Relatório Final 2010 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná

174
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
RELATÓRIO TÉCNICO- CASTRAÇÃO EM ANTONINA-PR
No dia vinte e oito de setembro de dois mil e dez saíram do Setor de Ciências Agrárias com
um van os alunos do Projeto UMEES e, representando o Projeto de Controle de Zoonoses e
da População de Animais Domésticos na Ilha do Mel e Litoral Paranaense, os alunos Célia
Regina Tkacz e Miguel Ângelo Jarek. A viagem atrasou quarenta e cinco minutos, mas
transcorreu sem problemas.
Na chegada em Antonina, por volta das nove horas e quinze minutos o tempo estava
chuvoso, o que atrapalhou um pouco o trabalho. O UMEES (Unidade Móvel de
Esterilização e Educação em Saúde) chegou alguns minutos antes dos alunos. Foi-nos
apresentado o local onde ficariam os animais após as castrações (pós-operatório); após isso
começamos a organizar as coisas até que chegassem os médicos veterinários, que vieram
em outra condução. Os proprietários começaram a trazer seus animais logo em seguida a
nossa chegada.
Para que as castrações pudessem ser realizadas de acordo com o proposto pelo projeto
UMEES, foi previamente realizada, pela equipe da Vigilância Sanitária de Antonina uma
triagem social dos proprietários, a partir de uma avaliação financeira. Isso se deu para que
pudessem ser selecionados apenas os que se encaixassem nos padrões pré-estabelecidos
pelo projeto. Os proprietários selecionados assinaram um termo de compromisso de
vacinação e vermifugação, em três vias, e outros documentos, a fim de se vincularem aos
projetos e autorizarem a cirurgia. Alguns destes termos foram assinados no dia dos exames
pré-operatórios que foram realizados no dia 11 de setembro de 2010, outros, como os que
autorizavam a cirurgia foram assinados no dia da cirurgia. Os animais pré-selecionados
foram então encaminhados a exames prévios. Esses exames incluíram: exame físico, exame
clínico (ALT, creatinina, bioquímico, e ultrassonografia). Também foi verificado se os
animais haviam sido vacinados e vermifugados. Isso se deu para garantir que os animais
encontravam-se aptos para serem submetidos às operações cirúrgicas. Os animais que se
encaixavam nos padrões foram então encaminhados ao processo cirúrgico, e os
proprietários foram devidamente instruídos quanto ao jejum dos animais e ao horário que
deveriam levá-los à cirurgia.
Ao chegarem à Unidade Móvel, os animais foram submetidos a exame físico e,
posteriormente, encaminhados às gaiolas. Dentro das gaiolas, os animais recebiam a
medicação pré-anestésica (MPA). O bolsista Miguel auxiliou na aplicação deste
medicamento, e na recepção dos animais, bem como no encaminhamento destes ao setor
pré-operatório. Neste setor, a massa do animal foi mensurada, a tricotomia do local a sofrer
incisão foi realizada e a veia cefálica (esquerda ou direita) foi devidamente canulada, para