Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />
como proteção individual. Na captura do mosquito, além do <strong>em</strong>prego da<br />
técnica correta, <strong>de</strong>ve-se seguir os princípios <strong>de</strong> condicionamento apropriado<br />
para a preservação da espécie, o que é <strong>de</strong>finido pelo objetivo da investigação.<br />
Os capturadores <strong>de</strong> Castro e elétrico são utilizados para a apreensão<br />
do mosquito pousado <strong>em</strong> superfície sólida ou sobre as vestes dos técnicos.<br />
A armadilha <strong>de</strong> Shannon, s<strong>em</strong> o lampião, po<strong>de</strong> ser usada pois t<strong>em</strong> pare<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> pano e espaço para concentrar os mosquitos atraídos no processo <strong>de</strong><br />
captura. A armadilha CDC, com uma substância química atrativa, serve<br />
para a captura <strong>de</strong> mosquitos para isolamento <strong>de</strong> outros arbovírus.<br />
No caso específico dos vetores da febre amarela silvestre, os procedimentos<br />
para a execução das capturas <strong>em</strong> campo são:<br />
1) Construção <strong>de</strong> plataformas:<br />
• altura: entre 8 a 12 metros acima do solo, haja vista que i<strong>de</strong>almente<br />
as plataformas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser construídas nas copas das<br />
árvores existentes no local da epizootia;<br />
• material para construção: pregos, marreta, martelo, ripas,<br />
tábuas, serrote, corda <strong>de</strong> náilon e lona para proteção <strong>de</strong> chuva.<br />
2) Captura <strong>de</strong> solo e copa:<br />
• material: puçá, aparelho <strong>de</strong> sucção oral ou aspiradores<br />
elétricos e tubos <strong>de</strong> 15 x 2,5 cm.<br />
O horário <strong>de</strong> 9 às 16 horas é i<strong>de</strong>al para a captura. Contudo, po<strong>de</strong><br />
ser equacionado conforme verificação do campo e critérios tais como um<br />
intervalo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po para cada captura, t<strong>em</strong>peratura, vento, sol, chuva ou<br />
<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> transporte para levar as amostras ao laboratório no menor<br />
t<strong>em</strong>po possível.<br />
◆ Técnicas específicas para o isolamento <strong>de</strong> vírus<br />
• Capturar o mosquito vivo<br />
• Usar um dos métodos <strong>de</strong> captura: manual ou mecânico<br />
• Congelar o mosquito <strong>em</strong> nitrogênio líquido<br />
• Colocar as amostras <strong>em</strong> tubos <strong>de</strong> vidro ou plástico<br />
• Envolver os tubos com fita a<strong>de</strong>siva transparente, para fixar o<br />
rótulo e protegê-lo durante o congelamento<br />
• Rotular os tubos, com as informações constantes no ex<strong>em</strong>plo<br />
a seguir:<br />
30 | SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS