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076 - CeO - Udesc

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Política<br />

Por Marcel Manente Boiago 1<br />

(Instituto<br />

Nacional<br />

de Estudo e<br />

Pesquisas Educacionais<br />

Anísio Teixeira)<br />

divulgou recentemente<br />

os indicadores de<br />

qualidade de cursos e<br />

instituições de ensino<br />

superior, sendo que o<br />

curso de zootecnia da<br />

UDESC - Universidade<br />

do Estado de Santa<br />

Catarina - obteve ex-<br />

O<br />

INEP<br />

celente desempenho,<br />

ocupando o primeiro<br />

lugar no conceito CPC<br />

(Conceito Preliminar<br />

do Curso), que tem<br />

como base o desempenho<br />

dos estudantes<br />

no ENADE (Exame Nacional<br />

de Desempenho<br />

de Estudantes), corpo<br />

docente, infraestrutura<br />

e organização didáticopedagógica<br />

do curso.<br />

Em resumo, o ENADE<br />

tem o objetivo de aferir<br />

o rendimento dos alunos<br />

de graduação em<br />

relação aos conteúdos<br />

programáticos, suas<br />

EDIÇÃO 76 - Quinta-feira, 1º de Dezembro de 2011<br />

Curso de Zootecnia da UDESC/CEO<br />

é o Melhor do Brasil<br />

segundo conceito CPC do ENADE<br />

Símbolo da Zootecnia<br />

habilidades e competências.<br />

É realizado a<br />

partir da participação<br />

dos alunos ingressantes<br />

e concluintes no<br />

curso.<br />

O curso de Zootecnia<br />

da UDESC é relativamente<br />

jovem, com<br />

apenas sete anos de<br />

implantação e nove<br />

turmas formadas. Atualmente<br />

está instalado<br />

em sua nova sede no<br />

bairro Santo Antônio,<br />

em Chapecó. Os alunos<br />

têm a disposição excelente<br />

infraestrutura,<br />

destacando-se biblioteca<br />

com grande acervo<br />

de livros e revistas,<br />

amplas salas de aula<br />

equipadas com sistema<br />

de multimídia e laboratórios<br />

como nutrição<br />

animal, anatomia, parasitologia,<br />

microbiologia,<br />

solos e informática.<br />

Recentemente a<br />

UDESC adquiriu uma<br />

área experimental no<br />

município de Guatambu,<br />

que será utilizada<br />

para aulas práticas e<br />

desenvolvimento de<br />

pesquisas relacionadas<br />

à produção animal.<br />

Um dos diferenciais<br />

do curso é o seu corpo<br />

docente, sendo que<br />

os professores efetivos<br />

são doutores ou doutorandos<br />

e a maior parte<br />

dos professores colaboradores<br />

são mestres ou<br />

doutores. A alta qualificação<br />

do corpo docente<br />

é fator determinante<br />

que reflete diretamente<br />

na qualidade do ensino/aprendizagem.<br />

Além disto, o curso<br />

é diferenciado por ser<br />

o único do Brasil que<br />

possuir uma grade<br />

curricular direcionada<br />

para a produção animal<br />

sustentável. Para<br />

isso, os alunos recebem<br />

uma sólida formação<br />

sobre os atuais sistemas<br />

produtivos e sobre<br />

tecnologias visando o<br />

seu aperfeiçoamento.<br />

O curso atua também<br />

nas áreas de pesquisa<br />

e extensão. Atualmente<br />

são desenvovidas<br />

pesquisas nas áreas de<br />

nutrição animal, manejo<br />

do solo, qualidade de<br />

ovos, entre outras, que<br />

possibilitam aos alunos<br />

o contato com a iniciação<br />

científica, que vem<br />

sendo explorada pela<br />

instituição. A extensão<br />

é outra área de atuação<br />

dos professores do<br />

curso de Zootecnia da<br />

UDESC, com projetos<br />

como curso gratuito de<br />

inglês, monitoramento<br />

de parasitas intestinais<br />

1 Doutor em Zootecnia, Professor do Departamento de Zootecnia (UDESC -CEO) Chapecó. E-mail: mmboiago@gmail.com<br />

Vista da fachada da nova sede do curso de Zootecnia situado no Bairro Santo Antônio no dia da inauguração<br />

