23.10.2014 Views

Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo

Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo

Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Exercícios <strong>Resolvidos</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> Eletromagnética<br />

Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular <strong>de</strong> física teórica,<br />

Doutor em Física pela Universida<strong>de</strong> Ludwig Maximilian <strong>de</strong> Munique, Alemanha<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

Instituto <strong>de</strong> Física<br />

Matéria para a TERCEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro<br />

“Fundamentos <strong>de</strong> Física”, Halliday, Resnick e Walker.<br />

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas<br />

Conteúdo<br />

30 O Campo Magnético 2<br />

30.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2<br />

30.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 3<br />

30.2.1 Definição <strong>de</strong> B – 1/8 . . . . . . 3<br />

30.2.2 A Descoberta do Elétron – 9/13 6<br />

30.2.3 O Efeito Hall – 14/18 . . . . . . 6<br />

30.2.4 Movimento Circular <strong>de</strong> uma<br />

Carga – 19/37 . . . . . . . . . . 7<br />

30.2.5 Cíclotrons e Sincrotons – 38/42 9<br />

30.2.6 Força magnética sobre fio transportando<br />

corrente – 43/52 . . . 9<br />

30.2.7 Torque sobre uma Bobina <strong>de</strong><br />

Corrente – 53/61 . . . . . . . . 10<br />

30.2.8 O Dipolo Magnético – 62/72 . . 12<br />

31 Lei <strong>de</strong> Ampère 14<br />

31.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />

31.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 14<br />

31.2.1 Cálculo do Campo Magnético –<br />

1/26 . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />

31.2.2 Dois Condutores Paralelos – 27/39 16<br />

31.2.3 Lei <strong>de</strong> Ampère – 40/52 . . . . . 18<br />

31.2.4 Solenói<strong>de</strong>s e Torói<strong>de</strong>s – 53/73 . 19<br />

31.2.5 Problemas extras . . . . . . . . 20<br />

32 A Lei da Indução, <strong>de</strong> Faraday 21<br />

32.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 21<br />

32.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 21<br />

32.2.1 Lei da Indução <strong>de</strong> Faraday – 1/21 21<br />

32.2.2 Indução: Um Estudo Quantitativo<br />

– 22/39 . . . . . . . . . . . 24<br />

32.2.3 Campo Elétrico Induzido – 40/47 27<br />

32.2.4 O Betatron – 45/46 . . . . . . . 27<br />

32.2.5 Problemas Adicionais – 48/51 . 27<br />

34 Proprieda<strong>de</strong>s Magnéticas da Matéria 28<br />

34.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 28<br />

34.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 28<br />

34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5) 28<br />

34.2.2 A Lei <strong>de</strong> Gauss do Magnetismo<br />

– (6/9) . . . . . . . . . . . . . . 28<br />

34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17) 29<br />

34.2.4 Paramagnetismo – (18/25) . . . 31<br />

34.2.5 Diamagnetismo – (26/27) . . . 32<br />

34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38) . . . 32<br />

34.2.7 Problemas Extras . . . . . . . . 34<br />

37 As Equações <strong>de</strong> Maxwell – [Capítulo 37,<br />

página 316] 36<br />

37.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 36<br />

37.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 36<br />

37.2.1 As Equações <strong>de</strong> Maxwell: Uma<br />

Lista Provisória – (1/2) . . . . . 36<br />

37.2.2 Campos Magnéticos Induzidos<br />

– (3/5) . . . . . . . . . . . . . . 36<br />

37.2.3 Corrente <strong>de</strong> Deslocamento –<br />

(6/15) . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

37.2.4 Equações <strong>de</strong> Maxwell: a Lista<br />

Completa – (16/20) . . . . . . . 38<br />

Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para<br />

jgallas @ if.ufrgs.br<br />

(lista3.tex)<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 <strong>de</strong> 39


LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

30 O Campo Magnético<br />

30.1 Questões<br />

Q 30-1.<br />

Dos três vetores na equação ¡£¢¥¤§¦©¨ , que pares<br />

são sempre ortogonais entre si? Que pares po<strong>de</strong>m<br />

formar um ângulo arbitrário entre si?<br />

Esta questão é apenas uma revisão <strong>de</strong> álgebra vetorial:<br />

<br />

o vetor que resulta <strong>de</strong> um produto vetorial <strong>de</strong> dois outros<br />

vetores <strong>de</strong>ve sempre ser ortogonal aos vetores dos quais<br />

“<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>”. Portanto os vetores ¨<br />

e po<strong>de</strong>m fazer um<br />

ângulo arbitrário entre si. Mas será necessariamente<br />

perpendicular tanto a quanto a .<br />

¨<br />

¡£¢<br />

Q 30-3.<br />

Imagine que você esteja sentado numa sala com as costas<br />

voltadas para a pare<strong>de</strong>, da qual emerge um feixe <strong>de</strong><br />

elétrons que se move horizontalmente na direção da pare<strong>de</strong><br />

em frente. Se o feixe <strong>de</strong> elétrons for <strong>de</strong>sviado para<br />

a sua direita, qual será a direção e o sentido do campo<br />

magnético existente na sala?<br />

Vertical, para baixo. Pois fazendo o produto vetorial<br />

<br />

vemos que a força magnética aponta para a esquerda,<br />

fornecendo a direção para on<strong>de</strong> partículas carre-<br />

¨<br />

gadas positivamente são <strong>de</strong>sviadas. Elétrons <strong>de</strong>sviam-se<br />

para a direita.<br />

Q 30-4.<br />

Como po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scartar a hipótese <strong>de</strong> as forças existentes<br />

entre ímãs serem forças elétricas?<br />

<br />

Basta colocar os ímãs em contato e, <strong>de</strong>pois separá-los:<br />

as forças não se neutralizam e sua magnitu<strong>de</strong>, direção<br />

e sentido não se altera após ter havido o contato e a<br />

separação.<br />

Q 30-6.<br />

Se um elétron em movimento for <strong>de</strong>sviado lateralmente<br />

ao atravessar uma certa região do espaço, po<strong>de</strong>mos afirmar<br />

com certeza que existe um campo magnético nessa<br />

região?<br />

<br />

Não. Tal afirmativa será valida apenas se o elétron<br />

andar em círculos sem variar sua energia cinética.<br />

Q 30-11.<br />

Quais são as funções fundamentais do: (a) campo<br />

elétrico e (b) campo magnético no ciclotron?<br />

<br />

(a) Estabelecer a ddp que acelera as cargas [i.e. aumenta<br />

sua energia]; (b) Estabelecer movimento circular<br />

que permite a aceleração das mesmas, ao serem reinjetadas<br />

no campo elétrico.<br />

Q 30-12.<br />

Qual é o fato central que possibilita a operação <strong>de</strong><br />

um ciclotron convencional? Ignore consi<strong>de</strong>rações relativísticas.<br />

<br />

O fato central que permite a operação <strong>de</strong> um ciclotron<br />

é a chamada condição <strong>de</strong> ressonˆancia, expressa pela<br />

Eq. (30-22):<br />

Q 30-17.<br />

circulação<br />

¤ <br />

oscilador elétrico<br />

Um condutor tem uma carga total nula, mesmo quando<br />

percorrido por uma corrente. Por que, então, um campo<br />

magnético é capaz <strong>de</strong> exercer uma força sobre ele?<br />

Numa corrente elétrica os elétrons possuem uma<br />

mobilida<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> ao passo que os prótons praticamente<br />

não se movem (porque estão rigidamente ligados<br />

na re<strong>de</strong> cristalina). Portanto, surge uma força<br />

magnética macroscópica em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes movimentos<br />

microscópicos dos elétrons.<br />

Q 30-19.<br />

Uma espira retangular ocupa uma posição arbitrária<br />

num campo magnético externo. Que trabalho é necessário<br />

para girar a espira em torno <strong>de</strong> um eixo perpendicular<br />

ao seu plano?<br />

<br />

Nenhum. Justifique!<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 2 <strong>de</strong> 39


¤ 1+<br />

* +-,/.0<br />

+7,/.0<br />

"!32546 98) ;:<br />

"!/254)6<br />

¤<br />

M K J<br />

¦ K J N K J<br />

<br />

F<br />

<br />

C<br />

FUE<br />

M<br />

M<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¦ N !<br />

sen<br />

¤<br />

& ( \<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

u<br />

<br />

<br />

¤<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Dica:<br />

A energia potencial magnética <strong>de</strong> um dipolo<br />

colocado num campo magnético externo<br />

<br />

magnético<br />

é<br />

Q 30-21.<br />

¤<br />

<br />

Mostramos, no exemplo 9, que o trabalho necessário<br />

para inverter uma espira <strong>de</strong> corrente, num campo<br />

magnético externo, a partir da posição em que está alinhada<br />

com o campo vale<br />

"!<br />

. Este resultado é válido<br />

para qualquer rotação <strong>de</strong> #%$'&)( que parta <strong>de</strong> uma posição<br />

arbitrária?<br />

<br />

Não.<br />

=< ¤ "!3254)6<br />

<br />

+>,?.0 ¤ .0<br />

254)6 254)6 ¤@ <br />

2A46<br />

pois Desta expressão<br />

vemos que o resultado final <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ângulo<br />

, do qual partimos, ao fazer a rotação 2546 <strong>de</strong> . #B$&(<br />

Q 30-22.<br />

Imagine que no aposento em que você está sentado exista<br />

um campo magnético uniforme apontando verticalmente<br />

para cima. Uma espira circular tem seu plano<br />

horizontal. Para que sentido da corrente (vista <strong>de</strong> cima)<br />

<br />

estará a espira em equilíbrio estável em relação às forças<br />

e torques <strong>de</strong> origem magnética?<br />

<br />

Anti-horário, pois minimiza<br />

<br />

.<br />

E 30-2<br />

Quator partículas seguem as trajetórias mostradas na<br />

Fig. 30-28 quando elas passam através <strong>de</strong> um campo<br />

magnético. O que se po<strong>de</strong> concluir sobre a carga <strong>de</strong><br />

cada partícula?<br />

<br />

O que po<strong>de</strong>mos concluir sobre o sinal da carga é o<br />

seguinte, consi<strong>de</strong>rando-se a atuação da força<br />

¡V¤V¦©¨/<br />

magnética<br />

: A partícula 1 tem carga positiva, pois<br />

<strong>de</strong>sloca-se no mesmo sentido em que atua . Analogamente,<br />

as partículas 2 e 4 tem carga negativa.<br />

Para a partícula 3 po<strong>de</strong>mos concluir mais do que apenas<br />

¡<br />

seu sinal: a partícula 3 não tem carga pois, como se percebe<br />

claramente da figura, a possibilida<strong>de</strong> do produto<br />

vetorial ser zero (isto é, W termos // ) está excluida.<br />

Em outras palavras, perceba que uma partícula carregada<br />

po<strong>de</strong>ria atravessar um campo magnético sem sobre<br />

<br />

<strong>de</strong>flexão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que viajasse paralelamente ao campo.<br />

Isto é uma conseqüência direta do produto vetorial que<br />

<strong>de</strong>fine .<br />

¡<br />

E 30-3<br />

Um elétron num tubo <strong>de</strong> TV está se movendo a X <br />

m/s num campo magnético <strong>de</strong> $Z intensida<strong>de</strong> mT. (a)<br />

Sem conhecermos a direção do campo, quais são o<br />

maior e o menor módulo da força que o elétron po<strong>de</strong><br />

sentir <strong>de</strong>vido a este campo? (b) Num certo ponto a<br />

m/sR . Qual é o ângulo<br />

#B&^]`_<br />

entre a velocida<strong>de</strong> do elétron e o campo magnético?<br />

aceleração do elétron é [ \<br />

(a) As forças máxima e mínima ocorrem para a<br />

<br />

, respectivamente. Portanto<br />

&(<br />

#%&'Y<br />

30.2 Problemas e Exercícios<br />

max<br />

\ &( e a<br />

5<br />

5<br />

$Z<br />

# b<br />

30.2.1 Definição <strong>de</strong> B – 1/8<br />

#B&dc ]fe<br />

¤ <br />

#%&gcih<br />

X <br />

#%& Y<br />

#B& c ]m_ N<br />

\dkjlb<br />

min<br />

E 30-1<br />

Expresse a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um campo magnético ! em termos<br />

das dimensões C , D , E e F (massa, comprimento,<br />

tempo e carga).<br />

<br />

Uma maneira simples <strong>de</strong> se fazer isto é usando-se a<br />

Eq. 30-6, ¡G¤H¦©¨3I , que fornece<br />

(b) Como n<br />

¤<br />

N !<br />

sen & (<br />

&<br />

¤¤¦<br />

N<br />

¤ M<br />

senc ]ts<br />

senc ]ts<br />

PToqp<br />

p n o<br />

N <br />

!<br />

sen<br />

¦ ¤<br />

N !u ¦<br />

## \t<br />

A<br />

] [ \ cvh #%&<br />

P©orp temos que<br />

#B&^]`_<br />

#B& c ]m_<br />

\dkjlb<br />

& b X ( <br />

J !LK ¤<br />

CODQP©E-R A ¤<br />

¤<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 <strong>de</strong> 39<br />

DSPTE


Z<br />

<br />

¤<br />

† †<br />

†<br />

†<br />

†<br />

¤<br />

¢ M<br />

!<br />

sen y<br />

x<br />

[<br />

<br />

<br />

<br />

o<br />

<br />

<br />

N<br />

¦<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

Z<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¦<br />

<br />

¤<br />

<br />

&<br />

&<br />

<br />

$'Z j eV<br />

†<br />

†<br />

†<br />

†<br />

†<br />

†<br />

‡<br />

<br />

Z<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

W<br />

M<br />

N ‘ ¦<br />

‡<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

‡<br />

<br />

<br />

<br />

‡<br />

<br />

&<br />

‡<br />

<<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

E 30-4<br />

Um próton que se move num ângulo <strong>de</strong> lZ)( em relação a<br />

um campo magnético <strong>de</strong> b intensida<strong>de</strong> mT experimen-<br />

c ]fw N. Calcular: (a)<br />

#B&<br />

ta uma força magnética bdkj <strong>de</strong><br />

a velocida<strong>de</strong> escalar e (b) a energia cinética em elétronsvolt<br />

do próton.<br />

<br />

(a) A magnitu<strong>de</strong> da força magnética no próton é dada<br />

por M ¢ ¤x N !<br />

sen y , on<strong>de</strong> N é a velocida<strong>de</strong> do próton,<br />

!<br />

é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e y é o ângulo<br />

entre a velocida<strong>de</strong> da partícula e o campo. Portanto<br />

N ¤<br />

bdkj 5<br />

¤<br />

b #B& c ]fe C #<br />

(b) A energia cinética do próton é<br />

#%&'z m/s<br />

c N #%& ]mw<br />

#B& cih T sen lZ (<br />

b <br />

(b) Neste caso o cálculo é idêntico ao anterior, porém<br />

usando-se agora ¦U¤ ,<br />

P 30-6<br />

¡G¤<br />

b #<br />

b [ bd<br />

#%& c ]me C:<br />

#B& c ]m_<br />

Um elétron num campo magnético f}‹,Œ uniforme tem uma<br />

Z j velocida<strong>de</strong> km/s km/s . Ele [)& experimenta<br />

¨¤ f}Ž, €<br />

uma [ $ força fN fN [ . Sabendo-<br />

, calcular o campo magnético [que da<br />

¡G¤ &<br />

se que ! ¤<br />

origem à força].<br />

Nota: o prefixo = #B& c ] z femto<br />

<br />

=<br />

¤<br />

. ’,<br />

Como , escrevemos<br />

! ‘ ! “<br />

e tratamos<br />

&<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir o valor das duas componentes ! <strong>de</strong>sconhecidas,<br />

e . ƒ¤ Com este campo obtemos para a força<br />

magnética:<br />

“ ! !7‘<br />

© <br />

q<br />

¡ ¢ ¤ ¦<br />

>,<br />

‡0<br />

¤ ¦ N }t, N ‘<br />

! ‘<br />

{ ¤ #<br />

!7“<br />

<<br />

¤ M }t, M ‘<br />

# <br />

#<br />

¤<br />

b X <br />

<<br />

]mY J c #%&<br />

on<strong>de</strong> #%& c ] z N e M ‘ ¤<br />

Efetuando o produto e simplificando encontramos que<br />

M<br />

¤ [ <br />

[ $<br />

5<br />

R|w kg [ c #%&<br />

<br />

R m/s #%&'z<br />

#B& c ] z N.<br />

energia esta que equivale a<br />

# Zl[<br />

# Zl[<br />

#%& c ]mY J<br />

#%& c ]fe J/eV<br />

e, portanto, que !7‘ ¤<br />

M ¤”¦ N ‘ ! “<br />

‡ ¤<br />

< M ‘ ¤O•¦ N ! “<br />

< ¦ N '! ‘ ¤<br />

& . Assim sendo, temos<br />

# b<br />

9¤ ! “<br />

P 30-5<br />

<br />

Um elétron que tem<br />

m}~,<br />

#B&'Y velocida<strong>de</strong> m/s<br />

€<br />

m/s penetra num campo magnético ¤<br />

¨¤ € m}©,‚ #B&Y<br />

&Z'&'E & # j E . (a) Determine o módulo, direção<br />

&<br />

e o sentido da força sobre o elétron. (b) Repita o cálculo<br />

para um próton tendo a mesma velocida<strong>de</strong>.<br />

<br />

(a) A equação que fornece a força é ¡ƒ¤„¦…¨G .<br />

Portanto, basta calcular o produto vetorial:<br />

<br />

¤<br />

# ‡0 b<br />

X j &<br />

c ]fe #B&<br />

E<br />

Será que a relação ¤¦ N ‘T!7“<br />

, que não foi usada nos<br />

cálculos acima, também fica satisfeita? É fácil verificar<br />

que tal relação também é obe<strong>de</strong>cida, consistentemente:<br />

M<br />

‘ M<br />

M<br />

[)$ ¤O<br />

[^<br />

$ ¤@<br />

X<br />

[)& ¤O<br />

j Z<br />

Z j<br />

¤O<br />

N<br />

‘ N<br />

#B& h<br />

[ <br />

c ] z 5 #B&<br />

¡ ¤ †<br />

} ‡<br />

P 30-7<br />

& &'Z'&<br />

on<strong>de</strong> # b<br />

obtemos,<br />

¦‰¤Vx¤Š<br />

<br />

&<br />

¤<br />

# j <br />

#B&Y<br />

A<br />

#B&Y<br />

# j &<br />

¦ ‡ 5<br />

& &'Z'& Y #B&<br />

¦ ‡ˆ<<br />

Y #B&<br />

#B& c ]fe C. Fazendo as contas,<br />

Os elétrons <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> televisão têm uma energia<br />

cinética <strong>de</strong> # keV. O tubo está orientado <strong>de</strong> modo que<br />

os elétrons se movam horizontalmente do sul magnético<br />

para o norte magnético. A componente vertical do campo<br />

magnético da Terra aponta para baixo e tem módulo<br />

T. (a) Em que direção o feixe será <strong>de</strong>sviado?<br />

<br />

<strong>de</strong> jj<br />

(b) Qual a aceleração <strong>de</strong> um elétron <strong>de</strong>vida ao campo<br />

¡G¤ ,<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 4 <strong>de</strong> 39<br />

#%& c ]`_<br />

bd b [


¨<br />

a<br />

¤<br />

n<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

œ<br />

N ! x<br />

o<br />

<br />

n<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

{<br />

o<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

N<br />

<br />

o<br />

sen \ &(<br />

#B& w m/s<br />

R<br />

n<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

N ! x<br />

o<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¦<br />

<br />

R<br />

lœ<br />

¦<br />

ž<br />

¤<br />

¤<br />

œ<br />

¦<br />

} <br />

<br />

œ<br />

ž<br />

<<br />

<br />

ž<br />

<br />

R<br />

, ¨/I ¤<br />

<br />

,<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<<br />

<br />

V/m<br />

<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

magnético? (c) Qual será o <strong>de</strong>svio sofrido pelo feixe<br />

após ter percorrido l& cm através do tubo <strong>de</strong> televisão?<br />

<br />

(a) Desenhe uma linha reta vertical e, sobre ela, suponha<br />

que o o Sul magnético (– norte geográfico) esteja<br />

localizado na parte superior da figura e o Norte<br />

magnético — (– sul geográfico) na parte inferior. Então,<br />

neste diagrama, o oeste está à esquerda, o leste `direita.<br />

Conforme os dados do problema, o vetor velocida<strong>de</strong><br />

dos elétrons terá a mesma direção da linha vertical,<br />

apontando <strong>de</strong> cima para baixo (dado do problema), enquanto<br />

que o campo magnético da Terra apontará sempre<br />

para <strong>de</strong>ntro da página on<strong>de</strong> estiver <strong>de</strong>senhada a linha<br />

reta.<br />

Isto posto, a regra da mão direita nos fornece que<br />

aponta para a direita (Leste). Porém, como a carga do<br />

elétron é negativa, a força magnética sobre ele apontará<br />

Ϙ<br />

para a esquerda (Oeste).<br />

Esta resposta contradiz a resposta do livro. Mas a minha<br />

resposta parece-me ser a correta.<br />

(b) Use M ¤ oqn , on<strong>de</strong> M ¤x N !<br />

sen a . Nesta expressão<br />

N é a magnitu<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> do elétron, ! a<br />

magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e a é o ângulo entre<br />

a velocida<strong>de</strong> do elétron e o campo magnético, ou seja,<br />

\ &)( . Portanto,<br />

O pedaço <strong>de</strong> círculo percorrido pelo elétron subenten<strong>de</strong><br />

um ângulo a partir do centro. O comprimento<br />

l& m que foi andado no tubo implica numa<br />

&<br />

ž redução (“<strong>de</strong>flecção”) do œ raio . O triângulo curvo<br />

cuja hipotenusa é a trajetória curva do elétron, o lado<br />

maior é e o lado menor é a <strong>de</strong>flexão ž nos fornece<br />

254)6<br />

e œ sen<br />

œ<br />

Elevando ambas equações ao quadrado e somando o resultado<br />

œŸR R obtemos , ou seja,<br />

¤<br />

¤ <br />

œ‰ H¡ œ R<br />

R <br />

¤<br />

<br />

& && \ $ m ¤<br />

ž¤£<br />

<br />

Para po<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong>terminar o valor numérico <strong>de</strong>sta<br />

aceleração falta-nos ainda obter o valor <strong>de</strong> N , que po<strong>de</strong><br />

ser facilmente obtido da energia cinética:<br />

N ¤ š<br />

¤ ›<br />

#%<br />

5<br />

eV # b h #%&<br />

#B& cih ] kg<br />

<br />

]me J/eV c #%&<br />

O sinal “mais” correspon<strong>de</strong> a um ângulo #B$'& ( <strong>de</strong> . O<br />

sinal “menos” correspon<strong>de</strong> à solução fisicamente correta.<br />

Como é muito menor œ que , po<strong>de</strong>mos usar o teorema<br />

da expansão binomial e ¢ œ R R expandir . Os dois<br />

primeiros termos <strong>de</strong> tal expansão œ R©P 'œ<br />

são <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> obtemos finalmente que a <strong>de</strong>flecção (“diminuição<br />

