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PERGUNTAS E RESPOSTAS - Banco Votorantim

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MATERIAL PUBLICITÁRIO<br />

LEIA O REGULAMENTO E O PROSPECTO DO FUNDO ANTES DE<br />

ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

<strong>PERGUNTAS</strong> E <strong>RESPOSTAS</strong><br />

FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM INFRAESTRUTURA<br />

BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável I,II, III*<br />

ESTE MATERIAL É PARTE INDISSOCIÁVEL DO MATERIAL PUBLICITÁRIO DOS FUNDOS E DEVE SER LIDO<br />

E INTERPRETADO EM CONJUNTO COM O MATERIAL PUBLICITÁRIO, EM ESPECIAL PELA LEITURA E<br />

CONHECIMENTO DOS RISCOS APLICÁVEIS, INTEGRALMENTE TRANSCRITOS NO MATERIAL PUBLICITÁRIO.<br />

*Este Material abrange as características de 3 fundos: Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável I, II e III (conjuntamente, “Fundos” ou “FIPs-IE”).<br />

Coordenadores Administrador e Gestor Assessor Financeiro<br />

Originador e Operador Consultor Técnico


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LEIA O REGULAMENTO E O PROSPECTO DO FUNDO ANTES DE<br />

ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

I. Características dos Fundos ........................................Pág. 03<br />

Índice<br />

II. Portfólio de Projetos ................................................Pág. 06<br />

III. Rentabilidade, Riscos, e Venda<br />

de Ativos dos Fundos ....................................................Pág. 10<br />

Avisos Importantes .......................................................Pág. 18<br />

Anotações ......................................................................Pág. 19


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ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

I. Características dos Fundos<br />

1) Quais são as diferenças entre os três Fundos?<br />

Os três Fundos são fechados, não sendo permitido, assim, o resgate das cotas, e investirão<br />

no mesmo portfólio de ativos de acordo com o volume captado em cada um dos Fundos. A<br />

diferença entre eles é o prazo de investimento, a taxa de administração e performance aplicável<br />

e o benchmark, conforme quadro comparativo das características dos Fundos constantes do<br />

Material Publicitário. (ver Capítulo 3 do Prospecto pág. 175 a 202)<br />

Quanto ao pagamento de rendimentos, os Fundos de 10 anos (FIP-IE BB <strong>Votorantim</strong> Energia<br />

Sustentável II) e 30 anos (FIP-IE BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável III) distribuirão periodicamente<br />

aos cotistas os dividendos gerados pelas usinas, após um período de carência estimado em 3<br />

anos. No Fundo de 5 anos (FIP-IE BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável I) esses dividendos serão<br />

100% reinvestidos, sendo previsto apenas um resgate ao final do prazo do Fundo. As demais<br />

condições são as mesmas para os três Fundos. (ver Capítulo 2.7 do Prospecto - Fluxo de Caixa<br />

dos Fundos linha Fluxo Cotista pág. 140)<br />

2) Quais as diferenças, sob o ponto de vista do investidor,<br />

entre adquirir cotas do Fundos e comprar ações de empresas<br />

do setor de geração de energia elétrica?<br />

a) Alíquota 0 (zero) de Imposto de Renda (IR) para ganho de capital e juros sobre o<br />

capital próprio - JCP. Nas ações de empresas de capital aberto do setor de geração de energia<br />

compradas em bolsa de valores no mercado secundário, a alíquota de IR sobre eventuais ganhos<br />

de capital e Juros sobre Capital Próprio é de 15%, sendo que nos Fundos a alíquota é zero (1).<br />

(ver Capítulo 3.12 do Prospecto pág. 198 a 199)<br />

(1)<br />

A alíquota zero de imposto de renda se aplica para Pessoas Físicas, conforme a Lei 11.478<br />

de29/05/2007 e suas alterações.<br />

b) Valor Patrimonial x Múltiplos: Normalmente o preço das ações das empresas é negociado<br />

com base em múltiplos do lucro antes do imposto de renda, juros, e depreciação (EBITDA),<br />

enquanto que nos Fundos os investidores adquirem cotas pelo valor de custo dos projetos, ou<br />

seja, a compra é pelo valor patrimonial (1 x book value), o que poderá refletir em ganho para o<br />

investidor que subscrever cotas dos Fundos na época da oferta pública de cotas. (ver Capítulo<br />

2.7 do Prospecto Fluxo de Caixa Consolidado dos Fundos pág. 139)<br />

3) Como será a negociação das cotas em Bolsa de Valores?<br />

Haverá liquidez?<br />

Cada um dos Fundos e suas classes de cotas terão um código de ativo específico para<br />

negociação em bolsa. O investidor deverá transferir suas cotas para sua conta de depósito em<br />

corretora de valores mobiliários para habilitar a negociação. A liquidez dependerá do grau de<br />

pulverização das cotas e da percepção dos investidores quanto ao funcionamento dos Fundos.<br />

Como a oferta está sendo dirigida também às pessoas físicas (investidores qualificados), existe<br />

a possibilidade de maior pulverização das cotas. (ver Capítulo 3.1 do Prospecto pág. 176 e<br />

Capítulo 4 pág. 205)<br />

4) Como serão pagos os dividendos e demais rendimentos<br />

aos cotistas dos Fundos? Qual a periodicidade? Qual o valor<br />

estimado?<br />

Apenas os Fundos com prazo de 10 anos e 30 anos serão elegíveis a distribuição de dividendos<br />

para os cotistas. Os cotistas do Fundo de 5 anos receberão apenas o resgate no prazo final<br />

do Fundo. Após as usinas entrarem em operação, durante o período de investimento, serão<br />

pág. 3


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distribuídos cerca de 30% do fluxo de resultados, sendo que os 70% remanescentes serão<br />

reinvestidos. Durante o período de desinvestimento, 100% da receita líquida será distribuída.<br />

A previsão é que sejam distribuídos rendimentos mensais durante o período de desinvestimento.<br />

O montante projetado para ser distribuído para cada um dos Fundos é apresentado no Fluxo de<br />

Caixa dos Cotistas que consta dos Prospectos dos Fundos (página 140 e 141) e da Apresentação<br />

(página 61) (2). (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto Fluxo de Caixa Consolidado dos Fundos e<br />

Fluxo de Caixa dos Fundos FIP-IE BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável I, II e III págs 140 a 141;<br />

Capítulo 3.10 págs 195 a 197)<br />

(2)<br />

O montante projetado não representa e nem deve ser considerado, a qualquer momento e<br />

sobqualquer hipótese, como promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade aos cotistas.<br />

5) Como funciona o mercado de créditos de carbono? Como<br />

a negociação de créditos de carbono se aplica aos projetos<br />

do Fundo?<br />

O Protocolo de Kyoto, via o mecanismo de flexibilização MDL – Mecanismo de Desenvolvimento<br />

Limpo, criou um mercado internacional, em que as reduções de emissões de GEE (gases de<br />

efeito estufa) e a remoção atmosférica de CO2 poderiam ser comercializadas entre países por<br />

meio de créditos de carbono. O Protocolo estipulou que cada tonelada de dióxido de carbono<br />

(CO2) equivale a um crédito de carbono, passivo de negociação no mercado mundial, assim<br />

como outros gases poluentes geradores do efeito estufa, que também podem ser convertidos<br />

em créditos de carbono. Além do mercado gerado pelo Protocolo de Kyoto, foram criados outros<br />

mercados em países que não ratificaram o Protocolo, como, por exemplo, a Chicago Climate<br />

Exchange, nos Estados Unidos. Contudo, os principais mercados de carbono são o de Kyoto e o<br />

European Union Emissions Trading Scheme (EU ETS), onde são comercializadas permissões para<br />

emissão entre os países da União Européia. O mercado de carbono comercializa as transações<br />

baseadas em Reduções Certificadas de Emissões (RCE) ou Certified Emission Reductions (CER).<br />