– 31/05/2010.<br />

Estudantes de Zootecnia em uma Tarde de Campo no Cetrec, onde observam o sistema de produção ILP<br />

– Integração Lavoura Pecuária. Neste momento foram lançadas sementes de trigo para iniciar um projeto<br />

de pesquisa em parceria com a <strong>Udesc</strong>/Zootecnia e a Epagri/Cetrec.<br />

de bovinos em pequenas<br />

propriedades, vestibular<br />

solidário, PET<br />

(Programa de Ensino<br />

Tutorial), entre outros.<br />

Desta forma, o aprendizado<br />

dos alunos é favorecido<br />

e as Comunidades<br />

Rurais e Urbanas<br />

do Oeste Catarinense<br />

são beneficiadas diretamente.<br />

Existe também um<br />

projeto para estudo de<br />

viabilidade de implantação<br />

do curso de Pós-graduação<br />

em Zootecnia a<br />

nível de especialização<br />

ou mestrado, que está<br />

sob a coordenação da<br />

diretoria de pesquisa<br />

do centro. Com a Pósgraduação,<br />

os alunos<br />

que pretenderem seguir<br />

carreira acadêmica<br />

poderão continuar<br />

na instituição. Vários<br />

alunos formados em<br />

Zootecnia pela UDESC<br />

estão concluindo mestrado<br />

e doutorado em<br />

instituições nacionalmente<br />

conhecidas, fato<br />

que reflete a qualidade<br />

Ficagna<br />

Ficagna<br />

do ensino da UDESC.<br />

O Oeste Catarinense<br />

é uma região que se<br />

destaca nos setores de<br />

avicultura, suinocultura<br />

e bovinocultura leiteira,<br />

entretanto, tais<br />

atividades ainda carecem<br />

de mão de obra<br />

qualificada, fato que<br />

determina a importância<br />

de cursos superiores<br />

gratuitos e de<br />

qualidade na região de<br />

Chapecó, como o curso<br />

de Zootecnia oferecido<br />

pela UDESC.


2<br />

Expediente<br />

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC<br />

Centro de Educação Superior do Oeste – CEO<br />

Endereço para contato: Rua Benjamin Constant, 84 E,<br />

Centro. CEP.:89.802-200<br />

Organização: Prof.º: Paulo Ricardo Ficagna<br />

prcagna@hotmail.com<br />

Telefone: (49) 3311-9300<br />

Jornalista responsável: Juliana Stela Schneider REG.<br />

SC 01955JP<br />

Impressão Jornal Sul Brasil<br />

As matérias são de responsabilidade dos autores<br />

Quinta-feira, 1º de Dezembro de 2011<br />

Caderno Rural<br />

Alternativas para a produção de alimentos<br />

animais: Silagem<br />

Patric André Castro 1 , Vando Bertuncélli 1 , João Paulo Sachet 1 , Fábio Bogonski 1 , Diego Dimas Souza 1 , Carolina Riviera Duarte Maluche Baretta 2<br />