œ <strong>de</strong> ”) é dada por<br />

30-8¥<br />

€,<br />

#% `‡<br />

f}<br />

# j km/sR #B&^]mR<br />

[)&'& ¦<br />

P<br />

Um elétron tem uma velocida<strong>de</strong> inicial km/s<br />

km/s e uma aceleração <strong>de</strong><br />

numa<br />

região em que estão presentes um campo elétrico<br />

e um campo magnético uniformes. Sabendo-se que<br />

T , <strong>de</strong>termine o campo elétrico .<br />

m} ƒ¤<br />

Chamando a aceleração <strong>de</strong> § e partindo-se da relação<br />

<br />

\ $ mm<br />

x N !<br />

\d #'#<br />

Portanto<br />

bt [ \<br />

¡¤”¦ <br />

o p §<br />

encontramos sem dificulda<strong>de</strong>s que<br />

5<br />

A<br />

#B& c Y<br />

, „I¨ <<br />

# b &<br />

bd [ \<br />

orp<br />

¦¨§<br />

¤<br />

#%& c ]fe<br />

#B&w<br />

j'j<br />

#B& cvh ]<br />

\d #'#<br />

X #B& ]`_ m/sR bd<br />

(c) A órbita do elétron é circular. Como a aceleração é<br />

dada por R©PTœ , on<strong>de</strong> œ é o raio da órbita, encontramos<br />

que<br />

N<br />

on<strong>de</strong> o sinal negativo foi usado para trocar a or<strong>de</strong>m dos<br />

fatores no produto vetorial.<br />

¤ <br />

S,<br />

‡0<br />

[ $<br />

bd &<br />

#'# [<br />

bd [ \<br />

#B&w<br />

bd Xl m<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 5 <strong>de</strong> 39<br />

bt )X<br />

#%& ]m_


¤<br />

{<br />

o<br />

N ¤ª© !<br />

¤ # kj<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

#%&'h m/s<br />

¤<br />

©<br />

©<br />

¤<br />

<br />

x<br />

x<br />

o<br />

¬<br />

<br />

<br />

<br />

¦<br />

<br />

N<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

30.2.2 A Descoberta do Elétron – 9/13<br />

E 30-10<br />

Um elétron com energia cinética <strong>de</strong> j keV se move horizontalmente<br />

para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma região do espaço on<strong>de</strong><br />

existe um campo elétrico direcionado para baixo e cujo<br />

módulo é igual a #%& kV/m. (a) Quais são o módulo, a<br />

direção e o sentido do (menor) campo magnético capaz<br />

<strong>de</strong> fazer com que os elétrons continuem a se mover horizontalmente?<br />

Ignore a força gravitacional, que é bastante<br />

pequena. (b) Será possível, para um próton, atravessar<br />

esta combinação <strong>de</strong> campos sem ser <strong>de</strong>sviado? Se for,<br />

em que circunstâncias?<br />

(a) Usamos a energia cinética para <strong>de</strong>terminar a velocida<strong>de</strong>:<br />

<br />

N ¤ š<br />

¤ ›<br />

5<br />

<br />

# b & #B& c ]fe eV #B& h J/eV<br />

kg ] cih #B&<br />

(b) Uma possibilida<strong>de</strong> é: com saindo perpendicularmente<br />

ao plano da página e apontando para baixo,<br />

¦<br />

temos um <strong>de</strong>svio para cima quando o elétron entrar da<br />

esquerda para a direita, no plano da página. Faça este<br />

<strong>de</strong>senho!<br />

P 30-13<br />

Uma fonte <strong>de</strong> íons está produzindo Y íons <strong>de</strong> Li , (massa<br />

= u), cada um com uma<br />

x<br />

carga . Os íons são acelerados<br />

por uma diferença <strong>de</strong> #B& potencial <strong>de</strong> kV e entram<br />

b<br />

numa região on<strong>de</strong> existe um campo magnético uniforme<br />

vertical ! ¤<br />

campo elétrico, a ser estabelecido na mesma região que<br />

permitirá aos íons Y <strong>de</strong> Li a passagem sem <strong>de</strong>svios.<br />

<br />

Para que a força total ¡¤ , x <br />

# T. Calcule a intensida<strong>de</strong> do menor<br />

, ¨1U <br />

se anule, o<br />

campo elétrico tem que ser perpendicular a velocida<strong>de</strong><br />

dos íons e ao campo magnético . O campo é per-<br />

¦<br />

pendicular à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que tem magni-<br />

¨«<br />

¨<br />

tu<strong>de</strong> , sendo a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico dada por<br />

!<br />

N N ,<br />

. Como os íons tem carga<br />

x<br />

e são acelerados<br />

! ¤<br />

por uma diferença ¬ <strong>de</strong> potencial o R%Pl<br />

¤Hx<br />

¬ , temos ,<br />

ou seja ¡ ¬>P©o . Portanto,<br />

¤ N<br />

kj<br />

\d #'#<br />

#%& w m/s<br />

Usando a Eq. 30-10, obtemos:<br />

¤ ! š<br />

\'b<br />

5<br />

# b &<br />

#%& c ]fe•­<br />

A<br />

#B&<br />

#B& h ¬<br />

¤ <br />

¤ª©<br />

N<br />

¤ #%& #%& h V/m<br />

!<br />

\'b #B& w m/s<br />

Z Z)X #B& c _ T<br />

<br />

O campo magnético tem que ser perpendicular tanto ao<br />

campo elétrico quanto à velocida<strong>de</strong> do elétron.<br />

(b) Um próton passará sem <strong>de</strong>flexão caso sua velocida<strong>de</strong><br />

seja idêntica à velocida<strong>de</strong> do elétron. Devido à carga do<br />

próton ter sinal positivo, observe que as forças elétricas<br />

e magnéticas revertem suas direções, porém continuam<br />

a cancelar-se!<br />

E 30-11<br />

Um campo elétrico <strong>de</strong> # kj kV/m e um campo magnético<br />

<strong>de</strong> & [ T atuam sobre um elétron em movimento <strong>de</strong> modo<br />

a produzir uma força resultante nula. (a) Calcule a<br />

velocida<strong>de</strong> escalar mínima do elétron. (b) Desenhe<br />

N<br />

vetores e . ¨ ¦<br />

< <br />

elétrica é igual ao módulo da força magnética: ©<br />

x N !<br />

. Portanto<br />

(a)<br />

x<br />

<br />

Como a força resultante é nula, o módulo da força<br />

# 7E<br />

›<br />

bd &Ÿ®<br />

# b'b #<br />

#%& c R|w£¯)° P©®<br />

$ #B& z ¬>P©o bt<br />

Note que a massa, dada ® em , precisou ser convertida<br />

para kg.<br />

30.2.3 O Efeito Hall – 14/18<br />

E 30-15<br />

Mostre que, em termos <strong>de</strong> do campo elétrico Hall © e<br />

da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente ± , o número <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong><br />

carga por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume é dado por<br />

¤ ± !<br />

x ²<br />

©<br />

Chamando o campo elétrico Hall <strong>de</strong> ©•³ , temos que<br />

<br />

¢´¤ Mµ ¤·x<br />

©•³<br />

M<br />

ou seja, ©-³<br />

¤Vx N'¸ !<br />

. Como a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>riva é dada por N'¸ ¤<br />

x ² x <br />

, basta ±¹P<br />

substitui-la na equação anterior para se encontrar que<br />

¤ ± !<br />

x ²<br />

³ ©<br />

#%& h<br />

& [<br />

Z X j<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6 <strong>de</strong> 39


o<br />

N<br />

P<br />

x !<br />

º<br />

x<br />

<br />

º<br />

N<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

N<br />

¦<br />

<br />

º<br />

<br />

<br />

N<br />

<br />

<br />

<br />

N<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

#%&'h eV<br />

<br />

<br />

o<br />

N<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

. <br />

o<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

.<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

E<br />

<br />

<br />

<br />

{<br />

o<br />

º <br />

¦<br />

<br />

¦ !<br />

º<br />

X<br />

<br />

<br />

N<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

# ¤<br />

Zt#<br />

<br />

#<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

#%& w Hz<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

30.2.4 Movimento Circular <strong>de</strong> uma Carga – 19/37<br />

A<br />

# &<br />

#B& c R|w<br />

# b X<br />

5<br />

#B&'w<br />

E 30-19.<br />

E 30-22.<br />

<br />

(a)<br />

#B& c ]fe<br />

# b &<br />

bd Z)X<br />

#B& Y<br />

#%&gc ¼ T<br />

# b Z<br />

Campos magnéticos são freqüentemente usados para<br />

curvar um feixe <strong>de</strong> elétrons em experimentos <strong>de</strong> física.<br />

Que campo magnético uniforme, aplicado perpendicularmente<br />

a um feixe <strong>de</strong> elétrons que se move # Z #B&Y a<br />

m/s, é necessário para fazer com que os elétrons percorram<br />

uma trajetória circular <strong>de</strong> & Z j raio m?<br />

N ¤ š<br />

, don<strong>de</strong> tiramos que<br />

<br />

Sabemos que x N ! ¤<br />

5<br />

¤ š<br />

#B& c ]fe<br />

#B& h<br />

# '&<br />

# b &<br />

R%PTº . Portanto º<br />

#%& cvh ]<br />

! ¤ o<br />

\t ##<br />

5<br />

Z #<br />

c ]fe C #%&<br />

#%& cvh ] Kg<br />

A<br />

& Z j m<br />

(b) Use a Eq. 30-17:<br />

& j<br />

#%&'Y m/s<br />

## \t<br />

w m/s #B&<br />

# b<br />

#B& c z T<br />

#'#<br />

E 30-20.<br />

raio da trajetória circular percorrida por um elétron a<br />

da velocida<strong>de</strong> escalar da luz? (b) Qual a sua energia<br />

cinética em elétrons-volt? Ignore os efeitos rela-<br />

#B&^»<br />

tivísticos.<br />

(c)<br />

[ b X<br />

N<br />

.<br />

#%& c _ T<br />

(a) Num campo magnético com ! ¤<br />

& kj T, qual é o<br />

#'# \d<br />

b & #<br />

cvh ] #B&<br />

c ]fe #B&<br />

<br />

(a) Use a Eq. 30-17 para calcular o raio:<br />

5<br />

& j <br />

& jg<br />

#B&'w<br />

c R #B&<br />

! ¤ o p<br />

5<br />

#%&'w<br />

¤<br />

& j .’ ¤<br />

#%& c R<br />

jg &<br />

# Zd#<br />

(d)<br />

¦ !<br />

¤ o p<br />

5<br />

A<br />

& #<br />

#B&'¼<br />

Z &<br />

A<br />

#B& cvh ]<br />

\t ##<br />

& kj &<br />

#B& c ]fe<br />

# b &<br />

(b)<br />

#<br />

<br />

¤<br />

#%& c _ m<br />

#%& w<br />

Z [<br />

#%& c ¼ s<br />

X b Z<br />

\t ##<br />

E 30-24.<br />

O período <strong>de</strong> revolução do íon <strong>de</strong> iodo E é<br />

, o que nos fornece<br />

5<br />

] Z & cvh #B&<br />

#%&'w<br />

c ]me J/eV #B&<br />

N ¤ .<br />

o p<br />

{ ¤ #<br />

# b<br />

o¾P<br />

º'P<br />

b<br />

E 30-21.<br />

Que campo magnético uniforme <strong>de</strong>ve ser estabelecido<br />

no espaço <strong>de</strong> modo a fazer um próton, <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />

# #B&'w escalar m/s, mover-se numa circunferência do<br />

tamanho do equador terrestre.<br />

<br />

Use a Eq. 30-17:<br />

¦ ! E<br />

b & #<br />

X u #©<br />

c ]fe .0A #B&<br />

5<br />

jg & [<br />

# b'b<br />

5<br />

# \ #B& cih<br />

R|w kg/u c #B&<br />

P 30-31.<br />

#B& cih<br />

<br />

O íon entra no espectrômetro com uma velocida<strong>de</strong> N<br />

relacionada com o potencial por *¿¤”{À¤¦ ¬ , assim:<br />

! ¤ o…½<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 7 <strong>de</strong> 39


Como —<br />

Ç<br />

¤<br />

¤ › $¬Ÿo<br />

¦ Æ<br />

!<br />

R<br />

¦<br />

C<br />

¤<br />

©<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

—<br />

<br />

¦<br />

<br />

<br />

o<br />

o<br />

<br />

#<br />

<br />

<br />

º<br />

o<br />

Ã<br />

N<br />

R<br />

N<br />

Ã<br />

¤<br />

<br />

R<br />

¦<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

R<br />

<<br />

R<br />

<br />

¤<br />

<br />

no lugar — <strong>de</strong> . Ë˜Ì Para<br />

<br />

©<br />

E<br />

¤<br />

¤<br />

N<br />

sen y<br />

Subsitutindo-se º<br />

<br />

.<br />

Ï<br />

º<br />

º<br />

<br />

<br />

E<br />

¤<br />

¤<br />

{<br />

o<br />

¤ N 2546 y<br />

º<br />

¤<br />

¤<br />

N<br />

N<br />

¤<br />

¤<br />

sen y<br />

¤<br />

.<br />

<br />

<br />

E<br />

sen y<br />

o<br />

N<br />

<br />

,<br />

<br />

¤<br />

s<br />

¤<br />

<br />

N<br />

o<br />

<br />

N<br />

<br />

y<br />

¦<br />

sen<br />

u !<br />

& # b'b mm<br />

# kj # mm<br />

x<br />

<br />

¤<br />

.<br />

o<br />

<br />

<br />

¦<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

¬ <br />

Dentro do instrumento, o íon realiza um movimento circular<br />

com velocida<strong>de</strong> N inalterada usando, então, a Segunda<br />

Lei <strong>de</strong> Newton:<br />

¤ <br />

X <br />

#TX $<br />

#B& c RQÊ<br />

#B&&<br />

#%& h ¬<br />

Z b &'&UÉ<br />

¤”¦<br />

on<strong>de</strong> a segunda expressão foi obtida ÇfP<br />

substituindo-se<br />

hora, temos #<br />

5<br />

A<br />

#%& Y ± <br />

P 30-35.<br />

<br />

(a) Ver o Exemplo 4. O período é dado por<br />

, substi-<br />

Mas da primeira equação, R<br />

tuindo estes valores, temos:<br />

N<br />

à e º R|Á|Â<br />

¤H¦ N !<br />

Portanto,<br />

Æ P'<br />

O pósitron é um elétron positivo, assim no SI<br />

¦ ! <br />

¤Í<br />

¤”¦ !<br />

RÄÁŽÂdÅ<br />

#%&gc ]`Î s<br />

P 30-33.<br />

Æ R<br />

¦<br />

$)¬<br />

(a) Resolvendo a equação encontrada no Problema<br />

<br />

30-31 para o campo , substituindo Æ ¤<br />

m nela:<br />

!<br />

(b) O Ï E passo , então, temos primeiro que<br />

achar através da energia cinética. Ou seja,<br />

N<br />

Portanto,<br />

N ¤ š<br />

¤ N 2546 y<br />

bj #<br />

#B& w m/s<br />

Z j $<br />

¤ ! R<br />

(c) O raio é<br />

¤ › $<br />

#B&'&<br />

5<br />

#B& h ¬<br />

Z \<br />

#%& c R z ¯)°<br />

5<br />

¤ o<br />

Z '&<br />

¦ !<br />

#%& c ]fe ­<br />

&Ÿo<br />

& [ \j E <br />

(b) — Seja o número <strong>de</strong> íons separados pela máquina<br />

por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo. A corrente é Ç<br />

¤V¦<br />

— então e<br />

a massa que é separada por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo C é<br />

oq— , on<strong>de</strong> o é a massa <strong>de</strong> um único íon. C tem o valor<br />

#B&& o ° PlÈ<br />

¤ #B&'&<br />

c Y ¯)° #B&<br />

b &'&ŸÉ Z<br />

P 30-37.<br />

(a) O raio º da órbita circular é dado por º ÏiP ,<br />

<br />

on<strong>de</strong> é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético. A expressão<br />

! N<br />

R PTÐ R <strong>de</strong>ve ser usa-<br />

relativísticaÏ<br />

¡ # P<br />

da para a Ï magnitu<strong>de</strong> do momentum. Aqui, é a mag-<br />

N<br />

nitu<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> do o próton,<br />

velocida<strong>de</strong> da luz. Portanto<br />

x !<br />

é sua massa, e Ð é a<br />

#%& c ¼ ¯^° P'É <br />

XT$<br />

¤ o<br />

C<br />

o<br />

Z l&<br />

#B& c ]me ­<br />

XT$<br />

#B& c ¼ ¯)° PlÉ<br />

C”PTo temos<br />

A<br />

Z \<br />

#B& c R z ¯)°<br />

! x<br />

#<br />

<br />

¡<br />

Elevando-se esta expressão ao quadrado e resolvendo-a<br />

para obtemos<br />

N<br />

R PTÐ R<br />

N<br />

(c) Cada íon <strong>de</strong>posita uma energia <strong>de</strong> ¬ na taça, <strong>de</strong><br />

modo que a energia <strong>de</strong>positada num tempo ¦ é dada ˘Ì<br />

por<br />

)X<br />

#%& c RQÊ <br />

N ¤ º<br />

¢ o R Ð R<br />

bd Z)X<br />

! Ð<br />

x<br />

R º<br />

R ! R<br />

#B&Yo<br />

(raio da terra),<br />

xƒ¤<br />

c ]fe ­ (a carga do próton), ! ¤<br />

#B&<br />

c RŽw ¯^° (a massa <strong>de</strong><br />

#B&<br />

Ç<br />

¦<br />

¤<br />

# b &) '<br />

¬/˘Ì<br />

¬@˘Ì<br />

Çm¬3˘Ì<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8 <strong>de</strong> 39<br />

[¹#<br />

#B& c YqE , o<br />

# b Xl b


º<br />

²<br />

.<br />

º<br />

<br />

º<br />

¤<br />

<br />

<br />

{<br />

<br />

š<br />

<br />

<br />

{<br />

o<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

{<br />

<br />

¤<br />

o<br />

N<br />

P<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

<<br />

sen Z j (<br />

<br />

¤<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

um próton), e Ð<br />

#B&¼¤orP'É obtem-se, finalmente,<br />

N ¤<br />

30.2.6 Força magnética sobre fio transportando<br />

corrente – 43/52<br />

\\ X \<br />

\\ X'X #B& ¼ o¾PlÉ <br />

(b) Desenho dos vetores: veja no livro!<br />

E 30-44.<br />

30.2.5 Cíclotrons e Sincrotons – 38/42<br />

P 30-42.<br />

Faça uma estimativa da distância percorrida por um<br />

dêuteron no ciclotron do Exemplo 30-5 (página 169) durante<br />

o processo <strong>de</strong> aceleração. Suponha um potencial<br />

acelerador entre os dḙs <strong>de</strong> $'& kV.<br />

Aproxime a distância total pelo número <strong>de</strong> revoluções<br />

<br />

multiplicado pela circunferência da órbita correspon<strong>de</strong>nte<br />

à energia média. Isto é uma boa aproximação pois<br />

o dêuteron recebe a mesma energia a cada revolução e<br />

seu período não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da sua energia.<br />

O dêuteron acelera duplamente em cada ciclo e, cada<br />

vez, recebe uma energia <strong>de</strong> ¬ $& #B& h eV. Como<br />

sua energia final é ¦ bd b MeV, o número <strong>de</strong> revoluções<br />

#<br />

que ele faz é<br />

¤ # bd b ²<br />

$'&<br />

eV ¤ #%&'Y<br />

eV h #B&<br />

Sua energia média durante o processo <strong>de</strong> aceleração é<br />

Z MeV. O raio da órbita é dado por º<br />

¦ !<br />

,<br />

$ <br />

on<strong>de</strong> é a velocida<strong>de</strong> do dêuteron. Como tal velocida<strong>de</strong><br />

, o raio é<br />

N P©o<br />

é dada por N ¤ ¡<br />

#B&'[ <br />

Um condutor horizontal numa linha <strong>de</strong> força transporta<br />

uma corrente <strong>de</strong> j &&'& A do sul para o norte. O campo<br />

magnético da Terra (b & <br />

T) está direcionado para o<br />

norte e inclinado para baixo <strong>de</strong> um ângulo <strong>de</strong> Xl& ( com<br />

a linha horizontal. Determine o módulo, a direção e o<br />

sentido da força magnética <strong>de</strong>vida ao campo da Terra<br />

sobre #%&'& m do condutor.<br />

A magnitu<strong>de</strong> da força magnética sobre o fio é dada<br />

<br />

por<br />

M ¢ ¤<br />

! Ç`D<br />

Ç on<strong>de</strong> é a corrente no D fio, é o comprimento do fio,<br />

é a magnitu<strong>de</strong> do campo magnético, e y é o ângulo<br />

!<br />

. XT&)(<br />

seny<br />

entre a corrente e o campo. No presente y caso,<br />

Portanto<br />

¢ A A<br />

M<br />

#B&&<br />

¤<br />

& & &'&& b j<br />

#%& c Y<br />

sen Xl& (<br />

Aplique a regra da mão direita ao produto vetorial<br />

para mostrar que a força aponta para o oeste.<br />

¡£¢¤<br />

Ç`Ñ<br />

q<br />

E 30-45.<br />

'$ N<br />

Um fio # $'& <strong>de</strong> m <strong>de</strong> comprimento transporta uma corrente<br />

#BZ <strong>de</strong> A e faz um ângulo Z j ( <strong>de</strong> com um campo<br />

magnético uniforme<br />

¤<br />

# kj T. Calcular a força<br />

!<br />

magnética sobre o fio.<br />

o<br />

¦<br />

¤<br />

!<br />

#<br />

¦<br />

¤<br />

¢ !<br />

Para a energia média temos<br />

{À¤ <br />

5<br />

eV # b Y #%&<br />

o <br />

<br />

]fe J/eV c #%&<br />

!<br />

sen Z j ( Ç;D 5 5 ¤<br />

M ¤<br />

Portanto,<br />

$ Z<br />

# kj<br />

#BZ<br />

# $<br />

l& #BZZ'— <br />

Z Zl[ A ¤<br />

# j X ]fe c #%&<br />

b &<br />

& Z^X j m<br />

#<br />

A distância total viajada é, aproximadamente,<br />

5 .05 ¤ <br />

Z)X<br />

¤<br />

j & #B&l[ <br />

l[ j m<br />

P 30-46.<br />

, a corrente tem que fluir da es-<br />

Como ¡£¢G¤ Ç;Ñ<br />

¾<br />

<br />

querda para a direita. A condição <strong>de</strong> equilíbrio requer<br />

que<br />

M<br />

tenhamos < ¢¤”Ò<br />

{ <br />

¤ ¡<br />

#B& c RŽw<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 <strong>de</strong> 39


Ç<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

o<br />

M<br />

Ì<br />

¤<br />

<br />

<br />

Eliminando —<br />

<br />

!<br />

¤<br />

&<br />

<br />

—<br />

,<br />

0Ô<br />

<br />

ž ¤<br />

ž<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

,<br />

¤<br />

<br />

<br />

u<br />

<br />

&<br />

<<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

isto é, que<br />

Portanto<br />

Ç`D ! ¤<br />

o ° <br />

<br />

sen<br />

! Ç`D<br />

das duas equações, encontramos:<br />

o °<br />

& <br />

A<br />

¤<br />

sen<br />

¤<br />

& [ b X Ê <br />

A<br />

o ° ¤<br />

! D<br />

& &d#%Z'& ¯)°<br />

\t $ o¾PlÉ%R<br />

& ['[)& E<br />

& b l&7o<br />

Ç`D !3254)6<br />

P 30-48.<br />

Ç`Ñ<br />

Ç ! ž , sendo portanto a<br />

¤<br />

ou seja,<br />

! Ç`D<br />

Ã>×<br />

¤ ÕlÖØ Ù 7,<br />

Ô<br />

!<br />

sen<br />

o °<br />

A força é dada por ¡V¤ Ó<br />

, e aponta para o<br />

<br />

lado esquerdo da figura, sendo esta a direção da velocida<strong>de</strong>.<br />

O módulo da força é<br />

aceleração sofrida pelo fio dada por M<br />

n<br />

fio parte do repouso, sua velocida<strong>de</strong> é<br />

¤ M<br />

PTo . Como o<br />

O menor valor <strong>de</strong> ocorre quando o <strong>de</strong>nominador da<br />

expressão acima for máximo. Para <strong>de</strong>termina o valor <strong>de</strong><br />

que maximiza tal <strong>de</strong>nominador basta calcular a <strong>de</strong>rivada<br />

em relação a do <strong>de</strong>nominador e iguala-la a !<br />

zero:<br />

2A46<br />

N ¤<br />

Ç ! Ìmž ¤<br />

o<br />

<br />

sen<br />

Ô <br />

n)Ì<br />

7,<br />

s 2A46<br />

P 30-52.<br />

Uma barra <strong>de</strong> cobre <strong>de</strong> # kg está em repouso sobre dois<br />

trilhos horizontais que distam # m um do outro e permite<br />

a passagem <strong>de</strong> uma corrente <strong>de</strong> j & A <strong>de</strong> um trilho<br />

para o outro. O coeficiente <strong>de</strong> atrito estático é <strong>de</strong> & b & .<br />

