Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo
Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo
Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Exercícios <strong>Resolvidos</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> Eletromagnética<br />
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular <strong>de</strong> física teórica,<br />
Doutor em Física pela Universida<strong>de</strong> Ludwig Maximilian <strong>de</strong> Munique, Alemanha<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />
Instituto <strong>de</strong> Física<br />
Matéria para a TERCEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro<br />
“Fundamentos <strong>de</strong> Física”, Halliday, Resnick e Walker.<br />
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas<br />
Conteúdo<br />
30 O Campo Magnético 2<br />
30.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2<br />
30.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 3<br />
30.2.1 Definição <strong>de</strong> B – 1/8 . . . . . . 3<br />
30.2.2 A Descoberta do Elétron – 9/13 6<br />
30.2.3 O Efeito Hall – 14/18 . . . . . . 6<br />
30.2.4 Movimento Circular <strong>de</strong> uma<br />
Carga – 19/37 . . . . . . . . . . 7<br />
30.2.5 Cíclotrons e Sincrotons – 38/42 9<br />
30.2.6 Força magnética sobre fio transportando<br />
corrente – 43/52 . . . 9<br />
30.2.7 Torque sobre uma Bobina <strong>de</strong><br />
Corrente – 53/61 . . . . . . . . 10<br />
30.2.8 O Dipolo Magnético – 62/72 . . 12<br />
31 Lei <strong>de</strong> Ampère 14<br />
31.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />
31.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 14<br />
31.2.1 Cálculo do Campo Magnético –<br />
1/26 . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />
31.2.2 Dois Condutores Paralelos – 27/39 16<br />
31.2.3 Lei <strong>de</strong> Ampère – 40/52 . . . . . 18<br />
31.2.4 Solenói<strong>de</strong>s e Torói<strong>de</strong>s – 53/73 . 19<br />
31.2.5 Problemas extras . . . . . . . . 20<br />
32 A Lei da Indução, <strong>de</strong> Faraday 21<br />
32.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 21<br />
32.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 21<br />
32.2.1 Lei da Indução <strong>de</strong> Faraday – 1/21 21<br />
32.2.2 Indução: Um Estudo Quantitativo<br />
– 22/39 . . . . . . . . . . . 24<br />
32.2.3 Campo Elétrico Induzido – 40/47 27<br />
32.2.4 O Betatron – 45/46 . . . . . . . 27<br />
32.2.5 Problemas Adicionais – 48/51 . 27<br />
34 Proprieda<strong>de</strong>s Magnéticas da Matéria 28<br />
34.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 28<br />
34.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 28<br />
34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5) 28<br />
34.2.2 A Lei <strong>de</strong> Gauss do Magnetismo<br />
– (6/9) . . . . . . . . . . . . . . 28<br />
34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17) 29<br />
34.2.4 Paramagnetismo – (18/25) . . . 31<br />
34.2.5 Diamagnetismo – (26/27) . . . 32<br />
34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38) . . . 32<br />
34.2.7 Problemas Extras . . . . . . . . 34<br />
37 As Equações <strong>de</strong> Maxwell – [Capítulo 37,<br />
página 316] 36<br />
37.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 36<br />
37.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 36<br />
37.2.1 As Equações <strong>de</strong> Maxwell: Uma<br />
Lista Provisória – (1/2) . . . . . 36<br />
37.2.2 Campos Magnéticos Induzidos<br />
– (3/5) . . . . . . . . . . . . . . 36<br />
37.2.3 Corrente <strong>de</strong> Deslocamento –<br />
(6/15) . . . . . . . . . . . . . . 37<br />
37.2.4 Equações <strong>de</strong> Maxwell: a Lista<br />
Completa – (16/20) . . . . . . . 38<br />
Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para<br />
jgallas @ if.ufrgs.br<br />
(lista3.tex)<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 <strong>de</strong> 39
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
30 O Campo Magnético<br />
30.1 Questões<br />
Q 30-1.<br />
Dos três vetores na equação ¡£¢¥¤§¦©¨ , que pares<br />
são sempre ortogonais entre si? Que pares po<strong>de</strong>m<br />
formar um ângulo arbitrário entre si?<br />
Esta questão é apenas uma revisão <strong>de</strong> álgebra vetorial:<br />
<br />
o vetor que resulta <strong>de</strong> um produto vetorial <strong>de</strong> dois outros<br />
vetores <strong>de</strong>ve sempre ser ortogonal aos vetores dos quais<br />
“<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>”. Portanto os vetores ¨<br />
e po<strong>de</strong>m fazer um<br />
ângulo arbitrário entre si. Mas será necessariamente<br />
perpendicular tanto a quanto a .<br />
¨<br />
¡£¢<br />
Q 30-3.<br />
Imagine que você esteja sentado numa sala com as costas<br />
voltadas para a pare<strong>de</strong>, da qual emerge um feixe <strong>de</strong><br />
elétrons que se move horizontalmente na direção da pare<strong>de</strong><br />
em frente. Se o feixe <strong>de</strong> elétrons for <strong>de</strong>sviado para<br />
a sua direita, qual será a direção e o sentido do campo<br />
magnético existente na sala?<br />
Vertical, para baixo. Pois fazendo o produto vetorial<br />
<br />
vemos que a força magnética aponta para a esquerda,<br />
fornecendo a direção para on<strong>de</strong> partículas carre-<br />
¨<br />
gadas positivamente são <strong>de</strong>sviadas. Elétrons <strong>de</strong>sviam-se<br />
para a direita.<br />
Q 30-4.<br />
Como po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scartar a hipótese <strong>de</strong> as forças existentes<br />
entre ímãs serem forças elétricas?<br />
<br />
Basta colocar os ímãs em contato e, <strong>de</strong>pois separá-los:<br />
as forças não se neutralizam e sua magnitu<strong>de</strong>, direção<br />
e sentido não se altera após ter havido o contato e a<br />
separação.<br />
Q 30-6.<br />
Se um elétron em movimento for <strong>de</strong>sviado lateralmente<br />
ao atravessar uma certa região do espaço, po<strong>de</strong>mos afirmar<br />
com certeza que existe um campo magnético nessa<br />
região?<br />
<br />
Não. Tal afirmativa será valida apenas se o elétron<br />
andar em círculos sem variar sua energia cinética.<br />
Q 30-11.<br />
Quais são as funções fundamentais do: (a) campo<br />
elétrico e (b) campo magnético no ciclotron?<br />
<br />
(a) Estabelecer a ddp que acelera as cargas [i.e. aumenta<br />
sua energia]; (b) Estabelecer movimento circular<br />
que permite a aceleração das mesmas, ao serem reinjetadas<br />
no campo elétrico.<br />
Q 30-12.<br />
Qual é o fato central que possibilita a operação <strong>de</strong><br />
um ciclotron convencional? Ignore consi<strong>de</strong>rações relativísticas.<br />
<br />
O fato central que permite a operação <strong>de</strong> um ciclotron<br />
é a chamada condição <strong>de</strong> ressonˆancia, expressa pela<br />
Eq. (30-22):<br />
Q 30-17.<br />
circulação<br />
¤ <br />
oscilador elétrico<br />
Um condutor tem uma carga total nula, mesmo quando<br />
percorrido por uma corrente. Por que, então, um campo<br />
magnético é capaz <strong>de</strong> exercer uma força sobre ele?<br />
Numa corrente elétrica os elétrons possuem uma<br />
mobilida<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> ao passo que os prótons praticamente<br />
não se movem (porque estão rigidamente ligados<br />
na re<strong>de</strong> cristalina). Portanto, surge uma força<br />
magnética macroscópica em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes movimentos<br />
microscópicos dos elétrons.<br />
Q 30-19.<br />
Uma espira retangular ocupa uma posição arbitrária<br />
num campo magnético externo. Que trabalho é necessário<br />
para girar a espira em torno <strong>de</strong> um eixo perpendicular<br />
ao seu plano?<br />
<br />
Nenhum. Justifique!<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 2 <strong>de</strong> 39
¤ 1+<br />
* +-,/.0<br />
+7,/.0<br />
"!32546 98) ;:<br />
"!/254)6<br />
¤<br />
M K J<br />
¦ K J N K J<br />
<br />
F<br />
<br />
C<br />
FUE<br />
M<br />
M<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¦ N !<br />
sen<br />
¤<br />
& ( \<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
u<br />
<br />
<br />
¤<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Dica:<br />
A energia potencial magnética <strong>de</strong> um dipolo<br />
colocado num campo magnético externo<br />
<br />
magnético<br />
é<br />
Q 30-21.<br />
¤<br />
<br />
Mostramos, no exemplo 9, que o trabalho necessário<br />
para inverter uma espira <strong>de</strong> corrente, num campo<br />
magnético externo, a partir da posição em que está alinhada<br />
com o campo vale<br />
"!<br />
. Este resultado é válido<br />
para qualquer rotação <strong>de</strong> #%$'&)( que parta <strong>de</strong> uma posição<br />
arbitrária?<br />
<br />
Não.<br />
=< ¤ "!3254)6<br />
<br />
+>,?.0 ¤ .0<br />
254)6 254)6 ¤@ <br />
2A46<br />
pois Desta expressão<br />
vemos que o resultado final <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ângulo<br />
, do qual partimos, ao fazer a rotação 2546 <strong>de</strong> . #B$&(<br />
Q 30-22.<br />
Imagine que no aposento em que você está sentado exista<br />
um campo magnético uniforme apontando verticalmente<br />
para cima. Uma espira circular tem seu plano<br />
horizontal. Para que sentido da corrente (vista <strong>de</strong> cima)<br />
<br />
estará a espira em equilíbrio estável em relação às forças<br />
e torques <strong>de</strong> origem magnética?<br />
<br />
Anti-horário, pois minimiza<br />
<br />
.<br />
E 30-2<br />
Quator partículas seguem as trajetórias mostradas na<br />
Fig. 30-28 quando elas passam através <strong>de</strong> um campo<br />
magnético. O que se po<strong>de</strong> concluir sobre a carga <strong>de</strong><br />
cada partícula?<br />
<br />
O que po<strong>de</strong>mos concluir sobre o sinal da carga é o<br />
seguinte, consi<strong>de</strong>rando-se a atuação da força<br />
¡V¤V¦©¨/<br />
magnética<br />
: A partícula 1 tem carga positiva, pois<br />
<strong>de</strong>sloca-se no mesmo sentido em que atua . Analogamente,<br />
as partículas 2 e 4 tem carga negativa.<br />
Para a partícula 3 po<strong>de</strong>mos concluir mais do que apenas<br />
¡<br />
seu sinal: a partícula 3 não tem carga pois, como se percebe<br />
claramente da figura, a possibilida<strong>de</strong> do produto<br />
vetorial ser zero (isto é, W termos // ) está excluida.<br />
Em outras palavras, perceba que uma partícula carregada<br />
po<strong>de</strong>ria atravessar um campo magnético sem sobre<br />
<br />
<strong>de</strong>flexão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que viajasse paralelamente ao campo.<br />
Isto é uma conseqüência direta do produto vetorial que<br />
<strong>de</strong>fine .<br />
¡<br />
E 30-3<br />
Um elétron num tubo <strong>de</strong> TV está se movendo a X <br />
m/s num campo magnético <strong>de</strong> $Z intensida<strong>de</strong> mT. (a)<br />
Sem conhecermos a direção do campo, quais são o<br />
maior e o menor módulo da força que o elétron po<strong>de</strong><br />
sentir <strong>de</strong>vido a este campo? (b) Num certo ponto a<br />
m/sR . Qual é o ângulo<br />
#B&^]`_<br />
entre a velocida<strong>de</strong> do elétron e o campo magnético?<br />
aceleração do elétron é [ \<br />
(a) As forças máxima e mínima ocorrem para a<br />
<br />
, respectivamente. Portanto<br />
&(<br />
#%&'Y<br />
30.2 Problemas e Exercícios<br />
max<br />
\ &( e a<br />
5<br />
5<br />
$Z<br />
# b<br />
30.2.1 Definição <strong>de</strong> B – 1/8<br />
#B&dc ]fe<br />
¤ <br />
#%&gcih<br />
X <br />
#%& Y<br />
#B& c ]m_ N<br />
\dkjlb<br />
min<br />
E 30-1<br />
Expresse a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um campo magnético ! em termos<br />
das dimensões C , D , E e F (massa, comprimento,<br />
tempo e carga).<br />
<br />
Uma maneira simples <strong>de</strong> se fazer isto é usando-se a<br />
Eq. 30-6, ¡G¤H¦©¨3I , que fornece<br />
(b) Como n<br />
¤<br />
N !<br />
sen & (<br />
&<br />
¤¤¦<br />
N<br />
¤ M<br />
senc ]ts<br />
senc ]ts<br />
PToqp<br />
p n o<br />
N <br />
!<br />
sen<br />
¦ ¤<br />
N !u ¦<br />
## \t<br />
A<br />
] [ \ cvh #%&<br />
P©orp temos que<br />
#B&^]`_<br />
#B& c ]m_<br />
\dkjlb<br />
& b X ( <br />
J !LK ¤<br />
CODQP©E-R A ¤<br />
¤<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 <strong>de</strong> 39<br />
DSPTE
Z<br />
<br />
¤<br />
† †<br />
†<br />
†<br />
†<br />
¤<br />
¢ M<br />
!<br />
sen y<br />
x<br />
[<br />
<br />
<br />
<br />
o<br />
<br />
<br />
N<br />
¦<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
Z<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¦<br />
<br />
¤<br />
<br />
&<br />
&<br />
<br />
$'Z j eV<br />
†<br />
†<br />
†<br />
†<br />
†<br />
†<br />
‡<br />
<br />
Z<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
W<br />
M<br />
N ‘ ¦<br />
‡<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
‡<br />
<br />
<br />
<br />
‡<br />
<br />
&<br />
‡<br />
<<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
E 30-4<br />
Um próton que se move num ângulo <strong>de</strong> lZ)( em relação a<br />
um campo magnético <strong>de</strong> b intensida<strong>de</strong> mT experimen-<br />
c ]fw N. Calcular: (a)<br />
#B&<br />
ta uma força magnética bdkj <strong>de</strong><br />
a velocida<strong>de</strong> escalar e (b) a energia cinética em elétronsvolt<br />
do próton.<br />
<br />
(a) A magnitu<strong>de</strong> da força magnética no próton é dada<br />
por M ¢ ¤x N !<br />
sen y , on<strong>de</strong> N é a velocida<strong>de</strong> do próton,<br />
!<br />
é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e y é o ângulo<br />
entre a velocida<strong>de</strong> da partícula e o campo. Portanto<br />
N ¤<br />
bdkj 5<br />
¤<br />
b #B& c ]fe C #<br />
(b) A energia cinética do próton é<br />
#%&'z m/s<br />
c N #%& ]mw<br />
#B& cih T sen lZ (<br />
b <br />
(b) Neste caso o cálculo é idêntico ao anterior, porém<br />
usando-se agora ¦U¤ ,<br />
P 30-6<br />
¡G¤<br />
b #<br />
b [ bd<br />
#%& c ]me C:<br />
#B& c ]m_<br />
Um elétron num campo magnético f}‹,Œ uniforme tem uma<br />
Z j velocida<strong>de</strong> km/s km/s . Ele [)& experimenta<br />
¨¤ f}Ž, €<br />
uma [ $ força fN fN [ . Sabendo-<br />
, calcular o campo magnético [que da<br />
¡G¤ &<br />
se que ! ¤<br />
origem à força].<br />
Nota: o prefixo = #B& c ] z femto<br />
<br />
=<br />
¤<br />
. ’,<br />
Como , escrevemos<br />
! ‘ ! “<br />
e tratamos<br />
&<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir o valor das duas componentes ! <strong>de</strong>sconhecidas,<br />
e . ƒ¤ Com este campo obtemos para a força<br />
magnética:<br />
“ ! !7‘<br />
© <br />
q<br />
¡ ¢ ¤ ¦<br />
>,<br />
‡0<br />
¤ ¦ N }t, N ‘<br />
! ‘<br />
{ ¤ #<br />
!7“<br />
<<br />
¤ M }t, M ‘<br />
# <br />
#<br />
¤<br />
b X <br />
<<br />
]mY J c #%&<br />
on<strong>de</strong> #%& c ] z N e M ‘ ¤<br />
Efetuando o produto e simplificando encontramos que<br />
M<br />
¤ [ <br />
[ $<br />
5<br />
R|w kg [ c #%&<br />
<br />
R m/s #%&'z<br />
#B& c ] z N.<br />
energia esta que equivale a<br />
# Zl[<br />
# Zl[<br />
#%& c ]mY J<br />
#%& c ]fe J/eV<br />
e, portanto, que !7‘ ¤<br />
M ¤”¦ N ‘ ! “<br />
‡ ¤<br />
< M ‘ ¤O•¦ N ! “<br />
< ¦ N '! ‘ ¤<br />
& . Assim sendo, temos<br />
# b<br />
9¤ ! “<br />
P 30-5<br />
<br />
Um elétron que tem<br />
m}~,<br />
#B&'Y velocida<strong>de</strong> m/s<br />
€<br />
m/s penetra num campo magnético ¤<br />
¨¤ € m}©,‚ #B&Y<br />
&Z'&'E & # j E . (a) Determine o módulo, direção<br />
&<br />
e o sentido da força sobre o elétron. (b) Repita o cálculo<br />
para um próton tendo a mesma velocida<strong>de</strong>.<br />
<br />
(a) A equação que fornece a força é ¡ƒ¤„¦…¨G .<br />
Portanto, basta calcular o produto vetorial:<br />
<br />
¤<br />
# ‡0 b<br />
X j &<br />
c ]fe #B&<br />
E<br />
Será que a relação ¤¦ N ‘T!7“<br />
, que não foi usada nos<br />
cálculos acima, também fica satisfeita? É fácil verificar<br />
que tal relação também é obe<strong>de</strong>cida, consistentemente:<br />
M<br />
‘ M<br />
M<br />
[)$ ¤O<br />
[^<br />
$ ¤@<br />
X<br />
[)& ¤O<br />
j Z<br />
Z j<br />
¤O<br />
N<br />
‘ N<br />
#B& h<br />
[ <br />
c ] z 5 #B&<br />
¡ ¤ †<br />
} ‡<br />
P 30-7<br />
& &'Z'&<br />
on<strong>de</strong> # b<br />
obtemos,<br />
¦‰¤Vx¤Š<br />
<br />
&<br />
¤<br />
# j <br />
#B&Y<br />
A<br />
#B&Y<br />
# j &<br />
¦ ‡ 5<br />
& &'Z'& Y #B&<br />
¦ ‡ˆ<<br />
Y #B&<br />
#B& c ]fe C. Fazendo as contas,<br />
Os elétrons <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> televisão têm uma energia<br />
cinética <strong>de</strong> # keV. O tubo está orientado <strong>de</strong> modo que<br />
os elétrons se movam horizontalmente do sul magnético<br />
para o norte magnético. A componente vertical do campo<br />
magnético da Terra aponta para baixo e tem módulo<br />
T. (a) Em que direção o feixe será <strong>de</strong>sviado?<br />
<br />
<strong>de</strong> jj<br />
(b) Qual a aceleração <strong>de</strong> um elétron <strong>de</strong>vida ao campo<br />
¡G¤ ,<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 4 <strong>de</strong> 39<br />
#%& c ]`_<br />
bd b [
¨<br />
a<br />
¤<br />
n<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
œ<br />
N ! x<br />
o<br />
<br />
n<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
{<br />
o<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
N<br />
<br />
o<br />
sen \ &(<br />
#B& w m/s<br />
R<br />
n<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
N ! x<br />
o<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¦<br />
<br />
R<br />
lœ<br />
¦<br />
ž<br />
¤<br />
¤<br />
œ<br />
¦<br />
} <br />
<br />
œ<br />
ž<br />
<<br />
<br />
ž<br />
<br />
R<br />
, ¨/I ¤<br />
<br />
,<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<<br />
<br />
V/m<br />
<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
magnético? (c) Qual será o <strong>de</strong>svio sofrido pelo feixe<br />
após ter percorrido l& cm através do tubo <strong>de</strong> televisão?<br />
<br />
(a) Desenhe uma linha reta vertical e, sobre ela, suponha<br />
que o o Sul magnético (– norte geográfico) esteja<br />
localizado na parte superior da figura e o Norte<br />
magnético — (– sul geográfico) na parte inferior. Então,<br />
neste diagrama, o oeste está à esquerda, o leste `direita.<br />
Conforme os dados do problema, o vetor velocida<strong>de</strong><br />
dos elétrons terá a mesma direção da linha vertical,<br />
apontando <strong>de</strong> cima para baixo (dado do problema), enquanto<br />
que o campo magnético da Terra apontará sempre<br />
para <strong>de</strong>ntro da página on<strong>de</strong> estiver <strong>de</strong>senhada a linha<br />
reta.<br />
Isto posto, a regra da mão direita nos fornece que<br />
aponta para a direita (Leste). Porém, como a carga do<br />
elétron é negativa, a força magnética sobre ele apontará<br />
Ϙ<br />
para a esquerda (Oeste).<br />
Esta resposta contradiz a resposta do livro. Mas a minha<br />
resposta parece-me ser a correta.<br />
(b) Use M ¤ oqn , on<strong>de</strong> M ¤x N !<br />
sen a . Nesta expressão<br />
N é a magnitu<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> do elétron, ! a<br />
magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e a é o ângulo entre<br />
a velocida<strong>de</strong> do elétron e o campo magnético, ou seja,<br />
\ &)( . Portanto,<br />
O pedaço <strong>de</strong> círculo percorrido pelo elétron subenten<strong>de</strong><br />
um ângulo a partir do centro. O comprimento<br />
l& m que foi andado no tubo implica numa<br />
&<br />
ž redução (“<strong>de</strong>flecção”) do œ raio . O triângulo curvo<br />
cuja hipotenusa é a trajetória curva do elétron, o lado<br />
maior é e o lado menor é a <strong>de</strong>flexão ž nos fornece<br />
254)6<br />
e œ sen<br />
œ<br />
Elevando ambas equações ao quadrado e somando o resultado<br />
