Número 3 - Escola Profissional Gustave Eiffel
Número 3 - Escola Profissional Gustave Eiffel
Número 3 - Escola Profissional Gustave Eiffel
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Educação/Formação<br />
A Educação / Formação<br />
Duas acções se destacam na Agenda Europeia<br />
Educação/Formação, nos últimos meses:<br />
a conferência ministerial de Maastricht (antes estas<br />
reuniões eram conhecidas por “Conselho Informal<br />
de Ministros da Educação”) e a instituição de um<br />
“quadro comunitário único para a transparência das<br />
qualificações e competências”, (novo) Europass.<br />
8<br />
Margarida Marques<br />
Representação<br />
da União Europeia<br />
em Portugal<br />
A Conferência<br />
de Maastricht<br />
Esta conferência insere-se no desenvolvimento<br />
da Agenda de Lisboa,<br />
instrumento privilegiado e enquadrador,<br />
na União Europeia, para o desenvolvimento<br />
das políticas económicas, sociais<br />
de inovação e investigação, de ambiente e<br />
também de educação/formação.<br />
Um estudo realizado recentemente (Achieving the Lisbon<br />
goal: The contriburions of VET), mostra-nos que os progressos<br />
realizados pelos Países da União Europeia na<br />
realização dos objectivos de Lisboa, no campo da educação/formação,<br />
são díspares. Alguns países já alcançaram<br />
um excelente nível, enquanto outros fi caram para<br />
trás. Esta diferença não é propriamente surpreendente,<br />
uma vez que as posições de partida também elas eram<br />
diferentes. Embora se tenham tomado medidas em áreas<br />
essenciais de garantia da qualidade como o desenvolvimento<br />
dos sistemas de informação e orientação ou a<br />
fl exibilização e diversifi cação das vias de aprendizagem,<br />
há ainda um longo caminho a percorrer.<br />
A Conferência de Maastricht estabeleceu prioridades<br />
para os sistemas de formação, para que estes possam<br />
contribuir decisivamente para os objectivos de Lisboa,<br />
centrando a sua abordagem na acção ao nível dos Estados<br />
Membros.<br />
Para os Ministros da Educação, reunidos em Maastricht,<br />
as prioridades que exigem uma atenção imediata<br />
são as seguintes: “melhoria dos incentivos à formação<br />
no âmbito dos sistemas fi scais e das prestações sociais<br />
e utilização dos fundos estruturais europeus para apoiar<br />
o ensino e formação profi ssionais de modo mais incisivo<br />
e coordenado. É indispensável conjugar investimentos<br />
específi cos, avaliação da aprendizagem não formal e<br />
oferta de formação adaptada, a fi m de dar resposta<br />
às necessidades das pessoas e grupos em risco. São<br />
precisos percursos de aprendizagem fl exíveis e individualizados<br />
para que os cidadãos possam gerir as suas<br />
próprias escolhas nesta área e orientar os seus próprios<br />
planos de aprendizagem ao longo da vida. É igualmente<br />
necessário apoiar os cidadãos mediante orientação<br />
e aconselhamento. E os professores e formadores devem<br />
estar habilitados a desempenhar plenamente o<br />
seu papel, utilizando as técnicas do ensino em linha<br />
(e-learning), por exemplo.”<br />
Paralelamente, a nível europeu, é necessário suprimir<br />
todos os obstáculos que ainda impedem os cidadãos<br />
de obter qualifi cações compreendidas e reconhecidas<br />
em toda a Europa.<br />
A economia, a sociedade, os cidadãos europeus precisam<br />
que a Europa se transforme numa Europa das<br />
competências.