No mercado de carbono criado pelo Protocolo de Kyoto, a demanda por RCE depende do<br />

aumento das emissões de GEE (em relação a 1990) nos países, das metas de redução de<br />

cada país, do custo das reduções domésticas e das estratégias adotadas em cada país para o<br />

cumprimento das metas. Já no mercado não- Kyoto (voluntário), a demanda por projetos de<br />

mitigação das emissões de GEE depende das características do programa adotado. Enquanto<br />

no mercado regulado (Kyoto), os créditos de carbono (CERs -Certified Emission Reductions) são<br />

gerados fora desses países e são certificados pela ONU, no mercado voluntário, os créditos de<br />

carbono (VERs -Verified Emission Reduction) podem ser gerados em qualquer lugar do mundo<br />

e são auditados por uma verificadora local.<br />

Dentro das estratégias de sustentabilidade e governança climática a serem adotadas pelos<br />

Fundos, os desafios e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas ocuparão um papel<br />

central, devido à dimensão e às interrelações que o efeito estufa representa. Assim, os créditos<br />

de carbono serão gerados ou pela redução de emissões através do uso de energias sustentáveis,<br />

substituindo fontes fósseis de energia, ou pela captura de gases do efeito estufa (Biomassa). É<br />

importante mencionar que será contratada uma empresa de consultoria ambiental especializada<br />

no processo de certificação e obtenção de créditos de carbono, sendo a responsável direta pelo<br />

controle e negociação dos créditos.<br />

Dado que o Protocolo de Kyoto está sendo rediscutido quanto à sua renovação, ainda que haja<br />

elementos que demonstrem a sua prorrogação, conservadoramente estimamos que será factível<br />

obter créditos relativos a 50% dos projetos elegíveis, em contratos de 7 anos, com apenas uma<br />

renovação. Porém, vamos procurar obter créditos para todos os projetos, e renová-los sempre que<br />

possível. (Ver capítulo 2.6 do Prospecto pág. 120 a 122) O preço de cada crédito foi estimado em 13<br />

Euros/Ton., preço estimado fixo para todo o prazo dos Fundos. O retorno estimado desses créditos<br />

corresponde entre 0,3% a.a. e 0,5% a.a. na rentabilidade estimada para os Fundos.<br />

pág. 4


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6) Quem são os cotistas da cota Classe B dos Fundos? Por que<br />

a taxa de administração e de performance são diferentes<br />

dos cotistas da Classe A?<br />

Os cotistas da Classe B de cotas são os membros da Equipe-Chave de Gestão, a saber: Votoratim<br />

Asset Management, <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong>, MW Energias Renováveis, Excelência Energética,<br />

seus acionistas diretos e indiretos, familiares, executivos e empregados. (Ver capítulo 3.1 do<br />

Prospecto pág 176) A taxa de administração é mais baixa pois será dividida entre os membros<br />

da Equipe-Chave de Gestão, e não faria sentido as partes pagarem para elas mesmas, portanto<br />

a taxa de administração da classe B é apenas para cobrir os custos fixos da estrutura. (Ver<br />

capítulo 3.3 do Prospecto Taxa de Administração, Performance e demais despesas do Fundo<br />

págs 178 a 182)<br />

7) O que acontece se os Fundos captarem abaixo ou acima<br />

do previsto?<br />

Se os Fundos captarem acima do previsto, ou seja, se os três Fundos conjuntamente captarem<br />

mais de R$ 500 milhões, os Fundos terão de buscar uma quantidade maior de projetos para<br />

investir tais recursos. Se os Fundos captarem abaixo de R$ 500 milhões, será realizado<br />

investimento em uma quantidade menor de projetos. (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto pág 138;<br />

Ver Capítulo 1.1 do Prospecto pág 8) É importante também a distribuição dos recursos entre<br />

os Fundos.<br />

Estimamos que cerca de 30% seja captado no Fundo de 5 anos, 40% no Fundo de 10 anos e<br />

30% no Fundo de 30 anos. (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto págs 140 e 141) Estimamos que<br />

seja possível aos Fundos iniciarem suas atividades se, em conjunto, captarem montante superior<br />

a R$ 200 milhões. (Ver Capítulo 3.4 do Prospecto pág 187)<br />

8) O que são Chamadas de Capital? Como funcionam?<br />

Chamadas de capital são o aporte de certo montante de recursos previamente comprometidos<br />

entre o cotista e o Fundo, por meio de um contrato de Compromisso de Investimento e Boletim<br />

de Subscrição. Durante o prazo em que o Fundo é ofertado, o cliente assina o Boletim de<br />

Subscrição se comprometendo a investir um determinado montante. À medida que o Fundo<br />

investe nos projetos, são requeridas dos cotistas parcelas do capital subscrito e ainda não<br />

integralizado. É estabelecida uma ou mais datas para os aportes, ou integralização, sendo esse<br />

montante de capital aquele que os Fundos necessitem, naquele momento, para realizar seus<br />

investimentos. (Ver Capítulo 3.4 do Prospecto pág 189)<br />

9) Em quanto tempo está previsto para chamar todo o<br />

capital comprometido dos Fundos?<br />

As chamadas de capital ocorrerão à medida que os Fundos tenham projetos que demandem<br />

investimentos, limitado ao capital subscrito pelos cotistas. (Ver Capítulo 3.4 do Prospecto pág<br />

189) Porém a intenção do gestor é chamar todo o capital de uma só vez, investindo os recursos<br />

em projetos imediatamente. (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto Fluxo de Caixa Consolidado<br />

dos Fundos - pág 140) Para tanto, a Equipe-Chave de Gestão pretende acelerar o processo<br />

de negociação dos Ativos-Alvo que não foram listados na Tabela Resumo dos Projetos em<br />

Negociação dos Fundos (Prospectos, página 137, e apresentação, página 53), assim que se<br />

desenvolver o processo de oferta desses Fundos, conforme o Pipeline Objetivado (Prospectos,<br />

página 138, e apresentação, página 54). (Ver Capítulo 2.7 Quadro Resumo - pág 137 e<br />

Pipeline Estimado - pág 138) No cenário base, o capital comprometido é integralizado em até<br />

2 anos após o início das atividades dos Fundos. (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto Fluxo de Caixa<br />

Consolidado dos Fundos - pág 140)<br />

pág. 5


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1) Qual a expertise e estrutura dos Fundos para implementar<br />

e gerir os projetos?<br />

Os membros da Equipe-Chave de Gestão possuem expertise e estrutura necessárias para<br />

a implantação dos projetos, gestão operacional e financeira das usinas. A MW Energias<br />

Renováveis, originador e operador dos Fundos, é formada por um corpo diretivo oriundo da<br />

Cia. Petróleo Ipiranga, ou seja, executivos experientes na identificação, implantação e gestão<br />

operacional de grandes projetos. A Excelência Energética, consultora técnica dos Fundos, é<br />

chefiada pelo Sr. José Said de Brito, que tem experiência de mais de 30 anos no setor energético,<br />

tendo sido presidente da <strong>Votorantim</strong> Energia. A <strong>Votorantim</strong> Asset, administradora e gestora dos<br />

Fundos, tem um histórico consistente no lançamento e gestão de Fundos Estruturados, e o<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong>, na área de Finanças Corporativas, é hoje um dos maiores estruturadores de<br />

financiamentos de projetos no setor de energia.<br />

As principais decisões dos Fundos serão tomadas de forma colegiada pelo Comitê de<br />

Investimento, que será composto por membros do Administrador, Originador / Operador,<br />

Consultor Técnico e Assessor Financeiro. (Ver Capítulo 2.8 do Prospecto pág 144 a 159)<br />

2) Os cotistas poderão participar do Comitê de Investimento?<br />

Os cotistas poderão acompanhar as decisões do comitê nas Assembleias Ordinárias e<br />

Extraordinárias de cotistas, mas não participarão das decisões do Comitê, que é composto pelos<br />

membros da Equipe-Chave de Gestão, conforme descrito na questão anterior. (Ver Capítulo 2.9<br />

do Prospecto pág 161 a 165)<br />

3) O portfólio de projetos já está identificado? Em quanto<br />

tempo os Fundos terão projetos para o total de recursos<br />

captados?<br />

Parcela importante do portfólio de projetos dos Fundos já está identificada (ver Prospectos<br />

página 138 e apresentação página 54) para uma captação conjunta dos 3 Fundos estimada<br />

em R$ 500 milhões. (Ver Capítulo 2.7 do Prospecto págs 128 e 137) A Equipe-Chave de<br />

