Número 3 - Escola Profissional Gustave Eiffel
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Em Foco<br />
2 Síntese das Comunicações<br />
Sessão de Abertura<br />
Lourenço Frazão<br />
Direcção Regional de Educação de Lisboa<br />
O tecido empresarial deve aliar-se ao ensino profi ssional, uma vez<br />
que a escola do futuro deve enfrentar desafi os de maior envergadura,<br />
primando pela inovação e qualidade, numa lógica globalitária.<br />
O exercício de cidadania deve ser o fi m último da educação.<br />
Carla Tavares<br />
Vereadora de Educação da Câmara Municipal da Amadora<br />
A educação deve constituir um investimento fulcral da Administração<br />
Central e Local uma aposta forte no Concelho da Amadora, com<br />
tónica assente numa cultura de conhecimento e inovação, em que o<br />
ensino profi ssional deve assumir um papel fundamental.<br />
Augusto Ferreira Guedes<br />
Presidente de Direcção da Cooptécnica <strong>Gustave</strong> <strong>Eiffel</strong><br />
As Jornadas de Educação constituem uma iniciativa vital para a<br />
<strong>Escola</strong> Profi ssional <strong>Gustave</strong> <strong>Eiffel</strong>, tal como o incremento da escolaridade<br />
se afi rma cada vez mais um motor de desenvolvimento do<br />
país. A breve trecho, o sistema de ensino técnico-profi ssional em<br />
Portugal deverá abordar de forma crescente os espectros dos jovens,<br />
das mulheres e dos imigrantes, estes últimos grupos tradicionalmente<br />
ostracizados dos fóruns educativos do país.<br />
Deste modo, a estratégia a ser gizada deve assentar em três eixos<br />
basilares: a exponenciação das qualifi cações individuais, a integração<br />
social pela via do ensino e a conciliação entre a esfera laboral<br />
e a vida familiar. As jornadas afi guram-se um momento de refl exão,<br />
análise e propostas e um instrumento útil para a delineação de estratégias<br />
para o futuro.<br />
12<br />
Painel 1<br />
Educação e Desenvolvimento<br />
Moderador – Hélder Pita, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa<br />
No mundo actual, não existe desenvolvimento sem forte aposta na<br />
educação, e nesta esteira, na educação ao longo da vida. Importa<br />
fazer uma refl exão holística de imperativos educativos, que estimule<br />
o prosseguimento de estudos e uma cultura de aprendizagem<br />
contínua.<br />
Ana Luís<br />
Presidente da Comissão Inst. da Dir. – Geral de Formação Vocacional<br />
As sociedades actuais devem investir numa reconversão sócio-laboral<br />
produtiva, numa nova cultura de aprendizagem e na interacção<br />
dinâmica com o tecido empresarial. A gestão da mudança deve<br />
assentar no recurso às TIC, e a novos comportamentos. A socidedade<br />
pós-moderna globalizada afi gura-se um organismo multipolar,<br />
resultante da internacionalização dos fl uxos de poder e de capital.<br />
Assiste-se à emergência de um novo paradigma social, marcado<br />
pela tecnocracia em articulação com um tecido empresarial dinâmico<br />
que aposte na qualidade de vida.<br />
A mudança acarreta novos valores associados ao trabalho: diferente<br />
gestão do tempo, novas técnicas como o “just in time”. A actualidade<br />
laboral exige a adopção de mecanismos de trabalho em equipa,<br />
com uma atitude empreendedora e a formação profi ssional constitui<br />
uma janela para a aquisição de competências e para o desenvolvimento<br />
de qualifi cações pessoais e de gestão de carreira.<br />
A Cimeira de Lisboa de Março de 2000 objectivou a necessidade de<br />
um melhor nível de conhecimento no bloco comunitário e frisou a<br />
importância de uma aprendizagem ao longo da vida. A promoção<br />
da cidadania e da empregabilidade radica em políticas de formação:<br />
o objectivo fi nal será a consolidação de um espaço europeu de<br />
educação e combate à exclusão social. Deste modo, almeja-se um<br />
incremento geral de qualifi cações a médio e longo prazo. As novas<br />
apostas centrar-se-ão na educação e formação de jovens e adultos<br />
e na resposta a públicos subqualifi cados.