œŸR R obtemos , ou seja,<br />
¤<br />
¤ <br />
œ‰ H¡ œ R<br />
R <br />
¤<br />
<br />
& && \ $ m ¤<br />
ž¤£<br />
<br />
Para po<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong>terminar o valor numérico <strong>de</strong>sta<br />
aceleração falta-nos ainda obter o valor <strong>de</strong> N , que po<strong>de</strong><br />
ser facilmente obtido da energia cinética:<br />
N ¤ š<br />
¤ ›<br />
#%<br />
5<br />
eV # b h #%&<br />
#B& cih ] kg<br />
<br />
]me J/eV c #%&<br />
O sinal “mais” correspon<strong>de</strong> a um ângulo #B$'& ( <strong>de</strong> . O<br />
sinal “menos” correspon<strong>de</strong> à solução fisicamente correta.<br />
Como é muito menor œ que , po<strong>de</strong>mos usar o teorema<br />
da expansão binomial e ¢ œ R R expandir . Os dois<br />
primeiros termos <strong>de</strong> tal expansão œ R©P 'œ<br />
são <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> obtemos finalmente que a <strong>de</strong>flecção (“diminuição<br />
œ <strong>de</strong> ”) é dada por<br />
30-8¥<br />
€,<br />
#% `‡<br />
f}<br />
# j km/sR #B&^]mR<br />
[)&'& ¦<br />
P<br />
Um elétron tem uma velocida<strong>de</strong> inicial km/s<br />
km/s e uma aceleração <strong>de</strong><br />
numa<br />
região em que estão presentes um campo elétrico<br />
e um campo magnético uniformes. Sabendo-se que<br />
T , <strong>de</strong>termine o campo elétrico .<br />
m} ƒ¤<br />
Chamando a aceleração <strong>de</strong> § e partindo-se da relação<br />
<br />
\ $ mm<br />
x N !<br />
\d #'#<br />
Portanto<br />
bt [ \<br />
¡¤”¦ <br />
o p §<br />
encontramos sem dificulda<strong>de</strong>s que<br />
5<br />
A<br />
#B& c Y<br />
, „I¨ <<br />
# b &<br />
bd [ \<br />
orp<br />
¦¨§<br />
¤<br />
#%& c ]fe<br />
#B&w<br />
j'j<br />
#B& cvh ]<br />
\d #'#<br />
X #B& ]`_ m/sR bd<br />
(c) A órbita do elétron é circular. Como a aceleração é<br />
dada por R©PTœ , on<strong>de</strong> œ é o raio da órbita, encontramos<br />
que<br />
N<br />
on<strong>de</strong> o sinal negativo foi usado para trocar a or<strong>de</strong>m dos<br />
fatores no produto vetorial.<br />
¤ <br />
S,<br />
‡0<br />
[ $<br />
bd &<br />
#'# [<br />
bd [ \<br />
#B&w<br />
bd Xl m<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 5 <strong>de</strong> 39<br />
bt )X<br />
#%& ]m_
¤<br />
{<br />
o<br />
N ¤ª© !<br />
¤ # kj<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
#%&'h m/s<br />
¤<br />
©<br />
©<br />
¤<br />
<br />
x<br />
x<br />
o<br />
¬<br />
<br />
<br />
<br />
¦<br />
<br />
N<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
30.2.2 A Descoberta do Elétron – 9/13<br />
E 30-10<br />
Um elétron com energia cinética <strong>de</strong> j keV se move horizontalmente<br />
para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma região do espaço on<strong>de</strong><br />
existe um campo elétrico direcionado para baixo e cujo<br />
módulo é igual a #%& kV/m. (a) Quais são o módulo, a<br />
direção e o sentido do (menor) campo magnético capaz<br />
<strong>de</strong> fazer com que os elétrons continuem a se mover horizontalmente?<br />
Ignore a força gravitacional, que é bastante<br />
pequena. (b) Será possível, para um próton, atravessar<br />
esta combinação <strong>de</strong> campos sem ser <strong>de</strong>sviado? Se for,<br />
em que circunstâncias?<br />
(a) Usamos a energia cinética para <strong>de</strong>terminar a velocida<strong>de</strong>:<br />
<br />
N ¤ š<br />
¤ ›<br />
5<br />
<br />
# b & #B& c ]fe eV #B& h J/eV<br />
kg ] cih #B&<br />
(b) Uma possibilida<strong>de</strong> é: com saindo perpendicularmente<br />
ao plano da página e apontando para baixo,<br />
¦<br />
temos um <strong>de</strong>svio para cima quando o elétron entrar da<br />
esquerda para a direita, no plano da página. Faça este<br />
<strong>de</strong>senho!<br />
P 30-13<br />
Uma fonte <strong>de</strong> íons está produzindo Y íons <strong>de</strong> Li , (massa<br />
= u), cada um com uma<br />
x<br />
carga . Os íons são acelerados<br />
por uma diferença <strong>de</strong> #B& potencial <strong>de</strong> kV e entram<br />
b<br />
numa região on<strong>de</strong> existe um campo magnético uniforme<br />
vertical ! ¤<br />
campo elétrico, a ser estabelecido na mesma região que<br />
permitirá aos íons Y <strong>de</strong> Li a passagem sem <strong>de</strong>svios.<br />
<br />
Para que a força total ¡¤ , x <br />
# T. Calcule a intensida<strong>de</strong> do menor<br />
, ¨1U <br />
se anule, o<br />
campo elétrico tem que ser perpendicular a velocida<strong>de</strong><br />
dos íons e ao campo magnético . O campo é per-<br />
¦<br />
pendicular à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que tem magni-<br />
¨«<br />
¨<br />
tu<strong>de</strong> , sendo a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico dada por<br />
!<br />
N N ,<br />
. Como os íons tem carga<br />
x<br />
e são acelerados<br />
! ¤<br />
por uma diferença ¬ <strong>de</strong> potencial o R%Pl<br />
¤Hx<br />
¬ , temos ,<br />
ou seja ¡ ¬>P©o . Portanto,<br />
¤ N<br />
kj<br />
\d #'#<br />
#%& w m/s<br />
Usando a Eq. 30-10, obtemos:<br />
¤ ! š<br />
\'b<br />
5<br />
# b &<br />
#%& c ]fe•<br />
A<br />
#B&<br />
#B& h ¬<br />
¤ <br />
¤ª©<br />
N<br />
¤ #%& #%& h V/m<br />
!<br />
\'b #B& w m/s<br />
Z Z)X #B& c _ T<br />
<br />
O campo magnético tem que ser perpendicular tanto ao<br />
campo elétrico quanto à velocida<strong>de</strong> do elétron.<br />
(b) Um próton passará sem <strong>de</strong>flexão caso sua velocida<strong>de</strong><br />
seja idêntica à velocida<strong>de</strong> do elétron. Devido à carga do<br />
próton ter sinal positivo, observe que as forças elétricas<br />
e magnéticas revertem suas direções, porém continuam<br />
a cancelar-se!<br />
E 30-11<br />
Um campo elétrico <strong>de</strong> # kj kV/m e um campo magnético<br />
<strong>de</strong> & [ T atuam sobre um elétron em movimento <strong>de</strong> modo<br />
a produzir uma força resultante nula. (a) Calcule a<br />
velocida<strong>de</strong> escalar mínima do elétron. (b) Desenhe<br />
N<br />
vetores e . ¨ ¦<br />
< <br />
elétrica é igual ao módulo da força magnética: ©<br />
x N !<br />
. Portanto<br />
(a)<br />
x<br />
<br />
Como a força resultante é nula, o módulo da força<br />
# 7E<br />
›<br />
bd &Ÿ®<br />
# b'b #<br />
#%& c R|w£¯)° P©®<br />
$ #B& z ¬>P©o bt<br />
Note que a massa, dada ® em , precisou ser convertida<br />
para kg.<br />
30.2.3 O Efeito Hall – 14/18<br />
E 30-15<br />
Mostre que, em termos <strong>de</strong> do campo elétrico Hall © e<br />
da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente ± , o número <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong><br />
carga por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume é dado por<br />
¤ ± !<br />
x ²<br />
©<br />
Chamando o campo elétrico Hall <strong>de</strong> ©•³ , temos que<br />
<br />
¢´¤ Mµ ¤·x<br />
©•³<br />
M<br />
ou seja, ©-³<br />
¤Vx N'¸ !<br />
. Como a<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>riva é dada por N'¸ ¤<br />
x ² x <br />
, basta ±¹P<br />
substitui-la na equação anterior para se encontrar que<br />
¤ ± !<br />
x ²<br />
³ ©<br />
#%& h<br />
& [<br />
Z X j<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6 <strong>de</strong> 39
o<br />
N<br />
P<br />
x !<br />
º<br />
x<br />
<br />
º<br />
N<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
N<br />
¦<br />
<br />
º<br />
<br />
<br />
N<br />
<br />
<br />
<br />
N<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
#%&'h eV<br />
<br />
<br />
o<br />
N<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
. <br />
o<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
.<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
E<br />
<br />
<br />
<br />
{<br />
o<br />
º <br />
¦<br />
<br />
¦ !<br />
º<br />
X<br />
<br />
<br />
N<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
# ¤<br />
Zt#<br />
<br />
#<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
#%& w Hz<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
30.2.4 Movimento Circular <strong>de</strong> uma Carga – 19/37<br />
A<br />
# &<br />
#B& c R|w<br />
# b X<br />
5<br />
#B&'w<br />
E 30-19.<br />
E 30-22.<br />
<br />
(a)<br />
#B& c ]fe<br />
# b &<br />
bd Z)X<br />
#B& Y<br />
#%&gc ¼ T<br />
# b Z<br />
Campos magnéticos são freqüentemente usados para<br />
curvar um feixe <strong>de</strong> elétrons em experimentos <strong>de</strong> física.<br />
Que campo magnético uniforme, aplicado perpendicularmente<br />
a um feixe <strong>de</strong> elétrons que se move # Z #B&Y a<br />
m/s, é necessário para fazer com que os elétrons percorram<br />
uma trajetória circular <strong>de</strong> & Z j raio m?<br />
N ¤ š<br />
, don<strong>de</strong> tiramos que<br />
<br />
Sabemos que x N ! ¤<br />
5<br />
¤ š<br />
#B& c ]fe<br />
#B& h<br />
# '&<br />
# b &<br />
R%PTº . Portanto º<br />
#%& cvh ]<br />
! ¤ o<br />
\t ##<br />
5<br />
Z #<br />
c ]fe C #%&<br />
#%& cvh ] Kg<br />
A<br />
& Z j m<br />
(b) Use a Eq. 30-17:<br />
& j<br />
#%&'Y m/s<br />
## \t<br />
w m/s #B&<br />
# b<br />
#B& c z T<br />
#'#<br />
E 30-20.<br />
raio da trajetória circular percorrida por um elétron a<br />
da velocida<strong>de</strong> escalar da luz? (b) Qual a sua energia<br />
cinética em elétrons-volt? Ignore os efeitos rela-<br />
#B&^»<br />
tivísticos.<br />
(c)<br />
[ b X<br />
N<br />
.<br />
#%& c _ T<br />
(a) Num campo magnético com ! ¤<br />
& kj T, qual é o<br />
#'# \d<br />
b & #<br />
cvh ] #B&<br />
c ]fe #B&<br />
<br />
(a) Use a Eq. 30-17 para calcular o raio:<br />
5<br />
& j <br />
& jg<br />
#B&'w<br />
c R #B&<br />
! ¤ o p<br />
5<br />
#%&'w<br />
¤<br />
& j .’ ¤<br />
#%& c R<br />
jg &<br />
# Zd#<br />
(d)<br />
¦ !<br />
¤ o p<br />
5<br />
A<br />
& #<br />
#B&'¼<br />
Z &<br />
A<br />
#B& cvh ]<br />
\t ##<br />
& kj &<br />
#B& c ]fe<br />
# b &<br />
(b)<br />
#<br />
<br />
¤<br />
#%& c _ m<br />
#%& w<br />
Z [<br />
#%& c ¼ s<br />
X b Z<br />
\t ##<br />
E 30-24.<br />
O período <strong>de</strong> revolução do íon <strong>de</strong> iodo E é<br />
, o que nos fornece<br />
5<br />
] Z & cvh #B&<br />
#%&'w<br />
c ]me J/eV #B&<br />
N ¤ .<br />
o p<br />
{ ¤ #<br />
# b<br />
o¾P<br />
º'P<br />
b<br />
E 30-21.<br />
Que campo magnético uniforme <strong>de</strong>ve ser estabelecido<br />
no espaço <strong>de</strong> modo a fazer um próton, <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />
# #B&'w escalar m/s, mover-se numa circunferência do<br />
tamanho do equador terrestre.<br />
<br />
Use a Eq. 30-17:<br />
¦ ! E<br />
b & #<br />
X u #©<br />
c ]fe .0A #B&<br />
5<br />
jg & [<br />
# b'b<br />
5<br />
# \ #B& cih<br />
R|w kg/u c #B&<br />
P 30-31.<br />
#B& cih<br />
<br />
O íon entra no espectrômetro com uma velocida<strong>de</strong> N<br />
relacionada com o potencial por *¿¤”{À¤¦ ¬ , assim:<br />
! ¤ o…½<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 7 <strong>de</strong> 39
Como —<br />
Ç<br />
¤<br />
¤ › $¬Ÿo<br />
¦ Æ<br />
!<br />
R<br />
¦<br />
C<br />
¤<br />
©<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
—<br />
<br />
¦<br />
<br />
<br />
o<br />
o<br />
<br />
#<br />
<br />
<br />
º<br />
o<br />
Ã<br />
N<br />
R<br />
N<br />
Ã<br />
¤<br />
<br />
R<br />
¦<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
R<br />
<<br />
R<br />
<br />
¤<br />
<br />
no lugar — <strong>de</strong> . Ë˜Ì Para<br />
<br />
©<br />
E<br />
¤<br />
¤<br />
N<br />
sen y<br />
Subsitutindo-se º<br />
<br />
.<br />
Ï<br />
º<br />
º<br />
<br />
<br />
E<br />
¤<br />
¤<br />
{<br />
o<br />
¤ N 2546 y<br />
º<br />
¤<br />
¤<br />
N<br />
N<br />
¤<br />
¤<br />
sen y<br />
¤<br />
.<br />
<br />
<br />
E<br />
sen y<br />
o<br />
N<br />
<br />
,<br />
<br />
¤<br />
s<br />
¤<br />
<br />
N<br />
o<br />
<br />
N<br />
<br />
y<br />
¦<br />
sen<br />
u !<br />
& # b'b mm<br />
# kj # mm<br />
x<br />
<br />
¤<br />
.<br />
o<br />
<br />
<br />
¦<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
¬ <br />
Dentro do instrumento, o íon realiza um movimento circular<br />
com velocida<strong>de</strong> N inalterada usando, então, a Segunda<br />
Lei <strong>de</strong> Newton:<br />
¤ <br />
X <br />
#TX $<br />
#B& c RQÊ<br />
#B&&<br />
#%& h ¬<br />
Z b &'&UÉ<br />
¤”¦<br />
on<strong>de</strong> a segunda expressão foi obtida ÇfP<br />
substituindo-se<br />
hora, temos #<br />
5<br />
A<br />
#%& Y ± <br />
P 30-35.<br />
<br />
(a) Ver o Exemplo 4. O período é dado por<br />
, substi-<br />
Mas da primeira equação, R<br />
tuindo estes valores, temos:<br />
N<br />
à e º R|Á|Â<br />
¤H¦ N !<br />
Portanto,<br />
Æ P'<br />
O pósitron é um elétron positivo, assim no SI<br />
¦ ! <br />
¤Í<br />
¤”¦ !<br />
RÄÁŽÂdÅ<br />
#%&gc ]`Î s<br />
P 30-33.<br />
Æ R<br />
¦<br />
$)¬<br />
(a) Resolvendo a equação encontrada no Problema<br />
<br />
30-31 para o campo , substituindo Æ ¤<br />
m nela:<br />
!<br />
(b) O Ï E passo , então, temos primeiro que<br />
achar através da energia cinética. Ou seja,<br />
N<br />
Portanto,<br />
N ¤ š<br />
¤ N 2546 y<br />
bj #<br />
#B& w m/s<br />
Z j $<br />
¤ ! R<br />
(c) O raio é<br />
¤ › $<br />
#B&'&<br />
5<br />
#B& h ¬<br />
Z \<br />
#%& c R z ¯)°<br />
5<br />
¤ o<br />
Z '&<br />
¦ !<br />
#%& c ]fe <br />
&Ÿo<br />
& [ \j E <br />
(b) — Seja o número <strong>de</strong> íons separados pela máquina<br />
por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo. A corrente é Ç<br />
¤V¦<br />
— então e<br />
a massa que é separada por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo C é<br />
oq— , on<strong>de</strong> o é a massa <strong>de</strong> um único íon. C tem o valor<br />
#B&& o ° PlÈ<br />
¤ #B&'&<br />
c Y ¯)° #B&<br />
b &'&ŸÉ Z<br />
P 30-37.<br />
(a) O raio º da órbita circular é dado por º ÏiP ,<br />
<br />
on<strong>de</strong> é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético. A expressão<br />
! N<br />
R PTÐ R <strong>de</strong>ve ser usa-<br />
relativísticaÏ<br />
¡ # P<br />
da para a Ï magnitu<strong>de</strong> do momentum. Aqui, é a mag-<br />
N<br />
nitu<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> do o próton,<br />
velocida<strong>de</strong> da luz. Portanto<br />
x !<br />
é sua massa, e Ð é a<br />
#%& c ¼ ¯^° P'É <br />
XT$<br />
¤ o<br />
C<br />
o<br />
Z l&<br />
#B& c ]me <br />
XT$<br />
#B& c ¼ ¯)° PlÉ<br />
C”PTo temos<br />
A<br />
Z \<br />
#B& c R z ¯)°<br />
! x<br />
#<br />
<br />
¡<br />
Elevando-se esta expressão ao quadrado e resolvendo-a<br />
para obtemos<br />
N<br />
R PTÐ R<br />
N<br />
(c) Cada íon <strong>de</strong>posita uma energia <strong>de</strong> ¬ na taça, <strong>de</strong><br />
modo que a energia <strong>de</strong>positada num tempo ¦ é dada ˘Ì<br />
por<br />
)X<br />
#%& c RQÊ <br />
N ¤ º<br />
¢ o R Ð R<br />
bd Z)X<br />
! Ð<br />
x<br />
R º<br />
R ! R<br />
#B&Yo<br />
(raio da terra),<br />
xƒ¤<br />
c ]fe (a carga do próton), ! ¤<br />
#B&<br />
c RŽw ¯^° (a massa <strong>de</strong><br />
#B&<br />
Ç<br />
¦<br />
¤<br />
# b &) '<br />
¬/˘Ì<br />
¬@˘Ì<br />
Çm¬3˘Ì<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8 <strong>de</strong> 39<br />
[¹#<br />
#B& c YqE , o<br />
# b Xl b
º<br />
²<br />
.<br />
º<br />
<br />
º<br />
¤<br />
<br />
<br />
{<br />
<br />
š<br />
<br />
<br />
{<br />
o<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
{<br />
<br />
¤<br />
o<br />
N<br />
P<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
<<br />
sen Z j (<br />
<br />
¤<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
um próton), e Ð<br />
#B&¼¤orP'É obtem-se, finalmente,<br />
N ¤<br />
30.2.6 Força magnética sobre fio transportando<br />
corrente – 43/52<br />
\\ X \<br />
\\ X'X #B& ¼ o¾PlÉ <br />
(b) Desenho dos vetores: veja no livro!<br />
E 30-44.<br />
30.2.5 Cíclotrons e Sincrotons – 38/42<br />
P 30-42.<br />
Faça uma estimativa da distância percorrida por um<br />
dêuteron no ciclotron do Exemplo 30-5 (página 169) durante<br />
o processo <strong>de</strong> aceleração. Suponha um potencial<br />
acelerador entre os dḙs <strong>de</strong> $'& kV.<br />
Aproxime a distância total pelo número <strong>de</strong> revoluções<br />
<br />
multiplicado pela circunferência da órbita correspon<strong>de</strong>nte<br />
à energia média. Isto é uma boa aproximação pois<br />
o dêuteron recebe a mesma energia a cada revolução e<br />
seu período não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da sua energia.<br />
O dêuteron acelera duplamente em cada ciclo e, cada<br />
vez, recebe uma energia <strong>de</strong> ¬ $& #B& h eV. Como<br />
sua energia final é ¦ bd b MeV, o número <strong>de</strong> revoluções<br />
#<br />
que ele faz é<br />
¤ # bd b ²<br />
$'&<br />
eV ¤ #%&'Y<br />
eV h #B&<br />
Sua energia média durante o processo <strong>de</strong> aceleração é<br />
Z MeV. O raio da órbita é dado por º<br />
¦ !<br />
,<br />
$ <br />
on<strong>de</strong> é a velocida<strong>de</strong> do dêuteron. Como tal velocida<strong>de</strong><br />
, o raio é<br />
N P©o<br />
é dada por N ¤ ¡<br />
#B&'[ <br />
Um condutor horizontal numa linha <strong>de</strong> força transporta<br />
uma corrente <strong>de</strong> j &&'& A do sul para o norte. O campo<br />
magnético da Terra (b & <br />
T) está direcionado para o<br />
norte e inclinado para baixo <strong>de</strong> um ângulo <strong>de</strong> Xl& ( com<br />
a linha horizontal. Determine o módulo, a direção e o<br />
sentido da força magnética <strong>de</strong>vida ao campo da Terra<br />
sobre #%&'& m do condutor.<br />
A magnitu<strong>de</strong> da força magnética sobre o fio é dada<br />
<br />
por<br />
M ¢ ¤<br />
! Ç`D<br />
Ç on<strong>de</strong> é a corrente no D fio, é o comprimento do fio,<br />
é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e y é o ângulo<br />
!<br />
. XT&)(<br />
seny<br />
entre a corrente e o campo. No presente y caso,<br />
Portanto<br />
¢ A A<br />
M<br />
#B&&<br />
¤<br />
& & &'&& b j<br />
#%& c Y<br />
sen Xl& (<br />
Aplique a regra da mão direita ao produto vetorial<br />
para mostrar que a força aponta para o oeste.<br />
¡£¢¤<br />
Ç`Ñ<br />
q<br />
E 30-45.<br />
'$ N<br />
Um fio # $'& <strong>de</strong> m <strong>de</strong> comprimento transporta uma corrente<br />
#BZ <strong>de</strong> A e faz um ângulo Z j ( <strong>de</strong> com um campo<br />
magnético uniforme<br />
¤<br />
# kj T. Calcular a força<br />
!<br />
magnética sobre o fio.<br />
o<br />
¦<br />
¤<br />
!<br />
#<br />
¦<br />
¤<br />
¢ !<br />
Para a energia média temos<br />
{À¤ <br />
5<br />
eV # b Y #%&<br />
o <br />
<br />
]fe J/eV c #%&<br />
!<br />
sen Z j ( Ç;D 5 5 ¤<br />
M ¤<br />
Portanto,<br />
$ Z<br />
# kj<br />
#BZ<br />
# $<br />
l& #BZZ'— <br />
Z Zl[ A ¤<br />
# j X ]fe c #%&<br />
b &<br />
& Z^X j m<br />
#<br />
A distância total viajada é, aproximadamente,<br />
5 .05 ¤ <br />
Z)X<br />
¤<br />
j & #B&l[ <br />
l[ j m<br />
P 30-46.<br />
, a corrente tem que fluir da es-<br />
Como ¡£¢G¤ Ç;Ñ<br />
¾<br />
<br />
querda para a direita. A condição <strong>de</strong> equilíbrio requer<br />
que<br />
M<br />
tenhamos < ¢¤”Ò<br />
{ <br />
¤ ¡<br />
#B& c RŽw<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 <strong>de</strong> 39
Ç<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
o<br />
M<br />
Ì<br />
¤<br />
<br />
<br />
Eliminando —<br />
<br />
!<br />
¤<br />
&<br />
<br />
—<br />
,<br />
0Ô<br />
<br />
ž ¤<br />
ž<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
,<br />
¤<br />
<br />
<br />
u<br />
<br />
&<br />
<<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
isto é, que<br />
Portanto<br />
Ç`D ! ¤<br />
o ° <br />
<br />
sen<br />
! Ç`D<br />
das duas equações, encontramos:<br />
o °<br />
& <br />
A<br />
¤<br />
sen<br />
¤<br />
& [ b X Ê <br />
A<br />
o ° ¤<br />
! D<br />
& &d#%Z'& ¯)°<br />
\t $ o¾PlÉ%R<br />
& ['[)& E<br />
& b l&7o<br />
Ç`D !3254)6<br />
P 30-48.<br />
Ç`Ñ<br />
Ç ! ž , sendo portanto a<br />
