Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />
9 Ações <strong>de</strong> controle<br />
As regras do SUS <strong>de</strong>terminam que o nível municipal é responsável<br />
pela adoção das medidas <strong>de</strong> prevenção e controle. Entretanto, <strong>em</strong> situações<br />
<strong>de</strong> maior gravida<strong>de</strong> a participação dos níveis estadual e fe<strong>de</strong>ral faz-se<br />
necessária, haja vista que a febre amarela é uma doença <strong>de</strong> potencial explosivo<br />
e notificação internacional.<br />
Ressalte-se que as ações <strong>de</strong> controle da febre amarela <strong>de</strong>v<strong>em</strong> iniciarse<br />
no momento da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um caso suspeito e que a i<strong>de</strong>ntificação<br />
<strong>de</strong> uma epizootia e/ou o isolamento <strong>de</strong> vírus da febre amarela <strong>em</strong> mosquitos<br />
são eventos com impacto epi<strong>de</strong>miológico similar ao da <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> um<br />
caso humano. Assim sendo, a adoção das medidas <strong>de</strong> controle não <strong>de</strong>ve<br />
esperar os resultados dos exames laboratoriais do material colhido na área<br />
<strong>de</strong> epizootia, <strong>em</strong>bora estes sejam imprescindíveis para a confirmação <strong>de</strong><br />
casos e para nortear o encerramento das investigações.<br />
Nas situações acima ressaltadas as medidas <strong>de</strong> controle são idênticas,<br />
quais sejam:<br />
• notificar imediatamente os níveis hierárquicos;<br />
• impl<strong>em</strong>entar, nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da região, a vigilância da síndrome<br />
febril ictérica e/ou h<strong>em</strong>orrágica aguda, visando aumentar<br />
a sensibilida<strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica da febre<br />
amarela;<br />
• iniciar a busca ativa <strong>de</strong> casos humanos suspeitos <strong>de</strong> febre amarela nas<br />
áreas adjacentes à epizootia, <strong>em</strong> residências e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />
• realizar vacinação seletiva <strong>de</strong> bloqueio da população resi<strong>de</strong>nte<br />
nas áreas adjacentes à epizootia, <strong>em</strong> todos os indivíduos s<strong>em</strong> confirmação<br />
<strong>de</strong> vacinação prévia;<br />
• expandir a área <strong>de</strong> pesquisa entomológica e <strong>de</strong> epizootia, para<br />
mapeamento da área <strong>de</strong> risco;<br />
• impl<strong>em</strong>entar ações <strong>de</strong> educação <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> mediante técnicas pedagógicas<br />
disponíveis e meios <strong>de</strong> comunicação <strong>em</strong> massa, alertando<br />
a população para o risco da ocorrência <strong>de</strong> febre amarela e a importância<br />
da vacinação <strong>de</strong> adultos e crianças. Na oportunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />
ser impl<strong>em</strong>entadas estratégias especiais para conscientizar os indivíduos<br />
que se <strong>de</strong>slocam para áreas <strong>de</strong> risco quanto à importância<br />
da imunização prévia (10 dias antes do <strong>de</strong>slocamento).<br />
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS | 33