Gestão irá acelerar o processo de negociação dos Ativos-Alvo que não foram listados na Tabela<br />

Resumo dos Projetos em Negociação dos Fundos (ver Prospectos página 137 e apresentação<br />

página 53), assim que se desenvolver o processo de oferta desses Fundos, conforme o<br />

Pipeline Objetivado (ver Prospectos página 138 e apresentação página 54). (Ver Capítulo 2.7<br />

do Prospecto Quadro Resumo pág. 136 a 137) O prazo máximo que os Fundos têm para<br />

identificar projetos está determinado no período de investimento de cada Fundo. (Ver Capítulo<br />

3.1 do Prospecto Características Básicas do Fundo, pág 176)<br />

4) Por que não há ainda projetos/contatos/negociações de<br />

Biomassa e de PCH em Operação em contraste com uma<br />

carteira relativamente desenvolvida de PCHs em outros<br />

estágios e um projeto de 90 MW de Eólica em negociação?<br />

O portfólio dos Fundos pretende contar com usinas de Biomassa de Cana-de-Açúcar,<br />

comprovadas suas viabilidades. O fato de não existirem projetos de Biomassa no pipeline atual<br />

se deve à característica das próprias usinas de Biomassa, que apresentam um baixo custo de<br />

implementação e um tempo médio de desenvolvimento e instalação das usinas menor que as<br />

outras fontes, de forma que a concorrência dos compradores por tais projetos é alta, o que<br />

faz as negociações serem mais rápidas. (Ver Capítulo 2.1 do Prospecto -Tempo Médio de<br />

Desenvolvimento dos Projetos por Fonte e Relação Risco e Retorno; Análise comparativa de<br />

investimentos em distintas tecnologias - pág 15; Ver Capítulo 2.2 pág 38) Entendemos que<br />

as PCHs em operação também são ativos de liquidez que se encaixam na mesma situação das<br />

II. Portfólio de Projetos<br />

pág. 6


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biomassas: a competição entre os compradores é acirrada. (Ver Capítulo 2.2 do Prospecto<br />

Quadro Resumo das Características das Fontes de Geração - pág 49) No caso do projeto de<br />

Eólica, o vendedor não autorizou a divulgação do nome de seu projeto, pois poderia atrapalhar<br />

na negociação com os fornecedores de equipamentos para seu projeto. (Ver Capítulo 2.7 do<br />

Prospecto pág 137)<br />

5) Por que há uma participação percentual maior de PCHs<br />

no portfólio?<br />

As fontes hídricas de energia representarão parcela importante do portfólio pelo fato de, na<br />

avaliação da Equipe-Chave de Gestão, apresentarem um retorno relativamente superior quando<br />

ajustado pelo risco comparado às outras fontes de energia em questão, a eólica e de biomassa.<br />

(Ver Capítulo 2.2 do Prospecto Quadro Resumo das Características das Fontes de Geração - pág<br />

49) Comparadas às outras fontes, as PCHs apresentam uma maior previsibilidade relacionada<br />

aos dados abundantes de vazões dos rios, disponíveis e elaborados há décadas, além do fato<br />

de haver probabilidades mínimas de uma seca de grandes proporções, por exemplo. Além disso,<br />

elas se mostram competitivas quanto ao seu fator de capacidade, praticamente no mesmo nível,<br />

ou por vezes superior, aos das outras fontes em questão, gerando receitas bastante previsíveis<br />

e constantes.<br />

As PCHs são alternativas de geração de energia hidrelétrica quando comparadas a grandes<br />

usinas hidrelétricas - UHEs, dado o seu baixo impacto ambiental relativo, uma vez que não<br />

requerem grandes reservatórios, e operam, em geral, a fio d’água, apresentando ainda menor<br />

tempo de construção.<br />

O Brasil é o país com o maior potencial hidrelétrico do mundo (“Atlas de Energia Elétrica<br />

do Brasil”, ANEEL, 2008), onde há abundância de rios pequenos e médios onde é possível<br />

implementar PCHs, sendo que apenas cerca de 17% do potencial é atualmente explorado,<br />

existindo, portanto, uma gama de oportunidades de investimento. (Ver Capítulo 2.1 do<br />

Prospecto págs 12,13 e 14; Capítulo 2.2 págs 33 a 37)<br />

6) Como as PCHs apresentam competitividade frente às<br />

usinas de escala maior?<br />

As maiores vantagens das PCHs sobre as grandes usinas hidrelétricas são seu baixo impacto<br />

ambiental, uma vez que os reservatórios e a área de construção das barragens são menores, o<br />

que acelera o processo de obtenção de licença ambiental; o menor tempo de construção das<br />

usinas, que são consideravelmente menores e mais simples; a possibilidade de projetos em<br />

rios pequenos, o que aumenta a disponibilidade de áreas potenciais para as construções. (Ver<br />

Capítulo 2.1 do Prospecto págs 12, 13 e 14)<br />

Além disso, as PCHs podem apresentar vantagem em relação às grandes hidrelétricas no<br />

mercado livre de comercialização de energia elétrica, já que há determinados incentivos<br />

governamentais (50% de desconto na tarifa fio) (Ver Capítulo 2.4 do Prospecto págs 87 e<br />

88) e ainda existe uma possibilidade maior de fornecimentos dedicados/exclusivos, que seria<br />

atrativo aos consumidores pela maior segurança no suprimento de energia elétrica e pela maior<br />

possibilidade de negociação de preços diretamente com os fornecedores.<br />

Ainda que o custo de produção de energia das grandes hidrelétricas seja menor que das PCHs,<br />

esses outros fatores as tornam bastante competitivas. (Ver Capítulo 2.2 do Prospecto pág 33<br />

- faixa de viabilidade dos projetos de geração por fonte dado o preço de venda de energia<br />

(R$/MWh))<br />

pág. 7


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7) Quais são os fundamentos para as premissas de preços de energia utilizadas?<br />

Inicialmente foi feita projeção de preços de geração de energia elétrica no Ambiente de<br />

Contratação Regulada, a partir dos resultados dos leilões realizados entre 2004 e 2010,<br />

mais contratos bilaterais, expectativa de despacho termelétrico e energia de Itaipu. A curva<br />

de expectativa de preços de energia elétrica para consumidores cativos resultante depende,<br />

ainda, do critério de renovação da energia existente contratada em 2004 e da premissa quanto<br />

ao vencimento das concessões de geração de energia elétrica, notadamente em 2015 (vide<br />

página 107 dos Prospectos). O modelo utilizado para projeção do Fluxo de Caixa dos projetos<br />

a serem incluídos no Fundo pressupõe negociações também no mercado livre de energia, no<br />

qual, no médio-longo prazo o preço acompanha a tendência de preço praticada no ambiente<br />

regulado, quando não há expectativa de escassez de energia. Essa exceção aconteceu, por<br />

exemplo, em 2008, em virtude das incertezas quanto ao suprimento de eletricidade, fazendo<br />

com que contratos de eletricidade chegassem a R$ 140/MWh por fontes tradicionais (não<br />

incentivadas, ou seja, sem o benefício de desconto nos custos de transporte, conforme resposta<br />

anterior). Porém, com a crise econômica e desaceleração do consumo, voltam os superávits<br />

de eletricidade, com conseqüente redução de preços, a valores inferiores aos praticados pelo<br />

mercado regulado.<br />

No mercado livre, a comercialização de energia elétrica proveniente de fontes alternativas<br />

que injetem até 30 MW na rede obtém um desconto de 50% nos custos de transmissão e<br />

distribuição. Esse percentual de desconto pode vir a representar entre R$ 20 a R$ 50/MWh.<br />

