese de cancelamento de registro da Companhia como companhia aberta perante a Comissão<br />

de Valores Mobiliários, ou de descontinuidade das práticas diferenciadas de governança<br />

corporativa; e <br />

V. alteração ou revogação de dispositivos do Estatuto Social da Companhia que alterem ou<br />

modifiquem quaisquer das exigências previstas no item 4.1<br />

Sim<br />

As ações preferenciais da classe A poderão ser convertidas em ações preferenciais da classe B de<br />

acordo com os prazos e condições estabelecidos em Assembléia Geral. Atualmente, não há<br />

qualquer autorização ou deliberação em vigor da Assembléia Geral para a conversão das ações<br />

preferenciais classe A em ações preferenciais classe B.<br />

Tanto as ações preferenciais classe A, como as ações preferenciais classe B não são conversíveis<br />

em ordinárias.<br />

A conversão de ações preferenciais A em ações preferenciais B não acarreta nenhum efeito no<br />

capital social da Companhia, tendo em vista que envolve apenas ações preferenciais e não ações<br />

ordinárias.<br />

SIm<br />

As ações preferenciais classe A e as ações preferenciais classe B terão prioridade no reembolso do<br />

capital, com base no capital integralizado, sem direito a prêmio, no caso de liquidação da<br />

sociedade.<br />

O valor do reembolso será determinado com base no valor patrimonial constante do último balanço<br />

aprovado pela Assembléia Geral, observado o disposto no artigo 45, da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

SIm<br />

A única hipótese de restrição à circulação imposta pelo Estatuto Social da Companhia recai sobre<br />

as ações representativas do capital social da Companhia que são detidas pelos integrantes do<br />

grupo controlador da Companhia, ou por seus sucessores. Estas ações, bem como seus direitos de<br />

subscrição e bonificações distribuídas em decorrência de capitalização de lucros ou reservas não<br />

poderão ser transferidas, cedidas ou de qualquer forma alienadas, gratuita ou onerosamente, no<br />

todo ou em parte sem a prévia e expressa concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica –<br />

ANEEL.<br />

É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com<br />

direito a voto para deliberação sobre alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate<br />

ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais<br />

favorecida.<br />

<br />

Adicionalmente, a eficácia das deliberações sobre as matérias acima dependerá de prévia<br />

aprovação ou posterior ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de mais da<br />

metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos em assembléia especial<br />

convocada pelos administradores e instalada com as formalidades da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

<br />

Caso aprovada a matéria, terá o acionista dissidente titular de ações preferenciais classe A ou titular<br />

de ações preferenciais classe B o direito de retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor<br />

das suas ações.<br />

<br />

Ressalte-se que os acionistas titulares de ações preferenciais têm direito de voto nas deliberações a<br />

respeito<br />

Todas as características relevantes foram divulgadas nos itens acima.<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Espécie de ações ou CDA<br />

Classe de ação preferencial<br />

Preferencial<br />

Preferencial Classe B<br />

Tag along 100,000000<br />

Direito a dividendos<br />

Direito a voto<br />

Descrição de voto restrito<br />

Conversibilidade<br />

Direito a reembolso de capital<br />

Descrição das características<br />

do reembolso de capital<br />

Restrição a circulação<br />

Descrição da restrição<br />

Em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco<br />

por cento) do lucro líquido da Companhia, na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações.<br />

<br />

As ações preferenciais (tanto da classe A como da classe B) conferirão a seus titulares o direito à<br />

percepção de dividendos 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.<br />

<br />

Nos termos do § 6, do artigo 24, do estatuto social, os dividendos não reclamados no prazo de 3<br />

(três) anos, a contar da data de início do pagamento, reverterão a favor da Companhia.<br />

Restrito<br />

Cada ação preferencial escritural confere ao seu titular o direito a voto restrito, exclusivamente, às<br />

seguintes matérias:<br />

<br />

I. transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;<br />

<br />

II. aprovação de contratos entre a Companhia e seu Acionista Controlador, diretamente ou através<br />

de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais o Acionista Controlador tenha interesse,<br />

sempre que, por força de disposição legal ou estatutária, sejam deliberados em Assembléia Geral; <br />

<br />

III. avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia; <br />

<br />

IV. escolha da empresa especializada para determinação do valor econômico da Companhia, na<br />

hipótese de cancelamento de registro da Companhia como companhia aberta perante a Comissão<br />

de Valores Mobiliários, ou de descontinuidade das práticas diferenciadas de governança<br />

corporativa; e <br />

<br />

V. alteração ou revogação de dispositivos do Estatuto Social da Companhia que alterem ou<br />

modifiquem quaisquer das exigências previstas n<br />

Não<br />

SIm<br />

As ações preferenciais classe A e as ações preferenciais classe B terão prioridade no reembolso do<br />

capital, com base no capital integralizado, sem direito a prêmio, no caso de liquidação da<br />

sociedade.<br />

<br />

O valor do reembolso será determinado com base no valor patrimonial constante do último balanço<br />

aprovado pela Assembléia Geral, observado o disposto no artigo 45, da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

SIm<br />

A única hipótese de restrição à circulação imposta pelo Estatuto Social da Companhia recai sobre<br />

as ações representativas do capital social da Companhia que são detidas pelos integrantes do<br />

grupo controlador da Companhia, ou por seus sucessores. Estas ações, bem como seus direitos de<br />

subscrição e bonificações distribuídas em decorrência de capitalização de lucros ou reservas não<br />

poderão ser transferidas, cedidas ou de qualquer forma alienadas, gratuita ou onerosamente, no<br />

todo ou em parte sem a prévia e expressa concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica –<br />

ANEEL.<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Condições para alteração dos<br />

direitos assegurados por tais<br />

valores mobiliários<br />

Outras características<br />

relevantes<br />

É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com<br />

direito a voto para deliberação sobre alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate<br />

ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais<br />

favorecida.<br />

<br />

Adicionalmente, a eficácia das deliberações sobre as matérias acima dependerá de prévia<br />

aprovação ou posterior ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de mais da<br />

metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos em assembléia especial<br />

convocada pelos administradores e instalada com as formalidades da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

<br />

Caso aprovada a matéria, terá o acionista dissidente titular de ações preferenciais classe A ou titular<br />

de ações preferenciais classe B o direito de retirar-se da Companhia, mediante reembolso do valor<br />

das suas ações.<br />

<br />

Ressalte-se que os acionistas titulares de ações preferenciais têm direito de voto nas deliberações a<br />

respeito<br />

Todas as características relevantes foram divulgadas nos itens acima.<br />

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18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de<br />

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública<br />

18.2. Regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a<br />

realizar oferta pública<br />

Direito de Voto<br />

Nos termos do artigo 22 do Estatuto Social da Companhia, a Companhia deverá observar os acordos de acionistas<br />

arquivados em sua sede, devendo os presidentes das assembleias gerais e das reuniões do Conselho de<br />

Administração da Companhia absterem-se de computar votos contrários aos termos de tais acordos de acionistas.<br />