¤<br />
ou seja,<br />
! Ç`D<br />
Ã>×<br />
¤ ÕlÖØ Ù 7,<br />
Ô<br />
!<br />
sen<br />
o °<br />
A força é dada por ¡V¤ Ó<br />
, e aponta para o<br />
<br />
lado esquerdo da figura, sendo esta a direção da velocida<strong>de</strong>.<br />
O módulo da força é<br />
aceleração sofrida pelo fio dada por M<br />
n<br />
fio parte do repouso, sua velocida<strong>de</strong> é<br />
¤ M<br />
PTo . Como o<br />
O menor valor <strong>de</strong> ocorre quando o <strong>de</strong>nominador da<br />
expressão acima for máximo. Para <strong>de</strong>termina o valor <strong>de</strong><br />
que maximiza tal <strong>de</strong>nominador basta calcular a <strong>de</strong>rivada<br />
em relação a do <strong>de</strong>nominador e iguala-la a !<br />
zero:<br />
2A46<br />
N ¤<br />
Ç ! Ìmž ¤<br />
o<br />
<br />
sen<br />
Ô <br />
n)Ì<br />
7,<br />
s 2A46<br />
P 30-52.<br />
Uma barra <strong>de</strong> cobre <strong>de</strong> # kg está em repouso sobre dois<br />
trilhos horizontais que distam # m um do outro e permite<br />
a passagem <strong>de</strong> uma corrente <strong>de</strong> j & A <strong>de</strong> um trilho<br />
para o outro. O coeficiente <strong>de</strong> atrito estático é <strong>de</strong> & b & .<br />
Qual é o menor campo magnético (não necessariamente<br />
vertical) que daria início ao movimento da barra?<br />
<br />
Escolhendo uma orientação arbitrária para o campo,<br />
vemos que a força magnética terá tanto uma componente<br />
horizontal quanto uma componente vertical. A<br />
componente horizontal <strong>de</strong>verá atuar <strong>de</strong> modo a vencer<br />
a força <strong>de</strong> atrito ¤ 0Ô — , on<strong>de</strong> — representa a força<br />
normal que os trilhos (parados) exercem sobre a barra e<br />
0Ô<br />
é o coeficiente <strong>de</strong> atrito estático. A componente vertical<br />
da força magnética atua no sentido <strong>de</strong> reduzir tanto<br />
o peso da barra quanto a força <strong>de</strong> atrito.<br />
¤ <br />
sen<br />
-,<br />
<br />
Portanto, o <strong>de</strong>nominador terá um extremo [que é um<br />
máximo. Verifique isto!] quando<br />
ou seja, quando<br />
¤<br />
Ô ¤<br />
<br />
sen<br />
Ì ° c ] Ô ¤<br />
P 254)6<br />
Ô 254)6<br />
Substituindo este valor <strong>de</strong> na expressão para , acima,<br />
encontramos o valor mínimo pedido:<br />
!<br />
min<br />
¤<br />
Ì ° c ] & b &<br />
tg<br />
t<<br />
Zd# ( <br />
5<br />
& # & kg \d $ m/sR<br />
¤ A & A b<br />
# & A<br />
2A46 Zt# ( & b & m<br />
Zt# ( sen & j<br />
& #B& T<br />
30.2.7 Torque sobre uma Bobina <strong>de</strong> Corrente –<br />
53/61<br />
Seja<br />
o ângulo que ! faz com a vertical. A força<br />
magnética é M ¢´¤ Ç`D !<br />
, pois ! faz \ &'Î com a barra<br />
horizontal. Como a barra está prestes a <strong>de</strong>slizar, usando<br />
a Eq. 1 do Cap. 6, obtemos para as componentes horizontais:<br />
0Ô — & <br />
Ç`D !3254)6<br />
Equilibrando as componentes verticais, obtemos:<br />
E 30-54.<br />
A Fig. 30-39 mostra uma bobina <strong>de</strong> retangular, '& com<br />
voltas <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> #%& dimensões cm j [pr cm. Ela transporta<br />
uma corrente & #B& <strong>de</strong> A e po<strong>de</strong> girar em torno <strong>de</strong><br />
um lado longo.<br />
Ela está montada com seu plano fazendo<br />
um ângulo <strong>de</strong> Z&( com a direção <strong>de</strong> um campo<br />
magnético uniforme <strong>de</strong> & kj & T. Calcular o torque que<br />
atua sobre a bobina em torno do eixo que passa pelo<br />
lado longo.<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 10 <strong>de</strong> 39
—<br />
<br />
<br />
Ê<br />
<br />
<br />
—<br />
<br />
+) ¤<br />
<br />
<br />
R<br />
¤<br />
[<br />
.<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<<br />
<br />
<br />
ž<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
[<br />
.<br />
¤<br />
<br />
[<br />
.<br />
n<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
No plano <strong>de</strong> uma folha <strong>de</strong> papel, escolha um sistema<br />
<br />
<strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas XY com o Ú eixo na horizontal, crescendo<br />
para a direita, e o eixo na vertical, crescendo<br />
para baixo. Com tal escolha, o eixo <strong>de</strong> giro estará sobre<br />
a vertical Æ , enquanto que o campo estará na mesma<br />
&'Û<br />
direção horizontal Ú <strong>de</strong> .<br />
Chame n <strong>de</strong> Ü e os comprimentos curtos e longos que<br />
formam o retângulo da bobina. Seja<br />
o ângulo <strong>de</strong> Z'&)(<br />
entre o lado n e o campo (suposto ao longo do eixo &lÚ ).<br />
Na bobina atuarão quatro forças, uma sobre cada um<br />
dos lados do retângulo. Porém, a única força que po<strong>de</strong><br />
produzir um torque em relação ao eixo vertical é aquela<br />
exercida sobre o lado <strong>de</strong> comprimento Ü oposto ao eixo<br />
<strong>de</strong> apoio. O módulo <strong>de</strong> tal força é:<br />
¤ M !<br />
sen\ & Î ÇmÜ ! Ç`Ü<br />
estando ela dirigida ao longo do eixo (isto é, para baixo).<br />
De acordo com a figura indicada na solução <strong>de</strong>ste problema,<br />
vemos que a menor distância entre a força e o<br />
Æ M<br />
eixo <strong>de</strong> giro (oo seja, o chamado “braço <strong>de</strong> alavanca”) é<br />
). Portanto, o torque — para espiras será:<br />
(n 2A46<br />
¤ <br />
! n 254)6 ¤<br />
[ Z'Z #%& cih N m<br />
Ý ÇmÜ<br />
Pela regra da mão direita o sentido Û é , ou seja, o torque<br />
está orientado <strong>de</strong> cima para baixo.<br />
<br />
A<br />
Uma outra maneira (mais formal porém bem mais<br />
direta) é calcular o torque a partir da sua <strong>de</strong>finição<br />
Ý ¤<br />
!<br />
, on<strong>de</strong> ¤ßÞ Þˆ¤<br />
—¾Ç Ê —rÇ n^Ü . Nesta<br />
<strong>de</strong>finição é preciso cuidar para usar o ˆangulo correto!<br />
<br />
Notando-se que o ângulo <br />
entre (cuja direção é a<br />
Para o torque máximo, orientamos o plano <strong>de</strong> espiras<br />
paralelamente às linhas do campo magnético; assim, segundo<br />
a Eq. \ &lÎ 27, , temos:<br />
Ý ¤<br />
¤<br />
—¾Ç Ê ! ¤<br />
—¾Ç s<br />
D>R<br />
R u<br />
! ¤ Ç;D>R !<br />
— —<br />
— Como aparece no <strong>de</strong>nominador, o torque máximo<br />
ocorre — # quando :<br />
P 30-59.<br />
ã㠤 Ç`DâR !<br />
Ý .<br />
[<br />
A Fig. 30-40 mostra um anel <strong>de</strong> arame <strong>de</strong> n raio perpendicular<br />
à direção geral <strong>de</strong> um campo magnético divergente,<br />
radialmente simétrico. O campo magnético no<br />
anel tem em todos os seus pontos o mesmo módulo e<br />
!<br />
faz um ângulo com a normal ao plano do anel. os fios<br />
<strong>de</strong> ligação, entrelaçados, não tem efeito algum sobre o<br />
problema. Determine o módulo, a direção e o sentidoda<br />
força que o campo exerce sobre o anel se este for percorrido<br />
por uma Ç corrente como mostra a figura.<br />
Consi<strong>de</strong>re um segmento infinitesimal do laço, <strong>de</strong><br />
comprimento . O campo magnético é perpendicular<br />
ž^É<br />
ao segmento <strong>de</strong> modo que a força magnética sobre<br />
M<br />
ele<br />
tem ž<br />
¤<br />
Ç ! ž^É uma magnitu<strong>de</strong> . O diagrama abaixo<br />
mostra a direção da força para o segmento na extrema<br />
direita do laço:<br />
da normal à espira) é <strong>de</strong> \ &<br />
<br />
graus, temos<br />
!<br />
e <br />
<br />
& \<br />
Ý ¤ "!<br />
sen<br />
¤ "!/254)6<br />
!/254)6<br />
#B& cvh N m<br />
Perceba que as duas expressões usadas para Ý contém<br />
exatamente os mesmos elementos, porém or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong><br />
modo diferente, com interpretações um pouco diferentes:<br />
num caso o n 254)6<br />
fator da o braço <strong>de</strong> alavanca, no<br />
aparece <strong>de</strong>vido ao produto escalar.<br />
outro o 254)6 <br />
P 30-56.<br />
<strong>de</strong> comprimento , a circunferência <strong>de</strong> cada volta é <strong>de</strong><br />
Ù D<br />
, e o raio é<br />
RŽàlá<br />
<strong>de</strong> . Portanto, a área <strong>de</strong> cada DSP5— espira<br />
vale:<br />
<br />
Se — espiras completas são formadas por um fio<br />
A componente horizontal da força tem magnitu<strong>de</strong><br />
e aponta para <strong>de</strong>ntro do centro<br />
ž^É<br />
Mæ<br />
do laço. A componente vertical ž<br />
¤<br />
tem magnitu<strong>de</strong><br />
sen<br />
<br />
ž)É e aponta para cima.<br />
Ç !<br />
Agora, somemos as forças em todos segmentos do laço.<br />
A componente horizontal da força total anula-se pois cada<br />
segmento do fio po<strong>de</strong> ser pareado com outro segmento,<br />
diametralmente oposto. As componentes horizontais<br />
<strong>de</strong>stas forças apontam ambas em direção ao centro do<br />
laço e, portanto, em direções opostas.<br />
A componente vertical da força total é<br />
¤ Måä <br />
!/254)6 Ç<br />
¤ <br />
[ ZZ<br />
—rÇ`ngÜ<br />
>ç<br />
sen<br />
• .<br />
sen<br />
M æ ¤<br />
Ç !<br />
.’ D . ¤<br />
Ç !<br />
¤ DâR<br />
ž)É<br />
— _ <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 11 <strong>de</strong> 39
—<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
œ<br />
œ<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
Ç<br />
Ç<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
<br />
Ç Note que , , e tem o mesmo valor para cada segmento<br />
e portanto po<strong>de</strong>m ser extraidos para fora da integral.<br />
!<br />
exercem torque em relação a são (i) o peso e (ii) a<br />
força <strong>de</strong>vida ao campo magnético.<br />
Ò<br />
P 30-60.<br />
(a) A corrente no galvanômetro <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> # <br />
b <br />
mA quando a ddp através da combinação resistorgalvanômetro<br />
é # <strong>de</strong> V. A ddp através do galvanômetro<br />
apenas é<br />
Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> torque [Eq. 12-21 da quarta edição Halliday]<br />
temos<br />
<strong>de</strong> modo que o resistor <strong>de</strong>ve estar em série com o galvanômetro<br />
e a ddp através <strong>de</strong>le <strong>de</strong>ve ser<br />
¤<br />
on<strong>de</strong> oIë no caso gravitacional em questão. Portanto,<br />
o módulo do torque <strong>de</strong>vido a ação gravitacional<br />
vale<br />
¡ƒ¤<br />
d<<br />
œ sen ° o<br />
5<br />
¤ <br />
& #% V<br />
Ý ¤ê¤q¡ <<br />
#B& cih<br />
X jd Z<br />
# b<br />
Ç`è<br />
A resistência <strong>de</strong>ve ser<br />
# &<br />
on<strong>de</strong> œ representa o raio do cilindro. O torque <strong>de</strong>vido<br />
ao campo magnético sobre a espira vale:<br />
Þ¤<br />
oqë<br />
& $)Xl$ V<br />
Ý × ¤Þ ê˜<br />
& #% <br />
Ã<br />
<br />
"!<br />
sen<br />
¤ ¤ Ý<br />
<br />
!<br />
sen<br />
¤<br />
Ê —¾Ç<br />
<br />
sen<br />
!<br />
¤ & $^XT$<br />
—rÇ<br />
(b) A corrente no galvanômetro <strong>de</strong>veria ser # b <strong>de</strong><br />
mA quando a corrente através da combinação resistorgalvanômetro<br />
é j & <strong>de</strong> mA. O resistor <strong>de</strong>ve estar em paralelo<br />
com o galvanômetro e a corrente através <strong>de</strong>le <strong>de</strong>ve<br />
ser<br />
<br />
Para que não haja rotação, os dois torques <strong>de</strong>vem ser<br />
iguais (ou, equivalentemente, a soma dos torques <strong>de</strong>ve<br />
ser nula):<br />
Portanto,<br />
<br />
!<br />
sen<br />
¤<br />
lœŸD —rÇm<br />
<br />
œ sen ° o<br />
j [) ’é <br />
lœŸD<br />
# b<br />
#B& cvh<br />
[)$ Z'$ mA<br />
A ddp através do resistor é a mesma que a ddp através<br />
do galvanômetro, & #% V, <strong>de</strong> modo que a resistência<br />
<strong>de</strong>ve ser<br />
o ° ¤<br />
! D l—<br />
[ j A<br />
j &<br />
# b<br />
30.2.8 O Dipolo Magnético – 62/72<br />
¤ & #% <br />
#B& cih<br />
P 30-61.<br />
A Fig. 30-41 mostra um cilindro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com massa<br />
kg e D & #%& comprimento m, com<br />
o & j &<br />
voltas <strong>de</strong> fio enrolado em torno <strong>de</strong>le longitudinalmente,<br />
<strong>de</strong> modo que o plano da bobina, assim,<br />
#B&<br />
formada, contenha o eixo do cilindro. Qual é a corrente<br />
mínima através da bobina capaz <strong>de</strong> impedir o cilindro<br />
<strong>de</strong> rolar para baixo no plano inclinado <strong>de</strong> em relação<br />
à horizontal, na presença <strong>de</strong> um campo magnético uniforme<br />
vertical <strong>de</strong> & kj T, se o plano dos enrolamentos for<br />
paralelo ao plano inclinado?<br />
Se o cilindro rolar, terá como eixo instantâneo <strong>de</strong><br />
rotação o ponto Ò , ponto <strong>de</strong> contato do cilindro com<br />
o plano. Nem a força normal nem a força <strong>de</strong> atrito exercem<br />
torques sobre Ò , pois as linhas <strong>de</strong> ação <strong>de</strong>stas duas<br />
forças passam pelo ponto Ò . As duas únicas forças que<br />
E 30-62.<br />
(a) A magnitu<strong>de</strong> do momento <strong>de</strong> dipolo magnético é<br />
<br />
dada por<br />
¤<br />
—¾Ç Ê , on<strong>de</strong> — é o número <strong>de</strong> voltas, Ç é a<br />
corrente em cada volta, e é a área do laço. Neste caso<br />
Ê<br />
os laços são circulares, <strong>de</strong> modo Ê<br />
¤ .<br />
º©R que , º on<strong>de</strong> é<br />
o raio <strong>de</strong> uma volta. Protanto,<br />
¤ .<br />
—<br />
º R<br />
kj ¤ A+.0A &<br />
& & &d# \ & b #<br />
#% X A<br />
(b) O torque máximo ocorre quando o momento <strong>de</strong> dipolo<br />
estiver perpendicular ao campo (ou o plano do laço<br />
for paralelo ao campo). O torque é dado por<br />
¤ "! Ý<br />
¤<br />
5<br />
¤<br />
kj âé <br />
[$ $<br />
Z'&<br />
Z jg &<br />
#%& cih<br />
$ & j<br />
#%& c R N m<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 12 <strong>de</strong> 39
Ç<br />
<br />
. ¤<br />
R º<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
#<br />
<br />
¤<br />
.<br />
.<br />
Ç<br />
} <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
}<br />
<br />
<br />
<br />
} ¤ <br />
!<br />
<br />
<br />
<br />
}<br />
‡ ¤ <br />
<br />
‡ <br />
<br />
<br />
‡<br />
‡ ¤ <br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
P 30-63.<br />
O momento <strong>de</strong> dipolo da Terra vale $'R|R J/T. Suponha<br />
que ele seja produzido por cargas fluindo no núcleo <strong>de</strong>rretido<br />
da Terra. Calcular a corrente gerada por estas cargas,<br />
supondo que o raio da trajetória <strong>de</strong>scrita por elas<br />
seja Z j &'& km.<br />
ºTR obtemos sem problemas<br />
<br />
Da equação ¤<br />
—¾Ç Ê<br />
Nesta Ç expressão, é a corrente na — espira,<br />
<strong>de</strong> Ê espiras, a área da espira, º e é raio da espira.<br />
(a) O torque é<br />
¤ Iƒ¤ }<br />
b &<br />
<br />
& $'&<br />
Ý <br />
&<br />
¤ A 5î} 8<br />
& &<br />
}î<br />
j & b<br />
<br />
<br />
,¤ 5 A}<br />
& Z&<br />
‡0<br />
& & 5 A b }î<br />
j & 5 A $'& ‡0;: & <br />
<br />
<br />
é o número<br />
% ‡0 }d,<br />
& Z& j &<br />
& Z&<br />
& $'&<br />
Q,<br />
} : <<br />
on<strong>de</strong> usamos o fato que<br />
& #%$<br />
& T[<br />
¤ 8 <br />
$ & .’ ¤<br />
& l&<br />
#B&RŽR<br />
Z j &'&<br />
#B& h<br />
&'$<br />
#%& e A<br />
P 30-67.<br />
Uma espira circular <strong>de</strong> corrente, <strong>de</strong> raio $ cm, transporta<br />
uma corrente & <strong>de</strong> A. Um vetor unitário, paralelo } <br />
ao<br />
momento <strong>de</strong> dipolo da espira é & b & & $'&<br />
dado por .<br />
<br />
A espira está imersa num campo<br />
ì¤<br />
magnético },Œ<br />
dado £<br />
por<br />
E & ZíE . Determine (a) o torque<br />
& j<br />
sobre a espira (usando notação vetorial) e (b) a energia<br />
potencial magnética da espira.<br />
<br />
Conforme dado, o vetor momento <strong>de</strong> dipolo<br />
magnético é<br />
} ‡ ¤ '
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
[<br />
<br />
.<br />
b<br />
<br />
Ç<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
.<br />
<br />
[<br />
Î<br />
Î<br />
[<br />
<br />
<<br />
<br />
º<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
31 Lei <strong>de</strong> Ampère<br />
31.1 Questões<br />
(b) O valor acima é aproximadamente #TP b da magnitu<strong>de</strong><br />
do campo terrestre. Portanto, ele irá afetar a leitura da<br />
bússola.<br />
Q 31-7.<br />
A Fig. 31-23 mostra uma vista <strong>de</strong> cima <strong>de</strong> quatro fios paralelos<br />
transportando correntes iguais e <strong>de</strong> mesmo sentido.<br />
Qual é a direção e o sentido da força sobre o fio da<br />
esquerda, causada pelas correntes nos outros três fios?<br />
<br />
Fios com correntes paralelas atraem-se. Portanto a<br />
força atuará na diagonal horizontal, da esquerda para a<br />
direita. As componentes verticais cancelam-se.<br />
E 31-7.<br />
Em uma localida<strong>de</strong> nas Filipinas, o campo magnético<br />
da Terra Z \<br />
<br />
<strong>de</strong> T é horizontal e aponta para o norte.<br />
Exatamente $ a cm acima <strong>de</strong> um fio retilíneo longo, que<br />
transporta uma corrente constante o campo resultante é<br />
zero. Quais são (a) a intensida<strong>de</strong> e (b) o sentido da corrente?<br />
<br />
(a) O campo <strong>de</strong>vido ao fio, num ponto a $ cm do fio<br />
Q 31-12.<br />
<br />
Ten<strong>de</strong>rá para uma espira circular, pois fios com correntes<br />
anti-paralelas repelem-se.<br />
<strong>de</strong>ve valer Z \<br />
cancelar o campo dado. Como o ! ¤ <br />
, encontramos<br />
<br />
T e <strong>de</strong>ve apontar para o sul, <strong>de</strong> modo a<br />
Î ÇfP<br />
.<br />
º !<br />
A<br />
31.2 Problemas e Exercícios<br />
&$'& . <br />
&<br />
#B& c Y<br />
.’<br />
Z \<br />
31.2.1 Cálculo do Campo Magnético – 1/26<br />
E 31-3.<br />
Um topógrafo está usando uma bússola a b m abaixo<br />
<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> transmissão na qual existe uma corrente<br />
constante <strong>de</strong> #B&'& A. (a) Qual é o campo magnético<br />
no local da bússola em virtu<strong>de</strong> da linha <strong>de</strong> transmissão?<br />
(b) Isso irá interferir seriamente na leitura da bússola?<br />
A componente horizontal do campo magnético da Terra<br />
no local é <strong>de</strong> l& <br />
T.<br />
<br />
(a) A magnitu<strong>de</strong> do campo magnético <strong>de</strong>vido à corrente<br />
no fio, a uma distância º do fio é dada por<br />
Para º<br />
! ¤ <br />
bd & m encontramos<br />
! ¤<br />
. <br />
Ç . Î º<br />
A<br />
w #%&'& c #B&<br />
# b A<br />
(b) A corrente <strong>de</strong>ve fluir do oeste para o leste <strong>de</strong> modo<br />
a produzir um campo direcionado para o sul em pontos<br />
abaixo do fio.<br />
P 31-11.<br />
O fio mostrado na Fig. 31-31 transporta uma corrente Ç .<br />
Que campo magnético é produzido no centro do<br />
semicírculo (a) por cada segmento retilíneo <strong>de</strong> comprimento<br />
D , (b) pelo segmento semicircular <strong>de</strong> raio œ e (c)<br />
pelo fio inteiro?<br />
<br />
(a) O campo produzido por cada segmento retilíneo<br />
é nulo pois o produto vetorial <strong>de</strong> ž)ð com ê é nulo, ao<br />
longo <strong>de</strong> ambos segmentos, uma vez que os dois vetores<br />
são paralelos ao longo dos segmentos.<br />
(b) Conforme o Exemplo 31-1, página 186, o campo <strong>de</strong>vido<br />
ao segmento semicircular é dirigido para <strong>de</strong>ntro da<br />
página e tem uma magnitu<strong>de</strong> dada por (Veja a Eq. 31-5,<br />
na pag. 184):<br />
#%& c w<br />
#%& c Y<br />
Z Z<br />
. Ç‹ž)É sen \ &)(<br />
ž ! ¤ <br />
Z Z T<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 14 <strong>de</strong> 39<br />
œ R
º<br />
<br />
¤<br />
<br />
[<br />
.<br />
ž<br />
! ¤ ç à<br />
ž<br />
Î<br />
[<br />
[<br />
[<br />
s<br />
#<br />
] œ<br />
sen \ & ( ž)É<br />
.<br />
.<br />
º<br />
<br />
ç<br />
<br />
[<br />
[<br />
.<br />
.<br />
œ<br />
<br />
[<br />
# <br />
R œ<br />
ç à<br />
[<br />
[<br />
Î<br />
.<br />
.<br />
ž<br />
<br />
É<br />
<br />
¤<br />
Ø<br />
¤ !Ÿõ ! ã !<br />
†<br />
<br />
[<br />
[<br />
º<br />
¤<br />
.<br />
œ<br />
[<br />
ê<br />
h † † º<br />
¤ œ <br />
º<br />
[<br />
.<br />
œ<br />
#<br />
R œ<br />
c<br />
Ù<br />
, D<br />
†<br />
<br />
,<br />
, D<br />
œ ¤<br />
Û R ¢<br />
<br />
,<br />
[<br />
Û<br />
<br />
,<br />
,<br />
<br />
<<br />
<br />
<br />
<<br />
Ù<br />
c<br />
Ù<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
on<strong>de</strong> ž)É<br />
. Portanto<br />
Consi<strong>de</strong>rando como ‘positivo’ o campo que sai da<br />
página, segue facilmente que<br />
œŸž<br />
Ç . œŸž Î<br />
! ¤ ç<br />
œ R<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
# <br />
u n<br />
¤ <br />
Ç . s Î<br />
#<br />
Ü<br />
¤ <br />
Ç . Î<br />
œGñ<br />
<br />
Î Ç ¤<br />
[œ<br />
(c) O campo total <strong>de</strong>vido ao fio inteiro é a soma dos três<br />
campos <strong>de</strong>terminados nos dois itens anteriores, ou seja,<br />
coinci<strong>de</strong> com o valor <strong>de</strong>terminado no item (b) acima.<br />
&ò<br />
direcionado verticalmente para fora do papel.<br />
¤ .<br />
NOTA: para o resultado acima recai no do problema<br />
31-13.<br />
P 31-17.<br />
P 31-13.<br />
<br />
Ê-ó ô3±<br />
Use a lei <strong>de</strong> Biot-Savart para calcular o campo<br />
magnético em , o centro comum dos arcos semicirculares<br />
e na Fig. 31-33. Os dois arcos <strong>de</strong><br />
œ R<br />
raio œ ]<br />
e , respectivamente, formam parte do circuito<br />
±~ô Ê transportando uma corrente Ç .<br />
Ê-ó<br />
<br />
Usando o resultado obtido no Problema 31-11, concluimos<br />
sem gran<strong>de</strong>s problemas que o campo em <br />
aponta para <strong>de</strong>ntro da página e tem magnitu<strong>de</strong> dada por<br />
Um segmento retilíneo <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> D comprimento , transporta<br />
uma Ç corrente . Mostre que o módulo do campo<br />
magnético produzido por este segmento, a uma<br />
distância <br />
do segmento ao longo <strong>de</strong> sua mediatriz (veja<br />
a Fig. 31-37),<br />
œ<br />
é<br />
! ¤ <br />
( Ç<br />
D R [)œ R<br />
<br />
¢<br />
Mostre que esta expressão se reduz a um resultado esperado<br />
Dö÷ quando .<br />
P 31-16.<br />
! ¤ <br />
Ç Î<br />
[<br />
Consi<strong>de</strong>re o circuito da Fig. 31-36. Os segmentos curvos<br />
são arcos <strong>de</strong> círculos <strong>de</strong> raios n e Ü . Os segmentos<br />
retilíneos estão ao longo <strong>de</strong> raios. Determine o campo<br />
magnético B em Ò , consi<strong>de</strong>rando uma corrente Ç no<br />
círculo.<br />
<br />
Conforme a Lei <strong>de</strong> Biot-Savart, a contribuição para o<br />
campo magnético ž !<br />
<strong>de</strong>vido à seção žð do fio é<br />
u <br />
<br />
Suponha que o fio esteja sobre o eixo Û , com a origem<br />
localizada no meio do fio. A lei <strong>de</strong> Biot e Savart<br />
Observando que<br />
ž ! ¤<br />
†<br />
†<br />
sen<br />
Ç . ž)ø Î<br />
¡ Û R<br />
¤ <br />
. sen<br />
Î Ç<br />
œ R<br />
º R<br />
ž)Û <br />
<br />
Î Ç . ž)ð 9¤<br />
h<br />
º<br />
Os trechos radiais não contribuem pois nelas o produto<br />
vetorial é zero por termos žð sempre paralelo a .<br />
Ao longo <strong>de</strong> qualquer trecho circular <strong>de</strong> raio ê a magnitu<strong>de</strong><br />
ž !<br />
º<br />
<strong>de</strong> é dada por<br />
encontramos sem muito trabalho que<br />
! ¤ <br />
Ç . œ Î<br />
ç Ù<br />
Å|R<br />
Û R<br />
ž)Û<br />
Iê<br />
œ R<br />
œ R<br />
h Å|R<br />
Å|R<br />
Å|R<br />
¤ <br />
Portanto, lembrando a relação entre arco e É ângulo,<br />
, temos<br />
! ¤ <br />
¤ <br />
Ç Î<br />
R º<br />
Î Ç<br />
ž)É<br />
¤ <br />
Ç Î<br />
R º<br />
Dù œ Para , po<strong>de</strong>mos ignorar o œ R termo obtendo<br />
¤<br />
ÕTú !<br />
, que é o campo <strong>de</strong> um fio muito comprido.<br />
Para pontos muito próximos do fio, ele comporta-se como<br />
um fio muito<br />
R|àlû<br />
comprido.<br />
¢ D R<br />
[œ R<br />
Ç . œ Î<br />
ž)É <br />
œ R<br />
† †<br />
†<br />
]ŽÅ|R<br />
Å|R<br />
Û R<br />
ž ! ¤ <br />
Î Ç<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
º R<br />
º R<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 15 <strong>de</strong> 39
œ<br />
¤<br />
¤<br />
[<br />
¤<br />
<br />
ü<br />
.<br />
,<br />
.<br />
n<br />
<br />
<br />
,<br />
.<br />
<br />
n<br />
¤<br />
, n<br />
n<br />
,<br />
n <br />
[<br />
,<br />
,<br />
<br />
R<br />
œ<br />
¤<br />
.<br />
[<br />
c<br />
Ç ó Î .<br />
[<br />
.<br />
Ù<br />
ó<br />
ü<br />
<br />
ö<br />
Î ç<br />
Ù<br />
c<br />
,<br />
, D<br />
c<br />
<br />
R Æ<br />
<br />
Æ<br />
,<br />
,<br />
<br />
<br />
†<br />
†<br />
†<br />
,<br />
Ù<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
campo resultante é dado por<br />
P 31-18.<br />
Uma espira quadrada <strong>de</strong> fio <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> lado n , transporta<br />
uma corrente Ç . Mostre que, no centro da espira, o<br />
módulo do campo magnético produzido pela corrente é<br />
! ÿ ¤<br />
¤ [ <br />
[ !32546<br />
¤<br />
! ndPl<br />
œ<br />
[<br />
n^R<br />
<br />
(Sugestão: Veja o Problema 31-17.)<br />
! ¤ ¢ <br />
O campo no centro da espira quadrada será dado pela<br />
soma das quatro contribuições individuais dos quatro<br />
<br />
segmentos que formam os lados do quadrado.<br />
A contribuição <strong>de</strong>vida a um lado do quadrado po<strong>de</strong><br />
ser obtida da expressão <strong>de</strong> do Problema 31-17,<br />
substituindo-se ! n . Portanto, o campo<br />
no centro da espira é dado<br />
œ<br />
por<br />
ndPl e D<br />
Î Ç<br />
Como esperado, para<br />
¤<br />
& (centro do quadrado), obtemos<br />
o resultado do Problema 31-18.<br />
Æ<br />
P 31-22.<br />
A solução é análoga a do Problema 31-17, porém com<br />
<br />
e trocando-se os limites <strong>de</strong> integração:<br />
ó<br />
ç Ù<br />
ç Î<br />
Î Ç<br />
¢ [ Æ R<br />
n Rdþ<br />
n R<br />
[ Æ R<br />
Å|R<br />
Ù<br />
Com isto obtemos facilmente que<br />
Å|R<br />
! ¤<br />
Î Ç<br />
.’<br />
ndPl<br />
¡ n R<br />
ngP'<br />
¤ ¢ <br />
Î Ç<br />
ž Æ<br />
! ¤ <br />
h Å|R<br />
ó R<br />
P 31-20.<br />
<br />
O campo <strong>de</strong>vido ao quadrado é a soma vetorial dos<br />
campos <strong>de</strong>vidos aos quatro lados do quadrado. Consi<strong>de</strong>re,<br />
então, apenas um lado. O ponto em que <strong>de</strong>sejamos<br />
o campo está sob a reta mediatriz perpendicular a esse<br />
lado, a uma distância œ que é dada por<br />
¤ <br />
¤ <br />
Î Ç<br />
Ç ó Î . #<br />
ó R [<br />
¢ D R<br />
¢ Æ R<br />
ó R<br />
ó R<br />
Î<br />
c<br />
31.2.2 Dois Condutores Paralelos – 27/39<br />
¤ #<br />
¡ Æ R<br />
n R PT[<br />
¡ [ Æ R<br />
n R <br />
Logo, com D<br />
temos:<br />
E 31-28.<br />
n no resultado do Problema 31-17 ob-<br />
¤ <br />
Î Ç !<br />
¢ n R [œ Rgþ<br />
œýü<br />
Substituindo o valor œ <strong>de</strong> encontrado acima, chegamos<br />
ao seguinte resultado<br />
! ¤ <br />
Î Ç .<br />
Dois fios paralelos, retilíneos e longos, separados por<br />
& X j cm estão perpendiculares ao plano da página, como<br />
é mostrado na Fig. 31-43. O fio # transporta uma<br />
corrente <strong>de</strong> bdkj A para <strong>de</strong>ntro da página. Qual <strong>de</strong>ve ser<br />
a corrente (intensida<strong>de</strong> e sentido) no fio para que o<br />
campo magnético resultante no ponto Ò seja zero?<br />
<br />
A direção <strong>de</strong>ste campo é ortogonal ao plano que contém<br />
o lado consi<strong>de</strong>rado para o cálculo feito acima e perpendicular<br />
ao bissetor <strong>de</strong>sse lado. Pela simetria do problema,<br />
vemos que a componente <strong>de</strong>sse campo perpendicular<br />
à normal do quadrado <strong>de</strong>ve se anular. Assim, o<br />
<br />
No ponto Ò , o campo <strong>de</strong>vido à corrente no fio # aponta<br />
da direita para a esquerda. Portanto, para equilibra-lo,<br />
precisamos <strong>de</strong> um campo apontando da esquerda para a<br />
direita, ou seja, a corrente no fio <strong>de</strong>ve estar saindo da<br />
página. Para <strong>de</strong>terminar seu módulo usamos a condição<br />
¢ [ Æ R<br />
n R ¢ [ Æ R<br />
n Rdþ<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 16 <strong>de</strong> 39
!<br />
]<br />
Portanto, <strong>de</strong> ! R<br />
¤<br />
Ç R<br />
!<br />
!<br />
R<br />
]<br />
¤ ] Æ , Ç<br />
] Ç<br />
¤<br />
,<br />
ž<br />
<br />
Ç ]<br />
ZlÇ ¤ ,<br />
ZlÇ<br />
¤ª<br />
Z<br />
<br />
,<br />
,<br />
Ç<br />
<br />
<<br />
Ç ]<br />
ž<br />
<br />
ž<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¡<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
_<br />
R<br />
h<br />
]<br />
¤<br />
]<br />
]<br />
]<br />
ž<br />
R<br />
R<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
[ j ( 254)6<br />
,<br />
!<br />
h<br />
<<br />
_<br />
<br />
¤<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
¤ !<br />
R<br />
on<strong>de</strong><br />
<br />
.05 ¤<br />
&t# j &<br />
Ç ] Î<br />
&'&)X j &<br />
¤<br />
A Fig. 31-44 mostra cinco fios longos e paralelos no<br />
A no Z<br />
plano Æ Ú . Cada fio transporta uma corrente Ç<br />
sentido positivo do eixo . A separação entre fios adjacentes<br />
vale Æ $ cm. Determine a força magnética<br />
ž<br />
por metro exercida sobre cada um dos cinco fios pelos<br />
outros fios.<br />
.05<br />
jg X'X<br />
bt j Î<br />
&t# j & &'&)X j &<br />
#B& c w T<br />
<br />
Consi<strong>de</strong>remos a força no fio bem da esquerda. Para<br />
simplificar, enumeremos os [ fios à direita <strong>de</strong>le, consecutivamente,<br />
da esquerda para a direita, com os números<br />
# , , Z e [ . Temos então<br />
¤ <br />
.05<br />
‡0=<<br />
Î Ç R<br />
]<br />
, obtemos sem dificulda<strong>de</strong>s que<br />
Î Ç .<br />
¤ <br />
& &t# j<br />
¤ !<br />
¤ <br />
‡0=<<br />
.’<br />
Î Ç<br />
'ž<br />
¤ & &d# j<br />
‡0=<<br />
[ ZZ A<br />
& &d# j<br />
& &'&)X j<br />
Î Ç<br />
¤ <br />
.’<br />
E 31-29.<br />
Dois fios longos e paralelos,<br />
separados por uma<br />
distância ž , transportam correntes Ç e ZlÇ no mesmo sentido.<br />
Localize o ponto ou os pontos em que seus campos<br />
magnéticos se cancelam.<br />
O campo magnético será nulo ao longo <strong>de</strong> uma<br />
<br />
linha<br />
contida no plano formado pelos dois fios paralelos, localizada<br />
entre os dois fios. Supondo-se que tal plano seja<br />
horizontal, que o fio á esquerda transporte a corrente<br />
ZlÇ , que o fio á direita transporte a corrente Ç R Ç ,<br />
Ç<br />
chamemos <strong>de</strong> a distância do fio mais á esquerda até o<br />
]<br />
ponto on<strong>de</strong> o campo magnético é nulo. Neste caso,<br />
Ò Æ<br />
o fio Ç com a corrente estará ž<br />
Æ<br />
a uma distância do<br />
ponto .<br />
No ponto , o campo Ò <strong>de</strong>vido ao fio á esquerda será<br />
p<br />
proporcional Ò Æ<br />
a , isto é, p¡<br />
! Æ<br />
. O campo ! ¸<br />
ZlÇfP ¸ ZlÇfP<br />
<strong>de</strong>vido ao fio á direita ! Æ<br />
será . Para ÇfP<br />
que<br />
o campo se anule em , <strong>de</strong>vemos ter ! ¤ ! ¸<br />
. Como<br />
! p<br />
Ò<br />
a constante <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> é a mesma, po<strong>de</strong>mos<br />
escrever<br />
] Ç ¤ Ç R<br />
ž<br />
Æ Æ<br />
Resolvendo esta equação obtemos<br />
<br />
Î Ç .’ ¤<br />
[)ž<br />
Ç Z on<strong>de</strong> A ž & &$ e m. Note que estes campos<br />
magnéticos apontam no mesmo sentido, a saber, no sentido<br />
negativo Û <strong>de</strong> .<br />
Portanto a força total no fio bem da esquerda é<br />
esq<br />
Ç`Ñ<br />
<br />
, <br />
<br />
Proceda analogamente para os outros fios, prestando<br />
sempre atenção ao <strong>de</strong>finir as distâncias relativas entre<br />
os fios.<br />
Note que <strong>de</strong>vido a simetria do problema, a força total<br />
no fio do meio será nula, enquanto que a força total nos<br />
fios eqüidistantes do fio central será igual em módulo<br />
mas apontando em sentidos contrários.<br />
P 31-36.<br />
Na Fig. 31-46, qual é a força por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento,<br />
em módulo, direção e sentido, atuando sobre o<br />
fio inferior à esquerda? As correntes idênticas Ç têm os<br />
sentidos indicados na figura.<br />
Chamando <strong>de</strong> o campo total resultante no fio inferior<br />
à esquerda e <strong>de</strong> a força total resultante, temos<br />
<br />
. Partindo do fio localizado no canto su-<br />
<br />
¡<br />
¤<br />
Ç`Ñ<br />
í ¡<br />
perior esquerdo e numerando-os no sentido horário com<br />
# rótulos , Z e temos<br />
, <br />
, <br />
Zž<br />
‡0=<<br />
Portanto vemos que o ponto Ò<br />
está a Z'žgP©[ do fio que<br />
R Ç<br />
transporta a ZlÇ corrente ou, equivalentemente, žgP©[ a do<br />
fio que transporta a Ç corrente .<br />
, ,<br />
h<br />
As componentes horizontal (x) e vertical (y) são, respectivamente,<br />
_<br />
h<br />
ž <br />
9¤”<br />
E 31-30.<br />
!<br />
!7 ¤ !<br />
! ‘ ¤ !<br />
sen [ j (<br />
h R<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 17 <strong>de</strong> 39
!<br />
]<br />
h<br />
Ç . Î<br />
n<br />
Portanto, observando que 254)6 [ j (<br />
<br />
<br />
M<br />
.<br />
n<br />
,<br />
s<br />
<<br />
[<br />
.<br />
n<br />
,<br />
!<br />
R<br />
¤<br />
[<br />
<<br />
.<br />
n<br />
<br />
.<br />
[<br />
[<br />
.<br />
.<br />
<<br />
<br />
n<br />
n<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
žð<br />
<br />
.<br />
,<br />
,<br />
j<br />
<br />
,<br />
<br />
,<br />
<br />
[<br />
<br />
ZlÇ Î<br />
<br />
,<br />
XTÇ Î<br />
,<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a figura e a expressão do campo gerado<br />
por um fio obtemos<br />
reforçam-se. Portanto, a magnitu<strong>de</strong> do campo em Ò é<br />
! Ø 2546<br />
7,<br />
! ¤ ! Ôv2A46<br />
¤ <br />
¤ <br />
Î Ç<br />
¤ !<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
ž^P'<br />
¡ œ R<br />
¢ ån<br />
ž R PT[<br />
¢ P' , temos<br />
¤ ¥§¦ ¨<br />
¡ œ R<br />
ž R P©[<br />
©<br />
Î Ç;ž<br />
¤ <br />
.’<br />
¢<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
Ç . Î<br />
n<br />
ž R PT[<br />
! ¤ <br />
s #<br />
œ R<br />
¤ <br />
¢ u<br />
O módulo do campo resultante é<br />
¢<br />
¢<br />
<br />
(b) Como já dissemos, o campo aponta horizontalmente,<br />
da esquerda para a direita.<br />
.’<br />
Î Ç`ž<br />
ž R<br />
! ‘ ¤ <br />
Î Ç<br />
[)œ R<br />
# u<br />
¤ Z <br />
Î Ç<br />
estando este campo localizado sobre uma reta que faz<br />
um angulo , contado no sentido anti-horário a partir<br />
da horizontal, on<strong>de</strong> Z tg<br />
, ou seja,<br />
¤<br />
! ¤£¢ ! R<br />
arctg Z«£HXg# ( .<br />
! R ‘ ¤ <br />
Î Ç ¢ #%&<br />
¤ !7‘ P ! ¤<br />
31.2.3 Lei <strong>de</strong> Ampère – 40/52<br />
E 31-40.<br />
Cada um dos oito condutores mostrados na Fig. 31-50<br />
transporta uma corrente <strong>de</strong> A para <strong>de</strong>ntro ou para fora<br />
da página. Dois caminhos são indicados para a integral<br />
<strong>de</strong> <br />
ž)ð linha . Qual é o valor da integral para (a) o<br />
perpendicular ao vetor , apontando para a esquerda.<br />
P 31-37.<br />
Î Ç`R ¢ #%&<br />
<br />
(a) O campo ! Ô <strong>de</strong>vido ao fio que está na parte superior<br />
da Fig. 31-47 é tangente ao círculo <strong>de</strong> raio º centrado<br />
no fio e que passa pelo ponto Ò . Levando-se em<br />
conta a regra da mão direita, ve-se que tal campo aponta<br />
para cima e para a direita, e faz um ângulo com a horizontal,<br />
ângulo que é idêntico ao ângulo formado pelo<br />
segmento ž e o raio º e cujo cosseno é dado por<br />
caminho pontilhado e (b) para o caminho tracejado?<br />
<br />
(a) Duas das correntes saem da página enquanto que<br />
uma entra, <strong>de</strong> modo que a corrente líquida englobada<br />
pela trajetória pontilhada é <strong>de</strong> A. Como a trajetória é<br />
percorrida no sentido horário, as correntes que entram<br />
na página são tomadas positivas enquanto que as que<br />
saem são negativas, conforme a regra da mão direita associada<br />
com a lei <strong>de</strong> Ampère. Portanto<br />
žð<br />
¤<br />
Ç Î<br />
5 . ¤<br />
¤ <br />
#%& c w<br />
¤<br />
ž^P' ,<br />
R œ ¡<br />
Como as correntes são iguais e a distância dos dois fios<br />
ao ponto é a mesma, o campo ! Ø <strong>de</strong>vido ao fio que<br />
está na parte inferior é uma simples reflexão especular<br />
Ò<br />
ž R P©[<br />
do campo ! Ô , apontando para baixo e para a direita, no<br />
mesmo ângulo . Em , a magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos os campos<br />
é a mesma:<br />
Ò<br />
#B& c Y T m<br />
(b) Como a corrente líquida é zero neste caso, o valor da<br />
integral também é zero.<br />
E 31-41.<br />
<br />
Analogamente ao caso anterior, temos<br />
254)6<br />
¤ <br />
j<br />
¤ <br />
Assim sendo, as componentes verticais <strong>de</strong> e ! Ø<br />
cancelam-se enquanto que suas componentes horizontais<br />
(ambas dirigidas da esquerda para a direita)<br />
!ŸÔ<br />
P 31-45.<br />
b Ç Î u<br />
Î s Ç Î<br />
! Ô – ! Ø ¤ <br />
Ç . Î º<br />
¤ ,<br />
Î Ç Î <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 18 <strong>de</strong> 39
D<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
² Ç Î Î<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
[<br />
Z<br />
[<br />
<br />
<br />
<br />
s<br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
º<br />
u<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
æ<br />
Ã<br />
Á<br />
¤<br />
Portanto, œ R<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
x<br />
¤<br />
¤<br />
!<br />
œ<br />
<br />
¤<br />
s<br />
]<br />
<br />
<br />
¤<br />
œ R ¤<br />
R º<br />
¤<br />
.<br />
N<br />
!<br />
<<br />
.<br />
<br />
u<br />
<br />
R<br />
<br />
R<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Use a lei <strong>de</strong> Ampère: <br />
<br />
ao redor <strong>de</strong> um laço fechado Ç e é a corrente líquida que<br />
flui através do laço. Para o laço tracejado mostrado na<br />
Fig. 31-54 Ç & temos . A integral é zero ao longo dos<br />
trechos superior, à direita e inferior do laço. Ao longo<br />
do trecho à direita o campo é zero, enquanto que nos outros<br />
dois trechos o campo é perpendicular ao elemento<br />
. Se o comprimento do trecho à esquerda for , então<br />
ž)ð<br />
žð<br />
¤ <br />
Î Ç , on<strong>de</strong> a integral é<br />
uma integração simples <br />
ž)ð<br />
¤ !<br />
fornece , on<strong>de</strong><br />
é a magnitu<strong>de</strong> do campo no lado esquerdo do laço.<br />
Uma vez que nem !<br />
nem são nulos, temos uma<br />
contradição da lei <strong>de</strong> Ampère.<br />
Concluimos portanto que a geometria das linhas <strong>de</strong><br />
!<br />
campo magnético está errada. Na realida<strong>de</strong> as linhas<br />
curvam-se para fora nas extremida<strong>de</strong>s e sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cresce gradualmente, não abruptamente como a figura<br />
faz crer.<br />
(a) A força magnética <strong>de</strong>ve estar direcionada para o<br />
<br />
centro da órbita. Para a partícula da órbita mostrada<br />
a força está direcionada para fora do centro da<br />
órbita, <strong>de</strong> modo que a partícula <strong>de</strong>ve ser negativa.<br />
¨‚<br />
(b) Usando a Eq. 16 do Cap. 30, obtemos:<br />
o<br />
¦<br />
¤<br />
!<br />
on<strong>de</strong> ¦ é o valor da carga. Agora, o campo margnético<br />
não realiza trabalho sobre a partícula, pelo Teorema da<br />
Conservação da Energia, a sua energia cinética <strong>de</strong>ve permanecer<br />
constante; portanto, sua velocida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ve<br />
variar. Nos pontos 1 e 2 da trajetória temos œ ! ¤<br />
Ð<br />
² ÉBÌmn ² Ì<br />
, então<br />
Para um torói<strong>de</strong>, pela Eq. 31-22,<br />
œ ]<br />
œ R<br />
R <br />
31.2.4 Solenói<strong>de</strong>s e Torói<strong>de</strong>s – 53/73<br />
E 31-54.<br />
¤ Î Ç Î — . # !<br />
º<br />
º on<strong>de</strong> é a distância da partícula ao eixo do torói<strong>de</strong>. Assim,<br />
] œ<br />
] º<br />
b $ cm. \d<br />
. <br />
#B& c _ E <br />
l&'&<br />
j &<br />
E 31-63.<br />
Qual é o momento <strong>de</strong> dipolo magnético do solenói<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scrito no exercício 31-54?<br />
! ¤ <br />
¤ <br />
#%& c w<br />
& Z<br />
P 31-55.<br />
O campo num solenói<strong>de</strong> é ! ¤ <br />
Ç — P , on<strong>de</strong> — é<br />
o número <strong>de</strong> espiras e é o comprimento do solenói<strong>de</strong>.<br />
Î<br />
Como cada espira tem um ž comprimento , obtemos<br />
para o comprimento D total do fio<br />
¤<br />
Ê —rÇ<br />
l&&<br />
—¾Ç<br />
Z &<br />
& [^X Ê o R <br />
R º .’<br />
&<br />
<br />
& j <br />
E 31-66.<br />
E 31-56.<br />
(a) º para<br />
(b) º para<br />
Ç . Î<br />
b <br />
\ X£ó #%&)X<br />
5<br />
R . <br />
#%& c<br />
<br />
lZ<br />
w c #%&<br />
o £#B&'$<br />
. <br />
Para um torói<strong>de</strong> temos ! ¤ <br />
Ç ( — P<br />
&<br />
Î<br />
# j m temos ! ¤<br />
<br />
<br />
# Z #B& cih<br />
#%$<br />
c _SE ; #%&<br />
c _QE . #B&<br />
. Portanto<br />
Um estudante constrói um eletroímã Z'&&<br />
enrolando<br />
voltas <strong>de</strong> fio em torno <strong>de</strong> um cilindro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
ž j diâmetro cm. A bobina é ligada a uma bateria<br />
produzindo uma corrente [ <strong>de</strong> A no fio. (a) Qual<br />
é o momento magnético <strong>de</strong>ste dispositivo? (b) A que<br />
distância Û‰ž axial o campo magnético <strong>de</strong>ste dipolo<br />
será j<br />
<br />
<strong>de</strong> T (aproximadamente um décimo do campo<br />
magnético da Terra)?<br />
<br />
(a)<br />
¤ . ž !<br />
¤<br />
jg Z'Z<br />
& '& m temos ! ¤<br />
—rÇ Ê<br />
œ R<br />
P 31-62.<br />
[ &<br />
—rÇ<br />
& & j<br />
& [<br />
Z'&'&<br />
. <br />
Z b A mR <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 19 <strong>de</strong> 39
Û<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
s<br />
s<br />
[<br />
<br />
. Î<br />
.<br />
[ b cm<br />
,<br />
<br />
!?u<br />
¤<br />
.<br />
ñ R<br />
]<br />
<br />
h Û<br />
j<br />
<br />
<br />
s<br />
<br />
<br />
# ,<br />
u Ü<br />
<<br />
¦<br />
E<br />
¤<br />
ž<br />
¤<br />
.<br />
¦<br />
¦<br />
¦<br />
. Î<br />
.<br />
<br />
<br />
ç û ¤<br />
Î<br />
¦<br />
.<br />
<<br />
œ<br />
¦<br />
R œ<br />
[<br />
Î<br />
¦<br />
ç û<br />
¦<br />
Î<br />
s<br />
¦<br />
Î<br />
<br />
¤<br />
¦<br />
¦<br />
.<br />
¦<br />
. Î<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
(b) Da Eq. 31-25 temos que<br />
eixo. Mostre que: (a) o campo magnético no centro do<br />
disco é<br />
Portanto,<br />
(b) o momento <strong>de</strong> dipolo magnético do disco é<br />
Î .<br />
! ¤ <br />
! ¤ <br />
Î<br />
<br />
]ŽÅ h<br />
c w . Z b #%&<br />
]fÅ h<br />
(Sugestão: O disco girando é equivalente a um conjunto<br />
<strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> corrente.)<br />
¤<br />
#%& c Y u<br />
P 31-68.<br />
Um fio formando um circuito fechado, com raios n e<br />
Ü , como mostra a Fig. 31-63, é percorrido por uma corrente<br />
Ç . (a) Quais são o módulo, a direção e o sentido<br />
<strong>de</strong> B no ponto Ò ? (b) Determine o momento <strong>de</strong> dipolo<br />
magnético do circuito.<br />
<br />
(a) Os dois segmentos retilineos do fio não contribuem<br />
para o campo B no ponto Ò . Conforme o problema<br />
P-11, o semi-círculo maior contribui com um<br />
campo cujo módulo é<br />
¤ <br />
Î ÇmP [^Ü , enquanto que<br />
o semi-círculo menor contribui um campo <strong>de</strong> módulo<br />
!<br />
à ¤ <br />
. Portanto, o módulo do campo resultante<br />
em é<br />
! Ò<br />
Î ÇfP<br />
[)n<br />
dada por<br />
(a) Consi<strong>de</strong>re um pequeno anel <strong>de</strong> raio º e espessura<br />
<br />
, contendo uma carga ž<br />
žº<br />
¦U¤<br />
ou seja, a carga por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área vezes a área do anel.<br />
Num E<br />
¤ .<br />
P<br />
tempo toda a carga do anel passa por<br />
um ponto fixo perto do anel, logo a corrente equivalente<br />
é:<br />
¤ ž<br />
. ¦<br />
œ R<br />
ºTž'º'P<br />
.<br />
.<br />
ºTžº<br />
œŸR<br />
5<<br />
. ’ºTž'º<br />
R œ<br />
e o campo resultante aponta perpendicularmente para<br />
DENTRO da página do livro.<br />
(b) Também apontando para DENTRO da página, temos<br />
! ¤ ! Ã<br />
! ¤ <br />
Ç Î<br />
[<br />
#<br />
n<br />
Pela Eq. 24, Û & com (repare na diferença <strong>de</strong> notação),<br />
esse anel gera no centro do disco um ž campo cuja<br />
magnitu<strong>de</strong> é dada por<br />
žÇ<br />
P<br />
¤ <br />
. ’ºTž'º<br />
R u œ<br />
žÇ Î<br />
lº<br />
ž ! ¤ <br />
Assim, o campo total é:<br />
,/.<br />
lº<br />
n R<br />
Ü R ò Ç <br />
¤<br />
Ê laço Ç<br />
31.2.5 Problemas extras<br />
! ¤ ç<br />
ž ! ¤ <br />
žº<br />
¤ <br />
Coletamos aqui alguns problemas da3 ã edição do livro<br />
que não aparecem mais na 4 ã edição mas que po<strong>de</strong>m<br />
ainda ser úteis.<br />
(b) O momento <strong>de</strong> dipolo será dado por<br />
<br />
<br />
œ R<br />
œ <br />
ºTžº<br />
P 31-74¥<br />
Um disco <strong>de</strong> plástico fino <strong>de</strong> raio œ tem uma carga ¦<br />
uniformemente distribuida sobre sua superfície. O disco<br />
gira com uma freqüência angular em torno do seu<br />
¤ <br />
œ R<br />
ç û<br />
.<br />
Ê žÇ<br />
¤ ç<br />
œ R<br />
º R<br />
º h žº<br />
¤ <br />
œŸR<br />
[ <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 20 <strong>de</strong> 39
on<strong>de</strong> <br />
Î – Ê <br />
¢<br />
Î<br />
¤<br />
<br />
Ê !<br />
<br />
<br />
Ê<br />
Ê<br />
Î<br />
Î<br />
<br />
<<br />
<br />
Ì<br />
¤<br />
Î<br />
¢<br />
<br />
<br />
x<br />
<br />
Ì<br />
Þ<br />
<br />
<br />
Ì<br />
¢<br />
<br />
¤<br />
Ì<br />
.<br />
¢<br />
Ê<br />
¤<br />
,<br />
x<br />
ÝÎ<br />
,<br />
X<br />
¤<br />
<<br />
,<br />
Î<br />
X<br />
<br />
x<br />
c Å u<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
32 A Lei da Indução, <strong>de</strong> Faraday<br />
32.1 Questões<br />
Q 32-14.<br />
Um solenói<strong>de</strong> percorrido por uma corrente constante é<br />
aproximado <strong>de</strong> uma espira condutora, como é mostrado<br />
na figura ao lado. Qual é o sentido da corrente induzida<br />
na espira visto pelo observador que aparece na figura?<br />
<br />
Sentido horário. Mas voce <strong>de</strong>ve saber como <strong>de</strong>duzir<br />
P 32-4.<br />
Um campo magnético uniforme, , é perpendicular ao<br />
plano <strong>de</strong> uma espira circular <strong>de</strong> raio º . O módulo do<br />
campo varia com o tempo <strong>de</strong> acordo com a relação<br />
fem induzida na espira em função do tempo.<br />
! ¤ !<br />
<br />
Chamando <strong>de</strong> Ê<br />
c Å , on<strong>de</strong> ! Î<br />
e Ý são constantes. Encontre a<br />
¤ .<br />
ºTR a área da espira, temos<br />
isto...<br />
! ž<br />
ž'Ì<br />
¤ ž <br />
¤ <br />
Q 32-17.<br />
ž<br />
žÌ<br />
ž'Ì<br />
¤ .<br />
s !<br />
º R<br />
ºTR !<br />
c Å<br />
32.2 Problemas e Exercícios<br />
32.2.1 Lei da Indução <strong>de</strong> Faraday – 1/21<br />
P 32-5.<br />
Na figura ao lado, o fluxo magnético que atravessa a<br />
espira indicada cresce com o tempo <strong>de</strong> acordo com a<br />
expressão<br />
E 32-2<br />
<br />
Ç Ç Î<br />
Uma ’Ì<br />
corrente sen percorre um solenói<strong>de</strong> extenso<br />
que possui espiras por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento.<br />
Uma espira circular <strong>de</strong> ² área está no interior Ê do<br />
solenói<strong>de</strong> e seu eixo coinci<strong>de</strong> com o eixo do solenói<strong>de</strong>.<br />
Ache a fem induzida<br />
<br />
na espira.<br />
Basta aplicar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> :<br />
on<strong>de</strong> é dado em miliwebers Ì e em segundos. (a)<br />
Calcule o módulo da fem induzida na espira quando<br />
s; (b) Ache o sentido da corrente através œ <strong>de</strong><br />
<br />
.<br />
(a)<br />
Þ·¤<br />
¤<br />
ž<br />
b Ì R<br />
#% lÌ<br />
¢ <br />
X©Ì<br />
žÌ<br />
¤@ ž<br />
! ž<br />
ž'Ì<br />
Zt# Volts<br />
(b) O sentido da corrente induzida na espira é o sentido<br />
horário, com a corrente passando em œ da direita para a<br />
esquerda.<br />
¤ ¤<br />
#% <br />
¤ ž<br />
¤ <br />
žÌ<br />
žÌ<br />
¤ <br />
ž <br />
ñ žÌ<br />
Î Ç ² ò<br />
P 32-8.<br />
² Ç (<br />
.<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
Ê <br />
Ê <br />
<br />
Î<br />
ž ²<br />
ž'Ì<br />
Ç (<br />
sen’Ì<br />
² Ç (<br />
<br />
2A46 ’Ì<br />
254)6 ’Ì<br />
Um campo magnético uniforme é ortogonal ao plano <strong>de</strong><br />
uma espira circular <strong>de</strong> diâmetro igual #B& a cm, feita <strong>de</strong><br />
fio <strong>de</strong> cobre (diâmetro j mm). (a) Calcule a resistência<br />
do fio (Veja a Tabela 1 do Cap. 28). (b) A que<br />
taxa <strong>de</strong>ve o campo magnético variar com o tempo para<br />
¤<br />
que uma corrente induzida #B& <strong>de</strong> A seja estabelecida na<br />
espira?<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 21 <strong>de</strong> 39
œ<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
Þ<br />
Ê<br />
—<br />
<br />
Î<br />
Þ<br />
<br />
¤<br />
.<br />
Î<br />
.<br />
Î<br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
Î<br />
¤<br />
<br />
R<br />
<br />
¤<br />
<br />
<<br />
<br />
<br />
R<br />
Ô<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
. <br />
[<br />
<br />
<br />
¢<br />
<br />
¤<br />
!<br />
¤<br />
Ê<br />
<br />
<br />
R<br />
¢ ¤ ç <br />
ž%#<br />
<br />
Î<br />
j<br />
<br />
.<br />
²<br />
Î<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
<br />
(a) De acordo com a Eq. 28-15, temos<br />
<br />
P A Z<br />
<br />
s<br />
¤<br />
cih #%&<br />
#B&'R espiras/m (veja Exemplo 1),<br />
b & A/s. Portanto, com ² ¤<br />
.0~<br />
Cu<br />
j &<br />
g. <br />
l&<br />
& & j<br />
A<br />
¤ <br />
D<br />
Ê<br />
¤"!<br />
# b'\<br />
.’<br />
#%&'R<br />
& &d#%$<br />
#%&gc ¼<br />
#% '&<br />
#B& c w<br />
' '&<br />
& &&d#© j<br />
(b) Para #B& A temos <br />
œ?Ç<br />
#'# mV Por outro lado, sabemos que<br />
<br />
Þ<br />
Þ¤<br />
don<strong>de</strong> tiramos que<br />
P 32-10.<br />
ž !<br />
žÌ † †<br />
†<br />
†<br />
†<br />
†<br />
ž<br />
† žÌ †<br />
†<br />
Ê !<br />
†<br />
†<br />
†<br />
#'# #B& cvh .’ ¤<br />
#©P' &<br />
# #<br />
†<br />
ž !<br />
Ê † †<br />
†<br />
ž'Ì<br />
† †<br />
#%& cih<br />
# [ T/s<br />
Na figura ao lado uma bobina <strong>de</strong> #© l& espiras, <strong>de</strong> raio<br />
# $ cm e resistência jd Zé é colocada na parte externa<br />
<strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> semelhante ao indicado no Exemplo 1.<br />
Se a corrente no solenói<strong>de</strong> varia com o tempo do mesmo<br />
modo indicado no Exemplo 1: (a) qual é a corrente que<br />
surge na bobina enquanto a corrente do solenói<strong>de</strong> está<br />
variando? (b) Como os elétrons <strong>de</strong> condução da bobina<br />
“recebem a mensagem” do solenói<strong>de</strong> <strong>de</strong> que eles <strong>de</strong>vem<br />
se mover para criar a corrente? Afinal <strong>de</strong> contas, o fluxo<br />
magnético está inteiramente confinado no interior do<br />
solenói<strong>de</strong>.<br />
#B&<br />
¤<br />
P 32-11.<br />
Um solenói<strong>de</strong> longo com raio <strong>de</strong> j mm possui #%&'& espiras/cm.<br />
Uma espira circular <strong>de</strong> j cm <strong>de</strong> raio é colocada<br />
em torno do solenói<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que o seu eixo coincida<br />
com o eixo do solenói<strong>de</strong>. A corrente no solenói<strong>de</strong><br />
reduz-se <strong>de</strong> # A para & j A a uma taxa uniforme num<br />
intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> #B& ms. Qual é a fem que aparece<br />
na espira?<br />
Chamando <strong>de</strong> Ê ºTR a área <strong>de</strong> cada uma das espiras,<br />
relembrando que, conforme a Eq. 31-21, o campo<br />
<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> é<br />
¤ <br />
Î Ç ²<br />
, e que no solenói<strong>de</strong><br />
o fluxo magnético através <strong>de</strong> cada espira é <br />
¢@¤<br />
!<br />
!<br />
, Ê<br />
temos<br />
¤ ž<br />
Portanto, com<br />
Î<br />
<br />
¤<br />
s Î<br />
žÌ<br />
¤ .<br />
ž ² Ç ò<br />
¤@ º R<br />
ž'Ç<br />
¤@<br />
<br />
žÌ ñ<br />
ž'Ì<br />
#B& c Y T A/m, obtemos<br />
# b <br />
.05<br />
#B&&<br />
c R u #%&<br />
#B& cvh<br />
#B& cvh V ¤ # mV<br />
kj &<br />
#%&<br />
& #<br />
cvh #%&<br />
Ç õ ¤<br />
jd Z-é<br />
b &<br />
# # mé <br />
5<br />
¤ <br />
Z'& <br />
#B& c R A<br />
<br />
(a) A magnitu<strong>de</strong> do campo magnético <strong>de</strong>ntro do solenói<strong>de</strong><br />
¤ ² Ç Ô<br />
é , on<strong>de</strong> é o número <strong>de</strong> voltas<br />
por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento e ! Ô<br />
é a corrente no so-<br />
² Ç<br />
lenói<strong>de</strong>. O campo é paralelo ao eixo do solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
modo que o fluxo através da seção transversal do solenói<strong>de</strong><br />
é Ê Ô ¤ .<br />
<br />
¢ ¤<br />
Ê Ô ! ¤ <br />
ºTR Ô ² Ç Ô ºTR<br />
, on<strong>de</strong> é<br />
a área da seção transversal do solenói<strong>de</strong>. Como o campo<br />
magnético é zero fora do solenói<strong>de</strong>, este também é o<br />
valor do fluxo através da bobina. A fem na bobina tem<br />
a magnitu<strong>de</strong><br />
P 32-12.<br />
Deduza uma expressão para o fluxo através <strong>de</strong> um<br />
torói<strong>de</strong> com — espiras transportando uma corrente Ç .<br />
Suponha que o enrolamento tenha uma seção reta retangular<br />
<strong>de</strong> raio interno n , raio externo Ü , altura È .<br />
<br />
Sabemos que o campo do torói<strong>de</strong> é<br />
¤ <br />
# lZ^X<br />
ž<br />
žÌ<br />
e a corrente na bobina é<br />
¤ <br />
R Ô — ² ž'Ç Ô<br />
žÌ<br />
º<br />
Portanto, observando ž$# que é paralelo ao campo e<br />
<br />
, temos È-ž'º<br />
que em módulo, ž Ê<br />
—rÇ Î . Î º<br />
<br />
œ<br />
Ô — ² ºTR<br />
œ<br />
Ô ž'Ç<br />
žÌ<br />
Ç õ ¤<br />
¤ <br />
on<strong>de</strong> — é o número <strong>de</strong> voltas na bobina e œ é a resistência<br />
da bobina.<br />
De acordo com o Exemplo 1, a corrente varia linearmente<br />
<strong>de</strong> Z A em j & ms, <strong>de</strong> modo que ž'Ç Ô Plž'Ì<br />
¤ <br />
¤ <br />
Î —rÇ Î È .<br />
õ ç<br />
ã<br />
—rÇ Î È .<br />
ln Ü Î n<br />
ž'º<br />
º<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 22 <strong>de</strong> 39
œ<br />
<br />
D ¤"!<br />
Ê<br />
¢<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
[<br />
¤<br />
<br />
<br />
Ç<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
œ<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
j<br />
<br />
<br />
&<br />
<br />
<br />
R<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
<br />
n<br />
<br />
,<br />
È<br />
l& <br />
j #<br />
¤<br />
<br />
.<br />
<br />
Ì<br />
<br />
<br />
<br />
¢<br />
<br />
<br />
.<br />
.<br />
.<br />
<br />
<br />
<br />
¢<br />
<br />
Ì<br />
.<br />
<br />
<br />
N<br />
s<br />
<br />
s<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
P 32-13.<br />
Um torói<strong>de</strong> tem uma seção reta quadrada <strong>de</strong> lado igual<br />
a j cm, raio interno <strong>de</strong> # j cm, j && espiras e transporta<br />
uma corrente igual a & $ A. Calcule o fluxo magnético<br />
através da seção reta.<br />
<br />
Do problema anterior sabemos que<br />
¢ ¤ <br />
Temos aqui È j que n # j cm, Ü '&<br />
cm,<br />
Ç Î & $ cm, A — j &'& e espiras. Portanto, basta<br />
substituir os valores numéricos para se obter o resultado<br />
<strong>de</strong>sejado:<br />
. <br />
—rÇ Î È .<br />
ln Ü Î n<br />
5<br />
5<br />
5<br />
.<br />
ln<br />
conseqüência, com a passagem Ç da corrente pelo anel<br />
maior (veja a figura), o camo magnético correspon<strong>de</strong>nte<br />
é aproximadamente constante através da área plana<br />
, limitada pelo anel menor. Suponha agora que ºTR a<br />
distância não seja fixa, mas que varie à razão constante<br />
. (a) Determine o fluxo magnético ž através<br />
Æ Æ PTžÌ<br />
¤ N<br />
da área limitada pelo anel menor. (b) Calcule a fem gerada<br />
no anel menor. (c) Determine o sentido da corrente<br />
induzida no anel menor. (Sugestão: Veja a Eq. 25 do<br />
<br />
capítulo 31.)<br />
(a) Na região da espira menor o campo magnético<br />
produzido pela espira maior po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como<br />
sendo uniforme e igual ao seu valor no centro da espira<br />
menor, sobre o eixo. A Eq. Û<br />
¤ Æ<br />
31-24, com ù§œ e ,<br />
fornece o módulo <strong>de</strong> :<br />
! Æ<br />
& & j<br />
¢ ¤<br />
#%& c w<br />
j &'&<br />
& $<br />
P 32-14.<br />
# # j<br />
#B& c Y Wb<br />
Temos que D & <br />
j m, º & j mm ¤ j<br />
<br />
ž ! Plž'Ì #%& que mT/s #%& c R T/s.<br />
¤<br />
#B& c _ m e<br />
O campo está dirigido para cima na figura. O fluxo<br />
mangnético através da espira menor é dado pelo produto<br />
do campo pela área da espira menor, ou seja,<br />
! ¤ <br />
Ç`œŸR<br />
Æ Î<br />
h<br />
<br />
(c) A força eletromotriz é dada pela lei <strong>de</strong> Faraday:<br />
¢¤<br />
Ç;º©RBœŸR<br />
Æ Î<br />
h<br />
.’<br />
& j<br />
#%&gc ¼<br />
& &d#'#Sé<br />
¤ <br />
# b\<br />
O raio do fio não é difícil <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminado:<br />
#%& c _<br />
¤ ž<br />
ž'Ì<br />
D ¤ & kj . £”&<br />
¤ <<br />
&$ m<br />
.<br />
<br />
Ç;ºTRAœŸR ž Î<br />
ž'Ì<br />
#<br />
h u Æ<br />
¤ <br />
º&<br />
don<strong>de</strong> sai que<br />
Z<br />
_ Æ<br />
Æ ž<br />
u ž'Ì<br />
¤ <br />
Î Ç;ºTRAœŸR<br />
¤ Z<br />
ž<br />
Portanto<br />
žÌ<br />
¤ .<br />
don<strong>de</strong> sai<br />
R & º<br />
! ž<br />
žÌ<br />
¤ ! Ê<br />
¢<br />
.’ ¤<br />
¤ <br />
& &$<br />
&d#<br />
#B& c R<br />
R º<br />
¤ <br />
#B&dc _ V<br />
&d#<br />
#B& c _ V<br />
& &d#%$'Z A<br />
Com isto, a taxa <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia térmica na espira<br />
é<br />
P 32-16.<br />
ÒO¤<br />
Ç R œ<br />
Z b X j<br />
#B& c Y W<br />
A figura ao lado mostra duas espiras <strong>de</strong> fio em forma<br />
<strong>de</strong> anel, que têm o mesmo eixo. O anel menor<br />
está acima do maior, a uma distância Æ , que é gran<strong>de</strong><br />
em comparação com o raio œ , do anel maior. Em<br />
<br />
(c) O campo da espira maior aponta para cima e <strong>de</strong>cresce<br />
com a distância à espira. A medida que a espira menor<br />
afasta-se o fluxo através <strong>de</strong>la <strong>de</strong>cresce. A corrente<br />
induzida <strong>de</strong>verá ser tal a produzir um campo dirigido<br />
também para cima, <strong>de</strong> modo a compensar o <strong>de</strong>crescimo<br />
do campo da espira maior (que induz a corrente). A<br />
corrente fluirá no sentido anti-horário quando a espira é<br />
vista <strong>de</strong> cima, na mesma direção da corrente na espira<br />
maior.<br />
P 32-19.<br />
(a) Chamando Ê a área do quadrado temos<br />
!<br />
¤<br />
& &l[^<br />
ž<br />
& $)XåÌ .<br />
¤ ! ¢<br />
¤ J ¢<br />
Æ _<br />
Ê<br />
&l[^ &<br />
&<br />
¤<br />
$)X <br />
$)XÌ K &<br />
¤O<br />
¤ !<br />
+.<br />
Î Ç;º©RBœŸR<br />
# XT[ V<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 23 <strong>de</strong> 39<br />
žÌ
¤<br />
<br />
Ç<br />
<br />
¤<br />
¢<br />
¢<br />
<br />
<br />
<br />
<<br />
N<br />
¤<br />
,<br />
¤<br />
Ì<br />
¤<br />
ž<br />
*<br />
žÌ<br />
<br />
Ç<br />
¤<br />
<<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
¤<br />
¤<br />
<<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Portanto Þ <br />
#<br />
Þ^¤<br />
X©[ V, anti-horária; '<br />
<br />
XT[ V. g#<br />
Ç Ø (b) é anti-horária.<br />
'&<br />
# XT[<br />
on<strong>de</strong> N é a velocida<strong>de</strong> da barra. Portanto<br />
¤ <br />
A 5 <br />
& #B& T jg & m m/s<br />
#<br />
32.2.2 Indução: Um Estudo Quantitativo – 22/39<br />
& b & V<br />
(b) Sendo œ a resistência da barra, a corrente no laço é<br />
¤ & b & V<br />
¤<br />
œ<br />
E 32-22.<br />
E 32-23.<br />
<br />
(a) O fluxo varia porque a área limitada pela barra<br />
metálica e os trilhos aumenta quando a barra se move.<br />
Suponha que num certo instante a barra esteja a uma<br />
distância Æ da extremida<strong>de</strong> à direita dos trilhos e tenha<br />
velocida<strong>de</strong> N . Neste caso o fluxo através da área é<br />
¢¤ ! Ê<br />
¤ ! D Æ<br />
on<strong>de</strong> D é a distância entre os trilhos.<br />
De acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday, a magnitu<strong>de</strong> da fem<br />
induzida é<br />
ž ¤<br />
žÌ<br />
¤ <br />
¤ ! D<br />
Æ ž<br />
žÌ<br />
! D<br />
¤<br />
5<br />
5<br />
Z j & T & j & m &<br />
<br />
jj & m/s &<br />
$t# #B& c R V [<br />
(b) Use a lei <strong>de</strong> Ohm. Se a resistência da barra œ for ,<br />
então a corrente na barra é<br />
[&-é<br />
# j A &<br />
Como a barra move-se para a esquerda no diagrama, o<br />
fluxo aumenta. A corrente induzida <strong>de</strong>ve produzir um<br />
campo magnético que entra na página na região <strong>de</strong>limitada<br />
pela barra e trilhos. Para que assim seja, a corrente<br />
<strong>de</strong>ve fluir no sentido horário.<br />
(c) A taxa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia térmica pela resstência<br />
da barra é<br />
Òý¤<br />
R <br />
œ<br />
b & &<br />
[& &<br />
& \ & W<br />
(d) Como a barra move-se com velocida<strong>de</strong> constante, a<br />
força total sobre ela <strong>de</strong>ve ser nula. Isto significa que a<br />
força do agente externo tem que ter a mesma magnitu<strong>de</strong><br />
que a força magnética mas na direção oposta.<br />
A magnitu<strong>de</strong> da força magnética é<br />
¢ M ¤<br />
<br />
#<br />
¤<br />
j & #B& #<br />
¤<br />
& #B$ N<br />
Ç`D <br />
!<br />
Como o campo aponta para fora da página e a corrente<br />
está dirigida para cima através da barra, a força<br />
magnética esta dirigida para a direita. A força do agente<br />
externo tem que & #%$ ser, portanto, <strong>de</strong> N para a esquerda.<br />
5<br />
(e) Quando a barra move-se uma distância infinitesimal<br />
ž Æ<br />
, on<strong>de</strong><br />
é a força do agente. A força está na direção do<br />
movimento, <strong>de</strong> modo que o trabalho feito pelo agente é<br />
positivo. A taxa na qual o agente realiza trabalho é<br />
M<br />
ž Æ<br />
o agente externo faz um trabalho ž<br />
A<br />
* ¤ M<br />
¤<br />
œ<br />
¤ MŸN ¤ <br />
5<br />
¤<br />
<<br />
\ & W &<br />
¤ [ $t#<br />
b X<br />
c R V #%&<br />
#%$-é<br />
#%& cvh A<br />
M ž Æ ¤<br />
žÌ<br />
que coinci<strong>de</strong> com a taxa com que a energia térmica é gerada.<br />
A energia térmica fornecida pelo agente externo é<br />
convertida integralmente em enegia térmica.<br />
& #%$<br />
jg &<br />
E 32-24.<br />
(a) Seja a distância a partir da extremida<strong>de</strong> direita<br />
<br />
dos trilhos até a barra. A área <strong>de</strong>marcada pela barra e os<br />
trilhos Æ Æ<br />
é e o fluxo através da área <br />
¢H¤ ! D Æ<br />
é . D A<br />
fem induzida é<br />
¤ ž<br />
¤ ! D<br />
Æ ž<br />
žÌ<br />
¤ ! D<br />
N <<br />
P 32-27.<br />
Dois trilhos retilineos formam um ângulo reto no ponto<br />
<strong>de</strong> junção <strong>de</strong> suas extremida<strong>de</strong>s. Uma barra condutora<br />
em contato com os trilhos parte do vertice no instante<br />
e se move com velocida<strong>de</strong> constante <strong>de</strong> j m/s<br />
&<br />
para a direita, como mostra a Fig. 32-42. Um campo<br />
magnetico & Z j <strong>de</strong> T aponta para fora da pagina. Calcular<br />
(a) o fluxo atraves do triângulo formado pelos trilhos<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 24 <strong>de</strong> 39<br />
žÌ
Ì<br />
<br />
Ì<br />
<br />
Ì<br />
<br />
<br />
<br />
¤ ! Ê<br />
¢<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
<br />
Ì<br />
<br />
<br />
Ê !<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
Ì<br />
¤ ç ¢ <br />
ž%#<br />
. <br />
254)6 <br />
Ê ! ¤<br />
.<br />
.<br />
.<br />
¢<br />
.<br />
<br />
. <br />
¢<br />
<<br />
ž<br />
<br />
R<br />
N<br />
<br />
Ì<br />
. <br />
. <br />
. <br />
Ì<br />
<br />
Ì<br />
. <br />
Ì<br />
<br />
<br />
Ì<br />
<br />
R<br />
<br />
Ì<br />
¤<br />
<br />
Ç<br />
¤<br />
à <br />
œ<br />
.<br />
.<br />
œ<br />
<br />
<br />
Ì<br />
expressão que po<strong>de</strong> ser escrita como <br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
J<br />
¤<br />
¢<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<<br />
Ì<br />
¤<br />
K<br />
<br />
<br />
<br />
Ì<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
e a barra no Ì Z instante segundos e (b) a fem induzida<br />
no triângulo neste instante. (c) De que modo a fem<br />
induzida no triângulo varia com o tempo?<br />
(a) Apos um tempo Ì o segmento vertical tera andado<br />
uma distância horizontal Ì , o que fornece para ¤<br />
N<br />
a area Ê<br />
N<br />
5 N<br />
do triângulo em questão o Ê valor<br />
. Portanto, o fluxo sera dado por<br />
RAÌmR<br />
don<strong>de</strong> reconhecemos facilmente que a amplitu<strong>de</strong> da fem<br />
é<br />
à – ! R n R <br />
<br />
Como o circuito contém uma œ resistência , vemos que<br />
a amplitu<strong>de</strong> da corrente alternada que circulará na espira<br />
é<br />
¤ N<br />
P'<br />
¢ <br />
Ç Ã ¤<br />
& 5 Z<br />
¤ !<br />
jg l&<br />
jd T mR $<br />
(b) Para obter a fem induzida:<br />
sendo que para um instante <strong>de</strong> tempo Ì qualquer, a corrente<br />
no circuito será<br />
. <br />
sen à Ç<br />
R n R<br />
Z &<br />
Z &<br />
¤ <br />
& Z j<br />
f<br />
! ž Ê ¤<br />
žÌ<br />
! N<br />
R Ì<br />
¤<br />
¤ <br />
A<br />
¤ !<br />
RBÌmR<br />
žÌ<br />
¤O<br />
P 32-29.<br />
(a) A área da bobina é Ê ngÜ . Suponha que num dado<br />
instante <strong>de</strong> tempo a normal à bobina faça um ângulo<br />
<br />
com o campo magnético. A magnitu<strong>de</strong> do fluxo através<br />
da bobina será então<br />
¤ ž<br />
¤@ ž<br />
žÌ<br />
žÌ<br />
(c) Como se po<strong>de</strong> bem ver da expressão acima<br />
, a fem varia linearmente em função do tempo.<br />
RAÌ<br />
! N<br />
e a fem induzida na bobina é<br />
—¾ngÜ !/254)6<br />
Z &<br />
& Z j<br />
j'bd $ V<br />
jd<br />
¢ ¤<br />
P 32-28.<br />
(a) A freqüência da fem induzida coinci<strong>de</strong> com a<br />
freqüência com que a semicircunferência é girada: .<br />
(b) A amplitu<strong>de</strong> a fem induzida é dada por<br />
<br />
ž ¤<br />
žÌ<br />
¤ ž<br />
!32A46 —¾ngÜ<br />
žÌ<br />
—?n^Ü !<br />
sen<br />
ž ¤@<br />
žÌ<br />
<strong>de</strong> modo que precisamos <strong>de</strong>terminar como o fluxo varia<br />
com o tempo a medida que a semicircunferência é<br />
girada. Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> fluxo temos<br />
žÌ<br />
Em termos da freqüência <strong>de</strong> rotação e do tempo Ì ,<br />
¤ . <br />
¤ . <br />
<br />
dado por<br />
Com isto, a fem é dada por<br />
Ì . Portanto, temos que ž<br />
. <br />
sen<br />
! —?n^Ü<br />
PTžÌ<br />
é<br />
.<br />
¤ J<br />
K ž<br />
=<<br />
on<strong>de</strong> <br />
Î –H<br />
. <br />
sen<br />
Î<br />
<br />
,<br />
¤ . <br />
(b) A bobina <strong>de</strong>sejada <strong>de</strong>ve satisfazer<br />
. <br />
—¾ngÜ !<br />
n^R 254)6<br />
¤ !<br />
=<<br />
on<strong>de</strong> Ê é a área da semicircunferência. Portanto<br />
Isto significa que<br />
<br />
Î –”<br />
—?n^Ü ! ¤<br />
# j & V<br />
¤ ž<br />
—¾ngÜ<br />
n^R ž 2546<br />
<br />
Î . <br />
¤<br />
!<br />
# j & ¤<br />
.’<br />
& rev/s b<br />
<br />
& T kj &<br />
žÌ<br />
¤ !<br />
sen<br />
5<br />
žÌ<br />
¤ !<br />
n^R<br />
sen<br />
¤ j .<br />
=<<br />
¤ !<br />
R n R<br />
£ & X \'b mR <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 25 <strong>de</strong> 39
—<br />
<br />
Para Ì<br />
N<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
[<br />
<br />
¢<br />
¤<br />
Î<br />
¤<br />
Ü<br />
<br />
h<br />
¤<br />
¤<br />
$<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
Ò<br />
'<br />
¤<br />
Ò<br />
'<br />
¤<br />
<br />
Ç<br />
œ<br />
¤<br />
<br />
<br />
N<br />
R<br />
<br />
! N<br />
¤<br />
œ<br />
<br />
œ<br />
N<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<<br />
<br />
<br />
N<br />
<<br />
<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Qualquer bobina para a qual —¾ngÜ<br />
tenhamos<br />
satisfará o pedido. Um exemplo simples é usar-se<br />
mR<br />
P 32-34.<br />
#%&'& voltas e n<br />
$ \ cm.<br />
& X \b<br />
distância entre a barra <strong>de</strong>slizante e a porção horizontal<br />
do trilho, na parte inferior do plano inclinado. A área<br />
<strong>de</strong>limitada pela barra e os trilhos Ê<br />
¤ Æ<br />
é , já que a<br />
normal à área faz um ângulo com o campo magnético,<br />
sendo que o fluxo magnético através da espira é<br />
Æ-2A46<br />
¢¤ !<br />
P 32-36.<br />
<br />
Use a lei <strong>de</strong> Faraday para encontrar uma expressão para<br />
a fem induzida pelo campo magnético variável. Primeiro,<br />
encontre uma expressão para o fluxo através da<br />
espira. Como o campo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ú mas não <strong>de</strong> Æ , divida<br />
a área em tiras <strong>de</strong> comprimento D e largura žÚ , paralelas<br />
ao eixo Æ . É claro que D é o próprio comprimento<br />
<strong>de</strong> um dos lados do quadrado.<br />
Num Ì instante o fluxo através duma tira com coor<strong>de</strong>nada<br />
ž [DâÌmR=Ú>žÚ é <strong>de</strong> modo que o fluxo<br />
Ú<br />
total através do quadrado é<br />
¢G¤ ! DâžÚ<br />
¢¤ ç Ù<br />
De acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday, a fem induzida na espira<br />
<br />
¤ ! N 2A46<br />
é . œ Sendo a resistência da barra, a<br />
corrente induzida será<br />
¤<br />
œ<br />
e a magnitu<strong>de</strong> da força magnética será<br />
¢ ¤ M ! ¤ ! R R 254)6<br />
<br />
Ç<br />
Tal força é perpendicular tanto ao campo magnético<br />
quanto à corrente. Ela é horizontal, para a esquerda.<br />
As componentes das forças ao longo do plano inclinado<br />
(i.e. ao longo da direção ) são<br />
Æ<br />
2A46<br />
t<<br />
R ÚgžÚ 'D h Ì R <br />
[)D’Ì<br />
De acordo com alei <strong>de</strong> Faraday, a magnitu<strong>de</strong> a fem induzida<br />
no quadrado é<br />
<br />
sen<br />
M ¢ 254)6 ° o<br />
n on<strong>de</strong> é a aceleração da barra. Ter-se uma velocida<strong>de</strong><br />
terminal constante significa n & ter-se , ou seja, ter-se<br />
¤<br />
oqn<br />
ž ¤<br />
ž'Ì<br />
kj s encontramos<br />
ž ¤<br />
ñ<br />
'D h Ì R ò<br />
žÌ<br />
¢ ¤ M d<<br />
° sen o 254)6<br />
que, ao substituirmos , nos fornece<br />
¢ M<br />
o ° œ sen<br />
[D h Ì <br />
#%&gc z V<br />
O campo externo aponta para fora da página e cresce<br />
com o tempo. A corrente induzida na espira quadrada<br />
<strong>de</strong>ve produzir um campo que entra na página, <strong>de</strong> modo<br />
que tal corrente <strong>de</strong>ve fluir no sentido horário. A fem é<br />
também induzida no sentido horário.<br />
R R 254)6 R !<br />
(b) A energia térmica é gerada na barra com uma<br />
¤ <br />
taxa<br />
,<br />
, ou seja, como Ç<br />
Ç;RBœ<br />
! R R ¤ ¤<br />
! N<br />
PTœ<br />
2A46<br />
oIR ° RBœ senR<br />
& & l&<br />
N ¤<br />
kj<br />
2A46<br />
P 32-38¥ .<br />
(a) Como a variação do fluxo magnético através da<br />
<br />
área <strong>de</strong>limitada pela barra e os trilhos induz uma corrente,<br />
o campo magnético exerce uma força sobre a barra.<br />
A força magnética é horizontal e aponta para a esquerda<br />
na projeção da figura 32-49. Ela ten<strong>de</strong> a parar a barra,<br />
enquanto que a força gravitacional sobre a barra a<br />
acelerá-la para baixo. Como a força magnética é zero<br />
quando a barra esta parada e aumenta com a velocida<strong>de</strong><br />
da barra, a velocida<strong>de</strong> terminal é atingida quando a<br />
força resultante atuando na barra for zero.<br />
Primeiro, supomos que a barra tenha uma velocida<strong>de</strong><br />
e calculamos a força magnética sobre ela. Seja a<br />
Æ<br />
R R 254)6 R !<br />
Suponha que a barra esteja a uma È altura acima da base<br />
do plano inclinado. Sua energia potencial é ¤<br />
então<br />
° Æ<br />
sen . A perda <strong>de</strong> energia potencial<br />
o<br />
ocorre a uma taxa<br />
o ° È<br />
× ¤„ž Ò<br />
ž'Ì<br />
Æ ž<br />
žÌ<br />
¤<br />
sen<br />
<br />
sen<br />
° o ° <br />
o<br />
Substituindo-se nesta expressão a velocida<strong>de</strong> terminal<br />
encontramos<br />
N<br />
Ò × ¤<br />
° RBœ senR oIR<br />
R R 254)6 R !<br />
que é a mesma expressão com que a energia térmica é<br />
gerada. Note que a expressão da velocida<strong>de</strong> terminal<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 26 <strong>de</strong> 39
©<br />
©<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
œŸR<br />
º<br />
<br />
º<br />
<br />
#B& c _ V/m<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
¢<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤<br />
¢<br />
<<br />
¤<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
precisa ser usada. Até atingir-se a velocida<strong>de</strong> terminal<br />
existe transformação <strong>de</strong> energia potencial em energia<br />
cinética, a medida que a barra ganha velocida<strong>de</strong>.<br />
(c) Se o campo magnético apontar para baixo a direção<br />
da corrente será invertida mas a força magnética permanecerá<br />
na mesma direção, fazendo com que o movimento<br />
da barra permaneça inalterado.<br />
P 32-39¥ .<br />
32.2.3 Campo Elétrico Induzido – 40/47<br />
P 32-44.<br />
<br />
Use a lei <strong>de</strong> Faraday na forma<br />
¤O ž <br />
ž)ð<br />
žÌ ¦<br />
Integre em torno da trajetória pontilhada mostrada na<br />
Fig. (32-53).<br />
Em todos pontos dos lados superior e inferior da trajetória<br />
o campo elétrico ou é perpendicular ou é zero.<br />
Suponha que ele se anule em todos pontos do lado direito<br />
(fora do capacitor). No lado esquerdo o campo é<br />
paralelo à trajetória e tem magnitu<strong>de</strong> constante. Portanto<br />
uma integração direta fornece<br />
E 32-40.<br />
<br />
(a) O ponto on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>seja o campo está <strong>de</strong>ntro do<br />
solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que se po<strong>de</strong> aplicar a Eq. (32-24).<br />
A magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico induzido é<br />
# ž ! ¤<br />
žÌ<br />
¤ # <br />
A<br />
D on<strong>de</strong> é o comprimento do lado esquerdo do retângulo.<br />
O campo magnético é zero e permanece zero, <strong>de</strong> modo<br />
ž PTžÌ & que .<br />
Se isto tudo estivesse certo, a lei <strong>de</strong> Faraday nos levaria<br />
sem que &<br />
¦ ž)ð<br />
a uma contradição pois <strong>de</strong>veríamos © D ter<br />
© nem D nem fossem zero. Portanto, <strong>de</strong>ve existir um<br />
campo elétrico ao longo do lado direito da trajetória <strong>de</strong><br />
integração.<br />
© D<br />
#B& cvh<br />
bt j<br />
& & l&<br />
#%& c z V/m<br />
(b) Neste caso o ponto está fora do solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo<br />
que po<strong>de</strong>mos aplicar a Eq. (32-25). A magnitu<strong>de</strong> do<br />
campo elétrico induzido é<br />
32.2.4 O Betatron – 45/46<br />
X # j<br />
P 32-46.<br />
# ž ! ¤<br />
ž'Ì<br />
¤ # <br />
& & b &'&<br />
#B& cvh<br />
bt j<br />
32.2.5 Problemas Adicionais – 48/51<br />
& &'$) l&<br />
# [Z<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 27 <strong>de</strong> 39
Ç<br />
¤<br />
¦<br />
Ì<br />
#<br />
¤<br />
<br />
s<br />
<br />
¦<br />
.<br />
u<br />
<br />
¦<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
34 Proprieda<strong>de</strong>s Magnéticas da Matéria<br />
Para enten<strong>de</strong>r por que isto ocorre, basta calcular o torque<br />
que atuará no ímã <strong>de</strong>vido ao seu momento<br />
!<br />
34.1 Questões<br />
Q 34-1. Duas barras <strong>de</strong> ferro têm aparências exatamente<br />
iguais. Uma <strong>de</strong>las está imantada e a outra não.<br />
Como i<strong>de</strong>ntificá-las? Não é permitido suspen<strong>de</strong>r nenhuma<br />
<strong>de</strong>las como se fosse agulha <strong>de</strong> bússola, nem usar<br />
qualquer outro aparelho.<br />
Segure com a mão esquerda uma das barras numa<br />
direção horizontal (por exemplo, apoiando-a sobre uma<br />
mesa). Com a outra mão, segure a outra barra numa<br />
posição ortogonal à primeira. Coloque uma das extremida<strong>de</strong>s<br />
da segunda barra encostada sobre a barra fixa na<br />
direção horizontal. A seguir, percorra com a extermida<strong>de</strong><br />
da segunda barra a periferia da primeira barra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
extremida<strong>de</strong> até o meio <strong>de</strong>sta primeira barra. Duas coisas<br />
po<strong>de</strong>m ocorrer: (a) Se a barra fixa na mão esquerda<br />
for o imã, você sentirá uma atração forte na extremida<strong>de</strong>;<br />
porém, esta atração irá diminuir à medida que a barra<br />
da mão direita se aproximar do centro da barra da mão<br />
esquerda (que supostamente é o imã). Portanto você po<strong>de</strong>ria<br />
i<strong>de</strong>ntificar as duas barras neste caso. (b) Se a barra<br />
fixa na mão esquerda não for o imã, você sentirá sempre<br />
a mesma atração, pois, neste caso, a barra da mão direita<br />
será o imã e, como você sabe, a extremida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um imã<br />
atrai sempre com a mesma intensida<strong>de</strong> a barra <strong>de</strong> ferro<br />
(em qualquer posição).<br />
Ý ¤<br />
<br />
<strong>de</strong> dipolo <br />
magnético .<br />
Como se po<strong>de</strong> perceber da Fig. 34-3 (pág. 259), o momento<br />
magnético do ímã é dado por um vetor centrado<br />
no centro <strong>de</strong> massa do ímã, apontando <strong>de</strong> Sul para Norte<br />
(isto é, para baixo, antes do campo ser ligado). O produto<br />
vetorial nos diz que o torque magnético é um vetor<br />
que aponta para fora do plano da págian do livro e, portanto,<br />
que o ímã <strong>de</strong>sloca-se um certo ângulo<br />
direita.<br />
para a<br />
P 34-5. Uma carga está uniformemente distribuída<br />
em torno <strong>de</strong> um fino anel <strong>de</strong> raio ¦ . O anel gira com velocida<strong>de</strong><br />
angular em torno <strong>de</strong> um eixo central ortogo-<br />
º<br />
nal ao seu plano. (a) Mostre que o momento magnético<br />
<strong>de</strong>vido à carga em rotação é dado por:<br />
¤ # ¦<br />
’º R <br />
(b) Quais são a direção e o sentido <strong>de</strong>ste momento<br />
magnético, se a carga é positiva.<br />
(a) No instante Ì <br />
é:<br />
¤ .<br />
P(<br />
s corrente que passa no anel<br />
<br />
P(<br />
Don<strong>de</strong> se conclui que o módulo do momento magnético<br />
é dado por<br />
¤ <br />
¦<br />
.<br />
¦<br />
.<br />
¤ <br />
+.<br />
34.2 Problemas e Exercícios<br />
34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5)<br />
(b) Pela regra da mão direita,<br />
magnético<br />
—rÇ Ê<br />
¤ #<br />
R º<br />
o vetor momento<br />
. <br />
<br />
é paralelo ao vetor velocida<strong>de</strong> angular <br />
º R <br />
¤<br />
34.2.2 A Lei <strong>de</strong> Gauss do Magnetismo – (6/9)<br />
P 34-3. Uma barra imantada está suspensa por um fio<br />
como mostra a Fig. 34-19. Um campo magnético uniforme<br />
apontando horizontalmente para a direita é,<br />
então, estabelecido. Desenhe a orientação resultante do<br />
fio e do ímã.<br />
O conjunto ímã+fio irá <strong>de</strong>slocar-se para a direita, permanecendo<br />
inclinado num certo ângulo<br />
<br />
.<br />
P 34-7. O fluxo magnético através <strong>de</strong> cinco faces <strong>de</strong><br />
um dado — vale Wb, — on<strong>de</strong> ( # a j ) é<br />
¤<br />
¢§¤<br />
a quantida<strong>de</strong> dos pontos escuros [que representam os<br />
números] sobre cada face. O fluxo é positivo (para fora)<br />
— para par e negativo (para <strong>de</strong>ntro) — para ímpar. Qual<br />
é o fluxo através da sexta face do dado?<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 28 <strong>de</strong> 39
Y<br />
<br />
<br />
<br />
]<br />
<br />
¤<br />
#<br />
<br />
, ,<br />
,<br />
j<br />
<br />
R<br />
<br />
R<br />
¤<br />
Z<br />
j<br />
<br />
h<br />
,<br />
[<br />
,<br />
,<br />
<br />
<br />
_<br />
j<br />
,<br />
<br />
<br />
,<br />
<br />
z<br />
<br />
¤<br />
<br />
Î .<br />
[<br />
! ¤ ¢ ! R<br />
ä<br />
<br />
( .<br />
[<br />
<br />
( .<br />
[<br />
s<br />
¤ ! ä<br />
2A46<br />
!<br />
Ø y<br />
<br />
Î .<br />
[<br />
¤<br />
,<br />
<br />
Î .<br />
[<br />
! R<br />
æ<br />
Î<br />
Î<br />
,<br />
<<br />
.<br />
[<br />
¤<br />
,<br />
,<br />
R<br />
<br />
<br />
,<br />
<<br />
s<br />
<br />
. Î<br />
<br />
. Î<br />
<br />
$<br />
<br />
<<br />
R<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
<br />
Como não se conhece monopólos magnéticos, a soma<br />
algébrica do fluxo sobre todo o dado <strong>de</strong>ver ser ZERO.<br />
Portanto o fluxo <br />
Y<br />
pedido é<br />
! ä ¤ !/254)6 y Ø<br />
on<strong>de</strong> y é a inclinação (veja Fig. 34-10). Portanto,<br />
¤ <br />
¤ <br />
¤ ,<br />
j [ X T<br />
Z Wb<br />
P 34-13. O campo magnético da Terra po<strong>de</strong> ser aproximado<br />
como o campo <strong>de</strong> um dipolo magnético, com<br />
componentes horizontal e vertical, num ponto distante º<br />
do centro da Terra, dadas por,<br />
P 34-8. Uma superfície Gaussiana tem a forma <strong>de</strong> um<br />
cilindro circular reto, <strong>de</strong> raio igual #© a cm e comprimento<br />
$'& <strong>de</strong> cm. Através <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas extremida<strong>de</strong>s,<br />
penetra um fluxo magnético j<br />
<br />
<strong>de</strong> Wb. Na outra extremida<strong>de</strong><br />
existe um campo magnético uniforme # b <strong>de</strong><br />
mT, normal à superfície e orientado para fora <strong>de</strong>la. Qual<br />
é o fluxo magnético líquido através da superfície lateral<br />
do cilindro?<br />
Usando a lei <strong>de</strong> Gauss <br />
<br />
ž%# & do<br />
<br />
magnetismo, ,<br />
<br />
ž%# <br />
]<br />
<br />
R<br />
*) po<strong>de</strong>mos escrever , on<strong>de</strong><br />
<br />
é o fluxo magnético através da primeira extremida<strong>de</strong><br />
]<br />
mencionada, é o fluxo magnético através da segunda<br />
extremida<strong>de</strong> )<br />
mencionada, e é o fluxo<br />
<br />
R<br />
magnético<br />
através da superfície lateral (curva) do cilindro. Sobre a<br />
primeira extremida<strong>de</strong> existe um fluxo direcionado para<br />
<strong>de</strong>ntro, <br />
¤9 <br />
]<br />
<strong>de</strong> modo que Wb. Sobre a segunda<br />
extremida<strong>de</strong> o campo magnético é uniforme, normal à<br />
superfície e direcionado para fora, <strong>de</strong> modo que o<br />
¤ .<br />
fluxo<br />
!<br />
é , Ê on<strong>de</strong> é a área da extremida<strong>de</strong><br />
<br />
e é o raio do cilindro.<br />
R<br />
º Portanto,<br />
¤ ! Ê<br />
ºTR<br />
2546,+ Ã<br />
sen à + º h<br />
º h<br />
on<strong>de</strong> é a latitu<strong>de</strong> magnética (latitu<strong>de</strong> medida Ã<br />
a<br />
partir do equador magnético na direção do pólo norte<br />
magnético ou do pólo sul magnético). Suponha que o<br />
+<br />
! ä ¤ <br />
! æ ¤ <br />
momento <strong>de</strong> dipolo magnético seja ¤<br />
(a) Mostre que, na latitu<strong>de</strong> + Ã , o módulo do campo<br />
magnético é dado por<br />
#%&'R|R A mR .<br />
¤ !<br />
<br />
¡ # Z senR<br />
+ Ã <br />
º h<br />
(b) Mostre que y Ø a inclinação do campo magnético está<br />
relacionada com a latitu<strong>de</strong> Ã magnética por<br />
+<br />
-.0/<br />
y Ø ¤<br />
-1.0/ + Ã <br />
<br />
(a) O módulo do campo magnético é dado por<br />
`.’<br />
z Wb #B&dc<br />
Como a soma dos três fluxos <strong>de</strong>ve ser zero, temos<br />
<br />
R<br />
¤ <br />
¤ ,<br />
# b<br />
#%&gcvh<br />
& #©<br />
X l[<br />
¤<br />
<br />
[gX [ <br />
Wb<br />
O sinal negativo indica que o fluxo está direcionado para<br />
<strong>de</strong>ntro da superfície lateral.<br />
)<br />
<br />
]<br />
<br />
R<br />
Observe que o comprimento <strong>de</strong> $'& cm é uma informação<br />
totalmente supérflua para o cálculo pedido no problema.<br />
¤ š<br />
¤ <br />
º h<br />
254)62+ Ã u<br />
º h<br />
sen + Ã u<br />
Xl [ ¤@<br />
º h<br />
¡ 2A46 R<br />
+ Ã<br />
[ senR<br />
+ Ã<br />
34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17)<br />
E 34-10. Em New Hampshire, a componente horizontal<br />
média do campo magnético da Terra, em 1912, era<br />
<strong>de</strong> # b<br />
<br />
T e a inclinação média era <strong>de</strong> XTZ'Î . Qual era o<br />
h º<br />
on<strong>de</strong> usamos o fato que R<br />
+ Ã –@# 2A46<br />
senR<br />
+ Ã .<br />
(b)<br />
æ !<br />
ä !<br />
J <br />
P<br />
.<br />
K<br />
sen + Ã<br />
¤ <br />
¡ #<br />
Z sen R<br />
+ Ã<br />
correspon<strong>de</strong>nte módulo do campo magnético da Terra?<br />
Para situar-se, reveja o Exemplo 3 bem como a<br />
Fig. 34-10.<br />
O módulo do campo magnético da Terra e a sua componente<br />
horizontal ! ä<br />
estão relacionados por<br />
!<br />
J <br />
P<br />
º h<br />
K%254)62+ Ã<br />
¤ -.3/ + Ã <br />
P 34-14. Use os resultados do Problema 13 para calcular<br />
o campo magnético da Terra (módulo e inclinação):<br />
-.3/<br />
º h<br />
y Ø ¤<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 29 <strong>de</strong> 39
$<br />
<br />
<br />
!<br />
eq –<br />
<br />
Î .<br />
[<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¡ # eq<br />
<br />
<br />
<br />
. <br />
[<br />
<br />
<br />
<br />
,<br />
[<br />
.<br />
[<br />
<br />
Î<br />
<br />
<br />
<<br />
,<br />
,<br />
,<br />
<br />
Z<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
h<br />
<br />
R<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
.<br />
[<br />
[<br />
¤<br />
¤<br />
[<br />
¤<br />
œ<br />
<br />
(<br />
[<br />
œ<br />
'<br />
,<br />
<br />
, Î<br />
È<br />
<br />
( .<br />
. [<br />
<br />
¤<br />
[<br />
[<br />
È<br />
¤<br />
<br />
h<br />
<br />
,<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
$<br />
<<br />
¤<br />
,<br />
¤<br />
<br />
<br />
œ<br />
<br />
h<br />
¤<br />
$<br />
,<br />
<br />
[<br />
.<br />
# b && km<br />
<br />
<br />
h<br />
Î<br />
<br />
,<br />
,<br />
Z<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
(a) no equador magnético; (b) num ponto <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong><br />
magnética igual a b &( ; (c) no pólo norte magnético.<br />
Como sugerido no exercício anterior, suponha que<br />
Na superfície da Terra º<br />
A uma altura È , faremos º<br />
, on<strong>de</strong> R é o raio da Terra.<br />
œ<br />
; assim, È<br />
o momento <strong>de</strong> dipolo magnético da Terra seja<br />
¤ <br />
A mR . #B&'R|R<br />
(a) No equador magnético temos à ¤<br />
&)( , portanto<br />
+<br />
.’<br />
Don<strong>de</strong> se conclui que<br />
¢ 4<br />
œ h<br />
¢ 4 <br />
~<br />
¤ # ~<br />
5<br />
]ŽÅ h œ<br />
#B& c w<br />
$ &<br />
#B&RŽR<br />
.í<br />
#%& Y<br />
º h<br />
bt Z^X<br />
A inclinação y Ø é dada por<br />
-1.0/ + Ã<br />
¤ -.3/<br />
Ø ¤ -.3/<br />
c ]<br />
c ] & ( & ( <br />
y<br />
Observe que o coeficiente que aparece na frente da raiz<br />
quadrada é na verda<strong>de</strong> eq. Portanto, uma vez <strong>de</strong>terminado,<br />
tal valor po<strong>de</strong> ser ‘reciclado’ em todos cálculos<br />
posteriores.<br />
!<br />
(b) Para à ¤<br />
b & ( temos<br />
+<br />
P 34-16. Usando a aproximação do campo do dipolo<br />
para o campo magnético da Terra dada no Problema 13,<br />
calcule a intensida<strong>de</strong> máxima do campo magnético na<br />
fronteira do revestimento do núcleo, que se encontra a<br />
\ && km abaixo da superfície da Terra.<br />
Usando a expressão obtida na parte (a) do problema<br />
13, observando que o máximo <strong>de</strong> ocorre quando<br />
!<br />
sen + Ã ¤<br />
km, temos<br />
# , e que º<br />
b Z^XT& km \ && km ¤ Zl[gXT&<br />
Z #B&<br />
#B& c z T<br />
! ¤ !<br />
Z senR<br />
+ Ã<br />
! ¤ <br />
Z sen R<br />
+ Ã<br />
¡ #<br />
¤ <br />
Z #B&<br />
#B&dc z<br />
¡ #<br />
Z senR b & (<br />
º h<br />
5<br />
.’<br />
#B& c w<br />
c z T #B&<br />
A y Ø inclinação é dada por<br />
#B&'R|R<br />
¢ #<br />
#B& Y<br />
Z [^X<br />
jd b<br />
Z $Z<br />
#%& c _ T<br />
Ø -.3/<br />
<br />
c ]<br />
¤<br />
& (<br />
¤<br />
X©[ ( <br />
y b<br />
(c) No pólo norte magnético à ¤<br />
temos +<br />
¤ <br />
Z #B& !<br />
#B& c z<br />
l& #%& c z T bd<br />
A y Ø inclinação é dada por<br />
y Ø ¤ -.3/<br />
c ]<br />
-1.0/<br />
¡ #<br />
<br />
(<br />
¤<br />
& \<br />
\ & ( <br />
& ( : \<br />
& #<br />
P 34-15. Calcule a altura acima da superfície da Terra<br />
on<strong>de</strong> o módulo do campo magnético da Terra cai à meta<strong>de</strong><br />
do valor na superfície, na mesma latitu<strong>de</strong> magnética.<br />
(Use a aproximação do campo do dipolo fornecida no<br />
Problema 13.)<br />
<br />
Do Problema 13 temos que<br />
P 34-17. Use os resultados do Problema 13 para calcular<br />
o módulo e o ângulo <strong>de</strong> inclinação do campo<br />
magnético da Terra no pólo norte geográfico. (Sugestão:<br />
o ângulo entre o eixo magnético e o eixo <strong>de</strong> rotação da<br />
Terra é igual a #'# j ( .) Porque os valores calculados não<br />
concordam com os valores medidos?<br />
Para enten<strong>de</strong>r o problema, comece por enten<strong>de</strong>r o que<br />
<br />
a Fig. 34-7 mostra.<br />
É dado que o ângulo entre o eixo magnético e o eixo<br />
<strong>de</strong> rotação da Terra ## kj ( é , <strong>de</strong> modo que à ¤ +<br />
Portanto, com º<br />
\ &(<br />
## kj (<br />
! ¤ <br />
kj ( no pólo norte geográfico da Terra.<br />
Xl$<br />
Z^XT& km obtemos o campo<br />
b<br />
œ5'<br />
¡ #<br />
h œ . A<br />
w .’ #B& c<br />
Z sen R<br />
+ Ã<br />
Z^X #%& Y bt<br />
c z T #B&<br />
#B&RŽR<br />
¡ #<br />
Z senR Xl$ kj (<br />
-1.0/<br />
! ¤ ~<br />
e uma inlicnação y Ø igual a<br />
bd #'#<br />
¢ 4<br />
º h<br />
$l[ ( <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 30 <strong>de</strong> 39<br />
on<strong>de</strong>, para abreviar, <strong>de</strong>finimos 4<br />
senR<br />
+ Ã . y Ø ¤<br />
Z<br />
<br />
kj (<br />
¤<br />
Xl$ tan<br />
–@#<br />
tanc ]
©<br />
¤<br />
E<br />
[ "! ¤<br />
¯ Z<br />
<br />
¤<br />
<<br />
<br />
¤<br />
C<br />
C<br />
<br />
#<br />
Z<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<<br />
<br />
<br />
ñ<br />
o<br />
N<br />
¤<br />
s<br />
Ø {<br />
!<br />
#<br />
o<br />
N<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
P<br />
<br />
{<br />
<br />
p<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Uma explicação plausível para a discrepância entre os<br />
valores calculado e medido do campo magnético terrestre<br />
é que as fórmulas obtidas no Problema 34-13 estão<br />
baseadas na aproximação dipolar, que não representa<br />
a<strong>de</strong>quadamente a distribuição real do campo terrestre<br />
perto da superfície. (A aproximação melhora significativamente<br />
quando calculamos o campo magnético terrestre<br />
longe do seu centro.)<br />
34.2.4 Paramagnetismo – (18/25)<br />
E 34-18. Um campo magnético <strong>de</strong> & kj T é aplicado a<br />
um gás paramagnético cujos átomos têm um momento<br />
<strong>de</strong> dipolo magnético intrínseco # #%& c R h <strong>de</strong> J/T. A que<br />
temperatura a energia cinética média <strong>de</strong> translação dos<br />
átomos do gás será igual à energia necessária para inverter<br />
completamente este dipolo neste campo magnético?<br />
<br />
A equação a ser satisfeita é a seguinte:<br />
¤ Z<br />
¯ E<br />
I ! ¤Þ<br />
!<br />
¯ on<strong>de</strong><br />
Desta expressão obtemos a temperatura<br />
# Z$<br />
Þ'¤<br />
#B& c R h J/K é a constante <strong>de</strong> Boltzmann.<br />
¤ [<br />
Z'$ #<br />
[)$ ( K &<br />
5<br />
R h & j & c #B&<br />
#%& c R h<br />
Perceba que como esta temperatura é muitissimo baixa<br />
(da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> X'<br />
a agitação térmica usual inverter os momentos <strong>de</strong> dipolo.<br />
j ( C) vemos que é muito fácil para<br />
E 34-19. Uma barra magnética cilíndrica tem comprimento<br />
jd & <strong>de</strong> cm e um diâmetro # & <strong>de</strong> cm. Ela possui<br />
uma magnetização uniforma jg Z #B& h <strong>de</strong> A/m. Qual é<br />
o seu momento <strong>de</strong> dipolo magnético?<br />
A relação entre a magnetização C e o momento<br />
<br />
magnético é:<br />
<br />
"!<br />
para verificar se obe<strong>de</strong>ce à lei <strong>de</strong> Curie. A amostra é<br />
colocada num campo magnético <strong>de</strong> & kj T que permanece<br />
constante durante toda a experiência. A seguir,<br />
a C<br />
magnetização é medida na faixa <strong>de</strong> temperatura<br />
<strong>de</strong> #B& até Z'&'& K. A lei <strong>de</strong> Curie será obe<strong>de</strong>cida nestas<br />
condições?<br />
Para as medidas sendo feitas a maior razão entre<br />
o<br />
campo magnético e a & j temperatura #B& é<br />
¤<br />
T K<br />
& j T/K. Verifique na Fig. 34-11 se este valor está<br />
&<br />
na região on<strong>de</strong> a magnetização é uma função linear da<br />
razão ! PTE . Como se vê, o valor está bem perto da origem<br />
e, portanto, concluimos que a magnetização obe<strong>de</strong>ce<br />
a lei <strong>de</strong> Curie.<br />
P 34-24. Um elétron com energia cinética p <strong>de</strong>slocase<br />
numa trajetória circular que é ortogonal a um campo<br />
magnético uniforme, submetido somente a ação do campo.<br />
(a) Mostre que o momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong>-<br />
{<br />
vido ao seu movimento orbital tem módulo<br />
¤O{ <br />
e sentido contrário ao <strong>de</strong> . (b) Calcule o módulo, a<br />
direção e o sentido do momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong><br />
um íon positivo que tem energia cinética Ø nas mesmas<br />
circunstâncias. (c) Um gás ionizado tem { Z #B&RÄ] jg<br />
e o mesmo número <strong>de</strong> íons/mh . Consi<strong>de</strong>re<br />
a energia cinética média dos elétrons igual bd<br />
elétrons/mh<br />
a<br />
c RfÎ J e a energia cinética média dos íons igual a<br />
#%&<br />
b #B& c RÄ] J. Calcule a magnetização do gás para um<br />
X<br />
campo magnético # <strong>de</strong> T.<br />
(a) Usando a Eq. 34-9 e a Eq. 30-17 (Cap. 30,<br />
<br />
pag. 165), obtemos:<br />
¤<br />
# x N<br />
ò s<br />
¥§¦ ¨ ¤<br />
raio<br />
x !u<br />
R u<br />
#<br />
!<br />
! <br />
Um elétron circula no sentido horário em um campo<br />
magnético direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel, por exemplo.<br />
O vetor velocida<strong>de</strong> angular resultante é também<br />
direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel. Mas a carga do<br />
elétron é negativa; assim, e, portanto,<br />
antiparalelo a .<br />
<br />
<br />
é antiparalelo a <br />
(b) O valor da carga cancela-se no cálculo <strong>de</strong> no item<br />
(a). Assim, para um íon positivo, vale a mesma relação:<br />
p P !<br />
¤<br />
¬<br />
¬ on<strong>de</strong> é o volume da barra. Portanto,<br />
¤<br />
C@¬ <br />
. <br />
È<br />
¤<br />
'& $ mJ/T R º<br />
P 34-21. O sal paramagnético a que a curva <strong>de</strong><br />
magnetização da Fig. 34-11 se aplica <strong>de</strong>ve ser testado<br />
Um íon positivo circula no sentido anti-horário num<br />
campo magnético direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel.<br />
Portanto, tem sentido para fora do papel. Como o<br />
íon tem carga positiva, e, portanto antiparalelo<br />
a , como o elétron.<br />
<br />
<br />
é paralelo a <br />
¤<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 31 <strong>de</strong> 39
C<br />
,<br />
©<br />
p<br />
<<br />
p<br />
,<br />
¤<br />
Ë<br />
Ç<br />
Ì<br />
¤<br />
¤<br />
#<br />
<br />
s<br />
x<br />
o<br />
x<br />
o<br />
<br />
s<br />
x<br />
N <br />
P º<br />
x<br />
¤<br />
u<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
x<br />
x<br />
º<br />
N<br />
<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
(c) Os dipolos magnéticos <strong>de</strong>vidos aos elétrons e, aos<br />
íons possuem o mesmo sentido. Portanto,<br />
on<strong>de</strong> º é o raio da órbita. O campo elétrico induzido é<br />
tangente à órbita e muda a velocida<strong>de</strong> do elétron, sendo<br />
tal mudança dada por<br />
¤<br />
Ø Ø ¤ #<br />
! ñ<br />
— p<br />
{<br />
—<br />
— p on<strong>de</strong> — Ø e são, respectivamente, o número <strong>de</strong><br />
elétrons e o número total <strong>de</strong> íons. — p — Ø ¤<br />
— Como ,<br />
obtemos para a magnetização:<br />
¤<br />
¬<br />
# ¤<br />
s !<br />
—<br />
u ¬<br />
{<br />
{ , ¤ Ø<br />
Z'&^X A/m<br />
<br />
A corrente média associada com cada volta do elétron<br />
circulando na órbita é<br />
Ë ¤ ¤ carga<br />
tempo Ë<br />
© Ì<br />
! º<br />
u Ì<br />
Ì<br />
! º<br />
To<br />
N x<br />
.<br />
— Ø { Ø ò<br />
— p p<br />
N ¤76<br />
34.2.5 Diamagnetismo – (26/27)<br />
º<br />
<strong>de</strong> modo que o momento <strong>de</strong> dipolo correspon<strong>de</strong>nte é<br />
.<br />
P 34-26.<br />
Uma substância diamagnética é fracamente repelida por<br />
um pólo <strong>de</strong> um ímã. A Fig. 34-22 apresenta um mo<strong>de</strong>lo<br />
para o estudo <strong>de</strong>ste fenômeno. A “substância diamagnética”<br />
é uma espira <strong>de</strong> D corrente , que está colocada<br />
no eixo <strong>de</strong> um ímã e nas proximida<strong>de</strong>s do seu pólo<br />
norte. Como a substância é diamagnética, o momento<br />
<br />
magnético da espira se alinhará antiparalelamente ao<br />
Portanto, variação do momento <strong>de</strong> dipolo é<br />
Ë ¤<br />
—ýÇ Ê<br />
x<br />
ºlË<br />
#<br />
N ¤<br />
# x<br />
N x<br />
.<br />
º u<br />
º s<br />
! º<br />
To<br />
34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38)<br />
º R<br />
¤<br />
# x<br />
º R ! R<br />
['o<br />
¤ <br />
.<br />
¤<br />
campo do ímã. (a) Faça um esboço das linhas <strong>de</strong> <br />
em virtu<strong>de</strong> do ímã. (b) Mostre o sentido da corrente Ç<br />
estiver antiparelelo a . (c) Usan-<br />
‚<br />
na espira quando<br />
ž<br />
¡Í¤<br />
ÇUžð<br />
do , mostre a partir <strong>de</strong> (a) e (b) que a<br />
força resultante D sobre aponta no sentido que se afasta<br />
do pólo norte do ímã.<br />
P 34-27¥ .<br />
Um elétron <strong>de</strong> o massa e carga <strong>de</strong> módulo se move<br />
numa órbita circular <strong>de</strong> raio x ao redor <strong>de</strong> um núcleo.<br />
º<br />
Um campo magnético é, então, estabelecido perpendicularmente<br />
ao plano da órbita. Supondo que o raio da<br />
órbita não varie e que a variação da velocida<strong>de</strong> escalar<br />
<br />
do elétron em conseqüência do campo seja pequena,<br />