Assim, a metodologia utilizada para a previsão de preços de comercialização de energia elétrica<br />

no mercado livre é a de divisão desse benefício entre o consumidor e o gerador, incentivando<br />

a migração do primeiro para esse mercado e proporcionando um preço que viabiliza a geração<br />

incentivada (PCH, biomassa e eólica).<br />

Posto isso, em nosso Cenário-Base para os projetos cuja estratégia é a comercialização<br />

do mercado livre, essencialmente as PCHS, as projeções foram feitas considerando-se<br />

comercialização a valores entre R$ 150 e R$ 180 por MWh, a partir de 2014. Para as renovações<br />

desses contratos, após 15 anos de duração, foram considerados os valores que eram praticados<br />

em 2008 antes da crise econômico-financeira internacional, de R$ 200/MWh. Para os contratos<br />

de Biomassa foram utilizadas as mesmas premissas das PCHs. Com relação ao preço da energia<br />

eólica, foi tomado como base o preço de energia do realizado no leilão de fontes alternativas de<br />

2010, de R$ 134,00/MWh. (Ver Capítulo 2.6 do Prospecto págs. 106 a 107)<br />

8) Quais são os fundamentos para a projeção de demanda<br />

de energia?<br />

Dadas as premissas quanto ao crescimento econômico do país para os próximos anos,<br />

conseqüência direta da estabilidade econômica, devido a diversos fatores como a provável<br />

queda das taxas reais de juros, o aumento da confiança dos empresários brasileiros e<br />

estrangeiros, a redução do nível de risco e o controle da inflação, acreditamos que o consumo<br />

de energia elétrica será alavancado por conta desse desenvolvimento, acompanhando o mesmo<br />

movimento ocorrido em outros países desenvolvidos e em desenvolvimento, como Alemanha<br />

e França (consumo per capita três vezes maior que o consumo brasileiro) e África do Sul e<br />

Rússia (consumo per capita duas vezes maior que o consumo brasileiro) (“Statistical Review of<br />

World Energy”, British Petroleum, 2010). (Ver Capítulo 1.1 do Prospecto pág. 6 e 7; Capítulo<br />

2.1 págs. 11 a 13; Capítulo 2.3 pág 58 a 60) A demanda por energia aumentaria de forma<br />

gradativa e consistente, sendo 1,2 vezes maior que o crescimento esperado para o PIB, ou<br />

seja cerca de 5,2% a.a. até 2013 e que para os anos subseqüentes, tendo a consolidação do<br />

crescimento econômico de longo prazo, estima-se que a carga em todos os sistemas deverá<br />

crescer em média 4,8% a.a. (Crescimento do PIB Brasileiro = 4,5% a.a.). (Ver Capítulo 2.6 do<br />

Prospecto pág. 103)<br />

pág. 8


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Além disso, segundo projeções da Excelência Energética com base em dados da EPE - Empresa<br />

de Pesquisa Energética, o país apresentará consumo de energia elétrica superior à oferta<br />

estrutural, mesmo se considerarmos todos os projetos em construção e os planejados, o que em<br />

tese confirma uma demanda crescente e consistente por energia elétrica. (Ver Capítulo 2.3 do<br />

Prospecto pág. 64 - Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (Em MW))<br />

9) Qual a possibilidade de a carteira dos Fundos virem a ter<br />

projetos de outras fontes de energia como Solar, Biogás,<br />

etc.?<br />

As fontes de energia que apresentam a melhor relação retorno x risco atualmente, na<br />

interpretação da Equipe-Chave de Gestão, são a hidráulica (PCH), eólica e biomassa de bagaço<br />

de cana-de-açúcar. As demais fontes de energia podem ser parte da carteira de ativos dos<br />

Fundos a médio prazo, mas no momento não tivemos acesso a nenhum projeto das demais<br />

fontes que apresentasse uma relação de retorno x risco interessante. Se houver alguma<br />

possibilidade, demais fontes sustentáveis poderão integrar a carteira dos Fundos. (Ver Capítulo<br />

1.1 do Prospecto pág. 6; Ver Capítulo 2.1 pág 15 - Análise comparativa de investimentos em<br />

distintas tecnologias)<br />

pág. 9


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1) De onde será extraído retorno para remunerar os cotistas<br />

dos Fundos?<br />

Os retornos dos Fundos serão repassados aos cotistas por meio do pagamento de rendimentos<br />

e amortização de cotas. Esses retornos serão gerados pelas receitas dos projetos (dividendos<br />

e JCP) e ganhos de capital na alienação dos ativos pelos Fundos. Esses retornos dependerão<br />

principalmente dos seguintes fatores: (Ver capítulo 2.7 do Prospecto Tabela - Fluxo de Caixa<br />

Consolidado dos Fundos pág 140)<br />

a) Preço de comercialização da energia;<br />

b) Otimização dos custos de implementação e operação dos projetos;<br />

c) Venda de ativos ao final do prazo de cada Fundo;<br />

d) Obtenção de receitas de créditos de carbono.<br />

2) Quais são os riscos mais importantes para o desempenho<br />

dos Fundos?<br />

a) Mudança do marco regulatório;<br />

b) Mudança da tributação de fundos e de empresas do setor de energia;<br />

c) Preço venda da energia e risco de crédito dos compradores da energia comercializada dos<br />

projetos;<br />

d) Custos de implantação acima do previsto no orçamento aprovado para os projetos “cost<br />

overruns”, atrasos no cronograma, erros de projeto, demora na obtenção das licenças<br />

regulatórias ou ambientais;<br />

e) Aumento substancial da taxa de juros reais no longo prazo;<br />

f) Não obter financiamentos ou obtê-los em condições desfavoráveis; (Ver capítulo 4.0 do<br />

Prospecto Fatores de Risco pág 204 a 209)<br />

3) Na visão da <strong>Votorantim</strong> Asset quais os impactos da<br />

variação dos fundamentos macroeconômicos do Brasil na<br />

rentabilidade dos Fundos (taxa de juros reais, inflação, e<br />

taxa de câmbio)?<br />

Acreditamos que o Brasil passou nos últimos 20 anos por uma mudança estrutural importante,<br />

que resultou em um amadurecimento da sua economia, com implementação do regime de<br />

metas de inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal, Privatizações, e consolidação dos marcos<br />

regulatórios para diversas atividades estratégicas. Isso tudo resultou na conquista da<br />

estabilidade econômica, aumento da confiança dos empresários brasileiros e estrangeiros,<br />

redução do nível de risco, e queda das taxas de juros reais. Esse processo deve continuar,<br />

ainda que haja momentos de maior volatilidade, descolamento da meta de inflação, pressões<br />

políticas, e variações provocadas por crises internacionais. Nossa visão é que a inflação não<br />

voltará aos patamares da década de 90 e que não haverá retrocesso significativo em relação<br />

à estabilidade econômica. Acreditamos que no longo prazo, as taxas de juros reais caiam<br />

para cerca de 3% a 3,5% a.a. e que a inflação fique dentro de patamares mais próximos aos<br />

padrões internacionais dos países desenvolvidos. (Ver capítulo 2.6 do Prospecto pág 98 a<br />

103) Se essa visão se materializar, poderá haver ganho de capital para os cotistas dos Fundos.<br />

Contudo, num cenário adverso, especialmente na época de venda dos ativos, pode provocar<br />

III. Rentabilidade, Riscos, e<br />

Venda de Ativos dos Fundos<br />

pág. 10


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perdas na mesma magnitude. Volatilidade no câmbio não deve provocar grande impacto no<br />

curto prazo, mas se houver alta expressiva, pode até melhorar a rentabilidade uma vez que<br />

o Brasil ficará mais competitivo para exportações, aumentando a demanda por energia na<br />

indústria, e consequentemente os preços de comercialização, beneficiando os Fundos. Se o<br />

câmbio ceder para patamares mais baixos, isso não deve impactar fortemente a demanda,<br />

pelo contrário, pode até aumentar o consumo da população por energia, pois neste caso,<br />

moeda forte normalmente impulsiona o consumo interno, e, consequentemente, a demanda<br />

por energia. Sob o ponto de vista de custos, não está previsto que haja endividamento dos<br />

projetos em moeda estrangeira (apesar de ser permitido ao gestor), portanto variações na taxa<br />

de câmbio não deverão impactar os fluxos. (Ver capítulo 4.0 do Prospecto págs 207 a 208)<br />

4) Como a situação atual dos mercados afeta as premissas<br />

dos Fundos? Há alguma alteração?<br />

Entendemos que os fundamentos de longo prazo da economia brasileira não deverão sofrer<br />

alterações importantes por conta da crise atual. Ainda que possa haver alguns impactos<br />

pontuais, entendemos que esses não deverão ser suficientes para alterar nosso cenário-base.<br />