Nessa data encontra-se arquivado em sua sede, o Acordo de Acionistas da Brasiliana, celebrado em 22 de dezembro<br />

de 2003, conforme alterado de tempos em tempos, que tem por objeto a definição de regras específicas sobre, entre<br />

outras matérias, (i) o exercício de direito de voto na Brasiliana, na Companhia e todas as demais companhias<br />

operacionais controladas pela Brasiliana, e (ii) as relações entre a AES Holdings Brasil Ltda. e a BNDESPAR,<br />

regulando o controle da Brasiliana bem como o exercício do controle sobre a Companhia.<br />

Conforme previsto na Cláusula 2.1.1 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, dentre as ações vinculadas a esse acordo<br />

de acionistas estão as ações de emissão da Companhia detidas, direta ou indiretamente, pela Brasiliana, bem como a<br />

ação de emissão da Companhia detida pela BNDESPAR.<br />

Não obstante o disposto na Cláusula 2.1.1 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, de acordo com a Cláusula 2.4 desse<br />

mesmo acordo de acionistas, para fins de alienação, é facultado à BNDESPAR o direito de desvincular do acordo de<br />

acionistas as ações de sua titularidade de emissão da Brasiliana, de emissão da Companhia ou de emissão das outras<br />

sociedades, conforme estabelecido no acordo de acionistas. Além disso, nos termos da Cláusula 7.3.1 do Acordo de<br />

Acionistas da Brasiliana, as ações vendidas publicamente, de forma pulverizada, estarão automaticamente<br />

desvinculadas do acordo de acionistas.<br />

Os votos e as decisões dos acionistas da Companhia deverão ser orientados pelos seguintes princípios, nos termos da<br />

Cláusula 1.5 do Acordo de Acionistas da Brasiliana:<br />

a. a administração da Companhia deverá buscar sempre elevados níveis de eficiência, produtividade,<br />

competitividade e qualidade na prestação de serviços;<br />

b. atendimento das obrigações relacionadas às concessões, permissões ou autorizações outorgadas à<br />

Companhia;<br />

c. maximização da rentabilidade do capital, por meio do pagamento de dividendos ou de juros sobre o capital<br />

próprio da Companhia;<br />

d. a Companhia deve ser administrada atendendo aos mais altos padrões de governança corporativa; e<br />

e. a Companhia deve prestar os serviços a que se destina, em atendimento aos padrões exigidos pelo órgão<br />

regulador (Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL).<br />

Nos termos da Cláusula 3.1 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, a deliberação, no âmbito de assembleia geral ou do<br />

Conselho de Administração da Companhia, referente a determinadas matérias, deverá ser determinada em reunião<br />

prévia (Reunião Prévia) com o voto afirmativo da AES Holdings Brasil Ltda. e do BNDES (ou seus respectivos<br />

sucessores acionários) manifestado expressamente. Caso tal deliberação não tenha o voto afirmativo da AES Holdings<br />

Brasil Ltda. e da BNDESPAR (ou seus respectivos sucessores acionários) será considerada rejeitada. As matérias<br />

sujeitas à prévia aprovação da AES Holdings Brasil Ltda. e da BNDESPAR (ou seus respectivos sucessores<br />

acionários) são, resumidamente, as seguintes:<br />

a. implementação de orçamento e planos de estratégia de negócios;<br />

b. mudanças na política de distribuição, incluindo distribuição de dividendos, juros sobre o capital próprio e<br />

lucros;<br />

c. realização de empréstimos e financiamentos, bem como operações envolvendo ativos e participação<br />

societária, cujos montantes anuais, juntos ou separadamente, correspondam ao valor atualizado de R$41<br />

milhões, exceto se (i) forem operações que já constem no plano anual de negócios; (ii) forem contratos de<br />

compra e venda de energia com terceiros não relacionados com a AES Holdings Brasil Ltda. ou com a<br />

BNDESPAR;<br />

d. emissão de títulos de dívida, incluindo a emissão e oferta de notas;<br />

e. redução ou aumento do capital social;<br />

f. operações com a AES Corporation e o BNDES ou suas subsidiárias que não estejam contempladas no plano<br />

anual de negócios ou previamente acordadas entre a AES Corporation e o BNDES;<br />

g. disposição, transferência ou constituição de empréstimos, ou penhor dos ativos em montante anual superior<br />

a R$41 milhões, exceto se previamente previsto pelo plano anual de negócios;<br />

h. alterações no Estatuto Social da Companhia;<br />

i. aprovação das demonstrações financeiras;<br />

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18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de<br />

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública<br />

j. incorporação, cisão, liquidação ou mudança do tipo societário; e<br />

k. remuneração dos administradores, somente se tal remuneração não for compatível com a média praticada<br />

pelo mercado.<br />

De acordo com a Cláusula 3.3.2 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, as deliberações tomadas no âmbito de Reunião<br />

Prévia em relação às matérias mencionadas acima vincularão, entre outros, (i) os membros do Conselho de<br />

Administração da Companhia nas respectivas reuniões, e (ii) o voto da Brasiliana em assembleias gerais da<br />

Companhia.<br />

O Acordo de Acionistas da Brasiliana prevê, em sua Cláusula 3.3.16 que, na hipótese de não ter sido realizada a<br />

Reunião Prévia antes da assembleia geral ou da reunião do Conselho de Administração da Companhia, a AES Holdings<br />

Brasil Ltda. e a BNDESPAR, e seus respectivos representantes na referida assembleia geral ou reunião, deverão<br />

exercer seus votos com o objetivo de suspender os trabalhos da reunião do Conselho de Administração, da Companhia<br />

até que a matéria seja deliberada em Reunião Prévia.<br />

Adicionalmente, conforme disposição das Cláusulas 3.3.4 e 3.3.17 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, caso<br />

quaisquer das matérias mencionadas acima não tenham sido aprovadas pela AES Holdings Brasil Ltda. e pela<br />

BNDESPAR em Reunião Prévia ou a AES Holdings Brasil Ltda. e a BNDESPAR (ou seus respectivos representantes)<br />

não tenham conseguido suspender os trabalhos da assembleia geral ou da reunião do Conselho de Administração da<br />

Companhia, a AES Holdings Brasil Ltda. e a BNDESPAR votarão, ou orientarão seus representantes para votarem, na<br />

assembleia geral ou na reunião do Conselho de Administração da Companhia no sentido de não aprovar a proposta<br />

apresentada.<br />

Nos termos da Cláusula 3.3.15 do Acordo de Acionistas da Brasiliana, AES Holdings Brasil Ltda. e a BNDESPAR estão<br />

obrigadas a orientar seus representantes nas assembleias gerais e nas reuniões do Conselho de Administração da<br />

Companhia a votarem estritamente de acordo com as deliberações adotadas na Reunião Prévia.<br />

Na hipótese de qualquer dos membros do Conselho de Administração da Companhia indicados pela AES Holdings<br />

Brasil Ltda. ou pela BNDESPAR, atuarem em contrariedade com as deliberações da Reunião Prévia, a AES Holdings<br />

