01.11.2014 Views

Ciclo das Pentoses

Ciclo das Pentoses

Ciclo das Pentoses

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Aula 21.10.09<br />

Via <strong>das</strong> pentoses-fosfato<br />

Rota da hexose-monofosfato<br />

Rota do fosfogliconato


Metabolismo de açúcares:<br />

Visão geral<br />

Galactose<br />

Frutose<br />

Ácido láctico<br />

Fermentação<br />

Glicólise<br />

Glicose<br />

Piruvato<br />

Glicogenólise<br />

Gliconeogênese<br />

Glicogênese<br />

Glicogênio<br />

Via <strong>das</strong><br />

pentoses<br />

Etanol<br />

Acetil-CoA<br />

ATP<br />

ADP + Pi<br />

Fosforilação<br />

oxidativa<br />

<strong>Ciclo</strong> de<br />

Krebs<br />

H<br />

+<br />

CO 2<br />

e -<br />

H + CO 2


Via <strong>das</strong> pentoses<br />

ATP é a “moeda energética” <strong>das</strong> células.<br />

A segunda “moeda energética” é o poder redutor (H e/ou e’).<br />

Embora NADH e NADPH sejam quase idênticos em estrutura, eles possuem<br />

funções diferentes (coenzimas deriva<strong>das</strong> da vitamina B3).<br />

NADH usa a energia livre proveniente da oxidação de metabólitos para<br />

sintetizar ATP (fosforilação oxidativa), enquanto NADPH usa a energia<br />

para a biossíntese redutora de ácidos graxos e colesterol (entre outras).<br />

Esta diferenciação é possível, porque as enzimas envolvi<strong>das</strong> nas etapas de<br />

redução e oxidação são altamente específicas para suas coenzimas.<br />

Células mantêm [NAD+] / [NADH] = 1000, para favorecer oxidação<br />

metabólica e [NADP+] / [NADPH] = 0,1 para favorecer biossíntese<br />

redutora.<br />

NADPH é gerado pela oxidação de G6P, numa via glicolítica alternativa, a<br />

via <strong>das</strong> pentoses fosfato.<br />

Esta via é importante no fígado, glândulas mamárias e adrenais, eritrócitos.