(Ver capítulo 2.6 do Prospecto págs 98 a 103)<br />

5) Quanto se espera de crescimento per-capita de energia<br />

elétrica no Brasil, sendo essa uma das premissas do modelo<br />

dos Fundos?<br />

Atualmente, o consumo per capita de energia elétrica no Brasil está em torno de 2.200 KWh/<br />

hab , sendo esperado que esse valor triplique até 2030, alcançando algo em torno de 6.000<br />

KWh/hab (“Plano Nacional de Energia 2030”, EPE - Empresa de Pesquisa Energética, 2007).<br />

(Ver capítulo 2.6 do Prospecto - Gráfico Relação entre PIB per capita e Consumo de Energia<br />

Elétrica - pág 102)<br />

6) Por que o investimento nos Fundos pode ser uma boa<br />

alternativa, mesmo no atual cenário?<br />

Com a previsão de maior demanda por energia elétrica no médio/longo prazo, devido ao forte<br />

crescimento da economia brasileira nos últimos anos e as suas perspectivas para o longo prazo,<br />

o preço da energia elétrica tende a subir, podendo gerar maiores retornos aos projetos de<br />

geração dos Fundos. Além disso, a tendência da queda das taxas de juros reais domésticas<br />

no longo prazo deve levar os investidores a buscarem alternativas de investimentos com<br />

taxas mais atrativas, sendo os projetos dedicados a infraestrutura uma opção, dadas suas<br />

características. (Ver capítulo 1.1 do Prospecto pág 6) Fato importante é que esses projetos são<br />

descorrelacionados com as oscilações da bolsa e, portanto são diversificadores de portfólio. Em<br />

adição, a Lei nº 11.478, de 29/05/2007, concedeu aos fundos de investimento em participações<br />

em infraestrutura a isenção de Imposto de Renda na distribuição de rendimentos para pessoas<br />

físicas, sendo que, de acordo com a Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011, cada um desses<br />

fundos deverá ter um mínimo de 5 cotistas, e cada cotista não poderá deter mais e 40%<br />

das cotas emitidas e/ou dos rendimentos totais do respectivo fundo. Além disso, os ganhos<br />

auferidos por pessoas físicas em operações dentro ou fora de bolsa atualmente estão sujeitas à<br />

alíquota zero. (Ver Capítulo 3.12 no Prospecto págs 198 a 199)<br />

7) Como funciona o processo de desinvestimentos dos<br />

Fundos?<br />

Durante o período de desinvestimento dos Fundos, com prazo de 1 ano para os Fundos<br />

de 5 e 10 anos e de 20 anos para o Fundo de 30 anos, haverá apenas a manutenção<br />

dos projetos existentes, não sendo mais admitidos investimentos em novos projetos.<br />

pág. 11


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(Ver capítulo 1.1 do Prospecto pág 8) Assim, após a conclusão dos projetos, a intenção dos<br />

Fundos é mantê-los em carteira, com desinvestimento gradual em linha com os prazos de<br />

resgate dos Fundos detentores das ações das SPEs. Caso o desinvestimento ocorra durante<br />

o Período de Investimento, o Administrador poderá amortizar as Cotas no valor total dos<br />

recursos obtidos ou reter parte ou a totalidade dos recursos para seu reinvestimento, conforme<br />

deliberação do Comitê de Investimento. Na hipótese da venda da participação, total ou parcial,<br />

ocorrer durante o Período de Desinvestimento, os recursos obtidos serão obrigatoriamente<br />

destinados à amortização de cotas. (Ver capítulo 3.10 do Prospecto págs 195 a 197) O<br />

Assessor Financeiro <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> será responsável pela estratégia de desinvestimentos<br />

dos ativos dos Fundos. Entre outros fatores, a estratégia deverá considerar a situação do<br />

mercado brasileiro e internacional, a rentabilidade esperada pelos cotistas, as necessidades de<br />

amortização de cotas, o portfólio de investimentos e o estágio de maturação dos diferentes<br />

ativos. (Ver capítulo 2.9.4 do Prospecto págs 167 a 168)<br />

8) O que acontece ao final do prazo de cada Fundo? Como<br />

será o processo de venda dos ativos?<br />

Ao final do prazo de cada Fundo haverá venda total dos ativos daquele Fundo para que seja<br />

realizado o pagamento aos cotistas. Como os 3 Fundos são proprietários de participações no<br />

mesmo conjunto de ativos, será selecionada para venda uma quantidade de ativos que seja<br />

suficiente para satisfazer o volume de recursos necessários para efetuar o pagamento dos<br />

cotistas daquele Fundo cujo prazo esteja terminando. (Ver capítulo 2.6 do Prospecto págs<br />

122 a 123) O Assessor Financeiro procurará vender os ativos pelo melhor preço disponível<br />

no mercado. Os recursos procedentes da venda pagarão o resgate do Fundo que está<br />

vencendo e também virá para os Fundos remanescentes referente às suas participações. Com<br />

estes recursos, os Fundos remanescentes comprarão as participações do Fundo que está se<br />

encerrando pelo seu valor contábil corrigido pela Taxa Interna de Retorno - TIR de cada projeto,<br />

que é igual ao valor que estes ativos estarão marcados na carteira de cada um dos Fundos.<br />

(Ver Capítulo 2.7 do Prospecto Fluxo de Caixa Consolidado dos Fundos - pág 140) No caso<br />

do Fundo de 30 anos, todos os ativos serão vendidos a mercado no final do prazo de duração<br />

do Fundo. O processo de venda está descrito na Política de Governança dos Fundos que<br />

consta nos Prospectos (item 2.10 Política de Governança, páginas 164 – 178) e Regulamento<br />

(capítulo IV - Política de Governança e Gestão das Companhias Investidas). (Ver capítulo 2.9<br />

do Prospecto págs 160 a 174)<br />

9) Qual será o critério de escolha dos ativos que serão<br />

vendidos primeiro?<br />

Serão escolhidos para venda prioritariamente aqueles ativos que tiverem, no melhor<br />

entendimento da Equipe-Chave de Gestão dos Fundos, atingido o máximo do seu potencial<br />

em relação ao retorno e risco. Portanto, a premissa inicial é vender primeiro os ativos em<br />

operação e dentre esses, em condições de igualdade, serão escolhidos aqueles que tenham<br />

TIR mais próxima da taxa média de retorno do portfólio dos Fundos. (Ver Capítulo 5.1 do<br />

Prospecto - Regulamento - Anexo II Metodologia de precificação e de cálculo de cotas)<br />

10) Quais as chances de venda dos ativos por um preço que<br />

faça os Fundos atingirem as rentabilidades esperadas? O<br />

que influencia o valor de venda das usinas? (3)<br />

(3)<br />

A rentabilidade esperada não representa e nem deve ser considerada, a qualquer momento<br />

e sob qualquer hipótese, como promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade aos cotistas.<br />

A maior parcela da rentabilidade origina-se do fluxo de caixa de dividendos projetados para as<br />

usinas, refletido através da TIR de cada ativo. Apenas uma parte dos retornos está associada<br />

ao ganho de capital na venda dos ativos. Muitos fatores influenciam o valor de venda dos<br />

pág. 12


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ativos e a possibilidade de atingir-se a rentabilidade esperada. Abaixo elencamos os principais<br />

pontos, embora não sejam exaustivos:<br />

a) Preço estimado para a energia futura: Quanto maior a perspectiva de aumento dos preços<br />

reais, maior tende a ser o valor pago pelos ativos de geração. O inverso é também verdadeiro,<br />

se o mercado espera queda dos preços da energia, menor o valor dos ativos de geração.<br />