Brasil Ltda., a BNDESPAR e a Brasiliana obrigam-se a adotar providências e votar no sentido de: (i) destituir os<br />

membros do Conselho Administração da Companhia que descumprirem a orientação adotada em Reunião Prévia; (ii)<br />

eleger, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da solicitação expressa, novos membros para o Conselho de<br />

Administração da Companhia, de forma a restabelecer a composição do Conselho de Administração da Companhia;<br />

(iii) instruir seus representantes e os novos representantes, eleitos em substituição, na forma dos itens (i) e (ii) acima,<br />

no sentido de que atuem de maneira a, tanto quanto possível, desfazerem-se os atos praticados em razão dos votos<br />

proferidos pelo representante substituído.<br />

Oferta Pública<br />

Nos termos do artigo 25 do Estatuto Social da Companhia, a alienação de nosso controle, tanto por meio de uma única<br />

operação, quanto por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva,<br />

de que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas da<br />

Companhia, observando as condições e prazos vigentes na legislação e no Regulamento do Nível 2 da<br />

BM&FBOVESPA, de forma a lhes assegurar que (i) os acionistas detentores de ações ordinárias recebam tratamento<br />

igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante; (ii) os acionistas detentores de ações preferenciais classe A<br />

recebam um valor por ação correspondente a, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do valor por ação pago aos<br />

acionistas detentores de ações ordinárias; e (iii) os acionistas detentores de ações preferenciais classe B recebam um<br />

valor por ação correspondente a, no mínimo, 100% (cem por cento) do valor por ação pago aos acionistas detentores<br />

de ações ordinárias.<br />

Esta oferta também será exigida, de acordo com o artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, (i) quando houver<br />

cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários<br />

conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da Companhia; e (ii) na alienação de controle de<br />

sociedade que detenha o controle da Companhia, sendo que, nesta última hipótese, o acionista controlador alienante<br />

ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação, além de anexar<br />

documentos que comprovem esse valor.<br />

Além disso, conforme previsto no artigo 26, parágrafo único, do Estatuto Social da Companhia, aquele que já detiver<br />

ações de emissão da Companhia e que venha a adquirir o seu controle, em razão de contrato particular de compra e<br />

venda de ações celebrado com o acionista controlador que envolva qualquer quantidade de ações, deverá efetivar<br />

oferta pública na forma acima referida, além de ressarcir os acionistas de quem tenha comprado ações em bolsa nos<br />

seis meses anteriores à data da alienação de controle por meio do pagamento da diferença atualizada entre o preço<br />

pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa por nossas ações.<br />

A oferta pública de aquisição de ações também deverá ocorrer, nos termos do artigo 11, parágrafo segundo, do<br />

Estatuto Social da Companhia, nas hipóteses de cancelamento do seu registro de companhia aberta perante a CVM ou<br />

de descontinuidade de suas Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa.<br />

Nos termos do caput do artigo 31 do Estatuto Social da Companhia, a oferta pública de aquisição de ações que<br />

preceder o cancelamento de registro de companhia aberta perante a CVM deverá ter como preço mínimo,<br />

obrigatoriamente, o valor econômico da Companhia, determinado em laudo de avaliação, mediante a utilização de<br />

metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM.<br />

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18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de<br />

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública<br />

Para efeitos de oferta pública de aquisição de ações nas hipóteses de cancelamento do registro de companhia aberta<br />

perante a CVM ou de descontinuidade de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa, compete privativamente<br />

à Assembléia Geral, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 11 e com o parágrafo 2º do artigo 31 do Estatuto Social da<br />

Companhia, escolher a empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia a<br />

partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice.<br />

Nos termos do artigo 32 do Estatuto Social da Companhia, quando informada ao mercado a decisão de se proceder ao<br />

cancelamento do registro de companhia aberta, o ofertante deverá divulgar o valor máximo por ação ou lote de mil<br />

ações pelo qual formulará a oferta pública, ficando a oferta pública condicionada ao valor econômico, conforme<br />

apurado por meio do laudo de avaliação mencionado acima, não ser superior ao valor divulgado pelo ofertante. Caso o<br />

valor econômico apurado por meio de referido laudo de avaliação, a decisão de se proceder ao cancelamento de<br />

registro de companhia aberta estará revogada, exceto se o ofertante concordar expressamente em formular a oferta<br />

pública pelo valor econômico, conforme apurado no referido laudo de avaliação, devendo o ofertante divulgar ao<br />

mercado a decisão que tiver adotado.<br />

Finalmente, nos termos do artigo 33 do Estatuto Social da Companhia, o acionista controlador deverá realizar oferta<br />

pública de aquisição de ações dos demais acionistas na hipótese da Companhia deixar de integrar o Nível 2 de<br />

Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA. Essa oferta pública de aquisição de ações<br />

será exigida também, conforme previsto no parágrafo 1º do artigo 33 do Estatuto Social da Companhia, na hipótese da<br />

Companhia deixar de integrar o Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA em<br />

razão de reorganização societária em que a companhia resultante não seja classificada como detentora do Nível 2 de<br />

Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.<br />

Caso ocorra alienação do controle da Companhia até 12 (doze) meses após a data em que a Companhia tiver deixado<br />

de integrar o Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, o acionista controlador<br />

alienante e o comprador estarão, conjunta e solidariamente, obrigados a realizar oferta pública de aquisição de ações<br />

dos demais acionistas da Companhia pelo preço e nas condições obtidas pelo acionista controlador na alienação de<br />

suas próprias ações, devidamente atualizado, observando-se as mesmas regras constantes do capítulo X do Estatuto<br />

Social da Companhia.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou<br />

políticos previstos no estatuto<br />

18.3. Exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto<br />

As ações preferenciais terão direito de participar dos aumentos de capital, decorrentes de correção monetária e da<br />

capitalização de reservas e lucros, recebendo ações da mesma espécie.<br />

Adicionalmente, as restrições ao exercício do direito de voto pelos titulares de ações preferenciais serão suspensas<br />

caso a Companhia deixar de pagar, por 3 (três) exercícios consecutivos, os dividendos a que tais ações fazem jus.<br />

Nessa situação, os titulares de ações preferenciais terão direito de voto pleno em todas as matérias submetidas à<br />

apreciação e deliberação dos acionistas.<br />

De acordo com o estatuto social da Companhia e seu Acordo de Acionistas as ações que fizerem parte do controle<br />

acionário da Companhia não poderão ser transferidas, cedidas ou, de qualquer outra forma, alienadas, direta ou<br />

indiretamente, gratuita ou onerosamente, sem a prévia e expressa concordância da ANEEL ou exceto de forma<br />

expressamente prevista no Acordo de Acionistas. Na hipótese de transferência, integral ou parcial, de ações, que<br />

fazem parte do controle acionário, o(s) novo(s) acionista(s) controlador(es) deverá(ão) assinar termo de anuência e<br />

submissão às cláusulas do Contrato de Concessão de Uso de Bem Público para Geração de Energia Elétrica firmado<br />

entre a Sociedade e o Poder Concedente, e às normas legais e regulamentares da concessão.<br />

Desta forma, a transferência, cessão, oneração, gravame ou alienação das Ações vinculadas em infração ao Acordo de<br />

