Relatório Final 2010 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná

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250 5 - RESULTADOS No censo realizado em Antonina, das 572 casas amostradas, obteve-se um total de 1981 pessoas, 42,3% eram crianças de até 12 anos. Destas casas, 382 continham cães e em 52 havia gatos, em um total de 758 e 100 animais, respectivamente. Com isso obteve-se que a relação cão: pessoa é de 1: 2,61; número distante do almejado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), na qual a proporção é de 1 cão para 7 pessoas. Em relação aos cães, 52,8% são machos e 46,3% fêmeas, sendo que 91,4% do total não são castrados, e apenas 29,4% dos entrevistados gostariam de realizar o procedimento, demonstrando que é preciso um programa de conscientização da população. Quanto aos gatos, 56% são machos e 41% fêmeas, 61% não são castrados e destes, 54,1% dos entrevistados gostariam de castrar seus animais. Com relação à vermifugação, 23,5% dos cães e apenas 11% dos gatos são vermifugados anualmente. Sobre a utilização de coleiras, 46,1% dos cães as utilizam, e apenas 8% possuem identificação. Problemas com ectoparasitos, 68,8% de cães e 57,7% de gatos já apresentaram algum; 18,8% cães e 7,7% gatos sofreram alguma verminose; 39% de ambos já apresentaram miíase (bicheira/berne). Para os métodos de controle dos animais de rua, 269 pessoas foram favoráveis à castração (47%), 263 pela guarda responsável (46%), 242 pela adoção (42,3%) e 40 pela eutanásia (7%), nesta questão mais de uma alternativa podia ser escolhida. Questionados sobre a função de um CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), 77% dos entrevistados não souberam responder, os demais explanaram diversas funções para esta instituição. Quanto ao excesso de cães na rua, 30,2% vê o perigo de mordedura como o principal problema, seguido de transmissão de doenças (29,4%). 6 - DISCUSSÃO Animais errantes são um dos maiores problemas das regiões urbanas, pois podem ser reservatórios e disseminadores de doenças com potencial zoonótico. Com base nos dados obtidos, foi possível avaliar o perfil epidemiológico do município e prosseguir com as atividades de planejamento e implantação de medidas de controle populacional e de zoonoses, além do trabalho de orientação sobre guarda responsável e bem estar animal à partir do questionário respondido pela população de Antonina.

251 O controle populacional teve início neste ano em um projeto piloto, que para o próximo ano irá abranger um número maior de animais e assim ter efetividade. Diversos pesquisadores afirmam que o melhor método de controlar a superpopulação de animais e assim diminuir a disseminação de doenças entre os animais (e também para os humanos), é a esterilização (castração) desses animais. Somente as castrações não são efetivas, com isso os trabalhos de conscientização da população são realizados concomitantemente. 7 - CONCLUSÕES A fase inicial de conscientização da população teve início neste ano com as palestras para alunos de 1ª a 4ª séries nas escolas municipais de Antonina. Acreditamos que as crianças são disseminadoras de conhecimento e que estas repassem o que aprenderam em sala de aula, através do nosso trabalho, para os pais e conseqüentemente à grande parte da população. Buscando maior abrangência da população litorânea, estamos em fase de implantação das ações desenvolvidas pelo Projeto na “Operação Viva o Verão” 2010/2011, que baseia-se na conscientização da população local e veranistas, a cerca de posse responsável. Após um trabalho efetivo de conscientização daremos continuidade as cirurgias de esterilização para controle populacional dos animais domésticos efetivo no nosso litoral. 8 - REFERÊNCIAS ALMEIDA, F.M. Controle Populacional de Colônias Urbanas de Gatos Domésticos (Felis Catus Linnaeus, 1758) Livres: Aspectos Clínicos e Comportamentais. Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 11, suplemento 1, p.111-115, abril, 2008 COSTA, R. M. Métodos de Esterilização cirúrgica e não-cirurgica no Controle Populacional de Cães e Gatos. UFBA-Salvador, 2004. LEVY, J. Feral Cat Management. In: MILLER, L.; ZAWISTOWSKI, S. Shelter Medicine for Veterinarians and Staff. Boston: Blackwell Publishing, 2004. p. 377-388.

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O controle populacional teve início neste ano em um projeto piloto, que para o próximo<br />

ano irá abranger um número maior de animais e assim ter efetividade.<br />

Diversos pesquisa<strong>do</strong>res afirmam que o melhor méto<strong>do</strong> de controlar a superpopulação de<br />

animais e assim diminuir a disseminação de <strong>do</strong>enças entre os animais (e também para os<br />

humanos), é a esterilização (castração) desses animais. Somente as castrações não são<br />

efetivas, com isso os trabalhos de conscientização da população são realiza<strong>do</strong>s<br />

concomitantemente.<br />

7 - CONCLUSÕES<br />

A fase inicial de conscientização da população teve início neste ano com as palestras<br />

para alunos de 1ª a 4ª séries nas escolas municipais de Antonina. Acreditamos que as<br />

crianças são dissemina<strong>do</strong>ras de conhecimento e que estas repassem o que aprenderam<br />

em sala de aula, através <strong>do</strong> nosso trabalho, para os pais e conseqüentemente à grande<br />

parte da população. Buscan<strong>do</strong> maior abrangência da população litorânea, estamos em<br />

fase de implantação das ações desenvolvidas pelo Projeto na “Operação Viva o Verão”<br />

<strong>2010</strong>/2011, que baseia-se na conscientização da população local e veranistas, a cerca de<br />

posse responsável.<br />

Após um trabalho efetivo de conscientização daremos continuidade as cirurgias de<br />

esterilização para controle populacional <strong>do</strong>s animais <strong>do</strong>mésticos efetivo no nosso litoral.<br />

8 - REFERÊNCIAS<br />

ALMEIDA, F.M. Controle Populacional de Colônias Urbanas de Gatos Domésticos<br />

(Felis Catus Linnaeus, 1758) Livres: Aspectos Clínicos e Comportamentais. Ciênc.<br />

vet. tróp., Recife-PE, v. 11, suplemento 1, p.111-115, abril, 2008<br />

COSTA, R. M. Méto<strong>do</strong>s de Esterilização cirúrgica e não-cirurgica no Controle<br />

Populacional de Cães e Gatos. UFBA-Salva<strong>do</strong>r, 2004.<br />

LEVY, J. Feral Cat Management. In: MILLER, L.; ZAWISTOWSKI, S. Shelter Medicine<br />

for Veterinarians and Staff. Boston: Blackwell Publishing, 2004. p. 377-388.

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