Via <strong>das</strong> pentoses<br />

‣ Fase oxidativa (ou de síntese) – hexose para pentose<br />

O<br />

P O<br />

O<br />

H C O<br />

H O H<br />

H<br />

OH<br />

H<br />

OH<br />

OH<br />

H OH<br />

NADP +<br />

Glicose-6-fosfato<br />

desidrogenase<br />

2 2<br />

-D-glicose-6-P<br />

O<br />

HO<br />

HO<br />

O<br />

O P<br />

O<br />

OH<br />

OH<br />

OH<br />

O<br />

6-P-D-gliconato<br />

NADP +<br />

6-fosfog liconato<br />

desidrogenase<br />

NADPH + H +<br />

NADPH + H<br />

+<br />

O<br />

P O<br />

O<br />

H C O<br />

H O<br />

H<br />

OH<br />

H<br />

OH<br />

H OH<br />

O<br />

6-P-D-gliconolactona<br />

HO<br />

HO<br />

O<br />

O<br />

O P<br />

OH<br />

O<br />

OH<br />

O<br />

O<br />

3-ceto-6-P-D-gliconato<br />

H 2 O<br />

6-fosfogliconolactonase<br />

6-fosfog liconato<br />

desidrogenase<br />

CO 2<br />

HO<br />

HO<br />

6-P-D-gliconato<br />

O<br />

O<br />

O P<br />

O<br />

HO<br />

O<br />

HO<br />

OH<br />

OH<br />

OH<br />

O O<br />

P<br />

O<br />

O<br />

D-ribulose-5-P<br />

O<br />

OH


Via <strong>das</strong> pentoses<br />

‣ Fase não oxidativa (ou de degradação) – pentose para hexose<br />

HO<br />

O<br />

HO<br />

O O<br />

P<br />

O<br />

O<br />

D-ribulose-5-P<br />

Cetose<br />

D-ribose-5-P<br />

OH<br />

Aldose<br />

transaldolase<br />

ribose-P-5-<br />

-epimerase<br />

ribulose-P-3-<br />

-epimerase<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O O<br />

P<br />

O<br />

O<br />

H<br />

H<br />

H<br />

O<br />

O<br />

H<br />

O<br />

O O<br />

P<br />

O O<br />

D-xilulose-5-P<br />

Cetose<br />

O<br />

O<br />

H<br />

D-sedoheptulose-7-P<br />

H<br />

D-gliceraldeído-3-P<br />

O<br />

Aldose<br />

P<br />

O<br />

OH<br />

O<br />

O O<br />

P<br />

O O<br />

O<br />

D-eritrose-4-P<br />

H<br />

H<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

H<br />

H<br />

O<br />

O<br />

Cetose<br />

Aldose<br />

H<br />

H<br />

O<br />

O O<br />

P<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O P<br />

O<br />

O<br />

O<br />

O<br />

transaldolase<br />

H<br />

O<br />

H<br />

+<br />

transcetolase<br />

Trans-<br />

Aldolase<br />

O<br />

Trans-<br />

Cetolase<br />

Trans-<br />

Cetolase<br />

H<br />

O<br />

D-frutose-6-P<br />

Cetose<br />

O<br />

P<br />

O<br />

O<br />

OH<br />

O<br />

D-gliceraldeído-3-P<br />

Aldose<br />

2<br />

1<br />

Transcetolase + TPP (Vitamina B1)


Via <strong>das</strong> pentoses – via não oxidativa<br />

‣ 6 pentoses fosfato (5<br />

carbonos) se<br />

transformam nas 5<br />

hexoses fosfato (6<br />

carbonos)<br />

‣ hexoses fosfato podem<br />

entrar de volta na fase<br />

oxidativa para produzir<br />

mais NADPH


Relação entre a<br />

Glicólise e a Via<br />

<strong>das</strong> pentoses<br />

fosfato<br />

Via é controlada pela<br />

atividade da G6Pdesidrogenase.<br />

Regulada pela [NADP + ],<br />

ou seja, disponibilidade<br />

de substrato, e por<br />

intermediários da<br />

biossíntese de ácidos<br />

graxos.<br />

Quando a célula<br />

consome NADPH,<br />

aumenta [NADP + ],<br />

estimulando a via para<br />

produzir NADPH.<br />

Deficiência na via<br />

geralmente é na G6PD.


Deficiência de G6PD<br />

Glutationa é utilizada em eritrócitos para detoxificar a<br />

célula de H 2 O 2 e hidroperóxidos, que podem causar danos<br />

à Hemoglobina, e degradar a membrana celular .


Deficiência de G6PD<br />

A forma reduzida da Glutationa é regenerada pela ação de<br />

NADPH.<br />

• Eritrócitos em indivíduos com<br />

deficiência da G6P são mais<br />

sensíveis a estresse oxidativo.<br />

• Esta deficiência, comum na<br />

África, Ásia e região do<br />

Mediterrâneo, foi detectada<br />

através da anemia hemolítica<br />

causada por Primaquina, uma<br />

droga anti-malária.


Deficiência de G6PD<br />

Primaquina estimula a formação de peróxidos, em um nível que células deficientes<br />

não conseguem suprir NADPH suficiente.<br />

Certos glicosídeos presentes em feijões de fava causam o mesmo efeito.<br />

Estima-se que 400 milhões de pessoas possuam esta síndrome, representando a<br />

deficiência enzimática mais comum mundialmente (na verdade ocorre um acúmulo<br />

de mutações que levam a baixa atividade enzimática!).<br />

A alta incidência desta deficiência nas regiões endêmicas de malária, mostra que estas<br />

mutações podem conferir resistência ao parasita Plasmodium falciparum.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!