<strong>de</strong>termine uma expressão para a variação do momento<br />
magnético orbital do elétron.<br />
<br />
<br />
Um campo elétrico com linhas <strong>de</strong> campo circulares<br />
é induzido quando o campo magnético é ligado. Suponhamos<br />
que o campo magnético aumente linearmente<br />
<strong>de</strong> & até ! num tempo Ì . De acordo com a Eq. 32-24 a<br />
magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico na órbita é dada por<br />
º ž ! ¤<br />
žÌ<br />
º ! ¤<br />
Ì<br />
E 34-28. Medições realizadas em minas e em furos<br />
<strong>de</strong> prospecção mostram que a temperatura na Terra aumenta<br />
com a profundida<strong>de</strong> na taxa média <strong>de</strong> Z&( C/km.<br />
Supondo que a temperatura na superfície seja <strong>de</strong> #B&)(<br />
C, a que profundida<strong>de</strong> o ferro <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong> ser ferromagnético?<br />
(A temperatura Curie do ferro varia muito<br />
pouco com a pressão.)<br />
<br />
A temperatura <strong>de</strong> Curie do ferro é XXT&)( C. Se chamarmos<br />
<strong>de</strong> a profundida<strong>de</strong> na qual a temperatura atinge<br />
esta valor, Æ ,Œ<br />
então Z'&)( C<br />
Æ ¤<br />
XXT&)( C/km C, #%&( ou<br />
seja, isolando-se o valor <strong>de</strong> ,<br />
Æ<br />
Æ ¤<br />
C #B&)( C XXT&(<br />
( C/km Z&<br />
X b ¤<br />
Z<br />
jd ZZ km<br />
E 34-29. O acoplamento <strong>de</strong> troca mencionado na<br />
secção 34-8 como responsável pelo ferromagnetismo<br />
não é a interação magnética mútua entre dois dipolos<br />
magnéticos elementares. Para mostrar isto, calcule: (a)<br />
o campo magnético a uma distância #B& <strong>de</strong> nm ao longo<br />
do eixo do dipolo <strong>de</strong> um átomo com momento <strong>de</strong> dipolo<br />
magnético igual a # j<br />
energia mínima necessária para inverter um segundo dipolo<br />
idêntico neste campo. Compare com o resultado<br />
do Exemplo 34-4. O que se po<strong>de</strong> concluir?<br />
#%& c R h J/T (cobalto) e (b) a<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 32 <strong>de</strong> 39
¬ Fazendo<br />
Ë<br />
—<br />
¤<br />
<br />
[<br />
Z<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
¤ ²<br />
—98<br />
<br />
\<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
h Û<br />
<br />
<<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
h<br />
¤<br />
!<br />
$<br />
<br />
<br />
¤<br />
œ<br />
o<br />
[<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
s<br />
Z<br />
[<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
<<br />
—<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
. Z<br />
Z<br />
.<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
œ<br />
$<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
s<br />
[<br />
<br />
<br />
u<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
(a) O campo <strong>de</strong> um dipolo ao longo do seu eixo é<br />
<br />
dado pela Eq. 31-25:<br />
¤ C ã㠬 <br />
—<br />
#B& c RŽ_ A mR <br />
jg # j<br />
on<strong>de</strong> é o momento <strong>de</strong> dipolo e Û é a distância a partir<br />
do meio do dipolo. Portanto<br />
! ¤<br />
. <br />
c T 5<br />
m/A # kj .’ w #%&<br />
#B& c Y T<br />
#B&<br />
#B& c e m<br />
<br />
R h J/T c #%&<br />
(b) A energia <strong>de</strong> um <br />
dipolo magnético num campo<br />
!<br />
magnético<br />
¤<br />
/ ! ¤ "!/254)6 y é<br />
, y on<strong>de</strong> é o<br />
<br />
ângulo entre o momento <strong>de</strong> dipolo e o campo. A energia<br />
necessária para y #B$&( inverte-lo (<strong>de</strong> )<br />
é<br />
¤ <br />
"!<br />
¤<br />
kj #%& c R h #<br />
c R|e J #B&<br />
J5<br />
Z<br />
T<br />
&( até y<br />
<br />
Y T c #B&<br />
b #B& c ]`Î eV jd<br />
A energia cinética média <strong>de</strong> translação a temperatura<br />
ambiente é da or<strong>de</strong>m & &l[ <strong>de</strong> eV (veja o Exemplo 34-4).<br />
Portanto se interações do tipo dipolo-dipolo fossem responsáveis<br />
pelo alinhamento dos dipolos, colisões iriam<br />
facilmente “randomizar” [id est, tornar aleatórias] as<br />
direções dos momentos e eles não permaneceriam alinhados.<br />
P 34-32. O momento <strong>de</strong> dipolo magnético da Terra é<br />
J/T. (a) Se a origem <strong>de</strong>ste magnetismo fosse<br />
uma esfera <strong>de</strong> ferro magnetizada, no centro da Terra,<br />
#B&'R|R<br />
qual <strong>de</strong>veria ser o seu raio? (b) Que fração do volume<br />
da Terra esta esfera ocuparia? Suponha um alinhamento<br />
completo dos dipolos. A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do núcleo da Terra<br />
#A[ g/cmh é . O momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong> um<br />
átomo <strong>de</strong> ferro é #<br />
#B& c R h J/T. (Nota: consi<strong>de</strong>ramos<br />
a região mais interna do núcleo da Terra formada<br />
<strong>de</strong> partes líquida e sólida e parcialmente <strong>de</strong> ferro, porém<br />
o hipótese <strong>de</strong> um ímã permanente como fonte do magnetismo<br />
da Terra foi completamente afastada por diversas<br />
razões. Uma <strong>de</strong>las é que a temperatura está certamente<br />
acima do ponto <strong>de</strong> Curie.)<br />
— — —<br />
—ro o .<br />
[<br />
!<br />
œ h PTZ<br />
. œ<br />
!<br />
(a) Se a magnetização da esfera está saturada, o momento<br />
<strong>de</strong> dipolo total é total , on<strong>de</strong> é o número<br />
<strong>de</strong> átomos <strong>de</strong> ferro na esfera e é o momento <strong>de</strong> dipolo<br />
<strong>de</strong> um átomo <strong>de</strong> ferro. Desejamos <strong>de</strong>terminar o raio<br />
<strong>de</strong> uma esfera <strong>de</strong> ferro contendo átomos <strong>de</strong> ferro. A<br />
massa <strong>de</strong> tal esfera é , on<strong>de</strong> é a massa <strong>de</strong> um<br />
átomo <strong>de</strong> ferro. Ela também é dada por , on<strong>de</strong><br />
é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do ferro e é o raio da esfera. Portanto<br />
—¾o<br />
œ h PlZ e<br />
Substitua isto na relação total<br />
¤ [<br />
.<br />
!<br />
h œ<br />
Zlo<br />
— <br />
para assim obter<br />
Î .<br />
! ¤ <br />
E 34-30. A magnetização na saturação do níquel vale<br />
#%& z A/m. Calcule o momento magnético <strong>de</strong> um<br />
total<br />
.<br />
!<br />
h œ<br />
Zlo<br />
ou seja,<br />
Zlo <br />
total<br />
.<br />
! u<br />
único átomo <strong>de</strong> níquel. (A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do níquel $ \ & é<br />
e sua massa molecular é j $ X^# g/mol.)<br />
g/cmh<br />
<br />
A magnetização <strong>de</strong> saturação correspon<strong>de</strong> ao completo<br />
alinhamento <strong>de</strong> todos os dipolos, dado por<br />
A massa <strong>de</strong> um átomo <strong>de</strong> ferro é<br />
j'b ®<br />
Com isto, obtemos<br />
A<br />
® #<br />
¤<br />
b'b jlb<br />
\t Z<br />
#B&dc R|Y kg<br />
<br />
RŽw kg/u c #B&<br />
]ŽÅ h<br />
[ X<br />
¤ [<br />
ã㠤 —<br />
¬ C<br />
A<br />
]ŽÅ h<br />
.’<br />
# mh , a massa do níquel em 1 mh é<br />
¤<br />
#B&Y g; portanto,<br />
Z \d<br />
#A[<br />
c RŽY 5 #%&<br />
#B&RŽR<br />
#<br />
#B& h<br />
#%& c R h<br />
¤ $ \ & #B&Y ²<br />
$ X^# g/mol j<br />
Através da Eq. 2 do Cap. 21, temos:<br />
# kj # jl\<br />
#%& z mol<br />
(b) O volume da esfera é<br />
$ \ & g/cmh<br />
#%&'Y mZ<br />
$ \ &<br />
# $<br />
#B& z m<br />
¤ [<br />
¬ p<br />
œ h<br />
<br />
h m #%&'z<br />
Assim,<br />
¤ [<br />
#B& R|¼ átomos/mh <br />
# $<br />
\t #© b<br />
#B& ]fY mh<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 33 <strong>de</strong> 39<br />
kj Z
Z<br />
.<br />
$<br />
<br />
<br />
s<br />
—<br />
<br />
!<br />
<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
Î<br />
[<br />
¤<br />
.<br />
¤<br />
!<br />
¬<br />
o<br />
<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
Ø<br />
á<br />
¤<br />
¤<br />
<<br />
Ë<br />
¤<br />
,<br />
¤<br />
!<br />
.<br />
©<br />
x<br />
o<br />
Î<br />
J<br />
<br />
¤<br />
<br />
!<br />
Î<br />
,<br />
¤<br />
<br />
!<br />
œ<br />
Ê Ã<br />
x<br />
o<br />
s<br />
<br />
Ì<br />
¤<br />
<<br />
x<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
e o volume da Terra é<br />
¤ [<br />
' ¬<br />
<strong>de</strong> modo que a fração do volume da Terra que é ocupado<br />
pela esfera é<br />
bd Z)X<br />
<br />
m h Y #B&<br />
# &$<br />
#B& RÄ] mh<br />
(b) Com a presença do ferro no interior do torói<strong>de</strong>, o<br />
campo é ! Ã<br />
transversal do torói<strong>de</strong>. Do Problema 17 do Cap. 32, a<br />
carga induzida em uma espira —9; <strong>de</strong> espiras e resistência<br />
é: œ<br />
$'&d# !<br />
¢ <br />
<br />
final<br />
Î<br />
. Seja Ê a área da seção<br />
¢ <br />
<br />
K<br />
inicial<br />
¦ ¤ —9;<br />
¬¹p<br />
' ¬<br />
¤ j Z<br />
#B&^]mY mh<br />
#B& c z <br />
a massa do núcleo e º o seu raio. A massa<br />
(a) Seja C <br />
<strong>de</strong> um o íon, , e o número <strong>de</strong> íons no — núcleo, . Con-<br />
, C”P©o<br />
si<strong>de</strong>rando que a esfera seja <strong>de</strong> ferro, — temos<br />
C ¬ mas ; assim,<br />
XT$ b<br />
C<br />
#B& RÄ] mh<br />
¤ — ;<br />
Z<br />
# &$<br />
œ ;<br />
¤:!<br />
Como a massa atômica do ferro jlb é o j'b ® , . Portanto,<br />
se é o momento magnético <strong>de</strong> um íon <strong>de</strong> ferro,<br />
<br />
será o momento magnético do núcleo, conseqüentemente<br />
—<br />
C ¤<br />
o<br />
34.2.7 Problemas Extras<br />
Coletamos aqui alguns problemas da3 ã edição do livro<br />
que não aparecem mais na 4 ã edição mas que po<strong>de</strong>m<br />
ainda ser úteis.<br />
Don<strong>de</strong> se conclui º que<br />
(b) A fração será:<br />
P 34-34.<br />
¤<br />
#B& RŽR<br />
º<br />
u œ<br />
h ¤<br />
!<br />
<br />
h PlZ º<br />
® j'b<br />
km. #B$)<br />
Z'Z<br />
#%& c z <br />
Um anel <strong>de</strong> Rowland é formado <strong>de</strong> material ferromagnético.<br />
Sua seção transversal é circular, com um<br />
raio interno <strong>de</strong> j cm, um raio externo <strong>de</strong> b cm e seu enrolamento<br />
tem [)&'& espiras. (a) Que corrente <strong>de</strong>ve ser estabelecida<br />
no enrolamento para que o campo magnético<br />
no interior do torói<strong>de</strong> atinja o valor<br />
Î & mT? (b)<br />
Uma bobina secundária <strong>de</strong> ! & espiras e resistência <strong>de</strong><br />
j<br />
é enrolada em torno do torói<strong>de</strong>. Sabendo-se que,<br />
$…é<br />
para este valor <strong>de</strong><br />
Î<br />
, temos ! ¤<br />
$&'& !<br />
Î<br />
, <strong>de</strong>termine<br />
a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga que se move através da bobina<br />
secundária quando a corrente no enrolamento é ligada/<br />
!<br />
(a) O campo <strong>de</strong> um torói<strong>de</strong> é ! ¤<br />
ÕTú<br />
ÿ , on<strong>de</strong> — é<br />
o número total <strong>de</strong> espiras. Esse é um campo não uniforme,<br />
mas po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar o campo aproximadamen-<br />
R|à<br />
te uniforme e igual ao valor do campo no meio do tubo<br />
do torói<strong>de</strong>. Portanto,<br />
P 34-??? Analise qualitativamente o aparecimento <strong>de</strong><br />
momento <strong>de</strong> dipolos magnéticos induzidos num material<br />
diamagnético sob o ponto <strong>de</strong> vista da Lei <strong>de</strong> Faraday<br />
da indução. (Sugestão: Veja figura #B&Ü do Cap. 32. Note<br />
também que, para elétrons em órbita, os efeitos indutivos<br />
(qualquer mudança na velocida<strong>de</strong> escalar) persistem<br />
após o campo magnético ter parado <strong>de</strong> variar; estes efeitos<br />
só terminam <strong>de</strong>pois que o campo magnético é removido.)<br />
Nota: este problema tem muito a ver com o problema<br />
34-27.<br />
<br />
Um campo elétrico com linhas <strong>de</strong> campo circulares é<br />
induzido quando se liga um campo magnético. Suponha<br />
que o campo magnético cresça <strong>de</strong> & até ! num tempo<br />
Ì . De acordo com a Eq. 32-24, a magnitu<strong>de</strong> do campo<br />
elétrico na órbita é dada por<br />
º ž ! ¤<br />
ž'Ì<br />
º ! ¤<br />
Ì<br />
on<strong>de</strong> º é o raio da órbita. O campo elétrico é tangente<br />
à orbita e muda a velocida<strong>de</strong> do elétron, sendo tal<br />
mudança dada por<br />
N ¤<br />
A corrente média associada com o elétron que circula na<br />
órbita Ç º é e o momento <strong>de</strong> dipolo é<br />
n)Ì<br />
© Ì<br />
! º<br />
lÌ<br />
! º<br />
To<br />
¤Hx N<br />
¤ <br />
Ç`— . Î º<br />
Don<strong>de</strong> se conclui que a Ç corrente & #A[ vale A.<br />
¤ +.<br />
N x<br />
.<br />
Pl<br />
¤<br />
¤ # x N<br />
º <br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 34 <strong>de</strong> 39<br />
Ê Ç<br />
º R<br />
º u
©<br />
º<br />
x<br />
¤<br />
x<br />
<br />
Ë<br />
¤<br />
s<br />
M<br />
u E<br />
o<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
Î<br />
s<br />
©<br />
x<br />
o<br />
x<br />
! x<br />
To<br />
¤<br />
¤<br />
x<br />
o<br />
x<br />
s<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
Com isto tudo, a mudança no momento <strong>de</strong> dipolo é<br />
AQUI FIGURA<br />
Assim, os elétrons sofrem a ação <strong>de</strong> uma força elétrica<br />
representada na figura acima. Suponha que o campo<br />
magnético aumente <strong>de</strong> uma quantida<strong>de</strong> num tempo<br />
!<br />
. Portanto, cada elétron tem uma mudança <strong>de</strong> veloci-<br />
E<br />
da<strong>de</strong> dada por<br />
! º<br />
To<br />
º R ! R<br />
[o<br />
! º<br />
u E<br />
E<br />
N ¤<br />
Ë ¤<br />
# x<br />
ºlË<br />
N ¤<br />
# x<br />
u E<br />
n)E<br />
º !<br />
e as novas velocida<strong>de</strong>s são:<br />
<br />
Usando a Eq. 21 do Cap. 32, obtemos:<br />
To<br />
º ž ! ¤<br />
žÌ<br />
! º<br />
To<br />
N ¤ N<br />
,<br />
(<br />
) para ver o sentido horário e ( ) para o sentido antihorário.<br />
Dividindo N por º e supondo que º não varie,<br />
temos:<br />
Î<br />
<br />
Essa nova velocida<strong>de</strong> angular permite fazer aumentar ou<br />
diminuir o momento magnético orbital. A existência<br />
<strong>de</strong> um efeito diamagnético num campo magnético<br />
constante po<strong>de</strong> ser “explicada”, observando que os<br />
elétrons circulantes continuam cortando as linhas <strong>de</strong> fluxo<br />
magnético.<br />
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 35 <strong>de</strong> 39
@<br />
Î<br />
Î<br />
Ð<br />
¤<br />
¤<br />
š # ¤<br />
<br />
Î=
!<br />
!<br />
¤<br />
º<br />
!<br />
<br />
¤<br />
º<br />
< Î º ž © Î<br />
žÌ<br />
¤<br />
Ç<br />
¤<br />
<br />
<br />
¸<br />
Ç<br />
Ç<br />
¤<br />
© ž<br />
žÌ<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
© ž<br />
žÌ<br />
<<br />
¤<br />
œ Î=
Ç<br />
º<br />
<br />
¸<br />
Ç<br />
µ<br />
¤<br />
(b) Como Ç<br />
s<br />
ž<br />
¤<br />
µ<br />
¸<br />
¤<br />
¸<br />
Ç<br />
on<strong>de</strong> usamos o fato que Ê<br />
<br />
¸<br />
¤<br />
Ç<br />
<br />
<br />
¤<br />
<br />
¸<br />
Ç<br />
µ<br />
< Î<br />
G<br />
<<br />
¤<br />
¤<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
µ<br />
#B&'z V m/s<br />
¸<br />
<br />
¤<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
Ç<br />
E<br />
<br />
!<br />
<br />
¤<br />
¤<br />
¤<br />
¸<br />
Ç<br />
Î<br />
.<br />
¸<br />
.<br />
. <br />
[<br />
º<br />
<br />
<br />
¸<br />
Î<br />
.<br />
¸<br />
º<br />
6<br />
<br />
<br />
R<br />
<br />
º<br />
<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
O capacitor na Fig. 37-8 consistindo em duas placas circulares<br />
<strong>de</strong> œ #%$ raio cm está ligado a uma fonte <strong>de</strong><br />
à sen’Ì fem , à ¤<br />
' l& on<strong>de</strong> V #BZ& e<br />
rad/s. O valor máximo da corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />
¸ ¤<br />
é<br />
b<br />
<br />
A. Despreze a distorção do campo elétrico<br />
X<br />
nas bordas das placas. (a) Qual é o valor máximo da<br />
Ç corrente ? (b) Qual é o valor máximo ž PTžÌ <strong>de</strong> , on<strong>de</strong><br />
é o fluxo elétrico na região entre as placas? (c) Qual<br />
é a ž separação entre as placas? (d) Determine o valor<br />
máximo do módulo <strong>de</strong> entre as placas a uma distância<br />
<br />
cm do centro. ##<br />
¤ ¸<br />
R , on<strong>de</strong> Ç é a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />
total entre as placas œ e é o raio da placa. As li-<br />
ºTR©Plœ<br />
nhas <strong>de</strong> campo são círculos no eixo das placas, <strong>de</strong> modo<br />
que B é paralelo ao žð vetor . A magnitu<strong>de</strong> do campo<br />
é constante ao longo da trajetória circular, <strong>de</strong> modo que<br />
žð<br />
dando<br />
¤ .<br />
º !<br />
. Logo,<br />
º ! ¤ <br />
Î s<br />
ºTR ¸<br />
u Ç<br />
R œ<br />
! ¤ <br />
<br />
(a) Para qualquer instante Ì , a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />
Ç<br />
existente no espaço entre as placas é igual<br />
Ç Î<br />
R œ<br />
O campo magnético máximo é dado por<br />
max º<br />
à corrente Ç condução nos fios. E Portanto max<br />
max ¤ ¤<br />
b<br />
<br />
A. X<br />
max<br />
¤ <br />
Î Ç<br />
5<<br />
A<br />
5<br />
œ R<br />
¸ ¤<br />
#B& c Y<br />
ž <br />
ž <br />
ž'Ì u<br />
max<br />
max<br />
c Y A #%&<br />
c ]mR F/m #B&<br />
& #B$<br />
#B& c w<br />
& #'#<br />
X b<br />
Plž'Ì<br />
.’<br />
¤<br />
<br />
<br />
©<br />
ž)ð<br />
¤<br />
.<br />
¦<br />
¤<br />
,<br />
<br />
.<br />
6<br />
,<br />
<<br />
µ<br />
<<br />
µ<br />
<br />
¤<br />
Ê<br />
!<br />
!<br />
<br />
.<br />
.<br />
º<br />
.<br />
º<br />
. Î<br />
6<br />
Î<br />
.<br />
.<br />
6<br />
6<br />
Ì<br />
R Ì`º<br />
Î œ R <br />
<<br />
. Î<br />
6<br />
<<br />
Ç<br />
¤<br />
<<br />
6<br />
Ì`º©R<br />
Î œ R<br />
<<br />
<<br />
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />
<strong>de</strong>ntro da barra à esquerda do corte, (conforme ilustrado<br />
na figura à direita). O campo elétrico está na direção<br />
positiva do eixo <strong>de</strong> modo que precisamos apenas consi<strong>de</strong>rar<br />
as faces do cilindro. A magnitu<strong>de</strong> do campo<br />
elétrico na face esquerda é dado Æ ± por , on<strong>de</strong> é a resistivida<strong>de</strong><br />
da barra e ! é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente.<br />
!<br />
±<br />
Denotemos por © a magnitu<strong>de</strong> do campo na face direita.<br />
Além disto, suponhamos que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente é<br />
uniforme na face esquerda e que o campo elétrico é uniforme<br />
na face direita. Neste caso,<br />
Como caminho <strong>de</strong> integração escolha um círculo que<br />
coincida com uma linha <strong>de</strong> campo magnético. Suponha<br />
que o raio do caminho <strong>de</strong> integração seja º (com º9KGœ )<br />
e que seja a magnitu<strong>de</strong> do campo para pontos sobre o<br />
caminho. Então <br />
! ¤ ! º . Na região do corte a<br />
žð<br />
corrente é zero e apenas a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento contribui<br />
no lado direito da equação <strong>de</strong> Ampère-Maxwell.<br />
Como temos<br />
ž <br />
žÌ<br />
© ž<br />
žÌ<br />
¤ .<br />
a equação <strong>de</strong> Ampère-Maxwell nos fornece<br />
º R<br />
< Î œ R<br />
¤O!<br />
¦ <br />
ž$#<br />
± Ê<br />
Ê on<strong>de</strong> é a área <strong>de</strong> uma das faces. Nós supomos ainda<br />
que a resistivida<strong>de</strong> é tão pequena que nos permita <strong>de</strong>sprezar<br />
o termo acima no qual ela aparece. A lei <strong>de</strong> Gauss<br />
fica © Ê<br />
superfície Gaussiana. A área da face do cilindro Gaussiano<br />
Ê ºTR é , º on<strong>de</strong> é o raio, e a carga englobada<br />
pela Gaussiana F<br />
¤ ¦<br />
é , on<strong>de</strong> é a carga na<br />
face da barra. Portanto<br />
¦<br />