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Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />

• Colheita e r<strong>em</strong>essa <strong>de</strong> material para exame laboratorial<br />

Para sorologia e/ou isolamento viral<br />

• O material <strong>de</strong> necropsia − soro ou sangue total e vísceras − <strong>de</strong>ve<br />

ser colhido com rapi<strong>de</strong>z e máxima assepsia, usando materiais<br />

esterilizados ou <strong>de</strong>scartáveis.<br />

• Soro ou sangue total: se a colheita ocorrer imediatamente após a<br />

morte do animal, colher seu sangue e, se possível, separar o soro.<br />

Em animais encontrados mortos, s<strong>em</strong> <strong>de</strong>composição, procurar<br />

colher o soro/sangue diretamente do coração ou dos gran<strong>de</strong>s<br />

vasos, utilizando seringa e agulha. Ressalte-se que para o isolamento<br />

viral o t<strong>em</strong>po máximo para colheita após a morte não<br />

<strong>de</strong>ve ultrapassar o período <strong>de</strong> 6 horas;<br />

• Vísceras: as amostras <strong>de</strong> tecidos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser acondicionadas<br />

individualmente, <strong>em</strong> frascos estéreis com cerca <strong>de</strong> 0,5 cm <strong>de</strong><br />

espessura x 2 cm <strong>de</strong> comprimento, com boa vedação, s<strong>em</strong><br />

aditivos ou conservantes. Observar o estado <strong>de</strong> conservação<br />

do animal, s<strong>em</strong>elhant<strong>em</strong>ente à recomendação anterior.<br />

Após colhidos os materiais acima mencionados, congelá-los imediatamente<br />

<strong>em</strong> nitrogênio líquido ou freezer que atinja a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong><br />

–70 o C. Contudo, consi<strong>de</strong>rando as adversida<strong>de</strong>s existentes no campo, caso<br />

não haja a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se dispor <strong>de</strong> algum <strong>de</strong>stes métodos <strong>de</strong> congelamento<br />

a alternativa possível é utilizar um freezer comercial que atinja a<br />

t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> até –18 o C. Importante l<strong>em</strong>brar que o congelador do refrigerador<br />

doméstico não é a<strong>de</strong>quado para tal finalida<strong>de</strong>.<br />

Para transporte, as amostras – que não serv<strong>em</strong> para exame anatomopatológico<br />

ou para teste imuno-histoquímico – <strong>de</strong>verão ser encaminhadas<br />

ao laboratório da seguinte forma:<br />

• Do local <strong>de</strong> necropsia para o Laboratório Central <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Pública (Lacen estadual): <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas<br />

e conservadas <strong>em</strong> nitrogênio líquido ou gelo seco. Na impossibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma das alternativas, utilizar gelo comum <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong><br />

suficiente para evitar o <strong>de</strong>scongelamento das amostras, pois<br />

isto acarretará sua inutilização;<br />

• Do Lacen para o Laboratório <strong>de</strong> Referência Nacional: utilizar<br />

nitrogênio líquido ou gelo seco.<br />

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS | 27

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