Qual é o menor campo magnético (não necessariamente<br />

vertical) que daria início ao movimento da barra?<br />

<br />

Escolhendo uma orientação arbitrária para o campo,<br />

vemos que a força magnética terá tanto uma componente<br />

horizontal quanto uma componente vertical. A<br />

componente horizontal <strong>de</strong>verá atuar <strong>de</strong> modo a vencer<br />

a força <strong>de</strong> atrito ¤ 0Ô — , on<strong>de</strong> — representa a força<br />

normal que os trilhos (parados) exercem sobre a barra e<br />

0Ô<br />

é o coeficiente <strong>de</strong> atrito estático. A componente vertical<br />

da força magnética atua no sentido <strong>de</strong> reduzir tanto<br />

o peso da barra quanto a força <strong>de</strong> atrito.<br />

¤ <br />

sen<br />

-,<br />

<br />

Portanto, o <strong>de</strong>nominador terá um extremo [que é um<br />

máximo. Verifique isto!] quando<br />

ou seja, quando<br />

¤<br />

Ô ¤<br />

<br />

sen<br />

Ì ° c ] Ô ¤<br />

P 254)6<br />

Ô 254)6<br />

Substituindo este valor <strong>de</strong> na expressão para , acima,<br />

encontramos o valor mínimo pedido:<br />

!<br />

min<br />

¤<br />

Ì ° c ] & b &<br />

tg<br />

t<<br />

Zd# ( <br />

5<br />

& # & kg \d $ m/sR<br />

¤ A & A b<br />

# & A<br />

2A46 Zt# ( & b & m<br />

Zt# ( sen & j<br />

& #B& T<br />

30.2.7 Torque sobre uma Bobina <strong>de</strong> Corrente –<br />

53/61<br />

Seja<br />

o ângulo que ! faz com a vertical. A força<br />

magnética é M ¢´¤ Ç`D !<br />

, pois ! faz \ &'Î com a barra<br />

horizontal. Como a barra está prestes a <strong>de</strong>slizar, usando<br />

a Eq. 1 do Cap. 6, obtemos para as componentes horizontais:<br />

0Ô — & <br />

Ç`D !3254)6<br />

Equilibrando as componentes verticais, obtemos:<br />

E 30-54.<br />

A Fig. 30-39 mostra uma bobina <strong>de</strong> retangular, '& com<br />

voltas <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> #%& dimensões cm j [pr cm. Ela transporta<br />

uma corrente & #B& <strong>de</strong> A e po<strong>de</strong> girar em torno <strong>de</strong><br />

um lado longo.<br />

Ela está montada com seu plano fazendo<br />

um ângulo <strong>de</strong> Z&( com a direção <strong>de</strong> um campo<br />

magnético uniforme <strong>de</strong> & kj & T. Calcular o torque que<br />

atua sobre a bobina em torno do eixo que passa pelo<br />

lado longo.<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 10 <strong>de</strong> 39


—<br />

<br />

<br />

Ê<br />

<br />

<br />

—<br />

<br />

+) ¤<br />

<br />

<br />

R<br />

¤<br />

[<br />

.<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<<br />

<br />

<br />

ž<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

[<br />

.<br />

¤<br />

<br />

[<br />

.<br />

n<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

No plano <strong>de</strong> uma folha <strong>de</strong> papel, escolha um sistema<br />

<br />

<strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas XY com o Ú eixo na horizontal, crescendo<br />

para a direita, e o eixo na vertical, crescendo<br />

para baixo. Com tal escolha, o eixo <strong>de</strong> giro estará sobre<br />

a vertical Æ , enquanto que o campo estará na mesma<br />

&'Û<br />

direção horizontal Ú <strong>de</strong> .<br />

Chame n <strong>de</strong> Ü e os comprimentos curtos e longos que<br />

formam o retângulo da bobina. Seja<br />

o ângulo <strong>de</strong> Z'&)(<br />

entre o lado n e o campo (suposto ao longo do eixo &lÚ ).<br />

Na bobina atuarão quatro forças, uma sobre cada um<br />

dos lados do retângulo. Porém, a única força que po<strong>de</strong><br />

produzir um torque em relação ao eixo vertical é aquela<br />

exercida sobre o lado <strong>de</strong> comprimento Ü oposto ao eixo<br />

<strong>de</strong> apoio. O módulo <strong>de</strong> tal força é:<br />

¤ M !<br />

sen\ & Î ÇmÜ ! Ç`Ü<br />

estando ela dirigida ao longo do eixo (isto é, para baixo).<br />

De acordo com a figura indicada na solução <strong>de</strong>ste problema,<br />

vemos que a menor distância entre a força e o<br />

Æ M<br />

eixo <strong>de</strong> giro (oo seja, o chamado “braço <strong>de</strong> alavanca”) é<br />

). Portanto, o torque — para espiras será:<br />

(n 2A46<br />

¤ <br />

! n 254)6 ¤<br />

[ Z'Z #%& cih N m<br />

Ý ÇmÜ<br />

Pela regra da mão direita o sentido Û é , ou seja, o torque<br />

está orientado <strong>de</strong> cima para baixo.<br />

<br />

A<br />

Uma outra maneira (mais formal porém bem mais<br />

direta) é calcular o torque a partir da sua <strong>de</strong>finição<br />

Ý ¤<br />

!<br />

, on<strong>de</strong> ¤ßÞ Þˆ¤<br />

—¾Ç Ê —rÇ n^Ü . Nesta<br />

<strong>de</strong>finição é preciso cuidar para usar o ˆangulo correto!<br />

<br />

Notando-se que o ângulo <br />

entre (cuja direção é a<br />

Para o torque máximo, orientamos o plano <strong>de</strong> espiras<br />

paralelamente às linhas do campo magnético; assim, segundo<br />

a Eq. \ &lÎ 27, , temos:<br />

Ý ¤<br />

¤<br />

—¾Ç Ê ! ¤<br />

—¾Ç s<br />

D>R<br />

R u<br />

! ¤ Ç;D>R !<br />

— —<br />

— Como aparece no <strong>de</strong>nominador, o torque máximo<br />

ocorre — # quando :<br />

P 30-59.<br />

ã㠤 Ç`DâR !<br />

Ý .<br />

[<br />

A Fig. 30-40 mostra um anel <strong>de</strong> arame <strong>de</strong> n raio perpendicular<br />

à direção geral <strong>de</strong> um campo magnético divergente,<br />

radialmente simétrico. O campo magnético no<br />

anel tem em todos os seus pontos o mesmo módulo e<br />

!<br />

faz um ângulo com a normal ao plano do anel. os fios<br />

<strong>de</strong> ligação, entrelaçados, não tem efeito algum sobre o<br />

problema. Determine o módulo, a direção e o sentidoda<br />

força que o campo exerce sobre o anel se este for percorrido<br />

por uma Ç corrente como mostra a figura.<br />

Consi<strong>de</strong>re um segmento infinitesimal do laço, <strong>de</strong><br />

comprimento . O campo magnético é perpendicular<br />

ž^É<br />

ao segmento <strong>de</strong> modo que a força magnética sobre<br />

M<br />

ele<br />

tem ž<br />

¤<br />

Ç ! ž^É uma magnitu<strong>de</strong> . O diagrama abaixo<br />

mostra a direção da força para o segmento na extrema<br />

direita do laço:<br />

da normal à espira) é <strong>de</strong> \ &<br />

<br />

graus, temos<br />

!<br />

e <br />

<br />

& \<br />

Ý ¤ "!<br />

sen<br />

¤ "!/254)6<br />

!/254)6<br />

#B& cvh N m<br />

Perceba que as duas expressões usadas para Ý contém<br />

exatamente os mesmos elementos, porém or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong><br />

modo diferente, com interpretações um pouco diferentes:<br />

num caso o n 254)6<br />

fator da o braço <strong>de</strong> alavanca, no<br />

aparece <strong>de</strong>vido ao produto escalar.<br />

outro o 254)6 <br />

P 30-56.<br />

<strong>de</strong> comprimento , a circunferência <strong>de</strong> cada volta é <strong>de</strong><br />

Ù D<br />

, e o raio é<br />

RŽàlá<br />

<strong>de</strong> . Portanto, a área <strong>de</strong> cada DSP5— espira<br />

vale:<br />

<br />

Se — espiras completas são formadas por um fio<br />

A componente horizontal da força tem magnitu<strong>de</strong><br />

e aponta para <strong>de</strong>ntro do centro<br />

ž^É<br />

Mæ<br />

do laço. A componente vertical ž<br />

¤<br />

tem magnitu<strong>de</strong><br />

sen<br />

<br />

ž)É e aponta para cima.<br />

Ç !<br />

Agora, somemos as forças em todos segmentos do laço.<br />

A componente horizontal da força total anula-se pois cada<br />

segmento do fio po<strong>de</strong> ser pareado com outro segmento,<br />

diametralmente oposto. As componentes horizontais<br />

<strong>de</strong>stas forças apontam ambas em direção ao centro do<br />

laço e, portanto, em direções opostas.<br />

A componente vertical da força total é<br />

¤ Måä <br />

!/254)6 Ç<br />

¤ <br />

[ ZZ<br />

—rÇ`ngÜ<br />

>ç<br />

sen<br />

• .<br />

sen<br />

M æ ¤<br />

Ç !<br />

.’ D . ¤<br />

Ç !<br />

¤ DâR<br />

ž)É<br />

— _ <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 11 <strong>de</strong> 39


—<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

œ<br />

œ<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

Ç<br />

Ç<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

<br />

Ç Note que , , e tem o mesmo valor para cada segmento<br />

e portanto po<strong>de</strong>m ser extraidos para fora da integral.<br />

!<br />

exercem torque em relação a são (i) o peso e (ii) a<br />

força <strong>de</strong>vida ao campo magnético.<br />

Ò<br />

P 30-60.<br />

(a) A corrente no galvanômetro <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> # <br />

b <br />

mA quando a ddp através da combinação resistorgalvanômetro<br />

é # <strong>de</strong> V. A ddp através do galvanômetro<br />

apenas é<br />

Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> torque [Eq. 12-21 da quarta edição Halliday]<br />

temos<br />

<strong>de</strong> modo que o resistor <strong>de</strong>ve estar em série com o galvanômetro<br />

e a ddp através <strong>de</strong>le <strong>de</strong>ve ser<br />

¤<br />

on<strong>de</strong> oIë no caso gravitacional em questão. Portanto,<br />

o módulo do torque <strong>de</strong>vido a ação gravitacional<br />

vale<br />

¡ƒ¤<br />

d<<br />

œ sen ° o<br />

5<br />

¤ <br />

& #% V<br />

Ý ¤ê¤q¡ <<br />

#B& cih<br />

X jd Z<br />

# b<br />

Ç`è<br />

A resistência <strong>de</strong>ve ser<br />

# &<br />

on<strong>de</strong> œ representa o raio do cilindro. O torque <strong>de</strong>vido<br />

ao campo magnético sobre a espira vale:<br />

Þ¤<br />

oqë<br />

& $)Xl$ V<br />

Ý × ¤Þ ê˜<br />

& #% <br />

Ã<br />

<br />

"!<br />

sen<br />

¤ ¤ Ý<br />

<br />

!<br />

sen<br />

¤<br />

Ê —¾Ç<br />

<br />

sen<br />

!<br />

¤ & $^XT$<br />

—rÇ<br />

(b) A corrente no galvanômetro <strong>de</strong>veria ser # b <strong>de</strong><br />

mA quando a corrente através da combinação resistorgalvanômetro<br />

é j & <strong>de</strong> mA. O resistor <strong>de</strong>ve estar em paralelo<br />

com o galvanômetro e a corrente através <strong>de</strong>le <strong>de</strong>ve<br />

ser<br />

<br />

Para que não haja rotação, os dois torques <strong>de</strong>vem ser<br />

iguais (ou, equivalentemente, a soma dos torques <strong>de</strong>ve<br />

ser nula):<br />

Portanto,<br />

<br />

!<br />

sen<br />

¤<br />

lœŸD —rÇm<br />

<br />

œ sen ° o<br />

j [) ’é <br />

lœŸD<br />

# b<br />

#B& cvh<br />

[)$ Z'$ mA<br />

A ddp através do resistor é a mesma que a ddp através<br />

do galvanômetro, & #% V, <strong>de</strong> modo que a resistência<br />

<strong>de</strong>ve ser<br />

o ° ¤<br />

! D l—<br />

[ j A<br />

j &<br />

# b<br />

30.2.8 O Dipolo Magnético – 62/72<br />

¤ & #% <br />

#B& cih<br />

P 30-61.<br />

A Fig. 30-41 mostra um cilindro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com massa<br />

kg e D & #%& comprimento m, com<br />

o & j &<br />

voltas <strong>de</strong> fio enrolado em torno <strong>de</strong>le longitudinalmente,<br />

<strong>de</strong> modo que o plano da bobina, assim,<br />

#B&<br />

formada, contenha o eixo do cilindro. Qual é a corrente<br />

mínima através da bobina capaz <strong>de</strong> impedir o cilindro<br />

<strong>de</strong> rolar para baixo no plano inclinado <strong>de</strong> em relação<br />

à horizontal, na presença <strong>de</strong> um campo magnético uniforme<br />

vertical <strong>de</strong> & kj T, se o plano dos enrolamentos for<br />

paralelo ao plano inclinado?<br />

Se o cilindro rolar, terá como eixo instantâneo <strong>de</strong><br />

rotação o ponto Ò , ponto <strong>de</strong> contato do cilindro com<br />

o plano. Nem a força normal nem a força <strong>de</strong> atrito exercem<br />

torques sobre Ò , pois as linhas <strong>de</strong> ação <strong>de</strong>stas duas<br />

forças passam pelo ponto Ò . As duas únicas forças que<br />

E 30-62.<br />

(a) A magnitu<strong>de</strong> do momento <strong>de</strong> dipolo magnético é<br />

<br />

dada por<br />

¤<br />

—¾Ç Ê , on<strong>de</strong> — é o número <strong>de</strong> voltas, Ç é a<br />

corrente em cada volta, e é a área do laço. Neste caso<br />

Ê<br />

os laços são circulares, <strong>de</strong> modo Ê<br />

¤ .<br />

º©R que , º on<strong>de</strong> é<br />

o raio <strong>de</strong> uma volta. Protanto,<br />

¤ .<br />

—<br />

º R<br />

kj ¤ A+.0A &<br />

& & &d# \ & b #<br />

#% X A<br />

(b) O torque máximo ocorre quando o momento <strong>de</strong> dipolo<br />

estiver perpendicular ao campo (ou o plano do laço<br />

for paralelo ao campo). O torque é dado por<br />

¤ "! Ý<br />

¤<br />

5<br />

¤<br />

kj âé <br />

[$ $<br />

Z'&<br />

Z jg &<br />

#%& cih<br />

$ & j<br />

#%& c R N m<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 12 <strong>de</strong> 39


Ç<br />

<br />

. ¤<br />

R º<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

#<br />

<br />

¤<br />

.<br />

.<br />

Ç<br />

} <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

}<br />

<br />

<br />

<br />

} ¤ <br />

!<br />

<br />

<br />

<br />

}<br />

‡ ¤ <br />

<br />

‡ <br />

<br />

<br />

‡<br />

‡ ¤ <br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

P 30-63.<br />

O momento <strong>de</strong> dipolo da Terra vale $'R|R J/T. Suponha<br />

que ele seja produzido por cargas fluindo no núcleo <strong>de</strong>rretido<br />

da Terra. Calcular a corrente gerada por estas cargas,<br />

supondo que o raio da trajetória <strong>de</strong>scrita por elas<br />

seja Z j &'& km.<br />

ºTR obtemos sem problemas<br />

<br />

Da equação ¤<br />

—¾Ç Ê<br />

Nesta Ç expressão, é a corrente na — espira,<br />

<strong>de</strong> Ê espiras, a área da espira, º e é raio da espira.<br />

(a) O torque é<br />

¤ Iƒ¤ }<br />

b &<br />

<br />

& $'&<br />

Ý <br />

&<br />

¤ A 5î} 8<br />

& &<br />

}î<br />

j & b<br />

<br />

<br />

,¤ 5 A}<br />

& Z&<br />

‡0<br />

& & 5 A b }î<br />

j & 5 A $'& ‡0;: & <br />

<br />

<br />

é o número<br />

% ‡0 }d,<br />

& Z& j &<br />

& Z&<br />

& $'&<br />

Q,<br />

} : <<br />

on<strong>de</strong> usamos o fato que<br />

& #%$<br />

& T[<br />

¤ 8 <br />

$ & .’ ¤<br />

& l&<br />

#B&RŽR<br />

Z j &'&<br />

#B& h<br />

&'$<br />

#%& e A<br />

P 30-67.<br />

Uma espira circular <strong>de</strong> corrente, <strong>de</strong> raio $ cm, transporta<br />

uma corrente & <strong>de</strong> A. Um vetor unitário, paralelo } <br />

ao<br />

momento <strong>de</strong> dipolo da espira é & b & & $'&<br />

dado por .<br />

<br />

A espira está imersa num campo<br />

ì¤<br />

magnético },Œ<br />

dado £<br />

por<br />

E & ZíE . Determine (a) o torque<br />

& j<br />

sobre a espira (usando notação vetorial) e (b) a energia<br />

potencial magnética da espira.<br />

<br />

Conforme dado, o vetor momento <strong>de</strong> dipolo<br />

magnético é<br />

} ‡ ¤ '


¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

[<br />

<br />

.<br />

b<br />

<br />

Ç<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

.<br />

<br />

[<br />

Î<br />

Î<br />

[<br />

<br />

<<br />

<br />

º<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

31 Lei <strong>de</strong> Ampère<br />

31.1 Questões<br />

(b) O valor acima é aproximadamente #TP b da magnitu<strong>de</strong><br />

do campo terrestre. Portanto, ele irá afetar a leitura da<br />

bússola.<br />

Q 31-7.<br />

A Fig. 31-23 mostra uma vista <strong>de</strong> cima <strong>de</strong> quatro fios paralelos<br />

transportando correntes iguais e <strong>de</strong> mesmo sentido.<br />

Qual é a direção e o sentido da força sobre o fio da<br />

esquerda, causada pelas correntes nos outros três fios?<br />

<br />

Fios com correntes paralelas atraem-se. Portanto a<br />

força atuará na diagonal horizontal, da esquerda para a<br />

direita. As componentes verticais cancelam-se.<br />

E 31-7.<br />

Em uma localida<strong>de</strong> nas Filipinas, o campo magnético<br />

da Terra Z \<br />

<br />

<strong>de</strong> T é horizontal e aponta para o norte.<br />

Exatamente $ a cm acima <strong>de</strong> um fio retilíneo longo, que<br />

transporta uma corrente constante o campo resultante é<br />

zero. Quais são (a) a intensida<strong>de</strong> e (b) o sentido da corrente?<br />

<br />

(a) O campo <strong>de</strong>vido ao fio, num ponto a $ cm do fio<br />

Q 31-12.<br />

<br />

Ten<strong>de</strong>rá para uma espira circular, pois fios com correntes<br />

anti-paralelas repelem-se.<br />

<strong>de</strong>ve valer Z \<br />

cancelar o campo dado. Como o ! ¤ <br />

, encontramos<br />

<br />

T e <strong>de</strong>ve apontar para o sul, <strong>de</strong> modo a<br />

Î ÇfP<br />

.<br />

º !<br />

A<br />

31.2 Problemas e Exercícios<br />

&$'& . <br />

&<br />

#B& c Y<br />

.’<br />

Z \<br />

31.2.1 Cálculo do Campo Magnético – 1/26<br />

E 31-3.<br />

Um topógrafo está usando uma bússola a b m abaixo<br />

<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> transmissão na qual existe uma corrente<br />

constante <strong>de</strong> #B&'& A. (a) Qual é o campo magnético<br />

no local da bússola em virtu<strong>de</strong> da linha <strong>de</strong> transmissão?<br />

(b) Isso irá interferir seriamente na leitura da bússola?<br />

A componente horizontal do campo magnético da Terra<br />

no local é <strong>de</strong> l& <br />

T.<br />

<br />

(a) A magnitu<strong>de</strong> do campo magnético <strong>de</strong>vido à corrente<br />

no fio, a uma distância º do fio é dada por<br />

Para º<br />

! ¤ <br />

bd & m encontramos<br />

! ¤<br />

. <br />

Ç . Î º<br />

A<br />

w #%&'& c #B&<br />

# b A<br />

(b) A corrente <strong>de</strong>ve fluir do oeste para o leste <strong>de</strong> modo<br />

a produzir um campo direcionado para o sul em pontos<br />

abaixo do fio.<br />

P 31-11.<br />

O fio mostrado na Fig. 31-31 transporta uma corrente Ç .<br />

Que campo magnético é produzido no centro ­ do<br />

semicírculo (a) por cada segmento retilíneo <strong>de</strong> comprimento<br />

D , (b) pelo segmento semicircular <strong>de</strong> raio œ e (c)<br />

pelo fio inteiro?<br />

<br />

(a) O campo produzido por cada segmento retilíneo<br />

é nulo pois o produto vetorial <strong>de</strong> ž)ð com ê é nulo, ao<br />

longo <strong>de</strong> ambos segmentos, uma vez que os dois vetores<br />

são paralelos ao longo dos segmentos.<br />

(b) Conforme o Exemplo 31-1, página 186, o campo <strong>de</strong>vido<br />

ao segmento semicircular é dirigido para <strong>de</strong>ntro da<br />

página e tem uma magnitu<strong>de</strong> dada por (Veja a Eq. 31-5,<br />

na pag. 184):<br />

#%& c w<br />

#%& c Y<br />

Z Z<br />

. Ç‹ž)É sen \ &)(<br />

ž ! ¤ <br />

Z Z T<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 14 <strong>de</strong> 39<br />

œ R


º<br />

<br />

¤<br />

<br />

[<br />

.<br />

ž<br />

! ¤ ç à<br />

ž<br />

Î<br />

[<br />

[<br />

[<br />

s<br />

#<br />

] œ<br />

sen \ & ( ž)É<br />

.<br />

.<br />

º<br />

<br />

ç<br />

<br />

[<br />

[<br />

.<br />

.<br />

œ<br />

<br />

[<br />

# <br />

R œ<br />

ç à<br />

[<br />

[<br />

Î<br />

.<br />

.<br />

ž<br />

<br />

É<br />

<br />

¤<br />

Ø<br />

¤ !Ÿõ ! ã !<br />

†<br />

<br />

[<br />

[<br />

º<br />

¤<br />

.<br />

œ<br />

[<br />

ê<br />

h † † º<br />

¤ œ <br />

º<br />

[<br />

.<br />

œ<br />

#<br />

R œ<br />

c<br />

Ù<br />

, D<br />

†<br />

<br />

,<br />

, D<br />

œ ¤<br />

Û R ¢<br />

<br />

,<br />

[<br />

Û<br />

<br />

,<br />

,<br />

<br />

<<br />

<br />

<br />

<<br />

Ù<br />

c<br />

Ù<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

on<strong>de</strong> ž)É<br />

. Portanto<br />

Consi<strong>de</strong>rando como ‘positivo’ o campo que sai da<br />

página, segue facilmente que<br />

œŸž<br />

Ç . œŸž Î<br />

! ¤ ç<br />

œ R<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

# <br />

u n<br />

¤ <br />

Ç . s Î<br />

#<br />

Ü<br />

¤ <br />

Ç . Î<br />

œGñ<br />

<br />

Î Ç ¤<br />

[œ<br />

(c) O campo total <strong>de</strong>vido ao fio inteiro é a soma dos três<br />

campos <strong>de</strong>terminados nos dois itens anteriores, ou seja,<br />

coinci<strong>de</strong> com o valor <strong>de</strong>terminado no item (b) acima.<br />