Durante o ano<br />

ocorrem várias<br />

alterações<br />

climáticas devido às<br />

mudanças de estações<br />

e intempéries como estiagens,<br />

gerando períodos<br />

desfavoráveis ao<br />

crescimento de forrageiras.<br />

A capacidade<br />

de suporte das pastagens<br />

também sofre variações,<br />

já que a oferta<br />

da forragem é variável.<br />

Na tentativa de minimizar<br />

esses problemas<br />

o produtor pode adotar<br />

inúmeras estratégias<br />

que sejam apropriadas<br />

às condições do sistema<br />

de produção que<br />

estiver sendo utilizada<br />

na propriedade, e que<br />

se adapte a realidade<br />

financeira de cada produtor.<br />

Uma estratégia muito<br />

utilizada e difundidas<br />

na Região Sul<br />

que auxilia na solução<br />

do problema de falta<br />

de volumoso em certos<br />

períodos do ano, é<br />

a silagem. É descrita<br />

como forragem verde;<br />

um material suculento,<br />

conservado por<br />

meio de um processo<br />

de fermentação anaeróbica.<br />

As forrageiras<br />

mais utilizadas para<br />

este propósito são o<br />

milho (Zea mays) e sorgo<br />

(Sorghum bicolor)<br />

devido aos seus altos<br />

teores de energia. No<br />

entanto, a produção<br />

do milho requer maior<br />

exigência de solos férteis<br />

e clima favorável<br />

quando comparado<br />

com o sorgo, que se<br />

adapta melhor a solos<br />

com uma menor fertilidade.<br />

Algumas limitações,<br />

relativas ao<br />

cultivo do sorgo inclui:<br />

poucos herbicidas seletivos,<br />

sensibilidade<br />

ao frio e período de colheita<br />

menor; além da<br />

possibilidade de aca-<br />

1Graduandos em Zootecnia, Departamento de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO/UDESC).<br />

2Professora orientadora, Dra. Departamento de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO/UDESC). E-mail: carolmaluche@bol.com.br<br />

1º de dezembro - dia mundial de luta contra AIDS<br />

no Espaço Rural e Urbano no Brasil<br />

Dados epidemiológico<br />

da<br />

Aids 2010 reforçam<br />

a queda na incidência<br />

de casos de<br />

aids em crianças menores<br />

de cinco anos.<br />

Comparando-se os<br />

anos de 1999 e 2009,<br />

a redução chegou a<br />

44,4%. O resultado<br />

confirma a eficácia da<br />

política de redução da<br />

transmissão vertical<br />

do HIV (da mãe para o<br />

bebê).<br />

Marta Kolhs 1<br />

Mas, em relação aos<br />

jovens, tanto da área<br />

rural como urbana,<br />

pesquisa inédita aponta<br />

que, embora eles<br />

tenham elevado conhecimento<br />

sobre prevenção<br />

da aids e outras<br />

doenças sexualmente<br />

transmissíveis, há tendência<br />

de crescimento<br />

do HIV.<br />

O levantamento feito<br />

entre jovens, realizado<br />

com mais de 35 mil meninos<br />

de 17 a 20 anos<br />

de idade, indica que,<br />

em cinco anos, a prevalência<br />

do HIV nessa<br />

população passou de<br />

0,09% para 0,12%. O<br />

estudo também revela<br />

que quanto menor a<br />

Colheita e corte do milho para a produção de silagem durante a Itaipu Rural Show 2010<br />

