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Dental Press

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[ artigo original ] Avaliação in vitro das alterações verificadas em canais radiculares artificiais curvos preparados por dois sistemas rotatórios<br />

Tabela 3. Formação de zip e elbow.<br />

Deformação ProTaper F3 ProDesign ProTaper F2 ProDesign+F2 ProDesign F1+F2<br />

“Zip” 5 1 1 1 1<br />

“Elbow” 5 1 1 1 1<br />

Observa-se mais deformações para o grupo 1.<br />

grupo 1, foi muito superior à dos demais grupos.<br />

Para fratura e deformações dos instrumentos, foi<br />

confeccionada a Tabela 3.<br />

Observou-se pouca fratura e deformações, demonstrando<br />

a segurança na atuação dos sistemas.<br />

Discussão<br />

A metodologia de canais radiculares artificiais foi<br />

introduzida por Weine et al. 2 para analisar os procedimentos<br />

de preparo do canal. Como observado em<br />

estudos prévios, a utilização de canais radiculares simulados<br />

curvos oferece uma condição padronizada do<br />

comprimento e ângulo de curvatura, bem como a análise<br />

da forma prévia e final dos preparos 2-10 .<br />

Observa-se nessa pesquisa in vitro, pelos valores<br />

das médias de desgaste e das diferenças entre o material<br />

removido das partes externa e interna, um direcionamento<br />

na remoção de material — ou seja, nos 3mm<br />

apicais da curvatura —, e denota-se desgaste mais<br />

externo e nos 3mm cervicais da curvatura, e desgaste<br />

interno para todos os grupos (Tab. 1). Esses resultados<br />

encontram apoio em outras pesquisas 11,12,13 . Para o<br />

nível de 2mm, observam-se maiores transportes para<br />

os grupos 1, 4 e 5 de forma significativa em relação<br />

aos outros grupos testados. Nesse nível, denotou-se<br />

que os maiores desgastes da parte externa e valores<br />

mais distantes de zero induziram à produção de zip<br />

e, consequentemente, elbow. Para o nível de 5mm as<br />

maiores remoções de material foram para os grupos 1<br />

e 5 de forma significativa em relação aos outros grupos<br />

testados, denotando forte tendência de formação<br />

de perfuração para região interna da curvatura. Para<br />

o nível de 6mm, os grupos 1, 4 e 5 tiveram remoção<br />

de material significativa em relação aos outros grupos,<br />

confirmando a tendência de formação de perfuração<br />

para a região interna da curvatura. Pode-se observar<br />

melhores preparos para os grupos 2 e 3 na prevenção<br />

de zip e perfuração interna da curvatura. Os preparos<br />

com maior potencial de formação de deformações<br />

ocorreram nos grupos 1, 4 e 5 (Fig. 3).<br />

A capacidade de manter o canal centrado foi quantificada<br />

através do quociente entre o maior e o menor valor.<br />

O resultado que mais se aproxima de 1 significa que<br />

o sistema tem mais capacidade de equilibrar o desgaste<br />

interno com o externo. Com exceção do nível de 6mm,<br />

observa-se maior distância de 1 para o sistema ProTaper<br />

até a lima apical F3 (grupo 1). Neste nível prevaleceu<br />

maior distanciamento para os grupos 4 e 5. Para o nível<br />

de 1mm houve diferença significativa para os grupos 1<br />

e 2. Observa-se que o valor para o grupo 1 é mais que<br />

o dobro do grupo 2, denotando menor equilíbrio. Para o<br />

nível de 2mm observa-se significância do grupo 1 em relação<br />

aos demais. No nível de 3mm os preparos mais distantes<br />

de 1 significativos foram para os grupos 1 e 4. Para<br />

o nível de 4mm o grupo de desgaste menos centrado<br />

foi o grupo 1. Para o nível de 5mm também prevaleceu<br />

desgaste desequilibrado significativo para o grupo 1. No<br />

nível de 6mm observa-se maior desequilíbrio significativo<br />

para os grupos 4 e 5. Portanto, o sistema ProTaper até<br />

o instrumento F3 foi o que proporcionou preparos mais<br />

irregulares e menos centrados. Observam-se valores<br />

próximos de 1 para os outros grupos, menos nos níveis<br />

de 5 e 6mm para os grupos 4 e 5, que vinham mantendo<br />

regularidade de preparo (Tab. 2). Os sistemas ProTaper<br />

até o instrumento F2 e ProDesign denotaram em todos<br />

os níveis preparos mais centrados.<br />

Peters et al. 14 (através de dentes extraídos e tomografia<br />

computadorizada); Iqbal et al. 15 e Veltri et al. 16<br />

(através do método radiográfico) e Guelzow et al. 17<br />

(através da metodologia de Bramante et al. 18 ) evidenciaram<br />

preparos com pouco transporte apical para o<br />

sistema ProTaper até o instrumento F3. Semelhante resultado<br />

foi obtido por Yun e Kim 19 em canais simulados;<br />

e Ankrun et al. 20 denotaram, inclusive, desgaste interno,<br />

para o lado da furca, em molares extraídos. Shäfer,<br />

Vlassis 11 ; Yoshimine et al. 12 e Uzun et al. 21 realizaram<br />

pesquisa em canais simulados, denotando que o sistema<br />

ProTaper promove grande quantidade de zips quando<br />

levado até a lima F3. Schäfer e Vlassis 22 , em pesquisa<br />

semelhante, só que em dentes extraídos e metodologia<br />

© 2011 <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endodontics 74<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Endod. 2011 apr-june;1(1):69-76

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