[ caso clínico ] Influência da tomografia computadorizada de feixe cônico no plano de tratamento do dens invaginatus Figura 2. Imagens de reconstruções em TCFC. Nota-se destruição de osso cortical nas faces apical, palatina e vestibular. © 2011 <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endodontics 90 <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endod. 2011 apr-june;1(1):87-93
Decurcio DA, Silva JA, Decurcio RA, Silva RG, Pécora JD mostraram uma posição central no dente (Fig. 1). Note destruição apical, palatina e vestibular da cortical do osso nas reconstruções das imagens da TCFC (Fig. 2). Discussão Em muitos casos, um dens invaginatus é detectado pelo exame radiográfico. Clinicamente, uma morfologia da coroa original (em forma conoide) ou um forame com fundo cego pode ser importante para indicar a probabilidade de um dens invaginatus 2 . Como os incisivos superiores são os dentes mais suscetíveis a apresentar dens invaginatus, esses dentes devem ser investigados por exames clínicos e radiográficos. Se um dente é afetado em um paciente, o dente contra-lateral deve ser investigado. É necessária a aquisição de radiografias para os incisivos laterais conoides, uma vez que Siqueira et al. 5 constataram que 10% desses dentes podem estar associados a dens invaginatus. A classificação mais usada foi proposta por Oehlers 8 : Dens invaginatus tipo I - uma forma revestida de esmalte menor que ocorre dentro dos limites da coroa, não se estendendo além da junção amelocementária; dens invaginatus tipo II - uma forma revestida de esmalte, que invade a raiz, mas permanece confinado como um saco cego. Pode ou não se comunicar com a polpa dentária; dens invaginatus tipo III - uma forma que penetra através da raiz, perfurando a região apical e mostrando um “segundo forame” na região apical ou periodontal. Não há comunicação imediata com a polpa. A invaginação pode ser completamente revestida por cemento e esmalte e, frequentemente, podem ser encontrados revestindo a invaginação. Como o envolvimento pulpar de dentes com invaginações coronárias, pode ocorrer em um curto espaço de tempo após a erupção do dente, o diagnóstico precoce é muito importante para o tratamento preventivo. A Tabela 1 apresenta o resumo do tratamento de diferentes tipos de dens invaginatus observados na literatura odontológica 4,6 . Ridell et al. 16 avaliaram o prognóstico para a sobrevivência da polpa nos dentes com dens invaginatus submetidos a tratamento profilático da invaginação. Os prontuários de todos os pacientes encaminhados para o Eastman <strong>Dental</strong> Institute, Estocolmo, Suécia, com diagnóstico de dens invaginatus entre os anos 1969-1997 foram revistos. Cinco dentes em 66 pacientes haviam sido submetidos a tratamento profilático da invaginação. A avaliação retrospectiva foi baseada no exame das radiografias disponíveis a partir do acompanhamento. Eles encontraram: a) pacientes com 1 dente afetado (64,8%), com dois dentes (29,7%), com três dentes (2,2%) e com quatro dentes (3,3%), b) os dentes com dens invaginatus - incisivos Tabela 1. Resumo do tratamento de diferentes tipos de dens invaginatus. Dens Invaginatus Características Tratamento observado na literatura Tipo I (Oehler 8 , 1957) A invaginação de esmalte é limitada à coroa, antes da junção amelocementária Prevenção e controle clinico e radiográfico; Aplicação de selante na invaginação; Restauração do dente Tipo II (Oehler 8 , 1957) A invaginação se estende à junção amelocementária, e pode ou não apresentar comunicação com a polpa dentária Restauração da invaginação se a polpa dentária estiver normal; Terapia endodôntica; Tratamento combinado endodôntico-cirúrgico Tipo III (Oehler 8 , 1957) A invaginação revestida de esmalte penetra por toda a raiz, normalmente sem comunicação com a polpa dentária Restauração da invaginação se a polpa dentária estiver normal; Terapia endodôntica; Tratamento combinado endodôntico-cirúrgico © 2011 <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endodontics 91 <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endod. 2011 apr-june;1(1):87-93
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