mamento que limita o<br />

plantio de cultivares<br />

de porte alto.<br />

Teoricamente, a época<br />

ideal para a colheita<br />

das espécies destinadas<br />

a silagem é<br />

quando a planta oferece<br />

alto rendimento de<br />

matéria seca, alto nível<br />

de proteína e baixo<br />

teor de fibra; porém,<br />

nesse estágio, a planta<br />

apresenta muita<br />

umidade, facilitando<br />

o desenvolvimento de<br />

bactérias indesejáveis<br />

durante a fermentação.<br />

Na prática, a melhor<br />

época para o corte<br />

é aquela em que o teor<br />

de matéria seca está<br />

ao redor de 28 a 35%,<br />

o que corresponde ao<br />

milho na fase de grão<br />

farináceo, apresentando<br />

o melhor nível de<br />

nutrientes. Um fator a<br />

ser considerado é a regulagem<br />

da ensiladeira<br />

para realização de cortes<br />

da espécie forrageira<br />

em pedaços de 0,5 a<br />

1,5 cm o que facilita a<br />

expulsão do ar quando<br />

da sua compactação,<br />

favorecendo o processo<br />

de fermentação e facilitando<br />

a sua posterior<br />

digestibilidade. A abertura<br />

do silo deve ocorrer<br />

após completo processo<br />

de fermentação,<br />

aproximadamente 30<br />

dias após o seu fechamento.<br />

Recomenda-se<br />

que após a abertura<br />

seja retirado diariamente<br />

uma fatia de 15<br />

escolaridade, maior o<br />

percentual de infectados<br />

pelo vírus da Aids<br />

(prevalência de 0,17%<br />

entre os meninos com<br />

ensino fundamental incompleto<br />

e 0,10% entre<br />

os que têm ensino fundamental<br />

completo).<br />

Aids no Brasil – Os<br />

novos números da aids<br />

(doença já manifesta)<br />

no Brasil, atualizados<br />

até junho de 2010,<br />

contabilizam 592.914<br />

casos registrados desde<br />

1980. A epidemia<br />

continua estável. A<br />

taxa de incidência oscila<br />

em torno de 20 casos<br />

de Aids por 100 mil<br />

habitantes.<br />

Observando-se a epidemia<br />

por região em<br />

um período de 10 anos<br />

– 1999 a 2009 – a taxa<br />

de incidência no Sudeste<br />

caiu (de 24,9 para<br />

20,4 casos por 100 mil<br />

habitantes). Nas outras<br />

regiões, cresceu: 22,6<br />

para 32,4 no Sul; 11,6<br />

para 18,0 no Centro-<br />

Oeste; 6,4 para 13,9<br />

no Nordeste e 6,7 para<br />

20,1 no Norte.<br />

A faixa etária em que<br />

a Aids é mais incidente,<br />

em ambos os sexos,<br />

é a de 20 a 59 anos de<br />

idade. Chama atenção<br />

a análise da razão<br />

de sexos em jovens de<br />

13 a 19 anos. Essa é a<br />

única faixa etária em<br />

que o número de casos<br />

Ficagna<br />

cm, afim de evitar a<br />

formação de fungos<br />

que liberam toxinas<br />

indesejáveis. Seguindo<br />

as recomendações,<br />

o produtor terá um<br />

alimento de qualidade<br />

para os animais durante<br />

um longo tempo.<br />

de Aids é maior entre<br />

as mulheres. A inversão<br />

apresenta-se desde<br />

1998, com oito casos<br />

em meninos para cada<br />

10 em meninas. Em relação<br />

à forma de transmissão<br />

entre os maiores<br />

de 13 anos de idade<br />

prevalece a sexual. Nas<br />

mulheres, 94,9% dos<br />

casos registrados em<br />

2009 decorreram de<br />

relações heterossexuais<br />

com pessoas infectadas<br />

pelo HIV. Entre<br />

os homens, 42,9% foram<br />

por relações heterossexuais,<br />

19,7%<br />

homossexuais e 7,8%<br />

bissexuais. O restante<br />

foi por transmissão<br />

sanguínea e vertical.<br />

E<br />

N<br />

PA<br />

P<br />

C<br />

V<br />

1 Enfermeira. Professora do curso de Enfermagem Palmitos - CEO/UDESC. E-mail: martakolhs@yahoo.com.br<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos


Caderno Rural<br />

Quinta-feira, 1º de Dezembro de 2011 3<br />

Minhocas que só eram relatadas em<br />

matas nativas são encontradas em<br />

áreas agrícolas no Oeste de Santa Catarina<br />

Marie L. C. Bartz 1 Maximiliano H. de O. Pasetti 2 Rafael Anselmi 2 Marcio G. da Rosa 3 George G. Brown4 & Dilmar Baretta 5<br />