Acionistas será nula de pleno direito, obrigando=se as partes do Acordo de Acionista, entre outras a Companhia, a não<br />

praticar qualquer ato ou efetuar qualquer registro que infrinja as normas lá estabelecidas.<br />

Não obstante o referido acima, à BNDESPAR é facultado o direito de desvincular do Acordo de Acionistas ações de<br />

sua propriedade a ele vinculadas.<br />

Por outro lado as companhias integrantes do Grupo Econômico da Companhia não poderão alienar indiretamente suas<br />

ações de emissão da Brasiliana, inclusive os direitos patrimoniais e econômicos a elas inerentes, sem prévia e<br />

expressa autorização da BNDESPAR, exceto se observadas o direito de preferência e demais as disposições na<br />

cláusula 5 do Acordo de Acionistas.<br />

Se AES Brasil quiser alienar suas ações de emissão da Brasiliana e a BNDESPAR não tiver exercido o direito de<br />

preferência, poderá a BNDESPAR, por escrito, exigir que todas as suas ações ordinárias e preferenciais de emissão da<br />

Brasiliana sejam adquiridas nas mesmas bases e condições (Tag Along) em que forem alienadas as ações de<br />

propriedade da AES Brasil.<br />

Adicionalmente, na hipótese de decidir alienar todas as suas ações de emissão da Brasiliana, desde que represente<br />

pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) do capital votante da Brasiliana, a BNDESPAR poderá exercer o direito de<br />

obrigar a AES Brasil a também alienar todas as ações de emissão da Brasiliana de sua propriedade (Drag Along), sem<br />

prejuízo do direito da AES Brasil de exercer o direito de preferência. Em caso de exercício do direito de obrigar a<br />

alienação (Drag Along) pela BNDESPAR, a alienação de todas as ações de emissão da BRASILIANA de propriedade<br />

da AES Brasil ocorrerá, pelo mesmo preço por ação, independente de classe ou espécie, e nos mesmos termos e<br />

condições especificados na oferta do terceiro apresentada pelo BNDESPAR à AES Brasil.<br />

Para maiores detalhes sobre as limitações e procedimentos para a alienação das ações do bloco de controle da<br />

Brasiliana e suas controladas vide Acordo de Acionistas<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou<br />

políticos previstos no estatuto<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados<br />

Exercício social 31/12/2010<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

31/12/2010 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2010 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2010 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2010 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2010 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2010 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2010 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2010 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2010 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2010 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2010 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2010 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2010 Ações Preferencial Balcão<br />

Organizado<br />

Exercício social 31/12/2009<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

31/12/2009 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2009 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2009 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2009 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2009 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

25.771.189 39,74 29,70 R$ por Unidade<br />

24.538.420 39,98 33,70 R$ por Unidade<br />

14.614.654 32,20 30,10 R$ por Unidade<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

2.819 37,00 30,00 R$ por Unidade<br />

1.030 36,99 32,01 R$ por Unidade<br />

517 38,00 33,00 R$ por Unidade<br />

1.814 39,33 32,70 R$ por Unidade<br />

127.030 32,10 28,47 R$ por Unidade<br />

240.004 37,19 29,90 R$ por Unidade<br />

516.811 38,50 27,61 R$ por Unidade<br />

96.093 39,00 33,00 R$ por Unidade<br />

22.377.085 32,37 28,76 R$ por Unidade<br />

26.089.142 37,96 30,02 R$ por Unidade<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

3.784 37,50 32,60 R$ por Unidade<br />

3.266 35,00 32,18 R$ por Unidade<br />

4.223 33,20 27,30 R$ por Unidade<br />

1.620 25,55 23,00 R$ por Unidade<br />

138.239 36,50 32,02 R$ por Unidade<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados<br />

Exercício social 31/12/2009<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

30/09/2009 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2009 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2009 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2009 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2009 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2009 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2009 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

Exercício social 31/12/2008<br />

31/12/2008 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2008 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2008 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2008 Ações Ordinária Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2008 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2008 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2008 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/03/2008 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

31/12/2008 Ações Preferencial PNA Balcão<br />

Organizado<br />

30/09/2008 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

30/06/2008 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

125.178 35,81 30,50 R$ por Unidade<br />

18.004 33,00 26,87 R$ por Unidade<br />

65.107 31,65 23,50 R$ por Unidade<br />

24.354.548 38,83 32,95 R$ por Unidade<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

20.290.517 39,00 32,91 R$ por Unidade<br />

27.689.099 35,25 27,45 R$ por Unidade<br />

15.627.650 33,49 24,94 R$ por Unidade<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

3.051 24,90 20,00 R$ por Unidade<br />

7.912 31,00 19,30 R$ por Unidade<br />

15.640 40,00 25,00 R$ por Unidade<br />

2.283 102,50 43,75 R$ por Unidade<br />

80.210 27,50 18,50 R$ por Unidade<br />

153.747 32,40 22,20 R$ por Unidade<br />

78.427 33,50 30,50 R$ por Unidade<br />

232.379 34,00 30,00 R$ por Unidade<br />

26.645.806 29,50 18,30 R$ por Unidade<br />

29.048.048 38,68 22,18 R$ por Unidade<br />

21.646.027 40,75 33,82 R$ por Unidade<br />

PÁGINA: 247 de 271


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados<br />

Exercício social 31/12/2008<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

31/03/2008 Ações Preferencial PNB Balcão<br />

Organizado<br />

BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

25.193.065 36,50 29,99 R$ por Unidade<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

As informações referentes a esse item foram incluídas no item 18.10.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação<br />

18.6. Mercados brasileiros nos quais valores mobiliários do emissor são admitidos à negociação<br />

As ações ordinárias e preferenciais Classe A e B de emissão da Companhia são negociadas na BM&FBOVESPA. As<br />

debêntures das 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª emissões são negociadas na CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e<br />

Derivativos, regulada pelo Banco Central e pela CVM (CETIP) e as debêntures das 10ª, 11ª, 12ª e 13ª emissões são<br />

admitidas à negociação na BM&FBOVESPA.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em<br />

mercados estrangeiros<br />

18.7. Classes e espécies de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros, incluindo:<br />

a) país; b) mercado; c) entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos<br />

à negociação; d) data de admissão à negociação; e) se houver, indicar o segmento de negociação; f) data<br />

de início de listagem no segmento de negociação; g) percentual do volume de negociações no exterior<br />

em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício; h) se houver,<br />

proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações; i) se<br />

houver, banco depositário; e j) se houver, instituição custodiante<br />

Em 27 de setembro de 2006, tivemos a admissão e início de listagem para negociação no mercado Portal (144A) - Reg<br />

S, dos Estados Unidos da América, de American Depositary Receipts lastreados em ações preferenciais de emissão da<br />

Companhia. A entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação é a<br />

NASDAQ. Para esse fim, o Itaú Unibanco S.A. é a instituição custodiante e o The Bank of New York Mellon é a<br />

instituição depositária nos Estados Unidos. Cada Depositary Share preferencial representa 1 ação preferencial da<br />