&ò<br />

direcionado verticalmente para fora do papel.<br />

¤ .<br />

NOTA: para o resultado acima recai no do problema<br />

31-13.<br />

P 31-17.<br />

P 31-13.<br />

­<br />

Ê-ó ô3±<br />

Use a lei <strong>de</strong> Biot-Savart para calcular o campo<br />

magnético em , o centro comum dos arcos semicirculares<br />

e na Fig. 31-33. Os dois arcos <strong>de</strong><br />

œ R<br />

raio œ ]<br />

e , respectivamente, formam parte do circuito<br />

±~ô Ê transportando uma corrente Ç .<br />

Ê-ó<br />

<br />

Usando o resultado obtido no Problema 31-11, concluimos<br />

sem gran<strong>de</strong>s problemas que o campo em ­<br />

aponta para <strong>de</strong>ntro da página e tem magnitu<strong>de</strong> dada por<br />

Um segmento retilíneo <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> D comprimento , transporta<br />

uma Ç corrente . Mostre que o módulo do campo<br />

magnético produzido por este segmento, a uma<br />

distância <br />

do segmento ao longo <strong>de</strong> sua mediatriz (veja<br />

a Fig. 31-37),<br />

œ<br />

é<br />

! ¤ <br />

( Ç<br />

D R [)œ R<br />

<br />

¢<br />

Mostre que esta expressão se reduz a um resultado esperado<br />

Dö÷ quando .<br />

P 31-16.<br />

! ¤ <br />

Ç Î<br />

[<br />

Consi<strong>de</strong>re o circuito da Fig. 31-36. Os segmentos curvos<br />

são arcos <strong>de</strong> círculos <strong>de</strong> raios n e Ü . Os segmentos<br />

retilíneos estão ao longo <strong>de</strong> raios. Determine o campo<br />

magnético B em Ò , consi<strong>de</strong>rando uma corrente Ç no<br />

círculo.<br />

<br />

Conforme a Lei <strong>de</strong> Biot-Savart, a contribuição para o<br />

campo magnético ž !<br />

<strong>de</strong>vido à seção žð do fio é<br />

u <br />

<br />

Suponha que o fio esteja sobre o eixo Û , com a origem<br />

localizada no meio do fio. A lei <strong>de</strong> Biot e Savart<br />

Observando que<br />

ž ! ¤<br />

†<br />

†<br />

sen<br />

Ç . ž)ø Î<br />

¡ Û R<br />

¤ <br />

. sen<br />

Î Ç<br />

œ R<br />

º R<br />

ž)Û <br />

<br />

Î Ç . ž)ð 9¤<br />

h<br />

º<br />

Os trechos radiais não contribuem pois nelas o produto<br />

vetorial é zero por termos žð sempre paralelo a .<br />

Ao longo <strong>de</strong> qualquer trecho circular <strong>de</strong> raio ê a magnitu<strong>de</strong><br />

ž !<br />

º<br />

<strong>de</strong> é dada por<br />

encontramos sem muito trabalho que<br />

! ¤ <br />

Ç . œ Î<br />

ç Ù<br />

Å|R<br />

Û R<br />

ž)Û<br />

Iê<br />

œ R<br />

œ R<br />

h Å|R<br />

Å|R<br />

Å|R<br />

¤ <br />

Portanto, lembrando a relação entre arco e É ângulo,<br />

, temos<br />

! ¤ <br />

¤ <br />

Ç Î<br />

R º<br />

Î Ç<br />

ž)É<br />

¤ <br />

Ç Î<br />

R º<br />

Dù œ Para , po<strong>de</strong>mos ignorar o œ R termo obtendo<br />

¤<br />

ÕTú !<br />

, que é o campo <strong>de</strong> um fio muito comprido.<br />

Para pontos muito próximos do fio, ele comporta-se como<br />

um fio muito<br />

R|àlû<br />

comprido.<br />

¢ D R<br />

[œ R<br />

Ç . œ Î<br />

ž)É <br />

œ R<br />

† †<br />

†<br />

]ŽÅ|R<br />

Å|R<br />

Û R<br />

ž ! ¤ <br />

Î Ç<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

º R<br />

º R<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 15 <strong>de</strong> 39


œ<br />

¤<br />

¤<br />

[<br />

¤<br />

<br />

ü<br />

.<br />

,<br />

.<br />

n<br />

<br />

<br />

,<br />

.<br />

<br />

n<br />

¤<br />

, n<br />

n<br />

,<br />

n <br />

[<br />

,<br />

,<br />

<br />

R<br />

œ<br />

¤<br />

.<br />

[<br />

c<br />

Ç ó Î .<br />

[<br />

.<br />

Ù<br />

ó<br />

ü<br />

<br />

ö<br />

Î ç<br />

Ù<br />

c<br />

,<br />

, D<br />

c<br />

<br />

R Æ<br />

<br />

Æ<br />

,<br />

,<br />

<br />

<br />

†<br />

†<br />

†<br />

,<br />

Ù<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

campo resultante é dado por<br />

P 31-18.<br />

Uma espira quadrada <strong>de</strong> fio <strong>de</strong> fio, <strong>de</strong> lado n , transporta<br />

uma corrente Ç . Mostre que, no centro da espira, o<br />

módulo do campo magnético produzido pela corrente é<br />

! ÿ ¤<br />

¤ [ <br />

[ !32546<br />

¤<br />

! ndPl<br />

œ<br />

[<br />

n^R<br />

<br />

(Sugestão: Veja o Problema 31-17.)<br />

! ¤ ¢ <br />

O campo no centro da espira quadrada será dado pela<br />

soma das quatro contribuições individuais dos quatro<br />

<br />

segmentos que formam os lados do quadrado.<br />

A contribuição <strong>de</strong>vida a um lado do quadrado po<strong>de</strong><br />

ser obtida da expressão <strong>de</strong> do Problema 31-17,<br />

substituindo-se ! n . Portanto, o campo<br />

no centro da espira é dado<br />

œ<br />

por<br />

ndPl e D<br />

Î Ç<br />

Como esperado, para<br />

¤<br />

& (centro do quadrado), obtemos<br />

o resultado do Problema 31-18.<br />

Æ<br />

P 31-22.<br />

A solução é análoga a do Problema 31-17, porém com<br />

<br />

e trocando-se os limites <strong>de</strong> integração:<br />

ó<br />

ç Ù<br />

ç Î<br />

Î Ç<br />

¢ [ Æ R<br />

n Rdþ<br />

n R<br />

[ Æ R<br />

Å|R<br />

Ù<br />

Com isto obtemos facilmente que<br />

Å|R<br />

! ¤<br />

Î Ç<br />

.’<br />

ndPl<br />

¡ n R<br />

ngP'<br />

¤ ¢ <br />

Î Ç<br />

ž Æ<br />

! ¤ <br />

h Å|R<br />

ó R<br />

P 31-20.<br />

<br />

O campo <strong>de</strong>vido ao quadrado é a soma vetorial dos<br />

campos <strong>de</strong>vidos aos quatro lados do quadrado. Consi<strong>de</strong>re,<br />

então, apenas um lado. O ponto em que <strong>de</strong>sejamos<br />

o campo está sob a reta mediatriz perpendicular a esse<br />

lado, a uma distância œ que é dada por<br />

¤ <br />

¤ <br />

Î Ç<br />

Ç ó Î . #<br />

ó R [<br />

¢ D R<br />

¢ Æ R<br />

ó R<br />

ó R<br />

Î<br />

c<br />

31.2.2 Dois Condutores Paralelos – 27/39<br />

¤ #<br />

¡ Æ R<br />

n R PT[<br />

¡ [ Æ R<br />

n R <br />

Logo, com D<br />

temos:<br />

E 31-28.<br />

n no resultado do Problema 31-17 ob-<br />

¤ <br />

Î Ç !<br />

¢ n R [œ Rgþ<br />

œýü<br />

Substituindo o valor œ <strong>de</strong> encontrado acima, chegamos<br />

ao seguinte resultado<br />

! ¤ <br />

Î Ç .<br />

Dois fios paralelos, retilíneos e longos, separados por<br />

& X j cm estão perpendiculares ao plano da página, como<br />

é mostrado na Fig. 31-43. O fio # transporta uma<br />

corrente <strong>de</strong> bdkj A para <strong>de</strong>ntro da página. Qual <strong>de</strong>ve ser<br />

a corrente (intensida<strong>de</strong> e sentido) no fio para que o<br />

campo magnético resultante no ponto Ò seja zero?<br />

<br />

A direção <strong>de</strong>ste campo é ortogonal ao plano que contém<br />

o lado consi<strong>de</strong>rado para o cálculo feito acima e perpendicular<br />

ao bissetor <strong>de</strong>sse lado. Pela simetria do problema,<br />

vemos que a componente <strong>de</strong>sse campo perpendicular<br />

à normal do quadrado <strong>de</strong>ve se anular. Assim, o<br />

<br />

No ponto Ò , o campo <strong>de</strong>vido à corrente no fio # aponta<br />

da direita para a esquerda. Portanto, para equilibra-lo,<br />

precisamos <strong>de</strong> um campo apontando da esquerda para a<br />

direita, ou seja, a corrente no fio <strong>de</strong>ve estar saindo da<br />

página. Para <strong>de</strong>terminar seu módulo usamos a condição<br />

¢ [ Æ R<br />

n R ¢ [ Æ R<br />

n Rdþ<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 16 <strong>de</strong> 39


!<br />

]<br />

Portanto, <strong>de</strong> ! R<br />

¤<br />

Ç R<br />

!<br />

!<br />

R<br />

]<br />

¤ ] Æ , Ç<br />

] Ç<br />

¤<br />

,<br />

ž<br />

<br />

Ç ]<br />

ZlÇ ¤ ,<br />

ZlÇ<br />

¤ª<br />

Z<br />

<br />

,<br />

,<br />

Ç<br />

<br />

<<br />

Ç ]<br />

ž<br />

<br />

ž<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¡<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

_<br />

R<br />

h<br />

]<br />

¤<br />

]<br />

]<br />

]<br />

ž<br />

R<br />

R<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

[ j ( 254)6<br />

,<br />

!<br />

h<br />

<<br />

_<br />

<br />

¤<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

¤ !<br />

R<br />

on<strong>de</strong><br />

<br />

.05 ¤<br />

&t# j &<br />

Ç ] Î<br />

&'&)X j &<br />

¤<br />

A Fig. 31-44 mostra cinco fios longos e paralelos no<br />

A no Z<br />

plano Æ Ú . Cada fio transporta uma corrente Ç<br />

sentido positivo do eixo . A separação entre fios adjacentes<br />

vale Æ $ cm. Determine a força magnética<br />

ž<br />

por metro exercida sobre cada um dos cinco fios pelos<br />

outros fios.<br />

.05<br />

jg X'X<br />

bt j Î<br />

&t# j & &'&)X j &<br />

#B& c w T<br />

<br />

Consi<strong>de</strong>remos a força no fio bem da esquerda. Para<br />

simplificar, enumeremos os [ fios à direita <strong>de</strong>le, consecutivamente,<br />

da esquerda para a direita, com os números<br />

# , , Z e [ . Temos então<br />

¤ <br />

.05<br />

‡0=<<br />

Î Ç R<br />

]<br />

, obtemos sem dificulda<strong>de</strong>s que<br />

Î Ç .<br />

¤ <br />

& &t# j<br />

¤ !<br />

¤ <br />

‡0=<<br />

.’<br />

Î Ç<br />

'ž<br />

¤ & &d# j<br />

‡0=<<br />

[ ZZ A<br />

& &d# j<br />

& &'&)X j<br />

Î Ç<br />

¤ <br />

.’<br />

E 31-29.<br />

Dois fios longos e paralelos,<br />

separados por uma<br />

distância ž , transportam correntes Ç e ZlÇ no mesmo sentido.<br />

Localize o ponto ou os pontos em que seus campos<br />

magnéticos se cancelam.<br />

O campo magnético será nulo ao longo <strong>de</strong> uma<br />

<br />

linha<br />

contida no plano formado pelos dois fios paralelos, localizada<br />

entre os dois fios. Supondo-se que tal plano seja<br />

horizontal, que o fio á esquerda transporte a corrente<br />

ZlÇ , que o fio á direita transporte a corrente Ç R Ç ,<br />

Ç<br />

chamemos <strong>de</strong> a distância do fio mais á esquerda até o<br />

]<br />

ponto on<strong>de</strong> o campo magnético é nulo. Neste caso,<br />

Ò Æ<br />

o fio Ç com a corrente estará ž<br />

Æ<br />

a uma distância do<br />

ponto .<br />

No ponto , o campo Ò <strong>de</strong>vido ao fio á esquerda será<br />

p<br />

proporcional Ò Æ<br />

a , isto é, p¡<br />

! Æ<br />

. O campo ! ¸<br />

ZlÇfP ¸ ZlÇfP<br />

<strong>de</strong>vido ao fio á direita ! Æ<br />

será . Para ÇfP<br />

que<br />

o campo se anule em , <strong>de</strong>vemos ter ! ¤ ! ¸<br />

. Como<br />

! p<br />

Ò<br />

a constante <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> é a mesma, po<strong>de</strong>mos<br />

escrever<br />

] Ç ¤ Ç R<br />

ž<br />

Æ Æ<br />

Resolvendo esta equação obtemos<br />

<br />

Î Ç .’ ¤<br />

[)ž<br />

Ç Z on<strong>de</strong> A ž & &$ e m. Note que estes campos<br />

magnéticos apontam no mesmo sentido, a saber, no sentido<br />

negativo Û <strong>de</strong> .<br />

Portanto a força total no fio bem da esquerda é<br />

esq<br />

Ç`Ñ<br />

<br />

, <br />

<br />

Proceda analogamente para os outros fios, prestando<br />

sempre atenção ao <strong>de</strong>finir as distâncias relativas entre<br />

os fios.<br />

Note que <strong>de</strong>vido a simetria do problema, a força total<br />

no fio do meio será nula, enquanto que a força total nos<br />

fios eqüidistantes do fio central será igual em módulo<br />

mas apontando em sentidos contrários.<br />

P 31-36.<br />

Na Fig. 31-46, qual é a força por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento,<br />

em módulo, direção e sentido, atuando sobre o<br />

fio inferior à esquerda? As correntes idênticas Ç têm os<br />

sentidos indicados na figura.<br />

Chamando <strong>de</strong> o campo total resultante no fio inferior<br />

à esquerda e <strong>de</strong> a força total resultante, temos<br />

<br />

. Partindo do fio localizado no canto su-<br />

<br />

¡<br />

¤<br />

Ç`Ñ<br />

í ¡<br />

perior esquerdo e numerando-os no sentido horário com<br />

# rótulos , Z e temos<br />

, <br />

, <br />

Zž<br />

‡0=<<br />

Portanto vemos que o ponto Ò<br />

está a Z'žgP©[ do fio que<br />

R Ç<br />

transporta a ZlÇ corrente ou, equivalentemente, žgP©[ a do<br />

fio que transporta a Ç corrente .<br />

, ,<br />

h<br />

As componentes horizontal (x) e vertical (y) são, respectivamente,<br />

_<br />

h<br />

ž <br />

9¤”<br />

E 31-30.<br />

!<br />

!7 ¤ !<br />

! ‘ ¤ !<br />

sen [ j (<br />

h R<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 17 <strong>de</strong> 39


!<br />

]<br />

h<br />

Ç . Î<br />

n<br />

Portanto, observando que 254)6 [ j (<br />

<br />

<br />

M<br />

.<br />

n<br />

,<br />

s<br />

<<br />

[<br />

.<br />

n<br />

,<br />

!<br />

R<br />

¤<br />

[<br />

<<br />

.<br />

n<br />

<br />

.<br />

[<br />

[<br />

.<br />

.<br />

<<br />

<br />

n<br />

n<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

žð<br />

<br />

.<br />

,<br />

,<br />

j<br />

<br />

,<br />

<br />

,<br />

<br />

[<br />

<br />

ZlÇ Î<br />

<br />

,<br />

XTÇ Î<br />

,<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a figura e a expressão do campo gerado<br />

por um fio obtemos<br />

reforçam-se. Portanto, a magnitu<strong>de</strong> do campo em Ò é<br />

! Ø 2546<br />

7,<br />

! ¤ ! Ôv2A46<br />

¤ <br />

¤ <br />

Î Ç<br />

¤ !<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

ž^P'<br />

¡ œ R<br />

¢ ån<br />

ž R PT[<br />

¢ P' , temos<br />

¤ ¥§¦ ¨<br />

¡ œ R<br />

ž R P©[<br />

©<br />

Î Ç;ž<br />

¤ <br />

.’<br />

¢<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

Ç . Î<br />

n<br />

ž R PT[<br />

! ¤ <br />

s #<br />

œ R<br />

¤ <br />

¢ u<br />

O módulo do campo resultante é<br />

¢<br />

¢<br />

<br />

(b) Como já dissemos, o campo aponta horizontalmente,<br />

da esquerda para a direita.<br />

.’<br />

Î Ç`ž<br />

ž R<br />

! ‘ ¤ <br />

Î Ç<br />

[)œ R<br />

# u<br />

¤ Z <br />

Î Ç<br />

estando este campo localizado sobre uma reta que faz<br />

um angulo , contado no sentido anti-horário a partir<br />

da horizontal, on<strong>de</strong> Z tg<br />

, ou seja,<br />

¤<br />

! ¤£¢ ! R<br />

arctg Z«£HXg# ( .<br />

! R ‘ ¤ <br />

Î Ç ¢ #%&<br />

¤ !7‘ P ! ¤<br />

31.2.3 Lei <strong>de</strong> Ampère – 40/52<br />

E 31-40.<br />

Cada um dos oito condutores mostrados na Fig. 31-50<br />

transporta uma corrente <strong>de</strong> A para <strong>de</strong>ntro ou para fora<br />

da página. Dois caminhos são indicados para a integral<br />

<strong>de</strong> <br />

ž)ð linha . Qual é o valor da integral para (a) o<br />

perpendicular ao vetor , apontando para a esquerda.<br />

P 31-37.<br />

Î Ç`R ¢ #%&<br />

<br />

(a) O campo ! Ô <strong>de</strong>vido ao fio que está na parte superior<br />

da Fig. 31-47 é tangente ao círculo <strong>de</strong> raio º centrado<br />

no fio e que passa pelo ponto Ò . Levando-se em<br />

conta a regra da mão direita, ve-se que tal campo aponta<br />

para cima e para a direita, e faz um ângulo com a horizontal,<br />

ângulo que é idêntico ao ângulo formado pelo<br />

segmento ž e o raio º e cujo cosseno é dado por<br />

caminho pontilhado e (b) para o caminho tracejado?<br />

<br />

(a) Duas das correntes saem da página enquanto que<br />

uma entra, <strong>de</strong> modo que a corrente líquida englobada<br />

pela trajetória pontilhada é <strong>de</strong> A. Como a trajetória é<br />

percorrida no sentido horário, as correntes que entram<br />

na página são tomadas positivas enquanto que as que<br />

saem são negativas, conforme a regra da mão direita associada<br />

com a lei <strong>de</strong> Ampère. Portanto<br />

žð<br />

¤<br />

Ç Î<br />

5 . ¤<br />

¤ <br />

#%& c w<br />

¤<br />

ž^P' ,<br />

R œ ¡<br />

Como as correntes são iguais e a distância dos dois fios<br />

ao ponto é a mesma, o campo ! Ø <strong>de</strong>vido ao fio que<br />

está na parte inferior é uma simples reflexão especular<br />

Ò<br />

ž R P©[<br />

do campo ! Ô , apontando para baixo e para a direita, no<br />

mesmo ângulo . Em , a magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos os campos<br />

é a mesma:<br />

Ò<br />

#B& c Y T m<br />

(b) Como a corrente líquida é zero neste caso, o valor da<br />

integral também é zero.<br />

E 31-41.<br />

<br />

Analogamente ao caso anterior, temos<br />

254)6<br />

¤ <br />

j<br />

¤ <br />

Assim sendo, as componentes verticais <strong>de</strong> e ! Ø<br />

cancelam-se enquanto que suas componentes horizontais<br />

(ambas dirigidas da esquerda para a direita)<br />

!ŸÔ<br />

P 31-45.<br />

b Ç Î u<br />

Î s Ç Î<br />

! Ô – ! Ø ¤ <br />

Ç . Î º<br />

¤ ,<br />

Î Ç Î <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 18 <strong>de</strong> 39


D<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

² Ç Î Î<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

[<br />

Z<br />

[<br />

<br />

<br />

<br />

s<br />

<br />

<br />

<br />

.<br />

º<br />

u<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

æ<br />

Ã<br />

Á<br />

¤<br />

Portanto, œ R<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

x<br />

¤<br />

¤<br />

!<br />

œ<br />

<br />

¤<br />

s<br />

]<br />

<br />

<br />

¤<br />

œ R ¤<br />

R º<br />

¤<br />

.<br />

N<br />

!<br />

<<br />

.<br />

<br />

u<br />

<br />

R<br />

<br />

R<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Use a lei <strong>de</strong> Ampère: <br />

<br />

ao redor <strong>de</strong> um laço fechado Ç e é a corrente líquida que<br />

flui através do laço. Para o laço tracejado mostrado na<br />

Fig. 31-54 Ç & temos . A integral é zero ao longo dos<br />

trechos superior, à direita e inferior do laço. Ao longo<br />

do trecho à direita o campo é zero, enquanto que nos outros<br />

dois trechos o campo é perpendicular ao elemento<br />

. Se o comprimento do trecho à esquerda for , então<br />

ž)ð<br />

žð<br />

¤ <br />

Î Ç , on<strong>de</strong> a integral é<br />

uma integração simples <br />

ž)ð<br />

¤ !<br />

fornece , on<strong>de</strong><br />

é a magnitu<strong>de</strong> do campo no lado esquerdo do laço.<br />

Uma vez que nem !<br />

nem são nulos, temos uma<br />

contradição da lei <strong>de</strong> Ampère.<br />

Concluimos portanto que a geometria das linhas <strong>de</strong><br />

!<br />

campo magnético está errada. Na realida<strong>de</strong> as linhas<br />

curvam-se para fora nas extremida<strong>de</strong>s e sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cresce gradualmente, não abruptamente como a figura<br />

faz crer.<br />

(a) A força magnética <strong>de</strong>ve estar direcionada para o<br />

<br />

centro da órbita. Para a partícula da órbita mostrada<br />

a força está direcionada para fora do centro da<br />

órbita, <strong>de</strong> modo que a partícula <strong>de</strong>ve ser negativa.<br />

¨‚<br />

(b) Usando a Eq. 16 do Cap. 30, obtemos:<br />

o<br />

¦<br />

¤<br />

!<br />

on<strong>de</strong> ¦ é o valor da carga. Agora, o campo margnético<br />

não realiza trabalho sobre a partícula, pelo Teorema da<br />

Conservação da Energia, a sua energia cinética <strong>de</strong>ve permanecer<br />

constante; portanto, sua velocida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ve<br />

variar. Nos pontos 1 e 2 da trajetória temos œ ! ¤<br />

Ð<br />

² ÉBÌmn ² Ì<br />

, então<br />

Para um torói<strong>de</strong>, pela Eq. 31-22,<br />

œ ]<br />

œ R<br />

R <br />

31.2.4 Solenói<strong>de</strong>s e Torói<strong>de</strong>s – 53/73<br />

E 31-54.<br />

¤ Î Ç Î — . # !<br />

º<br />

º on<strong>de</strong> é a distância da partícula ao eixo do torói<strong>de</strong>. Assim,<br />

] œ<br />

] º<br />

b $ cm. \d<br />

. <br />

#B& c _ E <br />

l&'&<br />

j &<br />

E 31-63.<br />

Qual é o momento <strong>de</strong> dipolo magnético do solenói<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scrito no exercício 31-54?<br />