Dra. Marie L. C. Bartz – Bióloga, especialista em Ecologia e Taxonomia<br />

de Minhocas<br />

As minhocas<br />

De modo geral,<br />

as minhocas<br />

são conhecidas<br />

como organismos benéficos<br />

e importantes<br />

para a manutenção<br />

da fertilidade do solo,<br />

principalmente entre<br />

os agricultores. Tanto<br />

que elas até se tornaram<br />

o símbolo de<br />

associações de agricultores<br />

(antigo Clube<br />

da Minhoca, hoje<br />

Federação Brasileira<br />

de Plantio Direto na<br />

Palha).<br />

As minhocas influenciam,<br />

direta ou<br />

indiretamente: i. Os<br />

atributos físicos: porosidade<br />

do solo, aeração,<br />

condutividade<br />

hidráulica e estabilidade<br />

estrutural (formação<br />

de macro e microagregados);<br />

ii. Os<br />

atributos químicos:<br />

alterações no pH, ajudam<br />

na mineralização<br />

da matéria orgânica e<br />

liberação de nutrientes,<br />

tais como nitrogênio<br />

e fósforo, que podem<br />

ser assimilados<br />

pelas plantas; e iii. As<br />

características biológicas:<br />

variação da<br />

atividade microbiana,<br />

diversidade, abundância<br />

e composição<br />

da microfauna e crescimento<br />

da planta.<br />

Entre os fatores que<br />

afetam significativamente<br />

a abundância,<br />

a distribuição e a atividade<br />

das populações<br />

de minhocas está<br />

a cobertura vegetal,<br />

alterações naturais e<br />

antrópicas induzidas<br />

nesta cobertura e tipo<br />

de uso e manejo do<br />

solo.<br />

Projeto SisBIOTA –<br />

Santa Catarina<br />

Os resultados das<br />

primeiras coletas de<br />

solo do projeto Sistema<br />

Nacional de Pesquisa<br />

em Biodiversida-<br />

de (SisBIOTA-Brasil)<br />

no Oeste do estado do<br />

Santa Catarina (Xanxerê,<br />

São Miguel do<br />

Oeste e Chapecó) realizadas<br />

em agosto de<br />

2011 já trazem uma<br />

importante novidade:<br />

minhocas do gênero<br />

Urobenus sp. estão<br />

povoando áreas sob<br />

plantio direto e integração<br />

lavoura-pecuária<br />

sob plantio direto<br />

no Oeste de Santa<br />

Catarina. Esse gênero<br />

é considerado indicador<br />

de ecossistemas<br />

bem preservados (matas<br />

nativas) e/ou com<br />

boa quantidade de<br />

matéria orgânica superficial.<br />

A espécie Urobenus<br />

brasiliensis, descrita<br />

pelo inglês William<br />

Benham em 1867, é<br />

freqüentemente encontrada<br />

em florestas<br />

na região Sul e Sudeste<br />

do Brasil, e sua<br />

ausência em sistemas<br />

cultivados havia sido<br />

atribuída à movimentação<br />

do solo e/ou à<br />

ausência de uma diversificada<br />

camada de<br />

serapilheira, necessária<br />

para a sobrevivência<br />

desta minhoca.<br />

A constatação dessa<br />

espécie e seus casulos<br />

(cápsula que<br />

abriga o embrião das<br />

minhocas, equivalente<br />

ao ovo) (Figura 1),<br />

em lavouras sob plantio<br />

direto e de integração<br />

lavoura-pecuária<br />

sob plantio direto na<br />

região Oeste de Santa<br />

Catarina, indica que<br />