Companhia. Em 2010, a proporção entre o volume negociado de Depositary Receipts em relação às ações<br />

preferenciais foi de 0,01%.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo<br />

controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do<br />

emissor 18.8. Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e<br />

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor<br />

9ª Emissão de Debêntures pela Companhia<br />

Em 16 de dezembro de 2005, a Companhia emitiu 25.000 debêntures simples, não-conversíveis em ações, todas<br />

nominativas e escriturais, da espécie sem garantia nem preferência (quirografária), em série única, com valor nominal<br />

unitário de R$10 mil, no valor total de R$250 milhões, com data de emissão em 20 de dezembro de 2005. Para maiores<br />

informações, vide item 18.5 deste Formulário de Referência.<br />

10ª Emissão de Debêntures pela Companhia<br />

Em 18 de setembro de 2007, a Companhia emitiu 60.000 debêntures simples, não-conversíveis em ações, todas<br />

nominativas e escriturais, da espécie subordinada, a ser convertida para espécie sem garantia nem preferência<br />

(quirografária), em série única, com valor nominal unitário de R$10 mil, no valor total de R$600 milhões, com data de<br />

emissão em 15 de setembro de 2007. Para maiores informações, vide item 18.5 deste Formulário de Referência.<br />

11ª Emissão de Debêntures pela Companhia<br />

Em 23 de outubro de 2007, a Companhia emitiu 20.000 debêntures simples, não-conversíveis em ações, todas<br />

nominativas e escriturais, da espécie sem garantia nem preferência (quirografária), em série única, com valor nominal<br />

unitário de R$10 mil, no valor total de R$200 milhões, com data de emissão em 1º de novembro de 2007. Para maiores<br />

informações, vide item 18.5 deste Formulário de Referência.<br />

12ª Emissão de Debêntures pela Companhia<br />

Em 1° de abril de 2010, a Companhia emitiu 400.000 debêntures simples, não-conversíveis em ações, todas<br />

nominativas e escriturais, com garantia firme de colocação, em série única, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00<br />

(um mil reais), no valor total de R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais). Para maiores informações, vide<br />

item 18.5 deste Formulário de Referência.<br />

13ª Emissão de Debêntures pela Companhia<br />

Em 14 de maio de 2010, a Companhia emitiu 400 (quatrocentas) debêntures simples, da espécie subordinada,<br />

nominativas e escriturais, em garantia firme de colocação, em série única, com valor nominal unitário de R$1 milhão,<br />

no valor total de R$ 400 milhões. Para maiores informações, vide item 18.5 deste Formulário de Referência.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de<br />

emissão de terceiros<br />

18.9. Ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiro<br />

Não aplicável.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não aplicável.<br />

PÁGINA: 254 de 271


Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não aplicável.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento<br />

do último exercício social<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não havia valores mobiliários mantidos em tesouraria em 31 de dezembro de 2010.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

19.4 - Outras informações relevantes<br />

19.4. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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Formulário de Referência - 2011 - ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A Versão : 15<br />

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários<br />

Data aprovação 15/05/2008<br />

Cargo e/ou função<br />

Companhia, seus acionistas controladores, diretos ou indiretos, membros do Conselho de<br />

Administração, diretores, membros do Conselho Fiscal, membros dos comitês ou de quaisquer<br />

órgãos com funções técnicas e consultivas, criados por disposição estatutária, empregados da<br />

Companhia que, em virtude de seu cargo, função ou posição, ou circunstancialmente, tenham<br />

acesso a Informações Relevantes, quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição<br />

nos Acionistas Controladores, nas sociedades controladas e nas sociedades coligadas, tenha<br />

acesso ou conhecimento de informações relevantes, prestadores de serviços e qualquer pessoa<br />

que tenha aderido expressamente à Política de Negociação.<br />

Principais características<br />

A Companhia adota as regras estabelecidas na Instrução da CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, quanto à negociação de valores<br />

mobiliários de sua emissão. Sendo assim, as pessoas vinculadas elencadas no item “b” acima são vedados de negociar valores<br />

mobiliários de nossa emissão, incluindo operações com derivativos que envolvam valores mobiliários de emissão da nossa Companhia,<br />

nos períodos e condições descritos no item “d” a seguir.<br />

<br />

A Política de Negociação de Ações da Companhia tem por finalidade registrar e esclarecer os critérios e procedimentos a serem<br />

empregados pelas pessoas vinculadas para evitar que os Valores Mobiliários sejam por elas negociados mediante a utilização de<br />

informação privilegiada, prevenindo, assim, a ocorrência da prática de insider trading, isto é, a utilização de informação privilegiada de<br />

que a pessoa vinculada tenha conhecimento e da qual deva manter sigilo, por força do disposto no artigo 155, §§ 1º a 4º, da Lei das<br />

Sociedades por Ações e na Instrução da CVM nº 358, capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante<br />

negociação, em nome próprio ou de terceiros, com valores mobiliários. <br />

<br />

A referida política foi elaborada nos termos da legislação aplicável, sendo o Diretor de Relações com Investidores o responsável pelo<br />

seu acompanhamento e execução, competindo-lhe o dever de informar às pessoas vinculadas e aos órgãos públicos competentes sobre<br />

os Períodos de Vedação à Negociação de Valores Mobiliários.<br />

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20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários<br />

Períodos de vedação e descrição<br />

dos procedimentos de fiscalização<br />

A Companhia e as pessoas vinculadas não podem negociar, direta ou indiretamente, com valores<br />

mobiliários de emissão da Companhia nos seguintes períodos:<br />

<br />

(i) no período de 1 (um) mês que antecede o encerramento do exercício social, até a publicação<br />

do anúncio que colocar à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras anuais da<br />

Companhia e demais documentos relacionados no artigo 133 da Lei das Sociedades por Ações;<br />

<br />

(ii) durante o período de 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações financeiras<br />

trimestrais;<br />

<br />

(iii) se estiver em curso a aquisição ou alienação, pela Companhia, de ações de sua própria<br />

emissão;<br />

<br />

(iv) se houver intenção de promover fusão, incorporação, cisão total ou parcial, transformação ou<br />

reorganização societária envolvendo a Companhia;<br />

<br />

(v) quando tiverem conhecimento de informação relevante ainda não divulgada ao mercado, até o<br />

momento em que tal divulgação for efetivada;<br />

<br />

(vi) nos períodos determinados pela regulamentação emitida pela CVM; e/ou <br />

<br />

(vii) nos demais períodos declarados pelo Diretor de Relações com Investidores como Períodos<br />

Especiais de Vedação à Negociação.<br />

<br />

Os administradores que se afastarem da administração da Companhia antes da divulgação<br />

pública de ato ou fato iniciado durante seu período de gestão não poderão negociar com Valores<br />

Mobiliários de emissão da Companhia (i) até a divulgação de tal ato ou fato relevante ao mercado;<br />

e (ii) mesmo após a divulgação do ato ou fato relevante ao mercado, caso a negociação por parte<br />

dos administradores possa interferir nas condições do referido ato ou fato, em prejuízo dos<br />

acionistas da Companhia ou dela própria.<br />

<br />

Para fiscalizar a negociação nos períodos acima elencados pelas pessoas vinculadas, a<br />