! ¤ <br />

¤ <br />

#%& c w<br />

& Z<br />

P 31-55.<br />

O campo num solenói<strong>de</strong> é ! ¤ <br />

Ç — P , on<strong>de</strong> — é<br />

o número <strong>de</strong> espiras e é o comprimento do solenói<strong>de</strong>.<br />

Î<br />

Como cada espira tem um ž comprimento , obtemos<br />

para o comprimento D total do fio<br />

¤<br />

Ê —rÇ<br />

l&&<br />

—¾Ç<br />

Z &<br />

& [^X Ê o R <br />

R º .’<br />

&<br />

<br />

& j <br />

E 31-66.<br />

E 31-56.<br />

(a) º para<br />

(b) º para<br />

Ç . Î<br />

b <br />

\ X£ó #%&)X<br />

5<br />

R . <br />

#%& c<br />

<br />

lZ<br />

w c #%&<br />

o £#B&'$<br />

. <br />

Para um torói<strong>de</strong> temos ! ¤ <br />

Ç ( — P<br />

&<br />

Î<br />

# j m temos ! ¤<br />

<br />

<br />

# Z #B& cih<br />

#%$<br />

c _SE ; #%&<br />

c _QE . #B&<br />

. Portanto<br />

Um estudante constrói um eletroímã Z'&&<br />

enrolando<br />

voltas <strong>de</strong> fio em torno <strong>de</strong> um cilindro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

ž j diâmetro cm. A bobina é ligada a uma bateria<br />

produzindo uma corrente [ <strong>de</strong> A no fio. (a) Qual<br />

é o momento magnético <strong>de</strong>ste dispositivo? (b) A que<br />

distância Û‰ž axial o campo magnético <strong>de</strong>ste dipolo<br />

será j<br />

<br />

<strong>de</strong> T (aproximadamente um décimo do campo<br />

magnético da Terra)?<br />

<br />

(a)<br />

¤ . ž !<br />

¤<br />

jg Z'Z<br />

& '& m temos ! ¤<br />

—rÇ Ê<br />

œ R<br />

P 31-62.<br />

[ &<br />

—rÇ<br />

& & j<br />

& [<br />

Z'&'&<br />

. <br />

Z b A mR <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 19 <strong>de</strong> 39


Û<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

s<br />

s<br />

[<br />

<br />

. Î<br />

.<br />

[ b cm<br />

,<br />

<br />

!?u<br />

¤<br />

.<br />

ñ R<br />

]<br />

<br />

h Û<br />

j<br />

<br />

<br />

s<br />

<br />

<br />

# ,<br />

u Ü<br />

<<br />

¦<br />

E<br />

¤<br />

ž<br />

¤<br />

.<br />

¦<br />

¦<br />

¦<br />

. Î<br />

.<br />

<br />

<br />

ç û ¤<br />

Î<br />

¦<br />

.<br />

<<br />

œ<br />

¦<br />

R œ<br />

[<br />

Î<br />

¦<br />

ç û<br />

¦<br />

Î<br />

s<br />

¦<br />

Î<br />

<br />

¤<br />

¦<br />

¦<br />

.<br />

¦<br />

. Î<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

(b) Da Eq. 31-25 temos que<br />

eixo. Mostre que: (a) o campo magnético no centro do<br />

disco é<br />

Portanto,<br />

(b) o momento <strong>de</strong> dipolo magnético do disco é<br />

Î .<br />

! ¤ <br />

! ¤ <br />

Î<br />

<br />

]ŽÅ h<br />

c w . Z b #%&<br />

]fÅ h<br />

(Sugestão: O disco girando é equivalente a um conjunto<br />

<strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> corrente.)<br />

¤<br />

#%& c Y u<br />

P 31-68.<br />

Um fio formando um circuito fechado, com raios n e<br />

Ü , como mostra a Fig. 31-63, é percorrido por uma corrente<br />

Ç . (a) Quais são o módulo, a direção e o sentido<br />

<strong>de</strong> B no ponto Ò ? (b) Determine o momento <strong>de</strong> dipolo<br />

magnético do circuito.<br />

<br />

(a) Os dois segmentos retilineos do fio não contribuem<br />

para o campo B no ponto Ò . Conforme o problema<br />

P-11, o semi-círculo maior contribui com um<br />

campo cujo módulo é<br />

¤ <br />

Î ÇmP [^Ü , enquanto que<br />

o semi-círculo menor contribui um campo <strong>de</strong> módulo<br />

!<br />

à ¤ <br />

. Portanto, o módulo do campo resultante<br />

em é<br />

! Ò<br />

Î ÇfP<br />

[)n<br />

dada por<br />

(a) Consi<strong>de</strong>re um pequeno anel <strong>de</strong> raio º e espessura<br />

<br />

, contendo uma carga ž<br />

žº<br />

¦U¤<br />

ou seja, a carga por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área vezes a área do anel.<br />

Num E<br />

¤ .<br />

P<br />

tempo toda a carga do anel passa por<br />

um ponto fixo perto do anel, logo a corrente equivalente<br />

é:<br />

¤ ž<br />

. ¦<br />

œ R<br />

ºTž'º'P<br />

.<br />

.<br />

ºTžº<br />

œŸR<br />

5<<br />

. ’ºTž'º<br />

R œ<br />

e o campo resultante aponta perpendicularmente para<br />

DENTRO da página do livro.<br />

(b) Também apontando para DENTRO da página, temos<br />

! ¤ ! Ã<br />

! ¤ <br />

Ç Î<br />

[<br />

#<br />

n<br />

Pela Eq. 24, Û & com (repare na diferença <strong>de</strong> notação),<br />

esse anel gera no centro do disco um ž campo cuja<br />

magnitu<strong>de</strong> é dada por<br />

žÇ<br />

P<br />

¤ <br />

. ’ºTž'º<br />

R u œ<br />

žÇ Î<br />

lº<br />

ž ! ¤ <br />

Assim, o campo total é:<br />

,/.<br />

lº<br />

n R<br />

Ü R ò Ç <br />

¤<br />

Ê laço Ç<br />

31.2.5 Problemas extras<br />

! ¤ ç<br />

ž ! ¤ <br />

žº<br />

¤ <br />

Coletamos aqui alguns problemas da3 ã edição do livro<br />

que não aparecem mais na 4 ã edição mas que po<strong>de</strong>m<br />

ainda ser úteis.<br />

(b) O momento <strong>de</strong> dipolo será dado por<br />

<br />

<br />

œ R<br />

œ <br />

ºTžº<br />

P 31-74¥<br />

Um disco <strong>de</strong> plástico fino <strong>de</strong> raio œ tem uma carga ¦<br />

uniformemente distribuida sobre sua superfície. O disco<br />

gira com uma freqüência angular em torno do seu<br />

¤ <br />

œ R<br />

ç û<br />

.<br />

Ê žÇ<br />

¤ ç<br />

œ R<br />

º R<br />

º h žº<br />

¤ <br />

œŸR<br />

[ <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 20 <strong>de</strong> 39


on<strong>de</strong> <br />

Î – Ê <br />

¢<br />

Î<br />

¤<br />

<br />

Ê !<br />

<br />

<br />

Ê<br />

Ê<br />

Î<br />

Î<br />

<br />

<<br />

<br />

Ì<br />

¤<br />

Î<br />

¢<br />

<br />

<br />

x<br />

<br />

Ì<br />

Þ<br />

<br />

<br />

Ì<br />

¢<br />

<br />

¤<br />

Ì<br />

.<br />

¢<br />

Ê<br />

¤<br />

,<br />

x<br />

ÝÎ<br />

,<br />

X<br />

¤<br />

<<br />

,<br />

Î<br />

X<br />

<br />

x<br />

c Å u<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

32 A Lei da Indução, <strong>de</strong> Faraday<br />

32.1 Questões<br />

Q 32-14.<br />

Um solenói<strong>de</strong> percorrido por uma corrente constante é<br />

aproximado <strong>de</strong> uma espira condutora, como é mostrado<br />

na figura ao lado. Qual é o sentido da corrente induzida<br />

na espira visto pelo observador que aparece na figura?<br />

<br />

Sentido horário. Mas voce <strong>de</strong>ve saber como <strong>de</strong>duzir<br />

P 32-4.<br />

Um campo magnético uniforme, , é perpendicular ao<br />

plano <strong>de</strong> uma espira circular <strong>de</strong> raio º . O módulo do<br />

campo varia com o tempo <strong>de</strong> acordo com a relação<br />

fem induzida na espira em função do tempo.<br />

! ¤ !<br />

<br />

Chamando <strong>de</strong> Ê<br />

c Å , on<strong>de</strong> ! Î<br />

e Ý são constantes. Encontre a<br />

¤ .<br />

ºTR a área da espira, temos<br />

isto...<br />

! ž<br />

ž'Ì<br />

¤ ž <br />

¤ <br />

Q 32-17.<br />

ž<br />

žÌ<br />

ž'Ì<br />

¤ .<br />

s !<br />

º R<br />

ºTR !<br />

c Å<br />

32.2 Problemas e Exercícios<br />

32.2.1 Lei da Indução <strong>de</strong> Faraday – 1/21<br />

P 32-5.<br />

Na figura ao lado, o fluxo magnético que atravessa a<br />

espira indicada cresce com o tempo <strong>de</strong> acordo com a<br />

expressão<br />

E 32-2<br />

<br />

Ç Ç Î<br />

Uma ’Ì<br />

corrente sen percorre um solenói<strong>de</strong> extenso<br />

que possui espiras por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento.<br />

Uma espira circular <strong>de</strong> ² área está no interior Ê do<br />

solenói<strong>de</strong> e seu eixo coinci<strong>de</strong> com o eixo do solenói<strong>de</strong>.<br />

Ache a fem induzida<br />

<br />

na espira.<br />

Basta aplicar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> :<br />

on<strong>de</strong> é dado em miliwebers Ì e em segundos. (a)<br />

Calcule o módulo da fem induzida na espira quando<br />

s; (b) Ache o sentido da corrente através œ <strong>de</strong><br />

<br />

.<br />

(a)<br />

Þ·¤<br />

¤<br />

ž<br />

b Ì R<br />

#% lÌ<br />

¢ <br />

X©Ì<br />

žÌ<br />

¤@ ž<br />

! ž<br />

ž'Ì<br />

Zt# Volts<br />

(b) O sentido da corrente induzida na espira é o sentido<br />

horário, com a corrente passando em œ da direita para a<br />

esquerda.<br />

¤ ¤<br />

#% <br />

¤ ž<br />

¤ <br />

žÌ<br />

žÌ<br />

¤ <br />

ž <br />

ñ žÌ<br />

Î Ç ² ò<br />

P 32-8.<br />

² Ç (<br />

.<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

Ê <br />

Ê <br />

<br />

Î<br />

ž ²<br />

ž'Ì<br />

Ç (<br />

sen’Ì<br />

² Ç (<br />

<br />

2A46 ’Ì<br />

254)6 ’Ì<br />

Um campo magnético uniforme é ortogonal ao plano <strong>de</strong><br />

uma espira circular <strong>de</strong> diâmetro igual #B& a cm, feita <strong>de</strong><br />

fio <strong>de</strong> cobre (diâmetro j mm). (a) Calcule a resistência<br />

do fio (Veja a Tabela 1 do Cap. 28). (b) A que<br />

taxa <strong>de</strong>ve o campo magnético variar com o tempo para<br />

¤<br />

que uma corrente induzida #B& <strong>de</strong> A seja estabelecida na<br />

espira?<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 21 <strong>de</strong> 39


œ<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

Þ<br />

Ê<br />

—<br />

<br />

Î<br />

Þ<br />

<br />

¤<br />

.<br />

Î<br />

.<br />

Î<br />

<br />

<br />

<br />

.<br />

Î<br />

¤<br />

<br />

R<br />

<br />

¤<br />

<br />

<<br />

<br />

<br />

R<br />

Ô<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

. <br />

[<br />

<br />

<br />

¢<br />

<br />

¤<br />

!<br />

¤<br />

Ê<br />

<br />

<br />

R<br />

¢ ¤ ç <br />

ž%#<br />

<br />

Î<br />

j<br />

<br />

.<br />

²<br />

Î<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

<br />

(a) De acordo com a Eq. 28-15, temos<br />

<br />

P A Z<br />

<br />

s<br />

¤<br />

cih #%&<br />

#B&'R espiras/m (veja Exemplo 1),<br />

b & A/s. Portanto, com ² ¤<br />

.0~<br />

Cu<br />

j &<br />

g. <br />

l&<br />

& & j<br />

A<br />

¤ <br />

D<br />

Ê<br />

¤"!<br />

# b'\<br />

.’<br />

#%&'R<br />

& &d#%$<br />

#%&gc ¼<br />

#% '&<br />

#B& c w<br />

' '&<br />

& &&d#© j<br />

(b) Para #B& A temos <br />

œ?Ç<br />

#'# mV Por outro lado, sabemos que<br />

<br />

Þ<br />

Þ¤<br />

don<strong>de</strong> tiramos que<br />

P 32-10.<br />

ž !<br />

žÌ † †<br />

†<br />

†<br />

†<br />

†<br />

ž<br />

† žÌ †<br />

†<br />

Ê !<br />

†<br />

†<br />

†<br />

#'# #B& cvh .’ ¤<br />

#©P' &<br />

# #<br />

†<br />

ž !<br />

Ê † †<br />

†<br />

ž'Ì<br />

† †<br />

#%& cih<br />

# [ T/s<br />

Na figura ao lado uma bobina <strong>de</strong> #© l& espiras, <strong>de</strong> raio<br />

# $ cm e resistência jd Zé é colocada na parte externa<br />

<strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> semelhante ao indicado no Exemplo 1.<br />

Se a corrente no solenói<strong>de</strong> varia com o tempo do mesmo<br />

modo indicado no Exemplo 1: (a) qual é a corrente que<br />

surge na bobina enquanto a corrente do solenói<strong>de</strong> está<br />

variando? (b) Como os elétrons <strong>de</strong> condução da bobina<br />

“recebem a mensagem” do solenói<strong>de</strong> <strong>de</strong> que eles <strong>de</strong>vem<br />

se mover para criar a corrente? Afinal <strong>de</strong> contas, o fluxo<br />

magnético está inteiramente confinado no interior do<br />

solenói<strong>de</strong>.<br />

#B&<br />

¤<br />

P 32-11.<br />

Um solenói<strong>de</strong> longo com raio <strong>de</strong> j mm possui #%&'& espiras/cm.<br />

Uma espira circular <strong>de</strong> j cm <strong>de</strong> raio é colocada<br />

em torno do solenói<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que o seu eixo coincida<br />

com o eixo do solenói<strong>de</strong>. A corrente no solenói<strong>de</strong><br />

reduz-se <strong>de</strong> # A para & j A a uma taxa uniforme num<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> #B& ms. Qual é a fem que aparece<br />

na espira?<br />

Chamando <strong>de</strong> Ê ºTR a área <strong>de</strong> cada uma das espiras,<br />

relembrando que, conforme a Eq. 31-21, o campo<br />

<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> é<br />

¤ <br />

Î Ç ²<br />

, e que no solenói<strong>de</strong><br />

o fluxo magnético através <strong>de</strong> cada espira é <br />

¢@¤<br />

!<br />

!<br />

, Ê<br />

temos<br />

¤ ž<br />

Portanto, com<br />

Î<br />

<br />

¤<br />

s Î<br />

žÌ<br />

¤ .<br />

ž ² Ç ò<br />

¤@ º R<br />

ž'Ç<br />

¤@<br />

<br />

žÌ ñ<br />

ž'Ì<br />

#B& c Y T A/m, obtemos<br />

# b <br />

.05<br />

#B&&<br />

c R u #%&<br />

#B& cvh<br />

#B& cvh V ¤ # mV<br />

kj &<br />

#%&<br />

& #<br />

cvh #%&<br />

Ç õ ¤<br />

jd Z-é<br />

b &<br />

# # mé <br />

5<br />

¤ <br />

Z'& <br />

#B& c R A<br />

<br />

(a) A magnitu<strong>de</strong> do campo magnético <strong>de</strong>ntro do solenói<strong>de</strong><br />

¤ ² Ç Ô<br />

é , on<strong>de</strong> é o número <strong>de</strong> voltas<br />

por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento e ! Ô<br />

é a corrente no so-<br />

² Ç<br />

lenói<strong>de</strong>. O campo é paralelo ao eixo do solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

modo que o fluxo através da seção transversal do solenói<strong>de</strong><br />

é Ê Ô ¤ .<br />

<br />

¢ ¤<br />

Ê Ô ! ¤ <br />

ºTR Ô ² Ç Ô ºTR<br />

, on<strong>de</strong> é<br />

a área da seção transversal do solenói<strong>de</strong>. Como o campo<br />

magnético é zero fora do solenói<strong>de</strong>, este também é o<br />

valor do fluxo através da bobina. A fem na bobina tem<br />

a magnitu<strong>de</strong><br />

P 32-12.<br />

Deduza uma expressão para o fluxo através <strong>de</strong> um<br />

torói<strong>de</strong> com — espiras transportando uma corrente Ç .<br />

Suponha que o enrolamento tenha uma seção reta retangular<br />

<strong>de</strong> raio interno n , raio externo Ü , altura È .<br />

<br />

Sabemos que o campo do torói<strong>de</strong> é<br />

¤ <br />

# lZ^X<br />

ž<br />

žÌ<br />

e a corrente na bobina é<br />

¤ <br />

R Ô — ² ž'Ç Ô<br />

žÌ<br />

º<br />

Portanto, observando ž$# que é paralelo ao campo e<br />

<br />

, temos È-ž'º<br />

que em módulo, ž Ê<br />

—rÇ Î . Î º<br />

<br />

œ<br />

Ô — ² ºTR<br />

œ<br />

Ô ž'Ç<br />

žÌ<br />

Ç õ ¤<br />

¤ <br />

on<strong>de</strong> — é o número <strong>de</strong> voltas na bobina e œ é a resistência<br />

da bobina.<br />

De acordo com o Exemplo 1, a corrente varia linearmente<br />

<strong>de</strong> Z A em j & ms, <strong>de</strong> modo que ž'Ç Ô Plž'Ì<br />

¤ <br />

¤ <br />

Î —rÇ Î È .<br />

õ ç<br />

ã<br />

—rÇ Î È .<br />

ln Ü Î n<br />

ž'º<br />

º<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 22 <strong>de</strong> 39


œ<br />

<br />

D ¤"!<br />

Ê<br />

¢<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

[<br />

¤<br />

<br />

<br />

Ç<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

œ<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

j<br />

<br />

<br />

&<br />

<br />

<br />

R<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

<br />

n<br />

<br />

,<br />

È<br />

l& <br />

j #<br />

¤<br />

<br />

.<br />

<br />

Ì<br />

<br />

<br />

<br />

¢<br />

<br />

<br />

.<br />

.<br />

.<br />

<br />

<br />

<br />

¢<br />

<br />

Ì<br />

.<br />

<br />

<br />

N<br />

s<br />

<br />

s<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

P 32-13.<br />

Um torói<strong>de</strong> tem uma seção reta quadrada <strong>de</strong> lado igual<br />

a j cm, raio interno <strong>de</strong> # j cm, j && espiras e transporta<br />

uma corrente igual a & $ A. Calcule o fluxo magnético<br />

através da seção reta.<br />

<br />

Do problema anterior sabemos que<br />

¢ ¤ <br />

Temos aqui È j que n # j cm, Ü '&<br />

cm,<br />

Ç Î & $ cm, A — j &'& e espiras. Portanto, basta<br />

substituir os valores numéricos para se obter o resultado<br />

<strong>de</strong>sejado:<br />

. <br />

—rÇ Î È .<br />

ln Ü Î n<br />

5<br />

5<br />

5<br />

.<br />

ln<br />

conseqüência, com a passagem Ç da corrente pelo anel<br />

maior (veja a figura), o camo magnético correspon<strong>de</strong>nte<br />

é aproximadamente constante através da área plana<br />

, limitada pelo anel menor. Suponha agora que ºTR a<br />

distância não seja fixa, mas que varie à razão constante<br />

. (a) Determine o fluxo magnético ž através<br />

Æ Æ PTžÌ<br />

¤ N<br />

da área limitada pelo anel menor. (b) Calcule a fem gerada<br />

no anel menor. (c) Determine o sentido da corrente<br />

induzida no anel menor. (Sugestão: Veja a Eq. 25 do<br />

<br />

capítulo 31.)<br />

(a) Na região da espira menor o campo magnético<br />

produzido pela espira maior po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como<br />

sendo uniforme e igual ao seu valor no centro da espira<br />

menor, sobre o eixo. A Eq. Û<br />

¤ Æ<br />

31-24, com ù§œ e ,<br />

fornece o módulo <strong>de</strong> :<br />

! Æ<br />

& & j<br />

¢ ¤<br />

#%& c w<br />

j &'&<br />

& $<br />

P 32-14.<br />

# # j<br />

#B& c Y Wb<br />

Temos que D & <br />

j m, º & j mm ¤ j<br />

<br />

ž ! Plž'Ì #%& que mT/s #%& c R T/s.<br />

¤<br />

#B& c _ m e<br />

O campo está dirigido para cima na figura. O fluxo<br />

mangnético através da espira menor é dado pelo produto<br />

do campo pela área da espira menor, ou seja,<br />

! ¤ <br />

Ç`œŸR<br />

Æ Î<br />

h<br />

<br />

(c) A força eletromotriz é dada pela lei <strong>de</strong> Faraday:<br />

¢¤<br />

Ç;º©RBœŸR<br />

Æ Î<br />

h<br />

.’<br />

& j<br />

#%&gc ¼<br />

& &d#'#Sé<br />

¤ <br />

# b\<br />

O raio do fio não é difícil <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminado:<br />

#%& c _<br />

¤ ž<br />

ž'Ì<br />

D ¤ & kj . £”&<br />

¤ <<br />

&$ m<br />

.<br />

<br />

Ç;ºTRAœŸR ž Î<br />

ž'Ì<br />

#<br />

h u Æ<br />

¤ <br />

º&<br />

don<strong>de</strong> sai que<br />

Z<br />

_ Æ<br />

Æ ž<br />

u ž'Ì<br />

¤ <br />

Î Ç;ºTRAœŸR<br />

¤ Z<br />

ž<br />

Portanto<br />

žÌ<br />

¤ .<br />

don<strong>de</strong> sai<br />

R & º<br />

! ž<br />

žÌ<br />

¤ ! Ê<br />

¢<br />

.’ ¤<br />

¤ <br />

& &$<br />

&d#<br />

#B& c R<br />

R º<br />

¤ <br />

#B&dc _ V<br />

&d#<br />

#B& c _ V<br />

& &d#%$'Z A<br />

Com isto, a taxa <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia térmica na espira<br />

