Análise de swot e balanced scorecard : uma abordagem ... - IEM
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XXII Encontro Nacional <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />
Curitiba – PR, 23 a 25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2002<br />
Esta estrutura, ao víncular as estratégias originárias da correlação SWOT, figura<br />
3.2, às quatro perspectivas do Balanced Scorecard, permitirá a construção <strong>de</strong> um Mapa<br />
Estratégico do BSC totalmente integrado e rastreável aos fatores críticos <strong>de</strong> sucesso ,<br />
internos e externos que afetam a organização. Deste modo , o Mapa Estratégico do<br />
Balanced Scorecard assumirá o conceito proposto por Kaplan e Norton (2001), <strong>de</strong><br />
explicitar a hipótese estratégica : “Cada indicador do Balanced Scorecard se converte em<br />
parte integrante <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ca<strong>de</strong>ia lógica <strong>de</strong> causa e efeito que conecta os resultados<br />
almejados da estratégia com os vetores que induzirão a essas consequências”. Neste<br />
sentido, o Mapa Estratégico <strong>de</strong>screverá o processo <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> ativos intangíveis<br />
em resultados tangíveis para os clientes e, por conseguinte, em resultados financeiros. Veja<br />
o mo<strong>de</strong>lo proposto por Kaplan e Norton (2000), conforme figura 4.2, a seguir :<br />
Melhorar o Valor para os Acionistas<br />
Valor para os Acionistas:<br />
ROE<br />
Perspectiva<br />
Financeira<br />
Perspectiva<br />
do Cliente<br />
Estratégia <strong>de</strong> Crescimento da Receita<br />
Construir a Franquia<br />
Aumentar o Valor<br />
para os Clientes<br />
Estratégia <strong>de</strong> Produtivida<strong>de</strong><br />
Melhorar a Estrutura<br />
<strong>de</strong> Custos<br />
Melhorar a Utilização<br />
do Ativo<br />
Novas Fontes <strong>de</strong> Receita Rentabilida<strong>de</strong> dos Clientes Custo por Unida<strong>de</strong> Utilização do Ativo<br />
Conquista <strong>de</strong> Clientes<br />
Retenção <strong>de</strong> Clientes<br />
Proposição <strong>de</strong> Valor para o Cliente<br />
Relacionamento<br />
Perspectivas<br />
Internas Serviços<br />
Atributos do Produto/Serviço<br />
Funcionalida<strong>de</strong><br />
Preço Qualida<strong>de</strong> Tempo<br />
Relacionamento<br />
Li<strong>de</strong>rança do Produto<br />
Intimida<strong>de</strong> com o Cliente<br />
Excelência Operacional<br />
Imagem<br />
Marca<br />
Satisfação do Cliente<br />
Perspectiva<br />
Interna<br />
“ Construir a<br />
Franquia ”<br />
(Processo<br />
<strong>de</strong> Inovação)<br />
“ Aumentar o Valor<br />
para o Cliente ”<br />
(Processos <strong>de</strong><br />
Gerenciamento<br />
do Cliente)<br />
“ Atingir a<br />
Excelência<br />
Operacional ”<br />
(Processos<br />
Operacionais)<br />
“ Ser Bom Cidadão<br />
Corporativo ”<br />
(Processos<br />
Reguladores e<br />
Ambientais)<br />
Perspectiva <strong>de</strong><br />
Aprendizado e<br />
Crescimento<br />
Força <strong>de</strong> Trabalho Motivada e Preparada<br />
Competências Estratégicas Sistemas <strong>de</strong> Informações Estratégicos Clima para Ação<br />
Figura 4.2 – Mapa Estratégico do Balanced Scorecard (Adaptado <strong>de</strong> Kaplan e Norton , 2000)<br />
Este mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong> retratar os objetivos para crescimento <strong>de</strong> receita; o alvo do mercado<br />
<strong>de</strong> clientes on<strong>de</strong> ocorrerão os maiores rendimentos; a proposição <strong>de</strong> valores que conduzirão<br />
a mais negócios com os clientes e com maiores margens; o papel chave da inovação e<br />
excelência em produtos , serviços e processos; e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos em<br />
pessoas e sistemas para implementar e manter estes propósitos crescentes.<br />
Segundo Kaplan e Norton (2000), esta é <strong>uma</strong> ferramenta crucial para que os<br />
empregados tenham <strong>uma</strong> clara visão <strong>de</strong> como suas atribuições estão correlacionadas aos<br />
objetivos gerais, possibilitando à eles trabalhar <strong>de</strong> maneira coor<strong>de</strong>nada e pró-ativa para o<br />
atingimento das metas da organização.<br />
ENEGEP 2002 ABEPRO 6