Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> <strong>Epizootias</strong> <strong>em</strong> <strong>Primatas</strong> Não-<strong>Humanos</strong><br />
Figura 1<br />
ÁREAS DE<br />
RISCO PARA<br />
FEBRE AMARELA<br />
SILVESTRE, 2003<br />
Área endêmica<br />
UF: 12<br />
pop.: 29.327.171 hab.<br />
Área <strong>de</strong> transição<br />
UF: 7<br />
pop.: 22.347.837 hab.<br />
Área In<strong>de</strong>ne <strong>de</strong> risco potencial<br />
UF: 3<br />
pop.:4.935.661 hab.<br />
Área in<strong>de</strong>ne<br />
UF: 14<br />
pop.: 109.501.849 hab.<br />
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE / SVS<br />
4 Características dos primatas não-humanos<br />
Os primatas não-humanos neotropicais, primatas do Novo Mundo ou<br />
Platyrrhini têm características distintas das apresentadas pelos primatas do<br />
Velho Mundo ou Catarrhini. Os Platyrrhini possu<strong>em</strong> as narinas voltadas para<br />
os lados, num nariz achatado e focinho relativamente curto. São totalmente<br />
arborícolas, raramente <strong>de</strong>scendo ao chão. Alguns gêneros possu<strong>em</strong> a notável<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preensibilida<strong>de</strong> da cauda (Alouatta, Ateles, Lagothrix e Brachyteles).<br />
Apresentam gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> volume corpóreo, o que é reconhecido<br />
como o mais forte indicador das adaptações fisiológicas, ecológicas e comportamentais<br />
que um animal possa apresentar.<br />
Todos os gêneros <strong>de</strong> macacos do Novo Mundo são susceptíveis ao vírus<br />
da febre amarela e po<strong>de</strong>m, portanto, atuar como hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong>sta arbovirose,<br />
pois são basicamente arborícolas e habitam o mesmo extrato arbóreo que o<br />
mosquito vetor. Os gêneros que mais têm sido associados com a ocorrência <strong>de</strong><br />
epizootias no Brasil são Alouatta, Cebus e Callithrix<br />
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE / MS | 9