é<br />

P 32-16.<br />

ÒO¤<br />

Ç R œ<br />

Z b X j<br />

#B& c Y W<br />

A figura ao lado mostra duas espiras <strong>de</strong> fio em forma<br />

<strong>de</strong> anel, que têm o mesmo eixo. O anel menor<br />

está acima do maior, a uma distância Æ , que é gran<strong>de</strong><br />

em comparação com o raio œ , do anel maior. Em<br />

<br />

(c) O campo da espira maior aponta para cima e <strong>de</strong>cresce<br />

com a distância à espira. A medida que a espira menor<br />

afasta-se o fluxo através <strong>de</strong>la <strong>de</strong>cresce. A corrente<br />

induzida <strong>de</strong>verá ser tal a produzir um campo dirigido<br />

também para cima, <strong>de</strong> modo a compensar o <strong>de</strong>crescimo<br />

do campo da espira maior (que induz a corrente). A<br />

corrente fluirá no sentido anti-horário quando a espira é<br />

vista <strong>de</strong> cima, na mesma direção da corrente na espira<br />

maior.<br />

P 32-19.<br />

(a) Chamando Ê a área do quadrado temos<br />

!<br />

¤<br />

& &l[^<br />

ž<br />

& $)XåÌ .<br />

¤ ! ¢<br />

¤ J ¢<br />

Æ _<br />

Ê<br />

&l[^ &<br />

&<br />

¤<br />

$)X <br />

$)XÌ K &<br />

¤O<br />

¤ !<br />

+.<br />

Î Ç;º©RBœŸR<br />

# XT[ V<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 23 <strong>de</strong> 39<br />

žÌ


¤<br />

<br />

Ç<br />

<br />

¤<br />

¢<br />

¢<br />

<br />

<br />

<br />

<<br />

N<br />

¤<br />

,<br />

¤<br />

Ì<br />

¤<br />

ž<br />

*<br />

žÌ<br />

<br />

Ç<br />

¤<br />

<<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

¤<br />

¤<br />

<<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Portanto Þ <br />

#<br />

Þ^¤<br />

X©[ V, anti-horária; '<br />

<br />

XT[ V. g#<br />

Ç Ø (b) é anti-horária.<br />

'&<br />

# XT[<br />

on<strong>de</strong> N é a velocida<strong>de</strong> da barra. Portanto<br />

¤ <br />

A 5 <br />

& #B& T jg & m m/s<br />

#<br />

32.2.2 Indução: Um Estudo Quantitativo – 22/39<br />

& b & V<br />

(b) Sendo œ a resistência da barra, a corrente no laço é<br />

¤ & b & V<br />

¤<br />

œ<br />

E 32-22.<br />

E 32-23.<br />

<br />

(a) O fluxo varia porque a área limitada pela barra<br />

metálica e os trilhos aumenta quando a barra se move.<br />

Suponha que num certo instante a barra esteja a uma<br />

distância Æ da extremida<strong>de</strong> à direita dos trilhos e tenha<br />

velocida<strong>de</strong> N . Neste caso o fluxo através da área é<br />

¢¤ ! Ê<br />

¤ ! D Æ<br />

on<strong>de</strong> D é a distância entre os trilhos.<br />

De acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday, a magnitu<strong>de</strong> da fem<br />

induzida é<br />

ž ¤<br />

žÌ<br />

¤ <br />

¤ ! D<br />

Æ ž<br />

žÌ<br />

! D<br />

¤<br />

5<br />

5<br />

Z j & T & j & m &<br />

<br />

jj & m/s &<br />

$t# #B& c R V [<br />

(b) Use a lei <strong>de</strong> Ohm. Se a resistência da barra œ for ,<br />

então a corrente na barra é<br />

[&-é<br />

# j A &<br />

Como a barra move-se para a esquerda no diagrama, o<br />

fluxo aumenta. A corrente induzida <strong>de</strong>ve produzir um<br />

campo magnético que entra na página na região <strong>de</strong>limitada<br />

pela barra e trilhos. Para que assim seja, a corrente<br />

<strong>de</strong>ve fluir no sentido horário.<br />

(c) A taxa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia térmica pela resstência<br />

da barra é<br />

Òý¤<br />

R <br />

œ<br />

b & &<br />

[& &<br />

& \ & W<br />

(d) Como a barra move-se com velocida<strong>de</strong> constante, a<br />

força total sobre ela <strong>de</strong>ve ser nula. Isto significa que a<br />

força do agente externo tem que ter a mesma magnitu<strong>de</strong><br />

que a força magnética mas na direção oposta.<br />

A magnitu<strong>de</strong> da força magnética é<br />

¢ M ¤<br />

<br />

#<br />

¤<br />

j & #B& #<br />

¤<br />

& #B$ N<br />

Ç`D <br />

!<br />

Como o campo aponta para fora da página e a corrente<br />

está dirigida para cima através da barra, a força<br />

magnética esta dirigida para a direita. A força do agente<br />

externo tem que & #%$ ser, portanto, <strong>de</strong> N para a esquerda.<br />

5<br />

(e) Quando a barra move-se uma distância infinitesimal<br />

ž Æ<br />

, on<strong>de</strong><br />

é a força do agente. A força está na direção do<br />

movimento, <strong>de</strong> modo que o trabalho feito pelo agente é<br />

positivo. A taxa na qual o agente realiza trabalho é<br />

M<br />

ž Æ<br />

o agente externo faz um trabalho ž<br />

A<br />

* ¤ M<br />

¤<br />

œ<br />

¤ MŸN ¤ <br />

5<br />

¤<br />

<<br />

\ & W &<br />

¤ [ $t#<br />

b X<br />

c R V #%&<br />

#%$-é<br />

#%& cvh A<br />

M ž Æ ¤<br />

žÌ<br />

que coinci<strong>de</strong> com a taxa com que a energia térmica é gerada.<br />

A energia térmica fornecida pelo agente externo é<br />

convertida integralmente em enegia térmica.<br />

& #%$<br />

jg &<br />

E 32-24.<br />

(a) Seja a distância a partir da extremida<strong>de</strong> direita<br />

<br />

dos trilhos até a barra. A área <strong>de</strong>marcada pela barra e os<br />

trilhos Æ Æ<br />

é e o fluxo através da área <br />

¢H¤ ! D Æ<br />

é . D A<br />

fem induzida é<br />

¤ ž<br />

¤ ! D<br />

Æ ž<br />

žÌ<br />

¤ ! D<br />

N <<br />

P 32-27.<br />

Dois trilhos retilineos formam um ângulo reto no ponto<br />

<strong>de</strong> junção <strong>de</strong> suas extremida<strong>de</strong>s. Uma barra condutora<br />

em contato com os trilhos parte do vertice no instante<br />

e se move com velocida<strong>de</strong> constante <strong>de</strong> j m/s<br />

&<br />

para a direita, como mostra a Fig. 32-42. Um campo<br />

magnetico & Z j <strong>de</strong> T aponta para fora da pagina. Calcular<br />

(a) o fluxo atraves do triângulo formado pelos trilhos<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 24 <strong>de</strong> 39<br />

žÌ


Ì<br />

<br />

Ì<br />

<br />

Ì<br />

<br />

<br />

<br />

¤ ! Ê<br />

¢<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

<br />

Ì<br />

<br />

<br />

Ê !<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

Ì<br />

¤ ç ¢ <br />

ž%#<br />

. <br />

254)6 <br />

Ê ! ¤<br />

.<br />

.<br />

.<br />

¢<br />

.<br />

<br />

. <br />

¢<br />

<<br />

ž<br />

<br />

R<br />

N<br />

<br />

Ì<br />

. <br />

. <br />

. <br />

Ì<br />

<br />

Ì<br />

. <br />

Ì<br />

<br />

<br />

Ì<br />

<br />

R<br />

<br />

Ì<br />

¤<br />

<br />

Ç<br />

¤<br />

à <br />

œ<br />

.<br />

.<br />

œ<br />

<br />

<br />

Ì<br />

expressão que po<strong>de</strong> ser escrita como <br />

<br />

<br />

<br />

.<br />

J<br />

¤<br />

¢<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<<br />

Ì<br />

¤<br />

K<br />

<br />

<br />

<br />

Ì<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

e a barra no Ì Z instante segundos e (b) a fem induzida<br />

no triângulo neste instante. (c) De que modo a fem<br />

induzida no triângulo varia com o tempo?<br />

(a) Apos um tempo Ì o segmento vertical tera andado<br />

uma distância horizontal Ì , o que fornece para ¤<br />

N<br />

a area Ê<br />

N<br />

5 N<br />

do triângulo em questão o Ê valor<br />

. Portanto, o fluxo sera dado por<br />

RAÌmR<br />

don<strong>de</strong> reconhecemos facilmente que a amplitu<strong>de</strong> da fem<br />

é<br />

à – ! R n R <br />

<br />

Como o circuito contém uma œ resistência , vemos que<br />

a amplitu<strong>de</strong> da corrente alternada que circulará na espira<br />

é<br />

¤ N<br />

P'<br />

¢ <br />

Ç Ã ¤<br />

& 5 Z<br />

¤ !<br />

jg l&<br />

jd T mR $<br />

(b) Para obter a fem induzida:<br />

sendo que para um instante <strong>de</strong> tempo Ì qualquer, a corrente<br />

no circuito será<br />

. <br />

sen à Ç<br />

R n R<br />

Z &<br />

Z &<br />

¤ <br />

& Z j<br />

f<br />

! ž Ê ¤<br />

žÌ<br />

! N<br />

R Ì<br />

¤<br />

¤ <br />

A<br />

¤ !<br />

RBÌmR<br />

žÌ<br />

¤O<br />

P 32-29.<br />

(a) A área da bobina é Ê ngÜ . Suponha que num dado<br />

instante <strong>de</strong> tempo a normal à bobina faça um ângulo<br />

<br />

com o campo magnético. A magnitu<strong>de</strong> do fluxo através<br />

da bobina será então<br />

¤ ž<br />

¤@ ž<br />

žÌ<br />

žÌ<br />

(c) Como se po<strong>de</strong> bem ver da expressão acima<br />

, a fem varia linearmente em função do tempo.<br />

RAÌ<br />

! N<br />

e a fem induzida na bobina é<br />

—¾ngÜ !/254)6<br />

Z &<br />

& Z j<br />

j'bd $ V<br />

jd<br />

¢ ¤<br />

P 32-28.<br />

(a) A freqüência da fem induzida coinci<strong>de</strong> com a<br />

freqüência com que a semicircunferência é girada: .<br />

(b) A amplitu<strong>de</strong> a fem induzida é dada por<br />

<br />

ž ¤<br />

žÌ<br />

¤ ž<br />

!32A46 —¾ngÜ<br />

žÌ<br />

—?n^Ü !<br />

sen<br />

ž ¤@<br />

žÌ<br />

<strong>de</strong> modo que precisamos <strong>de</strong>terminar como o fluxo varia<br />

com o tempo a medida que a semicircunferência é<br />

girada. Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> fluxo temos<br />

žÌ<br />

Em termos da freqüência <strong>de</strong> rotação e do tempo Ì ,<br />

¤ . <br />

¤ . <br />

<br />

dado por<br />

Com isto, a fem é dada por<br />

Ì . Portanto, temos que ž<br />

. <br />

sen<br />

! —?n^Ü<br />

PTžÌ<br />

é<br />

.<br />

¤ J<br />

K ž<br />

=<<br />

on<strong>de</strong> <br />

Î –H<br />

. <br />

sen<br />

Î<br />

<br />

,<br />

¤ . <br />

(b) A bobina <strong>de</strong>sejada <strong>de</strong>ve satisfazer<br />

. <br />

—¾ngÜ !<br />

n^R 254)6<br />

¤ !<br />

=<<br />

on<strong>de</strong> Ê é a área da semicircunferência. Portanto<br />

Isto significa que<br />

<br />

Î –”<br />

—?n^Ü ! ¤<br />

# j & V<br />

¤ ž<br />

—¾ngÜ<br />

n^R ž 2546<br />

<br />

Î . <br />

¤<br />

!<br />

# j & ¤<br />

.’<br />

& rev/s b<br />

<br />

& T kj &<br />

žÌ<br />

¤ !<br />

sen<br />

5<br />

žÌ<br />

¤ !<br />

n^R<br />

sen<br />

¤ j .<br />

=<<br />

¤ !<br />

R n R<br />

£ & X \'b mR <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 25 <strong>de</strong> 39


—<br />

<br />

Para Ì<br />

N<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

[<br />

<br />

¢<br />

¤<br />

Î<br />

¤<br />

Ü<br />

<br />

h<br />

¤<br />

¤<br />

$<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

Ò<br />

'<br />

¤<br />

Ò<br />

'<br />

¤<br />

<br />

Ç<br />

œ<br />

¤<br />

<br />

<br />

N<br />

R<br />

<br />

! N<br />

¤<br />

œ<br />

<br />

œ<br />

N<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<<br />

<br />

<br />

N<br />

<<br />

<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Qualquer bobina para a qual —¾ngÜ<br />

tenhamos<br />

satisfará o pedido. Um exemplo simples é usar-se<br />

mR<br />

P 32-34.<br />

#%&'& voltas e n<br />

$ \ cm.<br />

& X \b<br />

distância entre a barra <strong>de</strong>slizante e a porção horizontal<br />

do trilho, na parte inferior do plano inclinado. A área<br />

<strong>de</strong>limitada pela barra e os trilhos Ê<br />

¤ Æ<br />

é , já que a<br />

normal à área faz um ângulo com o campo magnético,<br />

sendo que o fluxo magnético através da espira é<br />

Æ-2A46<br />

¢¤ !<br />

P 32-36.<br />

<br />

Use a lei <strong>de</strong> Faraday para encontrar uma expressão para<br />

a fem induzida pelo campo magnético variável. Primeiro,<br />

encontre uma expressão para o fluxo através da<br />

espira. Como o campo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ú mas não <strong>de</strong> Æ , divida<br />

a área em tiras <strong>de</strong> comprimento D e largura žÚ , paralelas<br />

ao eixo Æ . É claro que D é o próprio comprimento<br />

<strong>de</strong> um dos lados do quadrado.<br />

Num Ì instante o fluxo através duma tira com coor<strong>de</strong>nada<br />

ž [DâÌmR=Ú>žÚ é <strong>de</strong> modo que o fluxo<br />

Ú<br />

total através do quadrado é<br />

¢G¤ ! DâžÚ<br />

¢¤ ç Ù<br />

De acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday, a fem induzida na espira<br />

<br />

¤ ! N 2A46<br />

é . œ Sendo a resistência da barra, a<br />

corrente induzida será<br />

¤<br />

œ<br />

e a magnitu<strong>de</strong> da força magnética será<br />

¢ ¤ M ! ¤ ! R R 254)6<br />

<br />

Ç<br />

Tal força é perpendicular tanto ao campo magnético<br />

quanto à corrente. Ela é horizontal, para a esquerda.<br />

As componentes das forças ao longo do plano inclinado<br />

(i.e. ao longo da direção ) são<br />

Æ<br />

2A46<br />

t<<br />

R ÚgžÚ 'D h Ì R <br />

[)D’Ì<br />

De acordo com alei <strong>de</strong> Faraday, a magnitu<strong>de</strong> a fem induzida<br />

no quadrado é<br />

<br />

sen<br />

M ¢ 254)6 ° o<br />

n on<strong>de</strong> é a aceleração da barra. Ter-se uma velocida<strong>de</strong><br />

terminal constante significa n & ter-se , ou seja, ter-se<br />

¤<br />

oqn<br />

ž ¤<br />

ž'Ì<br />

kj s encontramos<br />

ž ¤<br />

ñ<br />

'D h Ì R ò<br />

žÌ<br />

¢ ¤ M d<<br />

° sen o 254)6<br />

que, ao substituirmos , nos fornece<br />

¢ M<br />

o ° œ sen<br />

[D h Ì <br />

#%&gc z V<br />

O campo externo aponta para fora da página e cresce<br />

com o tempo. A corrente induzida na espira quadrada<br />

<strong>de</strong>ve produzir um campo que entra na página, <strong>de</strong> modo<br />

que tal corrente <strong>de</strong>ve fluir no sentido horário. A fem é<br />

também induzida no sentido horário.<br />

R R 254)6 R !<br />

(b) A energia térmica é gerada na barra com uma<br />

¤ <br />

taxa<br />

,<br />

, ou seja, como Ç<br />

Ç;RBœ<br />

! R R ¤ ¤<br />

! N<br />

PTœ<br />

2A46<br />

oIR ° RBœ senR<br />

& & l&<br />

N ¤<br />

kj<br />

2A46<br />

P 32-38¥ .<br />

(a) Como a variação do fluxo magnético através da<br />

<br />

área <strong>de</strong>limitada pela barra e os trilhos induz uma corrente,<br />

o campo magnético exerce uma força sobre a barra.<br />

A força magnética é horizontal e aponta para a esquerda<br />

na projeção da figura 32-49. Ela ten<strong>de</strong> a parar a barra,<br />

enquanto que a força gravitacional sobre a barra a<br />

acelerá-la para baixo. Como a força magnética é zero<br />

quando a barra esta parada e aumenta com a velocida<strong>de</strong><br />

da barra, a velocida<strong>de</strong> terminal é atingida quando a<br />

força resultante atuando na barra for zero.<br />

Primeiro, supomos que a barra tenha uma velocida<strong>de</strong><br />

e calculamos a força magnética sobre ela. Seja a<br />

Æ<br />

R R 254)6 R !<br />

Suponha que a barra esteja a uma È altura acima da base<br />

do plano inclinado. Sua energia potencial é ¤<br />

então<br />

° Æ<br />

sen . A perda <strong>de</strong> energia potencial<br />

o<br />

ocorre a uma taxa<br />

o ° È<br />

× ¤„ž Ò<br />

ž'Ì<br />

Æ ž<br />

žÌ<br />

¤<br />

sen<br />

<br />

sen<br />

° o ° <br />

o<br />

Substituindo-se nesta expressão a velocida<strong>de</strong> terminal<br />

encontramos<br />

N<br />

Ò × ¤<br />

° RBœ senR oIR<br />

R R 254)6 R !<br />

que é a mesma expressão com que a energia térmica é<br />

gerada. Note que a expressão da velocida<strong>de</strong> terminal<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 26 <strong>de</strong> 39


©<br />

©<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

œŸR<br />

º<br />

<br />

º<br />

<br />

#B& c _ V/m<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

¢<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤<br />

¢<br />

<<br />

¤<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

precisa ser usada. Até atingir-se a velocida<strong>de</strong> terminal<br />

existe transformação <strong>de</strong> energia potencial em energia<br />

cinética, a medida que a barra ganha velocida<strong>de</strong>.<br />

(c) Se o campo magnético apontar para baixo a direção<br />

da corrente será invertida mas a força magnética permanecerá<br />

na mesma direção, fazendo com que o movimento<br />

da barra permaneça inalterado.<br />

P 32-39¥ .<br />

32.2.3 Campo Elétrico Induzido – 40/47<br />

P 32-44.<br />

<br />

Use a lei <strong>de</strong> Faraday na forma<br />

¤O ž <br />

ž)ð<br />

žÌ ¦<br />

Integre em torno da trajetória pontilhada mostrada na<br />

Fig. (32-53).<br />

Em todos pontos dos lados superior e inferior da trajetória<br />

o campo elétrico ou é perpendicular ou é zero.<br />

Suponha que ele se anule em todos pontos do lado direito<br />

(fora do capacitor). No lado esquerdo o campo é<br />

paralelo à trajetória e tem magnitu<strong>de</strong> constante. Portanto<br />

uma integração direta fornece<br />

E 32-40.<br />

<br />

(a) O ponto on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>seja o campo está <strong>de</strong>ntro do<br />

solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que se po<strong>de</strong> aplicar a Eq. (32-24).<br />

A magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico induzido é<br />

# ž ! ¤<br />

žÌ<br />

¤ # <br />

A<br />

D on<strong>de</strong> é o comprimento do lado esquerdo do retângulo.<br />

O campo magnético é zero e permanece zero, <strong>de</strong> modo<br />

ž PTžÌ & que .<br />

Se isto tudo estivesse certo, a lei <strong>de</strong> Faraday nos levaria<br />

sem que &<br />

¦ ž)ð<br />

a uma contradição pois <strong>de</strong>veríamos © D ter<br />

© nem D nem fossem zero. Portanto, <strong>de</strong>ve existir um<br />

campo elétrico ao longo do lado direito da trajetória <strong>de</strong><br />

integração.<br />

© D<br />

#B& cvh<br />

bt j<br />

& & l&<br />

#%& c z V/m<br />

(b) Neste caso o ponto está fora do solenói<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo<br />

que po<strong>de</strong>mos aplicar a Eq. (32-25). A magnitu<strong>de</strong> do<br />

campo elétrico induzido é<br />

32.2.4 O Betatron – 45/46<br />

X # j<br />

P 32-46.<br />

# ž ! ¤<br />

ž'Ì<br />

¤ # <br />

& & b &'&<br />

#B& cvh<br />

bt j<br />

32.2.5 Problemas Adicionais – 48/51<br />

& &'$) l&<br />

# [Z<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 27 <strong>de</strong> 39


Ç<br />

¤<br />

¦<br />

Ì<br />

#<br />

¤<br />

<br />

s<br />

<br />

¦<br />

.<br />

u<br />

<br />

¦<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

34 Proprieda<strong>de</strong>s Magnéticas da Matéria<br />

Para enten<strong>de</strong>r por que isto ocorre, basta calcular o torque<br />

que atuará no ímã <strong>de</strong>vido ao seu momento<br />

!<br />

34.1 Questões<br />

Q 34-1. Duas barras <strong>de</strong> ferro têm aparências exatamente<br />

iguais. Uma <strong>de</strong>las está imantada e a outra não.<br />

Como i<strong>de</strong>ntificá-las? Não é permitido suspen<strong>de</strong>r nenhuma<br />

<strong>de</strong>las como se fosse agulha <strong>de</strong> bússola, nem usar<br />

qualquer outro aparelho.<br />

Segure com a mão esquerda uma das barras numa<br />

direção horizontal (por exemplo, apoiando-a sobre uma<br />

mesa). Com a outra mão, segure a outra barra numa<br />

posição ortogonal à primeira. Coloque uma das extremida<strong>de</strong>s<br />

da segunda barra encostada sobre a barra fixa na<br />

direção horizontal. A seguir, percorra com a extermida<strong>de</strong><br />

da segunda barra a periferia da primeira barra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

extremida<strong>de</strong> até o meio <strong>de</strong>sta primeira barra. Duas coisas<br />

po<strong>de</strong>m ocorrer: (a) Se a barra fixa na mão esquerda<br />

for o imã, você sentirá uma atração forte na extremida<strong>de</strong>;<br />

porém, esta atração irá diminuir à medida que a barra<br />

da mão direita se aproximar do centro da barra da mão<br />

esquerda (que supostamente é o imã). Portanto você po<strong>de</strong>ria<br />

i<strong>de</strong>ntificar as duas barras neste caso. (b) Se a barra<br />

fixa na mão esquerda não for o imã, você sentirá sempre<br />

a mesma atração, pois, neste caso, a barra da mão direita<br />

será o imã e, como você sabe, a extremida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um imã<br />

atrai sempre com a mesma intensida<strong>de</strong> a barra <strong>de</strong> ferro<br />

(em qualquer posição).<br />

Ý ¤<br />

<br />

<strong>de</strong> dipolo <br />

magnético .<br />

Como se po<strong>de</strong> perceber da Fig. 34-3 (pág. 259), o momento<br />

magnético do ímã é dado por um vetor centrado<br />

no centro <strong>de</strong> massa do ímã, apontando <strong>de</strong> Sul para Norte<br />

(isto é, para baixo, antes do campo ser ligado). O produto<br />

vetorial nos diz que o torque magnético é um vetor<br />

que aponta para fora do plano da págian do livro e, portanto,<br />

que o ímã <strong>de</strong>sloca-se um certo ângulo<br />

direita.<br />

para a<br />

P 34-5. Uma carga está uniformemente distribuída<br />

em torno <strong>de</strong> um fino anel <strong>de</strong> raio ¦ . O anel gira com velocida<strong>de</strong><br />

angular em torno <strong>de</strong> um eixo central ortogo-<br />

º<br />

nal ao seu plano. (a) Mostre que o momento magnético<br />

<strong>de</strong>vido à carga em rotação é dado por:<br />

¤ # ¦<br />

’º R <br />

(b) Quais são a direção e o sentido <strong>de</strong>ste momento<br />

magnético, se a carga é positiva.<br />

(a) No instante Ì <br />

é:<br />

¤ .<br />

P(<br />

s corrente que passa no anel<br />

<br />

P(<br />

Don<strong>de</strong> se conclui que o módulo do momento magnético<br />

é dado por<br />

¤ <br />

¦<br />

.<br />

¦<br />

.<br />

¤ <br />

+.<br />

34.2 Problemas e Exercícios<br />

34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5)<br />

(b) Pela regra da mão direita,<br />

magnético<br />

—rÇ Ê<br />

¤ #<br />

R º<br />

o vetor momento<br />

. <br />

<br />

é paralelo ao vetor velocida<strong>de</strong> angular <br />

º R <br />

¤<br />

34.2.2 A Lei <strong>de</strong> Gauss do Magnetismo – (6/9)<br />

P 34-3. Uma barra imantada está suspensa por um fio<br />

como mostra a Fig. 34-19. Um campo magnético uniforme<br />

apontando horizontalmente para a direita é,<br />

então, estabelecido. Desenhe a orientação resultante do<br />

fio e do ímã.<br />

O conjunto ímã+fio irá <strong>de</strong>slocar-se para a direita, permanecendo<br />

inclinado num certo ângulo<br />

<br />

.<br />

P 34-7. O fluxo magnético através <strong>de</strong> cinco faces <strong>de</strong><br />

um dado — vale Wb, — on<strong>de</strong> ( # a j ) é<br />

¤<br />

¢§¤<br />

a quantida<strong>de</strong> dos pontos escuros [que representam os<br />

números] sobre cada face. O fluxo é positivo (para fora)<br />

— para par e negativo (para <strong>de</strong>ntro) — para ímpar. Qual<br />

é o fluxo através da sexta face do dado?<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 28 <strong>de</strong> 39