Os contratos de venda de energia, no ambiente de contratação regulada, geralmente têm<br />

prazos maiores que 15 anos. Normalmente no início da construção das usinas tais contratos<br />

são assinados, de modo que qualquer variação dos preços da energia após a assinatura não<br />

interfere na receita das usinas.<br />

b) Fase e qualidade do projeto: Projetos em operação têm maior valor do que os projetos<br />

em desenvolvimento, assim quanto mais recente for esse processo, menor será seu valor. A<br />

qualidade do projeto é também muito importante, sendo avaliados o projetista responsável,<br />

o layout da casa de máquinas, o layout dos geradores, as obras civis, a tecnologia utilizada,<br />

capacidade e manutenção das máquinas e equipamentos utilizados, fator de capacidade<br />

energética das usinas, linhas de conexão com o sistema energético, localização e submercado.<br />

c) Cenário Econômico: Quanto menor a taxa de juros reais e o risco-país, maior o valor dos<br />

projetos de energia, sendo que o inverso também se aplica, taxas de juros reais maiores e<br />

aumento do risco-país fazem os projetos de energia perder valor. A influência direta ocorre, pois<br />

os contratos de venda de energia são de longo prazo, com fluxos de caixa constantes. Isso faz<br />

com que a variação na taxa de juros reais tenha efeitos imediatos no valor das usinas.<br />

d) Prazo da Autorização e Marco Regulatório: As PCHs têm autorização para operação por 35<br />

anos da data de autorização (Outorga da ANEEL), normalmente renováveis por mais 20 anos,<br />

35 anos para eólicas (mas considera-se 20 anos de operação na prática pelo fato do término da<br />

vida útil dos equipamentos aliado ao fato de ser o tempo de duração dos contratos vendidos<br />

em leilão), e 35 anos para biomassa (mas considera-se 20 anos de operação na prática pelo<br />

fato do término da vida útil dos equipamentos aliado ao fato de ser o tempo de duração dos<br />

contratos vendidos em leilão). Quanto mais próximo do final do prazo de autorização, menor<br />

o valor, e mais importante a prorrogação. O marco regulatório também é crítico, instabilidades<br />

podem atrasar ou até impedir as negociações de compra e venda de ativos do setor elétrico.<br />

Os Fundos trabalham com um cenário de manutenção dos preços de energia atuais até 2014,<br />

entre R$ 150 a R$ 165 por MWh, aumento para R$ 180/MWh nos contratos fechados após<br />

2014, e R$ 200/MWh após 15 anos na renovação dos contratos de venda de energia, sendo<br />

que a primeira renovação ocorrerá em 2027. A construção das usinas segue um cronograma<br />

espaçado ao longo dos próximos 10 anos, visando a otimizar o retorno e diminuir o risco<br />

de preço da energia. A intenção é vender a mercado apenas projetos prontos, em operação,<br />

para maximizar seu valor. Embora acreditemos na queda das taxas de juros reais no futuro,<br />

para fins da modelagem financeira, estimamos que as taxas de juros reais permanecerão nos<br />

patamares atuais. Na data da venda dos ativos, ainda terão tempo considerável de autorização<br />

ou renovação, portanto isso não deverá impactar seu valor. Acreditamos que o marco regulatório<br />

permanecerá estável. (Ver Capítulo 2.6 do Prospecto págs 97 a 127; Ver Capítulo 5.1 do<br />

Prospecto - Regulamento - Anexo II Metodologia de precificação e de cálculo de cotas)<br />

pág. 13


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11) Se houver uma oferta de compra não solicitada para<br />

qualquer das usinas ou projetos por um valor acima do<br />

considerado justo pela Equipe-Chave de Gestão dos Fundos,<br />

qual será a atitude em relação a isso? O que acontece com<br />

o dinheiro dos cotistas nesse caso? Será reinvestido ou<br />

devolvido aos cotistas com ganho de capital?<br />

A intenção dos Fundos é possibilitar a geração de renda estável e constante para os cotistas, e<br />

não buscar ativamente possibilidades de ganhos de capital. Caso haja uma oferta e a Equipe-<br />

Chave de Gestão dos Fundos a avalie como acima do valor justo do ativo, este ativo será<br />

vendido. Os recursos procedentes da venda poderão ser reinvestidos durante o período de<br />

investimento, se houver disponibilidade de ativos em condições atraentes. Se não houver<br />

projetos disponíveis nessas condições durante o período de investimento e, no período de<br />

desinvestimento, em qualquer hipótese, os recursos serão retornados aos cotistas. (Ver Capítulo<br />

3.10 do Prospecto pág 195 a 197)<br />

12) Por que as premissas da modelagem financeira prevêem<br />

a obtenção de créditos de carbono para apenas 50% dos<br />

projetos?<br />

O mercado de créditos de carbono ainda não está plenamente desenvolvido. Há dúvidas sobre<br />

a renovação do Protocolo de Kyoto e, caso seja renovado, quais serão as bases para redução<br />

da poluição dos países, o que é determinante para os preços desses créditos. Há outras formas<br />

de comercialização do mercado voluntário, capitaneados pela Chicago Climate Exchange,<br />

porém o preço de comercialização é mais baixo. Além deste fato, existem condições técnicas de<br />

cada projeto associadas a parâmetros de geração versus tamanho de reservatório (no caso de<br />

PCHs) que podem limitar ou eliminar as possibilidades de obtenção destes créditos. Dadas as<br />

incertezas listadas acima, estimamos que seja plausível a obtenção de receitas de créditos de<br />

carbono para 50% dos projetos, dado seu cronograma de implantação, porém tentaremos obter<br />

créditos para todos os projetos e, se isso for factível, será um ganho adicional não precificado<br />

para os cotistas dos Fundos. (Ver Capítulo 2.6 do Prospecto pág. 120 a 122)<br />

12) Qual a diferença entre os cenários Base, Otimista, e<br />

Pessimista?<br />

O Cenário Base refere-se à modelagem financeira dos Fundos tomando-se por base as variáveis<br />

descritas na Apresentação dos Fundos (ver páginas 55 - 58) e nos Prospectos. (Ver capítulo 2.6<br />

do Prospecto págs 97 a 127)<br />

O Cenário Otimista adota as mesmas premissas do cenário-base, exceto em relação ao preço<br />

de comercialização da energia a partir de 2014 é de R$ 180/MWh no mercado livre e também<br />

na venda dos projetos utiliza-se 7% a.a. de taxa de desconto.<br />

O Cenário Pessimista adota as mesmas premissas do cenário-base, exceto em relação ao<br />

preço de comercialização da energia que permanece constante, sem aumento na renovação<br />

dos contratos a partir de 15 anos da entrada em operação das usinas. (Ver Capítulo 2.7 do<br />

Prospecto pág. 143)<br />

pág. 14


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FATORES DE RISCO<br />

Os investimentos dos Fundos sujeitam-se a riscos inerentes à concentração da carteira, de<br />

liquidez e relativos à natureza dos negócios desenvolvidos pelas Companhias Investidas. Dessa<br />

forma, ao tomar a decisão de investimento, o investidor deve estar ciente dos riscos envolvidos,<br />

assumindo por sua própria conta as perdas patrimoniais que ocasionalmente venham a ocorrer.<br />

Abaixo segue resumo dos principais riscos a que os Fundos estão sujeitos:<br />

I - Risco Operacional das Companhias Investidas – Por ser um investimento caracterizado<br />

pela participação nas Companhias Investidas, todos os riscos operacionais que cada uma das<br />

Companhias Investidas incorrerem, no decorrer da existência dos Fundos, são também riscos<br />

operacionais do Fundo, uma vez que o desempenho do mesmo decorre do resultado obtido nas<br />

atividades das referidas sociedades.<br />

II - Risco Legal – É o risco ligado à possibilidade de interferências legais nos projetos das<br />

Companhias Investidas que impactem negativamente na performance de cada uma delas,<br />

refletindo negativamente no patrimônio dos Fundos. Outro risco legal abordado diz respeito<br />

às demandas administrativas e judiciais que porventura venham a ser formuladas contra as<br />

Companhias Investidas, podendo resultar em responsabilidade pelo pagamento de indenizações<br />

por desapropriações, prejuízos a propriedades particulares e danos ambientais, dentre outros.<br />

III - Risco de Mercado – É o risco ligado à possibilidade da variação da taxa de juros ou do preço<br />

dos ativos. Esta variação do valor dos ativos é repassada ao valor da Cota e consequentemente à<br />

rentabilidade dos Fundos, podendo gerar baixa valorização ou supervalorização dos patrimônios.<br />

