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$Assessment of flexural strength and fracture of ... - Dental Press$

[ artigo original ] Avaliação in vitro das alterações verificadas em canais radiculares artificiais curvos preparados por dois sistemas rotatórios até 6mm aquém do final apical do canal simulado, coincidindo com o final da curvatura (Fig. 1). Foi mensurada a quantidade de material removido em cada milímetro da parte curva (6mm) tanto do lado interno quanto no externo, de acordo com Uzun et al. 6 (Fig. 2). Para o cálculo da diferença, foi definido como: D (diferença) = De (material removido parte externa) – Di (material removido parte interna) O resultado positivo significou prevalência de desgaste externo; e resultado negativo, prevalência de desgaste interno. Quanto mais próximo de zero (0), mais equilibrado foi o preparo; quanto mais distante desse valor, positivo ou negativo, maior transporte 7 . Foram calculados os quocientes entre os desgastes externo e interno, o maior valor foi colocado no numerador e o menor no denominador, sendo o preparo mais equilibrado considerado com valor igual ou próximo de um 1 . Aydin et al. 8 indicam essa sistemática de avaliação, no entanto colocam o menor valor no numerador e o maior no denominador. As sobreposições foram analisadas por dois avaliadores calibrados, mestres em Endodontia, não conhecendo a qual grupo pertencia o preparo a ser avaliado (mascaramento), para verificar a ocorrência de deformação apical zip e elbow. As figuras de referência foram as preconizadas por Thompson e Dummer 9 . As médias de material removido foram utilizadas para confecção de forma média final dos preparos em cada grupo. Resultados Foram executados os testes de normalidade, para o quesito diferenças, sendo permitida a adoção de teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para os níveis de 1, 2, 4, 5 e 6mm; e, para o nível de 3mm, o teste paramétrico ANOVA com auxiliar de Tukey (Tab. 1). Observa-se, pelos valores médios, que prevaleceu desgaste externo, para todos os grupos, até o terceiro milímetro. Os milímetros restantes tiveram maior desgaste para o lado interno. Diferenças significativas foram observadas para o grupo 1 nos níveis 3, 4 e 5. Nos níveis 5 e 6, desgaste interno significativo foi denotado para os grupos 1 e 5. Tabela 1. Inferência estatística, para a diferença, comparada dentro de cada nível. Níveis/Grupos 1mm 2mm 3mm 4mm 5mm 6mm Grupo 1 0,0880 A 0,1887 A 0,1053 A,b -0,1213 A -0,2813 A -0,2540 Ab Grupo 2 0,0853 A 0,0840 B 0,0020 C -0,1393 A -0,1913 B -0,1347 Cb Grupo 3 0,0120 B 0,0713 Cb 0,0687 B -0,0387 B -0,1887 B -0,1933 B Grupo 4 0,0007 B 0,1313 Ab 0,1220 A -0,0200 B -0,2080 B -0,2640 A Grupo 5 0,0767 A 0,1253 Ab 0,0760 B -0,0760 A -0,2433 A -0,3127 A Letras maiúsculas diferentes indicam diferenças significativas; e iguais, não significativas. Tabela 2. Inferência estatística, para o quociente, comparada dentro de cada nível. Níveis/Grupos 1mm 2mm 3mm 4mm 5mm 6mm Grupo 1 5,5647 A 4,1117 A 2,1205 Ab 5,3540 A 5,3539 A 4,0819 Bc Grupo 2 2,5853 B 2,4453 B 1,3703 C 2,7449 Ab 3,7659 B 2,4744 C Grupo 3 1,9021 B 2,4570 B 1,9229 Ac 1,5195 Cd 3,8589 B 3,3282 C Grupo 4 1,9317 B 2,9786 Ba 2,4726 A 1,2185 Dc 4,7617 Ab 7,2291 A Grupo 5 2,0114 B 2,3212 B 1,6606 Bc 1,6145 Bd 4,8421 Ab 8,5153 A Letras maiúsculas diferentes indicam diferenças significativas; e iguais, não significativas. © 2011 Dental Press Endodontics 72 Dental Press Endod. 2011 apr-june;1(1):69-76
Miranzi BAS, Miranzi AJS, Borges LH, Miranzi MAS, Menezes FCH, Mattar R, Valentino TA, Bueno CES I II III Figura 3. Representação esquemática dos desgastes médios (interno e externo) nos 6 níveis analisados para os 5 grupos. Observa-se maior transporte interno e externo para os grupos I e V, transporte interno para o grupo IV e desgaste mais equilibrado para os grupos II e III. IV V Foram executados os testes de normalidade para os quocientes, sendo que foi permitida a adoção de teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para os níveis de 1, 2, 4, 5 e 6mm; e, para o nível de 3mm, o teste paramétrico ANOVA com auxiliar de Tukey (Tab. 2). As comparações foram realizadas dentro de cada nível. Denota-se valores mais distantes de 1 para o grupo 1 nos três milímetros apicais, com exceção do terceiro milímetro. Nos três milímetros restantes, observam-se valores mais discrepantes para os grupos 1, 4 e 5. Pelos desgastes médios, interno e externo, em todos os níveis, foi realizado um traçado para forma média final, juntamente com um exemplo das transferências das médias para o programa Image Tool (Fig. 3). Para determinação do índice de concordância entre os avaliadores, foi aplicado o teste Kappa com resultado valor = 1, verificando-se boa concordância. Verificou-se também a ocorrência de deformação apical, zip e elbow, expressa na Tabela 3. Foi observado que, quando da formação de zip, na maioria para o grupo 1, os valores para diferença entre desgaste interno e externo, no nível de 2mm, eram 0,25 e o quociente 4 (Fig. 3). Para o grupo 2, diferença de 0,15 e o quociente 4. Para o grupo 3, diferença de 0,21 e quociente 6. Para o grupo 4, diferença de 0,23 e o quociente 5 e 6. Para o grupo 5, diferença de 0,16 e o quociente 3. Aplicou-se o teste do qui-quadrado para verificar a significância entre as comparações. Não se observou diferenças significativas, mas a quantidade de deformações no grupo ProTaper Universal (Dentsply-Maillefer ® ), © 2011 Dental Press Endodontics 73 Dental Press Endod. 2011 apr-june;1(1):69-76
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