estes sistemas, igual<br />

às florestas da região,<br />

oferecem condições<br />

para a sobrevivência<br />

desta espécie, que migrou<br />

da mata nativa<br />

para áreas agrícolas.<br />

A presença dessa espécie<br />

é muito importante,<br />

pois além de<br />

indicar altos teores<br />

de matéria orgânica<br />

no solo, sua atividade<br />

na superfície desses<br />

sistemas auxilia na<br />

incorporação da palhada<br />

e na aeração do<br />

solo.<br />

Com o seguimento<br />

das amostragens do<br />

projeto SisBIOTA no<br />

estado de Santa Catarina,<br />

espera-se confirmar<br />

o papel dessa e de<br />

outras espécies de minhocas<br />

como indicadoras<br />

da qualidade do<br />

solo e a importância<br />

do bom manejo agrícola<br />

como ferramenta<br />

fundamental para a<br />

sustentabilidade ambiental<br />

dos ecossistemas<br />

avaliados.<br />

Este projeto SisBIO-<br />

TA, em Santa Catarina,<br />

é coordenado pelo<br />

Dr. Dilmar BARETTA,<br />

do Centro de Educação<br />

Superior do Oeste<br />

(CEO) da Universidade<br />

do Estado de Santa<br />

Catarina (UDESC) e financiado<br />

pelo Conselho<br />

Nacional de Desenvolvimento<br />

Científico<br />

e Tecnológico (CNPq)<br />

e pela Fundação de<br />

Amparo à Pesquisa<br />

e Inovação do Estado<br />

de Santa Catarina<br />

(FAPESC). Dentre os<br />

vários objetivos deste<br />

mega projeto destacase<br />

o de avaliar a importância<br />

das propriedades<br />

físico-químicas<br />

e da biodiversidade<br />

de organismos do solo<br />

(incluindo técnicas<br />

de análise molecular)<br />

como indicadores da<br />

qualidade ambiental<br />

no estado de Santa<br />

Catarina. O projeto<br />

envolve avaliações da<br />

qualidade do solo em<br />

vários sistemas, especialmente<br />

plantio direto,<br />

integração lavourapecuária,<br />

pastagem,<br />

reflorestamento de<br />

eucalipto e vegetação<br />

nativa (floresta e campo),<br />

com a colaboração<br />

de pesquisadores de<br />

instituições nacionais<br />

(CEO & CAV/UDESC,<br />

FURB, EMBRAPA Florestas,<br />

USP/ESALQ,<br />

USP/CENA e Instituto<br />

Butantan) e internacionais<br />

(Université de<br />

Rouen – França, Universidade<br />

de Coimbra<br />

– Portugal, Kansas<br />

University – EUA).<br />

Figura 1. Minhoca Urobenus sp. e seu casulo (cápsula que contém o embrião da minhoca).<br />

Marie L. C. Bartz<br />

1Pesquisadora, Pós-Doutoranda no Centro de Educação Superior do Oeste (CEO) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó/SC, bartzmarie@gmail.com<br />

2 Graduando do Curso de Zootecnia, CEO/UDESC, Chapecó/SC. Bolsista de Iniciação Científica [M.H.O. Pasetti (CNPq) e R. Anselmi (PROBIC)].<br />

3Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Manejo do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da UDESC, Lages/SC. Bolsista do Projeto SisBIOTA/CAPES.<br />

4Pesquisador na Embrapa Floresta, Colombo/PR, browng@cnpf.gov.br<br />

5Professor do Departamento de Zootecnia, CEO/UDESC, Chapecó/SC, dilmar.baretta@udesc.br<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos


4<br />

Quinta-feira, 1º de Dezembro de 2011<br />

Receita<br />

Caderno Rural<br />

Indicadores<br />

Tempo<br />

Previsão de Tempo<br />

Quinta-feira (01/12): Chuva isolada na madrugada<br />

da Serra ao Litoral e temporal isolado no Litoral,<br />

melhorando com sol no decorrer do dia devido a<br />

chegada de uma massa de ar seco e mais frio. A<br />

temperatura diminui.<br />

Sexta-feira (02/12): Tempo estável com sol e poucas<br />

nuvens em SC, devido a uma massa de ar mais<br />

seco. Temperatura mais amena na madrugada e<br />

em elevação durante o dia.<br />

Sábado (03/12): Sol com mais nuvens e chuva<br />

isolada noMeio Oeste por influência da circulação<br />

marítima e de um cavado (área alongada de baixa<br />

pressão). Temperatura em elevação.<br />

Domingo (04/12): Tempo instável com muitas<br />

nuvens, aberturas de sol e chuva isolada no Estado<br />

por influência de um cavado (área alongada de<br />

baixa pressão). Temperatura em elevação..<br />

TENDÊNCIA 05 a 15/12<br />

O mês inicia com condição de chuva isolada entre<br />

a Grande Florianópolis e o norte de SC devido a<br />

circulação marítima. Na sequência, o tempo deve<br />

ficar mais seco no Estado. Temperatura em gradativa<br />

elevação nesse período, inclusive no período<br />

noturno.<br />

PREVISÃO CLIMÁTICA BIMESTRAL DEZEMBRO<br />

2011 E JANEIRO 2012<br />

Verão mais seco em SC, associado ao retorno La<br />

Niña!<br />

A previsão para o bimestre dezembro de 2011 a<br />

janeiro de 2012 é de chuva abaixo da média climatológica<br />

no Oeste e Meio Oeste. Do Planalto ao Litoral,<br />

a chuva deve ficar entre a média a abaixo. O<br />

bimestre será influenciado pelo fenômeno La Niña,<br />

o qual influencia o regime de chuva no Estado, com<br />

tendência de diminuição dos volumes e irregularidade.<br />

A previsão é de temperatura próxima a média<br />

climatológica para o bimestre dezembro de 2011 a<br />

janeiro de 2012. A expectativa para boa parte do<br />

bimestre é que o ar permaneça mais seco, o que vai<br />

favorecer uma amplitude térmica maior, ficando<br />

as temperaturas mínimas mais baixas devido ao<br />

resfriamento noturno causado pela ausência de<br />

nuvens, e as temperaturas máximas mais altas.<br />

Setor de Previsão de Tempo e Clima Epagri/Ciram<br />

Espaço do Leitor<br />

Este é um espaço para você leitor (a).Tire suas dúvidas, critique,<br />

opine, envie textos para publicação e divulgue eventos, escrevendo<br />

para: SUL BRASIL RURAL<br />

A/C UDESC-CEO<br />

Rua Benjamin Constant, 84 E - Centro - Chapecó - CEP.: 89802-200<br />

prficagna@hotmail.com<br />

Publicação quinzenal - Próxima Edição – 15/12/2011<br />

Retrospectiva 2010<br />

Espinhaço de ovelha<br />

Ingredientes:<br />

2 Kg de espinhaço de ovelha<br />

1 colher rasa de sal<br />

2 dentes de alho<br />

1 pitada de pimenta-do-reino<br />

2 folhas de louro<br />

2 colher de chá de vinagre branco<br />

1 cebola grande<br />

3 tomates maduros<br />

1k de aipim<br />

óleo a gosto.<br />

Preparação:<br />

Tempere o espinhaço de ovelha com a vinha d’alho (amasse<br />

os alhos descascados, com sal e a pimenta, e esfregue<br />

em todo o espinhaço).<br />

Regue com o vinagre e deixe no tempero por uma hora.<br />

Esquente o óleo numa panela e frite o espinhaço já cortado<br />

em pedaços. quando a carne estiver dourada, regue côa a<br />

vinha dálho e um pouco de água.<br />

Deixe cozinhando com a panela tampada, acrescentando<br />

mais água à medida que for preciso. Em outra panela,<br />

em água fervente sem sal, cozinhe o aipim descascados e<br />

cortados em pedaços.<br />

Coloque um pouco de água fria.<br />

Escorra e reserve.<br />

Depois de 30 minutos de cozimento, retire o espinhaço<br />