Companhia adota o seguinte procedimento de comunicação de informações sobre as<br />

negociações por administradores e acionistas controladores: <br />

<br />

Os administradores, os conselheiros fiscais e os membros de órgãos criados por disposição<br />

estatutária com funções técnicas ou consultivas deverão informar a titularidade de Valores<br />

Mobiliários de emissão da Companhia, de acionista controlador, de sociedades controladas e de<br />

sociedades coligadas, desde que se trate de companhias abertas, bem como as alterações<br />

nessas posições. Essa comunicação deverá ser encaminhada ao Diretor de Relações com<br />

Investidores da Companhia e, por este, à CVM e à Bolsa de Valores, em formulário cujo modelo<br />

encontra-se no Anexo II da Política de Negociação de Ações da Companhia aprovada na reunião<br />

do Conselho de Administração da Companhia realizada em 15 de maio de 2008.<br />

<br />

A comunicação à Companhia deve ser feita: (i) no primeiro dia útil após a sua investidura no<br />

cargo; e (ii) no prazo de 5 (cinco) dias após a realização de cada negócio. A comunicação à CVM<br />

e à Bolsa de Valores deverá ser efetuada: (i) imediatamente após a investidura no cargo; e (ii) no<br />

prazo máximo de 10 (dez) dias após o término do mês em que se verificar alteração das posições<br />

detidas, indicando o saldo da posição detida no período.<br />

<br />

Os acionistas controladores deverão comunicar detalhadamente à Companhia, à CVM e à Bolsa<br />

de Valores quaisquer negociações que vierem a ser efetuadas com Valores Mobiliários de<br />

emissão da Companhia, informando-se inclusive o preço, no prazo de 10 (dez) dias após o<br />

término do mês em que se verificar a negociação.<br />

<br />

Além disso, a negociação com Valores Mobiliários de emissão da Companhia por parte das<br />

pessoas vinculadas em violação às regras estabelecidas na Política de Negociação, na Instrução<br />

da CVM nº 358 e nos demais dispositivos legais e regulamentares aplicáveis poderá sujeitar o<br />

infrator a responder processo administrativo sancionador e à aplicação, pela CVM, de<br />

penalidades previstas no artigo 11 da Lei n° 6.385 (advertência, multa de até 3 (três) vezes o<br />

montante da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em decorrência do ilícito,<br />

suspensão ou inabilitação para o exercício dos cargos de administrador ou conselheiro fiscal de<br />

compan<br />

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20.2 - Outras informações relevantes<br />

20.2. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação<br />

de informações<br />

21. Política de divulgação de informações<br />

21.1. Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pela Companhia para assegurar que as<br />

informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira<br />

precisa e tempestiva<br />

A Companhia deve atender às exigências relativas à divulgação de informações previstas na Lei das Sociedades por<br />

Ações, nos normativos expedidos pela CVM e no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa<br />

da BM&FBOVESPA – Nível 2 aplicáveis às companhias que aderiram ao Nível 2 de Governança Corporativa da<br />

BM&FBOVESPA.<br />

Nos termos da legislação brasileira sobre valores mobiliários, a Companhia deve divulgar qualquer acontecimento<br />

relevante relacionado aos seus negócios à CVM e à BM&FBOVESPA. A Companhia deve ainda publicar na imprensa<br />

aviso de tais acontecimentos relevantes. Um fato será havido por relevante se puder causar impacto ponderável sobre<br />

o preço dos valores mobiliários da Companhia, a decisão dos investidores de negociar valores mobiliários da<br />

Companhia ou a decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos como titulares de quaisquer dos valores<br />

mobiliários da Companhia. Em circunstâncias especiais de proteção de interesse legítimo da Companhia, a mesma<br />

poderá apresentar à CVM pedido de tratamento confidencial dos fatos relevantes.<br />

Divulgação de Informações Eventuais e Periódicas<br />

De acordo com a regulamentação aplicável, a Companhia deve fornecer à CVM e à BM&FBOVESPA determinadas<br />

informações (i) periódicas, que incluem este Formulário de Referência, o Formulário Cadastral, as informações<br />

trimestrais, os relatórios trimestrais da administração e dos auditores independentes, editais de convocação e atas de<br />

Assembléias Gerais Ordinárias e (ii) eventuais, tais como aviso aos acionistas, editais de convocação e atas de<br />

Assembléias Gerais Extraordinárias, fatos relevantes, acordos de acionistas, entre outros.<br />

Reunião Pública com Analistas<br />

O Regulamento do Nível 2 estipula que, pelo menos uma vez ao ano, a Companhia e seus administradores deve<br />

realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessados, para divulgar informações quanto à sua<br />

respectiva situação econômico-financeira, projetos e perspectivas.<br />

Calendário Anual<br />

O Regulamento do Nível 2 determina que a Companhia e seus administradores devem enviar à BM&FBOVESPA e<br />

divulgar, até o fim de janeiro de cada ano, um calendário anual, informando sobre eventos corporativos programados<br />

pela Companhia, informando o evento, data e hora de sua realização, publicação e do envio do documento tratado no<br />

evento à BM&FBOVESPA. Eventuais alterações subseqüentes em relação aos eventos programados deverão ser<br />

enviadas à BM&FBOVESPA e divulgadas imediatamente.<br />

Normas, regimentos e procedimentos internos<br />

Além de sua Política de Divulgação (conforme abaixo definida) e dos procedimentos para evitar o uso de informação<br />

privilegiada contidos em sua Política de Negociação de Valores Mobiliários, acima descrita, a Companhia gerencia a<br />

divulgação das informações acerca de seus resultados, visando a garantir que sejam recolhidas, processadas e<br />

relatadas de maneira precisa e tempestiva, através de políticas internas (normas administrativas) que versam sobre<br />

preparação de informações financeiras, consolidação e preparação de relatórios financeiros, processo de fechamento<br />

contábil e preparação das publicações exigidas pela lei e pela regulamentação. Essas políticas estabelecem<br />

procedimentos para gerar, revisar e aprovar demonstrações financeiras e os registros contábeis e procedimentos para<br />

preparar as publicações exigidas, observando critérios na elaboração da redação e o entendimento das informações<br />

pelo investidor comum. Elas definem responsabilidades, cronogramas e procedimentos a serem adotados na<br />

elaboração de informações financeiras e contábeis e de publicações.<br />

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação<br />

de informações<br />

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21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos<br />

relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas<br />

21.2. Política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pela Companhia, com indicação dos<br />

procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas<br />

A Companhia possui uma Política de Divulgação de Informações Relevantes e Manutenção de Sigilo de Informações<br />

Relevantes (“Política de Divulgação”), nos termos da Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme<br />

alterada. A política da Companhia, aprovada em Reunião do Conselho de Administração realizada em 15 de maio de<br />