Outra forma de risco incorrida pelos Fundos diz respeito às condições econômicas gerais, tanto<br />

nacionais como internacionais, as quais por sua vez podem afetar tanto o nível das taxas de<br />

câmbio e de juros quanto os preços dos papéis em geral. Tais sobressaltos nas condições de<br />

mercado impactam as expectativas dos agentes econômicos, gerando conseqüências sobre os<br />

ativos que compõem a carteira dos Fundos.<br />

IV - Risco de Liquidez - Os ativos que compõem, e que venham a compor, a carteira dos Fundos<br />

podem passar por períodos de menor volume de negócios em seus mercados, dificultando a<br />

execução de ordens de compra/venda, impactando a formação dos preços desses ativos.<br />

V - Risco de Crédito - Os títulos e outros ativos que compõem a carteira ou que venham integrar a<br />

carteira do Fundo estão sujeitos ao risco de crédito do Governo Federal, instituições ou empresas<br />

emitentes dos mesmos. O risco de crédito refere-se à possibilidade de não recebimento dos juros<br />

e/ou principal dos títulos/valores mobiliários que compõem ou que venham integrar a carteira<br />

dos Fundos.<br />

VI - Risco de Concentração – Consiste no risco dos Fundos aplicarem 100% (cem por cento) do<br />

Patrimônio Líquido em ativos de uma mesma Companhia Investida.<br />

VII - Restrições ao Resgate e Amortização de Cotas e Liquidez Reduzida - Os Fundos são<br />

constituídos sob forma de condomínio fechado e, portanto, só admitem o resgate de suas Cotas<br />

ao término do prazo de duração dos Fundos. A distribuição de resultados e a amortização de<br />

Cotas serão realizadas em conformidade com as regras previstas no Regulamento do Fundo,<br />

observadas as orientações Comitê de Investimento. Caso os Cotistas queiram se desfazer dos<br />

seus investimentos nos Fundos, poderão realizar a venda de suas Cotas no mercado secundário.<br />

Considerando que o investimento em Cotas de fundos de investimento em participação é um<br />

produto novo, o mercado secundário para negociação de tais Cotas apresenta baixa liquidez, e<br />

não há garantia de que os Cotistas conseguirão alienar suas Cotas pelo preço e no momento<br />

desejados.<br />

pág. 15


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VIII - Propriedade das Cotas versus a Propriedade dos Valores Mobiliários - Apesar da Carteira<br />

dos Fundos ser constituída, predominantemente, pelos Valores Mobiliários de emissão das<br />

Companhias Investidas, a propriedade das Cotas não confere aos Cotistas a propriedade direta<br />

sobre tais Valores Mobiliários. Os direitos dos Cotistas são exercidos sobre todos os ativos da<br />

Carteira de modo não individualizado, proporcionalmente ao número de Cotas que detém nos<br />

Fundos.<br />

IX - Não Realização de Investimento pelos Fundos - Os investimentos dos Fundos são<br />

considerados de longo prazo e o retorno do investimento nas Companhias Investidas pode<br />

não ser condizente com o esperado pelo Cotista. Não há garantias de que os investimentos<br />

pretendidos pelos Fundos estejam disponíveis no momento e em quantidade convenientes ou<br />

desejáveis à satisfação de suas políticas de investimento, o que pode resultar em investimentos<br />

menores ou mesmo na não realização dos mesmos.<br />

X - Inexistência de Garantia de Rentabilidade - A verificação de rentabilidade passada em<br />

qualquer fundo de investimento em participações no mercado ou nos próprios Fundos não<br />

representa garantia de rentabilidade futura. Adicionalmente, a aplicação dos recursos dos<br />

Fundos nas Companhias Investidas que apresentem riscos relacionados à capacidade de<br />

geração de receitas e pagamento de suas obrigações não permite que seja determinado<br />

qualquer parâmetro de rentabilidade seguro para os Fundos. As aplicações realizadas no<br />

Fundo e pelo Fundo não contam com garantia do Administrador, de qualquer mecanismo de<br />

seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC, podendo ocorrer, inclusive, perda total do<br />

patrimônio dos Fundos e, conseqüentemente, do capital investido pelos Cotistas.<br />

XI - Risco Relacionado a Fatores Macroeconômicos - O Fundo está sujeito aos efeitos da<br />

política econômica praticada pelo Governo Federal e demais variáveis exógenas, tais como<br />

a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários ou de situações especiais de<br />

mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica, financeira ou regulatória que<br />

influenciem de forma relevante os mercados financeiro e de mercado de capitais brasileiro.<br />

Medidas do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar suas políticas econômica<br />

e monetária envolveram, no passado recente, alterações nas taxas de juros, desvalorização<br />

da moeda, controle de câmbio, controle de tarifas, mudanças legislativas, entre outras. Essas<br />

políticas, bem como outras condições macroeconômicas, têm impactado significativamente a<br />

economia e o mercado de capitais nacional. A adoção de medidas que possam resultar na<br />

flutuação da moeda, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de<br />

juros ou influenciar a política fiscal vigente poderão impactar os negócios do Fundo. Além disso,<br />

o Governo Federal, o <strong>Banco</strong> Central do Brasil e demais órgãos competentes poderão realizar<br />

alterações na regulamentação dos setores de atuação das Companhias Investidas ou nos ativos<br />

financeiros e títulos integrantes da Carteira dos Fundos ou, ainda, outros relacionados aos<br />

próprios Fundos, o que poderá afetar a rentabilidade dos Fundos. Há ainda o risco de mudanças<br />

nas políticas do Governo que possam afetar os fluxos financeiros, como: proibição, atrasos,<br />

interrupção e embargo; mudança de prioridades de governo e de Estado; pressões políticas;<br />

cassação de licenças; medidas unilaterais (e.g. quebra de contrato); encampação.<br />

XII - Risco Financeiro - câmbio, inflacionário, flutuação nas taxas de juros - Os riscos de cambio<br />

e inflacionário estão relacionados à diferença de moedas e índice de reajustes entre o fluxo de<br />

entradas e o de saídas, cujo descasamento podem fazer com que a geração de caixa não seja<br />

suficiente para honrar todos os compromissos financeiros dos projetos. Complementando-se<br />

o risco financeiro, elevações das taxas de juros acima de um determinado patamar, podem<br />

também afetar a capacidade dos projetos em honrar seus compromissos.<br />

XIII - Risco Econômico - Mesmo que os projetos sejam tecnologicamente bons, sejam concluídos<br />

e estejam operando satisfatoriamente, há o risco de que a demanda pelos produtos ou serviços<br />

não seja suficiente para gerar a receita necessária para cobrir os custos operacionais e o serviço<br />

da dívida dos projetos, e ainda oferecer uma taxa de retorno justa aos investidores.<br />

pág. 16


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XIV - Risco Ambiental - Os Fundos estão sujeito a todo e qualquer evento ou medidas não<br />

considerados nos estudos ambientais prévios que, direta ou indiretamente, resulte em impacto<br />

ao meio ambiente ou ao projeto, como: proibições, atrasos e interrupções; não atendimento das<br />

exigências ambientais; surgimento de exigências ambientais adicionais não previstas nas fases<br />

de LI (instalação) e LO (operação); falhas no levantamento da Fauna e da Flora; e falhas no plano<br />

de execução ambiental.<br />

XV - Risco Geológico - Consiste no surgimento, principalmente durante a fase de construção<br />

e/ou a de comissionamento, de ocorrências geológicas, não detectadas nos estudos prévios,<br />

que encareçam ou inviabilizem as escavações (em solo, em rocha subterrânea, em rocha à céu<br />

aberto), as instalações dos equipamentos e a execução das obras civis. Estudos geofísicos e de<br />

sondagem incompletos são as mais freqüentes causas de acontecimento do risco geológico.<br />

XVI - Risco Arqueológico - O risco arqueológico consiste na descoberta de fósseis e/ou sítios<br />

arqueológicos não detectados durante as análises de subsolo, que podem impedir ou atrasar a<br />

execução das obras ou, até, exigir alterações nos Projetos.<br />

XVII - Risco de Completude - Completion – Os Fundos e as Companhias Investidas estão<br />

sujeitos a qualquer tipo de atraso/impedimento que afete o prazo de conclusão dos Projetos.<br />

