Relatório Final 2010 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná

42,3%
7,7%
3,8%
1,9%
57,7%
92,3%
96,2%
98,1%
131
Gráfico 21: Seu gato já apresentou algum dos problemas listados?
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
sim não sim não sim não sim não
ectoparasita verme miíase atropelamento
Quanto à observação no terreno e/ ou na casa de roedores, 400 responderam
que sim (69,9%) e 164 disseram não (28,7%), tendo 8 questionários não
respondidos (1,4%). Quanto à presença de morcegos no terreno e/ ou na casa, 280
sim (49%) e 283 não (49,5%); 9 questionários não foram respondidos (1,6%). Ainda
com relação a morcegos, quanto a algum morador da casa já ter sido atacado por
morcegos, 13 responderam sim (2,3%), 546 não (95,5%); 13 não responderam a
esta pergunta (2,2%). Essas perguntas foram elaboradas a fim de se relacionar com
o risco de transmissão de leptospirose e raiva.
Na leptospirose, a infecção dissemina-se de animais recuperados que
eliminam os microrganismos na sua urina por meses a anos após a infecção. A
exposição, geralmente, ocorre através de contato mucocutâneo com leptospiras no
ambiente (água, alimento, cama, solo, vegetação de fômites contaminados)
(ETTINGER, 1998), sendo as populações de animais silvestres e de roedores
reservatórios de leptospirose (SHERDING, 2003). Os cães, depois dos roedores,
são considerados como a segunda principal fonte de infecção para o homem (I.L.S.,
2003).
Na raiva, a doença é transmitida para os humanos através da mordedura por
animais com raiva, particularmente os cães, gatos, lobos, raposas, doninha, chacal e
morcegos (TOPLEY, et al. 1975). Em princípio, esta é uma doença mantida e