2008, é destinada aos seus acionistas controladores, administradores, membros do Conselho Fiscal, membros de<br />

quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, empregados da Companhia<br />

que, em virtude de seu cargo, função ou posição, ou circunstancialmente, tenham acesso a Informações Relevantes, a<br />

quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição nos acionistas controladores, nas sociedades controladas<br />

e nas sociedades coligadas, tenha acesso ou conhecimento de informações relevantes, prestadores de serviços e<br />

qualquer pessoa que tenha aderido expressamente à Política de Divulgação (as “Pessoas Vinculadas”). Essa política<br />

estabelece regras de sigilo e confidencialidade, procedimentos relativos à manutenção de sigilo, bem como atribui<br />

responsabilidade direta e subsidiária pela divulgação de fato relevante ao diretor de relações com investidores e aos<br />

destinatários que tenham conhecimento pessoal de fato relevante, respectivamente.<br />

A Política de Divulgação da Companhia tem por finalidade registrar e esclarecer os critérios e procedimentos a serem<br />

empregados pelo Diretor de Relações com Investidores e demais Pessoas Vinculadas no relacionamento com<br />

investidores, no que tange à divulgação de informações relevantes e a manutenção do sigilo de informações<br />

privilegiadas, de forma a desenvolver um fluxo contínuo de informações e manter realistas as expectativas dos<br />

investidores, através da imediata divulgação das informações relevantes dentro da mais ampla base possível. A<br />

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Manutenção de Sigilo de Informações Relevantes da Companhia<br />

foi elaborada nos termos da legislação aplicável. Através dela, a Companhia assume o compromisso de divulgar<br />

informações de maneira oportuna, consistente e confiável, em consonância com as exigências legais, visando à melhor<br />

performance de seus valores mobiliários no mercado. É importante que esse procedimento tenha continuidade e<br />

uniformidade e que todos s segmentos da comunidade investidora tenham acesso equânime às informações relevantes<br />

da Companhia.<br />

As partes relacionadas deverão aderir, mediante a assinatura do termo de adesão, à Política de Divulgação da<br />

Companhia, sendo que a Companhia manterá em sua sede social a relação das pessoas vinculadas e suas<br />

respectivas qualificações, indicando cargo ou função exercida, endereço e número de inscrição no Cadastro Nacional<br />

de Pessoas Físicas ou Jurídicas, conforme o caso. A relação será sempre mantida à disposição da CVM.<br />

As pessoas vinculadas têm a obrigação de comunicar imediatamente à Companhia, por escrito, a alteração de<br />

qualquer de seus dados cadastrais. Mediante o recebimento de referida comunicação, a Companhia deverá<br />

imediatamente proceder à atualização do cadastro da pessoa vinculada.<br />

Caso a Companhia, no curso de qualquer negociação ou discussão de assuntos a ela relacionados, mantenha contato<br />

e dê conhecimento de Informações Relevantes não divulgadas a terceiros que não sejam considerados pessoas<br />

vinculadas, poderá exigir de tais terceiros a assinatura de um termo de confidencialidade, nos termos do Anexo II à<br />

Política de Divulgação.<br />

A pessoa vinculada que tiver conhecimento de informação relevante deverá, sempre que verificar a omissão na sua<br />

divulgação, relatar a irregularidade, por escrito, ao Diretor de Relações com Investidores. Na hipótese de, decorridos 5<br />

(cinco) dias úteis da data em que foi realizada a referida comunicação e não se configurando a decisão de manter<br />

sigilo, tomada na forma do artigo 6º da Instrução da CVM nº 358, a pessoa vinculada constatar a omissão do Diretor de<br />

Relações com Investidores no cumprimento de seu dever de comunicação e divulgação, a pessoa vinculada somente<br />

se eximirá de responsabilidade pela omissão de divulgação de Informação Relevante caso a comunique,<br />

imediatamente, à CVM.<br />

A comunicação de informações relevantes à CVM e às Bolsas de Valores pelo Diretor de Relações com Investidores<br />

deve ser feita imediatamente por meio de documento escrito, descrevendo detalhadamente a informação relevante, de<br />

forma clara e precisa, em linguagem acessível ao público investidor, indicando, ainda, sempre que possível, os valores<br />

envolvidos e outros esclarecimentos que a Companhia entender necessário.<br />

A informação relevante deve ser divulgada ao público por meio de anúncio publicado nos jornais utilizados<br />

regularmente para tal fim pela Companhia, podendo o anúncio conter a descrição resumida da informação relevante,<br />

desde que indique endereço na Internet onde esteja disponível a descrição completa da informação relevante, em teor,<br />

no mínimo, idêntico ao texto enviado à CVM e às Bolsas de Valores.<br />

Sempre que for veiculada informação relevante por qualquer meio de comunicação, inclusive informação à imprensa ou<br />

em reunião de entidades de classe, investidores, analistas ou com público selecionado, no País ou no exterior, a<br />

informação relevante será divulgada simultaneamente à CVM, Bolsas de Valores e ao público investidor em geral.<br />

A Companhia, seus empregados, Diretores e quaisquer outras pessoas vinculadas, à exceção do Diretor de Relações<br />

com Investidores, não comentarão sobre rumores. Quando forem questionados sobre qualquer atividade ou boato<br />

envolvendo a Companhia que possa ser considerado informação relevante, tais pessoas deverão dirigir os referidos<br />

questionamentos à área de Relações com Investidores.<br />

A informação relevante deverá ser divulgada antes do início ou após o encerramento dos negócios nas Bolsas de<br />

Valores. Caso as Bolsas de Valores não operem simultaneamente, a divulgação será feita observando o horário de<br />

funcionamento das Bolsas de Valores localizadas no território brasileiro.<br />

Caso seja imperativo que a divulgação de ato ou fato relevante ocorra durante o horário de negociação, o Diretor de<br />

Relações com Investidores poderá, ao comunicar o ato ou fato relevante, solicitar, simultaneamente, às Bolsas de<br />

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21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos<br />

relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas<br />

Valores a suspensão da negociação dos Valores Mobiliários de emissão da Companhia, pelo tempo necessário à<br />

adequada disseminação da informação relevante.<br />

A informação relevante somente poderá deixar de ser divulgada em caso excepcional, se o Diretor de Relações com<br />

Investidores e os Acionistas Controladores ou os Administradores da Companhia (conforme o caso), concluírem, de<br />

forma justificada, que sua divulgação pode colocar em risco interesse legítimo da Companhia.<br />

Além disso, caso a informação relevante esteja ligada a operações envolvendo diretamente os Acionistas<br />

Controladores e estes decidam por sua não divulgação, deverão informar o Diretor de Relações com Investidores da<br />

Companhia.<br />

Nos demais casos, quando a informação relevante estiver ligada a operações envolvendo a Companhia, caberá aos<br />

Administradores decidir pela divulgação ou não da informação relevante e informar o Diretor de Relações com<br />

Investidores da Companhia.<br />

Os Acionistas Controladores e os Administradores, por meio do Diretor de Relações com Investidores da Companhia,<br />

poderão decidir por submeter à apreciação da CVM questão acerca da divulgação ao público de informação relevante<br />

que possa colocar em risco interesse legítimo da Companhia. O requerimento deverá ser dirigido ao Presidente da<br />