Y<br />

<br />

<br />

<br />

]<br />

<br />

¤<br />

#<br />

<br />

, ,<br />

,<br />

j<br />

<br />

R<br />

<br />

R<br />

¤<br />

Z<br />

j<br />

<br />

h<br />

,<br />

[<br />

,<br />

,<br />

<br />

<br />

_<br />

j<br />

,<br />

<br />

<br />

,<br />

<br />

z<br />

<br />

¤<br />

<br />

Î .<br />

[<br />

! ¤ ¢ ! R<br />

ä<br />

<br />

( .<br />

[<br />

<br />

( .<br />

[<br />

s<br />

¤ ! ä<br />

2A46<br />

!<br />

Ø y<br />

<br />

Î .<br />

[<br />

¤<br />

,<br />

<br />

Î .<br />

[<br />

! R<br />

æ<br />

Î<br />

Î<br />

,<br />

<<br />

.<br />

[<br />

¤<br />

,<br />

,<br />

R<br />

<br />

<br />

,<br />

<<br />

s<br />

<br />

. Î<br />

<br />

. Î<br />

<br />

$<br />

<br />

<<br />

R<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

<br />

Como não se conhece monopólos magnéticos, a soma<br />

algébrica do fluxo sobre todo o dado <strong>de</strong>ver ser ZERO.<br />

Portanto o fluxo <br />

Y<br />

pedido é<br />

! ä ¤ !/254)6 y Ø<br />

on<strong>de</strong> y é a inclinação (veja Fig. 34-10). Portanto,<br />

¤ <br />

¤ <br />

¤ ,<br />

j [ X T<br />

Z Wb<br />

P 34-13. O campo magnético da Terra po<strong>de</strong> ser aproximado<br />

como o campo <strong>de</strong> um dipolo magnético, com<br />

componentes horizontal e vertical, num ponto distante º<br />

do centro da Terra, dadas por,<br />

P 34-8. Uma superfície Gaussiana tem a forma <strong>de</strong> um<br />

cilindro circular reto, <strong>de</strong> raio igual #© a cm e comprimento<br />

$'& <strong>de</strong> cm. Através <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas extremida<strong>de</strong>s,<br />

penetra um fluxo magnético j<br />

<br />

<strong>de</strong> Wb. Na outra extremida<strong>de</strong><br />

existe um campo magnético uniforme # b <strong>de</strong><br />

mT, normal à superfície e orientado para fora <strong>de</strong>la. Qual<br />

é o fluxo magnético líquido através da superfície lateral<br />

do cilindro?<br />

Usando a lei <strong>de</strong> Gauss <br />

<br />

ž%# & do<br />

<br />

magnetismo, ,<br />

<br />

ž%# <br />

]<br />

<br />

R<br />

*) po<strong>de</strong>mos escrever , on<strong>de</strong><br />

<br />

é o fluxo magnético através da primeira extremida<strong>de</strong><br />

]<br />

mencionada, é o fluxo magnético através da segunda<br />

extremida<strong>de</strong> )<br />

mencionada, e é o fluxo<br />

<br />

R<br />

magnético<br />

através da superfície lateral (curva) do cilindro. Sobre a<br />

primeira extremida<strong>de</strong> existe um fluxo direcionado para<br />

<strong>de</strong>ntro, <br />

¤9 <br />

]<br />

<strong>de</strong> modo que Wb. Sobre a segunda<br />

extremida<strong>de</strong> o campo magnético é uniforme, normal à<br />

superfície e direcionado para fora, <strong>de</strong> modo que o<br />

¤ .<br />

fluxo<br />

!<br />

é , Ê on<strong>de</strong> é a área da extremida<strong>de</strong><br />

<br />

e é o raio do cilindro.<br />

R<br />

º Portanto,<br />

¤ ! Ê<br />

ºTR<br />

2546,+ Ã<br />

sen à + º h<br />

º h<br />

on<strong>de</strong> é a latitu<strong>de</strong> magnética (latitu<strong>de</strong> medida Ã<br />

a<br />

partir do equador magnético na direção do pólo norte<br />

magnético ou do pólo sul magnético). Suponha que o<br />

+<br />

! ä ¤ <br />

! æ ¤ <br />

momento <strong>de</strong> dipolo magnético seja ¤<br />

(a) Mostre que, na latitu<strong>de</strong> + Ã , o módulo do campo<br />

magnético é dado por<br />

#%&'R|R A mR .<br />

¤ !<br />

<br />

¡ # Z senR<br />

+ Ã <br />

º h<br />

(b) Mostre que y Ø a inclinação do campo magnético está<br />

relacionada com a latitu<strong>de</strong> Ã magnética por<br />

+<br />

-.0/<br />

y Ø ¤<br />

-1.0/ + Ã <br />

<br />

(a) O módulo do campo magnético é dado por<br />

`.’<br />

z Wb #B&dc<br />

Como a soma dos três fluxos <strong>de</strong>ve ser zero, temos<br />

<br />

R<br />

¤ <br />

¤ ,<br />

# b<br />

#%&gcvh<br />

& #©<br />

X l[<br />

¤<br />

<br />

[gX [ <br />

Wb<br />

O sinal negativo indica que o fluxo está direcionado para<br />

<strong>de</strong>ntro da superfície lateral.<br />

)<br />

<br />

]<br />

<br />

R<br />

Observe que o comprimento <strong>de</strong> $'& cm é uma informação<br />

totalmente supérflua para o cálculo pedido no problema.<br />

¤ š<br />

¤ <br />

º h<br />

254)62+ Ã u<br />

º h<br />

sen + Ã u<br />

Xl [ ¤@<br />

º h<br />

¡ 2A46 R<br />

+ Ã<br />

[ senR<br />

+ Ã<br />

34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17)<br />

E 34-10. Em New Hampshire, a componente horizontal<br />

média do campo magnético da Terra, em 1912, era<br />

<strong>de</strong> # b<br />

<br />

T e a inclinação média era <strong>de</strong> XTZ'Î . Qual era o<br />

h º<br />

on<strong>de</strong> usamos o fato que R<br />

+ Ã –@# 2A46<br />

senR<br />

+ Ã .<br />

(b)<br />

æ !<br />

ä !<br />

J <br />

P<br />

.<br />

K<br />

sen + Ã<br />

¤ <br />

¡ #<br />

Z sen R<br />

+ Ã<br />

correspon<strong>de</strong>nte módulo do campo magnético da Terra?<br />

Para situar-se, reveja o Exemplo 3 bem como a<br />

Fig. 34-10.<br />

O módulo do campo magnético da Terra e a sua componente<br />

horizontal ! ä<br />

estão relacionados por<br />

!<br />

J <br />

P<br />

º h<br />

K%254)62+ Ã<br />

¤ -.3/ + Ã <br />

P 34-14. Use os resultados do Problema 13 para calcular<br />

o campo magnético da Terra (módulo e inclinação):<br />

-.3/<br />

º h<br />

y Ø ¤<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 29 <strong>de</strong> 39


$<br />

<br />

<br />

!<br />

eq –<br />

<br />

Î .<br />

[<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¡ # eq<br />

<br />

<br />

<br />

. <br />

[<br />

<br />

<br />

<br />

,<br />

[<br />

.<br />

[<br />

<br />

Î<br />

<br />

<br />

<<br />

,<br />

,<br />

,<br />

<br />

Z<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

h<br />

<br />

R<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

.<br />

[<br />

[<br />

¤<br />

¤<br />

[<br />

¤<br />

œ<br />

<br />

(<br />

[<br />

œ<br />

'<br />

,<br />

<br />

, Î<br />

È<br />

<br />

( .<br />

. [<br />

<br />

¤<br />

[<br />

[<br />

È<br />

¤<br />

<br />

h<br />

<br />

,<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

$<br />

<<br />

¤<br />

,<br />

¤<br />

<br />

<br />

œ<br />

<br />

h<br />

¤<br />

$<br />

,<br />

<br />

[<br />

.<br />

# b && km<br />

<br />

<br />

h<br />

Î<br />

<br />

,<br />

,<br />

Z<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

(a) no equador magnético; (b) num ponto <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong><br />

magnética igual a b &( ; (c) no pólo norte magnético.<br />

Como sugerido no exercício anterior, suponha que<br />

Na superfície da Terra º<br />

A uma altura È , faremos º<br />

, on<strong>de</strong> R é o raio da Terra.<br />

œ<br />

; assim, È<br />

o momento <strong>de</strong> dipolo magnético da Terra seja<br />

¤ <br />

A mR . #B&'R|R<br />

(a) No equador magnético temos à ¤<br />

&)( , portanto<br />

+<br />

.’<br />

Don<strong>de</strong> se conclui que<br />

¢ 4<br />

œ h<br />

¢ 4 <br />

~<br />

¤ # ~<br />

5<br />

]ŽÅ h œ<br />

#B& c w<br />

$ &<br />

#B&RŽR<br />

.í<br />

#%& Y<br />

º h<br />

bt Z^X<br />

A inclinação y Ø é dada por<br />

-1.0/ + Ã<br />

¤ -.3/<br />

Ø ¤ -.3/<br />

c ]<br />

c ] & ( & ( <br />

y<br />

Observe que o coeficiente que aparece na frente da raiz<br />

quadrada é na verda<strong>de</strong> eq. Portanto, uma vez <strong>de</strong>terminado,<br />

tal valor po<strong>de</strong> ser ‘reciclado’ em todos cálculos<br />

posteriores.<br />

!<br />

(b) Para à ¤<br />

b & ( temos<br />

+<br />

P 34-16. Usando a aproximação do campo do dipolo<br />

para o campo magnético da Terra dada no Problema 13,<br />

calcule a intensida<strong>de</strong> máxima do campo magnético na<br />

fronteira do revestimento do núcleo, que se encontra a<br />

\ && km abaixo da superfície da Terra.<br />

Usando a expressão obtida na parte (a) do problema<br />

13, observando que o máximo <strong>de</strong> ocorre quando<br />

!<br />

sen + Ã ¤<br />

km, temos<br />

# , e que º<br />

b Z^XT& km \ && km ¤ Zl[gXT&<br />

Z #B&<br />

#B& c z T<br />

! ¤ !<br />

Z senR<br />

+ Ã<br />

! ¤ <br />

Z sen R<br />

+ Ã<br />

¡ #<br />

¤ <br />

Z #B&<br />

#B&dc z<br />

¡ #<br />

Z senR b & (<br />

º h<br />

5<br />

.’<br />

#B& c w<br />

c z T #B&<br />

A y Ø inclinação é dada por<br />

#B&'R|R<br />

¢ #<br />

#B& Y<br />

Z [^X<br />

jd b<br />

Z $Z<br />

#%& c _ T<br />

Ø -.3/<br />

<br />

c ]<br />

¤<br />

& (<br />

¤<br />

X©[ ( <br />

y b<br />

(c) No pólo norte magnético à ¤<br />

temos +<br />

¤ <br />

Z #B& !<br />

#B& c z<br />

l& #%& c z T bd<br />

A y Ø inclinação é dada por<br />

y Ø ¤ -.3/<br />

c ]<br />

-1.0/<br />

¡ #<br />

<br />

(<br />

¤<br />

& \<br />

\ & ( <br />

& ( : \<br />

& #<br />

P 34-15. Calcule a altura acima da superfície da Terra<br />

on<strong>de</strong> o módulo do campo magnético da Terra cai à meta<strong>de</strong><br />

do valor na superfície, na mesma latitu<strong>de</strong> magnética.<br />

(Use a aproximação do campo do dipolo fornecida no<br />

Problema 13.)<br />

<br />

Do Problema 13 temos que<br />

P 34-17. Use os resultados do Problema 13 para calcular<br />

o módulo e o ângulo <strong>de</strong> inclinação do campo<br />

magnético da Terra no pólo norte geográfico. (Sugestão:<br />

o ângulo entre o eixo magnético e o eixo <strong>de</strong> rotação da<br />

Terra é igual a #'# j ( .) Porque os valores calculados não<br />

concordam com os valores medidos?<br />

Para enten<strong>de</strong>r o problema, comece por enten<strong>de</strong>r o que<br />

<br />

a Fig. 34-7 mostra.<br />

É dado que o ângulo entre o eixo magnético e o eixo<br />

<strong>de</strong> rotação da Terra ## kj ( é , <strong>de</strong> modo que à ¤ +<br />

Portanto, com º<br />

\ &(<br />

## kj (<br />

! ¤ <br />

kj ( no pólo norte geográfico da Terra.<br />

Xl$<br />

Z^XT& km obtemos o campo<br />

b<br />

œ5'<br />

¡ #<br />

h œ . A<br />

w .’ #B& c<br />

Z sen R<br />

+ Ã<br />

Z^X #%& Y bt<br />

c z T #B&<br />

#B&RŽR<br />

¡ #<br />

Z senR Xl$ kj (<br />

-1.0/<br />

! ¤ ~<br />

e uma inlicnação y Ø igual a<br />

bd #'#<br />

¢ 4<br />

º h<br />

$l[ ( <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 30 <strong>de</strong> 39<br />

on<strong>de</strong>, para abreviar, <strong>de</strong>finimos 4<br />

senR<br />

+ Ã . y Ø ¤<br />

Z<br />

<br />

kj (<br />

¤<br />

Xl$ tan<br />

–@#<br />

tanc ]


©<br />

¤<br />

E<br />

[ "! ¤<br />

¯ Z<br />

<br />

¤<br />

<<br />

<br />

¤<br />

C<br />

C<br />

<br />

#<br />

Z<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<<br />

<br />

<br />

ñ<br />

o<br />

N<br />

¤<br />

s<br />

Ø {<br />

!<br />

#<br />

o<br />

N<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

P<br />

<br />

{<br />

<br />

p<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Uma explicação plausível para a discrepância entre os<br />

valores calculado e medido do campo magnético terrestre<br />

é que as fórmulas obtidas no Problema 34-13 estão<br />

baseadas na aproximação dipolar, que não representa<br />

a<strong>de</strong>quadamente a distribuição real do campo terrestre<br />

perto da superfície. (A aproximação melhora significativamente<br />

quando calculamos o campo magnético terrestre<br />

longe do seu centro.)<br />

34.2.4 Paramagnetismo – (18/25)<br />

E 34-18. Um campo magnético <strong>de</strong> & kj T é aplicado a<br />

um gás paramagnético cujos átomos têm um momento<br />

<strong>de</strong> dipolo magnético intrínseco # #%& c R h <strong>de</strong> J/T. A que<br />

temperatura a energia cinética média <strong>de</strong> translação dos<br />

átomos do gás será igual à energia necessária para inverter<br />

completamente este dipolo neste campo magnético?<br />

<br />

A equação a ser satisfeita é a seguinte:<br />

¤ Z<br />

¯ E<br />

I ! ¤Þ<br />

!<br />

¯ on<strong>de</strong><br />

Desta expressão obtemos a temperatura<br />

# Z$<br />

Þ'¤<br />

#B& c R h J/K é a constante <strong>de</strong> Boltzmann.<br />

¤ [<br />

Z'$ #<br />

[)$ ( K &<br />

5<br />

R h & j & c #B&<br />

#%& c R h<br />

Perceba que como esta temperatura é muitissimo baixa<br />

(da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> X'<br />

a agitação térmica usual inverter os momentos <strong>de</strong> dipolo.<br />

j ( C) vemos que é muito fácil para<br />

E 34-19. Uma barra magnética cilíndrica tem comprimento<br />

jd & <strong>de</strong> cm e um diâmetro # & <strong>de</strong> cm. Ela possui<br />

uma magnetização uniforma jg Z #B& h <strong>de</strong> A/m. Qual é<br />

o seu momento <strong>de</strong> dipolo magnético?<br />

A relação entre a magnetização C e o momento<br />

<br />

magnético é:<br />

<br />

"!<br />

para verificar se obe<strong>de</strong>ce à lei <strong>de</strong> Curie. A amostra é<br />

colocada num campo magnético <strong>de</strong> & kj T que permanece<br />

constante durante toda a experiência. A seguir,<br />

a C<br />

magnetização é medida na faixa <strong>de</strong> temperatura<br />

<strong>de</strong> #B& até Z'&'& K. A lei <strong>de</strong> Curie será obe<strong>de</strong>cida nestas<br />

condições?<br />

Para as medidas sendo feitas a maior razão entre<br />

o<br />

campo magnético e a & j temperatura #B& é<br />

¤<br />

T K<br />

& j T/K. Verifique na Fig. 34-11 se este valor está<br />

&<br />

na região on<strong>de</strong> a magnetização é uma função linear da<br />

razão ! PTE . Como se vê, o valor está bem perto da origem<br />

e, portanto, concluimos que a magnetização obe<strong>de</strong>ce<br />

a lei <strong>de</strong> Curie.<br />

P 34-24. Um elétron com energia cinética p <strong>de</strong>slocase<br />

numa trajetória circular que é ortogonal a um campo<br />

magnético uniforme, submetido somente a ação do campo.<br />

(a) Mostre que o momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong>-<br />

{<br />

vido ao seu movimento orbital tem módulo<br />

¤O{ <br />

e sentido contrário ao <strong>de</strong> . (b) Calcule o módulo, a<br />

direção e o sentido do momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong><br />

um íon positivo que tem energia cinética Ø nas mesmas<br />

circunstâncias. (c) Um gás ionizado tem { Z #B&RÄ] jg<br />

e o mesmo número <strong>de</strong> íons/mh . Consi<strong>de</strong>re<br />

a energia cinética média dos elétrons igual bd<br />

elétrons/mh<br />

a<br />

c RfÎ J e a energia cinética média dos íons igual a<br />

#%&<br />

b #B& c RÄ] J. Calcule a magnetização do gás para um<br />

X<br />

campo magnético # <strong>de</strong> T.<br />

(a) Usando a Eq. 34-9 e a Eq. 30-17 (Cap. 30,<br />

<br />

pag. 165), obtemos:<br />

¤<br />

# x N<br />

ò s<br />

¥§¦ ¨ ¤<br />

raio<br />

x !u<br />

R u<br />

#<br />

!<br />

! <br />

Um elétron circula no sentido horário em um campo<br />

magnético direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel, por exemplo.<br />

O vetor velocida<strong>de</strong> angular resultante é também<br />

direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel. Mas a carga do<br />

elétron é negativa; assim, e, portanto,<br />

antiparalelo a .<br />

<br />

<br />

é antiparalelo a <br />

(b) O valor da carga cancela-se no cálculo <strong>de</strong> no item<br />

(a). Assim, para um íon positivo, vale a mesma relação:<br />

p P !<br />

¤<br />

¬<br />

¬ on<strong>de</strong> é o volume da barra. Portanto,<br />

¤<br />

C@¬ <br />

. <br />

È<br />

¤<br />

'& $ mJ/T R º<br />

P 34-21. O sal paramagnético a que a curva <strong>de</strong><br />

magnetização da Fig. 34-11 se aplica <strong>de</strong>ve ser testado<br />

Um íon positivo circula no sentido anti-horário num<br />

campo magnético direcionado para <strong>de</strong>ntro do papel.<br />

Portanto, tem sentido para fora do papel. Como o<br />

íon tem carga positiva, e, portanto antiparalelo<br />

a , como o elétron.<br />

<br />

<br />

é paralelo a <br />

¤<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 31 <strong>de</strong> 39


C<br />

,<br />

©<br />

p<br />

<<br />

p<br />

,<br />

¤<br />

Ë<br />

Ç<br />

Ì<br />

¤<br />

¤<br />

#<br />

<br />

s<br />

x<br />

o<br />

x<br />

o<br />

<br />

s<br />

x<br />

N <br />

P º<br />

x<br />

¤<br />

u<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

x<br />

x<br />

º<br />

N<br />

<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

(c) Os dipolos magnéticos <strong>de</strong>vidos aos elétrons e, aos<br />

íons possuem o mesmo sentido. Portanto,<br />

on<strong>de</strong> º é o raio da órbita. O campo elétrico induzido é<br />

tangente à órbita e muda a velocida<strong>de</strong> do elétron, sendo<br />

tal mudança dada por<br />

¤<br />

Ø Ø ¤ #<br />

! ñ<br />

— p<br />

{<br />

—<br />

— p on<strong>de</strong> — Ø e são, respectivamente, o número <strong>de</strong><br />

elétrons e o número total <strong>de</strong> íons. — p — Ø ¤<br />

— Como ,<br />

obtemos para a magnetização:<br />

¤<br />

¬<br />

# ¤<br />

s !<br />

—<br />

u ¬<br />

{<br />

{ , ¤ Ø<br />

Z'&^X A/m<br />

<br />

A corrente média associada com cada volta do elétron<br />

circulando na órbita é<br />

Ë ¤ ¤ carga<br />

tempo Ë<br />

© Ì<br />

! º<br />

u Ì<br />

Ì<br />

! º<br />

To<br />

N x<br />

.<br />

— Ø { Ø ò<br />

— p p<br />

N ¤76<br />

34.2.5 Diamagnetismo – (26/27)<br />

º<br />

<strong>de</strong> modo que o momento <strong>de</strong> dipolo correspon<strong>de</strong>nte é<br />

.<br />

P 34-26.<br />

Uma substância diamagnética é fracamente repelida por<br />

um pólo <strong>de</strong> um ímã. A Fig. 34-22 apresenta um mo<strong>de</strong>lo<br />

para o estudo <strong>de</strong>ste fenômeno. A “substância diamagnética”<br />

é uma espira <strong>de</strong> D corrente , que está colocada<br />

no eixo <strong>de</strong> um ímã e nas proximida<strong>de</strong>s do seu pólo<br />

norte. Como a substância é diamagnética, o momento<br />

<br />

magnético da espira se alinhará antiparalelamente ao<br />

Portanto, variação do momento <strong>de</strong> dipolo é<br />

Ë ¤<br />

—ýÇ Ê<br />

x<br />

ºlË<br />

#<br />

N ¤<br />

# x<br />

N x<br />

.<br />

º u<br />

º s<br />

! º<br />

To<br />

34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38)<br />

º R<br />

¤<br />

# x<br />

º R ! R<br />

['o<br />

¤ <br />

.<br />

¤<br />

campo do ímã. (a) Faça um esboço das linhas <strong>de</strong> <br />

em virtu<strong>de</strong> do ímã. (b) Mostre o sentido da corrente Ç<br />

estiver antiparelelo a . (c) Usan-<br />

‚<br />

na espira quando<br />

ž<br />

¡Í¤<br />

ÇUžð<br />

do , mostre a partir <strong>de</strong> (a) e (b) que a<br />

força resultante D sobre aponta no sentido que se afasta<br />

do pólo norte do ímã.<br />

P 34-27¥ .<br />

Um elétron <strong>de</strong> o massa e carga <strong>de</strong> módulo se move<br />

numa órbita circular <strong>de</strong> raio x ao redor <strong>de</strong> um núcleo.<br />

