Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />
este procedimento <strong>de</strong>ve ser realizado <strong>em</strong> duplicata: uma amostra<br />
fica armazenada no nível central, como reserva técnica, e a outra<br />
<strong>de</strong>ve ser enviada para análise;<br />
Ex<strong>em</strong>plo:<br />
N o da amostra: 1<br />
Localida<strong>de</strong>:<br />
Município/UF:<br />
Espécie <strong>de</strong> animal:<br />
Sexo:<br />
Tipo <strong>de</strong> material:<br />
Data da coleta:<br />
Passo das Carretas<br />
Soleda<strong>de</strong>/RS<br />
Bugio<br />
Macho<br />
Sangue<br />
Dia / mês / ano<br />
• O resto do sangue colhido, não utilizado nas duas amostras, <strong>de</strong>ve<br />
ser colocado <strong>em</strong> um tubo <strong>de</strong> ensaio para obtenção do soro;<br />
• Para evitar o risco <strong>de</strong> h<strong>em</strong>ólise, a separação do soro <strong>de</strong>ve ser feita<br />
antes <strong>de</strong> seu envio ao laboratório, do seguinte modo: <strong>de</strong>ixar o<br />
sangue <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peratura ambiente por cerca <strong>de</strong> 20 a 30 minutos, o<br />
que permitirá a retração do coágulo, ou centrifugá-lo a 1.500 rpm<br />
durante 10 minutos. Caso não exista a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar<br />
centrífuga, <strong>de</strong>ixá-lo <strong>em</strong> repouso <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peratura ambiente por<br />
cerca <strong>de</strong> duas a seis horas (para realização <strong>de</strong> sorologia) ou na<br />
gela<strong>de</strong>ira a 4 o C (fora do congelador), por um período máximo <strong>de</strong><br />
seis horas (para realização <strong>de</strong> isolamento viral);<br />
• O soro <strong>de</strong>ve ser dividido e colocado <strong>em</strong> dois tubos pequenos <strong>de</strong><br />
vidro ou plástico. Sua rotulação obe<strong>de</strong>ce o mesmo processo anteriormente<br />
<strong>de</strong>scrito. A única diferença é que a palavra <strong>de</strong>scrita no<br />
tipo <strong>de</strong> material será soro, ao invés <strong>de</strong> sangue. Uma das amostras<br />
<strong>de</strong>ve conter 0,5 ml <strong>de</strong> soro, no mínimo, para análise laboratorial;<br />
a outra <strong>de</strong>ve ser armazenada e congelada imediatamente.<br />
Obs: o Anexo 5 traz a relação dos e equipamentos necessários para<br />
efetivar a captura do animal e realizar a colheita <strong>de</strong> material biológico.<br />
• Eutanásia <strong>de</strong> animais doentes<br />
A eutanásia dos animais doentes é regulamentada pela Resolução<br />
nº 714, <strong>de</strong> 20.6.02, do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina Veterinária, da qual<br />
<strong>de</strong>stacamos as seguintes normatizações:<br />
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