CVM, em envelope lacrado, no qual deverá constar a palavra "Confidencial".<br />

Os Acionistas Controladores e os Administradores ficam obrigados a, diretamente ou através do Diretor de Relações<br />

com Investidores, divulgar imediatamente a Informação Relevante, na hipótese de esta escapar ao controle ou se<br />

ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos valores mobiliários de emissão da<br />

Companhia.<br />

As Pessoas Vinculadas devem guardar sigilo acerca de informações privilegiadas/relevantes às quais tenham acesso<br />

até que tais Informações Relevantes sejam divulgadas ao mercado, bem como zelar para que seus subordinados e<br />

terceiros de sua confiança também o façam. Devem, ainda, abster-se de discutir informações relevantes em lugares<br />

públicos. Da mesma forma, somente deverão tratar de assuntos relacionados à Informação Relevante com aqueles<br />

que dela tenham necessidade de ter conhecimento.<br />

Para assegurar a manutenção do sigilo das informações relevantes e privilegiadas, devem ser adotadas, entre outras,<br />

as seguintes práticas:<br />

(i) manter todos os memorandos, correspondências e outros documentos que contenham informações<br />

relacionadas à Companhia, às Sociedades Controladas e às Sociedades Coligadas em local seguro, do qual<br />

somente a Pessoa em questão possua a chave (armário, gaveteiro etc.);<br />

(ii) evitar discussões a respeito de assuntos confidenciais da Companhia, das Sociedades Controladas ou<br />

das Sociedades Coligadas em locais em que a conversa possa ser ouvida por pessoas às quais o assunto<br />

não está endereçado (elevadores, restaurantes, etc.);<br />

(iii) não fazer quaisquer comentários sobre informações confidenciais da Companhia, das Sociedades<br />

Controladas ou das Sociedades Coligadas com familiares, colegas e conhecidos;<br />

(iv) não fornecer seu login e senha do computador profissional para outra pessoa, em hipótese alguma.<br />

Em caso de dúvidas sobre o caráter relevante da informação recebida a respeito da Companhia, das Sociedades<br />

Controladas ou das Sociedades Coligadas, a Pessoa Relacionada deve: (i) evitar negociar com Valores Mobiliários e<br />

dar dicas de negociação a outrem até que se confirme que a informação em questão não é relevante ou venha a se<br />

tornar pública; e (ii) consultar a área de Compliance ou de Relações com Investidores da Companhia antes de negociar<br />

com Valores Mobiliários e dar dicas de negociação a outrem.<br />

Caso qualquer Pessoa Relacionada verifique que (a) uma Informação Relevante ainda não divulgada ao público<br />

tornou-se do conhecimento de pessoas diversas das que (i) tiveram originalmente conhecimento ou (ii) decidiram<br />

manter sigilosa a Informação Relevante; e/ou (b) ocorreu oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada<br />

dos Valores Mobiliários, tal Pessoa Relacionada deverá comunicar imediatamente tais fatos ao Diretor de Relações<br />

com Investidores.<br />

Todo e qualquer funcionário da Companhia deve seguir os seguintes procedimentos:<br />

(i) não falar por telefone ou fazer qualquer tipo de contato com áreas de pesquisa ou venda de ações de<br />

bancos ou investidores de modo geral;<br />

(ii) caso seja abordado pelo público externo, redirecionar o contato para a Diretoria de Relações com<br />

Investidores; e<br />

(iii) antes de conceder entrevistas para a imprensa que abordem cenários futuros, consultar a Diretoria de<br />

Relações com Investidores para alinhar o discurso com a informação divulgada ao mercado.<br />

É obrigatória a presença de um funcionário da Diretoria de Relações com Investidores em todas as entrevistas que<br />

contemplem ou possam contemplar cenários futuros da Companhia.<br />

A Diretoria de Relações com Investidores poderá revisar modelos financeiros ou minutas de projeções e relatórios de<br />

analistas, unicamente com o objetivo de identificar premissas e parâmetros que contemplem dados de conhecimento<br />

público incorretos e que, por conseguinte, levem a conclusões irrealistas.<br />

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21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos<br />

relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas<br />

No período entre o término de cada trimestre e a data de divulgação dos respectivos resultados da Companhia, os<br />

funcionários da Diretoria de Relações com Investidores observarão um "período de silêncio", durante o qual não farão<br />

qualquer comentário, nem a respeito das estimativas dos analistas nem com relação às próprias previsões e/ou<br />

estimativas futuras de desempenho.<br />

Quando questionada pelos analistas sobre as estimativas e projeções de resultados da Companhia, a Diretoria de<br />

Relações com Investidores: não ratificará nem rejeitará o resultado estimado ou projetado, e, excetuado o período de<br />

silêncio, poderá questionar ao analista se as premissas de sua projeção estão em linha com as projeções do mercado,<br />

ou apontar algum dado conhecido que tenha sido omitido ou erro específico em fato histórico que o analista tenha<br />

utilizado em sua estimativa de resultado.<br />

Em razão de circunstâncias extraordinárias, a Diretoria de Relações com Investidores poderá entender cabível<br />

pronunciar-se sobre esses relatórios e, nesse caso, fará essa indicação através de ampla divulgação ao mercado, na<br />

forma prevista no artigo 3º da Instrução CVM nº 358.<br />

As Pessoas Vinculadas responsáveis pelo descumprimento de qualquer disposição constante da Política de<br />

Divulgação da Companhia se obrigam a ressarcir a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas e terceiros, de todos<br />

os prejuízos que venham a ser causados em decorrência, direta ou indireta, de tal violação.<br />

A violação às regras estabelecidas na Política de Divulgação da Companhia, na Instrução CVM nº 358 e nos demais<br />

dispositivos legais e regulamentares aplicáveis poderá sujeitar o infrator a responder processo administrativo<br />

sancionador e à aplicação, pela CVM, das penalidades previstas no artigo 11 da Lei n°6.385. A violação às disposições<br />

da Política de Divulgação da Companhia sujeitará a Pessoa Vinculada a responder a procedimento interno de caráter<br />

disciplinar, o qual poderá resultar, inclusive, na perda do emprego ou no término da relação de prestação de serviços à<br />

Companhia.<br />

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21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e<br />

fiscalização da política de divulgação de informações<br />

21.4. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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21.4 - Outras informações relevantes<br />

21.4. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

<br />

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22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como<br />

operação normal nos negócios do emissor<br />

22. Negócios extraordinários<br />

22.1. Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos<br />

negócios do emissor<br />

Não houve operações de aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante nos últimos três exercícios sociais que<br />

não se enquadre como operação normal nos negócios da Companhia.<br />

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22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor<br />

22.2. Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor<br />

Não houve alterações significativas na formação de condução dos negócios da Companhia.<br />

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22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente<br />

relacionados com suas atividades operacionais<br />

22.3. Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com<br />

suas atividades operacionais<br />

Não houve contratos relevantes celebrados pela Companhia e suas controladas não diretamente relacionados com<br />

suas atividades operacionais.<br />

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22.4 - Outras informações relevantes<br />

22.4. Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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