Estão diretamente relacionados a esse: custos de implantação acima dos previstos - cost<br />

overruns; cumprimento do cronograma físico; falhas na concepção dos projetos; falência ou<br />

ocorrência de problemas graves com construtor e/ou fornecedores.<br />

XVIII - Risco de Performance Operacional, Operação e Manutenção - Esses riscos ocorrem<br />

quando a produtividade não atinge os níveis previstos, comprometendo a geração de caixa<br />

e o cumprimento de contratos. A origem desses riscos pode estar em: falha nos desenhos<br />

dos equipamentos selecionados; erros de especificação; uso de tecnologia nova não testada<br />

adequadamente; planejamento de operação e manutenção inadequados.<br />

XIX - Risco de Suprimento - Em caso de usinas hidrelétricas há risco de escassez de água, e<br />

para as térmicas há o risco de suprimento insuficiente do combustível. No caso das biomassas,<br />

a mitigação do risco vem pela forma de contrato adotada, sendo o mais comum no Brasil, o<br />

supply-or-pay, o qual obriga o fornecedor da matéria-prima a entregar as quantidades<br />

necessárias de matéria-prima especificadas no contrato ou então realizar pagamentos à<br />

entidade-projeto que sejam suficientes para pagar os serviços da dívida. No caso das hidrelétricas,<br />

a recomendação para mitigar esse risco é pela adesão ao MRE – Mecanismo de Realocação de<br />

Energia. No caso da geração eólica, os leilões de energia de reserva estabelecem mecanismos<br />

próprios de proteção contra a variação de produção da energia comercializada, a partir de<br />

sistemas de contabilização anual e quadrianual, ficando o agente de geração totalmente<br />

mitigado contra perdas em caso de geração entre 90% e 130%, e parcialmente protegido para<br />

volatilidades superiores.<br />

Os Cotistas assumem todos os riscos decorrentes da política de investimento adotada pelos<br />

Fundos, ciente da possibilidade de realização de operações que coloquem em risco o patrimônio<br />

dos Fundos e ao ingressar nos Fundos, declara expressamente que tem ciência destes riscos,<br />

inclusive a possibilidade de perda total dos investimentos e da existência de patrimônio negativo<br />

dos Fundos e, nesse caso, a necessidade de realizar aportes adicionais de recursos nos Fundos,<br />

sendo que tal declaração constará do Compromisso de Investimento e do Boletim de Subscrição.<br />

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MATERIAL PUBLICITÁRIO<br />

LEIA O REGULAMENTO E O PROSPECTO DO FUNDO ANTES DE<br />

ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

Este material foi preparado exclusivamente como material publicitário para as apresentações<br />

relacionadas à distribuição pública das cotas dos Fundos de Investimento em Participações<br />

em Infraestrutura BB <strong>Votorantim</strong> Energia Sustentável I, II e III (“Fundos”), tendo como<br />

base as informações contidas nos regulamentos e nos documentos da oferta e é fornecido<br />

exclusivamente a título informativo. O administrador, o gestor, o custodiante, os coordenadores<br />

e seus respectivos representantes, o originador e operador e o consultor técnico não se<br />

responsabilizam por quaisquer perdas que possam advir das decisões de investimento tomadas<br />

com base nas informações contidas neste material.<br />

Potenciais investidores devem ler os regulamentos dos Fundos antes de decidir investir nas<br />

cotas, bem como utilizar outros elementos que julgarem necessários para avaliar o eventual<br />

investimento.<br />

Os regulamentos de cada um dos Fundos estarão à disposição dos potenciais investidores<br />

nas páginas da rede mundial de computadores nos endereços do administrador, dos<br />

coordenadores, da CVM e da BM&FBovespa.<br />

A AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DOS FUNDOS E/OU OS REGISTROS<br />

DA PRESENTE DISTRIBUIÇÃO DAS COTAS NÃO IMPLICA, POR PARTE DA CVM,<br />

GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS OU JULGAMENTO<br />

SOBRE A QUALIDADE DOS FUNDOS, DO ADMINISTRADOR E DEMAIS INSTITUIÇÕES<br />

PRESTADORAS DE SERVIÇOS AO FUNDO, BEM COMO SOBRE AS COTAS AS SEREM<br />

DISTRIBUÍDAS.<br />

Os Fundos não contam com garantia do administrador, do gestor, do custodiante, do<br />

originador e operador, do consultor técnico e do escriturador ou de qualquer mecanismo<br />

de seguro ou, ainda, do fundo garantidor de créditos - FGC. O investimento em Fundos<br />

de investimento está sujeito a diversos fatores de risco que podem ocasionar perdas aos<br />

investidores. É recomendável que as decisões de investimento somente sejam tomadas<br />

após compreensão dos riscos envolvidos, análise dos objetivos pessoais e leitura cuidadosa<br />

do Regulamento dos Fundos, especialmente a Seção “Fatores de Risco”, bem como da<br />

regulamentação de Fundos de investimento. Portanto, os investidores interessados devem<br />

procurar aconselhamento financeiro, legal, contábil e tributário, conforme seus interesses,<br />

antes de tomar qualquer decisão de investimento com base nas informações aqui contidas<br />

e devem ponderar se eventuais perdas impactam seu patrimônio global de maneira<br />

significativa. A responsabilidade pela decisão final de realizar o investimento é exclusiva do<br />

potencial investidor.<br />

A distribuição pública das cotas de emissão do Fundo foi registrada na CVM sob o nº CVM/<br />

SRE/RFP/2011/009, nos termos da Instrução CVM n.º 391/03, da Instrução CVM n.º 460/07,<br />

e da Instrução da CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução<br />

CVM n.º 400/03”).<br />

Os Regulamentos e os Prospectos encontram-se à disposição nos sites:<br />

www.bancovotorantim.com.br/investidores_distribuidores (clicar no nome do Fundo),<br />

www.vam.com.br (clicar no nome do Fundo), na CVM www.cvm.com.br. (no menu “Acesso<br />

Rápido” clicar no link “Fundos de Investimento”, na página seguinte digitar no primeiro<br />

campo o nome do Fundo, em seguida clicar no link contendo a denominação do Fundo<br />

e logo após no link “Documentos Eventuais”, em seguida clicar no link “Exemplar de<br />

Regulamento” ou “Prospecto”), no www.bb.com.br/bbdtvm (clicar no nome do Fundo) e<br />

na BM&FBovespa: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/mercados/acoes/ofertas-publicas/<br />

ofertas-publicas.aspx?aba=tabItem2&idioma=pt-br.<br />

AVISOS IMPORTANTES<br />

SAC - atendimento 24 horas por dia, 7 dias por semana:<br />

0800 728 0083 e 0800 701 8661 (deficientes auditivos e de fala), ou pelo e-mail:<br />

sac@bancovotorantim.com.br. Ouvidoria - de segunda a sexta, das 9h às 18h: 0800 707 0083<br />

e 0800 701 8661<br />

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LEIA O REGULAMENTO E O PROSPECTO DO FUNDO ANTES DE<br />

ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

Anotações<br />

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MATERIAL PUBLICITÁRIO<br />

LEIA O REGULAMENTO E O PROSPECTO DO FUNDO ANTES DE<br />

ACEITAR A OFERTA, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO.<br />

SAC- atendimento 24 horas por dia, 7 dias por semana:<br />

0800 728 0083 e 0800 701 8661 (deficientes auditivos e de fala),<br />

ou pelo e-mail: sac@bancovotorantim.com.br<br />

Ouvidoria - de segunda a sexta, das 9h às 18h:<br />

0800 707 0083 e 0800 701 8661 (deficientes auditivos e de fala)<br />

BB DTVM: (21) 3808-7500 / (11) 2149-4324<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong>: (11) 5171-2145 / (11) 5171-2675<br />

<strong>Votorantim</strong> Asset Management:<br />

Investidores Institucionais (11) 5171-5008<br />

Parceiros Distribuidores (11) 5171-5046<br />

Private Bank (11) 5171-5063<br />

MW energias renováveis: (51) 3018.0877<br />

Excelência Energética: (11) 3848.5999

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