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Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />

eclosões somente ocorr<strong>em</strong> após várias imersões. Esta característica modula<br />

a abundância das espécies nas áreas <strong>de</strong> suas distribuições, mas a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

mais elevada ocorre nas estações chuvosas.<br />

Os adultos exerc<strong>em</strong> suas ativida<strong>de</strong>s durante o dia, preferencialmente<br />

na copa das árvores, porém po<strong>de</strong>m ser encontrados próximos ao solo. Apresentam<br />

hábitos primatófilos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seus habitats, exercitados durante as<br />

horas do dia. Embora a maioria das espécies prefira ambientes <strong>de</strong> floresta, o<br />

Ha<strong>em</strong>agogus leucocelaenus evi<strong>de</strong>ncia tendência à domiciliação.<br />

6 Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong><br />

Em 1963, Alexan<strong>de</strong>r D. Langmuir elaborou o primeiro conceito <strong>de</strong><br />

vigilância: “Consiste na coleta, análise e interpretação continuada e sist<strong>em</strong>ática<br />

<strong>de</strong> dados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> essenciais para o planejamento, impl<strong>em</strong>entação<br />

e avaliação <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, integrada à diss<strong>em</strong>inação <strong>de</strong>sta<br />

informação àqueles que necessitam conhecê-la, <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po a<strong>de</strong>quado”.<br />

No Brasil, segundo a Lei n o 8.080/90: “Vigilância epi<strong>de</strong>miológica é<br />

o conjunto <strong>de</strong> ações que proporciona o conhecimento, a <strong>de</strong>tecção ou prevenção<br />

<strong>de</strong> qualquer mudança nos fatores <strong>de</strong>terminantes e condicionantes<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> individual ou coletiva, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recomendar e adotar<br />

as medidas <strong>de</strong> prevenção e controle das doenças e agravos”.<br />

A vigilância <strong>de</strong> epizootias é um dos componentes da vigilância epi<strong>de</strong>miológica<br />

da febre amarela, juntamente com a vigilância entomológica<br />

e <strong>de</strong> casos humanos.<br />

A vigilância entomológica é um instrumento baseado nos conhecimentos<br />

biológicos e ecológicos das espécies <strong>de</strong> insetos, visando proporcionar<br />

os indicadores a ser<strong>em</strong> utilizados na estratégia e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong><br />

investigações, b<strong>em</strong> como nas medidas <strong>de</strong> controle vetorial.<br />

Por tratar-se <strong>de</strong> doença <strong>de</strong> notificação compulsória internacional,<br />

qualquer evento que sinalize a circulação do vírus da febre amarela <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>terminada área <strong>de</strong>ve ser b<strong>em</strong> como notificado aos níveis hierárquicos<br />

do Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS).<br />

6.1. Objetivos<br />

Geral<br />

• Prevenir a ocorrência <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> febre amarela humana.<br />

16 | SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS - ABRIL/2005

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