º<br />

Um campo magnético é, então, estabelecido perpendicularmente<br />

ao plano da órbita. Supondo que o raio da<br />

órbita não varie e que a variação da velocida<strong>de</strong> escalar<br />

<br />

do elétron em conseqüência do campo seja pequena,<br />

<strong>de</strong>termine uma expressão para a variação do momento<br />

magnético orbital do elétron.<br />

<br />

<br />

Um campo elétrico com linhas <strong>de</strong> campo circulares<br />

é induzido quando o campo magnético é ligado. Suponhamos<br />

que o campo magnético aumente linearmente<br />

<strong>de</strong> & até ! num tempo Ì . De acordo com a Eq. 32-24 a<br />

magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico na órbita é dada por<br />

º ž ! ¤<br />

žÌ<br />

º ! ¤<br />

Ì<br />

E 34-28. Medições realizadas em minas e em furos<br />

<strong>de</strong> prospecção mostram que a temperatura na Terra aumenta<br />

com a profundida<strong>de</strong> na taxa média <strong>de</strong> Z&( C/km.<br />

Supondo que a temperatura na superfície seja <strong>de</strong> #B&)(<br />

C, a que profundida<strong>de</strong> o ferro <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong> ser ferromagnético?<br />

(A temperatura Curie do ferro varia muito<br />

pouco com a pressão.)<br />

<br />

A temperatura <strong>de</strong> Curie do ferro é XXT&)( C. Se chamarmos<br />

<strong>de</strong> a profundida<strong>de</strong> na qual a temperatura atinge<br />

esta valor, Æ ,Œ<br />

então Z'&)( C<br />

Æ ¤<br />

XXT&)( C/km C, #%&( ou<br />

seja, isolando-se o valor <strong>de</strong> ,<br />

Æ<br />

Æ ¤<br />

C #B&)( C XXT&(<br />

( C/km Z&<br />

X b ¤<br />

Z<br />

jd ZZ km<br />

E 34-29. O acoplamento <strong>de</strong> troca mencionado na<br />

secção 34-8 como responsável pelo ferromagnetismo<br />

não é a interação magnética mútua entre dois dipolos<br />

magnéticos elementares. Para mostrar isto, calcule: (a)<br />

o campo magnético a uma distância #B& <strong>de</strong> nm ao longo<br />

do eixo do dipolo <strong>de</strong> um átomo com momento <strong>de</strong> dipolo<br />

magnético igual a # j<br />

energia mínima necessária para inverter um segundo dipolo<br />

idêntico neste campo. Compare com o resultado<br />

do Exemplo 34-4. O que se po<strong>de</strong> concluir?<br />

#%& c R h J/T (cobalto) e (b) a<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 32 <strong>de</strong> 39


¬ Fazendo<br />

Ë<br />

—<br />

¤<br />

<br />

[<br />

Z<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

¤ ²<br />

—98<br />

<br />

\<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

h Û<br />

<br />

<<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

h<br />

¤<br />

!<br />

$<br />

<br />

<br />

¤<br />

œ<br />

o<br />

[<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

s<br />

Z<br />

[<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

<<br />

—<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

. Z<br />

Z<br />

.<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

œ<br />

$<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

s<br />

[<br />

<br />

<br />

u<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

(a) O campo <strong>de</strong> um dipolo ao longo do seu eixo é<br />

<br />

dado pela Eq. 31-25:<br />

¤ C ã㠬 <br />

—<br />

#B& c RŽ_ A mR <br />

jg # j<br />

on<strong>de</strong> é o momento <strong>de</strong> dipolo e Û é a distância a partir<br />

do meio do dipolo. Portanto<br />

! ¤<br />

. <br />

c T 5<br />

m/A # kj .’ w #%&<br />

#B& c Y T<br />

#B&<br />

#B& c e m<br />

<br />

R h J/T c #%&<br />

(b) A energia <strong>de</strong> um <br />

dipolo magnético num campo<br />

!<br />

magnético<br />

¤<br />

/ ! ¤ "!/254)6 y é<br />

, y on<strong>de</strong> é o<br />

<br />

ângulo entre o momento <strong>de</strong> dipolo e o campo. A energia<br />

necessária para y #B$&( inverte-lo (<strong>de</strong> )<br />

é<br />

¤ <br />

"!<br />

¤<br />

kj #%& c R h #<br />

c R|e J #B&<br />

J5<br />

Z<br />

T<br />

&( até y<br />

<br />

Y T c #B&<br />

b #B& c ]`Î eV jd<br />

A energia cinética média <strong>de</strong> translação a temperatura<br />

ambiente é da or<strong>de</strong>m & &l[ <strong>de</strong> eV (veja o Exemplo 34-4).<br />

Portanto se interações do tipo dipolo-dipolo fossem responsáveis<br />

pelo alinhamento dos dipolos, colisões iriam<br />

facilmente “randomizar” [id est, tornar aleatórias] as<br />

direções dos momentos e eles não permaneceriam alinhados.<br />

P 34-32. O momento <strong>de</strong> dipolo magnético da Terra é<br />

J/T. (a) Se a origem <strong>de</strong>ste magnetismo fosse<br />

uma esfera <strong>de</strong> ferro magnetizada, no centro da Terra,<br />

#B&'R|R<br />

qual <strong>de</strong>veria ser o seu raio? (b) Que fração do volume<br />

da Terra esta esfera ocuparia? Suponha um alinhamento<br />

completo dos dipolos. A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do núcleo da Terra<br />

#A[ g/cmh é . O momento <strong>de</strong> dipolo magnético <strong>de</strong> um<br />

átomo <strong>de</strong> ferro é #<br />

#B& c R h J/T. (Nota: consi<strong>de</strong>ramos<br />

a região mais interna do núcleo da Terra formada<br />

<strong>de</strong> partes líquida e sólida e parcialmente <strong>de</strong> ferro, porém<br />

o hipótese <strong>de</strong> um ímã permanente como fonte do magnetismo<br />

da Terra foi completamente afastada por diversas<br />

razões. Uma <strong>de</strong>las é que a temperatura está certamente<br />

acima do ponto <strong>de</strong> Curie.)<br />

— — —<br />

—ro o .<br />

[<br />

!<br />

œ h PTZ<br />

. œ<br />

!<br />

(a) Se a magnetização da esfera está saturada, o momento<br />

<strong>de</strong> dipolo total é total , on<strong>de</strong> é o número<br />

<strong>de</strong> átomos <strong>de</strong> ferro na esfera e é o momento <strong>de</strong> dipolo<br />

<strong>de</strong> um átomo <strong>de</strong> ferro. Desejamos <strong>de</strong>terminar o raio<br />

<strong>de</strong> uma esfera <strong>de</strong> ferro contendo átomos <strong>de</strong> ferro. A<br />

massa <strong>de</strong> tal esfera é , on<strong>de</strong> é a massa <strong>de</strong> um<br />

átomo <strong>de</strong> ferro. Ela também é dada por , on<strong>de</strong><br />

é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do ferro e é o raio da esfera. Portanto<br />

—¾o<br />

œ h PlZ e<br />

Substitua isto na relação total<br />

¤ [<br />

.<br />

!<br />

h œ<br />

Zlo<br />

— <br />

para assim obter<br />

Î .<br />

! ¤ <br />

E 34-30. A magnetização na saturação do níquel vale<br />

#%& z A/m. Calcule o momento magnético <strong>de</strong> um<br />

total<br />

.<br />

!<br />

h œ<br />

Zlo<br />

ou seja,<br />

Zlo <br />

total<br />

.<br />

! u<br />

único átomo <strong>de</strong> níquel. (A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do níquel $ \ & é<br />

e sua massa molecular é j $ X^# g/mol.)<br />

g/cmh<br />

<br />

A magnetização <strong>de</strong> saturação correspon<strong>de</strong> ao completo<br />

alinhamento <strong>de</strong> todos os dipolos, dado por<br />

A massa <strong>de</strong> um átomo <strong>de</strong> ferro é<br />

j'b ®<br />

Com isto, obtemos<br />

A<br />

® #<br />

¤<br />

b'b jlb<br />

\t Z<br />

#B&dc R|Y kg<br />

<br />

RŽw kg/u c #B&<br />

]ŽÅ h<br />

[ X<br />

¤ [<br />

ã㠤 —<br />

¬ C<br />

A<br />

]ŽÅ h<br />

.’<br />

# mh , a massa do níquel em 1 mh é<br />

¤<br />

#B&Y g; portanto,<br />

Z \d<br />

#A[<br />

c RŽY 5 #%&<br />

#B&RŽR<br />

#<br />

#B& h<br />

#%& c R h<br />

¤ $ \ & #B&Y ²<br />

$ X^# g/mol j<br />

Através da Eq. 2 do Cap. 21, temos:<br />

# kj # jl\<br />

#%& z mol<br />

(b) O volume da esfera é<br />

$ \ & g/cmh<br />

#%&'Y mZ<br />

$ \ &<br />

# $<br />

#B& z m<br />

¤ [<br />

¬ p<br />

œ h<br />

<br />

h m #%&'z<br />

Assim,<br />

¤ [<br />

#B& R|¼ átomos/mh <br />

# $<br />

\t #© b<br />

#B& ]fY mh<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 33 <strong>de</strong> 39<br />

kj Z


Z<br />

.<br />

$<br />

<br />

<br />

s<br />

—<br />

<br />

!<br />

<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

Î<br />

[<br />

¤<br />

.<br />

¤<br />

!<br />

¬<br />

o<br />

<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

Ø<br />

á<br />

¤<br />

¤<br />

<<br />

Ë<br />

¤<br />

,<br />

¤<br />

!<br />

.<br />

©<br />

x<br />

o<br />

Î<br />

J<br />

<br />

¤<br />

<br />

!<br />

Î<br />

,<br />

¤<br />

<br />

!<br />

œ<br />

Ê Ã<br />

x<br />

o<br />

s<br />

<br />

Ì<br />

¤<br />

<<br />

x<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

e o volume da Terra é<br />

¤ [<br />

' ¬<br />

<strong>de</strong> modo que a fração do volume da Terra que é ocupado<br />

pela esfera é<br />

bd Z)X<br />

<br />

m h Y #B&<br />

# &$<br />

#B& RÄ] mh<br />

(b) Com a presença do ferro no interior do torói<strong>de</strong>, o<br />

campo é ! Ã<br />

transversal do torói<strong>de</strong>. Do Problema 17 do Cap. 32, a<br />

carga induzida em uma espira —9; <strong>de</strong> espiras e resistência<br />

é: œ<br />

$'&d# !<br />

¢ <br />

<br />

final<br />

Î<br />

. Seja Ê a área da seção<br />

¢ <br />

<br />

K<br />

inicial<br />

¦ ¤ —9;<br />

¬¹p<br />

' ¬<br />

¤ j Z<br />

#B&^]mY mh<br />

#B& c z <br />

a massa do núcleo e º o seu raio. A massa<br />

(a) Seja C <br />

<strong>de</strong> um o íon, , e o número <strong>de</strong> íons no — núcleo, . Con-<br />

, C”P©o<br />

si<strong>de</strong>rando que a esfera seja <strong>de</strong> ferro, — temos<br />

C ¬ mas ; assim,<br />

XT$ b<br />

C<br />

#B& RÄ] mh<br />

¤ — ;<br />

Z<br />

# &$<br />

œ ;<br />

¤:!<br />

Como a massa atômica do ferro jlb é o j'b ® , . Portanto,<br />

se é o momento magnético <strong>de</strong> um íon <strong>de</strong> ferro,<br />

<br />

será o momento magnético do núcleo, conseqüentemente<br />

—<br />

C ¤<br />

o<br />

34.2.7 Problemas Extras<br />

Coletamos aqui alguns problemas da3 ã edição do livro<br />

que não aparecem mais na 4 ã edição mas que po<strong>de</strong>m<br />

ainda ser úteis.<br />

Don<strong>de</strong> se conclui º que<br />

(b) A fração será:<br />

P 34-34.<br />

¤<br />

#B& RŽR<br />

º<br />

u œ<br />

h ¤<br />

!<br />

<br />

h PlZ º<br />

® j'b<br />

km. #B$)<br />

Z'Z<br />

#%& c z <br />

Um anel <strong>de</strong> Rowland é formado <strong>de</strong> material ferromagnético.<br />

Sua seção transversal é circular, com um<br />

raio interno <strong>de</strong> j cm, um raio externo <strong>de</strong> b cm e seu enrolamento<br />

tem [)&'& espiras. (a) Que corrente <strong>de</strong>ve ser estabelecida<br />

no enrolamento para que o campo magnético<br />

no interior do torói<strong>de</strong> atinja o valor<br />

Î & mT? (b)<br />

Uma bobina secundária <strong>de</strong> ! & espiras e resistência <strong>de</strong><br />

j<br />

é enrolada em torno do torói<strong>de</strong>. Sabendo-se que,<br />

$…é<br />

para este valor <strong>de</strong><br />

Î<br />

, temos ! ¤<br />

$&'& !<br />

Î<br />

, <strong>de</strong>termine<br />

a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga que se move através da bobina<br />

secundária quando a corrente no enrolamento é ligada/<br />

!<br />

(a) O campo <strong>de</strong> um torói<strong>de</strong> é ! ¤<br />

ÕTú<br />

ÿ , on<strong>de</strong> — é<br />

o número total <strong>de</strong> espiras. Esse é um campo não uniforme,<br />

mas po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar o campo aproximadamen-<br />

R|à<br />

te uniforme e igual ao valor do campo no meio do tubo<br />

do torói<strong>de</strong>. Portanto,<br />

P 34-??? Analise qualitativamente o aparecimento <strong>de</strong><br />

momento <strong>de</strong> dipolos magnéticos induzidos num material<br />

diamagnético sob o ponto <strong>de</strong> vista da Lei <strong>de</strong> Faraday<br />

da indução. (Sugestão: Veja figura #B&Ü do Cap. 32. Note<br />

também que, para elétrons em órbita, os efeitos indutivos<br />

(qualquer mudança na velocida<strong>de</strong> escalar) persistem<br />

após o campo magnético ter parado <strong>de</strong> variar; estes efeitos<br />

só terminam <strong>de</strong>pois que o campo magnético é removido.)<br />

Nota: este problema tem muito a ver com o problema<br />

34-27.<br />

<br />

Um campo elétrico com linhas <strong>de</strong> campo circulares é<br />

induzido quando se liga um campo magnético. Suponha<br />

que o campo magnético cresça <strong>de</strong> & até ! num tempo<br />

Ì . De acordo com a Eq. 32-24, a magnitu<strong>de</strong> do campo<br />

elétrico na órbita é dada por<br />

º ž ! ¤<br />

ž'Ì<br />

º ! ¤<br />

Ì<br />

on<strong>de</strong> º é o raio da órbita. O campo elétrico é tangente<br />

à orbita e muda a velocida<strong>de</strong> do elétron, sendo tal<br />

mudança dada por<br />

N ¤<br />

A corrente média associada com o elétron que circula na<br />

órbita Ç º é e o momento <strong>de</strong> dipolo é<br />

n)Ì<br />

© Ì<br />

! º<br />

lÌ<br />

! º<br />

To<br />

¤Hx N<br />

¤ <br />

Ç`— . Î º<br />

Don<strong>de</strong> se conclui que a Ç corrente & #A[ vale A.<br />

¤ +.<br />

N x<br />

.<br />

Pl<br />

¤<br />

¤ # x N<br />

º <br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 34 <strong>de</strong> 39<br />

Ê Ç<br />

º R<br />

º u


©<br />

º<br />

x<br />

¤<br />

x<br />

<br />

Ë<br />

¤<br />

s<br />

M<br />

u E<br />

o<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

Î<br />

s<br />

©<br />

x<br />

o<br />

x<br />

! x<br />

To<br />

¤<br />

¤<br />

x<br />

o<br />

x<br />

s<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

Com isto tudo, a mudança no momento <strong>de</strong> dipolo é<br />

AQUI FIGURA<br />

Assim, os elétrons sofrem a ação <strong>de</strong> uma força elétrica<br />

representada na figura acima. Suponha que o campo<br />

magnético aumente <strong>de</strong> uma quantida<strong>de</strong> num tempo<br />

!<br />

. Portanto, cada elétron tem uma mudança <strong>de</strong> veloci-<br />

E<br />

da<strong>de</strong> dada por<br />

! º<br />

To<br />

º R ! R<br />

[o<br />

! º<br />

u E<br />

E<br />

N ¤<br />

Ë ¤<br />

# x<br />

ºlË<br />

N ¤<br />

# x<br />

u E<br />

n)E<br />

º !<br />

e as novas velocida<strong>de</strong>s são:<br />

<br />

Usando a Eq. 21 do Cap. 32, obtemos:<br />

To<br />

º ž ! ¤<br />

žÌ<br />

! º<br />

To<br />

N ¤ N<br />

,<br />

(<br />

) para ver o sentido horário e ( ) para o sentido antihorário.<br />

Dividindo N por º e supondo que º não varie,<br />

temos:<br />

Î<br />

<br />

Essa nova velocida<strong>de</strong> angular permite fazer aumentar ou<br />

diminuir o momento magnético orbital. A existência<br />

<strong>de</strong> um efeito diamagnético num campo magnético<br />

constante po<strong>de</strong> ser “explicada”, observando que os<br />

elétrons circulantes continuam cortando as linhas <strong>de</strong> fluxo<br />

magnético.<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 35 <strong>de</strong> 39


@<br />

Î<br />

Î<br />

Ð<br />

¤<br />

¤<br />

š # ¤<br />

<br />

Î=


!<br />

!<br />

¤<br />

º<br />

!<br />

<br />

¤<br />

º<br />

< Î º ž © Î<br />

žÌ<br />

¤<br />

Ç<br />

¤<br />

<br />

­<br />

¸<br />

Ç<br />

Ç<br />

¤<br />

© ž<br />

žÌ<br />

­<br />

¤<br />

¤<br />

­<br />

¤<br />

© ž<br />

žÌ<br />

<<br />

¤<br />

œ Î=


Ç<br />

º<br />

<br />

¸<br />

Ç<br />

µ<br />

¤<br />

(b) Como Ç<br />

s<br />

ž<br />

¤<br />

µ<br />

¸<br />

¤<br />

¸<br />

Ç<br />

on<strong>de</strong> usamos o fato que Ê<br />

<br />

¸<br />

¤<br />

Ç<br />

<br />

<br />

¤<br />

<br />

¸<br />

Ç<br />

µ<br />

< Î<br />

G<br />

<<br />

¤<br />

¤<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

µ<br />

#B&'z V m/s<br />

¸<br />

<br />

¤<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

Ç<br />

E<br />

<br />

!<br />

<br />

¤<br />

¤<br />

¤<br />

¸<br />

Ç<br />

Î<br />

.<br />

¸<br />

.<br />

. <br />

[<br />

º<br />

<br />

<br />

¸<br />

Î<br />

.<br />

¸<br />

º<br />

6<br />

<br />

<br />

R<br />

<br />

º<br />

<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

O capacitor na Fig. 37-8 consistindo em duas placas circulares<br />

<strong>de</strong> œ #%$ raio cm está ligado a uma fonte <strong>de</strong><br />

à sen’Ì fem , à ¤<br />

' l& on<strong>de</strong> V #BZ& e<br />

rad/s. O valor máximo da corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

¸ ¤<br />

é<br />

b<br />

<br />

A. Despreze a distorção do campo elétrico<br />

X<br />

nas bordas das placas. (a) Qual é o valor máximo da<br />

Ç corrente ? (b) Qual é o valor máximo ž PTžÌ <strong>de</strong> , on<strong>de</strong><br />

é o fluxo elétrico na região entre as placas? (c) Qual<br />

é a ž separação entre as placas? (d) Determine o valor<br />

máximo do módulo <strong>de</strong> entre as placas a uma distância<br />

<br />

cm do centro. ##<br />

¤ ¸<br />

R , on<strong>de</strong> Ç é a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

total entre as placas œ e é o raio da placa. As li-<br />

ºTR©Plœ<br />

nhas <strong>de</strong> campo são círculos no eixo das placas, <strong>de</strong> modo<br />

que B é paralelo ao žð vetor . A magnitu<strong>de</strong> do campo<br />

é constante ao longo da trajetória circular, <strong>de</strong> modo que<br />

žð<br />

dando<br />

¤ .<br />

º !<br />

. Logo,<br />

º ! ¤ <br />

Î s<br />

ºTR ¸<br />

u Ç<br />

R œ<br />

! ¤ <br />

<br />

(a) Para qualquer instante Ì , a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

Ç<br />

existente no espaço entre as placas é igual<br />

Ç Î<br />

R œ<br />

O campo magnético máximo é dado por<br />

max º<br />

à corrente Ç condução nos fios. E Portanto max<br />

max ¤ ¤<br />

b<br />

<br />

A. X<br />

max<br />

¤ <br />

Î Ç<br />

5<<br />

A<br />

5<br />

œ R<br />

¸ ¤<br />

#B& c Y<br />

ž <br />

ž <br />

ž'Ì u<br />

max<br />

max<br />

c Y A #%&<br />

c ]mR F/m #B&<br />

& #B$<br />

#B& c w<br />

& #'#<br />

X b<br />

Plž'Ì<br />

.’<br />


¤<br />

<br />

<br />

©<br />

ž)ð<br />

¤<br />

.<br />

¦<br />

¤<br />

,<br />

<br />

.<br />

6<br />

,<br />

<<br />

µ<br />

<<br />

µ<br />

<br />

¤<br />

Ê<br />

!<br />

!<br />

<br />

.<br />

.<br />

º<br />

.<br />

º<br />

. Î<br />

6<br />

Î<br />

.<br />

.<br />

6<br />

6<br />

Ì<br />

R Ì`º<br />

Î œ R <br />

<<br />

. Î<br />

6<br />

<<br />

Ç<br />

¤<br />

<<br />

6<br />

Ì`º©R<br />

Î œ R<br />

<<br />

<<br />

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 2:25 p.m.<br />

<strong>de</strong>ntro da barra à esquerda do corte, (conforme ilustrado<br />

na figura à direita). O campo elétrico está na direção<br />

positiva do eixo <strong>de</strong> modo que precisamos apenas consi<strong>de</strong>rar<br />

as faces do cilindro. A magnitu<strong>de</strong> do campo<br />

elétrico na face esquerda é dado Æ ± por , on<strong>de</strong> é a resistivida<strong>de</strong><br />

da barra e ! é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente.<br />

!<br />

±<br />

Denotemos por © a magnitu<strong>de</strong> do campo na face direita.<br />

Além disto, suponhamos que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente é<br />

uniforme na face esquerda e que o campo elétrico é uniforme<br />

na face direita. Neste caso,<br />

Como caminho <strong>de</strong> integração escolha um círculo que<br />

coincida com uma linha <strong>de</strong> campo magnético. Suponha<br />

que o raio do caminho <strong>de</strong> integração seja º (com º9KGœ )<br />

e que seja a magnitu<strong>de</strong> do campo para pontos sobre o<br />

caminho. Então <br />

! ¤ ! º . Na região do corte a<br />

žð<br />

corrente é zero e apenas a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento contribui<br />

no lado direito da equação <strong>de</strong> Ampère-Maxwell.<br />

Como temos<br />

ž <br />

žÌ<br />

© ž<br />

žÌ<br />

¤ .<br />

a equação <strong>de</strong> Ampère-Maxwell nos fornece<br />

º R<br />

< Î œ R<br />

¤O!<br />

¦ <br />

ž$#<br />

± Ê<br />

Ê on<strong>de</strong> é a área <strong>de</strong> uma das faces. Nós supomos ainda<br />

que a resistivida<strong>de</strong> é tão pequena que nos permita <strong>de</strong>sprezar<br />

o termo acima no qual ela aparece. A lei <strong>de</strong> Gauss<br />

fica © Ê<br />

superfície Gaussiana. A área da face do cilindro Gaussiano<br />

Ê ºTR é , º on<strong>de</strong> é o raio, e a carga englobada<br />

pela Gaussiana F<br />

¤ ¦<br />

é , on<strong>de</strong> é a carga na<br />

face da barra. Portanto<br />

¦<br />

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!