da panela e refogue alí a cebola picada e, em seguida os<br />

tomates picados.<br />

Deixe por mais 15 minutos.<br />

Quando a carne estiver macia, junte o aipim e ferva por<br />

mais 10 minutos.<br />

Se quiser engrossar o caldo, amasse um pouco de aipim e<br />

misture. Bom apetite Tchê!<br />

Fonte: Forum Gaúcho - www.portaldogaucho.com.br<br />

Agenda<br />

01 e 02/12 - Degustação Comentada de<br />

Espumantes<br />

Com Sommelier da Vinícola Salton<br />

Horário: 19h<br />

Local: Adega do Celeiro Supercenter<br />

Inscrição: 1 Kg de Alimento não Perecível<br />

(Destinado a Fasc)<br />

Vagas Limitadas e Exclusivas para maiores<br />

de 18 anos.<br />

Reserve sua Vaga pelo Fone (49) 3321-1600<br />

ou no Balcão de Atendimento das Lojas<br />

Celeiro<br />

06/12 - Ciclo de Seminários sobre Energias<br />

Renováveis: Alternativa Biogás – Unidade<br />

Experimental Biogas (UEB) O Projeto<br />

UFFS<br />

Local: Universidade Federal Fronteira Sul<br />

– Auditório do Campus Chapecó – Unidade<br />

Seminário<br />

Horário: 14:00 hs<br />

Telefone: (49) 2049-3130 - www.uffs.edu.br<br />

09 a 11/12 - 44ª Romaria Penitencial de<br />

Nossa Senhora de Lourdes<br />

Com “Maria Pela Vida do Planeta”<br />

Local: Sede Figueira - Chapecó.<br />

Horário: 21h - Procissão Luminosa<br />

Suíno vivo<br />

- Produtor independente<br />

- Produtor integrado<br />

Frango de granja vivo<br />

Boi gordo - Chapecó<br />

- São Miguel do Oeste<br />

- Sul Catarinense<br />

Ovinos – Peso Vivo 4<br />

- Cordeiro (até dois dentes)<br />

- Ovelha e capão (adultos)<br />

Feijão preto (novo)<br />

Trigo superior ph 78<br />

Fontes:<br />

Instituto Cepa/DC – dia 30/11/2011<br />

* Chapecó<br />

1 Cooperativa Alfa/Chapecó<br />

2 Ferticel/Coronel Freitas.<br />

3 Feira Municipal de Chapecó (Preço médio)<br />

4 Frigorífico Palmeira Ltda/Palmeira<br />

Obs.: Todos os valores estão sujeitos a alterações.<br />

R$<br />

2,54 kg<br />

2,48 kg<br />

1,60 kg<br />

98,00 ar<br />

102,00 ar<br />

102,00 ar<br />

4,00 kg<br />

3,00 kg<br />

70,00 sc<br />

22,00 sc<br />

63,00 sc<br />

Milho amarelo<br />

23,00 sc<br />

Soja industrial<br />

41,00 sc<br />

Leite–posto na plataforma ind*. 0,84 lt<br />

Adubos NPK (8:20:20) 1<br />

(2:20:20) 1 55,00 sc<br />

(9:33:12) 1<br />

69,50 sc<br />

Fertilizante orgânico 2<br />

Farelado - saca 40 kg 2<br />

Granulado - saca 40 kg 2<br />

Granulado - granel 2<br />

Queijo colonial 3<br />

Salame colonial 3<br />

Torresmo 3<br />

Linguicinha<br />

Cortes de carne suína 3<br />

Frango colonial 3<br />

Pão Caseiro 3 (600 gr)<br />

Pé de Moleque<br />

Ovos<br />

Batata doce assada<br />

Peixe limpo, fresco-congelado 3<br />

- filé de tilápia<br />

- carpa limpa com escama<br />

- peixe de couro limpo<br />

- cascudo<br />

Mel 3<br />

10,00 sc<br />

14,00 sc<br />

335,00 ton<br />

10,00 – 12,00 kg<br />

10,00 – 13,00kg<br />

7,50 – 15,00 kg<br />

6,50 – 8,00 kg<br />

5,50 – 8,00 kg<br />

7,75 – 8,50 kg<br />

2,75 uni<br />

8,00 kg<br />

2,50 dz<br />

2,50 – 3,50 kg<br />

16,00 kg<br />

8,50 kg<br />

10,00 kg<br />

16,00 kg<br />

9,00 – 10,00 kg<br />

Muda de flor – cxa com 15 uni 9,00 – 10,00 cxa<br />

Suco laranja – copo 300 ml 3 1,00 uni<br />

Suco natural de uva – 300 ml 3 1,50 uni<br />

Caldo de cana – copo 300 ml 3 1,00 uni<br />

Cookies integrais 3,50<br />

Calcário<br />

- saca 50 kg 1 unidade<br />

- saca 50 kg 1 tonelada<br />

- granel – na propriedade<br />

Dólar comercial<br />

Salário Mínimo Nacional<br />

Regional (SC)<br />

8,50 sc<br />

5,45 sc<br />

91,00 tn<br />

Compra: 1,878<br />

Venda: 1,8486<br />

545,00<br />

630,00 – 730,00<br />

Sul brasil www.jornalsulbrasil.com.br 16 Anos

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