Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />
Específicos<br />
• Reduzir a ocorrência <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> febre amarela silvestre;<br />
• I<strong>de</strong>ntificar precoc<strong>em</strong>ente a circulação do vírus da febre<br />
amarela <strong>em</strong> seu ciclo epizoótico (transmissão entre primatas<br />
não-humanos).<br />
6.2. Definição <strong>de</strong> caso<br />
a) Caso suspeito<br />
• Primata não-humano <strong>de</strong> qualquer espécie, encontrado<br />
morto (incluindo ossadas) ou doente, <strong>em</strong> qualquer local<br />
do território nacional.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se primata não-humano doente o animal que apresenta<br />
comportamento anormal, ou seja, movimenta-se lentamente, não <strong>de</strong>monstra<br />
instinto <strong>de</strong> fuga ou está segregado do grupo – nesse caso, variando<br />
do afastamento, quando fica à marg<strong>em</strong> dos <strong>de</strong>mais, até o isolamento<br />
total, sendo encontrado sozinho. Nestas circunstâncias po<strong>de</strong> permanecer<br />
gran<strong>de</strong> parte do t<strong>em</strong>po no solo, sendo comum a busca pela proximida<strong>de</strong><br />
do ser humano. T<strong>em</strong> perda <strong>de</strong> apetite – o que provoca redução <strong>de</strong> seu<br />
peso (tornando-o magro) –, <strong>de</strong>snutrição e <strong>de</strong>sidratação. Tais condições<br />
minoram a sua imunida<strong>de</strong> e ele normalmente adquire infecções secundárias,<br />
po<strong>de</strong>ndo manifestar lesões cutâneas, secreção nasal e/ou ocular e<br />
diarréia, <strong>de</strong>ntre outros sintomas.<br />
O Anexo 1, além da febre amarela, relaciona uma série <strong>de</strong> outras<br />
zoonoses <strong>de</strong> interesse que po<strong>de</strong>m ser investigadas <strong>em</strong> primatas não-humanos.<br />
b) Caso confirmado<br />
• Caso suspeito com resultado laboratorial específico<br />
positivo para febre amarela;<br />
• Caso suspeito no qual não foi possível realizar a colheita<br />
<strong>de</strong> amostra, encontrado <strong>em</strong> local on<strong>de</strong> há isolamento<br />
do vírus da febre amarela <strong>em</strong> vetores, ou caso humano<br />
confirmado.<br />
6.3. Tipo <strong>de</strong> vigilância<br />
A vigilância <strong>de</strong>verá ser passiva. Assim, a notificação <strong>de</strong>ve ocorrer<br />
a partir da observação <strong>de</strong> um macaco morto e/ou doente. O foco da vigilância<br />
será a ocorrência <strong>de</strong> febre amarela e a população-alvo, a <strong>de</strong> primatas<br />
não-humanos <strong>de</strong> vida livre e aqueles mantidos <strong>em</strong> cativeiro <strong>em</strong> residências<br />
ou instituições como parques e zoológicos.<br />
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS | 17